JornalCana 353 (Outubro/Novembro 2024)

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Irrigação e Microgeo impulsionam TAH da Usina Serranópolis

Empresa vem alcançando excelentes resultados com os investimentos feitos em tecnologias agrícolas página 34

Como a bioeletricidade pode ajudar a matriz

Delcy Mac Cruz - redacao@procana com br índice

car ta ao leitor

Em artigo, o especialista Fred Polizello explica por que usar simuladores de cenários é estratégico para a planta industrial

IAC registra pela primeira vez transmissão de bactéria por inseto vetor

Confira cases apresentados durantes três eventos Sinatub ProCana

As visitações da equipe do Pró

e

MASTERCANA CENTRO-SUL

Cobertura da edição 2024 do evento que celebra profissionais, empresas e instituições do setor

"Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus " Jó 19:25-26

Combustível do Futuro consolida a bioenergia, mas a regulamentação precisa ser feita com urgência

O dia 08 de outubro de 2024 atesta a estratég ia dos biocombustíveis para posicionar o Brasil como líder da transição energética global Nesse dia, a Presidência da República sancionou a Lei do Combustível do Futuro, que traz uma sér ie de iniciativas para promover a mobilidade sustentável de baixo carbono, ancoradas pelos biocombustíveis

A Lei cr ia prog ramas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, além de ampliar após testes a adição de etanol anidro à gasolina e de biodiesel ao diesel

A transfor mação do Combustível do Futuro em Lei se deve, e muito, ao empenho dos relatores do projeto de lei: o deputado federal Ar naldo Jardim (Cidadania SP) na Câmara, e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB PB) no Senado

E, sim, a Lei merece ser celebrada

Mas tem aí um porém: é preciso regulamentar cada peça do Combustível do Futuro porque, sem isso, de nada adianta celebrar

Lideranças do setor sucroenergético como Renato Cunha, do Bioenerg ia Brasil e do Sindaçúcar PE, concordam com a pr ior idade da Lei, ao mesmo tempo em que pedem urgência na regulamentação

Sem a regulamentação, quem, entre o ecossistema de bioenerg ia, irá iniciar estudos para empreender uma fábr ica de SAF, de biometano, diesel verde e mesmo ampliar a produção de etanol e de biodiesel?

Está cer to que é preciso discutir cada passo com todos os atores do ecossistema E isso o Ministér io de Minas e Energ ia (MME) tem feito com a sér ie de workshops até no começo de dezembro com transmissão ao vivo pelo Teams

No mais, a urgência pela regulamentação não pode ser confundida por pressa Até porque o projeto de lei que cr ia o Combustível do Futuro já completou quatro anos de vida, período em que foi f ar tamente debatido no Cong resso Nacional

Assim como a Lei que atesta a estratég ia da bioenerg ia, esta edição traz a cober tura do MasterCana Centro Sul, evento realizado na véspera da aber tura da 30ª edição da Fenasucro & Ag rocana, no dia 12 de agosto último

Evento que celebra profissionais e empresas do setor de bioenerg ia, o MasterCana Centro Sul é promovido pela ProCana, que também realizou, em simultâneo a Fenasucro, no dia 15 de agosto, o Sinatub, evento de apresentação de cases de sucesso em eficiência e diver sificação bioenergética e que está presente nessa edição

Não para por aí O Jor nalCana traz, também, a cober tura da visitação que a equipe da Pró Usinas, que for nece tecnolog ias inteligentes, como o AxiAg ro e o S PAA, aos Estados Unidos, país na qual a empresa chega para atender companhias produtoras de biocombustíveis

Já na editor ia Ag rícola, a edição estampa ar tigo de Fred Polizello, especialista em gestão de operações ag rícolas, no qual detalha sobre a estratég ia de usar simuladores de cenár ios para o planejamento semanal de colheita nas usinas

Boa leitura!

Como a cana pode ajudar a combater (de forma rápida) a escassez elétrica

País possui 111 usinas que geram para consumo próprio, mas que podem entregar energia para a rede

A bioeletr icidade (ou cogeração, como é conhecida no jargão do setor) tem crescido sua participação no Siste ma Interligado Nacional (SIN), que abastece as distr ibuidoras

Entre janeiro e agosto, a ofer ta de energ ia de biomassa da qual a cana representa 75% cresceu 3,8% ante igual período de 2023

Ou seja: a oferta equivale ao aten dimento ao consumo anual de 26 mi lhões de habitantes, ou pouco mais de 10% da população brasileira

Essa par ticipação tem valor am pliado se se levar em conta a realida de dos reser vatór ios das hidrelétr icas, que respondem por 60% da geração de eletr icidade do país e são afetados pela escassez de água

Biomassa

complementa a oferta

Vale destacar que a bioeletr icidade complementa a matr iz energética na cional ao lado de outras gerações de fontes renováveis, caso da eólica, solar e da hidráulica

Entretanto, também vale destacar o potencial ‘ador mecido’ que o setor su croenergético possui em eletr icidade que poder ia ser gerada

Esse potencial está, por exemplo, nas 111 usinas de cana de açúcar que hoje só produzem eletr icidade para auto consumo nos meses da safra E melhor : esse potencial pode ser ating ido sem a necessidade de plantar um pé de cana de açúcar a mais e so mente com investimentos (retrofits) em equipamentos já existentes nas usinas Falta de incentivos

Mas vale a pergunta: se essas usi nas já geram para consumo própr io, por que não f azem também para ven der para rede?

As respostas são vár ias, mas, para ficar em delas: não há incentivos regu latór ios para se investir em produção de excedentes

Um desses incentivos são os leilões públicos de compra, mas que incluem a fonte biomassa concor rendo com a eó lica ou com a solar que têm custos de implantação bem menores na compa ração com a biomassa.

Biomassas e novos modelos

Além do bagaço e palha da cana, a biomassa ganha espaço em períodos de escassez hídr ica Cavaco de madeira e casca de ar roz, por exemplo, são bio massas que podem substituir resíduos canavieiros na cogeração

Ainda em fase de desenvolvimento, há também novos modelos de negócios, como é o caso das usinas híbr idas inte g radas usando biomassa sólida (bagaço), biogás, fonte solar, gás natural, incluin do a par ticipação de bater ias (Sistemas de Ar mazenamento de Energ ia)

“Usinas podem entregar eletricidade de forma rápida”

A eletr icidade produzida a par tir da biomassa de cana pode chegar à rede do Sistema Interligado Na cional (SIN) de for ma rápida, afir ma Zilmar de Souza, gerente de bioeletr icidade da União de Ca na de Açúcar e Bioenerg ia (UNICA)

Coonffiira ent revist t a q quue Souza ao Jor n na lCaana : Coomo o o setor suuccroe ne rgético contr ibbuui coom a maattr iz eneergét ica, que vivvencia o dillema da e estiiaaggeem que a fet a a prodduuçãão d daas hidrelétr ica a s, , pr inccipal g ge ra a ção de e enner g ia do pa í ís? ?

A bioeletr icidade [eletr icidade produzida pela biomassa em ter melétr icas] já tem ajudado em mui to o setor elétr ico em momentos de estiagem como tem sido este ano De janeiro a agosto deste ano, a fonte biomassa em geral foi responsável por quase 18 mil g igawatts hora (GWh) ofer tados ao Sistema In terligado Nacional (SIN), equivalente a atender a demanda anual por energ ia elétr ica de 26 milhões de pessoas no país ou a 21% da geração do ano pas sado pela Usina Itaipu

Onde mais o settor sucroenergét icco o c connt t r ibui? ?

Um ponto impor tante é a complementar iedade da bioeletr icidade da cana com as g randes hidrelé tr icas no país

Por conta da geração da bioeletr icidade ser pre dominante no período seco e crítico do setor elé tr ico, estima se que a bioeletr icidade tenha preser vado 12 pontos percentuais da Energ ia Ar mazena da nos Reser vatór ios (EAR) das hidrelétr icas no Submercado Sudeste/Centro Oeste

Esses reser vatór ios, que estavam em 73% de sua capacidade em abr il deste ano, agora estão abaixo de 50%, índice bem mais modesto que os 72% em se tembro do ano passado

Quant o o se toor r produz e e xpor ta hooje d de e e ener r g ia a para a o Sistem a I nter r l ligado N Na cionnal l (SI I N N)), que abbasst ece e as disst r ibuidor ass?

Em 2023, segundo a UNICA, com base em da dos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) (2024), o setor sucroenergético produziu quase 37 mil GWh, sendo 57% desse total expor tados para a re de elétr ica nacional (21 mil GWh) e 43% destina dos para o autoconsumo das usinas (16 mil GWh) J á p a r a 2 0 2 4 , a U N I CA t e m d a d o s p re l i m i n a re s d e g e r a ç ã o p a r a a b i o m a s s a e m g e r a l , q u e i n c l u i a s d ive r s a s b i o m a s s a s , m a s a b i o m a s s a d a c a n a c o s t u m a re p re s e n t a r e m t o r n o d e 7 5 % d e s s a g e r a ç ã o p a r a a re d e

Confor me citado, de janeiro a agosto deste ano, a fonte biomassa em geral gerou para a rede elétr i ca quase 18 mil GWh, aproximadamente 4% a mais que o mesmo período em 2023

Eletricidade ‘hibernada’ a ser produzida

Quant o de elet r iciidadde e está ‘hhiber n naadda a ’ e em m ussi i nas que não expor tam ? Quantta s são?

Dados da EPE (2024) infor mam que, dentre as 360 usinas de biomassa de cana de açúcar em operação em 2023, um total de 249 comercializa ram eletr icidade para a rede (69% do total), cinco usinas a mais do que no ano anter ior

Dessa for ma, em 2023, havia 111 usinas (31% do total) que produziram bioeletr icidade apenas para a autossuficiência energética

Por si só, isso já é um g rande quesito em ter mos de sustentabilidade setor ial

Essas 111 podem , entã o, , a m mpliar a of f er r t a d de e elle tr iccidade do set or r na maat t r iz enerrgéticca d do o p paaíís?

Essas 111 usinas podem, a par tir de políticas se tor iais adequadas, serem estimuladas a passar por re for mas e apor tes de investimentos que as f açam ex por tadoras líquidas de bioeletr icidade para a rede

Isso inclui também o aproveitamento de outras biomassas, como o biogás e a existente nas usinas a etanol de milho

O gover no federal prepara leilão de compra previsto para este ano, o que não ficou definido até a conclusão desta edição do Jor nalCana

Com o o leilão podde e inncenntiivaar r o se t toor r sucrrooe nergético a par t icipa r?

Sim, é relevante a inici ativa do Ministér io de Minas e Energ ia (MME) em regulamentar os Lei lões de Reser va de Capacidade e contar com a par ticipação da bioenerg ia nesses cer tames, diante dos atr ibutos de fonte de geração

N o e n t a n t o, a U N I CA s u g e r i u a o M i n i s t é r i o de Minas e Energ ia que dever iam ser tratados al guns pontos regulatór ios para per mitir tal par ti ci p a ç ã o n o s L e i l õ e s d e R e s e r va d e C a p a c i d a d e, d e for ma mais asser tiva

Que ponttos regulatór ios?

Dentre eles a cr iação do Produto Potência Ter melétr ica Renovável, não prevista or ig inalmente na minuta de por tar ia que trata desse leilão

Essa minuta tem o foco na contratação de tér micas convencionais, basicamente não renováveis e onerosas para o consumidor final

Para concretizar uma ofer ta significativa da bio eletr icidade há necessidade de uma adaptação nas

condições da flexibilidade operativa, pois estamos tratando, por vezes, de caldeira e turbina a vapor, que precisam de um tempo mínimo de per manência li gadas/desligadas e rampas de acionamento/desliga mento diferentes das dispostas na minuta de por ta r ia de diretr izes do Leilão de Reser va de 2024

Com o a m aior geraação de elet r icidade de bio massa pode colaborar coom o país?

A cr iação de um produto ter melétr ico envol vendo a geração com combustíveis renováveis con tr ibuir ia para desenvolver novos mercados e produ tos com os diver sos tipos de biomassa, com o uso mais eficiente dos ativos de geração e das redes de transmissão e distr ibuição que ser vem as usinas, pro vendo a mitigação de r iscos operacionais e comer ciais e economias de escala e de escopo que surg i rão desses novos ar ranjos de gover nança

Fora isso, as ter melétr icas a biomassa trazem a estes leilões a possibilidade de atendimento a potên cia com energ ia renovável e sustentável, sem preju dicar compromissos de redução de emissões assumi dos pelo Gover no Federal

No c caso da usina que nã o expor ta, o m ais indi cado é ela investir em aumennto o das potências d da a cal deira e da t urb ina ou i nvesst ir na produção de ele t r i cid ad d e po r m e i io de b iogás s ( que, de po is , po d de e tam bém vira r b biiomet t a ano)?

Na safra 2023/2024, o Brasil produziu aproxi madamente 716,4 milhões de toneladas de cana de açúcar e 21 mil GWh para a rede elétr ica na cional, a par tir do bagaço e palha da cana

Ainda assim, o potencial técnico de geração pa ra a rede elétr ica, com o aproveitamento pleno da biomassa sólida e do biogás, o setor sucroenergético poder ia ter gerado para a rede um total de 165 mil GWh, ou seja, é possível gerar quase 8 vezes mais para a rede

Detalhe: isso sem um pé de cana de açúcar adicional, indicando g rande potencial a expandir na geração para a rede com o retrofit das usinas exis tentes, além do aproveitamento da palha e do bio gás na geração de bioeletr icidade

Como o setor r t em t rabalhaado essa possibilidade?

A UNICA tem trabalhado para reduzir o hiato entre a geração efetiva de bioeletr icidade para a re de e seu potencial técnico, buscando constr uir uma política setor ial estimulante e de longo prazo para a bioeletr icidade e o biogás no país

Tal política setor ial deve pr imar por diretr izes básicas envolvendo o esforço conjunto de agentes públicos e pr ivados, dentre elas avançar com a mo der nização no setor elétr ico brasileiro, estabelecen do mecanismos que valor izem os atr ibutos ambien tais, locacionais, elétr icos, confiabilidade, econômi cos e sociais advindos do uso da bioeletr icidade e do biogás, contr ibuindo para diminuir o custo global de operação do Sistema Nacional

Além disto, é impor tante estabelecer nos instr u mentos de planejamento setor ial soluções estr utu radas para a conexão das usinas às redes elétr icas e uma visão estr uturante e integ rada da bioeletr icida de com os demais produtos da cana de açúcar na matr iz de energ ia do país (etanol, biogás, biometa no e hidrogênio)

Mato Grosso do Sul entra na rota do E2G com investimento de R$ 1,3 bilhão anunciado pela Raízen

Raízen irá produzir etanol de segunda geração em sua unidade na cidade de Caarapó-MS

O Gover no de Mato Grosso do Sul confir mou um investimento de R$ 1,3 bilhão para a usina da Raízen em Caarapó, visando ampliar e mo der nizar a produção de etanol

A d i v u l g a ç ã o f o i d u r a n t e o L i

d e B r a z i l C o n f e r e n c e , r e a l i z a d o e m L o n d r e s

A R a í z e n , j o i n t ve n t u re e n t re o

G r u p o C o s a n e a S h e l

n a p ro d u ç ã o d e E 2 G ( e t a n o l d e s e

g u n d a g e r a ç ã o )

“Nós temos um projeto de nove plantas Já temos duas em operação e quatro que estão em constr ução E naturalmente temos mais três que vão entrar em constr ução e uma delas em Mato Grosso do Sul”, afir mou Clau dio Oliveira, vice presidente de Re lações Institucionais do Gr upo Cosan

Redução de emissões

O etanol de segunda geração que será produzido na planta existente em Caarapó, resultará em 88 milhões de litros a mais de etanol e em uma redu ção de emissões em toda a cadeia pro dutiva, sem aumentar a área plantada

No evento, o vice presidente de relações institucionais da empresa, Cláudio Oliveira, confir mou a nova planta industr ial de etanol de segunda geração (E2G) em Caarapó

“Temos um projeto de nove plan tas Já temos duas em operação e qua

tro que estão em constr ução Nó te mos mais três que vão entrar em constr ução Uma delas é no estado de Mato Grosso do Sul”, assegurou

Riedel destacou que o investi mento será na ampliação para a pro dução de etanol de segunda geração

“Vão usar o bagaço de cana para produzir etanol na mesma planta que eles já têm em Caarapó Isso vai aumen tar o número de empregos e renda pa ra o estado, renda para pessoas e, pr inci palmente, para o desenvolvimento de Caarapó e toda região”, comemorou

O a n ú n

h av i a sido feito em agosto de 2023, duran te a pr imeira edição do MS Day, em S

1 , 3 bilhão no estado

“A Raízen confir mou o investi mento de R$ 1,3 bilhão em etanol de segunda geração É o pr imeiro resul tado do ‘MS Day’”, afir mou o titular da Secretar ia Estadual de Meio Am biente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnolog ia e Inovação (Semadesc), Jaime Ver r uck, durante o evento

Safra de cana-de-açúcar 2024-25 deve terminar 9,4% menor, estima a Datagro

Quebra se deve, entre outros motivos, aos

Impactos da estiagem e de doenças

A safra de cana de açúcar 2024/25 na reg ião Centro Sul deve rá encer rar com moagem 9,4% menor que a 23/24

A previsão é de Plinio Nastar i, apresentada durante a Conferência Da tag ro em 21 de outubro, em São Paulo, pr imeiro dos dois dias do evento

Os dados foram apresentados em painel que abordou a conjuntura da atual Safra 2024/25 de açúcar e etanol e as per spectivas para 2025/26

O encontro foi moderado pelo CEO da UDOP,Antônio Salibe, e con tou com a participação do presidente da DATAGRO, Plinio Nastar i, e do CEO da Or plana, José Guilher me Nogueira Plinio Nastar i i niciou o debate destacando o desempenho excepcio nal da safra 2023/24, que superou a marca de 650 milhões de toneladas de cana de açúcar, f avorecida por boas condições climáticas

No entanto, ele aler tou que a sa fra 2024/25 enfrenta desafios devido à estiagem que começou em novembro do ano passado – esse f ator, somado ao plantio tardio e às chuvas ir regulares, impactou negativamente o rendimen to das lavouras

Seca e doenças

Entre os pr incipais problemas en frentados pelos produtores estão a se ca severa, que retardou o desenvolvi mento das soqueiras e da cana de açúcar, além da proliferação de doen ças como a murcha, que comprome teram a qualidade da matér ia pr ima

A seca também aumentou a inci dência de queimadas, afetando áreas

Na 24ª Conferência Internacional DATAGRO

O diretor da ProCana, Josias Mes sias, teve opor tunidade de f azer uma breve e produtiva passagem pela 24ª Conferência Inter nacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol "Em uma sema na com vár ios eventos, iniciando com o MasterCana Brasil & Award, no dia 21 de outubro, foi um prazer reencontrar g randes nomes do setor e acompanhar de perto as discussões sobre as tendên cias que estão moldando o futuro do mercado bioenergético", destacou ele “Eventos como a Conferência DATAGRO , organizada com tanta

em desenvolvimento e prejudicando o andamento da produção

Segundo José Guilher me No gueira, as secas, especialmente na re g ião Centro Sul, ag ravaram a disse minação da murcha, uma praga que até então tinha baixa incidência

A f alta de conhecimento sobre o combate à doença coloca os produto res em um dilema: er radicar áreas in fectadas ou deixá las sem produção por um período

Com base nesse panorama, a DA TAG RO p rev ê u m a q u e d a d e 9 , 4 % na produção de cana de açúcar pa ra 2024/25, estimada em 593,01 mi lhões de toneladas

Como consequência, a produção de etanol d everá sofrer uma retração de 1,2%, para 33,18 bilhões de litros; e a de açúcar uma baixa de 8,8%, para 38,70 milhões de toneladas

Custos em alta

Também como consequência dos impactos climáticos, os custos de pro dução ag roindustr ial devem aumentar

A DATAGRO projeta uma alta de 9,1% nos custos em relação ao perío do anter ior, pr incipalmente devido à perda de produtividade ag rícola

José Guilher me Nogueira desta cou que a área ir r igada foi ampliada de 1,493 milhões de hectares na safra an ter ior para 1,720 milhões de hectares nesta temporada, na tentativa de salvar as áreas afetadas

País segue competitivo

Apesar das adver sidades climáticas, o Brasil continua competitivo no mercado global, com custos de pro dução mais baixos que concor rentes como França, Índia e Tailândia

Plinio também ressaltou a impor tância do mercado exter no nos pró ximos anos, destacando que a Índia está incentivando a mistura de etanol na gasolina, podendo ainda expandir suas expor tações, enquanto a Tailândia tem potencial para aumentar o plan tio de cana devido aos preços f avorá veis da commodity

No fechamento do painel, os pa lestrantes enf atizaram a necessidade de re c u p e r a ç ã

o m expectativa de um retor no das chu va

transição energética e nas políticas de descarbonização

excelência pelo Plinio Nastar i Luiz

Felipe Nastar i Guilher me Nastar i , re forçam a impor tância de soluções ino vadoras e do intercâmbio de conheci mentos para o avanço global da bio energ ia”, relata Messias

“A troca de ideias, networking e in sights adquiridos com os colegas presentes são valiosos para a continuidade dos nossos projetos no JornalCana e Pró Usinas , sempre buscando excelência e inovação, destacando a promoção da CanaRegene rativa como uma das estratégias de maior crescimento nas usinas ”

Setor está preparado para ciclos de baixa

O setor sucroenergético está me nos alavancando, com mais muscula tura financeira própr ia e assim mais bem preparado para atravessar futuros ciclos de baixa, que são inerentes à atividade, analisou o super intendente de Crédito para o Ag ronegócio do Itaú BBA, Guilher me Bellotti de Me lo, no dia 22 de outubro, durante pai nel na 24ª Conferência Inter nacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, na capital paulista

Segundo o analista da XP, Leo nardo Alencar, o setor deve aproveitar a conjuntura de margens positivas pa ra enfrentar períodos mais desafiado res, o que é da natureza do mercado ag ro, em par ticular de commodities, como o do açúcar

Brasil

pode se tornar potência em captura e armazenamento de carbono no solo

O Brasil tem potencial para se tor nar uma referência mundial no desen volvimento de novas estratég ias e tec nolog ias voltadas à capacitação do solo, maximizando a produtividade ag rícola e reduzindo a emissão de carbono Essa foi a visão compar tilhada pe los especialistas que par ticiparam do 9º painel da 24ª Conferência Inter nacio nal DATAGRO sobre Açúcar e Etanol

Moderado por Miguel Ivan Lacer da, analista da Embrapa, o painel con tou com palestras de Daniel Lopes,Vi ce Presidente Executivo de Sustenta bilidade e Novos Negócios da FS Fue ling Sustainability; Marcelo Morandi, pesquisador da Embrapa; e Silvia Yo koyama, Diretora de Assuntos Regu latór ios e Gover namentais do CTC (Centro de Tecnolog ia Canavieira)

Os especialistas discutiram como as usinas e produtores têm buscado solu ções para reutilizar o carbono gerado na produção de etanol – tanto de milho quanto de cana de açúcar – e aprovei

tá lo no solo das plantações Essa abor dagem tem como objetivo não apenas aumentar a sustentabilidade do processo, mas também reduzir ainda mais a pega da de carbono da cadeia produtiva Silvia Yokoyama destacou que o processo é altamente eficiente e sus tentável, resultando em plantações maiores e de melhor qualidade Ela também afir mou que o setor ag rícola ainda depende de maior apoio estatal, mas tem g rande margem para cresci mento Para Silvia, é essencial com preender o complexo genoma da ca na de açúcar e desenvolver novas for mas de combater os fatores que im pactam negativamente os canaviais Marcelo Morandi ressaltou que o mercado global precisa reconhecer e valor izar os produtos sustentáveis que geram carbono negativo Ele apontou que uma das maneiras de incentivar a adoção dessas práticas ser ia por meio de benefícios fiscais ou valor ização dos produtos no mercado inter nacional

GeoMit estuda novos projetos de plantas de biometano no Brasil

Joint venture recémformada construirá e operará plantas que utilizam resíduos de cana-de-açúcar e do agronegócio em parceria com produtores de biomassa

Após fir mar a joint venture GeoMit, em março deste ano, a Mit sui Gás e E nerg ia do Brasil (Mitsui Gás), empresa brasileira par ticipante da distr ibuição de gás natural, e Geo bio gas&carbon (Geo), empresa brasileira provedora d e platafor ma tecn ológ ica com foco no desenvolvimento de produção de hi drocarbonetos verdes, estuda novos projetos de biometano, em parcer ia com produtores de bio massa e consumidores, promovendo o uso sustentável de resíduos orgânicos

A GeoMit utilizará estrateg ica mente os resíduos da cana de açúcar para destravar o potencial mer cado de energ ia renovável do Brasil e diver sificar o for necimento domésti co de gás Ao situar as fábr icas per to dos centros de consumo, a GeoMit analisa novas opções de projetos po tenciais confor me sua competitivida de de preços, demanda de gás e am biente de recur sos sustentáveis

O objetivo é d esenvolver novos projetos aproveitando a exper iência da Mitsui na distr ibuição de gás e a tec nolog ia de operação de plantas e pro dução de biometano da Geo, que já gerencia quatro plantas de biogás em funcionamento As sinerg ias, por tanto, vão desde à injeção do biometano nas redes das distr ibuidoras, como também em sinerg ias futuras com as atividades na cadeia de valor de energ ia verde, como CO2 biogênico, e metanol, amônia verde e hidrogênio verde etc , com aplicações em diver sos setores da economia, incluindo mobilidade ur bana, veículos pesados e indústr ias Na visão da GeoMit, há uma

crescente demanda mundial por solu ções de energ ia sustentável, o que não é diferente no Brasil O arcabouço re gulatór io para o biometano está em desenvolvimento no país, e a agenda está ganhando força estimulada pela crescente demanda, o que pode ajudar produtores de biomassa a obterem re ceita adicional nos negócios bem co mo utilizar sua própr ia fonte de ener g ia renovável para descarbonizar suas operações ag ropecuár ias

Por isso, os projetos a serem de senvolvidos pela GeoMit estabelece rão parcer ias de produção com pro dutores de biomassa, e as fábr icas se rão localizadas per to dos centros de consumo A conexão da ofer ta à de manda poderá ser tanto pela injeção de biometano às malhas das distr ibui doras, como também via gasodutos vir tuais aos clientes finais que estão localizados em reg iões isoladas dos gasodutos existentes e estão interessa dos no gás renovável

A GeoMit busca estratég ias de longo prazo e soluções de energ ia sustentáveis, aproveitando a capacida de do mercado ag rícola do Brasil pa ra um futuro mais verde por meio de compromissos da Mitsui Gás e Geo

A Mitsui Gás e Energ ia do Brasil (Mitsui Gás), fundada em 2006 como subsidiár ia da Mitsui & Co , tem si do um player impor tante no setor d e gás do Brasil com o acionista direta e indireta de 13 companhias distr ibui d o r a s l o c a i s A M i t s u i G á s e s t á a m p l i a n d o s u a p a r t i c i p a ç ã o e c o n t r i bu i n d o p a r a o a p r i m o r a m e n t o d a matr iz energética brasileira por meio de sua exper iência

A Geo bio gas&carbon, for nec e d o r a d e p l a t a f o r m a d e t e c n o l og i a , concentra se no desenvolvimento da p ro d u ç ã o d e h i d ro c a r b o n e t o s ve rd e s

A c o m p a n h i a d e s e nvo l ve u u m p ro

c e s s o p ro p r i e t á r i o ú n i c o e i n ova d o r p a r a p ro d u ç ã o d e b i og á s a p a r t i r d o re a p rove i t a m e n t o d e re s í d u o s s ó l i d o s e l í q u i d o s d o a g ro n e g ó c i o H o j e, c o m 4 p l a n t a s o p e r a n d o n o s e s t a d o s d o Pa r a n á e S ã o Pa u l o, a G e o j á i n

ve s t i u m a i s d e R $ 4 5 0 m i l h õ e s n a

c r i a ç ã o e i n s t a l a ç ã o d e p ro j e t o s p a r a p ro d u ç ã o d e b i og á s

Demanda por SAF deve chegar a 11 bilhões de litros, aponta consultoria

Empregado como matéria-prima, etanol também deverá ter muita procura, relata o Itaú BBA

Com a implementação do prog ra ma Combustível do Futuro, a deman da de etanol como matér ia pr ima de verá crescer muito, indica a consulto r ia do Itaú BBA

P Por r que e a demanda a deevver avanç ar r

O etanol será mais requisitado, por meio do Prog rama, porque haverá aumento da mistura do anidro na gasolina

A t u a l m e n t e, o d e r iva d o d e p e t r ó l e o c o n t é

a t é 2 7 % d o re n ov á ve l C a s o e

Mais produtos renovávies: além da maior mis tura de anidro, o Combustivel do Futuro estabelece a cr iação de prog ramas

E n t re o s p rog r a m a s e s t ã o o d o c o m bu s t í ve l s u s t e n t á ve l d e av i a ç ã o ( S A F, n a s i g l a e m i n g l ê s ) , d i e s e l ve rd e, b i o m e t a n o e c a p t u r a e a r m a z e n a g e m

Vem aí a primeira planta industrial de SAF a par tir de resíduos da cana

Base do empreendimento deverá ser instalada no município de Elias Fausto, no interior paulista, próximo a Campinas

Será instalada no estado de São Paulo a pr imeira planta industr ial pa ra produção de combustível de avia ção sustentável (SAF, na sigla em in glês) a par tir de biogás de resíduos de biomassa do setor sucroenergético

A infor mação é da Secretar ia de Meio Ambiente do Estado de São Paulo

O Ministér io Federal da Coope ração Econômica e do Desenvolvi mento da Alemanha, por meio da agência alemã Giz, fir mou uma par cer ia com a empresa Geo Bio Gas & Carbon, que vai executar o projeto

A Secretar ia de Meio A mbiente, Infraestr utura e Logística do Estad o (Semil) concluiu estudo recente, em parcer ia com a Giz, indi cando São Paulo como f avorável para o desen volvimento de um hub de SAF, des

tacando o mercado potencial, a abun dância de recur sos energéticos e a in fraestr utura robusta

“A iniciativa está em linha com a estratég ia climática do Estado de São Paulo, que tem metas ambiciosas de mitigação visando a redução nas emissões de gases de efeito estuf a ” , destaca a secretár ia Natália Resende

“São Paulo reúne condições úni cas de matr iz elétr ica renovável, abundância de biomassa, economia pujante e reg ras claras para atração desse tipo de projeto”, completa

Proj j etto te m prazo de trê s a nos

O projeto com prazo de três anos prevê investimentos da ordem de 7,8 milhões de euros, dos quais 1,5 milhão de euros serão recur sos públicos da Alemanha

O projeto também conta com a parcer ia da Coper sucar e com o fi nanciamento da Financiadora de Es tudos e Projetos (Finep)

A produção esperada é de cerca de 750 litros/dia de SAF, a par tir de 2025, que pode ser misturado com o com bustível fóssil querosene de avia ção (QAV), reduzindo a pegada de carbo no do transpor te aéreo

A base será instalada em Elias Fausto, a 45 Km de Campinas

d e d i ó x i d o d e c a r b o n o.

O que falta para o SAF entrar no mercado

Demanda: para entrar no radar dos investimentos, o SAF carece de nor matização O Combustível do Futuro, no entanto, estima que as metas de im plementação do renovável de aviação começam em 1%, em 2027, e vão até 10%, em 2037

Para tanto, o Itaú BBA estima uma demanda de 11 bilhões de litro s de SAF em 2037

Emprego do biometano contra emissões

Por sua vez, a redução de emissões por meio do uso de biometano começa em 1%, em 2026, e o pa tamar máximo é de 10%, confor me o prog rama

U m a re d u ç ã o d e 1 0 % p a r a o m e rc a d o c o n s u m i d o r, d e n t ro d e p a r â m e t ro s e s t a b e

Estados Unidos planeja substituir combustíveis de aviação por SAF até 2050

Em 2021, o país produziu 5 milhões de galões de SAF, cifra que saltou para 50 milhões de galões entre janeiro e julho deste ano

Jim Spaeth, do Depar tamento de Energ ia dos EUA, anunciou que o país pretende produzir 3 bilhões de galões de combustíveis sustentáveis de avia ção (SAF) até 2030

Essa produção, segundo ele, per mitirá uma redução de 20% nas emis sões de CO2

Tem mais: o representante do De par tamento assegurou que a meta é substituir totalmente os combustíveis fósseis de aviação até 2050

Acelleraannddo o a t r raannsiçção

O anúncio foi feito durante a Conferência BBEST – IEA Bioener gy 2024, realizada em São Paulo entre os dias 22 e 24 de outubro

Nesta edição, o evento abordou o tema “A bioenerg ia e os bioprodutos:

Acelerando a transição em direção à sustentabilidade”

A par tir da biomassa

Spaeth explicou que a meta inclui a produção de 1 bilhão de toneladas de biomassa para gerar 60 bilhões de ga lões de biocombustíveis

Com esse volume, disse, será pos sível reduzir emissões de gases de efei to estuf a (GEE) em 450 milhões de toneladas métr icas de carbono e cr ian do 1 milhão de empregos até 2050

Responsável

O setor de transpor te nos EUA é o maior responsável por emissões de GEE, o que representa um desafio significativo

Para lidar com isso, a administra ção Biden lançou o US SA F Grand Challenge em setembro de 2021, com o objetivo inicial de reduzir em 50% as emissões do setor de aviação

O gover no mobilizou oito agên cias, incluindo a NASA e o Depar ta mento de Defesa, para apoiar a meta de 60 a 70 bilhões de galões de S AF até 2050, o que exig irá 1,3 bilhão de toneladas de biomassa por ano

Caltec, IAC e Pecege realizam webinar sobre aumento de produtividade na cana e ganhos com CBios

João Rosa e Ra aella Rossetto discutiram aspectos agronômicos e financeiros relacionados ao tema e responderam dúvidas de par ticipantes

A Caltec realizou no dia 17/09 um webinar em parcer ia com dois dos mais impor tantes institutos ag ronô micos do Brasil, o Instituto Ag ronô mico de Campinas (IAC) e o Pecege O evento contou com a par ticipação de João Rosa Botão, diretor do Pece ge, e da Dra Raff aella Rossetto, pes quisadora do IAC, que discutiram es tratég ias para aumentar a produtivida de da cana de açúcar e o impact o financeiro dos CBios

O foco central foi a eficiência no uso de insumos ag rícolas e a redução das emissões de gases de efeito estuf a (GEE) Segundo os palestrantes, é possível aumentar os ganhos com o prog rama RenovaBio ao adotar insu mos que per mitam doses reduzidas ou que substituam produtos tradicionais como o nitrogênio industr ializado e o calcár io O Diesel, por exemplo, é um dos insumos que mais afetam a gera ção de CBios, tor nando a eficiência no seu uso uma estratég ia relevante para

a sustentabilidade da produção

A pesquisadora Raff aella Rosset to destacou os resultados promissores de estudos realizados pelo IAC Testes com o Oxiflux, um fer ticor retivo de senvolvido pela Caltec, mostraram um aumento de 20% na produtividade de cana de açúcar de terceiro cor te, quando usado na soqueira em substi tuição ao calcár io Ela ressaltou a im por tância da fer ticor reção, técnica que alia a reposição de nutr ientes à neu

tralização da acidez do solo, impulsio nando tanto a produtividade quanto a longevidade dos canaviais

João Rosa Botão, por sua vez, en f atizou os benefícios diretos dos CBios proporcionados pelo uso de Oxiflux

Ele mencionou um estudo realizado pelo Pecege, que apontou um au mento de 31% na geração de CBios com o uso do produto, em compara ção ao calcár io, tor nando a sua apli cação praticamente "g ratuita" ao con

siderar os retor nos financeiros Botão recomendou a utilização do Oxiflux, afir mando que os resultados positivos justificam a adoção do produto nas práticas ag rícolas

O evento também destacou como a fer ticor reção e o uso de insumos mais eficientes estão alinhados com os pr incípios da ag r icultura regenerativa e a ciclagem de nutr ientes, práticas que buscam maior sustentabilidade no campo Raff aella enf atizou a impor tância de uma gestão ag rícola moder na e eficiente, que possa gerar ganhos econômicos sustentáveis tanto para os produtores de cana quanto para as usinas, além de trazer benefícios à so ciedade como um todo

Carlos Eduardo Furquim, diretor da Caltec, reforçou em entrevista a impor tância da inovação no setor ag rícola e os resultados obtidos com o Oxiflux Segundo ele, os aumentos de produtividade, tanto em toneladas de cana por hec tare (TCH) quanto em toneladas de açúcar por hectare (ATH), já são uma realidade tanto pa ra cana planta quanto para cana soca Carlos Eduardo destacou o investi mento da Caltec em pesquisa e de senvolvimento e afir mou: “A Caltec entrega ganhos financeiros super iores a 500% para o cliente ag rícola, sem contar os ganhos indiretos com CBios Não temos f alsa modéstia: somos uma das melhores for necedoras do setor ” O webinar completo está dispo nível no canal da Caltec no YouTube

Renato Foroni, João Rosa Botão e Ra aella Rosseto

Rosana Amadeu é reeleita presidente do CEISE Br

Primeira mulher a ocupar a presidência em mais de 40 anos de história, ela seguirá à frente da entidade durante o biênio 2025/26

No último dia 23 de outubro, o Centro Nacional das Indústr ias do Se tor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br) anunciou a reeleição de Rosana Amadeu para a presidência da entidade, agora para o biênio 2025/26

A eleição da Diretor ia Executiva, Conselho Fiscal e Suplentes, com uma única chapa inscr ita, a “Juntos Somos Mais”, ocor reu por aclamação

Já a cer imônia oficial de posse acontecerá no próximo dia 28 de no vembro

Pr imeira mulheer n na a p presidência

Rosana Amadeu f az histór ia ao se tor nar a pr imeira mulher a presidir o CEISE Br em mais de 40 anos de sua fundação

Sua gestão, durante o biênio 2023/24, foi marcada por uma participação ativa de toda a diretoria, reflexo do compromisso

da entidade de cobrar melhorias e fomen tar oportunidades de mercado para a in dústria de base, visando ao fortalecimento de toda a cadeia bioenergética no Brasil

“Nossos esforços se concentraram em ampliar a atuação política e institu cional da entidade, marcando presença e colaborando em discussões importantes sobre o setor”

Nestes dois anos, o CEISE Br tam bém alcançou marcos importantes, co mo: a habilitação do Ar ranjo Produtivo Local (APL) Metalmecânico de Sertão zinho em Cadeia Produtiva Local (CPL) da Bioenergia

Isso por meio do Programa SP Pro

duz, do gover no estadual, que visa ala vancar as CPLs como for ma de impul sionar o desenvolvimento econômico reg ional, integ rando diferentes setores produtivos

Para Rosana, o novo biênio chega com um hor izonte de boas perspectivas

Sua gestão, que já vinha acompa nhando de perto o programa Nova In dústr ia Brasil, que busca revitalizar e im pulsionar a indústr ia nacional, seguirá trabalhando por opor tunidades de avanço tecnológico e competividade das empresas representadas pelo CEISE Br, dentro e fora do país

Além disso, a pauta global da tran sição energética e a Lei do Combustível do Futuro, recentemente sancionada, abrem caminhos para inovações e inves timentos no setor, com foco na susten tabilidade e na redução de emissões

“O CEISE Br, por meio da indús tr ia, quer estar na vanguarda dessas cau sas, trabalhando em parcer ia com insti tuições de classe ir mãs e gover nos mu nicipal, estadual e federal, para que pos samos maximizar nosso potencial e ga rantir um futuro mais verde ”

“Estamos diante de um momento cr ucial para a bioenerg ia e precisamos avançar, juntos, se quiser mos fir mar o Brasil como referência mundial”

Composição da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Suplentes

CEISE Br | biênio

Combinando Irrigação e Microgeo, canavial da Energética Serranópolis vêm surpreendendo com ganhos expressivos de TAH

Combinando Irrigação e Microgeo, canavial da Energética Serranópolis vêm surpreendendo com ganhos expressivos de TAH

A Energética Ser ranópolis, locali zada no sudoeste Goiano, é um exem plo notável de como a combinação de tecnolog ias avançadas pode transfor mar a produtividade ag rícola, especial mente em áreas desafiadoras e impac tadas por instabilidades climáticas

A empresa possui uma área total de 20 000 hectares, situada a 700m de altitude, com 80% da área de Neosso los Quar tzarênicos, textura do solo com 12 a 15% de arg ila

A companhia vem alc ançando excelentes resultados com os investi mentos feitos em tecnolog ias ag ríco las, tais como Microgeo e ir r igação por gotejamento

Inovação gera resultados

Nos últimos quatro anos, a Ener gética Ser ranópolis tem expandido sua área de ir r igação para lid ar com as condições climáticas adver sas da re g ião, que incluem uma longa estação seca Plínio Duar te, gerente ag rícola da empresa, explica que a ir r igação por gotejamento começou em uma área piloto de 250 hectares e que somados as áreas de salvação, com asper são e bar ra ir r igadora, totalizam uma área de 5 100 hectares

“Nos últimos sete anos, enfrenta mos var iações climáticas extremas Apesar de ter mos uma precipitação média histór ica de 1 600mm/ ano Neste ano até setembro acumulamos apenas 960 mm, passamos 160 dias sem chuva Isso nos submeteu a ado tar medidas para proteger o canavial e garantir a viabilidade econômica da empresa ” , pontua Plínio Duar te Dentre essas medidas, a combina ção entre ir r igação e a tecnolog ia Mi crogeo tem se destacado como uma solução eficiente, gerando um ganho

significativo em TAH A empresa per cebeu que essa sinerg ia entre as duas tecnolog ias per mite maximizar a ab sorção de nutr ientes e manter a saúde do solo, o que se traduz em ganhos produtivos substanciais

Testes Comparativos:

Sequeiro, Irrigação e

Microgeo

A ir r igação por gotejamento foi um piloto que fizemos, visando a maior longevidade do canavial que devido ao ambiente restr itivo, precisávamos en contrar alguma tecnolog ia para obter mos a ver ticalização da produtividade ag rícola Consequentemente, melho rando nossos custos de produção e sem dúvida a saúde financeira da empresa

Os fatores climáticos e a necessida de de verticalizar a produção contr ibuí ram para ampliação das áreas ir r igadas, pr incipalmente a ir r igação por salvação

“Tivemos uma g rata sur presa com a boa diluição do Microgeo junto com a fer tir r igação na área de gotejamento, não apresentando problemas no sistema Nós aplicamos o Microgeo junto pen sando nesta questão de melhor ia da vi da microbiana do solo, até porque o sis tema de gotejamento vai estar direta mente inser ido próximo às raízes, com uma profundidade aproximadamente de 30cm e além de tudo no ganho opera cional” comenta Josenildo Ramos, Eng Ag rônomo da Energética Ser ranópolis

A Empresa iniciou os trabalhos com Microgeo em 2018, colhendo os pr imeiros resultados em 2019 Foram feitas algumas áreas exper imentais com a tecnolog ia em área de sequeiro, e em área ir r igada, comparando os resulta dos com áreas ir r igadas sem a tecno log ia Microgeo

“Tivemos ganhos de TAH na área de sequeiro com Microgeo (T 1) e na área ir r igada (T 2), quando compara da com a nossa testemunha absoluta (área de sequeiro T 0) No entanto, quando associamos as duas tecnolog ias (Ir r igação e Microgeo – T 3) obtive mos um resultado com mais de 11 TCH de acréscimo em relação ao T2,

nas condições da nossa área comercial tratada e avaliada lado a lado”

Impacto na Produtividade

Aliadas as estas tecnolog ias as va r iedades CVSP7870, CTC4, RB041443 e RB97 5952 são alguns dos mater iais utilizados no projeto pi loto de gotejamento com excelentes resultados quando associados com o manejo de fer tir r igação com o Micro geo Além da melhor ia na produtivi dade ag rícola e TAH, temos obser vado uma aceleração na decomposição da palhada, na relação C/N e consequen temente na liberação de nutr ientes pa ra a planta Além da aeração, descom pactação e uma maior atividade na mi crobiota do solo, que temos compro vado através das análises Temos obser vado resultados posi

tivos de Microgeo desde o pr imeiro ano de aplicação Hoje obtemos com o uso da tecnolog ia em conjunto com ir r igação, números expressivos, em re lação à média da reg ião Esses resultados, segundo Plínio Duar te, são fr uto de uma adaptação contínua às condições adver sas do cli ma e do solo “O Microgeo tem de sempenhado um papel impor tante em nosso planejamento estratég ico Pode mos obser var que devido a uma me lhor for mação do sistema radicular, conseguimos uma maior resistência aos efeitos negativos dos f atores bióticos e abióticos, como estresse hídr ico e ou tros”, afir ma o gerente ag rícola

Retorno sobre Investimento (ROI)

Os dados de retor no financeiro são consistentes e reforçam que o uso dessas tecnolog ias, em especial o Mi crogeo, está ajudando a empresa a li dar com a pressão por maior eficiên cia na competitividade comercial e econômica

Sustentabilidade e Futuro Promissor

Outro ponto impor tante ressalta do por Plínio Duar te é o papel da ir

r i g a ç ã o e d o M i c rog e o n a s u s t e n t a

b i l i d a d e d o c u l t ivo d e c a n a d e a ç ú c a r “ C o m a e s c a s s e z d e re c u r s o s h í d r i c o s e a s mu d a n ç a s c l i m á t i c a s , é essencial utilizar mos tecnolog ias que

n o s p e r m i t a m a u m e n t a r a e f i c i ê n c i a produtiva sem deg radar o meio am biente”, explica

“ C o n s e g u i m o s d a r u m s a l t o maior em TAH, f avorecendo a dimi nu i ç ã o d o s c u s t o s d e p ro d u ç ã o d o s nossos canaviais”

Pa r a o f u t u ro, a E n e r g é t i c a S e r

r a n ó p o l i s p l a n e j a c o n t i n u a r e x p a n

d i n d o a á re a i r r i g a d a e u t i l i z a n d o o

M i c ro g e o d e f o r m a i n t e g r a d a A

e m p re s a j á t e m p l a n o s d e a m p l i a r a

f e r t i r r i g a ç ã o p a r a n ova s á r e a s d e

c u l t ivo e a d o t a r n ova s va r i e d a d e s d e

c a n a q u e r e s p o n d a m a i n d a m e l h o r a o m a n e j o c o m b i n a d o “ E s t a m o s

o t i m i s t a s c o m o f u t u ro C o m o u s o

d e s s a s t e c n o l og i a s , c o n s e g u i m o s n ã o

s ó e n f r e n t a r o s d e s a f i o s c l i m á t i c o s ,

m a s t a m b é m g a r a n t i r a s u s t e n t a b i l i d a d e d a n o s s a p ro d u ç ã o ” , c o m e n

t a P l í n i o D u a r t e A s i t u a ç ã o c l i m á t i c a n o B r a s i l t e m g e r a d o c r e s c e n t e p r e o c u p a ç ã o, p r i n c i p a l m e n t e p a r a o s a g r i c u l t o re s q u e i nve s t e m r e c u r s o s e m s u a s l a vo u r a s , e n f r e n t a n d o r i s c o s f i n a n

c e i ro s d i a n t e d e c o n d i ç õ e s c l i m á t i

c a s e x t r e m a s A i r r e g u l a r i d a d e d a s

c h u va s , i n t e n s i f i c a d a n o s ú l t i m o s a n o s , p re j u d i c a d i re t a m e n t e a p ro d u t iv i d a d e e a s e g u r a n ç a a l i m e n t a r “ D a d o s d o I n s t i t u t o N a c i o n a l d e M e t e o ro l og i a ( I N M E T ) reve l a m q u e p e r í o d o s d e s e c a p ro l o n g a d a s ã o c a d a ve z m a i s f r e q u e n t e s , i m p a c t a n d o s eve r a m e n t e a a g r i c u l

Como o manejo de solo pode potencializar o cultivo da cana-de-açúcar

A cana de açúcar desempenha um papel pro tagonista na economia brasileira, ocupando uma po sição de destaque no ag ronegócio Como maior produtor mundial desse insumo, o Brasil não só ali menta o mercado int er no, mas t ambém expor ta açúcar e etanol para diver sos países, contr ibuindo com cerca de 2% do PIB nacional Mas apesar de sua relevância econômica, o cultivo da cana de açúcar enfrenta inúmeros desafios que exigem so luções inovadoras e práticas de manejo eficientes para garantir uma produção sustentável e lucrativa

Conheça os principais desafios no cultivo da cana-de-açúcar

O cultivo canavieiro é um processo que exige cuidados constantes e um planejamento minucioso Entre os pr incipais desafios enfrentados pelos pro dutores, podemos destacar :

Condições climáticas adver sas: A cultura da ca na de açúcar é altamente sensível a var iações cli máticas Períodos de seca prolongados, chuvas in tensas e até mesmo geadas podem comprometer o desenvolvimento da planta, afetando diretamente sua produtividade e a qualidade da colheita

Pragas e doenças: O ataque de pragas e doenças é uma preocupação constante para os produtores de cana de açúcar A broca da cana, os cupins e a cigar r inha da raiz são exemplos de pragas que po dem causar danos significativos às lavouras, enquan to doenças como a fer r ugem e o mosaico da cana prejudicam o vigor e o crescimento das plantas

Deter ioração da qualidade do solo: Com o passar dos anos, o solo pode sofrer desgaste devido ao cul tivo intensivo e ao uso inadequado de fertilizantes, le vando à redução da fer tilidade e à compactação Es ses problemas impactam diretamente o desenvolvi mento das raízes e a absorção de nutr ientes pelas plantas, comprometendo o potencial produtivo da cultura.

O manejo do solo é a chave para superar os obstáculos

Diante dos desafios, é praticamente obr igatór io que o produtor adote práticas de manejo do solo que promovam a fer tilidade e a saúde do campo ao lon go do ciclo de cultivo O uso de cor retivos e fer tili zantes de alta qualidade é um dos pilares que vão ga rantir uma colheita abundante e rentável

Uma solução eficiente e prática que tem ganha do destaque en tre os produt ores de cana de açúcar é a combinação de calcár io e gesso ag rícola Nesse contexto, dois produtos se destacam: o Op tmix e o Calfér til, que oferecem benefícios com provados para a melhor ia das condições do solo e o aumento da produtividade

Optmix: a combinação ideal de calcário e gesso

O Optmix é um produto inovador que reúne o melhor dos dois mundos: a cor reção da acidez do so lo e a melhor ia de sua estr utura através da nutr ição

profunda e equilibrada Ao unir esses dois componen tes, o Optmix se tor na uma solução prática e eficien te para os produtores que buscam otimizar o manejo do solo Além disso, a mistura do calcár io + gesso fa vorecem o desenvolvimento radicular da cana de açúcar, tor nando as plantas mais tolerantes a períodos de seca e garantindo um crescimento vigoroso O Optmix também é uma solução essencial pa ra a nutr ição do solo, garantindo, em aplicação úni ca a presença de Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e En xofre (S) O Cálcio ajuda a melhorar a estr utura do solo e f avorece o desenvolvimento das raízes, f acili tando a absorção de nutr ientes Já o Magnésio é in dispensável para a fotossíntese, pois f az par te da clo rofila, e o Enxofre é impor tante para a for mação de proteínas e o equilíbr io nutr icional das plantas Com esses nutr ientes, o Optmix promove um solo mais fér til e produtivo, contr ibuindo diretamente para o aumento da qualidade das colheitas

Calfértil: nutrição completa para o cultivo da cana-de-açúcar

Outro aliado indispensável no manejo do solo é a Calfér til, um fer tilizante composto por óxido de cál cio (CaO) e óxido de magnésio (MgO), dois ele mentos impor tantes para o for talecimento das plan tas e a melhor ia da qualidade do solo O cálcio é fun damental para o desenvolvimento das raízes e para a for mação das paredes celulares das plantas, confer in do maior resistência à cultura Já o magnésio é um componente da clorofila, responsável pela fotossínte se e pelo crescimento saudável da cana de açúcar

A aplicação de Calfér til nas lavouras de cana de açúcar garante que as plantas recebam esses nu tr ientes essenciais ao longo de seu ciclo de desen volvimento, contr ibuindo para o for talecimento das plantas e o aumento da produtividade Além disso, o uso de Calfér til ajuda a melhorar a estr utura do so lo, f acilitando a absorção de água e nutr ientes, e tor nando a lavoura mais resistente a condições climá

ticas adver sas

A combinação entre Optmix e Calfértl potencializa a produtividade da cana-de-açúcar

Embora o Optmix e a Calfér til possam ser uti lizados de for ma independente, a combinação dos dois produtos oferece um manejo completo e alta mente eficaz para o cultivo da cana de açúcar En quanto o Optmix atua na cor reção da acidez e na melhor ia da estr utura do solo, a Calfér til comple menta o manejo, for necendo os nutr ientes essenciais para o desenvolvimento da cultura

Essa sinerg ia per mite que o produtor alcance um solo equilibrado e saudável, capaz de for necer as condições ideais para o crescimento sustentável da cana de açúcar A aplicação conjunta dos dois pro dutos também reduz a necessidade de cor reções e fer tilizações adicionais, otimizando os custos de pro dução e o tempo de manejo da lavoura

O resultado é uma colheita abundante e lucrativa

Investir na saúde do solo é, sem dúvida, um dos f atores mais impor tantes para garantir o sucesso do cultivo da cana de açúcar Com o uso de produ tos como o Optmix e a Calfér til, os produtores con seguem superar os desafios impostos pe la cultura e manter um solo fér til e bem estr uturado ao longo do ciclo de cultivo

Ao adotar um manejo adequado e eficiente, o produtor de cana de açúcar tem a opor tunidade de aumentar a produtividade de sua lavoura, obter uma colheita de qualidade e, consequentemente, maxi mizar seus lucros

Invista no manejo do solo da sua lavoura com Optmix e Calfér til e transfor me seu cultivo de ca na de açúcar! Para mais infor mações, acesse o www viter com br

A estratégia de usar simuladores de cenários para o planejamento semanal de colheita

Trata-se de uma forma de garantir a otimização de equipamentos e a previsibilidade no abastecimento da planta industrial

Neste ar tigo, relato um pouco da minha expe r iência utilizando simuladores de cenár ios para a ela boração do Planejamento Semanal de Colheita de cana de açúcar, como for ma de garantir a otimi zação de equipamentos e a previsibilidade no abas tecimento da Usina

Conhecido como PSC, o Planejamento Semanal de Colheita trata de algo que vejo como uma opor tunidade no processo de planejamento de colheita de cana de açúcar, e que ainda é pouco explorado pela maior ia dos g r upos produtores de matér ia pr ima e realizadores de suas operações de CTT

Par ticular mente, conheço duas boas platafor mas que se propõem e entregam bons PSCs, que deta lharei mais à frente

Cer tamente existem muitas outras, talvez até mais eficientes, ainda a serem exploradas A ideia aqui não é discutir sobre esta ou aquela platafor ma responsá vel pela realização dos cenár ios de planejamento, mas sim, as opor tunidades que elas nos proporcionam Vale ainda considerar a sua relação custo bene fício, pois tratam se de aplicativos com licenças de uso de custos muito baixos em comparação aos be nefícios que eles nos proporcionam

Durante o planejamento de colheita, vemos a g rande maior ia das empresas utilizando apenas as duas pr imeiras f ases de planejamento desta prog ramação, confor me relatado abaixo:

Planejamento 1 -

Prog ramação Anual e Mensal da Colheita, basea da na Maturação das Var iedades | ATR Muitas empresas efetuam o seu planejamento anual de colheita, dividindo esta massa de áreas mês a mês, tendo como pr incipal alavanca a colheita das áreas de produção no melhor PUI – Período Útil de Industr ialização

O planejamento é efetuado através da colheita das áreas, visando o cor te das var iedades dentro da “janela de colheita” estabelecida pela instituição de pesquisa detentora da var iedade

Este planejamento visa a otimização do ATR da cana de açúcar, além de seguir o cumpr imento de algumas outras var iáveis, tais como: re s p e i t a r a c u r va d e m a t u r a ç ã o d a va r i e d a d e |

AT R ; idade de colheita do canavial; necessidade de cumpr imento de compromissos comerciais em áreas de for necedores; necessidade de aber tura de área para aplicação de

vinhaça; colheita de áreas com aplicação de matura dores químicos;

respeitar o inter valo ideal para colheita para áreas de 1º e 2º cor tes (1º cor te – colheita de 01 de maio a 31 de agosto; 2º cor te de 01 de maio a 15 de se tembro);

distr ibuição das áreas por reg ião | por frente de colheita; atendimento ao raio médio diár io e men sal; além de outras var iáveis, imputadas como con dicionantes para o inter ior das platafor mas desta f a se do planejamento

Dentre as pr incipais platafor mas utilizadas, estão: Icol (Ilab | Hexagon) e Geatec (Geatec)

Cer tamente existem outras platafor mas não mencionadas, com as mesmas utilidades, ainda a se rem exploradas

Planejamento 2 -

Despacho Horár io de Caminhões para as Fren tes de Colheita

Através de platafor mas específicas, são operacio nalizados os despachos logísticos de caminhões para as frentes de colheita, de acordo com o fluxo e a dis ponibilidade dos equipamentos nas frentes de co lheita

Na utilização dessas platafor mas, cujo único ob jetivo é atender o abastecimento da usina, a área de gestão operacional ag rícola denominada COA –Central de Operações Ag rícolas, efetua o despacho logístico de caminhões para as frentes de colheita, utilizando uma sér ie de parâmetros, tais como os tempos de ciclo de tratores transbordos e caminhões canavieiros:

Tempo de Ciclo dos Tratores Transbordos (T1 T2 T3 T4):

T1 – tempo de deslocamento vazio do ponto de

transferência em uso ao ponto de colheita;

T2 – tempo de car regamento | período em que o transbordo per manece ao lado da colhedora em operação de car regamento;

T3 – tempo de deslocamento car regado do ponto de colheita ao ponto de transferência em uso;

T4 – tempo de descar regamento | período des tinado à transferência de carga do implemento trans bordo para o conjunto canavieiro no ponto de trans ferência em uso;

Tempo de Ciclo dos Caminhões Canavieiros (T1 T2 T3 T4):

T1 – tempo de deslocamento vazio da balança da usina ao ponto de transferência em uso, na área de colheita;

T2 – tempo de car regamento | período em que o conjunto canavieiro per manece no ponto de transferência, aguardando o seu com pleto car rega mento pelo equipamento transbordo;

T3 – tempo de deslocamento car regado do ponto de transferência em uso na lavoura até a ba lança da usina;

T4 – tempo de descar regamento | período de cor rente entre a pesagem do caminhão car regado em sua chegada à usina e a pesagem do caminhão vazio durante a sua saída, levando em conta todo o tempo de per manência no inter ior da empresa para descar ga da matér ia pr ima na mesa de recepção; Entre as pr incipais platafor mas que se propõem a realizar este tipo de acompanhamento, estão: Ifrota (Ilab | Hexagon); Geatec (Geatec) e Logtrac (Log trac) Cer tamente existem outras platafor mas não mencionadas, com as mesmas utilidades, ainda a se rem exploradas

O que vejo como oportunidades para as empresas do setor

Uma delas é o planejamento semanal, que pode muito pode agregar à logística e operação Planejamento 3Planejamento Semanal de Co lheita (PSC)

Esta é uma opor tunidade não ex plorada por um g rande número de empresas do setor sucroenergético, e que muito pode ag regar ao planeja mento e à logística da operação de colheita de uma Usina

Trata se dos Simuladores de Ce nár ios para realização do Planejamen to Semanal de Colheita

Com sua utilização, são confer idas:

( i ) m a i o r p r e v i s i b i l i d a d e a o a b a s t e c i m e n t o d a U s i n a , d e v i d o à m a i o r p rev i s i b i l i d a d e d o s t e m p o s e m ov i m e n t o s ;

(ii) otimização do uso de equipa mentos na operação;

(iii) identificação antecipada dos momentos de sobrecarga e|ou de de safogo operacional, possibilitando um melhor planejamento das manuten ções preventivas de colhedoras, trato res transbordos e caminhões canaviei ros, através do simples entendimento antecipado desta rotina

Or iundo do Planejamento 1, o Planejamento 3 iniciará com a reali zação de um check list anter ior a utilização do Simulador de Cenár ios e contará com a visitação prévia de su per visor/coordenador da colheita ao rol de propr iedades para previstas pa ra serem colhidas em deter minado mês, para levantamento de infor ma ções preliminares, impor tantes para prog ramação

Nele, são obser vadas var iáveis que poderão levar à perda de tempo du rante o pro cesso operacional de co lheita, tais como: ver ificação as condições do traje to, promovendo as cor reções das es tradas quando necessár io; ver ificação do estado de pontes e mata bur ros; ver ificação da presença de por tei ras com travas e cadeados; ver ificação de ár vores no trajeto que poderão causar danos às colhedo ras sobre pranchas, além de outras Este check list também efetuará o

levantamento de var iáveis impor tan tes para input do simulador de cená r ios, tais como:

realização de reestimativa de pro dutividade para cada área – maior aderência a produtividade real; velocidade possível das colhedoras na área; compr imento dos eitos (ta manho de tiros); rendimentos opera cionais das colhedoras (t/h); quantidade de colhedoras possíveis na área;

tempos de ciclo para transbordos; tempos de ciclo de caminhões ca navieiros; tempos despendidos com mudan ças entre propr iedades; sequenciamento logístico das áreas, além de outros

Esta massa de infor mações ser virá de base para que o simulador possa elaborar uma sér ie de cenár ios, per mitindo aos gestores a adoção daquela

blemas na balança, g reves de funcio nár ios, etc ); e (iv) paradas climáticas (dias de chuva ou de solo úmido)

Em relação às paradas por moti vação ag rícola, devemos sempre per seguir algo próximo a zero, porém, do meu ponto de vista, a f alta de maté r ia pr ima na esteira da usina por até 48 horas em uma safra, estar ia dentro da nor malidade, considerando todos os desafios logísticos encontrados nes ta operação nas diferentes empresas –vide exemplos: inter r upções de estra das por civis; blitz policiais; inter r up ções de trajetos devido à mão única e impossibilidade de se cr uzar veículos, além de outros

Estaríamos considerando paradas diár ias de 15 minutos durante todos os dias de uma safra

No entanto, com a utilização des sas platafor mas para Planejamento Se manal de Colheita, objetivando maior previsibilidade ao abastecimento, te mos alcançado resultados práticos com paralisações entre 4 e 8 horas de f alta de matér ia pr ima decor rente de mo tivos ag rícolas, em toda uma safra

Muitas dessas paradas ocor rem devido ao travamento de caminhões canavieiros no ponto de descarga –hilo por problemas pontuais de par tida (bater ia)

No geral, com o uso de PSC, a f alta de cana de açúcar na Usina, causando inter r upções no abasteci mento e na moagem, tem sido algo muito próximo de zero

E m p re s a s q u e n ã o u t i l i z a m e s s e s s i mu l a

Prog ramação Semanal de Colheita que melhor atenda às necessidades da empresa naquele momento

Dentre as pr incipais platafor mas que se propõem a realizar este tipo de planejamento, estão: Opticor t (Opty ges) e Hexagon (Hexagon), cer ta mente havendo outras não menciona das, com características e funcionali dades semelhantes

Considerações Gerais

Pessoalmente, classifico as paradas das usinas durante uma safra em qua tro g randes possibilidades:

(i) paradas industr iais (manuten ções preventivas, cor retivas e prog ra madas);

(ii) paradas ag rícolas (inter r upções logísticas no abastecimento de maté r ia pr ima por motivos operacionais ag rícolas de diver sas or igens);

(iii) paradas administrativas (pro

ciamento de colheita por reg ião, com

tecimento Es se tip o de plane jamen t o n o r m a l m e n t e n ã o u t i l i z a e s t r a t é g i a s q u e g a r a n t a m a m e l h o r u t i l i z a ç

*Executivo Sênior com mais de três décadas de expertise na Gestão de Operações Agrícolas e especialização no Setor Sucroenergético e na produ ção de grãos

RESTABELECIMENTO DO METABOLISMO VEGETAL

Segundo relatór io do IPCC (Intergover nmental Panel on Climate Change), o aumento contínuo de emissão de gases de efeito estufa está provocando o aquecimento da superfície ter restre A estimativa é que no curto prazo, a elevação da temperatura possa atingir em média 1,5 g raus impactando diretamente no de senvolvimento dos cultivos agrícolas e dos seus meca nismos de defesa a essa condição de estresse fisiológico No Centro Sul do Brasil, a safra 24/25 foi forte mente afetada pelos fatores climáticos extremos (seca e geada) e pela ocor rência de incêndios em proporções nunca antes registradas nas áreas de cultivo, reservas le gais e perímetros urbanos O agravamento dos focos de incêndio afetaram mais de 51 652 hectares, que repre sentam um aumento de 200% do índice de áreas quei madas em relação ao ano anter ior Também, no mes mo período, houve uma queda de produtividade ag rí cola em média de 6,6% de acordo com boletim COMPARA USINAS (PECEGE PROJETOS, Agosto 2024)

Após o período de outono/inver no, que são carac ter izadas pela baixa disponibilidade hídr ica, temperatu ras mais amenas com menor intensidade de radiação solar é hora de auxiliar os cultivos agrícolas a retoma rem o equilíbr io fisiológ ico e o metabolismo vegetal pleno através da eliminação dos radicais livres respon sáveis pelo estresse É neste momento que se inicia a construção da produtividade agrícola e do BRIX para a próxima safra

O uso de tecnologias bioestimulantes contr ibui di retamente para atenuar os efeitos causados pelas situa ções de estresse, melhorando a absorção dos nutr ientes, auxiliando na regulação dos processos fisiológicos com a otimização dos processos de respiração e fotossíntese contr ibuindo diretamente na obtenção de maiores pro dutividades com qualidade de matér ia pr ima

Esta proposta que tem crescido muito nos últimos anos, em conjunto aos manejos nutr icionais e fitossa nitár ios, se dá no período vegetativo (pr imavera/ve rão) onde predominam condições climáticas ótimas (umidade, temperatura e luminosidade) para o acú mulo de biomassa

O uso de Basic Plus, complexo de 20 aminoácidos essenciais que são obtidos através de processos contro lados e tecnologias exclusivas Kracht, acar reta aumento da atividade de enzimas fotossintetizantes, há maior translocação de amido e açúcares solúveis, bem como a absorção de macro e micronutr ientes acumulando ga nhos médios de 8,79% em toneladas de cana de açúcar por hectare (TCH)

Otavia Faria é mãe da Sofia de 6 anos, Engenheira Agrônoma com mestrado e Doutorado em Fisiologia Vegetal e CTC da Kracht na região de São José do Rio Preto

Pesquisa do IAC registra pela 1ª vez transmissão da bactéria causadora da escaldadura das folhas por um inseto vetor

Pesquisa inédita realizada pelo Instituto Ag ro nômico (IAC Apta) mostrou que a bactér ia causa dora da escaldadura das folhas da cana de açúcar, a pr incipal doença bacter iana desta cultura, é trans mitida pela cigar r inha das raízes

O inseto vetor car rega a bactér ia Xanthomonas albilineans e a transfere para plantas sadias, transmi tindo essa doença que não tem controle e, na maio r ia das vezes, é assintomática

De acordo com a pesqu isadora do IAC, Silva na Creste, com essa descober ta, o desenvolvimen

t o d e va r i e d a d e s re s i s t e n t e s à c i g a r r i n h a d a s raízes pode ser uma d as estratég ias para controlar a escaldadura das folhas

“Essa descoberta traz um novo olhar em relação à praga e à doença porque nos possibilitou saber que a cigar r inha, além de ser uma das pr incipais pragas da cana, car rega também um inimigo oculto da cana ” , diz

A bactér ia, ao colonizar pr incipalmente os vasos de xilema, dificulta a absorção de água e seiva br u ta pela planta

Os danos incluem baixa ger minação das gemas, queda na produtividade e no teor de açúcar da ca na, além de redução na longevidade dos canaviais

Os prejuízos d ependem da var iedade, ci clo da cultura, idade do canavial, condições ambientais, ag ressividade do isolado da bactér ia e da interação entre todos esses f atores “ E m va r i e d a d e s s u s c e t í ve i s , a d o e n ç a p rovo c a a m o r t e d a s g e m a s / b ro t o s e, c o n s e q u e n

t a d o d e S ã o Pa u l o

A descober ta dessa transmissão foi publicada na revista científica Jour nal of Insect Science

Paulista de Tecnolog ia dos Ag ronegó cios (Apta), da

Os projetos que viabilizaram essa descober ta fo ram financiados pela Fundação de Amparo à Pes quisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pela Fun dação de Apoio à Pesquisa Ag rícola (FUNDAG)

CTC planeja dobrar produtividade da cana até 2040

Líder global da ciência da cana, o CTC quer dobra r a produtividade dos canaviais brasileiros até 2040, para aten der à demanda crescente por etanol

Esta é a meta das pesquisas e tecnolog ias desenvolvidas pelo Centro de Tecnolog ia Ca navieira (CTC), segundo Silvia Yokoyama, Diretora de Assun tos Regulatór ios e Gover na mentais do CTC, que par tici pou da Conferência Inter na cional Datag ro sobre Açucar e Etanol, em 22 deste mês em São Paulo (SP)

“Tecnolog ias moder nas como melhoramento genético de precisão e biotecnolog ia, já aplicadas em culturas como so ja, milho e algodão, vem sendo

introduzidos na cana pelo CTC e terão impacto direto no au mento da produtividade e, consequentemente na mitiga ção da emissão de gases de efeito estuf a ” , disse Silvia

Segundo a diretora do CTC, estas tecnolog ias conjugadas ao projeto sementes trarão facilida de ao processo de plantio e, as sociado a melhor ia de produti vidade, contr ibuirão para o au mento da descarbonização

“A nova tecnolog ia de plantio possibilitará o melhor uso da ter ra, a redução do uso de diesel, menor exposição do solo e uso otimizado de fer ti lizantes”, disse Silvia Nos últimos dez anos, o CTC investiu R$ 2 bilhões de reais em pesquisas e tecnolog ias

SINATUB reúne centenas de profissionais em três eventos realizados em agosto e setembro

Estratégia da integração na produção sucroenergética foi um dos temas da programação do evento

A i m p o r t â n c i a d a i n t e g r a ç ã o n a p ro d u ç ã o s u

c ro e n e r g é t i c a i n t e g ro u a t e m á t i c a c e n t r a l d a p a

l e s t r a d e D o u g l a s C a s t i l h o M a r i a n i , P h D e re p re

s e n t a n t e d a S o t e i c a

E l e p a l e s t ro u d u r a n t e o 2 2 º S I N AT U B E n e r

g i a & B i og á s U m d o s p r i n c i p a i s f o c o s d e s s a i n t e g r a ç ã o é a p ro d u ç ã o d e b i og á s e b i o m e t a n o, q u e n ã o s ó c o n t r i bu i p a r a u m a p e g a d a d e c a r b o n o m a i s a d e q u a

d a , m a s t a m b é m o f e re c e u m s i g n i f i c a t ivo i n c re

m e n t o d e re c e i t a e m a r g e m p a r a o n e g ó c i o

M a r i a n i d e s t a c a a i m p o r t â n c i a d a i n t e g r a ç ã o

n a p ro d u ç ã o s u c ro e n e r g é t i c a : “ A p ro d u ç ã o d e

b i og á s e b i o m e t a n o é u m a ve r t

d e s s a i n t e g r a ç ã o, e s u a o p e r a ç ã o o t i m i z a d a g a r a n

t e a l é m d e u m a p e g a d a d e c a r b o n o m a i s a d e q u a

d a à s n e c e s s i d a d e s a t u a i s , t a m b é m u m i n c re m e n

t o d e re c e i t a e m a r g e m p a r a o n e g ó c i o ”

E s t a b i l i d a d e d o b a l a n ç o

J á n o 1 4 º S I N AT U B E x t r a ç ã o & G e s t ã o d e

A t ivo s , M a r i a n i d i s c u t i u a re l ev â n c i a d a e s t a b i l i d a d e d o b a l a n ç o d e e n e r g i a e m t o d a a o p

Seaboard alcança redução significativa de vapor

A Seaboard Energ ias Renovables y Alimentos (Argentina) destacou se na 4ª edição do SINATUB Usinas 4 0 com um case de sucesso sobre a redu ção do consumo de vapor por meio de controles automáticos com laços fechados (S PAA)

O projeto foi apresentado por Tiago Afonso, Gerente de Planta In dustr ial da Seaboard, durante o even to realizado no dia 15 de agosto, na 30ª edição da Fenasucro & Ag rocana, em Ser tãozinho – SP

Fundamental

A automação, segundo Afonso, tem sido fundamental na transfor mação do consumo de vapor da empresa

Com uma equipe de mais de 12 mil funcionár ios e uma presença glo bal expressiva, a Seaboard reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação tecnológ ica

A empresa processa aproximada mente 2 350 toneladas de cana de açúcar, sendo 70% dessa produção destinada ao etanol e os outros 30% ao açúcar

Repotenciação

Durante o evento, Afonso também

anunciou um projeto de repotencia

ção da moenda Far rell, com um in vestimento de US$ 15 milhões

A iniciativa visa aumentar a capa cidade de moagem de 12 mil para 18 mil toneladas de cana, além de promo ver a eletr ificação completa do sistema

Controles automáticos

Um dos pr incipais destaques da apresentação foi a implementação dos controles automát icos com laços fe chados S PAA, que trouxe resultados expressivos

Com essa automação, a planta da

Usina Pitangueiras apresenta novas estratégias para eficiência energética

Durante o 22º SINATUB Ener g ia & Biogás, a Usina Pitangueiras apresentou suas estratég ias inovadoras para aumentar a eficiência na geração de energ ia, com foco na gestão de ati vos Maicon Caetano, Gestor de PCM e Confiabilidade da usina, conduziu a apresentação na quar ta feira (18), no Centro Empresar ial Zanini, em Ser tãozinho SP, destacando como a em presa tem superado desafios e promo vido avanços significativos

“Fazer o dobro”

O lema da Usina Pitangueiras é “f azer o dobro do trabalho na metade

do tempo e com baixo custo”

Com essa filosofia, a gestão de manutenção da usina foi completa mente reestr uturada

Entre as pr incipais ações destacam se a renovação do Plano de Controle e Manutenção Industr ial (PCMI), que visa ag regar valor aos profissionais e atividades envolvidas no planejamento e controle de manutenção

A abordagem também inclui o for talecimento do histór ico de f alhas e estudos detalhados sobre elas, além do mapeamento das linhas críticas com o uso de checklists preventivos e preditivos

Seaboard obser vou uma estabilidade muito maior no uso do vapor e uma melhor ia significativa na efici ência energética

Um dos maiores ganhos foi a drástica redução no consumo de gás, que em 2022 era de 30 mil metros cúbicos por dia O retor no sobre o inve stimento f oi rápido, com o valor sendo recuperado em apenas dois meses

Afonso enf atizou que a mudança não foi fácil, pois houve resistência inicial à automação Contudo, a equi pe abraçou a nova cultura, superando

desafios e transfor mando a operação

“No início, enfrentamos muitas dificuldades, pois os controles eram manuais Quando implementamos os laços do S PAA, os resultados foram sur preendentes Ao final de 2023, conseguimos implementar os pr inci pais laços automáticos, e os ganhos fo ram evidentes”, explicou

Com a automação completa, a planta passou a reg istrar uma notável redução no consumo de vapor, além de uma maior estabilidade na opera ção, o que também impactou positi vamente na expor tação de energ ia

SJC Bioenergia apresenta manutenção com base na condição (CBM)

D u r a n t e o S I N AT U B re a l i z a d o

e m 1 8 d e s e t e m b ro n o C e n t ro E m

p re s a r i a l Z a n i n i , e m S e r t ã o z i n h o, a

S J C B i o e n e r g i a a p re s e n t o u s u a e x

p e r i ê n c i a e m g e s t ã o d e a t ivo s c o m

b a s e n a c o n d i ç ã o ( C B M – C o n d i

t i o n B a s e d M a i n t e n a n c e )

A p a l e s t r a , c o n d u z i d a p o r R a f a e l

P u rc e n a , S u p e r v i s o r I n d u s t r i a l d a

u s i n a , e M a rc o s V i n í c i u s V i l e l a d e

A n d r a d e, A n a l i s t a P re d i t ivo d a P re

d i m a q , d e s t a c o u o u s o d a m a nu t e n

ç ã o p re d i t iva p a r a m e l h o r a r a e f i

c i ê n c i a e a c o n f i a b i l i d a d e d o s p ro

c e s s o s i n d u s t r i a i s P u rc e n a e x p l i c o u q u e a m a nu t e n ç ã o b a s e a d a n a c o n d i ç ã o e nvo l ve t r ê s e t a p a s f u n

CONFIRA MAIS CASES DE USINAS E DESTAQUES DAS APRESENTAÇÕES FEITAS NO SINATUB

Carmeuse Brasil lançará planta em Taquaritinga

Nova planta produzirá Neutramol e Soil-A, produtos de alta performance utilizados no setor sucroalcoleiro

A Car meuse Brasil, filial da mul tinacional belga Car meuse, vai inves tir R$ 70 milhões na constr ução de uma unidade produtiva em Taquar i tinga, na reg ião Central de São Paulo

A nova fábr ica começará a funcionar em janeiro de 2025, no bair ro Nadyr de Paula Eduardo

O investimento vai gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos na produção de Neu tramol® e Soil A Os produtos de alta perfor mance são for necidos para o setor sucroalcoleiro O Neutramol® s ubstitui a cal com ganhos operacionais e financeiros pa ra as usinas O produto elimina a eta pa da preparação prévia, com caracte rísticas customizadas ao processo de cada usina, com menos contaminan tes e alta reatividade Já o Soil A é uma solução para enr iquecimento da vinhaça com cálcio, magnésio e enxo

fre disponível no mercado

O CEO da Car meuse Brasil, Car los Avelar, f ala sobre o investimento em

Taquar itinga “Estamos felizes em atender mais uma reg ião do Brasil e contr ibuir com a sociedade taquar i

tinguenses A Car meuse segue inves tindo no Brasil com a constr ução de fábr ica, expansão das unidades já pre sentes em Minas Gerais e em pesquisa e desenvolvimento (P&D)”, afir mou

Carmeuse

Brasil

A Car meuse é uma das líderes mundiais na f abr icação e comerciali zação de soluç ões à base de cal para diver sas aplicações A empresa vem for talecendo sua posição de destaque no oferecimento de soluções para o mercado de cal, desde o início de suas operações no Brasil em 2019 Com uma histór ia de mais de 160 anos no mundo, destaca se por seu compro misso contínuo com inovação e sus tentabilidade

Comprometida com a sustentabi lidade, a Car meuse Brasil tem seus processos cer tificados pela ISO 14 001 que cr ia um Sistema de Gestão am biental, a medalha Bronze do Ecova dis que avalia e gerenciar práticas de sustentabilidade e o Selo Ouro, con cedido pela Fundação Getúlio Vargas às organizações que alcançam o mais alto nível de qualificação e transpa rência para o inventár io de emissões de gases de efeito estuf a (GEE)

Como a CRV Industrial otimizou operação com tecnologia de monitoramento online

Usina evitou falhas graves, manteve a eficiência da operação e aumentou a segurança ao reduzir paradas inesperadas, alcançando resultados expressivos com o monitoramento online de seus principais ativos

A CRV Industr ial, unidade de Ca r mo do Rio Verde (Goiás), tem se destacado pela sua abordagem inovadora na gestão de manutenção, especialmente durante a safra 2024/2025

A usina adotou soluções tecnológ icas avançadas para monitoramento de seus ativos nos setores de Preparo e Extração, Caldeira e Geração de Energ ia, obtendo resultados significativos

A tecnolog ia desempenhou um papel funda mental na otimização dos processos da CRV Indus tr ial Entre os ativos monitorados, 55% são reduto res, enquanto bombas, motores e mancais cor res pondem a 11% cada Geradores e turbinas também estão no radar da manutenção preditiva, represen tando 6% cada

Logo após a par tida da planta, em abr il de 2023, a CRV começou a trabalhar com lubr ificação ba seada em dados de condição, for necendo mais con trole e evitando paradas inesperadas Com o auxílio dos sensores de vibração da Tebe e o software de monitoramento IoTebe, a CRV identificou e cor r i g iu f alhas antes que causassem danos maiores Falhas evitadas, operação otimizada

Em maio de 2024, o sensor de vibração da Tebe identificou uma f alha em um rolamento de moto bomba. Graças ao diagnóstico rápido, a CRV reali zou uma inter venção planejada, sem inter r upções inesperadas, minimizando custos e garantindo a continuidade da operação

Gráficos do IoTebe indicando f alha de rolamen to Ainda em maio, outro sucesso foi reg istrado com o monitoramento do desfibrador, que apresentava desbalanceamento devido ao desgaste de seus mar telos A equipe de manutenção controlou os níveis de vibração, assegurando a disponibilidade do equi pamento até uma parada prog ramada para troca de peças e lubr ificação

Além disso, o IoTebe foi essencial na detecção de uma f alha na turbina do gerador, ocasionada pelo mau funcionamento da válvula de fecho rápido Es sa f alha, identificada pela IA e confir mada pela equi pe técnica, foi cor r ig ida durante uma parada plane jada, evitando maiores impactos na operação Manutenção preditiva

como diferencial estratégico

A adoção de uma estratég ia de manutenção pre ditiva tem se mostrado um diferencial decisivo para a CRV Industr ial Ao utilizar tecnolog ias de moni toramento online, a usina tem a capacidade de pre

ver f alhas e tomar decisões com base em dados reais, o que transfor ma a maneira como os ativos são ge r idos Esse tipo de abordagem vai além da manu tenção cor retiva ou preventiva tradicional, focando em inter venções planejadas e com base na condição real dos equipamentos, o que evita paradas inespe radas e aumenta a longevidade dos ativos

Segundo Elielson dos Santos, mecânico de tur binas na CRV Industr ial, a implementação dessa es tratég ia trouxe benefícios tangíveis: “Com o moni toramento online, nós conseguimos ver ificar qual quer inconsistência em nossos equipamentos, emi tindo diagnósticos e nos per mitindo planejar nossa manutenção com mais eficácia e sem perda de tem

po na produção ” Esse tipo de controle per mite que a equipe identifique anomalias com antecedência e tome medidas preventivas antes que os problemas se ag ravem, minimizando r iscos e custos operacionais O sucesso da safra 2024/2025 é uma prova do im pacto da manutenção preditiva no desempenho da planta Com uma gestão de ativos or ientada por da dos e um monitoramento contínuo, a CRV Industr ial não apenas melhorou sua eficiência operacional, co mo também aumentou a segurança das suas operações, garantindo um fluxo de produção mais estável e con fiável Essa estratég ia reforça a ideia de que a inovação tecnológ ica é um dos pr incipais pilares para manter a competitividade no setor sucroenergético

A ACP Bioenergia, sob a liderança dos irmãos Ale xandre e André Candido, multiplicou sua produção em 12 vezes nos últimos dez anos A empresa, que cultiva ca na de açúcar, soja e milho, destaca se pela gestão efi ciente e foco em resultados Não por acaso, Alexandre Candido, CEO da ACP , foi reconhecido como um dos Produtores de Cana Mais Influentes do Setor no Mas terCana Centro Sul 2024 A ACP recebeu o Road Show da Usina 4 0, reforçando seu compromisso com a inova ção Com metas ambiciosas e passos consistentes, a ACP planeja alcançar 7,8 milhões de toneladas de cana em 150 mil hectares até 2026, mantendo seu compromisso com o crescimento sustentável Grupo Tenório de Oliveira recebe Road Show da Usina

O Road Show passou pelo Grupo Tenório de Oliveira Durante a visita, evidenciou se a dedicação de cada colaborador, fruto dos esforços coletivos, incluin do o legado dos saudosos Dr Denison e Aldo Sob a liderança equilibrada e dinâmica do Dr Carlos Monteiro, o grupo avançava com firmeza em suas metas, man tendo a trajetória de crescimento e inovação Entre os presentes estavam Marcos Lourenço da Silva, Adonias Bercián, Antonio Carlos, Nichael Filho, Eugenio Luiz Junqueira do Val Filho, Josias Messias e Carlos J Monteiro

Road Show da Usina 4.0 desembarca na Louisiana e passa pela Raceland Sugar

Jo s i a s M e s s i a s , C E O d a P r ó U s i n a s , v i s i t o u a u s i n a R a c e l a n d R aw S u g a r e f o i re c e b i d o p

s é D i a s , g e re n t e i n d u s t r i a l A u s i n a , o p e r a n d o d e s d e 1 8 9 2 , t e m u m a s a f r a

uma estr utura parcialmente automatizada, mas com

Cora Texas, da Lousiana, também recebe Road

Show

Josias Messias, CEO da Pró Usi nas, visitou a usina Cora Texas, loca lizada em White Castle, e foi recebi d o p o r N o r vey O s ó r i o, e n g e n h e i ro

a s s i s t e n t e d o g e re n t e i n d u s t r i a l A Cora Texas, com capacidade de moa g e m d e 2 , 2 m i l h õ e s d e t o n e l a d a s d e cana, é altamente eficiente, focada na p ro d u ç ã o d e a ç ú c a r s e m e x p o r t a ç ã o

d e e n e r g i a N o e n t a n t o, c o m o q u a s e todas as usinas da reg ião, enfrenta di ficuldades para contratar mão de obra Seus profissionais agora, querem focar c a d a ve z m a i s e m t e c n o l og i a , p a r a mitigar seus desafios

n i c o s : n ã o e x p o r t a e n e r g i a e a c u mu l a b a g a ç o d ev i d o à d e m a n d a i n t e r n a , a l é m d e e n f re n t a r d i f i c u l d a d e e m c o n t r a t a r m ã o d e o b r a C e rc a d e 8 0 % d o s t r a b a l h a d o re s v ê m d a A m é r i c a C e n t r a l e M é x i c o, m a s mu i t o s n ã o re t o r n a m A u s i n a , q u e p ro d u z a p e n a s açúcar e expor ta melaço, é a segu nda mais efici en t e d a re g i ã o, m e s m o c o m p ro c e s s o s m a nu a i s e u m s i s t e m a a n a l ó g i c o

Inovações digitais das usinas brasileiras são

Durante o 55º Encontro Anual da Flor ida Division da Amer ican Socie

t y o f S u g a rc a n e Te c h n o l og i s t s

( A S S C T ) , Jo s i a s M e s s i a s , C E O d a Pró Usinas a presentou u ma pal estra s o b re I n ova ç õ e s D i g i t a i s n a s u s i n a s b r a s i l e i r a s N o eve n t o, re a l i z a d o n o E ve r g l a d e s R e s e a rc h a n d E d u c a t i o n Center da Univer sity of Flor ida/IFAS, ele destacou como a dig italização es t á t r a n s f o r m a n d o o a g ro n e g ó c i o d e a ç ú c a r e b i o e n e r g i a n o B r a s i l , p ro movendo maior eficiência, sustenta b i l i d a d e e c o m p e t i t iv i d a d e n o m e r cado global

destaque nos EUA

“Além de compar tilhar conteúdo, foi um pr ivilég io estar ao lado de g randes profissionais como Hardev Sandhu , vice presidente da ASSCT FD e pesquisador da Univer sidade da Flór ida; Rosa Muchovej, cientista de solos da U S Sugar ; e Michael Mi chuda, PE, presidente da ASSCT FD

i o s e, s o b n ova a d m i n i s t r a ç ã o d e s d e 2 0 0 0 , t e m i n ve s t i d o e m t e c n o l og i a s q u

t a t iv i d a

n o s e t o r

e membro da Sugar Cane Grower s Coop” O encontro reafir mou a im por tância das inovações dig itais e da

sustentabilidade no ag ronegócio de açúcar e bioenerg ia, tanto nos EUA quanto no Brasil

Uma potência elétrica em Sertãozinho

Visita à Dr ivetech, em Ser tãozinho, uma empresa reconhecida pela excelência em so luções de engenhar ia para eletrocentros, CCMs, painéis elétr icos e subestações, já es colhida por g randes player s como Ambev e Inpasa Impressionado com a liderança de Raf ael Paron, CEO da Dr ivetech, ele ag ra deceu à equipe, incluindo Débora Vanzella e Márcio Vaz, pela acolhida e troca de conhe cimentos valiosos

Pessoas incríveis que fazem a evolução

O G r u n n e r D a y, f o i u m e ve n t o e n r i q u e c e

d o r q u e a p r e s e n t o u o s n ovo s m o d e l o s AT R 3 2 0 s

e AT R 3 2 2 s , c o m d e m o n s t r a ç õ e s d e 1 5 i n ov a

ç õ e s q u e e s t ã o r e vo l u c i o n a n d o o t r a n s b o r d o d e

c a n a J o s i a s M e s s i a s , C E O d a P r o C a n a , t e v e a

o p o r t u n i d a d e d e c o n h e c e r a s s m a r t m a c h i n e s

d a G r u n n e r e a b s o r v e r s e u D N A d i s r u p t i v o, a l é m d e r e e n c o n t r a r a m i g o s e e x p a n d i r s u a r e d e d e c o n t a t o s A o l o n g o d o s d o i s d i a s , f i c o u ev i d e n t e o i m

p a c t o d a i n t e l i g ê n c i a i n t e g r a d a p a r a o p e r a ç õ e s m a i s s e g u r a s , p ro d u t i va s e s u s t e n t á ve i s E n t r e o s p re s e n t e s , d e s t a c a r a m s e v i s i t a n t e s i l u s t re s c o m o

M a t e u s B e l e i , M á r i o S é r g i o S a l a n i Ju n i o r, M a r

c e l o B r e g a n t i n , S e r g i o

Diretriz celebra 25 Anos

Para celebrar seus 25 Anos de atuação, a Diretr iz Consultores reuniu clientes e amigo s na Ch oper ia Pin guim, em Ribeirão Preto (SP)

A Diretr iz atua com consultor ia tr ibutár ia, contábil e auditor ia e, atra vés de técnicas de planejamento tr i butár io, análise de r iscos fiscais, reor ganizações societár ias e estr uturação de controles administrativos, apresen ta soluções eficazes para promover a melhor ia do desempenho de usinas e empresas do ag ronegócio

MASTERCANA CENTRO-SUL CELEBRA PERSONAGENS DA HISTÓRIA DA CANA

Cerimônia da premiação marca a aber tura social da maior feira mundial de bioenergia: a Fenasucro & Agrocana, que neste ano completou a 30ª edição

Realizada em 12 de agosto, a cer imônia de pre miação do MasterCana Centro Sul e do MasterCa na Social também celebrou, neste ano, personagens da histór ia da cana de açúcar

O diretor da ProCana Brasil, Josias Messias, res salta que o objetivo desta edição do MasterCana foi prestar um justo reconhecimento para aqueles que são os alicerces do setor

“Existe uma geração que constr uiu os pilares da quilo que nós conhecemos hoje, por tanto esse reco nhecimento é extremamente necessár io É importan te estar, mas, antes de mais nada, é impor tante ser e hoje reunimos todos que são”, disse Messias

A cer imônia abr iu socialmente a maior feira glo bal do setor de bioenerg ia, a Fenasucro & Ag rocana

Para Paulo Montabone, diretor da feira, “ o mais relevante do nosso setor são as pessoas, que têm um coração g igantesco e que nos f az ser referência em bioenerg ia, por isso essa premiação de reconheci mento é tão relevante”, afir mou

Os nomes mais influentes e TOP Marcas foram indicados pela Pesquisa MasterCana Centro Sul 2024 e validadas pela Comissão Julgadora

A entrega de premiação começou com aqueles que entraram na galer ia dos mais influentes da histó r ia do setor, cabendo ao professor José Paulo Stupiel lo, presidente da STAB, o recebimento do pr imeiro troféu da noite

Maurílio Biag i Filho, presidente do Gr upo Maubisa, também contemplado nesta categor ia, dis se que “é motivo de emoção, pelas pessoas que es tão aqui, muito especiais e que constr uíram a histó r ia do setor”

Plínio Nastar i, presidente da DATAGRO, eleito entre os histór icos, recordou que foi numa das edi ções do MasterCana, realizada na avenida Santo Ama ro, na capital paulista, que surg iu a ideia de mudar a denominação de álcool para etanol

“É um reconhecimento de quem tem dedica do sua vida para que o etanol chegasse aonde che gou ” , afir mou

Na sequência da premiação, as lideranças histór i cas cederam espaço para as mulheres mais influentes do setor, que ocuparam o palco da festa

Rosana Amadeu Silva, presidente do CEISE Br, que deu voz às mulheres premiadas disse que “é uma honra estar representando tantas mulheres incríveis, que f azem a diferença, para suas f amílias, para seus se tores e para a sociedade como um todo”, destacou Após a premiação feminina foi a vez da entrega do prêmio MasterCana Centro Sul para as lideran ças mais influentes do setor

Guilher me Moroço, CEO da Dr ul lembrou que

“enfrentamos uma f ase boa no nosso setor, e o nosso papel fica cada vez mais complexo nesse cenár io O biocombustível é f antástico, mas quem está pagando a conta é o açúcar”, reg istrou

E para finalizar a solenidade foi realizada a entrega do MasterCana Social, uma realização conjunta da Pro Cana Brasil em parcer ia com o GERHAI – Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústr ia

“Podemos afir mar que os projetos apresentados, totalizando 152, foram todos de alto nível e com uma concor rência muito acir rada em todas as categor ias Cada um deles representa um aceno à questão da sus tentabilidade, for talecendo as contr ibuições que têm alavancado o setor sucroenergético”, afir mou o CEO do GERHAI, José Darciso Rui

A edição 2024 do MasterCana Centro Sul con tou com patrocínio das empresas:

Ouro: AxiAg ro; Dr ul; S PAA; Tebe e Veolia

Prata: General Chains; Spray Systems

Bronze: Alpina Or ion; Car meusee Solisteel

MAIS INFLUENTES DA HISTÓRIA DO SETOR

MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR

MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
MULHERES MAIS INFLUENTES DO SETOR
Guilherme Moroço CEO da Drul colabora na entrega dos troféus
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
OS MAIS INFLUENTES DO SETOR - ALTA DIREÇÃO
José Guilherme Baggio Amuchastegui CEO da TEBE Sensores, colabora na entrega dos troféus
OS MAIS
Rodrigo de Souza diretor executivo da AxiAgro colabora na entrega dos troféus
Raul Mazza Jr, Diretor de Vendas da Veolia Water Technologies LATAM, colabora na entrega dos troféus
OS
Sergio Gaiotto, Gerente Comercial da Spray Systems, colabora na entrega de troféus
Flávio Castellari colabora na entrega dos troféus
TOP MARCAS AGRICULTURA DE PRECISÃO
TOP MARCAS COMERCIALIZAÇÃO DE ATIVOS AGROINDUSTRIAIS
TOP MARCAS FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR TOP
TOP MARCAS CHAPISCO
TOP

ENTREGAMOS ALGUNS TROFÉUS MAIS INFLUENTES DO SETOR FORA DO EVENTO

MASTERCANA
José Darciso Rui | Fundador e CEO do GERHAI colabora na entrega dos troféus às companhias Top 3 de cada categor a
Diretor da RX Brasil e da Fenasucro & Agrocana Diretor Agrícola na Pedra Agroindustrial

DESTAQUES

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