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CAMP . 3 ANHA
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!
O Banco da (nossa) terra.
Email: geral@jornaldagolpilheira.pt | Preço: € 1,00 | Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XXI | Edição 238 | Abril de 2017
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P. 4 e 5 • Centenário das Aparições
Vem aí o
Papa
Francisco P. 6 “Motivo de alegria para a Diocese, para Portugal e para o mundo”
LMFerraz
Canonização dos Pastorinhos aprovada
P. 3 • Golpilheira em festa a 28 Maio
1.º aniversário da reinauguração da igreja de N.ª Sr.ª de Fátima
P. 9 • Reportagem
15.º Passeio TT “Anjos sobre Rodas” do Centro Recreativo da Golpilheira
P. 11 • Batalha é pioneira na região
Loja do Cidadão já funciona no alargado edifício da Câmara
P. 18-19 • Centro Hospitalar de Leiria
Hospital de Dia de Psiquiatria é um novo serviço nos Andrinos
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. abertura . eclesial .
Jornal da Golpilheira Abril de 2017
.editorial.
.caderno mensal. Por José Travaços Santos
Luís Miguel Ferraz Director
ta histórica decisão o nosso País foi o pioneiro. A pena de morte, porém, já não era aplicada entre nós desde 1846, o que realça que o propósito já tinha raízes antigas. Mas ao humanitarismo da decisão, em relação aos criminosos, nunca soubemos acompanhá-lo pela defesa eficaz das vítimas, sobretudo através de medidas preventivas eficazes, com acuidade especial nestes princípios do século XXI, o que nos leva a perguntar que efeito dissuasor podem ter as penas suspensas ou a proibição do criminoso contactar com a vítima, esta proibição impraticável sem uma vigilância permanente, quando a vítima vive em sobressalto por se sentir ameaçada e saber que de nada lhe valerá a proibição determinada pelos Tribunais. Seria uma decisão tão histórica como a de 1867, a duma legislação que tivesse como preocupação máxima a protecção decisiva das vítimas.
O carnaval são 3 dias... a Quaresma 40 e a Páscoa 50! A nossa vida é feita de “tempos”. Tempos mortos e tempos de acção, tempos de alegria e tempos de tristeza, tempos de esperança e tempos de incerteza, tempos de disto e daquilo, conforme formos aplicando classificações. Liturgicamente, estamos agora em Tempo Pascal. Quer isto dizer que a Páscoa não é um dia, mas sim uma sucessão de dias, mais propriamente 50, até ao Pentecostes. Significa, então, o tempo em que Jesus voltou ao convívio com os seus discípulos e com eles andou, até subir ao Céu e daí enviar o Espírito Santo para que continuasse o “trabalho” de manifestar a presença de Deus no mundo e a guiar a sua Igreja. É interessante verificar que os tempos de “loucura” e “desregramento”, simbolizados no Carnaval, devem ser curtos (como diz o ditado, “são três dias”). Quanto aos tempos de penitência, introspecção e sacrifício, são bastante mais, como vemos nos 40 dias de Quaresma. Mas, para o verdadeiro cristão, maior ainda deve ser o tempo de alegria, festa e confiança, representado neste tempo da Páscoa. Os nossos votos são, portanto, que assim seja na vida de cada um de nós. Esta edição, concluída em pleno “Sábado de Aleluia”, transmite esses mesmos votos de Santa e Feliz Páscoa, até por parte de muitos anunciantes. Não só para o Domingo que já passou, mas para os muitos dias que ainda sobram para viver esta Páscoa. divulgação/apoio
Fátima
Ainda conheci algumas pessoas, inclusivamente da minha família, que presenciaram em 1917 os acontecimentos da Cova da Iria. Uma delas, bastante culta mas nada religiosa, dizia-me que acreditava que naqueles meses de Maio a Outubro, como já acontecera no ano anterior nas aparições do Anjo, se passara qualquer coisa de extraordinário, de sobrenatural, no desabrigado planalto da Serra de Aire. Vira o chamado milagre do Sol e estava convicto de que se tratou dum fenómeno pelo menos invulgar e inexplicável à luz da meteorologia e das ciências afins. Se a sua descrença não quebrou totalmente, ficou, pelo menos, muito abalada. Converteu-se ao catolicismo alguns anos depois. Por outro lado, houve quem me chamou à atenção para a coerência e a firmeza dos três Pastorinhos. As crianças nunca se desdisseram e, não obstante as pressões a que foram sujeitas, inclusivamente pelas autoridades do tempo, o que era
suficiente para as amedrontar e que levaria um adulto menos seguro da sua razão a voltar com a palavra atrás, mantiveram com extraordinário rigor os seus testemunhos. Os meses que se seguiram às Aparições foram-lhes dolorosos pelas desconfianças que suscitaram na própria família e na Igreja, sempre cautelosa nestas situações, mas elas nunca vacilaram. Também a profecia dos seus percursos de vida confirma que foram os escolhidos para esta intervenção, verdadeiramente bíblica, de Deus nos rumos da Humanidade nos tempos modernos.
Há 150 anos Portugal abolia a pena de morte
Em 1 de Julho próximo completam-se cento e cinquenta anos que Portugal aboliu a pena de morte e aprovava-se o notável Código Civil elaborado por uma comissão encabeçada pelo Visconde de Seabra. Reinava D. Luís I. Nes-
Gago Coutinho e Sacadura Cabral Dois nomes, entre os heróicos pioneiros da nossa Aviação, estão a ser esquecidos na designação dos aeroportos nacionais. É nossa obrigação recordá-los e verberar o seu esquecimento. Trata-se dos do Almirante Gago Coutinho e do Comandante Sacadura Cabral que, para além doutros serviços relevantes prestados ao nosso País, deram-lhe a primazia na travessia aérea do Atlântico Sul. E só isso era o bastante para que os nossos aeroportos principais ostentassem os seus nomes, nomes gloriosos, os mais indicados sem qualquer dúvida e que reuniriam o consenso dos Portugueses que ainda respeitam os valores da Pátria que ambos serviram com incontestáveis sacrifício e elevação.
Jornal da Golpilheira
. campanha . eclesial .
Abril de 2017
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O seu donativo é mais CAMPANHA 200 telhas! necessário do que nunca Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 90 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha. Como é óbvio, além desta campanha, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!
A melhor recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um!
Donativos e empréstimos recebidos (objectivo: 200 mil euros)
Donativos
NOME
Campanha Telhas
Saldo 2015 Saldo 2016 Saldo Janeiro de 2017 Saldo Fevereiro de 2017 Saldo Março de 2017 Diocese de Leiria-Fátima P. Manuel Antunes
24.000,00 € 20.000,00 €
Totais
45.000,00 €
1.000,00 €
OUTROS 885,00 € 70.193,97 € 260,00 € zero zero
Empréstimo 2.000,00 € 62.000,00 €
20,00 €
71.358,97 €
64.000,00 €
Total Donativos 116.358,97 €
Contactos:
igrejagolpilheira@gmail.com Miguel Ferraz - 910 280 820 José Carlos Ferraz - 914 961 543 Colabore para a construção desta obra comum Carlos Agostinho - 924 106 521 Cesário Santos - 962 343 232 da Comunidade Cristã da Golpilheira! Transferência Bancária - NIB: 0045 5080 4015 2316 6922 2
Precisamos da sua ajuda! Domingo de Ramos
(enviar comprovativo de transferência)
Início da Semana Santa
1.º aniversário da reinauguração da Igreja de N.ª Senhora de Fátima
Fará um ano, no dia 29 de Maio, que celebrámos a grande festa da reinauguração da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto. Foi um dia memorável para a Comunidade Cristã da Golpilheira, sobretudo pela bela celebração que vivemos na igreja, depois do profundo restauro de que foi alvo. Tantos e tão belos momentos nos ficam na memória e que queremos reavivar sempre. Para assinalar a data, vamos comemorar este 1.º aniversário no último domingo de Maio, dia 28. Neste ano de centenário das Aparições de Fátima, não podemos deixar de honrar devidamente a “Senhora mais brilhante que o sol” que é padroeira desta igreja. Assim, em união com o Papa e prolongando a festa da sua visita a Fátima na peregrinação de 13 de Maio, assinalaremos também neste dia 28 o encerramento do Mês de Maria. Será, portanto, um dia com vários bons motivos para a festa. O programa ainda está em elaboração, mas prevê-se que comece com a Missa das 09h30, seguindo-se o Terço em procissão pelas ruas, com a imagem de Nossa Senhora. Tal como como aconteceu na inauguração, contamos com a participação de todas as crianças e adolescentes, trazendo uma flor para acompanhar Nossa Senhora e lhe oferecer no final. Seguir-se-á um almoço para toda a comunidade, cujas inscrições serão atempadamente anunciadas. A tarde será de convívio, com música e petiscos, incluindo ainda um leilão de oferendas, para que estejamos em saudável convívio toda esta tarde mariana. Vamos estando atentos aos pormenores que entretanto se anunciarão.
Haverá vitrais? Como foi devidamente anunciado, uma das propostas ao orçamento participativo da Câmara este ano foi o da colocação dos vitrais na igreja. Em causa estava uma verba de 30 mil euros para este fim, que poderíamos vir a ganhar em caso de sermos os mais votados. No fecho desta edição, não sabíamos ainda quem era o vencedor, mas confiamos que a nossa campanha tenha dado bons frutos. Esperamos ter mais este motivo para festejar no dia 28 de Maio. Seria uma bela prenda para Nossa Senhora, neste ano do Centenário das Aparições de Fátima.
Visita Pascal
LMF
O Domingo de Ramos, no dia 9 de Abril, abriu a Semana Santa. É “dia de sentimentos duplos”, como referiu o Bispo diocesano, D. António Marto, na celebração a que presidiu, no Santuário de Fátima, por recordar o “júbilo” da entrada de Jesus em Jerusalém e proclamar, ao mesmo tempo, os sofrimentos da sua morte. A procissão de entrada na Missa dominical é festiva e especialmente preparada pelos fiéis. Assim é também na Golpilheira, cumprindo-se a tradição de iniciar na igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos e seguir com o canto do “bendito O que vem” até à igreja de Nossa Senhora de Fátima.
LMF
Agora que a obra está pronta...
Como habitual, vai realizar-se na paróquia da Batalha a visita pascal, com o anúncio de Cristo Ressuscitado e a bênção às famílias. Os itinerários são similares aos anos anteriores, pelo que na Golpilheira será no Domingo de Pascoela, 23 de Abril, a partir das 10h30, começando em três locais: Hortas, Casal Benzedor e Vale Gracioso. O pároco pede que as famílias estejam à porta ou tenham um sinal de verdura a indicar a sua intenção. A comissão
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Jornal da Golpilheira
. especial Fátima .
Abril de 2017
O Papa Francisco vem a Fátima presidir à primeira Peregrinação Internacional Aniversária do Centenário das Aparições, a 12 e 13 de Maio. Uma viagem de cerca de 24 horas durante a qual vai rezar, logo à chegada a Fátima, na Capelinha das Aparições, pelas 18h15. Antes, ainda na Base Aérea de Monte Real, onde o avião da Alitália proveniente de Roma aterra pelas 16h20, o Santo Padre tem um primeiro encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e recebe cumprimentos de boas vindas às entidades civis e religiosas. Tal como Paulo VI (1967) e João Paulo II (1991), o Papa vai ter um momento de oração na Capela de Nossa Senhora do Ar, ainda na base, antes de seguir de helicóptero para o Estádio Municipal de Fátima. Do estádio para o Recinto, com início às 17h35, o percurso será feito no Papamóvel utilizado habitualmente nas Audiências Gerais na Praça de São Pedro, em Roma, uma viatura aberta sem protecção de vidro anti-bala. É para este trajecto que o reitor do Santuário, Pe. Carlos Cabecinhas, convida os portugueses, para saudarem o Papa na sua peregrinação até ao Santuário e com ele fazerem festa. Depois do jantar em privado na Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo, onde fica instalado, o Papa regressa às 21h30, à Capelinha das Aparições, o coração do Recinto, para proceder à bênção das velas e à recitação do rosário, fazendo uma saudação aos peregrinos.
O dia 13 começa com um encontro com o Primeiro-Ministro, António Costa, na Casa de Retiros, deslocando-se depois para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, onde visita os túmulos dos Três Pastorinhos, Francisco, Jacinta e Lúcia. A Missa, concelebrada, no Recinto do Santuário está prevista para as 10h00; é aqui que o Santo Padre vai proferir a única homilia em Fátima, além de dirigir uma saudação aos doentes, que vão estar concentrados numa zona da colunata norte. Segue-se o almoço com os bispos portugueses na Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo e a partida de regresso a Roma. É para este percurso, igualmente de Papamóvel, entre o Recinto e a Rotunda Norte, que o reitor do Santuário, Pe. Carlos Cabecinhas, faz novo apelo aos peregrinos, para se despedirem do Papa. Na Rotunda Norte haverá ainda um momento musical, a cargo da Orquestra de Fátima e do Conservatório de FátimaOurém, antes de o Papa trocar o Papamóvel por uma viatura fechada que o levará de volta à Base Aérea de Monte Real. Após a curta cerimónia de despedida, com as entidades civis e religiosas, o Papa Francisco entra no avião da TAP que, a partir das 15h00, o transportará de regresso a Roma, ao aeroporto de Ciampino, onde chega pelas 18h05 de Lisboa (19h05 em Itália). Francisco é o quarto Papa a visitar Fátima, depois de Paulo VI (1967), João Paulo II (por três vezes, em 1982, 1991 e 2000) e Bento XVI (2010). | SF
Cartaz oficial
Vem aí o Papa Francisco
Nota episcopal
LMF
Peregrinação do Papa Francisco a Fátima Acabamos de receber a confirmação oficial de que o Papa Francisco vem em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, a 12 e 13 de maio de 2017, para presidir à celebração do Centenário das Aparições da Bem-Aventurada Virgem Maria na Cova da Iria. O primeiro sentimento que desejo exprimir é de júbilo e regozijo pela sua vinda até nós como Pastor universal da Igreja, pela sua presença física próxima, num face a face insubstituível que nos permite sentir de perto o seu afecto, ouvir directamente a sua mensagem, celebrar o Jubileu Centenário das Aparições numa dimensão universal de toda a Igreja que ele representa. Quando o Papa se faz peregrino, na qualidade de Pastor universal da Igreja, é toda a Igreja que peregrina com ele. Por isso, esta peregrinação jubilar reveste um grande significado pastoral e espiritual e um particular relevo a nível eclesial, nacional e mundial. Em segundo lugar quero exprimir um pro-
fundo e sentido agradecimento ao Santo Padre porque a sua visita é um dom que ele nos concede, um gesto que revela o seu amor filial a Nossa Senhora de Fátima e o seu afecto e desejo de estar próximo de nós. É um dom não só para Fátima, mas para toda a Igreja em Portugal e para o nosso país. Também nós queremos retribuir-lhe o afecto e acolher a sua palavra. O Papa vem, de facto, confirmar os fiéis na beleza, na bondade e na verdade da fé como sentido para viver e confiança na bondade da vida de que todos temos particular necessidade. Porém, o modo de comunicar e se relacionar do Papa Francisco envolve todos os homens e mulheres de boa vontade. A modalidade singular de exercício do ministério, a sua abertura de coração a todos, o seu desejo apaixonado de que nenhum seja excluído, a autoridade do seu testemunho de quem vive o que diz, não deixam ninguém indiferente. Por isso, a expectativa do nosso povo
é grande e estou certo de que o Papa Francisco encontrará entre nós a melhor e maior abertura e acolhimento. Por fim, gostaria de sublinhar a responsabilidade que pesa sobre nós a fim de que a visita papal não se reduza à experiência de uma emoção intensa e passageira. Desejamos que este evento seja sobretudo uma experiência significativa para a Igreja em Portugal, em correspondência aos apelos do Papa Francisco, na dimensão missionária de Igreja em saída e de misericórdia; um momento de graça que confirme e renove a nossa fé no caminho para Cristo, em oração com Maria e ofereça razões e sinais de esperança a todos os homens e mulheres da nossa terra. Bem-vindo, Papa Francisco!
Leiria, 16 de Dezembro de 2016 † António Marto, Bispo de Leiria-Fátima
Jornal da Golpilheira
. entrevista . especial Fátima .
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Apoio à oferta turística para a visita do Papa Francisco
DR
Batalha oferece alojamento e transporte a peregrinos de Fátima
Também com assistência espiritual
Acolhimento a peregrinos a pé Milhares de peregrinos deslocam-se anualmente a pé ao Santuário de Fátima por altura das peregrinações aniversárias (Maio a Outubro), um número que este ano deve aumentar substancialmente por se tratar do Centenário das Aparições, sobretudo a 12 e 13 de maio, com a presença do Papa Francisco. Prevendo um afluxo de peregrinos a pé substancialmente superior (em 2016 foram assinalados 20.000 peregrinos), o Movimento da Mensagem de Fátima (MMF) e as restantes entidades envolvidas nesta área reforçaram a presença, em termos de postos e de voluntários. Há vários anos que o Santuário de Fátima atribuiu ao MMF a coordenação de assistência aos peregrinos a pé a Fátima nas peregrinações aniversárias, em colaboração com a Ordem de Malta, a Cruz Vermelha, os Bombeiros, os Escuteiros e a Associação dos Servitas de Nossa Senhora, onde é possível encontrar médicos, enfermeiros e outros voluntários. A previsão é de que cheguem a Fátima cerca de 350 grupos de peregrinos a pé, envolvendo perto de 40.000 pessoas, mas os últimos dados referidos pelo MMF apontam para mais 200 grupos, além das peregrinações a pé que não são referenciadas pelo Movimento da Mensagem de Fátima. No total, poderão ser 200.000 os peregrinos a pé, ou seja, um número quatro vezes superior ao que se registou em 2016.
Assistência espiritual em todos os postos A grande novidade deste ano é que vai haver assistência espiritual em todos os 70 postos de atendimento aos peregrinos
geridos pelo MMF, distribuídos pelo país, mas com maior incidência no norte, de onde provém o maior número de grupos de peregrinação a pé. O lava-pés, o tratamento de bolhas, as massagens lombares e musculares e o serviço de refeições são alguns dos serviços que se podem encontrar nestes postos, além da assistência espiritual. Alguns dão também a possibilidade de os peregrinos descansarem e dormirem. Para poder acudir ao número elevado de peregrinos, foi também reforçado o número de profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e outros, totalizando agora 1.500 voluntários. Entre outros locais, vai ser possível encontrar postos de assistência aos peregrinos em Pinheiro de Bemposta, Albergariaa-Velha, Malaposta, Sabugosa, Santa Luzia, Pedrulha, Almaça, Condeixa, Pombal, Barracão, Caranguejeira, Santa Catarina da Serra, Vendas Novas, Coruche, Almeirim, Pernes, Alcanena, Alcanhões, Riachos, Torres Novas, Minde, Mira, Figueira da Foz, Leiria e Aljubarrota.
Recomendações aos peregrinos Em termos resumidos, recomenda-se que os peregrinos, depois de escolherem o percurso a fazer e antes de se fazerem ao caminho, se prepararem fisicamente, sobretudo através de caminhadas mais curtas e da imersão dos pés em água quente e sal. Fundamental é levar calçado confortável para caminhar, nunca escolhendo calçado novo, e usar meias brancas, de algodão, sem costura, roupa de algodão, larga, clara e com mangas, agasalhos para a noite, protetor solar,
óculos de sol, chapéu e guardachuva, entre outros. De evitar a utilização de tecidos sintéticos. Água em quantidade, frutos secos e açúcar devem fazer parte do farnel. O percurso escolhido deve fazer-se por vias secundárias, evitando os Itinerários Principais (IP) e os Itinerários Complementares (IC) e a caminhada deve ser feita em fila indiana e pela berma da estrada, de preferência com coletes refletores que assinalem bem, à distância, a presença do peregrino, tanto de dia como de noite, e no sentido inverso ao do trânsito. As reuniões em grupo dos peregrinos devem ser feitas fora da estrada, nunca na berma. As bebidas alcoólicas, antes e durante as caminhadas, devem ser evitadas, bem como as refeições pesadas, preferindo refeições leves e mais frequentes. Nas paragens para descanso, é recomendável colocar os pés mais altos do que a cabeça. Entre outras recomendações, deve dormir pelo menos seis horas e manter uma higiene mínima. No Santuário, o Posto de Acolhimento aos Peregrinos a Pé vai estar aberto a partir das 15h00 do dia 09 de maio. Aí, os peregrinos são atendidos por ordem de chegada, podendo usufruir, de forma gratuita, de dormida e de refeições, nas seguintes condições: A dormida efectua-se em salões ou tendas militares, em colchões no chão (com almofada, lençol e cobertor); Serão entregues senhas para que os peregrinos possam tomar sopa ao almoço e ao jantar e café com leite ao pequeno-almoço. SF
A Câmara Municipal da Batalha anunciou que irá disponibilizar equipamentos municipais como o centro escolar, o pavilhão multiusos, os balneários da zona desportiva, o pavilhão dos Bombeiros, a casa de acolhimento do rancho Rosas do Lena, etc., para proporcionar zonas de apoio, descanso e pernoita dos peregrinos a pé nos próximos dias 12 e 13 de Maio. A ideia é reforçar a oferta e condições para a recepção dos muitos visitantes que se esperam com a celebração do Centenário das Aparições e a visita do Papa Francisco à Cova de Iria. Sendo um concelho vizinho de Fátima, a Batalha é ponto de passagem dos designados Caminhos de Fátima, a saber, o Caminho do Tejo que parte de Lisboa, o Caminho da Nazaré e o Caminho do Mar que parte do Estoril e Cascais. Nesse sentido, espera-se também um maior volume de turistas à Vila Heróica por estes dias. Segundo nota da autarquia, “também as unidades hoteleiras da Batalha, no centro da vila e no âmbito da Área de Reabilitação Urbana desenvolvida pela Câmara, registam as obras de ampliação e requalificação, que no seu conjunto representam um investimento de cerca de 1,2 milhões de euros, contando com cerca de 50% de fundos comunitários. Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal, considera que a visita do papa “é um desafio ao nível da solidariedade e apoio aos peregrinos e uma oportunidade para o turismo local, promovendo a qualidade e oferecendo a todos condições para acompanhar a visita papal, a preços de mercado e distantes dos valores exorbitantes anunciados para a região de Fátima”.
Viagens gratuitas Indo ainda mais longe, a Câmara da Batalha irá garantir estacionamento gratuito para os visitantes e assegurar transporte gratuito entre a vila da Batalha e a Cova de Iria, em autocarros de turismo, e para as cerimónias previstas para a noite do dia 12 e manhã do dia 13 de maio no Santuário de Fátima. Haverá também postos de assistência para que vai a pé, nas freguesias do Reguengo do Fetal e São Mamede. “Iremos fazê-lo em estreita colaboração com as demais entidades envolvidas na preparação deste grande evento nacional”, acrescenta Paulo Santos. A Câmara Municipal da Batalha prevê investir cerca de 9.500 euros nestas medidas orientadas para a assistência aos peregrinos a pé, bem como para a colaboração ao nível da sinalização e limpeza dos Caminhos de Fátima. As facilidades de transporte e de estacionamento, bem como as medidas de divulgação e apoio turístico completam os investimentos aprovados pela edilidade local.
Serviço pago da Rodoviária no dia 13 Compra antecipada nas bilheteiras de Fátima, Figueira, Leiria e Marinha. Lugar garantido até 10 de Maio. Info: 707 200 334 ou rodoviariadolis.pt.
FÁTIMA
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Jornal da Golpilheira
. especial Fátima .
Abril de 2017
“Motivo de alegria para a Diocese, para Portugal e para o mundo católico” O Papa Francisco aprovou hoje, no dia 23 de Março, o milagre necessário para a canonização dos Beatos Francisco e Jacinta Marto, videntes de Fátima. A notícia é “motivo de alegria para a Diocese, para Portugal e para o mundo católico”, afirmou D. António Marto, nesse mesmo dia, em conferência de imprensa. “Não foi surpresa que tenha surgido este anúncio, pois sabíamos que havia a possibilidade de acontecer durante este ano do Centenário das Aparições, mas foi uma completa surpresa ter acontecido hoje”, referiu o Bispo diocesano, confessando ter recebido a notícia a meio da manhã, quando o decreto de aprovação do milagre surgiu nos meios de comunicação do Vaticano. Quanto à reacção, foi de “alegria muito grande”, em primeiro lugar “como Bispo de LeiriaFátima, pois os Pastorinhos são originários desta diocese”, mas também “pelo que significa para o Santuário de Fátima, para Portugal e para todo o povo católico”. No fundo, é a confirmação oficial pela Igreja de uma realidade já vivida pelos crentes, “pois estas crianças são já consideradas santas universalmente”. Quanto ao futuro, resta esperar pela última fase do processo, o anúncio da data e do lugar da canonização, “decisão que compete única e exclusivamente ao Santo Padre”, lembrou D. António Marto, adiantando não ter qualquer indicação sobre o assunto. Esse anúncio deverá ser feito no dia 20 de Abril, data em que se realizará o próximo con-
LMFerraz
Canonização dos Pastorinhos em ano do centenário
Conferência de imprensa com D. António Marto, padre Carlos Cabecinhas e irmã Ângela Coelho
sistório, reunião do Papa com os cardeais, no Vaticano. Questionado pelos jornalistas sobre a sua preferência por Fátima ou Roma para essa celebração, o Bispo diocesano afirmou que ambos “lugares centrais e de referência para todo o mundo católico”. E quanto à possibilidade de ser a 13 de maio próximo, “não é impossível”, comentou o Pastor, reforçando que “compete ao Papa decidir”.
Milagre em segredo Também presente na conferência de imprensa, a postuladora da Causa para a Canonização de Francisco e Jacinta Marto, irmã Ângela Coelho, afirmou partilhar “a alegria do Bispo, do povo português e da Igreja universal” e sublinhou que “os Pastorinhos, falecidos com 10 serão os mais jovens santos na história
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Filipa Silva Solicitadora Agente de Execução Estrada de Fátima, n.º 16-B, R/C Esq. 2440-100 Batalha Telm. 910 865 979 | Tel./Fax 244 765 466 4830@solicitador.net
Páscoa Feliz!
da Igreja, com a particularidade de não se tratar de crianças mártires”. Questionada sobre os pormenores do milagre agora aprovado, a postuladora informou que se tratou da cura de uma criança no Brasil, que começou a ser estuda em 2013, mas que “não é permitido revelar mais detalhes sobre o caso”, dado tratar-se de uma criança e da necessidade de proteger a sua identidade. Sobre a rapidez com que decorreu o processo de aprovação teológica, após a validação médica do milagre, anunciada em Fevereiro passado, a irmã Ângela adiantou que “já estava preparada previamente a argumentação teológica e toda a documentação foi enviada imediatamente para Roma”. Esclareceu ainda que não se espera para já qualquer anúncio relativo ao processo de
beatificação da Irmã Lúcia, “uma causa distinta”, de que é também vice-postuladora.
Santuário pronto “Manifestamos o nosso grande regozijo com esta notícia, a abrir as portas para a canonização dos Pastorinhos, que são parte integrante da Mensagem de Fátima”, reforçou o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, também presente na conferência de imprensa. E considerou que “esta não é apenas mais uma boa notícia, mas uma das melhores e mais aguardadas neste ano de centenário das Aparições”. Para este responsável, “poder celebrar a canonização dos Videntes neste contexto é muito relevante, porque vem sublinhar, por esta via da santidade, a importância da Mensagem” trazida por Nossa Senhora à Cova da
Iria, em 1917. E se o Papa decidir celebrar a canonização em Fátima, na peregrinação centenária a que presidirá, no próximo dia 13 de maio? “Não implicaria mais trabalho do Santuário e tudo estaria preparado.” No entanto, “é prematuro nesta altura equacionar qualquer data e resta-nos aguardar com serenidade e alegria”, repete o reitor, assegurando que “não podemos ignorar” esta novidade durante essa peregrinação. Num último comentário sobre a coincidência deste anúncio da canonização de Francisco e Jacinta Marto em ano de celebração do centenário das Aparições, após um processo de várias décadas, D. António Marto disse acreditar que “houve uma mão providencial para que tivesse ocorrido nesta data”. Luís Miguel Ferraz
Diocese edita livrinho
Narrativas das Aparições A Diocese de Leiria-Fátima acaba de editar um pequeno livro que reúne as narrativas dos três ciclos das Aparições de Fátima: as aparições do anjo, em 1916, as de nossa Senhora aos três Pastorinhos, em 1917, e as posteriores apenas à Lúcia, em Espanha (Pontevedra e Tuy), em 1925, 1926 e 1929. Incluem-se, ainda, textos sobre a vida e espiritualidade dos Pastorinhos e
a enunciação dos mistérios do Rosário, o ato de entrega a Nossa Senhora de Fátima, redigido pelo Papa Francisco, e a oração da Salve-Rainha. Foi feita uma edição de 40.000 exemplares, que serão oferecidos em muitas paróquias na próxima visita pascal. Os interessados poderão também adquirilo (50 cêntimos), na Gráfica de Leiria ou na Livraria do Santuário de Fátima.
Jornal da Golpilheira
entrevista . . .sociedade
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No dia 30 de Abril
Almoço dos amigos do CRG
LMFerraz
Vai realizar-se, no dia 30 de Abril, o “Almoço dos Amigos” do CRG, que, como o nome indica, pretende reunir todos os sócios e outras pessoas que queiram apoiar a colectividade. Para além de outras surpresas, o almoço incluirá uma sessão de homenagem a três colaboradores desta casa, que serão promovidos a sócios honorários, o que não acontece desde 2007. As pessoas que pretendam estar presentes neste convívio podem fazer a sua inscrição no CRG (tel. 244 768 568 ou 244 766 709) ou junto dos vendedores de bilhetes. O preço será de 12,5 euros por adulto e 7,5 euros para crianças dos 7 aos 12 anos. Espera-se que os habitantes da nossa freguesia respondam à chamada, retribuindo assim tudo o que a nossa colectividade tem feito pela nossa freguesia.
Associação Humanitária fundada há 39 anos O grupo “Êxitos 77”
Nascidos em 1977 organizaram
Sopas ajudam festas da igreja Decorreu no passado dia 1 de Abril um festival de sopas organizado pelos nascidos em 1977, cujas receitas revertem para a festa em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos. Este é o grupo que constitui a
comissão de festas deste ano, a realizar no fim-desemana de 29 a 31 de Julho deste ano. Foram várias as centenas de pessoas que passaram por este certame, onde a variada oferta de sopas
foi devidamente apreciada, bem como a simpatia dos “serventes”, o que indica boas perspectivas para a festa de aí vem. O grupo escolheu o mote “Êxitos 77”, aproveitando para decorar o espaço com as
cassetes que se ouviam nessa época. E, logo, à entrada, uma bela recepção, em ambiente sala de estar típica dos anos 70. LMF
Golpilheira vai acolher o Aniversário dos Bombeiros
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha vai comemorar o seu 39.º aniversário no próximo dia 30 de Abril. Como habitual, o dia começa com o hastear de bandeiras, no Quartel da Batalha, seguindo-se uma romagem ao cemitério da vila. O programa segue, depois, na freguesia da Golpilheira, com a Missa, às 10h30, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, pelas intenções da corporação e por alma dos bombeiros falecidos. No final, será benzida uma nova viatura e as entidades e convidados serão recebidos em parada, no largo da Junta de Freguesia. Aí decorrerá a sessão solene, que terminará com o desfile dos bombeiros. Toda a população é convidada a participar nestes actos, contribuindo para assinalar festivamente mais um ano da missão humanitária desta associação do Concelho. A festa terminará com um almoço da corporação e entidades convidadas, no salão da igreja. Informamos que, neste domingo, não haverá Missa às 09h30, mas apenas esta das 10h30.
Convívio dos nascidos em 1948
LMFerraz
Os nascidos em 1948 naturais ou residentes na Golpilheira vão organizar um convívio, no domingo 4 de Junho. O programa começa com a Missa por intenção dos companheiros já falecidos, e incluirá um almoço no Restaurante Etnográfico da Golpilheira, estando ainda a definir-se outras iniciativas. Os interessados deverão inscrever-se junto da organização: 963851705 (António Verde), 936163613 (António Grosso) ou 961905637 (Maria do Espírito Santo). pub
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CONSTRUÇÕES
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Jornal da Golpilheira Abril de 2017
A Junta de Freguesia da Golpilheira envia a toda a população votos de um tempo pascal de esperança e alegria
Junta de Freguesia da Batalha O tempo da Páscoa representa a vida, a alegria, a primavera. É um convite a sorrir, a sair à rua, a desfrutar a natureza. São esses os nossos votos para esta Páscoa...
Venha desfrutar das belezas naturais e artísticas
da Freguesia da Batalha!
Solidez. Responsabilidade. Eficácia. Proximidade. Simpatia. Amizade. São apenas algumas das características do banco da (nossa) terra.
Com votos de FELIZ PÁSCOA para todos os nossos Clientes e Associados.
Jornal da Golpilheira
. desporto .
Rui Nazário
Abril de 2017
Concentração antes da partida
Núcleo de Desportos Motorizados do CRG mal, nomeadamente nas motos, a organização faz um balanço positivo. Não houve qualquer acidente, motivo pelo qual a organização se congratula. A Secção de Núcleos Desportos Motorizados do CRG agradece a todos os concorrentes a sua participação, assim como a todas as pessoas que, em qualquer das funções necessárias, apoiaram toda a logística, de grande responsabilidade, para que nada faltasse e este passeio fosse um sucesso. Foi um dia cansativo para a organização, mas valeu a pena. Para o ano haverá o 16.º Passeio TT. Manuel Carreira Rito
LMF
Prontos para a lavagem
sem grau de dificuldade exagerado, já que o tempo estava seco. O reforço realizou-se junto à praia fluvial de Alpedriz, um local muito aprazível. A próxima paragem era na Canoeira, onde os esperava o almoço e depois o trial. O almoço foi farto, não faltando nada conforme confirmamos com os participantes. Estes também ficaram encantados com o percurso escolhido. Aqui, os jipes, na sua grande maioria, conseguiram ultrapassar praticamente todos os obstáculos, já que o piso estava enxuto, ao contrário do ano passado. Embora com menos participantes que o nor-
Jipes deram espectáculo...
MCR MCR
Tasca sempre concorrida
LMF
Mais um evento realizado pelo Núcleo de Desportos Motorizados do Centro Recreativo da Golpilheira, com o apoio do Município da Batalha, Junta de Freguesia da Golpilheira, FPTT – Federação Portuguesa de Todoo-Terreno e a empresa ITVM. Foi nos dias 8 e 9 de Abril. Este ano, a concentração para a partida realizouse no porto de abrigo da Nazaré. Aqui foram feitas algumas inscrições e serviu-se o pequeno almoço. Após as inscrições serem validadas na FPTT, deuse início ao 15.º Passeio TT “Anjos sobre Rodas”. O percurso era agradável,
...e as motos também
MCR
15.º Passeio TT “Anjos sobre Rodas”
Nada detém os bons pilotos
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Jornal da Golpilheira
. cultura .
Abril de 2017
Peça do mês:
Código Adicional de Posturas sobre Política de Cabras. Século XIX Passaram-se 517 anos desde que El-Rei D. Manuel I elevou Batalha a vila. A 17 de Março de 1500, o monarca delimitava o termo da Batalha, reportandose a uma área que pouco mais ia para além da vila. No dia seguinte, na “Carta da Vila”, era oficializada a criação da Vila, com jurisdição própria, como sede do concelho que havia sido delimitado. A Batalha desagregava-se, assim, de Leiria e reforçava-se a identidade e afirmação de uma comunidade que se desenvolvia em torno do Mosteiro. A população e o território cresceriam no decorrer dos séculos seguintes, identificando-se, todavia, fortes quebras demográficas causadas pelo terramoto de 1755 e pelas invasões napoleónicas no início de oitocentos. Apesar da razia causada por estes acontecimentos, a vontade e o desejo de autonomia, por parte da população, permaneciam intactos. O século XIX, farto em reformas administrativas, suprime o concelho por três vezes. No final do século, em 1895, quando a perda de independência se afigurava definitiva, o sentido de identidade dos batalhenses manifesta-se num pedido de apoio ao Rei D. Carlos para a restauração do concelho da Batalha. A reacção popular, encabeçada por Taibner Crespo de Morais, haveria de colher o fruto da independência, em 1898, ano em que se restaura definitivamente o concelho da Batalha. A exposição “18 de Março – O dia da criação do concelho da Batalha”, patente no Posto de Turismo da Batalha até ao próximo dia 26 de Abril pretende homenagear todos aqueles que se empenharam na afirmação e crescimento do município, revelando dados cronológicos e populacionais. São também mencionados os presidentes que dirigiram a câmara municipal desde o período liberal. A mostra enriquece-se por um conjunto de documentos que complementam a compreensão dos factos históricos. De entre eles se destacam os primeiros códigos de posturas municipais. Estes documentos reúnem um conjunto de normas que regulamentavam vários aspectos relacionados com as licenças, policiamento, horários de funcionamento comercial, actividades profissionais, higiene pública, entre outros. Também a fiscalização de animais soltos era estabelecida nestes códigos. O “Código Adicional de Posturas sobre Polícia de Cabras”, do século XIX, é exemplo do controle que seria necessário aplicar aos caprinos, num concelho onde a actividade agrícola e a pastorícia tinham uma evidente expressão. O documento foi cedido ao MCCB por José Travaços Santos e encontra-se temporariamente em exposição, no espaço do Posto de Informação Turística na mostra referida. Regressará, depois, à vitrine que o Museu dedica ao Poder Local. Reforça-se, desta forma, o convite a revisitar o Museu e a exposição que recorda a data da criação da Vila da Batalha.
Em dia de aniversário, 2 de Abril, visitámos o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, numa das visitas guiadas gratuitas que ocorrem no primeiro domingo de cada mês. Apesar de ser um pequeno grupo, a visita foi primorosamente conduzida pela equipa e revelou a riqueza da história da Batalha deste os primórdios da humanidade até aos nossos dias, com destaque para a exposição temporária sobre o trabalha nas antigas minas das Alcanadas. Entre os dias 11 e 14, aproveitando o tempo de férias da Páscoa, algumas dezenas de crianças e adolescentes participaram num programa de actividades que ligou este museu a outros locais da vila e mesmo outros museus nacionais.
LMF
Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
No aniversário do Museu...
David Alexandre (1.º à esquerda) na visita guiada
Notícia triste Entretanto, as actividades do dia 14, em que se previa a participação dos pais, foram canceladas devido à notícia triste do falecimento, num trágico acidente de viação, de um dos jovens estagiários do
MCCB, que acompanhava este programa de férias. Trata-se do jovem David José Matias Alexandre, de 18 anos, natural da freguesia da Maceira e aluno de Turismo Ambiental e Rural da EBS Henrique Sommer.
O Jornal da Golpilheira, que acompanhou também o David durante a referida visita de aniversário do Museu, recebeu com consternação a notícia e apresenta as mais sentidas condolências à família e amigos deste jovem.
Cantadores e Tocadores de Instrumentos Tradicionais
Encontro popular na rebolaria Organizado pelo rancho folclórico “Rosas do Lena”, da Rebolaria, decorreu na sua sede, no passado dia 8 de Abril, o 18.º Encontro Nacional de Cantadores e Tocadores de Instrumentos Tradicionais. Participaram diversos grupos, que passamos a indicar: Nelson, Rafa e José Júlio; Rancho Folclórico “Rosas do Lena”; Rancho Folclórico Luz dos Candeeiros – Arrimal; Rancho Folclórico “As Tecedeiras” da Bidoeira de Cima; Rancho Folclórico e Etnográfico do Arelho – Óbidos; Rancho Folclórico “Os Moleiros da Ribeira” - Olival; Rancho Folclórico da Casa do Povo de Fátima; Associação Cultural Sons do Lena – Batalha. Os ranchos folclóricos estiveram representados pelas suas cantatas e tocatas. Cada grupo, à sua maneira, cantou e tocou
MCR
. museu de todos.
Um dos grupos em palco
música tradicional portuguesa, tão ao gosto do nosso povo. É com iniciativas desta natureza que se continua a preservar o que de melhor temos, no que diz respeito à música popular. É desta forma que defendemos a nossa cultura e a nossa identidade. Foi um privilégio ouvi-los e apreciá-los. O que aqui apresentaram comprova que se faz um trabalho sé-
rio na recolha dos temas que os nossos antepassados nos deixaram. Foi uma excelente homenagem que estes grupos fizeram, colando o numeroso público às cadeiras, nunca regateando rasgados aplausos. A cada um deles foi distribuía uma lembrança, para assinalar esta data. No final, não faltou o tradicional e farto lanche, durante o qual se conti-
nuou a conviver. Não há dúvida de que foi um excelente serão cultural, de entradas gratuitas. Bem haja aos seus organizadores e a todas as pessoas que trabalharam em prol deste evento, assim como aos componentes dos diversos grupos, que nos brindaram com este belo espectáculo. Ficamos à espera da 19.ª edição, no próximo ano. Manuel Carreira Rito
Jornal da Golpilheira
entrevista . . cultura . .sociedade
Abril de 2017
O rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, vai organizar, no próximo dia 7 de Maio, das 15h00 às 17h00, mais uma edição do “Museu ao Vivo”, uma mostra de tradições e etnografia no espaço da Casa da Madalena – Museu Etnográfico da Alta Estremadura. No domingo seguinte, dia 14 de Maio, também entre as 15h00 e as 17h00, organizará mais uma edição de “Uma tarde na Ponte da Boitaca”, nesta ponte iconográfica da Batalha, monumento neo-gótico do século XIX, com as casas dos portageiros nos extremos, na antiga estrada Lisboa-Porto. Aí decorrerão mostras de música, artesanato e taberna tradicional. Entretanto, este grupo tem já agendada a 12.ª Festibatalha para o dia 9 de Julho, das 15h00 às 24h00, na praça D. João I e no Largo do Condestável. Trata-se de um certame variado de música popular, artesanato, festival nacional de folclore e marchas. Para o dia 5 de Agosto está marcada a 32.ª Gala Internacional de Folclore da Batalha, com início às 21h30, no Largo do Condestável.
Batalha é pioneira na região de Leiria
Loja do Cidadão já funciona Realizou-se no dia 10 de Abril a inauguração da Loja do Cidadão da Batalha, no edifício sede da Câmara Municipal, depois das obras de adaptação, que terminaram no prazo previsto e tiveram um custo de cerca de 600 mil euros, sendo mais de metade financiado por fundos europeus. Esta cerimónia contou com a presença da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, e da secretária de Estado da Modernização Administrativa, Graça Fonseca, além do presidente do Município, Paulo Batista, acompanhado dos seus vereadores, presidentes das juntas do Concelho, alguns deputados da Assembleia da República, presidentes de municípios vizinhos, representantes de outras entidades estatais, militares, religiosas e muitos populares. Após o descerramento da lápide inaugural, todos os presentes fizeram uma visita às novas instalações das Finanças, Cartório Notarial e Registos e Segurança Social, onde havia já muitas dezenas de “clientes” à espera de usufruir destes serviços. Seguiu-se uma sessão solene, num repleto auditório municipal. A primeira intervenção foi do presidente da Câmara, que começou por agradecer a presença de todos. Citando Jorge Sampaio (“Restaurar é o orgulho do Estado”), Paulo Batista referiu que “mudar é difícil, até na administração pública, mas este é o rumo
MCR
Actividades do Rosas do Lena
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Convidados da comitiva
certo” e fez um reconhecimento público a todos os que contribuíram e organizaram esta mudança, entre os quais os trabalhadores do Município, bem como ao Governo. “A nossa obrigação é ter uma missão pública, para resolver os problemas dos cidadãos e a administração moderna é ter um bom relacionamento com o cidadão, criando condições de eficácia rumo ao desenvolvimento”, disse, considerando que “a política deve ser para facilitar a vida ao cidadão e às empresas”. O presidente defendeu que “a promoção e coesão territorial deve ser uma realidade” e elogiou a opção do Governo em dotar o País com uma rede nacional de Lojas do Cidadão, como é o caso da Batalha, a primeira a abrir na região de Leiria. “Com estes serviços, pretendemos estabelecer uma relação de confiança mútua”, disse ainda, concluindo: “Modernização não é sofisticação,
é simplificação”. A secretária de Estado da Modernização Administrativa começou por afirmar que “chegar aqui foi um trabalho difícil, exigente e de grande articulação para o ‘serviço âncora’”. Este projecto das Lojas do Cidadão já tem 20 anos e prevê-se a construção de 18 novas estruturas ainda este ano, com apoio do Governo. “Os serviços desenvolvem-se com a colaboração dos funcionários e dão cada vez mais valor aos cidadãos, já que foi criado para lhes facilitar a vida”, afirmou Graça Fonseca. A sessão encerrou com a intervenção da ministra Maria Manuel Marques, que recordou a história heróica da Batalha, da qual se mostrou bastante conhecedora, dizendo que o acto que estava a realizar hoje não era uma coincidência. “Não foi nem é só uma batalha que ganhámos. Desafiando o destino, fazendo das necessidades
o muito da sua audácia, vencemos com engenho e discernimento a batalha de Aljubarrota. Esta vitória não foi fruto do acaso. Naquele tempo, procurámos formas inovadoras. Aperfeiçoámos uma nova táctica. Descemos dos cavalos e combatemos a pé. A dinastia de Avis está deveras ligada ao que é a Batalha hoje. Foi e é possível, fazer mais com menos. Este projecto tem mais comodidade, aproxima mais os cidadãos aos serviços do Estado. É um projecto com mais colaboração. A administração local sabe resolver com mais eficácia e rapidez os problemas que afectam os cidadãos. Esta Loja tem de ser um projecto de sucesso. Deverá ter resposta para os problemas de quem a procura.” Assim resumimos a sua intervenção, que terminou com o pedido a que “cuidem deste espaço como se fosse vosso”. Manuel Carreira Rito pub
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Agrupamento de Escolas da Batalha
Batalha acolheu encontro regional
A 5.ª edição das Jornadas Culturais do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB), que decorrem nos próximos dias 21 e 24 de Abril, promete múltiplas e diversificadas actividades destinadas aos seus alunos e a toda a comunidade. Pelo quinto ano consecutivo, o AEB pretende fazer desta grande mostra, que envolve mais de 2.000 pessoas, um espaço e um momento de aprendizagem não formal e, simultaneamente, divulgar as boas práticas nos diversos níveis e modalidades de ensino. Dentro do espírito inovador que o caracteriza, o AEB vai reunir toda a comunidade escolar, possibilitando aos seus membros o encontro entre todos, desde as crianças do pré-escolar até aos adultos dos Cursos EFA e do Centro Qualifica, passando pelos alunos dos diferentes ciclos e do ensino profissional. Através de circuitos cuidadosamente planeados, os alunos irão cruzar-se nos laboratórios abertos,
O auditório municipal da Batalha recebeu, no passado dia 7 de Abril, o Encontro Regional alusivo ao “Projecto Fénix”, iniciativa que contou com a participação da coordenadora Nacional do programa, Luísa Moreira. O Projecto Fénix, também implantado no Agrupamento de Escolas da Batalha, consiste na criação de turmas, também designadas por ninhos, nos quais são temporariamente integrados alunos que necessitam de maior apoio para recuperação de aprendizagens, permitindo um ensino mais individualizado, com respeito por diferentes ritmos de aprendizagem. Segundo nota da autarquia, esta tem sido “uma estratégia de sucesso educativo”, já integrada pelo Ministério de Educação nos seus modelos. Os mais de 150 docentes inscritos no encontro tiveram oportunidade de participar em diversas oficinas temáticas, com a análise de temas como “A sequência didáctica e a escrita de géneros textuais”, “Boa ou má temática”, “Ciências naturais – um currículo integrado no contexto”, e “Aprendizagem cooperativa: uma experiência pedagógica transformadora para alunos e professores”. Segundo Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, este encontro “revestiu-se da máxima importância”, já que o projecto tem tido “excelentes resultados” na recuperação do aproveitamento escolar dos alunos. “A forte adesão dos docentes a esta iniciativa, organizada pelo AEB com o apoio da autarquia, reflecte a pertinência da temática”, conclui.
Sucesso do “Projecto Fénix”
Jornadas Culturais 2017 nas exposições, espaços lúdicopedagógicos, palestras, concertos, oficinas, animações, cerimónias solenes e espectáculos. Em destaque estarão as demonstrações da Guarda Nacional Republicana (GIPS, Cavalos, Brigadas Hipotécnica e Cinotécnica, Divisão de Trânsito e NPA) e dos Bombeiros Voluntários da Batalha (exposição de veículos e equipamentos de protecção e socorro), bem como a actividade “Aprende Comigo”, dinamizada por adultos ligados ao Centro Qualifica. As noites terão também programação de destaque. No dia 21, a partir das 19h30, ocorrerá a Cerimónia de Mérito Escolar, com a entrega de certificados e prémios de mérito aos melhores alunos do AEB. Simultaneamente, será home-
nageado, a título póstumo, o Mestre Alfredo Ribeiro, que se destacou na arte da Cantaria, e antigos colaboradores do AEB. O momento mais alto destas Jornadas Culturais será o Sarau de Educação Física. Este espectáculo multimédia e de performance artística e desportiva, que se realiza no pavilhão gimnodesportivo da Batalha, no dia 24, a partir das 21h00, contará com cerca de 500 participantes e a novidade do vídeo mapping, numa extraordinária manifestação de beleza, juventude, arte e harmonia. Serão dois dias de intensa actividade, uma verdadeira mostra do dinamismo, da inovação e da qualidade do trabalho de toda a comunidade do Agrupamento de Escolas da Batalha.
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Jornal da Golpilheira
. sociedade .
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Ciclo de conferências da Misericórdia da Batalha
“Todos cuidam(os) de todos”
cial, os familiares das pessoas que usufruem desses cuidados e toda a população em geral. Por que o afecto, a companhia e o carinho, que são o principal componente desta “arte do cuidar”, são responsabilidade e tarefa de todos. A primeira sessão deste ciclo será já no próximo dia 2 de Maio, às 21h00, no salão da Misericórdia da Batalha. Com o tema “Terapia da Dignidade”, será conferencista o médico Paulo Pina, especialista em Medicina Interna e membro da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos da Clínica de Dor do IPO de Lisboa. A entrada é gratuita e não carece de inscrição.
DR
De Maio a Dezembro deste ano, a Santa Casa a Misericórdia da Batalha vai promover um ciclo de conferências, sob o lema “Todos cuidam(os) de todos”. O objectivo é sensibilizar a comunidade para a responsabilidade de todos no cuidado aos que estão dependentes de serviços e instituições sociais. Além de médicos, enfermeiros e outros técnicos do serviço social, os cuidados prestados aos idosos, doentes, deficientes e outras pessoas necessitadas deste tipo de assistência passa também pelas famílias, pelo núcleo de amigos e pelas comunidades onde estão inseridos. Só assim se poderá garantir uma integração plena e
digna destas pessoas na sociedade de que fazem parte. Neste sentido, os destinatários destas conferências serão, não apenas os profissionais ligados aos cuidados de saúde e assistência social, mas também os muitos voluntários que integram as equipas presentes nas instituições de solidariedade so-
99.º aniversário da batalha de La Lys
Dia do Combatente na Batalha Lopes, que presidiu à cerimónia. Na sequência da parada militar, teve lugar, na Sala do Capítulo, a tradicional deposição de coroas de flores no túmulo do Soldado Desconhecido, tendo sido prestadas as honras militares devidas aos mortos caídos em defesa da Pátria. As cerimónias encerraram com a entoação do Hino Nacional tocado pela Banda da Força Aérea Portuguesa. Fonte: EMFA
das e de Segurança, D. Manuel Linda, transmitida em directo pela RTP1. Seguiu-se uma parada militar, composta por um batalhão misto a três companhias, representando os três ramos das Forças Armadas, onde foram proferidas uma primeira intervenção pelo presidente da Liga dos Combatentes, tenentegeneral Chito Rodrigues, e uma segunda pelo ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo
LMF
A Liga dos Combatentes celebrou o seu dia festivo, no dia 9 de Abril, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, evocando também, na mesma data, o 99.º aniversário da batalha de La Lys e a 81.ª romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido. As cerimónias iniciaram-se com uma Missa em honra dos combatentes falecidos, celebrada pelo Bispo das Forças Arma-
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Solidariedade sem custos
O seu IRS a ajudar instituições Está a decorrer o período de entrega das declarações de IRS, para liquidação ou devolução de impostos. É altura de lembrar que cada pessoa pode destinar 0,5% do imposto que paga a uma instituição religiosa ou instituição sem fins lucrativos. Chama-se “consignação de 0,5% do IRS” e não tem qualquer custo para o contribuinte, uma vez que o valor é retirado do imposto que entraria nos cofres do Estado e não da parcela devolvida ao contribuinte. São 3.482 as instituições que se inscreveram e foram aceites, por todo o país, uma lista que pode consultar no portal das finanças. Apresentamos os nomes e números de contribuinte (NIF) das
seis do concelho da Batalha que podem beneficiar desta ajuda: Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal – 501132848; Junta de Acção Social da Paróquia da Batalha – 501109510; Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha – 501166610; Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha – 501239995; Centro do Património da Estremadura (CEPAE) – 503874825; Centro Social e Cultural da Paróquia de São Mamede – 502289198. Para ajuda uma destas associações, basta colocar o respectivo NIF no Quadro 11, do Modelo 3, fazendo uma cruz na respectiva tipologia da instituição.
Encontro de antigos militares em S. Mamede
Convívio da Legião Estrangeira Cerca de 80 antigos combatentes portugueses que serviram na Legião Estrangeira Francesa reúnem-se na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, no próximo dia 22 de Abril, num evento que contará com a participação do general Jean-Louis Franceshi, antigo comandante da Legião. O programa compreende a realização de Assembleia Geral da Associação “Portugal Legio”, decorrendo uma cerimónia de homenagem aos mortos junto ao monumento evocativo ao combatente, na Junta de Freguesia de São Mamede, uma visita à Aldeia da Pia do Urso e um almoço de convívio. A iniciativa visa promover o convívio entre os antigos militares portugueses e respectivas famílias, uma vez que
muitos cidadãos portugueses serviram esta força militar francesa. Para os organizadores do encontro, além da componente recreativa, pretende-se também assinalar o 154.º aniversário do combate de Camarón, ocorrido a 30 de Abril de 1863, entre a Legião Estrangeira e o exército mexicano. A ocasião servirá ainda para dar a conhecer aos antigos combatentes os direitos de assistência e de reformas que, por direito, assistem aos portugueses que serviram esta força militar francesa. Recorde-se que a criação da Legião Estrangeira Francesa, em 1831, pretendeu defender os interesses da França nas antigas colónias localizadas em África, no Oceano Pacífico e na América do Sul.
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Jornal da Golpilheira Abril de 2017
Câmara denuncia caso e pede Estação de Tratamento com urgência
Descargas de suinicultura na Batalha das suiniculturas, porque não aceitamos que alguns prevaricadores continuem impunemente a poluir as linhas de água do concelho e da região, a contaminar recursos hídricos e a destruir biodiversidade”, refere o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, no mesmo comunicado.
CCDRC organiza sessão na Batalha
Ordenamento do território O auditório municipal da Batalha recebe, no próximo dia 18 de Abril, terça-feira, das 10h30 às 13h00, uma acção de sensibilização alusiva ao Ordenamento do Território. A iniciativa pretende analisar as medidas de coordenação de pareceres, o regime jurídico da REN – Reserva Ecológica Nacional e, também, alguns esclarecimentos sobre o Regime Extraordinário de Regularização das Actividades Económicas, matérias de grande actualidade e interesse para autarcas,
dirigentes, técnicos, associações, escolas profissionais, empresas e cidadãos em geral. Esta acção divulgará ainda as principais temáticas que à gestão territorial respeita, designadamente na vertente de uso, ocupação e transformação do solo, bem como a legislação específica que determina a emissão de pareceres e o inter-relacionamento com as câmaras municipais e outras entidades da administração central e outras, cidadãos e empresas.
9,16 milhões de euros, e assim inviabilizar todo o projecto”. O projecto da ETES remonta a 2013, assumido entre vários parceiros com capacidade de tratamento 900 m3 de efluentes pecuários por dia, pressupondo um apoio público de cerca de 9 milhões de
(ETES). O município da Batalha pediu, desde logo, uma reunião urgente com a DRAPC e a Comissão de Acompanhamento criada no âmbito deste projecto, lembrando este adiamento poderia “comprometer a comparticipação de fundos europeus a fundo perdido, no montante aprovado de
euros e um investimento global de 20,3 milhões. Submetido a candidatura ao PRODER, o concurso público internacional avançou em 2015, ganho por uma empresa da região, e a obra deveria terse iniciado a meados do ano passado, entrando em funcionamento em 2018.
Entretanto, foram surgindo queixas de inviabilidade económica por parte dos promotores e os adiamentos sucederam-se, estando a esgotar-se o prazo limite do final de Abril para a adjudicação da empreitada. “Caso essa decisão não surja a tempo, resultará na perda dos fundos comunitários e a mais que provável inviabilização do projecto”, alerta Paulo Batista, defendendo que “a concretização da ETES do Lis é um passo decisivo para a manutenção da actividade suinícola da região, permitindo a sua adaptação às regras ambientais inerentes ao funcionamento das explorações”, bem como “condição necessária para a despoluição da bacia hidrográfica do Lis, que tem como afluentes o rio Lena e a ribeira dos Milagres”.
Participação em concurso
Golpilheira no “Preço Certo” A Golpilheira esteve presente, no dia 5 de Abril, no popular concurso “Preço Certo” da RTP1, com uma equipa de dez pessoas, liderada pelo André Carvalho. Na sua maioria, eram seus familiares. Tive oportunidade de estar incluído nestes dez. Participei, mais por curiosidade, para observar o trabalho de bastidores. Apenas um tinha a certeza de que ia concorrer, que era o André. Neste dia estava marcada a gravação de três programas, sendo o último por volta das 19h00, trans-
MCR
Estação urgente Já a meados do passado mês de Março o assunto das suiniculturas tinha estado na ordem do dia na Câmara da Batalha. Em causa estava um pedido apresentado ao Governo pela sociedade Valoragudo, detida RECILIS, empresa detida pelos suinicultores de Leiria, Batalha e Porto de Mós, de mais um adiamento para a concretização da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas
DR
A Câmara Municipal da Batalha apresentou uma denúncia junto do Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento Territorial da GNR de Leiria, no passado dia 12 de Abril, relativa a uma “descarga de águas residuais em linha de água e contaminação de solos por dejectos de suinicultura, sem licença e por acção de suinicultura localizada em Alcanadas”. Em nota enviada à imprensa, a autarquia refere ainda que solicitou à Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) informação sobre o processo de regularização da exploração pecuária identificada como causa provável da descarga identificada e objecto de denúncia. “É urgente uma acção enérgica de todas as entidades na fiscalização
mitido em directo. A nossa equipa não sabia em que programa iria estar. Apenas soubemos depois do segundo programa, uma vez que não tínhamos sido chamados. Não foi muito feliz o André, uma vez
que não conseguiu acertar em nenhum preço dos objectos. Apesar da “seca”, uma vez que foram muitas horas de espera, deu para perceber o funcionamento deste programa. Tem uma excelente organização. A
plateia, antes do início do concurso, tem um período de “aquecimento”, para a criação de ambiente. A apresentação é excelente, com um actor competente, Fernando Mendes. Manuel Carreira Rito
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Jornal da Golpilheira
. desporto .
Abril de 2017
Entrevista a duas irmãs golpilheirenses
Equipas do CRG
A paixão pelos cavalos
Futebol 11 Veteranos
01-04 – Melgaço – 2/Golpilheira – 0 Próximos Jogos 22-04, 18h30 (Batalha) – Golpilheira/Miranda do Corvo 29-04 (Lagos) – Odiáxere/Golpilheira 20-05 (Casal de Cambra) – Casal Cambra/Golpilheira)
Temos acompanhado no facebook algumas imagens de provas de hipismo onde aparecem as duas irmãs Mariana (M) e Patrícia (P) Monteiro, respectivamente, de 14 e 11 anos de idade, naturais da Golpilheira, onde residem no lugar da Cividade. Fomos conversar com elas para conhecermos um pouco melhor a sua opção por esta modalidade desportiva pouco habitual nos nossos jovens.
Qual a modalidade que praticam? M e P – Obstáculos, provas de saltos. Como são os treinos? M e P – Treinamos na Quinta do Vale do Lena (QVL), na Azoia, três vezes por semana. Cada treinos dura cerca de 2 a 3 horas.
FUTSAL
Seniores Femininos - Apuramento Campeão
09-04 – Escolas de Gondomar – 2/Golpilheira – 4 15-04 – Golpilheira – 1/Vermoim – 7 Próximos Jogos 22-04, 16h00 (Vila Nova de Gaia) – Restauradores Avintes/Golpilheira 25-04, 18h00 (Golpilheira) - Golpilheira/Benfica 29-04, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Sporting 20-05, 18h00 (Espinho) – Novasemente/Golpilheira
Juniores Femininos - Taça Nacional Júnior A 02-04 – Golpilheira - 7/4 Ao Cubo-Olhão – 0 09-04 – Benfica – 4/Golpilheira – 2 16-04 – Golpilheira – 7/Póvoa Futsal – 0 Próximos Jogos 23-04, 17h00 (Olhão) - 4 Ao Cubo – Olhão/Golpilheira
Juniores Masculinos – Torneio Complementar – 1.ª Fase MCR
Como começou o vosso interesse pelo hipismo? M – Sempre gostei de cavalos. É uma paixão minha, mas apenas comecei a praticar hipismo com 11 anos. P – Comecei há cerca de um ano. Gostava de ver a minha irmã e depois ganhei simpatia com os cavalos.
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Como foi participar na primeira competição? M – Nós vamos às competições nacionais de obstáculos (CSN). A minha primeira competição foi em Pegões, em Julho de 2014, a saltar 30 e 50 cm, com o cavalo Jaguar, da QVL. P – A minha primeira competição foi no CEIA, em Alfeizerão, em Abril de 2016, a saltar 30 cm, com a nossa égua, a Princesa. Já conquistaram alguns prémios? M e P – Sim. Normalmente corre tudo bem e frequentemente ficamos classificadas no pódio, entre os três primeiros.
E são muitas competições por ano? M e P – Fazemos cerca de seis competições por ano (CEIA, Golegã, Coimbra e Pegões…). O ideal seria uma por mês, mas isso ficaria muito dispendioso. E como é o apoio da família a esta actividade desportiva? M e P – Os nossos pais apoiam-nos imenso e acompanham-nos sempre. Além de que, como é óbvio, suportam todas as nossas despesas, dos cavalos, das competições, etc. Quais são as expectativas quanto ao futuro? M – Os cavalos farão
sempre parte da minha vida. Gostaria de conseguir conciliar a actividade desportiva com os estudos, ou profissão futura, mas se não se tornar possível, pelo menos gostaria de tê-los sempre por perto. P – Para mim, vou praticar esta modalidade até ser possível, mas sempre numa perspectiva desportiva e de divertimento. Qual é o vosso maior sonho? M – Ser Cavaleira Olímpica! P – Ter criação de cavalos! Manuel Carreira Rito
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Iniciados Masculinos - Campeonato Distrital Grupo B – 1ª. Fase 02-04 – Juncalense – 1/Golpilheira – 3 Próximos Jogos 22-04, 11h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Telheiro 30-04, 11h00 (Pocariça) – Pocariça/Golpilheira
Casa do Benfica na Batalha Na assembleia geral de 4 de Março, a Casa do Benfica na Batalha elegeu os órgão sociais para o mandato de 2017-2019, que ficaram assim constituídos: Assembleia Geral Presidente - Germano Santos Pragosa Vice-Presidente - José Louro Cardoso Primeiro Secretário - Afonso de Sousa Marto Segundo Secretário - João Carlos Borges Vieira de Jesus Direção Presidente - José Manuel Matos Guerra Vice-Presidente - Rui Manuel Frazão Batista dos Santos Diretor Administrativo e Financeiro - Fábio André Correia M. Gomes Diretor Benfica Store - Pedro Manuel Piedade Vicente Diretor de Atividades - Joaquim Matos Guerra Diretor de Espaços - Maria Helena Pimparel Ribeiro Guerra Diretor Desportivo - Pedro Nuno Sousa Cerejo Diretor de Veteranos - Francisco José Silva Brogueira Diretor de Excursão - Jorge Manuel de Jesus Neto Adjunto de Excursão - Tiago António Cerejo Ferreira Conselho Fiscal Presidente - Paulo José Alves Ferreira Secretário - Joaquim Ferreira Carreira Relator - Casimiro Frazão de Sousa Carvalho Suplente - Alfredo Varino Cardoso Suplente - Mário Ezequiel Caixeiro Graça
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02-04 – Alvorninha – 4/Golpilheira – 4 08-04 – Golpilheira – 1/Atlético de Leiria – 2 Próximos Jogos 22-04, 17h00 (Juncal) – Juncalense/Golpilheira 25-04, 15h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Mendiga 06-05, 17h00 (Arnal) – Arnal/Golpilheira
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Um novo serviço do Centro Hospitalar de Leiria
No Hospital de Dia Renasci E enquanto ser humano cresci. A fazer ponto cruz, A pintar e a cozinhar, Tudo isso me faz sonhar. Desenho e Francês aprendemos Aulas de Cidadania lá temos, E com ginástica nos mexemos. Somos uma família, Crescemos, apoiamo-nos E todos juntos trabalhamos. E tudo isto para Ao longo da nossa vida Conseguirmos um bilhete de ida. Manuel Carreira Rito 21 de Março de 2017 Dia Mundial da Poesia
rem aliviar-lhes o sofrimento e as preocupações. Há reuniões comunitárias no início e no fim de cada semana e as reuniões com a equipa multidisciplinar são regulares, por vezes algumas pontuais, de acordo com as necessidades dos utentes. São pessoas especializadas, amáveis, atenciosas, carinhosas, e também disciplinadoras, para bem de todos os utentes.
físico, relaxamento, trabalhos manuais, jogos lúdicos, aulas de Artes, Francês, Cidadania, Culinária, pequenas sementeiras e plantações, leitura, etc. Todas estas actividades são supervisionadas pela equipa multidisciplinar. Sempre que algum utente se apresenta mais triste, menos bem, estes sinais não escapam a estes profissionais, que logo intervêm com eles, para tenta-
Convívio de Carnaval Teve lugar no dia 26 de Fevereiro o convívio de Carnaval entre os utentes do Hospital de Dia e os do UIDEPP. Algumas semanas antes, com orientação da terapeuta ocupacional, construímos as nossas máscaras para apresentar neste dia. O convívio decorreu num amplo salão, enfeitado e decorado antecipadamente e de acordo com esta quadra festiva. Na sexta feira, lá fomos nós ao encontro dos nossos amigos. Ao som de música carnavalesca, divertimo-nos imenso. Esta é uma das poucas ocasiões do ano me que estes doentes têm a possibilidade de conviver animadamente. Criou-se uma interacção
e sinergias entre todos os participantes. No final, não faltou um lanche partilhado, preparado pelos utentes do Hospital de Dia e Equipa Multidisciplinar, culminando assim em um momento de convívio entre todos. Não é difícil deduzir que para estes utentes, mercê da condição em que se encontram, estas iniciativas dãolhes uma infinita felicidade. Ao longo do ano, penso, sempre que possível, haverá outras iniciativas e de acordo com as quadras festivas, com a inspiração dos responsáveis destes serviços. A todos os que tornaram possível esta fabulosa festa, um bem haja.
MCR
No Hospital de Dia
estar familiarizada com utentes com este tipo de patologias, este não deixa de ser um novo desafio. O tratamento destes utentes, em regime ambulatório, e não internamento, torna-se menos pesado, permitindo alguma flexibilidade. Os serviços são altamente especializados, preparando e assistindo os utentes nas suas diversas carências. Cada caso é um caso. A situação clínica de cada um exige uma terapêutica, por vezes intensiva, com vista à reabilitação dos utentes. O Hospital de Dia tem capacidade para 16 utentes. Não há dúvida de que este Hospital permite a alguns utentes, em muitos casos, frequentar este serviço, uma vez que, se não tiverem este acompanhamento, por iniciativa própria não conseguiam reabilitar-se e voltavam a recair, mais cedo ou mais tarde. Os períodos de acompanhamento ambulatório têm duração de dois a quatro meses. No entanto, poderá haver alguns casos, em que a recuperação não seja lenta, a prolongarem-se por mais algum tempo. O horário de funcionamento é das 08h30 às 16h30. Durante este período, para além das refeições, fazemse diversas actividades: exercício
MCR
Entrou em funcionamento, no dia 9 de Janeiro deste ano, o Hospital de Dia de Psiquiatria, uma nova valência do Centro Hospitalar de Leiria. Situado nos Andrinos, na Quinta Barão de Viamonte, esta nova unidade de saúde vem colmatar uma lacuna que existia no tratamento de doenças psiquiátricas. Funciona numa antiga adega daquela quinta, que foi devidamente remodelada e adaptada às necessidades e actividades dos utentes. Os serviços de tratamento aqui prestados são acompanhados por uma equipa multidisciplinar, composta pelos seguintes profissionais: 1 Médica Psiquiatra (Coordenadora); 1 Psicólogo; 2 Enfermeiras; 1 Enfermeira Chefe; 1 Técnica Superior de Serviço Social; 1 Terapeuta Ocupacional; 2 Assistentes Operacionais. Todos estes profissionais contribuem activamente para que os utentes se sintam bem neste espaço, adquirindo novas rotinas e antídotos para a reintegração familiar, social e laboral. A entrada dos primeiros utentes foi no dia 16 de Janeiro, depois da equipa multidisciplinar preparar na semana anterior toda a logística. Para esta equipa, apesar de
MCR
Hospital de Dia de Psiquiatria
O meu testemunho No final de Outubro de 2016 fui a uma consulta de Psiquiatria, previamente marcada, no Centro Hospitalar de Leiria. Depois da consulta efectuada, o médico perguntou-me se estava interessado em frequentar este Hospital de Dia de Psiquiatria. A esta instituição associamos de imediato a ideia de doentes psiquiátricos em internamento total. No en-
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. sociedade . temas .
tanto, ouvi-o com muita atenção. Propôs-me que deixasse o meu contacto, porque posteriormente alguém iria falar comigo para ir a uma entrevista. Fui para casa meio desconfiado. No entanto, como tenho confiança no meu médico, levou-me a pensar que seria bom para mim integrar este projecto. No princípio de Janeiro, fui chamado para a tal entrevista. Depois da resposta a algumas perguntas que me colocaram, fiquei a saber que esta nova valência abriria no dia 16. O horário de entrada (08h30), assustoume, já que não estava habituado a levantar-me tão cedo. Era um passo que tinha que dar, por muito que me custasse. Foi com algum sacrifício que comecei a chegar a horas. À medida que os dias passavam, cada vez era mais fácil levantar-me, o que para mim era uma grande vitória. Até os dias pareciam maiores. Aqui comecei a fazer coisas que não imaginava conseguir executar, apesar de serem fáceis. Começámos por fazer alguns trabalhos e recordações para as datas festivas que se aproximavam. Os primeiros foram para o Dia dos Namorados, 14 de fevereiro, com a execução de postais com mensagens; seguiu-se o Carnaval, dia 28 desse mês, para o qual elaborámos diversas máscaras, para depois irmos ao convívio, com os utentes do UIDEPP – Unidade de Internamento de Doentes de Evolução Prolongada de Psiquiatria. Seguiu-se o Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, para o qual construímos flores em papel para oferecermos à esposa, namorada, mãe, filhas e funcionárias em serviço neste Hospital; para o Dia do Pai, 19 de Março, cada um com a sua imaginação construiu a sua lembrança. O dia de Páscoa aproxima-se e estão a ser elaborados os presentes alusivos a esta quadra. A maior parte das lembranças que trabalhei, nunca as tinha feito, talvez porque não tinha tentado, ou então subestimava as minhas habilidades. Na parte que me toca tenhome sentido muito bem, na frequência neste Hospital de Dia e não escondo a ninguém que ando a frequentar este serviço.
Depois vêm as perguntas: mas o que andas lá a fazer? A primeira coisa que lhes digo é a seguinte: para mim, o primeiro grande benefício é continuar a levantarme cedo, o que anteriormente não fazia, e com muita vontade de vir. Depois sinto-me mais calmo, com melhor capacidade de raciocínio, muito mais tranquilo, ou seja, com o coração no sítio dele. Na realidade, estou a abastecer-me de novas competências e novas rotinas para lidar com a minha “depressão bipolar”, que já tem 23 anos de idade. Neste momento, sinto-me grato a todos os meus colegas/utentes, assim como a todos os profissionais da Equipa Multidisciplinar por tudo aquilo que me ensinaram e vão continuar a fazê-lo. Apesar de, por vezes, afectado e diminuído psicologicamente, por altura da manifestação das crises mais graves, sinto que posso continuar a ser útil à sociedade. Criei e de certeza que vou continuar a criar novas amizades, até terminar o período de frequência neste serviço, que será decidido pelos responsáveis do Hospital de Dia. Estas amizades são extensivas aos utentes e equipa de profissionais que nos acompanham. Conheci aqui pessoas fantásticas que, apesar das adversidades da vida lhes terem batido à porta inesperadamente, continuam a lutar por uma melhor qualidade de vida. Da minha parte, esta está a ser uma experiência gratificante e que me está a fornecer novas ferramentas para lidar melhor com o meu problema. Não tenho qualquer complexo, caso seja aconselhado pelo meu Psiquiatra, se em determinada altura tiver de novo de regressar aqui à “fonte”, para aprender novas estratégias. Ninguém me está a pedir um conselho, mas vou tomar a liberdade de o dar. Se for afectado por este problema, que não escolhe idade, sexo, profissão, etc., e lhe for sugerido pelo seu Psiquiatra frequentar este serviço, não hesite, aceite e vá. Aqui encontrará um amparo, um ombro amigo, pronto para ajudar, é preciso é que se deixe ajudar por estes profissionais fantásticos. Manuel Carreira Rito
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A depressão Por curiosidade, fui consultar o dicionário que adquiri em 1969, quando do meu tempo de estudante. O significado que nele encontrei relacionado com esta doença é: Abatimento físico ou moral. A definição para este problema não deixa de ter algo de verdade. No entanto, a depressão bipolar é muito mais do que isto. A primeira vez que ouvi falar nesta doença foi no ano de 1983. Talvez tivesse ouvido antes, mas sem nunca lhe dar qualquer atenção. Foi neste fatídico ano, em Agosto, que uma tempestade de granizo arrasou todas as culturas nos campos da minha e de outras aldeias vizinhas. Esta inesperada ocorrência fez despoletar na minha mãe uma terrível depressão, tinha ela 50 anos. Transformou uma mulher muito activa num ser humano pacato, distanciando deste mundo, triste, refugiando-se constantemente na cama. Eu não gostava de a ver assim e obrigava-a a levantar-se, sempre que a visitava e era praticamente todos os dias. Quando ao longe via a persiana do seu quarto fechada já sabia o que me esperava. Para mim, ela não estava doente. As consultas ao psiquiatra tornaram-se uma rotina, assim como a toma de medicamentos. No entanto, só estes não resolvem o problema, se não houver capacidade e vontade do doente em melhorar. Sofreu com esta doença até aos seus 59 anos, vítima de um AVC, vindo a falecer. Mal sabia eu que uma situação idêntica me esperava. As depressões podem ser de origem hereditária, morte de um familiar pessoa amiga ou motivada por algum grande desgosto de diversa natureza, fracassos, projectos mal sucedidos, etc. A morte da minha mãe foi um grande desgosto para mim, dada a cumplicidade que tínhamos. Em Maio de 1994, depois de muitas noites sem dormir, perda
de concentração, gosto pelo trabalho, capacidade de raciocínio, etc., a custo fui à minha médica de família. Esta, assim que me viu, disse-me de imediato do que padecia. Passou-me o documento da baixa por 15 dias. Aconselhou a dirigir-me a um psiquiatra o mais breve possível. Mandou-me para casa descansar, depois de me ter dado duas injecções. Sei que dormi muitas horas seguidas. Segui os seus conselhos e fui ao psiquiatra. Receitou-me diversos medicamentos, informando-me que os mesmos apenas começavam a produzir efeitos passadas duas ou três semanas. Estas semanas passaram, mas as melhoras eram poucas. Começava a crescer uma grande revolta dentro de mim e grande relutância em aceitar esta enfermidade. Não é difícil deduzir que a primeira coisa que perdi foi o meu emprego. Os empresários – e percebe-se porquê – não aceitam empregados doentes, que faltem com muita frequência ao trabalho. Começou aqui o período mais difícil da minha vida. Nesta altura, fiquei a compreender o sofrimento da minha mãe, que eu naquele tempo não conseguia perceber. Os anos foram passando. Fui, conforme se diz na gíria, “ficando treinado com esta situação”. Comecei a aceitá-la com resignação e por vezes a brincar com ela. Dada a bipolaridade da doença, há períodos de euforia, a chamada fase maníaca, ou os períodos de tristeza, ou fase depressiva. O caminho percorrido não tem sido fácil. Os medicamentos ajudam, mas não fazem tudo. O apoio dos familiares é indispensável. Dos amigos também. Eu comecei a encarar a vida com optimismo e mesmo nos momentos mais difíceis não desanimei. Tenho conseguido ultrapassar as situações depressivas, com maior ou menor dificuldade. Penso estar preparado para a próxima que aí venha. Não sei
quando será, mas ela virá. Tenho de pensar positivamente e apoiar-me nos episódios passados. Um vez que consegui ultrapassá-los, também irei superar o próximo. Nós, que temos este tipo de problema, podemos em muitas situações ajudar quem esteja a passar por uma situação difícil. No meio em que vivemos conhecemos muitas pessoas. Dado os muitos anos de convívio, ficamos a conhecer os seus comportamentos. Se começares a notar, que algum destes teus amigos anda constantemente triste, muito calado e a isolar-se em si próprio, são sinais para tu intervires. A nossa abordagem deve ser feita com delicadeza e bons modos, para contribuir na resolução desta situação. Devemos estar alerta, para ajudar as pessoas que precisarem de nós. Nunca subestime ninguém que diga que mais tarde ou mais cedo vai pôr termo à vida. Ajuda estas pessoas porque elas estão gravemente doentes psicologicamente. Neste momento, em Portugal, existem cerca de 600.000 (seiscentas mil) pessoas com este problema, ou seja, 6% da nossa população. Em todo o mundo, são muitos milhões. Esta doença não é visível, como por exemplo uma perna ou um braço partidos. Nestas situações sabe-se que se coloca gesso e, passados alguns meses, correndo tudo bem, já está recuperado. Com a depressão não sucede a mesma coisa. É uma doença que não se vê, mas que faz sofrer muito quem padece dela e a sua recuperação não tem um limite de tempo. Para a combater nunca desistas, não baixes os braços, confia nos teus médicos e nos medicamentos que te receitam. Se conseguires controlar esta doença, podes ter uma vida quase normal, a nível familiar, no emprego e na sociedade. Como escreveu Augusto Cury, “nunca desistas dos teus sonhos”. MCR
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Jornal da Golpilheira
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Por Luísa M. Monteiro
Se eu percebesse mandarim, rir-me-ia como o fazem o rapaz-cliente e a dona do café, Ana, como quisera chamar-se em português, que conversam sobre não-sei-o-quê e riem a bom rir, logo pela manhã. Olho com ar embasbacado, ao mesmo tempo encantada por tão grande alegria. — Não entende nada, pois não, Luísa?, nada..., diz-me suspendendo a conversa. — Não vos entendo, mas estou a gostar de vos ouvir. O rapaz olha para mim com simpatia e saúda-me, com umas frases escorreitas na minha língua natal que, diz ele, aprendeu em Pequim, com professores portugueses. É estudante universitário, veio por uns escassos meses, aprofundar os estudos. Continuo a ouvi-los, sem os entender, apesar de tudo atenta na melodia; quem me dera percebê-los, ir além dos sons que ouço, ian ian ion ia, ( - desculpem). O meu filho é muito amigo do António, o filho de Ana, e já apreendeu com ele duas ou três palavras; diz gato, olá, bom dia, e conta até quatro, ou cinco, o que é manifestamente pouco, mas doce. Sempre me agradou isto, o aprender a falar como os outros; às vezes pergunto-me com estupefação, como é que aquela criança, ali, pequena, que ainda há pouco largou o colo de seu pai, o biberão, entende e fala tão bem o estrangeiro, por exemplo alemão, eu que dessa língua nada sei além de umas dez palavras, e já sou grande. E comovo-me. Como quando aquele estudante chinês esta manhã no café me dizia que o português é uma língua muito difícil, (- a mim, que a acho tão fácil!; que da sua nada entendo.) E comovo-me e agradeço que mesmo difícil, quão difícil deve ser para um povo tão nos antípodas, ele a use no entanto tão bem, e que com ela, se quiser, abra maiores portas, leia os meus escritores, os meus poetas, se acaso for — que grande amor, respeito, para com esta minha língua-mãe: tão esquecida, vexada entre os meus políticos, - os homens que acima de tudo fariam bem em honrar o seu país, ou melhor a si mesmos, e não fazer papel de palhaços, constantemente, de gravata para dar ares, [com o devido respeito, ser-se palhaço, ou bobo, é uma profissão muito difícil, que eu jamais conseguiria desempenhar com talento, - o ter de saltar se estou coxa, o dever rir se quero chorar, portanto políticos não sejam palhaços, sejam vós mesmos, mas condignos políticos, se acaso amais o País, ou a vossa casa. [Já vou em palhaços; em políticos, o meu tema era o mandarim.]
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Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
A nossa velha Europa, o Tratado de Roma, o sr. Jeroen Dijsselbloem... A propósito da comemoração, em Março pretérito, do 60.º aniversário do Tratado de Roma, que, formalmente, deu início à criação da actual União Europeia, apetecenos tecer breves comentários sobre este organismo, na nossa condição de meros cidadãos atentos, procurando mantermo-nos minimamente informados sobre a dita. Todavia, para melhor compreendermos o que esteve na origem da criação da União Europeia, cremos ser útil recuarmos um bocado no tempo. Talvez mesmo uns milénios… Dos 5 continentes que compõem o nosso planeta, a Europa é o 2.º mais pequeno, mas, apesar dessa pequenez, é também o 2.º em número de países (50) e o 3.º em população. Entretanto, em termos civilizacionais, a Europa será, provavelmente, o continente que menos hiatos sofreu, especialmente depois das civilizações grega e romana, pois poderá afirmar-se que, após estas, nunca mais deixou de progredir, pelo menos em termos de ciência, cultura e tecnologia, apesar das “trevas” da época medieval. Houve outro aspecto em que também continuou a progredir, neste caso de forma bastante negativa, devido às sucessivas guerras, quase sempre tendo em vista a expansão territorial dos seus países, embora o antagonismo das religiões também tenha sido responsável por algumas bem sangrentas. E se, até finais do século XIX, essas guerras (centenas, ao longo dos séculos) foram maioritariamente intestinas, por quase todas confinadas ao próprio continente, no século XX este paradigma foi radicalmente alterado, com a deflagração de duas guerras mundiais: 1.ª de 1914 a 1918; 2.ª de 1939 a 1945, com a particularidade de ambas terem sido desencadeadas pelo mesmo país europeu, a Alemanha. Em especial a 2.ª, provocou dezenas de milhões de mortos em todos os continentes, para além da grande alteração do mapa geopolítico, com
várias modificações de fronteiras e uma destruição apocalíptica, em particular na Europa. Findo este 2.º conflito, quase planetário, alguns políticos europeus mais clarividentes concluíram que era imperativo mudar de mentalidades e de rumo, sob pena de a velha Europa se vir a transformar num caos permanente e sangrento que, no limite, poderia levar à sua completa aniquilação. Conscientes de que o diálogo e a tolerância eram os caminhos a seguir, em 1950, seis países dão um passo de gigante no sentido desse entendimento: a própria Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e a Holanda criam a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA). Este é o início da saga que, em 1957, leva à fundação, ainda por aqueles 6 países, da CEE – Comunidade Económica Europeia, cujos fundamentos estão vertidos no “Tratado de Roma”, que acima referimos. O relativo êxito desta embrionária CEE a “seis”, especialmente em termos económicos entre si, leva outros estados europeus a interessarem-se e a manifestar o desejo de nela se integrarem. Através das concomitantes negociações, em 1973 aderem mais 3 países: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; em 1981 entra a Grécia; em 1987 aderem Portugal e Espanha e assim sucessivamente, até chegarmos ao número actual de 29 países, embora dentro de dois anos saia o Reino Unido, mas entretanto outros já estão à porta para entrar, designadamente pequenos países da região dos Balcãs, saídos do desmembramento da ex-Jugoslávia, consumado na década de 1990. Em concreto, a base da criação da actual União Europeia tinha como primeiro objectivo pôr termo às frequentes guerras entre países vizinhos, culminadas na devastadora 2.ª Guerra Mundial. Naturalmente que este propósito inicial foi depois evoluindo para
outros patamares, incluindo a ajuda monetária aos países mais pobres, com destaque para os do Europa do Sul, sendo Portugal um desses grandes beneficiados, embora, como se sabe, muito pouco soube aproveitar essa benesse… Mas, como igualmente sabemos, nem tudo tem sido “rosas” na evolução da “nossa” União Europeia, de tal modo que hoje é contestada por grande parte das populações de muitos países (o nosso incluído), o que já está a levar à saída do primeiro (Reino Unido) e veremos se outros não se seguirão. As razões são mais que muitas, incluindo declarações de alguns dos seus responsáveis, como ainda em Março aconteceu com o presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem. Mas esta análise ficará para próxima oportunidade, pois o espaço que nos resta é para falarmos de coisas nossas. Em concreto, queremos dar notícia de que, no dia 22 de Abril, o Núcleo irá comemorar o seu 77.º aniversário, com um programa em que destacamos 3 momentos de muito significado para nós: 1.º - 11h00 – Missa, na igreja do Mosteiro, de homenagem aos combatentes já falecidos, que será celebrada pelo capelão das BA2 e BA5, Maj. Manuel Silva; 2.º - 12h15 – Na Sala do Capítulo – Túmulo do Soldado Desconhecido, homenagem aos combatentes da 1.ª GG, com deposição de flores e honras militares, por uma força do RA4 (a confirmar); 3.º - 13h00 – Almoço-convívio, no salão de festas dos Bombeiros da Batalha, no decorrer do qual haverá atribuição de “Testemunhos de Apreço” aos sócios do Núcleo que nos últimos 12 meses completaram 25 anos de filiação e condecoração de vários combatentes, com a medalha das campanhas de África. Para todos, saúde da melhor (e também um dinheirito no bolso para irmos sobrevivendo…).
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Jornal da Golpilheira
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. temas .
Abril de 2017
.opinião.
.saúde.
José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário (Insc. 0755 O.E.T)
Ana Maria Henriques Médica Interna
A Oliveira Galega lose e a gafa. No entanto, as raízes são resistentes ao Verticillium, que é um fungo do solo. Quanto à azeitona, que é o seu fruto, é de tamanho pequeno, apresentando uma certa resistência ao desprendimento, mas com quedas acentuadas no fim da maturação. Pouco apropriada à colheita por vibração. Embora haja oliveiras mais propícias para a chamada azeitona de mesa, frutos maiores, de que falaremos mais tarde, a azeitona da Galega é também muito utilizado para a conserva, isto é, como a azeitona de mesa: conserva em preto, industrial e caseira. Apresenta fraco ou médio rendimento em azeite, pobre em ácido linoleico. Resiste bem à seca, é sensível ao frio, à salinidade e ao calcário. A variedade mais comum da azeitona em Portugal é a Galega, povoando as Beiras, Alentejo e Algarve. O seu azeite é suave, doce, pouco amargo e pouco picante. O panorama olivícola em Portugal está a mudar, mas a oliveira Galega continua a ter o seu espaço, devido à excelência do seu azeite. Já tivemos informação de que há intenções de fazer olivais superintensivos, como os da variedade espanhola Arbequina. Vamos estar atentos ao desenrolar dos acontecimentos.
DR
Como nós todos sabemos, a oliveira é uma árvore que predomina no mediterrânico, desde a Tunísia a Portugal, passando pela Grécia, Itália, Espanha. Em Portugal, ela é cultivada em todo o País, desde o Minho ao Algarve, com forte crescimento no Alentejo, após a irrigação, fruto do aparecimento, em boa hora, da barragem do Alqueva. No Alentejo, o seu crescimento é fruto também de muitos agricultores espanhóis, que introduziram o olival super-intensivo, com variedade da Catalunha, a Arbequina, de que falaremos mais tarde. Agora vamos falar da oliveira portuguesa, a Galega Comum; há também a Galega Vulgar ou Galega Grada de Serpa, também conhecida por Galega Melhorada, de que falaremos também mais tarde. A Galega é a cultivar mais difundida no País, apresentando grande rusticidade e acentuada tendência para a alternância ou irregularidade da produção nas regiões litorais, a chamada safra e contra safra. A entrada em produção é precoce, a produtividade é elevada e alternada, como dissemos atrás, a maturação dos frutos ocorre muito cedo. A sua multiplicação em viveiro é muito difícil, em estaca herbácea, isto é, ramos ainda tenros. Os agricultores antigos – e alguns ainda o fazem – deslocam da oliveira uma parte lenhosa, encostada à raiz, transplantam-na para o novo espaço no terreno. Mas é um trabalho dispendioso, não compensa se for para grandes áreas. Na enxertia, tem boa afinidade, caso se faça a enxertia com outras cultivares. A oliveira Galega tem um grande problema que é a sua sensibilidade às doenças e pragas, nomeadamente as pragas cochonilha, mosca da azeitona. As doenças que mais a atacam são a tubercu-
Crianças no 1.º Ciclo (6-10 anos) Com a entrada na escola primária, as crianças sentem que estão a crescer, que existem muitas coisas interessantes para aprender e que as brincadeiras podem ser diferentes, mas igualmente divertidas. Durante esta nova etapa, as crianças devem ser vigiadas no médico de família com uma consulta entre os 6 e os 7 anos, outra aos 8 e outra aos 10 anos, além do cumprimento do calendário de vacinação. Durante estas consultas, a criança fica cada vez mais interventiva, com perguntas e respostas válidas e muito importantes no decorrer da consulta. Antes de ir ao centro de saúde, deve ser explicado à criança onde vai, o que vai acontecer e o que é esperado dela, para assim estabelecer uma relação de confiança entre a criança e o médico e enfermeiro de família. As crianças destas idades devem conseguir manter a atenção durante as actividades da escola e conseguir aprender durante várias horas por dia. Para que isso possa acontecer, a criança tem de estar bem alimentada e com uma boa noite de descanso. Um bom pequeno almoço é essencial, assim como os lanches a meio da manhã e da tarde. A par do almoço e do jantar, todas estas refeições são igualmente importantes, assim como a escolha dos alimentos. A diversidade é essencial e a criança vai aprendendo a gostar de alimentos diferentes. São de evitar todos os alimentos açucarados e dar muita importância à água. Com a entrada na escola, a criança tem de desenvolver novas capacidades e criar hábitos de estudo. Perguntar como correu a escola, conversar e comentar as actividades desenvolvidas e acompanhar a realização dos trabalhos de casa são pequenos gestos que ajudam no estabelecimento de rotinas que a vão acompanhar ao logo de toda a vida. Fomentar hábitos de leitura e limitar o uso de aparelhos electrónicos (televisão, computador, ‘tablet’, telefones, etc.) vai ajudar as crianças nas suas actividades lectivas.
Com a frequência da escola, as crianças passam a estar uma grande parte do dia sentadas numa cadeira. É fundamental ensinar sobre a postura correta, pois os maus hábitos podem ficar enraizados desde esta tenra idade. A adequação da mochila também é muito importante, sendo que esta não deve ser muito pesada e, mais importante ainda, deve estar bem adaptada com as alças ajustadas às costas da criança. O uso de mochilas com rodas é uma solução viável, mas que deve ser acompanhada de perto, visto que o seu transporte incorrecto promove posturas inadequadas. A vigilância pelo dentista e/ou higienista oral é promovida pelo fornecimento do cheque dentista, mas o hábito da escovagem dos dentes é conseguido no dia-a-dia. O facto de as crianças olharem para um quadro na sala de aula pode pôr a descoberto dificuldades na visão. A par da escola, a criança deve ex-
plorar outras áreas do saber e praticar actividades que lhe dêem prazer. Os pais devem conseguir que a criança descubra um desporto que goste, se interesse por pintura ou música, aprenda outra língua, pertença ao grupo de escuteiros ou de dança. O importante é que a criança tenha um grupo diferente de relações e que tenha gosto e dedicação a esta outra actividade. Nunca é demais relembrar que a criança precisa de tempo para brincar e as actividades devem ser criteriosamente seleccionadas. Além de todas estas novas tarefas para a criança desta idade, ela tem de aprender a ser feliz com a família e amigos. Passeios com os pais na natureza, demonstrações de carinho, descobertas de novos sítios e de diferentes maneiras de viver proporcionam boas oportunidades de aprendizagem com efeitos magníficos nos pequenos cérebros em desenvolvimento. divulgação
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Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura .
Abril de 2017
Paulus Editora . Espiritualidade . O que diz a Bíblia sobre a mulher Nicole Fabre Este livro faz parte da colecção «O que diz a Bíblia sobre…» organizada por Bénedicte Draillard, com os contributos de biblistas de todas as confissões religiosas cristãs. Neste caso, “...sobre a mulher”, Nicole Fabre, pastora da Igreja Protestante Unida da França, faz em 12 capítulos uma leitura transversal da Bíblia focando-se no que diz sobre a mulher, a sua beleza, a sua fecundidade, a sua liberdade, a proximidade com o homem e a relação amorosa.
A Beleza da Virgem Maria - 12 Catequeses sobre Nossa Senhora D. João Marcos Esta obra contém 12 catequeses sobre Maria escritas por D. João Marcos e ilustrações de quadros do bispo de Beja e artista. Este subsídio pastoral contém questões para reflexão e trabalho em grupo depois de cada catequese. É ideal para ser trabalhado em grupos de catequese, de oração ou outros, sendo catequeses curtas e estando escritas em linguagem simples e acessível. Pode também ser usado para aprofundamento e reflexão pessoais. As catequeses foram utilizadas na diocese de Beja e chegam agora a um público mais vasto. Prefácio de D. António Vitalino, Bispo Emérito de Beja.
Fala, Senhor, o teu servo escuta Maria Stella Salvador A Sagrada Escritura apresenta-nos um Deus que Se comunica. Desde o Livro do Génesis, Deus fala, nunca de forma impessoal, mas num diálogo dirigido aos Homens, a quem Deus Se dirige como a amigos. Neste diálogo incessante de Deus, nem sempre a Humanidade está atenta ao discurso divino. Stella Salvador interpela o leitor a prestar atenção à voz de Deus, salientando os aspectos essenciais da gramática divina de uma linguagem a que poderemos chamar de Amor.
Curso de Batismo para pais e padrinhos - 4 passos para uma verdadeira preparação
Ruben Dario Hernández Perdomo Porque baptizamos as nossas crianças? Uma das respostas que mais se faz sentir nas nossas paróquias é a influência da tradição: «Eu baptizo o meu filho, porque um dia os meus pais pediram para mim o baptismo.» Longe de ser uma resposta errada, esta afirmação é incapaz de abarcar o verdadeiro significado deste sacramento. A verdade é que as preparações prévias para o Baptismo são encaradas mais como um requisito a preencher do que uma verdadeira catequese que leva à comunhão com Jesus Cristo, isto por diversas razões: a brevidade da preparação, o cansaço que significa para os pais assistirem a ditas reuniões, depois de um dia intenso de trabalho, e outros factores sociológicos. Este manual quer ser uma ajuda para catequistas e párocos que desejam preparar de forma adequada os pais e os padrinhos para o sacramento do Baptismo.
Domingo, o dia do Senhor Dário Pedroso, sj A célebre frase dos mártires africanos de Abitinas – não podemos viver sem o Domingo – evoca bem a centralidade do Ressuscitado na vida da Igreja e da Humanidade e indica as razões que tornam bela a vida humana: contemplar a beleza de Cristo, viver a sua caridade, saborear a festa e o repouso no Senhor, participando da Eucaristia. Este livro apresenta 12 reflexões sobre a importância do Domingo. Cada capítulo segue o mesmo esquema: reflexão, perguntas para reflectir e uma oração conclusiva.
Em Tua casa
- Crónicas de uma família católica
Teresa Power «Depois de dezassete anos de casamento, com a casa cheia de filhos e de gargalhadas, com uma história familiar onde tanto a dor como a alegria se tornaram caminho de felicidade, e com a experiência profunda da misericórdia do Senhor, fui tomada por uma vontade imensa de contar a todos como é belo, como é grande, como é poderoso o matrimónio cristão. Foi assim que, em novembro de 2013, decidi começar a escrever um blogue católico sobre a nossa vida familiar. Contamos a nossa história bíblica, não por nossa mas por vossa causa: queremos, com esta história singela, desafiar-vos a escutar a voz de Jesus que insiste, cheio de expectante alegria: “Hoje vou ficar em tua casa!” Sim, querido leitor, Em Tua Casa!» (Da Introdução).
Peregrinos Ana Catarina André Sara Capelo Fundação Francisco Manuel dos Santos Há um século que a fé conduz milhares de peregrinos a Fátima. Só em 2016 estiveram no santuário mais de 6 milhões de fiéis, entre portugueses e estrangeiros. Muitos chegam ali depois de longas caminhadas. O que leva tantos homens e mulheres à Cova da Iria, desde que Nossa Senhora apareceu pela primeira vez aos Pastorinhos a 13 de Maio de 1917? Histórias de quem trocou o conforto do quotidiano pelas dificuldades da estrada. Todos conhecemos alguém que foi a Fátima a pé. Nas televisões, as imagens mostram milhares de peregrinos reunidos na Cova da Iria, em Fátima. Mas, entre a multidão imensa, quem são eles ao certo, todos e cada um? Quem é João, que caminha descalço pela saúde do filho? Ou quem é Marleen, que quer fazer as pazes consigo própria, dividida entre a fé católica e uma interrupção de gravidez? As histórias de quem agradece uma dádiva ou pede pelos que ama. O rosto dos Peregrinos.
Peregrinação
– Testemunhos que nos unem
Leonor Xavier Oficina do Livro
Grandes Discursos da História Henrique Monteiro Guerra e Paz Editores De Platão a Obama, deixe-se guiar pela história ouvindo a voz dos seus grandes protagonistas, homens e mulheres que juntaram a mais sincera emoção à mais refinada arte oratória. Descubra o exemplo de não-violência de Gandhi, o espírito de resistência de Churchill, que prometia sacrifícios ao povo britânico para o livrar da barbárie nazi ou a indomável Passionaria, Dolores Ibárruri, gritando nas barbas dos fascistas: No Passarán! Viva alguns dos momentos mais dramáticos e importantes da longa caminhada da humanidade. O mundo seria outro se o Sermão da Montanha não tivesse sido proferido, pregando a bondade entre os homens, ou se Urbano II se tivesse calado, abstendo-se de pregar as ignóbeis cruzadas. A história é assim feita de palavras – das que nos inspiram, mas também das que nos causam repulsa: importa conhecê-las. Organizada por Henrique Monteiro, reconhecido jornalista e cronista, esta é uma selecção das melhores peças de oratória que séculos e séculos de luta política legaram à humanidade. Uma leitura necessária para um leitor informado.
Corra Pela Sua Felicidade William Pullen Casa das Letras
Pensei em pedir um testemunho sobre peregrinação a crentes e não crentes. Pessoas públicas de várias gerações, de posições e alinhamentos políticos possivelmente opostos. Eu previa actividades e profissões muito diferentes, mas quase todos são da cultura, da comunicação, da criatividade. Ao longo do trabalho, tive sempre o cuidado de manter um número igual de homens e mulheres, pedindo-lhes que me confiassem o seu testemunho. Acreditei que, nas tantas diferenças de ânimos e crenças, modos e falas, poderiam ser meus cúmplices. Leonor Xavier: Jornalista, licenciada em Filologia Românica, viveu no Brasil entre 1975 e 1987. No Rio de Janeiro, foi correspondente do Diário de Noticias, colaboradora da revista Manchete e do Jornal do Brasil, redactora do jornal Mundo Português. Por duas vezes recebeu o Prémio de Melhor Jornalista da Comunidade Portuguesa no Rio de Janeiro e, em 1987, foi-lhe atribuída a Ordem do Mérito, pelo seu trabalho sobre temas luso-brasileiros.
O programa de Terapia de Corrida Dinâmica, desenvolvido por Pullen, é uma abordagem nova e radical ao ‘mindfulness’, com origem no nosso próprio corpo e no seu movimento. Quer estejamos à procura de formas para lidar com a ansiedade, a raiva, a mudança ou a tomada de uma decisão, aqui se apresentam planos de exercícios mentais apropriados a cada uma das necessidades (tanto para prática individual, em par ou grupo), criados especificamente para serem praticados enquanto corremos ou fazemos caminhadas. O livro foi concebido para poder reflectir, faseadamente e a cada passo, sobre a mudança da sua atitude e analisar o seu progresso enquanto corre pelos altos e baixos da vida. Proporciona planos de exercícios mentais práticos, com o objectivo de combinar o seu bem-estar físico com o mental, numa abordagem holística para a sua vida, reunindo, em perfeita harmonia, a mente e o corpo, e combinando o poder de ambos para mostrar como podemos atingir o nosso potencial máximo.
Factos e Figuras de Fátima – Um Dicionário Helder Guégués Guerra e Paz Editores | Clube do Livro SIC
O Caminho da Autodependência Jorge Bucay Pergaminho
Pela primeira vez um livro reúne todas as figuras e factos importantes relacionados com as aparições da Fátima. Concebido como um dicionário, este novo livro de Helder Guégués compila 300 entradas sobre o universo do culto de Fátima, que interessam a crentes e não-crentes. Aqui está Fátima desde o primeiro dia. Da tantas vezes esquecida primeira aparição do anjo, até à vinda, agora, do último peregrino, o Papa Francisco. Todos os factos importantes, todas as figuras, todas as aparições de Nossa Senhora, desde a aparição de Maio de 1917. Todas as palavras da Virgem Maria e dos Pastorinhos. Nesta obra, em forma de dicionário, o autor refere as principais figuras e factos relacionados com as aparições de Fátima, desde 1917 até à actualidade, com a comemoração do centenário deste acontecimento religioso que marcou o século XX em Portugal e no mundo, atraindo cada ano mais de cinco milhões de peregrinos.
Amarguinha tem um irmão Tiago Rebelo Ilust. Danuta Wojciechowska ASA
O Caminho da Autodependência é um percurso que todos nós temos de fazer. São muitos os que acreditam que o verdadeiro equilíbrio emocional e a chave do bem-estar residem na autonomia: se formos capazes de depender apenas de nós próprios, nunca sofreremos com a natureza inconstante das relações afectivas. Mas a autonomia total é impossível; o nosso estado existencial é de relação, e ninguém vive de e para si só. Por outro lado, são também muitos os que acreditam que a realização pessoal é inteiramente condicionada pelos relacionamentos, e se tornam dependentes das relações afectivas para se sentirem completos. Contudo, a dependência é uma forma de egoísmo que resulta sempre em isolamento. Para nos formarmos como indivíduos de forma sã, equilibrada e emocionalmente sustentável, é preciso desenvolver a capacidade de criar um balanço único entre estas duas tendências e atingir um estado raro, mas crucial: o da autodependência.
Passagem Para o Horizonte Gonçalo Cadilhe Clube do Autor
Amarguinha faz 9 anos! A mãe preparou um lanche para ela festejar o aniversário com os seus dois melhores amigos, Branca e Martinho. Mas há mais surpresas, uma bicicleta linda com campainha e tudo! Quando Amarguinha pensava que já não haveria mais presentes, recebeu o melhor de todos: ia ter um irmão! Os meses foram passando e a ansiedade de Amarguinha crescia. Até que chegou o grande dia e Miguelinho nasceu. Amarguinha sentiu-se a menina mais feliz do mundo, pois agora teria alguém com quem partilhar as brincadeiras. Uma história de grande sensibilidade pedagógica, sobre a família e o amor que une os irmãos.
Uma volta ao mundo intensa, surpreendente e variada longe dos lugares comuns do turismo de massa. Gonçalo Cadilhe viveu o ano mais feliz da sua vida dando uma volta ao mundo. Este livro é um concentrado de mais de duas décadas a tratar as estradas do globo por tu e um hino à vida. Seguindo levianamente um itinerário pelos cinco continentes baseado na localização das melhores ondas de surf do planeta, saltando da pobreza extrema da América Latina e da orla do Índico para o excesso de mordomias da Polinésia e da Califórnia, Gonçalo Cadilhe deixa-nos o relato de um périplo variado e original. Passagem para o Horizonte é a prova de que estamos sempre a tempo de seguir os nossos sonhos.
Zé Pimpão, o «Acelera» Coleção José Jorge Letria Ilust. André Letria Clube do Autor
Aqui Entre Nós Jane Fallon Quinta Essência
Como tornar Portugal um país muito menos perigoso quanto à condução automóvel? Zé Pimpão, o «Acelera» é um livro para as crianças de hoje, que serão os condutores de amanhã. A ler este livro, vão aprendendo tudo o que um condutor de automóvel nunca deve fazer. Ao mesmo tempo, aprendem também que a condução automóvel tem de ser um acto de civismo e de cidadania. Este é já o décimo segundo título da colecção que inclui grandes sucessos de vendas como Porta-te bem!, O que é o Amor? e O livro das boas-noites, por exemplo. Este novo livro tem por objectivo sensibilizar as crianças para como se devem comportar no meio rodoviário através da história de um rapaz que anda de carro sempre ‘a abrir’. José Jorge Letria tem vasta obra publicada na área infantil, onde se destaca a sua veia poética, como é o caso neste Zé Pimpão, o «acelera».
Desde sempre que Tamsin e Michelle são inseparáveis. Claro que Tamsin quer o melhor para a amiga. Quando lhe chega aos ouvidos o boato de que Patrick, o marido de Michelle, lhe é infiel, ela põe em prática um plano ousado: utiliza a sua assistente, Bea, como engodo, para ver o que acontece… Não lhe ocorreu, todavia, que a fiel Bea pudesse ter outras intenções. Além disso, a farsa parece ter ganho vida própria e, de repente, Tamsin dá por si enredada numa grande teia de mentiras. Consumida por sentimentos de culpa, Tamsin encontra-se perante uma situação delicada: conseguirá ela contar a verdade a Michelle sem arruinar a vida de todos? Segredos, manipulação e traições, esta é uma comédia de enganos que leva a reflectir sobre se existe alguém em quem possamos verdadeiramente confiar...
Jornal da Golpilheira
. entrevista . história .
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.história.
Igreja de Nossa Senhora da Graça (Freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande)
Miguel Portela Investigador
Domingos de Paiva: mestre carpinteiro na região de Pedrógão Grande, no século XVII Arte e Artistas na região de Pedrógão Grande: breves notas Na região de Pedrógão Grande, entre o século XVI e o século XVIII, foram levadas a efeito um conjunto significativo de empreitadas artísticas nos mais diversos edifícios religiosos, destacando-se entre outras, as obras da reconstrução da igreja matriz executadas pelo pedreiro Jorge Brás (1537-1539) e inspecionadas por João de Castilho; a torre da mesma igreja pelo empreiteiro Baltasar de Magalhães (1553); o retábulo desta igreja executado por João de Ruão (1554-1555); as ermidas de S. Sebastião e de Nossa Senhora, de João de Ruão (1555); a pintura do retábulo da capela-mor da igreja matriz pelo pintor Manuel Pais de Coimbra (1589); a pintura do retábulo da igreja da Misericórdia por Álvaro Nogueira contratada em 12 de março de 1606, entre tantos outros exemplos. Destacamos também, dada a proximidade à vila de Pedrógão Grande, a Igreja de Nossa Senhora da Graça (atual freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande), na qual nos iremos deter e que foi construída em 1588 por António Jorge, pedreiro da vila de Figueiró dos Vinhos. A Igreja de Nossa Senhora da Graça: empreitadas artísticas realizadas entre 1692-1693 Através da documentação por nós consultada, alcançámos diversas referências a arquitetos, pedreiros, carpinteiros, entalhadores, ensambladores e escultores que executaram várias obras no território de Pedrógão Grande e nos concelhos vizinhos. Em alguns atos do cartório notarial de Pedrogão Grande, encontrámos um conjunto de referências documentais relativas à execução de trabalhos de reconstrução, remodelação, reparação e manutenção relativas à Igreja de Nossa Senhora da Graça. Neste contexto, referenciamos uma escritura de obrigação, lavrada em Figueiró dos Vinhos, em 13 de junho de 1692, entre Domingos de Paiva, carpinteiro, António de Abreu e Marcos Francisco com os juízes da Igreja de Nossa Senhora da Graça para execução da empreitada dessa igreja (documento 1). Sabemos que esta escritura foi lavrada nas “cazas moradas de Domingos de Paiva oficial de Carpinteiro ora asistente nesta vila e natural da freguezia de Sam Salvador de Fragoza termo da cidade do Porto ahi estavam presentes o dito Domingos de Figueiredo «digo de Paiva» e Antonio de Abreo morador no Cazal dos Ferreiros e Marcos Francisco morador em o luguar do Nodeirinho tudo termo da villa do Pedrogam Grande fregezia de Nosa Senhora da Graça”, tendo em vista “tentarem fazem a dita igreja de Noza Senhora da Graça com o juizes que sam da dita igreja avia impor que andava posta em lansos pera se saber se avia quem por que nos a quizese fazer e que de presente tinha dado o dito Domingos de Paiva de lanso sesenta e hum mil e quinhentos reis que hera o menor lanso”. Esta escritura tinha em vista o acrescento da igreja até onde chegava o alpendre “que esta feito que terá este acresentamento a mesma altura e largura da igreja funda dado bons alicerses e parede mui bem feita de pedra e barro com seos quinais de huma e outra parte mui bem lavrados e fichados pera que se aproveitara de toda a pedra e quinais que tem o dito alpendre fora o portado de pedra lavrada da que ciemtem diso alguã pedra ao portado da dita igreja que he o que ade ficar servindo ha entrada della diante deste acrescentamento de igreja fazer outro alpendre na forma e tamanho do que do presente esta de pedra e barro com seos arcos muito bem telhados que teram tres dois digo tres hum em cada
hum dos lados e outro na frontaria farsia o campanario na forma em que esta que ficara no findo do acrescentamento da igreja e saia muito do hum tilhado e lavrado em cima do dito // [fl. 31] do dito campanario se pora huma cruz de pedra muito bem lavrada e no cimo da parede da dita igreja se fara e pora outra cruz de pedra muito bem lavrada que sirva de remate da obra e por baixo da dita crus se fara hum olhal em redondo de alvenaria muito bem feito em boa porporsam que lus a dita igreja farse a mais os madeiramentos na forma que estam os da mesma igreja asim em o acrescemtamento como tambem em o alpendre fara mais as portas primcipais de muito boa madeira com suas almofadas bem lavradas e filhadas que digo e filhadas pondo toda a pregaria e madeiras e pedra que for nesesario digo e filhadas”. Comprometiam-se António de Abreu e Marcos Francisco por conta da dita Igreja a colocar todas as madeiras, cal e telha necessárias à dita obra e Domingos de Paiva a fazer a dita obra de acordo com o estipulado e a dá-la acabada até 15 de agosto de 1692. Caberia a António de Abreu e a Marcos Francisco entregarem a Domingos de Paiva os referidos 61 500 réis em três pagamentos, a saber: o primeiro pagamento no início da obra, o segundo estando as paredes iniciadas e a terceira e última após a conclusão dos trabalhos. Nesta escritura é referida enquanto testemunhas do ato notarial, um aprendiz do dito Domingos de Paiva, chamado Manuel Jorge, morador em Figueiró dos Vinhos. O mestre Domingos de Paiva no território de Pedrógão Grande Sabemos que Domingos de Paiva, em 1692, é referido como sendo “natural da freguezia de Sam Salvador de Fragoza termo da cidade do Porto”, ou seja S. Salvador de Folgosa atual freguesia da Maia. Reconhecemos Domingos de Paiva e um seu companheiro de trabalho, chamado Silvestre Francisco, ambos carpinteiros de Alfena conforme arrolados como testemunhas numa escritura lavrada em 19 de setembro de 1710, tendo sido mencionados da seguinte forma: “forão prezentes Domingos de Paiva carapinteiro e Silvestre Francisco carapinteiro solteiro asistentes nesta villa naturais de Alfena termo da cidade do Porto” (Arquivo Distrital de Leiria [A.D.L.], Livro Notarial de Pedrógão Grande [L.N.P.G.], Dep. V-94-B-24, fls. 56-58v, 1710, setembro, 19, Pedrógão Grande - Escritura de empréstimo de 50 000 réis a juro de 5% que fizeram os Religiosos do Convento de Nossa Senhora da Luz de Pedrógão Grande a António Simões e Luísa Rodrigues do Casal da Pereira, concelho de Pedrógão Grande). A presença destes dois mestres enquanto testemunhas desse ato notarial lavrado no Convento de Nossa Senhora da Luz de Pedrógão Grande poderá indiciar que se encontravam a executar trabalhos nesse Convento. Todavia, não foi possível encontrar quaisquer documentos que pudessem comprovar esta nossa asserção. Para além dos trabalhos levados a efeito na Igreja de Nossa Senhora da Graça, sabemos que Domingos de Paiva executou diversos trabalhos quer em Castanheira do Pedrógão (atual Castanheira de Pera) quer em Figueiró dos Vinhos, dos quais trataremos em próximos trabalhos. Nesse sentido, reconhecemos através de uma carta de perdão lavrada em Figueiró dos Vinhos, em 7 de janeiro de 1693, entre Domingos de Paiva e os mestres Manuel da Costa e Domingos Rodrigues, ambos moradores no Espinhal, uma querela entre estes indivíduos, os quais se encontravam a executar a reedificação de um lagar de Fernão de
Sousa. Nesta escritura é referido que Domingos de Paiva havia denunciado “perante os juizes ordinarios da villa de Pedrogam Grande comtra os ditos Manoel Costa e Domingos Rodrigues por lhe averem dadas algumas pamcadas e lhe fazerem algumas feridas nodas e pizaduras comtendas i declaradas em o auto decrela e denumciasam que delles dera perante os ditos juizes ordinarios da villa de Pedrogam Grande e que agora de prezente lhe pesa ter dada a dita crela e denumciaram comtra os ditos Manoel Costa e Domingos Rodrigues por quanto lhe parecia lhe era cauza pera que elles tevesem alguma dezemzam e que agora atemtando a estas rezois e a outras mais e queremdo descaregar a sua comciemsia perdoava e avi por perdoado aos ditos Manoel Costa e Domingos Rodrigues ” (A.D.L., L.N.F.V., Dep. V-54-D-31, fls. 54-55v). De igual modo, Manuel da Costa e Domingos Rodrigues, “tambem crellaram e denunciaram perante os mesmos juizes ordinarios da mesma villa do Pedrogam Grande comtra o dito Domingos de Paiva e devo dise pelo Domingos por lhe averem tirado de dentro de hum lagar que elles todos andavam redeficamdo em termo da dita villa por hordem do Senhor Fernam de Souza algumas feramentas de seo ofisio sem sua ordem nem autoridade pela qual deram huma denunciasam dos sobre ditos do qual se não tiraram testemunhas e que temtamdo as mesmas razoes acima e levados de sua comzeincia e pareserlhe lhe dariam tambem alguma couza a que elles lhe forem buscar as ditas ferramentas lhe perdoavam tambem deste dia pera todo sempre toda a culpa crime cível que pella dita crela mereziam decistem de oje pera todo o sempre”.
(Ibidem, assento n.º 3, fl. 85v), entre tantos outros. Salientamos de igual modo, que na segunda metade do século XVIII, precisamente em 1 de janeiro de 1775, o Cura da Igreja de Nossa Senhora da Graça, Manuel da Fonseca Reis, asseverou que “A Igreja desta Freguezia está arruinada no tecto, e ameaçando proxima ruina: não se tem concertado pella pobreza, e falta de zelo dos freguezes. Há nella tres altares, e as seguintes Confrarias: Da Senhora do Rozario: tem 20 colmeias, 10 alqueires - 55$000; Do Senhor Jezus: tem 10 colmeias e a juro - 5$000 (Liquido 5$000); De Santo António: tem de esmolas, liquido - 5$000; De S. Sebastião: tem de esmolas liquido - 3$500; Há nesta freguezia quatro capelas a do lugar de Soalheira terá - 6$000; A de Adega: terá 4$000. Graça de janeiro 1 de 1775 (a) Cura Manoel da Fonseca Reis (Arquivo da Universidade de Coimbra, Cabido da Sé de Coimbra, Estado das Igrejas, Fabricas e Confrarias, Dep. III, 1.ª D,4,1,120, fls. 28- 28v).
A Igreja de Nossa Senhora da Graça: evidências documentais da renovação da igreja em 1692-1693 Os registos de óbito da freguesia da Graça são uma verdadeira fonte de informação para a História da Arte da freguesia, pois evidenciam, para além da organização do espaço e da existência das mais diversas capelas da igreja, os vários locais que no final do século XVII se encontravam em transformação devido às obras de remodelação nesse templo religioso. Assim, são arrolados nesses registos vários locais de sepultamento na igreja, evidenciando-se o local junto ao “caixão da Senhora do Rozário” referido no óbito de Maria Luís, ocorrido em 27 de janeiro de 1695 (A.D.L., Livro de Óbitos da Paróquia de Nossa Senhora da Graça (c. Pedrógão Grande) [15971735], Dep. IV-38-E-88, assento n.º 2, fl. 80v); o local “onde esteve a pia baptismal”, aludido no óbito de Isabel Simões, sucedido em 7 de janeiro de 1695 (Ibidem, assento n.º 3, fl. 80v; o local “na igreja na terra que foi alpendre”, referenciado no óbito de Sebastião filho de Maria Fernandes, acontecido em 16 de abril desse ano (Ibidem, assento n.º 2, fl. 81); o local “na Igreja junto à parede da parte do norte entre a parede nova e velha do acrescentamento da Igreja”, referido no óbito de Maria João da Lapa, sucedido em 7 de maio de 1695 (Ibidem, assento n.º 1, fl. 81v); o local “no meio da Igreja junto à pia da agoabenta lugar onde foi alpendre”, aludido no óbito de Maria, solteira filha de António Jorge dos Covais, ocorrido em 17 de maio de 1695 (Ibidem, assento n.º 2, fl. 81v); o local “dentro da Igreja no lugar dos homens entre os dois caixois de Jesus, e da Senhora do Rozario”, mencionado no óbito de Manuel Henriques, sucedido em 6 de fevereiro de 1696 (Ibidem, assento n.º 4, fl. 83); o local “na Igreja no meio do caminho em o lugar das mulheres”, referido no óbito de Catarina Fernandes, acontecido em 29 de setembro de 1696
1692, junho, 13, Figueiró dos Vinhos Escritura de obrigação entre Domingos de Paiva carpinteiro, António Abreu e Marcos Francisco com os juízes da igreja de Nossa Senhora da Graça (c. Pedrógão Grande) para execução da empreitada dessa igreja. Arquivo Distrital de Leiria [A.D.L.], Livro Notarial de Figueiró dos Vinhos [L.N.F.V.], Dep. V-54-D-31, fls. 30-32.
Em síntese Revisitámos mais uma página pouco conhecida da História da Arte no território de Pedrógão Grande, nomeadamente de Domingos de Paiva, mestre carpinteiro da região norte de Portugal. Este viveu em Figueiró dos Vinhos, o qual trazendo consigo outros mestres, como foi o caso de Silvestre Francisco, aqui permaneceu e contribuiu para o desenvolvimento e enriquecimento do património artístico religioso desta região.
APÊNDICE DOCUMENTAL
Documento 1
[fl. 30] Escritura de obrigazam que fez Domingos de Paiva oficial de carpinteiro morador nesta villa de Figueiro aos juizes da igreja de Nosa Senhora da Graça Saibam quantos este publico instromento de obrigazam firme e valiozo deste dia pera todo sempre virem que no ano do nacimento de Nosso Senhor Iezo Christo de mil seisentos noventa e dois anos aos treze dias do mes de Junho // [fl. 30v] de Junho do dito ano nesta villa de Figueiro dos Vinhos jurisdizam delRei Nosso Senhor que Deos guarde etc.ª em as cazas moradas de Domingos de Paiva oficial de Carpinteiro ora asistente nesta vila e natural da freguezia de Sam Salvador de Fragoza termo da cidade do Porto ahi estavam presentes o dito Domingos de Figueiredo «digo de Paiva» e Antonio de Abreo morador no Cazal dos Ferreiros e Marcos Francisco morador em o luguar do Nodeirinho tudo termo da villa do Pedrogam Grande fregezia de Nosa Senhora da Graça todos pesoas que eu tabaliam conheso e dou fé serem os proprios logo ahi pello dito Domingos de Figueiredo digo Domingos de Paiva e pellos ditos António de Abreo e Marcos Francisco foi dito perante mim tabaliam e testemunhas ao diante nomeadas e no fim deste instromento asinadas que obrigue elles em tentarem fazem a dita igreja de Noza Senhora da Graça com o juizes que sam da dita igreja avia impor que andava posta em lansos pera se saber se avia quem por que nos a quizese fazer e que de presente tinha dado o dito Domingos de Paiva de lanso sesenta e hum mil e quinhentos reis que hera o menor lanso que ate presente avia feito e com efeito tinham aiustado com o dito mestre pello comsentimento que
tinham dos mais fregueses da dita igreja a qual obra havia de fazer pella maneira seguinte acrecentarse ha a igreja ate donde chega o alpendre que esta feito que terá este acresentamento a mesma altura e largura da igreja funda dado bons alicerses e parede mui bem feita de pedra e barro com seos quinais de huma e outra parte mui bem lavrados e fichados pera que se aproveitara de toda a pedra e quinais que tem o dito alpendre fora o portado de pedra lavrada da que ciemtem diso alguã pedra ao portado da dita igreja que he o que ade ficar servindo ha entrada della diante deste acrescentamento de igreja fazer outro alpendre na forma e tamanho do que do presente esta de pedra e barro com seos arcos muito bem telhados que teram tres dois digo tres hum em cada hum dos lados e outro na frontaria farsia o campanario na forma em que esta que ficara no findo do acrescentamento da igreja e saia muito do hum tilhado e lavrado em cima do dito // [fl. 31] do dito campanario se pora huma cruz de pedra muito bem lavrada e no cimo da parede da dita igreja se fara e pora outra cruz de pedra muito bem lavrada que sirva de remate da obra e por baixo da dita crus se fara hum olhal em redondo de alvenaria muito bem feito em boa porporsam que lus a dita igreja farse a mais os madeiramentos na forma que estam os da mesma igreja asim em o acrescemtamento como tambem em o alpendre fara mais as portas primcipais de muito boa madeira com suas almofadas bem lavradas e filhadas que digo e filhadas pondo toda a pregaria e madeiras e pedra que for nesesario digo e filhadas tudo esta obra por o dito preso de secemta e hum mil e quinhentos reis dando elles ditos Antonio de Abreo e Marcos Francisco por comta da dita igreja todas as madeiras cal e telha que for necesaria pera a dita obra e por elle dito Domingos de Paiva foi dito que elle se obrigava por sua pesoa e bens moveis e de rais avidos e por aver a fazer toda a dita obra na forma dos apontamentos asima pelo dito preso de cesemta e hum mil e quinhentos reis e com a obrigazam dos ditos juizes da dita igreja Antonio de Abreo e Marcos Francisco darem a elle dito Domingos de Paiva toda a madeira cal e telha posta ao pe da dita obra a sua custa ou da dita igreja que for nesesario a qual obra elle dito Domingos de Paiva se obrigava a fazer e dar finda e acabada ate fim digo ate quinze de agosto desta prezemte ano de seiscentos novemta e dois anos e outrosim pellos ditos Antonio de Abreo e Marcos Francisco foi dito que os ditos sesemta e hum mil e quinhentos reis dariam e entregariam ao dito impreiteiro em tres paguas que sera a primeira dellas em o primsipio da dita obra e a segunda estando as paredes da dita obra inimcinadas e a terceira sera estando a dita finda de todo e a dita ao comtemto delles juizes da dita igreja e mais fregueses ao que não poram nunqua em tempo algum duvida nem embargos imposto sejam de alegar ou receber querendolhes ouvindolhe com elles não queriam ser
ouvidos em juizo nem fora delle sem primeiro depositarem toda a dita quantia nam am delle dito Domingos de Paiva ou ditto fiador pera o que os ham desde logo por sugeitos e abonados embargos da lei posa de sobre os depositos que com // [fl. 31v] que confiavam e sabiam e a remunciavam pera no tocante a esta escritura se não poderem ajudar dera e outrosim pello dito mestre Domingos de Paiva foi dito que elle se obrigava porque pesoa e bens moveis e de rais avidos e por aver a fazer a dita obra na forma dos apontamentos acima declarados pello dito preso dandolhe as ditas madeiras cal e telha que pera ella for necessario tudo pelo dito preso de sesemta e hum mil e quinhentos reis ate o dito tempo ao que não pora duvida nem embargos suposto cejam de alugar ou receber e que sendo cazo que pella dita obra aja de cer dito andando ou pera a dar finda ou cegura e obrigava a dar e paguar a pesoa que andarem a dita a pensam a duzentos reis por dia tudo a sua custa e de seos bens e por huns e outros foi dito que se obrigavam por suas pessoa e bens e pelos da dita igreja a tudo o cumprir guardar avia da maneira que em esta escritura se comtente vai declarado e outrosim pello dito Domingos de Paiva foi dito que elle chegava por seo fiador a dita obra a Domingos Mendes morador nesta dita villa o qual veio presente e por elle foi dito perante mim tabaliam e testemunhas ao diante nomeadas e no fim deste instromento asinadas que elle se via proprio e livre vontade sem constramgimento de pesoa alguma ficava fiador do dito Domingos de Paiva a dita obra queria e hera comtente e que faltando a alguma clauzulla ou clauzullas desta escritura ou aos ajuntamentos da dita obra queria e hera comtente se fizese a sua custa e asim amis se obrigava a que ficase com toda a ceguramza e perfeisam a dita obra e isto com tal condicam e declarasam que as ditas peças se entregariam na forma acima declarada a elle dito Domingos Mendes e pelo dito Domingos de Paiva foi dito comzentia que as ditas tres pagas se emtregasem ao dito Domingos Mendes seo fiador e que deviam em as cobraria e por de todo elles partes hums e outros serem comtemtes mandaram fazer esta escritura de obrigazam nesta nota que outorgaram e asinaram depois de a ouvirem ler e a todo foram testemunhas presentes perante quem esta li as partes donde mandaram dar os treslados nesesarios do teor desta // [fl. 32] deste Manoel Simois morador em luguar do Nodeirinho termo da villa do Pedrogam Grande e Manoel Jorge aprendis do dito Domingos de Paiva e morador nesta dita villa Manoel Pires Corigo tabaliam que a escrevi e diz a entre linha atras = digo de Paiva = sobre dito a escrevi. (a) Domingos + de Paiva impreiteiro (a) Marcos + Francisco (a) Antonio de Abreo (a) Manoel Jorge (a) Domingos Mendes (a) Manoel Simois
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Jornal da Golpilheira
. poesia . obituário .
Abril de 2017
.poesia. As transparências da vizinha A saia da vizinha Esvoaçava cores berrantes Muito curtinha Tingida a corantes Blusa em transparência Soutien negro esburacado Procurava influência Ao atrevido a seu lado Meia ao xadrez Cor viva em puro branco Admirada pelo freguês Cobiçada em espanto Seus olhos atrevidos Em olhar de camaleão Alvoraçava suspiros e gemidos E outros tipos de reacção A sedutora vizinha Aperaltada em pranto desejo Não se continha Soltava certos lampejos Entretanto lá chegava O marido alvoraçado A vizinhança disfarçava Tinha chegado o desgraçado
Doutora do meu coração
Irene Perene
Sei que são olhos verdes Esperança de minha alma Deus me trouxerdes Meu coração acalma
Meia-vida para te conhecer Três leníos de solidão A vida consiste em sofrer Amo tu, de coração
Lábios vermelhos Rosto mediterrânico Ao meu coração são espelhos Na alma, guinada de pânico
O acaso não existe Ocaso de amor findo Minha alma, em Jesus persiste Sua graça usufruindo
Por paixão, declamadora Por sofrimento d`outrora És a minha doutora Não vejo chegar a hora
Como feitiço de amor Procurei lacrimejando Encontrei com ardor Chamas no coração queimando
Aguardo sempre em espera Neste mês de Abril O amor tudo supera Pensamentos mil
Minhas lágrimas Irene Foram sentidas em Paris Nosso amor será perene Chegou o tempo de ser feliz Vaz Pessoa Se meu pecado é amar-te...eu pecador me confesso. Se meu pecado é adorar-te...não há loucura mais sã. Amo tu.
Vivo em permanente sofrimento Neste amor medieval Converto alegria do lamento No coração, ansiedade divinal Meu amor é erudito Destrinçado da paixão Nobre, puro e escrito A caracteres no coração Vaz Pessoa Amo tu Irene Perene
Recordar
Dei de cara com a poesia, fui logo perguntando: - por que tanta covardia, me acordar assim, noite e dia, p’ra escrever coisas voando no ar que nem posso entender?
Hoje o amanhã, Lugar tão vazio Não é palavra vã Continua o desafio. Recordar é sentir, A saudade na mente É o não ser diferente Não vale a pena fingir. Neste dia sempre uma flor, Oferecida com gratidão Mas além de tudo amor Saído do coração. No meu pensamento, Nunca deixarei de recordar A saudade como alimento Cada gesto será o amar. Foste a doce mulher para mim, Já longe vives sem fim Na minha mente és um jardim Que recordo hoje dia de São Valentim. 14-02-2017 José António Carreira Santos
A poesia se defendeu, -se você não entende, nem eu! é meu destino atrever, nasci p’ra inspirar, sou despertador, toco nos corações, sou mensageira, do amor. Ivone Boechat (Brasil)
Longas ondas brancas do mar - 03-02-2017 - José António Carreira Santos
Fui ver o mar, Fiquei surpreendido Naquele azul do mar perdido E de tão turbulento Feito de revolta ao vento.
Um berro sonoro Um ralhete advertido A vizinha do indecoro Tinha sido posta em sentido... Augusto Sesimbra
Reclamação
Lindas ondas brancas, Estendidas como mantas Alongadas pelas areias Longas e feias Trazida em segredo Mas que metem medo.
Só distante dou valor, Porque à vida tenho amor Sinto em mim coração E fujo à aflição Não podemos brincar Com a rebeldia do mar.
Agradecimento Agradecimento
Agradecimento
Maria de Matos Monteiro N. 06-11-1927 • F. 10-04-2017
A sua família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vem por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhe foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigada. “Permanecem vivos aqueles que deixam a sua marca naqueles que ficam… Descansa em paz.”
Joaquim Ferreira Carvalho N. 13-02-1934 • F. 10-04-2017
Sua filha, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.
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Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
Há muita gente que gosta, E muitos até fazem aposta Para pagar não há dinheiro O mar falseia o aventureiro E não volta mais pouca sorte A aventura custou-lhe a morte.
.obituário. José Maria da Encarnação Santos
N. 01-04-1946 • F. 11-04-2017 Sua esposa, filhos, nora, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.
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. a fechar .
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Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)
112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506
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Bom dia!
Já não posso é ouvir mais essa pergunta...
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“Este testo é mais bonito do que eu”... “Pois é... ahahah” “Nem trabalham nem deixam trabalhar...”
“Sempre sonhei fazer isto com um gajo!”
“Que é que puseram na sopa?”
“Lambuças, eu?”
“...não sei, mas sabe tão bem, credo!”
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Esta fotografia deve ter cerca de quinze anos. Foi tirada após a conquista da Taça Distrital de Futsal Feminino. Desta equipa ainda há três resistentes. A Liliana Salema (Licas), nossa atleta no activo. A Teresa Jordão, na altura jogadora e agora treinadora. O Nuno Monteiro, naquela altura, tal como hoje, na condição de director de Futsal Feminino do C. R. Golpilheira.| MCR
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