5 minute read
Distrito Federal DF teve mais de 60 mil podas de árvoresem 2023
O Distrito Federal conta com uma grande área arborizada. São aproximadamente 5,5 milhões de árvores distribuídas pelas 35 regiões administrativas. Essa característica faz com que o governo precise dedicar uma atenção especial à poda de árvores e de galhos mortos. Só nos seis primeiros meses deste ano, já foram realizadas mais de 60 mil intervenções. O número é 10% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, sendo resultado do aumento do serviço na seca, preparando a cidade para o período chuvoso. No primeiro semestre des- te ano, os serviços se concentraram na liberação das vias e calçadas em trechos do Plano Piloto – Eixo W, W1, L1 e W3 -, do Núcleo Bandeirante, de Taguatinga e de Ceilândia. “É importante frisar que fazemos a manutenção de todas as regiões durante todo o ano, mas, quando chega esse período de seca, intensificamos as podas e as erradicações de árvores que oferecem qualquer risco devido à podridão, para evitar que no período das chuvas venham a cair e gerem qualquer tipo de evento com vítima ou danos a veículos”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira Silva. Neste ano, durante as últimas chuvas, a Novacap registrou 40% menos quedas de árvores e galhos em relação a 2022. Além de reduzir riscos, a retirada dos galhos aumenta a penetração de luz e libera a passagem de pedestres e carros nas vias. No Distrito Federal, a manutenção da arborização é de responsabilidade da Novacap, conforme determina o decreto nº 39.469/2018. As podas são feitas a partir de um contrato com cinco empresas que, selecionadas por meio de pregão eletrônico, atuam com 500 funcioná- rios divididos em 40 equipes. Os grupos são compostos por operadores de motosserra e motopoda, auxiliares de limpeza, um técnico agrícola, engenheiros e encarregados de equipe. O serviço pode ser solicitado pela Ouvidoria do GDF pelo número 162. O pedido será analisado por um técnico da companhia. “Nem todo tipo de poda pode ser realizada”, lembra Raimundo Silva. “Às vezes, é avaliado que não há necessidade de intervenção”, pontua o gestor. “A Novacap também não faz intervenções a menos de três metros da rede elétrica e em áreas privadas”. No caso de ações próximas à rede elétrica, orienta ele, o pedido deve ser feito diretamente à Neoenergia, pelo telefone 116.
Advertisement
Mutirão reduz fila de espera na Oncologia
Com capacidade para atender até 94 crianças em período integral e esperada com ansiedade por diversas mães, o Centro de Ensino da Primeira Infância (Cepi) Estrutural vai ganhando forma. A primeira creche pública da cidade está com as obras adiantadas e entra na fase de acabamento. O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo R$ 3,4 milhões na construção da unidade, localizada na Quadra 3 do Setor Leste, que atenderá crianças de até 6 anos.
Cerca de 50 homens trabalham na construção. Toda a cobertura já ficou pronta, assim como as instalações
Oficinadiscute mulheres e igualdade de gênero
elétricas e hidráulicas da creche. Uma estrutura ampla, com direito a berçário, lactário, entre outros, que promete trazer novos horizontes a mães como a estudante Cláudia Sousa, 15, mãe da bebê Yasmin, de 6 meses, que é cuidada também pela avó.
“Vai ser ótimo pra mim. Além de ser na frente da minha casa, preciso concluir meus estudos. Então, é um local onde posso deixar minha filha com tranquilidade, sem depender de ninguém”, conta a jovem. “Além do mais, é difícil matricular sua criança numa creche particular, ainda mais mãe solteira como eu, sem trabalhar.
Então, vou lutar pela vaga da minha filha”, diz.
Para o administrador da região administrativa, Alceu Prestes, a Estrutural carecia de uma unidade escolar como essa. “Temos um índice elevado de nascimentos por aqui e muitas mães são chefes de família, precisam trabalhar para tirar o sustento. Desta forma, a comunidade está muito agradecida. Vão poder colocar seus filhos na creche perto de seus lares”, aponta. O Distrito Federal tem cerca de 30 mil alunos matriculados no ensino infantil. Destes, 25 mil estão nas unidades da rede pública e 5 mil nas creches conveniadas.
Neste sábado, 15 de julho, uma força-tarefa composta pelo Governo do Distrito Federal (GDF), Secretaria de Saúde e Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) inicia uma ação para combater a longa fila de espera por consultas na regulação da Secretaria de Saúde. Com o objetivo de oferecer um atendimento mais ágil e eficiente, essa iniciativa ocorrerá todos os sábados nos meses de julho e agosto. A capacidade de trabalho será ampliada, visando a oferta de aproximadamente 372 vagas no Hospital de Base e mais 130 vagas no Hospital Regional de Taguatinga neste mês. A expectativa é que essa força-tarefa consiga diminuir consideravelmente a fila, que atualmente conta com cerca de 750 pacientes aguardando consulta há mais de 60 dias.
HCB intensifica trabalho de orientação da equipe
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza, periodicamente, eventos sobre sepse voltados a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde. Em 2023, o HCB aumentou a frequência dessas atividades, reunindo a equipe de assistência para abordar temas relacionados a infecções e acompanhar apresentação de casos clínicos. Os encontros, com estudos de caso, se tornaram ainda mais frequentes a considerar as origens de uma septicemia, infecção com potencial de gravidade que pode ser fatal. Para a médica intensi- vista Selma Kawahara, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do HCB, é importante que a equipe assistencial conheça a sepse e saiba tratá-la ainda no estágio inicial, não só quando o paciente está grave. Com isso, surgiu a ideia de realizar mais eventos de conscientização: “Vimos a necessidade de fazer esse evento mais vezes, porque é algo que impacta muito nos nossos pacientes é que faz a diferença”, afirma a médica. Segundo Kawahara, a sepse pode ter várias origens. “Ela pode vir de uma pneumonia, de um quadro gripal, de um quadro de vírus; pode vir também de uma lesão de pele.
Mulheres vivem uma luta diária para conquistar espaços sociais e físicos. Nesse contexto, a ocupação da cidade também reflete o progresso delas. Na 13ª oficina participativa da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), lei que guiará o desenvolvimento urbano do DF nos próximos 10 anos, a população será ouvida a respeito do planejamento da cidade com relação às mulheres e à igualdade de gênero. A oficina ocorrerá na próxima terça-feira (18), às 19h, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), localizada no Edifício Number One, no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, 18º andar. O coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco, explica que o objetivo das oficinas é colocar no cenário de discussão do Plano Diretor os temas mais recorrentes pautados pela população, assim como outros que também devem ser considerados, por serem muito caros à sociedade civil.
“É um esforço da Seduh de trazer todas as demandas, das mais diferentes áreas, para o momento da revisão do Pdot”, ressalta. Para a coordenadora do grupo de acolhimento Mulheres Poderosas DF, Nathália Vieira, a participação no debate proposto pela oficina é de extrema importância. Na sua avaliação, as principais demandas do público feminino envolvem transporte, segurança e saúde. “Há uma necessidade de mais centros de saúde da mulher, além de locais de busca de informação para as mulheres”, comenta Vieira, que é assistente social. Quem concorda sobre a relevância do evento é a profissional do grafite e produtora cultural Gabriela Maria da Silva, que já realizou mutirões de grafite feminino no DF com objetivo de dar autonomia e poder criativo às participantes.