JornalCana 352 (Agosto/Setembro 2024)

Page 1


Alta performance operacional

SOLISTEEL comemora bons resultados e lança linha de Centrífugas de Açúcar

MERCADO

Fenasucro & Agrocana chega a histórica 30ª edição

MasterCana Centro-Sul reúne o que há de melhor no setor sucroenergético

Copersucar e Geo anunciam parceria para desenvolver tecnologia no Brasil para produção de SAF

Produtividade da cana tem queda de 2,5% nesta safra

Embraer realiza primeira venda de avião agrícola movido a etanol

Relatório mostra crescimento do consumo de etanol no Brasil em meio a oscilações no mercado de combustíveis

Açúcar impulsiona crescimento do Porto de Maceió no primeiro semestre de 2024

Produção de açúcar segue menor do que o estimado no início da safra

Estocar carbono abre nova oportunidade de negócios para usinas

INDÚSTRIA

SOLISTEEL comemora bons resultados e lança linha de Centrífugas de Açúcar

Ultrafiltro DUPPAI: a revolução na filtragem para máquinas pesadas

Grupo ENG amplia divisão de commodities e fortalece presença no setor bioenergético

TEBE apresenta protótipo revolucionário de sensor de torque na 30ª Fenasucro & Agrocana

USINAS

Viralcool investe em programas socioeducativos em prol da comunidade

Diana Bioenergia chega aos 4 3 na sua melhor versão

A Nova Campo Lindo renasce após sofrer duro golpe

Clealco reporta lucro líquido recorde de R$ 519 milhões em safra que marcou a definitiva reestruturação financeira do grupo

Transformação Digital impacta nove usinas da BP Bunge nessa safra

AGRÍCOLA

Usiban aposta em inovações tecnológicas para alcançar metas ambiciosas de moagem

car ta ao leitor

Andréia Vital - redacao@procana com br

Cana-de-Açúcar: o ouro da transição energética

O espír ito olímpico tomou conta do setor bioenergético O açúcar brasileiro bate recordes de expor tação, o etanol avança posições, a premiação MasterCana celebra uma edição histór ica, e a Fenasucro & Ag rocana ing ressa na sua tr igésima edição com expectativas de superar todos os indicadores das edições anter iores

A feira, que chega aos seus tr inta anos, destaca se por expor, debater e praticar sustentabilidade, neutralizando CO2 em suas áreas comuns Essa iniciativa inédita resulta de uma parcer ia com a Canaoeste, que lançou durante o evento seu prog rama de descarbonização, o CanaoesteGREEN A Fenasucro & Ag rocana comprova que energ ia limpa, renovável e sustentável f az par te do DNA da feira

A cer imônia de entrega do Prêmio MasterCana Centro Sul 2024 aconteceu na noite de 12 de agosto, no Espaço Golf , em Ribeirão Preto – SP Foi uma noite repleta de emoção, networking e celebração “Nunca antes na histór ia do MasterCana reunimos nomes tão impor tantes Com cer teza, é o maior encontro dos mais influentes da histór ia do setor”, obser vou o jor nalista Josias Messias, diretor da ProCana Brasil, organizadora do evento

Repor tagem nesta edição aponta ainda que as expor tações brasileiras de açúcar e outros melaços alcançaram um volume expressivo em julho de 2024, ating indo 3 182 816 toneladas, de acordo com a Secretar ia de Comércio Exter ior (Secex) A receita gerada com essas expor tações totalizou US$ 1,463 bilhão, com um preço médio de US$ 459,80 por tonelada

A receita diár ia média obtida com as expor tações de açúcar em julho de 2024 foi de US$ 73,175 milhões, considerando 20 dias úteis no mês Esse valor representa um aumento de 3,1% em relação à média diár ia de julho de 2023, que foi de US$ 70,978 milhões A edição mostra também que o etanol também vem avançando posições

Nesta edição, apresentamos uma entrevista exclusiva com Marcos Bucker idge, diretor do prog rama BECCS do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estuf a (RCGI) da USP BECCS (Captura e Ar mazenamento de Carbono de Bioenerg ia, na tradução literal) é a operação de capturar carbono (CO2) da atmosfera e ar mazená lo em reser vas geológ icas

“A BECCS desempenha um papel impor tante na descarbonização de setores como a indústr ia pesada, a aviação e o transpor te rodoviár io no Cenár io de Zero Emissões Líquidas até 2050”, destaca a Agência Inter nacional de Energ ia (IEA, na sigla em inglês) Bucker idge discor re sobre as opor tunidades dessa tecnolog ia no setor sucroenergético

44 e 45

Pesquisa revela impactos na digestão e qualidade nutricional da cana 40 FieldPRO conquista espaço e se destaca no setor sucroenergético 42 Manejo microbiológico do solo com Microgeo maximiza recursos e resiliência climática

Agricultura regenerativa: Usina Caeté inaugura Fábrica de Biológicos 46 Bioinsumos no desenvolvimento vegetativo da cana-de-açúcar 48 Inovações em ambientes de produção de cana-de-açúcar em solos tropicais 49

GENTE

Grupo Baldin se despede de um de seus fundadores

“Podem sair, e comam e bebam do melhor que tiverem, e repartam com os que nada têm preparado Este dia é consagrado ao nosso Senhor Não se entristeçam, porque a alegria do SENHOR é a nossa força” Neemias 8:10

50

Os impactos da transfor mação dig ital numa das g igantes do setor, a BP Bunge Bioenerg ia, também são destaque nesta edição A empresa avança cada vez mais no processo de transfor mação dig ital de suas unidades, tor nando se uma referência em gestão industr ial inteligente no setor bioenergético A Otimização em Tempo Real (RTO) nas unidades do g r upo enf atiza a necessidade da segurança e excelência operacional, mostrando como essa tecnolog ia pode revolucionar a produtividade e a sustentabilidade ag roindustr ial

Nossa matér ia de capa traz o lançamento de uma nova linha de centrífugas de açúcar, promovido pela Solisteel, empresa que se consolida no mercado investindo no conceito de segurança A marca conquistou neste ano o Prêmio Parceiro RAÍZ no Pilar R da Raízen, destacando sua excelência no cumpr imento r igoroso dos quesitos do Guia de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA)

Com tantos avanços e inovações, a cana de açúcar continua a se destacar como um elemento cr ucial na transição energética Nos Jogos Olímpicos da descarbonização, a cana de açúcar prova ser mais do que prata e bronze, consolidando se como o verdadeiro ouro da energ ia limpa e sustentável

Boa leitura!

Fenasucro & Agrocana chega a histórica 30ª edição

A feira chega aos trinta anos expondo, debatendo e praticando sustentabilidade com neutralização de CO2 em suas áreas comuns

Com apoio oficial do CEISE Br e organização e promoção da RX Bra sil, a Fenasucro & Ag rocana – que se rá realizada de 13 a 16 de agosto – ce lebra 30 anos de vanguarda na apre sentação das últimas tendências que solidificam e impulsionam o Brasil como líder global na produção de energ ia limpa, renovável e sustentável

“Isso f az par te do DNA da Fena sucro & Ag rocana Temos pela frente uma g rande transfor mação em nosso setor, passando de sucroenergético pa ra bioenergético, e isso será apresen tado e discutido nos quatro dias de evento Será uma edição histór ica, em que reuniremos todos os elos da ca deia em um só lugar, com acesso à inovação e tecnolog ia para a indústr ia de base”, diz o diretor da feira, Paulo Montabone “Somos entusiastas da inovação e trabalhamos em conjunto com as pr incipais entidades e empre sas do setor para nos ajudar nesse de safio”, completa

A presidente do CEISE Br, Rosa na Amadeu, reforça que neste cenár io de urgência climática, é imperativo unir forças e promover soluções renováveis, e que “ a Fenasucro & Ag rocana de sempenha um papel fundamental, im pulsionando o avanço tecnológ ico e fomentando parcer ias estratég icas, seja por meio das inovações em máquinas, equipamentos, produtos e/ou ser viços em exposição, seja pelo amplo debate técnico, institucional e político que propõe e provoca com uma g rade r ica em conteúdo”, afir mou

Edição histórica

A 30ª edição da feira espera supe rar os R$ 8,3 bilhões em negócios gerados no ano passado e seguir como epicentro para a apresentação de no vas tecnolog ias e tendências A Feira prevê um incremento de 25% na eco nomia da macror reg ião

“A feira tem evoluído de for ma consistente e constante A transição energética é uma pauta inadiável e, aqui, conseguimos reunir expositores

Descarbonização inédita

Comprovando na prática que a sustentabilidade é um de seus pila res, a Fenasucro & Ag rocana –fir mou uma impor tante parcer ia com a Canaoeste (Associação dos Plan tadores de Cana do Oeste do Esta do de São Paulo) Por meio do Prog rama CanaoesteGREEN, as emissões de dióxido de carbono (CO ) nas áreas comuns da feira se rão neutralizadas

A i n i c i a t iva , i n é d i t a , e s t á d e

v i d a m e n t e a l i n h a d a a o s p ro p ó s i

t o s d a R X B r a s i l , re s p o n s á ve l p e

l a o r g a n i z a ç ã o e p ro m o ç ã o d o

eve n t o, q u e ve m t r a b a l h a n d o p a

e visitantes do Brasil e de 53 países ca da vez mais qualificados em relação ao tema Por isso, as expectativas para es te ano estão altas”, adianta o diretor

Paulo Montabone

O evento impacta positivamente di versos setores da economia, com aque cimento nas áreas de comércio, tur ismo e hotelar ia, além do ramo gastronômico Montabone detalha que são muitos os elos da cadeia de for necimento, o que gera cerca de 18 mil empregos diretos e indiretos, desde a montagem da infraes trutura no local, até logística, transporte,

r a c o r t a r o vo l u m e d e e m i s s õ e s d e

g a s e s d e e f e i t o e s t u f a p e l a m e t a

d e a t é 2 0 3 0 e a t i n g i r o z e ro l í q u i d o a t é 2 0 4 0

O mecanismo de neutralização acontecerá da seguinte for ma: os gases lançados na atmosfera pelas áreas comuns da feira serão calcu lados, de for ma automatizada em uma platafor ma dig ital elaborada pela parceira GMG Ambiental, e compensados por meio de créditos gerados pelos produtores associados à Canaoeste, que adotam práticas ecológ icas e são responsáveis pela preser vação e manutenção das áreas

segurança, limpeza, alimentação, entre tenimento, entre outros

A temática da mobilidade inclusi ve, será um dos painéis de destaque entre os inúmeros aspectos relativos ao processo de descarbonização a serem apresentados no decor rer da feira

No dia 15 de agosto, terceiro dia de evento, na Arena de Sustentabili dade, o Acordo de Cooperação MBCB (Mobilidade de Baixo Car bono para o Brasil) conduzirá uma apresentação com o tema: “A Lide rança Brasileira na Transição para uma

de vegetação nativa existentes em suas propr iedades

“Essa iniciativa inédita repre senta não apenas um marco na his tór ia da feira, mas também um tes temunho do compromisso contí nuo com a inovação e a sustentabi lidade Em um momento em que uma das pr incipais pautas do pla neta é a transição energética, a Fe nasucro & Ag rocana se desponta como um f arol de opor tunidades, nos guiando em direção a um fu turo mais verde e próspero”, decla ra Rosana Amadeu, presidente do CEISE Br

Mobilidade Sustentável”

De acordo com o levantamento, o setor de transpor te cor responde a 13% do total de emissões de dióxido de carbono (CO2) no país As análises apontam que não existe uma solução única para alcançar o resultado alme jado, mas, algumas medidas se mos tram mais efetivas, tanto para o meio ambiente, quanto para a economia Uma das conclusões, por exemplo, é que a eletr ificação veicular caminha mais for temente na direção da tecno log ia híbr ida

MasterCana Centro-Sul & Social reúne o que há de melhor no setor bioenergético

Cerimônia é considerada a mais brilhante da história e irá homenagear as personalidades e marcas que mais contribuíram com o crescimento do setor

O Prêmio MasterCana Centro Sul 2024 é considerado um marco na histór ia do setor bioenergético, cele brando suas maiores conquistas e ino vações Divididos em categor ias que reconhecem os mais influentes da his tór ia do setor bioenergético, as mu lheres mais influentes, os empreende dores e profissionais mais destacados, e as TOP Marcas, a cer imônia promete ser um verdadeiro show de reconhe cimento e valor ização das pessoas e empresas que impulsionam o setor Os nomes mais influentes e TOP Marcas foram indicadas pela Pesquisa

MasterCana C S 2024 e validadas pela Comissão Julgadora Estimulada pelo sor teio de 2 iPhones 15 e 5 power

banks, a par ticipação do público bio energético foi expressiva na Pesquisa MasterCana Centro Sul 2024, espe cialmente na qualidade dos eleitores, for mada em sua maior ia por tomado res de decisão nas usinas, sendo os sor teados de C Level e executivos

Já a Comissão Julgadora é for ma da por Andréia Vital, do Jor nalCana; Décio Freitas, da Solution Engenhar ia; Flavio Castelar, do Apla; Jacyr Costa Filho, da Fiesp/Cosag; José Darciso Rui, do Gerhai; Josias Messias, da Pro Cana Brasil; Miguel Angel Flores Sancho, con sultor inter nacional; Paulo Montabone, da RX/ Fenasucro; Renato Cunha do Sindaçúcar PE e Novabio; e Rosana Amadeu, do CeiseBR e do CEBDS

Na edição Centro Sul 2024, o re conhecimento se divide em quatro premiações:

Os M Maai i s I nf luueen t te s d a His tór ia: Reconhecimento a per sonalidades cujas ideias e ações transfor maram a histór ia do setor bioenergético

Mulhheres M Maaiis I Innflluuent ess: Home nagem especial às mulheres que con quistaram posições de liderança e con tr ibuem significativamente para o de senvolvimento do setor

O s M a i s I n f l u e n t e s : N o m e s q u e l i d e r a m o d e s e nvo l v i m e n t o d o s e t o r e m c a d a á re a d e a t u a ç ã o, t a i s c o m o

A l t a D i re ç ã o, M e rc a d o, A g r í c o l a , I n d u s t r i a l e t c

TOP P Maarccass: Empresas indicadas pelo público bioenergético como re

ferências em suas áreas de atuação

A cer imônia de entrega do Prêmio MasterCana Centro Sul 2024 acon tece na segunda feira de semana da Fenasucro & Ag rocana 2024 (12 de agosto), no Espaço Golf , em Ribeirão Preto – SP, e foi planejada para ser uma noite repleta de emoção, networking e celebração “Nunca na histór ia do MasterCana reunimos nomes tão im por tantes Com cer teza, é o maior en contro dos mais influentes da histór ia do setor”, obser va o jor nalista Josias Messias, diretor da ProCana Brasil, or ganizadora do evento

“É muito mais do que uma premia ção É um momento de celebrar as con quistas, fortalecer os laços e inspirar no vas gerações A noite promete ser ines quecível e marcará um novo capítulo na histór ia do setor bioenergético”, afir ma No mesmo evento, acontecerá a entrega do Prêmio MasterCana Social, em sua 17ª edição Realizado em par cer ia com o GERHAI – Gr upo de Estudos em Recur sos Humanos na Ag roindústr ia, o evento incentiva, re conhece e premia práticas de gestão de pessoas e responsabilidade socioam biental das empresas e entidades da ca deia produtiva, que contr ibuem para a promoção do bem estar social e do desenvolvimento sustentável do setor bioenergético

Na próxima edição do Jor nalCana, traremos a lista com os homenageados este dia histór ico Mais infor mações no site www mastercana com br

Copersucar e Geo anunciam parceria para desenvolver tecnologia no Brasil para produção de SAF a partir de biogás

O acordo prevê a construção de planta piloto de demonstração comercial para operar já em 2025

A Coper sucar e a Geo bio gas&carbon anunciam assinatura de um memorando de entendimento (MoU) com o objetivo de desenvol ver tecnolog ia para conver são de bio gás em combustível de aviação sus tentável (SAF)

Combinando a escala da Coper sucar no setor sucroenergético com a exper iência em tecnolog ia de produ ção de biogás/biometano da Geo, o acordo pretende viabilizar a produção de SAF em larga escala no Brasil nos próximos anos, em uma nova rota de produção além do etanol (conheci da como alcohol to jet ATJ)

Como par te da parcer ia, as em presas vão constr uir uma planta pilo to de demonstração comercial com previsão de início da operação em 2025 O projeto para a produção de SAF a p ar tir de biogá s/biometano empregará a rota gás p ara líquido (GTL) utilizando a tecnolog ia de Fis cher Tropsch, processo químico pa ra produção de hidrocarbonetos líqui dos verdes a par tir de gás de síntese

“O SAF produzido a par tir do biogás/biometano é um produto de alto valor ag regado, baixa pegada de carbono e amplia ainda mais o uso da cana de açúcar como fonte de

energ ia renovável Essa parcer ia pode representar uma nova avenida de cres cimento para o ecossistema Coper su car, alinhada à nossa estratég ia de pro ver soluções em escala para a transição energética”, comenta Tomás Manza no, presidente da Coper sucar

A l e s s a n d ro G a rd e m a n n , C E O d a Geo, enf atiza que “ as rotas de produ ção de biogás a par tir de resíduos or g â n i c o s s ã o i m p o r t a n t e s p a r a p o s i

c i o n a r o B r a s i l c o m o p ro d u t o r e e x

p o r t a d o r d e c o m bu s t í ve i s ava

s i l e i r a q u a n t o m e rc a d o s i n t e r n a c i o

n a i s d e a l t a e x i g ê n c i a c o m o o e u ro

p e u N

e s c a l a i n d u s t r i a l ”

Produtividade da cana tem queda de 2,5% nesta safra

Canaviais colhidos em ciclo médio/tardio deverão sofrer um maior impacto devido ao elevado déficit hídrico

Embora a safra de cana 2024/25 no Centro Sul venha se mostrando similar em produtividade quando comparada a 2023/24, a f alta de chu vas preocupa produtores em diver sas reg iões A produtividade dos canaviais colhidos no mês de junho no Centro Sul (89,9 t/ha) foi 1,5% infer ior à re g istrada na safra passada (91,2 t/ha)

No acumulado da safra (abr il a ju nho), a produtividade também se mantém próxima à obser vada no ci clo anter ior, com var iação de aproxi madamente 2,5% (89,7 t/ha nesta safra, contra 92 t/ha em 2023/24), confor me Boletim de Olho na Safra, divulgados hoje pelo Centro de Tec nolog ia Canavieira (CTC), divulgado

em julho, que identifica que os cana viais que serão colhidos em ciclo mé dio/tardio deverão sofrer um maior impacto devido ao elevado déficit hí dr ico acumulado

Já a qualidade da matér ia pr ima (ATR) colhida no mês de junho foi super ior em praticamente todas as re g iões, com exceção das reg iões de As sis e dos estados Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

No acumulado dos três meses de safra, o resultado é bastante similar –aumento da qualidade da matér ia pr i ma em praticamente todos os estados (125,0 kg/tc em 2023/24 para 125,7

kg/tc nesta safra), condição esperada visto que o clima mais seco propicia o acúmulo de sacarose pela cultura

No acumulado da safra, volume de moagem reg istra crescimento de 8,71%

Na pr imeira quinzena de julho, as unidades produtoras da reg ião Cen tro Sul processaram 43,17 milhões de toneladas ante a 48,54 milhões da sa fra 2023/24 – o que representa queda de 11,07% No acumulado da safra 2024/25 até 16 d e julho, a moagem ating iu 281,58 milhões de toneladas, ante 259,03 milhões de toneladas re g istradas no mesmo período no ciclo anter ior – crescimento de 8,71%

O diretor de Inteligência Setor ial da UNICA, Luciano Rodr igues, ex plica que a retração constatada no processamento de cana nos pr imeiros quinze dias de julho se deve à condi ção climática desf avorável para co lheita, com chuvas leves que impac taram o r itmo de moagem no Paraná, Mato Grosso do Sul e nas reg iões de Assis, São Carlos e Piracicaba em São Paulo, especialmente

Ao tér mino da quinzena, per ma necem em operação 256 unidades no Centro Sul, sendo 238 unidades com processamento de cana de açúcar, nove empresas que f abr icam etanol a par tir do milho e nove usinas flex

Em relação à qualidade da maté r ia pr ima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) reg istrado na pr imeira quinzena de julho ating iu 143,27 kg de ATR por tonelada de cana de açúcar, contra 140,66 kg por tonelada na safra 2023/24 – va r iação positiva de 1,85% No acumu lado da safra, o indicador marca 130,58 kg de ATR por tonelada, índice mui to próximo ao do último ciclo na mesma posição

Embraer realiza primeira venda de avião agrícola movido a etanol

A

entrega da aeronave está prevista para o terceiro trimestre de 2024

A divisão de aviação ag rícola da Embraer realizou no mês de julho a pr imeira venda do Ipanema 203 mo vido a etanol por meio do Prog rama Fundo Clima, na modalidade “Fundo Clima Automático”, que prevê apoio à aquisição de máquinas e equipamen tos relacionados à redução de emissões de gases do efeito estuf a e à adaptação às mudanças do clima e aos seus efei tos A entrega da aeronave está previs ta para o terceiro tr imestre de 2024

Com taxas mais atrativas se com paradas a outras linhas de financia mento disponíveis no mercado, em tor no de 10% ao ano, o incentivo do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) busca garantir recur sos pa ra apoiar projetos, estudos e financia mento de máquinas, equipamento e empreendimentos que estejam rela

cionados à redução de emissões de gases do efeito estuf a e à adaptação às mudanças do clima e aos seus efeitos

“É uma imensa satisf ação ver que nossa solução para uma ag r icultura de baixo carbono conta com uma opção estratég ica de financiamento dedicada a este fim Seguimos trabalhando in cansavelmente para oferecer mos sem

pre as melhores opções para os nossos clientes”, ressalta Sany Onofre, líder da Aviação Ag rícola da Embraer “O Fundo Clima é um impor tante instr umento de financiamento da transição energética e da descarbo nização no Brasil que foi resgatado e for talecido no gover no do presidente Lula Com ele, o BNDES financia e

for talece a inovação na indústr ia na cional, gerando empregos qualificados e renda”, explica o presidente da ins tituição, Aloizio Mercadante A for te atividade comercial nos últimos anos exalt a a altíssi ma con fiança que os clientes e operadores têm no Ipanema 203, que combina alta tecnolog ia e tradição, mantendo se como referência em ter mos de alta produtividade e baixo custo opera cional A Embraer detém c erca de 60% de par ticipação no mercado de aviação ag rícola do Brasil

Movido a eta nol, o Ipanema 203 tem ampla utilização para pulver iza ção de produtos sólidos ou líquidos, químicos ou biológ icos, como lança mento de sementes, água e defensivos

A aeronave também tem realizado uma sér ie de testes para homologar a pr imeira metodolog ia de aplicação aérea de defensivos biológ icos do Brasil O projeto pioneiro para pro mover a sustentabilidade no ag rone gócio nacional é coordenado pela Kopper t, líder global no desenvolvi mento e produção de bioinsumos pa ra ag r icultura

Produção de açúcar segue menor do que o estimado no início da safra

Mesmo tendo crescido 10,37% em relação ao fabricado no mesmo período do ciclo passado

A produção de açúcar na pr imeira quinzena de julho totalizou 2,94 milhões de toneladas, reg istran do queda de 9,70% na comparação com a quanti dade reg istrada em igual período na safra 2023/24 (3,25 milhões de toneladas)

No acumulado desde o início da safra até 16 de julho, a f abr icação do adoçante totalizou 17,14 mi lhões de toneladas, contra 15,53 milhões de tonela das do ciclo anter ior (+10,37%)

O diretor de Inteligência Setor ial da UNICA, Luciano Rodr igues esclarece que “até o momento o crescimento na quantidade de açúcar f abr icado atin g iu 1,61 milhão de toneladas, sendo 1,35 milhão de cor rente do avanço na moagem de cana de açúcar e apenas 259 mil toneladas associada à mu dança no mix de produção das unidades produtoras”

A produção de açúcar por tonelada de matér ia pr ima avançou aquém da expectativa de mercado, saindo de 59,95 quilo s de açúcar por tonelada de cana no ciclo 2023/24 para 60,87 quilos, no acu mulado da safra atual

Com efeito, na última quinzena apenas 49,87%

da matér ia pr ima disponível foi direcionada para a produção de açúcar, ante 50,03% obser vados no mesmo período da safra 2023/24

O executivo da UNICA explica que nesses três pr imeiros meses de safra foi possível obser var uma redução no nível da pureza na comparação com o

índice reg istrado no ano a nter ior Considerando apenas as unid ades anexas de Centro Sul, houve queda próxima de 1% na quantidade de sacarose por tonelada de cana e um aumento de 6%

quanti dade de açúcares redutores

Na pr imeira metade de julho, a f abr icação de etanol pelas unidades do Centro Sul ating iu 2,13 bilhões de litros, sendo 1,29 bilhão de litros de eta nol hidratado ( 1,02%) e 835,53 milhões de litros de etanol anidro ( 13,39%) No acumulado do atual ciclo ag rícola, a f abr icação do biocombustível tota lizou 13,14 bilhões de litros (+9,73%), sendo 8,35 bilhões de etanol hidratado (+21,83%) e 4,79 bi lhões de anidro ( 6,44%)

Do total de etanol obtido na pr imeira quinzena de julho, 14,5% foram f abr icados a par tir do milho, reg istrando produção de 308,10 milhões de litros neste ano, contra 268,68 milhões de litros no mes mo período do ciclo 2023/2024 – aumento de 14,67% No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho ating iu 2,11 bilhões de litros – avanço de 24,16% na comparação com igual período do ano passado

Açúcar impulsiona crescimento do Porto de Maceió no primeiro semestre de 2024

Movimentou foi 6 01% a mais que em 2023, totalizando 1.495,122 toneladas entre granéis sólidos, granéis líquidos e carga geral

O Por to de Maceió reg istrou um aumento sig nificativo na movimentação de mercador ias no pr i meiro semestre de 2024, impulsionado pr i ncipal mente pelas expor tações de açúcar De janeiro a ju nho, o por to movimentou 6,01% a mais em com paração ao mesmo período de 2023, consolidando um crescimento contínuo nos últimos três anos

No total, foram movimentadas 1 495 122 tonela das de granéis sólidos, granéis líquidos e carga geral, des tacando se 75 028 toneladas de açúcar em sacas, além de aumentos na exportação de melaço e óleo diesel

O pr imeiro semestre de 2023 havia reg istrado uma movimentação de 1 410 423 toneladas, eviden ciando um crescimento robusto O açúcar em sacas foi o pr incipal destaque, acompanhado por 12 287 toneladas de melaço e 101 toneladas de óleo diesel expor tados No campo das impor tações, houve au mento significativo no coque de petróleo (25 648 toneladas), clinker (49 033 toneladas) e óleo diesel (105 778 toneladas)

O tipo de carga que apresentou maior var iação em relação ao ano anter ior foi o g ranel líquido, com um crescimento de 25,24%, liderado pelo óleo die sel, melaço e petróleo br uto

Diogo Holanda, administrador do Por to de Ma ceió, ressaltou que o crescimento contínuo é fr uto de uma gestão eficiente focada em logística e infra estr utura “Garantimos um aumento de 6,01% nas movimentações de carga, entre impor tação e expor tação, no pr imeiro semestre de 2024 Continuare mos pr ior izando uma boa administração para asse

gurar resultados ainda mais f avoráveis até o fim do ano ” , afir mou Holanda

Expor tação bate recorde

As expor tações brasileiras de açúcar e outros melaços alcançaram um volume expressivo em ju lho de 2024, ating indo 3 182 816 toneladas, de acordo com a Secretar ia de Comércio Exter ior (Se cex) A receita gerada com essas expor tações totali zou US$ 1,463 bilhão, com um preço médio de US$ 459,80 por tonelada

A receita diár ia média obtida com as exportações de açúcar em julho de 2024 foi de US$ 73,175 mi lhões, considerando 20 dias úteis no mês Esse valor re presenta um aumento de 3,1% em relação à média diá r ia de julho de 2023, que foi de US$ 70,978 milhões

O volume médio diár io de expor tações também apresentou um crescimento significativo, chegando a 159 140 toneladas em julho de 2024 Esse núme ro representa um aumento de 13,5% em compara ção com as 140 198 toneladas embarcadas diar ia mente em julho do ano anter ior

Apesar do aumento na receita e no volume ex por tado, o preço médio por tonelada de açúcar ex por tado caiu 9,2%, passando de US$ 506,30 em ju lho de 2023 para US$ 459,80 em julho de 2024 Es sa queda no preço médio pode ser atr ibuída a flu tuações no mercado inter nacional e nas condições de ofer ta e demanda

Relatório mostra crescimento do consumo de etanol em meio a oscilações no mercado

Aumento da paridade e retomada dos impostos federais impulsionam o biocombustível

Desde a aprovação da desoneração fiscal no setor de combustíveis em meados de 2022, a demanda por eta nol hidratado enfrentou desafios Na quele ano, a par ticipação do biocom bustível no mercado de Ciclo Otto no Brasil diminuiu g radualmente, ten dência que se manteve no pr imeiro semestre de 2023 Esse movimento refletiu uma par idade que per mane ceu acima de 70% entre outubro de 2022 e o início de junho de 2023

Contudo, a reintrodução dos im postos federais e o aumento do ICMS na gasolina comum, ocor r idos ao lon go de 2023, trouxeram um estímulo ao etanol, que também contava com uma ofer ta elevada, tanto de cana quanto de milho Em agosto de 2023, a par idade em São Paulo, pr incipal es tado consumidor, caiu para 62,8%,

com uma média de 61,7% nos quatro meses seguintes No segundo semes tre de 2023, o consumo de etanol no Brasil aumentou 30% em relação ao semestre anter ior e 18,7% em com paração ao mesmo período de 2022, confor me mostra o relatór io da Sto neX sobre as per spectivas para o mer cado de combustível brasileiro no se gundo semestre O documento destaca que, em 2024, a par idade per maneceu f avorá

vel ao etanol na maior par te do Bra sil, incluindo estados do Nordeste, al go incomum Entre outubro de 2023 e março de 2024, os estoques do pro duto ating iram patamares histór icos, na segunda metade da safra canavieira do Centro Sul 2024/25 Na pr imei ra metade do ano, a demanda por eta nol hidratado aumentou 15,4% em relação ao segundo semestre de 2023, sendo 50,8% maior que no mesmo período do ano anter ior

Até o final de junho, o etanol hi dratado vendido pelas usinas em Ri beirão Preto SP acumulou uma va lor ização de aproximadamente R$ 0,70/L (+28%), repassada ao consu midor final Nas bombas, o preço mé dio do hidratado em São Paulo em junho foi de R$ 3,64/L, um aumen to de 12% em relação a janeiro Dessa for ma, a par idade no estado subiu de 59% 60% para 65% no período

Embora a demanda tenha cresci do desde o ano passado, a ofer ta en contra algumas limitações em 2024, o que pode frear o consumo, especial mente no últim o tr imestre do ano Estima se que a moagem no CS em 2024/25 caia para 602,2 milhões de toneladas, comparado a 654 milhões de toneladas em 2023/24, devido a um mix maior de açúcar Assim, a produção de etanol em 2024 tende a ser menor, mesmo com o crescimen to do etanol de milho, especialmente a par tir de outubro, quando muitas usinas encer ram a safra

“Espera se que o consumo de etanol hidratado no Brasil no segun do semestre de 2024 aumente 16% em relação ao ano anter ior, mas se man tenha estável em comparação ao se mestre anter ior, devido ao maior con sumo de Ciclo Otto sazonalmente, especialmente em dezembro Entre tanto, a par ticipação do hidratado no

Ciclo Otto deve cair na segunda me tade do ano, em resposta ao aumento da par idad e No ag regado, e stima s e que o consumo nacional de álcool combustível cresça 30,4%, ating indo 20,9 milhões de m³ em 2024”, expli ca a consultor ia

O relatór io mostra também que, no pr imeiro semestre de 2024, obser vou se um enfraquecimento na de manda por gasolina C no Br asil, in fluenciado pela menor competitivida de do combustível fóssil em relação ao etanol Entre janeiro e junho, a ANP indicou que as vendas somaram 21,4 milhões de m³, uma redução de 7,43% em comparação a 2023, com feverei ro reg istrando o menor consumo até o momento (3,2 milhões de m³)

Em 2024, o preço médio da gaso lina C manteve se praticamente es tável nos postos, uma vez que a Petro bras não alterou o preço de revenda da gasolina A no pr imeiro semestre (o reajuste ocor reu apenas em julho) As sim, os preços mais atrativos do etanol contr ibuíram para uma par idade abai xo de 70% em impor tantes polos consumidores de Ciclo Otto, como São Paulo, Belo Hor izonte e Paraná

Apesar da menor demanda, a ofer ta de gasolina A aumentou no país Segundo a ANP, a produção do com bustível no pr imeiro semestre somou 14,4 milhões de m³, um aumento de 6,2% em comparação a 2023

“ E s p e r a s e

u e o c o n s u m o d e gasolina C continue menos aquecido no segundo semestre, ainda influen ciado pelos preços mais competitivos d

nol”, ressalta a StoneX

De acordo com as projeções da consultor ia, a demanda pelo combus tível deve ating ir 44 milhões de m³ em 2024, uma queda de 4,4% em relação a 2023 Essa redução é influenciada pelo menor consumo nos estados do Centro Sul, cuja demanda por gaso lina C pode ating ir o menor valor desde 2021, cerca de 31 milhões de m³ ( 6,5% a a) As reg iões Nor te e Nor deste, por outro lado, devem reg istrar um aumento na demanda pelo der i vado fóssil (+1,2% a a), devido ao au mento do consumo de combustíveis leves e à menor competitividade do etanol nesses estados

Estocar carbono abre nova oportunidade de negócios para usinas

CO2 negativo, gerado na produção de etanol, pode ajudar a virar crédito e ser vendido para quem precisa reduzir emissões

As plantas de bi oenerg ia, como também são chamadas as usinas e des tilar ias, têm pela frente uma nova opor tunidade de negócios Trata se da tecnolog ia BECCS (Captura e Ar ma zenamento de Carbono de Bioener g ia, na tradução literal) Em resumo, é a operação de capturar carbono (CO2) da atmosfera e ar mazená lo em reser vas geológ icas

No caso do setor sucroenergético, o carbono emitido vem da fer menta ção de matér ia pr ima renovável e, as sim, não gera emissões adicionais Ou seja, pode se alcançar intensidades negativas de carbono E, ao ser captu rado, esse ativo pode gerar créditos de carbono associados

É aí que está o negócio: empresas que precisam reduzir suas emissões de CO2 podem a dquir ir esses cré ditos para quitar a dívida ambiental “A BECCS desempenha um pa pel impor tante na descarbonização de setores como a indústr ia pesada, a aviação e o transpor te rodoviár io no Cenár io de Zero Emissões Líquidas até 2050”, destaca a Agência Inter na cional de Energ ia (IEA, na sigla em inglês), lembrando da data compro metida para a descarbonização desses setores

Não é só: a tecnolog ia de estoca gem de CO2 credencia a usina como produtora de etanol com pegada de carbono negativa A consequência é que esse biocombustível passa a ter maior qualificação

Potencial

A BECCs será estratég ica para cumpr ir as metas globais de descarbo nização Segundo a Agência Inter na cional de Energ ia, hoje apenas 2 mi lhões de toneladas de CO2 são cap turadas por ano, em sua maior ia em aplicações de etanol

P ro j e t o s d e e s t o c a g e m d e C O 2 em etanol, seja em f ase inicial e avan ç a d a d e i m p l a n t a ç ã o, e s t i m a m , c o n f o r m e a A g ê n c i a , q u e a c a p t u r a d e

carbono pode chegar a 60 milhões de toneladas anuais até 2030 No entan t o, p a r a c u m p r i r a s e m i s s õ e s g l o b a i s l í q u i d a s nu l a s a t é 2 0 5 0 s e r á p re c i s o capturar o tr iplo do volume estima do até 2030

Por isso, “será necessár io apoio es pecífico à remoção de dióxido de car bono e, em par ticular, à BECCS, para traduzir a recente dinâmica em capa cidade operacional”, resume a IEA

Como implantar BECCS

A tecnolog ia BECCS possui rotas diferentes

Nos EUA, onde o gover no anun ciou incentivos de US$ 100 milhões no começo deste ano, há projetos em f ase inicial e instalações em funciona mento

Confor me a IEA, as duas pr imei ras instalações de ar mazenamento atualmente em funcionamento am bas fábr icas de bioetanol nos Estados Unidos demoraram cerca de s ete anos para serem concluídas (incluindo a constr ução das infraestr uturas de transpor te e ar mazenamento)

Hoje a velocidade é outra Na comparação com outras fontes de captura de CO2 por BECCS, as usi nas podem implementar a estr utura entre um e dois anos

Isso porque, segundo a Agência, as fábr icas de etanol “ apenas requerem a instalação de unidades de secagem e

compressão de CO2, que são menos intensivas em capital do que as unida des de captura total ”

Tecnologia no Brasil

As tecnolog ias de BECCS dispo níveis globalmente também estão ap tas para implantação no Brasil

No mais, o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Es tuf a (RCGI), da Univer sidade de São Paulo (USP), possui dois prog ramas focados em captura de carbono

O pr imeiro deles, “Bioenerg ia com Captura e Ar mazenamento de Carbono (BECCS), “visa contr ibuir para a constr ução de uma percepção pública positiva da BECCS e influen ciar o desenho de políticas públicas de sustentabilidade para o sistema ener gético brasileiro

Já o segundo prog rama, “Captura e Utilização de Carbono (CUC)”, tem por obj etivo cr iar valor a par tir das emissões de CO2 “ por meio do desenho de processos integ rados para captura e conver são de CO2 ”

Nesse conceito, confor me a coor denação do prog rama, “ o CO2 é con siderado um elemento químico valio so para combustíveis e mater iais ” Falta regulamentação

Nem tudo, porém, é questão de tecnolog ia e de empreendimento A tecnolog ia BECCS, assim como de

mais estratég ias ligadas a carbono, es tá à espera de regulamentação no país O Cong resso avalia dois projetos ligados ao tema

Enquanto isso, funciona o merca do desregulado, o voluntár io, que une em uma ponta o ‘vendedor’ e, na ou tra, o ‘comprador ’ Mas as apostas são de que a tecnolog ia BECCS só ga nhará tração com a regulamentaçã o que, no mais, cr ia segurança jurídica Aliás, a política de regulação do mercado de carbono deve ter segu rança necessár ia para evitar a judicia lização e as incer tezas

Enfim, a regulamentação desse mercado objetiva reduzir as emissões de gases de efeito estuf a ao cr iar in centivos econômicos para que os agentes optem p or atividades menos poluentes e invi stam em tecnolog ias limpas

Como funciona E

Os agentes econômicos negociam entre si cotas de emissão distr ibuídas pelo gover no federal, cujo total é compatível com as metas de descar bonização do país

FS avança na injeção de CO2

A p ro d u t o r a d e e t a n o l d e m i l h o F S c a m i n h a p a r a s e r a p r i m e i r a p ro d u t o r a d e e t a n o l c o m p e g a d a n e g a t iva d e c a r b o n o e a p r i m e i r a a d e s e nvo l ve r a t e c n o l og i a B E C C S n a p ro d u ç ã o d e e t a n o l , f o r a d o s E s t a d o s U n i d o s Com três unidades, em Lucas do Rio Verde, Sor r iso e Pr imavera do Leste, todas no estado de Mato Gros so, a empresa tem capacidade para produzir cerca de 2,3 bilhões de litros de etanol por ano e concluiu, em maio último, estudos técnicos que compro vam condiçõe s geológ icas adequadas para injetar no subsolo o dióxido de carbono (CO2) emitido na f ase de fer mentação da prod ução do bio combustível

Segundo a empresa, a adoção da tecnolog ia na unidade de Lucas do Rio Verde vai evitar o lançamento na atmosfera de aproximadamente 423 mil toneladas de CO2 por ano pela operação da indústr ia

Poster ior mente, a solução poderá ser implantada em quase todas as uni dades da companhia, ating indo um potencial de remoção de CO2 da at mosfera de mais de 1,8 milhão de to neladas de carbono por ano

Investimentos

Até o momento, a FS já investiu aproximadamente R$ 100 milhões, dis se ao Jor nal Cana Daniel Lopes, Vice Presidente Executivo de Sustentabilida de e Novos Negócios da companhia

Outros R$ 170 milhões para o projeto integ ram financiamento da FINEP, agência pública de fomento à inovação, que atua com foco em ações estratég icas e estr uturantes.

Tem mais: assim que o Leg islativo aprovar a regulamentação da atividade – incluída no projeto de lei do pro g rama Combustível do Futuro –, a FS vai investir adicionais R$ 350 milhões na implantação dos equipamentos pa ra capturar, desidratar, compr imir e injetar CO2 no subsolo

Três dimensões

Segundo Lopes, o projeto BECCS da FS possui três g randes dimensões A pr imeira delas, que foi concluí da recentemente, é a confir mação da viabilidade geológ ica e técnica, com dados que validam a possibilidade de injetar carbono na unidade da com panhia em Lucas do Rio Verde (MT) Agora, há duas dimensões que ca minham paralelamente A pr imeira delas refere se a toda par te regulató r ia O marco regulatór io está sendo discutido dentro do Projeto de Lei do “Combustível do Futuro”, atualmen

te em tramitação no Senado

Após aprovação no Senado e san ção presidencial, passará por uma no va etapa de regulamentação junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo e dos Biocombustíveis)

“Por último, e não menos impor tante, há a dimensão de monetização via créditos de carbono” emenda

“A FS não conse gue prosseguir com a constr ução do projeto antes da sanção do marco legal No entanto, a FS já está em negociação para vendas futuras de crédito de carbono volun tár io, focadas em 2026 em diante”

Como funciona

No caso do etanol de milho, essa produção de CO2 vem da fer menta ção do milho, o que tor na esse CO2 limpo, ou seja, com zero emissão

Ao retirá lo da atmosfera e inje tá lo no subsolo, o tor na negativo em emissão

A FS iniciou os estudos geológ i cos para estocagem de carbono em

2021, inspirado por projetos similares que operam nos Estados Unidos

Em outubro de 2023, foi perfura do um poço estratig ráfico com apro ximadamente 2 mil metros de pro fundidade para examinar as for mações rochosas da área abaixo da indústr ia de etanol, em Lucas do Rio Verde

A conclusão dos estudos é que a for mação rochosa Diamantino, loca lizada na Bacia dos Parecis, em Mato Grosso, tem condições adequadas de porosidade e per meabilidade para re ceber o CO2 a ser injetado a uma profundidade super ior a 800 metros e mantê lo estocado com segurança, abaixo de uma camada de rochas se lantes, com espessura de 128 metros (o equivalente a um prédio de 40 anda res), capaz de evita r que o CO2 re tor ne à superfície

“ A l é m d a u t i l i z a ç ã o e m a u t o m ó ve i s , o e t a n o l p ro d u z i d o c o m a

t e c n o l og i a p o d e s e r u s a d o p a r a p ro d u z i r c o m bu s t í ve l s u s t e n t á ve l d e av i a ç ã o ( S A F ) e n ave g a ç ã o, t o r n a n d o

“ A g o r a p

Previsão

As obras podem começar ainda este ano, com tér mino previsto no fi nal de 2025 Serão gerados cerca de 230 empregos diretos durante a per furação dos poços, constr ução e mon tagem dos equipamentos de compres são e desidratação do CO2

De acordo com Raf ael Abud, a adoção em lar ga escala do modelo BECCS pelo setor de etanol, poderá reduzir as emissões de carbono na at mosfera em cerca de 77 milhões de toneladas de por ano, equivalentes a quase 39% das emissões do setor de transpor te rodoviár io, de acordo com as estimativas mais recentes

“Ó

tima opção para baixar as emissões de carbono”

Para saber mais sobre a tecnolog ia BECCS no setor sucroenergético, Jor nalCana entrevista Marcos Bucker idge, diretor do prog rama BECCS do Cen tro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Es tuf a (RCGI) da USP

Confira:

Jor n naal l C Cana : Coom m o a t e cnol og ia B BE CCS t am bém podde e ser im p pllem m e ent ada n nas unida des d do o s seettor r succrroe n nergéticoo?

M a r c co o s B u c ke r i d g e B E C C S s i g n i f i c a p ro duzir bioenerg ia com captura e ar mazenamento de c a r b o n o

Por tanto, para que o setor use esta tecnolog ia, será necessár io que comece a trabalhar em todo o processo de produção de etanol no sentido de di minuir as emissões no processo até parear com o que é capturado pela fotossíntese das culturas a g rícolas bioenergéticas

Não será fácil, mas compensa para o Brasil, pois teríamos um etanol com uma marca de sustentabi lidade muito for te

Coomo o f a zer isso?

Alguns dos pontos pr incipais a serem atacados pelo setor ser iam:

1) abolir o uso de diesel em to das as par te s do processo No transpor te por caminhões, por exem plo, uma opção será usar a nova tecnolog ia de pro dução de hidrogênio a par tir do etanol Uma plan ta está em constr ução na USP em parcer ia com a Shell, prevista para outubro de 2024

Testaremos pr imeiro em ônibus Se func ionar bem, pode ser uma boa opção para o setor sucroe nergético;

2) capturar e ar mazenar como o CO2 produzi do na dor na de fer mentação (e outras emissões, se possível) Os geólogos brasileiros já conhecem bem o subter râneo de vár ias par tes do Estado de São Paulo, sendo possível enter rar o CO2 a g randes pro fundidades

Isso pode ser feito com o CO2 em estado su percrítico ou enter ramento em locais em que ele reage com a rocha e se transfor ma em outro com posto, ficando ar mazenado por longos períodos;

3) Uma outra opção é usar o CO2 para f azer produtos químicos Este processo (chamado de BECCUS, já que inclui o USO do carbono tam bém), é uma opção interessante que prolonga a vi da do carbono antes de voltar ao estado de CO2

Esse sistema também gera negócios, o que pode ser atrativo para tor nar as aplicações de B ECCUS economicamente viáveis

4) Outro caminho para aumentar a sustentabi lidade do sistema é produzir hidrogênio a par tir da água da vinhaça Este hidrogênio pode ser usado pa ra alimentar as caldeiras com energ ia e com isso produzir bioeletr icidade ainda mais sustentável;

5) Temos que lembrar que há emissões no cam po também, que devem ser consideradas na conta da sustentabilidade e emissões Nesse contexto, cuidar da saúde do solo será fundamental Um outro aspec to ligado à produção ag rícola de cana e milho é o consorciamento de florestas nativas que envolvam os campos ag rícolas

Publicamos esta ideia em 2012, a qual chama mos de “caminho do meio”

Nossos cálculos mostraram que comparando a mesma área plantada, a floresta captura 18 vezes mais CO2 do que um canavial

Por tanto, o “caminho do meio” é uma ou tra for ma de olhar BECCS, como uma for ma de dimi nuir emissões pelo sistema sucroenergético

Pode se dizzer que e BECCS S p poode seer umma n noovva f ro nt e ir a pa r a o s et o r suc roe ne r gét i co coon n tr i b bu u ir r com m a redduução d de e emisssões de GEEEss? ?

BECCS me parece uma ótima opção para bai xar as emissões de carbono pelo sistema sucroener gético É, em vár ios aspectos, uma nova fronteira no que concer ne à diminuição dos impactos das mu danças climáticas pela produção de energ ia

Mas há fronteiras complexas que precisam ser atacadas junto com BECCS

Que fronte e ir as?

Uma delas é a adaptação das plantas de cana, milho e outras culturas bioenergéticas ao aumento de CO2 na atmosfera, à seca e ao aumento de temperatura

Já aprendemos algumas coisas e sabemos que, no início, o aumento de temperatura pode ser até be néfico e aumentar a produção

Porém, acima de uma cer ta temperatura a com binação do aumento de CO2 e alta temperatura com episó dios de seca p oderá ser deletér ia para as culturas

Já sabemos que para a soja o conjunto de f ato res será deletér io Por isso, esta é uma fronteira que não deve ser esquecida

ca rbono, em f ase de t ram itação no Cong resso, o sr r consider a viável invest ir na teecnolog ia? ?

A c re d

c o precisam ser feitos para poder mos chegar uma res p o s t a a d e q u a d a e p re c i s a a e s t a p

r g u n t a S e c o n s e g u i r m o s n ú m e ro s c o n f i á ve i s , e l e s p o d e r ã o s e r u s a d o s p a r a c o nve n c e r o c o n g r e s s o d e q u e é i m p o r t a n t e r e g u l a r i z a r o m e r c a d o d e c a r b o n o

H á u m va l o r i n t r í n s e c o d a d i m i nu i ç ã o d a s e m i s s õ e s q u e p a s s a p e l o s b e n e f í c i o s c o l e t ivo s ( p a r a a s p o p u l a ç õ e s e p a r a o mu n d o ) e q u e re f l e t e a

i m a g e m d o s i s t e m a s u c ro e n e r g é t i c o b r a s i l e i ro p a

r a a s o c i e d a d e

A a t i t u d e d e a p o i a r e i nve s t i r f a z c o m q u e o

n e g ó c i o g a n h e f o r ç a e p a s s e a e x i s t i r

F a z c o m q u e t e n h a m o s a o p o r t u n i d a d e d e

a p re n d e r e t e s t a r e s t r a t é g i a s d e d i m i nu i ç ã o d e

e m i s s õ e s

A m i n h a v i s ã o é q u e a i m a g e m d o s i s t e m a s u c ro e n e r g é t i c o é p a r t e i m p o r t a n t e d a i m a g e m d o

B r a s i l n o mu n d o To d o s o s s e t o re s d eve m s e u n i r n e s s e m o m e n t o p a r a t o r n a r e s t e i m p o r t a n t e s e t o r m a i s

Alta performance operacional

SOLISTEEL comemora bons resultados e lança linha de Centrífugas de Açúcar

Além de tecnolog ia e qualidade, os quesitos segurança e pontualidade vêm sendo cada vez mais pr ior izados entre as usinas no momento de aquisição de equipamentos industr iais Um dos for necedores que vem se destacando nesse con ceito é a Solisteel, a qual neste ano recebeu o Prêmio Parceiro RAÍZ no Pilar R da Raízen, destacando sua excelência no cumpr imento r i goroso dos quesitos do Guia de Saúde, Seguran ça e Meio Ambiente (SSMA)

A empresa, cer tificada com a ISO 9001, par ticipa de impor tantes projetos na transição ener gética, como o etanol de segunda geração (E2G) da Raízen, nas unidades de Vale do Rosár io e Univalem, em Valparaíso, for necendo sistemas de movimentação de biomassa Cer radinho Bio, Colombo e Nova Gália são algumas das usinas que também adquir iram equipamentos ou fá br ica de açúcar produzidos pela Solisteel

Avançando no segmento bioenergético e ampliando seu por tfólio de produtos, a Solisteel par ticipa da 30ª Edição da Fenasucro, e anuncia o lançamento da Centrífuga Automática que promete um alto desempenho operacional e ser a mais segura do mercado A empresa desenvol veu linha de Centrífugas de Açúcar tanto para massa A quanto para massa B, ver sões Automá ticas (BS 1850, BS 1650 e BS 1250) Contí nuas (CS 1650, CS 1450 e CS 1350) Antes de iniciar o desenvolvimento das cen trífugas, a empresa dedicou se a compreender as pr incipais necessidades e demandas do mercado, identificando o que funciona e o que não fun ciona, especialmente relacionado a manutenção

“Trouxemos engenheiros e técnicos exper ientes na área e desenvolvemos uma centrífuga robusta, que busca o máximo de produção utilizando o que há de mais consag rado no mercado Houve um alto investimento da empresa no desenvolvi mento das centrífugas e, com essa nova iniciativa, a Solisteel também contr ibui para o desenvolvi mento econômico e social, com a cr iação de no vas vagas no mercado de trabalho”, afir ma Fer nando Favaro, diretor comercial da companhia

Segurança operacional

“Contando com quatro tip os de sen sores: pendulamento, temperatura, rotação e vibração, a centrífuga automática de açúcar Solisteel po de ser considerada a mais segura do mercado”, assegura Favaro

Projetada para atender até 33 ciclos por hora, a centrífuga possui um cesto em aço duplex sem anéis de reforço, garantindo maior perfor man ce e evitando microtr incas durante o proces so de soldagem dos anéis, trazendo maior confiabilidade Possui um sistema efi ciente de centralização anti pendula mento, evitando a colisão do cesto com o descar regador O descar rega dor de raspa longa possibilita um des car regamento mais rápido e eficiente e com menor índice de manutenção

A centrífuga conta com compo nentes de alta qualidade O modelo BS 1850 possui motor elétr ico de 450cv e 8 polos, inversor de frequên cia regenerativo e painel IHM de 15" “Apostamos em um motor po tente de 450cv para a ver são BS 1850”, afir ma Marcus Fabi, enge nheiro da Solisteel “A novidade será destaque no estande C 81 da em presa na Fenasucro & Ag rocana"

Centrífuga automática BS-1850

Secador de açúcar
30 mil sacas
Usina São Luiz

100% Nacional

Sistema de evaporaçãoCerradinho Bioenergia

CONFIRA TODOS OS MODELOS

Fundada em 2011, a Solisteel é uma empresa 100% nacional, localizada em Ser tãozinho SP Seu por tfólio inclui a f abr icação de equipamentos para a movimentação de cargas para o setor bioenergético, além de ser viços de caldeirar ia e usinagem para di ver sos segmentos como açúcar e álcool, geração de energ ia, óleo e gás, eólica, sider urg ia, mineração e bebidas A pontualidade na entrega e a segurança dos produtos são marcas reg istradas da empresa “Nascemos, inicialmente, de uma joint venture E, dentro do nosso planejamento estratég ico, foca mos na atuação no mercado bioenergético Desde então, buscamos ag regar produtos ao nosso por tfó lio para melhor aproveitamento de nossa estr utura f abr il”, explica Fer nando Favaro

A Solisteel é um dos pr incipais f abr icantes de equipamentos para o setor bioenergético, for necen do soluções que abrangem desde a recepção da ca na, o preparo, o tratamento do caldo, a evaporação, sistemas de movimentação de cana e bagaço, até a produção de açúcar

Segundo Favaro, o diferencial da Solisteel está na qualidade e na pontualidade na entrega: “100% dos equipamentos são f abr icados inter namente Devido à capacidade da nossa fábr ica, conseguimos desenvol ver vár ios projetos simultaneamente Hoje, por exemplo, estamos entregando três projetos importan tes ao mesmo tempo " O diretor destaca também a capacitação e o profissionalismo dos colaboradores da empresa: "Além de ter mos uma estr utura f abr il de ponta, contamos com uma equipe dedicada, que ves te a camisa da empresa, e isso f az toda a diferença”

O time de engenhar ia da Solisteel é for mado por profissionais capacitados que projetam equipamen tos seguindo nor mas r igorosas, sempre com foco na segurança e na perfor mance operacional A empresa comemora sua boa f ase, com uma pontualidade de 95% nas entregas realizadas em 2023, resultando em alta satisf ação dos clientes Com entressafras cada vez mais cur tas, as usinas exigem maior responsabilidade dos for necedores quanto aos compromissos assumi dos Nesse cenár io, a Solisteel vem se destacando “As usinas estão se profissionalizando e exigem o cum pr imento do que foi acordado na f ase de negocia ção Isso é muito positivo, pois eleva o nível das em presas e traz maior profissionalismo para o setor”, afir ma Favaro

Centrífuga
Fernando Fávaro, diretor comercial

Ultrafiltro DUPPAI: a revolução na

filtragem

Durabilidade três vezes maior e sustentabilidade garantida

para máquinas pesadas

O ultrafiltro DUPPAI, f abr icado com as melhores matér ias pr imas e tecnolog ia de ponta, oferece uma du rabilidade três vezes maior em com paração com os filtros convencionais disponíveis no mercado Este aumen to na durabilidade e o processo de fil tragem super ior, se traduz em econo mias significativas para os depar ta mentos mecânicos de usinas e empre sas de transpor te, que podem reduzir os ciclos de troca dos filtros e, conse quentemente, os custos operacionais

A m a i o r d u r a b i l i d a d e e d o u l

t r a f i l t ro D U P PA I r e s u l t a m e m u m

a u m e n t o s i g n i f i c a t i vo n a v i d a ú t i l

d o s c o m p o n e n t e s m e c â n i c o s d a s

m á q u i n a s I s s o g e r a e c o n o m i a s i n

d i re t a s , c o m o a re d u ç ã o d a n e c e s s i

d a d e d e p a r a d a s t é c n i c a s p a r a m a

nu t e n ç ã o, a l é m d e m e n o re s d e s c a r

t e s d e re s í d u o s s ó l i d o s n o m e i o a m

b i e n t e, d i m i nu i n d o a q u a n t i d a d e d e

re s í d u o s e m 3 0 % a 6 0 %

Por consequência dos ciclos mais longos do ultrafiltro e de outros com ponentes mecânicos, há uma redução considerável no descar te de resíduos sólidos, o que beneficia diretamente o meio ambiente Essa diminuição nos descar tes é um ponto cr ucial para

empresas que buscam práticas mais sustentáveis e responsáveis

Com uma capacidade de filtragem super ior aos filtros tradicionais, o ul trafiltro DUPPAI entrega um diesel de alta qualidade, prolongando a vida útil de diver sos componentes mecânicos e garantindo um desempenho mais ro busto durante o trabalho A confiança na qualidade e durabilidade do pro

duto per mite à DUPPAI oferecer um período de homologação com condi ções especiais de aquisição, acompa nhamento técnico especializado e su por te comercial per sonalizado

A DUPPAI também se destaca por seu atendimento ao cliente Durante o período de homologação, os clientes recebem supor te técnico e comercial contínuo, garantindo que todas as suas necessidades sejam atendidas e que eles possam aproveitar ao máximo os be nefícios do ultrafiltro Essa abordagem per sonalizada for talece a relação entre a DUPPAI e seus clientes, cr iando uma parcer ia de longo prazo baseada na confiança e na satisf ação mútua

A sustentabilidade é um pilar fun damental da filosofia da DUPPAI “A empresa não apenas busca reduzir os custos operacionais de seus clientes, mas também se compromete a mini mizar o impacto ambiental de suas operações Ao investir em tecnolog ias de filtragem avançadas, a DUPPAI contr ibui para a preser vação do meio ambiente, promovendo práticas mais verdes e sustentáveis no setor indus tr ial”, conclui a direção da empresa

Grupo ENG amplia divisão de commodities e fortalece presença no setor bioenergético

Implantada em 2022, a área de tancagem tem capacidade de armazenagem de 60 mil metros cúbicos

O Gr upo ENG, reconhecido por suas soluções para o setor sucroener gético, expandiu seu por tfólio com a cr iação da divisão de commodities em 2022, por meio de uma de suas em presas, a Engc lar ian Indústr ia e Co mércio de C lar ificantes Com uma infraestr utura robusta e uma equipe especiali zada, a empresa oferece uma gama completa de produtos químicos, atendendo às necessidades de diver sos segmentos industr iais, com destaque para o bioenergético

Desde a sua implantação, a área de tancagem da ENG possui uma capa cidade de ar mazenagem de 60 mil metros cúbicos, distr ibuídos em cerca de 30 tanques Esta infraestr utura in clui um parque industr ial com uma área total de 200 mil metros quadra dos, dedicado exclusivamente ao seg mento de commodities "Essa capaci dade de ar mazenagem é um diferen cial competitivo que nos per mite ga rantir a seg urança do estoque para nossos clientes, especialmente em momentos de escassez de produtos", destaca Aline Patrícia Xavier, coorde nadora comercial da divisão A divisão de commodities conta com uma equipe de 10 vendedores in ter nos que realizam todas as vendas por telefone Além disso, a ENG possui par cer ias com grandes fabr icantes de ácido sulfúr ico, soda líquida e ácido clorídr i co, o que per mite uma distr ibuição efi ciente desses produtos A logística é in teg ralmente realizada por uma frota própr ia de caminhões, todos certificados pelo SASSMAQ (Sistema de Avaliação

de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade), garantindo a segurança no transporte de produtos químicos A ENG atende diver sos setores, com destaque para o setor sucroener gético, que representa 50% da de manda Outros setores atendidos in cluem alimentício, cur tume, fr igorífi co, tintas e papel e celulose A capaci dade de ar mazenagem e a frota pró

pr ia proporcionam uma entrega rápi da e eficiente, um diferencial impor tante em um mercado onde a ag ilida de na entrega é cr ucial

Aline explica que a entrada no segmento de commodities foi uma resposta à alta demanda do mercado e às opor tunidades identificadas pela ENG "Em 2022, começamos com uma estr utura menor e, em 2023, ex

pandimos com a montagem do nosso parque industr ial de ar mazenagem Is so nos per mitiu f azer parcer ias com g randes for necedores e aumentar nossa frota p ara melhorar o controle de entrega", relata Entre os pr incipais diferenciais da ENG, Aline destaca a capacidade de ar mazenagem e a frota própr ia Esses f atores proporcionam uma vantagem significativa sobre os concor rentes, per mitindo à empresa oferecer segu rança e ag ilidade na entrega dos pro dutos "Trabalhamos com contratos que nos per mitem trazer produtos para o estoque e ar mazená los para nossos clientes, garantindo que nunca f alte produto", conclui

setor bioenergético e outros merca dos atendidos

Aline Patrícia Xavier

TEBE apresenta protótipo revolucionário de sensor de torque na 30ª Fenasucro & Agrocana

Novo sensor promete revolucionar o setor bioenergético com sua inovação e alta precisão

A TEBE Sensores apresentará na 30ª edição da FENASUCRO & AGROCANA, seu mais novo projeto

ao mercado: o Sensor de Torque TE BE, uma inovação desenvolvida para medição de torque em eixos rotativos, utilizando a tecnolog ia avançada de extensometr ia (strain gauge)

O Sensor de Torque TEBE se des taca por suas múltiplas aplicações in dustr iais, tais como a medição de tor que em eixos de moenda e decantado res, em Usinas bioenergéticas; medição de torque em eixos de turbinas eólicas,

em sider urg ia; e medição de torque em eixos de baixa rotação (abaixo de 100 r pm) com espaço para instalação do sensor (~200 mm do eixo), em indús tr ias de qualquer segmento “ M e d i r t o rq u e m e c â n i c o d e e i x o é complexo e demorado, com medi

ç õ e s p o n t u a i s e d e c u r t a d u r a ç ã o O

S e n s o r d e To rq u e d a T E B E revo l u

c i o n a o m e rc a d o, t o r n a n d o e s s a m e

d i ç ã o f á c i l e a p l i c á ve l a d ive r s a s s i

t u a ç õ e s , p e r m i t i n d o u m e n t e n d i mento profundo dos problemas, pre ve n i n d o f a l h a s e a u m e n t a n d o a d i s

p o n i b i l i d a d e d e e q u i p a m e n t o s ” , e x

p l i c a Jo s é G u i l h e r m e A mu c h a s t e g u i ,

C E O d a T E B E

O Sensor de Torque TEBE per mite medições precisas e confiáveis, assegurando a q ualidade e efi ciência dos processos industr iais, oferecendo monitoramento contínuo com dife renciais impor tantes:

• Dados na nuvem per mitem mo nitoramento ininter r upto 24/7, possibilitando uma gestão opera cional mais eficiente e proativa

• Aler tas instantâneos: notificações

via e mail e WhatsApp garantem resposta imediata a eventos críticos

• Instalação simplificada: sensor a ba ter ia, adaptável a diver sos tipos de eixo, com acesso ao histór ico com pleto de dados através da platafor ma IoTebe para análises detalhadas Desde 2020, a TEBE e seu time de especialistas desenvolvem produtos e softwares focados em aumentar a efi ciência da análise preditiva e gestão de ativos das indústr ias, com or igem e foco especializado em usinas de açú car e etanol A empresa car rega em seu DNA a missão de ajudar as indústr ias a operarem de for ma mais eficiente, por meio de sensores inteligentes e precisos, eliminando a necessidade de lidar com quebras inesperadas “Com mais essa inovação, a TEBE reafir ma seu compromisso com a tec nolog ia e a sustentabilidade, contr i buindo para o avan ço do setor bio energético e outras indústr ias Visite o estande D65 na Fenasucro & Ag roca na e conheça de per to o nosso revo lucionár io Sensor de Torque TEBE”, conclui Amuchastegui

Viralcool investe em programas socioeducativos em prol da comunidade

Os programas são direcionados para crianças, adolescentes e jovens que par ticipam de atividades espor tivas e educacionais

Prog ramas educacionais e espor tivos desenvolvidos pelo Gr upo Viral cool se destacam por seu impacto po sitivo nas vidas de jovens e cr ianças da reg ião no entor no de suas unidades O “SESI SP Atleta do Futuro” e o “Prog rama Jovem Ag r icultor do Fu turo” são iniciativas que, desde seu início, têm contr ibuído significativa mente para o desenvolvimento social e profissional da comunidade

Lançado em maio de 2010, o “SESI SP Atleta do Futuro” é um prog rama de g rande relevância para o município de Viradouro Desenvolvi do em parcer ia com o SESI e a Pre feitura Municipal de Viradouro, tem como objetivo promover a inclusão social e o desenvolvimento físico e social de cr ianças e adolescentes atra vés do espor te

Em 2023, o prog rama atende 320 cr ianças com idades entre 6 e 18 anos O prog rama proporciona cur sos de iniciação motora, iniciação pré des por tiva e aprendizagem espor tiva, abrangendo modalidades como fute bol e atletismo, entre outras.

As aulas ocor rem na Sede Social da empresa e em dois núcleos da Pre feitura, tanto no período da manhã quanto à tarde, per mitindo que as ati vidades espor tivas sejam realizadas no contratur no escolar O prog rama não se limita apenas às aulas práticas; tam

bém inclui a par ticipação dos alunos em competições e eventos semestrais com a presença das f amílias, promo vendo o for talecimento dos vínculos f amiliares e comunitár ios

Já o “Prog rama Jovem Ag r icultor do Futuro”, desde 2007 tem se dedi cado à for mação de adolescentes para o setor ag ropecuár io, em parcer ia com o SENAR – Ser viço Nacional de Aprendizagem Rural, o Sindicato Ru ral de Bebedouro e Ser tãozinho e as Prefeituras Municipais de Viradouro e Pitangueiras Em 2023, o prog rama atendeu 60 jovens de 14 a 17 anos

O prog rama oferece uma for ma ção profissionalizante voltada ao ag ro negócio, especialmente para filhos de trabalhadores ou produtores r urais A for mação é realizada através de mó dulos ministrados por instr utores téc nicos especializados em áreas ag ríco las, e inclui aspectos pedagóg icos que visam o desenvolvimento pessoal e a capacidade de trabalho em equipe dos par ticipantes

Além das aulas teór icas e práticas realizadas na Sede Social da empresa em Viradouro e no município de Pi

tangueiras, os alunos par ticipam de vi sitas técnicas a viveiros, feiras ag rícolas e ao Museu da Cana, e assistem a pa lestras sobre segurança no trabalho, saúde e ing resso no mercado de tra balho A questão ambiental e a im por tância da preser vação também são abordadas, preparando os jove ns para atuar com competência em diver sas atividades produtivas do meio r ural

Como destacou um dos coorde

nadores do Prog rama Jovem Ag r icul tor do Futuro, "A semente plantada hoje se tor nará o fr uto de amanhã, e é nosso dever cuidar desse fr uto " Essas iniciativas refletem o com promisso contínuo do Gr upo V iral cool com a educação e o desenvolvi mento das novas gerações, mostrando que investimentos em prog ramas so cioeducativos podem ter um impacto duradouro e transfor mador

Diana Bioenergia chega aos 4.3 na sua

melhor versão

Companhia conquista

recorde de moagem e de produção de açúcar e de etanol

A Diana Bioenerg ia, com 43 anos de histór ia, celebra a exper iência e o vigor ao apresentar os resultados mais robustos de sua trajetór ia A safra 2023/24 foi marcada por recordes histór icos na moagem, na produção de açúcar e na de etanol

Na temporada passada, a empresa ating iu um recorde de moagem, pro cessando 1,8 milhões d e toneladas de c a n a d e a ç ú c a r, a l é m d e p ro d u z i r

1 3 5 0 0 0 t o n e l a d a s d e a ç ú c a r V H P e 69 000 000 litros de etanol hidratado Esse resultado foi 15% super ior ao da safra anter ior (2022/23), quando fo ram processadas 1 833 mil ton eladas

D e s s e t o t a l , 5 7 % ( 1 0 4 3 m i l t o n e l a das) eram de cana própr ia, com 31% p rove n i e n t e d e á re a s c u l t iva d a s p e l o própr io g r upo Diana e 69% de par cer ias ag rícolas

A empresa infor mou que bisou 330 mil toneladas de cana própr ia pa ra cumpr ir todos os contratos de compra de cana, garantindo que ne

nhuma cana de for necedor fosse dei xada de lado

O TCH aumentou para 109,24, comparado aos 83,23 da safra 2022/23, representando um cresci mento de 31% Por outro lado, o ATR teve uma leve queda, de 141,39 kg/ton na safra 2022/23 para 137,50 kg/ton na safra 2023/24 Em ter mos de TAH, a companhia aumentou de 11 768 na safra anter ior para 15 021 na atual, um aumento de 28%

Além desses indicadores, a quali dade da cana de açúcar também foi apr imorada, resultando em um pro duto final de maior valor ag regado O investimento em tecnolog ia de plan tio e colheita, bem como o uso de técnicas avançadas de ir r igação e ma nejo de solo, contr ibuíram para esses resultados excepcionais A empresa também adotou medidas r igorosas de controle de qualidade ao longo de to da a cadeia produtiva, desde o plantio até a produção final

Os resultados f azem par te do Re latór io Financeiro, Social e Ambiental 2024, que detalha a gover nança cor porativa, estratég ias, desempenho, ini ciativas sociais e práticas ambientais da empresa, demonstrando um compro misso sólido com a excelência e a sus tentabilidade

O d o c u m e n t o c e l e b r a u m a s é r i e de recordes histór icos alcançados nas ú l t i m a s t r ê s s a f r a s e d e s t a c a a c o n quista do prêm io CTC/IDEA como usina campeã de produtividade ag rí cola da reg ião de Araçatuba pela ter ceira vez consecutiva , além de ser re conhecida como a oitava melhor la voura do Brasil

Os bons resultados na produtivi dade refletem se no b alanço finan ceiro da companhia Na safra 2023/24, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 19 439 milhões, com uma liquidez cor rente de R$ 1,51 milhões e uma dívida líquida ajustad a por EBITDA ajustado de R$ 1,09 milhões

Ricardo Junqueira, CEO da com panhia, atr ibui esses resultados a uma ação conjunta de toda a equipe da Diana Bioenerg ia "Não vejo um f a tor único, mas sim uma conjuntura de f atores Se fosse para escolher apenas um, dir ia que é a equipe, o time da Família Diana A recuperação da pro dutividade do nosso canavial é rele vante, mas a indústr ia, a logística, a se gurança do trabalho, o setor de quali dade e a área comercial também de sempenharam muito bem É um jogo de equipe, e nosso time está focado e comprometido em f azer o melhor para Diana", afir mou

A gestão financeira eficiente tam bém desempenhou um papel cr ucial nos resultados positivos A implemen

tação de práticas r igorosas de contro le de custos, aliados a uma estratég ia de investimento focada em inovação e sustentabilidade, per mitiram à Diana Bioenerg ia alcançar um desempenho financeiro sólido e consistente

Expectativas para a safra 2024/25 O relatór io aponta que a safra 2024/25 começou de for ma promis sora, com um recorde diár io de moa gem em maio, alcançando 9 086 tone ladas A expectativa é de que novos re cordes sejam batidos ao longo da safra "Nos pr imeiros quatro meses, já moemos 970 mil toneladas de cana e produzimos 67,5 mil toneladas de açúcar VHP e 36 000 m³ de etanol hi dratado, além de expor tar 2,0 milhões de KW de energ ia Isso é muito aci ma do ano passado e do planejado Porém, devido ao clima seco, aind a estamos ajustando nosso planejamen to para confir mar nossas expectativas", avaliou o CEO Além disso, a Diana Bioenerg ia está implementando novas tecnolog ias e práticas de gestão ag rícola para oti mizar ainda mais a produtividade e a eficiência da produção A introdução de drones para monitoramento das plantações, sistemas de ir r igação inte ligente e o uso de inteligência ar tificial para prever e mitigar r iscos climáticos são algumas das inovações em cur so Junqueira também mencionou os próximos passos no projeto de expan

são da Diana Bioenerg ia, com o obje tivo de alcançar a moagem de 2,5 mi lhões de toneladas "Contratamos a KPMG para nos auxiliarem na rees tr uturação do processo administrativo, implementando um Conselho Admi nistrativo Deliberativo com dois con selheiros exter nos, além de comitês tá

tico, técnico e executivo para melho rar a gover nança da Diana Planejamos ating ir a moagem de 2,5 milhões de toneladas, e após auditor ias, recebemos a chancela de aprovação dos diver sos projetos e processos", destacou

O plano de expansão também in clui a moder nização das instalações

industr iais e a ampliação da capacida de de ar mazenamento e logística A empresa está investindo em novas li nhas de produção e em melhor ias nas infraestr uturas existentes para garantir que a expansão ocor ra de for ma sus tentável e eficiente

“Impor tante ressaltar que todo e qualquer crescimento a par tir de ago ra somente se dará após ating ir mos o endividamento alvo de R$ 75,00/ton, apesar de ter mos uma relação endivi damento por EBITDA próxima de 1,07 e nosso Índice de Liquidez ser maior do que 1,50; queremos melho rar ainda mais esses KPIs”, destacou o executivo

Diversidade e inclusão

No âmbito social, a Diana Bio energ ia se destaca pela promoção da diversidade e inclusão, com 17,69% de mulheres no quadro de colaboradores, super ior à média do setor de 10,07% A

representatividade feminina em cargos de liderança também é significativa, com 12,06%, frente aos 5,04% do setor "Esses números evidenciam o compromisso da empresa com a igualdade de gênero e o empodera mento feminino", ressalta Renata Junqueira, membro do Conselho da companhia Ela afir ma que a maior par ticipação feminina contr ibui para a humanização e a solução de proble mas, proporcionando um ambiente mais acolhedor e enr iquecendo as so luções, inclusive na tecnolog ia Para aumentar ainda mais essa par ticipação, a Diana Bioenerg ia está implementando prog ramas de capaci tação e desenvolvimento de liderança feminina, além de políticas de apoio à mater nidade e flexibilidade de horá r io de trabalho A empresa acredita que a diver sidade de gê nero é um f ator cr ucial para a inovação e a competiti vidade no setor bioenergético

Compromisso com a sustentabilidade

O vice presidente Leonardo Pe rossi destacou as ações sustentáveis da empresa, como a melhor ia da audito r ia de qualidade, combate a pragas, re dução de perdas e impurezas, além de práticas de recuperação voluntár ia de áreas de preser vação per manente e monitoramento de abelhas em áreas de cultivo, definidas em um raio de seis quilômetros, totalizando 288 155 hectares monitorados Em 2023, foram produzidas 18 mil mudas de ár vores nativas e hou ve redução na captação de água na área industr ial

A companhia investe em tecnolo g ias limpas e renováveis, como a pro dução de bioenerg ia a par tir de resí duos ag rícolas e a utilização de fontes de energ ia solar e eólica em suas ope rações Além disso, também par ticipa de iniciativas globais de sustentabili dade e cer tificação ambiental, reafir mando seu compromisso com a pre ser vação do meio ambiente e a redu

ção de sua pegada de carbono

A usina mantém diver sos projetos voltados ao espor te, cultura e qualifi cação profissional, como projetos de vôlei, basquete, jiu jitsu, moda e cos tura, além de cur sos de qualificação e prog ramas para jovens aprendizes Como também, apoia iniciativas de educação ambiental nas comunidades locais, promovendo a conscientização sobre a impor tância da preser vação dos recur sos naturais A Diana Bio energ ia também colabora com escolas e univer sidades para oferecer estág ios e opor tunidades de pesquisa, contr i buindo para a for mação de futuros profissionais do setor bioenergético

“A Diana completou 43 anos esse ano, batendo recordes, com qualidade e, acima de tudo, e, sempre em pr i meiro lugar, respeitando a saúde, a se gurança e o meio ambiente, além de gerar valor aos acionistas e sociedade”, finaliza o vice presidente

A Nova Campo Lindo renasce após sofrer duro golpe

E m u m m e rc a d o vo l á t i l c o m o o

s u c ro e n e r g é t i c o b r a s i l e i ro, ve r u m a

m o d e r n a d e s t i l a r i a p a s s a r p o r m a u s

b o c a d o s e s e l eva n t a r a p ó s g r a n d e

e s f o r ç o c o l e t ivo n ã o é a l g o i n c o

mu m F a z p a r t e, c o m o s e d i z , e a o

f i n a l , e m g e r a l , s e t o r n a a l g o h o n ro

s o, q u a s e h e ro i c o

Agora, testemunhar uma unidade já em g rande aper to ser jogada deli beradamente ainda mais para o fundo do poço por meio de um aventureiro qualquer dói na alma de todos os que g ravitam em seu entor no, às vezes ci dades inteiras

Essa dor acometeu os cidadãos de Nossa Senhora das Do res e Capela, municípios serg ipanos próximos à Nova Usina Campo Lindo, que há menos de dois anos foi vítima do que consideram ter sido um duro golpe de um investidor inescr upuloso com no me de empresár io de sucesso

Q u a n d o o e m p re s á r i o R o b e r t o Campos Mar inho Filho atravessou o g r a n d e p o r t ã o d a u s i n a , e m m e a d o s d e 2 0 2 2 , v i n d o d e S ã o Pa u l o e s e a p re s e n t a n d o e a g i n d o c o m o p ro pr ietár io da Bams Par ticipações, uma das “inúmeras” empresas da sua hol ding, uma f aísca de esp erança brotou em toda a reg ião

Finalmente vemos uma luz no f i m d o t ú n e l d i z i a m o s c o l a b o r a

Gestores trabalham para a Nova Campo Lindo moer toda a cana de que é capaz

d o re s e n t re s i , a t é e n t ã o i m p a c t a d o s p e l a s p ro m e s s a s d e R o b e r t o C a m p o s

M a r i n h o F i l h o, q u e g a r a n t i a i nve s t i

m e n t o i m e d i a t o d e R $ 8 m i l h õ e s

p a r a a re c u p e r a ç ã o d a u n i d a d e C o

m o d u v i d a r d e a l g u é m q u e t r a z i a

nu m a s ó a s s i n a t u r a o s n o m e s e s o

b re n o m e s d e u m re s p e i t a d o e c o n o

m i s t a d o p a s s a d o, R o b e r t o C a m p o s ,

e d o f u n d a d o r d o m a i o r c o n g l o m e

r a d o d e c o mu n i c a ç õ e s d o B r a s i l ,

R o b e r t o M a r i n h o ?

Embora sem qualquer ligação com qualquer um destes f amosos, a pose e o discur so de que tinha bala na agu lha, garantindo mundos e fundos que livrar iam a unidade da iminente ban car rota, levaram os acionistas a per mi tir que ele assumisse a usina sem co

locar um tostão no seu caixa, mas apenas com a promessa de que fica r iam livres do enor me passivo que se acumulava desde 2016

Para os ser tanejos do Serg i pe, o acordo feito no fio do bigode e na pa lavra dada, onde “ promessa é dívida”, era suficiente

E m p o u c o s m e s e s , e n t re t a n t o, o s colaboradores, for necedores e credo res se deram conta de que a promes s a f e i t a n ã o h av i a s i d o e n e m s e r i a cumpr ida, mas a dívida, esta sim, tinha mais que per manecido, mas aumen tado e muito

Perceberam que a luz que haviam visto no fim do túnel não era a da saí da do buraco, mas da chegada ar rasa dora em sentido contrár io de uma lo

“Usina que não mói, mói o dono”

a d a d u r a q u e f e c h o u a l i a n ç a p e

l a r e t o m a d a e t e m c o n s e g u i d o ava n ç o s N a s a f r a p a s s a d a c o n s e g u i

r a m j og a r n a e s t e i r a 4 9 6 m i l t o n e

l a d a s d e c a n a e n e s t e a n o a p ro j e ç ã o

é m o e r 6 0 0 m i l N e s t e f i n a l d e j u l h o d e 2 0 2 4 a

e q u i p e d e e n g e n h e i ro s e d e m a nu

t e n ç ã o t r a b a l h ava e m c ro n og r a m a

a d i a n t a d a n o a p o n t a m e n t o, a f i m d e

f a z e r a d e s t i l a r i a “ p a r t i r ” n ova m e n

t e e m m e a d o s d e o u t u b ro

E o t r i o p e r m a n e c e d e c i d i d o a

f a z e r c o m q u e a a g o r a d e n o m i n a d a Nova Campo Lindo, que embora te

n h a p a r a d o p o r u m a s a f r a , a d e

2 0 2 2 / 2 3 , e x a t a m e n t e d u r a n t e a a d m i n i s t r a ç ã o d e R o b e r t o C a m p o s

M a r i n h o F i l h o, m a n t e n h a e a m p l i e o

t í t u l o d e d e s t i l a r i a m a i s m o d e r n a d o

e s t a d o d o S e r g i p e, i n f o r m a o e xe c u

comotiva sem freio, cujo maquinista utilizava se das homonímias para deixar que pensassem que era mesmo um figurão, mas que na realidade suas balas na agulha eram de festim

A última promessa, de trazer mundos e fundos para revitalizar a usina, transfor mou se em pouco tempo, isto sim, em um fim de mun do e poço sem fundo, uma vez que nada do trato foi cumpr ido, a julgar pelos testemunhos presenciais e ocu lares desta repor tagem e que ficam à disposição de Rober to Campos Ma r inho Filho, cujo nome aparece hoje em 197 processos judiciais, para serem explicadas ou mesmo contestadas, uma vez que ele não nos atendeu ou res pondeu aos contatos

Kayro Castro Umberto Gonçalves Christiano Cavalcante

t ivo d e o p e r a ç õ e s e s ó c i o, U m b e r t o G o n ç a l ve s O s o u t ro s d o i s d i re t o re s s ã o K ay ro C a s t ro e o d e p u t a d o e s t a d u a l p o r S e r g i p e, C h r i s t i a n o R og é

r i o d o R ê g o C ava l c a n t e

Na Nova Campo Lindo, todos os processos são automatizados, sua ca pacidade instalada possibilita que tr i

ture até 1,2 milhão de toneladas e suas colhedoras garantem que 60% de sua cana sejam colhidas de for ma meca nizada, uma porcentagem admirável e invejada em ter mos de Nordeste

C o m i s s o, a n ova a d m i n i s t r a ç ã o trabalha para que a unidade não ape n a s vo l t e a o p a t a m a r d e a n t e s d

Destilaria não moeu e virou um bagaço

O ano em que a un idade ficou parada foi um desastre, recordam se os colaboradores Nas mãos de Rober to Campos Mar inho Filho – embora depois ele não aparecesse oficialmen te no contrato assinado pela Bams

Par ticipações, mas sim seu estafe, por procurações, a usina não moeu, mas virou um bagaço

D e a c o rd o c o m D u r va l C é s a r d e Menezes Lima Neto, gerente ag rícola

d a u n i d a d e d e 2 0 1 6 a 2 0 2 2 , p o u c o s

d i a s d e p o i s q u e a B a m s Pa r t i c i p a ç õ e s

a s s u m i u a u n i d a d e, a “ c h ave g e r a

d e s l i g o u E m ve z d e a p o r t a r d i n h e i ro n o e m p re e n d i m e n t o a f i m d e

a p o n t á l a p a r a a s a f r a d e re t o m a d a

n o a n o p a s s a d o, t u d o p a ro u , a t r a s o u o u n ã o f o i p a g o

D e a c o rd o c o m o s a n t i g o s p ro

p r i e t á r i o s , h á u m a l i s t a d e d e s c u m

pr imentos de Rober to Campos Ma r inho Filho:

comprometeu se investir R$ 8 milhões na unidade, não o fez; garantiu que pagar ia três meses de salár ios atrasados, não pagou; demitiu e terceir izou a equipe de manutenção;

em vez de cor tar e buscar a cana própr ia da usina no campo e co meçar a moer, vendeu toda a pro dução de cana própr ia da usina (em tor no de 80 mil toneladas de cana, equivalentes a cerca de R$ 12 milhões) para outra us ina nos ar redores, a Taquar i, no município de Capela; em vez de contratar mais colabo radores, que em geral costuma pelo menos tr iplicar durante a sa fra, houve demissão em massa e sem pagamentos de rescisões tra balhistas integ rais; não reag iu quando a energ ia da usina foi cor tada por f alta de pa gamento e o local ficou às escuras por quatro meses Ao assumir no ano passado, a nova diretor ia qui tou a conta, próxima dos R$ 800 mil reais, infor ma o deputado e também diretor, Chr is tiano Ro gér io do Rêgo Cavalcante, e pas sou a pagar de for ma parcelada as dívidas anter iores, que incluem as trabalhistas

Desventuras em série e caso de polícia

A p e n a s c o m a ve n d a d a c a n a

p r ó p r i a d a u s i n a , q u e e s t ava n o p o n

t o p a r a s e r c o l h i d a , a B a m s Pa r t i c i

p a ç õ e s f a t u ro u e m t o r n o d e R $ 1 2

m i l h õ e s , g a r a n t e u m a n t i g o e xe c u t ivo d a u n i d a d e

As desventuras em sér ie culmina ram em dois episódios tr istes para a usina, e um deles virou caso de polícia De acordo com o ex executivo, após vender a can a da usina, dilapi dando seu patr imônio, seu controla dor oculto, Rober to Campos Mar i nho Filho, embora sempre ali presen te, comunicou a todos que não moe r iam naquele ano, para tr isteza geral da reg ião e prejuízo de for necedores, que viram seus canaviais ficarem no cam po, bisados

Pior foi quando aconteceu o caso de polícia, em meados e 2022, relem bra Ricardo Barbosa de Sousa, poli cial militar refor mado e então super v i s o r d e s e g u r a n ç a p a t r i m o n i a l d a usina Ele havia trabalhado ali por seis anos, saiu na pr imeira vez e fora re c o n t r a t a d o d e z o i t o m e s e s a n t e s Ve j a seu depoimento: E r a p o r vo l t a d a s 2 2 h d e u m a s e x t a f e i r a , e u e s t ava d e f é r i a s e m c a s a , n a c i d a d e d e S i r

, m e u e n t e a d o L u i z A d e l s o n e um outro policial que estava comi g o, o s a r g e n t o P M E l i s e u , d e i x a m o s

c e i ó Pa r a r

e m u m p o s t o d o D E R , d e p o i s s e g u i r a m v i a g e m F i n a l m e n t e, a s m á q u i n a s f o r a m l o c a l i z a d a s e m u m a z o n a r u r a l , l o n g e d o e n d e re ç o o n d e a s n o t a s f i s c a i s i n d i c ava m A s i nve s t i gações policiais apont aram que hou ve d e s v i o d a s m á q u i n a s e e l a s f o r a m re c u p e r a d a s , p o r m e i o d e u m m a n dado de busca e apreensão A empre

s a B a m s a l e g o u , n a o c a s i ã o, q u e h a v i a m re t i r a d o a m á q u i n a d a u s i n a a f i m d e l ev á l a s p a r a m a nu t e n ç ã o e m M a c e i ó , e m b o r a t o

procurou o empre sár io Rober to Campos Mar inho Fi lho por telefone e mensagens de tex to para marcar entrevista e ouvi lo a respeito de todas as infor mações pu blicadas nesta repor tagem, mas não obteve resposta O espaço per manece aber to e dispo nível a ele no site do Jor nalCana e na próxima edição im pressa, para que se pronuncie

Durval César de Menezes Lima Neto: tudo parou, tudo atrasou
Ricardo Barbosa de Sousa, o investigador de Siriri

Clealco repor ta lucro líquido recorde de R$ 519 milhões em safra que marcou a definitiva reestruturação financeira do Grupo

Na Safra 23/24, a Clealco repor tou lucro líquido de R$ 519 milhões, maior resultado histór ico da empresa e que supera em aproximadamente vin te vezes o exercício anter ior

O re c o rd e é a t r i bu í d o a o i n c re mento de 150% no lucro operacional em relação ao ciclo 22/23, e também re f l e t e o c l o s i n g d e u m a t r a n s a ç ã o re a l i z a d a e m m a i o d o a n o p a s s a d o, que possibilitou à Companhia solu c i o n a r q u a s e n a t o t a l i d a d e o p a s s ivo e m re c u p e r a ç ã o j u d i c i a l , s e n d o e s t e um marco definitivo de sua reestr u turação financeira

Ainda nas demonstrações financei ras do período, o fluxo de caixa líqui do gerado nas atividades operacionais foi de R$ 423 milhões Em relação ao endividamento, houve expressiva redu ção de R$ 565 milhões no passivo to tal comparado à safra passada Há cerca de seis anos, o manage ment da Clealco tem liderado um am plo processo de transfor mação do ne gócio, resultando na retomada da lu cratividade e sucessivos recordes, al cançando R$ 1 bilhão em lucro líqui do nas últimas quatro safras

“Em menos de cinco anos, a Clealco superou um cenário extremamente difícil para alcançar uma transformação firme e definitiva, tendo nas pessoas o diferencial para a excelência”

O atual modelo de gestão da em presa tem consolidado uma for te cul tura de cuidado, valor ização e desen volvimento de Pessoas, fundamental para a implementação de ações foca das em excelência operacional, avan ços tecnológ icos e pr imar ização de atividades ag rícolas estratég icas, ge rando valor e garantindo sustentabili dade ao negócio Investindo em matér ia pr ima, o Gr upo renovou e expandiu seus cana viais nos últimos anos, totalizando mais

Management da Clealco: Adriano Furtado, VP de Finanças e Tecnologia; Carlos Zanon, VP de Supply Chain; Gustavo Henrique Rodrigues, CEO do Grupo; Jonas Gutierres, VP de Operações Agroindustriais; e Carlos Furlaneti, VP de Pessoas e Jurídico

de 70 mil hectares de cana plantada entre áreas própr ias e de fomento jun to a for necedores, tendo aumentado de for ma relevante a moagem, perfor mando 6,6 milhões de toneladas na safra 23/24

“Desde o início do processo de recuperação, temos tomado ações contundentes que nos per mitem manter a geração de caixa operacional em um patamar expressivo, o que se

reflete nos resultados alcançados Guiadas pelos nossos valores e com prometidas em reestr uturar a Clealco, nossas equipes têm demonstrado sen so de cor responsabilidade e união, sempre convictas na plena transfor ma ção do negócio E agora, em linha ao que buscamos para as próximas safras, estamos implementando um amplo projeto de Excelência que objetiva nos tor nar uma referência no setor em efi

ciência operacional”, declara Adr iano Fur tado,VP de Finanças e Tecnolog ia

“Em menos de cinco anos, a Clealco superou um cenár io extre mamente difícil para alcançar uma transfor mação fir me e definitiva, ten do nas Pessoas o diferencial para a ex celência Nos posicionamos como um dos mais relevantes player s do ag rone gócio brasileiro, com sucessivos resul tados recordes e uma gestão pautada pela confiança, respeito e integ r idade junto aos acionistas e a toda a socie dade, em especial colaboradores e parceiros ag rícolas É um imenso or gulho liderar esta reestr uturação ao lado do management e de todo o ti me Clealco, os quais ag radeço pro fundamente por terem sido incansá veis ao longo de toda esta jor nada ins piradora A cada dia, estamos mais for talecidos para que, juntos, possamos per petuar um legado de Segurança, Perfor mance e Qualidade”, declara Gustavo Henr ique Rodr igues, CEO

FOTO: DIVULGAÇÃO

Transformação Digital impacta nove usinas da BP Bunge nessa safra

Após resultados consistentes, o grupo expande a Otimização em Tempo Real para todas as unidades do grupo

A BP B unge Bioenerg ia avança cada vez mais no pro cesso de trans for mação dig ital de suas unidades, tor nando se uma referência em ges tão industr ial inteligente no setor bio energético A Otimização em Tempo Real (RTO) nas unidades do g r upo, enf atiza a necessidade da segurança e excelência operacional e dá mostras de como essa tecnolog ia pode revolucio nar a produtividade e a sustentabilida de ag roindustr ial

“Estamos expandindo a utilização do S PAA para n ove unidades do g r upo ao longo de 2024 Esta inicia tiva, fr uto de nossa visão estratég ica e do êxito da implantação anter ior do S PAA nas unidades Tropical e Itum biara, não apenas apr imora nossa efi ciência industr ial, mas também con tr ibui para a excelência operacional, segurança e sustentabilidade de todas as nossas plantas”, comenta Wilson Lucena, diretor industr ial

A aber tura e análise para a im plantação da fer ramenta ocor reu em 2021, já o pr imeiro projeto foi imple mentado na Unidade Tropical em 2022, incluindo laços fechados para os sistemas de vapor, geradores e fer mentação

Os resultados dessa implantação

foram notáveis “Comparando o de sempenho antes e depois da imple mentação do S PAA na Unidade Tropical, ver ificamos aumentos signi ficativos na moagem diár ia, energ ia gerada e eficiência de vapor. A Uni dade Itumbiara també m seguiu essa tendência positiva em 2023, demons trando ganhos substanciais em vapor e

energ ia, além de melhor ias na produ ção de açúcar e eficiência industr ial”, analisa Ana Balan, super intendente industr ial

Graças a esses resultados consis tentes, a expansão e metodolog ia do projeto de Otimização em Tempo Real seguiu para todas as onze unida des da BP Bunge em 2024 “Esse pro

cesso segue uma metodolog ia de má ximo impacto e mínimo esforço, in teg rando a Indústr ia 4 0 com escala bilidade e gestão visual cor porativa, baseada em gêmeo dig ital e balanços de massa e energ ia robustos”, acres centa Ana

O gerente de automação indus tr ial, Danilo Br unelli Cabr ini, destaca também que o impacto da tecnolog ia na excelência operacional através de set points dinâmicos e recomenda ções operacionais que capturam per das imediatamente , gerou ganhos econômicos significativos e rápidos retor nos, como demonstrado em am bas as exper iências da B P Bunge “Além disso, a sustentabilidade foi um ponto cr ucial no projeto, promoven do operações mais seguras, produtivas, confiáveis e flexíveis, com capacitação e retenção d e talentos sendo funda mentais”, complemente Cabr ini

CASE da BP BUNGE é destaque na Colômbia

Na Ag rotech Tecnicaña 2024, rea lizada em julho em Cali, Colômbia, Josias Messias ministrou a palestra “Es tratég ia 4 0 Caso de Transfor mação Dig ital: 9 plantas em 1 safra”, desta cando que se trata de um projeto iné dito, um dos maiores, se não o maior, de transfor mação dig ital da área in dustr ial de usinas em todo o mundo

A apresentação focou na imple mentação do software de Otimização em Tempo Real (RTO) nas unidades da BP Bunge Bioenerg ia no Brasil, destacando a impor tância da seguran ça e excelência operacionais, e como essa tecnolog ia disr uptiva está revolu cionando a produtividade e sustenta

Josias Messias destacou o case da companhia em evento da Colômbia BUNGE

bilidade no setor industr ial Falando para um seleto público de usinas de toda a Amér ica Latina, o CEO da ProCana Brasil & Pró Usi nas ressaltou como a transfor mação dig ital, liderada pelo RTO S PAA da Soteica, posiciona a BP Bunge como líder em segurança operacional, exce lência industr ial e inovação no setor bioenergético

Messias finalizou a conferência com um ag radecimento à diretor ia e equipes da BP Bunge pelo exemplo de Estratég ia 4 0 enf atizando a im por tância de se pensar g rande, come çar pequeno e, sobretudo, logo e in teg rado à visão de longo prazo

Danilo Cabrini com equipe corporativa de gestão e automação industrial
Wilson Lucena, Mara Pinheiro e Josias Messias
Ana Balan

Uma equipe pronta para a inovação!

Tive o prazer de me reunir com a dedicada equipe industr ial do Ingenio Car melita, localizado em Riofr io, Colômbia, para apresentar as novida des do software S PAA, único soft ware de Otimização em Tempo Real para cogeração e plantas industr iais de usinas ao redor do mundo É inspira dor ver os recentes avanços da Car melita, incluindo investimentos signi ficativos na ampliação da capacidade de moagem e cogeração de energ ia, mesmo enfrentando os desafios cau sados pelo excesso de chuvas nos úl timos anos Juntos, estamos no cami nho para alcançar novos patamares de eficiência e inovação no setor!

Novidades

Ingenio Castilla

Com a missão de gerar valor compar tilhado cr iando desenvolvi mento e transfor mação em toda a ca deia produtiva, por meio do compro misso per manente com seus stakehol der s, o Gr upo colombiano Riopaila Castilla tem a visão para 2025 de ser referência na ag roindústr ia latino amer icana pela sua geração de valor compar tilhado Para melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores e reduzir os impactos ao meio ambiente, segundo o Relatór io de Sustentabilidade e Gestão 2023, a empresa continua in vestindo em projetos de automação industr ial e mecanização ag rícola

A visita a Luis Alfredo Restrepo,

gerente industr ial, Alexander Montoya Guer rero, coordenador de Energ ia e Automação e Er ik Velásquez, super vi sor de Automação, proporcionou in for mar novidades interessantes sobre a evolução da Otimização em Tempo Real, tais como a expansão para pro cessos de todas as usinas da Amér ica latina que começaram com o módulo de energ ia; a integ ração o S PAA com monitoramento online de equi pamentos, levando uma “manutenção dinâmica” também para quem opera as plantas; e o aumento da segurança operacional, aliás um dos f atores es tratég icos na decisão da BP Bunge expandir a implantação do software para as demais 9 plantas ainda esse ano

C a b a ñ a

e s t u d a o p o r t u n i d a d e s p a r a m a x i

m i z a r o u s o e a e f i c i ê n c i a i n d u s

t r i a l d e s u a p l a n t a , l o c a l i z a d a e m

G u a c h e n é , n o Va l l e d e l C a u c a ,

C o l ô m b i a

O projeto de Cogeração é con siderado estratég ico e per mite que o La Cabana esteja entre os maiores exportadores de energ ia elétr ica in jetada na rede nacional, posicionan do a bioeletr icidade como um im

por tante produto à empresa

Os objetivos a cur to prazo são

c o n t i nu a r a o t i m i z a r o s p ro c e s s o s de tal for ma que sejam alcançadas menores perdas de sacarose, maio res excedentes de energ ia, meno

re s t e m p o s p e rd i d o s e m e n o re s custos de produção

Pa r a c o n t r i bu i r p a r a e s t e o b

jetivo, estudos de viabilidade para a O t i m i z a ç ã o e m Te m p o R e a l n a

La Cabana, foram iniciados com o Diretor da Fábr ica, Liner Ber mu d e s Z a p a t a , e a e q u i p e i n d u s t r i a l ,

L u i s B u i t r a g o, H e r n a n E s t r a d a e

Ar iel Figueroa

A Ipiranga Agroindustrial

Unidade Passos, recebe Road

Show da Transformação Digital

A I p i r a n g a A g ro i n d u s t r i a l

U n i d a d e Pa s s o s , a q u a l é a a n t i g a

U s i n a A ç u c a re i r a Pa s s o s , l o c a l i z a d a

e m Pa s s o s , M G, t e m u m a l o n g a t r a

j e t ó r i a n o s e t o r s u c ro e n e r g é t i c o

F u n d a d a e m 1 9 4 6 , a u s i n a t eve u m

p a p e l s i g n i f i c a t ivo n a p ro d u ç ã o d e

a ç ú c a r e e t a n o l n a re g i ã o A U s i n a ,

f o i a d q u i r i d a p e l o G r u p o I p i r a n g a

A g ro i n d u s t r i a l e m 2 0 2 1 , e s o b a n o va g e s t ã o, a u n i d a d e p a s s o u p o r m e l h o r i a s s i g n i f i c a t iva s , m o e n d o e m

2 0 2 4 m a i s d e 1 2 0 0 0 0 0 t o n e l a d a s d e

c a n a d eve e g e r a r m a i s d e 1 0 0 n ovo s e m p re g o s n o s p r ó x i m o s c i n c o a n o s , c o n s o l i d a n d o s e c o m o u m i m p o r t a n t e p o l o d e p ro d u ç ã o d e a ç ú c a r e

e t a n o l n o s u l d e M i n a s G e r a i s

ã o p a s s a p e l a C o m i s s ã o é o

M a s t e r C a n a S o c i a l , re a l i z a d o e m

parcer ia com o Gerhai Gr upo De Estudos Em Recur sos Humanos Na A g ro i n d u s t r i a , q u e t e m o p a p e l d e a c o l h e r, a n a l i s a r e e s c o l h e r o s c a s e s vencedores Interessante foi encontrar t r ê s m e m b ro s d a C o m i s s ã o nu m eve n t o f o r a d o B r a s i l , e u

Asociación

Técnicos

Balsa Nova da ComBio Energia implementa RTO

A ComBio Energ ia S A continua avançando com a implementação do Sistema de Perfor mance Avançada e Automação (S PAA) da Soteica do Brasil em suas plantas, e a Unidade de Produção de Vapor (UPV) Balsa No va é a mais recente a adotar essa tec nolog ia Esta unidade atende às de mandas tér micas do g r upo Ing redion Incor porated, mantendo o compro misso da ComBio com a estabilidade e confiabilidade dos ativos, além de for necer vapor de alta qualidade

A busca pela eficiência na queima de combustíveis é um dos pilares fun damentais do projeto A otimização da queima não só resulta em benefícios econômicos significativos, como tam bém contr ibui para a redução de emis sões, alinhando se com os pr incípios de sustentabilidade ambiental A efi ciência na queima é essencial para mi nimizar o impacto ambiental e garantir um processo mais limpo e sustentável

D o u g l a s C a s t i l h o M a r i a n i , P h D, c o m e n t o u s o b re a p a rc e r i a c o m a

C o m B i o E n e r g i a S A : “ Te m s i d o u m a j o r n a d a i n c r í ve l j u n t o c o m a

C o m B i o E n e r g i a S A , o n d e c o n s e g u i m o s evo l u i r c o n s t a n t e m e n t e o s nossos modelos de queima e adaptar a cada par ticular idade de seus clien tes Estamos ansiosos para o próximo desafio conjunto ”

SJC Rio Dourado promove melhorias na distribuição de caldo

Com o obj etivo de apr imorar os processos operacionais, especialmente na distr ibuição de caldo, uma equipe de engenheiros da SJC Bioener g ia, unidade de Rio Dourado, visitou o escr itór io de desenvolvimento e im plementação da Soteica do Brasil, em Mar ingá – PR A vi sita teve como propósito colaborar com os profissio nais da Soteica, desenvolvedora de so luções tecnológ icas para a indústr ia

“Essas imer sões com as equipes da Rio Dourado e Soteica do Brasil, fo cadas na melhor ia contínua dos Laços Fechados implementados na unidade, têm se mostrado extremamente efica zes para a evolução do modelo do S PAA e, consequentemente, para o au mento da eficiência operacional da usina”, explicou Douglas Mar iani, re presentante da Soteica Ele enf atizou que a parcer ia entre as duas empresas é fundamental para alcançar resultados significativos e duradouros

Durante a visita, os engenheiros revisaram todos os laços de controle,

com um foco espe cial na otimizaçã o da distr ibuição de caldo Este proces so incluiu a adaptação das estratég ias do modelo matemático às condições

operacionais atuais da área, reforçan do a impor tância da melhor ia contí nua promovida pelo Real Time Op timization (RTO) “A otimização em tempo real é cr u cial para ajustar os processos produtivos confor me as va r iáveis mudam, garantindo a máxima eficiência”, destacou Mar iani

Baumgart Fazendas Reunidas otimiza secagem de grãos

A Baumgar t Fazenda Reunidas, sediada em Rio Verde – GO, investiu na padronização da operação dos equipamentos e da qualidade dos g rãos de milho e soja Através da fer ramenta S PAA vem obtendo me lhora no controle de especificação de umidade de saída do g rão O S PAA utiliza o conceito de “R T O – Real Time Optimization” (Otimização em Tempo Real) para o gerenciamento dos setores de processo e de energ ia em plantas industr iais Por meio de

dados on line da planta, do banco de dados de qualidade e de valores de projeto e/ou estabelecidos pelos usuár ios, é possível simular as condi ções atuais da planta e otimizá las em tempo real, ou seja, enquanto a planta está operando Os modelos ter modi nâmicos foram aplicados nos secado res da premiada propr iedade do Gr u po Baumgar t com o objetivo de ga rantir a padronização da operação dos equipamentos e da qualidade dos g rãos de milho e soja

RTO avança no Grupo Caeté

Usina Caeté segue avançando com a implementação do S PAA, o RTO da Soteica do Brasil A implementação ago ra está ocor rendo na planta de Paulicéia, no inter ior do estado de São Paulo Juntamente com os preparativos para a implantação de uma nova fá br ica de açúcar, a planta vem utilizan do a tecnolog ia para padronizar e re duzir as perdas da unidade de Pauli céia O projeto conta com os Laços de Vapor e Energ ia, Embebição de Moenda, Fluxo de Caldo, pH, Fer

mentação e Destilar ias. Seguindo a evolução que já ocor reu nas plantas nordestinas do Gr upo

O engenheiro Br uno Fior ucci Ta rosso da Soteica do Brasil, trabalhou na implementação junto com equipe de engenhar ia da planta Vale destacar o envolvimento de Evandro Lopes, Henr ique Soares e Marcio Pereira desde a concepção do projeto Os la ços de pH, embebição e fluxo de cal do foram implementados e finalizados em julho

Usiban aposta em inovações tecnológicas para alcançar metas ambiciosas de moagem

Com expectativa de moer 1,3 milhões de cana nesta safra, fecha parceria com Axiagro

Com a expectativa de moer 1,3 milhões de to neladas de cana de açúcar na safra 2024/25, a Usiban, usina localizada no município de Bandei rante PR, está investindo for temente em inova ções tecnológ icas Para a safra 2025/26, a usina pla neja aumentar sua capacidade de moagem para 1,5 milhões de toneladas

Para ating ir essas metas ambiciosas, a Usiban f i r m o u u m a p a rc e r i a e s t r a t é g i c a c o m a A x i a g ro, uma empresa especializada em soluções de tec n o l og i a e i n t e l i g ê n c i a p a r a o t i m i z a r a p e r f o r m a n c e d a s o p e r a ç õ e s a g r í c o l as , i n c l u in d o e qu i pamentos e equipes

"A nova parcer ia com a Axiag ro per mite um controle integ rado em tempo real das operações ag rícolas, visando um maior rendimento desde os tratos culturais até a colheita", destacou Er ic Grava,

representante da Usiban

Grava destacou os benefícios que a implantação das tecnolog ias da Axiag ro tem proporcionado ao campo "Estamos exper imentando uma verdadeira revolução com as tecnolog ias ag rícolas da Axiag ro Elas nos proporcionam um melhor controle da pro dução, qualidade, credibilidade das infor mações e conferências A Axiag ro tem sido um g rande par ceiro na mudança de cultura com as novas fer ra mentas", afir mou

O rotog rama, uma das fer ramentas imple mentadas, já está em uso e, na próxima semana, a usina iniciará o processo na colheita "A fer ra menta da Axiag ro já per mite otimização na indi cação de placas de local de colheita e melhor ia das rotas", completou

“Com essas inovações, a Usiban não apenas espera ating ir suas metas de moagem, mas também elevar a eficiência e a qualidade de suas operações

A parcer ia co m a Axiag ro representa um passo significativo r umo à moder nização e à sustenta bilidade da usina, alinhando se às melhores prá ticas do setor sucroenergético”, concluiu Grava

Pesquisa revela impactos na digestão e qualidade nutricional da cana

Nenhum outro estudo já tinha avaliado a influência na digestão da cana fresca por ruminantes

Pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro publicaram um estudo na revista Scientia Agr i cola, da Escola Super ior de Agr icultura Luiz de Quei roz (Esalq/USP), sobre o valor nutr icional da casca da cana de açúcar na alimentação de ruminantes

Apesar de vár ios estudos terem abordado a ci nética de digestão das fibras da cana de açúcar, ne nhum até então havia avaliado a influência especí fica da casca na digestão da cana de açúcar fresca por r uminantes Com esse objetivo, os pesquisado res analisaram os efeitos dos diferentes componen tes da cana de açúcar (casca e medula) na compo sição química, digestibilidade in vitro, energ ia me tabolizável e qualidade geral da cana

O delineamento exper imental adotado foi de blocos casualizados em esquema de parcelas subdi vididas Foram testados cinco genótipos de cana de açúcar (RB068027, RB058046, RB987917,

RB867515 e RB855536) e trê s componentes da planta (casca, medula e cana inteira), com cada tra tamento replicado quatro vezes

Os resultados revelaram que a casca da cana de açúcar contém maiores frações fibrosas, representan do 87,33% da fração indigestível da fibra em deter gente neutro (FDN) A casca também apresentou cerca de 71,20% mais lignina que o tecido medular A digestibilidade in vitro da FDN da casca foi 18,38% menor que a da cana inteira

Além disso, o genótipo RB068027 foi identifica do como tendo a menor qualidade nutr icional Ape sar do alto teor de FDN indigestível na casca, a ele vada concentração de lignina impacta negativamente a qualidade das frações fibrosas finais, reduzindo o va lor nutr icional da cana de açúcar Embora os genó tipos não apresentem diferenças nutr icionais signifi cativas, o genótipo RB855536 destacou se por seu maior rendimento de biomassa e energ ia

Este estudo for nece insights valiosos para a uti lização da cana de açúcar na alimentação de r u minantes, suger indo que a presença da casca pode afetar a digestibilidade e, por tanto, a eficiência ali mentar A escolha do genótipo cer to, considerando tanto a produtividade quanto a qualidade nutr icio nal, é cr ucial para otimizar os benefícios da cana de açúcar como fonte de alimento

FieldPRO conquista espaço e se destaca no setor sucroenergético

A inovação da companhia é baseada em sistemas avançados de sensores e análise de dados em tempo real

A busca por soluções eficazes de monitoramento climático se tor nou fundamental para evitar perdas decor rentes do clima e aumentar a precisão da tomada de decisões Nesse contex to, a FieldPRO tem ganhado cada vez mais aderência das usinas, represen tando uma nova geração de soluções climáticas que potencializam seu ge renciamento e produtividade

Após se consolidar no mercado de g rãos como uma fer ramenta tecnoló g ica essencial para monitoramento, previsões e aler tas de r iscos climáticos, a brasileira FieldPRO visualizou um novo hor izonte de opor tunidades no setor sucroenergético Essa transição, ocor r ida há aproximadamente um ano, não foi apenas estratég ica, mas também natural, dado especialmente

por seus dispositivos não necessitarem de manutenções e por possuírem co nexão via satélite, através da parcer ia da empresa com a Space X, per mitin do serem utilizados em áreas remotas das usinas

Hoje, a solução já é utilizada por empresas como a Usina São Manoel, Alta Mog iana, Batatais, Cer radão, São Mar tinho, Araporã, Ag roterenas, Ade coag ro e Delta Sucroenerg ia

A inovação introduzida pela FieldPRO é baseada em sistemas

avançados de sensores e análise de da dos em tempo real Chamados de Central Climática FieldPRO, são ca pazes de captar uma ampla gama de var iáveis atmosfér icas, como tempera tura, umidade, precipitação e veloci dade do vento, entre outras Os dados são então processados por algor itmos de inteligência ar tificial que for necem previsões precisas e per sonalizadas pa ra as áreas, além de emitir aler tas de r iscos de geada, tempestade, tempera tura extrema, seca e incêndios

No agronegócio, onde a var iação climática interfere significativamente a produção, a capacidade de antecipar eventos como chuvas intensas ou secas prolongadas é um diferencial competiti vo Uma previsão mais precisa e em tempo real, tem favorecido para que as usinas consigam planejar melhor a se meadura, colheita e aplicação de insumos

Outro ponto relevante, que cha mou a atenção do setor, é pelo equi pamento captar dados do campo de maneira automatizada, proporcionan do um g rande avanço em ter mos de eficiência operacional e redução de custos Seu uso tor nou se desneces sár io a alocação constante de equipes para a conferência manual de dados meteorológ icos, limpeza de sens ores ou contratação de visitas técnicas pa ra instalações e cor reções

“O crescimento da FieldPRO no s e

u c ro e

c o é u m re f l e x o direto do valor que nossa tecnolog ia ag rega Esse sucesso tem levado a um

, C E O da FieldPRO

Manejo microbiológico do solo com Microgeo maximiza recursos e resiliência climática

Bioestações proporcionam vantagens operacionais e logísticas significativas para os produtores

No cenár io ag rícola atual, em con stante trans for mação, a capacidade de adaptação e o uso efi ciente dos recur sos disponíveis se tor nam diferen

c i a i s e s s e n c i a i s P ro d u t o re s d e t o d o o B r a s i l e s t ã o d e s c o b r i n d o c o m o o m a n e j o m i c ro b i o l ó g i c o d o s o l o, p ro m ov i d o p e l a b i o t e c n o l og i a d a M i c rog e o, está revolucionan do suas p ráticas e elevand o o po tencial produtivo de suas ter ras

A Microgeo, empresa de biotecnolog ia ag rícola, tem se destacado ao oferecer soluções que buscam aumentar a produtividade de for ma sustentável, ag regando valor a toda a cadeia produtiva O paco te de soluções tecnológ icas da Microgeo, que con siste na instalação das BEMs (bioestações Microgeo)

e a sua ativação por meio da utilização do Microgeo Star t, propiciam de for ma eficiente o restabeleci mento e equilíbr io do microbioma do solo, otimi zando o uso de recur sos como água e nutr ientes es senciais, como o fósforo

O M i c rog e o ® é u m c o m p o n e n t e b a l a n c e a d o

q u e nu t re, re g u l a e m a n t é m o P ro c e s s o d e C o m

p o s t a g e m L í q u i d a C o n t í nu a ( C L C ) E s s e p ro c e s

s o t e m o p o d e r d e re s t a b e l e c e r o m i c ro b i o m a d o

s o l o, t o r n a n d o a s c u l t u r a s m a i s re s i l i e n t e s f re n t e à s a d ve r s i d a d e s c l i m á t i c a s e a u m e n t a n d o a p ro d u t i

v i d a d e a g r í c o l a , p e c u á r i a e f l o re s t a l A l é m d i s s o, a p ro d u ç ã o d o C o m p o s t o L í q u i d o d i re t a m e n t e n a p ro p r i e d a d e, a t r av é s d a s b i o e s t a ç õ e s , p ro p o rc i o n a

va n t a g e n s o p e r a c i o n a i s e l og í s t i c a s s i g n i f i c a t iva s p a r a o s p ro d u t o re s Hamilton Rossetto, produtor da reg ião de Len çóis Paulista SP, com 25 safras de exper iência, tes temunha os benefícios dessa tecnolog ia Cultivando cerca de 10 mil hectares de cana de açúcar e 4 mil hectares de soja, ele enfrentou desafios com solo arenoso e baix o teor de matér ia org ânica Há oito

anos, Rossetto adotou o Microgeo® e hoje utiliza a biotecnolog ia em 100% de sua área cultivada "Nos so solo é muito restr itivo, mas desde que começa mos a utilizar o Microgeo®, os resultados têm sido positivos A solução se mostrou eficiente, sustentável e rentável, especialmente em anos de adver sidade climática", relata Rossetto

Com bioestações em Lençóis Paulista (capaci dade de 300 mil litros) e Mato Grosso do Sul (ca pacidade de 110 mil litros), Rossetto reforça a im por tância de tecnolog ias como o Microgeo® para mitigar os impactos das condições climáticas extre mas "Nosso objetivo é reduzir os efeitos negativos do clima sobre nossas culturas Recomendamos o uso do Microgeo®”, finaliza

Para a Microgeo, cuidar do microbioma do so lo vai além de garantir uma ag r icultura eficiente; trata se de investir no futuro das propr iedades r u rais, e a ag r icultura de processos possibilita isso O Eng Ag r Paulo D 'Andrea, Diretor de Pesquis a e Desenvolvimento da Microgeo, ressalta a impor tân cia da ag r icultura de processos Ele afir ma que "o microbioma do solo quando ativo promove uma maior sinerg ia entre planta, solo e ambiente, per mi tindo uma integ ração eficiente de todos os proces

sos e f atores de produção, proporcionando maior disponibilidade de nutr ientes e água, além de plan tas mais equilibradas fisiolog icamente " Dessa for ma, a ag r icultura de processos maximiza o potencial produtivo, resultando em plantas mais vigorosas e capazes de enfrentar adver sidades climáticas

A Microgeo está presente em todos os estados do Brasil, com uma robusta equipe comercial e de atendimento ao ag r icultor, e em países vizinhos, co mo Paraguai e Ur uguai, contr ibuindo para a trans for mação da ag r icultura com inovação e tecnolog ia de ponta Recentemente, a empresa ampliou seu por tfólio com a linha de inoculantes Vigorgeo® incluindo Vigorgeo® Brad, Vigorgeo® Azos e Vi gorgeo® Fós , que continuam a maximizar o uso de recur sos naturais e a elevar a produtividade e efi ciência no campo

Cuidar do microbioma do solo é mais do que uma prática ag rícola; é um compromisso com a sus tentabilidade do negócio e a segurança alimentar das próximas gerações

Fundada em 2000 na cidade de Limeira SP, a Microgeo é uma empresa de biotecnolog ia ag rícola, 100% brasileira, focada em promover, junto ao ag r i cultor, o equilíbr io do microbioma do solo, com o aumento da produtividade e do valor da ter ra, por meio da ag r icultura de processos, visando a sua sus tentabilidade Presente em todos os estados do Bra sil, além de países vizinhos como Paraguai e Ur uguai, a empresa comercializa o MICROGEO®, um com ponente balanceado que nutre, regula e mantém o Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC) O Composto Líquido produzido pela CLC res tabelece o microbioma do solo garantindo a susten tabilidade e produtividade da ag r icultura, pecuár ia e florestas A Biotecnolog ia Microgeo® pode ser apli cada via pulver ização, fer tir r igação, independente mente das condições climáticas e em conjunto com outros insumos químicos ou biológ icos e fer tilizan tes Recentemente a empresa aumentou seu por t fólio e conta com uma nova linha de inoculantes: Vigorgeo® Brad,Vigorgeo® Azos e Vigorgeo Fós

Agricultura regenerativa: Usina Caeté inaugura Fábrica de

Companhia fez investimento inicial da ordem de R$ 6,8 milhões no projeto

A Usina Caeté, Matr iz, localizada em São Miguel dos Campos AL, inaugurou no dia 23 de julho, uma Biofábr ica cuja produção atenderá às duas Unidades industr iais de Alagoas O apor te financeiro inicial foi na or dem de R$ 6,8 milhões, sendo R$ 3,2 milhões na estr utura física e R$ 3,6 milhões em matér ia pr ima, utilizan do isolados de todo o Brasil

De acordo com o super intenden te Ag roindustr ial Már io Sérg io Matias, o projeto nasceu dentro do contexto de ag r icultura regenerativa que utili za agentes biológ icos para o combate a pragas e doenças nas lavouras “Fo mos buscar conhecimento no merca do, realizando inúmeras visitas em usinas que já f aziam uso desse concei to OnFar m Ao apresentar mos para a Diretor ia da Caeté, e sendo analisada a viabilidade do novo investimento, obtivemos a aprovação e demos início ao projeto”, ressaltou o super inten dente Ag roindustr ial

Com uma capacidade de produ ção de 5 mil litros/dia, a Biofábr ica da Usina Caeté dispõe de características moder nas, com tecnolog ia de ponta “O padrão industr ial, automação e logística são diferenciais do projeto”, destacou Eloam Soares, engenheiro ag rônomo da Caeté e um dos envol

Biológicos

vidos diretamente na Biofábr ica, acrescentando que a produção dos fungos e bactér ias será utilizada no controle de pragas, doenças e no estí mulo ao crescimento vegetativo da la voura canavieira

“Teremos ainda um caminhão re fr igerado, com temperatura média de 15°C, que será responsável pelo trans por te da cauda pronta para os tanques tér micos móveis e rebocados, de acordo com as operações”

OnFarm

Trata se de uma técnica de pro dução dentro da própr ia ‘f azenda’,

substituindo defensivos por bioinsu mos e trazendo inúmeros benefícios ao produto final “Sem dúvida é u m projeto inovador e um conceito dife rente de produção Temos plena con vicção que este investimento repre sentará um g rande passo para que possamos alcançar u m aumento de produtividade e melhor ia na ponta fi nal do processo, que é o nosso produ to açúcar Caeté”, assinal ou Már io Sérg io Matias

Para o diretor Ag roindustr ial, Luiz Magno Br ito, presente ao evento, “ a adoção das novas tecnolog ias para que a cana de açúcar possa crescer em

produtividade” “

O diretor presidente da Usi na Caeté, Ar yl Lyra, ressaltou a impor tância do projeto que tem um for te viés sustentável “É algo novo na ca na de açúcar, mas resolvemos acre ditar no projeto”

Bioinsumos no desenvolvimento vegetativo da cana-de-açúcar

É um período de alta demanda nutricional e hídrica, onde práticas adequadas de manejo são essenciais

O p e r í o d o ve g e t a t ivo, o n d e a c o n t e c e o g rande acúmulo de produtividade dos canaviais

s e a p rox i m a , n e s t a e t a p a , a p l a n t a i nve s t e n o c re s c i m e n t o r a d i c u l a r e f o l i a r, c a p t a n d o nu tr ientes e água do solo para sustentar o desen volvimento dos colmos

É um período de alta demanda nutr icional e hídr ica, onde práticas adequadas de manejo são essenciais Os pr incipais desafios nessa f ase in cluem o controle de pragas e doenças, a compe tição com plantas daninhas, a necessidade de su pr imento adequado de nutr ientes e água, e a maximização da eficiência fotossintética O uso de bioinsumos se consolida como fer ramenta al tamente eficaz na constr ução de uma ag r icultu ra mais eficiente e moder na

Entre os bioinsumos, os biostimulantes e os agentes biológ icos se destacam por seus benefí cios significativos na f ase vegetativa Biostimulan tes são substâncias que atuam de diver sas for mas,

melhoram a eficiência na absorção de nutr ientes pelas raízes, promovem o desenvolvimento de um sistema radicular mais profundo, aumentam a to lerância das plantas a estresses abióticos, conferem melhor qualidade de produto final, aumentam a eficiência fotossintética, entre outros benefícios já comprovados pela ciência

Por outro lado, os agentes microbiológ icos, que são insumos vivos, também desempenham p a p é i s e s s e n c i a i s E l e s p ro m ove m o

l e biológ ico de pragas e doenças, melhoram a saú de do solo ao aumentar a diver sidade popula cional e de competências, e contr ibuem para a fixação biológ ica de nitrogênio e otimização no uso de minerais no solo

Essas práticas são fundamentais para uma ag r icultura mais sustentável, promovendo o cres cimento saudável das plantas e a manutenção da saúde do solo, resultando em uma produç ão ag rícola mais equilibrada e rentável

Inovação

A Kracht destaca se pela exper tise no de s e nvo l v i m e n t o d e m a n e j o s d e a l t o i m p a c t o Com um por tfólio robusto de bioinsumos, con tr ibui para a transfor mação das práticas ag ríco las, proporcionando fer ramentas que maximi z a m o p o t e n c i a l p ro d u t ivo e a v i a b i l i d a d e d a ag r icultura brasileira

Inovações em ambientes de produção de cana-de-açúcar em solos tropicais

O engenheiro agrônomo Hélio do Prado explica sobre as informações obtidas através da caracterização para decisões mais asser tivas

O avanço da tecnolog ia, que f aci lita o acesso às infor mações, reflete se na busca contínua pela profissiona lização das equipes, que dedicam seus esforços diár ios p ara ating ir mai ores produtividades

Nesse contexto, as infor mações obtidas através da caracter ização dos ambientes de produção de cana de açúcar são essenciais para decisões mais asser tivas, especialmente nos seguintes aspectos: deter minação das melhores épocas de plantio e colheita, alocação var ietal e cu idados nas operações d e preparo de solo, visando potencializar os aspectos desf avoráveis de cada tipo de solo e não prejudicar os f avoráveis

Embora seja uma ciência relativa mente nova, surg ida no início dos anos 2000, a caracter ização dos ambientes de produção já é uma realidade do setor

O conceito de ambientes de pro dução se resume na interação dos f a tores solo, clim a e manejo na d efini ção do potencial produtivo, conside rando as características do solo, sub metida a condição climática lo cal e a a p l i c a ç ã o d a s b o a s p r á t i c a s a g ro n ô m i c a s , q u e c h a m a m o s d e m a n e j o convencional

Definimos como manejo conven cional as práticas ag rícolas de conser vação e preparo do solo, plantio e co lheita na época cer ta, com mudas sa dias cer tificadas e com alta população de colmos por área, ausência de plan tas invasoras, pragas e doenças, com perdas mínimas na colheita mecaniza da e com a cor reta alocação var ietal de acordo com o ambiente de produção O s a m b i e n t e s d e p ro d u ç ã o s ã o d i n â m i c o s , p o r t a n t o, a l t e r a m s e q u a n d o é c o n s i d e r a d o a l g u n s t i p o s d e m a n e j o s c l a s s i f i c a d o s c o m o ava n ç a d o : a p l i c a ç ã o d e v i n h a ç a , t o r t a d e f i l t ro, b i o f e r t i l i z a n t e s , i r r i g a ç ã o p l e n a e s e m i p l e n a , a d u b a ç ã o f o l i a r, ro t a ç ã o d e c u l t u r a s e o e f e i t o re s i

d

desenvolvemos com muito estudo e o auxílio da tecnolog ia uma nova mo d a l i d a d e d e c l a

indicados através do nosso aplicativo e x c l u s ivo d

, d e s e n volvido pela nossa equipe de tecno l

solos e ambientes com a mesma qua l

pode chegar até 30% do valor com prado, com a nossa equipe coletando Todo esse processo possui rastreabili d a d

a acurácia dos dados, além de gerar ag i lidade e segurança ”

Além das infor mações do poten cial produtivo e os cuidados na ope ração, a Solunexus considera a defi ciência hídr ica como o f ator mais de cisivo no potencial produtivo, e por isso desenvolvemos uma linha de es tudo de água nos solos baseada em: capacidade de água disponível (CAD); taxa de infiltração e balanço hídr ico

A aceitação do mercado e o dina mismo dos ambie ntes de produção motivaram Hélio do Prado, sócio propr ietár io da empresa Solunexus, e sua equipe em aperfeiçoar as infor mações passadas a seus clientes

“No início, o enquadramento dos ambientes de produção considerava uma amplitude de produtividade va r iando de 64 a 100 toneladas de col mo por hectare na média de cinco cor tes (TCH5) Com a atualização do nosso banco de dados, baseado nos re

c a n a d e a ç ú c a r n o m e s m o l o c a l a n t e s c o m g r a m í n e a s , l e g u m i n o s a s e p l a n t a s f r u t í f e r a s

sultados de produtividade de cana de açúcar nos diferentes tipos de so los em reg iões de diferentes climas, nos forçou a analisar os limites e níveis de ambientes e ajustar para uma nova f ai xa, que var ia de 39,5 a 203,5 TCH5, onde agora, cada ambiente considera uma var iação de 4 toneladas por hec tare até o ambiente A1, e do A+1 até o A+5 uma var iação de 20 toneladas por hectare ” O u t ro d e s a f i o e n f re n t a d o p e l a e q u i p e S o l u n e x u s f o i a u m e n t a r o acesso a essas infor mações “Para tor nar o custo mais acessível aos clientes,

Outras aplicações dos amb ientes de produção são: decisões de compra e ar rendamento de ter ras e devolução de áreas de ar rendamento

Com a r uptura de alguns concei tos, que até então eram considerados definitivos, abre se a opor tunidade de serem adotadas deter minadas inova ções que veem contr ibuindo para a melhora na gestão das reg iões produ toras de cana de açúcar, impulsio nando a produtividade, pr incipalmen te em épocas em que, cada vez mais nos deparamos com cenár ios climáti cos desafiadores

Régua atual de ambientes de produção
Primeira régua de ambientes de produção

Grupo Baldin se despede de um de seus fundadores

Osvaldo Baldin, figura emblemática, falece aos 91 anos

O Gr upo Baldin Bioenerg ia se despediu de um de seus fundadores no dia 1º de agosto Aos 91 anos, Osval do Baldin, considerado um dos pilares da comunidade empresar ial de Piras sununga, f aleceu, deixando um lega do de contr ibuições significativas pa ra o crescimento e sucesso do g r upo Baldin foi uma figura impor tante na comunidade de Pirassununga São Paulo Casado com a Laura Antônia Dolphini Baldin (in memor iam), dei xou quatro filhos, netos e bisnetos Na década de 1970, ao lado dos ir mãos Ar isteu Carlos, Flávio e Sebas tião Caetano, Osvaldo Baldin assumiu o controle do pequeno engenho de pinga fundado pelo pai, Júlio Baldin Eles começaram a investir em tecno log ia, adquir indo uma nova caldeira de g rande capacidade, e iniciaram parcer ias com produtores de cana de açúcar da reg ião, aumentando a produção de matér ia pr ima Nesta época, a razão social foi alterada para Ir mãos Baldin & Cia Ltda

A visão e dedicação de Osvaldo Baldin foram fundamentais para o crescimento e sucesso do g r upo Ele é lembrado por sua contr ibuição à co munidade empresar ial e por seu com promisso com o desenvolvimento sustentável

“Sua visão, dedicação e compro misso serão eter namente lembrados e valor izados por todos nós Em meio a esta perda ir reparável, nossos pensa mentos e orações estão com todos que tiveram a honra de conhecer e convi ver com o Sr Osvaldo Que enco n trem confor to nas memór ias par tilha das e na cer teza de que seu lega do continuará a inspirar e or ientar nossa empresa ” , afir mou a direção da usina, em nota

masternaca

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.