JornalCana 354 (Dezembro 2024/Janeiro 2025)

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bp bioenergy aposta em

Otimização em Tempo Real para liderar a inovação no setor

Otimização em Tempo Real (RTO) gerada pela solução garante

segurança e excelência operacional às unidades da companhia

índice

MERCADO

Safra de cana 2025-26 seguirá desafiadora como a 24-25 5 e 6

Os resultados positivos que a Usina Bandeirantes (USIBAN) colhe após otimizar as operações agrícolas 7

Maurílio Biagi: por que é preciso reconhecer o Agro do Brasil

car ta ao leitor

Delcy Mac Cruz - redacao@procana com br

.8

Dona da maior refinaria de açúcar do mundo chega à Bahia e avisa que pretende expandir operações no país 9

Jacyr Costa Filho: as mudanças climáticas desafiam o Agro 10 Etanol de milho tem 22 projetos que demandam R$ 20 bilhões 12

Miguel Novato: etanol de milho também enfrenta desafios . .

. . . . . . . . . . .14

Produção de etanol pode chegar a 54 bilhões em 2034 16

Mercado de créditos de carbono: lei entra em vigor no país 17 Brasil avança na regulamentação dos bioinsumos 18

AGRÍCOLA

Qualidade melhor da cana amplia moagem na região Nordeste 20 a contar com dados meteorológicos em tempo real 22

INDÚSTRIA

Especial: bp bioenergy aposta no S-PAA para liderar em inovação 24 a 26

MASTERCANA

MasterCana Brasil & Award 2024 28 a 33

MasterCana Brasil Norte/Nordeste 2024 34 a 39

ROADSHOW

Especial Norte e Nordeste 40

WORKSHOP USINAS DE ALTA PERFORMANCE NORDESTE

Companhias e especialistas apresentam cases 41 e 42

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento ” Filipenses 4:8

Que venha 2025

2025 entra em vigor com desafios inter nos e exter nos que cer tamente irão repercutir direta e indiretamente no setor de bioenerg ia Inter namente temos o quadro econômico, que entrou na segunda quinzena de dezembro com o dólar acima de R$ 6, para ficar em um exemplo

Ao impacto do câmbio temos de levar também em conta a pressão dos juros altos Tem ainda a desconfiança do mercado sobre se o gover no federal cumpr irá as metas fiscais

Exter namente, temos, como bom exemplo, a volta de Donald Tr ump à frente do gover no dos EUA A depender de suas ações, elas podem ajudar economicamente o ag ro brasileiro, caso haja mesmo retaliações à China – o que pode abr ir mais mercado expor tador de produtos brasileiros

Mas caso Tr ump coloque em prática ações de sobretaxar produtos do Brasil adquir idos pelos EUA, como for ma de enfrentar a taxação brasileira sobre itens amer icano, poderá haver impacto também no setor de bioenerg ia

Resiliência

Por f alar no setor, ele sai novamente resiliente após um 2024 de percalços econômicos e ambientais, caso das queimadas e da estiagem severa que acelerou o fim da safra de cana de açúcar

Tem, também, as questões climáticas As chuvas do último bimestre do ano amenizaram a situação e ajudaram no desenvolvimento dos canaviais que serão colhidos na safra 2025 26 A tecnolog ia amplia presença em plantas produtoras de bioenerg ia, seja na área industr ial como na ag rícola Esta edição do Jor nalCana traz bons exemplos em linha com isso: a Usina Bandeirantes (USIBAN) colhe resutados promissores com fer ramenta que ag iliza operações canavieiras e garante a segurança dos operadores

E m o u t r a p o n t a , a b g b i o e n e r g y d e

i m i

o

d o s e t o r

ã o e m t e m p o re a l – c o m a s o l u ç ã o S PA A – p

Celebrações

Como o setor de bioenerg ia se destaca, também, pelos profissionais de empresas e instituições, essa edição traz a cober tura de dois eventos da ProCana – controladora do Jor nalCana – que celebram per sonalidades: o MasterCana Brasil & Award e o MasterCana Nor te/Nordeste

Mais do que cer imônia de entrega de troféus, os eventos per mitem interação profissional seja por meio de networking, seja em disputados eventos paralelos como o Workshop Usinas de Alta Perfor mance Nordeste

Por fim, ações como a da ProCana, que seguirão vigorosas em 2025, colaboram com a resiliência do setor de bionerg ia, que vigoroso como ele só, pede passagem para ampliar sua par ticipação sócio econômica

ISSN1807-0264

Ribeirão Preto | SP | Brasil atendimento@procana.com.br

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“ Desenvolver o agronegócio sucroenergético, disseminando conhecimentos, estreitando relacionamentos e gerando negócios sustentáveis"

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Por que a safra de cana 2025-26 será ainda mais desafiadora para o setor

Usinas irão operar com canaviais cuja

longevidade foi afetada pela seca e por incêndios

A s a f r a d e c a n a d e a ç ú c a r 2024 25 na reg ião Centro Sul en t r a p a r a a h i s t ó r i a c o m o u m c i c l o a ser esquecido

D i a n t e p re ç o s m é d i o s b a i x o s d o etanol, usinas apostaram no mix açu careiro que, no meio do ciclo, preci sou ser rever tido g raças às condições climáticas

Estiagem prolongada não é novi d a d e p a r a o s e t o r, m a s a s q u e i m a d a s entre agosto e setembro sur preende ram uma safra cuja qualidade da ca na já era infer ior à de ciclos passados

A g o r a , a d ú v i d a é e s t i m a r a s a f r a 2025/26

Pa r a e n t e n d e r a re s p e i t o, o Jo r n a l C a n a e n t rev i s t a H a ro l d o To r re s ,

e c o n o m i s t a e s ó c i o d i re t o r d o P E CEGE Consultor ia e Projetos

Jo r n na l Ca na Qu u a l é s ua p roj e çã ã o p pa a r a o c icl o 25 26 n o C en t ro Sul ?

H a ro o l d o To r r e s A s c o n d i ç õ e s climáticas adver sas de 2024, marcadas por seca severa e incêndios, impacta ram significativamente os canaviais do Centro Sul. Segundo estimativas do PECEGE Consultor ia, a produção de

c a n a d e a ç ú c a r n a re g i ã o d eve a l c a n ç a r c e rc a d e 5 7 8 m i l h õ e s d e t o n e l a d a s n a s a f r a 2 0 2 5 / 2 0 2 6 , re p re sentando uma redução em relação ao ciclo 2024/2025

Qu ai s os pr in cip ai s p ro bl e ma s da 24/ 25?

A safra 2024/2025 foi caracter i zada por um verão ir regular, seguido d e o u t o n o e i nve r n o s e c o s , a l é m d e longos períodos de altas temperatu ras, frequentemente acima de 35°C Essas condições extremas geraram estresse hídr ico e tér mico nas plantas, c o m p ro m e t e n d o o d e s e nvo l v i m e n t o dos canaviais

Além disso, incênd ios ocor r idos a p a r t i r d e a g o s t o d e 2 0 2 4 a f e t a r a m a p rox i m a d a m e n t e 4 5 0 m i l h e c t a re s , dos quais 200 mil hectares já haviam sido colhidos

E s s e s eve n t o s i n t e n s i f i c a r a m o s

d a n o s , p re j u d i c a n d o a b ro t a ç ã o d a s s o q u e i r a s , c a u s a n d o f a l h a s e a t r a s o s n o d e s e nvo l v i m e n t o ve g e t a t ivo

C o m o c o n s e q u ê n c i a , a p ro d u t i

v i d a d e i m e d i a t a f o i re d u z i d a , e a

l o n g ev i d a d e d o s c a n av i a i s f i c o u

c o m p ro m e t i d a , a u m e n t a n d o a n e

c e s s i d a d e d e re n ova ç ã o e re p l a n t i o

Q u a is s ã o a s co n se q uê n ci a s de s sa re d u çã o d a l on gev i da d e ?

A d e f i c i ê n c i a n a b ro t a ç ã o e o s a t r a s o s n a g e r m i n a ç ã o c r i a r a m u m

a m b i e n t e p ro p í c i o p a r a a p ro l i f e r a ção de plantas daninhas, que compe tem por recur sos essenciais, ag ravan

d o a i n d a m a i s a q u e d a d e re n d i m e n to nos canaviais Paralelamente, hou

ve u m a re d u ç ã o n a á re a p l a n t a d a d e

c a n a e m 2 0 2 4 e m c o m p a r a ç ã o a 2 0 2 3

O s p l a n t i o s re a l i z a d o s e n t re j a

n e i ro e m a i o d e 2 0 2 4 a p re s e n t a r a m

q u a l i d a d e i n f e r i o r d ev i d o a o c l i m a

s e c o, re s u l t a n d o e m m e n o r v i g o r e

p ro d u t iv i d a d e d a s p l a n t a s

E s s a c o m b i n a ç ã o d e f a t o re s t e r á re f l e x o s d i re t o s n a s a f r a 2 0 2 5 / 2 0 2 6

A m e n o r á re a p l a n t a d a e m 2 0 2 4

m e n t e a p ro d u t iv i d a d e e s p e r a d a p a

r a o c i c l o s e g u i n t e

A s p re c i p i t a ç õ e s re g i s t r a d a s a p a r t i r d a s e g u n d a q u i n z e n a d e o u tu

b ro d e 2 0 2 4 f o r a m i n s u f i c i e n t e s p a

r a c o m p e n s a r o s d a n o s c a u s a d o s p e l a

s e c a p ro l o n g a d a e i n c ê n d i o s A b ro

t a ç ã o d a s s o q u e i r a s f o i c o m p ro m e t i

“Apesar da seca e das queimadas, cana retém produtor graças à rentabilidade”

Cultura tem gerado boas margens, diz o economista

Jor n naalCana A e estiiagem (previstta) ) e as s q queiimma daas s (nnãão o previstas) affettarraam não só o cammpo o como o os emmpresáár i ioos de e ter ras s É p possível que haja saídda a d da ca na paara outtras cultturass? ?

Haroldo Tor res s Apesar dos desafios impostos pela estiagem e pelas queimadas, é improvável que haja uma mig ração significativa da cana de açúcar para outras culturas no cenár io atual

A cana vem apresentando boas margens de renta bilidade, especialmente devido ao for talecimento dos preços do açúcar no mercado inter nacional e à valo r ização do etanol, impulsionado pela demanda cres cente e por políticas de descarbonização, como o Re novaBio

Esses fatores estão garantindo a competitividade da cana frente a outras culturas, mesmo diante das adver sidades climáticas

Além disso, o setor está em um movimento de re cuperação de áreas anter ior mente conver tidas para g rãos, como soja e milho, em safras anter iores

O sr acredita que os produtos mais recentees do se

tor (biogás, biometanno) devvam e entrar n no o radar das companhias em r itmmo mais a acceleraado em 2 2025? ?

Sim, os produtos mais recentes do setor, como biogás e biometano, devem ganhar maior atenção das companhias em 2025, dada a necessidade crescente de diversificação e a busca por soluções sustentáveis ali nhadas às tendências globais de energ ia renovável

No entanto, é impor tante destacar que a pr ior i dade imediata do setor continuará sendo o plantio e a recuperação da produtividade dos canaviais, fortemen

te impactados pelas condições climáticas adver sas e pelos incêndios de 2024

A restauração das áreas afetadas, o aumento na qualidade das soqueiras e a ampliação das áreas de plantio serão fundamentais para estabilizar a oferta de matér ia pr ima

Essa recuperação é essencial para garantir a viabi lidade econômica do setor, que, uma vez estabilizado, poderá acelerar os investimentos em novos produtos como biogás e biometano, que têm potencial para di versificar receitas e ag regar valor às operações no mé dio e longo prazo

O que f alta para incentivar as empresas do setor r a investiir mais em var iedades de cana mais resistenttess, em novas tecnologias (agrícolas s e industr iais)?

Para estimular investimentos em var iedades de ca na mais resistentes e em novas tecnolog ias, são neces sár ios incentivos gover namentais, políticas públicas fa voráveis e acesso facilitado a financiamentos

Enffimm, será mesmo uma s safra desafiadora?

A safra 2025/2026 enfrentará desafios significati vos devido aos impactos climáticos de 2024

A redução na área plantada e a maior idade média dos canaviais podem comprometer a produtividade

É essencial que o setor adote práticas agrícolas sus tentáveis, invista em tecnolog ias e melhore o manejo para mitigar os efeitos das adversidades climáticas

Verão deverá registrar chuvas acima da média

Segundo a Climatempo, o cenár io de chuvas acima da média no subsis tema Sudeste/Centro Oeste do setor elétr ico no próximo verão traz boas notícias aos consumidores de energ ia

A previsão é que os níveis de ener g ia ar mazenada dos reser vatór ios das hidrelétr icas se mantenham acima dos 70%, de acordo com empresa de con sultor ia meteorológ ica e previsão do tempo do Brasil e da Amér ica Latina

Como se dará: o retor no das chu vas intensas e frequentes em outubro e novembro na bacia hidrog ráfica do r io Paraná já ma rcaram o início positivo do período úmido

Isso, segundo a empresa, eleva os ní veis dos reservatór ios e aliviando os pre ços da energ ia no mercado de curto prazo, bem como a pressão sobre o sis tema elétr ico nacional, visto que essa ba cia possui a maior capacidade instalada de geração de energia elétr ica do Brasil, in cluindo as hidrelétr icas de Itaipu, Fur nas e Porto Pr imavera, entre outras

For tes e intensas

“Entre a segunda quinzena de de zembro até o fim de março, a previsão é de que as chuvas continuem for tes e intensas especialmente no subsistema

Sudeste/Centro Oeste”, afir ma a meteorolog ista Ana Clara Marques, da ver tical de Energ ia da Climate mpo, em relato para a imprensa Ela lembra que o início do perío do úmido, a par tir da segunda quin zena de outubro e em novembro, foi muito f avorável ao setor elétr ico, pois choveu acima da média, de for ma in tensa e frequen te, especialmente na cabeceira da bacia do r io Paraná, que

inclui os r ios Grande e Paranaíba

“Isso trouxe um alívio ao sistema, pois os níveis mais baixos dos reser va tór ios costumam ser reg istrados exa tamente em outubro e novembro, e possibilitou uma redução no preço da energ ia, do teto ao patamar mínimo, em cur to espaço de tempo”, obser va Reser vatórios

S e g u n d o a e s p e c i a l i s t a d a C l i

outubro e novembro de 2023, quan do choveu cerca de 300 mm na ba c

i o Pa r a n á , j á f o r a m re g i s t r a d o s m a i s d e 5 0 0 m m n e s t e m e s m o período de 2024

Região Nor te

Na reg ião Nor te, que conc entra cerca de 35% do potencial hidrelétr i co brasil eiro, está haven do um atraso do retor no das chuvas, mas a previsão é que, no verão, as precipitações vol tem com maior intensidade e s ejam capazes de recuperar a vazão dos r ios Madeira, Xingu e Tapajós, que ser vem g randes usinas como Jirau, Santo An tônio e Belo Monte

C o m a p rev i s ã o d e c h u va s a c i m a d a m é d i a n o p e r í o d o, o p re ç o d a e n e r g i a d eve o s c i l a r p o u c o e s e m a n t e r e m p a t a m a re s m í n i m o s e b a i x o s e m 2 0 2 5 , f avo re c e n d o o s c o n s u m i d o re s

Usina Bandeirantes colhe resultados positivos cinco meses após otimizar as operações agrícolas

A Usina Bandeirantes (USIBAN), localizada em Bandeirantes (PR), encer rou a safra 2024/25 com moagem de 1,043 milhão de toneladas de cana de açúcar, mesmo com a estiagem prolongada que cas tigou os canaviais do Paraná

Para a safra 25/26, a USIBAN estima moer 1,5 milhão de toneladas de cana

O saldo deste ano e as projeções para a próxima safra são boas notícias

Mas a Companhia paranaense tem outro moti vo para comemorar : depois de implantar soluções de tecnolog ia e inteligência nas operações ag rícolas, ela colhe ganhos em segurança no trajeto da frota

Detalhe: os ganhos são contabilizados com ape nas cinco meses após implantar a otimização

No caso, as soluções são da AxiAg ro, empresa que for nece ser viços para otimizar as operações ag rícolas, com softwares 100% nacionais

Por que a platafor ma gera ganhos: ela traz ins tantaneamente todas as infor mações que a equipe precisa e com parâmetros precisos para que sejam tomadas as ações e decisões necessár ias

“A fer ramenta da AxiAg ro per mite otimização na indicação de placas de local de colheita e melho r ia das rotas”, afir ma Er ic Grava, gerente de TI da USIBAN

“A solução per mite um controle integ rado em tempo real das operações ag rícolas, visando um maior rendimento operacional desde os tratos cul turais até a colheita”, emenda Daniel Meneghel Jú nior, Diretor Presidente da USIBAN

Confira avaliações do gerente de TI da USIBAN:

Como o é o projeto o immplant ado: “ o pr imeiro pas so foi desenhar as rotas de ida e volta na lavoura, com os aler tas de velocidade, de perímetro urbano E as sim foi feita a produção dos desenhos com a equipe da área ag rícola ”

Ro t at ivi da de : “ a USIBAN tem rotatividade g rande de motor istas, muitos que trabalham duran te a entressafra. Fica difícil para os novos conhece rem percur sos, f azendas ”

Com o f unnciona: quando o motor ista sai da usi na para ir à lavoura, ele recebe de for ma automática essa rota dentro do caminhão [por meio da fer ra menta AxiWay] e segue o percur so

O que t em na rota: velocidade per mitida, perí metro urbano, trevos, cur vas

Direção cor reta : “ o AxiWay dá a direção cor re ta da usina até o ponto de car regamento Ele tam bém dá a rota cor reta dor retor no até a usina ”

Outro benefício foi com a retirada das placas de sinalização dentro da lavoura É um trabalho então necessár ia que acabou g raças a AxiWay

Qu al out ro ga nh o ge r ra do pe la f er r a am m e nt t a : em trabalho como no ERP Ag rícola, ela traz de for ma automática os status de transpor te vazio, se o veícu lo está aguardando para car regar, se está car regado, se está saindo do pátio para voltar à lavoura

M ai s: “temos a infor mação do condutor, do tempo de viagem, do tempo de per manência no pá tio ao chegar na usina a até sair para nova rota

Podemos usar esses benefícios para poder pre miar o motor ista, saber qual veículo tem mais ou menos rendimento ”

Ganhos da UsiBan com o AxiAgro

Tempo de emplacamento dentro dos cana viais

Rota cor reta (segura), tirando a opção do motor ista de f azer a rota que quiser

Aler ta de desvio de rota

Redução de custos utilizando a rota cor reta

Aler tas de eventos (Cur va per igosa, Trevo per igoso,Velocidade reduzida)

Localização do veículo e rastreamento

Envio de infor mações ao motor ista com a fer ramenta MDM (Mobil e Device Mana gement, que gerencia dispositivos móveis usados em uma empresa)

Infor mação das operações em tempo real (Manutenção, chegada na frente, Car regan do, Saída) todos esses dados são integ rados de for ma automática com no sistema de gestão

ERP AGR

Confiabilidade nas infor mações

Identificador de Condutor

Prêmio de produção para os motor istas

Produtividade de equipamentos pela tone lada de cana entregue

Redução do Tempo de pátio interno e externo

Eric Grava e Daniel Meneghel Júnior

VALORIZAR O AGRO É VALORIZAR O BRASIL

Não é de hoje que venho cr iti cando a f alta de reconhecimento do Ag ro do Brasil como protagonista na mitigação de desafios globais, como mudança climática, transição energé tica e segurança alimentar

O recente imbróglio envolvendo a Danone e os produtores de soja bra sileiros nos aler ta sobre quão frág il e equivocada está a imagem do ag rone gócio brasileiro fora da sua bolha

Motivos para esse protagonismo não f altam

Recentemente li uma entrevista do ex ministro Rober to Rodr igues, a quem tenho uma admiração imensa, que expr ime exatamente o que penso Nele me inspirei e selecionei alguns dados para analisar neste texto Não é uma questão de nar rativa, é f ato

Desde os anos 1990 até hoje, a área cultivada com g rãos no Brasil aumen tou 111%, enquanto a produção cres ceu expressivamente, alcançando 445% Nesse processo, poupamos cer ca de 115 milhões de hectares

Conseguimos produzir duas safras por ano e, em algumas reg iões, até três Cultivamos em uma área de 62 mi lhões de hectares, que, considerando as duas safras, equivale a aproximada mente 80 milhões de hectares

Na área florestal, preser vamos 6,5 milhões de hectares de mata nativa, fora outros 10 milhões de hectares de florestas plantadas, em g rande par te, destinadas a atividades com o produ ção de lenha, papel e celulose, entre outras

Quando f azem a contabilidade para o ranking de d escarbonização, não levam em conta as nossas capta ções de CO2, pr incipalmente vindas do Ag ro, só contabilizam as nossas emissões

Não somos vilões, somos um exemplo de sustentabilidade e preser vação ambiental para o mundo

Sei que temos ainda como me lhorar, pois o aquecimento global e as mudanças climáticas são uma realida de, e estamos trabalhando para isso Outro aspecto relevante e que comprova o que estou argumentando é a matr iz energética brasileira, que é 48% renovável, em co mparação aos 15% do mundo Isso significa que a nossa par ticipação de energ ia renová vel é três vezes maior do que a média global

Embora essa infor mação seja am plamente conhecida, poucos sabem que aproximadamente 25% da matr iz energética brasileira vem diretamente

da ag r icultura

Ou seja, a contr ibuição da ag r i cultura para a matr iz energética do Brasil é percentualmente maior do que toda a par ticipação das fontes re nováveis no mundo

O combustível fóssil, pr incipal mente diesel e gasolina, são os g randes vilões nessa busca por descarboniza ção, mas, mesmo assim, a produção de petróleo continua aumentando no mundo

E quem acha que os car ros elétr i cos são a solução para este problema está engando porque temos que levar em consideração qual energ ia está sendo utilizada para recar regar essas bater ias

São de fontes renováveis ou não?

Se a resposta for não, o problema não foi resolvido Sem contar os pro blemas que evolvem o descar te dessas bater ias, que é motivo para outro ar tigo

Outro mito que tem que ser der r ubado é a confusão em relação ao desmatamento

O desmatamento ilegal deve ser combatido urgentemente

Ele só atrapalha e é cr ime

Embora seja difícil ter dimensão exata desse problema, é evidente que práticas como desmatamento ilegal, incêndios cr iminosos, invasão de ter

necessár io para validar o Cadastro

Ambiental Rural (CAR) e coibir prá ticas ilegais, enf atizando que os esta dos de São Paulo e Mato Grosso estão mais avançados neste quesito

Cabe ao gover no federal intensi ficar a fiscalização, f azer valer de vez o Código Florestal em todas as reg iões e promover a regular ização fundiár ia em vár ios assentamentos de f amílias que continuam sobrevivendo de for ma ir regular, abr indo espaço para opor tu nistas ag irem

Em 2000, o ag ronegócio brasilei ro expor tou US$ 20 bilhões

No ano passado, esse valor saltou para US$ 166 bilhões, e este ano, de vemos superar essa marca

Ao f azer isso, naturalmente ocu pamos espaços que antes per tenciam a outros mercados, o que desag rada concor rentes que ficaram de fora

Eles, por sua vez, tentam bar rar nosso avanço com desinfor mação e diver sas ações, como leg islações con tra o desmatamento aprovadas na Eu ropa uma clara medida defensiva Por tanto, precisamos intensificar nos sos esforços para eliminar qualquer obstáculo que possa gerar desconfian ça sobre nossa ag r icultura e afetar a confiança dos compradores

ras e mineração ir regular precisam ser inter rompidas imediatamente

Mas o que não dá para aceitar é que, pr incipalmente no âmbito inter nacional, é a associação dessas práticas ao produtor r ural

É um equívoco, uma distorção da realidade, ma s de tanto f alar acaba se tor nando verdade dentro de alguns nichos que não conhecem de f ato o trabalho do Ag ro Brasileiro

Muitos consumidores globais têm dificuldade até em localizar o Brasil ou entender a complexidade da Amazô nia

Agora não dá para misturar o des matamento ilegal com o legal Vamos ser honestos, não existe nada no Bra sil que não foi feito em ter ra desma tada

Se fôssemos punir o desmatamen to legal também, todas as cidades bra sileiras ter iam que ser er radicadas, as ter ras produtivas com diver sas cultu ras também

Por esse motivo, a implementação do Código Florestal, a mais r igorosa leg islação ambiental existente no mundo, foi essencial para combater o desmatamento ilegal e for talecer a imagem sustentável do ag ro brasileiro no mercado exter no, mas a inda está em passos lentos Um esforço conjun to dos gover nos federal e estadual é

O Brasil está bem posicionado com tecnolog ia e ter ra disponível pa ra aumentar a produção de alimentos em 30% nos próximos dez anos

A lição de casa da por teira para dentro estamos f azendo muito bem

Da por teira para fora, vejo muita gente empenhada, mas f alta um pou co de visão estratég ica, pr incipalmen te na par te de comunicação e diplo macia Os acordos comerciais com g randes consumidores precisam ser melhor amar rados

O Gover no Federal tem que se mostrar de f ato parceiro do Ag ro, que é fundamental para o país, aproximar dos ag r icultores e investir em uma campanha de comunicação estratég i ca para valor izar este setor

Passou da hora de descer mos do palanque, de esquecer mos a politiza ção par tidár ia e acabar mos de vez com essa polar ização que só vem f azendo estragos no Ag ro e nos mais diver sos setores da economia e da vida Isso não constrói

E, pelo bem da soberania nacional, quem tem que ceder é o mais for te, e o mais for te é o Gover no Afinal, va lor izar o Ag ro, em sua essência, é va lor izar o Brasil

*Empresário, presidente do Conselho de Administração da Maubisa e membro do Cosag/Fiesp

Dona da maior refinaria do mundo terá fábrica na Bahia e quer expandir operações no Brasil

Companhia, que é player no mercado global, tem sede nos Emirados Árabes Unidos

A Al Khaleej Sugar (AKS), pro pr ietár ia da maior refinar ia de açúcar do mundo, busca expandir as opera ções no Brasil

A infor mação é de Jamal Al Ghu rair, propr ietár io da companhia, du rante reunião com o gover nador da Bahia, Jerônimo Rodr igues

Confor me o por tal do Gover no da Bahia, o encontro, realizado na ter ça feira, dia 19 de novembro, foi pa ra discutir novas opor tunidades de negócios no setor sucroalcooleiro e de bioenerg ia na Bahia

A empresa, com sede nos Emirados Árabes Unidos, busca expandir as ope rações no Brasil, aproveitando as con

dições f avoráveis de infraestr utura, ter ra e água disponíveis no estado baiano

Protocolo de intenções

Durante o encontro, foi assinado um protocolo de intenções para for malizar a parcer ia e dar andamento ao projeto

O encontro teve como foco a

constr ução de uma fábr ica de açúcar na Bahia

A AKS destacou o interesse em utilizar a Fer rovia de Integ ração Oes te Leste (Fiol) para a logística de es coamento da produção e ressaltou a disponibilidade de recursos naturais no estado, como as águas do Rio São Francisco, para a viabilidade do projeto

Busca de investidores

A empresa também afir mou que planeja buscar investidores brasileiros para viabilizar o empreendimento, que envolverá a combinação de três pila res: ag r icultura, indústr ia e bioenerg ia

A Al Khaleej Sugar já é uma im por tante player no mercado global de açúcar, com uma vasta exper iência na produção e expor tação do produto, sendo um dos pr incipais compradores de açúcar brasileiro

O projeto da empresa também de penderá de acordos com ag r icultores da reg ião, que serão responsáveis por for necer a cana de açúcar necessár ia pa ra abastecer a futura indústr ia

Etanol

Além disso, a produção de etanol a partir da biomassa será uma das vertentes do empreendimento, ampliando as pos sibilidades de utilização dos recursos lo cais A iniciativa prevê a geração de até 50 mil empregos, tanto diretos quanto indi retos, contr ibuindo significativamente para o desenvolvimento econômico da Bahia e a cr iação de novas oportunida des de trabalho para a população

As mudanças climáticas desafiam o agro brasileiro

Dentre os diver sos r iscos que o produtor r ural brasileiro tem que enfrentar, é a chamada cr ise cli mática que tem tomado contor nos dramáticos

Vivemos a oitava onda de calor e estamos no meio da pr imavera

As enchentes no Rio Grande do Sul e a inten sa seca e os consequentes incêndios que assolam a reg ião Centro Sul são apenas alguns exemplos dos extremos climáticos que enfrentamos e que têm re percutido nas safras atuais e nas projeções para as próximas colheitas

Em recente apresentação no Conselho Super ior do Ag ronegócio (Cosag), da Fiesp, Jean Pier re Ometto, pesquisador sênior do INPE, compar tilhou dados histór icos e previsões sobre o preocupant e impacto das mudanças climáticas

Segundo estudos do INPE entre 2013 e 2022, o Brasil perdeu estimados R$ 216 bilhões em sua pro dução ag rícola e pecuár ia devido a eventos climáti cos extremos

A seca foi responsável por 86% dessas perdas, en quanto as chuvas excessivas resultaram em prejuízos de R$ 30 bilhões

O impacto é par ticular mente g rave na pecuár ia, onde 90% das perdas fo ram causadas pela f alta de água, somando R$ 70 bilhões

Reflexo de mudanças climáticas

Esses dados são reflexo de mudanças climáticas que já estão alterando profundamente o ambiente no qual o ag ronegócio brasileiro opera

No inter ior do Nordeste, por exemplo, houve uma redução de até 40% nas chuvas nos últimos 10

anos, comparado com dados de 60 anos atrás No Sul, a situação é oposta: o aumento de precipitação chegou a 30% na última década

Além disso, algumas reg iões já enfrentam au mento de até 3ºC nas temperaturas O aumento das temperaturas traz uma sér ie de problemas

O crescimento das plantas e o confor to dos ani mais são comprometidos e há uma maior incidên cia de pragas e insetos, uma vez que o desequilíbr io climático impacta espécies aclimatadas a condições específicas

Diante da nova realidade, o ag ro brasileiro pre cisa de uma abordagem estratég ica para enfrentar os desafios do clima, adotando tecnolog ia, análise de

dados e recur sos, como bioinsumos, apr imoramen to genético e uso da ir r igação

Diante desse cenár io, é fundamental que todos os atores envolvidos com o ag ro– produtores, for necedores de insumos, gover no – adotem uma abordagem estratég ica e bem planejada para enfren tar esses desafios

O planejamento de produção precisa integ rar var iáveis como: disponibilidade de recur sos tecno lóg icos, dados c limáticos e financiamento para adaptações, além da necessidade de ampliação e mo der nização do seguro r ural

O desenvolvimento de var iedades mais resisten tes, por meio do apr imoramento genético, e o inves timento em ir r igação serão peças chave para o setor

Além disso, o Brasil deve continuar avançando em sustentabilidade, investindo em ag r icultura re generativa, na redução do uso de fer tilizantes fósseis e na adoção de combustíveis renováveis, como o biometano, nos caminhões

Apesar dos desafios, o Brasil possui uma vanta gem tecnológ ica em relação a muitos países

A adaptação da soja ao clima tropical, o plantio direto, o sistema ILPF (Integ ração Lavoura, Pecuá r ia e Floresta) e a produção de biocombustíveis são exemplos de inovações que mostram nossa capaci dade em superar obstáculos

Mas cr ise climática exige esforço e renovação constantes para garantir a sustentabilid ade do ag ro brasileiro Essas mudanças não são uma ameaça dis tante; elas estão aqui, e o futuro da produção ag rí cola depende da nossa capacidade de adaptação

*Presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp/Cosag e Sócio na Agroadvice

Duppai Ultra Filtros: Tecnologia de Filtragem para

um Futuro Sustentável no Setor Sucroenergético

O setor sucroenergético brasileiro vive uma f ase de transfor mação intensa

Cada vez mais, as usinas de cana de açúcar estão atentas à eficiência operacional e à sustentabilidade, elementos essenciais para garantir a competitividade em um cená r io marcado pelo avanço das tecnolog ias e pelas crescentes exigências ambientais

E é justamente neste contexto que a Dup pai Ultra Filtros, uma referência em soluções de filtragem para motores a diesel, se destaca, com produtos especialmente projetados para atender às demandas do setor

Operação robusta e contínua

Com uma tecnolog ia de ponta voltada para motores que utilizam biodiesel, os filtros da Dup pai asseguram uma operação robusta e contínua, maximizando a perfor mance das máquinas agrí colas e reduzindo custos com manutenção

Sabemos que o biodiesel, alter nativa limpa ao diesel comum, requer cuidados especiais: ele é mais suscetível a contaminações que, sem a filtragem adequada, podem gerar paradas inesperadas, aumentar o desgaste e reduzir a vida útil dos equipamentos

Os elementos filtrantes da Duppai foram desen volvidos exatamente para eliminar essas impurezas, garantindo uma operação mais limpa e eficiente, es sencial para o alto rendimento das usinas

Compromisso com a sustentabilidade

Na Duppai Ultra Filtros, o compromisso com a

sustentabilidade vai além das tecnolog ias de filtragem

Nossa atuação é embasada por r igorosos padrões de qualidade, com cer tificações ISO 9001 e ISO 14001, assegurando que cada pro duto atenda às necessidades específicas de usi nas e suas frotas de maneira segura e ambien talmente consciente

Dessa for ma, a Duppai contr ibui direta mente para o sucesso de quem trabalha no campo e deseja

transfor mar o futuro do setor energético, aliado a práticas sustentáveis e ao uso cons ciente dos recur sos naturais

Novos produtos

A Duppai é a parceira ideal das usinas que en tendem a impor tância do cuidado com cada deta lhe Afinal, é na qualidade e na tecnolog ia que se constrói a excelência e no futuro, quem escolhe inovar, escolhe Duppai Ultra Filtros

Produtor de cana passa a ter direito às receitas de créditos de descarbonização

Direito integra legislação que altera o RenovaBio e inclui os produtores de cana na divisão das negociações dos chamados CBios

Foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 15 082, de 2024, que garante ao produtor de cana de açúcar destina da ao biocombustível par ticipação nas receitas obtidas com a negociação de créditos de descarbonização

A lei altera a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), para incluir produtores independentes de matér ia pr ima para biocombustíveis na divisão dos chamados Créditos de Descarbonização (CBios)

O texto que modifica o marco re gulatór io do setor per mite que pro dutores de cana par ticipem dessa re muneração, antes exclusiva das usinas produtoras de etanol

União de 31 de dezembro de 2024, a n o r m a a

9 4 7 8 ,

, sobre a comprovação de estoque pa r a re t i r a d a d e b i o d i e s e l , e re f o r ç a a regulação do setor com medidas co m o o a u m e n t o d e mu l t a s p a r a o s agentes que não cumpr irem as metas estabelecidas

O não cumpr imento das metas de descarbonização passa a ser tipificado como cr ime ambiental e a comercia lização de combustíveis será proibida para distr ibuidores inadimplentes com sua meta individual

“É uma vitór ia dos for necedores de cana ” , destaca Alexan dre Andra de Lima, presidente da Associação d os For necedores de Cana de Per nambu co (AFCP)

Segundo ele, a lei sancionada co loca fim a uma injustiça que é deixar o for necedor da cana de fora das re ceitas dos CBIos

Metas

A leg islação também revoga a au tor ização dada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em casos de reinci dência de descumpr imento das metas

O RenovaBio é um prog rama de descarbonização da matr iz de trans por tes, com impactos relevantes para o meio ambiente, contr ibuindo para o atendimento aos compromissos do Brasil no âmbito do Acordo de Par is sob a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima

Receitas

De acordo com a lei, os produtores de cana de açúcar deverão receber parcelas de, no mínimo, 60% das recei tas or iundas da comercialização dos CBios gerados a partir do processamen to da cana entregue por eles às usinas

Quando o agr icultor for necer à in dústr ia os dados pr imár ios necessár ios ao cálculo da nota de eficiência ener gético ambiental, além desses 60%, ele deverá receber 85% da receita adicional sobre a diferença de créditos, já descon tados os custos de emissão

Já os produtores das demais maté r ias pr imas de biocombustíveis, co mo soja e milho, usados para a produ ção de biodiesel e etanol, respectiva mente, poderão negociar a parcela de remuneração no âmbito pr ivado (Com a Agência Senado)

PIB do agronegócio deverá crescer em 2025, mas cenários externo e interno são desafiadores

O P I B d o a g ro n e g ó c i o d eve crescer em 2025, mas os cenár ios ex ter no e inter no (política fiscal, câm bio, inflação e t axa Selic) são desafia

d o re s p a r a o s p ro d u t o re s r u r a i s br a sileiros

A avaliação é da Confederação da

A g r i c u l t u r a e Pe c u á r i a d o B r a s i l (CNA)

A CNA avaliou que o avanço do PIB (que pode chegar a 5% em 2025)

s e r á i m p u l s i o n a d o p e l o a u m e n t o d a p ro d u ç ã o p r i m á r i a a g r í c o l a , c o m destaque para os g rãos, e pelo cresci

m e n t o d a i n d ú s t r i a d e i n s u m o s e d a ag roindústr ia expor tadora

N o m e rc a d o e x t e r n o, a i n d a q u e

a c o n c l u s ã o d a s n e g o c i a ç õ e s d o a c o r d o M e r c o s u l U n i ã o E u ro p e i a

t e n h a s i d o a n u n c i a d a n a p r i m e i r a

s e m a n a d e d e z e m b ro, o c e n á r i o

c o n t i n u a r á d e s a f i a d o r e c o n t u r b a d o

c o m o a c i r r a m e n t o n a s t e n s õ e s e n

t r e a s p r i n c i p a i s e c o n o m i a s m u n

d i a i s , e c o m a s s a n ç õ e s d o p r ó p r i o

b l o c o e u ro p e u a o s p ro d u t o s a g ro

p e c u á r i o s b r a s i l e i ro s p o r m e i o d e

m e d i d a s c o m o a L e i A n t i d e s m a t a

m e n t o ( E U D R )

D Ó L A R – O u t r a p re o c u p a ç ã o a p o n t a d a p e l a C o n f e d e r a ç ã o p a r a o próximo ano é em relação à valor i zação do dólar que, apesar de f avore c e r a s n e g o c i a ç õ e s a n t e c i p a d a s d a s p r i n c i p a i s c o m m o d i t i e s a g r í c o l a s , pressiona os custos de insumos, como f e r t i l i z a n t e s e p a c o t e s t e c n o l ó g i c o s , para o produtor brasileiro, por serem, em boa par te, impor tados

S E L I C – S e g u n d o ava l i a ç ã o d a

CNA, a condução da polít ica mone tár ia será um desafio em 2025 Fren te aos desafios fiscais e às expectativas inflacionár ias, é esperada a manuten ção da taxa Selic em patamar eleva do, com projeção de 13,50 % ao final do próximo ano Juros altos impacta

r ã o n e g a t iva m e n t e a s c o n c e s s õ e s d e crédito em 2025

I N F L A Ç ÃO – A re s p e i t o d a i n

f l a ç ã o, a e n t i d a d e p ro j e t a d e s a c e l e

r a ç ã o n o s p re ç o s d o s a l i m e n t o s , c o m

a l t a d e 5 , 7 5 % e m 2 0 2 5 , c o m p a r a d a

a 8 , 4 9 % e m 2 0 2 4 , d ev i d o à re c u p e

r a ç ã o d a s a f r a

O Índice de preços ao Consumi

d o r A m p l o ( I P CA ) d eve a r re f e c e r para 4,59% ao ano, ficando acima do t e t o d a m e t a d e i n f l a ç ã o d e 4 , 5 0 % para o ano que vem

CRRÉÉDI T TO E SE GU U R RO – Para a

C o n f e d e r a ç ã o, a p o l í t i c a a g r í c o l a

b r a s i l e i r a d eve e n c o n t r a r n o o r ç a

m e n t o p ú bl i c o d e s a f i o s a s e re m s u perados em 2025

O ag ro precisará se organizar pa ra for talecer a gest ão de r iscos, man ter o crescimento das fontes alter na tivas de financiamento, como o mer

c a d o d e c a p i t a i s , e a d o t a r e s t r a t é g i a s

q u e a s s e g u re m a s u s t e n t a b i l i d a d e

e c o n ô m i c a d i a n t e d o a u m e n t o n o s custos de produção

VBP – Em 2024, o Valor Br uto da Produção está estimado em R$ 1,34 tr ilhão, o que representa um leve au

m e n t o d e 0 , 3 % e m re l a ç ã o a o a n o a n t e r i o r O re s u l t a d o é p u x a d o p e l a receita ag rícola de R$ 886,55 bilhões, m e s m o c o m re d u ç ã o p ro j e t a d a d e 2,5% Já a receita pecuá r ia deve cres

c e r 6 , 2 % , a t i n g i n d o R $ 4 5 3 , 3 b i lhões

Pa r a 2 0 2 5 , a e x p e c t a t iva é d e c re s c i m e n t o d e 7 , 4 % c o m p a r a d o a 2024, totalizando uma receita de R$ 1,43 tr ilhão

O segmento ag rícola deve alcan

ç a r R $ 9 3 7 , 5 5 b i l h õ e s , m o s t r a n d o a recuperação da produção após a que bra de safra em 2024

J á o V B P d a p e c u á r i a d eve c re s c e r 9 , 2 % , a l

AGR ICU LTU RA – Segundo a Companhia Nacional de Abasteci mento (Conab), a estimativa para a safra de g rãos 2024/2025 é de um recorde de 322,53 milhões de tone ladas, alta de 8,2% ou 24,6 milhões de toneladas em relação à safra 2023/24 A projeção reflete uma pequena elevação na área plantada (+1,9%) e recuperação da produti vidade média

Etanol de milho avança: país possui 22 projetos que demandam R$ 20 bilhões

A indústr ia de etanol de milho no Brasil só tende a avançar

Ela, que em cinco anos saiu de uma fatia de 2% para 19% da oferta do bio combustível no país, deve ganhar força nos próximos anos

É o que destaca levantamento do Itaú BBA, divulgado em pr imeira mão pelo jor nal Valor

Os projetos avaliados pela equipe de crédito do banco indicam que há 22 pro jetos de construção de novas usinas ou de ampliação de fábr icas, e que devem de mandar investimentos de R$ 20 bilhões

Mais 6 bilhões de litros

Esses projetos devem ag regar mais 6 bilhões de litros de capacidade de pro dução anual de etanol e implicam de manda adicional por milho de 14 mi lhões de toneladas ao ano

Para o mercado de etanol, isso re presenta crescimento de 20% na oferta do combustível em relação à safra atual (2024/25)

Para o milho, um aumento de 80% da demanda em relação ao volume que é processado hoje para fabr icar o bio combustível

Mapeamento

Segundo o estudo, como se trata de um mapeamento, nem todos os proje tos devem ser implantados de imediato e alguns podem não ser concretizados

Uma projeção da área de comercial do banco indica que a produção de etanol de milho deve aumentar em 1,3 bilhão de litros em duas safras, saindo de 6,3 bilhões de litros na temporada pas sada (2023/24) para 8,7 bilhões de li

tros na próxima (2025/26)

Uma característica comum à maior parte dos projetos é sua expansão sobre áreas onde ainda não há esse tipo de in dústr ia, como no norte de Mato Gros so e no Matopiba confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia

Exemplos

É o caso da Tocantins Bioenerg ia, joint venture for mada pela Ag rojem, que atua na produção de g rãos e con finamento de gado, com 50% de parti cipação, pela ACP Bioenerg ia (35%), que cultiva cana e g rãos, e a trading Czar nikow (15%)

A empresa vai erguer uma planta em Miranorte (TO)

Além disso, a Ag rojem e a ACP, que plantam na reg ião, vão garantir a oferta de até 40% do milho para a fábr ica e a Ag rojem vai comprar subpDDG e WDG para suas unidades de confina mento

A instalação de usinas nessas reg iões aumentará a demanda pela produção de milho local e até turbinar o cultivo de milho safr inha

Segundo estimativas do banco, a demanda adici onal f ar ia a Bahia , por exemplo, deixar de ter excedente ex por tável de milho (hoje em 1,25 mi lhão de toneladas por safra), para ter um déficit de 350 mil toneladas

As projeções foram feitas conside rando se uma estabilidade na produção de milho nos Estados

Menos excedentes

No Maranhão e no Piauí, os ex c e d e n t e s e x p o r t á ve i s s e r i a m re d u z i dos em 1 milhão de toneladas em ca da Estado, f azendo com que o supe rávit estadual ficasse em 1,14 milhão de toneladas e 130 mil toneladas, res pectivamente

No Tocantins, o excedente cair ia

pela metade, para 830 mil toneladas.

A maior diferença deve ocor rer em Mato Grosso, onde o excedente de mi lho para exportação ser ia enxugado em 7,2 milhões de toneladas

Atualmente, a produção de etanol no Estado a par tir do g rão consome 24% da safra anual Se a produção ag rí cola for mantida, as novas plantas devem elevar sua participação na demanda pe lo g rão local para 38%

Rota

A maior parte das plantas em Mato Grosso hoje está na rota da BR 163, e agora novas unidades devem ser ergui das na BR 158

É o caso da unidade anunciada pe la Ag rícola Alvorada, que comercializa g rãos e vai erguer sua pr imeira unida de em Canarana

A empresa conseguiu financiamen to de R$ 500 milhões do BNDES via Fundo Clima, com assessor ia financei ra da FG/A

Em seu levantamento, o Itaú BBA também estima redução dos exceden tes exportáveis em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rondônia

ETANOL DE MILHO NO BRASIL: entre desafios e oportunidades

A produção de etanol de milho no Brasil tem se mostrado uma alter nati va promissora e estratég ica para o de senvolvimento sustentável do país

Com a previsão de alcançar entre 13 e 15 bilhões de litros até 2032, confor me estudo da Ag roícone publi cado na revista Nature, o setor en frenta tanto desafios quanto opor tu nidades

A produção atual de 6 bilhões de litros, com expectativa de crescimen to para 7,3 bilhões na temporada 2024/25, consolida o Brasil como o segundo maior produtor mundial, atrás apenas dos Estados Unidos

Esse crescimento é impulsionado pela capacidade do setor de gerar não apenas biocombustível, mas também energ ia elétr ica e insumos para ração animal

Aumento da eficiência

A necessidade de aumentar a efi ciência de pro dução é c r ucial para manter a competitividade e a susten tabilidade do setor

A logística de transpor te e ar ma zenamento do milho e do etanol é um ponto crítico que precisa ser apr imo rado

A infraestr utura atual muitas vezes não acompanha o r itmo de cresci mento da produção, resultando em custos elevados e ineficiências que podem comprometer a rentabilidade

Políticas públicas

Para superar esses desafios, é fun damental a implementação de políti cas públicas que incentivem a melho r ia da infraestr utura logística Investi mentos em estradas, fer rovias e por tos são essenciais para garantir o escoa mento eficiente da produção

Além disso, políticas de incentivo à inovação tecnológ ica e à adoção de práticas sustentáveis podem contr ibuir para aumentar a eficiência e reduzir os impactos ambientais da produção de etanol

Futuro parece promissor

O futuro do mercado de etanol no Brasil parece promissor, com uma par ticipação crescente do etanol de milho

A F S p r e v ê q u e a p a r t i c i p a ç

2 0 3 0 / 3 1 .

Essa expansão será acompanhada por um aumento na produção de mi lho de segunda safra, que já se mostra uma prática consolidada e eficiente na ag r icultura brasileira

Além disso, a adoção de tecnolo g ias inovadoras, como o sistema Bio e n e r g y w i t h C a r b o n C a p t u re a n d Storage (BECCS), pode potencializar a i n d a m a i s o s b e n e f í c i o s a m b i e n t a i s d a p ro d u ç ã o d e e t a n o l d e m i l h o, c o n t r i bu i n d o p a r a u m a p e g a d a d e carbono negativa e oferecendo van tagens adicionais em ter mos de sus tentabilidade

Com uma abordagem estratég ica e sustentável, o Brasil tem o potencial de se consolidar como um líder glo bal na produção de biocombustíveis, contr ibuindo para a segurança ener gética e a sustentabilidade ambiental

*Diretor do Grupo Novato e analista da Embrapa

Oferta de etanol deverá alcançar volume de 54,1 bilhões de litros em 2034, destaca estudo

Levantamento apresenta três cenários para a ofer ta de biocombustível da cana e do milho e seus impactos na demanda de gasolina e no balanço de combustíveis

A ofer ta de etanol em 2034 que pode var iar en tre 42,9 bilhões e 54,1 bilhões de litros, destaca o es tudo “Cenár ios de Ofer ta de Etanol e Demanda do Ciclo Otto: 2025 2034”

Para se ter ideia, o etanol de milho deverá re presentar de 29% a 32% dessa ofer ta no fim do pe ríodo

Produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministér io de Minas e Energ ia, o levan tamento analisa os desafios e as opor tunidades para o abastecimento nacional de veículos leves do ciclo Otto até 2034

“As usinas de cana estão ajustando as suas con dições financeiras, e se beneficiam da atratividade do açúcar no mercado inter nacional e de opor tunida des inter nas, relacionadas a melhor ias nos canaviais,

produção de biogás, E2G, entre outros indicados nesse estudo, e exter nas que beneficiam o seu de senvolvimento”, relata o estudo

“Em paralelo, as unidades produtoras de etanol a par tir do milho vêm apresentando um crescimento consistente, em que iniciam suas operações em um cur to inter valo de tempo, com a possibilidade de mais de uma safra ao longo do ano, em rotação, ma jor itar iamente, com a soja ”

Geração elétrica

Além da ofer ta de biocombustível, o estudo aponta como são abordados os potenciais da bio massa de cana de açúcar, incluindo projeções de bioeletr icidade, com até 4,1 GWm em cenár ios de crescimento, e a produção de biometano a par tir de

resíduos da cana.

Emissões evitadas

O estudo também calcula as emissões evitadas de gases de efeito estuf a (GEE), que podem var iar en tre 68,2 milhões de toneladas de carbono (MtCO2) e 74,1 MtCO2 em 2034, como resultado do uso de biocombustíveis

O estudo ainda analisa questões sensíveis, como o aumento do teor de etanol anidro na gasolina, a des tinação de etanol para a produção de Sustainable Aviation Fuel (SAF) e o impacto do aumento da pro dução de açúcar na demanda de etanol combustível

Políticas públicas

O impacto das políticas públicas e incentivos ao setor sucroenergético, como a redução de custos e a melhor ia da competitividade, também são conside rados na pesquisa

Com essas análises, o estudo visa for necer sub sídios para o planejamento energético do Brasil e apoiar o cumpr imento dos compromissos climáti cos do país, como o Acordo de Par is

O estudo reforça a impor tância estratég ica do etanol e dos biocombustíveis na transição energética e na sustentabilidade da matr iz energética nacional

O trabalho também é relevante para as políticas públicas relacionadas ao RenovaBio e ao Combus tível do Futuro

Oferta global de biocombustíveis cresceu 50%

Dados integram o Atlas de Biocombustíveis

Líquidos

A produção global de biocom bustíveis líquidos reg istra crescimento de 50% durante a última década

A infor mação integ ra o Atlas de Biocombustíveis Líquidos, um relató r io completo com os pr incipais dados do setor

O documento é do Instituto In teramer icano de Cooperação para a Ag r icultura (IICA)

“Os biocombustíveis líquidos continuam a afir mar se como uma fer ramenta fundamental para a transi ção energética”, destaca o IICA

Dados do setor

O Atlas analisa a produção, o con sumo, o comércio e as políticas públi cas relacionadas com os biocombustí veis líquidos, destacando a sua impor tância papel na transição energética global

5 3 8 % e m u m a d é c a d a A l é m d i s s o, 5 7 p a í s e s a d o t a r a m m a n d a t o s p a r a o b i o e t a n o l e 4 5 p a r a o b i o d i e s e l , c o m o B r a s i l e a Í n d i a l i d e r a n d o Va r i á ve i s c o m o o u s o d e m i l h o, c a n a d e a ç ú c a r e ó l e o s ve g e t a i s n a p ro d u ç ã o f o r a m a n a l i s a d a s ,

t a m e n t e c o m a i m p l e m e n t

ç ã o d e m a n d a t o s d e m i s t u r a o b r i g a t ó r i a

Alternativa sustentável

Os biocombustíveis líquidos ofe recem uma alter nativa imediata e sus tentável aos combustíveis fósseis, per mitindo prog ressos significativos na descarbonização dos transpor tes sem exig ir g randes alterações técnicas nos veículos atuais

Lei que cria mercado de créditos de carbono entra em vigor e gera oportunidades para a cana

Nova legislação é favorável ao setor sucroenergético, principalmente para os produtores canavieiros, destaca a entidade ORPLANA

E n t ro u e m v i g o r e m d e z e m b ro d e 2 0 2 4 a l e i cr ia o mercado de créditos de carbono

Segundo a leg islação, sancionada pela Presidên cia da República no dia 12 de dezembro, ela regu lamenta o setor e cr ia o Sistema Brasileiro de Co m é rc i o d e E m i s s õ e s d e G a s e s d e E f e i t o E s t u f a (SBCE)

O q u e m u d a

Pe r m i t e q u e e m p re s a s e p a í s e s c o m p e n s e m a s emissões por meio da compra de créditos vincula dos a iniciativas de preser vação ambiental

A intenção do marco regulatór io é incentivar a redução das emissões poluentes e amenizar as mu danças climáticas

O R P L A N A ce le b ra

A sanção pela presidência da República da lei, sem vetos, é celebrada pela Organização de Associa

ções de Produtores de Cana do Brasil (ORPLANA)

C o n f o r m e a e n t i d a d e, a n ova l e g i s l a ç ã o é u m a m e d i d a f avo r á ve l a o s e t o r s u c ro e n e r g é t i c o, p r i n c i p a l m e n t e p a r a

s p ro d u t o re s d e c a n a d e a ç ú c a r

O t e x t o a p rova d o c r i a o S i s t e m a B r a s i l e i ro d e

Comércio de Emissões (SBCE), que estabelece li mites para a emissão de gases de efeito estuf a e cr ia um mercado regulado de carbono

Opor tunidade

De acordo com a OR PLANA, a implementa ção do SBCE representa uma opor tunidade signi ficativa para o setor

I s s o p o rq u e p e r m i t i r á

carbono para quem emite, ampliando a rentabili dade dos produtores de cana de açúcar e co labo rando para os esforços de descarbonização da eco nomia brasileira

“A medida é um p rocesso f avorável para o se t o r, p o i s p o s s i b i l i t a a

na produção de cana quanto para o cumpr imento das metas ambientais estabelecidas no país”, desta c a o C E O d a O R P L A N A , Jo s é G u i l h e r m e N o gueira

Com a cr iação desse mercado regulado e o sis t e m

Brasileiras de Emissão (CBE) e cer tificados de re dução ou remoção ve r ificada de emissões (CRVE) C o m i s s o, g a

para atender às exigências ambientais de for ma efi ciente e lucrativa

“A ORPLANA reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a descarbonização, destacando que a sanção d a lei representa um pass o impor tan te para o futuro do setor sucroenergético no Bra sil”, completa Nogueira

País avança na regulamentação dos bioinsumos, com dispensa de registro para consumo próprio

Texto do projeto, já aprovado pela Câmara e pelo Senado, desburocratiza uso produtos de origem biológica dentro das propriedades agrícolas

O projeto que regulamenta a pro dução, o uso e a comercialização dos bioinsumos na ag ropecuár ia só de pende de sançã o presidencial para se tor nar lei

A propositura, que já sido aprova da pela Câmara, também obteve o aval do Senado no começo de dezembro

Bioinsumos são produtos e tecno log ias de or igem biológ ica (vegetal, animal, microbiana e mineral) para combater pragas e doenças e melho rar o desenvolvimento das plantas

Trata se de tecnolog ias renováveis, não poluentes e que f avorecem a re generação da biodiver sidade no meio ambiente, pr incipalmente do solo

Isso acontece porque muitos desses produtos introduzem microrganismos que, além de for necerem nutr ientes para as plantas, também protegem as raízes, oferecendo uma bar reira contra causadores de doenças, com potencial de causar danos às culturas ag rícolas e prejuízos aos produtores

Dispensa de registro

Entre outros pontos, o texto sobre bioinsumos dispensa de reg istro bioin sumos produzidos para o consumo própr io nas propr iedades r urais; esta belece mecanismos oficiais de estímu lo ao uso de bioinsumos; e cr ia uma taxa para financiar o trabalho de fisca lização pelo Ministér io da Ag r icultura

O projeto de lei (PL) 658/2021, do deputado Zé Vítor (PL MG), foi aprovado em 27 de novembro na Câ mara dos Deputados Com a votação, foi arquivado o PL 3 668/2021, do senador Jaques Wagner (PT BA), que também tratava do tema

Nomeado relator do PL 658/2021, Jaques Wagner leu em Ple nár io resumo de seu parecer f avorável

E l e d e s t a c o u a i m p o r t â n c i a d o s a c o rd o s q u e p e r m i t i r a m a t r a m i t a ç ã o e m p a r a l e l o d o s p ro j e t o s s o b r e d e f e n s i vo s a g r í c o l a s ( s a n c i o n a d o c o m o L e i 1 4 7 8 5 , d e 2 0 2 3 ) e d o s b i o i n s u m o s : p a r a e l e, a p ro p o s i ç ã o

a b re e s p a ç o p a r a o B r a s i l a t r a i r i n

ve s t i m e n t o s e x p re s s ivo s

Campeões

Somos campeões de biodiver sidade, e os bioinsumos ( ) dão ao Brasil uma dianteira nessa matér ia ( ) São produtos que o mundo in teiro olha para o Brasil, pela nossa ca pacidade de produção desse tipo de produto que é fundamental para a ag r icultura e para a pecuár ia, e vão produzir alimentos mai s saudáveis e menos ag ressivos à ter ra e ao mei o ambiente comentou

Em seu relatór io, o parlamentar chamou atenção para o estímulo à inovação nos bioinsumos e para o apr imoramento da segurança jurídica no setor

Na discussão da maté r ia, a sena dora Tereza Cr istina (PP MS) disse que o projeto representa o “ ag ro mo vido a ciência” e reforça a liderança mundial do Brasil no uso de defensi vos biológ icos Ela saudou a solução da controvér sia sobre as biofábr icas den

tro das propr iedades r urais

Se não tivéssemos ag ido rapi damente, os produtores ( ) que usam bioinsumos produzidos dentro de suas propr iedades ficar iam na ilegalidade devido a incong r uências leg islativas

Flexibilidade

Em sentido semelhante, o senador Chico Rodr igues (PSB RR) entende que as biofábr icas proporcionam “fle xibilidade financeira” aos produtores

O senador Carlos Fávaro (P SD MT) defendeu a qualidade da ag ro pecuár ia brasileira diante das críticas de outros países que estar iam preocu pados com a iminente for malização do acordo comercial Mercosul União Europeia

O senador Jorge Seif (PL SC) declarou que o projeto coloca o Bra sil na vanguarda da ag r icultura susten tável e economicamente viável, além de af astar o pa ís da dependência de insumos impor tados, e o senador Jai me Bagattoli (PL RO) estima que o

projeto beneficiará especialmente os pequenos produtores e melhorará a imagem do país no exter ior

O projeto foi aprovado em vota ção simbólica, com duas emendas de redação A votação foi antecedi da de requer imento de urgência (RQS 845/2024), também aprovado simbo licamente pelos senadores

Marco regulatório

Segundo o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Mini stér io da Ag r icultura e Pecuár ia, Clenio Pillon, a aprovação do PL cr ia um marco re gulatór io específico para os insumos biológ icos, o que é de extrema rele vância para o País, uma vez que for talece a ag r icultura de base biológ ica e a segurança alimentar, a par tir de produtos saudáveis e sustentáveis “É mais um exemplo de sucesso que comprova a impor tância de evi dências científicas para a elaboração de políticas públicas”, enf atiza (com a Agência Senado)

Projeto que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética é aprovado pelo Congresso

Saiba em detalhes o que destaca a propositura, que aguarda sanção para vigorar como lei

A Câmara dos Deputados aprovou na quinta fei ra, dia 18 de dezembro, proposta que institui o Pro grama de Aceleração da Transição Energética (Paten) Ele visa incentivar projetos de desenvolvimento sustentávelcom recursos de créditos de empresas pe rante a União

Na quarta feira (18), o Plenár io da Câmara apro vou emendas do Senado ao texto (PL 327/21) A pro posta será enviada à sanção presidencial

Confira a seguir destaques do Paten a partir de in for mações da Agência Câmara de Notícias:

Negociação: de acordo com o substitutivo da re latora, deputada Marussa Boldr in (MDB GO), as em presas com projeto aprovado no prog rama também poderão fazer uma negociação de suas dívidas de tr i butos federais por meio da transação, sistemática cr ia da para conceder descontos e parcelamento de crédi tos de difícil recuperação

Transição para fontes limpas: uma das pr incipais mudanças aprovadas com as emendas é que um dos

objetivos do prog rama será estimular a transição do carvão para outras fontes por meio do desenvolvimen to de setores econômicos que “venham a substituir” a atividade carbonífera e de atividades que reduzam a emissão de gases do efeito estufa no uso do carvão

Combustíveis renováveis

A e m e n d a a p rova d a i n c l u i u a i n d a c o m o p r i o r i d a d e :

• energia nuclear;

• diesel verde e combustíveis sintéticos de baixa emissão de carbono;

• biogás;

• gás natural aplicado em substituição a fontes de maior emissão de gases do efeito estufa;

• produção de amônia, de amônia verde e der ivados

Novas prioridades

O texto aprovado inclui novas pr ior idades para os projetos, como:

• desenvolvimento e integração dos sistemas de ar mazenamento de energia;

• desenvolvimento da produção, transporte e distr i buição de gás natural;

• desenvolvimento da produção nacional de fertili zantes nitrogenados;

• ampliação de postos de abastecimento dos novos combustíveis; e

• projetos que incentivem a produção e compra de veículos pesados e máquinas agrícolas movidos a gás natural e biometano

Fundo

Verde

O texto cr ia o Fundo Verde, a ser administrado pe lo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o objetivo de garantir o r isco dos financiamentos concedidos por instituições financeiras aos detentores de projetos aprovados no Paten O fundo será composto por créditos com pedido aprovado pela Receita para reembolso e detidos por pes soas jurídicas de direito privado com projeto aprovado no Paten Além de créditos referentes ao Imposto sobre Pro dutos Industrializados (IPI), ao PIS, à Cofins e ao PIS/Co fins – Importação, o texto permite o uso de precatórios e direitos creditórios transitados em julgado contra a União

Veículos híbridos no estado de São Paulo

terão isenção do IPVA por dois anos

Projeto aprovado pelos deputados só aguarda sanção; benefício será concedido

a modelos que custam até R$ 250 mil

A Assembleia Leg islativa do Esta do de São Paulo aprovou em sessão extraordinár ia em 10 de dezembro, por 53 vo tos a 10, a p roposta que isenta veículos leves movidos exclusi vamente a hidrogênio ou híbr idos (combustão e elétr ico) do pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propr ieda de de Veículos Automotores)

O benefício será concedido no período de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2026

Para garantir a isenção, os veículos híbr idos devem ter o seu motor a com bustão abastecido somente com etanol ou ter a tecnolog ia flex A medida é li mitada a modelos de até R$ 250 mil

Após os dois anos, a alíquota do IPVA será aumentada g radativamente, par tindo de 1% em 2027, passando por 2% em 2028, 3% em 2029 e chegan do em 4% a par tir de 2030

A medida seguiu para sanção do gover nador Tarcísio de Freitas Até a conclusão desta edição o projeto aguar dava pelo aval do chefe do Executivo

Caminhões e ônibus

O Projeto de Lei 1510/2023 isenta do imposto também ônibus e

caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou gás natural , inclusive biometano, de janeiro de 2025 a de zembro de 2029 O Gover no Estadual, autor do PL, cita a redução na emis são de gases poluentes bem como o incentivo a novos investimentos na produção de veículos movidos a ener g ia limpa e renovável em São Paulo como justificativa para a medida UNICA celebra

Produtividade agrícola melhor amplia moagem

nas usinas das regiões Norte e Nordeste

Processamento deverá alcançar 57,72 milhões de toneladas, em alta de 2,2% na comparação com o ciclo anterior, conforme projeção da Conab

As usinas de cana de açúcar das reg iões Norte e Nordeste deverão moer 57,72 milhões de toneladas de cana de açúcar na safra 2024 25

Se o volume for confir mado, será reg istrado cres cimento de 2,2% em relação à moagem obtida na sa fra 23 24

A projeção é da Conab, do Ministér io da Ag r i cultura, em seu mais recente levantamento de safra

Segundo o estudo, um dos responsáveis pela safra maior nas reg iões é a quantidade de Açucar Total Re cuperável (ATR)

Na cana, esse indicativo representa a qualidade e capacidade da planta ser convertida em açúcar ou ál cool por meio de coeficientes de transfor mação de ca da unidade produtiva

Detalhamento das projeções

Jor nalCana destaca a seguir projeções da Conab para estados canavieiros do Norte e Nordeste:

ALAGOAS: falta de chuvas desafia

A redução de chuvas tem sido o pr incipal f ator apontado como responsável pelas reduções de estima tivas de produtividade levantada nesta terceira avalia ção, quando comparado ao levantamento anter ior

A falta de chuvas é apontada também como fator que favorece as operações de colheitas, por outro la do, preocupa quando se pensa na safra 2025/26

Até fim de outubro, a colheita ocor r ia de for ma tranquila e dentro da prog ramação realizada pelas usi nas, visto que, na safra anter ior, devido neste período ter ocor r ido chuvas, fez com que houvesse lentidão e até mesmo paralização de operações de colheita, em alguns casos

Tal situação impactou diversas operações, pr inci palmente, a operação da indústr ia, no entanto, até o período deste levantamento, a falta de chuvas favore cia o fluxo nor mal de colheita

Em 2024, entre agosto e dezembro, Alagoas re g i s t ro u o p e r í o d o c o m m e n o r í n d i c e d e chuvas desde 1971

PE: perspectiva positiva

Neste levantamento, a safra 2024/25 aponta um aumento em relação ao ciclo anter ior

A perspectiva positiva é resultado de crescimento de área, considerando a reativação de usinas paralisadas, e da favorável conjuntura climática que promove ganho de produtividade, acima da obtida na safra anter ior

A produção sucroalcooleira per nambucana deve ter seu mix ainda mais açucareiro, com uma produção que deve ultrapassar a safra passada

Já na produção de biocombustível, destaca se a redução na produção do anidro e estabilidade do hi dratado

As maiores precipitações nas áreas de canavial ocor reram no pr imeiro semestre de 2024, visto que no segundo semestre houve drástica queda de chuvas

PARAÍBA: mais aporte de energia

O levantamento dos dados foi realizado junto às desliar ias/usinas produtoras de álcool e/ou açúcar, dis tr ibuídas nas micror reg iões do Litoral Nor te, João Pessoa e Litoral Sul

As precipitações ocor r idas de agosto a novembro de 2024 foram infer iores em comparação ao mesmo período do ano anter ior Assim, as usinas têm deman dado maior aporte de energ ia para suplementação da ir r igação

A colheita iniciou se no final de julho, com pre visão de esmagamento até maio de 25 O pico ocor re no período entre outubro e dezembro

Os dados para essa safra estão estimados em uma produção com aumento em relação à safra 2023/24

BAHIA: previsão de queda

A e x p e c t a t iva d e q u e d a n a p ro d u ç ã o n e s t a s a f r a d eve s e à re d u ç ã o n a p ro d u t iv i d a d e e m t o d a s a s re g i õ e s p ro d u t o r a s , a p e s a r d o a u m e n t o d e á re a e m p ro d u ç ã o

A queda deve se à instabilidade pluviométr ica re g istrada entre outubro de 2023 e fevereiro de 2024, visto que, no último tr imestre de 2023 houve escassez de chuva, e no pr imeiro bimestre de 2024, excesso de chuva

Este comportamento climático atrasou o manejo de plantio e prejudicou com maior intensidade as la vouras plantadas no segundo semestre de 2023

Na safra 2024/25, o plantio terá pequena redução em relação à safra passada, sendo esperado expansão da área ag rícola e de renovação da área em produção

Esta expansão e manutenção das lavouras seguem o r itmo de crescimento da capacidade de processa mento das usinas, com expectativa de alta na produ ção de açúcar e etanol

Na safra 2024/25, espera se alta significativa na produção de açúcar e redução na produção de etanol em relação safra passada, e isso está diretamente ligado ao aumento do número de usinas que produziram açúcar nesta safra

RN: desenvolvimento vegetativo

Rio Grande do Norte Devido às precipitações re cebidas pela cultura entre janeiro e julho de 2024, pr incipalmente de abr il a julho, período essencial pa ra o desenvolvimento vegetativo e crescimento da planta, houve uma pequena var iação no rendimento à maior que em relação à safra passada

Confor me dados deste levantamento, notou se ao longo do ano leves aumentos e decréscimos nas ex pectativas e opções da indústr ia em se produzir açú car, álcool anidro ou álcool hidratado

Essas var iações estão, de cer ta maneira, associadas ao objetivo de cada usina, planta de beneficiamento, capacidade instalada em relação à tancagem e ar ma zenagem e por f atores ligados à política econômica para o setor, podendo se obter alterações no tipo de produto que se deseja produzir

MA: chuvas significativas

De janeiro a março de 2024, nas reg iões das usi nas, as chuvas foram significativas e com maior regu lar idade, o que contr ibuíram para a elevação da umi dade no solo em relação ao mês anter ior e possibili tou recuperação no desenvolvimento das lavouras

A colheita foi iniciada em maio O período de maior atividade em todas as usinas é entre julho e se tembro, devido ao período sem chuvas, que favorece a maturação

De acordo com o terceiro levantamento da safra de cana de açúcar 2024/25, a área total de corte de cana é maior que o levantamento anter ior e maior que a área de corte da safra 2023/24, em razão da expan são de área de corte

O rendimento médio de cana de açúcar estima do fica abaixo do estimado no levantamento anter ior, mas com aumento em relação à safra anter ior

Mesmo com chuvas abaixo do esperado, houve aumento de produtividade, pr incipalmente nas áreas de pr imeiro e segundo cortes, em algumas usinas

A produção total estimada de cana de açúcar, da safra 2024/25, é menor que o estimado no le vantamento anter ior, mas acima da produção da sa fra anter ior, em razão de maior área de cor te e de produtividade

O plantio de cana de açúcar para renovação e expansão do canavial, para corte na próxima safra, de ve ocor rer em todos os meses do ano, de acordo com o calendár io de chuvas de cada reg ião

SERGIPE: chuvas irregulares

No fim do período chuvoso, as chuvas foram poucas e ir regulares desde setembro, estendendo se até novembro

No período indicado, ocor reram veranicos e tem peraturas mais elevadas em praticamente todo o esta do, diferentemente do ocor r ido no início do período chuvoso, que se iniciou em abr il de 2024, quando as chuvas estavam mais regulares e volumosas Neste le vantamento, a estimativa é de colheita de 30% da área total, ocor rendo nor malmente e não há relatos de quaisquer imprevistos

PIAUÍ: precipitação em alta

O volume de precipitação pluvial acumulado em 2024, até o período cor respondente ao terceiro levan tamento da safra 2024/25, no município de União, lo calizado no centro oeste do estado, ficou super ior ao ocor r ido no mesmo período no ano anter ior, consi derado um bom volume de chuvas, por ser uma re g ião onde os níveis de precipitação histor icamente se apresentarem de for ma satisfatór ia

Sugar Brasil Química completa 18 anos e amplia

sua estrutura e seu portfólio de produtos

A Sugar Brasil Química chega aos 18 anos com a jor nada marcada pela excelência e compromisso com a sus tentabilidade e responsabilidade social Trabalhando com alta tecnolog ia em sistemas de gerenciamento, pesqui sa, desenvolvimento e produção, a Companhia, cr iada pelos sócios Waldi nei Fer reira Ador no e Rogér io Henr i que Tognon, tem sede em Sertãozinho (SP) e oferece especialidades químicas para os pr incipais setores da indústr ia como o sucroenergético, papel e celu lose, bebidas e tratamento de água “Nossos produtos são utilizados por nossos clientes para melhorar sua eficiência operacional, melhorar a qualidade do produto final, proteger os ativos da empresa e minimizar o im pacto ambiental”, destaca Rogér io Henr ique Tognon, diretor da Sugar Brasil Química

O portfólio da Sugar Brasil Quími ca inclui uma ampla gama de auxiliares de processo e aditivos funcionais, desen volvidos por profissionais altamente qualificados, produzidos com matér ia pr ima altamente selecionadas e fabr ica dos com equipamentos ultramoder nos

Além de investir em pessoas, pes quisa, desenvolvimento e melhor ia dos produtos, a Companhia também investe em expansão e já possui estr u tura em Brasilândia, no Mato Grosso do Sul, também possui centro distr i buidor (CD) em Marechal Deodoro (AL) além de estar constr uindo uma nova planta em Ser tãozinho para atender a demanda

No F ire Sugar Brasil chega ao mercado

Em linha com o avanço da de manda do mercado, a Companhia ini

ciou há uma década a pesquisa e o desenvolvimento de um antichamas que chegou ao mercado em meados de agosto de 2024

Trata se do No Fire Sugar Brasil, um produto ignifugante utilizado pa ra prevenção e combates à incêndios, atuando como retardador na propaga ção do fogo, i nibindo a queima de mater iais combustíveis “É um produ to que proporciona segurança e pro teção para os ativos das empresas ” , re sume Geraldo Vaquelli, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Companhia

Devido às queimadas que afetaram os canaviais entre agosto e setembro últimos, a solução passou a ser empre gada, em dezenas de usinas Não é só: a Sugar Brasil Química fechou parce r ia com g randes g r upos sucroenergé ticos para juntos, desenvolver um pro jeto de combate à incêndios utilizan do o antichamas No Fire Sugar Brasil

No F ire Sugar Brasil

O No Fire Sugar Brasil é um ig nifugante / antichamas atóxico, bio deg radável e sustentável É um produ to de alta perfor mance, com excelen te custo benefício e de fácil manuseio que pode ser f acilmente aplicado atra vés de caminhão de bombeiros e até mesmo por um revólver de pintura, entre outras

“Pode ser empregado em canavial, palha, bagaço, em esteira de transpor te de bagaço, esteira de transpor te de açúcar e até mesmo em ar mazém de açúcar VHP”, relata Waldinei Ador no, diretor da Sugar Brasil Química

Segundo a Companhia, uma apli cação do No F ire Sugar Brasil gera proteção média por 40 dias

Serviço oferece dados meteorológicos em tempo real para localidades canavieiras

Ser viço é acessado de forma gratuita no site da SCA Brasil e fornece dados de municípios de cinco estados

Já está disponível ser viço g ratuito que oferece as condições meteoroló g icas em localidades canavieiras im por tantes do setor sucroenergético

As infor mações das condições meteorológ icas são em tempo real es tão disponíveis no site da empresa SCA Brasil

Qu a ai s es t ad os s t ê m a s c ond içõ es s me e t teorológ icas divvuullgada s?

São cinco os estados brasileiros agora f azem par te do conteúdo per manente do site da SCA Brasil:

São Paulo

Goiás

Paraná

Minas Gerais

Mato Grosso do Sul

Quant os são o os s municípios?

São 28 os municípios desses cinco

estados com as infor mações meteoro lóg icas disponibilizadas em tempo real

Por que o ser viço é estratég ico: “ as condições meteorológ icas das locali dades canavieiras para quem atua no setor sucroenergético sempre foram um elemento fundamental, mas este ano, com as oscilações climáticas que ocor reram e as consequências para os resultados e a safra, a impor tância des sas infor mações ficou ainda mais evi dente”, explica a analista de Inteli gência de Mercado da SCA Brasil, Raf aela Laguna

As pr imeiras infor mações meteo rológ icas aparecem na pág ina de aber tura e se referem automaticamen te ao município onde está localizada a pessoa que está visitando o site (www scabrasil com br)

Na página interna, os municípios em cada estado refletem regiões importan tes para o cultivo da cana de açúcar

Quem for nece os dados: as infor mações são for necidas pelo Google e estão disponíveis g ratuitamente no si te da SCA Brasil, que também ofere ce conteúdos e análises exclusivas pa ra assinantes e clientes

São Paulo anuncia crédito de R$ 200

milhões para incentivar irrigação

Meta do governo de São Paulo é chegar a 2030 com irrigação em 15% das áreas agrícolas de todo o estado

O Gover no de São Paulo, por meio de um convênio entre a Secre tar ia de Ag r icultura e Abastecimento e a Desenvolve SP, vai disponibilizar R$ 200 milhões em crédito e subvenção para os pequenos e médios produto res r urais

A disponibilização se dará por meio da Linha Ir r iga Mais SP (leia mais aqui a respeito)

Os recur sos financiarão projetos de infraestr utura r ural em São Paulo, pr ior izando sistemas de ir r igação, energ ia fotovoltaica e ag r icultura de precisão, beneficiando cerca de 200 propr iedades r urais

Pequenos e médios produtores

Estarão elegíveis para solicitarem crédito os pequenos e médios ag r i cultores, donos de propr iedades de até

100 hectares e de 100 a 500 hectares, respectivamente

A taxa de juros será de até 9,8%, considerando a subvenção de até 8% concedida pela Secretar ia de Ag r icul tura e Abastecimento, por meio do

FEAP/BANAGRO, com prazo de pagamento de até 5 anos e carência de até 18 meses.

Para o engenheiro ag rônomo Jú lio Romeiro, que é doutor em Ir r iga ção e Drenagem da CATI, coordena dor ia ligada à Secretar ia de Ag r icul tura e Abastecimento, a ir r igação é uma técnica que se adapta a qualquer tamanho de propr iedade

“O produtor pode escolher o sis tema mais adequado a sua realidade e regular izar o for necimento de água às plantas quando o clima não estiver f a vorável”, ressalta

Segundo ele, a ag r icultura ir r iga da mundial possui apenas 17% da área plantada e responde por 40% da pro dução de alimentos, f ato também ob ser vado em nível nacional

Para o secretár io de Ag r icultura, Guilher me Piai, a ir r igação garante a segurança para as produções ag rícolas

“Ir r igação é prosper idade, é segu rança de produção Com o plano, SP terá 15% de suas áreas ir r igadas até 2030”, destaca

O FUTURO NO MANEJO DE PRAGAS NA CANA-DE-AÇÚCAR

A cana de açúcar é uma cultura essencial no Brasil, que se destaca co mo o maior produtor mundial, geran do bilhões de reais e milhões de em pregos diretos e indiretos, promoven do o desenvolvimento reg ional Con tudo, a pr imeira projeção da Compa nhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de 2024/25 in dica uma produção de 685,86 milhões de toneladas, refletindo uma queda de 3,8% em relação à safra anter ior Essa redução está relacionada a baixos ín dices de precipitação e altas tempera turas na Reg ião Centro Sul, condi ções frequentemente exacerbadas pe lo fenômeno La Niña

Esses f atores climáticos tor nam as plantas mais vulneráveis a pragas, co mo a broca da cana (Diatraea sac charalis), o bicudo (Sphenophor us le vis) e a cigar r inha das raízes (Maha nar va spp), além de doenças fúng icas, como a podr idão ver melha (Colleto tr ichum f alcatum) e a podr idão aba caxi (Ceratocystis paradoxa) O estres

se hídr ico, aliado às al tas tempe raturas, in tensifica a ação desses p a t ó g e n o s , compromete ndo a produtiv idade e a qualidade da safra O manejo inade quado diante dessas adver sidades po de ag ravar as perdas, tor nando a situa ção ainda mais desafiador a para os produtores O uso indiscr iminado de insetici

das químicos ao longo dos anos ocor reu, em g rande par te, devido ao des conhecimento sobre os níveis de con trole e os danos econômicos associa dos à maior ia das culturas Esse uso inadequado contr ibuiu significativa mente para o aumento da resistência das pr incipais pragas, comprometendo a eficiência das estratég ias de manejo e apresentando desafios crescentes pa ra a sustentabilidade ag rícola Nesse cenár io, os produtos bioló g icos surgem como uma estratég ia promissora para enfrentar os desafios

da cultura da cana de açúcar Com postos por microrganismos benéficos, como bactér ias e fungos, eles desem penham um papel cr ucial na promo ção do crescimento das plantas e no aumento da disponibilidade de nu tr ientes no solo. Além disso melhoram a saúde do solo, incrementando a di ver sidade microbiana e melhorando sua estr utura, o que eleva a retenção de água e nutr ientes, f atores essenciais para a resiliência das plantas em con dições climáticas adver sas

Com uma posição de destaque no mercado de biológ icos, a Kracht ofe rece um portfólio diversificado de bio inseticidas multifuncionais, que atuam diretamente no controle das pr incipais pragas da cana de açúcar

A adoção de bioinseticidas multi funcionais, aliada a boas práticas de ma nejo e ao cultivo de var iedades resisten tes, amplia a rotação de mecanismos de ação contra pragas de impacto econô mico Essa abordagem reduz a depen dência de inseticidas químicos e pro move alter nativas mais sustentáveis e menos tóxicas ao meio ambiente, além de melhorar a imagem da indústr ia su croenergética, atraindo consumidores conscientes e incentivando políticas pú blicas voltadas para a sustentabilidade

*CTC da Kracht na região de Mato Grosso do Sul

bp bioenergy aposta no S-PAA para liderar em inovação no setor

Otimização em Tempo Real (RTO) gerada pela solução garante segurança e excelência operacional às unidades da companhia

A bp bioenergy avança cada vez mais no processo de transfor mação dig ital de suas unidades, tor nando se uma referência em gestão industr ial inteligente no setor bioenergético

A Otimização em Tempo Real (RTO) nas unidades do g r upo, enf a tiza a necessidade da segurança e ex celência op eracional e dá mostras de como essa tecnolog ia pode revolucio nar a produtividade e a sustentabilida de ag roindustr ial

A Companhia expandiu a utilização do S PAA para nove unidades do gru po ao longo do ano de 2024 No total, a bp bioenergy controla 11 unidades

“Esta iniciativa, fr uto de nossa vi são estratég ica e do êxito da implan tação anter ior do S PAA nas unida des Tropical e Itumbiara, não apenas apr imora nossa eficiência industr ial, mas também contr ibui para a exce lência operacional, segurança e sus tentabilidade de todas as nossas plan tas”, comentou o então diretor indus tr ial Wilson Lucena

Tecnologia Digital e Inovação

Em entrevista ao Jor nalCana, Alessandro Oliveira, Gerente Sr de Operações Industr iais Cor porativo da bp bioenergy, detalha mais a respeito Confira:

De que e for ma a transfor mação di i g it a l, c coom o a im p le m en t aççã o d o S

PA A, , se e co ne ct a com a es t ra t é g ia m a aioor d do o g r upo pa ra liderar a i inova ção no s seetor ene rgé tico?

O setor energético está passando por uma profunda transfor mação di g ital, buscando soluções inovadoras para aumentar a eficiência e a susten tabilidade

A implementação do S PAA é uma das iniciativas que temos em sis temas de otimização em tempo real ou RTO e que colocam o nosso g r upo na vanguarda dessa transfor mação e

reforça o nosso compromisso em li derar a inovação no setor

O S PA A n ã o é a p e n a s u m a s o

l u ç ã o i s o l a d a , m a s s e i n t e g r a a u m

e c o s s i s t e m a d i g i t a l a b r a n g e n t e, c o

n e c t a n d o s e a d ive r s o s s i s t e m a s e

p ro c e s s o s

Q u ua is s f o r a m o s m a i or e s d e s a f i o s e n f re n t a d o s d u r a n t e a i m p le m e n t a

ç ã o i n i c ci a l d o S P PA A A n a U n i d a d e

Troop p i c ca l ?

A i m p l e m e n t a ç ã o d o S PA A n a

Unidade Tropical trouxe desafios sig

n i f i c a t ivo s , t a n t o c u l t u r a i s q u a n t o técnicos

A introdução dessa tecnolog ia inovadora impactou diretamente a for ma como a fábr ica opera, exig indo uma mudança cultural profunda

Para garantir o sucesso da imple mentação, investimos em um robusto prog rama de capacitação para as equi pes operacionais

Esse prog rama abordou não ape nas o funcionamento técnico do S PAA, mas também os benefícios, as f acilidades e as novas possibilidades que a tecnolog ia oferece, f acilitando a adaptação e o engajamento das equi pes

No âmbito técnico, a constr ução de um modelo dig ital avançado e o ajuste dos fluxos de dados em tempo real demandaram g randes esforços Foi necessár io realizar a configuração de protocolos de comunicação e a pa dronização de dados para garantir a

interoperabilidade entre o S PAA e os sistemas existentes

Pode explicar commo f uncionam os laços f echados de e controle em sistem as co mo g ger a ção o d e e ne r g ia e f lu xo d de e caldo?

Imag ine um maestro que ajusta constantemente a orquestra para ga rantir uma sinfonia perfeita

Os laços fechados de controle funcionam de maneira similar Senso res instalados nos sistemas de geração de energ ia e fluxo de caldo atuam co mo os "ouvidos" do maestro, coletan do dados em tempo real sobre var iá veis como temperatura, pressão, vazão e concentração

Essas infor mações são enviadas para o sistema de RTO, no caso o S PAA, o "cérebro" da operação, que as analisa e calcula os ajustes necessár ios para garantir a estabilidade e a eficiên cia dos processos

O S PAA, então, envia comandos para os atuadores, os "músicos" da or questra, que ajustam automaticamen te os parâmetros dos sistemas

No caso do fluxo de caldo, por exemplo, o S PAA monitora conti nuamente as configurações de vazão e concentração, ajustando as em tem po real para atender às metas de pro dução e garantir a qualidade

Esse controle preciso minimiza as perdas, maximiza o aproveitamento dos recur sos e contr ibui para a renta bilidade da operação

IA, IoT e automação em todas as áreas integram plano de investimentos da bp

Companhia já possui iniciativas em andamento como IA para predição de falhas em equipamentos

A bp bioenerggy p pllaneeja expa a ndir a appliicaçção de te cnoolog ias c como int eli gêênncia ar t tif icial, IooT T e auuttom aççã o pa ra a a lém das unidades inndduusstr ia is?

Sim, a bp bioenergy está compro metida com a expansão da aplicação de tecnolog ias como inteligência ar tificial (IA), Inter net das Coisas (IoT) e auto mação em todas as áreas da empresa Esse compromisso se reflete em um robusto plano de tecnolog ia para os próximos cinco anos, que visa im pulsionar a eficiência, a integ ração e a sustentabilidade em t oda a cadeia de valor

Algumas das iniciativas em anda mento incluem:

• I A p pa ra P red i içã ã o d e F al ha a s e m Eqquuipam m enntos: a IA será utilizada pa ra analisar dados de sensores e identi ficar padrões que indiquem a possibi lidade de f alhas em equipamentos, per mitindo a realização de manuten ções preventivas e reduzindo o tempo de inatividade

• Di i g i t al Twi i n ( G Gê m e eo Di g i ta a l ): modelos vir tuais de nossas unidades serão cr iados para simular diferentes cenár ios de processo e produção, oti mizando o desempenho e antecipan do potenciais problemas.

• Operra ção do C Ca mpo v via Taabl ets: a gestão das operações será moder ni zada com o uso de tablets, per mitin do o controle em tempo real dos ati vos do campo, a coleta de dados e a otimização do uso de recur sos

• Teccnnoolog ias A Annaalííticas: tecnolo g ias como NIR (Near Infra Red) se rão utilizadas para análises em tempo real da qualidade da matér ia pr ima e do produto final, garantindo a quali dade e a eficiência dos processos

• Processam ennto D Dig it al de Ima gens (IPS), Robotização e Drones: es sas tecnolog ias serão empregadas para automatizar taref as, aumentar a preci são das operações e reduzir a necessi dade de inter venção humana

Acreditamos que a integ ração des sas tecnolog ias nos per mitirá alcançar ganhos significativos em eficiência, se gurança e sustentabilidade, consoli dando nossa posição como líderes em tecnolog ia no setor bioenergético

Resultados e Impactos

Q ua i is f o ra m o s res ult a do s m ai s s ign n i if f icca t i ivo o s ob t id os co m o S PA A a t é a gor a ? ( pro du t iv id ad e, e f ici ê ncia e n ne e r rgéética, , r re dução de custos etc )

A implementação do S PAA re sultou em ganhos expressivos em di ver sas áreas, incluindo:

• A um e nt o da P ro du tivi da de : o S PAA otimizou os processos indus tr iais, resultando em um aumento da produtividade Na Unidade Tropical, por exemplo, o sistema contr ibuiu pa ra um aumento de 0,13% na extração

• E Efiiciência Energéticca Apr i im ora da : o controle preciso proporcionado pelo S PAA per mitiu otimizar o consumo de energ ia, reduzindo o desperdício e os custos oper acionais

Na Unidade Itumbiara, o S PAA possibilitou uma redução de 1,6% no consumo específico do conjunto de geração de vapor e uma redução de 1,1% no consumo de bagaço

• R Re e d du u ç ção d e Cus t os : a otimiza

ç ã o d o s p ro c e s s o s , o m e n o r c o n s u m o

d e i n s u m o s e a m a i o r e f i c i ê n c i a

e n e r g é t i c a p ro p o rc i o n a d a p e l o S

PA A c o n t r i bu í r a m p a r a a re d u ç ã o

d o s c u s t o s o p e r a c i o n a i s A re d u ç ã o

n o c o n s u m o d e va p o r e b a g a ç o n a s

U n i d a d e s Tro p i c a l e I t u m b i a r a re p re s e n t a u m a e c o n o m i a f i n a n c e i r a

s i g n i f i c a t iva

• Ma a i o or Co nt rol e so bre Vaar iá vei s

Cr ít icca s s: : o S PAA monitora e ajusta continuamente var iáveis como tem peratura, pressão, vazão e concentra ção, garantindo a estabilidade e a pre visibilidade dos processos. Esse con trole r igoroso minimiza as flutuações, as perdas e a necessidade de inter ven ções manuais, resultando em maior eficiência e qualidade

Coom o o S PA A cont r ibbuuiu pa ra a seguuraança a operacional e a suustent a billidda a d de e d da a s ope e rações?

O S PAA desempenha um papel

cr ucial na promoção da segurança operacional e da sustentabilidade de nossas operações

• Minnim i iza çã o de F Faallha s Ope ra ciion n ai s s: : a estabilidade proporcionada pelos sistemas de RTO como o S PAA reduz significativamente o r isco de f alhas e acidentes operacionais Ao monitorar e ajustar continuamente as var iáveis críticas, o sistema previne desvios e garante que a operação per maneça dentro dos parâmetros de se gurança Uma planta mais estável é intr insecamente mais segura, e o S PAA é fundamental para alcançar essa estabilidade

• Preveençã o de Acidenttes: o con trole preciso e a capacidade de respos ta rápida per mitem evitar situações que podem levar a acidentes, prote gendo os trabalhadores e o meio am biente

• Otimmizzaçção o do U Uso de Recur sos: o monitoramento em tempo real e o controle preciso desse tipo de sistema per mitem otimizar o uso de recur sos como energ ia, água e matér ia pr ima Ao evitar o desperdício e maximizar a eficiência dos processos, o sistema contr ibui para a redução do impacto ambiental de nossas operações

• Reedução d de e E Em m i issõees: a otimi zação da combustão na geração de energ ia, por exemplo, reduz as emis sões de gases de efeito estuf a

Pode compar r tillhar e exemmpplos con crre e tos d de e g ga nhoos f inna a nceeiro o s o u t éc niicos s ger r ados pe lo S PAA e m algu ma unidade especcíffica?

Com cer teza Vou apresentar exemplos das Unidades Tropical e Itumbiara, que possuem características distintas e ilustram os benefícios do S PAA em diferentes contextos

• Redução o do C Consumo de Vappor : o S PAA oti mizou a geração de energ ia elétr ica a par tir do bagaço da cana, resultando em uma redução de aproximadamente 3% no consumo específico do conjunto de geração de vapor Essa redução se traduz em uma economia significativa de combustível e em um menor custo de produção

• Red uççã o d do o Co nsu m o de B a ga ço: a otimização da geração de energ ia também levou a uma redução de aproximadamente 2% no consumo de bagaço Essa economia de matér ia pr ima per mite o aproveitamento mais eficiente dos recur sos e aumenta a rentabilidade da operação

• Aum ento da Extr ação: : o S PAA contr ibuiu para um aumento de aproximadamente 0,13% na extração de caldo da cana de açúcar Esse ga nho, embora aparentemente pequeno, representa um aumento significativo na produção de açúcar e etanol ao longo do tempo

• Redução do C Consumo de Vapor : O S PAA também otimizou a geração de energ ia na Unidade Itumbiara, re sultando em uma redução de aproxi madamente 1,6% no consumo especí fico do conjunto de geração de vapor

• Redução do Consumo de B Baga a ço: O consumo de bagaço foi reduzi do em aproximadamente 1,1% g raças à otimização da geração de energ ia

• A um en t to d a Ext r aççã o: A Uni dade Itumbiara também se beneficiou de um aumento de 0,15% na extração de caldo

É impor tante ressaltar que esses resultados foram obtidos em condi ções ideais de operação No entanto, mesmo em condições menos f avorá veis, o S PAA demonstra sua capaci dade de otimizar os processos e gerar resultados positivos

“Sistemas de RTO têm enorme potencial para impulsionar a eficiência energética”

bp também aposta na solução para consolidar a sustentabilidade de suas operações no futuro

Q ua a i s s ã o a s e x pe c ct at iva s f u t u r as s e m t e r m o s d e i m p a c ct o a m bi e n t a l e e f i ci ên n ci a e ne r gé t i ca co m o u so do S P PA A? ?

Acreditamos que os sistemas de RTO tem um enor me potencial para impulsionar a sustentabilidade e a efi ciência energética de nossas operações no futuro

• Reduçã o Contínua de E missões: : a otimização dos processos e a maior eficiência energética proporcionada pelo sistema contr ibuirão para a redu ção contínua de n ossas emissões de gases de efeito estuf a Estamos traba lhando para definir metas concretas de redução de emissões para os próximos anos, utilizando RTO como uma fer ramenta fundamental para alcançar esses objetivos

• M a xim iza çã o do U so d e Re cur sos Renováveis: a inteligência des se tipo de sistema nos per mitirá iden tificar e aproveitar novas opor tunida

des para maximizar o uso de recur sos renováveis, como a energ ia solar e a biomassa Por exemplo, o sistema po derá ajustar dinamicamente a produ ção de energ ia em resposta à disponi bilidade de energ ia solar, garantindo o uso mais eficiente das fontes renová veis

• Gest ão I nteligente de Recur s sos: os RTO possibilitarão uma gestão mais inteligente de recur sos como água e insumos ag rícolas, minimizan do o desperdício e o impacto am biental

• I n nteeg ração de Dados ent re Uni i da d dees: A expansão do RTO para to das as 11 unidades do g r upo per miti rá a integ ração de dados em tempo real, possibilitando a realização de ajustes mais rápidos e eficientes em resposta às var iações nas condições de operação

• I d dentif icaçã o de Novas Opor tu n id d ad d es s de E f ici ên cia : A inteligência do sistema nos a judará a identificar novas opor tunidades de otimização energética, apr imorando continua mente o desempenho de nossos pro cessos

Coom a expansã o d o S PA A para t o das a s 1 11 1 uni da des d o g r up o, q uai s sãão os s dessaf f ios e opor tunidade s espe r adoss? ?

A expansão do S PAA para todas

as unidades do g r upo é um passo fun damental em nossa jor nada de trans for mação dig ital

• P Pa d ron izza a ç çã o d os s S Siist e m as de Autom açããoo: : a diver sidade de equipa mentos e sistemas de a utomação em nossas unidades representa um desafio para a integ ração do S PAA Será ne cessár io investir na padronização dos sistemas e na implementação de pro tocolos de comunicação adequados para garantir a interoperabilidade en tre as unidades

• C a pa ci i t a ç çã o da s E q qu u i pe s : a e x

p a n s ã o d o S PA A d e m a n d a r á a c a

p a c i t a ç ã o d e t o d a s a s e q u i p e s o p e r a

c i o n a i s , g a r a n t i n d o q u e t o d o s o s c o

l a b o r a d o re s e s t e j a m a p t o s a o p e r a r o

s i s t e m a e a a p rove i t a r a o m á x i m o

s e u s b e n e f í c i o s A c r i a ç ã o d e u m

p rog r a m a d e t re i n a m e n t o a b r a n g e n

t e e a p ro m o ç ã o d a t ro c a d e c o n h e

c i m e n t o s e n t re a s u n i d a d e s s e r ã o e s

s e n c i a i s p a r a o s u c e s s o d a i m p l e

m e n t a ç ã o • Coon sol l id açã o de u um a N ova

• Ganhos em Escala: a expansão do S PAA para todas as unidades per mi tirá obter ganhos em escala, amplifi cando os benefícios da otimização em toda a empresa A padronização dos processos, a centralização do monito ramento e o compar tilhamento de dados em temp o real possibilitarão a tomada de decisões mais estratég icas e eficientes

• U n i if o r m i da d e d a s O pe r a çõ õ e s s:

d

q u e t o

s a s u n i d a d e s o p e re m c o m o s m e s m o s p a d r õ

: a inte g ração do S PAA f acilitará a troca de boas práticas entre as unidades, impul sionando a aprendizagem e a melho r ia contínua em toda a organização • L id e er a n nça em T Te c cno l log i a:

energético

Estamos confiantes de que os be nefícios da expa nsão do S PAA su perarão os desafios, impulsionando a eficiência, a sustentabilidade e a ino vação em todas as nossas operações

Cuullt ura a O Oper a accioonna a l: o maior desafio reside na consolidação de uma nova cultura operacional, em que os siste mas otimizadores, como o S PAA, sejam vistos como fer ramentas essen ciais para o dia a dia da s operações Essa mudança cultural exige a quebra de paradigmas e a cr iação de um am biente de colaboração e confiança, onde todos os colaboradores se sintam engajados na busca por maior eficiên cia e sustentabilidade

Usina Giasa inaugura nova fábrica de açúcar

Empresa do Grupo

Olho D’Água investiu R$ 150 milhões na planta em Pedra do Fogo (PB)

A Usina Giasa Ltda , per tencente ao Gr upo Olho D’Água, iniciou a operação de uma nova fábr ica de açú car em Pedras de Fogo, município a cerca de 50 km de João Pessoa

A inauguração oficial foi no dia 22 de novembro na Fazenda Ibura, onde está localizada a nova unidade

O Gr upo Olho D’Água investiu

R$150 milhões neste projeto, que ge rou 418 empregos diretos durante a f ase de constr ução e agora cr ia 203 postos de trabalho per manentes para a operação da unidade

Concluída em setembro de 2024, após nove meses de obras, a nova fá br ica possui uma capacidade de moa gem de 320 to neladas de cana de açúcar por hora, totalizando 1,4 mi lhão de toneladas por safra

A expectativa é que a planta pro duza 2,8 milhões de sacos de açúcar e 16,8 milhões de litros de álcool por safra, aproveitando o mel residual da

cana para a produção de etanol

A Giasa foi pioneira como desti lar ia independente no Brasil, focada exclusivamente na f abr icação de eta nol até setembro deste ano

Agora, com a nova unidade de açúcar, a usina diver sifica sua produ ção para atender tanto ao mercado in ter no quanto à expor tação Essa ex pansão oferece maior flexibilidade pa ra atender às oscilações de demanda e de preços

Sobre o Grupo

Além da Giasa, o Gr upo Olho D’Água possui outras duas usinas: a Central Olho D’Água, em Camutan ga (PE), e a Comvap, em União (PI)

O Gr upo Olho D’Água adquir iu a Giasa em 2019, quando ela ainda es tava sob o controle do g r upo francês

Louis Dreyfus Antes disso, a usina per tencia à f amília Tavares de Melo Durante a safra da cana, o g r upo em pregou 1 750 trabalhadores na Giasa,

3 800 na usina Olho D’Água e 3 800 na Comvap A U s i n a C e

2 0 , iniciou como um engenho e per ten c i a a o av ô d e G i l b e r t o Tava re s d e Melo, que é pres idente do g r upo Na safra passada (23/24), a unidade pro cessou um recorde de 2 094 575 to n e l a d a s d e c a n a , e a C o m va p p rev ê m a i s 1 , 5 m i l h ã o d e t o n e l a d

n

s t a safra (24/25)

MasterCana Brasil e MasterCana Award celebram inteligência do setor de bioenergia

Representantes de companhias e de instituições do Brasil e de países da América

Central são premiados em cerimônia realizada pela ProCana Brasil

“Esta noite é de uma reunião de líderes, de quem não só fez histór ia, mas de quem está constr uindo o fu turo do setor ” Assim Josias Messias, CEO da ProCana, resumiu o evento de premiação do MasterCana Brasil & Award 2024

Realizada no dia 21 de outubro na capital paulista, a cer imônia contem plou empresár ios, lideranças e repre sentantes de instituições do ecossiste ma do setor de bioenerg ia do Brasil e de países da Amér ica Central

E m d i s c u r s o n a a b e r t u r a d o evento, Messias d isc or reu sobre a in t e l i g ê n c i a

“Não tenho dúvida de que todos aqui já sabem o poder da inteligência imag inativa, da inteligência organiza cional e da inteligência dig ital Mas juntos nós podemos, com essa per cepção estratég ica, contr ibuir muito mais não só para nossas empresas, mas para o setor como um todo e espe cialmente ajudar a humanidade neste momento de transfor mação profun da”, destacou

“Estamos aqui para comemorar ”

O deputado federal Ar naldo Jar dim (Podemos SP) também discur sou na aber tura da cer imônia

Jardim, entre outros títulos ligados ao ag ro, é o relator do projeto que cr iou a lei Combustível do Futuro, que institui investimentos focados em biocombustíveis

E assim como o ex ministro da

Ag r icultura Rober to Rodr igues, o parlamen tar foi condecorado co mo Mais Influente da Histór ia do Setor

“O MasterCana acontece há 36 anos e eu muitas vezes estive pre sente e muitos de nós nos encontramos aqui para festejar, para p oder, em alguns momentos, tam bém nos somar diante de desafios e tantos desafios enfrentamos ”

“Enfim, estamos aqui para comemorar. Cada um que vai receber o prêmio aqui, f ará isso após um esforço E eu quero cumpr imentar a todos antecipadamente ”

“Gerar

políticas públicas”

“ [ O p r ê m i o ] q u e re c e b o é p a r a o c o n

“E que querem gerar polí ticas públicas que transcendam gover nos, não fiquem aos sabo res das conjunturas políticas ”

“Prova de resiliência”

Segundo o C EO da Dr ul, Guilher me Moroço, o setor vi venciou em 2024 a maior pro va de resiliência “Na pouca ex per iência que tenho no setor, nunca vi algo como o que aconteceu nesta safra com a questão das queimadas Isso é prova de resiliência, que mostra a capacidade do setor de se reinventar ”

M A S T E R C A N A A W A R D

ETHANOL DISTILLERY OF
SUGAR AND
ETHANOL WOMAN OF THE YEAR

ADMINISTRAÇÃO

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL – PERFOMANCE

BIOELETRICIDADE

ÁREA
ÁREA

ÁREA AGRÍCOLA – PERFORMANCE

AUTOMOTIVA E LOGÍSTICA AGRÍCOLA – GESTÃO

AUTOMOTIVA E LOGÍSTICA AGRÍCOLA - TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

IRRIGAÇÃO - TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

AGRÍCOLA - TECNOLOGIA & INOVAÇÃO AUTOMAÇÃO AGRÍCOLA - TECNOLOGIA & INOVAÇÕES

PROGRAMAS DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE –GESTÃO

MANEJO BIOLÓGICO E REGENERATIVO –PERFORMANCE

E TRATOS CULTURAIS – PERFORMANCE MANEJOS E TRATOS CULTURAIS – GESTÃO AUTOMOTIVA E LOGÍSTICA AGRÍCOLA –PERFORMANCE

MANEJOS
ÁREA
ÁREA AGRÍCOLA – GESTÃO

MasterCana Norte/Nordeste celebra avanços do setor bioenergético

A inteligência digital aponta novos caminhos para o desenvolvimento do setor

Celebrar a evolução tecnológ ica aliada à pre ser vação dos valores humanos Essa é a síntese da premiação MasterCana Nor te/Nordeste, que reu niu em 05 de dezembro, em Recife (PE), as pr inci pais lideranças do setor bioenergético da reg ião Na edição deste ano, foram entregues troféus em categor ias como: Liderança Política do Ano, Os Mais Influentes da Histór ia, Mulheres Mais Influentes, Os Mais Influentes do Setor, Top Marcas e Usina/Desti lar ia do Ano

O evento também celebrou o centenár io do etanol com uma homenagem especial ao empresá r io Salvador Pereira Lira (in memor ian), represen tado por sua neta Elizabeth Anne Lyra Lopes de Fa r ias, acionista do Gr upo Carlos Lyra “O Nordeste não deixa de evoluir no que precisa,

mas preserva aquilo que mais tem valor, que são as pes soas ” , destacou o CEO da ProCana Brasil, Josias Messias “Pela manhã tivemos um workshop "Usinas de Alta Perfor mance", onde nós tratamos da impor tân cia de desdobrar essa inteligência humana para uma operação eficiente, que vai requerer cada vez mais a inteligência dig ital”, pontuou Messias, enf atizando que a tecnolog ia está per mitindo, o que até então era impensável, “colher cana nas encostas”

Segundo Messias, para superar os desafios das me gatendências mundiais, será necessár io o renascimento da inteligência organizacional, da inteligência estraté gica, da inteligência humana com a inteligência digital nas usinas e na atividade bioenergética do Nordeste Na sequência seguiu a premiação nas mais di ver sas categor ias

LIDERANÇA
LIDERANÇA POLITICA – FEDERAL
MULHERES
MULHERES
MULHERES
MULHERES
MAIS INFLUENTES
MAIS

Empresária Elizabeth Anne Lyra Lopes de Farias recebe prêmio MasterCana Nor te-Nordeste 2024

A empresár ia Elizabeth Anne Ly ra Lopes de Far ias, acompanhada por seu mar ido, Fer nando Lopes de Far ias, foi homenageada com o Prêmio MasterCana Nor te/Nordeste 2024 pelo protagonismo histór ico do seu avô, Salvador Pereira de Lyra, enge nheiro químico precur sor dos expe r imentos com o álcool motor, na Usina Ser ra Grande, em Alagoas O diretor presidente da U sina Caeté Ar yl Lyra, convidado pelo CEO da ProCana, Josias Messias, fez a apre sentação da empresár ia, filha de Virg i nia e Carlos Lyra

“Elizabeth cursou Pedagog ia e Fi losofia na Univer sidade Federal de Alagoas É casa da há 49 anos com Fer nando Lopes de Far ias, com quem tem dois filhos: Carlos e Mar ia Cr is tina É apaixonada pela ar te de edu car, tendo fundado com sua mãe a Escola Conceição Lyra, em São Mi guel dos Campos, o maior projeto educacional mantido pela Usina Cae té”, destacou Ar yl Lyra

“Dona Sissynha, como é conhe

Elizabeth Anne Lyra Lopes de Farias, acompanhada por seu marido, Fernando Lopes de Farias, foi homenageada com o Prêmio MasterCana Norte-Nordeste 2024 pelo protagonismo histórico do seu avô, Salvador Pereira de Lyra, engenheiro químico precursor dos experimentos com o álcool-motor, na Usina Serra Grande, em Alagoas

cida, par ticipa ativamente das decisões

empresar iais do Gr upo Carlos Lyra Neta de Salvador Pereira de Lyra, a

José Carlos Maranhão, diretor Superintendente do Grupo Usina Santo Antonio (AL)

quem chamava car inhosamente de Vodô, tinha um convívio intenso e, por seu g rande interesse por histór ia, é

José Ernesto Maranhão, diretor do Grupo Usina Santo Antonio (AL)

uma profunda conhecedora de f atos que marcaram a vida desse g rande homem”, completou

Edilson Maia, produtor de cana-de-açúcar

O cobiçado troféu MasterCana (MCNE 24), símbolo de excelência no setor bioenergético, que reconhece em presas com as melhores práticas, proces sos eficientes e profissionais de alto de

sempenho, foi entregue de for ma espe cial a dois grandes líderes do setor José Ernesto Maranhão, diretor do Grupo Usina Santo Antonio (AL), e José Carlos Maranhão, diretor superintendente

do mesmo grupo, receberam a honraria diretamente do presidente da Procana, Jo sias Messias, em um encontro exclusivo, re forçando o prestígio e a relevância desse reconhecimento para a indústria

Por sua vez, Edilson Maia, for nece dor de cana e vice presidente da Fede ração da Agr icultura do Estado de Ala goas, é reconhecido na Categor ia Os Mais Influentes do Setor

Açúcar Alegre sem enxofre

O Roadshow Usina 4 0 NE visitou a Usi na Monte Aleg re, localizada em Mamanguape/PB Fo mos calorosamente recebidos pela Dr ª Marlene Oliveira , ge rente industr ial da unidade e laureada entre as MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR na reg ião pelo Prêmio MasterCana Nor te/Nordeste 2024

Dra Marlene, Jailson Alexandre, engenheiro químico e Victor Araújo, engenheiro mecânico, es tão focados em melhor ias contínuas baseadas em dados e engenhar ia, daí o interesse pelo S PAA, único software de Otimização em Tempo Real pa ra plantas de processos contínuos do mundo, im plantado em mais de 120 usinas em 8 países

Já Guilher me Cordeiro, gerente ag rícola, relatou as iniciativas e investimentos realizados no campo, especialmente em ir r igação, incluindo a bar ra de ir r igação e a subir r igação, que já result am em uma produtividade de 83 TCH, reforçando a competiti vidade da usina

Outro ponto que merece destaque é o pionei r ismo da Usina Monte Aleg re na produção de açú car livre de enxofre Essa abordagem reflete sua vi são de futuro, que combina tradição com moder ni dade, alinhando responsabilidade socioeconômica e alta qualidade na produção

“Nosso ag radecimento à equipe por compar ti lhar essa exper iência enr iquecedora, mostrando co mo a união entre dedicação humana e tecnolog ia pode impulsionar o setor bioenergético”, destaca Josias Messias, CEO da ProCana

O negócio mais antigo operando de forma sustentável no SE

A histór ia da Usina São José do Pinheiro, em Laranjeiras, Serg ipe, remonta ao final do século XIX Conhecida também pela sigla USJP, a Usina man tém seu compromisso com a moder nização e sus tentabilidade, consolidando se como uma referên cia na produção bioenergética na reg ião

Guiada pela missão de “Continuar sendo por mui to tempo o negócio mais antigo operando de for ma sustentável no Estado de Sergipe”, a São José do Pinhei ro demonstra que tradição e inovação podem caminhar juntas, impulsionando o desenvolvimento regional

Esse trabalho em equipe foi reconhecido no Prêmio MasterCana Nor te/Nordeste 2024, com o reconhecimento de três executivos da usina laurea dos entre Os Mais Influentes do Setor, nas respec tivas Áreas:

• Alta Direção – Fer nando Prado Franco, di retor administrativo

• Administração & Finanças – Arquimedes Medeiros, gerente de inovação e tecnolog ia

• Industr ial – Eduardo Jorge Maia Saldanha, gerente industr ial

“O Roadshow Usina 4 0 no Nordeste esteve na USJP e pudemos constatar o quanto é possível ex trair maior eficiência e qualidade na produção indus tr ial de usinas nordestinas, investindo em equipe e tecnolog ia”, relata Josias Messias, CEO da ProCana

Agro Industrial Campo Lindo: Um Novo Capítulo de Inovação e Crescimento

i n a re t o m o u s u a s a t iv i

d a d e s c o m u m a v i s ã o re n ova d a d e c re s c i m e n t o e

s u s t e n t a b i l i d a d e

D e s d e s u a c o n c e p ç ã o, s e u p a rq u e i n d u s t r i a l f o i

p ro j e t a d o p a r a s e r t o t a l m e n t e a u t o m a t i z a d o, d e

m o n s t r a n d o u m c o m p ro m i s s o i n i c i a l c o m a e f i

c i ê n c i a e a i n ova ç ã o t e c n o l ó g i c a S o b a n ova a d

m i n i s t r a ç ã o, e s s a b a s e t e c n o l ó g i c a t e m s i d o p o

t e n c i a l i z a d a p o r u m a g e s t ã o f o c a d a n a m o d e r n i

z a ç ã o c o n t í nu a e n o f o r t a l e c i m e n t o d a s o p e r a ç õ e s

C o m c e rc a d e 6 0 % d a c o l h e i t a m e c a n i z a d a , a u s i n a ava n ç a n a s p r á t i c a s a g r í c o l a s , bu s c a n d o a p r i

m o r a r c o n t i nu a m e n t e s e u s p ro c e s s o s p a r a s e t o r n a r c a d a ve z m a i s c o m p e t i t iva n o s e t o r s u c ro a l

c o o l e i ro A re e s t r u t u r a ç ã o d a N ova C a m p o L i n d o s i m

b o l i z a a u n i ã o d e t r a d i ç ã o e i n ova ç ã o, re a f i r m a n

d o s u a i m p o r t â n c i a n o d e s e nvo l v i m e n t o e c o n ô

m i c o e s o c i a l d a re g i ã o

O MELHOR DO NORDESTE!

Jo s i a s M e s s i a s , C E O d a P ro C a n a , q u e e s t e ve

re g i õ e s d o N o r t e e N o rd e s t e e m v i s i t a a e m p re

s a s e p a r a re a l i z a ç ã o d o M a s t e r C a n a N o r t e / N o r

d e s t e, n o c o m e ç o d e d e z e m b ro, é d i re t o : “ Te n h o d i t o q u e t e m 3 c o i s a s q u e s ã o m a r av i l h o s a s n o

N o r d e s t e : a s p e s s o a s , a c o m i d a e a s p r a i a s I s s o, n e s s a s e q u ê n c i a ” “ A l g u é m p o d e d i z e r q u e o m e l h o r s ã o a s p r a i a s , m a s c o m o n a s ú l t i m a s ve z e s e u r a r a m e n t e

t e n h o o p o r t u n i d a d e d e a p r e c i a r a s p r a i a s , e n t ã o

d i g o q u e o m e l h o r d o N o rd e s t e s ã o o s n o rd e s t i n o s C o m e l e s e u m e s i n t o e m c a s a , à vo n t a d e ”

F o i a s s i m n a s e g u n d a v i s i t a d o R o a d s h ow

U s i n a 4 0 n a r e g i ã o, à C i a U s i n a S ã o Jo ã o, e m

S a n t a R i t a ( P B )

A c o nv i t e d o D r E d u

m a t é r i a p r i m a e u m a s e c a s eve r a e s s e a n o n a re g i ã o ; o s d e s a f i o s c o m a m ã o d e o b r a , e s c a s s a e p o u c o e n g a j a d a n o s ú l t i m o s t e m p o s ; e s o b r e a i m p o r t â n c i a d a I n t e l i g ê n c i a D i g i t a l p a r a a s u s i n a s c o n t i nu a re m c o m p e t i t iva s N e s t e s e n t i d o, n a i n d ú s t r i a , a S ã o

Workshop Usinas de Alta Performance

Nordeste 2024 destaca cases de usinas

Evento reuniu especialistas e antecedeu a cerimônia de premiação do MasterCana Nor te/Nordeste no dia 05 de dezembro em Recife (PE )

André Enders, Gerente Manutenção Mecânica
Participação de Adeilton José, coordenador de elétrica e automação da São José Agroindustrial
Kléber Albuquerque, Diretor Agroindustrial da São José Agroindustrial
Felipe Vitturi, Coordenador de Qualidade Agrícola na Usina Agrovale
Eduardo Jorge Maia Saldanha, Gerente Industrial da Usina São José do Pinheiro (USJP)
José Guilherme Baggio Amuchastegui, CEO da Tebe Sensores

Workshop Usinas de Alta Performance

Nordeste 2024 destaca cases de usinas

Evento reuniu especialistas e antecedeu a cerimônia de premiação do MasterCana Nor te/Nordeste no dia 05 de dezembro em Recife (PE )

Roderick Alex Luna da Silva, Analista de Sistema e Coordenador do COA na Central Açucareira Santo Antônio
Palestra de Hugo Cavalcanti, Superintendente Agrícola do Grupo JB
Palestra de Heleno de Barros, Diretor Agrícola do Grupo EQM
Eric Grava, gerente de TI da UsiBan (PR) M
Kléber Albuquerque, Diretor Agroindustrial da São José Agroindustrial
s: Heleno de Barros, Diretor Agrícola do Grupo EQM, Hugo Cavalcanti, Superintendente Agrícola do Grupo JB

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