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Brasília Capital n Cidades n 5 n Brasília, 11 a 17 de setembro de 2021 - bsbcapital.com.br

Por que os preços estão cada vez mais caros? DIVULGAÇÃO

Carestia e inflação correm o poder de compra dos assalariados, ensina a professora Elika Takimoto Em 2017, ano em que o Brasil voltou ao Mapa da Fome, e em 2021, com a ‘descoberta’ de 19 milhões de brasileiros na extrema pobreza e mais de 15 milhões de desempregados, a classe média assalariada assistia a chegada da miséria pela televisão. De longe do problema, via a situação com dúvidas, muitas vezes criticando os números identificados pelas pesquisas do IBGE e dizendo que era invenção da TV. Quando muito, dizia que isso era uma “consequência” da pandemia do novo coronavírus. Mas não demorou para a carestia bater à sua porta, adentrar sua casa e afetar o poder de compra de quem conseguiu ficar empregado. Mas, ainda assim, continuou jogan-

Professora explica que o valor da gasolina é reflexo da política de Michel Temer do a culpa na “crise” sanitária. No entanto, a gasolina desmascarou o vilão e, na semana passada, um vídeo da professora Elika Takimoto fez sucesso nas redes sociais ao explicar, com simplicidade, os motivos do preço do litro da gasolina ter ultrapassado R$ 7 em algumas regiões do Brasil (clique no link a seguir e acesse o vídeo: https://www.instagram.com/tv/

CTFmQFBpC48/?utm_source=ig_ web_copy_link). Takimoto toca no tema que, só agora, após afetar os contracheques, a classe média assalariada começa a ver com outros olhos. Ele piora cada vez mais a situação econômica de todo mundo e de miséria de quem não tem emprego nem renda. O tema é a política econômica do governo Bolsonaro, iniciada com

Michel Temer. O preço da gasolina, do gás de cozinha, do arroz, do feijão, da carne, da conta de luz e de água etc. está elevado por causa da política neoliberal cuja origem é o golpe de 2016 e as eleições fraudadas em 2018. “Para além do vídeo da professora, a carestia e a inflação são resultado das políticas de ajuste fiscal e arrocho econômico no Brasil, as quais potencializaram o processo de desvalorização das carreiras do magistério. No DF, enfrentamos um congelamento salarial há sete anos. Essa dura realidade somada à carestia dos bens básicos de consumo trouxe uma redução drástica no poder aquisitivo da nossa categoria. “Estamos sentindo na pele e pagando o preço da política cruel que este governo está aplicando contra o povo brasileiro”, avalia Luciana Custódio, diretora do Sinpro-DF.

Apoio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar Sindicato dos Bancários (*) Depois de sete meses de trabalho duro, diálogos interestaduais e troca de conhecimento e experiências, a Secretaria de Mulheres do Sindicato dos Bancários de Brasília coloca à disposição da categoria e da população em geral o canal “Viva sem Violência”. O projeto conta com a contribuição de bancárias e bancários para proteger e dar assistência às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A referência é o canal ‘Basta! Não irão nos calar’, implementado no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região A entidade da capital federal tem como objetivo oferecer um atendimento jurídico especializado para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. O serviço, disponível inicialmente em dispositivo on-line, acolherá

todas as mulheres, independentemente de categoria, confirmando o perfil cidadão do Sindicato. Com plantão 24h por dia, sete dias por semana, o atendimento pelo WhatsApp (61) 99292-5294 seguirá princípios pactuados em tratados internacionais, fundamentais para garantir uma condução segura e necessária. Além de humanizado e acolhedor, o atendimento será sigiloso, com garantia de privacidade, fortalecimento da autonomia das mulheres e respeito às diversida-

des e trajetórias. O atendimento respeitará a vontade da mulher e não será condicionado à instrução de processo criminal. De acordo com Zezé Furtado, responsável pela pasta de Mulheres da entidade, “o Sindicato está dando um importante passo no enfrentamento à violência contra as mulheres, contra o machismo e a misoginia estruturais na nossa sociedade”. Segundo ela, “em um contexto de pandemia, onde as situações de violência aumentaram drasticamente, assumimos o papel de cidadãos na luta pela garantia do bem-estar das mulheres”. A dirigente frisa que, apesar da morosidade e descaso dos governos com a pauta, não é objetivo do projeto substituir o papel do Estado no que diz respeito à proteção da vida das mulheres, que socialmente são mais vulneráveis a violências.

Diante do sucesso do projeto do Sindicato de São Paulo e da adesão da entidade no DF, a Contraf-CUT, por meio de sua Secretaria da Mulher, decidiu estender a proposta de canais de atendimento às mulheres em todos os sindicatos representados pela Confederação. “Daremos todo o suporte necessário para reverter a lógica da violência contra as mulheres. A ideia é adaptar os projetos às realidades regionais para acolher adequadamente as demandas das mulheres em todos os cantos do país”, explica a secretária da Mulher da Contraf, Elaine Cutis. (*) Com informações de Joanna Alves, do Seeb Brasília


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