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Como fazer a correta manutenção de bombas Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 Cozimento contínuo ganha espaço no setor Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões destaca na entressafra do Centro-Sul

Produção de etanol de milho se destaca na entressafra do Centro-Sul

A produção de etanol segue crescente no início de fevereiro, graças à expansão do volume fabricado a partir do milho. Na primeira metade do mês, dos 98,83 milhões de litros produzidos pelas unidades da região Centro-Sul, 93,42 milhões de litros referem-se ao etanol de milho. Em igual período de 2019, enquanto a fabricação totalizou 61,31 milhões de litros, àquela derivada a partir do milho atingiu 37,76 milhões de litros.

Antonio de Padua Rodrigues, di retor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), lem bra que “os valores divulgados para a produção de etanol incorporam também o reprocesso”. Na primei ra de quinzena de fevereiro, houve a conversão de 37 milhões de litros de etanol anidro em hidratado, en quanto 14 milhões de litros passaram pelo processo inverso (etanol hidratado transformado em etanol anidro).

“Além da produção, reprocesso e estoque, estatísticas preliminares de acompanhamento dos desembar ques indicam ainda a importação de 200 milhões de litros em fevereiro, complementando a oferta do bio combustível durante essa entressafra que está em equilíbrio com o nível de demanda atual”, concluiu Rodrigues.

A moagem quinzenal somou apenas 168,62 mil toneladas com uma produção ínfima de 2,5 mil to neladas de açúcar.

Em relação ao número de usinas em operação até o momento, são 5 unidades de cana-de-açúcar e outras 11 produtoras de etanol de milho (sendo 3 exclusivamente dedicadas a esta matéria-prima).

No acumulado desde o início da safra 2019/2020 até 16 de fevereiro, a moagem atingiu 579,47 milhões de toneladas, 2,76% superior às 563,91 milhões de toneladas verificadas no mesmo período do ciclo passado. O crescimento da produção de etanol foi ainda maior: 6,88%, com 32,44 bilhões de litros fabricados (9,88 bilhões de litros de etanol anidro e 22,56 bilhões de litros de etanol hi dratado).

Já a produção de açúcar (26,49 milhões de toneladas) é praticamen te igual àquela apurada até a mesma data da safra 2018/2019 (26,36 mi lhões de toneladas), mesmo com o incremento de 15,5 milhões de to neladas na quantidade de cana-de- -açúcar processada.

Trabalho duro e valorização à inovação: o caminho da Caltec para chegar à liderança de mercado

Aos 19 anos, o estudante de Engenharia Mecânica Carlos Eduardo Furquim Bezerra viu seus pais às voltas com dificuldades na empresa de cal da família. Perguntou à mãe em que mais o produto poderia ser utilizado além da construção civil, e, em uma época sem internet, foi em busca de mais informação na biblioteca da Univer sidade Federal do Paraná, onde estudava. Lá, pesquisando sobre o uso da cal no açúcar, encontrou no livro de E. Hugot informações primárias sobre o tratamento de caldo com magnésio em detrimento ao cálcio. No outro dia, continuou sua busca pelo assunto na biblioteca da PUC-PR. Ao descobrir o que buscava, empolgado, acomodou - -se ali mesmo entre as estantes e ficou lendo até a biblioteca fechar e ser con vidado a se retirar.

Era o início de um sonho. Na ma nhã seguinte, o jovem universitário se levantou, vestiu uma roupa social e disse à família que iria resolver os problemas da empresa. Apesar da in genuidade e das traduções equivocadas

CONFIRA OS PRINCIPAIS GRUPOS AÇUCAREIROS ATENDIDOS PELA CALTEC: Alta Mogiana Alto Alegre Atvos Biosev BP Bunge Coruripe Ipiranga Jalles Machado Pedra Raizen Santa Adelia São Martinho Tereos Tiete Agroindustrial Usaçúcar Viralcool Zilor

do texto em inglês que lastreava suas ideias, a coragem fez diferença. En viou mensagens por fax a diversas usinas de cana de açúcar, até que caiu nas graças de um professor que gerenciava uma delas. O gestor percebeu que, do ponto de vista químico, o que o jovem afirmava fazia sentido. Um contrato foi fechado e a pequena empresa da família conseguiu honrar as contas na quele ano. Assim nascia a Caltec, que hoje é a maior fornecedora de cal do país para o setor sucroalcooleiro. Para esse passo inicial, Carlos Eduardo contou com o apoio do avô, Jeovah Furquim, que aceitou ser sócio na nova empre sa. Com a experiência do patriarca da família, a tradição no ramo da cal passa de 70 anos. Foi dele a primeira mineradora de calcário formalizada no estado do Paraná. Jeovah é lembrado pela rotina intensa de trabalho: con tam que, quando comprou o primeiro caminhão, de dia, trabalhava puxando lenha e à noite puxando pedra. Carlos Eduardo também conta que aprendeu com o avô, além do trabalho duro, a ter a paciência e a resiliência necessá rias para enfrentar os desafios e fechar bons negócios.

Sediada em Itaperuçu (PR), a Caltec conta com mais de 300 funcionários. Atende além do setor sucroalcooleiro, o de siderurgia, a indústria cerâmica, o agronegócio e o termoelétrico, que utiliza a cal para tratamento dos ga ses resultantes da queima do carvão. A empresa tem clientes por todo o país, entre os quais Gerdau, Usiminas e Eletrobrás. No setor sucroalcooleiro, abrangendo a área agrícola e a indus trial, mais de 150 usinas contam com produtos da Caltec, ou seja, atende completa ou parcialmente quase todos os maiores grupos açucareiros do país.

Diferencial Na sua pesquisa inicial, Carlos Edu

São Francisco

Carlos Eduardo Furquim Bezerra, Diretor Geral da Caltec

ardo percebeu que o magnésio trazia uma série de vantagens no processo de produção de açúcar, pois, além de ser 40% mais eficiente na neutralização do que o cálcio, resultava na formação de sais solúveis que não incrustam. Assim, a usina passa mais tempo ope rando com uma capacidade mais alta. Deste princípio, há 22 anos, nascia a Clarisina, formulada a partir do mag nésio contido no mineral dolomita. Na mesma esteira, quatro anos depois, foi lançado o Hidratec, reator que a Caltec instala nas usinas para potencializar os ganhos da Clarisina. Esse conjunto de inovações resultou no Prêmio CNI de Qualidade e Produtividade, concedido pela Confederação Nacional da Indús tria (CNI) à empresa em 2004. Atualmente, o uso de magnésio na clarificação do caldo, conforme preconizado pela Caltec, se difundiu, e é replicado em mais 80% das usinas de cana do Brasil.

Como se não bastasse a vanguarda tecnológica e a liderança absoluta da Clarisina no tratamento do caldo, des de 2015 a Caltec vem pesquisando e desenvolvendo uma nova linha de pro dutos ferticorretivos, para o mercado agrícola, incluindo em seu portfólio a marca Fertimacro. Este, um misto de óxido com silicato de magnésio, já de monstra resultados bem auspiciosos em termos de aumento de massa e de ATR, tanto de cana planta como de cana soca, além da economia direta ge rada pela facilidade operacional de sua aplicação.

A Caltec tem ainda a certificação ISO 9001 e fornece um conjunto de diferenciais que agregam valor tam bém na logística de abastecimento, na segurança ocupacional e alimentícia, oferecendo aos seus clientes, além de serviços únicos, produtos livres de contaminação cruzada pelo uso de embalagens usadas ou matérias primas impróprias.

Além dos grandes feitos até aqui, a empresa continua crescendo. Hoje, a Caltec tem autossuficiência energética e grandes reservas minerais constitu ídas e licenciadas. Todo seu processo é verticalizado, desde a exploração mi neral até a aplicação e assistência ao cliente, o que garante pleno controle da qualidade e um serviço diferencia do no setor.

Futuro A Caltec segue investindo recursos significativos em pesquisa, desenvolvi mento e inovação. “Sem dúvida, essa é a maior força da Caltec”, diz Carlos Eduardo, que mantém na empresa o DNA que deu início a essa história. Mesmo em um momento de recessão econômica, a Caltec cresceu desbra vando um novo nicho no setor agrícola. Neste importante segmento econômico brasileiro, a empresa caminha para liderança no tratamento do perfil do solo, com a consolidação da linha Fertimacro. “Nossas tecnologias para tratamento de solo aumentam a fertili dade tanto por meio do fornecimento e disponibilização de nutrientes essen ciais, quanto pela melhora do PH e da biota do solo”, conta o diretor-geral da Caltec. “A linha de Ferticorretivos Fertimacro nos enche de orgulho, pois continuamos sendo a empresa brasi leira referência em soluções com diferenciais competitivos reais, a partir de elementos químicos básicos, como magnésio e silício”, sorri Carlos Edu ardo.

SBW SUPER ELITE, GARANTE QUALIDADE, ALTA PRODUTIVIDADE E BAIXO CUSTO

Diversas grandes Usinas do setor já testaram e aprovaram o novo sistema de produção de mudas SBW Super Elite em suas próprias unidades de produção, e já chegaram à conclusão que com este novo modelo de negócio se assegura não somente custos muito mais baixos, mas também muito mais qualidade. Através deste sistema a Usina pode selecionar seus melhores materiais no campo e assegurarem uma produção de mudas 100% testadas, comprovadamente livres de doenças e sem risco de mistura varietal. Gerando mudas no volume desejado, da variedade de interesse, no período certo para seu plantio.

A primeira grande vantagem é que através deste sistema a partir de uma única gema pode se produzir mais de 1.000 mudas, portanto a partir da seleção de uma única tou ceira, se assegura o plantio de mais de 60.000 mudas, todas testadas e seguramente livres de raquitismo ou escaldadura. Portanto ao sele cionar-se apenas os indivíduos mais produtivos, e com ele implementar uma nova área, a probabilidade de incremento de produtividade é real. Esta metodologia a SBW do Brasil já vem implementando com resul tados de incremento na ordem de 20% a 30% nas novas áreas im plementadas. Ou seja, só com este incremento em produtividade os custos da seleção positiva já estão pagos.

A segunda grande vantagem é a redução significativa dos custos logísticos neste processo, as mudas que são produzidas no laboratório são entregues aos clientes em garrafas PET de 5 litros. Cada unidade contém dentro de si em média 1.000 mudas, portanto o custo de frete fica muito reduzido, pode se transportar 400.000 mudas em uma simples fiorino.

Toda etapa de aclimatação das mudas acontece na própria usina, a equipe da empresa MulticanaPlus, empresa do grupo SBW do Brasil, acompanha semanalmente o processo produtivo, assegurando o baixo custo de produção através do treinamento da equipe de trabalho, e um eficiente protocolo de manejo e produção no viveiro.

O elo final que assegura os baixos custos é o sistema de plantio automatizado, as mudas são aclimatadas

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