3 minute read

Sob risco de penalização, usinas precisam se adequar às normas de proteção de dados . . . . .38 e

Prática de implantação

Eduardo Alvares Carraretto, advogado da Usina Diana, explicam que desde o iní− cio do ano passado, a empresa deu início ao processo de implantação da LGPD.

“A princípio a gente acreditava até que seria algo simples. Porém algumas leituras da Lei e participação em palestras a respei− to, começamos entender que o negócio não era assim não era bem assim e então passamos a envolver nossa diretoria, nossos gerentes, principalmente responsável deTI, gerente de RH, para darmos início a sua implantação. Chegamos à conclusão que existe situações tratamento de dados que vão da portaria da empresa até à presidên− cia ” , disse.

Segundo ele, foi após diversas reu− niões e que entenderam que o melhor seria procurar auxílio de uma consultoria especializada no mercado para os auxiliar nessa implantação, que se deu em diver− sas etapas.

“A nossa primeira etapa se iniciou com a conscientização mapeamento e diagnós− tico. O objetivo foi sensibilizar a direção e gestores para o termo de privacidade e proteção de dados o e definir o nível de maturidade de governança em conformi− dade com a legislação o que estava acon− tecendo na empresa e o que era necessá− rio ” , explicou.

A partir daí, já com auxílio da Con− sultoria, foi criado o comitê e privacida− de e proteção de dados para dar início as demais atividades. Foram feitas reuniões com o comitê gestores análise da estrutu− ra organizacional da empresa, procedi− mentos de departamentos manipulam da− dos pessoais, envolvendo responsável de cada departamento de segurança patri− monial segurança do trabalho Medicina do Trabalho RH suprimentos contabili− dade financeiro TI e jurídico.

O advogado afirma que, no início pensava−se que a lei seria mais uma apli− cação de TI que qualquer outra coisa. Mas a partir do momento que se passa a apro− fundar no tema, vê que a coisa não é bem assim. Que envolve todos os departamen− tos, todos os setores e assim por diante.

“Hoje nós podemos dizer que a Dia− na está adequado à legislação. Graça ao apoio que recebemos de todo pessoal da empresa, de todos os setores, com esse en− volvimento conjunto de todos, consegui− mos fazer essa implantação e adequação ” , concluiu.

Luciano Lívino de Melo, da Atvos, também destaca a importância da partici− pação de todos setores e lembra que o de− senho de como se vai aderir a essas regras, deve respeitar o DNA de cada empresa.

“Não se pode comprar na prateleira algo quadrado para você encaixar em um objeto redondo. Isso quer dizer que uma implementação e adequação se constrói a quatro mãos, se constrói com todas as mãos dentro da empresa ” , disse.

A Atvos Iniciou sua jornada de adequa− ção em 2020,quando transitava na Câmara e no Senado a definição da data que, efetiva− mente, seria a vigência da Lei.A partir des− se momento várias ações foram concluídas colocando a Atvos aderente à Gestão a LGPD,tais ações foram:Diagnóstico do Ní− vel de Maturidade de Governança e Cons− trução Programa de Privacidade;Estrutura− ção do Programa de Privacidade (mapea− mento dasAtividades deTratamento de Da− dos Pessoais, Revisão do diagnóstico,Ajustes Documentação Governança, Banco Cláu− sulas Contratuais) e revisão final.

“A empresa também promoveu um plano Comunicação e Capacitação, com efetivo treinamento de 2.100 integrantes que tratam direta ou indiretamente dados pessoais (áreas administrativas), utilizando− se de recursos audiovisuais, incluindo um vídeo interativo no formato de trilha de co− nhecimento, gravado com atores ” , contou.

Segundo Luciano, entre os desafios para 2022 estão os treinamentos contínuos para os integrantes e novos integrantes, workshop ´ s com área individuais no for− talecimento da conduta e cultura à priva− cidade e proteção de dados pessoais.

This article is from: