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Estiva é campeã nacional por qualidade dos canaviais
Premiação feita pelo Programa Cana – IAC
A Usina São José da Estiva, localizada em Novo Horizonte – SP, recebeu reconhecimentos nacional e regional pela qualidade de seus canaviais.
Além do primeiro lugar entre as 220 usinas ava− liadas, a Estiva foi considerada a melhor unidade em manejo varietal da região de São José do Rio Preto pelo terceiro ano consecutivo. O primeiro lugar se deve,entre outros fatores,à melhoria dos indicadores. A premiação é feita pelo Programa Cana – IAC (Instituto Agronômico) de Ribeirão Preto – SP, e aconteceu no dia 23 de novembro, durante reunião do Grupo Fitotécnico do instituto, realizada em sis− tema híbrido, presencial e online. Participaram esse ano 220 usinas.
Clézio Menandro, gerente de Divisão Agrícola da Usina Estiva, reflete sobre os desafios superados para alcançar os resultados buscados. “Em períodos com fenômenos climáticos atípicos, como os que temos passado nos últimos anos, fica evidente a ne− cessidade de medidas preventivas para minimizar riscos empresariais, sendo o manejo varietal uma das ferramentas que nos proporciona uma maior segu− rança genética e diminui impactos de perdas de pro− dutividade e ATR” , disse Clézio.
Outro ponto que contribuiu para que o mane− jo varietal fosse bem−sucedido, diz respeito às mu−
das.
“Sabemos que a formação dos viveiros de mu− das é bastante onerosa e com rendimento abaixo do que gostaríamos, porém, o empenho e compreensão da equipe nesta fase garantem a qualidade e os bons resultados que temos alcançado nos plantios comer− ciais ” , afirmou Luiz Gustavo Lazarini, supervisor de Preparo de Solo, Plantio e Logística.
Segundo a usina, o resultado conquistado é fru− to de uma busca continua e incessante por varie− dades que se encaixem na estratégia da empresa, e, pela melhor alocação e manejo. “Nestes quesitos buscamos através da experimentação avaliar e en− tender o potencial produtivo e a qualidade tecno− lógica, sempre buscando gerar uma relação custo− benefício favorável ao final do ciclo agroindustrial” , declarou Pedro Nogueira, supervisor de Planeja− mento e Desenvolvimento Agronômico, comple− tando “O resultado de 2021 deixa clara a evolução dos tratos e atenção varietal que a Usina Estiva ado− ta em seus canaviais
Prêmio MasterCana Brasil 2021 acentua protagonismo do setor bioenergético
Para as lideranças, o desafio do setor é apresentar ao mundo a cana como sinônimo de economia verde
Reunidas na noite do dia 8 de dezembro, para participar da mais esperada premiação do setor, o Prêmio Mastercana Brasil, as principais lideranças do campo bioenergético apontaram que um dos gran− des desafios do segmento é demonstrar ao mundo o potencial da cana, como uma das principais matri− zes energética em tempos de economia verde.
A resiliência do setor, que se reinventou, se mo− dernizou e cresce em importância e participação econômica, foi a tônica dos discursos dos empresá− rios, produtores e gestores que foram contemplados com Troféu MasterCana, que desde 1988 consa− grou−se como a premiação mais tradicional do se− tor.
Sob a condução do jornalista e diretor do Pro− cana, Josias Messias, a cerimônia de premiação, pa− trocinada pelas empresas AxiAgro, Netafim, HRC, Autojet from Spraying Systems e S−PAA, foi reali− zada nas dependências do auditório da Amcham, na capital paulista. Mais de 70 executivos foram home− nageados nesta edição da premiação.
O deputado federal Arnaldo Jardim, uma das principais lideranças do setor junto ao Poder Legis− lativo, na ocasião representando o presidente da Câ− mara dos Deputados,Arthur Lira, abriu os discursos da noite do evento. Jardim destacou a importância do prêmio, porque permite ao setor se repensar. Na Câmara, o deputado é o coordenador da frente de apoio ao setor bioenergético, que segundo ele en− frenta três grandes desafios: Combater a visão de al− guns setores da indústria automobilística, que apon− tam o carro elétrico como a melhor solução para re− duzir a emissão de carbono dos veículos.
“Precisamos defender o modelo híbrido com participação do etanol e para isso lançamos o mo− vimento pela mobilidade sustentável. ” . Com relação à alta dos preços dos combustíveis, o deputado cri− ticou a visão limitada do setor econômico do go− verno quando da abertura para importação de eta− nol. Jardim criticou também as ameaças ao biodie− sel.
“Introduzindo uma diminuição na mistura do etanol, sem justificativa do ponto de vista ambien− tal, social e econômico ” .
Mas além dos desafios, o deputado destacou que o setor também tem grandes oportunidades, como a consolidação do RenovaCalc, ferramenta que mede a performance ambiental das usinas que fazem par− te da Política Nacional de Biocombustíveis (Reno− vaBio). A ferramenta calcula a ACV e sua Intensi− dade de Carbono (IC), que somados totalizam a Nota de Eficiência Energético−Ambiental, que per− mitirá acesso aos Créditos de Descarbonização (CBios).
Premiação
O primeiro laureado com o prêmio de empre− sário mais influente do ano foi Pablo Di Si, presi− dente daVolkswagen América Latina desde 2017. Di Si é um dos principais entusiastas do etanol de ca− na. Para ele, o Brasil tem nas mãos uma oportuni− dade de ouro. “Acredito que as políticas públicas têm de ser trabalhadas de forma transversal. Estou oti− mista com a nova lei do combustível do futuro que está sendo trabalhada, entre diversos atores (Minis− tério das Minas e Energia, Agricultura, Meio Am− biente, Academia, Indústria Automobilística), para desenvolver uma política que veja do poço à roda. Estamos trabalhando para as próximas gerações ” .
Para o empresário, o setor tem três pernas fun− damentais: a sustentabilidade no DNA, a social, e a econômica. “Visitei muitas usinas aqui e vi que es− tas três pernas estão presentes.Vamos transformar o etanol em uma célula de combustível, e vamos virar uma potência.Todos nós podemos ser protagonistas deste sonho. Agora só temos que transformar esse sonho em realidade ” , afirmou.
Di Si ainda se referiu ao etanol usando a expres− são
“jaboticaba for export” ressaltando que o Brasil pode atender um mercado que vai demorar a ter um processo de eletrificação como África do Sul e su− deste asiático, exportando para lá motores, engenha− ria e tecnologia flex.
O prêmio de empresário do ano foi concedido a Bernardo Biagi do Grupo Batatais, que na ceri− mônia foi representado pelo filho Baudilio Biagi Neto. “Meu pai pediu para lembrar que temos que representar os mais de 3 mil funcionários, 1.400 for− necedores de cana, que nos ajudam a superar os obs− táculos para alcançar nossos objetivos. Em usina a gente não costuma comemorar, porque os desafios vão se sobrepondo uns aos outros, por isso, esse mo− mento é tão importante ” , destacou Biagi.
PAT R O C Í N I O M A S T E R PAT R O C Í N I O S TA N D A R D
PERSONALIDADE DO ANO
PABLO DI SI presidente da Volkswagen América Latina EMPRESÁRIO DO ANO
BERNARDO BIAGI presidente do Grupo Batatais (representado pelo filho Baudilio Biagi Neto)
ABEL UCHOA diretor geral na SJC Bioenergia ALBERTO PEDROSA CEO da DCBio ALESSANDRO GARDEMANN presidente da Abiogás
ANDRÉ LUIZ BAPTISTA LINS ROCHA presidente do Sifaeg
ARIEL DE SOUZA head de Tecnologia da Usina São Domingos
BENTO DIAS GONZAGA NETO gerente de RH e Motomecanização da Usina Santa Lúcia ANDRÉ MONARETTI CEO da Usina Furlan
ARNALDO CORREA diretor da Archer Consulting
CLAUDIA MARIA TONIELLO diretora de Recursos Humanos do Grupo Virálcool ANTONIO EDUARDO TONIELO presidente do Conselho de adm.do Grupo Viralcool e da Copercana
ARNALDO JARDIM deputado Federal
EDUARDO DE QUEIROZ MONTEIRO presidente do Grupo EQM
FABIANO ZILLO CEO da Zilor
FRED POLIZELLO, diretor agrícola da Usina São Domingos
GONÇALO PEREIRA professor da Unicamp FABIO HENRIQUE COSTA BATISTA gerente industrial da Goiasa
GASTÃO DE SOUZA MESQUITA FILHO assessor de diretoria da Cia Melhoramentos do Norte do Paraná
HUGO CAGNO FILHO diretor Executivo do Grupo Humus e Usina Vertente FRANCIS VERNON QUEEN NETO, vice-presidente Executivo de Etanol, Açúcar e Bionergia da Raízen
GEOVANE DILKIN CONSUL CEO da BP Bunge Bioenergia
INÊS JANEGITZ gerente agrícola da Usina Atenas
JEFERSON DEGASPARI CFO do grupo CMAA
JORGE PETRIBU acionista da Usina Petribu
JOSÉ DARCISO RUI diretor executivo e fundador do Gerhai JOÃO HENRIQUE DE ANDRADE diretor Presidente da Usina Pitangueiras
JOSÉ AUGUSTO PRADO VEIGA diretor de operações da Usina Santa Adélia
JULIANO FICHER executivo de administração e finanças JOEL SOARES diretor de Operações da Jalles Machado
JOSÉ BOLIVAR DE MELO NETO diretor do Grupo Japungu
JULIMAR CLEMENTE DE SOUZA diretor de op. agroindustriais no Grupo USACUCAR – Santa Terezinha
LUIZ CARLOS CORRÊA CARVALHO diretor presidente da Canaplan
LUIZ SCARTEZINI diretor de Operações da Zilor
MÁRIO CAMPOS FILHO PRESIDENTE DO SIAMIG LUIZ MAGNO BRITO diretor do Grupo Carlos Lyra
MANOEL PEREIRA DE QUEIROZ superintendente de agronegócio do Banco Alfa de Investimentos
MARTINHO SEITII ONO presidente da SCA Etanol do Brasil LUIZ PAULO SANT’ANNA executivo agroindustrial
MARCOS ZANCANER presidente da Pagrisa
MIGUEL RUBENS TRANIN presidente da Alcopar
PEDRO MIZUTANI conselheiro da UNICA
RAFAEL OMETTO DO AMARAL engenheiro de produção industrial da Usina Santa Lúcia PEDRO ROBÉRIO presidente do Sindaçúcar AL
RENATO AUGUSTO PONTES CUNHA presidente executivo da Novabio e do Sindaçúcar-PE PLÍNIO M. NASTARI presidente DATAGRO
RENATO ZANETTI superintendente de Excelência Operacional da Tereos
RICARDO LOPES diretor Agrícola na Raízen
ROBERTO HOLLAND FILHO superintendente da Usina São José da Estiva
ROGÉRIO AUGUSTO BREMM SOARES diretor agrícola da BP Bunge Bioenergia RICARDO MARTINS JUNQUEIRA CEO da Diana Bioenergia
ROBERTO HOLLANDA FILHO representante do Fórum Nacional Sucroenergético
SILVIO RANGEL presidente do Sindálcool-MT RICARDO TONIELLO diretor Administrativo Financeiro no Grupo Toniello
ROBERTO MORAIS CEO da Usina Carolo
THIERRY SORET CFO da Usina Coruripe