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DVPA amplia investimentos rumo a marca de 2 milhões de toneladas de moagem . . . . . . . . . . .20 e

é fato determinante para saber se a empresa vai ter sucesso ou não. “Nós temos um alvo de 14 toneladas de açúcar por hectare e esse é nosso ho− rizonte ” , ressalta.

Segundo ainda o diretor, a região de atuação da usina, no noroeste mi− neiro, principalmente oVale Paracatu, conta com boa temperatura, alta lu− minosidade, topografia plana, solos ar− gilosos e boa fertilidade. “Mas temos um período que é seco, muito defini− do e que todo ano a gente tem, por isso é que já estamos preparados para isso com nossa irrigação. E aí quando chove, nós temos os barramentos ar− tificiais que enchem na época da chu− va e a gente utiliza na época da seca. Não chegamos a fazer uma irrigação plena, mas sim um complemento da necessidade hídrica ” , explica.

Payne comentou “Vamos evoluir em cima do sequeiro, entendemos que o pivô tem maior produtividade mas também altos custos, utilizando varie− dades melhor adaptadas, torta de filtro plantada no sulco, e com uma boa ir− rigação de salvamento o sequeiro tem boa viabilidade econômica.E nós pre− tendemos evoluir na produtividade, principalmente dos sequeiros, até por− que é nossa maior parcela ” , justificou.

“Nós já fechamos esse ano com 99 toneladas de cana por hectare (TCH) e 13 toneladas de açúcar por hectare (TAH). Com foco muito grande na agrícola atingiremos 105 de TCH e 14 TAH, nessa evolução vamos com− plementando a indústria de acordo com aumento da cana ” , disse.

“Nosso objetivo é perpetuar a empresa financeiramente e economi− camente saudável, contribuindo posi− tivamente para nossos acionistas, inte− grantes e parceiros/vizinhos de agri− cultura que foram e serão sempre fundamentais nesse processo ” , alegou.

Segundo o diretor, apesar da in− dústria da companhia ser moderna e eficiente, não tem muita escala, o que deve ocorrer a partir de uma moagem acima de 2 milhões.

“Nós temos uma maneira bem enxuta e simples na condução do negócio, que chamo ca− rinhosamente de sistema “fazendão

contou.

Além do baixo custo, ele disse que são também muito ágeis. “Se a ideia é boa, no dia seguinte a gente está fa− zendo, não tem conversa. Somos em três diretores, o que dá muita agilida− de na boa condução do negócio. A gente se entende muito bem, tem uma boa sinergia e consegue tocar bem isso. Somos um “fazendão ” , mas

um “fazendão

” que tem agricultura 4.0. Nosso plantio, a adubação e a pulverização são feitas com piloto automático, ou seja, com muita tec− nologia embarcada, e na indústria não é diferente, vem evoluindo cada vez mais ” , comentou.

Diretores da DVPA e representantes dos acionistas: Henrique Dias Cambraia (Família Dias), Tomas Payne e Thomas Otto Hueller (Família Vieira)"

Tecnologia e mão de obra

O Parque Industrial da DVPA es− tá instalado numa área de cerca de 38.000 m² , na Fazenda Boa Esperan− ça.

“A gente já é 4.0 na agrícola.Ago− ra vamos ser também na indústria com a aquisição da plataforma S−PAA, que vai nos ajudar bastante na gestão de ajuste fino e no timing de resposta. Aqui é assim eu apresento o projeto de manhã e se for bom a tarde a gente já está fazendo ” , assegura Payne.

De acordo com ele, é preciso evo− luir também em produtividade. “Fe− chamos agora uma safra de 770 tone− ladas por máquina dia, é um bom ín− dice, mas ainda temos muito e evoluir. Para isso,precisamos ter as informações como ferramenta de gestão,ou seja,não adianta só registrar os dados, é preciso ter gestão sobre esses dados ” , disse.

Com cerca de 900 integrantes, a usina conta com 11% do seu quadro formado por mulheres e segundo Payne, deve continuar investindo na formação técnica e ampliação da par− ticipação feminina no quadro de in− tegrantes.

“Acho que o trabalho feminino é diferenciado. Ele traz mais respeito dentro do ambiente de trabalho, mais equilíbrio e elas são mais detalhistas. ” elucidou.

sustentabilidade

Para Thomas Payne, o setor su− croenergético vem passando por uma grande transformação. “A primeira vez que ouvi falar em RenovaBio, pensei vem aí mais uma certificação só para impedir produção, impedir exportação, como tantas que a gente vê nesse país afora. Mas o Renova− Bio foi um negócio extremamente bem−feito com a inclusão das nego− ciações na B3, disse.

“Você pega um setor, que na pri− meira e segunda décadas era conheci− do pelos “ coronéis de engenho ” , e depois do ano 2.000 passou a ser vis− to como empresas que vendem pres− tação de serviço ambiental. Então é aquela coisa, eu vou dormir pensando assim: hoje eu contribuí para o meio ambiente. Não tem coisa mais impac− tante e agradável nesse mundo liza Payne.

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