Jornal Cruzeiro Março de 2014

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA•Março de 2014

Ano 4 • Edição 45

11 ACICRUZ

Nova diretoria fala de seus projetos

2 Auxílio-Doença Drª Ivane esclarece o benefício

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Saúde

Saiba o que a podologia pode fazer por você

8 Ecologia O problema do lixo continua

9 Comunidade CASF vive nova realidade financeira

Reserve o seu exemplar gratuito do jornal Cruzeiro no Supermercado Knebel pelo fone 3511-2153

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SANTA ROSA • Março de 2014

Geral

Drª Ivane T. Simionato Antunes OAB: 67115 F: (55) 99041311/(54)99180302

O benefício previdenciário de auxílio-doença comum no regime geral da Previdência Social.

Burocracia: livro de 7,5 toneladas reúne legislação tributária do país

O benefício de auxí- boral e habitual, por meio de lio-doença comum é um ins- perícia médica, a qual fica a cargo trumento de proteção aos segu- do Instituto Nacional do Seguro rados na atuação da Seguridade Social – INSS. Social, acometidos de doenças A data de início deste que os incapacitam para o labor, benefício será devido ao segude forma temporária e tem como rado empregado, a contar do 16° regra matriz o artigo 59 da Lei n. dia do afastamento da atividade 8.213/91. ou a partir da entrada do requeReclama carência de rimento, se decorrer mais de 30 12 contribuições mensais e é dias. Para os demais segurados, a devido aos segurados que fica- contar da data do início da incarem incapacitados para o traba- pacidade ou da data da entrada No intuito de expor as estranhas da burocracia no Brasil, ocorreu lho pelo período superior a 15 do requerimento. (quinze) dias.

Outro elemento fun- nesta terça-feira, 25, na Câmara A partir da data em que damental é o seu aspecto dos Deputados, o lançamento do uma pessoa filia-se ao Regi- quantitativo, o qual é defini- livro Pátria Amada, do advogado me Geral de Previdência Social do no artigo 61 da lei 8213/91, Vinícios Leôncio.

com menos normas, portarias e

(RGPS) e contribui mensalmen- garantindo ao segurado renda te para a Previdência Social, ela é mensal correspondente a 91% Com 7,5 toneladas, dois metros de altura e mais de 41 mil págiconsiderada um segurado. do salário-de-benefício.

No entanto, a ausência Ainda, cabe referir que nas, a obra recentemente conclude contribuições por um de- benefício em epígrafe será ex- ída reúne a legislação tributária terminado tempo, conforme tinto caso ocorra à recuperação do país nos últimos 23 anos, e é o caso, acarreta a perda da da capacidade laborativa pelo se- candidato a entrar para o Guinness Book – o livro dos recordes. qualidade de segurado, impe- gurado.

quatro milhões de normas no

dindo a concessão dos benefícios

conta da burocracia”, completou

Assim, este artigotem

oferecidos pela Previdência So- a finalidade de demonstrar ao O deputado federal Alceu Mocial. leitor algumas características e reira (PMDB/RS), secretário da Outro requisito para que elementos que envolvem o be- Frente pela Desburocratização o segurado possa ter direito ao nefício previdenciário de auxílio- no Congresso, assinalou que “o auxílio-doença consiste na cons- -doença, os quais devem ser pre- país necessita urgentemente de um redesenho para o Estado, tatação da incapacidade la- enchidos para sua concessão.

certidões”.

De acordo com o parlamentar gaúcho, de outubro de 1988 a outubro de 2011 foram editadas país, ou seja, uma média de 500 normas por dia.

“No ranking do Banco Mundial da simplificação da vida o Brasil está na 127ª posição, com um custo anual de R$ 46 bilhões por ainda o presidente da Frente, deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC).

Rodrigo Mallmann Jornalista

SANTA ROSA • Março de 2014

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Geral

A fábula dos gatos e das onças no mundo moderno.

Jorge João Lunardi

coisa, e ainda muitos sem-vergonhas Médico Veterinário a proliferar, dando a impressão de que “a No meu primeiro vaca estava indo pro livro escrito, “MUN- brejo”, num verdadeiDO MÁGICO CON- ro suplício de tântalo.

TADO EM HISTÓRIAS”, o qual pode - Parecia ver “o ser adquirido na in- mundo globalizado ternet ou solicitado mergulhado num barem meio eletrônico ril de pólvora, junto a para jjlunardi@gmail, um enorme reservasão feitas reflexões tório de combustível da vida do passado, inflamável, pronto presente e futuro, en- a ser explodido pelo tre Deus, Jesus Cristo louco transviado, que e os lideres do diver- insistia em riscar pasos setores do mun- litos de fósforo nas do, tentando acertar proximidades”. os rumos da vida, onde cito mais de - Percebia o mun100 histórias, contos, do “como uma granparábolas, fábulas, de gaiola, cheia de ditos populares para pássaros com as asas ilustrar os aconteci- mutiladas, sem formentos, atos e fatos ças para voar. Quanrepetitivos das socie- do libertos não sadades. biam mais que rumo tomar, ficavam mais Apresento neste perdidos do que ‘cego livro, texto com uma em tiroteio’, ou ‘navefábula que se encaixa gantes sem bússola’, e no mundo atual, bem o que é pior, nem a tal no momento em que de liberdade sabendo Jesus Cristo, em suas aproveitar”. reflexões, apresentava um diagnóstico - Via o mundo mundial: como “um galinheiro”, com as portas - Não agüentava abertas, cheio de pemais as incoerências, sadas e tontas galiem ver tanta gente nhas caipiras, onde passando fome com as ligeiras e astutas tanto alimento pro- raposas circulavam duzido; tanto desem- livremente, comanprego com tanta ri- dando o espetáculo, e queza; tanta solidão “rindo às gargalhadas, com tamanha mul- da desgraça alheia”, tidão. Não entendia, fazendo a maioria ser como num mundo presa fácil. Visualizade abundância, havia va os sistemas colocatantos sem-teto, sem- rem vendas nos olhos -camisa, sem-terra, do povo, parecendo sem-alimento, sem- “tapas olhos” nos ca-voz, sem-vez, sem- valos puxadores de -rumo, um sem-nú- carruagens. O povo ia mero de sem-alguma diminuindo a reação,

ficando como “um elefante de circo, que perde a noção da força que tem”.

- Mostrava-se preocupado com o mundo contraditório, desregrado, desregulado, guerreado, hipócrita, que via lá do alto, bem diferente daquilo que semeou ao mundo. Já não agüentava mais as reclamações dos povos, constantemente emitidos sob a forma de gemidos, dor, suor, lágrimas, sangue e morte. O mundo parecia estar sobre “um cavalo xucro”, ou de um “touro bravo”, onde o povo estava tentando se apegar no pelo do animal, mas invariavelmente, aparecia nocauteado, “beijando a lona”, parecendo ter recebido, de brinde, “um direto” do boxeador, peso pesado, campeão mundial. Não podia acreditar no que via no fundo do coração das pessoas, dos lideres e dos governantes, pois falavam uma coisa e faziam outra, parecendo os fariseus e escribas que só Lhe louvavam com os lábios, mas mantinham seus corações ao longe. Olhava os poderosos a mascarar a realidade e a iludir o povo, fazendo o jogo do bode solto na sala.

Acompanhava um mundo com sistemas ditatoriais, imperialistas, monarquistas, socialistas, capitalistas, globali-

zantes e neoliberais.

Todos eles se mostravam impróprios e inadequados, autoritários, excludentes, através dos séculos e milênios. Quando trocados por estarem esgotados, não renovavam compromissos de resolução e de desenvolvimento a todos, ou pelo menos que “incluíssem os excluídos” e iam dominando a todos, na semelhança do fogo morro à cima e da água morro abaixo.

- Percebia no povo, uns agirem contra os outros, enganando, apunhalando pelas costas, zombando das dificuldades, destilando doses cavalares de venenos, boicotando ações, vivendo mentiras, pensando mecanicamente, alegrando-se com a tristeza alheia, e tudo para poder sobrepor e ter mais poder que o outro.

Jesus ficou pensando na fábula dos gatos e das onças que ouviu alguém contar: “No início não havia onças, só havia gatos. Cada gato com sua família era pescador, caçador. Quando se tornaram muitos, tiveram necessidade de se organizar e dividir os serviços e cargos. Vivia-se da troca, onde o lema dos gatos era: ‘não faças ao outro o que não queres que te façam’.

Viviam bem, na justiça e na paz. Houve

um gato que pouco a pouco foi ocupando diversos cargos, até que chegou a se tornar coordenador geral de todos. Um dia, meteu na cabeça que seria mais que os outros, e pensou em se apoderar dos bens dos outros. Apareceu uma cobra e lhe disse: - ‘Eu conheço teus pensamentos e sei como te ajudar para conseguires o que desejas’. O gato respondeu: -‘Farei o que me disseres para alcançar o que quero’. A cobra, toda envenenada, lhe disse: - ‘Come teus irmãos gatos’. Como até esse dia nenhum gato havia feito isso, o gato perguntou a cobra: - ‘O que é que me adianta comer gatos? Seria melhor se eu lhes roubasse os bens, pois, assim, ficaria mais poderoso’.

A cobra respondeu: - ‘Se tu tirares o que eles têm, aumentarás coisas que quase não te darão poder, mas se os comer apoderar-te-ás não só de seus bens, mas de suas forças para produzi-los.

Transformar-te--ás numa onça’.

As palavras da cobra ficaram gravadas: ‘Serás uma onça’. Um dia, ele se encontrou num campo com outro gato. Decidiu matá-lo. A terra ficou manchada de sangue.

Dormiu, e quando acordou viu que tinha em si, as garras e as patas. Começou a virar onça... Um dia, um gato descobriu

o segredo e resolveu também virar onça.

Assim aconteceu com outros dois, três,... milhares de gatos».

Esta fábula parece “cair como uma luva” no mundo atual, em que as drogas, a corrupção, a exemplo do mensalão do PT e aliados, os governos mentirosos, as sacanagens dos espertos espalhados por todos os cantos, os ladrões, os assassinos, os aproveitadores, os lesadores das regras salutares ao equilíbrio da vida, vão, lamentavelmente, dando maus exemplos para mais gatos transformarem-se em onças.

E, isto é péssimo, pois, embora seja um fenômeno da minoria (tem o poder de comandar os sistemas do mundo), atinge nefastamente, a maioria, e se esta onda de morte e desespero continuar, não sei aonde vamos parar, só sei que em coisa boa não é.

Precisamos, pois, criar um sentido de vida plena, onde sobre mais amor, carinho, afeto, ética, moral, respeito aos bons costumes e princípios dos outros, senão o mundo dos gatos transformados em onças pode aumentar, geometr icamente, enquanto as boas-novas podem aumentar, aritmeticamente, no andar vagaroso dos caracóis.

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Educação/Saúde

O que a Podologia pode fazer pelas pessoas ELOÍSA ZELANIA PODÓLOGA Obviamente a Podologia é antes de tudo uma terapia preventiva contra muitas doenças que acometem os pés.

Mas é também através dela que conseguimos solucionar muitos problemas.

Dentre as principais doenças estão as que são provocadas por: Fungos, bactérias, e vírus.

Muito comum também são as congênitas ou adquiridas relacionadas ao formato das lâminas e dos pés no que se refere a sua estrutura. Nas lâminas podem provocar dores intensas dificultando na pratica de esportes ou ate mesmo nas caminhadas.

O podólogo, através de técnicas apropriadas, promove a correção de seu aspecto original devolvendo ao paciente a qualidade de vida para o seu dia a dia.

Mesmo os casos de considerável gravidade o Podólogo está preparado para solucionar ou até mesmo encaminhar a um profissional mais especializado, nos processos de infecção provocados por unha onicocriptose (unha encravada) ou por acidentes.

A Podologia e o Podólogo são elementos coadjuvantes dos médicos de pacientes que estão em tratamentos ou sejam portadores de algumas patologias

como: hipertensão, diabetes, cardiopatologias, etc, sempre trabalhando na multidisciplinaridade.

Vamos saber quais as funções dos pés?

Você sabia?

Que o nosso pé é o principal suporte de apoio para todo o peso do nosso corpo.

Basicamente ele tem duas funções distintas: A Estática (quando o individuo se encontra parado e de pé.

E Dinâmica (quando o individuo se encontra em movimento) A função estática diz respeito à distribuição de forças que o peso do corpo faz incidir sobre os pés.

A função em dinâmica é bastante complexa pois engloba o estudo da mecânica dos pés e de todo o corpo.

Como se pode ver o PÉ é uma estrutura de enorme importância para o nosso corpo.

Vamos cuidar melhor de nossos pés pois são os pilares de nosso corpo.

Pense no futuro. Cuide de seus pés hoje.

Sempre que preciso, procure um profissional da área dermatológica ou então um Podólogo.

SANTA ROSA • Março de 2014

A 10ª Feira do Livro de Santa Rosa começa a tomar forma Nesta segunda-feira, 24 de março, ocorreu mais uma reunião preparatória para a 10ª edição da Feira do Livro de Santa Rosa. No encontro, realizado no Centro Cívico Cultural, foram discutidos os detalhes relativos à comercialização de livros no evento. A partir das definições elencadas, o setor jurídico da Prefeitura elaborará o edital para a seleção dos livreiros que assumirão as bancas da Feira.

O secretário de Cultura, Anderson Farias, em nome da coordenação da 10ª Feira do Livro, estende o convite a todos interessados em colaborar com o evento, para participarem das futuras reuniões preparatórias.

A próxima, agendada para a terça-feira, 1º de abril (no Centro Cívico Cultural, às 18h30min), terá como pauta as diferentes atividades e eventos que comporão a programação da Feira.

Participaram da referida reunião representantes da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Secretaria Municipal de Educação e Juventude, Procuradoria Geral do Município, ASES e Conselho Municipal de Políticas Culturais.

A 10ª Feira do Livro de Santa Rosa acontecerá entre os dias 13 e 16 de agosto, na Praça da Bandeira.

Seu lançamento oficial fará parte da agenda da 20ª Fenasoja, mais especificamente dia 26 de abril, sábado, às 19h.

CASF inaugura Ponto de Leitura O CASF – Centro Assistencial Sagrada Família estará realizando a inauguração do Ponto de Leituras “Girando Letras” no dia 04/04/2014, sexta-feira, as 8h 15minutos no Salão da entidade, situada à Rua Irmã Gilberta, 147 - Vila Agrícola -

Bairro Planalto.

O PONTO DE LEITURA se constitui numa biblioteca com um acervo de 900 livros que foram doados à OSCIP pelo Ministério da Cultura e estarão à disposição das entidades, escolas, igrejas, associações e interessados

em estarem pegando emprestado algum material para leitura.

Esta parceria entre a OSCIP Cidade Interativa e o CASF estará sendo oficialmente celebrada com este ato inaugural.

Aguardamos você!

Geral

SANTA ROSA • Março de 2014

Sábado Bandido Em Garibaldi foi criado em 2005 o evento Sábado Bandido pelos colecionadores apaixonados por carros antigos.

O encontro já está na sua 8º edição que aconteceu no dia 15 deste mês e reuniu um público de mais de 4000 pessoas.

Para a apresentação das manobras e queima de pneus foram aceitos

apenas carros seis e oito cilindros.

Já na exposição, são permitidos automóveis de qualquer modelo fabricados há mais de 30 anos.

Além de participantes do Rio Grande do Sul, principalmente da Serra e de Porto Alegre, marcaram presença colecionadores de outros estados.

O evento conquistou um público

fiel apaixonado pela fumaça dos pneus queimando em atrito com o chão e o tão característico ronco dos motores. A cada apresentação o público retribuía com gritos e aplausos às manobras realizadas.

O jornal Cruzeiro esteve presente no evento e filmou manobras de queima de pneus. Confira no site www.cruzeironoticias.com.br

FILHOS Pai e Mãe receberam de DEUS o dom de ser pais e pediram para ter os seus filhos e vocês pais assumiram compromissos e responsabilidades com essas almas puras e iluminadas, mas se comprometendo de mostrar o certo, o caminho da luz.

São vossos filhos antes mesmo de vir para esta encarnação. Os ensinamentos com eles já esta escrito dentro de cada coração de vocês.

Os filhos precisam de

amor, muito amor, de firmeza para ter certeza que aquele é o caminho a seguir. Não os deixe em duvida de que aquilo é o certo, aquilo que dizes. Afirmem e reafirmem e não cedam, façam isso tudo com amor que vocês já dispuseram a eles. O amor e a firmeza para no final trazer a esses filhos, a essas almas, a paz que precisam para crescer na luz.

Amados pais e mães que amam infinitamente seus filhos e que

assumiram o dom de serem pai e mãe. Os dois unidos façam uma forma apenas de tratar e educar. Combinem e acertem juntos a mesma direção.

Tenham amor e firmeza para chegar à paz, é

isso que todos os filhos precisam, para permanecer na pureza e tornando melhor a cada dia, para que vocês pais com a vossa luz possa transformar este planeta que vivemos em um planeta de luz.

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Na data de 13-03-2014, o quadro técnico da Secretaria de Agropecuária de Santa Rosa esteve em Não-Me-Toque/RS visitando a Expodireto 2014, feira que é referência em termos de tecnologia e inovação para a agricultura.

A feira é direcionada a agricultores, profissionais de assistência técnica, empresários e estudantes ligados ao agronegócio, demonstrando e oferecendo produtos e serviços para

Especial

quem trabalha com agricultura e pecuária, desde a pequena até a grande propriedade rural, dividida em 4 segmentos principais: máquinas agrícolas, produção vegetal, agricultura familiar e produção animal.

Na área da agricultura familiar tiveram destaque os espaços da EMATER e EMBRAPA, que abordaram a questão de alimentos orgânicos e segurança alimentar além de espécies perenes de forragens utilizadas

para o pastoreio e fenação.

No que tange as plantas de lavoura, espaços da Syngenta e Pionner deram ênfase aos eventos de transgenia utilizados para a supressão de lagartas nocivas na cultura do milho, além da apresentação de ensaios de produtividade de híbridos nesta cultura e na soja.

Em relação à mecanização, ficou bem claro a tendência das empresas em direcionar o produtor a utilizar

SANTA ROSA • Março de 2014

máquinas e equipamentos tecnológicos de grande porte, reduzindo custos e otimizando a utilização de mão-de-obra.

Em resumo, a feira foi de grande valia para atualização do quadro técnico em relação ao panorama do agronegócio, bem como vislumbrar tendências futuras baseadas neste cenário, podendo transferir aos agricultores de nosso município o que lá foi discutido e preconizado.

SANTA ROSA โ ข Marรงo de 2014

Especial

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Ecologia

SANTA ROSA • Março de 2014

Ainda o lixo. Quando tomaremos consciência?

A Associação de Reciclagem Santa Inês trata o lixo como um tesouro. É seu ganha-pão, mas, da mesma forma que na reportagem da edição anterior do Cruzeiro, fala do descaso da população em separar os lixos de forma correta.

Associação de Reciclagem Santa Inês é uma associação de catadores de lixo reciclável que tem CNPJ e endereço fixo. O galpão usado para depósito e classificação do material coletado é limpo e organizado. A Associação trouxe mais cidadania a estes santa-rosenses que fazem um importante trabalho e melhorou sua renda Hoje a coleta é feita em camionetas que substituíram as carroças e eles zelam pela limpeza urbana tratando o material recolhido como o seu tesouro.

recolhido era depositado na frente de nossas casas, então o prefeito Orlando Desconsi sugeriu a criação da Associação e cedeu o galpão para depositarmos o material recolhido.

Assim a rua ficou mais limpa pois tiramos da rua, da frente de nossas casas aquela enormes montes de papel e papelão recolhidos.

Paulo Roberto Ramos é o presidente da Associação desde quando foi fundada em 2009.

A Associação percorre as ruas da cidade em busca de material reciclável. “Fazemos uma pré-classificação na rua, recolhendo o material reciclável e deixando o restante nos contêineres de lixo da prefeitura, a classificação final fazemos no galpão.”

Qual o número de associados?

Paulo Ramos - Somos dez associados atualmente.

Iniciou com dezenove. Eram dez que tinham carroça e outros nove que catavam papelão com carrinho de mão.

Com a criação da Associação ficou determinado que este nove deveriam ajudar aos que tinham carroça, mas eles desistiram.

Com o trabalho conseguimos comprar seis camionetinhas com as quais recolhemos o lixo.

Não se vê mais carroça de catadores na rua.

JC - Como iniciou a Associação?

Paulo Ramos Quando éramos carroceiros todo o material

Quais as dificuldades encontradas pela associação?

Paulo Ramos - A maior dificuldade é a

Claudino Martins – Gostaria de pedir à população que tomem cuidado ao acondicionar o lixo para coleta, separando os recicláveis dos orgânicos e das garrafas. Garrafas nós não temos como aproveitar. *Claudino Martins é integrante da Associação.

mistura do lixo depositado na rua.

Nós não podemos ter lixo orgânico aqui no galpão. Não podemos ter odores nem o chorume (substância líquida resultante do apodrecimento de matérias orgânicas).

A população não separa os lixos adequadamente e assim muito material bom que seria aproveitável para a reciclagem não pode ser recolhido, pois está contaminado.

Já encontramos gato, cachorro, galinha e coelho no lixo.

Algumas vezes conseguimos aproveitar o material deixado na rua. Abrimos as sacolas de lixo e retiramos o que precisamos, depois fechamos as sacolas

novamente. Mas tem outro pessoal que anda recolhendo papelão que simplesmente rasga as sacolas deixando o lixo espalhado, assim como os mendigos que abrem as sacolas para pegar latinhas de bebida. É importante que a população saiba que

nós da Associação de Reciclagem tomamos todo o cuidado para não esparramar o lixo deixado para coleta, e gostaríamos que tomassem nota da placa das camionetes que recolhem papelão e espalham o lixo orgânico para avisar à prefeitura.

Se alguém quiser contatá-los.

Paulo Ramos - Podem ligar para os telefones 9161-2935, 8402-4366, 9102-8916 e avisar sobre material que buscaremos.

Este material para nós é ouro. Sabemos o valor que tem uma latinha ou uma garrafa pet. É o nosso ganha pão.

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Geral

SANTA ROSA • Março de 2014

CASF vive nova realidade financeira José Albino Rohr, presidente da CASF – Centro Assistencial Sagrada Família, fala da história e das ações da entidade que sempre se pautou em implementar a educação nas classes menos favorecidas, oferecendo-lhes atividades para desenvolver a sociabilidade e suprir as necessidades básicas para seu pleno desenvolvimento como cidadãos.

O CASF existe a 44 anos fundado pela irmã Gilberta com apoio da comunidade da Vila Agrícola e arredores. “O espírito solidário, fraterno e cristão da irmã Gilberta”, explica José Albino, “percebendo a vulnerabilidade social de comunidade, entendeu que era necessário criar uma entidade de assistencial para dar um mínimo de condições de apoio e preparação para o trabalho para as crianças e adolescentes.”

Durante muito tempo o CASF foi mantida integralmente por uma ONG alemã chamada KNH que destina-se a dar auxílio à criança necessitada. A KNH recolhe donativos de voluntários na Alemanha e distribui para entidades assistenciais em várias partes do mundo.

Porém, devido à conjuntura nacional e os diversos escândalos (políticos) havidos no Brasil, a entidade alemã entendeu que deveria restringir e até suspender por completo a remessa de valores, pois suspeitava que muitos destes recursos eram desviados.

Felizmente, por intervenção da AMENCAR - Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente, uma instituição de atuação de âmbito nacio-

nal, se demonstrou que os escândalos não eram fatos generalizados e que há muitas entidades no Brasil que são sérias e que fazem um trabalho social importante. As auditorias que a KNH fazia também garantiam que o CASF aplicava corretamente os recursos recebidos.

Diante deste quadro a KNH decidiu reduzir os subsídios para 75% do valor total e a suspensão total prevista para o final de 2011 foi adiada por dois anos.

O CASF, neste período, empreendeu projetos e parcerias para poder suprir os recursos de que necessitava, e agora, em 2014 não recebe mais nenhum recurso da KNH. José Albino explica que a KNH suspendeu todos os convênios que tinha no Rio Grande do Sul por entender que há regiões mais necessitadas no mundo, como o Haiti que sofreu com catástrofes naturais, a África e algumas entidades no nordeste brasileiro.

Novos Projetos Desde a gestão anterior, de Adriana Flores Henchen, o CASF vem aumentando a busca de parceiros para preparar-se para esta nova realidade.

Várias parcerias foram criadas com empresas e os governos estadual e municipal visando a manutenção da entidade que mantém diversas oficinas para as crianças e adolescentes entre as quais música, dança, capoeira, esportes, padaria e artesanato.

O CASF já chegou a atender cerca de 350 crianças, mas o projeto Mais Educação do gover-

no federal que também desenvolve estas atividades absorveu parte destas crianças e o número de participantes diminuiu. Atualmente a entidade trabalha com 150 crianças do Bairro Planalto, mas está estendendo seu atendimento para o Bairro Auxiliadora e pretende chegar a 200 crianças atendidas até o final de 2014.

José Albino explica também que com esta nova determinação das escolas, de criarem atividades para as crianças nos turnos escolares inversos, prestando a elas a mesma assistência que o CASF vem fazendo, a entidade já está inclinada a começar a atender outro público, qual seja, os adultos, para aproveitarem integralmente toda a estrutura já construída.

Custos e Manutenção A folha mensal do CASF beira a quatorze mil reais. Somem-se a isto os custos com energia, água, manutenção e alimentação e o valor subirá consideravelmente.

“Precisamos fazer uma

reforma na rede elétrica”, diz José Albino, “bem como adequarmos o prédio às exigências do corpo de bombeiros. Além disto estamos diversificando as atividades como a implementação de uma academia de esportes para que a comunidade local, crianças e adultos possam usufruir do CASF. Esta academia já é uma guinada do CASF para começar a atender outro público, já que as escolas vêm assumindo a demanda da assistência às crianças”.

Parte dos custos do CASF é coberto pelo aluguel à prefeitura de algumas instalações como sala de aula, auditório, quadra de esportes que são usadas pela Escola Francisco Xavier Giordani justamente para atender à demanda do programa Mais Educação.

As crianças do turno da manhã recebem café da manhã e almoço, e as crianças da tarde recebem o lanche da tarde.

Com todos estes custos o CASF tem atualmente um déficit de cerca de

oito mil reais por mês.

Projetos, colaboradores e convênios O CASF está desenvolvendo um projeto de esporte através de parceria com a FECA – Fundação Estadual da Criança e do Adolescente que é quem mantém o projeto repassando dinheiro para a compra de materiais, equipamentos e pagamento dos profissionais envolvidos.

Oficina de música, que conta com professor de violino e de violão. A oficina chama-se Dó Ré Mi, e é patrocinada pelo Rotary Cultural que capta recursos de pessoas físicas e jurídicas que usam a dedução no Imposto de Renda para fazer as doações. Os recursos permitem a compra de equipamentos, instrumentos e pagamento dos professores. A oficina de música tem a coordenação de Jacob Gauer e aulas ministradas pelo professor Alessandro Munawek.

Através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos o CASF pretende

aprovar o projeto de cobertura da quadra de esportes e manutenção de um professor de esportes. Para isto o CASF pretende que seja aprovado o projeto e adequado o espaço físico às normas de prevenção de incêndios dos bombeiros.

A oficina de capoeira que é mantida por um convênio com a prefeitura municipal através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

EXPOCAF e outras atividades Expocaf é a feira de apresentação do CASF. Foi uma da maneiras encontradas pela entidade para tornar-se conhecida e mostrar à comunidade toda sua gama de atividades.

Na Expocaf, que ocorre no mês de outubro, a entidade leva ao Centro Cívico todas suas oficinas a faz apresentações para as escolas e entidades do município. Uma das finalidades da Expocaf é elevar a auto-estima das crianças, buscando eliminar o preconceito que se apresentava com a vila agrícola de onde vinha o maior número de participantes do CASF. O casamento comunitário é um projeto que, em parceria com o cartório, oferece gratuitamente o casamento comunitário para dez casais.

Show natalino é um evento que envolve a comunidade nas festividades natalinas.

Você pode ajudar Uma das maneiras de ajudar o CASF é através da Nota Fiscal Gaúcha.

O CASF é uma das entidades cadastradas para receber parte dos valores das notas fiscais emitidas com o seu CPF.

10 Governo gaúcho enaltece a agricultura familiar em evento da Cresol

Geral

SANTA ROSA • Março de 2014

Alagamento na Expedicionário Weber ainda não foi solucionado O já pontual alagamento em parte da Avenida Expedicionário Weber, próximo à prefeitura, está presente no dia a dia de transeuntes e motoristas dificultando ainda mais o intenso tráfego desta via, principalmente em horas de pico.

A população espera pela solução uma vez que o risco de acidentes se eleva a cada forte chuva. Carros

Em 2014, ano declarado pela Organização das Nações Unidas como o Ano Internacional da Agricultura Familiar, são muitas as ações e eventos desenvolvidos por diversas organizações e movimentos sociais em prol da valorização do setor rural, especialmente os pequenos agricultores. O governo do Rio Grande do Sul também está apoiando a causa e realiza ações em parceria com a Cresol para alavancar o desenvolvimento dos agricultores familiares do estado. Para aproximar-se dos produtores associados da Cresol, o Governador, Tarso Genro, participou, no dia 14 de março, da assembleia da Cresol Itatiba do Sul. Durante o evento, Tarso destacou as principais políticas públicas criadas para este setor, enfatizando o empenho do governo para

recuperar a agricultura familiar e colocá-la em outro patamar econômico. Neste sentido, o Governador destacou a experiência do primeiro plano safra local, que nós últimos três anos financiou mais de R$ 4 bilhões de crédito para agricultores familiares do estado.

Além disso, Tarso salientou a importância da Cresol neste processo de fortalecimento da agricultura familiar. “A Cresol é uma organização de financiamento cooperativado que tem uma importância de capilarização do crédito para agricultura familiar e também é a parceira do Programa Gaúcho de Microcrédito. É uma grande instituição que deve continuar trabalhando conosco para melhorar a qualidade de vida dos nossos agricultores familiares”, afirma.

enfrentam problemas na mecânica e os pedestres correm sério risco de tomar um banho pouco recomendável.

Qual será o vilão deste quadro?

Bueiros insuficientes?

O bom desta história é que não é nada que não possa ser resolvido com uma pitadinha de boa vontade.

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Geral

SANTA ROSA • Março de 2014

Jairo Kontarski é o novo presidente da Acicruz Jairo Kontarski é o novo presidente da Acicruz – Associação Comercial e industrial de Cruzeiro, e fala ao jornal Cruzeiro sobre as propostas de sua gestão e a forma como a entidade vê o atual momento econômico e político que vivemos.

Jairo é empresário da empresa Madeferro, que trabalha no ramo de materiais de construção já há 21 anos.

Finalidade da Acicruz “Em uma reunião ocorrida no dia seis de março deste ano foi instalada a nova diretoria da entidade para um mandato de dois anos”, explica Jairo, “e uma das perguntas que fizemos a nós mesmos era: qual a finalidade da entidade? É necessário fazer uma avaliação de como está o ânimo dos empresários do bairro para tentar responder esta pergunta. O que percebemos foi um profundo

desânimo. A reclamação geral é que a alta carga tributária e o excesso de exigências aliada ao alto grau de burocracia tem tornado o setor empresarial um desafio difícil de ser administrado.”

“No ramo de mercados, por exemplo,” continua, “o empresário gasta mais tempo com papéis que envolvem saúde, bombeiros e desentraves burocráticos do que trabalhando em sua própria empresa. Isto é uma sobrecarga que desestimula o empresário, que gasta horas preciosas com questões que deveriam ser agilizadas e facilitadas pelas entidades do governo”.

“No que se refere à carga tributária, somos o país que mais paga imposto no mundo. O cidadão brasileiro paga três vezes mais impostos que um cidadão alemão, e metade daquilo que consumimos é imposto. Então trabalhamos de manhã para o governo e de tar-

de para nossa empresa.

No entanto não se vê o retorno desta alta carga de imposto que pagamos.

Somos a oitava economia do mundo mas estamos muito atrasados em educação e saúde, por exemplo. Nossas estradas estão esburacadas, e porquê? Porquê a cada milhão arrecadado pelo governo apenas 38 mil retorna em investimentos, ou seja, apenas 3,8%, o restante vai para pagamento de juros de dívidas, folha de pagamento de servidores, custeio da máquina pública e outras despesas.”

Projetos “Pensando em tudo isto, um de nossos projetos é fazer o Dia Sem Imposto, para a população tomar consciência da quantidade de imposto que paga ao adquirir um produto.

A Acicruz tem a obrigação de ajudar a população a conscientizar-se.”

“Outra proposta é agili-

ADEFISA confraterniza com Etnia Africana Na ultima sexta 21/03, parte da atual diretoria da ADEFISA se fez presente em um evento promovido pela Etnia Africana de Santa Rosa, que possui sua bela sede junto ao Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson.

Tivemos o prazer de ouvir na noite muito samba de raiz, magistralmente executado pelo grupo Gente da Noite.

A parte culinária de mesma forma com petiscos excelentes.

Este evento é realizado mensalmente pela etnia, na segunda sexta de cada mês.

Na mesma oportunidade pudemos externar nossa gratidão pelo auxilio que a Etnia nos prestou, no ultimo dia 15/03 em um evento promovido pela ADEFISA, nos cedendo um sistema de som, e nos agraciando com a presença de alguns integrantes em nosso jantar.

Egon Schittler

zar a instalação das empresas no polo moveleiro. O Polo está pronto, agora é necessário que as empresas se instalem.”

“Pretendemos retomar o calendário do final do ano, onde todas as empresas aparecem com seu endereço e telefone, fazendo a divulgação das empresas do bairro.” “levar informações à população sobre sua vida política para que ela perceba o que acontece no nosso país. Os juros

pagos pelo governo, por exemplo, são da ordem de 200 bilhões por ano.

Se considerarmos a população de 200 milhões de habitantes, teremos que cada brasileiro paga por ano mil reais de juros, o que dá mais de oitenta reais por mês por habitante. Se não houvesse o pagamento destes juros exorbitantes poderia ser investido mais em escolas, hospitais, estradas e segurança.

Atrativos para os só-

cios Vamos visitar as empresas que ainda não fazem da Acicruz e convidá-las a associarem-se. Um dos atrativos é que existem planos de financiamentos bancários que oferecem juros menores para empresas que fazem parte de uma associação comercial.

A mensalidade da Acicruz é de apenas dez reais, não há motivos para não associarem-se.

Grito de Alerta Missões Fronteira Noroeste Na manhã de terça-feira, 25, o prefeito Alcides Vicini recebeu o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Rosa, Nelson Della Valli.

Na oportunidade o presidente solicitou o apoio do município na divulgação do evento “Grito de Alerta Missões Fronteira Noroeste”, que está em sua quarta edição e será realizado no dia 2 de abril em Ijuí.

Segundo Della Valli a intenção é

reunir 5 mil pessoas para revindicar melhores condições para a agricultura familiar. “Entre os destaques da pauta de revindicações podemos falar da criação de um PAC da Agricultura Familiar, política de fomento para os jovens do meio rural, linha de crédito específica para a aquisição de equipamentos domésticos, previdência social, aprovação do PL 42, entre outras”.

Geral

SANTA ROSA โ ข Marรงo de 2014