Dedé Roriz – Página 12
Ano XII - número 562
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Brasília ganha seu mercado central
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DIVULGAÇÃO
Brasília, 16 a 22 de abril de 2022
Privatização Demissão
Escute seu corpo Caroline Romeiro – Página 11
Decepção, aprendizagem e superação José Matos – Página 11
Um ano após comprar a subsidiária CEB Transmissão, a Neoenergia demite dezenas de funcionários concursados da Companhia Energética de Brasília. Sindicato da categoria tenta reverter a decisão, mas a empresa se mostra irredutível. Ibaneis não se manifesta.
Página 5 DIVULGAÇÃO
Justiça barra demolição do kartódromo Disposto a liberar a área dentro do Autódromo Nelson Piquet, equipe do DF Legal foi obrigada a suspender operação 5 minutos antes, por força de uma liminar judicial. Havia risco de confronto com os concessionários, que montaram uma barricada para resistir. Página 6
Peritos denunciam interferências da direção da PCDF
Petistas reclamam da estratégia de Leandro Grass
Encontros e desencontros rumo ao Buriti
Página 6
Pelaí – Páginas 2 e 3
Chico Sant’Anna – Página 10 DIVULGAÇÃO
Brasília Capital n Política/ Pelaí n 2 n Brasília, 16 a 22 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br
Ex pedien te
Agora vai – Após mais de uma década de polêmica, o Centro Administrativo de Taguatinga (Centrad) pode sair da condição de “elefante branco”. Na quartafeira (13), o GDF resolveu anular a PPP com a Via Engenharia e a Odebrecht e pagar uma indenização às empresas. A obra foi financiada pela Caixa Econômica.
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Ruídos na federação PT-PV-PCdoB FOTOS: DIVULGAÇÃO
A pré-candidatura de Leandro Grass (foto) ao GDF tem causado ruídos na federação PT-PV-PCdoB. Egresso da Rede Sustentabilidade, o distrital desembarcou “de mala e cuia” no Partido Verde disposto a concorrer à sucessão de Ibaneis Rocha (MDB) ao Palácio do Buriti. DESISTÊNCIA – Mas o time de Grass tem exacerbado na estratégia de impor seu nome aos novos aliados. Na quarta-feira (13), assessores de Grass espalharam a notícia de que o ex-presidente Lula teria recomendado aos petistas Rosilene Corrêa e Geraldo Magela que desistissem de concorrer para apoiar o candidato verde.
TEMPO DE TV – Dentro do PV-DF o grupo de Grass também entrou em rota de colisão com antigos dirigentes locais pela divisão das inserções do partido na televisão. Enquanto isso, A executiva e o diretório nacional aprovaram, quarta-feira (13), a criação da federação com o PT e o PCdoB. Será marcado um ato para oficializar a aliança entre as legendas.
MILITÂNCIA FERIDA – “Lula jamais vai impor este tipo de decisão. Não é o estilo dele”, reagiu o deputado Chico Vigilante (foto). “O PT não aceita ser tratado dessa maneira. Os estrategistas do Leandro Grass estão agindo muito mal. Militância ferida não faz campanha”, disse o petista, lembrando que é o PT, e não Grass e o PV, que tem o maior número de filiados e comanda grande parte dos sindicatos no DF. COMPETITIVO – O presidente regional Jacy Afonso (foto) reiterou que o PT mantém a realização do Encontro Regional do DF nos dias 13 e 14 de maio para definir o nome da legenda ao Buriti. “Vamos reafirmar a pré-candidatura da companheira Rosilene por entendermos que o PT é mais competitivo do que os nossos aliados na federação”. Afonso pondera,
porém, que o PT-DF “não perde a centralidade na eleição de Lula”.
RESPOSTA – Leandro Grass respondeu ao Brasília Capital que soube da suposta recomendação de Lula aos pré-candidatos petistas por meio da imprensa. “Ao longo da semana, houve uma série de conversas do Lula com atores políticos do DF e que também estão trabalhando pela articulação das candidaturas estaduais. A única reivindicação de candidatura estadual do PV é a do DF. Não só o presidente, mas membros da federação entendem que a convergência é fundamental para vencermos a eleição em todo o Brasil”, disse o pré-candidato do PV.
Brasília Capital n Política/ Pelaí n 3 n Brasília, 16 a 22 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br
“Estaremos todos juntos” Mesmo em meio a um verdadeiro turbilhão de pré-candidaturas ao Palácio do Buriti, o senador Izalci Lucas (PSDB - foto) continua apostando que será ele o nome de oposição que unirá da centro-direita à centro-esquerda contra o governador Ibaneis Rocha (MDB) nas urnas de outubro. Numa entrevista a veículos de comunicação comunitária na segunda-feira (11), o tucano insistiu que estará à frente
da aliança que englobaria os senadores José Antônio Reguffe (União Brasil) e Leila Barros (PDT) e a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania).
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Cuidado com candidaturas que põem em risco o seu patrimônio
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MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
União Brasil oficializa Bivar O União Brasil oficializou, quinta-feira (14), o nome de Luciano Bivar (foto) à Presidência da República. Por unanimidade, os 17 membros da Comissão Instituidora apoiaram a indicação do deputado federal pernambucano. FINANCIADOR – Bivar agradeceu a confiança dos correligionários e afirmou que o UniãoBR não será apenas um “financiador” da terceira via. “Deixo a mesa de negociações na busca por um consenso com partidos de centro. A partir de agora, isso ficará a cargo de Antônio Rueda (vice-presidente), de Elmar Nascimento (líder na Câmara) e de Davi Alcolumbre (líder no Senado)”. ESPERANÇA – Em nota publicada nas redes sociais, o União Brasil diz que a indicação de Bivar é uma “tentativa de construir uma candidatura que ofereça esperança de um futuro melhor para todos os brasileiros”.
Mandatos coletivos O Movimento Bem Viver pretende lançar candidaturas no DF a dois mandatos coletivos para deputado federal e distrital juntando pessoas de diferentes áreas de atuação, tomando decisões em assembleias
populares e tratando o processo eleitoral como um momento de reflexão sobre a forma de decidir sobre seu futuro com o atual sistema político. Os eleitos dividiriam atribuições e os salários.
I NF O R ME
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Os dirigentes eleitos da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), que compõem a Chapa 3, sempre defenderam a diversificação dos investimentos em vários segmentos – ações, renda fixa, imóveis para renda, investimentos no exterior – para procurar a melhor rentabilidade do patrimônio com o menor risco possível. Esta política de investimentos cuidadosa levou o Previ Futuro a ter um dos melhores retornos entre os fundos de pensão (173% nos últimos dez anos) e o Plano 1 a distribuir superávit e ainda acumular um retorno de 162,3% no mesmo período. Enquanto isso, certo fundo de pensão administrado por candidatos e apoiadores da Chapa 1, que se diz apartidária, concentra 90% de seus investimentos em apenas um certo grupo. O que se verifica é um resultado assustador: rentabilidade de 87% de 2012 a 2020, metade do que os planos da Previ renderam. Além da baixa performance, que na prática é prejuízo aos participantes, os riscos de operações extremamente concentradas em um único investimento são desastrosos e acaba com o fundo de pensão. Esse modelo de gestão não cabe na Previ. Por isso o alerta contra candidaturas que colocam em risco o nosso patrimônio e a boa gestão dos recursos da Previ. Defendemos uma Previ segura, cuidadosa com os recursos dos associados e livre de interferências externas. Por isso, apoiamos a Chapa 3 – Previ para os Associados. De 18 a 29 de abril, vote Chapa 3 na Previ!
Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital
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França submissa Júlio Miragaya (*) AGÊNCIA BRASIL
Repetindo 2017, o 2º turno da eleição presidencial francesa será entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen, direita versus extrema direita. Vendo assim, até parece que a esquerda não existe mais na França, o país da grande revolução antifeudal de 1789; da primeira revolução proletária da história, a Comuna de Paris em 1871; da resistência ao nazismo em 1940/45 e pioneira em inúmeras conquistas sociais da classe trabalhadora. Mas ela se mostrou forte no 1º turno, e só não foi ao 2º turno pela traição cometida pelos partidos Socialista (PS) e Comunista (PCF), além do Partido Verde (Ecologista). Macron obteve 9,78 milhões de votos (27,8%), que somados aos 3,52 milhões (10%) dos outros 3 candidatos conservadores (Pécresse, Lassalle e Aignan) totalizaram 13,29 milhões de votos (37,8%) na tradicional direita francesa. Le Pen somou
8,14 milhões (23,2%), que somados aos 2,48 milhões (7%) de Zemmour resultaram em 10,62 milhões (30,2%) na extrema direita. E quanto à esquerda? Jean-Luc Mélechon (França Insubmissa) teve 7,72 milhões (22%), que somados aos 3,51 milhões (10%) dos outros 5 candidatos de esquerda e centro-esquerda (Roussel, Hidalgo, Jadot, Poutou e Arthand) totalizaram 11,23 milhões (32%) na esquerda, 3,09 milhões acima dos obtidos por Le Pen e 610 mil acima dos dois candidatos da extrema-direita. Em 2017, Mélenchon (com o PCF em sua chapa) obteve 19,6% dos sufrágios e ficou a apenas 618 mil votos de superar Le Pen e ir ao 2º turno contra Macron. Na atual eleição, foram apenas 421 mil votos a menos que Le Pen, mas se tivesse os 803 mil votos de Roussel (PCF), somaria 8,52 milhões de votos, superaria Le Pen em 382 mil e iria ao 2º turno com 24,2% contra 23,2% de Le Pen. Por que o PCF não permaneceu com Mélechon? A mesma pergunta cabe ao PS e ao PV, que juntos, em 2017, obtiveram 6,4% dos votos válidos, resultado que repetiram em 2022, mas em chapas separadas (1,8% do PS e 4,6% do PV). Os 2,24 milhões de votos no PS e PV somados aos 470 mil nos dois sectários
candidatos nanicos da extrema esquerda totalizaram 2,71 milhões (7,72%), contingente superior ao obtido pelo outro candidato da extrema direita (Zemmour). Mélechon realizou meeting com mais de 100 mil pessoas em Paris, marchou com os “coletes amarelos e com dezenas de milhares nas maiores cidades francesas. Por que razão o PCF, o PS e o PV sabotaram a ida de Mélechon ao 2º turno? Simplesmente porque ele defende uma França insubmissa ao grande capital, restabelecendo os direitos sociais duramente conquistados e retirados pelos governos de direita (Chirac e Sarcozy em 1995/2012 e Macrom), mas também pelo próprio PS de Hollande em 2012/17. Porque ele defende uma França soberana, insubmissa ao imperialismo norte-americano, fora da OTAN, defendida pelo PS, PCF e PV. Em síntese, não fosse o sectarismo, a irresponsabilidade, a traição à classe trabalhadora francesa desses três partidos, o eleitorado progressista francês não teria agora que optar entre Macron, que vem desmontando o Estado de Proteção Social, e Le Pen, que o fará caso eleita. É como se os eleitores progressistas brasileiros tivessem que optar entre Dória
e Bolsonaro. O sentimento de rebeldia da esquerda francesa não morreu. O que morreu e se acha insepulto são os aparelhos da social-democracia e da burocracia stalinista, sempre a serviço do grande capital. CENA SE REPETE NO BRASIL – A insistência de Ciro Gomes em manter uma candidatura inviável e seus repetidos ataques a Lula pode ter consequências similares ao caso francês. Após a saída de Moro do páreo, com a maioria dos seus eleitores antipetistas retornando ao ninho bolsonarista, qual é o cenário, considerando os votos válidos na média das pesquisas sérias: Lula oscilando entre 47% e 49%; Bolsonaro entre 32% e 34%; Ciro de 9% a 11%; Doria, Leite e Simone entre 6% e 8%, e os quatro nanicos de 1% e 3%. Em suma, se Ciro retirasse sua candidatura, com seu eleitorado migrando em massa para Lula, a eleição seria decidida no 1º turno, com Lula indo a algo entre 55% e 60%, sem o risco de um violento 2º turno. O PDT com a palavra. (*) Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia
Mineração em terras indígenas J. B. Pontes (*) DIVULGAÇÃO
As empresas multinacionais, em conluio com brasileiros entreguistas, aproveitam-se da presença de um gestor de plantão que odeia os indígenas e de um Congresso Nacional comprometido com os interesses do grande capital, para aumentarem a pressão pela liberação da mineração nas terras dos povos originários. Com a guerra Rússia-Ucrânia, todos estão mais eufóricos, pois encontraram a desculpa que precisavam para avançar sobre os territórios dos indígenas, onde os empresários exploradores e o governo esperam obter grandes lucros, pouco importando os prejuízos que causarão a esses povos. Para que querem liberar a mineração? A resposta é simples: para o mes-
mo que fizeram e fazem com os minérios da Amazônia e do Brasil, ou seja, levá-los in natura para os seus países de origem, para lá manterem as indústrias, gerar renda e empregos. Quais os benefícios que isso trará para os indígenas? Analisemos um caso concreto: a Mina do Pitinga, no Amazonas, uma extraordinária reserva de cassiterita (minério de estanho), explorada há 40 anos, que, quando descoberta, situava-se no coração da reserva indígena Waimiri-Atroari, que tem, ainda, nióbio, tântalo, zirconita, criolita e xenotina. As controvérsias começaram no início da lavra e envolveram corrupção no então DNPM – Departamento Nacional da Produção Mineral, sonegação de contribuições, pagamento de propina para garantir a manutenção do monopólio da produção de estanho no Brasil etc. Descoberta pela então estatal CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, logo o regime militar concedeu gentilmente cinco alvarás de pesquisa sobre a área à empresa Mine-
ração Taboca Ltda, do grupo Paranapanema, posteriormente vendido à peruana Minsur, em 2008. Esclareça: quando da demarcação da reserva Waimiri-Atroari, a área dessa mina ficou fora. Mas a reserva sofre com a degradação ambiental dos seus rios e igarapés causada pelo vazamento dos rejeitos da mina. De 2008 a 2011, foi destinado à mitigação desses danos ambientais o equivalente a 0,4% do faturamento na região. Na realidade, o que fica para o povo local são estradas esburacadas, ameaçadoras barragens de rejeitos e áreas devastadas. E a morte. É o que sentiu na pele o povo Waimiri-Atroari. Desde o descobrimento, os indígenas foram vítimas de constantes ataques e esbulhos de suas terras. Por isso, a Constituição de 1988 garantiu (artigos 231 e 232) a propriedade originária sobre as terras por eles ocupadas, atribuindo à União o dever de demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. Além disso, organizações internacionais das quais o Brasil faz parte, a exem-
plo da OIT e da ONU, afirmam o direito à autodeterminação dos povos indígenas e o dever dos estados nacionais realizarem consulta prévia, livre e informada, em caso de medidas legislativas ou administrativas que os afetem. Defendemos, por isso, que o Congresso Nacional não tem legitimidade para legislar sobre assuntos de interesse dos indígenas. No caso da mineração, cabe aos próprios coletivos representativos dos povos indígenas decidir e formular as normas que deverão nortear o seu aproveitamento. Ao Parlamento compete tão somente referendá-las. No caso de emendas, as normas devem voltar à apreciação dos indígenas. Ao Poder Executivo compete tão somente deflagrar o processo de consulta e dar suporte financeiro ao trabalho dos coletivos indígenas. Quem sabe assim a mineração sirva para melhorar a vida dos povos indígenas. (*) Geólogo, advogado e escritor
Brasília Capital n Cidades n 5 n Brasília, 16 a 22 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br DIVULGAÇÃO
Neoenergia demite concursados da CEB Mais 45 servidores concursados da CEB Distribuição, braço da Companhia Energética de Brasília vendido à Neoenergia em 2021, sentiram o efeito da privatização ao chegarem ao trabalho na segunda-feira (10) e receberem uma carta comunicando seu desligamento da empresa. O Sindicato dos Urbanitários (STIU-DF) iniciou imediatamente uma mobilização para tentar reverter o processo. Na terça-feira (11), houve uma concentração em frente ao Palácio do Buriti para pedir uma audiência com o governador Ibaneis Rocha. Mas os
Canal
9.3 11 na Net
trabalhadores não foram atendidos. Na quarta-feira (12), funcionários desligados e representantes do STIU lotaram a galeria do plenário da Câmara Legislativa pressionando para apreciação do Projeto de Lei que prevê o aproveitamento dos empregados da CEB pela Neoenergia. Não houve quórum para deliberação do projeto. A deputada Arlete Sampaio (PT) encaminhou requerimento ao presidente da Casa, Rafael Prudente (MDB), solicitando a conversão de sessão plenária em Comissão Geral para a realização de debate acerca
da situação dos empregados da ex-estatal. Chico Vigilante (PT) sugeriu que eles sejam reaproveitados em outras áreas da CEB. Diante da falta de resolução, o STIU marcou nova mobilização para o dia 20, às 15h. SEM VOLTA – Na terça (11), diretores do STIU se reuniram com os responsáveis da área trabalhista da Neoenergia Elton Leôncio Nery e Luiz Duarte, em busca de um acordo para o retorno dos profissionais desligados. Em vão. A empresa se recusa a reverter as demissões.
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Afastamentos – Na segunda-feira (11), a ABPC realizou uma assembleia geral na qual mais de 20 peritos decidiram pedir afastamento dos cargos de chefia e direção que ocupavam. Novas ações serão deliberadas em breve pela Associação.
PLANO PILOTO
Justiça barra demolição do kartódromo DIVULGAÇÃO
José Silva Jr O clima ficou tenso na tarde de terça-feira (12) no Autódromo Nélson Piquet. O DF Legal mobilizou um verdadeiro batalhão com seus agentes, apoiados por policiais militares e agentes do Detran em viaturas, motos e caminhões para cumprir uma determinação do Governo do Distrito Federal de demolir o Kartódromo de Brasília. Mas os tratores foram desligados a cinco minutos do início da operação de guerra graças a uma liminar da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), acatando os argumentos dos empresários que detêm a licença de exploração da pista e dos boxes em volta dela. Segundo o juiz Carlos Frederico Maroja, “a atividade empresarial desenvolvida pela parte autora encontra-se devidamente licenciada, o que
Empresário tem permissão da Terracap
Empresários e praticantes de kart protestam contra derrubada do kartódromo de Brasília
pressupõe indício de legalidade da situação vivenciada pela empresa que se afirma estabelecida no bem público há anos, sob o respaldo de contrato firmado com concessionário”. BARRICADA – A decisão impediu que o clima fora do autódromo se conflagrasse de vez. Se de um lado as forças de segurança estavam preparadas para passar por cima de todos os obstáculos que a separasse do seu objeti-
vo, de outro, os empresários, praticantes e simpatizantes do esporte fizeram uma barricada híbrida no portão do Kartódromo, de gente e carros, para impedir o avanço da tropa. Cerca de mil pessoas deram-se os braços e protestaram contra a possível derrubada. As faixas da manifestação continuam afixadas no portão de acesso ao circuito, mesmo depois da liminar que suspendeu a derrubada.
Paulista começou a guerra Essa guerra que oscila entre gabinetes de promotores do Ministério Público e a batalha campal começou em 2019 e foi provocada por gente de fora do DF. Um empresário de São Paulo ingressou com uma denúncia no MPDFT alegando que os titulares da licença de exploração do kartódromo estariam quarteirizando o espaço. Isto significa que cinco empresas que estão na área do autódromo seriam sócias do grupo que
gere e administra o kartódromo. Mas, segundo o administrador Yuri Alexander Mendes, a denúncia não procede. “As empresas estão em outro lugar, mas perto da gente. Nossa área tem 37 mil metros quadrados e nenhuma empresa encontra-se nela”, afirma. ALUGUEL – O MPDFT comprou a briga e determinou que as empresas passassem a cobrar um aluguel de R$ 80 mil. E mandou que o GDF co-
brasse a dívida. Mas o pagamento não foi feito, e novamente o MP se manifestou pedindo a Terracap uma explicação. A estatal informou que requereu ao DF Legal que retirasse toda construção erguida ali. Mas novamente o pedido não foi executado e de novo o MP interveio. Desta vez, determinando ao DF Legal que tomasse a providência. Para isso, em fevereiro deste ano deu um prazo de 20 dias.
Yuri tem 19 anos no Kartódromo e garante ter uma permissão da Terracap para explorar a área. “Em 2003, fizemos um acordo com o Nélson Piquet e começamos a operar ali. Dois anos depois, o Nélson devolveu o autódromo. Então, a Terracap nos deu essa licença”, detalha. Ele enfatiza o dano a Brasília caso o Kartódromo seja demolido. Segundo Yuri, a atividade esportiva gera 160 empregos diretos ou indiretos entre mecânicos, pilotos, funcionários das equipes que disputam provas de kart. “O turismo também seria afetado, pois, durante as competições, os hotéis ficam lotados. Além disso, formamos pilotos profissionais”, enumera. DE GRAÇA – Diariamente a pista é liberada das 8h às 18h para pilotos amadores praticarem o esporte sem cobrança de taxa ou qualquer despesa. “A pessoa traz o kart dela e dá quantas voltas quiser no circuito, de graça. À noite, quando temos as categorias mais profissionais, a gente cobra uma pequena taxa. É com ela que a gente mantém o kartódromo”, explica.
Brasília Capital n Cidades n 7 n Brasília, 16 a 22 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br © MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Água Mineral fecha por falta de salva-vidas Diva Araújo As piscinas da Água Mineral foram fechadas na segunda-feira (11) por falta de salva-vidas. Os espaços foram reabertos ao público na quarta-feira (13) após a Associação Amigos do Parque Nacional de Brasília (Afam) contratar dois profissionais, de forma emergencial e por meio de rateio entre os associados, após uma negociação de valores e esforços conjuntos para que a população não fique sem uma das áreas de lazer mais tradicionais da capital da República durante os feriados prolongados previstos para este mês. A falta de salva-vidas ocorreu devido ao término do contrato entre a empresa prestadora do serviço e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Segundo a Afam, o instituto precisa solucionar o
problema o mais rápido possível, uma vez que a contratação dos salva-vidas é emergencial e a entidade não tem condições de pagar os salários integralmente. O atendimento dos profissionais só está garantido por até dez dias. “O ICMbio tem que entender a importância do Parque para a comunidade e dessa piscina, que é a única de uso público no DF, onde os equipamentos de lazer são elitizados. A Água Mineral é a exceção. Ela é um patrimônio que não podemos perder. É a nossa praia”, diz o presidente da Afam, Moacir Putini. Segundo ele, esta é uma situação que não deveria existir. “Por que não realizar uma licitação de salva-vidas que já tem data certa para terminar, tem empresas contratadas e valores previstos?, questiona Putini, ao lembra que esta não é a primeira vez que isso acontece.
Peritos denunciam interferências da direção da PCDF A Associação Brasiliense de Peritos em Criminalística (ABPC) tem denunciado interferências em suas atribuições por parte da alta cúpula da Polícia Civil do DF. A última medida foi a proibição da realização do exame de comparação facial, utilizado para identificar criminosos por meio de imagens de vídeo. O vice-presidente da ABPC, Carlos Fernandes Filho (foto), afirma que desde 2019 a direção da PCDF tem tomado medidas para enfraquecer a perícia criminal. Segundo ele, essas medidas apresentam reflexos perigosos e demonstram o enfraquecimento das provas periciais para a concretização da justiça. “Essa proibição foi a gota d´água”, diz. Ele ressalta que a prova pericial é um trabalho fundamentado na ciência, e que esta é imparcial e proporciona a devida e necessária segurança no processo, assegurada pela Lei 12.030/2009, que garante autonomia para a perícia trabalhar. E afirma que
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as interferências vêm acontecendo desde que a atual gestão assumiu, em 2019, culminando agora com a proibição de realizar o exame de comparação facial, sob pena de responsabilização funcional dos peritos, com abertura de sindicância pela Corregedoria da PCDF. O exame serve para identificar, a partir de imagens de vídeo de um fato criminoso, a pessoa envolvida cometendo o delito, comparando sua imagem com a de um possível suspeito. Essas imagens periciadas são provas muito fortes e a perícia precisa ser feita com o devido rigor. Quando realizadas sem o uso de técnicas científicas, podem levar a prisões e até condenações de inocentes. RESPOSTA – A PCDF informa que está tratando o tema internamente de maneira a não descontinuar os serviços prestados e evitar impactos à sociedade, além de resolver, da forma mais célere possível, as questões administrativas.
Salas de Recursos: suporte para vencer dificuldades As salas de recurso das escolas da rede pública do Distrito Federal são o lugar onde professores especializados dão aos alunos especiais o suporte e auxílio para que consigam vencer as dificuldades cotidianas. “Um dos papeis do professor de sala de recurso é orientar os professores com relação às particularidades de cada estudante – principalmente com deficiências intelectuais”, conta a professora de História Viviene Duarte Rocha, que atualmente atua como professora do Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos do CEM 01 do Paranoá. Em meio às dificuldades vivenciadas por esses profissionais, que veem seu trabalho sucateado e desprezado por um governo de cunho essencialmente neoliberal, é possível “tirar leite de pedra”, e conduzir à universidade os alunos das salas de recursos. Deyvid Cardoso Vales é um dos estudantes atendidos numa Sala
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Os professores do Paranoá Deyvid e Viviene “tirar leite de pedra”
de Recursos. Ele concluiu o Ensino Médio e acaba de se matricular no Instituto Federal de Brasília para o curso de técnico em eventos graças ao auxílio e orientação dos profissionais do CEM01 do Paranoá. PROFESSORES CIDADÃOS – Vítima de um tiro acidental, é cego de um olho. O trabalho de inclusão de Deyvid passou por apoios pedagógico e psicológico, mas também por indicar a ele os direitos de cidadão com necessidades especiais.
A professora Viviene mostrou que Deyvid tinha direito ao material de prova e pedagógico com letra ampliada e, com a apresentação do laudo técnico, também teria tempo de prova aumentado. O rapaz ainda foi aconselhado a tentar, antes da universidade, um curso técnico superior. “Conversei com ele que um curso técnico antes da universidade seria muito positivo para seu amadurecimento cognitivo”, conta Viviene, que já mostrou a Deyvid que seus direitos de pessoa com deficiência também estão garantidos no IFB. “Lá tem um núcleo similar à Sala de Recurso, que dá esse apoio ao aluno especial”, ESTUDANTES CIDADÃOS – A professora Viviene se emociona ao falar de seu trabalho e dos resultados que consegue, mesmo em meio a tantas dificuldades. “Mesmo com todo o sucateamento
da escola pública, com a desvalorização do professor, a gente insiste. Investimos nos meninos, e é isso o que nos move. E no final eles vencem”. Ela não perde a perspectiva da crueldade que cerca seus alunos: “Eu digo que muitos aqui são sobreviventes. São de periferia, de famílias humildes, negros em sua grande maioria, e com deficiência. Mas eu mostro a eles como é o espaço deles na sociedade. Apresento-lhes os direitos e deixo claro quais são os deveres. E a gente, aos poucos vai conseguindo”. Ela conta do papel fundamental de todos os profissionais da escola para o sucesso da sala de recursos: “O CEM01 do Paranoá é, de fato, uma escola inclusiva. Todos abraçam a questão da inclusão, adequação, adaptação. Todos fazem com grande parceria. A direção da escola não mede esforços. O que eu preciso e está ao alcance, às vezes além do alcance, eles sempre ajudam. Um passeio, um material”.
Brasília Capital n Cidades n 8 n Brasília, 16 a 22 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br I N FOR M E
A páscoa da saúde Saúde é assunto diretamente conectado a cada aspecto da vida e à atividade humana. E podemos encontrar em cada fato, cada situação e ação humana uma conexão. As próprias emoções, como o amor e a felicidade, se traduzem em linguagem médica pela produção no organismo de ocitocina, dopamina, serotonina e endorfina – os neurotransmissores da felicidade. No entanto, a expressão do amor e da felicidade não se resume exclusivamente à ação desses neurotransmissores. Toda a situação de vida, incluída a cultura, a alimentação e a condição geral de vida de cada ser humano é que define como se materializam no campo do real. Os significados da Páscoa, que agora comemoramos, também trazem paralelos com o tema saúde. Na páscoa judaica, que remete à saída do povo hebreu do Egito, o centro de significado são a mudança e a libertação. Na Páscoa Cristã, com foco na Paixão de Cristo, é a
esperança, a ressurreição e a transcendência. No nível das ideias, saúde é base para a mudança, que é um processo constante nas nossas vidas e para a liberdade do ser humano para atingir seu potencial pleno. No campo prático, em que as ações humanas determinam os fatos e a formatação da realidade, experimentamos a necessidade de transcender a condição atual de oferta de assistência à saúde para que cada membro de nossa sociedade tenha condição de atingir seu pleno potencial, com melhoria da condição de vida da nossa população. Da mesma forma que no relato bíblico o povo hebreu, não sem grande esforço, venceu as provações da travessia do Mar Morto e do deserto, precisamos vencer também os desafios postos à plena implementação do SUS e à universalização da oferta de assistência à saúde com qualidade à população: a
má gestão, as más práticas, o mau uso dos recursos, os desvios e fraudes e o baixo investimento, que são verdadeiras pragas que vemos aqui na nossa cidade. Mas, ainda no campo do real, nesse período de pandemia, mais do que nunca, o SUS revelou ser um farol de esperança e luz em meio ao caos e ao medo que o coronavírus nos impôs. Essa mesma esperança é que deve nos levar a agir para corrigir os problemas existentes na prestação de assistência pública à saúde da população, para que possamos transcender a uma condição de vida e a um marco civilizatório mais elevado no Distrito Federal e em todo o Brasil. Precisamos de uma páscoa da saúde. Cultivo e incentivo a esperança e as ações para atravessarmos o deserto da desassistência atual e alcançarmos a transcendência a uma realidade melhor para o nosso povo. É
Dr. Gutemberg Fialho Médico e advogado Presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal
uma luta que vale empreender e uma peregrinação com um destino sagrado. A saúde é sagrada e tem que ser respeitada por todos e cada um de nós, incluídos nossos governantes, a quem não se pode ser lenientes, levianos ou coniventes com os desmandos atuais.
** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital
I N FOR M E
Campanha pressiona senadores pela criação de CPI do MEC O Sinpro-DF participa da campanha da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) “Quem defende a Educação não teme investigação! CPI do MEC Já!”, lançada na sexta-feira (8), para pressionar os senadores a assinar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias do que ficou conhecido como “bolsolão do MEC”. O Brasil vem assistindo à revelação de escândalos no âmbito do Ministério da Educação. O ex-ministro Milton Ribeiro pediu demissão uma semana após o vazamento de um áudio, publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, no qual ele dizia priorizar o repasse de verbas a municípios indicados por um pastor evangélico a pedido do presidente. No dia 4 de abril, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu a homologação do pregão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra de ônibus escolares por causa de fortes indícios de sobrepreço nas negociações. Em oitiva no Senado, dia 5, três prefeitos confirmaram a existência do esquema de corrupção. No dia 6, uma reportagem da Agência Pública revelou que a empresa do pai do
vereador de Maceió João Catunda (PP/ AL) recebeu R$ 54,7 milhões do FNDE por meio de emendas do relator de 2021. O pai do vereador é aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que liberou a 64 prefeituras de Alagoas R$ 123,6 milhões do orçamento secreto gerido pelo FNDE em 2020 e 2021. O Fundo é comandado por Marcelo Ponte, ex-chefe de gabinete de Ciro Nogueira (PP), que virou ministro-chefe da Casa Civil para garantir o apoio do Centrão à reeleição de Bolsonaro. Em 12 de abril, a imprensa noticiou que o FNDE autorizou a construção de 52 escolas fakes no Piauí, abandonando 99 obras de colégios, creches e quadras poliesportivas em andamento no estado.
A maior parte dos contratos foi fechada com prefeituras piauienses comandadas pelo Progressistas (partido cujo presidente licenciado é Ciro Nogueira). A imprensa denuncia que Nogueira usa dinheiro da educação para a campanha eleitoral de aliados. CPI DO MEC, JÁ – Por isso, entidades sindicais da área da Educação se unem em campanha exigindo a instalação da CPI. A campanha pede para que as pessoas que defendem a educação pública marquem senadores (as) nas redes sociais (Facebook/Instagram/Twitter), defendendo sua adesão à CPI do MEC. Na sexta-feira (8), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) conseguiu as 27 assinaturas necessárias para protocolar o pedido
de criação da CPI. De acordo com o requerimento apresentado por Randolfe, a CPI do MEC deve ter 11 integrantes titulares e mesmo número de suplentes e 90 dias de prazo. No entanto, Weverton Rocha (PDT/MA), Oriovisto Guimarães (Podemos/PR) e Styvenson Valentim (Podemos/RN) solicitaram a retirada de suas assinaturas. Com isso, o documento perdeu o número mínimo de adesões e não pode ser protocolado junto à Mesa Diretora do Senado.
Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital
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Por Chico Sant’Anna
A confusão cada vez aumenta mais Cenários de prováveis candidaturas, federações, coligações e alianças não clareiam com o fim do prazo de mudanças partidárias A expectativa era de que após a data limite de mudanças partidárias o cenário das candidaturas fosse se aclarar. Ledo engano. Tudo ficou ainda mais confuso. Não apenas pela possibilidade de os partidos se federalizarem entre si – até 31 de maio – mas, principalmente, pelo fato de a data limite da formalização das candidaturas ficar bem perto do pleito: de 20 de julho a 5 de agosto. Além disso, as arquiteturas eleitorais obrigam cálculos não só para ganhar as eleições majoritárias, como também eleger deputados federais e ultrapassar a cláusula de barreira – uma espada de Dâmocles sobre a cabeça
dos partidos. Tudo isso tumultua o processo. A mais recente turbulência envolve três mulheres: Flávia Arruda (PL), Paula Belmonte (Cidadania) e Damares Alves (Republicanos). Vídeos nas redes sociais deram o tom. Em um deles, o ex-governador José Roberto Arruda imagina sua esposa Flávia no GDF. Noutro, o senador Reguffe (UniãoBR) assegura que Paula estará na disputa a um cargo majoritário em 2022.
ATO FALHO – Como antecipamos, a escorregada de Arruda pode ter sido proposital. Comenta-se que agência de publicidade já tem peças prontas com o número 22 de Flávia para o GDF. Essa notícia tira o sono de Ibaneis Rocha e dá ânimo a Damares Alves. A ex-ministra da Mulher e Flávia estão na conta de Bolsonaro. Se o presidente convencer sua ex-secretária de Governo a disputar o GDF, abre uma vaga para Damares para o Senado. Ela até já recebeu apoio de colegiados de pastores brasilienses. Esse quadro agrada os bolsonaristas. Afinal, o MDB de Ibaneis Rocha pode tender tanto para a candidatura Lula (PT), quanto para a da senadora Simone Tebet (MDB). Com Flávia e Damares seu palanque no DF estaria seguro. Se a candidatura de Flávia ao Buriti se materializar, Ibaneis poderia convidar Celina Leão (PP) para vice, para dar um toque feminino à chapa. Ou optar por Paulo Octávio (PSD). Em ambos os casos, contudo, perderia a chancela de Bolsonaro a seu nome.
Demora atrapalha a esquerda Na esquerda o quadro também é confuso. O PT Nacional desautorizou deliberação do diretório do DF, que havia indicado Rosilene Corrêa ao Buriti. Isto reanimou as candidaturas de Geraldo Magela (PT) e de Leandro Grass (PV). A federação PT-PV-PCdoB promete ainda para este mês a definição dos nomes que lançará. A demora, contudo, atrapalha os planos e desempenho da esquerda candanga e reduzem o protagonismo do eventual candidato. Um exemplo é o Psol-Rede, que organizam outra federação. Nacionalmente, a federação ecossocialista já deliberou apoio à candidatura Lula. No DF, o processo de unidade não avança nem para o Senado. Havia um sentimento de que o melhor seria que os cinco partidos mais o PSB apoiassem Erika Kokay (PT) ao Senado. Embora nesse espectro político não tenha surgido outro nome forte, iniciativas concretas de uma coligação ao Senado ainda não foram vistas. E se aconteceram não tiveram resultado concreto. Pelo visto, tudo será definido lá para agosto, que na tradição política brasileira é um mês agourento.
Porta da felicidade Um segundo vídeo foi protagonizado por Reguffe e Belmonte. Sob um grande arco de balões verdes e brancos, no estilo porta da felicidade, Paula, ao lado do marido Luiz Felipe Belmonte (PSC) - suplente de Izalci Lucas (PSDB) -, ouve elogios de Reguffe e a garantia de que ela estará
numa legenda majoritária este ano. Mas qual legenda? Qual partido? Ela é do Cidadania, que federalizou com o PSDB, que lançou o senador Izalci ao GDF. As regras eleitorais impedem que Belmonte apoie outro candidato a governador que não seja de sua federação. Izalci reafirma a todo instante que
sua candidatura está posta desde dezembro e que não a retira. Isto obriga Paula a ser candidata ao Senado ou a vice de Izalci. Mas ele sonha com um vice ou uma vice de outro partido, para obter mais tempo de TV e fundo eleitoral. Pessoas próximas a Reguffe disseram que ele desconhecia o vídeo, que
havia sido editado, retirando de contexto as palavras dele. O certo é que só existe uma chance de sua declaração vir a se confirmar com ele candidato ao GDF: uma coligação PSDB-UniãoBR. Mas, nesse caso, ou ele ou Izalci teria que deixar de ser candidato ao GDF, cabendo a Paula a vice ou o Senado.
Brasília Capital n Geral n 11 n Brasília, 16 a 22 de abril de 2022 -.com.br
NUTRIÇÃO
Caroline Romeiro Vale a pena ouvir o seu corpo! A gente acaba se acostumando com alguns sinais que ele manda. Ou seja, nossa sociedade está se acostumando a viver doente, porque esses não são sinais de saúde Sabe quando o sono está ruim? Quando você acorda cansado, pas-
sa o dia arrastado, o intestino está preso, anda meio sem apetite ou
ESPÍRITA
José Matos Decepção, aprendizagem e superação “Viver é enfrentar problemas. O modo como você os enfrenta é que faz a diferença” Tudo tem razão de ser, ensinou Irmã Dulce. “Viver é enfrentar problemas. O modo como você os enfrenta é que faz a diferença”. Não comparação, ao invés de inveja; gratidão ao invés de vaidade; superação ao invés de frus-
tração; conhecimento de si, ao invés de mágoa; conhecimento e compreensão do outro, ao invés de antipatia; disposição, ao invés de desânimo; conhecimento e funcionamento das Leis de Deus, ao invés de revolta; conheci-
anda com uma fome fora do normal? Sente dores articulares ou de cabeça? Enfim. Todos esses sinais são formas de o nosso organismo sinalizar que tem alguma coisa (ou várias coisas!) que não estão indo muito bem. E você pode estar se perguntando: o que a alimentação tem a ver com isso? Te respondo agora: Tudo! Existe uma frase muito antiga, de Hipócrates, e que é extremamente atual: faça do seu alimento o seu remédio! Quando a alimentação está desequilibrada, geralmente rica em açúcar, gordura saturada ou hidrogenada, sódio e álcool, esses sinais aparecem. O açúcar em excesso, por exemplo, é o principal gatilho para desencadear processos de
inflamação no nosso corpo. E não se engane achando que o corpo demora a responder. Ele responde rápido, mas a gente acaba se acostumando com alguns desses sinais. É muito comum no consultório as pessoas chegarem com esses relatos e me falarem que vivem assim há anos. Ou seja, nossa sociedade está se acostumando a viver doente, porque esses não são sinais de saúde. Hoje te convido a ouvir seu corpo, e saiba que a Nutrição é um dos pilares para o bom funcionamento do seu corpo e para você alcançar a saúde plena!
mento do sentido da vida, ao invés de suicídio; crescimento, ao invés de tédio e desânimo de viver. “Desaparecidas as queixas, a infelicidade desaparecerá. Ela está enganchada na mente queixosa”. Aprenda a viver. Pessoas sorridentes não significa boas pessoas. Pessoas gentis, não significa educadas. É discordando ou provocando que você tira as máscaras dos hipócritas. Quando você faz imagem e cria expectativas, você pode sofrer. Ao longo da sua vida você encontrou, e continuará encontrando, boas pessoas para lhe ajudar. Aproveite e faça o mesmo com os outros. Você não precisa estar feliz para doar um prato de comida, um lanche, uma garrafa de água, uma visita a um doente, uma informação, um telefonema de ânimo e apoio. Há pessoas de bom coração que
você só encontrará quando tiver vontade de crescer, de melhorar-se. Esta é a Lei dos Semelhantes e do Mérito! Não obstante, você encontrará pessoas nocivas ao seu progresso. Seja prudente e afaste-se! Afastar-se de gente nociva não significa arrogância; significa sabedoria de viver. Você atrai o que ama, mas também o que odeia. Então, ame para atrair o que ama! A expressão corporal, o sorriso, os olhos e o olhar, o timbre da voz, as reações, nas dificuldades, mostram a realidade de cada pessoa. Seja simples como as pombas, mas prudente como as serpentes. A felicidade é, talvez, a única dádiva que você pode ofertar sem tê-la, ensinou Emmanuel. Fazendo os outros felizes, você muda a roda do carma a seu favor.
(*) Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 1a Região Instagram: @carolromeiro_nutricionista
Professor e palestrante
Brasília Capital n Gastronomia n 12 n Brasília, 16 a 22 de abril de 2022 - bsbcapital.com.br
Gastronomia Bastidores dos restaurantes
Dedé Roriz
CLASSIFICAÇÃO $ - BARATO $$ - MÉDIO $$$ - ALTO $$$$ - CARÍSSIMO
Empresário e radialista divulgando a boa gastronomia e eventos de Brasília Instagram: @dederoriz Fotos: divulgação
MANÉ MERCADO VÍRGULA
Brasília agora tem um Mercado Central Nas comemorações dos seus 62 anos, Brasília ganhou de presente um mercado central ao lado do estádio Mané Garrincha. São 17 restaurantes num só local divididos em alas Sul e Norte; Os sócios da R2 (Rick, Eduardo, Rafael Damas e Bruno Sartório), junto com Flávio Queiroz, inauguraram, há dois meses, um conceito perene e plural para atender todos os públicos. Os restaurantes têm todos os tipos de comida, desde japonesa, peruana, argentina e árabe, até frutos do mar, hamburgueria, pastelaria, charcuteria e uma doceira. O gerente operacional, Gabriel Bereohff, fez as honras da casa e foi apresentando os pratos ao Brasília Capital. No Super Quadra, o chorizo Osvaldo Aranha, caprichado no alho, vem fazendo muito sucesso. Mas o estrogonofe de carne do Paulo Tarso, junto com o risoto de bode da Capri Risoteria não ficam atrás e têm seu público cativo. A casa tem a marca da sustentabilidade com lixo zero. São quase 300 funcionários entre próprios, terceirizados e prestadores de serviço. Entre os restaurantes parceiros estão também o Lima (Peruano), o Rico Burguer, o Pastel Mix, Galeto na Brasa e a Charcuteria Tudo do Porco. E não podemos deixar de citar a sensacional Casa Doce, que tem uma variedade incrível de tortas, picolés e quindim. Sem contar um dos melhores doces já experimentado por nós: o eclair de pistache. Pelo conjunto da obra, o Mercado Mane Vírgula ganha o selo 6 estrelas do Jornal Brasília Capital. (Até aqui, a premiação máxima eram 5 estrelas).
TV Comunitária lIGADA EM BRASÍLIA
MAIS INFORMAÇÕES Instagram: @manebrasilia Mercado Mané (ao lado do estádio Mané Garrincha)
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