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Uso do etanol para gerar eletricidade ajuda a criar um novo Proálcool, afirma pesquisador da Unicamp . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 e

tível no Brasil. Já fazem uma escala bem pequena e agora iremos tentar fazer do tamanho de nossa mão. Esse é o estágio atual.

Se funcionar do tamanho de nossa mão, que é um passo impor− tante de engenharia, iremos começar a fazer várias delas. Este será o pró− ximo passo: depois das células maio− res, iremos associá−las em módulos, e depois packings, que é associar vá− rios módulos.

Cada célula individual dá 0,7 volts. Se se quer usar o carro a 300 volts, ou 448 volts, como acontece agora na mudança de tensão de uso; ou se vai trabalhar com tensão mais baixa, de 48 volts, tem−se que associar várias célu− las. Precisa−se de umas 60 delas para dar a tensão requerida. Há também conversores de tensão e correntes, sis− temas que têm que vir juntos.

Toda essa parte eletrônica está re− solvida. Estamos na fase de desenvol− ver as células.

Qual é o prazo do e estudo?

A gente espera que em cinco anos estaremos tirando da bancada e levan− do para dentro de um veículo−teste. Talvez seja um van.

Olha só: vamos tentar o diesel das vans. Ou seja, vamos expandir o eta− nol para as vans por meio das células a combustível.

Este será o primeiro protótipo, por ter maior valor agregado. Se se pega um modelo Fiat Mobi, e vai colocar um sistema desses, irá ficar mais caro. Se custar R$ 200 mil, não faz sentido, porque o mercado não aceita.

Mas se pegarmos uma van que já custa R$ 200 mil, e com o sistema ela passar a R$ 300 mil, é só levar em conta que ela fará 35 quilômetros por litro, e aí fica bom.

O eta anol a ser usado no proje eto pode e ser o o convencional (1G) ou de se egu und da a (2G G)?

Tanto faz o tipo de etanol a ser usado. Interessa é que a molécula de etanol: C2H5OH. Isso porque nessa molécula tem hidrogênio, oxigênio e carbono, e vai produzir CO e H2.

É p po ossível estimar quanto em va− lo ore es s cus stará essa te ecnologia a em de− se envo olvi im me ento?

Acredito que, no final, ela vai so− mar entre R$ 70 mil e R$ 100 mil no preço do veículo. Mas é preciso des− tacar que o veículo que hoje faz 5 ou 6 quilômetros por litro, passará a fazer 20 quilômetros por litro, ou seja, qua− tro vezes mais. pronta, as montadoras que estão par− ticipando terão acesso privilegiado à informação. Depois, elas buscarão seus caminhos para resolver. [Participam as montadoras Volkswagen, CAOA e Stellantis, segundo material de divul− gação do CINE].

Essa te ecno ol logia a s se erá ex xpor rtada?

Sim. China, Índia e África tem um mercado gigantesco. Uma vez que a tecnologia funcione aqui, que é mer− cado nosso, é fazer o Brasil ser líder nesta tecnologia.

Hoje a indústria que se volta só para o mercado local, não possui chances competitivas.Veja o caso da China, que produz para o mundo in− teiro, não só para o mercado local, mas em escala global.

Sendo assim, esperamos que faça− mos a produção local e que seja ex− portada.

Di ian nt te e tudo o is ss so o, , o setor r suc croe− ne ergétic co tem a g ga anh har r?

É conhecido que o setor sucroe− nergético tem receio quanto ao veícu− lo elétrico. Ele vai acontecer porque as montadoras irão parar de produzir mo− tores a combustão. E, sem eles, o etanol não servirá mais. E, sim, o pessoal do setor tem que ficar preocupado.

E se vier a tecnologia elétrica de fora, de abastecer o modelo na toma− da, embora não tenhamos estrutura que possa ser criada no futuro, será o fim do etanol.

Mas no Brasil isso não faz senti− do, porque o custo da infraestrutura [para a eletrificação] ainda é trilioná− rio. Mas ela deve acontecer no má− ximo por volta de 2035, 2040, por− que haverá muita oferta de energia eólica e solar.

Como o setor r sucroenergét tico deve fazer?

O pessoal do setor sucroenergé− tico tem que se unir diante sistemas de tecnologia, como a estamos de− senvolvendo, seja realidade em favor do etanol.

O etanol, além de tudo, é forma de distribuição de renda e espero que ele continue por ser uma cadeia impor− tantíssima para o Brasil. Fazemos nós, da academia, esforço. Mas também é preciso ter esforço do setor para po− der fomentar e, mesmo que não seja por meio de injeção financeira, pode ajudar na divulgação massiva de infor− mações junto ao mercado e aos go− vernos.

Como, aliás, o Proálcool foi.Aliás, precisamos de um novo Proálcool e é isso que estamos propondo [com a tecnologia em desenvolvimento]. 10 milhões de habitantes é disputado por esses fabricantes.

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