JornalCana 351 (Junho/Julho 2024)

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M oto r a e t a n o l p a ra m á q u i n a s a g r í co

O NOVO MARCO DA GRUNNER

O protótipo foi apresentado na última edição da Agrishow

EVENTOS

Fenasucro & Agrocnaa celebra 30 anos com ênfase nas megatendências da bioenergia 6 Prêmio MasterCana Centro-Sul & Social terá noite de gala e reconhecimento dos mais influentes do setor 7

GENTE

Carlos Ubiratan Garms é o novo presidente do Conselho da UNICA 8 SIAMIG ganha uma nova identidade 9

MERCADO

Inadimplência na aquisição de CBios gera momento crucial’ para o RenovaBio, podendo levar a ajustes e aprimoramentos 10

Indústria e produtores de cana chegam a um acordo sobre a divisão da receita de CBios 11 China prevê redução na demanda por açúcar branco em 2024 12 Moagem atingiu 140,7 milhões de toneladas 13 BP Bunge adquire controle da BP Bunge Bioenergia e redireciona seus planos para novos projetos de biocombustíveis 14

Usina Santa Terezinha encerra processo de recuperação judicial e apresenta investimentos 15 Raízen inaugura a maior planta de etanol de segunda geração do mundo 16 Cerradinho aposta no etanol de milho com nova planta em Maracaju- MS 17 Etanol entra no radar do transporte marítimo global 18 e 19 Motor a etanol para máquinas agrícolas: o novo marco da Grunner 20 e 21 Custo do CTT na safra 2023/24 na região Centro-Sul fica em R$ 39,51 22 Gigante chinesa lança colhedora de cana para o mercado bioenergético brasileiro 23

AGRÍCOLA

Pesquisa do Grupo Fitotécnico IAC aponta safra com menor área de plantio 24 e 25 USINAS

Carrmeuse do Brasil desenvolve tecnologia para enriquecimento da vinhaça localizada com CA, Mg e S 28

UFPR obtém patente para sensor de vapores de etanol e metanol 29 Tecnologia, experiência e inovação deram o tom da 11ª edição do SINATUB 32 e 33

Painel “As Mulheres e o Etanol” marca participação feminina no SINATUB 34 Usina Santa Lúcia amplia investimentos em soluções 4 0 35 Ultrafiltro Duppai tem uma durabilidade 3x maior que os filtros convencionais disponíveis no mercado 35

ROAD SHOW

S-PAA avança na São Martinho 36 São Luiz Bioenergia evolui atividades agrícolas com uso de tecnologia avançada

Na Combio a eficiência resulta em sustentabilidade

Viralcool em transformação digital

Tem otimização no Mato Grosso também!

Bevap Bioenergia cada vez mais integrada 37 Delta Coletta adota tecnologias de Transformação Digital para competividade e sustentabilidade 38 Transformação Digital da Usina Vertente é referência no Grupo Tereos 38 SJC Bioenergia expande o uso do S-PAA na produção de etanol de cana e milho 38 Pitangueiras celebra uma década de inovação tecnológica 39 GESTÃO

Reconhecido tributarista brasileiro ganha livro em sua homenagem 40 e 41 Um marco na Sustentabilidade 42

“Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares ” Josué 1:9

car ta ao leitor

Andréia Vital - redacao@procana com br

Cana-de-açúcar (com hífen): resiliência, investimentos e inovação

Diante da crescente possibilidade de escassez de recur sos naturais, o mundo começa a desper tar para as questões ambientais Estamos entrando em uma cor r ida contra o tempo em busca da sustentabilidade, o que molda novos investimentos e intensifica a busca por alter nativas econômicas e ambientalmente viáveis

Esse cenár io implica mudanças de paradigmas e transfor mações, especialmente no setor energético, caracter izando a transição energética Nesse contexto de constantes transfor mações, a cana de açúcar, mais uma vez, demonstra sua resiliência Graças à sua renovabilidade, essa planta, que resistiu até mesmo a uma refor ma or tog ráfica, per manecendo com hífen, pode assumir o protagonismo nesse momento de transição

Diante dessa nova realidade, o setor bioenergético vem se diver sificando, ampliando e investindo em novos processos tecnológ icos e plantas, mantendo a convicção de que, para crescer e se viabilizar como protagonista nessa f ase de transição, é preciso continuar executando o básico com maestr ia, precisão e eficácia

O setor tem cor respondido a esse desafio Nesta edição do Jor nalCana, trazemos uma matér ia que aponta a expansão do mercado de etanol Além dos veículos flex e das companhias aéreas, que apostam no SAF, o transpor te marítimo também recor re a combustíveis sustentáveis para reduzir suas emissões de gases poluentes

Em entrevista exclusiva ao Jor nalCana, Mahatma Ramos dos Santos, diretor técnico do Instituto de Estudos Estratég icos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (INEEP), afir ma que, “ em um mercado global e integ rado, há espaço para diver sas rotas tecnológ icas e complementar idade entre propostas de descarbonização Assim, o etanol, com cer teza, é uma delas Os biocombustíveis são uma alter nativa concreta”

O etanol também chega aos motores dos maquinár ios ag rícolas “Está no DNA da Gr unner trazer soluções do campo para o campo Por isso, o protótipo de motor movido a etanol é um g rande passo r umo à descarbonização nos motores pesados, trazendo como solução o melhor combustível sustentável: o etanol”, destaca Denis Ar royo, CEO da Gr unner, em repor tagem nesta edição Avanços significativos também foram feitos no etanol de segunda geração (E2G) No dia 24 de maio, a Raízen inaugurou sua planta de etanol de segunda geração no Parque de Bioenerg ia Bonfim, em Guar iba SP Com um investimento de R$ 1,2 bilhão, essa é a maior instalação de etanol celulósico do mundo, com uma capacidade de produção anual de 82 milhões de litros, dos quais 80% já foram contratados A Raízen, maior produtora mundial de E2G, vê nesse biocombustível uma solução essencial para o compromisso com a produção de energ ia limpa e renovável Outro g rande investimento ocor reu na Cer radinho Bioenerg ia, que inaugurou sua nova unidade de produção de etanol de milho em Maracaju, no Mato Grosso do Sul Com um investimento de R$ 1,08 bilhão, a planta tem capacidade para processar 608 mil toneladas de milho, produzindo 266 milhões de litros de etanol, 161 mil toneladas de DDGS (subproduto utilizado na alimentação animal) e 10 mil toneladas de óleo

A 11ª edição do SINATUB destacou se pela presença de tecnolog ia e inovação Com a exper iência dos palestrantes e o inédito painel “As mulheres e o etanol”, o evento apresentou as pr incipais novidades sobre temas como “Balanços de massa e energ ia, tratamento de caldo e f abr icação de açúcar” e “Fer mentação, destilação e levedura”

Nesta edição, trazemos muitos conteúdos relevantes, como o acordo entre produtores e indústr ia sobre a divisão da receita do CBios, processos de aquisições, troca de comando em entidades representativas do setor e muito mais

Seguimos nossa missão de apresentar todas as mudanças, trazendo sempre a melhor infor mação Boa leitura!

Fenasucro & Agrocana celebra 30 anos com ênfase nas megatendências da bioenergia

Evento ocorre de 13 a 16 de agosto em

Ser tãozinho – SP

O Brasil, sendo um dos maiores produtores mundiais de biocombustí veis como etanol, biodiesel e biome tano, além de potencial produtor de hidrogênio verde, desempenha um papel cr ucial na transição energética global, promovendo a sustentabilida de e a mobilidade de baixo carbono

Esses temas, juntamente com as mais recentes inovações e megaten dências no setor bioenergético, serão o foco central da 30ª edição da Fenasu cro & Ag rocana (Feira Mundial da Bioenerg ia) A feira, lançada oficial mente em 22 de maio durante o Se minár io da Indústr ia, em Ser tãozinho SP, ocor rerá de 13 a 16 de agosto

Organizada pela RX Brasil e com apoio do CEISE Br, a Fenasucro & Ag rocana celebra três décadas de li derança ao apresentar as últimas ten dências que consolidam o Brasil co mo um líder global na produção de energ ia limpa e renovável

“Esta transfor mação, passando do setor sucroenergético para o bioener gético, será o destaque nos quatro dias do evento Estamos diante de uma edição histór ica, onde todos os elos da cadeia se reunirão em um único local,

acessando inovação e tecnolog ia para a indústr ia de base”, afir mou Paulo Montabone, diretor da feira Ele acrescentou que a Fenasucro & Ag ro cana trabalha em conjunto com as pr incipais entidades e empresas do se tor para enfrentar os desafios futuros Rosana Amadeu, presidente do CEISE Br, destacou a impor tância de unir forças para promover soluções re nováveis em um cenár io de urgência climática Ela enfatizou o papel funda mental da feira na promoção do avanço tecnológ ico e no fomento de parcer ias estratég icas através das inovações em

máquinas, equipamentos, produtos e ser viços em exposição, além do amplo debate técnico, institucional e político “A 30ª edição da feira não só marca um ponto significativo na his tór ia do setor sucroenergético e de biocombustíveis, como também rea fir ma o compromisso contínuo com a inovação e a sustentabilidade Num momento em que a transição energé tica é um dos pr incipais temas globais, a Fenasucro & Ag rocana se destaca como um f arol de opor tunidades r u mo a um futuro mais verde e próspe ro ” , declarou Rosana

Expectativas para a Edição Comemorativa

C o m u m a p e r s p e c t iva o t i mista, a 30ª edição da Fenasucro & Ag rocana espera superar os R$ 8,3 bilhões em negócios gerados no ano anter ior, consolidando se como um centro de apresen t a ç ã o d e

mentos e bebidas, papel e celu l

energ ia, etanol e açúcar, além de visitantes de 53 países, que terão acesso a mais de três mil produ tos de marcas nacionais e inter nacionais, distr ibuídos por cin c o m a c ro s s e t o re s : b i o e n e r

s t i c a , indústr ia e energ ia

A edição de 30 anos já está com a planta inter na 100% co mercializada desde fevereiro de 2024, com a adição de 20 novas áreas exter nas para atender à de manda Haverá também mais de 100 horas de eventos de conteú do, com a par ticipação de g ran des empresas do setor como STAB, DATAGRO e UNICA, além das tradicionais rodadas de negócios inter nacionais

Seminário da Indústria

O lançamento da 30ª Fena sucro & Ag rocana ocor reu du rante o seminár io “Biocombus tíveis e Cogeração: mercados, opor tunidades e desafios”, em comemoração ao Dia da Indús tr ia O evento foi realizado no Plenár io da Câmara Municipal de Ser tãozinho/SP, reunindo in dústr ias e prestadores de ser viço do setor Representantes de en tidades como UNEM, Investe SP, Cogen, UNICA e Abiogás par ticiparam de um painel sobre “Mercados em Expansão: opor tunidades e desafios”

N a o c a s i ã o, M a u r í l i o B i a g i Filho foi homenageado pelo seu papel de liderança e significati va c o n t r i bu i ç ã o a o s e t o r s u croenergético

Prêmio MasterCana Centro-Sul & Social terá noite de gala e reconhecimento dos mais influentes do setor

Evento reunirá os principais líderes das usinas de várias nações, autoridades e empresários em agosto, em Ribeirão Preto - SP

A cer imônia de entrega do Prêmio MasterCana Centro Sul acontecerá no dia 12 de agosto, a par tir das 19h, no Espaço Golf , em Ribeirão Preto– SP

As premiações MasterCana (Centro Sul; Brasil e Nordeste) homenageiam usinas e per sonalidades do setor que se destacaram nos investimentos em tecno log ia e inovação e que apresentam alta perfor mance nas diversas áreas de produção e administração

Nesta ver são, teremos os Mais Influentes do Se tor, as Mulheres mais Influentes do Setor e os For necedores mais Indicados

Josias Messias, do Gr upo ProCana Brasil, enf a tiza a necessidade de reconhecer e br indar em alto estilo aqueles que contr ibuem de for ma significati va para o desenvolvimento do setor bioenergético

“Realizado desde 1988, o MasterCana é a mais tradicional e representativa premiação do setor e, co mo evento social de aber tura da FENASUCRO & AGROCANA, vem sempre cr iando o ambiente de celebração e networking que marcam a maior e mais

impor tante feira do mercado bioenergético Agora, num momento muito f avorável, vamos realizar um evento histór ico, de gala, premiando as Per sonalida des Mais Influentes do setor, as usinas mais sustentá veis do Brasil no MasterCana Social e os For nece dores Mais Indicados”, concluiu

Os premiados serão escolhidos em pesquisa es pontânea feita no site e nas redes sociais do Jor nal Cana, com sor teios de prêmios

Premiação

Paralelo ao MasterCana Centro Sul, acontece rá a entrega do Prêmio MasterCana Social Em sua 17ª edição, a premiação foi idealizado pelo GER HAI – Gr upo de Estudos em Recur sos Humanos na Ag roindústr ia, com apoio da ProCana Brasil é uma

iniciativa que visa incentivar, reconhecer e premiar práticas de gestão de pessoas e responsabilidade so cioambiental das empresas do setor sucroenergético, empresas de bens de capital da cadeia produtiva, en tidades representativas e for necedores de produtos e ser viços, que contr ibuem para a promoção do bem estar social e do desenvolvimento sustentável São estas as categor ias laureadas pelo MasterCa na Social Educação e Cultura, Meio Ambiente,Va lor ização da Diver sidade, Saúde Ocupacional, De s e nvo l v i m e n t o H u m a n o, Q u a l i d a d e d e V i d a , C o munidade, Comunicação e Relacionamento, Em presa do ano em Responsabilidade Socio Empre s a r i a l ( c o n c o r re a e m p re s a c o m m a i s d e 0 5 c a s e s inscr itos), Destaque Empresa For necedora e Des taque Entidade

Carlos Ubiratan Garms é o novo presidente do Conselho da UNICA

Empresário também foi empossado como presidente de honra da 30ª edição da Fenasucro&Agrocana

O Conselho da União da Indústr ia de Cana de Açúcar e Bioenerg ia (UNICA) elegeu Carlos Ubiratan Gar ms, acionista da Cocal, como seu pre sidente Ele assume o cargo para um mandato de dois anos, até 2026, sucedendo a Marcelo Ometto, do Gr upo São Mar tinho, que estava à frente do Conselho Deliberativo da UNICA desde 2019 Carlos Ubiratan Gar ms (Bira, como é mais co nhecido), é conselheiro da UNICA desde 1997 e possui sólida exper iência no setor sucroenergético, contr ibuindo significativamente para a promoção de energ ias renováveis e o avanço da mobilidade sus tentável no Brasil

“Bira assume o Conselho Deliberativo da UNI CA em um momento impor tante para o setor su croenergético brasileiro, em que a bioenerg ia tem a missão de contr ibuir ainda mais com a transição energética Ao lado do etanol, o biogás, o biometa no, SAF, bio bunker e hidrogênio serão fundamen tais para vencer mos os desafios ambientais, que são urgentes O Conselho da UNICA tem sido deter

minante para uma reflexão elaborada sobre esses te mas em um momento complexo e desafiador Con tar com a exper iência consolidada do Bira será ex celente”, destaca o diretor presidente da UNICA, Evandro Gussi

G r a d u a d o e m e n g e n h a r i a c iv i l p e l a U n ive r s i d a d e M a c ke n z i e, G a r m s é d e s d e 2 0 0 6 , C o n s e l h e i

O empresár io também foi empossado, nesta se gunda feira (3), como presidente de honra da edi ção comemorativa de 30 anos da Fenasucro&Ag ro cana Segundo os organizadores do evento, a RX Brasil e o CEISE Br (Centro Nacional das Indús tr ias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis) a sua escolha é um reconhecimento ao trabalho exer cido na liderança da Cocal e também por sua rele vância para o setor

A Cocal atua há mais de quarenta anos no setor sucroenergético do oeste paulista com foco na ino vação, na produção de energ ia limpa e no desenvol vimento das pessoas e da reg ião que atua A empre sa é produtora de cana de açúcar, açúcar, etanol, energ ia elétr ica, biometano, CO2 food g rade e le vedura seca

Para Ubiratan, assumir a presidência de honra da edição comemorativa de 30 anos da feira é uma imensa aleg r ia “O evento deste ano acontece em um momento excepcional para o setor, que avança na geração de energ ia limpa e produção de alimentos, e na descarbonização da mobilidade”, diz Bira

SIAMIG ganha uma nova identidade

A nova marca simboliza a união do setor

A Associação das Indústr ias Su croenergéticas de Minas Gerais (SIA MIG) agora se apresenta como SIA MIG Bioenerg ia, simbolizando um compromisso renovado com a susten tabilidade e a inovação Essa transição marca uma nova era para a entidade, reforçando seu papel como líder no setor bioenergético e na produção de energ ia sustentável

Már io Campos, presidente da SIAMIG Bioenerg ia, destaca que essa mudança reflete o novo momento do setor, com um foco crescente na sus tentabilidade e no desenvolvimento de novos produtos, como o etanol, cr u cial para a transição energética A no va marca começou a ganhar visibili dade nas redes sociais desde 1º de abr il de 2024 e foi pré lançada durante a FEMEC, a maior feira do ag ronegó cio de Minas Gerais O lançamento oficial acontecerá em 26 de abr il, du rante a Aber tura da Safra Mineira de Açúcar e Etanol

C a m i l a R o c h a , g e re n t e d e C o mu n i c a ç ã o e M a r ke t i n g d a S I A M I G

B i o e n e r g i a , d e s t a c a a i m p o r t â n c i a d o

p ro j e t o d e re b r a n d i n g , q u e d u ro u

s e i s m e s e s S e g u n d o R o c h a , o mu n

d o e s t á c a d a ve z m a i s f o c a d o n a d e s

c a r b o n i z a ç ã o e n a e n e r g i a re n ov á ve l ,

e a n ova m a rc a a l i n h a a S I A M I G

B i o e n e r g i a c o m e s s a s d e m a n d a s

g l o b a i s O s i t e d a a s s o c i a ç ã o t a m b é m

p a s s a r á p o r u m a re f o r m u l a ç ã o p a r a

s e t o r n a r m a i s o b j e t ivo, re s p o n s ivo e

a m i g á ve l , p ro p o rc i o n a n d o u m a m e

l h o r e x p e r i ê n c i a p a r a o s u s u á r i o s

A l é m d i s s o, u m v í d e o i n s t i t u c i o n a l

s e r á l a n ç a d o p a r a i l u s t r a r a v i s ã o, va

l o re s e o c o m p ro m i s s o c o m a s u s

t e n t a b i l i d a d e e a i n ova ç ã o Angela Fujita, Head de estratég ia da agência Unamina, responsável pela nova identidade visual, explica que o objetivo é reforçar o papel da SIAMIG Bioenerg ia no setor bioenergético e na sociedade A nova marca simboliza a união do setor, for necendo energ ia e contr ibuindo para uma sociedade mais sustentável Renato Petrolini, Head de

Design da Unamina, acrescenta que a identidade visual expressa os valores de união, tecnolog ia e sustentabilidade O símbolo da marca, composto por tr iângulos que for mam o "S" de SIAMIG e Sustentabilidade, represen ta a união das empresas do setor A pa leta de cores inclui verdes, amarelos e ver melhos, simbolizando a natureza, a energ ia e a ter ra, com uma tipog rafia moder na que transmite a essência tecnológ ica da marca

Inadimplência na aquisição de CBios gera momento ‘crucial’ para o RenovaBio, podendo levar a ajustes e aprimoramentos

O crescimento gradual no número de distribuidoras de combustíveis que não vem cumprindo as metas de aquisição de CBios é motivo de preocupação

O crescimento g radual no núme ro de distr ibuidoras de combustíveis que não vem cumpr indo as metas de aquisição de Créditos de Descarboni zação (CBios) confor me deter mina o RenovaBio é motivo de preocupação e pode produzir ajustes na Política Nacional de Biocombustíveis

Assim concluíram o diretor do Depar tamento de Biocombustíveis do Ministér io de Minas e Energ ia (MME), Marlon Ar raes, e o super in tendente de Biocombustíveis e Qua lidade de Produtos da Agência Nacio nal de Petróleo, Gás Natural e Bio combustíveis (ANP), Carlos Orlando Enr ique da Silva, durante a terceira edição da sér ie de lives “Conexão SCA Brasil”, realizada em maio Para os dois convidados do pro g rama, depois de cinco anos de ope ração do RenovaBio é natural que se jam identificados detalhes que podem ser apr imorados para que os objetivos

de descarbonização do RenovaBio sejam ating idos de for ma cada vez mais eficiente O prog rama estabelece a obr igator iedade de aquisição, pelas distr ibuidoras, dos títulos verdes para compensar as emissões de gases de efeito estuf a (GEEs) geradas pelos combustíveis fósseis comercializados

“O que se percebe hoje é uma g rande preocupação pela quantidade de distr ibuidoras que, ano após ano, utilizam recur sos jurídicos para não atender as metas do RenovaBio”, en f atizou o CEO da SCA Brasil, Mar ti nho Seiiti Ono, na aber tura da Live Dados apresentados pelo executivo re velam que em 2020, 106 distr ibuido ras cumpr iram a meta e 35 deixaram de atender a meta Já em 2023, ape nas 74 Distr ibuidoras entregaram a meta, enquanto a lista de inadimplen tes cresceu para 71 Distr ibuidoras

Para Carlos Orlando da ANP, não há razões plausíveis para o não cum pr imento das metas do RenovaBio por par te das distr ibuidoras, visto que exis te ofer ta suficiente de CBios gerados pelos 284 produtores de etanol, 38 de biodiesel e 3 de biometano “Não há motivos que expliquem esta inadim plência exagerada Junta se a isso o f a to de que, no mercado de combustí veis, quem paga o custo no final das contas é o consumidor As distr ibuido ras repassam este custo, incor porando isso nos preços dos produtos que ofe recem para seus clientes revendedores Não há, por tanto, motivos para não

cumpr imento das metas de CBios ”

De acordo com Marlon Ar raes, o momento é cr ucial para o RenovaBio, também porque a evolução do pro g rama, cr iado de for ma transparente e com ampla par ticipação das áreas en volvidas, impacta eventuais medidas para mitigação de emissões em outros segmentos de atividade “Não pode mos per mitir que esse esforço, que é da sociedade, seja utilizado para outras finalidades, como a concor rência des leal que interfere no mercado de combustíveis O abastecimento de combustíveis é um ser viço de utilida de pública e esse mercado não pode ser desestr uturado”

Ele acrescentou que eventuais al terações no RenovaBio precisam ca minhar em dois sentidos, para o for talecimento do prog rama e a amplia ção de metas “Isso é essencial para manter o Brasil na vanguarda climáti ca inter nacionalmente” Ar raes com plementou que em 2024 o custo mé dio para aquisição dos CBios tem caí do em relação ao ano passado

“Se pensar mos no ag regado, que envolve a meta total do RenovaBio, o custo médio do CBio, dividindo se esse valor pelo mercado de gasolina e diesel, estamos f alando em algo em tor no de 4 centavos de real por litro de gasolina e de diesel Isso para bancar uma descarbonização urgente nos transpor tes Ou seja, menos de 1% do preço desses dois combustíveis fósseis comercializados nas bombas, viabili

zando se uma estratég ia sustentável que não inclui subsídio ou orçamen to público”, pontuou

Para Carlos Orlando, embora seja preciso encarar com naturalidade a questão das inadimplências nas com pras de CBios, isso não af asta a preo cupação da Agência com o crescente número de distr ibuidoras que não cumpr iram as metas Sobre a judicia lização do RenovaBio, dados da ANP revelam que, até o momento, conta bilizam s e sete limi nares indef er idas pela justiça, 13 pendentes de decisão e 11 em vigor

“Não faz sentido que uma parte do mercado de distr ibuição cumpra o que preceitua a lei e outra parte não Quem paga o RenovaBio somos nós, consu midores Da for ma como é colocada por alguns dos contumazes inadimplentes fica parecendo que é o distr ibuidor quem paga o RenovaBio, o que não é o caso ” , enfatizou o super intendente

Sobre a atuação da ANP junto às d i s t r i

, C a r l o s Orlando afir mou terem sido lavrados os autos de infração “Em um segun do momento, cons ultamos a Procu

Q u i

d o S e t o r P ú bl i c o Fe d e r a l (Cadin) poder iam ter suas autor iza ções revogadas para a atividade distr i bu i d o r a A e x p e c t a t iva é d e q u e a s empresas tenham as suas autor izações revogadas”, concluiu

Indústria e produtores de cana chegam a um

acordo sobre a divisão da receita de CBios

A proposta ainda será apresentada aos parlamentares

Considerando um g rande mo mento para a cadeia sucroenergética brasileira, a União da Indústr ia de Ca na de Açúcar e Bioenerg ia (UNI CA) infor mou no dia 14 de maio, que as indústr ias produtoras de etanol e bioenerg ia, representadas pela entida de e pela Bioenerg ia Brasil e os for ne cedores de cana de açúcar, represen tados pela Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Confede ração da Ag r icultura e Pecuár ia do Brasil (CNA), União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Associa ção dos Plantadores de Cana da Paraí ba (Asplan PB) e Associação dos For necedores de Cana de Per nambuco (AFCP), celebraram acordo sobre a divisão da receita líquida gerada pelos Créditos de Descarbonização (CBios), instr umento de sustentabilidade insti tuído pela Política Nacional de Bio combustíveis (RenovaBio)

Pelo acordo setor ial, que será apre sentado ao Cong resso Nacional no âmbito do Projeto de Lei n 3149/2020, o produtor rural incluído na certifica ção da unidade produtora com dado padrão receberá pelo menos 60% da receita líquida aufer ida pela indústr ia com a venda dos CBios gerados pela cana de açúcar do for necedor Já pa ra os produtores que se cer tificarem com dados pr imár ios (perfil específico), o acordo define patamar mínimo de 85% da receita líquida adicional gerada na comparação com o perfil padrão

“O acordo é resultado do esforço e m e d i a ç ã o p ro m ov i d a p o r mu i t o s p a r l a m e n t a re s , a q u e m a g r a d e c e m o s profundamente”, diz em nota, com plementando “O setor sucroenergé tico mais uma vez se for talece a par t i r d o d i á l og o e d o d e b a t e l e g í t i m o

e n t re o s d i f e re n t e s e l o s d a c a d e i a A

p ro p o s t a q u e s e r á a p re s e n t a d a a o s

p a r l a m e n t a re s i n t e n s i f i c a o e s t í mu l o para ganhos de eficiência energética ambiental, ampliando o compromis so do setor com a sustentabilidade e a descarbonização”

RenovaBio: ANP divulga metas

A Agênci a Nacio nal do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou no final de maio, as novas metas individuais de redução de emis sões de gases causadores do efeito es tuf a de 2024, a serem cumpr idas pelas distr ibuidoras de combustíveis, no âmbito do RenovaBio

As metas atualizadas para 2024 es tão acrescidas das metas não cumpr i das em 2023, e foram calculadas a par tir da meta global anual de 38,78 milhões de CBIOs (Créditos de Des carbonização), definida pela Resolu ção CNPE n º 6, de 29 de novembro 2023, para o ano de 2024

Para calcular as metas individuais, a ANP usa como base a par ticipação de mercado de cada distr ibuidor de com bustíveis na comercialização dos com bustíveis fósseis, confor me metodolo g ia descr ita no ar t 6º da Resolução ANP n º 791, de 2019 Poster ior mente, elas são acrescidas das eventuais metas não cumpr idas no ano anter ior

China prevê redução na demanda por açúcar branco em 2024

A China poderá enfrentar uma queda significati va nas importações de açúcar branco em 2024 devido a novas regulamentações Essas mudanças impactarão diretamente a quantidade de açúcar branco importa do, enquanto as importações de açúcar líquido e pré mistura em pó per manecem incertas

As importações de açúcar na China incluem quatro categor ias pr incipais: açúcar de cota, açúcar extra quota (AIL), importações para zonas francas (CBZ) e comér cio entrepot Rosa Li, analista da Czarnikow, relatou que em 2023, a China importou 634 mil toneladas de açú car branco, um nível semelhante a 2022, mas com va r iações significativas nas categor ias de importação

Desde 2022, as impor tações pelo comércio geral (quotas e AILs) diminuíram, enquanto as importações para áreas alfandegadas e de processamento (CBZ) au mentaram Contudo, novas regulamentações, a par tir de 1º de julho, impedirão que as importações de açú car branco na CBZ evitem as restr ições de quo tas/AILs ou as tar ifas de importação

Entre janeiro e abr il deste ano, as importações de açúcar branco nas categor ias alfandegadas e processa das caíram drasticamente em comparação com anos anter iores As importações sujeitas a uma tar ifa de 50% são economicamente inviáveis, e as dentro do contin gente tar ifár io regular de 15% também não mostram perspectivas positivas A cota A, controlada por empre sas estatais, é mais direcionada ao açúcar bruto do que ao açúcar branco

Como resultado, prevê se que as importações de açúcar branco em 2024 possam ser cerca de 200 mil toneladas menores que no ano passado, totalizando aproximadamente 400 mil toneladas

Por outro lado, as importações de açúcar líquido e pré mistura em pó continuam a crescer, atingindo um recorde de 510 mil toneladas entre janeiro e abr il Em 2023, a China impor tou 1,81 milhões de toneladas desses produtos, equivalente a 1,34 milhões de tone ladas de açúcar branco em peso seco Essa tendência reflete a preferência por essas for mas de supr ir a de manda de açúcar branco

Perspectivas para 2024

De acordo com a Czar nikow, a expectativa é que a demanda chinesa por importação de açúcar branco em 2024 caia para 1,74 milhões de toneladas, uma re

dução de aproximadamente 200 mil toneladas em re lação ao ano anter ior Mesmo assim, a China conti nuará sendo um dos pr incipais importadores de açú car no cenár io global

A Organização Inter nacional do Açúcar (OIA) revisou significativamente sua previsão de déficit global de açúcar para a temporada 2023/24 O no vo relatór io tr imestral projeta um déficit de 2,954 milhões de toneladas métr icas, um aumento subs tancial em relação à previsão anter ior de 689 mil to neladas feita em fevereiro

Segundo a OIA, a temporada de 2023/24 (outu bro/setembro) enfrentará um déficit considerável de vido a mudanças nas condições de produção e con sumo globais Esta nova estimativa representa um au mento dramático comparado à previsão anter ior de um déficit de 689 mil toneladas

Além disso, a OIA revisou suas estimativas para a temporada anter ior, 2022/23, agora calculando um déficit global de 1,153 milhão de toneladas Inicial mente, a organização havia projetado um superávit de 308 mil toneladas para o mesmo período

O aumento no déficit projetado para 2023/24 pode ter implicações significativas para o mercado global de açúcar, afetando preços e políticas de im por tação e expor tação Essas revisões refletem mu danças nos padrões climáticos, desafios na produção e var iáveis de demanda que influenciam a ofer ta global de açúcar

Moagem atingiu 140,74 milhões de toneladas

Aumento de 11,15% no Volume

Processado Destaca Desempenho do Setor

A moagem de cana de açúcar na reg ião Centro Sul do Brasil ating iu 140,74 milhões de toneladas no acu mulado desde o início da safra 2023/24 até 1º de junho, um avanço de 11,15% em relação ao mesmo pe ríodo do ano passado, quando foram processadas 126,62 milhões de tone ladas Esse crescimento reflete a resi liência e capacidade de adaptação do setor frente às var iações climáticas Na segunda quinzena de maio, as unidades produtoras processaram 45,19 milhões de toneladas, uma leve queda de 3,36% comparado às 46,77 milhões de toneladas da safra anter ior Luciano Rodr igues, diretor de Inteligência Setor ial da União da In dústr ia de Cana de Açúcar e Bio energ ia (UNICA), explicou que as condições climáticas desf avoráveis pa ra a colheita em algumas reg iões, co mo Paraná, Mato Grosso do Sul e As sis em São Paulo, impactaram o r itmo

de moagem “Esse movimento foi parcialmente compensado pelo clima seco que f avoreceu a colheita em Mi nas Gerais, Goiás e na reg ião central do Estado São Paulo”, disse o diretor A produção de açúcar na segunda quinzena de maio totalizou 2,70 mi lhões de toneladas, representando uma queda de 7,72% em relação ao mes mo período da safra anter ior, que re g istrou 2,92 milhões de toneladas No acumulado da safra até 1º de junho, a produção de açúcar ating iu 7,84 mi lhões de toneladas, um aumento de 11,80% em comparação aos 7,01 mi lhões de toneladas do ciclo anter ior

Rodr igues destacou a dinâmica de produção var iada entre as unidades produtoras, com um terço das empre sas aumentando a produção de açúcar por tonelada de cana processada, en quanto os outros dois terços reduzi ram esse índice em comparação com a mesma quinzena do ciclo anter ior

No mês de maio, as vendas de etanol totalizaram 2,97 bilhões de li tros, uma var iação positiva de 22,51% em relação ao mesmo período da sa fra anter ior O etanol hidratado reg is trou um crescimento impressionante de 46,80%, totalizando 1,93 bilhão de litros, enquanto o etanol anidro teve

uma queda de 6,36%, com 1,03 bilhão de litros comercializados

No mercado inter no, as vendas de etanol hidratado pelas unidades do Centro Sul ating iram 1,87 bilhão de litros em maio, um aumento de 46,47% em comparação ao mesmo período da safra anter ior Já o etanol anidro teve uma retração de 4,16%, com vendas ating indo 997,35 milhões de litros

O diretor de Inteligência Setor ial da UNICA ressaltou que o volume comercializado no último mês foi o maior reg istrado desde outubro de 2020, quando foram vendidos 1,88 bilhão de litros

BP adquire controle da BP Bunge

Bioenergia e redireciona seus planos para novos projetos de biocombustíveis

As mudanças contribuem para o cumprimento da meta da transição energética de biocombustíveis de US$ 2 bilhões de EBITDA até 2025

A BP anunciou no dia 20 de ju nho, a aquisição dos 50% de par tici pação da Bunge em sua joint ventu re BP Bunge Bioenerg ia S A , uma das pr incipais empresas líderes produtoras de biocombustíveis do Brasil Após a conclusão, a BP vai se tor nar a única propr ietár ia do negócio de cana de açúcar e etanol em escala industr ial, que per mitirá à companhia acelerar a geração de valor por meio da integ ra ção de suas capacidades comerciais e tecnológ icas

O valor da empresa a ser adquir i da é de aproximadamente US$ 1,4 bi lhão A aquisição resultará na consoli dação de 100% dos resultados finan ceiros da empresa, incluindo dívida lí quida de aproximadamente US$ 0,5 bilhão e obr igações de ar rendamento de aproximadamente US$ 0,7 bilhão

A aquisição está de acordo com o retor no esperado da BP para bioener g ia de mais de 15% e está totalmente enquadrada dentro da estrutura de dis ciplina financeira da companhia, in

cluindo metas de investimento de cer ca de US$ 16 bilhões em 2024 e 2025

Após a conclusão, a BP terá capa cidade para produzir cerca de 50 mil bar r is por dia de etanol equivalente a par tir da cana de açúcar por meio das 11 unidades ag roindustr iais da BP

Bunge Bioenerg ia em cinco estados brasileiros A empresa atua com um modelo de negócios integ rado que abrange toda a cadeia produtiva até a comercialização de etanol e açúcar

A BP acredita que a propr iedade também oferecerá o potencial para desbravar novas opor tunidades de crescimento na reg ião e para desen volver novas platafor mas para a bio energ ia, como o etanol de segunda geração, o combustível de aviação sus tentável (SAF) e o biogás

Paralelamente a esta aquisição, a BP está revendo globalmente os pla nos para o desenvolvimento de novos

projetos de biocombustíveis, como SAF e diesel renovável, nas suas insta lações existentes, inter rompendo o planejamento de dois potenciais pro jetos, ao mesmo tempo em que rea valia outros três em outros países Isto está alinhado com o esforço da com panhia para simplificar o seu por tfó lio, concentrando se em valor e re tor no financeiro dos ativos

Emma Delaney, vice presidente executiva do segmento de clientes e produtos da BP, afir ma: “A BP Bunge Bioenerg ia é amplamente reconheci da como uma das líderes no setor Es tou entusiasmada com a opor tunida de da BP de ag regar ainda mais valor às nossas capacidades comerciais e tecnológ icas A BP entrou de for ma pioneira no negócio de bioenerg ia no Brasil e esperamos continuar a crescer e desenvolver no país “Estamos focando nossos planos

no desenvolvimento de novos projetos de biocombustíveis impulsionados pela busca de valor Tomadas em conjunto, estas mudanças podem nos per mitir alcançar o crescimento e os retor nos que esperamos do negócio de bio combustíveis, mas de uma for ma mais simples e mais focada Isto está total mente alinhado com as pr ior idades da BP em focar no negócio e no aumen to do retor no aos acionistas ”

E s p e r a s e q u e

q u i s i ç ã o e o foco em projetos chave de produção de biocombustíveis apoiem o cresci mento contínuo do negócio estraté g ico de bioenerg ia da BP, que inclui b i

e US$ 2 bilhões de EBITDA em bio energ ia e US$ 3 4 bilhões em todos

transição energética

BP Bunge investe mais de R$ 100 milhões em projeto de transformação digital no campo

A BP Bunge Bioenerg ia anunciou investimento de mais de R$ 100 mi lhões em um projeto de transfor ma ção dig ital para impulsionar sua estra tég ia de eficiência operacional, que contempla aumento de produtividade, redução de custos e processos ainda mais sustentáveis

Um dos destaques nesse sentido é a conectividade r ural, com a constr u ção de 98 tor res 4G, em parcer ia com a TIM, que levarão acesso à inter net a 3 milhões de hectares nas reg iões das 11 unidades onde a empresa opera em cinco estados Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo,Tocantins e Minas Ge

rais , o que tor na este o maior proje to de conectividade r ural do país Os benefícios gerados impactam mais de 105 mil pessoas nos 46 municípios vi zinhos às unidades da companhia, in cluindo 65 escolas sendo 53 delas públicas

Com a ampliação do acesso à in ter net em suas unidades, recur sos tec nológ icos já utilizados pela companhia terão seu uso potencializado, gerando maior ag ilidade, precisão e ampliando o acesso a dados em tempo real, o que traz um impacto impor tante para a excelência operacional

A empresa já conta com tecnolo

g ia embarcada em cerca de 1 200 equipamentos ag rícolas e de transpor te conectados a uma central de gestão logística integ rada (Smar tHub), que é equipada com recur sos da ag r icultura

4 0 e promove uma gestão operacio nal baseada em dados e no uso da in teligência ar tificial

E s s a c e n t r a l a c o m p a n h a 2 4 h o

r a s p o r d i a , s e t e d i a s p o r s e m a n a , t o d a a o p e r a ç ã o d e p l a n t i o, t r a t o s c u l t u r a i s , c o l h e i t a e t r a n s p o r t e, a l é m d e

p ro c e s s o s d e i r r i g a ç ã o e f e r t i r r i g a

ç ã o d o s c a n av i a i s , g a r a n t i n d o o

a b a s t e c i m e n t o i n d u s t r i a l c o m m a i s

s e g u r a n ç a , q u a l i d a d e e e x c e l ê n c i a o p e r a c i o n a l A l é m d i s s o, a d i g i t a l i z a ç ã o t a m b é m é a l i a d a n o s p ro c e s s o s d e d e t e c ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o s n o s c a n av i a i s , f re n t e n a q u a l o s i nve s

Usina Santa Terezinha encerra processo de recuperação judicial e apresenta investimentos

Durante o processo, companhia aplicou

R$ 2 bilhões em operações de plantio e lançamento de uma biofábrica para mudas de cana

Fundada em 1964, a Usina Santa Terezinha, com unidades no estado do Paraná e Mato Grosso do Sul, teve um dos pr incipais capítulos da sua histó r ia escr ito na última semana de mar ço: a Justiça declarou como encer ra do o processo de recuperação judicial da companhia, iniciado em 2019 “Agora, retomamos a condição de qualquer empresa similar no mercado e continuamos com o cumpr imento das obr igações assumidas e no cami nho do crescimento Além disso, apro veitamos para anunciar os investimen tos realizados durante esse período, que comprovam a nossa superação e a condução estratég ica e asser tiva da

cr ise que vivenciamos”, explica Sid ney Samuel Meneguetti, diretor jurí dico da Usina Santa Terezinha

Nos últimos cinco anos, o perío do do processo da recuperação judi cial foi de reestr uturação e expansão da Usina Santa Terezinha: “Investimos mais de R$ 2 bilhões somente nas operações de plantio da cana de açúcar, desenvolvemos um fer tilizante foliar para a cana, o USTFer t, e insta lamos uma biofábr ica de mudas de cana (MPB´s), que, hoje, produz mais de 11 milhões de mudas por safra A Usina segue com os investimentos necessár ios para tor nar as operações ainda mais eficientes”, destaca Orlan do Mansur Pereira, diretor financeiro da Usina Santa Terezinha

Em 2023, a usina empregou 8 mil

funcionár ios diretos e obteve um f a turamento br uto de R$ 3,4 bilhões, resultado que deve ser repetido neste ano A companhia ainda segue com planos de investimento em suas ope rações, com foco na produção de açúcar, etanol e energ ia elétr ica de for ma sustentável a par tir do proces samento da cana de açúcar

Durante a recuperação judicial, o g r upo estr uturou o Projeto Transfor ma, que reorganizou a gestão das uni dades em cluster s, garantindo mais si nerg ia nas atividades Agora, a etapa de transfor mação da gestão está em f ase de execução e, por isso, está em anda mento o Projeto Perfor ma, que aplica as melhores práticas para garantir a eficiência da produção Todas essas ações e o foco da companhia no cumpr imento das obr igações, garan tiram o pagamento de mais de R$ 300 milhões aos credores apenas em de zembro do ano passado

Atualmente, a Usina Santa Terezinha tem unidades distr ibuídas pelos estados do Paraná, nas cidades de Mar ingá, Pa ranacity, Ter ra Rica, Rondon, Cidade Gaúcha, São Tomé, Ivaté, Umuarama,

Tapejara, Moreira Sales e Paranaguá, e Mato Grosso do Sul, em Eldorado

Recuperação Judicial

A Usina Santa Terezinha é a maior companhia sucroenergética do Paraná e uma das dez maiores do Brasil Em 2019, a companhia entrou com pedi do de recuperação judicial após um credor não concordar em renegociar a dívida, decor rente de consecutivas quebras de safra da cultu ra de cana de açúcar, geradas por cr ises climáti cas Naquele ano, a dívida financeira era de cerca R$ 4,6 bilhões

“A superação dessa etapa comple xa ficará marcada na histór ia da em presa como um momento de trans for mação e resiliência Conseguimos entregar resultados positivos, avança mos na profissionalização dos negó cios e geração de novos empregos Acreditamos que com o encer ramen to do processo judicial, abre se a pos sibilidade de retomada do crédito, per mitindo a expansão dos negócios da companhia”, ressalta Paulo Mene guetti, diretor presidente da Usina Santa Terezinha

Raízen inaugura a maior planta de etanol de segunda geração do mundo

Presidente Lula e o vice-presidente

Geraldo Alckmin

marcaram presença na cerimônia

A Raízen inaugurou no dia 24 de m a i o, a s u a p l a n t a d e e t a n o l d e S e gunda Geração (E2G), no Parque de B i o e n e r g i a B o n f i m , l o c a l i z a d o e m Guar iba – SP Este projeto, que repre senta um investimento de R$ 1,2 bi

l h ã o, é a m a i o r i n s t a l a ç ã o d e e t a n o l

c e l u l ó s i c o d o mu n d o, c o m u m a c a

p a c i d a d e d e p ro d u ç ã o a nu a l d e 8 2 milhões de litros, dos quais 80% já fo ram contratados

A c o m p a n h i a , d e s t a c a d a c o m o a m a i o r p ro d u t o r a mu n d i al d e E 2 G, v ê n e s t e b i o c o m b u s t í ve l u m a s o l u ç ã o

e s s e n c i a l p a r a o s e u c o m p ro m i s s o

c o m a p ro d u ç ã o d e e n e r g i a l i m p a e

re n ov á ve l A e m p re s a v i s a a t e n d e r à

c re s c e n t e d e m a n d a g l o b a l p o r u m a

e c o n o m i a d e b a i x o c a r b o n o e e x

p a n d i r p a r a s e t o re s d i f í c e i s d e d e s

c a r b o n i z a r, c o m o av i a ç ã o e t r a n s p o r t e m a r í t i m o

“ C o m u m a p e g a d a d e c a r b o n o

8 0 % m e n o r q u e a g a s o l i n a c o mu m brasileira e 30% menor que o Etanol de Pr imeira Geração (E1G), esta ini ciativa representa uma inovação tec

n o l ó g i c a s i g n i f i c a t iva n o s e t o r d e b i o e n e r g i a , s e n d o u m e xe m p l o d a economia circular rentável, destacan do se pela redução de desperdícios e i m p a c t o s a m b i e n t a i s , u m a ve z q u e aumentamos em 50% a produção sem precisar de um hectare a mais de ca na e não compete com a produção de alimentos”, comenta Ricardo Mussa, CEO da Raízen

“ A t e c n o l og i a d o e t a n o l d e s e g u n d a g e r a ç ã o é b r a s i l e i r a , p a t e n t e a d a , u m a d a s m a i o r e s i n ova ç õ e s q u e n ó s t i ve m o s n o s e t o r d e b i o c o m bu s t í ve l n o s ú l t i m o s a n o s ” , re s s a l t o u M u s s a , n a c e r i m ô n i a d e i n a u g u r a ç ã o, q u e c o n t o u c o m a p r e s e n ç a d o P r e s i d e n t e L u l a e d o v i c e p r e s i d e n t e G e r a l d o A l c k m i n ,

e n t re o u t r a s a u t o r i d a d e s , l i d e r a n ç a s e e m p re s á r i o s d o s e t o r “ O mu n d o va i t e r d e e n t e n d e r

q u e o B r a s i l é o p a í s q u e m a i s p o d e ofer tar (energ ia verde) e que, em ter

m o s d e p o l í t i c a d e c o m bu s t í ve l re novável e de energ ia limpa, ninguém

c o n s e g u e c o m p e t i r c o m o B r a s i l ” , re s s a l t o u L u l a , n a o c a s i ã o “ A q u i e m

G u a r i b a , ve j o q u e a q u e l e m o n t e d e

b a g a ç o d e c a n a é c a p a z d e p ro d u z i r

u m c o m bu s t í ve l e x t r a o rd i n á r i o q u e

c u s t a , n o m e rc a d o e x t e r i o r, o d o b ro

d o q u e c u s t a o e t a n o l E u f i c o m e

perguntando: o que este país está es p e r a n d o p a r a o f e r t a r i s s o a o mu n d o ? ” , d i s s e o p re s i d e n t e, a f i r m a n d o “Vocês ganharam um garoto propa ganda de g raça ”

Raízen inicia expor tação de etanol celulósico de nova unidade em Guariba- SP

A pr imeira carga de etanol celulósico de segunda geração (E2G) produzido na nova unida de, cujo volume não foi especifi cado, foi enviada para dois clien

tes na Europa, cujas identidades não foram divulgadas Esta expor tação marca um passo significati vo para a Raízen, que já havia ex por tado etanol E2G da unidade

Costa Pinto, em Piracicaba – SP

“Temos quase 20 clientes na Europa para o etanol E2G, são empresas de energ ia que vão usá lo para substituir combustíveis

fósseis em suas indústr ias tam bém será utilizado em car ros le ves como substituto da gasolina”, disse vice presidente de Trading da empresa, Paulo Côr te Real Neves, em evento do setor

C o m s u a s u n i d a d e s o p e r a cionais, a Raízen possui uma ca p a c i d a d e a nu a l d e p ro d u ç ã o d e 1 1 2 m i l h õ e s d e l i t ro s d e e t a n o l

E 2 G, s e n d o q u e a s p l a n t a s d a

c o m p a n h i a j á i n i c i a m o p e r a ç õ e s c o m c e rc a d e 8 0 % d a s ve n d a s garantidas por contratos de cin co a dez anos

Impacto Socioeconômico

Além da planta de Bonfim, a Raí zen já opera outra unidade de E2G no Parque de Bioenerg ia da Costa Pinto, em Piracicaba – SP Juntas, estas insta lações consolidam a posição da em presa como a maior produtora mun dial de etanol de segunda geração, com uma capacidade combinada de 124 milhões de litros anuais

A empresa anunciou planos para construir mais nove plantas de etanol celulósico, todas com volumes já comer cializados em contratos de longo prazo O plano da empresa inclui um total de 20 unidades E2G, projetadas para pro duzir 1,6 bilhão de litros por ano

A i n s t a l a ç ã o

municípios, promovendo crescimen

com instituições como Senai, ETECs e

A Raízen tem 35% de sua dívida atrelada a projetos renováveis, incluin do a constr ução das novas plantas, por meio de antecipação de receitas futu ras e empréstimos verdes, como a emissão do pr imeiro g reen bond “Nosso compromisso é aumentar em 80% a produção de energ ia renovável até 2030”, destaca Mussa, enf atizando que estes investimentos reforçam o compromisso da empresa com a sus tentabilidade e inovação

Cerradinho aposta no etanol de milho com nova planta em Maracaju- MS

Unidade da Neomille, em Maracaju - MS, posiciona a companhia entre as maiores produtoras do biocombustível a par tir do cereal do país

A produção de etanol de milho na safra atual deve se aproximar dos 7 bi lhões de litros, o equivalente a 20% da produção total de etanol da reg ião Centro Sul Contr ibuindo significa tivamente para esse volume, a Cer ra dinho Bioenerg ia inaugurou uma no va unidade de sua subsidiár ia, a Neo mille, em Maracaju – MS, no dia 18 de junho Com um investimento de R$ 1,08 bilhão, a planta possui capa cidade para processar 608 mil tonela das de milho, produzindo 266 milhões de litros de etanol, 161 mil toneladas de DDGS (subproduto utilizado na alimentação animal) e 10 mil tonela das de óleo

A unidade acrescentou a capacida de de 3,1 milhões de tons de cana equivalente à moagem total da Cer ra dinho Bioenerg ia, totalizando a capa cidade instalada atual em 13,6 milhões de toneladas de cana equivalente “Combinando com a unidade de C h a p a d ã o d o C é u , n o s s a c a p a c i d a de de processamento atinge 13,6 milhões de toneladas de cana equivalente, ele vando significativamente o patamar da colheita do g rão No que diz respeito ao etanol, a produção combinada das d u a s p l a n t a s c h e g a a 2 7 5 m i l m e t ro s c ú b i c o s , p o d e n d o a l c a n ç a r a t é 1 b i lhão de metros cúbicos com a opera ç ã o p l e n a ” , i n f o r m o u R e n a t o P re t t i , diretor presidente e CEO da Cer ra dinho, Renato Pretti, que assumiu o c o m a n d o d a c o m p a n h i a , re c e n t e m e n t e, n o l u g a r d e Pa u l o M o t t a , C E O n o s ú l t i m o s o i t o a n o s , e q u e passou a integ rar agora o Comitê de Investimento e Estratég ia

Luciano Sanches Fer nandes, pre s i d e n t e d o C o n s e l h o d e A d m i n i s t r a

ç ã o d a C e r r a d i n h o B i o e n e r g i a , a

n ova u n i d a d e f o i u m i nve s t i m e n t o q u e d e s d e s u a i m p l a n t a ç ã o m ov i

m e n t a a re g i ã o, g e r a n d o e m p re g o s , n e g ó c i o s , d e s e nvo l v i m e n t o e c o n ô

m i c o e s o c i a l , p a r a a c i d a d e d e M a

r a c a j u , p a r a o e s t a d o d o M a t o G ro s

s o d o S u l e p a r a o B r a s i l

Durante a constr ução, cerca de

4500 profissionais, trabalharam na obra Em operação, a geração de em pregos é de aproximadamente 600, entre diretos e indiretos, contr ibuindo assim com o desenvolvimento socioe conômico da reg ião

“Somos uma empresa que car rega a bandeira da energ ia limpa e renová vel que vem do campo Valor izamos

parcer ias, o meio ambiente e a comu nidade, compar tilhando valor onde atuamos Com 2 300 colaboradores, crescemos significativamente nos úl timos 10 anos Cultivamos aproxima damente 100 mil hectares somando cana de açúcar e eucalipto, e agora abr imos uma nova rota de crescimen to com a inauguração da pr imeira f a

Cerradinho anuncia

investimento de R$ 189 milhões em expansão de fábrica de açúcar

A Cer radinho Bioenerg ia anunciou investimento de R$ 189 milhões para a implantação da se gunda f ase da fábr ica de açúcar VHP (Ver y High Polar ization), na planta da empresa, em Chapadão do Céu – GO, o que adicionará capacidade de produção de 20 mil sacos de 50kg de açúcar VHP por dia, o que equivale a 1 000 tone ladas diár ias

Somadas as capacidades das f ases 1 e 2, a produção anual de açúcar da companhia chegará a 540 000 toneladas Este investi mento estratég ico reforça o com promisso da Cer radinhoBio em ampliar o mix de moagem de ca na para a produção de açúcar, di

ver sificando ainda mais sua linha de produtos e for talecendo sua posição no mercado

“Aproveitamos um cenár io f avorável de preços de açúcar pa ra dar mais competividade ao ne gócio, adicionando flexibilidade à nossa operação de cana de açúcar, que poderá ter um mix entre 70% açúcar/30% etanol e 0%/100% de etanol, uma posição diferenciada no nosso setor”, dis se Renato Pretti, CEO da Cer ra dinho, comentando que a pr i meira f ase da fábr ica está em f ase de conclusão Já para a segunda f ase, a previsão é de que inicie suas operações na pr imeira metade da safra 2025/26

se desta unidade, além de outros pro jetos em andamento”, reforçou Re nato Pretti, durante a cer imônia de inauguração Ele também ressaltou que 100% da matér ia pr ima utilizada na usina provém de for necedores da re g ião Em relação à biomassa, 50% é adquir ida de produtores locais, en quanto os outros 50% são estocados para uso por um período de 10 anos Presente na cer imônia, o gover nador do Mato Grosso do Sul, Eduar do Riedel, ressaltou o protagonismo do estado no processo de transição energética e seu potencial em liderar o setor de biocombustíveis “Estamos aqui, acompanhados de nossos secre tár ios estaduais e lideranças do setor, para mostrar a força do Brasil no pro cesso de transfor mação energética” O gover nador ressaltou ainda que Mato Grosso do Sul hoje é um dos Estados que mais crescem no país, tendo reg istrado no ano passado cres cimento de 6,6%, duas vezes e meia a média do país “Também se consoli dou como um Estado de opor tunida des porque soube f azer o dever de ca sa e oferecer ao mercado um ambien te f avorável de negócios, reduzindo burocracias, tr ibutos, garantindo segu rança jurídica, ampliando e melho rando toda uma rede de infraestr utu ra e logística Agora reg istra a chegada de um g rande player do mercado de bioenerg ia, com uma planta moder na e atual que, sem dúvidas, consolida o MS como um g rande destaque no ranking nacional de produção do se tor”, elucidou

Etanol entra no radar do transporte marítimo global

Setor corre contra o tempo para reduzir emissões de gases e biocombustível é avaliado para abastecer navios

Há também produtos de baixa emissão lançados mundo afora

É o caso, por exemplo, do Neste Mar ine 0 1 Co Processed, lançado em 2023 na Suécia pela Neste

Esse combustível mistura maté r ias pr imas fósseis com renováveis no processo de refino e, assim, segundo a empresa, pode for necer composição semelhante a dos combustíveis padrão e manter o desempenho, mas com menos emissões

Depois dos veículos flex, que usam etanol, e das companhias aéreas, que apostam no SAF, o transpor te maríti mo também recor re a combustíveis sustentáveis para reduzir suas emissões de gases poluentes

Na verdade, esse setor tem urgên cia nessa busca, afinal responde por 3% das emissões globais de gases gerado res do efeito estuf a Navios, pr incipalmente embarca ções de g rande por te, como petrolei ros e por ta contêineres, usam o bun ker oil, ou óleo combustível Trata se de um resíduo pesado do processo de refino do petróleo, caracter izado por sua alta viscosidade e teor de enxofre

Por sua vez, a escolha desse com bu s t í ve l n ã o s e d eve s ó p e l a s u a abundante disponibilidade, mas tam bém ao seu custo, que é relativamen te baixo em comparação com alter nativas mais limpas

E m l i n h a c o m e s s a s i t u a ç ã o, a agência da ONU que cuida da redu ção da poluição mar inha e atmosfé r ica, a Organização Marítima Inter n a c i o n a l ( I M O, n a s i g l a e m i n g l ê s ) g a r a n t i u , e m eve n t o re a l i z a d o e m março deste ano, o objetivo de ace lerar a transição para que o transpor te marítimo global zere suas emissões até 2050

É aí que entra o etanol

Ele surge no radar como combus tível renovável para ajudar embarca ções na cor r ida para zerar as emissões Opções além do etanol

Vale destacar que instituições liga das ao transpor te marítimo apostam em vár ias soluções

Uma delas, já empregada, é o gás natural liquefeito (GNL), que emite menos gases ante o bunker oil

Tem aí um ponto impor tante des se combustível: ele é o que o setor chama de drop in, ou seja, pode f a cilmente substituir os combustíveis convencionais sem a necessidade de modificações nas embarcações

Biometanol

Outra solução é o metanol, tam bém conhecido como álcool metílico É um composto químico leve e, assim, fácil de transpor tar e ar mazenar

A matér ia pr incipal é o gás natu ral, relacionado diretamente às emis sões de gases de efeito estuf a

Vai daí que chega o metanol ver de, dividido em dois tipos, ambos com baixa pegada de emissões

Te m o e m e t a n o l , p ro d u z i d o a

p a r t i r d o h i d rog ê n i o p ro d u z i d o c o m

e l e t r i c i d a d e r e n ov á ve l ( h i d ro g ê n i o ve r d e ) e d o d i ó x i d o d e c a r b o n o

c a p t u r a .

E t e m o b i o m e t a n o l , p ro d u z i d o a p a r t i r d a g a s e i f i c a ç ã o d e f o n t e s s u s

t e n t á ve i s d e b i o m a s s a , c o m o a c a n a d e a ç ú c a r e re s í d u o s d e g a d o, f l o

re s t a i s e u r b a n o s

Cana como fonte

Seja para o e metanol ou para o biometanol, a cana de açúcar pode entrar como matér ia pr ima

No caso do pr imeiro, para gerar hidrogênio verde será preciso eletr i cidade renovável e, assim, a bioeletr i cidade (geração de eletr icidade em ter melétr icas canavieir as) está pronta para atender

Já no caso do biometanol, a bio massa canavieira também está dispo nível para atuar como matér ia pr ima

Potencial é imenso

A for necedora de equipamentos navais Wär tsilä, com sede na Finlândia, aposta no etanol

“O futuro é multicombustível e a Wär tsilä está auxiliando os operadores de navios a buscarem combustíveis verdes, mais comerciais e tecnicamen te viáveis, que auxiliem a baixar o ní vel de emissão de gases de efeito es tuf a de suas operações”, destaca a em presa em publicação

Segue: “ nesse hor izonte, existe um potencial imenso para o etanol A

Biocombustíveis

são estratégicos já no cur to prazo

A transição energética para o transpor te marítimo cor re contra o tempo E, diante disso, biocombus tíveis como o etanol são pra lá de estratég icos

Mais: essa estratég ia se dá no cur to prazo, ou seja, nessa década É o que afir ma Mahatma Ramos dos Santos, diretor técnico do Insti tuto de Estudos Estratég icos de Pe tróleo, Gás Natural e Biocombustí veis (INEEP), em entrevista ao Jor nalCana

Confira:

Jor r n naal l Ca a n na O et t a an ol de cana ou d e m i il h ho p od e t a m bé m s er combustívvel d de e t raanssppor r te marítim o?

Ma ha t m a R am o s do s Sa nt o s Sim, os biocombustíveis são uma al ter nativa, em especial, pensando no

cur to prazo (na década 2020) e com a necessida de de descarboni zação imediata de setor

I n c l u s ive e s s a i d e i a f o i a

M a r i t im e O r g a n i z a t i on ) p o r a l g u n s a t o re s d a

O e metanol a par tir do Hidro gêênio Verde é a apostaa, mas t tem cus to elevado A seu v ver, o etanol podde e ser a dicio naado co o mo n os mo tores flex caso haj a essa possibbilidadee? O e m e t a n o l é a g r a n d

Wär tsilä vem desenvolvendo tecnolo g ias de motores flexíveis e sistemas auxiliares para acelerar a aplicação de combustíveis sustentáveis na indústr ia de navegação ”

d a i n d ú s t r i a d e

r a n s p o r t e m a r í t i m o

p a r a o f u t u ro, h á u m a e x p e c t a t iva muito g rande em re l a ç ã o à s p o tencialidades dos c o m b u s t í v e i s s i n t é t i c o s c o m o e l e

A aposta da Maer sk, uma das iores transpor tadoras globais, nessa solução é um indicativo da potencialidade Diver sos investimentos e inicia tivas são obser vadas nesse sentido globalmente O etanol, como dito, pode ser uma alter nativa para essa transição de cur to prazo, ou, ainda, ocupar de for ma perene par te desse mercado se a indústr ia adotar motores flex

A pro dução de et anol hoj e é centralizada em países produtores s de etanol Como viabilizaar ele looggisttica ment e em ter mos de a ba a st e ecime nt o ao t ranspor te m arít im m o globbal? Em um mercado global e inte

projeções apontam para um potencial de consumo que pode ating ir 32 mi l h õ e s d e m e t ro s c ú b i c o s p o r a n o d e

etanol até 2030 ”

“Os combustíveis precisam ser sus tentáveis! A Wär tsilä tem a tecnolog ia certa para que a indústr ia marítima possa vencer os desafios técnicos e alcançar esta completa migração”, finaliza

Acordo acelera uso

Desde outubro de 2023, a finlan desa Wär tsilä e a Raízen, joint ven ture entre Cosan e Shell, mantêm acordo para acelerar a sustentabilida de no setor marítimo com navios movidos a etanol

Destaques do acordo

O a c o rd o d e d e s c a r b o n i z a ç ã o

v i s a e x p l o r a r o u s o d o e t a n o l c o m o

c o m b u s t í ve l m a r í t i m o p a r a re d u z i r

a s e m i s s õ e s d e G a s e s d e E f e i t o E s t u

f a ( G E E ) e ava n ç a r n o d e s e nvo l v i

m e n t o d a p r i m e i r a e m b a rc a ç ã o m o

v i d a a e t a n o l

BNDES estuda aportes

O B a

“ A t u a l m e n t e, 9 9 , 5 % d a f ro t a mu n d i a l e m o p e r a ç ã o e s t á i n s t a l a d a com motores convencionais projeta dos para serem movidos a combustí ve i s d e r iva d o s d e p e t r ó l e o, m a s a s

g rado há espaço para diver sas rotas tecnológ icas e complementar idade entre propostas de descarbonização

Assim, o etanol, com cer teza, é uma delas Os biocombustíveis são uma alter nativa concreta.

Sua par ticipação no mercado global vai depender das novas regu lações e nor mativas que estão sendo debatidas e adotadas globalmente, capacidade de expansão da ofer ta e preços Além, claro, da sua eficiência em relação a outros combustíveis

A l li i m it t a aç ão d e pro du ção n ão é u um p prroobllem a?

A escala pode ser um limitador no caso do etanol, sobretudo se es tiver mos f alando em área ag r icultá vel utilizada para esse fim Contudo, não devemos descar tar nenhuma alter nativa para redução das emissões e, com cer teza, vamos obser var uma diver sidade de novos insumos energéticos que vão com petir entre si

A t r a n s i ç ã o e n e r g é t i c a s e r á u m

p ro c e s s o l o n g o e n ã o l i n e a r, h á e s

p a ç o p a r a o s b i o c o m bu s t í ve i s n e s s e p ro c e s s o

Ao estudar a aplicação do etanol como combustível marítimo, a nova iniciativa visa reduzir as emissões de GEE, oferecer novas opções aos clien tes que buscam alter nativas de com bustível sustentáveis e contr ibuir subs tancialmente para a discussão da tran sição energética no setor globalmente

N o â m b i t o d e s e u p rog r a m a d e

d e s c a r b o n i z a ç ã o d e f ro t a , a W ä r t s i

l ä a l c a n ç o u u m a s é r i e d e m a r c o s

s i g n i f i c a t i vo s p a r a t r a z e r n ova s s o

l u ç õ e s s u s t e n t á ve i s a o m e rc a d o, a u

m e n t a r a e f i c i ê n c i a d e m o t o r e s e

a p o i a r a d e s c a r b o n i z a ç ã o d e o p e r a

ç õ e s m a r í t i m a s

Ao conduzir testes em sua tecno log ia usando etanol como combustí vel pr incipal nos laboratór ios de mo tores Wär tsilä Sustainable Fuels e apoiar a Raízen em discussões com projetistas e ar madores de navios, e também sobre regulamentações e re quisitos de confor midade para o uso de etanol celulósico como combustí vel, o acord o ajuda a impulsionar a integ ração de s oluções de energ ia limpa no setor marítimo

A s u b s t i t u i ç ã o d e c o m b u s t í ve i s

f ó s s e i s p o r e t a n o l p r o d u z i d o d e

f o r m a s u s t e n t á ve l n o t r a n s p o r t e

m a r í t i m o p o d e r e d u z i r a s e m i s s õ e s

d e C O 2 e m a t é 8 0 % e m u m a ro t a

p a d r ã o d o B r a s i l p a r a a E u ro p a , d e

a c o r d o c o m e s t u d o s p r e l i m i n a r e s

d a R a í z e n

O e t a n o l t e m o p o t e n c i a l d e s e r uma solução viável para descarboni

zar o setor, uma vez que proporciona maior flexibilidade e opcionalidade à m e d i d a q u e a i n d ú s t r i a ava n ç a e m

direção a uma combinação de alter nativas de combustíveis com meno res emissões

mu i t o m a i s t e m p o d o q u e, p o r e xe m p l o, o d a A u s t r á l i a C o m i s s o, p o d e m o s p e rd e r c o m p e t i t iv i d a d e E o

B N D E S e s t á d e b r u ç a d o s o b re i s s o " , e x p l i c o u U m a d a s f e r r a m e n t a s q u e o p a í s p o s s u i p a r a f o m e n t a r e s s a t r a n s i ç ã o e n e r g é t i c a é o F u n d o d a M a r i n h a M e rc a n t e, q u e e x i s t e d e s d e 1 9 5 8 e é vo l t a d o p a r a p ro m ove r o

d e s e nvo l v i m e n t o d a m a r i n h a m e rc a n t e e d a i n d ú s t r i a n ava l n a c i o n a l S ã o v á r i o s g e s t o re s , m a s o B N D E S re s p o n d e p o r 7 5 % S e g u n d o M e rc a d a n t e, p o r m e i o d o f u n d o, e s t ã o e m p ro c e s s o d e c o n t r a t a ç ã o R $ 6 , 6 b i l h õ e s , e nvo l ve n d o b a l s a s , re b o c a d o re s , e m p u r r a d o re s p a r a t r a n s p o r t e d e g r ã o s e m i n é r i o, e n t re o u t r a s e m b a rc a ç õ e s " N o c u r t o p r a z o, p a r a a d a p t a r o s n av i o s , a m e l h o r re s p o s t a é o e t a n o l e o m e t a n o l , d o s q u a i s o B r a s i l é o s e g u n d o m a i o r p ro d u t o r N ó s t e m o s a p

Motor a etanol para máquinas agrícolas: O NOVO MARCO DA GRUNNER

O protótipo foi

apresentado na última edição da Agrishow

Pesquisar, desenvolver e ouvir o que o produtor precisa Foi assim que nasceu a Gr unner, e é desta maneira que está sendo desenvolvido o protó tipo do motor a etanol para máquinas ag rícolas que a companhia apresentou durante a Ag r ishow, em parcer ia com a Sistemas DSA, de Daniel Sofer

“Está no DNA da Gr unner trazer soluções do campo para o campo Por isso, o protótipo de motor movido a etanol é um grande passo rumo à des carbonização nos motores pesados, tra zendo como solução o melhor com bustível sustentável: o etanol”, destaca o CEO da Gr unner, Denis Ar royo O modelo apresentado durante a feira é um protótipo, e de acordo com o exe cutivo, passará por uma validação de cerca de um ano e meio até que possa ser disponibilizado para comercialização

“Nosso jeito de constr uir os ne gócios sempre foi baseado em parce r ias e para esse projeto não poder ia ser diferente Para o motor a etanol, ter o Daniel Sofer, da DSA, com sua exper tise, energ ia e motivação é garantia de mais uma g rande parcer ia das nossas Smar t Machines”, acrescenta Ar royo

“Temos um cuidado muito g ran de quando lançamos um projeto para o mercado, e estamos muito confian tes neste estudo. Sabemos o quanto o combustível significa de custo na pro dução atualmente e o quanto conse guiríamos diminuir isso para o ag r i

cultor, pr incipalmente ao produtor de cana de açúcar”, explica Mateus Belei, um dos fundadores da Gr unner Daniel Sofer, da DSA, explica que “ o desejo de poder usar etanol em motores pesados, utilizados no própr io setor sucroenergético, é antigo Mas, até agora, havia uma bar reira tecnoló g ica: o etanol era sinônimo de moto res operantes no ciclo Otto Para que funcionasse foi necessár io cr iar um conceito de controle de combustão que per mitisse operar motores que nasceram para uso de diesel com eta

nol como único combustível”

A DSA cr iou um injetor que per mite que o etanol seja inser ido no motor de for ma a queimar na câmara de combustão sem que se deva f azer nenhuma modificação física ao mo delo que nasceu diesel “As únicas mudanças são a substituição dos inje tores diesel pelos Injetores DSA de etanol e da central eletr ônica diesel pela Central Eletrônica DSA para eta nol”, detalha Sofer

Para o deputado federal, Ar naldo Jardim, o motor a etanol foi a maior

novidade da Ag r ishow 2024 “Fico muito feliz em conhecer essa novida de, pois tenho a cer teza de que o nos so etanol, que já f az tanta diferença, vai f azer ainda mais e esse conceito abre uma nova rota tecnológ ica A conver são do motor é uma sacada genial e abre caminho para o combustível do futuro É o biocombustível do Brasil, nosso compromisso com a trans ição energética”, evidenciou o também presidente da Frente Parlamentar do Etanol e membro da Frente Parla mentar da Ag ropecuár ia

Da inconformidade para um grande negócio

Quando os ir mãos Mateus, Hen r ique e Livia Belei começaram a me xer nos maquinár ios no galpão da pro pr iedade produtora de cana de açúcar, em Lençóis Paulista (SP), em 2009, jamais imag inar iam que estavam dando início a um novo negócio In comodados com a f alta de precisão no controle de tráfego, g rande compacta ção do solo, baixa velocidade de ope ração, alto consumo de combustível, comprometimento na logística na co lheita, maior custo de operação e pe quena vida útil, eles decidiram ag ir A ideia era diminuir os custos e aumentar a produtividade na rebrota da cana Para isso, os produtores adaptaram

um caminhão Mercedes Benz modelo Axor 3131P Abr iram os eixos do ca minhão de 1,90 metros para três me tros, assim puderam abranger todo o espaço entre uma linha e outra da cul tura, além de trocar o radiador O re sultado foi o aumento da produtivida de de 70 toneladas de cana por hecta re para 117 toneladas por hectare e uma nova empresa: a Gr unner

A invenção conquistou produtores de diversas reg iões brasileiras, consoli dando a Gr unner como uma compa nhia dotada de alta capacidade inova dora na produção de tecnolog ia, com foco no aumento de produtividade da operação e maior cuidado com a la

voura pelo controle de tráfego e menor compactação do solo

Em 2018, foi fir mada uma parce r ia exclusiva com a Mercedes Benz O acordo per mitiu que os caminhões da marca alemã recebessem o protocolo de tecnolog ia que deu or igem às má quinas Smart Machines da Gr unner, em um processo colaborativo vital pa ra acelerar a inovação, no qual as en genhar ias das duas empresas estão co nectadas O sucesso dessa união fez com que as máqu inas da Gr unner fossem incluídas no ranking dos dez pr incipais produtos da his tór ia da Mercedes, em 2021

A inovação foi tanta que a Grunner

obteve a concessão de patente de mo delo de utilidade Com a per missão au tor izada pelo Instituto Nacional da Propr iedade Industr ial (INPI), a com panhia se tor nou propr ietár ia do título “conjunto de conversão para aumento de bitola das rodas de caminhões rodo viár ios para uso em lavouras diver sas ” em todo ter r itór io nacional até 2033

Ao completar cinco anos de histó r ia em 2024, a Grunner chegou à mar ca de 1 000 equipamentos vendidos e em operação e anunciou investimentos de R$ 13 milhões para a constr ução de uma nova fábr ica em Macatuba (SP), vizinha a Lençóis Paulista, onde está a sede da empresa

Denis Arroyo, CEO da Grunner, Daniel e Patricia Sofer, da DSA e Arnaldo Jardim, deputado federal

PORTFÓLIO DO CAMPO PARA O CAMPO

No por tfólio da Gr unner, o pr i meiro modelo produzido foi o ATR18, para operação no transbordo da colheita da cana, que sanou o pro blema do controle de tráfego nas la vouras e minimizou os efeitos adver sos da colheit a mecanizada, além de garantir a conser vação do solo por mais tempo

“Nas áreas onde se tem o contro le de tráfego, é nítida que a incidência de erosão é menor porque a água da chuva tem maior possibilidade de se infiltrar no solo pelo aumento da po rosidade total O controle de tráfego é sinônimo de conser vação de solo e essa água infiltrada se transfor ma em produtividade na próxima colheita”, comenta o gerente de mercado da Gr unner, Tedson Azevedo

“Por serem dotadas de piloto au tomático, nossas soluções possibilitam trafegar dentro da lavoura sem ‘pisar’ na linha de cana de açúcar, preser vando e aumentando a produtividade do canavial O f ato de não compactar o solo de maneira generalizada e pre ser var a cana soca de zonas compac tadas beneficia justamente a produti vidade, não só de cana por hectare, mas a produtividade daquilo que re munera o produtor, que é a tonelada de açúcar por hectare (TAH)”, com plementa Azevedo

A l é m d a p re s e r va ç ã o d a l i n h a d e c a n a , o s e q u i p a m e n t o s G r u n n e r

t a m b é m a p r e s e n t a m s o l u ç õ e s a m

b i e n t a l m e n t e m a i s c o r re t a s e m e n o s

Conceito

Modelo Grunner ATR320x, utilizado na operação de colheita e transbordo de cana de açúcar

a g r e s s i va s n a c o m p a r a ç ã o c o m o s

t r a t o re s c o nve n c i o n a i s u t i l i z a d o s n a

c o l h e i t a “ U m a S m a r t M a c h i n e, p o r

t e r u m a e f i c i ê n c i a e n e r g é t i c a m a i o r

d o q u e u m t r a t o r, c o n s e g u e t r a n s

p o r t a r u m a m e s m a q u a n t i d a d e d e

c a n a c o l h i d a c o m m e n o r q u a n t i d a

d e d e d i e s e l , g a s t a n d o m e n o s e n e r

g i a I s s o s e re f l e t e n o s c u s t o s o p e r a

c i o n a i s e n a re d u ç ã o d a e m i s s ã o d e

g a s e s d e e f e i t o e s t u f a A p e n a s n o s ú l t i m o s c i n c o a n o s d e f ro t a G r u n

n e r, o s p ro d u t o re s d e i x a r a m d e u s a r

u m t o t a l d e 6 0 0 m i l h õ e s d e l i t ro s d e

ó l e o d i e s e l , i m p a c t a n d o n a d e s c a r

b o n i z a ç ã o d a c a d e i a e m u m a e q u i

va l ê n c i a d e 1 5 0 m i l á r vo re s p l a n t a

d a s u t i l i z a n d o 5 0 % m e n o s d e c o m

bu s t í ve l , a f ro t a d e S m a r t M a c h i n e s

e m o p e r a ç ã o e m t o d o o B r a s i l p o s

s i b i l i t o u a n ã o e m i s s ã o e q u iva l e n t e a

1 9 , 2 t o n e l a d a s d e g á s c a r b ô n i c o

e q u i va l e n t e ( C O 2 e q ) ” , r e s s a l t a o

e s p e c i a l i s t a

Outro ponto impor tante com re lação ao controle de tráfego utilizan do as Smar t Machines da Gr unner é a possibilidade de retardar a manifesta ção de um estresse hídr ico Ou seja, a planta fica naturalmente ir r igada por mais tempo porque apresenta um sis tema radicular mais desenvolvido e

com acesso à água em profundidade, f atores que, em um solo compactado, impossibilitam as raízes de alcançarem a fonte hídr ica

G r u n n e r p o s s u i t a m b é m e m s e u p o r t f ó l i o o s m o d e l o s d a f a m í l i a A S P, d e s t i n a d o s à a p l i c a ç ã o d e a d u b o s l í quidos e vinhaça, utilizados para fer t i r r i g a ç ã o O p ro d u t o r u s a o v i n h o

inovador para redução de custos e alta eficiência

I m p u l s i o n a d a p e l a g r a n d e p ro

c u r a d o m o d e l o A D S, d e d i s t r i bu i ç ão

d e s ó l i d o s , d a s S m a r t M a c h i n e s p a r a

o m e rc a d o d a c a n a , a G r u n n e r d e

s e nvo l ve u u m e q u i p a m e n t o c o m multifuncionalidades para lavouras de g r ã o s , q u e f a z c o r re ç ã o, a d u b a ç ã o e ainda é uma g raneleira O ADS Multi

p o s s u i u m a c a p a c i d a d e d e c a r g a d e

2 9 m ³ , o u s e j a , 3 0 t o n e l a d a s , e c o n s e

g u e o p e r a r e m re g i m e d e a l t a ve l o

c i d a d e, o t i m i z a n d o t e m p o, c o n t r i buindo para uma maior produtivida d e e re d u ç ã o d e c u s t o s A l é m d i s s o,

p o s s u i u m a b a l a n ç a c o m c é l u l a s d e

c a r g a q u e p e r m i t e a l e i t u r a e m t e m

p o re a l d a q u a n t i d a d e g r ã o s q u e e s

t ã o s e n d o d e p o s i t a d o s e d o s f e r t i l i

z a n t e s e c o r re t ivo s a p l i c a d o s

"Procuramos sempre oferecer ao mercado um equipamento do campo para o campo Por isso, o novo A DS Multi foi pensado para solucionar de safios das culturas de g rãos Ouvimos os produtores e estamos entregando

alta capacidade de aplicação de cor re tivos, ver satilidade nos manejos, oti mização da logística, economia de combustível, equipamento de maior cavalagem visando altas velocidades e maior produtividade Além de f azer a aplicação de três insumos – calcár io, gesso e fer tilizantes g ranulados –, fun ciona como um tanque/car reta g ra neleira, que recebe o g rão do g rane leiro da colhedora e o transpor ta até o caminhão que segue para o ar mazém”, explica o CEO da Gr unner

O novo equipamento promove redução do consumo de combustível para a mesma operação, com uma ve locidade três vezes super ior à de um trator, tanto para o deslocamento va zio quanto o car regado “Essa veloci dade concede à máquina mais ag ili dade e o aumento de rendi mento da colhedora de g rãos porque ela conti nua colhendo o tempo todo, não ten do a necessidade de parar a máquina para descar regar ” , detalha “É possível

f azer tudo isso obedecendo um con trole de tráfego dentro da lavoura, o que reduz a c ompactação do solo, melhorando a sua saúde, seguindo os pr incípios da ag r icultura regenerati va ” , pontua Ar royo

A ver satilidade do novo ADS Multi per mite reduzir as frotas das propr iedades ag rícolas, proporciona redução de viagens para car regamen to e descar regamento e uma maior eficiência para a tender janelas de plantio e colheita “São atr ibutos va liosos em um cenár io cada vez mais pressionado pelos custos de produção, que espremem as margens da produ ção de g rãos Iremos comercializar es te modelo a par tir de 2025”, enf atiza

Dênis Ar royo

Além dos benefícios em eficiência e produtividade, o menor consumo de combustível do ADS Multi em rela ção à frota padrão reduz as emissões de gases de efeito estuf a na operação e na cadeia de abastecimento, consideran

do se que para cada litro de diese l queimado em combustão, ocor re a emissão de 2,6 kg de CO2

“Hoje não existe no mercado pa ra g rãos um equipamento que tenha essa multifuncionalidade Essa também é uma for ma do ag r icultor ter o re tor no do investimento feito na tecno log ia de for ma mais rápida, pois o equipamento segue trabalhando du rante todo o período, tendo em vista que suas funções não coincidem e são intercaladas A máquina não fica para da, o ser viço segue e a lavoura ganha mais produtividade E o trator que se r ia utilizado para esse fim, pode reali zar outras taref as ” , salienta

Além do equipamento para g rãos, estão em testes Smar t Machines Gr unner para o setor florestal, de mi neração e aeropor tos, g raças à geor re ferenciamento e direção autônoma “Nascemos com o DNA de inovação e estamos apenas no começo ” , gara n te o CEO da companhia

Custo do CTT na safra 2023/24 na região Centro-Sul fica em R$ 39,51

Dado faz par te da pesquisa de motomecanização realizada pelo Pecege Consultoria e Projetos

O Pecege Consultor ia divulgou o Benchmarking de Custo de Produção: Motomecanização referente ao 3º tr i mestre da safra 2023/24 O estudo aponta que o custo do CTT (Cor te, Transbordo e Transpor te) na reg ião Centro Sul foi de R$ 39,51 por to nelada de cana de açúcar

O relatór io de motomecanização é um projeto focado pr incipalmente em infor mações técnicas e de custos dos equipamentos utilizados para a produção ag rícola de cana de açúcar Seu objetivo é trazer nos três tr imestres do período p rodutivo da safra, os custos e indicadores técnicos do CTT Quando se avalia o custo total de produção de cana, ele é uma das etapas mais custosas, chegando em média a aproximadamente 30% do custo caixa de produção de cana

A pesquisa baseou se em dados coletados de 32 g r upos distr ibuídos em 56 unidades localizadas em 8 es tados brasileiros Essas unidades res pondem por aproximadamente 136 milhões de toneladas de cana, o que representa cerca de 21% do total pro cessado na safra 2023/24 na Reg ião Centro Sul A coleta de dados abran geu produtividade, características da

frota, custos com mão de obra, diesel e rendimento por equipamento, entre outro s f atores As infor maçõ es foram compiladas até dezembro de 2023, quando a colheita de cana foi con cluída, na maior ia das unidades do Centro Sul

Segundo o especialista do Pecege Consultor ia e Projetos, Ruan D'Ara gone, houve uma var iação significati va no TCH (Toneladas de Cana por Hectare) entre as safras 2022/23 e 2023/24. "Na safra 2022/23, a média

do TCH era de aproximadamente 74 t/ha, enquanto na safra 2023/24 subiu para 89 t/ha no levantamento de mo tomecanização Essa var iação auxilia na diluição de custos, quando obser vamos os custos em R$/t, em contas impor tantes como por exemplo, cus tos com operador, diesel e CRM, que juntos representam aproximadamente 73% do custo caixa do CTT Esse au mento no TCH é justificado predo minantemente pela melhora nas con dições climáticas entre ambas as safras.

O custo médio do transpor te na safra 2023/24 foi de aproximadamen te R$ 12,3 por tonelada de cana, con siderando a operação realizada com estr uturas própr ias e terceir izadas D'Aragone destacou a impor tância desse indicador : "Considerando que em nossa amostra, tivemos uma dis per são do raio médio de entrega de cana var iando entre 17,5km e aproxi madamente 37km e o impacto que esse indicador tem no custo com transpor te, obser vamos uma var iação da representatividade do transpor te dentro do CTT de 20% a 45% entre as usinas “ Ele acrescentou que o trans por te é uma etapa cr ucial do processo, influenciando diretamente a logística e a eficiência operacional das usinas

O estudo também comparou os custos entre operações própr ias e ter ceir izadas "Apenas 8,8% das opera ções de cor te são terceir izadas, o que reflete uma tendência das usinas e for necedores em manterem a pr imar iza ção dessas operações, a fim de terem um maior controle sobre os equipa mentos que trafegam de maneira in tensa dentro dos canaviais , " ressaltou

A pesquisa mostrou que a frota de colhedoras é relativamente recente, com a maior ia dos equipamentos em operação datando de 2021 "Embora ainda existam casos esporádicos de colhedoras de 2013 em atividade, a maior ia dos equipamentos tem até quatro anos de uso, o que é um indi cativo de renovação constante da fro ta," destacou D'Aragone A moder ni zação da frota é essencial para aumen tar a eficiência e reduzir os custos de manutenção e operação

D'Aragone também destacou a im portância da eficiência no uso dos equi pamentos "A média de 60% de horas de elevador em relação a horas de motor indica que 40% do tempo em que o motor está ligado, ele não está colhendo cana efetivamente, mas sim realizando outras operações como aguardando transbordo, manobrando ou autodeslo camento Reduzir essa relação aumenta a produtividade e reduz custos," expli cou Ele enfatizou que a otimização do uso dos equipamentos é cr ucial para melhorar a eficiência operacional, ma ximizando o retor no do investimento

Outro recor te da pesquisa inclui a análise das colhedoras de duas e uma linha A pesquisa aponta que 12% das colhedoras da amostra em ativi dade são de duas linhas simples; 12% de duas linhas duplo alter nado e 76% de 1 linha simples

Gigante chinesa lança colhedora de cana para o mercado bioenergético brasileiro

A fabricante de máquinas pesadas

LiuGong apresentou na Agrishow seu novo equipamento

A g i g a n t e c h i n e s a L i u G o n g , f a br icante de máquinas pesadas, lançou,

d u r a n t e a A g r i s h ow 2 0 2 4 , a c o l h e

d o r a d e c a n a S 9 3 5 TA C o n s o l i d a d a e

b e m s u c e d i d a n o s m e rc a d o s a s i á t i

c o s , a c o l h e d o r a d e c a n a S 9 3 5 TA a g o r a f a z p a r t e d o p o r t f ó l i o d a m a r

c a t a m b é m p a r a o s e g m e n t o b i o

e n e r g é t i c o b r a s i l e i ro

A liderança global do país na pro dução de açúcar foi um dos motivos elencados pelo chair man e CEO da LiuGong, Zeng Guang'an, que atraiu o olhar da g igante chinesa para o mercado brasileiro

“A par tir de 2008, quando a em presa ing ressou no Brasil, o país cres ceu muito Sabemos que o Brasil é o maior produtor de açúcar do mundo Vocês têm uma ag r icultura g rande e produtiva, bem como açúcares de alta qualidade”, explicou Zeng Guang'an, ao f alar exclusivamente sobre o equi pamento ao Jor nalCana

“Com esse lançamento, a Li u Gong inaugura um ciclo robusto de investimentos em soluções para o seg mento bioenergético A S935TA é equipada com o potente motor Cummins QSM11, de 375 HP, e combina excelente produtividade com baixo consumo de combustível e f a cilidade de manutenção”, infor mou o CEO da LiuGong

A nova colhedora conta com uma

t r a n s m i s s ã o h i d r á u l i c a d e e s t r u t u r a s i m p l e s e a l t a m e n t e e f i c i e n t e, “ c o n tr ibuindo para altos níveis de p rodu t iv i d a d e p o r h e c t a re A l é m d i s s o, o s i s t e m a h i d r á u l i c o ú n i c o, q u e c o m b i n a u m s i s t e m a a b e r t o e f e c h a d o, re d u z e f i c i e n t e m e n t e o c o n s u m o d e óleo e a dissipação do calor hidráu l i c o, a j u s t a n d o a u t o m a t i c a m e n t e a ve l o c i d a d e d e ro t a ç ã o d o ve n t i l a d o r de acordo com a temperatura de tra balho”, explicou

Segundo o executivo, diver sas usi nas estão interessadas em testar o equipamento em diferentes estados do Brasil “Essas opor tunidades vão nos ajudar a coletar dados da operação em campo em diferentes condiç ões de cultivo”, elucidou Além da colhe dora de cana, a

LiuGong lançou, na feira, a sér ie T de pás car regadeiras sobre rodas Essa no va geração representa um avanço sig

nificativo em tecnolog ia e desempe nho, superando a bem sucedida Sé r ie H A sér ie T traz equipamentos

com maior peso operacional, potência e capacidades de carga otimizadas, destacando se a 838T, que substitui a consag rada 835H

Com 65 anos de tradição na Chi na, a LiuGong entrou no B rasil, em 2008, por meio da LiuGong Latin Amer ica (LGLA), uma subsidiár ia in teg ral do Gr upo LiuGong A empresa oferece venda e manutenção de equi pamentos e acessór ios para máquinas de constr ução, soluções de financia mento, treinamento de clientes, con sultor ia técnica e outros ser viços Seus pr incipais produtos incluem car rega deiras de rodas, escavadeiras, motoni veladoras, rolos compactadores, retro escavadeiras, caminhões ríg idos e pla tafor mas aéreas de trabalho

Além disso, a LiuGong continua desenvolvendo sua estr utura no Brasil, com uma fábr ica e um centro de trei namento em Mog i Guaçu SP e um escr itór io comercial em Campinas, também no estado de São Paulo A empresa está for talecendo seu cor po de profissionais e qualificando seu por tfólio de produtos

A LiuGong possui uma rede de 22 distr ibuidores na Amér ica Latina, sen do 12 deles no Brasil, com mais de 40 unidades de atendimento Esses distr i buidores desempenham um papel cr ucial no supor te aos clientes, garan tindo disponibilidade de peças, ser vi ços de manutenção e supor te técnico em todo o país

“O lançamento da colhedora de cana S935TA e de outros equipamen tos inovadores, na Ag r ishow, marca um novo capítulo na histór ia da LiuGong no Brasil Com uma sólida base de clientes, uma rede de distr ibuidores robusta e um compromisso inabalável com a inovação, a LiuGong está bem posicionada para continuar crescendo e liderando no mercado de máquinas pesadas no Brasil”, conclui o CEO

Pesquisa do Grupo Fitotécnico IAC aponta safra com

menor área de plantio

Dados foram

apresentados durante reunião do Grupo F itotécnico IAC

O Gr upo Fitotécnico do Centro de Cana IAC apresentou uma pesqui sa que revelou uma redução na área de plantio de cana para a safra 2024/25, em sua 2ª reunião do ano, realizada no dia 23 de abr il O evento, que também marcou a comemo ração dos 30 anos do Prog rama Fitotécnico do IAC, abordou diver sas questões técnicas e econômicas relevantes para o setor bioenergético, reunindo especialistas e profissionais da área para discutir o fu turo da produção de cana no Brasil

O p e s q u i s a d o r R u b e n s L C

4 , 7 %

1 2 7 8 2 5 a m a i s u t i l i z a d a

Além disso, a pe squisa revelou mudanças nas técnicas de plantio: a Meiose, que é uma técnica de propa gação vegetativa, ocupa 11,3% da área plantada, enquanto a Cantose, que envolve o uso de colmos inteiros, cresceu para 12% O plantio tradicio nal ainda predomina, somando 76,7%

das áreas Outro dado impor tante é o aumento significativo na mecanização do plantio, que passou de 19,6% em 2023 para 31,1% em 2024 As empre sas que combinam plantio manual e mecânico representam 47,4%, e aque

las que utilizam apenas o plantio ma nual somam 21,5%

Na mesma reunião, Renato Trevi zoli, da Ag rícola Trevizoli, discutiu os desafios e opor tunidades na implanta ção de canaviais Ele enf atizou a im

por tância do planejamento de renova ção, da melhor ia na fer tilidade do so lo, do controle de er vas daninhas e do uso de tráfego de colheita inteligente e bioinsumos para aumentar a produti vidade Trevizoli destacou que a saúde

financeira das operações depende sig nificativamente da distr ibuição var ie tal, afir mando que uma maior diver sidade de var iedades de cana reduz o r isco de perda de produtividade

Durante a 3ª Reunião do Gr upo

Fitotécnico de Cana IAC, realizada no dia 28 de junho, Haroldo Tor res, eco nomista do Pecege, apresentou uma análise econômica detalhada da safra 2024/25 Ele ressaltou que, após a su per safra de 2023/24, a produção de cana deve retor nar a níveis praticados em safras anter iores, o que exig irá do setor ganhos de eficiência em produ tividade, gestão e escala de negócios Tor res projetou uma queda no preço do ATR (Açúcar Total Recuperável) para R$1,1156, indicando um cenár io de retração nos níveis de preço para a cultura da cana de açúcar “O Pecege está trabalhando com u m a p ro j e ç ã o d e p i s o d o p re ç o d o

AT R e m R $ 1 , 1 1 5 6 p a r a s a f r a

2 0 2 4 / 2 5 , o u s e j a , s a i n d o d a c a s a d e

R $ 1 , 2 0 e i n d o p a r a c a s a d e R $ 1 , 1 1 , mostrando que de f ato teremos uma re t r a ç ã o d o s n í ve i s d e p re ç o p a r a a

c u l t u r a d a c a n a d e a ç ú c a r ” , a p o n

tou o economista Tor res avaliou que, ao contrár io da safra anter ior, quan do houve aumento de produtividade,

re c e i t a s e re d u ç ã o d e c u s t o s , a s a f r a

a t u a l e n f re n t a r á re d u ç ã o d e p re ç o s e

p ro d u t iv i d a d e, c o m o s c u s t o s m a n tendo se estáveis

José Luís Coelho, consultor técni

co da Markestrat, discutiu as tendên cias e desafios para os biocombustíveis no Brasil, durante sua palestra "Ten dências e Desafios dos Biocombustí

veis no Mercado Brasileiro" Ele apre sentou uma per spectiva otimista para o mercado de etanol, destacando que a produção atual de 44 bilhões de litros, incluindo etanol de milho, precisará crescer significativamente nos próxi mos anos para atender à demanda fu tura, impulsionada pela adoção de veí culos movidos a célula de hidrogênio Coelho argumentou que essa necessi dade elimina qualquer dúvida quanto ao futuro promissor do etanol

A reunião também contou com a par ticipação de José Guilher me No gueira, CEO da Or plana (Organiza ção de Associações de Produtores de Cana do Brasil), que apresentou uma

Brasil A pesquisa revelou que

práticas ag rícolas adotadas

Hamilton Ramos, do Centro de Engenhar ia e Automação do IAC, en cer rou as apresentações discutindo as interações da unidade com o setor ca navieiro, destacando os avanç os em automação e tecnolog ia que têm po tencial para transfor mar a produtivi dade e sustentabilidade das operações

Carmeuse do Brasil desenvolve tecnologia para enriquecimento da vinhaça localizada com Ca, Mg e S

A técnica da vinhaça tor nou se um dispositivo fundamental na busca de maior produtividade no setor su croenergético Isso porque a vinhaça é composta, além de matér ia orgânica, pr incipalmente de potássio, contendo ainda nitrogênio e outros micronu tr ientes que são vitais para o bom de senvolvimento da cana Além disso, sua aplicação proporciona uma melhor ia contínua no condicionamento do so lo, resultando em um ambiente mais propício à produção

A cana de açúcar é plantada no Brasil nos mais var iados tipos de solo, sendo bastante frequente o seu culti vo em solos com fer tilidade mais res tr ita É também notór io que a par tir do terceiro cor te ocor re diminuição do potencial produtivo que pode ser associado às menores fer tilidades des ses solos, sobretudo relacionadas à de ficiência de Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S) no perfil do solo Dessa maneira, as práticas de cor reção do solo e adubação balanceada devem ser respeitadas durante todo o ciclo da cultura, objetivando áreas mais produ tivas e com maior longevidade

Em entrevista, o professor Pedro Henr ique de Cerqueira Luz que rea liza projetos de pesquisa em parcer ia com a Car meuse Brasil, para o desen volvimento de novas tecnolog ias, dentre elas o produto Soil A, para o enr iquecimento da vinhaça com Cál cio, Magnésio e Enxofre Pedro Luz possui doutorado em Engenhar ia Ag ronômica pela Univer sidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor da USP e tem exper iência na área de Ag ronomia, com ênf ase em Fer tilida de e manejo do Solo, Adubação, e uti lização de resíduos ag roindustr iais pa ra a nutr ição da cultura da cana de açúcar Além disso, atua como consul tor em vár ias usinas e for necedores de cana no Brasil e no exter ior

Jo r na l Ca n a Po r qu e é i m p or r t a n t e a d i ci o n a r Cá l c i o, M a g gn é s i o e E n xo f re à v in h a ça e q ua i s s ã o o s b e n e f í ci os a g ron ô m i co s q ue es s e s nu t r i e n t e s p ro p o r c i o n a m à c a n a d e a çú ca r ?

Pedro Henr ique de Cerqquueira Luz

O Cálcio, o Magnésio e o Enxofre são elementos essenciais da nutr ição da cana de açúcar O enr iquecimento da vinhaça localizada com Magnésio e Enxofre é utilizado como adubação para a cana e não substitui as práticas cor retivas da calagem e gessagem O Cálcio é um componente cr u

cial da parede celular das plantas, aju dando a manter a integ r idade e r ig idez das células Isso é impor tante para o crescimento estr utural da cana Facilita a divisão e o alongamento celular, pro movendo o crescimento saudável das raízes e das par tes aéreas da planta

O Magnésio é um componente central da molécula de clorofila, es sencial para a fotossíntese Atua como cof ator em muitas reações enzimáticas envolvidas no metabolismo de car boidratos, proteínas e lipídios Par ti cipa no transpor te de fosf atos d entro da planta, que são impor tantes para a produção de energ ia (ATP) Para a ca na o Magnésio tem impor tante papel no processo de maturação, uma vez que atua como cof ator da enzima sa carose fosf ato fosf atase, que possibi lita a for mação da sacarose

O Enxofre é um componente de aminoácidos essenciais como a cisteí na, cistina, taur ina e a metionina, fun damentais para a síntese de proteínas Está envolvido na for mação de vita minas e coenzimas que são essenciais para o metabolismo das plantas Quando bem supr idas com enxofre as

leite de cal ou água de cal como fon te de Cálcio, fr uto da reação do óxido de Cálcio o qual reage vigorosamen te com água para for mar hidróxido de Cálcio (Ca(OH)₂, que por sua vez é mais solúvel (133 vezes) que o carbo nato de Cálcio, o que ocor re similar mente para o Magnésio Para o Enxo fre tem se a alter nativa do gesso, po rém a concentração é baixa, cerca de 15% Desta for ma uma alter nativa se r ia o uso do Enxofre elementar que por sua vez não é solúvel em água, for mando assim uma suspensão

Além desses aspectos químicos de for mulação tem o desafio da compa tibilidade do produto quando se mis tura com a vinhaça e os demais fer ti lizantes que são adicionados, para não ter problemas de natureza química li gados cm o pH da solução

S e n d o a s s i m , o S o i l A é u m a t e c n o l og i a e m d e s e nvo

ç a c o m

Cálcio, Magnésio e Enxofre disponí vel no mercado

Qua is sã o a s eta pas envolviida s n no desenvvolviment o do Soil A parra g ga ra ntir sua e ef icá cia no o enr iqueciim ennto da viinhaaça?

Pa r t i c i p o e m p a rc e r i a c o m a

plantas tendem a ser mais tolerantes a condições de estresse ambiental, como seca e temperaturas extremas

E xis t e a lggu m p r ro o du t o no o me rca d o d e s t i n a d o a o e n r i q u e c i m e n t o d a v i n h a ça a c o m C á l ci o, M a g n é s i o e

E nx x of r e? ?

As empresas do mercado estão se mobilizando para produzir uma for mulação líquida com Cálcio, Magné sio e Enxofre para atender a demanda das usinas A Car meuse Brasil está in vestindo no desenvolvimento do Soil A, como uma fonte l íquida em suspensão que contêm Cálcio, Mag nésio e Enxofre

O maior desafio das usinas para o enr iquecimento da vinhaça, pois as fontes tradicionais na produção de ca na e açúcar são o calcár io e o gesso, e mais recentemente o Enxofre pasti lhado No entanto são matér ias que apresentam baixa solubilidade

Pode se notar que as fontes mais solúveis são utilizadas como fer tilizan tes e apresentam custo bem super ior aos cor retivos tradicionais Desta for ma, surg iu a alter nativa de se utilizar o

C a r m e u s e n o d e s e nvo l v i m e n t o d o Soil A e as pr incipais etapas previs t a s s ã o a c o m p a t i b i l i d a d e c o m a v i n h a ç a , t e s t e s o p e r a c i o n a i s e e x p e r i mentos em campo

Sabe se que as usinas apresentam diferentes vinhaças e na mesma usina a vinhaça var ia ao longo da safra Desta for ma tem se que personalizar os es tudos de enr iquecimento da vinhaça para as usinas Assim, os testes analisam a homogeneidade da mistura da vinha ça com o Soil A, desde o ponto de car regamento da vinhaça, no transpor te para o campo e na qualidade e uni for midade da aplicação Nos exper i mentos de campo avalia se a resposta do sistema solo x planta para a produ ção da cana de açúcar com o objeti vo de ver a resposta do for necimento de Cálcio, Magnésio e Enxofre, através da vinhaça enr iquecida com Soil A Desta for ma, esperamos a médio prazo obter os resultados do desen volvimento do produto para plena aplicação no enr iquecimento da v i nhaça localizada com Ca, Mg e S pa ra as soqueiras de cana de açúcar

Para mais infor mações sobre o Soil A entre em contato pelo e mail comercial@car meuse com br

UFPR obtém patente para sensor de vapores de etanol e metanol

Sensores para monitorar combustível e detectar adulterações

Pesquisadores da UFPR conquista ram uma patente para um dispositivo que detecta vapores de etanol e metanol na atmosfera O dispositivo, intitulado

“Dispositivo sensor para vapores de eta nol e metanol preparados com tintas condutoras aquosas de PEDOT, PSS e GO”, tem aplicações na indústr ia auto motiva e de saúde

Desenvolvido em colaboração en tre o DiNE e o GQM, liderados pelos professores Lucimara Stolz Roman e Aldo Jose Gorgatti Zarbin, a equipe in clui Matheus Neves, Leila Alves, João Damasceno e Oswaldo Lourenço Junior Desde 2013, a UFPR tem registra do inovações através da Agência de Ino vação Os sensores detectam etanol exa lado pelo cor po humano e metanol em combustíveis, podendo ser usados em veículos para monitorar combustível ou

em dispositivos médicos para detectar vapores de álcool, ajudando no diagnós tico e monitoramento de saúde Podem ser usados também para monitorar combustível e detectar adulterações

Os dispositivos usam filmes finos de tintas condutoras à base de água, com binando GO, PEDOT e PSS, deposita dos sobre eletrodos interdigitados, for mando filmes finos essenciais para a sensibilidade e precisão dos sensores Matheus Neves explica que o óxi do de g rafeno e o PEDOT são sinte tizados na UFPR, usando mater iais ecológ icos e água como solvente A adição de GO melhora a organização das cadeias polimér icas, aumentando a eficiência, estabilidade e condutivida de elétr ica

A síntese da tinta de PEDOT, sem s o l ve n t e s p e r i g o s o s , re s u l t a e m u m produto mais ecológ ico O GO, der i vado de g rafite, melhora a condutivi dade elétr ica e a eficiência dos senso re s , q ue re s p on d e m r ap i d a m e nt e a o s vapores e podem ser reutilizados por longos períodos

Tecnologia, experiência e inovação deram o tom na 11ª edição do SINATUB – Açúcar e Etanol

Evento reuniu usinas e especialistas em maio, em Ser tãozinho - SP

A soma de tecnolog ia e inovação aliada a exper iência dos palestrantes marcou a 11ª edição do SINATUB –Açúcar e Etanol, realizado nos dias 22 e 23 de maio no Centro de Eventos Zanini, em Ser tãozinho – SP

O p r i m e i ro d i a f o i d e d i c a d o a o s

t e m a s d e B a l a n ç o s d e M a s s a e E n e r

g i a , Tr a t a m e n t o d e C a l d o e F a b r i c a

ç ã o d e A ç ú c a r e n o s e g u n d o d i a f o

r a m t r a t a d o s t e m a s re l a c i o n a d o s à

“ Fe r m e n t aç ã o, D e s t i l a ç ã o e L eve d u

r a ” , t r a z e n d o t a m b é m u m a i n ova ç ã o

c o m o p a i n e l “ A s M u l h e re s e o E t a n o l ” , u m a g r a n d e re f e r ê n c i a à p a r t i

c i p a ç ã o f e m i n i n a , c a d a ve z m a i s e f e

t iva n o s e t o r b i o e n e r g é t i c o O eve n

t o c o n t o u c o m p a t ro c í n i o d a A l p i n a

O r i o n , d a C a l t e c, d a D r u l , d o G r u

p o E N G, d a S p r ay i n g S y s t e m s e d a

Te b e S e n s o re s

“Alta Eficiência e Qualidade do Açúcar”, com o diretor da DATA GRO Perfor mance, Eduardo Calich man, abr iu a maratona de apresenta ções e discor reu sobre ampliar a pro dução num mix açucareiro, utilizando o mesmo ativo, os mesmos equipa mentos, através da capacitação das equipes e utilizando as melhores téc nicas e práticas de cr istalização, cozi mento, centr ifugação e secagem

S é r g i o G a i o t t o, g e re n t e c o m e r

c i a l d a S p r ay i n g S y s t e m s a p re s e n t o u

i m p o r t a n t e s c o n c e i t o s s o b re a p re

c i s ã o n o p ro c e s s o d e o t i m i z a ç ã o d a

e x t r a ç ã o d e a ç ú c a r C o m re l a ç ã o à s e s p e c i f i c a ç õ e s d o b i c o d e p u l ve r i z a

ç ã o, G a i o t t o d e s t a c o u q u e p a r a s u a

s e l e ç ã o e x i s t e o c o e f i c i e n t e d e va

r i a ç ã o, s e n d o n e c e s s á r i o l eva r e m

c o n s i d e r a ç ã o o p a d r ã o d e d i s t r i bu i

ç ã o, a a l t u r a d o b i c o, o e s p a ç a m e n t o d o b i c o, a á re a d e c o b e r t u r a e o â n

g u l o d o j a t o

A utilização de algor itmos inteli gentes e seus benefícios nas operações de tratamento de caldo e f abr icação de açúcar, foi o assunto abordado pelo engenheiro da Soteica, Douglas Ma r iani, que mostrou cases reais de co mo os balanços de massa e energ ia nor teiam as ações para a tomada de decisão e atuação em tempo real de em plantas sucroenergéticas

Em sua palestra, José Ieda Neto, gerente industr ial na Usina Furlan, apontou os benefícios da aplicação do

Neutramol, uma suspensão aquosa de hidróxido de cálcio que substitui a tradicional cal no tratamento do cal do “A melhor ia da cor do açúcar foi uma constatação positiva, refletindo diretamente na qualidade do produto final O tempo de evaporação também foi otimizado, aumentou a campanha em uma semana ” , obser vou Neto Outro aspecto ressaltado foi a f acili dade de limpeza devido à redução de incr ustações nos equipamentos

“Causas e prevenção das incr usta ções nos evaporadores de múltiplos efeitos” foi o tema da palestra minis trada pelo gere nte técnico da Calte c, Eder Paz, e o coordenador técnico Air ton Benatti Eles mostraram de que for ma a dissolução rápida do magné sio reativo evita a for mação de crostas nas paredes, problema que atinge g rande par te das usinas

Já Sérg io da Costa Br ites, coorde nador de Processos e Engenhar ia da BP Bunge, f alou sobre Boas Prática s de Início de Safra para Máx Açúcar

“Um dos desafios desse ano é maxi mizar a produção de açúcar para aproveitar essa janela de bons preços, mitigando os problemas com a quali dade de cana ” , explicou

Marcos Katsuda Ito, diretor da Su gar & Azucar Engenhar ia e Consulto r ia, f alou sobre a fosf atação, mais dire cionada para a f abr icação de açúcar branco “Hoje, é uma for ma muito

econômica e eficiente de remover os cor pos que vêm na cana ” , de talhou o diretor da Sugar & Azucar

O e n g e n h e i ro

M a r c e l o F e r n a n d e s ,

d a F o u r t e a m , d e t a

l h o u o ava n ç o d a

m o d e l a g e m C F D a t é

o d e s e nvo l v i m e n t o

d e u m m o d e l o d e

d e c a n t a d o r c o m

t e m p o d e r e t e n ç ã o

i n f e r i o r a 3 0 m i nu t o s ,

Acesse as apresentações do evento

e m s u a p a l e s t r a d e n o m i n a d a “ N ov i

d a d e s ( R ) evo l u c i o n á r i a s n o Tr a t a

m e n t o d e C a l d o ”

O prog rama de tecnolog ias e so luções químicas que auxilia as indús tr ias para obter o melhor aproveita mento de caldo, oferecido pela Dr ul, foi apresentado pelo Engº Vinicius Ja nuár io, que atua como gestor de Contas e Negócios da empresa

J á o s u p e r v i s o r d e U t i l i d a d e s I n

d u s t r i a i s d a D i a n a B i o e n e r g i a , Jo s é

D o n i z e t e d e S o u z a , f a l o u s o b re a

o t i m i z a ç ã o d o s re c u r s o s h í d r i c o s

“ Fo i re a l i z a d o u m t r a b a l h o d e c o n

t e n ç ã o e m t o d o s o s s e t o re s i n d u s

t r i a i s c o m o b j e t ivo d e o t i m i z a r n o s

s o b a l a n ç o e n e r g é t i c o e re d u ç ã o d e

c a p t a ç ã o d e á g u a b r u t a a t r av é s d o

re a p rove i t a m e n t o d e t o d o c o n d e n

s a d o d i s p o n í ve l n a p l a n t a i n d u s t r i a l

g e r a n d o b o m re s u l

t a d o p a r a o p ro c e s s o e c o n s e r va n d o a v i d a

ú t i l d o s e q u i p a m e n t o s ” , e x p l i c o u

Vitor de Moura

Viana, especialista de Processos Cor porativo na Tereos, apresentou o case da usina Mandu, que segundo ele pas sou por uma verda deira escalada no MIX, saindo de um SJM (recuperação de fábr i ca) de 74% para 82%

M a x i m i l i a n G o e h l e r, d a A l p i n a O r i o n , m o s t ro u c o m o O t i m i z a r o Cozimento do Açúcar com Calandra C o l m e i a A l p i n a O r i o n , q u e p e r m i t e u m a u m e n t o d a c a p a c

e p ro dução e redução no consumo de va por, através do incremento médio de 25% na troca tér mica e de 35% na ta xa de evaporação

“Casos de Otimização na Evapo ração, Aquecimento e Cozimento numa Fábr ica de Açúcar “ , foi o tema da palestra do engenheiro químico Carlos Alber to Pedrosa, da Pedrosa Consultor ia Açucareira Ele apresen tou o case de uma fábr ica de açúcar, que após processo de otimização na evaporação, retomou as condições do projeto inicial, apresen tando 23 anos depois, os mesmos resultados no ba

Confira o timaço de palestrantes do SINATUB

– Açúcar e Etanol 2024

Sérgio da Costa Brites, coordenador de Processos e Engenharia da BP Bunge

Vitor de Moura Viana, especialista de Processos Corporativo na Tereos

Eder Paz, gerente técnico e Airton

Eduardo Calichman, diretor da DATAGRO Performance

Marcos Katsuda Ito, diretor da Sugar & Azucar Engenharia e Consultoria

Maximilian Goehler, diretor gerente da Alpina Orion

Igor José Ayres Metchko, especialista de Processos e Engenharia da BP Bunge Bioenergia

Sérgio Gaiotto, gerente comercial Spraying systems

Carlos Alberto Pedrosa, engenheiro químico da Pedrosa Consultoria Açucareira

Edemilson Bombo Lacerda, diretor da EBL Consultoria de Processos

Douglas Castilho Mariani, Head de Desenvolvimento e Implementação da Soteica do Brasil

MSc. Fernando Calsoni, engenheiro químico e segurança do trabalho

Marcelo Fernandes, sócio sênior da Fourteam Engenharia
Vinicius Januário, gestor de Contas e Negócios, Drul
Pedro Ivo Palácio, gerente de processos industriais da Unidade Vertente
Benatti, coordenador técnico, CALTEC

Glauco Martins de Mello

gerente global de Aplicações para Biorrefinaria – Solenis

Técnicas de fermentação, destilação e levedura deram o tom das palestras realizadas

no segundo

Pedro Ivo Palácio, gerente de processos industr iais da Unidade Ver tente apresentou a palestra “Fer mentação: Boas Práticas e Cuidados que Fazem a Diferença”, onde des tacou um pouco de cases aplicados que trouxeram bons resultados para o processo fer mentativo da unidade e se tor naram benchmarking no Gr upo Tereos

O professor e consultor Thales Velho Bar reto apresentou as pr inci pais etapas do processo de iner tiza ção de tanques de estocagem, práti ca bastante utilizada em outros seg mentos da indústr ia, mas ainda com pouca aplicação no setor bioenergé tico Bar reto defendeu a impor tân cia do tema, ressaltando ainda outros benefícios como precaver a cor rosão, fer r ugem e diminuir muito a evapo ração nos tanques, o que por si só já paga o investimento

Maximilian Goehler da Alpina Or ion f alou sobre o controle do br ix na fer mentação com medidor Alpi na Or ion “Br ix, temperatura e va zão são elementos com máxima im por tância nesta produção, e promo vem um balanço de massas estabili

dia do evento

zando a produção O medidor de br ix por micro ondas da Alpina Or ion pode contr ibuir com essa otimização de processo ” , obser vou

“ E s t r a t é g i a s p a r a M a x i m i z a r a Per manência e Eficiência de Leve d u r a s n o P ro c e s s o ” f o i o t e m a d a palestra de Igor José Ayres Metch ko, especialista de Processos e En genhar ia da BP Bunge Bioenerg ia

C o m o a t i n g i r n a p r á t i c a a m á x i m a perfor mance de cepas bi otecnoló g icas foi o cer ne da apresentação de Metchko que destacou que a per sistência da levedura no proces so é imprescindível

Já Edemilson Bombo Lacerda, Diretor da EBL Consultor ia de Pro cessos, discor reu sobre a produção de etanol especial com maior valor ag regado, baixo custo e mínimo in vestimento Segundo ele, um dos se g redos para a produção deste tipo de etanol com eficiência, inclui a esco lha de um processo de remoção de impurezas que não aumente as per das de etanol pela degasagem ou descar te de impurezas mais pesadas, explicou Lacerda

O engenheiro químico Fer nan

do Calsoni, buscou em sua apresen tação, explorar todas as potenciali dades da cana de açúcar e do mi lho Com o tema “Além do Etanol! Coprodutos e Produtos “O Futuro da Bioenerg ia”, Calsoni lembrou que nem toda energ ia que se diz alter na tiva, é energ ia sustentável, citando como exemplo o caso do urânio “É alter nativa, sim, mas não é sustentá vel”, destacou

Em sua apresentação sobre um prog rama de fer mentação eficiente e sustentável para superar os desafios de um mix açucareiro, o gerente global de Aplicações para Bior refinar ia da Solenis, Glauco Mar tins de Mello Júnior, destacou três pontos funda mentais “Maximizar o produto final, não estou f alando etanol, estou f a lando do g rau alcoólico, que eu quero no fer mentador Ter a maior produtividade da fer mentação, ou seja, deixá la mais rápida, e a máxi ma conver são de açúcar em etanol em relação aos outros subprodutos Quando tenho esses três elementos, tenho uma redução de custo e estou produzindo mais, com menos e num tempo menor ” , obser vou

José Ieda Neto, gerente industrial na Usina Furlan
José Donizete de Souza, supervisor geração de vapor e utilidades da Diana Bioenergia
Thales Velho Barreto, diretor técnico da Velho Barreto Consultoria e Projetos
Júnior,

Painel “As Mulheres e o Etanol” marca participação feminina no SINATUB

A p r e s e n ç a f e m i n i n a , c a d a ve z

m a i s s i g n i f i c a t i va n o a g ro n e g ó c i o,

f o i t a m b é m u m d o s d e s t a q u e s d a

1 1 ª e d i ç ã o d o S I N AT U B, re a l i z a d o

e n t r e o s d i a s 2 2 e 2 3 d e m a i o n o

C e n t ro d e E ve n t o s Z a n i n i , e m S e r

t ã o z i n h o – S P O e ve n t o c o n t o u

c o m o i n é d i t o p a i n e l “ A s M u l h e re s

e o E t a n o l ” , q u e t r a t o u d e i m p o r

t a n t e s a s p e c t o s d a p ro d u ç ã o b i o

e n e r g é t i c a

S o b m o d e r a ç ã o d e S i l e n e C r i s

t i n a d e L i m a Pa u l i l l o, d a F e r m e n

t e c, o p a i n e l c o n t o u c o m c i n c o

a p r e s e n t a ç õ e s f e m i n i n a s q u e t ro u

xe r a m o m a i s r e l e va n t e c o n t e ú d o

d o s e t o r b i o e n e r g é t i c o n o d e c o r re r

d e s u a s p a r t i c i p a ç õ e s

C o m 2 0 a n o s d e e x p e r i ê n c i a n o

s e t o r, a t u a l m e n t e n a Fe r m e n t e c, S i l e n e C r i s t i n a re s s a l t o u a i m p o r t â n

c i a d e d a r vo z p a r a a s mu l h e re s “ E m

u m c e n á r i o mu i t a s ve z e s d o m i n a d o

p o r vo z e s m a s c u l i n a s , é i n s p i r a d o r, é n e c e s s á r i o, re c o n h e c e r o p a p e l f u n

d a m e n t a l q u e e s s a s m u l h e r e s d e

s e m p e n h a m n a i n d ú s t r i a ” , d i s s e “ L e m b r a n d o e n t ã o a q u i q u e n ó s

e s t a m o s e m u m s e t o r s u s t e n t á ve l É

u m a re s p o n s a b i l i d a d e n o s s a d e e s t a r

p a s s a n d o m e n s a g e n s p a r a vo c ê s , d e i x a n d o a q u i u m a i n s p i r a ç ã o p a r a

q u e o u t r a s m u l h e re s ve n h a m e n ã o

d e s i s t a m ” , p o n t u o u

S a b r i n a C i a n e C o n d i , d i r e t o r a

n a B i o s a b L e ve d u r a s , f a l o u s o b r e

c o m o m o n i t o r a r o p ro c e s s o d e f e r

m e n t a ç ã o d e f o r m a a t o r n á l o m a i s

e f i c i e n t e, o n d e s e g u n d o e l a , “ c a d a

g o t a c o n t a ” , l e m b r a n d o q u e a e s c o

l h a d e s s a s t e c n o l og i a s p re c e d e c u i

d a d o s d i á r i o s n a s u s i n a s p a r a re d u

z i r o s c u s t o s d e i n s u m o s n a f e r m e n

t a ç ã o e m a x i m i z a r o s re n d i m e n t o s A d i re t o r a d a M i c ro s e r v B i o, Te

re s a C r i s t i n a V i e i r a V i a n a , f a l o u s o

b re a s L E PA S ( L eve d u r a s Pe r s o n a

l i z a d a s A t u a l i z a d a s ) , e s u a a t u a ç ã o

n o t e m p o d e f e r m e n t a ç ã o

Confira as palestrantes do SINATUB

Andresa Zago Martins de Menezes, consultora técnica e comercial na Phibro- Química Real

Teresa Cristina Vieira, diretora da MicroServBio

Maria Olivia Campos Masiero, diretora da Lievito Biotecnologia

Sabrina Ciane Condi, diretora na BIOSAB Leveduras

Maria Fatima Sicchieri, diretora da VS Engenharia

Drª Silene Cristina de Lima Paulillo, Coordenadora de Pesquisas na Fermentec (Moderadora)

Nutrição avançada para leveduras

O BioAtivador foi uma d as inovações apresentadas por Ma

r i a O l iv i a M a s i e ro d a L i ev i t o

B i o t e c n o l og i a S e g u n d o e l a , o p ro d u t o f o i d e s e nvo l v i d o p a r a c o m b a t e r a d e f i c i ê n c i a nu t r i c i o n a l n o m o s t o d e c a n a d e açúcar Dados amostrais do sis t e m a d e a n á l i s e LV T M u l t i k i t reve l a m c o m o e s s a d e f i c i ê n c i a

i d a d e d

d u r a s , m a s também a eficiência do proces so fer mentativo

S u p e r a r o s d e s a f i o s d a f e r m e n t a ç ã o, u m d o s g a r g a l o s d o processo produtivo foi a tônica da apresentação de Andresa Za g o M a r t i n s d e M e n e z e s , c o n s u l t o r a t é c n i c a e c o m e rc i a l n a

P h i b ro Q u í m i c a R e a l “ H á muito a se melhorar O g rande gargalo hoje na indústr ia está na f e r m e n t a ç ã o O p r i m e i ro p a s s o é organizar os própr ios proce dimentos, alinhar os tur nos Es t a b e l e c e r u m h i s t ó r i c o d u r a n t e o processo também é deter mi n a n t e p a r a s e o b t e r p rog re s s o s Fazer um livro de bordo, inclu sive com fotos, para saber o que aconteceu de diferente, enten der e como se pode melhorar”, explica Andresa

A p ro d u ç ã o d e d i f e re n t e s tipos de etanol ajustando equi p a m e n t o s e

foi o tema da palestra d a dou t o r a e m e n

n h a r i a q u í m i c a Mar ia Fatima Marquini, direto ra da VS Engenhar ia “É possível obter etanol com especificações especiais de melhor remunera ção aplicando as boas práticas de destilação e, executando ajustes e adequações pontuais nos apa relhos de destilação existentes”, o

Usina Santa Lúcia amplia investimentos em soluções 4.0

Com a adoção de novas tecnologias usina reduziu as horas de máquinas paradas obtendo grande economia

A demanda por eficiência nas operações e a preo cupação constante em manter os ativos disponíveis o máximo possível é um dos g randes desafios do setor sucroenergético A solução encontrada pela Usina Santa Lúcia (USL) foi investir na indústr ia 4 0 para obter um desempenho melhor na sua gestão de ativos

Uma das estratég ias adotadas pela usina foi a im plantação de sensores de vibração, para monitorar com mais eficiência seus ativos e ter uma manuten ção asser tiva

Um dos ativos que passou a contar co m essa tecnolog ia foi o Desfibrador (Moenda B) tor nando mais eficiente o acompanhamento do desbalancea mento do rotor, evitando dessa for ma o volume das trocas de mar telos durante a safra

Em comparação às safras anter iores, foi somen te na de 2023 que a USL começou a utilizar com frequência o sistema de monitoramento e direcio nar mais atenção aos alar mes emitidos, e com isso ter

tomadas de decisão mais asser tivas Essa mudança, por sua vez, resultou em um menor número de tro cas desse componente, o que antes era 6, se tor nou apenas 3, gerando um custo total evitado de 270 mil durante a safra

Exaustor (caldeira 02) e Turbogerador 01 (Gera ção) também foram equipamentos que passaram a ser monitorados O monitoramento das condições de vibração do início ao fim da safra, garantiu que não fosse necessár ia nenhuma inter venção na entressafra, possibilitando a hiber nação do equipamento

Já com o turbogerador foi um pouco diferente e o problema estava no entendimento da análise do equipamento Com o monitoramento de vibração, foi possível entender as var iações de vibração do conjunto em situações de var iação da potência, on de se identificou um aumento de vibração signifi cativa no redutor quando o gerador operava com menos de 50% de sua capacidade

U m o u t ro e q

o ventilador pr imár io, integ rante da caldeira No ca so desse ativo na USL, foi identificado um defeito de rolamento no mancal LOA Por meio de análi s

tura possibilitou que a inter venção fosse posterga da para a entressafra

A exemplo da eletrobomba, que g raças ao mo nitoramento da platafor ma IoTebe, foi possível identificar uma folga na tampa traseira e estender a inter venção nesse equipamento para a entressafra

Os investimentos da USL na platafor ma Tebe de monitoramento com sensores inteligentes wireless durante a safra de 2023, resultaram em um retor no de quatro vezes o investimento inicial, f azendo com que a usina aumentasse o número de sensores instalados para a safra de 2024, para poder acompanhar mais ati vos e obter resultados ainda mais expressivos

Ultrafiltro Duppai tem uma durabilidade 3x maior que os filtros convencionais disponíveis no mercado

Economiza muito e polui pouco!

O ultrafiltro DUPPAI é f abr icado utili zando as melhores matér ias pr imas e com base em estudos e tecnolog ia de ponta, que aliados a qualidade na produção, é capaz de entregar maior durabilidade, com impactos diretos ao meio ambiente, a componentes mecânicos e a economia, o que, em empre sas com g rande circulação de máquinas pe sadas, apresenta números consideráveis nos balanços da empresa

Com capacidade de filtragem maior do que os filtros atualmente comercializados, e entregando um diesel com maior qualidade para a máquina, o ultrafiltro DUPPAI é capaz de prolongar a vida útil de diver sos componentes me cânicos e apresenta mais força durante o trabalho

r ios clientes em período de homologação, é consta tada a durabilidade 3x maior do que os filtros con vencionais no mercado

Confiante na qualidade e durabilidade do ultra filtro, a DUPPAI propõe aos seus clientes período de homologação do produto, com condições especiais para aquisição do ultrafiltro, com acompanhamento técnico especializado e acompanhamento comercial per sonalizado

Na tabela demonstrativa elaborada pelo depar tamento técnico da DUPPAI que acompanhou vá

Durando 3x mais, o ultrafiltro com menos ciclos de troca traz economia significativa aos depar ta mentos mecânicos de u sinas e empresas de trans por tes que tem uma g rande circulação dos veículos de sua frota

Sendo uma empresa que busca a excelência, in vestindo constantemente em melhor ias, a DUPPAI eleva a exper iência comercial, aproximando o cliente

da empresa durante o período de testes e ho mologação do ultrafiltro, e mantendo esta pro ximidade, fazendo do seu cliente um parceiro

Os consultores técnicos e comerciais da empresa, são capacitados e esclarecem mate maticamente a economia gerada pelo ultra filtro, que possui g rande impacto no balanço financeiro das empresas, uma vez que, com efeito cascata de seus benefícios proporciona uma sér ie de economias indiretas

O efeito cascata

Com maior durabilidade do ultrafiltro e um processo de filtragem super ior, as máqui nas que contam com esta fer ramenta de filtra gem tem maior vida útil de vár ios compo nentes mecânicos, de for ma que além da eco nomia gerada por maiores ciclos dos compo nentes, há também a significativa economia por me nor necessidade de paradas técnicas da máquina

Por consequência de maiores ciclos do ultrafil tro e de outros componentes mecânicos há o me nor descar te de resíduos sólidos no meio ambiente, reduzindo o descar te destes de 30 a 60%

A DUPPAI, aliada a economia financeira, traz tam bém menos descartes de mater iais no meio ambiente, poluindo menos e cuidando para que seus clientes pos sam de maneira sustentável econômica e ambiental mente manter sua operação funcional e otimizada

S-PAA AVANÇA NA SÃO MARTINHO

O S PAA está em f ase de im plantação na Usina Iracema do Gr u po São Mar tinho. O g r upo avança em sua evolução tecnológ ica com a im plementação da tecnolog ia, visando a otimização do balanço tér mico e dos setores do processo produtivo O pro jeto completo abrange a implementa ção de seis Laços Fechados: Combus tão de Caldeir as, Vapor e Energ ia, Embebição Moenda, Fluxo de Caldo, Fer mentação e Cozimento Merece destaque o envolvimento e o foco da equipe industr ial e de tecnolog ia da infor mação, como evidenciado na fo to da reunião de kickoff do projeto

São Luiz Bioenergia evolui atividades agrícolas com uso de tecnologia avançada

A AxiAg ro tem avançado signifi cativamente na São Luiz Bioenerg ia, localizada em Pirassununga (SP), de senvolvendo projetos customizados de logística, apontamento e telemetr ia nas operações mecanizadas Esta evolução tem sido possível g raças à liderança de

Fábio Or solini e Leandro Presotti, na foto com Julio Santin Esses projetos têm per mitido uma gestão mais efi ciente e precisa das oper ações, inte g rando tecnolog ias avançadas para melhorar a produtividade e a susten tabilidade das atividades ag rícolas

Na Combio a eficiência

Viralcool em Transformação Digital

A visita produtiva a Ricardo To nielo e Rodr igo Pontes Braz na uni dade Santa Inês do Gr upo Viralcool rendeu uma conver sa esclarecedora sobre o crescimento da impor tância da Transfor mação Dig ital para as usi nas e os excelentes resultados do S PAA, fer ramenta de Otimização em Tempo Real (RTO) O S PAA atua

nos processos industr iais das unidades Pitangueiras e Castilho e o Gr upo pretende expandi lo para a un idade Santa Inês A discussão destacou como essa tecnolog ia pode melhorar a efi ciência e a competitividade, refletindo o compromisso do Gr upo Viralcool com a inovação e a melhor ia contínua de seus processos industr iais

S PA A d a S o t e i c a d o B r a s i l a c o m p a n h a a e x p a n s ã o d a C o m B i o, a u x i

n t i d a d e d e b i o m a s s a q u e i m a d a I s s o t o r n a a o p e r a ç ã o a i n d a m a i

Tem otimização no Mato

Grosso também!

A Destilar ia Novo Milênio opera duas plantas de etanol no oeste do Ma to Grosso, nas cidades de Lambar i D'Oeste e Mirassol D'Oeste, e uma fá br ica de açúcar entrará em operação em Mirassol na safra de 2025 Desde 2022, as unidades utilizam a Otimiza ção em Tempo Real (RTO) de sua planta industr ial através do S PAA, da

Soteica do Brasil, o qual melhorou a automação dos set points nos pontos chaves do processo das destilar ias O engenheiro Br uno Fior ucci Tarosso da Soteica esteve nas unidades para acom panhar a par tida da safra 2024 e ajustar os modelos matemáticos, acompanha do pela gestão industr ial de Paulo Gar cia e Marcelo Jorge da Cunha

Bevap Bioenergia cada vez mais integrada

Desde 2016 a Bevap Bioener g ia utiliza a Otimização em Tem po Real (RTO) com o S PAA, explorando novas opor tunidades de integ ração dos sistemas da planta Na visita tradicional de iní cio de safra, o engenheiro Matheus da Silva Lucas definiu evoluções no modelo instalado e ampliou a integ ração Agora, a usina adotará a funcionalidade de envio de aler tas de balanço de massa e energ ia via

WhatsApp Além dos Laços Fe chados consolidados, os balanços do S PAA são divulgados em um Dashboard, transfor mando dados em infor mações acessíveis para a gestão industr ial, ag ilizando a to mada de decisões A liderança comprometida de Leonardo Lopes de Andrade, Eraldo Fer nandes, Guilher me Fer reira e Raf ael Pau lino é cr ucial para essa evolução contínua dos processos industr iais

Della Coletta adota tecnologias de Transformação

Digital para competitividade e sustentabilidade

Com uma agenda estratég ica em busca da evolução da gestão, tecnolo g ia e automação dos processos desde o campo até a indústr ia, a Usina Della Coletta (DCBIO) recebeu o Roads how da Transfor mação Dig ital Os anfitr iões Ricardo Tavares, Welber Campos, Renata Della Coletta, Ger son Fer reira e André Miravete discu tiram o papel estratég ico da Transfor mação Dig ital para a competitividade e sustentabilidade das usinas Um roadmap que pr ior ize tecnolog ias tes tadas no setor, per mitindo ampla in teg ração, foi traçado e as soluções da Pró Usinas, como as platafor mas AxiAg ro e S PAA, foram destacadas por Ger son Fer reira por sua funcio nalidade e escalabilidade

Transformação Digital da Usina Vertente é referência do Grupo Tereos

A Usina Ver tente, pioneira na adoção da tecnolog ia S PAA, celebra avanços significativos em sua Trans for mação Dig ital Implementada em 2016, a Otimização em Tempo Real (RTO) posicionou a Ver tente como a segunda usina no estado de São Pau lo a adotar essa inovação, tor nando se referência no Gr upo Tereos, onde o S PAA agora é uma fer ramenta cor porativa Sob a liderança de Pedro Ivo Palacio, a equipe da Ver tente expandiu

SJC Bioenergia expande o uso

o uso do S PAA em pontos críticos como Controle de pH, Mix e Evapo ração Na safra de 2024, novos desen volvimentos incluirão o controle das Colunas de Destilação Encontros re gulares entre super visores, o time de automação, coordenadores de tur no e Br una Veronyka Costa Bulla, enge nheira da Soteica, garantem que a tec nolog ia atenda às necessidades opera cionais e esteja alinhada com a estra tég ia global da usina

do S-PAA

na produção de etanol de cana e milho

A tecnologia de Otimização em Tempo Real (RTO) da S PAA está sen do implementada na Unidade Processa dora de Grão (UPG) da Usina São Fran cisco, da SJC Bioenergia, em Quir inó polis (GO) Guilher me Cavichioni, en genheiro da Soteica, integrou o S PAA ao sistema de controle de processos, ini ciando os pr imeiros Laços Fechados na planta de etanol de milho Atualmente em operação na cogeração e balanço térmi co, o projeto também expandirá os Laços Fechados para a área de processos na planta de cana de açúcar, visando oti mização contínua Sob a direção de Fabio Paes e a gestão de José Willams Silva Luz, o projeto conta com suporte das equipes de automação e operacional, avançando a operação autônoma das plantas industriais

Pitangueiras celebra uma década de inovação tecnológica

A Usina Pitangueiras comemora uma década de uso do S PAA, sendo pioneira na Otimização em Tempo Real (RTO) no estado de São Paulo Durante esses anos, a parcer ia integ rou inovações tecnológicas, como o NIR na moenda e o modelo de gestão indus tr ial C R A (Comprometimento com Responsabilidade gera Autonomia) Esse trabalho conjunto aumentou o rendimento industr ial e reduziu perdas Recentemente, o engenheiro Bruno M de Oliveira, que acompanha o projeto desde o início, visitou a usina para atua lizar a configurações do servidor e im plementar novas funcionalidades, in cluindo o envio de dados de balanço e otimização via WhatsApp

Reconhecido tributarista brasileiro ganha livro em sua homenagem

I n i c i a t i v a d o I n G E TA , a o b ra j u r í d i c a “ I C M S e o

Ag ro n e g ó c i o - E s t u d o s e m h o m e n a g e m a o p ro fe s s o r Fa b i o

Pa l l a re t t i C a lc i n i ”

fo i l a n ç a d o n o d i a 2 3 d e a b r i l

Um dos renomados profissionais na cena nacional do Direito Tr ibutár io voltado ao ag ronegócio, o advogado e professor Fabio Pallaretti Calcini ga nhou um livro em sua homenagem A obra “ICMS e o Ag ronegócio Estu dos em homenagem ao professor Fa bio Pallaretti Calcini” foi organizada pelo Instituto de Gestão e Estudos Tr ibutár ios no Ag ronegócio (InGE TA), e teve lançamento no dia 23 de abr il, durante coquetel na sede do es cr itór io de advocacia Brasil Salomão e Matthes, em Ribeirão Preto SP, on de o advogado é um dos sócios

A sólida car reira constr uída do homenageado na esfera do Direito Tr ibutár io foi amplificada pelas espe cializações em tr ibutação no ag rone gócio e, a par tir de Ribeirão Preto,

Fabio Calcini projetou seu nome pa ra todo o Brasil Profundo conhece dor da complexa leg islação que rege os tr ibutos de um dos mais impor tan tes recor tes da economia brasileira, o advogado e professor é g raduado pela Univer sidade de Ribeirão Preto (Unaer p), especializou se em Direi to Tr ibutár io Inter nacional pela Uni ver sidade de Salamanca, na Espanha; e em Direito Tr ibutár io pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tr ibutár ios (IBET) Tanto o mestrado como o doutorado foram apresentados na Pontifícia Univer sidade Católica de São Paulo (PUC/SP)

Pa r a a l é m d a m i l i t â n c i a n a s e a r a do Direito Tr ibutár io, Calcini se de dica a atividades paralelas, tendo i n t e g r a d o a C o m i s s ã o d e D i re i t o Tr i bu t á r i o d a OA B S P e d o C o n s e l h o Federal, Diretor ia do CIESP e Con s e l h o A d m i n i s t r a t ivo d e R e c u r s o s

F i s c a i s ( C a r f ) A m a n t e d a e s c r i t a , é autor de vár ios livros jurídicos in d iv i d u a i s e e m c o a u t o r i a s , e i n ú

m e ro s a r t i g o s p a r a j o r n a i s , rev i s t a s e sites jurídicos Nesses textos, além da questão tr ibutár ia, ele aborda temáti cas dos setores Constitucional, Admi nistrativo e Processo Civil

D e f o r m a p i o n e i r a , o a d vog a d o

f i g u r a c e n t r a l n o s b a s t i d o re s d a c r i a

ç ã o d o c u r s o d e Tr i bu t a ç ã o n o

ro n e

ó c i o d

V

o S P ( F u n d a ç ã o G e t ú l i o Va r g a s ) , e m 2 0 1 6 , d e o n d e d e r iva a c o l u n a " D i re i t o d o Ag ronegócio" , no site Consu ltor Ju r

i s refer ências ed itor iais da advocac ia no B r a s i l , e q u e

l e a s s i n a h á s e t e a n o s O t r a b a l h o é c o n s i d e r a d o i n ova d o r e m m a t é r i a t r i bu t á

ganização jurídico literár ia pelos ad vogados Gabr iel Hercos da Cunha, Liliane Ber telli Imura Cisotto, Raf ael Garabed Moumdjian, Renato Teixei ra Mendes Viei ra e Thales Saldanha Falek Todos os integ rantes do InGE TA, g r upo que, inclusive, contou com a parcer ia e apoio de Fabio Calcini na época de sua cr iação, em 2020

A ideia de homenagear o tr ibuta r ista surg iu quando buscavam um no me que representasse a importância e a singular idade da obra "O professor Calcini é considerado o nome de rele vância nacional no setor do Direito Tr ibutár io envolvendo o ag ro e a esco lha de seu nome para esta homenagem foi unânime e a mais acertada, na nossa opinião", atestam os organizadores

Pe g o d e s u r p re s a c o m a h o m e n a g e m , C a l c i n i a d m i t e q u e o l iv ro é u m m o m e n t o e s p e c i a l e m s u a t r a j e t ó r i a p ro f i s s i o n a l e o eve n t o m a i s i m p o r t a n t e q u e j á v ive n c i o u c o m o a d vog a d o, p ro f e s s o r, p ro f i s s i o n a l e

c o m o p e s s o a “ F i q u e i e x t re m a m e n t e f e l i z e e m o c i o n a d o q u a n d o s o u b e

q u e o l iv ro s e r i a p u bl i c a d o Po r t u d o

o q u e p a s s e i n a m i n h a v i d a , m i n h a

l u t a c o m a s a ú d e, m i n h a d e d i c a ç ã o p ro f i s s i o n a l , é re a l m e n t e u m m a rc o " ,

f a l a o a d vog a d o l e m b r a n d o s u a s constantes batalhas diante de sua en f e r m i d a d e re n a l

Obra única no mercado editor ial jurídico brasileiro dentro do tema proposto, o livro reproduz situações diár ias enfrentadas em tr ibunais admi nistrados e judiciais, com pontos de vista de diversos profissionais renoma dos “Estamos seguros de que este tra balho ser virá de alicerce para todos os agentes que for mam a extensa cadeia do ag ronegócio no Brasil", salienta a equipe do InGETA

Simpósio tributário

O l a n ç a m e n t o d o l iv ro e m h o

m e n a g e m a F a b i o Pa l l a re t t i C a l c i n i

e n c e r ro u o s i m p ó s i o “ Tr i bu t a ç ã o e

A g ro n e g ó c i o ” , q u e d u r a n t e t o d o o

d i a d i s c u t i u o i m p a c t o d a s n ova s re

g r a s t r i bu t á r i a s b r a s i l e i r a s s o b re t o d a a c a d e i a e nvo l v i d a p e l o a g ro A p ro

g r a m a ç ã o re u n i u c i n c o p a i n é i s e p re s e n ç a s re l eva n t e s N a a b e r t u r a , o

s ó c i o f u n d a d o r d o e s c r i t ó r i o j u r í

d i c o, B r a s i l S a l o m ã o e o s ó c i o ( d i re

t o r e xe c u t ivo ) , R o d r i g o Fo rc e n e t t e,

d e r a m b o a s v i n d a s a o p ú bl i c o E m

s e g u i d a , a p a l e s t r a “ Tr i bu t a ç ã o e o

s e t o r d o s B i o c o m bu s t í ve i s ” f o i m i

n i s t r a d a p o r L e o A m a r a l , g e re n t e j u

r í d i c o d a U n i ã o d a I n d ú s t r i a d e C a n a d e A ç ú c a r e B i o e n e r g i a ( U N I

C A ) e G u i l h e r m e R u z z o n , g e re n t e Ju r í d i c o, G R C e R e l a ç õ e s I n s t i t u

c i o n a i s C o r p o r a t ivo d a S ã o M a r t i

n h o S / A , c o m m e d i a ç ã o d e L i l i a n e

B e r t e l l i I mu r a C i s o t t o

Pa r t i c i p a r a m o s a d vog a d o s d o

e s c r i t ó r i o B r a s i l S a l o m ã o e M a t t h e s ,

M a rc e l o V i a n a S a l o m ã o ( p re s i d e n t e ) ,

M a i c ow L e ã o Fe r n a n d e s e G a b r i e l

P r a t a ; A n d r é Fe r n a n d o Va s c o n c e l o s

d e C a s t ro, g e re n t e j u r í d i c o t r i bu t á r i o

d o G r u p o J B S ; G u i l h e r m e A d o l f o

M e n d e s p ro f e s s o r d a F a d u s p ( C a m

p u s R P ) e c o n s e l h e i ro d o C A R F

( C S R F ) ; Fe r n a n d a M a l t a , g e re n t e

t r i bu t á r i o B r a s i l C H S A g ro n e g ó c i o ;

A n a M a l ve s t i o, m e m b ro d o C o n s e

l h o d e d ive r s a s e m p re s a s c o m o U s i

n a S ã o Jo s é E s t iva S / A , Te r r a S a n t a

P ro p r i e d a d e s A g r í c o l a s , C & A , R a i

z e n , e n t re o u t ro s

Voltada a advogados, p rofessores, estudantes e representantes de empre sas e escr itór ios ligados ao ag ronegó cio, a prog ramação foi for matada em cinco painéis sobre os temas: ICMS e questões conexas, ICMS, Tr ibutação Federal e ag ronegócio, Planejamento Tr ibutár io, gover nança, sucessão e pa tr imônio no ag ro, Refor ma Tr ibutár ia e ag ronegócio

O simpósio destacou alguns dos ar tigos que compõem o livro, além de

outras temáticas "Todos esses temas relevantes propiciaram um dia de muita troca profissional e encontro de amigos", ressalta Calcini, que assina na publicação o texto "Violações à imu nidade do ICMS sobre expor tações de produtos ag ropecuár io: alguns aspec tos práticos", junto com o também advogado tr ibutar ista Gabr iel Maga lhães Borges Pra ta, coordenador da unidade de São Paulo de Brasil Salo mão e Matthes

Ao final do debate, a palestra de encer ramento foi dedicada a prestar uma homenagem ao advogado Fabio Calcini, que expressou seu ag radeci mento pela iniciativa e a satisf ação em receber a honra r ia O coquetel de lançamento do livro, realizado no iní cio da noite, conto u com a p resença do público do seminár io, convidados, amigos e f amiliares de Calcini

Sucesso e determinação

O advogado Fábio Pallaretti Cal cini é doutor em Direito do Estado pela Pontifícia Univer sidade Católica de São Paulo (PUC SP), especialista em Tr ibutação Inter nacional pela Uni versidade de Salamanca (Espanha), e em Direito Tr ibutár io pelo Instituto Bra sileiro de Estudos Tr ibutár ios (IBET), membro da Comissão de Direito Tr i butár io da OAB SP e ex membro do Conselho Administrativo de Recur sos Fiscais (Caerf), entre outras atividades É autor de livros jurídicos individuais e em co autor ias , além de inúmeros ar tigos para jor nais, revistas e sites ju rídicos, abordando, além do Direito Tr ibutár io, as áreas Constitucional, Ad ministrativa e de Processo Civil Há al guns anos, cr iou, de for ma pioneira, o cur so de Tr ibutação no Ag ronegócio, pela FGV Direito

UM MARCO NA SUSTENTABILIDADE

A KRACHT lança

a sua primeira CPR ESG Agro em parceria com o Itaú BBA

A Kracht, reconhecida pela sua de dicação à inovação e ao desenvolvi mento sustentável no setor ag rícola, al cançou um marco significativo ao lan çar a sua pr imeira CPR ESG Ag ro com o Itaú BBA Reforçando o compro misso da empresa com a sustentabili dade e a responsabilidade social, esta captação complementa as boas práticas ambientais, sociais e de gover nança cor porativa (ESG)

A CPR (Cédula de Produto Ru ral) Bioinsumos do Itaú BBA é um instr umento financeiro que vi sa in centivar a comercialização e o uso dos Bioinsumos nos sistemas de produção ag rícola Essa é uma impor tante tec nolog ia com potencial de mitigar emissões de gases de efeito estuf a or iundas dos sistemas ag ropecuár ios e sua adoção contr ibui com o desen volvimento sustentável do ag ronegó cio brasileiro

A parcer ia com o Itaú BBA, um banco que se destaca pelo apoio a pro jetos sustentáveis, é um passo impor tante para a Kracht Essa colaboração demonstra que é possível unir rentabi lidade e responsabilidade socioambien tal, cr iando um futuro mais verde e eficiente para o ag ronegócio brasileiro Para a Kracht, esta operação CPR ESG Ag ro mostra que está no caminho cer to A empresa continuará a investir em práticas sustentáveis, contr ibuindo para um mundo onde o prog resso econômico e a preser vação do meio ambiente andam de mãos dadas

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