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Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor novo diretor da Usina Nardini

Conheça Eliandro Romani, novo diretor da Usina Nardini

Ele acaba de assumir a diretoria agroindustrial

A Nardini Agroindustrial Ltda. oficializa Eliandro de Jesus Romani como novo diretor da empresa, que controla unidade produtora em Vista Alegre do Alto (SP). Romani foi oficializado no cargo em 02/03 e entra para a empresa já certificada na Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. O executivo assume a diretoria agroindustrial.

Eliandro de Jesus Romani, diretor agroindustrial da Nardini, é: formado em Mecânica pela UNESP-Universidade Estadual de São Paulo, possui pós-graduação em Engenharia de Produção, pela mesma instituição; MBA em Gestão de Pessoas pela FGV e MBA Executivo em Agronegócio pela USP/ Esalq. “Escolhi a área de exatas devido à importância no seguimento agroindustrial, que hoje, é a principal atividade que contribuiu para sobrevivência de todos em escala mundial”, afirma Romani, em nota da Nardini

O diretor possui 34 anos de experiência no setor sucroenergético. Passou por diversas empresas de expressividade em operações industriais e agrícolas. De acordo com Eliandro, seu foco de atuação se desenvolveu nas áreas de gestão de negócio, pessoas, segurança.

Com resultado em custos, mantendo a empresa atualizada tecnologicamente em termos de eficiência/ eficácia e sinergia/integração entre as áreas.

Sua carreira teve início em 1985 na Zilor na área de operações in dustriais. Em 2007 assumiu o desafio na gerência industrial. Em 2016, atuou nas Usinas Itamarati na função de Diretor Agroindus trial. Seu currículo inclui vivências nas empresas Equipav (Atual Ma dhu) e Odebrecht (ETH e Biocom – Angola).

Sobre sua expectativa em relação à Nardini, Eliandro se diz animado em atuar em uma empresa que cada vez mais ganha notoriedade devido a excelência de seus processos. A Nardini é uma das usinas do setor sugroenergético em destaque por sua performance em processos e pessoas. “Tenho como cultura pessoal, sempre buscar novas informações que possam complementar a prática e suprir as necessidades da empresa”, relata em nota.

“Quero contribuir com inovações que possam gerar ganhos em produtividade e rendimentos/si

NÚMERO DE USINAS CERTIFICADAS NO RENOVABIO VAI A 38

Todas já podem se cadastrar no sistema de emissão de CBIOs

ARQUIVO

Chega a 38 o número de unidades produtoras de etanol certificadas na Política Nacional de Biocombustí veis, o RenovaBio. Sete das unidades obtiveram aprovação em 9 de março pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Saiba quem são elas: São Martinho – Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO), aprovada em 14/11/19

Vale do Paraná S/A, em Suzanápo lis (SP), aprovada em 18/11/19

Da Mata S/A, em Valparaíso (SP), aprovada em 14/01

Cerradinho Bioenergia, em Chapadão do Céu (GO), aprovada em 16/01

Atvos – Unidade Conquista do Pontal, em Mirante do Paranapane ma (SP), aprovada em 27/01

Açucareira Quatá – Unidade Barra Grande, em Lençóis Paulista (SP), aprovada em 27/01

Açucareira Quatá – Unidade São José, em Macatuba (SP), aprovada em 31/01

Açucareira Quatá – Unidade Quatá, em Quatá (SP), aprovada em 31/01

Atvos – Unidade Santa Luzia, em

Usina Morro Vermelho, da Atvos é uma das novas certificadas

Nova Alvorada do Sul (MS), aprovada em 05/02

Nardini Agroindustrial, em Vista Alegre do Alto (SP), aprovada em 05/02

Atvos – Usina Eldorado, em Rio Brilhante (MS), aprovada em 05/02

São Martinho – Usina Iracema, em Iracemápolis (SP), aprovada em 11/02

Atvos – Usina Rio Claro, em Caçu (GO), aprovada em 11/02

Tereos Açúcar e Energia Brasil – Unidade Andrade, em Pirangueiras (SP), aprovada em 11/02

Tereos Açúcar e Energia Brasil – Unidade Cruz Alta, em Olímpia (SP), aprovada em 11/02

Usina São Luiz, de Ourinhos (SP), aprovada em 18/02

Ferrari Agroindústria, de Pirassu nunga (SP), aprovada em 18/02 São Martinho – Unidade Santa Cruz, de Américo Brasiliense (SP), aprovada em 18/02

Cocal – Unidade Paraguaçu Pau lista, em Paraguaçu Paulista (SP), aprovada em 18/02

Cocal – Unidade Narandiba, em Narandiba (SP), aprovada em 18/02

Atvos –Unidade Morro Vermelho, em Mineiros (GO), aprovada em 20/02 Adecoagro – Usina Angélica, em Angélica (MS), aprovada em 20/02

Adecoagro – Usina Vale do Ivinhe ma, Ivinhema (MS), aprovada em 20/02

Central Energética Vale do Sapu caí (Cevasa), em Patrocínio Paulista (SP), aprovada em 03/03

Tereos Açúcar e Energia Brasil – Unidade Mandú, em Guaíra (SP), aprovada em 03/03 Tereos Açúcar e Energia Brasil – Unidade Severínia, em Olímpia (SP), aprovada em 03/03

Biosev – Unidade Vale do Rosário, em Morro Agudo (SP), aprovada em 03/03

Biosev – Unidade Rio Brilhante, em Rio Brilhante (MS), aprovada em 03/03

Biosev – Unidade Leme, em Leme (SP), aprovada em 03/03

Biosev – Unidade Santa Elisa, em Sertãozinho (SP), aprovada em 03/03

Usina Santa Fé, em Nova Europa (SP), aprovada em 03/03

São Martinho – Usina São Marti nho, em Pradópolis (SP), aprovada em 09/03

Usina São José da Estiva, em Novo Horizonte (SP), aprovada em 09/03

Usina Sonora, em Sonora (MS), aprovada em 09/03

Tereos Açúcar e Energia Brasil – Unidade São José, em Colina (SP), aprovada em 09/03

Usina Vertente, em Guaraci (SP), aprovada em 09/03

Usina Viralcool – Unidade Casti lho, em Castilho (SP), aprovada em 09/03

Usina Viralcool – Unidade Pitangueiras, em Pitangueiras (SP), aprovada em 09/03

Jalles distribui R$ 7,8 milhões para colaboradores

A Jalles Machado, controladora de duas unidades produtoras em Goiás, distribui R$ 7,8 milhões aos colaboradores. E, segundo a empresa, é referente ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) e ao Desafio Extraordinário de Safra. O prêmio é uma forma de valorizar e reconhecer o esforço de cada colaborador, destaca a Jalles. Os R$ 7,8 milhões correspondem às metas alcançadas durante à safra 2019, que foi recorde de moagem, e será pago a cerca de 4.300 colaboradores. Também é o maior pagamento de PPR e prêmio que a Jalles Machado já realizou. Segundo o diretor financeiro da Jalles, Rodrigo Penna, em 2019 a empresa pagou R$ 3,3 milhões. Hoje, está pagando mais que o dobro desse valor. Em média, os departamentos conseguiram atingir 89% das metas de PPR. “Um dos nossos grandes desafios era moer 5 milhões de toneladas de cana”, explica. “Além do PPR, propusemos o Desafio de Safra, em que, caso a empresa alcançasse esse objetivo, pagaríamos mais 33% de prêmio.” Conforme ele, “a equipe se engajou, correspondeu e fechamos a safra com o recorde de 5 milhões e 100 mil toneladas. Então, alcançamos a meta e toda a diretoria está muito satisfeita em fazer esse pagamento hoje aos nossos colaboradores.”

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Dona de trading compra 51% da Tietê Agroindustrial

As duas usinas de cana-de-açúcar controladas pela Tietê Agroindustrial passam a ter 51% do controle nas mãos do Grupo FKS. Multinacional de agronegócio com sede em Cingapura, o FKS é dono da trading Enerfo. O Grupo FKS comprou 51% da Tietê Agroindus trial, relata texto do Valor extraído do clipping da SCA. O controle foi adquirido da gestora Proterra In vestment Partners, que continuará com 49% de participação.

A operação foi submetida no dia 3 de março ao Conselho Ad ministrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor da transação não foi divulgado nos documentos entre gues ao órgão. O escritório Mattos Filho assessorou o Proterra na ope ração. Procurados, FKS, Proterra e Mattos Filho não comentaram, se gundo o jornal. A FKS, que faturou US$ 1 bilhão em 2018, já atua no mercado de açúcar.

Em comercialização, o grupo é dono da trading Enerfo, que com pra e vende açúcar no Centro-Sul do Brasil. Na área industrial, a FKS tem duas refinarias, uma na Indoné sia e uma na ilha de Java. O grupo ainda é sócio da francesa Tereos na Indonésia em uma joint venture que produz amido e xarope de milho, além de outros produtos de milho.

Compra fechada em fevereiro O grupo de Cingapura fechou a compra em 12 de fevereiro, através da sociedade de propósito específi co (SPE) Ark Capital. Essa adquiriu 51% de ações detidas pelo fundo BR Brazil Agriculture 2 Investimentos Participações, gerido pela Proterra. Agora, com as usinas de cana nos municípios de Paraíso e Ubara na, em São Paulo, o FKS entra no processo de produção de açúcar. A capacidade instalada conjunta atu al é para processar 7,2 milhões de toneladas de cana por safra. E um aumento dessa capacidade já está contratado.

No fim do ano passado, a Tietê anunciou o início de investimentos na ampliação de sua estrutura em um terço para conseguir moer 9,6 milhões de toneladas por safra. Os aportes planejados preveem tam bém a construção de uma fábrica de açúcar em Ubarana, que deve ficar pronta em outubro. A Proterra assumiu as usinas do Grupo Ruette na safra 2015/16 por meio de um repasse do fundo Black River, que na época tinha a Cargill como uma das cotistas.

A compra por parte da Proter ra foi acertada na época por R$ 830 milhões, somando valor em dinhei ro e assunção de dívidas. No período em que ficou sob gestão da americana, a Tietê passou por uma forte reestruturação operacional, que envolveu investimentos na área industrial e agrícola.

Como resultado, em cerca de quatro anos a companhia duplicou sua capacidade de processamento e, na última safra, já estava quase sem ociosidade. A Tietê encerrou o ciclo passado (2018/19) com receita de R$ 517 milhões, aumento de 8% em duas safras. No mesmo perío do, sua dívida líquida foi reduzida em 20%, para R$ 242 milhões. Na safra passada, porém, em meio aos valores pressionados de açúcar, a empresa teve prejuízo de R$ 16,7 milhões.

Usina Nardini cria comitê para estudar impactos de lei de proteção de dados

Legislação entra em vigor em agosto

Em agosto próximo entra em vigor a Lei nº 13.709, sancionada em 14 de agosto de 2018. Conhecida pela sigla LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais impactará em todas as empresas que usem dados pessoais, o que inclui as empresas do setor sucroenergético.

Antecipar-se às exigências da 13.709 é estratégia adotada por empresas do setor. É o caso da Nardini Agroindustrial. Controladora de unidade em Vista Alegre do Alto (SP), a Nardini criou comitê formado por colaboradores de diversas áreas para estudarem os impactos para a empresa. “Estamos diagnosticando nossas práticas e com isso pretendemos montar um plano de ação para adequação à lei”, destaca em nota Elvis Evangelista, gerente de T.I da Nardi

ni. “Para se ter uma ideia, outros países já colocam em prática medidas de proteção aos dados pessoais”, relata. “Enquanto país, estamos começando a nos ajustar em relação a isso, que a meu ver é benéfico.” Isso porque as pessoas podem ter certeza de que, sem autorização, não se pode divulgar ou comercializar informações de cunho pessoal.

Proteção de dados nas usinas Segundo a empresa, a Nardini se enquadra nesta lei por que possui informações pessoais de seus colaboradores. Podem ser consideradas informações de cunho pessoal: data de nascimento, nome, cpf, endereços, hábito de consumo, geolocalização, entre outros. Integram o comitê formado pela Nardini: Ana Carolina Bizari (Jurídico), Carolina Bosso (Jurídico- Matilat), Carlos Benício (Gente e Gestão), Celso Maneguesso (Contabilidade), Elvis Evangelista (T.I), Lucas Garcia (Jurídico) e Wanderlei Marcomini (Fiscal e Tributário).

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