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cigarrinha e Shenophorus levis nos canaviais

Tecnologia contribui para reduzir infestações de cigarrinha e Sphenophorus levis nos canaviais

O uso de implemento eficiente, como o Aplicador de Inseticidas em Soqueiras com Kit Desenleirador, tem sido importante para a redução de infestações

Entre as pragas que mais geram perdas para o setor sucroenergético estão a cigarrinha−das−raízes e o Sphenophorus levis. O controle des− sas pragas que atacam as soqueiras de cana−de−açúcar precisa ser reforçado neste final de colheita, para minimizar a infestação na próxima safra. “Para evitar um ataque mais severo, é reco− mendável, inclusive, o afastando da palha da linha da cana ” , aconselha o engenheiro agrônomo Auro Pardinho, gerente de marketing da DMB Má− quinas e Implementos Agrícolas.

Pardinho explica que o desenlei− ramento da palha cria condições fa− voráveis para a redução da infestação e para a diminuição do número de apli− cações. Resultando em economia do uso de inseticida utilizado para con− trolar a cigarrinha.

Para a realização das duas operações – afastamento da palha e aplicação de agroquímico na área de cana –, o setor conta com um importante aliado: o Aplicador de Inseticidas em Soqueiras com Kit Desenleirador, que é um dos destaques do portfólio da DMB.

O manejo da palha por meio do kit desenleirador, acoplado ao apli− cador de inseticidas, está sendo adotado com sucesso no controle de cigarrinha, por diversas unidades sucroenergéticas.

No caso do Sphenophorus, a uti− lização de produto adequado, aplica− do por equipamento eficiente, tem gerado resultados altamente satisfató− rios. Essa praga chega a causar perdas de produtividade entre 30% e 60%, em casos mais extremos, o que pode an− tecipar a renovação dos canaviais em alguns cortes – alerta Auro Pardinho.

“A incidência de Sphenophorus ocorre o tempo todo. Em qualquer época vai ter adulto, larva. Com a brotação de soqueira no final de co− lheita, é bom fazer uma aplicação para evitar a proliferação dessa pra−

ga ” , recomenda.

Para aumentar ainda mais a efi− ciência no controle de pragas, o Apli− cador de Inseticidas da DMB pode contar também com o kit 70/30, que é acoplado ao Kit Desenleirador. Esse recurso possibilita enterrar 70% da dose do produto e aplicar 30% do vo− lume do inseticida na superfície, na base da cana. Com o kit 70/30, é pos− sível atingir o inseto tanto na forma de ninfa como na fase adulta – diz o ge− rente de marketing da empresa.

Harmonizar pessoas e tecnologia: o grande desafio da gestão da mudança

Existe gestão da mudança sem transformação digital? Toda transfor− mação é positiva? O ser humano po− de ser 4.0? A tecnologia harmoniza ou desestabiliza o ambiente de trabalho? E a rentabilidade, onde ela entra nisso tudo? Essas foram algumas indagações e provocações levantadas durante o webinar “PESSOAS & TECNOLO− GIA − A Jornada das Usinas naTrans− formação Digital e Gestão da Mu− dança ” em mais uma edição da Quar− ta Estratégica, promovida pelo Jornal− Cana, no dia 1º de setembro.

O webinar contou com a partici− pação de Beatriz Rezende, consulto− ra organizacional e conselheira de carreira da Dra. Empresa, Genésio Le− mos Couto, consultor e Conselheiro Empresarial, autor do livro "Luz, Câ− mera e Gestão" , Maureen Vaccari Grassi, especialista de projetos do Grupo Tereos e Josias Messias, diretor do ProCana Brasil.

Ao longo de quase 3 horas de du− ração, os especialistas debateram sobre os desafios enfrentados pelas usinas do setor sucroenergético, para não perder a corrida da inovação tecnológica, sob o risco de comprometer a produtivi− dade. Patrocinado pelas empresas AxiAgro e S−PAA Soteica, o webinar foi conduzido pelo jornalista Alessan− dro Reis do JornalCana.

Para a consultora organizacional Beatriz Rezende, o processo de mu− dança não vai mais caminhar sem a transformação digital,que embora car− regue uma perspectiva de futuro, já se faz presente em nosso dia−a−dia. Se− gundo ela, a ansiedade é um dos gran− des males a ser combatido nessa nova realidade do ambiente profissional.

De acordo com a consultora, em− bora se fale muito em tecnologia, a força ainda está na conexão humana, para que os públicos se sintam e vin− culados e para que as coisas aconteçam. “Precisamos evoluir em muitos aspec− tos, mas ainda estamos falhando em processos da relação humana,comuni− cação, entre outros pontos ” , disse.

Evolução digital

O consultor e autor do livro "Luz, Câmera e Gestão" , Genésio Lemos Couto, chamou a atenção para um es− tudo que aponta o Brasil como o país mais complexo para se fazer negócios, o que por si só, torna cada vez mais necessária a transformação digital. “Aliás o ideal seria evolução digital, porque na verdade nem toda transfor− mação pode ser considerada positiva ” , alerta o especialista.

Para Genésio todo esse processo deve estar baseado em 4 pilares: ino− vação, evolução digital, gestão da mudança e rentabilidade e resultado para a empresa.

Ele destaca que a realidade do am− biente corporativo pós covid impôs novos cenários na gestão dos negócios como: aumento da execução fiscal, empregos a serem recuperados, nacio− nalismo econômico e polarização po−

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