Jornal Cruzeiro Julho 2012

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA• Julho de 2012

Ano 3 • Edição 28

Educação

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Seu filho tem dislexia?

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Ecologia Colabore com o planeta

Saúde

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Atividades na 3ª idade

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Negócios

Frango do Paulinho será comercializado pela rede Walmart

3 Entrevista

Alcides Girardon

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Polícia Furtos e vandalismos no bairro Cruzeiro


2 Em Brasília, 24 horas

Emancipação Resgatei na memória um movimento que começou a ser articulado em Cruzeiro, na década de 90, que objetivava a emancipação do bairro. À época, os defensores afirmavam que Cruzeiro estava abandonado pela administração de Santa Rosa. Mas o pleito não foi adiante, uma vez que a Assembleia Legislativa nãoautorizou que se realizasse o plebiscito para decidir pelo sim ou não à emancipação. Prefeitura Em menos de 20 anos o cenário mudou. Até o prédio da Prefeitura hoje está localizado próximo no bairro. Mas mais do que isso, nos últimos três anos, a Administração Municipal tem investido muito em Cruzeiro. São ruas pavimentadas, novas moradias populares, mais postos de saúde, novas creches, escolas reformadas, entre outras ações que desmobilizaram completamente qualquer resquício emancipacionista. Preocupação O problema, agora, é que alguns moradores do centro de Santa Rosa querem se emancipar de Cruzeiro (risos). Brincadeiras à parte, chegamos a uma situação em que a harmonia entre os moradores do município é uma das melhores possíveis. Um sentimento de união que ajuda a cidade a crescer e a se desenvolver. Investimentos Os investimentos em Cruzeiro continuam. Recentemente foi anunciada a construção de um posto de combustível da Cotrirosa, com aporte de R$ 2,5 milhões. A Prefeitura dará início às obras da Praça do PAC, além de pavimentação de várias ruas. Posto de saúde na vila Júlio de Oliveira em estado adiantado. E, ainda, já inaugurada à reforma da Escola Municipal Pedro Speroni, que deu nova vida ao colégio. R$ 200 mil E os deputados com base de apoio aí na cidade continuam a destinar recursos para o município. Desta vez, Elvino Bohn Gass (PT) informou ao prefeito Orlando Desconsi que o Governo Federal deve liberar R$ 200 mil para a construção de uma Academia de Saúde em Cruzeiro. Os beneficiados serão os moradores das vilas Progresso, Pereira, Jardim, Kontarski e Coohab II e III. Eleição Até o dia sete de outubro, ou seja, daqui a três meses, os santa-rosenses voltarão às urnas para eleger o prefeito

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Geral Carlos Leite de Oliveira (Zé) embrasilia24h@gmail.com Jornalista, trabalha em Brasília.

e os vereadores. A cada quatro anos a democracia se consolida com a participação popular que proporciona que os cidadãos livremente façam as suas opções de representação no Executivo e no Legislativo. Orlando, Vicini e Tomasi Santa Rosa já conhece os seus candidatos a prefeito. Como já se sabia, Orlando Desconsi e Sandra Padilha formarão a dobradinha PT-PC do B; Alcides Vicini (PP) tentará o seu quarto mandato de prefeito; e a novidade do pleito é o pupilo de Osmar Terra, o jovem Felipe Tomasi, que representará o PMDB. Será uma eleição muito disputada, em que o candidato peemedebista poderá ser o fiel da balança. No dia sete de outubro, final da noite, saberemos quem comandará a bela Santa Rosa nos próximos quatro anos. Boa campanha a todos. PINCELADASPINCELADAS PINCELADASPINCELADAS Em julho, este colunista passará uma semana aí no bairro Cruzeiro. Aproveitará para encontrar familiares e amigos. Sempre é bom retornar às raízes e “beber da água do Pessegueirinho”. E como está a nossa Torre de Pisa?, nossa caixa d’água, ainda escorada? Cruzeirense Ronaldo Zulke, o Canhoto, é candidato a prefeito em São Leopoldo, pelo PT. Se eleito, deixará de ser deputado federal. Última pesquisa DataFolha (29/06) aponta a aprovação recorde do governo da presidenta Dilma Rousseff (PT). Chega a 59% de ótimo e bom. Apenas 8% consideram o seu governo ruim ou péssimo. Lajeado Reginaldo recebe calçamento reivindicado havia muitos anos pela comunidade. Quase quatro quilômetros de pavimentação, com recursos da Prefeitura, que investiu mais de R$ 600 mil na obra. Todos estão de parabéns. TÁ NO FACEBOOK

Alexandre Luis Thiele dos Santos thiele.advogados@gmail.com

Advogado especialista em Direito Civil Lato Sensu OAB/RS 71.791

CONCURSOS PÚBLICOS: O direito do portador de surdez unilateral de concorrer às vagas destinadas aos portadores de deficiência A Constituição Federal, em seu artigo 37, inciso VIII prevê que a “a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão”. Embora várias deficiências sejam reconhecidas como critério hábil a concorrer a tais vagas, a surdez unilateral ainda encontra barreiras em exames médicos de vários concursos. Do mesmo modo que aos detentores de visão monocular foi certificado o direito de concorrer às vagas de portadores de deficiência - tendo o Superior Tribunal de Justiça - STJ lançado a Súmula nº 377, cujo texto expressa que “o portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes” – entende-se pela extensão desse direito, também, aos portadores de surdez em apenas um dos ouvidos. Insta ressaltar que aqui no estado do RS o centro da discussão se encontra na interpretação do Decreto Estadual nº 44.300/2006, que em seu art. 3º, inciso II, considera deficiência auditiva a “perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500 hz, 2.000 hz e 3.000 hz”. Com efeito, entende-se perfazer-se inconstitucional o critério adotado pela norma estadual, isto porque a natureza da deficiência não é elidida em razão da unilateralidade. Seja a surdez bilateral ou unilateral, a deficiência é existente, pois normais condições auditivas não são encontradas na pessoa, carecendo a mesma da normalidade do sentido. Ou seja, a unilateralidade não afasta a caracterização de surdez e, surdez, perfaz-se uma deficiência, seja em um ou em ambos os ouvidos. A simplicidade interpretativa que confere a nuance de inconstitucionalidade interna ao inciso II do art. 3º emana do critério lógico de que não possuir o pleno sentido (audição nos dois ouvidos) já se consubstancia em uma DEFICIÊNCIA, sendo impossível concluir que um candidato detentor de surdez, ainda que unilateral, seja pessoa desprovida de tal gravame. Atenta-se que o ponto nodal localiza-se sobre o critério de “UNILATERALIDADE”, que em nada diverge em se tratando de “visão” ou “audição”. Assim, consubstanciando-se em deficiência o fato de “visão monocular” (diga-se, cegueira de um dos olhos), subentendida está, automaticamente, a acertada aplicação de tal para os casos de “audição unilateral”, porquanto a superada divergência interpretativa de caracterização de deficiência, repisa-se, trata-se de “UNILATERALIDADE”, a qual é presente em ambos os casos. Não se distingue o critério interpretativo em razão do sentido (audição-visão). D’outro prisma, poder-se-ia comparar com concursando com ausência de um dos membros superiores, com o que inconstitucional e ilegal seria a exigência da

ausência de ambos os membros superiores para lhe conhecer tal qualidade. Dentre os vários fundamentos jurídicos favoráveis ao portador de surdez unilateral, tem-se a destacar não ser juridicamente aceitável que, para enquadrar-se na condição de portador de deficiência, deva ser o portador detentor de condição mais gravosa que a própria deficiência que lhe afeta. E, não cabe à lei impor tal exigência, pois não se presta a norma a impor critério mais gravoso, pelo que neste caso já se tem a discriminação propriamente dita. E, o intuito constitucional é o de propiciar a inclusão social àqueles cuja condição é desfavorecida. Ademais, não cabe à norma hierarquicamente inferior (decreto estadual) restringir direito já amplamente previsto em normas superiores (constitucional e Lei Federal nº 7.853/89). A sustentar o todo, ressalta a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Nova York - 30/03/2007). Norma de caráter constitucional (por tratado internacional que é - e do qual o Brasil é signatário), estabeleceu nova ótica de leitura para a própria Constituição e aos critérios de determinação de deficiência elencados nas mais diversas leis. Seu objeto veio reformar antigas disposições constitucionais, sobretudo invalidar erga omnes as de ordem infraconstitucional contrárias ou incompatíveis às suas disposições, estendendo seus efeitos em controle difuso para todos os âmbitos. Dentre seus princípios gerais, determinou como obrigações a “não-discriminação”, a “plena e efetiva participação e inclusão na sociedade”, a “igualdade de oportunidades” e a “acessibilidade” dos portadores de deficiência de qualquer gênero. E, mais: dada sua natureza, com aplicabilidade imediata, revogando os critérios de concursos públicos, cujos editais pautam-se no decreto estadual nº 44.300/2006. Sob a ótica administrativa, elementar que administração pública, na realização de concursos, deve pautar-se, dentre outros, pelos ditames da proporcionalidade, isonomia e legalidade, sob pena de nulidade de seus atos e, no caso, infringir critérios rigorosos de ordem constitucional. Vários tribunais de justiça estaduais, inclusive do Distrito Federal, já aplicam em suas decisões a nova interpretação, paralelando o direito dos portadores de visão monocular, também, aos que possuem surdez unilateral. Tudo pautado em precedentes diversos, sobretudo, do STJ. Diante da resistência da administração pública em aderir ao entendimento dos tribunais, as medidas judiciais (mandados de segurança e ações declaratórias - com pedidos liminares para reserva da vaga, em sendo o caso) têm sido o meio para a efetividade do direito aos concursandos portadores de surdez unilateral. No aguardo de, num futuro próximo, tais obstáculos à pacífica inserção social sejam dirimidos.


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Geral

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Talento de nossa terra Alcides C. Girardon iniciou na gaita com três anos de idade. Com o dom que a natureza lhe deu leva uma vida repleta de sonoridade. Relata brevemente sua trajetória com um jeito simples e direto. Transcrevemos o texto da mesma maneira que ele falou, para refletir seu modo de ser e transmitir com mais fidelidade a sua essência. Certamente você já ouviu a gaita de Girardon abrindo o fole em algum baile ou alguma rádio. “Costumo dizer que já nasci com a gaita nos braços pois este dom já vem na família. Meu pai tocava gaita, mas eu me espelhei mesmo foi no meu tio Afonso Girardon que foi um grande gaiteiro de gaita ponto na nossa região, inclusive ele inventou uma gaita de dois andares que era um mix de gaita pianada com gaita ponto (foto). Esta gaita foi feita na indústria Danielson no ano de 1959. É uma relíquia para mim, a qualidade do som é impressionante e é uma bela gaita pois é toda cravejada de pedras”, diz. “Meus pais moravam em Santa Rosa quando resolveram morar na Costa do rio Uruguai, na localidade chamada fundo dos Prados. Lá meu pai tinha um salão de baile, e eu com oito anos já me misturava com os gaiteiros para tocar algumas peças e assim fui evoluindo na gaita. Cada vez mais tramava meus dedos” relata Girardon, sorrindo. “Aos doze anos já tinha um pequeno conjunto formado de gaita, pandeiro e violão, e quando retornamos a Santa Rosa eu toquei um tempo com o Maninho e o Mauri, depois com o Pedro Pinheiro. Nesta época eu era um piazote, a gente tocava por todo este rincão”. Girardon continua dizendo que após alguns anos, já mais maduro, fez parceria com o Alceu Rufino que foi um dos fundadores do

conjunto dos Tiarajús. “Na época o Portinho, que era sócio do Rufino, foi morar no Mato Grosso e então eu assumi o lugar dele no conjunto. Gravamos o primeiro disco em 1979 e depois de uma trajetória de cerca de oito anos resolvi parar”. “Depois de um certo tempo parado”, conta Girardon, “retornei aos Tiarajús e profissionalizamos o conjunto. Fizemos um bom trabalho,” reflete”, e gravamos o segundo disco. Deixei uma boa imagem em todo este Rio Grande, Santa Catarina, Paraná. Os Tiarajús alegravam as comunidades por onde se apresentava, quando encerramos o conjunto, depois de cerca de vinte anos.” JC – O que levou você a gravar os discos? Girardon – Com certeza não foi a parte comercial (risos). Gravei por amor a minha música, para deixar um legado musical para minha família e para aqueles amigos de fé, que sempre me

Gaita com dois tipos de teclado que foi a sensibilidade dele com a música que o levou a juntar duas gaitas em uma, e como gaiteiro afirmo que deu muito certo, inclusive tem algumas músicas em que utilizo os dois teclados. Lembro quando participei, com essa gaita, de um campeonato de gaita ponto em Julio de Castilhos, onde fui classificado em segundo lu-

tocando uma gaita de teclados – o concurso era para gaita ponto - mostrei a gaita para os jurados que constataram que era duas em uma, mas eu tocava na ponto. Esclarecido o incidente toquei minhas duas músicas e a gaita fez um sucesso. Chamou muita atenção por ser um instrumento único. Em todas as minhas andanças

Os Tiarajús apóiam. JC – Você que conviveu com o seu tio, qual foi o motivo que levou ele a inventar uma gaita tão diferente? Girardon - Muitos anos me indaguei sobre isso. Acho

gar. Eu representava o CTG Sepé Tiarajú. Depois desta etapa fui para Porto Alegre onde fui classificado em quinto 5º lugar no estado. Em Porto Alegre os jurados acharam que eu estava

nunca vi e nem ouvi falar de uma gaita parecida. JC – Você nunca pensou em divulgá-la? Girardon – Pois é, nunca pensei. Inclusive não a utilizo em minhas apresenta-

ções. Mas ela tem um valor musical muito bom, pois o som é de primeira, além da beleza estética, toda cravejada de pedrarias e por ser única. Este instrumento tem 50 anos, mas seu estado é como se recém tivesse sido feita. Eu cuido muito na preservação dela. JC – Você participou de festivais? Girardon – Participei apenas de um festival, em Horizontina junto com o Alceu Rufino. Na época estávamos muito bem pois estávamos nos preparando para gravar, nos apresentamos muito bem, com duas gaitas nunca esqueço perdemos para as Irmãs Varela, que tocavam em um tom e cantavam em outro (risos). Isso foi a mais de quarenta anos. Depois daquilo jurei nunca mais participar de festival (risos). JC – Existe uma carência de pessoas como você que tem uma vasta experiência na gaita ponto dispostas a passar este conhecimento às novas gerações, como você contempla este quadro? A gaita botoneira é diferenciada, e para aprender a tocar tem que ter o dom, tem que gostar e ter persistência, aliás como tudo na vida. Estou descobrindo que tenho jeito para dar aulas de gaita. Nunca pensei que eu conseguiria porque dar aulas exige muita paciência. Tenho três alunos. São uns “gurizotes” filhos de amigos meus que já estão tocando muito bem. JC – Qual é a melhor idade para iniciar? Girardon – É dos oito anos em diante, porém uma pessoa que tem idade meio avançada fica muito difícil, porque a pessoa tem dificuldade em ficar com a música na cabeça. Para os meus aprendizes procuro ensinar muitas músicas minhas. Me sinto feliz, pois no futuro sei que alguém vai tocar as minhas músicas, elas não ficarão no

esquecimento. Hoje já tenho a satisfação de escutar alguns dos meus alunos irem à rádio e dizer: esta música que vou tocar é do Alcides Girardon. Gosto de ensinar, porque no meu tempo isso não existia, a gente aprendia tocar ouvindo e vendo os gaiteiros e depois ia tentar “solito no más”. Aprendia, mas sofria. Eu aprendi muito vendo meu tio tocar. JC- O que você acha da divulgação dos talentos de nossa cidade? No meu ver as rádios locais deveriam divulgar mais o nosso trabalho, dos músicos de nossa terra, se as rádios tocarem mais as músicas daqui, o povo vai conhecendo e gostando. Acho que este quesito poderia ser melhor, ajudaria uma barbaridade a quem ama e desenvolve este trabalho. Veja quantos eventos que temos em nossa cidade, todos eles promovem shows, mas na maioria das vezes só artistas de fora são chamados. É muito triste o artista não ser valorizado dentro de sua própria casa. Eu já toquei com os Bertucci e outros artistas renomados. Basta ter boa vontade e aproximar os artistas locais dos eventos da cidade. JC – Como você define a música em sua vida? Girardon – É uma dádiva de Deus, quando estou nervoso pego minha gaita e tudo se alegra, a preocupação de outrora se desfaz. Fiz um recanto em um sítio, com uma cabana feita de pau a pique (costaneira), mas tem tudo o que preciso para passar com minha família horas de lazer e alegria, sempre com minhas gaitas e minha cachorrada por perto. Quando começo a tocar eles vem para perto e parecem entender o que está acontecendo, é o meu público canino. Veja no site vídeo do Girardon com um de seus alunos.


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Educação

Como identificar se seu filho tem dislexia Jaqueline Sandra Rigon Petry Pedagoga Quando uma criança apresenta baixo rendimento escolar, nem sempre significa que ela é preguiçosa ou desinteressada, pode ser um distúrbio hereditário conhecido como dislexia. O termo dislexia, que não está isento de ambigüidade, de utilização exagerada e, às vezes, de uma carga adicional nas famílias que têm membros com esse transtorno, agrupa o que de maneira mais ampla, mas talvez mais precisa, entendemos por problemas lactoescritores ou problemas na aprendizagem e desenvolvimento da habilidade lectoescritora. Assim dizendo que quem tem o distúrbio apresenta dificuldades na leitura e na escrita. Além disso, na hora de escrever, a pessoa troca ou omite palavras. Com isso, a aprendizagem é logo prejudicada. Segundo a Associação Internacional de Dislexia (IDA), o distúrbio atinge 17% por cento da população mundial e geralmente é identificado nas salas de aula, nos anos após a alfabetização. Quanto mais cedo o diagnóstico, menor é o comprometimento da aprendizagem da criança. Em alguns casos, a criança também vai apresentar disgrafia (letra feia); dificuldade com a matemáti-

ca; dificuldades para compreender textos escritos e dificuldades em aprender uma segunda língua. A Associação de dislexia alerta para que o diagnóstico seja feito por uma equipe multidisciplinar composta por fonoaudiólogo e psicólogo, psicopedagogo. Deve ser considerado também o resultado de alguns exames como audiometria, avaliação neurológica, processamento auditivo e processamento visual. É importante salientar que “portadores do transtorno são inteligentes, mas tem que usar de outros artifícios para aprender”. Geralmente eles apresentam bom desempenho em testes orais e em atividades práticas. A inteligência deles não é afetada pela dislexia, porém é de suma importância o reconhecimento deste transtorno, para ser promovida a metodologia compatível com a dificuldade, levando o educando ao processo de aprendizagem. Após o diagnóstico. A dislexia, embora não tenha cura, deve

ser tratada. O tratamento é longo e persistente, porém não é necessária a utilização de medicamentos. A falta de tratamento adequado pode prejudicar, além da aprendizagem, a vida social, causar ansiedade ou até depressão uma vez que este transtorno afeta a autoestima da criança, que com o passar do tempo percebe que é diferente, mas não sabe como lidar com isso. O acompanhamento abranda as dificuldades e o estudante vai encontrando formas alternativas para a aprendizagem. Se a criança for diagnosticada com dislexia, a família deve informar a escola. Com este procedimento irá evitar que a criança seja considerada mau aluno e os profissionais de educação irão buscar soluções para lidar com a dificuldade dela. Em casa, os pais devem ser atenciosos quanto aos estudos e evitar fazer sérias cobranças. O ideal é que eles também ajudem a criança, motivem e incentivem. Por exemplo, disléxicos compreendem mais quando alguém lê para eles. Se tratado desde cedo, quando adulto, o disléxico aprende a conviver com as dificuldades e, principalmente a superá-las, neutralizando os problemas advindos do distúrbio.

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Agenda da Saúde

Calvície VictoriaNardes TrofólogaCRT:44565 A calvícieea caspa são os problemasmaiscomunsdocabelo e couro cabeludo. A queda de cabelo pode ser ocasionada tanto por uma doença como em resposta genética normal à testosterona, o hormônio do sexomasculino. A caspa- descamação excessiva do couro cabeludo, afeta mais de 50% da população. Pode ser desencadeada por estresse ou uma doença de pele recorrente e crônica, como a dermatite seborréica, porém a causa mais freqüente é uma infecção atribuída ao fungo Pityrosparum ovale. Este fungo é encontrado naturalmente no courocabeludo,noentantoafetasomentealgumaspessoas. A alta proliferação do P. ovale levaairritaçãoedescamação.O cabelo é composto pela proteínaconhecidacomoqueratina. Niacina, biotina, zinco, e as vitaminas A, B6 e C são outros nutrientes que melhoram a saúde do cabelo e do couro cabeludo. Embora costume ser vinculado a fatores hormonais, a calvície geralmente é um traço hereditário. Isso pode ser avaliado facilmente pela propensão de uma pessoa a calvície, de acordo com o número de homens carecasnafamíliadopai. Uma pessoa saudável possui em média 80.000 a 150.000 fios, sendo que cada um deles passa por três fases de crescimento, independentemente de todos os outros. A qualquer momento, 90% dos fios de cabelo estão no estágio de crescimento (anágena), que dura de um a cinco anos. Após o crescimento ocorre o que chamamos de fase de repouso

(catágena), durante alguns meses. Após este período, há uma queda de cabelo (telógena) que dá lugar ao crescimento de um novofio. É considerado cientificamente que é normal uma queda diária de aproximadamente 50 a 100fios. Outros fatores de queda de cabelo ocorrem devido a distúrbios metabólicos, incluindo diabetes, distúrbios da tireóide e dietas radicais, uso excessivo ou indevido de produtos agressivos de tratamento capilares, estresse,mudançashormonais da gravidez ou quimioterapia no caso de câncer ou distúrbios do couro cabeludo ou uso de medicamentos sem prescrição médica. Analisando bem a trofologia percebe-se que a ingestão excessiva de vitamina A ou uma alimentação pobre em ferro, proteínas, biotina e zinco, também levam a problemas no courocabeludo.

Entre as centenas de produtos farmacêuticos indicados para o tratamento da calvície ou dos problemas capilares em geral deve-se tomar muito cuidado ao adquirir, só fazendo conforme indicação de especialista. Uma alimentação rica em proteínas vegetais como brócolis, couve, agrião, abóbora, acelga, cenoura, nabo, grãos integrais,sucosnaturais,frutas, água fria, carne magra, peixe e leites vegetais, podem contribuir grandemente para o fortalecimentodoscabelos. Curiosidade: A análise científica do cabelo pode confirmar a presença de determinados elementos tóxicos mesmo anos depois. Isso foi comprovado 150 anos depois da morte de Napoleão para confirmar que elehaviasofridoumenvenenamentocrônicoporarsênico. Cuide de seus cabelos com carinho, eles são a parte mais importantedoseuvisual.


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Geral

SANTA ROSA • Julho de 2012

O amor cura todas as formas de medo Olá. Estou feliz e grata em compartilhar da tua atenção e também pela aceitação que tive da minha primeira coluna (mês passado), neste jornal. Agradeço a Deus por esta oportunidade de me comunicar com você, caro leitor. Hoje, quero estender-me sobre um tema que afeta a praticamente todas as pessoas e que nem sempre é percebido como tal: o medo. O medo tem milhares de formas de se apresentar. Pode ser algo que nos perturba de leve, como uma pequena sensação de desconforto, até uma raiva tão imensa que bloqueia nossa capacidade de raciocinar com razão e lógica, levando-nos a ter pensamentos e atos irracionais, beirando à loucura. Não importa a forma em particular, é necessário saber que isto é medo, se quisermos reverter este sentimento. Buscando uma maneira abrangente de classificar nossos sentimentos, podemos listar tudo em duas categorias: amor ou medo. O ódio, tido como o oposto do amor, é um subproduto do medo. Sempre que o medo surge, houve uma falta de amor. Este entendimento é fundamental, se quisermos aprender a nos livrar de tudo que nos perturba. Assim, o primeiro

passo para escaparmos deste terrível «mal» é reconhecermos que qualquer sentimento que se oponha ao nosso estado natural de felicidade, que nos é dado por dom do nosso Criador, qualquer estado que não reflita este «estado de graça», é medo. Qualquer situação que não nos traga profunda paz, está contaminada pelo medo. E o medo é como um câncer que lentamente vai minguando nossa alegria. Como todo medo é falta de amor, o remédio para o medo tem que ser o amor completo. E o amor completo está ao alcance de todas as pessoas, pois faz parte da nossa essência. É tão inerente a cada um de nós quanto a própria vida. Nós compartilhamos deste amor com o nosso Criador, assim como compartilhamos da vida com Ele. Existe, dentro de nós, uma parte que ainda está ciente deste Amor, uma parte que não está contaminada pelo medo. Esta parte ainda está ligada ao nosso Criador; e é o lar da verdadeira felicidade. Diferentes correntes espirituais e religiosas tem dado diferentes nomes para expressarem este mesmo elo: Ser Superior, Espírito Santo, Inspiração Divina, são alguns exemplos. Não importa o nome, todos temos dentro de nós este Ser, que

guarda para nós a Fonte do Amor Perfeito. Logo, o remédio para todas as formas de medo não está em soluções externas, e sim em nossa fonte de Amor, que é interna. Para vivenciarmos a graça da verdadeira alegria, em troca de nossos medos, é preciso abrir mão de nossos próprios julgamentos, a fim de que possamos receber uma nova visão sobre o que nos perturba. É preciso abrir mão de estar “certo”, e escolher ser feliz. O Espírito Santo nos inspirará com uma nova interpretação a cada situação. Assim, estaremos trocando nossos medos (insegurança, raiva, ódio, angústia, crença de escassez...) por um sentimento de profunda paz (plenitude, segurança, amor). E neste novo sentimento já não haverá falta de nada, portanto, já não haverá lugar para o medo. Basta que nos voltemos com um real desejo de cura, para dentro de nós mesmos, para recebermos a cura do medo. Porém, devido a própria contaminação do medo na nossa mente, precisamos de ajuda para alcançar este intento. Jesus é um mestre que se identificou totalmente com a fonte interna, o Espírito Santo, e Ele pode nos ajudar elevando nosso pensamento ao Espírito

Santo, se assim o permitirmos. É só pedir e aceitar a Sua ajuda, para obtê-la. Este processo pode parecer difícil de realizar, ou muito distante no tempo, ou bom demais para ser verdade. Mas como poderia ser possível não vivenciar o Amor agora? Só nossa própria resistência é que pode

atrasar a experiência da paz. O Amor está dentro de nós agora, neste momento, aguardando nossa «permissão» para nos ajudar. Para vivenciarmos isso, peçamos ao Espírito Santo que nos dê discernimento sobre este processo. E saberemos que estamos sob o comando do Amor, quando sentirmos uma

paz tão profunda que transcende a tudo que já vivenciamos neste mundo. Que possamos entregar nossos pensamentos ao Espírito Santo, nosso verdadeiro Ser, e assim viver uma vida plena de paz aqui na terra. Paz a todos. Com amor, Aprendiz Feliz.

Viver o Aqui Agora Arceli Wolanin Terapeuta Holística Todos os seres humanos se movimentam em vários caminhos, caminhos do egoísmo , caminho da revolta, da falta de perdão e falta de compreensão, com a mente ligada ao passado ou no amanhã. O amanhã não existe, a DEUS pertence. O passado faz cada um de nós vivermos no redemoinho e devemos sair dessa situação com uma grande força de vontade e a aceitação de libertação dos conflitos, das depressões, das iras, dos julgamentos, dos medos e de muitos outros. Ativando dentro de si o Amor e o Perdão, colocando o primeiro passo para o dia de hoje que é a

oportunidade de um novo recomeço e das grandes transformações, somos responsáveis por nós mesmos e devemos adotar uma atitude de mudança. No dia de hoje vamos colocar todas as nossas intenções ao universo, para desprender de tudo aquilo que nos impede de evoluir e quando conseguir-

mos nos libertar das velhas mazelas, entramos na nova era de uma energia pura, energia de amor, de paz, serenidade e plenitude e quando estamos na humildade na simplicidade na transparência e na inocência, seremos a total beleza e pureza do ser reintegrando a unidade com PAI\MÃE.


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Especial

Sala térrea, conta com cinco salas internas e dois banheiros

SANTA ROSA • Julho de 2012

ALUGA-SE

Salas comerciais em ótimo ponto, na Av. Rio Branco 188 em frente ao Mercado Público. Estacionamento fácil. Sala térrea especial para instalação de clínica médica ou escritório. Sala superior especial pra escritórios. Tratar 3512-8420

Sala superior, com três salas internas, banheiro e sacada.


SANTA ROSA • Julho de 2012

Especial

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Ecologia

Educação para a Sustentabilidade

SANTA ROSA • Julho de 2012

Minimize os danos que causamos ao planeta “Ajude a minimizar o impacto que causamos no planeta, faça seus próprios produtos de limpeza. Além de contribuir para saúde da Mãe Terra, você também fará uma boa economia. Sabão líquido para louça •

2 litros de água

1 sabão caseiro ralado

1 colher de óleo de rícino

1 colher de açúcar.

Ferver todos os ingredientes até dissolver e engarrafar. Detergente ecológico A preocupação com as questões ambientais vem se intensificando nas últimas décad as, como resultado d a conscientização d a socied ade mundial, que passou a cobrar uma postura res ponsável nos ges tos mais simples de todos os cid ad ãos. Atualmente é visível que a educação ambiental está cad a vez mais res tr ita a escola , uma vez que as cr ianças, os jovens e os adultos, estão aptos para receber conhecimentos que irão inter vir não apenas na sua formação profissional, mas também na sua qualid ade de vid a . Por entendermos a impor tância e o papel d a educação ambiental, to-

mamos como ponto de par tid a a cons cientização dos alunos, através d a proposta de intervenção ped agó g ica com a temática do Meio Ambiente e Educação Ambiental na escola No Pro grama Mais Educação d a Escola Municipal Professor Francis co X avier Giord ani, a O ficina d a A gend a 21 busca cons cientizar os alunos sobre os cuid ados que devemos ter com o meio ambiente dentro e fora d a escola , nes te intuito trabalhamos um projeto que visa conscientizar o aluno quanto a reutilização de mater iais recicláveis, em especial o óleo de cozinha .

Dentro desta perspectiva os alunos d a 8ª sér ie desenvolvem o “PROJE TO SAB ÃO NA E SCOL A” que consiste na prática de reaproveitar o óleo de cozinha descartado pela comunid ade do B air ro Planalto para fabr icação de sabão, que é utilizado na limpeza d a própr ia escola .

1 pedaço de sabão de coco neutro

de vinagre, uma colher de sopa de amoníaco, uma colher de sopa de bicarbonato de sódio e uma colher de sopa de bórax ou ácido bórico. O utilize em qualquer tipo de limpeza, em substituição aos multiusos convencionais. Ou como qualquer produto de limpeza convencional, mantenha os detergentes ecológicos fora do alcance de crianças e animais domésticos. Fonte: planeta na web. Desinfetante para banheiro •

1 litro de álcool (de preferência 70º)

4 litros de água

1 sabão caseiro

Folhas de eucalipto

Deixar as folhas de eucalipto de molho no álcool por 2 dias. Ferver • 4 colheres de sopa de amo- 1 litro de água com o sabão ralado, níaco (que é biodegradável) até se dissolver. Juntar a água e a essência de eucalipto. Engarrafar. Derreta o sabão de coco, picado ou ralado, em um litro de água. Depois, Amaciante de roupas acrescente cinco litros de água fria. • 5 litros de água Em seguida, esprema os limões. Por último, despeje o amoníaco e • 4 colheres de glicerina misture bem. Guarde o produto re• 1 sabonete ralado sultante em garrafas e utilize-o no lugar dos similares comerciais. Você • 2 colheres de sopa de leite obterá seis litros de um detergende rosas. te que limpa, não polui, cujo valor econômico é incomparavelmente Ferver 1 litro de água com o sabomenor do que o do similar indus- nete ralado até se dissolver. Acrestrializado. centar mais 4 litros de água fria, as •

2 limões

A procura por esse produto pela comunid ade escolar também é bas tante significativa . Além de desen- Detergente ecológico multiuso volver a consciên• Água cia ecoló g ica , esse projeto contr ibui • Vinagre para a constr ução • Amônia líquida (amoníaco) do conhecimento, pois a comercia• Bicarbonato de sódio e ácido lização do excebórico dente é utilizad a para custear viagens de estudo. Em um litro de água morna (cerca de 45º c), coloque uma colher de sopa

4 colheres de glicerina e as 2 colheres de leite de rosas. Mexer bem até misturar e depois engarrafar. Desodorante de ambiente: Pode ser substituído por uma solução de ervas com vinagre ou suco de limão. Além de gastar menos dinheiro, você vai estar evitando produtos responsáveis pelo aumento de doenças respiratórias e alergias.Fonte: WWF Brasil.


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Saúde

SANTA ROSA • Julho de 2012

A atividade esportiva de recreação na 3ª idade como auxílio contra o envelhecimento psicológico Ana Paula Paz

Acadêmica de Psicologia Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul A Velhice ainda é considerada sinônimo de exclusão em muitas culturas, tanto do processo produtivo como do convívio social e, em muitos casos, do convívio familiar, quando deveria ser uma etapa natural do ciclo biológico. Embora o processo de envelhecimento seja uma conseqüência natural da vida, muitas atividades podem ser realizadas nesta fase, atividades que farão com que o idoso possa viver com melhores condições psíquicas. Entende-se que o envelhecimento é um processo múltiplo e complexo de mudanças ao longo da vida, com incrementos, reduções e reorganizações de caráter funcional e estrutural, influenciado pela integração de fatores sociais e comportamentais. Na busca de um entendimento acerca do envelhecimento, devemos buscar mais explicações para este processo, pois além do fator biológico que compõe o envelhecimento tem-se o fator psicológico. O envelhecimento, anteriormente era visto apenas como processo biológico, pois era analisado somente o declínio do corpo. No início do século XX passou a ser visto também sob um aspecto psicológico, com isso ficou claro que, com as transformações ocorridas pelo processo do envelhecimento, as pessoas apresentavam mudanças de comportamento, papéis, valores e crenças. O termo “Terceira Idade”, surgiu na França para designar o período da vida que se intercala entre a aposentadoria e a velhice. Na França do século XIX, a velhice passou a ser tratada como um problema social, devido ao crescimento rápido da classe operária, a expansão do sistema capitalista de trabalho e ao conjun-

to de procedimentos que passaram a orientar a ordem social estabelecida.

Nesse período, mais da metade da população acima de 65 anos, vivia em precárias condições, porque não possuíam salários ou pensões, vivendo sob a dependência dos filhos ou de instituições assistencialistas. Nessa época é que foram criados os primeiros asilos, construídos com recursos de fundos privados ou doações de famílias de banqueiros e industriais. Sabe-se que 60% dos asilos franceses foram construídos no século XIX. A aposentadoria surge nessa ocasião como resposta ao reconhecimento da necessidade de se garantir o futuro dos trabalhadores. Assim, a velhice passa a ser tratada como uma questão social merecedora de atenção e de legitimação no campo das preocupações sociais. A aposentadoria, apoiada na idade biológica ou no tempo de serviço, traz para a pessoa, até então dentro do processo produtivo, a inatividade, que representa o tempo disponível para realizar desejos e novos projetos de vida. Os novos aposentados passaram a ter outros tipos de necessidade, como lazer, cultura e outras atividades praticadas pelas camadas médias assalariadas, transformando a visão negativa predominante da velhice, para uma imagem mais alegre, saudável, colorida e associada à arte de bem viver. A expressão “terceira idade” veio para designar exatamente essa nova etapa da vida, cujo envelhecimento não impede a continuidade de uma vida ativa, independente e prazerosa. Com base nisso, a inserção de atividades recreativas compreende todas as atividades espontâneas e criadoras que o indivíduo busca para melhor ocupar seu tempo livre, pois muitos idosos tem a maior parte do seu tempo

ocioso, então a recreação é grande aliada na composição de atitudes mais felizes junto aos idosos, e melhor, auxiliam no combate ao envelhecimento psicológico. Várias são as modalidades de Esportes Recreativos para a terceira idade. Vamos citar especificamente 3 dessas atividades, que podem ser consideradas as mais utilizadas. 1 - O jogo: Segundo LORDA, 2001, o desejo de brincar nos acompanha a vida toda. E com o brincar, conseguiremos: canalizar nossa criatividade, liberar tensões e emoções, orientar positivamente as angústias cotidianas, refletir, aumentar o número de amizades, divertir-nos, aumentar o acervo cultural e o compromisso coletivo, ter predisposição para realizar outros afazeres, e por fim, obter integrações quando se possibilitam oportunidades. Jogar significa, simultaneamente, construir, inventar e criar. Permite satisfazer os ideais de expressão e socialização. O jogo combate o aborrecimento, estabeleces novos contatos em equipe, incentiva o gosto pela ação e compensa a falta de ativida-

de profissional. Ao mesmo tempo, se efetua, em muito as oportunidades, a transmissão cultural de geração em geração, favorecendo, com sua prática, o entendimento entre as gerações, quando se criam espaços de participação de pai-filho-avô. 2 - Atividades de Salão: As atividades de salão sempre têm um atrativo muito especial, provavelmente porque a pessoa que ali está já sabe que tudo está condimentado com alegria, comunicação e bons momentos. Mesmo que haja predisposição para elas, ainda falta tomar conhecimento sobre os demais participantes. Alguns dos objetivos destas atividades são: desbloquear a inibição na participação coletiva; a integração interpessoal; o contato visual, gestual e corporal; e também a melhoria da auto-estima. Algumas das atividades de salão são: canções por grupo, trem gigante, baile dos dedos, a cama elástica, formando grupos, fios de cores, espiral humana, passes de pingue-pongue, voleibol cooperativo, entre outros. 3 - Colônia de Férias: Uma colônia de férias, por tratar-se de uma atividade ao ar livre, oferece múltiplas possibilidades de trabalho com a Ter-

ceira Idade. É aqui que os processos de socialização e desinibição se conjugam com o desejo de participação coletiva. Conforme LORDA, 2001, o ambiente do Acampamento ou Colônia de Férias é propício pelo contato com a natureza, que predispõe psicologicamente o participante a libertar-se, diminuir tensões, assimilar com facilidade os pequenos detalhes que vão criando estados de humor, que brindam e proporcionam prazer. Porque o indivíduo está predisposto a buscar e a sentir felicidade afastando moléstias e angústias da vida cotidiana. Um encontro com a natureza, consigo mesmo e com a vida grupal. Esforço de adaptação, aceitação, integração e transformação. Também é, oportunidade de descobrir capacidades pessoais, pensar, realizar novas experiências, desenvolver-se sozinho, arrumar-se sozinho, virar-se sozinho e fazer amigos, viajar, conhecer, entre outras tantas opções.

Em sua obra, “A Atividade Física na 3ª Idade”, (MEIRELLES,1999), nos coloca que a tendência da população idosa é aumentar, e para integrar-se à sociedade, o idoso precisa praticar atividade física visando saúde física e psicológica para obter melhor qualidade de vida. Portanto, a atividade física é um fator determinante no processo de envelhecimento ativo e saudável. Ela pode retardar as condições morfofuncionais que ocorrem com a idade. Podemos dizer que a velhice é uma das etapas mais importantes da vida, ela chega de mansinho, quase não se faz sentir. De repente, está-se ou é considerado velho, e esse momento não fica identificado. Embora este processo seja uma conseqüência natural da vida, é preciso estabelecer as bases para que, nesse período, o idoso possa viver nas melhores condições possíveis. Os benefícios das atividades físicas, e consequentemente, psicológicos, são evidentes

para o domínio das capacidades cognitivas e psicossociais. Para que o idoso se mantenha atualizado, o ambiente deve oferecer condições onde ele possa e deva ser responsável por si próprio, aprendendo sobre suas limitações e particularidades físicas e motoras, instrumentalizando-se para praticar atividade física permanentemente. De acordo com MEIRELLES (1997), o idoso angustia-se por problemas que envolvem a saúde e, com o passar dos anos, nasce a preocupação da redução de suas capacidades, sentindo-se desmotivados e sem interesses. Devido a essa realidade, deve-se salientar que o idoso ativo vive melhor. O objetivo mais importante para promoção de saúde e da qualidade de vida está integrado à atividade física na sua vida cotidiana, e por isso é fundamental que o idoso aprenda a lidar com as transformações do seu corpo, prevenindo e mantendo em bom nível sua plena autonomia. Muitas são as formas como a recreação colabora com a terceira idade, por ser uma alternativa de adaptação às mudanças e perdas da velhice. E com essas atividades, como danças, jogos e brincadeiras, a recreação pode fazer com que os idosos criem novos hábitos, tornem-se mais motivados às atividades diárias e modifiquem seu modo de pensar acerca da sociedade como um todo. Portanto, a recreação é uma das formas de ressocializar e remotivar o idoso, para que este possa viver em um potencial máximo quanto as suas capacidades, tornando-o independente psicologicamente e preservando sua memória. Com o aumento da qualidade e da expectativa de vida das populações, e das mudanças de mentalidade com respeito ao modo de viver, a velhice agora pode ser sinônimo de vida ativa, saudável e feliz, em toda a sua plenitude.


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Política

A crise da suinocultura Edson Ricardo Gross Presidente do Sindicato Rural de Santa Rosa Estamos vivendo uma crise histórica na atividade suinícola, já estamos chegando a quarenta e cinco meses de dificuldade no setor, mas a situação dos últimos meses està insustentável, depois do embargo da Rússia que já fechou um ano e do embargo Argentino que esta chegando a seis meses a dificuldade é muito grande, o mercado esta pagando R$ 1,70 o kg do animal vivo e o custo para se produzir é de R$

2,50 o kg, com isto esta se tendo um prejuízo de R$ 80,00 por animal entregue, mas isto não é culpa do produtor independente, este está em extinção, hoje tem nos estados do sul do Brasil em torno de 10% da produção na mão dos produtores independentes, o restante esta na mão das Agroindustrias. No dia 13/06/2012 tivemos uma audiência com o Ministro da Agricultura Mendes Ribeiro, onde o Ministro constituiu a Comissão da crise para analisar as propostas apresentadas pelo setor e vão apresentar solu-

ções no dia 12/07/2012 quando vai ser instalada uma audiência pública constituída pela Senadora Ana Amélia Lemos na comissão de Agricultura do Senado Federal em Brasília. O Sindicato Rural de Santa Rosa e a Farsul estão trabalhando todos estes meses para a busca de soluções para esta atividade tão importante para a economia do País, já que esta atividade gera 1,2 milhão de empregos no País e estamos organizando um grupo de suinocultores para irem a Audiência pública no dia 12/07/2012 em Brasília.

Lajeado Reginaldo recebe a maior obra de pavimentação do Orçamento Participativo.

A comunidade de Lajeado Reginaldo, na sede da Associação XV de Novembro, marcou presença e preparou um jantar para comemorar a obra, conquistada por eles, no Orçamento

Participativo (OP). A obra de pavimentação, com pedras irregulares compreende 22.568,70 m², o que corresponde a 3,761 Km, entre a comunidade e o anel rodoviário. O investimento

foi de R$ 634.102,13, com recursos próprios do município. Essa é a maior obra de pavimentação de Santa Rosa, conquistada nas assembleias do OP (orçamento participativo).

SANTA ROSA • Julho de 2012

Frango do Paulinho será comercializado pela rede WalMart Otávio Paulinho Backes, morador de Santo Cristo, na Linha Dona Belinha trabalhava como vendedor de frango colonial em mercados do município. Certo dia um amigo lhe falou, “você poderia assumir abatedouro municipal e vender seus próprios frangos”, assim eu fiz. Abati frangos durante oito anos com inspeção municipal, e com o aumento da demanda das vendas para outros municípios, como Santa Rosa, tive que fazer um abatedouro maior com inspeção estadual. Já faz seis anos que abato com inspeção do Cispoa. JC - Qual o volume de abate de frangos por semana? Paulinho - Fazemos dois abates por semana em média de 800 frangos por abate totalizando 6.400 frangos por mês, estes números oscilam, mas geralmente para cima, poderia ter ainda um aumento de abate de até 40% a 50 % em função da capacidade do abatedouro. JC - Qual a diferença do frango de granja para o frango colonial? Paulinho - O frango de granja é criado em sistema intensivo só com ração e abatido com de 35 a 40 dias de idade. O frango colonial é abatido com 120 dias, sendo 60 dias dentro de casa e mais sessenta dias soltos onde é oferecido ração, grama, frutas, hortaliças, batata e outros, tendo assim uma carne diferenciada mais firme e de maior qualidade. JC – Como está a negociação com a rede Wal-Mart ? Paulinho – Está na fase inicial, houve um primeiro contato com o senhor Ari Biondo da rede Wal-Mart que fez uma visita para avaliação inicial do produto, das instalações, e do siste-

ma de criação, se aprovada forneceríamos frango colonial inicialmente para a região de Santa Rosa e Santo Ângelo. Em uma etapa posterior para Ijuí, Cruz Alta e Santa Maria, onde eles já tem mercado aberto. Após aprovação iniciaríamos uma parceria, o que veio acontecer nesta quarta feira, 04 de julho, quando assinei o contrato com a rede Wal-Mart. Segundo o Sr. Ari Biondo, representante da rede a expectativa é de grande aceitação no mercado, sendo que as aves devem ter um peso médio de 3 a 3,5 kg. JC - O senhor tem previsão de início de vendas ao Wal-Mart? Pulinho - Como o nosso frango está dentro dos padrões exigidos pela rede Wal-Mart, como inspeção estadual, higiene, apresentação do produto, já em julho/agosto faremos as primeiras vendas. JC - O senhor está tendo algum problema com a oscilação do preço do farelo de soja que é regulado pelo mercado externo? Paulinho - Sim, realmente a pouco tempo atrás pagávamos R$ 0,80 por quilo e agora está em 1,15 R$/kg e temos que repassar este custo ao preço do frango. JC - Na criação do frango colonial o senhor tem tido algum problema de sanidade?

Paulinho - Praticamente não ocorrem doenças, apenas nos pintinhos de um dia os cuidados com o frio devem ser redobrados, mas após sessenta dias não há problemas. JC - Além dos produtores que lhe fornecem o frango para abate, o senhor também cria na sua propriedade. Qual a alimentação usada? Paulinho - Sim produzo de 2 a 3 lotes com média de 2.000 frangos por lote que garantem estabilidade para o abate e ao mercado. Uso milho em grão, silagem de grão úmido, farelo de soja, pasto verde à vontade, frutas, verduras, que resultam em uma carne mais escura, suculenta por causa dos exercícios diários e sem hormônios. O núcleo usado é especial e dá pouca gordura, e é comprado diretamente da fábrica tendo por vantagem a estabilidade de preços e qualidade. JC – Com a consolidação do contrato com a Wal-Mart, o senhor prevê alguma mudança na produção do frango colonial na região? Paulinho - Certamente vai ser bom para os produtores de toda a região, pois teremos que buscar novos produtores de frangos, e/ou aumentar a produção dos atuais que terão bom incremento de renda.


Furtos e vandalismos Nos meses de abril e maio houve um aumento significativo de furtos simples e furtos mediante arrombamentos em Santa Rosa. Com a atuação da polícia e da Brigada Militar, que atua preventivamente, foi possível prender os responsáveis ocorrendo a diminuição dos casos de furto. Nem todos foram presos, alerta o delegado, por isso é imprescindível a colaboração da comunidade levando ao conhecimento da polícia todos os eventos. Segundo o delegado José Soares de Bastos, muitos dos delinqüentes são dependentes de drogas, mais especificamente o crack. Na falta da droga os delinqüentes cometem qualquer desatino para obter dinheiro para a droga, inclusive furtos à luz do dia. No bairro cruzeiro alguns estabelecimentos comerciais estão queixando-se de atos de

IPTU: Como surgiu e se desenvolveu este imposto FERNANDO MOSCON

Contador CRC 088802-O

Delegado do bairro Cruzeiro Dr. José Soares de bastos vandalismo, em que os vândalos quebram, de madrugada, a pedradas, os vidros dos estabelecimentos. “O vandalismo ocorre geralmente na saída dos bailões”, dizem. O delegado esclarece que apenas um destes eventos foi levado ao conhecimento da polícia e pede que a comunidade atue positivamente, colaborando com a polícia no relato dos fatos, com a maior urgência e deta-

lhamento possíveis. “A colaboração com a polícia, na verdade, é uma colaboração com a própria comunidade”, diz o delegado, “se a polícia for informada sobre todos os casos ocorridos é possível estabelecer ações de prevenção e repressão ao crime. O cidadão deve fazer a sua parte, informando, relatando o fato, sempre da maneira mais exata possível, inclusive indicando suspeitos.”

Hortigranjeiros A pouco mais de um mês do 29º Encontro Estadual de Hortigranjeiros, os trabalhos da comissão central do evento estão se intensificando. Na noite desta terça-feira, 03, a Comissão se reuniu na propriedade do Presidente do 29º Hortigranjeiros, Adenir Bortoli, em Candeia, para dar seqüência às atividades de organização do evento, que irá acontecer de 08 a 12 agosto. Além de tratar de definições importantes para a realização do evento, a reunião comemorou o sucesso do Café Colonial, que marcou o lançamento desta edição.

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Geral

SANTA ROSA • Julho de 2012

O Presidente do Encontro atribuiu o sucesso do lançamento aos cerca de 120 voluntários que trabalham para a realização do Hortigranjeiros. Bortoli agradeceu a dedicação de todos e afirmou que “o sucesso é uma prova de que teremos um grande evento em agosto”. Como forma de agradecimento, o Presidente e sua esposa,

Cornélia Nickel, ofereceram um jantar para os coordenadores de comissões. Neste Hortigrangeiros haverá também a Feira da Terneira no Pavilhão de Animais e Exposições durante os dias 8 a 12 de agosto. O 29º Hortigranjeiros terá entrada gratuita e acontecerá no parque de exposições Alfredo Leandro Carlson de Santa Rosa.

O IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, trata-se de um imposto de competência dos municípios brasileiros, é um imposto antigo, seu surgimento é datado de 19 de maio de 1799, quando a Rainha D. Maria, desejando um empréstimo, recomendou ao Governador da Bahia que instituísse o estabelecimento de décimas nas casas das cidades marítimas. Entretanto, o IPTU figurava na primeira Constituição Republicana como um imposto de competência dos Estados. E lá permaneceu até a Constituição de 1891 (artigo 9.°, item 2°), passando à alçada municipal a partir da Carta de 1934 até os dias atuais! O IPTU é um dos impostos mais conhecidos dos cidadãos brasileiros, pois é cobrado de todo contribuinte que seja proprietário ou possuidor de um imóvel urbano, ou seja, tem um vasto número de contribuintes, além disso, é cobrado pelos Municípios, ente mais próximo do cidadão e é antigo como foi supracitado, o que o torna de maior aceitação aos contribuintes, pois já estão habituados com o mesmo. Na CF - Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, o IPTU está previsto no Título VI Da Tributação e do Orçamento, Capítulo I Do Sistema Tributário Municipal, Seção V Dos Impostos dos Municípios, artigo 156, inciso I, sendo ainda referido no § 1°, inciso I e II do mesmo artigo.4 Eis o que a Constituição Federal fala dele: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbana; [...] § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) No CTN – Código Tributário Nacional, o IPTU está mais explicitado, encontrando-se no Livro Primeiro Sistema Tributário Nacional, Título III Impostos, Capítulo III Impostos sobre o Patrimônio e Renda, Seção II Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, artigos 32-34. 5 Segue a redação do CTN: SEÇÃO II Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona ur-

bana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. A CF e o CTN constituem as bases para o estabelecimento do IPTU, sendo que é do município a obrigação, nos termos do art. 11 da Lei Complementar n° 101/2000, de instituir, cobrar e efetivamente arrecadar todos os tributos de sua competência, dentre os quais, o IPTU, sob pena de renúncia de receita.


Geral

SANTA ROSA • Julho de 2012

A ONU afirma: cooperativas constroem um mundo melhor. E os 99 anos da Sicredi União RS confirmam.

Mais de 118 mil associados • R$ 131 milhões de patrimônio líquido • R$ 783 milhões de ativos A ONU elegeu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, porque este é um modelo moderno e eficiente de gerar desenvolvimento social. No dia 6 de julho, a Sicredi União RS completa 99 anos, levando crescimento para toda a região. E estes não são os únicos motivos para comemorar: 7 de julho é o Dia Internacional do Cooperativismo, e também o início da contagem regressiva para os nossos 100 anos. Vem com a gente. Vem crescer e construir um mundo melhor com a Sicredi União RS.

20110923012

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