JornalCana 306 (Julho/2019)

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DESDE 1988

w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r

3º USINAS DE ALTA PERFORMANCE AGRÍCOLA 21 DE AGOSTO NA FENASUCRO 2019

www.prousinas.com.br

Julho 2019

Série 2

Número 306

WWW.SINATUB.COM.BR

LÍDERES EM PRODUTIVIDADE COM LONGEVIDADE Azael Netto e seu pai Azael Júnior administram a Ipê Agrícola, com sede em Jaboticabal (SP) e que é um case mundial sobre eficiência agrícola. Conheça as estratégias deles para manter produtividade anual de três dígitos


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AGRÍCOLA

Julho 2019


Julho 2019

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ÍNDICE DE ANUNCIANTES

Julho 2019

ÍNDICE DE ANUNCIANTES EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

AGRICULTURA DE PRECISÃO AGRIGEO AGRICULTURE

(17) 3300.5700

11

(11) 2682.6633

15

REED ALCANTARA

(11) 3060.5000

0800.701.9894

29

(11) 2255.5759

(16) 3221.9000

CALDEIRAS (16) 3513.8801

19

BIOCONTROL

(16) 3945.0384

36

ECOLAB

(16) 3491.3600

17

9

MORADA LAB

5

RESERVAS FLORESTAIS

(16) 2101.4151

7

(16) 3332.0500

18

0800.701.9894

29

(16) 3946.2130

42

SOLDAS INDUSTRIAIS AGAPITO

IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS (16) 3946.1800

21

CONTROLE DE FLUIDOS

TRANSBORDOS (19) 2127.9400

39

IMPRESSÃO E PLOTAGEM CSB PLOTTER E SUPRIMENTOS (16) 3237.3700

DEFNSIVOS AGRÍCOLAS BAYER

34

GRÁFICA

DMB

METROVAL

(31) 3057.2000

RESERVAS VOTORANTIM

SÃO FRANCISCO GRÁFICA

CONTROLE BIOLÓGICO

QUÍMICA REAL

43

FERRAMENTAS DE CORTE AGRÍCOLA BUSSOLA

ENGEVAP

41

PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA LABORATÓRIO CRM OBJETIVA

CALCÁRIO VOTORANTIM CIMENTOS

(11) 3512.1300

FEIRAS E EVENTOS

AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER

CLARK SOLUTIONS

PRODUTOS QUÍMICOS

(16) 2132.5400

44

19

(44) 3351.3500

2

TORRES SOLARES / ÁREA DE VIVÊNCIA

INSUMOS AGRÍCOLAS WISER

TESTON

(11) 4044.4300

38

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(17) 3531.1075

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Julho 2019

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Map BrasildeUnida es Técni oeAtualização ProdutorasdeAçúcareÁlco l Tecnológica

CARTA AO LEITOR 5 CARTA AO LEITOR 5 CARTA LEITOR CARTA AO AO LEITOR 5Julho5 2019

Julho 2017 Julho 2017

Julho 6 2017CARTA AO ulho 2017

LEITOR

� Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Reduzir o uso Reduzir o uso A r t e � Lucas Mes ias Reduzir Reduzir ouso uso de água é regra! o Ventos favoráveis? de água é regra! de água é regra! de água é regra! lucas.mes ias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br

carta ao leitor índice carta ao leitor Josias Messias josiasmessias@procana.com.br índice ÍNDICE CARTA c at a rMessias t AO aa oLEITOR ajosiasmessias@procana.com.br ol e li e Josias c a r t oi tro r í n d i c e íAgenda n d .i. c e Josias Messiasjosiasmessias@procana.com.br - josiasmessias@procana.com.br Josias Messias ..................................6 Josias Messias josiasmessias@procana.com.br

NOS A MIS ÃO

EVENTOS Agenda ....................................6 Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 Agenda ....& . . . . . . . . . . . acontece .....................6 Fenasucro enda . . . . no . . RenovaBio .. .. .Agrocana .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 6.8 a 14 �.A. aposta Mercado .de entre 20. .a. 23 agosto ...................................... 8 ��Entrevista com A aposta Mercado . .no . .RenovaBio .Roberto . . . . .Rodrigues . . . . . .na. .estreia . . . .do. .Quem . . . .é .Quem . . .8 a 14 ercado� Por . . .que . . o. arrendamento . . . . . . . . .de. terras . . . .ficou . . .caro . . . . . . . . .8 a 14 Usinas de Alta Performance � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem � A aposta no RenovaBio � A aposta no RenovaBio chega à oterceira edição ...................................... 8 ��55 passam a pagar pelo uso daestreia água SP Porusinas que arrendamento de terras ficou carono � Entrevista com Roberto Rodrigues na doestado Quem de é Quem

� Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem 55 usinas passam a pagar da caro água no estado de SP ��Por que o arrendamento de pelo terrasuso ficou � Por que o arrendamento de terras ficou caro � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP � 55 usinas passam pelo uso da água estado de SP � Como fazeraapagar correta manutenção de no bombas

Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26

� Como fazer a correta manutenção de bombas Cozimento espaço no setor ��Secagem decontínuo leveduraganha pode gerar renda extra de R$ 40 milhões � Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis

Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30

Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 INDUSTRIAL � Empresas . . . . .têm . . até . . 31 . . de . .agosto . . . . para . . .aderir . . . .ao. Refis . . . . . . . . . . . .30 Geral ral Agrícola . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .30 .24 a 34 Balanço On Line Aplicado � Empresasde têmMassa até 31 de agosto para aderir ao Refis no � Empresas têm até 31 de agostosistemas para aderir ao Refis em Alagoas � Endividamento sucateia de irrigação Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24ea18 34 Controle de Rotação das Moendas ......... 16 ��Previsões para a safra 17/18 no Nordeste Endividamento Agrícola . . . . . sucateia . . . . . .sistemas . . . . .de. .irrigação . . . . .em . . Alagoas . . . . . .24 a 34 rícola� .Investimentos . . . . . . . .em . .herbicida . . . . . devem . . . . .crescer . . . .até . . 30% . . . na .24 a 34 17/18

“Desenvolver o agronegócio

Previsões parasucateia a safra 17/18 no Nordeste ��Endividamento sistemas de irrigação em Alagoas � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas ��Manejo integrado em controle ambiental gera maior Investimentos herbicida crescer até 30%produtividade na 17/18 � Previsões para em a safra 17/18devem no Nordeste � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Manejo integrado em controle ambiental gera maior nas produtividade � Os departamentos de compliance avançam empresas do setor

Gestão . . . . .Azael . . . . . Pizzolato . . . . . . . . .Júnior . . . . . .e. . . . . . . . . . .37 Pai e filho, Gestão . . . . . . . . .Neto . . . . .fazem . . . . . .da . . Ipê . . . .Agrícola . . . . . . . . . .37 Azael Pizzolato exemplo de excelência em produtividade � Os departamentos de compliance avançam nas empresas Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . do . .setor . . .37 stão . . cana . do . . .Bem .com . . .. .. longevidade .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .......................... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .37 de 20 21 Usina . . .e. .38

sucroenergético, dis eminando

� Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor � Os departamentos deenergia compliance avançam nas empresas do setor � Usinas doam elétrica para hospital em Barretos

Usina do Bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38 Cobertura da Expedição Cana do PECEGE ..... 22 � Usinas doam energia Usina do Bem . . . . . elétrica . . . . .para . . hospital . . . . . em . . Barretos . . . . . . . . . . . .38 inaNegócios do Bem . &. .Oportunidades . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .38 .40 a 42 � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos Tudo sobre a primeira � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40aa33 42 edição do CANABIO .................................. 23 Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 gócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 GENTE

conhecimentos, estreitando

Quem é Quem: entrevista com Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, da Canaplan ............ 35

FUNDO DE RECEITA FIXA 41 e 42 NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES ............... “NemFUNDO ponham sua esperança na incertezaFIXA da riqueza, DE RECEITA mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” “Nem ponham suaDE esperança na incerteza da riqueza, FUNDO RECEITA FIXA FUNDO DE RECEITA FIXA

Recomendação de Paulo, apóstolo ade Timóteo, primeira carta, capítulo 6, verso 17 masponham em Deus, que tudonana nos provê ricamente” “Nem sua esperança incerteza da riqueza,

“Nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, Recomendação de Paulo, a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso mastemor em Deus,apóstolo queSenhor de tudo nos provê ricamente” “O o princípio do 17 mas em Deus, que dedo tudo nos provêéricamente” conhecimento, mas os insensatos Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 desprezam a sabedoria e a disciplina.”

relacionamentos e gerando

Provérbios 1:7

Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Assim comoestão outros importantes segmentos dapara indústria davaloriza transformação, odas setor sucroenergético é um grande consumidor de água. Essealíquido é prioritário nos processos industriais usinas e destilarias. que as externalidades positivas de biocomOs ventos soprando favor do setor 2020? Há indicadores otimistas que sinalizam o de etanol, biodiesel e bioquerosene. Assim outros importantes segmentos da nesindústria da transformação, oSão setor sucroenergético é um grande consumidor denaágua. Esse líquido é prioritário nos bustíveis processos industriais dasPaulo usinas e destilarias. Para secomo ter ideia, safra 2010/2011 as unidades produtoras docomo Estado consumiam Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um em Assim, o otimismo para 2020 caminha na mesa direção. grande consumidor de na água. Esse líquido éasprioritário nos processos usinas e destilarias. Para semetro ter ideia, safra 2010/2011 unidades produtoras doindustriais Estado de das São Paulo consumiam em média 1,52 cúbico porlíquido tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-degrande consumidor água. Esse prioritário nosde processos daspara usinas destilarias. No casodedo açúcar, existe aépossibilidade lhor industriais remuneração os eprodutos do setor. Mas Para se ter ideia, safra 2010/2011 unidades do Estado de São Paulo consumiam em média 1,52 metro cúbico porna tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União dacom Indústria de550,2 Cana-deAçúcar (Unica), foram 362 de toneladas nos canaviais exigiram produção menor nanacolhidas Índia saframilhões seras iniciada no produtoras asdousinas produção Para se ter ideia, na safra 2010/2011 asa unidades produtoras Estadocontinuarão depaulistas, São Pauloque consumiam em aquém da capacidade moagem de fim 1,52 de(Unica), próximo. Existe ainda a de expectamédia metroforam cúbico por de cana. Naquela segundoinstalada. apaulistas, União daDificilmente Indústria de aCana-deAçúcar colhidas 362 milhões toneladassafra, nos canaviais que exigiram 550,2 desetembro metros detonelada água. médiamilhões 1,52 metro cúbicocúbicos porestoques tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-decana-de-açúcar da safra 2020/21 ultrapassará as tiva de redução nos globais. Açúcar foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram milhões de metros cúbicos água. Não(Unica), significa que todo odevolume foide consumido pelas unidades produtoras. Háexigiram muito o 550,2 setor 550,2 Açúcar (Unica), foram toneladasno nos canaviais paulistas, que 590 milhões de toneladas. Do lado docolhidas etanol, 362 podemilhões haver incremento milhões metros cúbicos de água. Nãodesignifica todo opara volume consumido pelas unidades produtoras. muito o setor que deve ser empreende eque sistemas reduzir e de tornar eficiente o uso domontante líquido. deHámatéria-prima, Esse jádeaquecido consumo interno, em foi caso retomamilhões metrosações cúbicos de água. Não significa todo odevolume foi pelas unidades Há muito o setor empreende ações edo sistemas paranoreduzir edatornar eficiente uso doprodutoras. líquido. oomesmo da safra atual, não maior porque no econômica eque preço gasolina. O reuso é uma palavra nasconsumido empresas Com ações como o será reuso, o setor Nãodasignifica que todo oaumento volumeordem foi consumido pelassucroenergéticas. unidades produtoras. Há muito o setor geral inexistem investimentos expressivos Fora isso, há a entrada em vigor da Política Nacioempreende e sistemas para reduzir eempresas tornarde eficiente o consumo uso do líquido. O reusoações é uma palavra de ordem nas sucroenergéticas. Com como reuso, o setor na exsucroenergético paulista despencou as captações médioações de 1,52 naosafra 2010/2011 empreende ações e sistemas para e tornar eficienteágua. o usoO do líquido. nal de Biocombustíveis, oreduzir RenovaBio. pansão dos canaviais. Opara é uma palavra dena nas empresasdesucroenergéticas. Com ações comonao aliada reuso, setor sucroenergético paulista despencou as água. O consumo médio de 1,52 safra 2010/2011 0,91 metro cúbico safra 2016/17. Éreuso atentar seordem trataempresas decaptações tendências e A Com ofertaações contida ào projetada deOcaiu reuso épreciso uma palavra de que ordem nas sucroenergéticas. comodeo cana, reuso, o setor sucroenergético paulista despencou asoceano captações de água. O consumo médio de 1,52 na safraindustriais. 2010/2011 caiu para 0,91 metro cúbico na safra 2016/17. Ou seja, em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para os processos entre elas e a realidade existe um de fatos manda maior, explica as previsões de preços mesucroenergético paulista despencou as captações de água. O consumo médio de 1,52 na safra 2010/2011 quepara podem ou nãodo confirmar as de expectativas. lhores emaprimoramento 2020. caiu 0,91resulta metro cúbico safra 2016/17. Ouqueda seja, em dez anos asna usinas paulistas captaram 39,7% menos água para os processos industriais. fechamento circuitos com reuso de água; dos processos caiu para A 0,91 safra 2016/17. Masmetro para cúbico o setornaqualquer alento positivo meMas mesmo que os ventos soprem a favor, Ou seja,com em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% água seco para os processos A queda resulta do fechamento de circuitos come reuso dedamenos água; aprimoramento dos processos industriais, maior e apesar menor captação; avanço limpeza com aque colheita nunca é possível garantir os industriais. preços seguirão rece Mesmo porque, de ser estraOu seja, destaque. em dez anos aseficiência usinas paulistas captaram 39,7% menos água paraa os processos industriais. A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos industriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco com arazão, colheita mecanizada. remuneradores. Por esta defendemos que tégico para a economia brasileira, o setor foi muito A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos um setor importante e estratégico para a economia vitimizado nos últimos anos por erros dos poderes industriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco com a colheita mecanizada. Ascom informações sobre uso de água e a redução na captação pelasa unidades foram apresentadas no dia industriais, maior eficiência e menor captação; e avanço danão limpeza seco a colheita deveria ser com movido por questões pontuais de públicos. mecanizada. As informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas no dia 06 de As junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da Unica, em mecanizada. mercado. previsões prometem otimismo não apenas Astermos informações sobre uso de águadae Agroambiental a redução naArnaldo captação pelas unidades apresentadas no 06em de junho pelo secretário estadual Agricultura, Jardim, ematividade eventoforam naque sede Unica,com emdia comemoração dos dez anos Protocolo dopelas Setor Sucroenergético. Para uma já da trabalha de mercado, mas nonaâmbito As informações sobre uso dedo água etambém a redução captação unidades foram apresentadas no dia fatores alta inconstância e volatilidade, como político. 06 deO junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da em clima e comemoração dos dez anos do Protocolo Agroambiental dode Setor Sucroenergético. Protocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais danaAgricultura e doUnica, Meio 06 de junho pelo27secretário estadual daparticipação Agricultura, Arnaldo Jardim, emdeevento sede daé preciso Unica, em preços commodities, crescer em preEm de junho, durante na reuO Protocolo integra o Projeto Etanol Verde,edas Secretarias estaduais daoAgricultura e do eMeio comemoração dosanos dez do anos do Protocolo Agroambiental dodesenvolvido Setor Sucroenergético. Ambiente, representa um modelo de parceria diálogo entre setor produtivo o Estado. comemoração dosechamado dez Protocolo Agroambiental do oSetor Sucroenergético. nião do G-20, em Osaka, no Japão, visibilidade. O Protocolo oum Projeto Verde, das Secretarias estaduais da e do Meio Ambiente, e representa modelo decena parceria e mês diálogo desenvolvido entre otécnicos setor produtivo e o importantes Estado. segunda fase dointegra Protocolo entra em neste de julho, porAgricultura das duas presidente da República JairEtanol Bolsonaro fincou Oformatada RenovaBio prevê condições OAProtocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura e do Meio posições que são a cadeia su- de desenvolvido nessaformatada tarefa.entre Criado como leidasemduas 26 dezembro Ambiente, eefase representa umpositivas modelo depara parceria e diálogo produtivo e ode Estado. A duas segunda Protocolo entra em cena neste mês julho, poro setor técnicos Secretarias da do Unica. Ambiente, e representa um modelo de parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e o Estado. de 2016, o Programa está previsto para entrar oficroenergética. ASecretarias segunda mesmo fase Protocolo entraentra em cena nestea mês de julho, porem técnicos das duas e dadoUnica. mês de julho, em vigor cobrança peloformatada uso da água quatro bacias A segundaNesse fase do Protocolo em cena neste mêsAlemade julho, formatada das anos duas Ao responder à entra primeira-ministra da cialmente por emtécnicos vigor dois depois, ou seja, no Secretarias e da Unica. Nesse mesmo mês de entra em vigor cobrançafim pelodeuso da água próximo. em quatro bacias hidrográficas doMerkel, Estado São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. dezembro nha, quejulho, tinha questionado oa BraSecretarias e Angela da Unica. mesmo mês dedejulho, entra a cobrança pelo da águao em quatro bacias Nausoprática, RenovaBio exigirá grande silNesse sobre ações ambientais, chefeem dovigor Executivo hidrográficas do Estado SãooPaulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. reportagem do 55 unidades sucroenergéticas captam águauma dessas NesseConforme mesmo mês de julho,desta entraedição em vigor aJornalCana, cobrança pelo uso da água em quatro bacias adaptação de toda a cadeia de produção e brasileiro defendeu o País das críticas. E foi direto: hidrográficas doreportagem Estadodadecobrança São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Conforme desta edição do JornalCana, sucroenergéticas captam bacias. Odocusto médio de Pardo, água por tonelada55 deunidades cana varia de acordo com o reuso água pelasdessasdistrihidrográficas Estado de São Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. “o Brasil é pioneiro naPaulo: tecnologia do etanol. Que buição, incorporando novas complexidades às atidesta edição do 55 unidades água dessas bacias. O mas custoreportagem da cobrança de água por de canatonelada. varia de acordoentre comcaptam o reuso pelas unidades, ademédio média é perguntou projetada R$JornalCana, 0,03tonelada e R$ 0,12 por talConforme importar nós?”, ele, em referência vidades e sucroenergéticas às relações diversos agentes. Conforme reportagem desta edição doentre JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captamoságua dessas bacias. O custo cobrança de água por tonelada de cana varia de acordo comque reuso unidades, mas amédio média projetada entre R$ 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. A Unica explica nadaéreportagem quepor ogerados avanço cobrança nãoacordo assusta porque oosetor também aos benefícios ambientais pelo Complexidades estas serãopelas fatalmente subacias. O custo médio da cobrança de água toneladadessa de cana varia de com o reuso pelas biocombustível. peradas pelas usinas, haja visto a questão da meunidades, masexplica apaulista médianaése projetada entre 0,03 eanos R$ para 0,12 por tonelada. A Unica reportagem que oR$avanço dessa cobrança não assusta porque o setor com a gestão sucroenergético preparou ao0,03 longo arcar com esse custo e colaborar unidades, mas a média é projetada entre R$ e dos R$de0,12 tonelada. Já na madrugada (em horário brasileiro) 28 por canização do corte e do plantio de cana, exemplo Ajunho, Unica explica na reportagem que olongo avanço cobrança assusta porque o setor sucroenergético seevento, preparou aoencontro dosdessa anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão hidrográficas. Conforme Departamento de Águas e Energia Elétrica do governo debacias nonapaulista mesmo claro denão transição exigiu uma reaAdas Unica explica reportagem que em ooavanço dessacom cobrança não assusta porquecomplexa o(DAEE), setor que sucroenergético paulista se preparou ao longo dos Bolanos arcar comEstadual esse custo eRecursos colaborar com aprodutoras. gestão das bacias hidrográficas. Conforme oessa Departamento de para Águas eFundo Energia Elétrica (DAEE), doHídricos governo paulista, os valores arrecadados com cobrança irão para o de Emmanuel Macron, presidente da França, prendizagem dos grupos e unidades sucroenergético paulista se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão Entre errosEstadual eElétrica acertos,de essa etapa praticamente sonaro afirmou que oConforme Brasil não sairá do Acordo das baciasos hidrográficas. Departamento de Energia (DAEE), doestá governo paulista, valores arrecadados comodemandados essa cobrança irãoÁguas para oe Fundo Recursos Hídricos (Fehidro), que os usará nos projetos bacias. das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de pelas Águaspróprias e Energia vencida.Elétrica (DAEE), do governo Clima. paulista, osque valores arrecadados com essaMundial irão para o Fundo de Recursos Hídricos (Fehidro), osem usará nosem projetos demandados pelas próprias bacias. NoFirmado mês emarrecadados que se comemora o Dia Meio Ambiente, asEstadual usinas fazem questão de meio reassumir 2015 esse cobrança tratado foi Que soprem ventos! Em a tantos paulista, os valores comParis, essa cobrança irãodopara o Fundo Estadual denovos Recursos Hídricos (Fehidro), que os usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. No mês em que se comemora ooDia Mundial do eMeio Ambiente, assetor, usinas fazem questão desinônimo reassumir e manifestar seu compromisso com meio ambiente com o uso sustentável de água. E água é desafios, o como sempre, segue sua missão criado pela ONU e integra países que se compro(Fehidro), que os usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. de gerar desenvolvimento, emprego e renda meteram em ações para conter o avanço de poNo mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir e manifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo de mês vida!em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir no inNo luentes como os gases de efeito Brasil, divisas para nossaé nação, além de edemanifestar seu compromisso com oestufa. meio ambiente e comterior o uso do sustentável de água. E água sinônimo vida! Boaseu leitura! e manifestar compromisso com opermitiu meio ambiente e com sustentável denosso água. E água éplaneta! sinônimo Esse Acordo também a geração doo usolimpar o ar do querido de vida! Boa leitura! Boa leitura! de vida!que viria a ser o RenovaBio, programa de Estado Boa leitura! Boa leitura!

Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Comitê de Gestão - Controladoria & TI public dade@procana.com.br � Editor Mateus Mes ias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br presidente@procana.com.br � As istente Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação thais@procana.com.br José Murad Badur � Comitê de Gestão - Jornalismo Ales andro Reis - editoria@procana.com.br � As inaturas & Exemplares FINANCEIRO Paulo Henrique Mes ias (16) 3512-430 contasareceber@procana.com.br � Comitê de Gestão - Marketing atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima w w.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br

Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 MERCADO ��Secagem Como fazer manutenção Industrial .de. .alevedura .correta . . . .pode . . . gerar . . . renda . de . . bombas . extra . . . de . .R$ . .40. .milhões . . .16 a 26 dustrial . . . . . .contínuo . . . . . ganha . . . . espaço . . . . .no. setor . . . . . . . . .16 a 26 ��Cozimento Ethanol Summit: cobertura especial ...... 10 a 15 Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões � Como fazer a correta manutenção de bombas

AGRÍCOLA

COLABORADORES

Ar tigos as inados (inclusive os das eções Negócios & Opor tunida es e Vitr ne) refl tem o ponto de vist a dos autores (ou das empresa cit ad s). JornalCan . Dire tos autorais e comercia s res r vados. É proib da reprodução, to al ou parcial, distribuição u disponib lização pública, por qualquer meio u proces o, sem autorização expres a. A violação dos diretos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apre nsão e indenização diversa (ar tigos 12 , 123, 124, 126, da Lei 5.98 , de 14/12/1973). NOSSOS PRODUTOS PUBLICAÇÕES NOSSOS

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� Presidente Josias Messias � Presidente josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia Presidente Comitê de Gestão - Comercial & Eventos �josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512—4309 � Presidente ISSN 1807-0264 14096-030 — Ribeirão Preto SP JosiasMessias Messias Rose ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 Ribeirânia � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos josiasmessias@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax Preto 3512 — 4309 14096-030 — Ribeirão SP josiasmessias@procana.com.br Rose Messias FoneAv. 16Costábile 3512.4300 Fax 3512 4309 Romano, 1.544 Ribeirânia Comercial & Eventos Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes �rose@procana.com.br procana@procana.com.br Av. Costábile Romano,—1.544 - Ribeirânia de Gestão - Comercial & Eventos � ComitêLucas 14096-030 Ribeirão Preto — SP Rose Messias COLABORADORES � Arte Messias 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Messias � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes rose@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br procana@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br COLABORADORES � Arte Lucas Messias Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Relacionamento Com Clientes Relacionamento Com Clientes publicidade@procana.com.br Comitê de Gestão - Controladoria & TI Editor Santoro - arte@procana.com.br �lucas.messias@procana.com.br �Gustavo de Gestão - Relacionamento Com Clientes “Desenvolver o agronegócio � ComitêMateus Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 COLABORADORES � ArteMac Cruz - editor@procana.com.br Lucas Messias Messias Delcy (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e COLABORADORES � Arte Lucas Messias � Comitê de Gestão - Controladoria & TI � EditorSantoro - arte@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br Relacionamento Com Clientes Gustavo presidente@procana.com.br �publicidade@procana.com.br Assistente Atendimento Publicidade & Patrocínios Oportunidades e Vitrine) refletemaoreprodução, ponto de vista autores Com Clientes � Relacionamento -de arte@procana.com.br sucroenergético, “Desenvolver odisseminando agronegócio lucas.messias@procana.com.br comerciais reservados. É proibida totaldos Mateus Messias Cruz -- Diagramação editor@procana.com.br Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Gustavo Santoro Thaís �Delcy EditorMac Arte Artigos osJornalCana. das seçõesDireitos Negócios &ou e GilmarRodrigues Messias - publicidade@procana.com.br (ou dasassinados empresas(inclusive citadas). autorais Robertson 16 9 9720 5751 Assistente �Fetsch Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & publicidade@procana.com.br Controladoria & TI � Editor thais@procana.com.br Comitê de Gestão - Jornalismo �presidente@procana.com.br José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer (16) 9 9153.8690 Oportunidades e Vitrine)Érefletem o ponto de vistatotal dos ou autores conhecimentos, estreitando � ComitêAlessandro sucroenergético, disseminando publicidade@procana.com.br de Gestão - Controladoria & TI � Editor Delcy “Desenvolver o agronegócio comerciais reservados. reprodução, Thaís Rodrigues � Diagramação Editor Arte- -editor@procana.com.br Diagramação Mateus Messias MacdeCruz Reis - editoria@procana.com.br Oportunidades e Vitrine) refletem o proibida ponto deaexpressa. vista dos Aautores meio ou processo, sem autorização violação dos “Desenvolver o agronegócio (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Hi Comunicação - diagramacao@procana.com.br Mateus Messias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur presidente@procana.com.br Assinaturas �thais@procana.com.br FINANCEIRO Assistente &deExemplares parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer Organização Eventos (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais etotal direitos autorais é punível como crime (art. 184 parágrafos, relacionamentos e gerando presidente@procana.com.br conhecimentos,disseminando estreitando sucroenergético, Assistente � comerciais reservados. É proibida a reprodução, ou - editoria@procana.com.br ThaísAlmeida Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Reis Gestão - Marketing �Alessandro contasareceber@procana.com.br Rute meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos sucroenergético, disseminando Arte Gestão digital e MKT comerciaisdo reservados. É proibida a reprodução, ou conjuntamente Código Penal) com de prisão etotal multa; Thaís Rodrigues � Editor de - Diagramação � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO thais@procana.com.br de Gestão - Jornalismo � Comitê José Murad Badur atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima parcial, distribuição oupena disponibilização pública, por qualquer eventos@procana.com.br direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, Matheus Valêncio - matheus@ipense.com.br negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando � Comitê luciano@procana.com.br conhecimentos, estreitando thais@procana.com.br de Gestão Jornalismo José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Gestão - Marketing � Financeiro contasareceber@procana.com.br Alessandro Reis - editoria@procana.com.br www.loja.jornalcana.com.br meio ou processo, sem pena autorização expressa. 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EVENTOS

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VITRINE DO SETOR SUCROENERGÉTICO FOTOS ARQUIVO

A FENASUCRO & AGROCANA, a maior feira do mundo exclusivamente voltada ao setor sucroenergético, acontecerá de 20 a 23 de agosto em Sertãozinho/SP – um dos principais polos da indústria sucroenergética e de produção de cana-de-açúcar. Em sua 27ª edição, o evento se consolida também como vitrine do setor de bioenergia, seguindo a tendência mundial de sustentabilidade.

Além de sua vocação na geração de conhecimento e oportunidade de atualização para os profissionais do mercado, a FENASUCRO & AGROCANA apresentará soluções e conteúdos voltados para bioenergia. Através do tema “Renovando seus negócios”, a feira mostra como o setor oferece diversas possibilidades dentro de sua cadeia de produção.

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“É UM ANO EM QUE O OTIMISMO ESTÁ PREDOMINANDO NO MERCADO E AS EXPECTATIVAS PARA A FEIRA SÃO MUITO POSITIVAS. ÀS VÉSPERAS DE ENTRAR EM VIGOR, O RENOVABIO JÁ MOSTROU SUA FORÇA PARA OS NEGÓCIOS DESTE MERCADO. PERCEBEMOS CONSIDERÁVEL AUMENTO DOS INVESTIMENTOS EM COGERAÇÃO DE ENERGIA E NA RENOVAÇÃO TECNOLÓGICAS DAS USINAS” PAULO MONTABONE, DIRETOR DA FENASUCRO

Usinas Top10 apresentam seus cases de alta produtividade Durante a Fenasucro & Agrocana 2019 os participantes terão uma oportunidade exclusiva de ficar por dentro dos cases de produtores e Usinas TOP10 em produtividade, competitividade e inovação na cana-de-açúcar. No dia 21 de agosto, das 14 às 18h no auditório Zanini, acontece o 3º USINAS DE ALTA PERFORMANCE AGRÍCOLA, como parte da programação oficial da Fenasucro & Agrocana 2019, em Sertãozinho (SP). Em sua terceira edição e limitado a 120 participantes, o evento destaca-se pela qualidade do conteúdo, do público presente e da dinâmica extremamente objetiva, sem viés comercial. O foco é apresentar cases e inovações sobre: – Estratégias que sustentam canaviais com produtividade de 3 dígitos – Cana 4.0 - Cases de alta produtividade com uso de big data e algoritmos – Manejo Inteligente – Varieda-

Participantes da edição de 2018 do Usinas de Alta Performance

des, pragas, tratos culturais e irrigação – Alta Disponibilidade e Produtividade no CTT Realizado apenas no período da tarde, o programa é extremamente

Usinas de Alta Performance Agrícola Data: 21/8/2019 (quarta-feira) 14 às 18h Local: Fenasucro & Agrocana 2019 Auditório Zanini - Av. Marginal João Olézio Marques, 3563 – Sertãozinho – SP Site: www.jornalcana.com.br/UAP19

objetivo e inclui palestras de cinco Usinas TOP10 e um ou mais cases de fornecedores de cana campeões de produtividade. “Exatamente por esse benchmarking exclusivo, o USINAS DE ALTA PERFORMANCE

AGRÍCOLA já faz parte da agenda dos gestores agrícolas e agroindustriais durante a Fenasucro & Agrocana”, explica Josias Messias, diretor da ProCana Brasil, organizadora do evento.


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MERCADO

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ETHANOL SUMMIT TRAÇA RAIO-X DO SETOR FOTOS DIVULGAÇÃO

Durante dois dias, evento da UNICA reuniu em São Paulo representantes de empresas e de instituições do Brasil e de outros países para debater tendências do mercado de açúcar, etanol e bioeletricidade A edição 2019 do Ethanol Summit traçou um raio-x do setor sucroenergético. Realizado entre os dias 17 e 18 de junho pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), o evento reuniu representantes de empresas, de entidades e de instituições públicas e privadas para discutirem temas vitais para o setor. A abertura do Ethanol Summit contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Agricultura, Tereza Cristina, Meio Ambiente, Ricardo Salles e Minas e Energia, Bento Albuquerque. Na oportunidade, o titular de Minas e Energia assinou portaria que regulamenta o processo de enquadramento de projetos prioritários no setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis para emissão de debêntures incentivadas, medida que contribuirá para destravar investimentos. Com a portaria, espera-se o destravamento de investimento de aproximadamente R$ 9 bilhões por ano com a renovação de canaviais e mais R$ 4 bilhões com o aumento da produção de cana-de-açúcar, eliminando capacidade ociosa do parque produtivo sucroenergético.

'Alimento e energia sustentável’

Durante a abertura do evento, o presidente da UNICA, Evandro Gussi, apresentou o novo slogan da entidade: Alimento e energia sustentável do Brasil para o mundo. “Hoje, a maioria das usinas faz uso de ‘defensores biológicos’”, destacou. “Cerca de 4 milhões de hectares de cana já são protegidos por estes agentes microbiológicos (bactérias, fungos e vírus) e macrobiológicos (insetos como vespas), que trabalham combatendo organismos nocivos ao canavial.” Esta realidade, disse, já está mudando os canaviais e representa uma volta às origens da agricultura, com as pragas naturais sendo combatidas por seus inimigos naturais. E a tendência é que o manejo biológico cresça por conta da demanda dos consumidores e do mercado por alimentos mais saudáveis, livres de químicos e obtidos por processos mais próximos dos naturais. “O próprio RenovaBio deve intensificar sua adoção, pois o manejo biológico permite uma nota maior na emissão dos Crédito de Descarbonização (CBIO) por conta da redução na emissão de carbono e o impacto nulo ou baixo para o ambiente”, comentou.

Obstáculos globais ao açúcar

O potencial do mercado foi ressaltado durante o painel “Os caminhos do açúcar: obstáculos globais”, no Ethanol Summit, com a participação de Fernando Merino, diretor da Steptoe & Jonhson, Marcos Jank, do Insper, Roshan Lal Tamak, executivo da DCM Shriram India, e Welber Barral, da consultoria Barral M Jorge. “No mundo o consumo está estancado, mas na Ásia há perspectivas de crescimento muito boas”, resumiu Geraldine Kutas, diretora de relações internacionais da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), que mediava o debate Entre os problemas apresentados, destaca-se o fato de que muitos países asiáticos estão impondo barreiras e adotando subsídios para proteger seus mercados da entrada de açúcar importado.


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SOLU Ç ÃO PAR A ESTIMATIVA DE PESO

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LIDERANÇAS DO BRASIL E DO MUNDO Confira nesta página imagens da edição 2019 do Ethanol Summit FOTOS DIVULGAÇÃO

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PARTICIPANTES DO ETHANOL SUMMIT FOTOS DIVULGAÇÃO

A equipe do JornalCana registrou alguns dos participantes do principal evento do setor sucroenergético na América Latina


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PARTICIPANTES DO ETHANOL SUMMIT Participantes do principal evento do setor sucroenergético na América Latina FOTOS DIVULGAÇÃO

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BALANÇO DE MASSA ONLINE APLICADO NO CONTROLE DE ROTAÇÃO DAS MOENDAS ARQUIVO

DOUGLAS CASTILHO MARIANI*

Com as plantas industriais sucroenergéticas cada vez mais complexas, e com a sua evolução contínua da automação e integração de novas tecnologias, como as da indústria “Indústria 4.0”. Temos visto que conceitos mais sofisticados de operação estão sendo introduzidos nos sistemas de controle de processos. Neste contexto destaca-se o primeiro e único RTO do setor, que é o S-PAA. O processo produtivo real é modelado para obter o seu gêmeo digital, que captura informações em tempo real dos sistemas de operação e qualidade da planta e os utiliza numa modelagem baseada na termodinâmica e fluidodinâmica, tendo assim, uma excelente capacidade de predizer o equilíbrio e comportamento dos equipamentos e gerar os set-points de controle adequados para mantê-los os mais estáveis possíveis, permitindo alcançar uma maior capacidade de processamento e uma redução das perdas, seja qual for a qualidade da cana processada em cada momento. Os resultados obtidos pelo S-PAA com a otimização global dos balanços de massa e energia da planta, aproveitando os trade-offs dos diversos setores é bem conhecido do setor, - bem como -, o seu payback atraente, sempre inferior a 90 dias. Aplicações No entanto, o balanço de massa também tem relevantes aplicações locais e em processos específicos, como nas moendas. As configurações de triangulação de moendas são totalmente baseadas na quantidade de fibra que a mesma está preparada para processar, e para isso temos um balanço de massa como base desta configuração. Vale destacar que ao longo da operação, a fibra processada muda consideravelmente e todo o sistema deve se adequar a estas mudanças. Com base na variabilidade da quantidade de massa processada em dado instante, o S-PAA é capaz de calcular o balanço ao longo dos ternos e determinar quais faixas de

Este Laço Fechado de Controle do S-PAA foi aplicado em um caso de moenda com apenas um acionamento para cada dois ternos, o que é um cenário ainda mais desafiador para a implementação deste Epo de controle do que em moendas com acionamentos individuais. No caso aplicado, o Laço Fechado de Controle de Rotação das Moendas controla os limites máximos e mínimos das rotações das turbinas do 3 e 4º ternos e 5 e 6º ternos, fazendo as turbinas trabalharem com intervalos menores de aceleração e desaceleração, resultando numa maior estabilidade da pressão hidráulica do conjunto, melhora na extração e redução da variabilidade do vapor de escape gerado, devido a menor variação de velocidade durante a operação. O Laço Fechado define os limites mínimos e máximos de rotação dos ternos conjugados três e quatro e, também, cinco e seis desta moenda. Assim, o sistema de controle de nível e oscilação dos rolos terá essa faixa para atuação. A figura a seguir indica a integração realizada para este laço fechado. FIGURA 1

e rotação são mais adequadas para e mínimos das rotações das turbi- dos ternos conjugados três e quatro cada cenário de processamento. nas do 3 e 4º ternos e 5 e 6º ternos, e, também, cinco e seis desta moenEste Laço Fechado de Controle fazendo as turbinas trabalharem da. Assim, o sistema de controle de do S-PAA foi aplicado umdiminuiu caso com intervalos de menores de rotação acele- das nívelturbinas, e oscilação dosocorrem rolos terá essa Dessa maneira, o em Laço a quanEdade picos de que de moenda com apenas um acionafaixa para atuação. A figura 1 indica ração e desaceleração, resultando quando o sistema de controle atua para controlar os níveis dos “Donellys” ou a oscilação dos mento para cada dois ternos, o que numa maior estabilidade da pressão a integração realizada para este laço rolos. é um cenário ainda mais desafiador hidráulica do conjunto, melhora na fechado. Dessa maneira, o Laço diminuiu para a implementação deste tipo de extração e redução da variabilidade controle do que em moendas com do vapor de escape gerado, devido a quantidade de picos de rotação a menor variação de velocidade du- das turbinas, que ocorrem quanacionamentos individuais. *Consultor da Soteica No caso aplicado, o Laço Fecha- rante a operação. do o sistema de controle atua para O Laço Fechado define os limi- controlar os níveis dos “Donellys” do de Controle de Rotação das Moendas controla os limites máximos tes mínimos e máximos de rotação ou a oscilação dos rolos.


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LAÇO FECHADO RESPEITA LIMITES DE SEGURANÇA Objetivo do Laço é avaliar o nível dos Donellys do 3º ao 6º terno e a oscilação de cada conjunto ARQUIVO

Antes do laço, estes limites eram fixados para uma faixa ampla de processamento ou de acordo apenas com limites de segurança para evitar o trip das turbinas. Vale destacar que estes limites de segurança são respeitados no Laço Fechado. Portanto, o objetivo do laço, é avaliar o nível dos Donellys do 3º ao 6º terno e a oscilação de cada conjunto para, gradualmente, diminuir ou aumentar os limites de atuação do sistema de controle. Para que as turbinas dos dois últimos conjuntos operem com rotações mais baixas e com menor quantidade de picos de rotação máxima quando ocorre atuação do sistema de controle. Consequentemente, maximizando a eficiência da extração do conjunto. O S-PAA está sempre buscando minimizar o limite superior de rotação permitido para cada conjunto de turbinas, de forma a manter o deslocamento dentro de uma faixa desejável para a extração. Caso o nível do Donelly selecionado pelo controle passe de um limite superior pré-definido pelo balanço, o S-PAA também vai ajustando o limite máximo do controle dos ternos com base em seu balanço de massa instantâneo. Assim, o S-PAA evita que o sistema de controle gere picos de rotação ou trabalhe em rotações acima das necessárias. Sem o auxílio do laço, a operação não teria como alterar esses limites a todo o instante, sem descuidar de outros detalhes importantes do processamento. Esse laço proporcionou grande estabilidade para as turbinas, conforme gráfico ao lado. Os resultados em melhoria de extração na moenda mostram ganhos de até 0,3% quando o S-PAA estava totalmente afinado. Este é um exemplo interessante de como um balanço de massa pode ser aplicado localmente em um controle específico de um conjunto, cujo desafio de controle imposto pelo acionamento duplo é mais elevado, e ainda assim resultar em excelente resultado operacional. *Doutor em engenharia química e consultor da Soteica

[linha fina] ObjeEvo do Laço é avaliar o nível dos Donellys do 3º ao 6º terno e a oscilação de cada conjunto

Antes do laço, estes limites eram fixados para uma faixa ampla de processamento ou de acordo apenas com limites de segurança para evitar o trip das turbinas. Vale destacar que estes limites de segurança são respeitados no Laço Fechado. Portanto, o objeEvo do laço, é avaliar o nível dos Donellys do 3º ao 6º terno e a oscilação de cada conjunto para gradualmente, diminuir ou aumentar os limites de atuação do sistema de controle. Para que as turbinas dos dois úlEmos conjuntos operem com rotações mais baixas e com menor quanEdade de picos de rotação máxima quando ocorre atuação do sistema de controle. Consequentemente, maximizando a eficiência da extração do conjunto. O S-PAA está sempre buscando minimizar o limite superior de rotação permiEdo para cada conjunto de turbinas, de forma a manter o deslocamento dentro de uma faixa desejável para a extração. Caso o nível do Donelly selecionado pelo controle passe de um limite superior pré-definido pelo balanço, o S-PAA também vai ajustando o limite máximo do controle dos ternos com base em seu balanço de massa instantâneo. Assim, o S-PAA evita que o sistema de controle gere picos de rotação ou trabalhe em rotações acima das necessárias. Sem o auxílio do laço, a operação não teria como alterar esses limites a todo o instante, sem descuidar de outros detalhes importantes do processamento.

e

Esse laço proporcionou grande estabilidade para as turbinas, conforme gráfico abaixo:


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INFORME INSTITUCIONAL

Fertron inaugura duas plantas de etanol de milho no primeiro semestre de 2019 DIVULGAÇÃO

No Brasil, a primeira safra de etanol de milho iniciou-se em 2012 pela Usimat, com uma concepção de Usina Flex, em Campos de Júlio, no Mato Grosso. Desde então, o mercado de etanol de milho cresceu exponencialmente no Brasil. Em 2018, o volume de milho consumido pelas usinas de etanol instaladas em Mato Grosso foi de 1,5 milhões de toneladas. Número expressivo, mas que deve ficar “tímido” diante da demanda projetada para este ano, de 2,6 milhões de toneladas, um crescimento de 73% no período. A Fertron participou da automação da Usimat em 2012 e em todas as suas fases de ampliação. Esse know how obtido nesse projeto permitiu que a Fertron se especializasse no desenvolvimento de projetos turn key voltados para o setor de grãos e implementasse diversos projetos desde então. No primeiro semestre de 2019, a

Fertron implementou o projeto de produção de etanol de milho na Usina Santa Helena de Goiás, com produção de 400 mil litros dia. Ainda, a Fertron inaugurou em junho desse ano, a usina de etanol de milho do Grupo Safras, de propriedade dos empresários sorrisenses Dilceu Rossato e Pedro de Moraes

Filho, com produção de 120 mil litros dia. Segundo Adriano Luiz Soriano, consultor do Grupo Safras: “A automação é o ponto chave para o bom resultado da planta. A Fertron foi um parceiro importante para a concepção e execução desse projeto, pois confiamos na tec-

nologia empregada e no atendimento prestado”. O sistema de automação dessas plantas tem como base o nosso PLC Citrino, aplicado na configuração básica e também com remotas em Profibus-DP, além de toda a instrumentação com a nossa linha de transmissores de pressão e temperatura 11301. Esses projetos são monitorados e operados por sistema supervisório onde todas as informações e diagnósticos estão disponíveis aos usuários, ideal para um bom desempenho da planta. Como não poderia ser diferente, todo conceito aplicado em nossos projetos, atende aos requisitos da Indústria 4.0, permitindo a evolução desses sistemas. Segundo a Diretoria da Fertron, já existem mais três projetos de etanol de milho em andamento na carteira da empresa com previsão de start up no primeiro semestre de 2020.


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LÍDERES EM PRODU Sob a batuta de Azael Júnior e Azael Neto, respectivamente pai e filho, a Ipê Agrícola investe em gestão de eficiência em seus canaviais. Como resultado, registra anualmente produtividade acima de três dígitos JOSIAS MESSIAS

No geral, a produtividade agrícola canavieira registra baixa atrás de baixa. Apenas nas últimas cinco safras, as perdas anuais foram de 10 toneladas na média do Centro-Sul. A projeção é da consultoria Canaplan, para quem a média ficou em 73 toneladas de cana por hectare (TCH) na temporada 2018/19. As perdas refletem a crise vivenciada pelas usinas. E o problema deve persistir na safra 19/20. Mas há produtores de cana-de-açúcar com resultados positivos que enchem de orgulho o setor sucroenergético. Conta-se nos dedos quem são esses agricultores de toda a região Centro-Sul. Entre eles estão Azael Pizzolato Júnior e Azael Pizzolato Neto. Respectivamente pai e filho, eles são chamados de líderes em produtividade canavieira. Os canaviais dos Pizzolato esbanjam resultados invejáveis. Há seis safras a produtividade está acima de três dígitos.

VEZ DA SUCESSÃO Além de esbanjar produtividade agrícola, Azael Pizzolato Júnior conduz com primazia a sucessão da Ipê Agrícola. Aos 51 anos, é pai de dois filhos: Azael Pizzolato Neto e Pedro Sitta Pizzolato, administrador de empresas radicado em São Paulo. E preparase para passar o bastão das operações para o primeiro. “Nos próximos dois anos ele deverá assumir a gestão”, destaca Azael Júnior, que pretende seguir na área estratégica e de relacionamento e na direção de outra empresa, uma incorporadora. Aos 29 anos, Neto está talhado para suceder o pai. Formado em agronomia pela ESALQ, cursou o programa US Business Practices Program pela The Ohio State University - Fisher College of Business (Columbus - OH - EUA), trabalhou na produção de sementes, no setor de petróleo e gás e no desenvolvimento de novas tecnologias para agricultura. O retorno foi quase uma década depois de iniciar a graduação e a carreira longe da propriedade agrícola da família, na qual começou a atuar com oito anos de idade. “No fundo sempre quis voltar”, revela. Desde 2016 criou, com dois amigos, empresa em Jaboticabal para plantar soja durante a reforma de áreas canavieiras, atividade já exercida pelo pai. E desde 2018 está na direção da companhia familiar, sem deixar o trabalho na empresa de plantio. A colheita de resultados não parou. Em maio deste ano, Azael Neto ganhou o troféu de 1o lugar do disputado Desafio Cultivar, promovido com sucessores pelo Programa Cultivar, da Raízen. O produtor venceu em votação aberta com o projeto da equipe Cultivares. Agora ensaia a sucessão do pai, mas trabalhando junto com ele. “Prefiro chamar de parceria de família, temos o DNA agrícola no sangue”, afirma.

O resultado, no entanto, é obtido com longevidade acima dos padrões. A idade média ponderada do canavial na safra 19/20 é

de 4,7 cortes, o que se pode concluir que este canavial supera a longevidade de 9 cortes. Esse desempenho reflete o

afinco nos investimentos em cana-de-açúcar. O planejamento começa no escritório da Ipê Agrícola Ltda., empresa da família localizada no centro de Jaboticabal. Pai, filho e colaboradores detalham diariamente a dinâmica da gestão de cada um dos 2,3 mil hectares do grupo, espalhados por três polos localizados nas regiões de Jaboticabal, Taquaritinga e de Araraquara. A gestão inclui também estar praticamente 24 horas no campo, seja para trabalhar com as frentes de colheita (CTT), seja para avaliar a aplicação dos tratos culturais. Tanta dedicação é coberta de motivos. Afinal de contas, os líderes de produtividade atendem a Unidade Bonfim da Raízen, em Araraquara, como fornecedores, respondendo em 100% das operações canavieiras. E atentem também a Usina Pitangueiras, em Pitangueiras, para quem só não realizam o CTT.


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TIVIDADE AGRÍCOLA AS ESTRATÉGIAS DA GESTÃO AGRÍCOLA Os Pizzolato não economizam na gestão agrícola. A renovação média do canavial é de 5% e não houve reforma nos últimos dois anos. E na renovação do canavial fazem a rotação de cultura em 100% das áreas com soja ou amendoim. Na última safra plantaram mais de 2.000 ha de soja. “Apesar dos boletins e literaturas recomendarem a calagem para elevar a saturação por bases a 60%, nós utilizamos como padrão 80%, pois apesar da cultura ser considerada rústica, nós a consideramos muito responsiva”, destaca Azael Pizzolato Júnior. A implantação dos novos canaviais é 100% feita por meio de mudas pré-brotadas (MPB) com meiosi. “É uma prática que realizamos há quatro anos”, emenda o produtor. No trato da soca a Ipê emprega estratégia própria. Trata-se do uso de calcário e de gesso alternados. Em um dos cortes, por exemplo, é aplicado calcário e no outro aplicado o gesso, ambos a uma taxa fixa de 1 ton/ha. Essa técnica segue até a exaustão do canavial, que na Ipê chega a 10 cortes. Não é só. Azael Júnior e Azael Neto adotaram por prática que o canavial vai para reforma caso o TCH fique abaixo de 85. Após dois anos sem reformas, estão estudando a viabilidade de aumentar este limite para 90. Os investimentos médios por reforma são de R$ 7 mil por hectare e de tratos de cana soca superam os R$ 3 mil. “O resultado compensa”, afirma Azael Júnior. O replantio de soqueira é outra estratégia da Ipê em nome da longevidade. “Se notamos um canavial sadio, com potencial e algumas falhas, optamos por sua revitalização, onde falhas acima de 1,5 metro são preenchidas com MPB”, diz o empresário. “É o nosso projeto Falha Zero, que rende longevidade com produtividade.” Outra estratégia está nos tratos culturais. “Empregamos apenas adubo de alta tecnologia com micronutrientes, fazemos monitoramento e controle de pragas em 100% da área, com algumas aplicações calendarizadas e outras sob avaliação”, relata Azael Neto. “Fora esse tratamento de manejo de pragas e adubação, fazemos duas aplicações de fungicida”, emenda. Com o uso de nutrição foliar de cinco anos para cá. o resultado foi o salto de produtividade. “Utilizamos a tecnologia foliar da Ubyfol em 100% de nossas áreas, com quem de início foi feito um contrato de risco”, lembra o ‘pai’ Azael. “Se a diferença em TCH não fosse cumprida, deixaríamos de pagar. Mas deu tão certo que desde então temos um contrato de longo prazo.”

A eficiência da Ipê Agro atende 100% das operações canavieiras, incluindo o CTT

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Perdas vão a 10 toneladas por hectare DIVULGAÇÃO

Resultado foi nas últimas 5 safras, segundo relato de Luiz Carlos Corrêa Carvalho, da Canaplan, na Expedição Cana do PECEGE Em cinco safras, as usinas de cana-de-açúcar perderam 10 toneladas de cana por hectare (TCH) em produtividade. A perda foi nas últimas cinco safras até a 2018/19, relata Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, diretor da consultoria Canaplan. Caio fez o destaque durante palestra no evento Expedição Cana do PECEGE realizado em 30/05 em Piracicaba (SP). Segundo Caio, enquanto na safra 2013/14 a média foi de 83 TCH, na 18/19 a média ficou em 73 TCH. Por fim, Caio também lembrou que no quadrante (comparativo de resultados), a média do TCH oscila entre 15 a 20 toneladas. Custo da renovação do canavial Na safra 2017/2018, o produtor de cana-de-açúcar desembolsou, em média, R$ 7.282,04 por hectare (ha) para renovar o canavial. O valor foi obtido a partir de uma amostra de 33 painéis no centro-sul canavieiro apresentada no evento por João Rosa, do PECEGE. Neste montante estão inclusos todos os dispêndios observados nos estágios de preparo de solo, plantio (incluso muda) e tratos culturais de cana planta. Apesar do valor de referência para a renovação de canavial na safra 17/18, o custo de formação se mostra bastante variável, com registros entre R$ 9.054,49 e R$ 5.939,31/ha. Essa amplitude é reflexo das particularidades no uso de insumos e práticas culturais adotadas pelos produtores. Em uma análise mais aprofundada dos componentes de produção, é possível verificar que as mudas utilizadas no plantio figuram como maior item dos custos de produção, correspondendo a praticamente um quarto de todo desembolso com a formação do canavial.

Carvalho, da Canaplan (segundo a partir da esquerda), no evento do PECEGE realizado em maio em Piracicaba

PARTICIPANTES DO EVENTO DO PECEGE

Roberto Morais, da SJC Bioenergia; e Carlos Sverzut, da Coplacana

Vinicius Oliveira, líder de almoxarifado; Cristiane Andrade, supervisora de controle agrícola; Ana Miranda, da controladoria; e Eder Silva, analista de controladoria

Paulo Couto, gerente de controladoria, e Francinaldo Dias, supervisor de controle agrícola

Patrícia Bezerra, supervisora agrícola da Usina Utinga Leão, de Maceió (AL)


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CANABIO reúne profissionais de 58 usinas FOTOS DIVULGAÇÃO

Mais de 250 técnicos de 58 grupos e usinas acompanharam 18 horas de palestras de especialistas em manejo biológico e orgânico em Ribeirão Preto A primeira edição do CANABIO – Seminário de Manejo Biológico & Orgânico em Cana-de-Açúcar cumpriu o objetivo de disseminar conteúdo de qualidade. Mais de 250 profissionais de 58 grupos e usinas, representantes de 40% de toda a produção nacional de cana-de-açúcar, participaram do evento, realizado entre os dias 26 e 27 de junho no Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto (SP). “A proposta de apresentar conteúdo de relevância está no DNA da ProCana e o CANABIO confirma isso”, diz Josias Messias, presidente da ProCana, realizadora do evento. Durante os dois dias, o público acompanhou 18 horas de palestras com as principais autoridades em manejo inteligente de pragas, adubação biológica e, entre outros temas, sistemas e tecnologias inteligentes de Manejo Inteligente Biopotente (MIB). Usinas de Alta Performance Com o CANABIO, a ProCana consolida sua participação em eventos técnicos qualitativos na área agrícola do setor sucroenergético. O próximo evento agrícola da ProCana é o Fórum Usinas de Alta Performance Agrícola, no próximo dia 21 de agosto, que chega à terceira edição com cases de produtores e Usinas TOP10 em produtividade, competitividade e inovação na cana-de-açúcar. O evento integra a programação oficial da Fenasucro & Agrocana e é realizado em Sertãozinho (SP).

As palestras da primeira edição do CANABIO foram disputadas pelos participantes nos dois dias do evento

Josias Messias, presidente da ProCana: “sucesso do CANABIO consolida a ProCana também como realizadora de eventos técnicos para a área agrícola canaveiria” PATROCÍNIO MASTER

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APOIO

Nesta você pode connar


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Os destaques dos especialistas no CANABIO FOTOS DIVULGAÇÃO

Nesta e nas páginas seguintes o JornalCana apresenta conteúdos dos palestrantes da primeira edição do Seminário de Manejo Biológico & Orgânico em Cana-de-Açúcar

Tecnologia Koppert

Manejo integrado

Só com amostragem

Lallemand destaca MIB

Manutenção da produtividade

Arte da guerra

Gustavo Herrmann, diretor da Koppert, abriu a série de palestras do primeiro dia do CANABIO. “O Papel dos Biodefensivos no Manejo de Alta Produtividade” foi o tema de sua apresentação. Herrmann divulgou, em sua palestra, sobre nematoide entomopatológico da Koppert para controle 100% biológico do bicudo-da-cana. O produto deverá chegar ao mercado brasileiro assim que for oficialmente liberado pelas instituições públicas.

Não há como fazer manejo integrado de pragas sem amostragens assertivas. A afirmação é de Leila Luci Dinardo-Miranda, pesquisadora do IAC. Ela fez afirmação em sua palestra na quarta-feira (26/6). Quanto de praga há, em qual área, qual o nível de infestação? “Sem essas informações, é impossível controlar, quando controlar e com o que controlar”, disse ela.

Manutenção da produtividade é a chave para o setor sucroenergético. A afirmação é de José Francisco Garcia, diretor da Global Cana. Segundo ele, é preciso investir na manutenção da produtividade. Como exemplo ele cita as pragas. "Elas ficaram de lado e de dez anos para cá começou-se a investir contra elas e isso ajuda na manutenção da produtividade."

O Grupo Pantaleon, controlador de unidades produtoras em vários países da América Latina, incluindo o Brasil – com a Vale do Paraná - apresenta estratégias integradas contras perdas por pragas canavieiras. Segundo Sóstenes Eduardo Leal Trujillo, o manejo integrado é estratégico para empresa, que produz cana-de-açúcar em 638,8 mil há. Entre as estratégias estão o manejo de Diatraea e armadilhas comuns como as “heliothis” para captura de adultos da praga.

O Manejo Inteligente Biopotente (MIB) foi tema da apresentação de Cleiton Burnier Oliveira, gerente agronômico da Lallemand Laboratório de Bio Controle Farroupilha no 1º CANABIO. "Quando se fala de um produto, tem-se que avaliar fatores como parâmetros de qualidade desse produto", disse. Entre os parâmetros de qualidade do produto estão validação por instituições, estabilidade de performances e registro.

Se a guerra contra as pragas é difícil com químicos, também é com biológico. “Como ir para a guerra sem estratégia?”, pergunta Eder Giglioti, CEO da Smartbreeder. Ele destaca a Inteligência Agronômica Digital para previsão e automatização do processo de tomada de decisão, recomendação para otimizar a performance e a gestão do manejo integrado de pragas agrícolas.


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De fertilidade a manejo varietal FOTOS DIVULGAÇÃO

Confira palestras de destaque no 1º CANABIO

Jalles foca o manejo varietal

Fertilidade do solo

Tecnologia de aplicação

Microbioma do solo

A Jalles Machado investe em censo geral em processo de manejo varietal. “Estamos na segunda onda, com o emprego de clones de cana, encontrando variedades de cana que substituem nossos carros-chefe”, disse Joel Soares, diretor de operações da companhia. A empresa investe também no controle biológico em 69 mil hectares, tem média de aplicação de 3 vezes em hectare por ano.

É preciso investir em tecnologia de aplicação, diz Leonardo Rodrigues Santos, engenheiro agrônomo da Usina Santo Antonio, do Grupo Balbo. Em sua palestra, Santos destaca que a empresa prioriza aplicações terrestres e por avião. E faz aplicações noturnas até o amanhecer. O censo varietal, emenda, também é vital para a unidade, que trabalha com mais de 50 variedades de cana, sendo que a liderança é da CTC 4.

Nutrientes e bactérias

Foram descobertas 23,5 mil comunidades de bactérias dentro da cana-de-açúcar, segundo dados de pesquisa apresentados por Cleber Hervatin, doutorando pela Unesp de Botucatu. Mas o que tem a ver nutrição com bactéria e com fungo? O alimento promovido pelas bactérias produz açúcar. “E quem produz açúcar? Os nutrientes”, destaca.

A associação planta-solo-microorganismos é importante para manter a fertilidade do solo, destaca a professora Roberta Mendes dos Santos, Mestre e Doutora em Microbiologia pela Unesp de Jaboticabal. “Como os microorganismos se associam às plantas?”, questiona Roberta em sua palestra. “As raízes liberam grandes quantidades de exudatos (líquidos inflamatórios com alta concentração de proteínas) radiculares, que são ricos em açúcares e aminoácidos.”

Por que restabelecer o microbioma do solo? As respostas a essa pergunta foram apresentadas por Herbert Del Petri, gerente de Divisão de Vendas da Microgeo. Del Petri explicou, sem sua palestra, sobre dose e época de aplicações em cana-de-açúcar dos produtos biológicos.

Produtividade com investimento

Em sua apresentação, o engenheiro agrônomo Thiago Teles Ramalho destacou os resultados dos investimentos feitos pela Agrícola Ouro Verde, empresa da qual é gerente agrícola. Por conta de seus resultados, a Ouro Verde já venceu o desafio CanaMáxima desenvolvido pela Basf e pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

TCH em alta

Guilherme Aquino de Vasconcelos Martins Filho, proprietário da Fazenda São Marcos, destaca resultados do cultivo de cana-de-açúcar em 798 hectares em Conceição das Alagoas (MG). Na safra 2018/19, a produtividade alcançou TCH de 118,3 com canavial com idade de 2,32 cortes. Na safra 19/20, média de 2,52 cortes e TCH esperado de 123,4.


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Longevidade produtiva e associação FOTOS DIVULGAÇÃO

Confira palestras de destaque no 1º CANABIO

Associação de controles

Produtividade de 3 dígitos com longevidade

O avanço dos drones

Defesa de estresse

Intercalação com químicos

Fêmea de nematoide gera até 2 mil ovos

Michel da Silva Fernandes, diretor da MS Fernandes Consultoria, destaca o crescimento do manejo integrado da cana-de-açúcar com associação de controle biológico com químico. Integrante do conselho técnico do Grupo Cerradão, ele destaca que na companhia foram realizados parâmetros gerais de experimento. Com isso foi possível, por exemplo, saber qual tipo de grão é mais indicado durante a rotação.

Os drones já ocupam o lugar de aviões em aplicações de biológicos. Em 2017, cerca de 30% da área agrícola de aplicações de biológicos foi feita por drones. Em 2018, os equipamentos já realizavam 60% dessas operações. “Em 2019, 91% das áreas de aplicações são feitas por drones”, disse Alexandre Sene, consultor em manejo biológico e professor universitário. Segundo Sene, os drones ocupam o lugar dos aviões nas aplicações de biológicos.

A Adecoagro na intercalação entre químicos e biológicos no manejo dos canaviais. “Entre janeiro a maio, empregamos biológicos e, entre junho a agosto, químicos”, destacou Jadson Batista da Silva, profissional da empresa. “E de setembro a dezembro, voltam os biológicos.” Com três unidades sucrenergéticas no Brasil, a Adecoagro deverá registrar moagem de 12 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2019/20.

Azael Pizzolato Neto, diretor da Ipê Agrícola, destaca que a empresa, que produz cana em polos em Jaboticabal, Taquaritinga e em Araraquara, investe firme em manejo biológico e nutrição foliar para obter ganhos sustentáveis de produtividade. A idade média é de 4,72 , com ~100 TCH. O manejo agronômico tem 100% das áreas mapeadas. Sobre esse mapeamento, faz a gestão e planeja o ano seguinte.

Planta tem condições de se defender de estresse no seu ambiente. Isso é possível com aminoácidos e silício presentes, por exemplo, no Armurox, produto da Wiser. O composto, que proporciona proteção natural à planta sem deixar resíduos e já é aplicado em unidades sucroenergéticas, foi tema da palestra de Caubi Freitas, da área de marketing e desenvolvimento da Wiser.

Uma única fêmea de nematoide pode colocar até 2 mil ovos. Essa geração de até 2 mil ovos é por ciclo. Um ciclo é de duas a quatro semanas. “A reprodução dos nematoides é um dos principais problemas do setor sucroenergético”, afirma Thiago Dall’Orto, da Corteva, em sua palestra. Os nematoides exigem manejo eficiente. “Ele afeta drasticamente a longevidade dos canaviais”, destaca o técnico, cuja empresa fornece o bionematicida Rizotec.


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Emprego de biológicos avança na cana FOTOS DIVULGAÇÃO

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Biológico não aceita erro

Químicos funcionam, mas e as consequências?

Software ajuda na queda de infestação

Solo perde com contaminantes

Os produtos biológicos não aceitam erro. “É preciso saber utilizá-los”, destaca Thiago Gomes Veloso Araújo, que acaba de assumir posição na Biosev. Segundo Araújo, é preciso saber usar os biológicos no manejo inteligente de pragas. “Não é mais Manejo Biológico Integrado (MBI), mas Manejo Biológico Integrado Inteligente”, emenda. O uso eficaz dos biológicos, conforme Araújo, ajuda nos resultados.

A Usina Açucareira Guaíra (UAG) contabiliza um ganho de R$ 50 milhões com a queda de infestação de pragas nos canaviais. Essa queda também foi possibilitada com o emprego do software SmartBio, desde 2013. Ela permite analisar, pela tela do computador, as infestações por porte e por variedade. “Todas as aplicações são avaliadas via tela”, destaca Felipe Bruno Tomás Quintino dos Santos, técnico agrícola da companhia.

Nematoides: 15,3% dos danos na cana

Os nematoides são responsáveis por 15,3% de danos na cultura de cana-de-açúcar, segundo relatos científicos com dados mundiais. A informação foi apresentada por Bruno Flávio Figueiredo Barbosa, CEO da Oikos Biotecnologia. Segundo Barbosa, o nematoide integra a lista das principais pragas da agricultura. “As perdas chegam a R$ 35 bilhões anuais em culturas agrícolas”, relata ele.

“A ferramenta química funciona, controla o nematoide e isso é indiscutível. Mas e as consequências do emprego dos químicos?”, questiona Gerson José Marquesi de Souza Netto, gerente de Grandes Cultivos da Casa Bugre. “Eles geram desequilíbrio do solo”, afirma o especialista. Segundo ele, é preciso conservar a biologia do solo para evitar o surgimento de novos inimigos. "Dizia-se que o controle biológico é longo, demora. Nada disso”, atesta. “Ele é funcional e gera equilíbrio do solo.” A ferramenta biológica permite longevidade do canavial.

Contaminantes como pesticida, fertilizante, hidrocarbonetos e resíduos industriais reduzem a diversidade microbiana. “Quando se perde essa diversidade, ocorre a diminuição da qualidade do solo”, destaca Roberto Antônio Malimpence da Baraúna, consultor da Baraúna.

Biológicos têm atuação mais fisiológica

O agroquímico tem efeito prático contra a praga. “Mas quando se trabalha com biológicos existe atuação mais fisiológica no controle da praga”, destaca Raphael Bianco Rodrigues, da Vittia. Segundo ele, com o emprego de biológicos “nota-se maior resistência a estresses e a planta fica com maior vigor.”

Integração de informações com parceiros Com 26 unidades, a Raízen integra uma rede de dados e informações para fazer o manejo da cana-de-açúcar própria e na dos fornecedores, que respondem por 50% de toda a matéria-prima. No caso dos parceiros, a empresa tem o programa Cultivar. “É excepcional em capacitação e dá oportunidade ao fornecedor de estratégia”, diz Guilherme Mantovani, especialista corporativo em Manejo de Pragas, Doenças e Nematoides da empresa.


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Executivos de quatro companhias sucroenergéticas com operações no Brasil e uma do Paraguai participaram da mesa redonda que finalizou o 1º CANABIO. Moderada por Thiago Gomes Veloso Araújo, especialista em manejo biológico, a mesa redonda trouxe detalhes e previsões sobre biológicos dos executivos.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Tendências e estratégias em manejo biológico

OTISA opera com cana orgânica

A Usina da OTISA, no Paraguai, opera com cana-de-açúcar orgânica. “Estamos trabalhando com fosfato natural, investimos em microorganismos, em busca de ponto de equilíbrio”, destaca Gustavo Adolfo Britos Paniagua, da empresa. “Não há mais área para cultivar e, assim, temos que buscar precisão. Isso exige precisão também no manejo biológico.” Paniagua atesta, porém, “que há muito ainda para fazer em manejo biológico.” Segundo ele, a produtividade média do canavial da OTISA é de 70 TCH.

Uso de químicos 30% menor

Seca é desafio para a Vale do Verdão

Cigarrinha afeta mais em São Paulo

Manejo 100% biológico em 1,8 mil hectares

As unidades da Atvos reduziram em 30% o uso de químicos de dois anos para cá. “Ainda há picos que necessitam dos químicos, mas os biológicos avançam”, destaca William Gustavo de Souza, gerente corporativo de tecnologia agrícola da companhia. Em duas das unidades da Atvos, segundo ele, as aplicações de biológicos são 100% feitas por drones. No começo do manejo biológico, a empresa adotou as armadilhas para conter o avanço das brocas. Depois foi adotado o software SmartBio.

A pressão da broca é maior nas unidades do estado de São Paulo, enquanto a cigarrinha ‘ataca’ mais nas áreas das unidades do Mato Grosso do Sul, destaca Carlos Daniel Berro Filho, diretor agrícola da Biosev, controladora de unidades nos dois estados. “Mas percebemos que há postura bem profissional do mercado”, afirma. “O grande trabalho é desenvolver resultados para tomada de decisão em relação ao manejo.”

A Vale do Verdão, controladora de unidades em Goiás, tem por desafio enfrentar a seca. “Temos convênio com o IAC e fazemos o máximo possível de corte usando o terceiro eixo”, destaca Renato Rosa, gerente corporativo de planejamento e desenvolvimento técnico da empresa. “As de primeiro corte não passam de julho”, comenta. “Até 70% do CCT é no manejo de terceiro eixo.”

A Tereos usa 1,8 mil hectares para a produção de açúcar orgânico. “A primeira colheita foi em maio último e o açúcar ainda não foi processado como orgânico”, destacou Lucas Trevisan, Gerente de Excelência Agronômica da Tereos. O manejo é 100% biológico e, para brocas, usa armadilhas.”Fechamos o primeiro ano com 4% de infestação de brocas”, emendou. “Não estamos confortáveis, mas investimos em controle melhor nesse ano”. Essa cana sempre será a primeira a ser colhida, e tem variedades diferentes.


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Cal Fértil

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Adjuvantes na Calda de Pulverização: vantagens do uso DIVULGAÇÃO

Dentro da agricultura, a pulverização de defensivos realizada sem critérios técnicos é a atividade que leva o agricultor a ter os maiores prejuízos e, frequentemente, a necessidade de retrabalho por uma operação mal realizada. Na cultura da cana-de-açúcar, um erro na aplicação de herbicida pré-emergente faz com que atividades posteriores de aplicação em pós ou catação sejam necessárias, elevando o custo final da lavoura. Os polímeros ou adjuvantes são substâncias que modificam a estrutura físico-química da água, utilizada para a diluição dos herbicidas em processo de aplicação. A água, por ter uma estrutura molecular ligada por pontes de hidrogênio, pode nos trazer dificuldades a partir da mistura dos produtos, pois estas ligações dificultam a entrada das partículas ou moléculas dos herbicidas, exigindo uma agitação constante para isso. Os adjuvantes, como o Tensor Max, do Grupo Fertiláqua, têm essa capacidade de afastar as moléculas de água, facilitando a agitação, pois dá características de fluidez na mesma, melhorando duas características

fundamentais na mistura de produtos: a Emulsificação e a Dispersão de moléculas e partículas dos herbicidas, melhorando a homogeneidade da mistura. Além disso, é comum em alguns princípios ativos, a ocorrência de es-

puma na calda, o que dificulta a questão operacional, pois ocorre transbordamento de tanque e perda de princípio ativo. “Um bom adjuvante como o Tensor Max tem características Antiespumantes”, explica Paulo Rosa, Consultor da Fertiláqua.

Além disso, a Umectação, Adesão e Espalhamento das gotas em cima da superfície vegetal devem ser observados, pois a cutícula das folhas das plantas por ser de natureza gordurosa ou lipídica, tem dificuldade de ter contato com a água em estado natural e com o herbicida, o que um bom polímero como o Tensor Max com essas características nos proporciona. Como última e talvez principal característica, o produto corrige um erro de todas as pontas de pulverização: o atrito da água com a cerâmica da ponta, que faz com que gotas muito finas, próximas do estado de vapor da água, sejam produzidas, o que pode nos levar a perdas frequentes e normais de até 20% da nossa calda. “Por dar elasticidade na ligação entre as moléculas de água e reduzir esse atrito, ele Padroniza Gotas, e perdas por evaporação são diminuídas, observando-se um aumento de deposição na superfície aplicada”, esclarece o consultor. O Tensor Max faz parte da Linha Longevus, desenvolvida pela Fertiláqua exclusivamente para a cultura de cana-de-açúcar.


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“SAFRA 20/21 SERÁ ESPETACULAR” Um dos principais analistas do setor sucroenergético, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, explica os motivos de seu otimismo para a próxima temporada para as unidades brasileiras LUCAS MESSIAS

DELCY MAC CRUZ, DE SÃO PAULO (SP)

Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, tem credibilidade de sobra no setor sucroenergético. Os dois eventos anuais da consultoria que dirige, a Canaplan, estão entre os mais disputados do País. Esses eventos reúnem executivos e profissionais de empresas do setor para interagir com as previsões de Caio e sua equipe. Eles apresentam tendências da safra vigente e da próxima, além de indicações sobre comportamentos do mercado. Sempre com o sorriso a postos, Caio é personagem principal no universo sucroenergético. Geralmente ele é cercado de empresários e profissionais para troca de informações. Foi assim em um dos intervalos do segundo dos dois dia do Ethanol Summit, evento da UNICA realizado em 19 de junho na capital paulista, no qual Caio atendeu ao JornalCana com a entrevista a seguir. Os preços do açúcar irão melhorar? Luiz Carlos Corrêa Carvalho – Sim. Os preços médios da safra 2019/20 serão melhores ante os da 18/19. Isso deverá ocorrer devido a menor produção dos países. Todos eles demonstram redução na produção de açúcar, que começa a partir de outubro próximo. Outra contribuição [para a melhora de preços] é a redução de estoques, também importante para isso. A safra brasileira 19/20 deverá mesmo ser mais alcooleira? Luiz Carlos Corrêa Carvalho – O Brasil, que é chave, novamente deve ter a safra muito alcooleira. Irá retirar açúcar do mercado no balanço físico, e isso deverá caracterizar uma diferença a partir do quarto trimestre deste ano. Então veremos mudanças a partir do quarto trimestre. Já é possível prever como será a safra 20/21? Luiz Carlos Corrêa Carvalho – Não tenho dúvidas de que a 20/21 será uma safra espetacular em termos de preços. Mas a 19/20 já revela o novo ciclo. Os preços virão. Eles

CAIO Luiz Carlos Corrêa Carvalho, Caio Data nascimento: 28/10/1951 Local: Piracicaba (SP) PERFIL Caio possui várias ocupações ligadas ao agronegócio. Além de diretor da consultoria Canaplan, ele é diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). Ele também preside o Conselho do EsalqLOG na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirós (Esalq/ USP). Caio integra o Conselho da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).

nol Summit]. Se se olhar as dez maiores empresas do mundo hoje, e olhar as de dez anos atrás, verá que são completamente diferentes. O mundo mudou e seguirá mudando.

são consequência desse novo ciclo. Mas a oferta de cana-de-açúcar para a 20/21 continuará restrita. Luiz Carlos Corrêa Carvalho – Aliás, um dos motivos do ciclo [de melhora de preços] é justamente a falta de cana. É causa e consequência. Sua opinião sobre o RenovaBio. Luiz Carlos Corrêa Carvalho – Começa em 2020, mas terá um período de maturação. Será o período no qual as empresas irão se certificar, os CBios irão saindo, em um processo que, esperemos, seja o mais rápido possível para que ganhe força também o mais rápido possível. E, assim, o RenovaBio será solidificado para fazer parte do processo de recuperação do setor.

Deve ocorrer uma concentração maior de empresas no setor? Luiz Carlos Corrêa Carvalho – Há alguns anos essa concentração ocorre, e não é somente no setor. Está assim em toda a cadeia produtiva, como na de insumos modernos. O setor de cana não foge à regra. O processo de concentração industrial acontece claramente e continuará acontecendo. Veículos elétricos: eles são um concorrente do setor sucroenergético? Luiz Carlos Corrêa Carvalho – Eles são parte do processo de desenvolvimento. Se você olhar para esta sala, não conhece nenhuma das empresas aqui presentes [a entrevista foi realizada na área de expositores do Etha-

PATROCÍNIO

Foco no Resultado!

Mas o veículo elétrico já está aí. Luiz Carlos Corrêa Carvalho – O veículo elétrico será parte importante do processo de mudança se a fonte de produção da eletricidade for renovável. Se não for, será um fracasso. O meu olhar para o veículo elétrico é que ele será importante se tivermos a eletricidade produzida a partir de uma fonte renovável. Senão ele será pior do que o petróleo. E o etanol? Luiz Carlos Corrêa Carvalho – Se o etanol for produzido com eficiência ele vira o jogo. Se junto com ele vier o desenvolvimento tecnológico, o veículo flex híbrido, e em seguida a célula de combustível, aí ninguém segura o etanol. Porque ele é muito competitivo na célula de combustível. Se for essa a tendência da tecnologia, o futuro é espetacular.


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QUEM É QUEM NO SETOR

MAIS UM PASSO NA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DA USJ A USJ - Usina São João, de Araras (SP), investe no Programa de Transformação Digital, para aprimorar o uso de tecnologias com maior aderência aos processos de seus negócios. Na reunião hoje com Fabricio Liani, Luciano Fernandes, Nelson Nakamura, Nilton Albino, Rubsmar Germino e Fábio Pereira, foram discutidos detalhes técnicos para implementação do S-PAA, software de gestão avançada na cogeração e planta industrial da unidade.

PENSA NUMA USINA BEM GERIDA! Apesar de ser uma planta com mais de 60 anos, a unidade Descalvado da Ipiranga Agroindustrial, apresenta invejáveis indicadores de eficiência industrial que a posicionam entre as Top10 do Ranking Fermentec de usinas brasileiras. Sempre em busca de ferramentas para otimização da produção de etanol e açúcar, Edilson Arantes, gerente industrial, avança com os estudos para implementar o S-PAA na unidade. Edilson decidiu pelo sistema após verificar os expressivos ganhos proporcionados pelo S-PAA na Iacanga, outra unidade do Grupo. Na foto, Edilson Arantes, Josias e Ângelo da Pró-Usinas, e Mattheus Machado, supervisor de produção industrial da unidade Descalvado.

JW APROVEITA INVESTIMENTOS EM ETANOL Aproveitando a retomada de investimentos na produção de etanol, inclusive de milho, a fabricante JW de conjuntos de destilação, desidratação e concentração de vinhaça de Sertãozinho, amplia seu portfólio de tecnologias e reforça sua equipe de atendimento. Na foto, Murilo Grecchi, gerente do mercado sucroenergético e José Luiz Maria, diretor de Operações da JW.

ZILOR AVANÇA EM USINA 4.0 Equipe de Tecnologia Industrial da Zilor avança com estudos para adoção na empresa de sistema de Usina 4.0 Na foto, Evandro Carriel, Edilson Casanova, Leandro Martinelli, José Marcio Ramos e Marcelo Antello

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MIZUTANI É CIDADÃO EMÉRITO DE RIBEIRÃO PRETO Pedro Mizutani, diretor da Raízen, joint-venture da Cosan e da Shell, foi merecidamente homenageado pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto com o título de Cidadão Emérito da cidade onde nasceu e cresceu. De autoria do vereador André Trindade, a homenagem aconteceu na noite de 27 de junho, no plenário da Câmara Municipal. A cerimônia foi prestigiada por diversas personalidades do setor, além de familiares e amigos das diversas atividades exercidas com excelência por Mizutani, como cantor de karaokê e jogador de tênis.

SKILLS QUÍMICA E SNF FLOERGER CELEBRAM 20 ANOS DE PARCERIA NA COMERCIALIZAÇÃO DE POLÍMEROS PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO

Uma parceria de sucesso

POR ANTONIO HENRIQUE LIMA, DIRETOR PRESIDENTE.

apresentados para sucroenergético.

setor

melhores respostas, soluções e resultados e assim deve ser sempre.

Em 2019, a SKILLS QUÍMICA está comemorando 20 anos de parceria com a SNF FLOERGER na comercialização de seus polímeros para o setor sucroenergético a nível nacional.

Foram anos de muita luta, dedicação e aprendizado. Os bons resultados consolidaram‐se ao longo dos anos, fortalecendo‐nos, e a perseverança foi a marca das nossas conquistas.

É com fé e esperança que agora devemos olhar para o futuro, com a certeza de que ele reserva muitos anos de crescimento e vitórias!

A SNF FLOERGER é uma empresa francesa, líder mundial na fabricação de polímeros, presente em mais de 150 países em todo o mundo.

Ao longo do tempo nos transformamos continuamente e hoje somos a nossa melhor versão. O nosso objetivo? Crescer cada vez mais!

A partir de Janeiro de 1.999, os produtos SNF FLOERGER foram

o

Altos e baixos nos fizeram amadurecer e extrair sempre as

Depoimento do nosso diretor presidente: “Muitos gostariam de estar aqui, mas para isso é preciso competência e credibilidade.” Antonio Henrique Lima Diretor Presidente Skills Química


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Mais segurança e conforto para o trabalhador do campo DIVULGAÇÃO

A BSB – Brazil Safety Brands - através de suas marcas oferece diversos modelos em calçados de couro, microfibra, botas impermeáveis em PVC e poliuretano (PU), além de opcionais que garantem maior proteção às atividades do segmento agrícola. A Bracol, marca que compõe o portfólio da BSB, lança um produto voltado ao mercado de agronegócio: a botina CAP. O novo calçado da linha Plus é produzido em couro nobuck com fechamento em elástico recoberto e palmilha de conforto removível, possui duas opções de cores – amarelo retrô e marrom café –, e novo desenho de solado bidensidade, mais leve e slim, garantindo resistência, flexibilidade e conforto ao caminhar. Disponível do 35 ao 46, possui Certificado de Aprovação (C.A.) pelo Ministério do Trabalho e atende todas as normas de segurança da ABNT NBR ISO 20347 e 20344. Indicado para os segmentos agrícola, pecuária, atividades extrativistas, indústria leiteira e confinamento. Confira todos os produtos em www. bracolonline.com.br. Outra opção inovadora para este segmento são as botas impermeáveis da Ecoboots. Confec-

são indicadas para o agronegócio, laticínios, indústria alimentícia, indústria frigorífica e indústria química. Possuem Certificado de Aprovação (C.A.) pelo Ministério do Trabalho e atendem todas as normas de segurança da ABNT NBR ISO 20344, 20345 e 20347. Saiba mais em www.ecoboots.com.br.

cionadas em poliuretano (PU) injetado, foram desenvolvidas para proporcionar a melhor performance aos trabalhadores do campo. Entre os atributos oferecidos destacam-se isolamento térmico, impermeabilidade, flexibilidade, solado robusto e antiderrapante, garantindo firmeza, conforto e maior absorção a

impactos. De acordo com o campo de uso, podem ser adicionadas palmilhas de aço, gerando resistência do solado à perfuração; biqueira de composite, assegurando leveza; e polainas, que não permitem a entrada de sujeira, grãos e água. As linhas Puresafe, Polytech e Lyte têm um leque variado de cores e

Sobre a BSB Consolidada em 2008, a BSB - Brazil Safety Brands - reúne em seus ativos as marcas Bracol, Fujiwara, Worksafe, Ecoboots, Motosafe e Steelflex. Considerada uma das maiores empresas da América Latina em produção, importação e comercialização de Equipamentos de Proteção Individual, atua nos segmentos de proteção dos pés, cabeça e contra quedas. Com capacidade produtiva de 23 milhões de pares por ano, entre calçados de segurança e botas impermeáveis, possui cinco plantas industriais e é reconhecida nos mercados interno e externo pela qualidade de seus produtos e serviços, voltados à segurança e saúde do trabalhador. Visite o site www.bsbsafety. com ou acesse o canal MundoBSB no YouTube e saiba mais.

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Aumente o seu networking com os nossos eventos no

Setor Sucroenergético Processo de Tratamento Utilizando Membranas

Biogás por um fio 22 de agosto Quinta-feira 15:30 - 16:15

Cadastre-se Grátis

A Clark Solutions em parceria com uma grande empresa alemã, referência no mercado de Biometano, fornece o sistema de tratamento do Biogás através da utilização de membranas. Para divulgar essa tecnologia no mercado sucroenergético, apresentaremos na FENASUCRO 2019 esse sistema de separação e suas vantagens.

Centro de Eventos Zanini

Av. Marginal João Olézio Marques Sertãozinho - SP

Realização

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Integração Energética Destilaria

III WORK

Concentração de Vinhaça

SHOP SETOR SUCROENERGÉTICO

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22 de agosto

Comfort Hotel

Rua Carlos Gomes, 627 Centro, Sertãozinho - SP

Quinta-feira 9:00 - 12:00

O vapor utilizado para concentrar a vinhaça geralmente é oriundo da sangria do sistema de evaporação do caldo de cana. Venha conhecer sobre as tecnologias que integram a destilaria com a concentração de vinhaça no evento que a NG METALÚRGICA e a Clark Solutions estão organizando.

Realização

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Para participar, entre em contato: marketing@clarksolutions.com.br

Brasil 91 Dn. Joaninha - Moinho Velho São Paulo / SP 06807-690

EUA 411 SE Minzer BLVD #72 Boca Raton FL 33432-6001

Chile Volcan Lascar 801, 2H Pudahuel - Santiago - Chile

China Tian An Chuangxin Technology Plaza Futian District, Shenzhen Thermal and Mechanical Separation Solutions

/clarksolutions.com

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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

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TGM AMPLIA PORTFÓLIO DE SERVIÇOS DE ENTRESSAFRA DIVULGAÇÃO

A manutenção planejada de equipamentos é essencial para se ter uma indústria segura e com alta disponibilidade operacional. Em busca deste suporte para processos mais rentáveis, o mercado tem optado por fornecimentos completos e confiáveis, ou seja, ganhos de eficiência com a concentração de serviços em uma única empresa, otimizando recursos humanos e financeiros e não comprometendo a retomada das operações da planta. Além da fabricação da linha de produtos, a TGM, empresa do Grupo WEG, oferece importantes serviços de manutenção planejada visando garantir ou elevar níveis de eficiência, de disponibilidade operacional e de segurança, seja de um equipamento, conjunto ou mesmo de um processo industrial. A TGM amplia o seu portfólio de serviços, oferecendo a manutenção de turbinas a vapor, redutores, gera-

dores e de motores de médio e grande porte. Assim, os clientes são beneficiados por um escopo completo de serviços em uma única estrutura. Esses serviços incluem manutenção preditiva, preventiva, corretiva e emergencial para manter ou restabelecer as condições originais dos

CSB PLOTTERS, SUPRIMENTOS E SERVIÇOS. 34 ANOS Desde 1986 a CSB disponibiliza estrutura pré-vendas, comercial pós-vendas e técnica com a missão suportar todas demandas de impressões grandes formatos.

de acordo com a necessidade de sua empresa no presente e no futuro. A CSB, em parceria com fabricantes renomados, tem capacidade de oferecer diversas soluções com redução de custos e rápido retorno.

Engenharia, Agrimensura, Topograa e diversas possibilidades de personalizar as ações de sua empresa no marketing comercial e social.

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equipamentos, realizando revisão, balanceamento, recuperação, repotenciamento, modernização, monitoramento on-line, reposição de peças, e outros importantes serviços. A empresa conta com uma robusta equipe de engenheiros que dão suporte e solucionam as ocorrências mecânicas,

elétricas e eletrônicas com segurança e agilidade. Suas fábricas em São Bernardo do Campo (SP) e Sertãozinho (SP) estão estruturadas para realizarem serviços dos mais simples aos mais complexos. A TGM também possui uma forte estrutura de serviços em campo, composta por mais de 150 colaboradores, entre técnicos e coordenadores. O diretor da TGM, Paulo Sinoti, explica que com um mercado abastecido por equipamentos de várias marcas, um dos diferenciais da empresa é a realização de serviços completos, também em equipamentos de outros fabricantes, não sendo necessário que o cliente envie seus equipamentos para diferentes fornecedores de serviços, o que poderia prejudicar a otimização de recursos. TGM TGM-CLIENTE@WEG.NET


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