Ano 1, nº10 - 20.000 exemplares
Umbanda Legal
de Caboclos
Não se barganha com a espiritualidade
É muito comum ouvirmos que na Umbanda entra-se pela dor ou pelo amor. Mas mais importante do que o que nos levou a ela é a reflexão sobre o que nos mantém firmes na religião. Uma resposta imediata e politicamente correta sempre vem à mente: o amor aos Orixás, a vontade de crescer espiritualmente, a busca pelo autoconhecimento. No entanto, no dia-a-dia dos Terreiros deparamo-nos com indagações interessantíssimas, que nos fazem pensar se cada trabalhador de Umbanda tem realmente noção da grandeza da religião. É impressionante como o ser humano tende a barganhar com o divino. Não raras vezes ouvimos coisas do tipo “mas eu tenho feito tudo certinho, por que tal aspecto da minha vida não melhora”. Ou ainda: “estou há tanto tempo na Umbanda, como quem chegou aqui depois de mim já está em situação melhor”. Isso pra citar dois simples exemplos dentre os inúmeros que poderíamos colher dentro de cada Terreiro. E assim caminha um número considerável de trabalhadores umbandistas: felizes e animados quando as coisas vão bem, e prestes a jogar tudo para o alto diante das dificuldades da vida. Só que uma verdade pode ser depreendida da simples observação e análise dessa situação: quanto menos envolvido com a sua religião e com o seu Terreiro, mais o trabalhador reclama. Aquele que efetivamente se doa com dedicação e comprometimento tende a reclamar muito menos do que o trabalhador esporádico, o que quase nunca tem tempo para as atividades do Terreiro, o que sempre tem alguma outra coisa importantíssima pra fazer. E daí o menos presente acha que o dirigente olha menos pra ele, que as entidades da Casa o auxiliam menos, que ele efetivamente faz parte de um grupo preterido. E continua a
r, s vibra o t n u j s os todo a umbanda! m a v e s ad templo ssa am s o u n e s a r mem esce Paulo , a í o Concla iar e fazer cr a ã S m e e d c Pois, v idade reveren C a n da mban e novembro U a D ana 20 d de 15 a 2ª Sem
página 2 contribuir cada vez menos e com menor entusiasmo, mas não abre mão daquele seu lugar no Congá, pois acredita que longe do Terreiro sua vida iria virar “de cabeça pra baixo”. Segue “empurrando com a barriga” a sua espiritualidade e sua vida material, sem dar-se conta da grandeza que é a oportunidade de trabalho na Umbanda. Obviamente, seria muita ingenuidade esperarmos o mesmo grau de comprometimento de todos dentro de uma Tenda de Umbanda. Além de cada um estar num momento evolutivo único, sabemos que todos têm suas próprias obrigações e problemas, de modo que nem sempre é possível uma disponibilidade total. Mas o que está aqui em questão não é uma disponibilidade quantitativa, mas sim, qualitativa, ou seja, independente de quantas horas você dedica à Umbanda e ao seu Terreiro, qual é a qualidade dessa dedicação? É preciso que o dirigente faça uma escala exigindo sua presença nas tarefas básicas do terreiro, como a limpeza e a organização dos diversos eventos, ou sempre que possível você se coloca à disposição, auxiliando da melhor maneira? Você é daquele que acredita que ao dar passagem pra suas entidades ou ao trabalhar como cambone você já faz o suficiente, ou realmente considera o Terreiro como sua Casa, procurando zelar por cada cantinho dele com todo carinho e atenção?
Você faz parte dos que esperam algo de bom acontecer na sua vida para agradecer a sua religião, ou o faz no dia-a-dia, mostrando-se um filho de Umbanda zeloso? Você efetivamente se doa, ou é aquele que o faz na medida da atenção que recebe dentro do Terreiro, ou de acordo com a graça que acredita receber do Alto? Precisamos deixar de exigir um tratamento “vip”, quer seja da espiritualidade de modo geral, quer seja do dirigente do nosso Terreiro, quer seja dos nossos irmãos de fé. Aquele que coloca seus pés na Umbanda com amor e se entrega plenamente ao seu trabalho não tem tempo de melindres, de fofocas, de intrigas, e nem espera a satisfação dos seus desejos pra então arregaçar as mangas. Esse filho se imanta com a irradiação de todos os Orixás, trabalha feliz e certamente volta pra sua Casa cheio de axé. E tem força pra encarar a vida, pra resolver os problemas, e pra seguir sempre em frente. Se os seus problemas se desenrolam com facilidade, não é por ele ser privilegiado, mas sim, por estar na vibração do Amor Universal. E não adianta os que não seguem esse caminho se remoerem por não transbordarem em felicidade. A Lei Maior e a Justiça Divina não falham. E com a espiritualidade, como já dito, não adianta barganhar. Erica Camarotto SETO – Seara Espírita Três Oguns http://www.tresoguns.com.br
DEPOIMENTO A luta contra o racismo e preconceito vem dando certo, hoje as escolas já têm livros para falar de negros, orixás e religião. Incentivem os nossos irmãos de fé a orientar e até levar para a nossa religião as suas crianças, a construir um espaço com bibliotecas e videotecas para os nossos filhos e adeptos, nem que sejam pequenas. O importante é trabalhar para fazer acontecer. Meu filho já trouxe dois livros da escola, gostei muito de vê-lo lendo sobre a cultura da nossa religião, pois quando ele tinha oito anos ele tinha vergonha de dizer na escola que seus pais eram espíritas. Ele também deu um pouco de trabalho para brincar na rua com outros meninos, pois eles o ofendiam chamando-o de macumbeiro, mas, devagar, ele conquistou seu espaço. O governo busca fazer sua parte, nós precisamos fazer a nossa também! Agradeço desde já a atenção do Jornal Aldeia de Caboclos em disponibilizar este espaço. Babalorixá Sergio de Ogum.
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Editorial Prezados amigos e irmãos de fé, estejamos cada vez mais unidos, atuantes e atentos para combater dentro da lei, com bom senso e competência, violações aos nossos notórios direitos constitucionalmente garantidos, direitos estes como os de liberdade de expressão e de culto. Friso a todos que é com pesar que recebemos a revoltante notícia no tocante a uma decisão judicial que dá amparo ao fechamento da parte da estrada que leva ao SANU (Santuário Nacional da Umbanda), parte esta pertencente ao Município de Santo André.
Com todo respeito, absurda em nosso ponto de vista a mencionada decisão judicial que deferiu, ressaltese, o absurdo pedido da Promotoria do Meio Ambiente do Município de Santo André. Data vênia, uma falta total de respeito com a Religião Umbandista, com os seus caros e empenhados filhos de fé e, também, com a população que vive no local. Decisão esta, que além de absurda a analisando dos mais diversos pontos de vista, nos parece, igualmente, ter acatado o referido pedido feito pela digna Promotoria, sem verdadeiramente conhecer os transtornos causados a Nação Umbandista e aos moradores do Local. Pedido este que em seu âmago se mostra um tanto obscuro diante da notória realidade do contexto que envolve a presente questão.
Alarmante é o fato de que mesmo com posição favorável à manutenção da estrada por parte do Prefeito do distinto Município de Santo André, a referida digna Promotoria seguiu com sua tese ambiental altamente contestável adiante e, frise-se, conseguiu decisão judicial que amparasse tal aviltante pedido.
Verdadeiramente, tal atitude requer aos umbandistas e seguidores dos Cultos Afro como um todo, uma movimentação bem elaborada, bem pensada, um ato de forte protesto aliado a grandes ações, tudo dentro da lei e da ordem, contra esta decisão tão contestável.
Estamos juntos com o Pai Ronaldo Linares, exemplo de amor à nossa querida Umbanda, de honestidade e de incríveis trabalhos prestados tanto à Umbanda como ao próximo em geral.
Sinceramente, o pedido que ensejou a referida decisão bem como a própria decisão se distanciaram ao máximo do real e efetivo cenário que envolve a questão em debate, e tendo em vista
este crucial fato, tal decisão afastou-se ao máximo do bom senso e da coerência. E o Direito, antes de tudo, é bom senso! Estamos juntos com a F.U.G.A.B.C (Federação Umbandista do Grande ABC) na incansável, honestíssima, nobre, árdua e valiosíssima luta pelo respeito e pela necessária atenção para com a Umbanda, para com seus honrados seguidores e, outrossim, para com as questões envolvendo o SANU. Certos de que o SANU e suas atividades seguirão firmes e crescentes com a qualidade de sempre! Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós! Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi! Alexandros Barros Xenoktistakis
EXPEDIENTE Diretor: Engels B. Xenoktistakis Direção de Arte: Daniel Coradini Redator: Engels B. Xenoktistakis Colaboradores: Adriano Camargo / Ronaldo Linares e Alexandros Xenoktistakis Assessoria Jurídica: Alexandros Barros Xenoktistakis – OAB/SP 182.106 contato: jornal@aldeiadecaboclos.com.br
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O caminho para chegar ao Santuário Nacional da Umbanda Falando de Umbanda Queremos informar a todos os usuários do SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA que a promotoria pública de meio ambiente de Santo André está movendo uma ação (nesses últimos doze anos) tentando fechar a parte andreense da estrada que leva ao nosso parque religioso. Depois de muitos recursos e de extintos todos os prazos estabelecidos por decisão judicial, a solicitação da promotoria foi aceita e o judiciário está estudando a data para o fechamento da estrada. QUERO DEIXAR BEM CLARO QUE O SANTUÁRIO NÃO ESTÁ FECHANDO. A ÚNICA ALTERAÇÃO será a mudança no caminho caso a estrada seja realmente fechada. A sugestão da Promotoria é que seja aberta uma nova estrada, porém, os Prefeitos municipais de Santo André e de São Bernardo do Campo posicionaram-se totalmente contra esse fechamento por entender o
mesmo que qualquer leigo: a abertura de uma nova estrada causará danos ambientais maiores do que a conservação da estrada que já existe. Temos certeza de que não estamos sozinhos nessa luta. Sabemos que podemos contar com a ajuda de todos e, muito particularmente com a dos nossos Guias e Orixás. Procuro sempre me lembrar: a vida é uma caminhada para evoluir e a purificar nossas almas e também para as das pessoas que nos rodeiam. Por isso, creio que precisaremos passar por isso, se não for para nós, certamente será para aqueles que nos rodeiam.
Tinha uma pedra No meu caminho tinha uma pedra”. Acabei de me lembrar: SOU FILHO DE XANGÔ. Pedras não serão obstáculos para mim!
Nós umbandistas sabemos exatamente o que significa a palavra preconceito. Já vivemos momentos piores e sempre saímos vitoriosos. Como diz Carlos Drummond de Andrade:
Se a estrada estiver fechada no dia de seus trabalhos, leia na página inicial do site a descrição para a alternativa de acesso.
“No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meu caminho
Dia 16 Outubro de 2011 Cadastramento 14:00h Início do Evento: 15:00h Término 18:00h
Apoio:
Apresentações de música , dança, palestra e muito mais.
TEATRO
DÉCIO DE ALMEIDA PRADO CEU ARICANDUVA
Rua Olga FadelAbarca, s/n Divulgação:
Ao lado do Shopping Aricanduva Informações: (11) 2911 -4198 / 2724 -9522 / 6852 -8430
IMPORTANTE: NÃO SABEMOS SE A ESTRADA FECHARÁ MESMO. CASO a estrada SEJA FECHADA, NÃO SABEMOS A DATA, PORTANTO, ANTES DE IR AO SANTUÁRIO, PROCURE SE CERTIFICAR DE QUE O CAMINHO NÃO SOFREU NENHUMA ALTERAÇÃO.
Pai Ronaldo Linares - irmão-presidente da FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE ”ABC” Mantenedora do SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA
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O maior santuário ao ar livre da América Latina SANTUÁRIO NACIONAL DE UMBANDA
Santuário dos Orixás
Imagem de Oxossi restaurada Abertura do ano espiritual
Reserve sua área!
Faça uma excursão e venha conhecer! Loja
Oferendas e Trabalhos
Conheça os livros de Pai Ronaldo Linares
Amplo estacionamento, Lanchonete, Loja de Artigos Religiosos, Locais para trabalhos e oferendas. Como chegar no Santuário De ônibus: Existe uma única linha de ônibus que vem até o Santuário. A boa notícia é que temos um ponto de ônibus bem em frente à Portaria. Esta linha chama-se LINHA 26 - BARALDI e passa em frente aos seguintes terminais: Terminal do Paço Municipal de São Bernardo do Campo Terminal Ferrazópolis de São Bernardo do Campo Se você estiver na cidade de São Paulo, a melhor alternativa é dirgir-se à Estação Jabaquara do Metrô. Lá, pegue um Trólebus que venha até o terminal Ferrazópolis de São Bernardo do Campo. Em frente ao terminal, pegue o Linha 26 - Baraldi.
www.santuariodeumbanda.com.br federecaoabc@terra.com.br
Estrada do Montanhão 700 - Pq. do Pedroso - Santo André - SP
(11) 4338-0946 / 4238-5042 / 4338-0261
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Reforma Íntima
Z E N
nos fatos da vida, enfim em uma meditação improdutiva e estéril. Em um artigo da revista Bons Fluidos, o monge Daiju, do mosteiro Zen de Ibiraçu, Espírito Santo, conta-nos que todas as atitudes, mesmo as mais simples podem ser consideradas meditativas, pois “se bastasse ficar sentado e imóvel durante muitas horas, os sapos seriam os seres mais iluminados do Universo”, diz brincando o monge. E completa: “Não devemos ser passivos diante das coisas, mas é importante fazer pausas que acalmem a mente para podermos ter clareza ao agir”. Matéria por Vereador Quito Formiga
“SABER E NÃO FAZER... AINDA NÃO É SABER” Zen. A palavra Zen vem do japonês, “Za-zen” é não possui uma tradução literal, dizem os mestres budistas que, se tentássemos interpretá-la segundo nossos conceitos ocidentais, ela perderia muito do seu sentido. Algumas pessoas possuem uma visão deturpada do que seja levar uma vida zen. Pensam em uma atitude contemplativa e inoperante, numa não interferência
Em resumo, ser zen é “estar ativo em tranqüilidade e tranqüilo em atividade”. É estar com plena consciência no momento presente, fazendo uma coisa de cada vez e com dedicação total naquilo que se faz. A monja Coen, da tradição soto-zen, fundadora da Comunidade zen-budista de São Paulo, em seu livro “Sempre Zen”, nos ensina sublimes lições de como nos portarmos diante dos acontecimentos da vida: • Ser zen é ser ativo, caminhar com leveza, mas com certeza. Auxiliar quem precisa no que precisa e não no que se idealiza.
• Ser zen é ser simples. • Ser zen é fluir com o fluir da vida. Sem drama ou complicação. Na hora de comer, comer comendo, sem ver tv, sem falar desnecessariamente. • Ser zen é ser livre para saber os seus limites. • Ser zen é servir, cuidar, respeitar e compartilhar. • Ser zen é acolhimento. • Ser zen é morrer... Para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniqüidade. • Ser zen é renascer a cada instante. • Ser zen é ser simplesmente quem se é e nada mais. É ser a respiração que respira em cada ação. É fazer meditação, sentar-se para uma parede, olhar para si mesmo. Encontrar suas várias faces, seus sorrisos, suas dores. • Ser zen e entregar-se ao desconhecido aspecto do vazio. Não ter medo do medo. • Ser zen é estar presente. Aqui, neste mesmo lugar.
página 7 • Quando? Agora, neste instante.
e, num golpe certeiro, destruiu o vaso e a flor!
• Ser zen é ser tempo. • Ser zen é ser existência.
O mestre então falou: Monja Coen.
Caminhar pela vida de forma zen é usar as ferramentas do Zen Budismo em favor da nossa reforma íntima. É aproveitar os sábios conselhos dos mestres do oriente e emprega-los como recursos importantes, na solução dos nossos problemas e questionamentos íntimos. “Certo dia num mosteiro Zen, o mestre convocou seus discípulos para uma reunião, a fim de encontrar seu novo guardião. O mestre, de forma tranqüila falou: - Assumirá o posto de monge, quem conseguir resolver o primeiro problema que eu apresentar. Então ele dispôs no centro de uma enorme sala uma mesinha e, em cima dela um vaso de porcelana raríssimo, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a adorná-lo. Ele olhou para todos os seus discípulos e disse-lhes: - Aqui está o problema! Todos ficaram olhando a cena: O vaso raríssimo e a rosa no centro da sala. O que isto representa? O que fazer? Qual o enigma? Nesse instante, um dos discípulos sacou de uma espada, olhou o mestre, caminhou até o centro da sala
- Você é o novo guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. “Se for um problema, precisa ser eliminado”. Conto Zen. Reformar-se intimamente significa conviver com os percalços da vida cotidiana, sem se deixar encobrir por eles. André Luiz, deixou grafado que, “após a solução de um problema, deveríamos esperar por outros”, ou seja, a vida na terra é maravilhosa justamente por ser intensa e complexa. Somos chamados todos os dias a dar testemunho do que temos aprendido na sublime escola da presente reencarnação. Alguns se deixam sucumbir pelos infortúnios da caminhada. Outros carregam um problema por anos, casam-se com ele, às vezes colocam até um nome próprio para o problema. Outros se acostumam tanto a uma situação que o denominam, “meu problema”. Se estivermos nesta condição, reflitamos à respeito e procuremos usar a sabedoria oriental para nos precavermos de sofrimentos, muitas vezes desnecessários à nossa caminhada. Prossigamos na vida de forma zen, um dia após o outro, vivendo intensamente
o presente, desapegando-nos do passado e resolvendo as dificuldades encontradas na jornada de forma simples, pró ativa e otimista. “O monge perguntou ao mestre: -Como posso sair deste ciclo de renascimetos e mortes? O mestre respondeu: -Quem te colocou?” Conto Zen.
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Uma História de Perseverança Amor ao próximo
Uma Jornada Efetiva De Trabalhos Espirituais em Prol do Próximo. 10 ANOS - TUPÃ ÓCA DA CABOCLA ANGARAÍ DOS RAIOS. Por Madrinha Nilda Mendonça Gomes Morubixaba Chefe. Meu contato com a espiritualidade vem bem cedo, pois minha avó materna era kardecista, ela freqüentava um centro na Estrada de Itaquera (Na década de 60) (aproximadamente aos 09 anos de idade) o Centro Espírita que era do Sr. Nilo ligado ao centro espírita Batuíra. Por imposição de meu pai eu era católica e tinha que ir todos os domingos a igreja e até cheguei a ser catequista. Escondido dele então, às vezes, ia com minha avó, minha mãe e sua irmã, minha tia chamada Darci, juntas íamos ao Sr Nilo. Principalmente por causa dessa tia que passava muito mal na casa da minha
mãe, foi lá que ela se desenvolveu e começou a receber uma entidade chamada Jorge Muniz. Após alguns anos freqüentando o Sr Nilo ela começou a fazer seções de mesa branca em casa, mais era diferente, pois se manifestava também além de Jorge Muniz um caboclo chamado Camburiba, também de minha tia Darci, uma preta velha chamada mãe Ondina e uma Ere Chamada Rosinha. Nos não sabíamos, viemos, a saber, tempos depois que ela, Darci, também freqüentava um centro de Umbanda na Rua Guaiauna, Penha, que não cheguei a conhecer, pois para mim na época, esse negócio de Umbanda era coisa ruim. Foram nessas seções de mesa branca em casa que comecei a desenvolver minha mediunidade, após muitas fulgas para casas de vizinhas e escondidas dentro do guarda roupa por causa do medo que sentia do espiritual. Por volta dos meus 14 anos de idade num passe do Dr Jorge Muniz, cai dura no chão e não conseguia me mexer, então tive que assumir que era mé-
dium e levar a coisa mais a sério. Depois de muitas caídas foi então que se manifestou uma entidade de nome Iara e se dizia japonesa, eu acho que era, pois na primeira vez ninguém entendia nada que ela dizia, algum tempo depois foi à vez de um médico chamado Mauricio Mendes e um pouco mais de tempo foi à vez de Pai Tomé. Pai Tomé já dizia nas primeiras incorporações que eu iria abrir uma casa dele e prestar Caridade, eu particularmente não queria e não aceitava. Os anos se passaram, então por volta dos 20 anos de idade comecei a freqüentar um centro espírita Kardecista comandado pelo Sr Domingos ligado as casas André Luiz que se situava na Vila Dalila, freqüentei ali por aproximadamente 07 anos, depois abandonei tudo e não queria saber de mais nada em virtude de fatos tristes que aconteciam em minha vida particular, ai foram só desavenças e coisas ruins que passei, até um ponto de meu marido ter perdido duas empresas por má índole de seus sócios e sem ter o que
página 9 dar o que comer a meus filhos e ter que comprar fiado no armazém. Depois de muita insistência de minha irmã Izabel fui conhecer e pedir auxilio em um terreiro de Umbanda que pertencia ao Pai Carlos já na década de 90. No terreiro do Pai Carlos as Entidades chefes eram o CabocloTimbiri e o Caboclo Tibiriçá, logo na primeira gira eu não consegui me controlar na assistência e foi então num passe com o CabocloTimbiri que se manifestou o Caboclo Flecha Dourada que particularmente para mim suas vibrações eram bem parecidas com a do Dr Mauricio Mendez. Entrei neste terreiro e convivi com pessoas boas e outras nem tanto, vi coisa boas e ruins mais como Pai Carlos havia me acolhido e suas entidades me levantaram e me fizeram caminhar novamente permaneci ali por um ano até o falecimento de Pai Carlos, foi então que sai. Não durou nem um mês, após a morte de Pai Carlos, esse terreiro foi fechado. Fiquei mais uma vez sem freqüentar nada por aproximadamente um ano, foi então que essa mesma tia Darci me convidou para conhecer outro terreiro em São Miguel Paulista do Caboclo 7 Nós, entidade chefe do Pai Laércio, após algum tempo pedi entrada e comecei a freqüentar a casa deveria ser o ano de 92 ou 93, ali não vi coisas nem boas nem ruins, Pai Laércio talvez por falta de tempo não podia dar atenção nem
muitos ensinamentos a seus filhos, foi nessa casa que se manifestou a Iansã que eu não sabia quem era ela, cuja vibração era muito parecida com a de Iara, permaneci ali por aproximadamente 3 anos.
ximadamente 04 anos até o momento que devido a varias circunstâncias era chegada à hora de cumprir a missão que Pai Tomé há anos tinha me avisado, onde deveria abrir uma casa de Caridade.
Logo que eu sai da casa do pai Laércio fui conhecer uma casa que minha Filha Walquiria havia conhecido ao andar pela rua chamada Tupã Oca do Caboclo 07 Pedreiras, onde fui muito bem acolhida por todos, pelo chefe da casa Alfredo Scheibel Junior e também por todos os outros filhos e colaboradores da casa em especial por Orestes Dulcinotti Filho conhecido por Tinho, que fazia parte do corpo mediúnico e era Filho do Caboclo Lírio Branco.
Foi ai que após muito trabalho e investimentos consegui com a colaboração do Tinho e do Padrinho Junior e de muitos outros amigos e parentes inaugurar em 12 de Outubro de 2001 a Tupã Oca da Cabocla Angaraí dos Raios.
Era principalmente o Tinho o responsável em doutrinar e ensinar aos filhos da casa tudo que ela sabia sobre a Umbanda, os Caboclos, os Orixás a estrutura de um terreiro e as normas do Primado do Brasil, dentro outras muitas e muitas explicações que ele pode me passar. Foi no terreiro do Caboclo das 07 Pedreiras em que eu terminei meu desenvolvimento espiritual até minha Iniciação em 31 de Janeiro de 1998, onde pela primeira vez conheci a Cabocla Angaraí dos Raios da Linha de Iansã, minha mãe de coroada juntamente com o Caboclo Flecha Dourada. Fiquei no terreiro do Caboclo 07 Pedreiras por apro-
A princípio os trabalhos eram tocados aos Domingos, pois sendo assim alguns de nossos amigos de outros terreiros, em especial do 07 Pedreiras, também podiam participar e nos ajudar, com o tempo os trabalhos passaram para todos os sábados às 19:00h centralizando a maioria de nossas obrigações, e inclusive cursos e auxílio de desenvolvimento todos os domingos às 17:00h. Hoje a T.O.C. Angaraí dos Raios conta com vários médiuns, seguindo os conceitos e em linhas Hierárquica conforme o Primado do Brasil, sendo Morubixaba Chefe Madrinha Nilda Mendonça Gomes, 2º. Morubixaba Luciano Gomes (filho de sangue) e 3º. Morubixaba Eduardo João Nogueira (filho espiritual), bem como, os demais médiuns distribuídos na ordem decrescente: Pai e Mãe pequena, Abaré Guaçú, Abaré, Abaré Mirim, Bojaguaçú (iniciantes). (www.angarai.com.br)
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Ervas na Aldeia
Umbanda em mim, Umbanda em você, Umbanda em Nós! entendeu sua natureza. Nós temos a oportunidade de escrever cada capitulo desse livro sagrado, que é a própria historia do planeta. E isso por mais que pareça simples, não é fácil. Reconhecer-se no bem, sem afetação não é nada fácil. Temos a oportunidade de motivar com as nossas ferramentas, trazidas pelo astral superior e colocadas de forma empírica, subjetiva mesmo, e que hoje vemos alguns irmãozinhos dando as suas explicações a partir dos seus pontos de vista, e atraindo um numero cada vez maior de pessoas dispostas a entender a Umbanda, como religião que é, de bem estar social, mental, espiritual, emocional, material.
Salve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas em Mamãe Natureza. Salve povo de Umbanda. “A Umbanda é Linda! E só pratica o BEM, sem ver a quem! Umbanda é um ato de amor! Nossa ação é o Amor!” Frases de efeito, simples e objetivas. Simples como é a Umbanda. A Umbanda se é simples, no entanto não é fácil. Precisamos de disposição para entendê-la, ânimo para segui-la, força de vontade para operá-la. Não conheço nenhum terreiro que coloque alguém na sua recepção perguntando se o irmão que está ali para tomar seu passe espiritual é batizado na Umbanda,
ou se sua família é umbandista também, colocandoos em lugares separados. Eu não conheço nenhuma casa espiritual que pregue a desunião da família, no caso de alguém não concordar com a opção religiosa pela Umbanda. Por essas e outras podemos sim afirmar que a Umbanda é a religião da família, da união, do amor, da caridade. Nosso livro sagrado não foi escrito de forma definitiva. Ele é escrito a cada segundo, é expresso em Mãe Natureza. Expresso nos ciclos da terra, no movimento das águas, no calor e no frio, no ar que respiramos. Nossos atos expressam a natureza em nós. A Umbanda entende que a natureza do ser humano é o bem. Quem não está no bem é porque ainda não
Talvez por pouco conhecimento, talvez por falta de interesse mesmo ou até displicência e medo de encontrar uma verdade fora das suas escrituras; que se tem origem Divina, passaram com certeza pelo crivo humano e foram adaptadas conforme a necessidade e a criatividade de seus autores; muitos acham que a prática natural, as religiões da natureza, tem adeptos apenas nas classes mais baixas da população, porque a falta de conhecimento faz com que as procurem, pela facilidade de estarem a mão ou de exigirem pouca compreensão. Ledo engano. Esta procura está mais ligada ao reconhecimento de si mesmo através do arquétipo humano presente na religião, da necessidade de respostas, do que qualquer outro item. A pureza das Crianças, a sabedoria dos Pretos Velhos, a maturidade dos Caboclos, o jogo de cintura dos Baianos, a destreza no trato dos sentidos humanos na presença marcante de Exu e Pombagira.
página 11 Ferramentas de evolução. Formas plasmadas, arquetípicas que transmitem sua mensagem com louvor. E desencadeiam cada vez mais em nós, seres humanos o senso de religiosidade, ou a capacidade de entender o clássico tripé – de onde eu venho, pra onde eu vou, quem sou... motivo do movimento básico de migração para a Umbanda: a busca de respostas. O ser humano sente, pensa, age e reage de acordo com os problemas e situações do cotidiano que o cercam. Muda seu comportamento, assumindo posturas diversas diante de situações diferentes. Diante da natureza somos todos iguais, mas reagimos de forma diferente porque somos pessoas diferentes. As ervas são fantásticas ferramentas de permanência da vibração dos Orixás. Caracterizados pelos guias da Umbanda, dotadas de força e poder realizador, ao tomarmos um banho ou defumação prescrito pelo guia espiritual, fatalmente traremos sua imagem e poder realizador, seja arquetípica, seja mediúnica. Essa força contida na Umbanda, se é subjetiva, carrega em si um poder fantástico de mudar as situações através do trato energético. Transformar o magnetismo duvidoso em poder de cura e transformação para o bem. As novidades são muito bem vindas, mas um banho
de ervas ainda é um banho de ervas! A defumação ainda é a forma de purificarmos o ambiente como um todo, preparando-o para a manifestação dos espíritos para a caridade – A Umbanda. Aos dirigentes e sacerdotes tenho um convite: seja motivador! Dê motivos para que as pessoas a sua volta sintam-se umbandistas. Divulgue sua religião dentro das condições que lhe são permitidas, respeitando as opções alheias, mas colocando-se como religioso que é. Não tentamos convencer ninguém, apenas falamos aquilo que é verdadeiro em nossas vidas. Crie coragem e fale da sua religião, e como ela é na sua vida, no seu dia a dia. Nunca pensou nisso? Então está na hora! As palavras encantam, mas os exemplos arrastam! Exerça seu sacerdócio com bondade, vontade e perseverança. Seja como a água que contorna seus obstáculos e vai, pouco a pouco, moldando-os para que flua com intensidade cada vez maior. Seja solução e respostas na vida do semelhante, assim como a Umbanda é na sua vida.
Ervas para banhos e defumações motivadoras, que criam um ótimo campo vibratório de coragem, Fé e determinação: Hortelã, arruda, saco-saco, louro, manjerona, verbena, anis estrelado, erva doce, alcaçuz, casca de alho, patchouli, e apenas para defumação as resinas - incenso (amarelo) e almécega. Eu não poderia deixar de falar das ervas, certo. Mas sempre falarei de Umbanda. De como nossa amada religião é em mim! Falo do coração para os vossos corações. Peço ao Pai Criador, aos Sagrados Pais e Mães Orixás, ao Poder Divino e Forças Naturais que sejam em todos vocês como são em mim! Aproveito para convidar a todos para os cursos de ervas, onde nos aprofundamos nessas bênçãos do conhecimento sobre os elementos naturais. Aguardem, teremos novidades em breve! Muitíssimo obrigado pela oportunidade! Sucesso, saúde e muitas ervas em sua vida! Umbanda em todos nós! Adriano Camargo, O Erveiro da Jurema www.erveiro.com.br Tel.: (11) 4177-1178
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Formatura do Curso de Sacerdócio do Templo Escola de Umbanda Ventos de Aruanda Eventos
No dia 11 de Setembro de 2011, mais de quatrocentas pessoas se reuniram para o evento de formatura da segunda turma do curso de Sacerdócio de Umbanda promovido pelo Templo Escola de Umbanda Ventos de Aruanda de São Bernardo do Campo – SP Em clima de alegria e confraternização, os 37 formandos receberam os símbolos de seu grau, estolas, filás e seus brajás de búzios em uma recepção marcada pela emoção e expectativa. Dirigido pelo Sacerdote Adriano Camargo, conhecido como o Erveiro da Jurema, o curso com duração de dois anos e meio, contou com visitas aos pontos de forças dos Orixás, matas, praias, cachoeiras e pedreiras, aulas práticas e teóricas e muita dedicação dos alunos, que foram testados em seu limite para alcançarem sua graduação. A madrinha da turma foi Mãe Andréia Camargo que também participou da mesa de honra e ofereceu suas palavras de carinho e emoção aos formandos. A mesa de honra contou com as presenças de Pai Rubens Saraceni (Colégio de Umbanda Pai Benedito de Aruanda), Vereador Dr. Gilberto França, Alexandre Cumino (Colégio Pena Branca), Pai Silvio Matos (APEU), Pai Nilo Massone (AUCAR), Yalorixá Kiussam de Oliveira, Catarina Dimov (TEUVA) alem da presença de honra nos atabaques de Pai
página 13 Severino Sena (Tambor de Orixá) e Pai Engels Barros (Aldeia de Caboclos). Todos os convidados de honra tiveram a oportunidade de oferecer aos formandos suas palavras de apoio e carinho. Participaram na curimba Thais Camargo, Cristiane Candido e Kadu da Aldeia de Aldeia de Caboclos tocando atabaques e, também, Dona Ivone da Aldeia de Caboclos e Sandro Matos da APEU cantando seus pontos. Na oportunidade foi anunciada pelo Vereador Dr. Gilberto França a aprovação pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, do Titulo de Cidadão São Bernardense ao Pai Adriano Camargo, como reconhecimento ao seu trabalho.
Parabéns ao Pai Adriano Camargo, Mãe Andréia Camargo, Templo Escola de Umbanda Ventos de Aruanda e aos formandos: Alda Maria de Souza Nascimento Ana Paula Silva Moura Andréia Azevedo Pasternack Andreo Romera Dell´Osso Angelita da Silva Antonio Carlos Tavares Bruno Thomás Pereira Carlos Alberto dos Santos Celina Pereira Estevam Conceição Silva Dulcelina Josefa dos Santos Fábio Luciano de Brito Fábio Martins Ferrreira Isabel Cristina Maciel Brandão Iuzimá Inês Teixeira Requena Jorseli Angela Henriques Coimbra
José Donizeti Ribeiro Kátia Cilene Peres dos Santos Leonardo de Almeida Davites Luciane Nogueira Márcia Cianga Sales Márcia Helena dos Santos Maria Antonia Jansen Maria Aparecida Leone Serges Maria Cecília de Oliveira Maria José Peres Marília Aparecida de Souza Rodrigues Matilde Feitosa Santos Marson Michelle Cristiane Alface Neusa Rita de Brito Nildete Ribeiro Sanches Octávio Augusto Estevam Pâmela Rosa Pereira Ferreira Ricardo Correia de Lima Sandra Lia Schmidt Diniz Vanusa Pereira dos Santos Vinícius Strutzel Firmino
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Casa de Oração Nossa Senhora da Guia Saravá São Cosme e São Damião
A Casa de Oração Nossa Senhora da Guia, sediada à Av. Lauzinda da Silva Azevedo, 141 - Bairro Esplanada Independência, na cidade de Taubaté, tendo como Dirigente Espiritual a Senhora Vera Lucia Michelacci ( Mãe Vera ). No dia 25 de setembro de 2011 às 16:00 horas foi realizada a gira festiva em homenagem a São Cosme e São Damião. Com muita alegria e com mesa farta, deu-se início a festividade onde veio a linha dos Ibejis. Com sua alegria envolvente foram distribuindo sorrisos e muito amor para quem estava presente. Muitos risos, brincadeiras, balas, pipocas, doces e guaranás, as crianças iam se deliciando e se lambuzando com as guloseimas a vontade. Logo após a diversão foram distribuídos os doces, pipocas, balas, bolos, guaranás, refrigerantes a todos da assistência, e até mesmo os adultos presentes puderam relembrar os seus dias de criança. Salve São Cosme e São Damião por nos proporcionar toda a alegria, alegria esta que acabamos deixando de lado pelos problemas de cada dia, e jamais podemos esquecer que um dia também fomos crianças. Dia de Culto Religioso: todas as terças-feiras com abertura do portão as 19:30h e fechamento as 20:00 horas.
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Estrela da Guia e Pai João das Pedreiras seguem com suas Tradicionais Ações Socias no Mês de Cosme e Damião A Tenda de Umbanda Estrela da Guia e Pai João das Pedreiras vem fazendo uma grande demonstração de amor, tradição, fé umbandista e caridade através de seus assíduos trabalhos em prol do próximo e da Umbanda. Mais uma grande ação social aconteceu com muito êxito e felicidade, em 25 de setembro, na cidade de São José dos Campos. O Babalorixá Tuca (Sr. José Leopoldino) vem fazendo ao longo de mais de 20 anos na região periférica de São José dos Campos um grande trabalho com a distribuição de bolos, doces, brinquedos e leite para as crianças e famílias carentes, que nesta data já o aguardam com muita alegria.
COMEMORAÇÃO DO 1º ANIVERSÁRIO DA S.E.T.O. SEARA ESPÍRITA TRÊS OGUNS
A SETO – Seara Espírita Três Oguns comemorou no dia 27 de agosto seu 1º aniversário e contou com a presença dos amigos da Aldeia de Caboclos nesta comemoração.
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Homenagem a São Cosme e São Damião pela tenda de caridade Ubiratan A Tenda de Caridade Ubiratan realizou no dia 24 de setembro de 2011 a homenagem a Cosme e Damião, sediada na cidade de Guaratinguetá (Vale do Paraíba) e tendo como Dirigente Espiritual o Sr. Marcos de Oliveira. A gira festiva teve início às 20:00 horas com louvação a todos os Orixás e em seguida deu-se início a louvação a Cosme e Damião. Com muitas guloseimas, guaranás, alegria e maravilhosa energia, os Ibejis faziam sua festa, distribuindo balas, doces, pirulitos, guaraná e muito bolo a todos os presentes. Estiveram presentes na homenagem o Ogan Betão da Federação Umbandista de Guaratinguetá, e representando o Templo de Umbanda Caboclo Pena Branca (Taubaté) o Sr. Paulo Bonani. Aos médiuns da Tenda de Caridade Ubiratan nosso muito obrigado pelo carinho e atenção e pela linda homenagem a São Cosme e São Damião. Que São Cosme e São Damião abençoem a todos. São os votos do Jornal Aldeia de Caboclos (Representação em Taubaté - Vale do Paraíba).
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Pindamonhangaba realiza trabalho na Linha do Oriente
A noite de sexta-feira, 9 de setembro, marcou mais um momento de muita fé e meditação, no Templo de Umbanda Pai Joaquim das Almas e Ogum BeiraMar, em Pindamonhangaba. Orientados pelo sacerdote Pai Nenê D’Ogum, os médiuns trabalharam incorporando Pretos Velhos, os quais estabeleciam contato com os sacerdotes da Linha do Oriente. Grupos de fiéis tomavam assento à frente dos médiuns, tendo ao centro o ponto firmado com cristais, imagens de sacerdotes orientais, velas e lindamente enfeitado com pétalas de rosas. Num ambiente à meia-luz e ao som de suave músi-
ca apropriada, realizava-se o trabalho de cura física e espiritual, promovendo a possibilidade de equilíbrio às pessoas atendidas. Em sua tradicional preleção de abertura, Pai Nenê destacou o valor dos sacerdotes orientais, os quais se dedicam à cura física e à libertação espiritual dos presentes e contemplando, ainda, nomes de pessoas apresentados e colocados sobre o ponto dos trabalhos. Alguns dos fieis sentiram-se visivelmente confortados, pela expressão após o atendimento e, também, pela emoção revelada até por lágrimas incontidas.
Gira de Erês comemora Cosme e Damião no terreiro de Pai Nenê D’Ogum
Ainda em Pindamonhangaba, no terreiro de Pai Nenê D’Ogum, realizou-se – no domingo, 25 de setembro, a gira festiva de Erês, em homenagem aos Santos Cosme, Damião e Doum. Na abertura dos trabalhos, o sacerdote Pai Nenê realizou a soltura de uma pomba branca, oferecida a Oxalá, em agradecimento às inúmeras graças recebidas durante este ano. O sacerdote também comentou sobre as graças promovidas pela intercessão dos Santos Cosme, Damião e Doum, considerando-se as diversas oferendas fe-
itas pelos fiéis de bolos e doces, em várias giras realizadas durante 2011. Após as orações, os médiuns virados na Linha das Crianças atenderam à assistência, repartindo as oferendas em doces recebidas para o evento. O Templo de Pai Joaquim das Almas e Ogum Beira-Mar, na pessoa de seu sacerdote Pai Nenê D’Ogum, agradece todas as contribuições e, em especial, à cortesia da empresa Nestlé, sediada em Caçapava, a qual contribuiu com sua linha de produtos para a realização da festa de Erês.
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A Tenda de Umbanda Caboclo Girassol e Tia Maria Baiana realizam mais uma linda homenagem a São Cosme e São Damião No dia 24 de setembro deste ano, mais uma vez, Madrinha Judith realizou com muita alegria, na Tenda de Umbanda Caboclo Girassol e Tia Maria Baiana a homenagem à Cosme e Damião. Com as bençãos de Nosso Pai Oxalá, a festa transcorreu com toda alegria e inocência, típicas das crianças; com seus doces, refrigerantes e bolos, a criançada abençoou e brincou com todos aqueles que vieram prestigiar e brincar neste dia de magia e brincadeiras. Não esquecendo também a homenagem que foi feito a nossa Mãe e Padroeira, Nossa Senhora Aparecida, em uma bonita coroação onde houve muita emoção entre todos que estavam presentes. Logo após esta singela homenagem foi à hora em que a criançada teve seu espaço para brincar, cantar e se divertir neste dia dedicado não só as crianças, mas a todos aqueles que trazem em seus corações o sentido de ser criança. Mais uma vez agradecemos ao Nosso Pai Oxalá, por esta oportunidade de estarmos festejando e agradecemos a São Cosme e São Damião, pelas graças recebidas durante todo o ano, e já começaremos a nos preparar para o próximo ano com as bençãos de todos os Orixás. Salve São Cosme e São Damião! Salve Ibeji! Salve as crianças!
Conselho Tutelar / Mooca-SP Mãe JUVENI ELEIÇÕES DIA
27005
16/10/2011
Compareça ao local de votação com seu título de eleitor e RG. Para votar na
Mãe
JUVENI
Digite o número
27005
lembre-se, você só pode votar em 1 (um) candidato
O conselheiro tutelar deve em relação às crianças e adolescentes: § Zelar pelo cumprimento de direitos explicitados § Garantir absoluta prioridade na efetivação de direitos § Orientar a construção da política municipal de atendimento § Os conselheiros tutelares devem desenvolver habilidades de relacionamento com as pessoas, organizações e comunidades. Devem agir com rigor no cumprimento de suas atribuições, mas também com equilíbrio e capacidade de articular esforços e ações.
Um breve histórico da Mãe Juveni Luz Barros Xenoktistakis Nascida em 27/08/1951 no município de Carolina-Maranhão e criada na cidade de Goiânia no estado de Goiás, casada com o senhor Panagiotis Myron Xenoktistakis, mãe de três de filhos e avó de três netos. Iniciou suas atividades na Religião Umbandista aos treze anos de idade. Desde a adolescência atua de forma amorosa, corajosa e exemplar em prol de inúmeras comunidades carentes através da realização de diversos e distintos projetos sociais. Leva adiante com muita fé, de forma vibrante, alegre e com muita propriedade a bandeira da Umbanda, disseminando sua essência de Amor, Caridade e Preservação da Natureza. Fundou no ano de 1989 juntamente com sua amada mãe Maria Raimunda Jorge Barros o Templo Amor e Caridade Caboclo Pena Verde, sendo sua atual presidente. Destaca-se, igualmente, que a Iyalorixá Juveni é vice-presidente da Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos. Por conclusivo, salienta-se que Mãe Juveni é para todos que a conhecem um símbolo de h o n e s t i d a d e , c o m p e t ê n c i a , a m i z a d e , g a r r a , a m o r, solidariedade e superação!
VOTE MÃE JUVENI nº 27005
COMPROMISSO COM A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
Quem pode Votar?
Toda pessoa a partir de 16 anos com título de eleitor em seu domicílio eleitoral.
Veja onde será o local da sua votação no verso deste
LOCAIS DE VOTAÇÃO:
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Tenda de Umbanda Caminhos de Aruanda Aldeia do Caboclo Tupinambá Todos estão convidados a participarem das nossas atividades. Sejam bem vindos a Aldeia do Sr. Tupinambá.
11- 2765-6908
Pai Cristiano D´Oxosse
Rua Morro do Espia, n 218 - Altos - Jardim Imperador São Paulo - SP - Tel: (11) 9947-5097
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