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Preço: 2€ | Director: Luís Miguel Ferraz | Bimestral | Ano XXIII | Edição 251 | Setembro / Outubro de 2018
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Fomos à escola no regresso às aulas
Semana cultural de 9 a 23 de Novembro
Não deixes o teu lugar vazio
As caras da equipa de futsal sénior feminino Reportagens das festas de Verão
O apelo na página 2. O cartaz na última.
... e muito mais nos
22 anos
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2•
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
abertura
.editorial.
. cadernomensal . José Travaços Santos Etnógrafo e investigador
Sem lugares vazios Aproxima-se mais uma Semana Cultural da Golpilheira, que se estende por vários dias, entre 9 e 23 de Novembro. O cartaz segue na última página. É a única prenda que lhe pedimos nesta edição do 22.º aniversário do Jornal da Golpilheira: vamos lá a fazer um esforço para sair do sofá e vir participar! Vamos lá a mostrar que somos uma freguesia interessada, unida e dinâmica! Vamos aproveitar estas oportunidades, não apenas as do comes-ebebes, mas também a tertúlia literária, que vai contar com escritores vindos de longe para conversar connosco, com os colóquios onde podemos aumentar conhecimentos, com os espectáculos como a passagem de moda, a noite infantil e os fados, com o domingo de convívio de toda a população... O cartaz ainda não está fechado... poderá haver mais surpresas. Basta estar atento ao que se for avisando. Não se esqueça de que há gente a trabalhar para que tudo isto aconteça. E que a única recompensa é ver que a sua cadeira não ficou vazia! Agora falte... e depois diga que “não acontece nada” cá na terra!
As exposições no Mosteiro Será pena se os leitores não visitarem por estes dias as exposições que estão patentes no nosso Mosteiro, porque perderão uma valiosa série de informações e um regalo para a sua sensibilidade. Na Capela do Fundador podem ver as portentosas fotografias do Dr. António Barreto, imagens de extraordinária qualidade e visões raras, e as espadas e os elmos que foram de D. João I, de D. João II e possivelmente do Príncipe Real D. Afonso, filho de D. João II, e a réplica de um escudo. As espadas e os elmos fizeram parte do acervo do Mosteiro, tendo estado durante séculos no mesmo armário onde agora estão expostos. Desde o século XIX que se encontram no Museu Militar em Lisboa, sendo de desejar que estes valores, ou as suas réplicas, voltem à Batalha. No Claustro Real e no átrio das Capelas Imperfeitas, expõem-se magníficas esculturas de madeira do artista romeno Mircea Roman e, na Adega dos Frades, continua, já por pouco tempo, a exposição “Ver-a-Deus”, sobre o trajo distintivo do povo da paróquia da Batalha e da Alta Estremadura, o trajo domingueiro com que se entrava na igreja do Mosteiro e se participava nos actos do Culto e em manifestações etno-religiosas como as solenidades em honra da Santíssima Trindade (foto acima). Lembro os leitores de que aos domingos, até às 14 horas, a entrada é livre no Monumento.
LMF
Luís Miguel Ferraz Director
É preciso referendar a descentralização administrativa A classe política portuguesa tem medo dos referendos, não vá a expressão da vontade popular contrariar os desejos e prejudicar os interesses de quem está no Poder. Mas os referendos são o instrumento mais perfeito, e tantas vezes único, para pôr em prática a finalidade da Democracia: governo do Povo. Para isso não basta eleger uns supostos representantes do Povo que na maior parte dos casos só representam umas tantas ideologias e umas tantas facções. Ora, só através de frequentes consultas, com resultados vinculativos, feitas às populações, o regime democrático funcionará em pleno. Vem isto a propósito da descentralização administrativa que se anuncia. Não da descentralização em si, que é necessária e urgente, mas da imposição duma descentralização feita, não à imagem do Povo, mas dos partidos. E o mesmo já devia ter sido dito sobre a forma como foi implantada a recente reforma das freguesias. Para que não se alegue que os referendos acarretam novas despesas de alguma monta, aproveitem-se os actos eleitorais, como os que se anunciam para o ano que vem, para consultar sobre esta e outras matérias os eleitores. Neste aspecto, a Suíça tem sido um exemplo quase único no espaço europeu. E os bons exemplos são para seguir.
Toponímia da Golpilheira Casal do Mil Homens e não Casal Mil Homens, porque tudo leva a crer que o morador que deu o nome ao lugar seria um Mil Homens, apelido que existe na região, e Bico Sachos e não Bico Sacho, porque era a forma antiga da designação do lugar, topónimo que terá vindo do latim “Vicus Sacer”. Nas actas camarárias do século XIX, as existentes são todas da época liberal, lê-se sempre Bico Sachos. Aqui fica o meu pedido à Junta da Freguesia da Golpilheira para mandar emendar as placas respectivas.
Crimes violentos e repelentes Os crimes violentos aumentam no nosso País, não só em quantidade como em gravidade. Cada vez são mais atrozes e repulsivos. Continuo na minha: os filmes, sobretudo os fabricados em Hollywood, que as nossas televisões transmitem a todas as horas do dia, têm evidentemente e cada vez mais provadas culpas na divulgação, feita em termos aliciantes, da violência. As imagens brutais de diversas séries são perigosamente sedutoras para consciências mal preparadas ou por preparar. E não vejo nada nem ninguém que possa ou que queira encontrar uma solução para este verdadeiro incitamento à resolução das situações a murro, à bomba ou a tiro de metralhadora.
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actualidade • 3
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Câmara apresenta estudo
O arranjo feito em frente ao Mosteiro da Batalha, com o duplo objectivo de ajardinar o espaço e de proteger o monumento dos ruídos, vibrações e gazes provocados pelo trânsito no IC2, foi motivo de grande polémica nos últimos tempos. Muitas pessoas se manifestaram contra os “muros” de betão que foram a primeira face visível da obra, pelo forte impacto visual que provocaram, outras duvidaram de que a estrutura tivesse algum efeito prático. O Município da Batalha reconheceu algumas falhas na comunicação desta intervenção, mas sempre defendeu que tinha bases sólidas para avançar com a sua execução. Além disso, “o projecto foi desenvolvido em parceria com a Direcção-Geral do Património Cultural e a Infraestruturas de Portugal e contou com financiamento da União Europeia, além do apoio da Assembleia da República, do Governo e de muitas personalidades nacionais e estrangeiras”, sublinhou repetidamente o presidente da autarquia, Paulo Santos. Depois de uma primeira sondagem de opinião, em que a resposta da população foi maioritariamente
LMF
Muro tira (parte de) ruído e vibrações ao Mosteiro
Novo espaço ajardinado
positiva em relação ao resultado final, que divulgámos na última edição, o Município apresentou, no passado dia 14 de Agosto, um estudo mais científico para justificar que a decisão foi acertada. Segundo comunicado da autarquia, um estudo técnico realizado pelo Laboratório de Ruído e Vibrações registou valores de 65 dB(A) na medição em 24 horas e de 55 dB(A) no período nocturno. Tal significa uma redução de 9 e 10 dB(A), respectivamente, em relação às medições em 2014, além de serem parâmetros
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que já cumprem os requisitos legais. Também as vibrações foram avaliadas e registam uma evolução muito favorável, apresentando valores “inferiores ao limite máximo estabelecido pela norma DIN 4150-3, pelo que não há risco de dano no edifício decorrente da estrada”. O mesmo é verificável pela redução do incómodo provocado aos visitantes, já que a vibração se situa “abaixo do limiar de sensibilidade”. Em conclusão, Paulo Santos afirma a sua satisfação por estar provada “uma evolução muito positiva na
protecção do Mosteiro da Batalha, que é Património Mundial da UNESCO há mais de 30 anos”. Este estudo foi apresentado na Assembleia da República, no âmbito da discussão de um projecto de resolução pela eliminação de portagens na A19, por iniciativa do Partido Ecologista “Os Verdes”. Essa será, aliás, a grande solução para retirar tráfego da frente do Mosteiro, pelo que o autarca batalhense reafirmou ser uma medida “muito oportuna” e que “merece o nosso total apoio”. LMF
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4•
educação
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Regresso às aulas
LMF
1.º ano
LMF
2.º ano
LMF
Fomos à escola
3.º ano
“Autonomia e flexibilidade curricular e a descentralização da educação” foi o mote da Jornada da Educação realizada no dia 11 de Setembro, no auditório municipal da Batalha, assinalando o início formal do novo ano lectivo de 2018/2019. A iniciativa contou com a participação de diversos actores e agentes ligados à educação, como o director do Agrupamento de Escolas da Batalha, Luís Novais, do presidente do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), Rui Pedrosa, do presidente da Câmara da Batalha, Paulo Santos, e secretário de Estado da Educação, João Costa. E foi nessa linha de maior colaboração e co-responsabilidade entre agentes educativos, autarquias e a própria sociedade que todos apontaram o caminho a desenvolver. Uma das concretizações desta ideia foi a assinatura do protocolo de cooperação entre a autarquia e o IPL para a criação de uma residência de estudantes e de investigadores a instalar na vila. Esta é “uma oportunidade única para todo o Concelho, dispondo a Batalha de excelentes condições para acolher os alunos internacionais”, afirmou o autarca, sublinhando que esta parceria potenciará “a promoção do Concelho em novos mercaTotal crianças - 2018 / 19 Ano
Masc. Fem.
Total
12
4
16
2.º ano
5
6
11
3.º ano
6
2
8
Ano
Números/ano
4.º ano
7
8
15
1999
Total 1.º ciclo
30
20
50
2001
61
20
81
Pré-escolar
18
21
39
2005
62
46
108
Total geral
48
41
89
2006
63
35
98
2007
60
40
100
2008
66
34
100
2009
59
34
93
2010
46
31
77
2011
54
30
84
2012
45
39
84
2013
47
38
85
2014
49
41
90
2015
50
36
86
Sala
2016
52
39
91
18 21
2017
49
42
91
2018
50
39
89
Professor Ano Masc. Fem. Total Sala Miiguel
1.º
12
4
16
Celeste Garcia
2.º
5
6
11
3.º
6
2
8
Manuel
4.º
7
8
15
16 19 15
Jardim-de-Infância Educadora Isabel Pinheiro Dora Felizardo
Masc. Fem. 10 8
8 13
Jardim 25
Total alunos
1.º CEB. 67
Escola do 1.º ciclo
LMF
Golpilheira volta a “descer” As aulas começaram uns dias depois. Na Golpilheira, o dia 17 de Setembro foi aquele em que se voltou a registar a azáfama do trânsito rumo às escolas, já que neste primeiro dia há que acompanhar o regresso da pequenada e dar uma palavrinha de incentivo a professores, auxiliares e alunos. Nos dias seguintes, foram já muitos os que se deslocaram a pé, carregando as mochilas que voltam a ser motivo de preocupação pelo peso excessivo. Como habitual, o Jornal da Golpilheira acompanhou este dia de regresso às aulas e registou para a posteridade a constituição das turmas (Nota: faltavam algumas crianças neste primeiro dia). Voltamos a fazer contas em relação aos últimos anos, em que o decréscimo de alunos mantém a tendência, apesar de os números se manterem bastante estabilizados. Assim, o jardim-deinfância recebe 39 crianças, menos 3 do que no ano passado, e a escola básica do 1.º ciclo do ensino básico (CEB) está com 50, mais uma do que em 2017. Sublinhe-se a turma do 1.º ano é uma das maiores dos últimos tempos, o que ajudou a manter o nível estatístico.
1.º ano
Distribuição/salas - 2018 / 19
4.º ano
dos, dinamizando o turismo e criando condições para a fixação destes jovens em toda a região de Leiria”.
92
educação • 5
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Candidaturas abertas
Bolsas de estudo da Câmara
LMF
Decorre até 15 de Outubro o período de candidaturas às bolsas de estudo que o Município da Batalha mantém há vários anos. Destina-se a estudantes universitários de famílias que tenham comprovadas dificuldades económicas e é uma ajuda para que possam continuar a sua carreira académica. No ano passado, beneficiaram desta medida 50 estudantes, tendo a autarquia disponibilizado cerca de 30 mil euros para esta medida. As candidaturas deverão ser entregues na Câmara, podendo ser consultada mais informação em cm-batalha. pt ou pedidos esclarecimentos para 244769110 ou redesocial@cm-batalha.pt.
Combate à obesidade infantil
Sala A
LMF
Menos “excesso de peso”
Sala B
Quanto às turmas no 1.º CEB, continuam a ser apenas três. O professor Miguel Monteiro fica com os 16 alunos do 1.º ano, a profes-
sora Celeste Garcia junta os 11 do 2.º ano com os 8 do 3.º ano, e o professor Manuel Ribeiro assume os 15 alunos do 4.º ano.
No jardim, a educadora Isabel Pinheiro tem 18 crianças na sala A e Dora Fernandes tem 21 na sala B. Luís Miguel Ferraz
Município, escola e pais denunciam
Graves problemas com as refeições Cerca de quinze dias após o início das aulas, a Câmara Municipal da Batalha remeteu à secretária de Estado adjunta e da Educação um “pedido de intervenção urgente junto da concessionária de refeições escolares na Escola Básica e Secundária da Batalha”, denunciando o “incumprimento grave do contrato” por “falta de comida, atrasos sistemáticos no fornecimento das refeições e falta de qualidade dos alimentos confeccionados”. O próprio Agrupamento de Escolas da Batalha
tem reportado aos serviços regionais do Centro do Ministério da Educação o “caos insuportável” que se vive, como “crescentes falhas e dificuldades do serviço de refeições, inclusive graves lacunas ao nível da limpeza e salubridade nos espaços de manuseamento dos alimentos”, o que não se compreende quando já está em uso “um novo refeitório equipado com as melhores condições e equipamentos”. Parece que, “em apenas 15 dias”, a empresa ICA – Indústria e Comércio Alimentar já demons-
trou “falta de manutenção e limpeza adequadas”, como a lavagem do chão apenas à sexta-feira, além de falta de pessoal e de coordenação. Também a Associação de Pais do Agrupamento pediu já àqueles serviços a resolução da situação “incomportável”, acusando que “parece evidente que esta empresa de fornecimento de refeições apresenta diversas deficiências de base graves, sobretudo por falta de organização do pessoal, de formação e de espírito de equipa”.
O projecto “Batalha Saudável” parece estar a dar frutos, segundo os números adiantados pela Câmara e o Agrupamento de Escolas da Batalha em relação ao ano lectivo passado: menos cerca de 7% dos casos de obesidade no pré-escolar e no 1º CEB. Este projecto envolveu cerca de 750 alunos, em todas as escolas básicas e jardins-de-infância da rede pública, recorrendo a uma nutricionista para análise deste problema e sensibilização para a importância de uma alimentação saudável e diversificada. Os dados foram recolhidos pela medição do peso, altura e cálculo do índice de massa corporal, através das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde, e confirmam que “a redução do número de casos em que o excesso de peso nas crianças é prevalente”, o que “justifica a continuidade deste projecto neste ano lectivo”, refere a autarquia em comunicado. Segundo os dados oficiais, uma em cada três crianças portuguesas apresenta excesso de peso, uma das maiores taxas na União Europeia, sendo um problema com tendência para aumentar. Esta experiência na Batalha “confirma que a prevenção é mesmo a melhor resposta”, considera Paulo Santos, presidente da autarquia.
6•
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
reportagem
Festejos em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos
LMF
“As Lavadeiras do Vale do Lena”, do CRG, na linha do que acontece há vários anos. Na segunda-feira, a destacar a corrida de cântaros, uma iniciativa bastante apreciada pelos presentes. Este ano não fugiu à regra. Situações hilariantes se verificaram, sempre com muito respeito e camaradagem. Não faltaram uns banhos para gáudio dos apreciadores. No final, fez-se a cerimónia da “entrega da bandeira”. É um ritual onde a Comissão de Festas cessante entrega à Comissão da Igreja a “Bandeira”, que por sua vez a entrega à nova Comissão de Festas, responsável pelos festejos de 2019. Apresentaram-se em palco muitos dos nascidos em 1979. O porta voz deste grupo pediu aos habituais colaboradores nestes festejos que os ajudem para o ano, pois eles sozinhos não serão capazes de levar a cabo tão grande “empreitada”. Manuel Carreira Rito
Comunidade em procissão
Tudo a postos para a corrida de cântaros
Rancho envolve público na dança
LMF
MCR
Os festejos em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, padroeiro da Comunidade Cristã da Golpilheira, realizaram-se nos dias 4 a 6 de Agosto. A Comissão de Festas foi constituída pelos jovens nascidos em 1978. O arraial, um dos mais bonitos e trabalhosos do nosso concelho, começou ainda no decorrer de 2017. Uma vez mais, foram um sucesso, ajudado também pelo tempo. Os trabalhos mais intensos realizam-se nas duas semanas anteriores. Preparação do restaurante, quermesse, bares, palco, colocação dos arcos, etc., decorrem com grande azáfama. Contam com a ajuda de grande parte da população da Golpilheira, sem a qual não seria possível esta festa tão grandiosa. A afluência de pessoas, tanto ao restaurante como a outros locais de convívio, foi uma constante, embora com menos intensidade no sábado e domingo, devido ao excesso de calor. Os conjuntos musicais estiveram à altura destes grandiosos festejos. O ponto alto foi a celebração da Missa solene ao Padroeiro, após a recolha dos andores acompanhada por uma Banda Filarmónica. Não faltou também a procissão solene, que mobiliza não só a maioria da nossa população, bem como das zonas limítrofes. À tarde, teve também lugar a actuação do Rancho Folclórico
LMF
Muito trabalho é receita de sucesso
A comissão na igreja do Padroeiro
A murta é uma planta que normalmente nasce e cresce nos pinhais. É utilizada há dezenas de anos, tanto em cordão, como espalhada nas estradas onde passa a procissão no domingo. Este ano, a tarefa de recolha repetiu-se na quarta-feira antecedente, após o tocar do sino às cinco da manhã, uma vez que não se puderam lançar foguetes, para a concentração do pessoal voluntário. Este foi dividido em duas equipas, uma para a Moita e outra para a Vieira de Leiria. A apanha desta planta, devido
LMF
A murta do pinhal ao recinto da festa
Elaboração do cordão
às temperaturas altas previstas, devia ser efectuada logo ao nascer do sol. Foi o que aconteceu. A colheita foi
boa e mais rápida do que em anos anteriores. Carregados os carros, chegou a hora da “bucha”, que nunca falta
nesta ocasião. Com o estômago aconchegado, registou-se a viagem de regresso. A primeira paragem foi no café do C. R. da Golpilheira, para a bica ou outra bebida. Seguiu-se o amontoar e acondicionar da murta, para à noite se iniciar a construção dos cordões. Esta noite foi muito produtiva, já que estiveram muitos bairristas, executando vários cordões. No entanto, não chegavam e acabou-se a sua construção na noite do dia seguinte. Na sexta feira foi o espalhar deste enfeite, em
todo o recinto da festa. No domingo de manhã, espalharam-se as sobras nos locais de passagem da procissão. Em remate final, trata-se duns festejos muito trabalhosos desde a preparação até ao desarmar de todo o arraial, que se efectua logo na terçafeira seguinte. No entanto, a sua organização torna-se fácil para a própria Comissão, uma vez que a ajuda da população é incansável. O nosso desejo é para que este empenhamento prossiga e que em 2019 os festejos sejam mais um sucesso.
reportagem • 7
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Festejos em honra de Nossa Senhora da Esperança
MCR
Final da procissão
LMF
Os nascidos em 1968 e 1998 tomaram e mãos a tarefa de organizar os festejos de Nossa Senhora da Esperança deste ano e cumpriram com distinção. Houve festa rija em São Bento, um cenário emblemático das festas religiosas da Comunidade Cristã da Golpilheira, nos dias 25 a 27 de Agosto. O arraial é sempre um dos pontos de especial cuidado, com apontamentos floridos diversos e um “chapéu” de murta na zona do adro, onde se reúne o palco, a quermesse, o bar da juventude e a tasca do café da avó, sempre a abarrotar.Do outro lado da estrada, o bar e o restaurante, interior e exterior, não tiveram mãos a medir. Tudo isto foi recheado de muita animação, com boas bandas a dar ao público muitos motivos para a dança e espalhar convívio e boa disposição. O centro da festa, como é óbvio, é a celebração litúrgica dominical, com muitas dezenas de pessoas a participar o adro da secular igreja. A Missa foi presidida pelo pároco, padre José Gonçalves, e animada pelo grupo coral litúrgico da Golpilheira. No final, as imagens e andores integraram a procissão do povo, dando a volta ao lugar. Tudo terminou em beleza, graças à colaboração de muitas dezenas de voluntários e apoio das gentes e empresas da região. Para o ano, está garantida nova edição, dado que os nascidos em 1969 e 1999 aceitaram a continuidade do que aconteceu este ano, de serem os de 50 e os 20 a “agarrar a bandeira”. LMF
Arraial muito concorrido
LMF
Houve festa rija em São Bento
A Comissão na igreja de S. Bento
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Novo ano pastoral
“A alegria da fé no caminho dos jovens”
O Cardeal D. António Marto, Bispo de LeiriaFátima, publicou a carta pastoral “A alegria da fé no caminho dos jovens”, com as linhas programáticas para o próximo biénio pastoral (2018-2020). Com o tema genérico ”Jovens, fé e vocação” e o lema bíblico “Quem és Tu, Senhor?”, este biénio será dividido em duas abordagens mais específicas, sendo neste ano “Fé: caminho de encontros”. Esta carta pastoral é um verdadeiro programa para a pastoral juvenil, mas também uma reflexão muito objectiva e pragmática do contexto eclesial e social em que se move a juventude actual. O sugestivo título já aponta o horizonte optimista com que o Bispo de LeiriaFátima quer assumir o desafio de os “escutar” e “integrar”, tendo em conta os modos concretos como pensam e vivem a fé. E indica também o processo que deseja fazer em “acompanhamento”, isto é, em “caminho” com eles. Está assim definido o principal objectivo do biénio: “Oferecer aos jovens a alegria da fé através do encontro e da relação pessoal com Cristo, nos seus próprios caminhos de vida e na Igreja”.
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
reportagem
Festas da Batalha cumpriram grandiosidade
Sessão solene
Praça cheia
em frente ao Mosteiro para a protecção de ruídos e vibrações, agradecendo o trabalho empenhado de todos os colaboradores da autarquia e sublinhando alguns indicadores da melhoria da qualidade de vida e dos bons investimentos do Município.
Medalhas
Como tem sido hábito nos últimos anos, foram atribuídas medalhas de mérito municipal a entidades e cidadãos que se têm distinguido em vários sectores ou contribuído para o desenvolvimento concelhio. Foi o caso do alcaide Alberto Ávila, que recebeu a Medalha de Honra do Concelho da Batalha, pela evocação do acordo de geminação assinado com Trujillo em 1992. Foram ainda atribuídas medalhas de mérito municipal, de grau ouro,
à pintora Irene Gomes, ao médico Manuel Órfão e ao padre missionário golpilheirense João da Felícia. A medalha de prata foi atribuída ao restaurante Mosteiro do Leitão e a medalha de prata de mérito desportivo e cultural foi entregue a um numeroso grupo de professores e alunos do curso profissional de Turismo Ambiental e Rural do Agrupamento de Escolas da Batalha, pelo projecto “Rio Lena: futuros engenheiros em acção”. De todos os homenageados, sublinhamos o padre João da Felícia, agraciado por ocasião das Bodas de Ouro Sacerdotais celebradas no ano passado e por uma vida inteira dedicada ao estudo e, sobretudo, às missões e aos mais desfavorecidos, actualmente no Brasil. Na ocasião foi lida a mensagem que publicamos na página seguinte.
LMFerraz
LMFerraz
Após o protocolar hastear da bandeira, a comemoração do Dia do Município da Batalha começou com a inauguração do restaurado espaço onde funcionaram os anteriores Paços do Concelho. Agora baptizado como “Edifício Dr. Gens” irá acolher a Universidade Sénior e investigadores do património, como noticiamos nesta edição. Uma numerosa comitiva participou e mais numerosa se tornou, nas Capelas Imperfeitas, na sessão solene que é ponto central da celebração anualmente realizada a 14 de Agosto, feriado municipal. Um dia em que se “celebra o passado para a ousadia de nos renovarmos e projectarmos o amanhã” como afirmava Júlio Órfão, presidente da Assembleia Municipal. Um futuro que passa pela aposta em parcerias e trabalho conjunto “para melhor ultrapassar os momentos difíceis, tal como mostra a história de Portugal e Espanha”, completava Alberto Ávila, alcaide da cidade geminada de Trujillo, convidado especial deste ano para dar corpo à temática da “cooperação europeia”. O presidente batalhense, Paulo Santos, renovou a intenção de incrementar projectos comuns com o município “irmão” em Espanha e agradeceu o empenho que o alcaide tem colocado nesta parceria. Depois, sublinhou a “generosidade” dos batalhenses que no passado ajudaram a engrandecer o concelho, citando o Dr. José Gens e os recentemente falecidos Armindo Jordão e José Baptista de Matos, bem como os que o fazem no presente, entre quais os que nesta sessão iriam ser homenageados. Por fim, fez uma leitura do estado do Município, anunciando em primeira mão o resultado de um estudo que veio comprovar a utilidade da obra feita
DR
Um concelho em celebração
Armas reais
Dias e noites cheios
O Dia do Município contou ainda com uma cerimónia evocativa da Batalha de Aljubarrota, na Capela do Fundador do Mosteiro, onde não faltou uma brilhante evocação histórica e patriótica pelo coronel Américo Henriques, especialista em História Militar. De seguida, foi inaugurada a exposição “Memória Revisitada”, parceria do Mosteiro da Batalha com o Museu Militar de Lisboa, que coloca patentes durante um ano, no espaço onde terão estado até cerca de 1810, três peças originais de grande valor patrimonial e bem preservadas: a espada de D. João I e os elmos de D. João II e do príncipe Afonso, bem como réplicas da espada e do escudo de D. João II. Nessa tarde, o almoço reuniu algumas centenas de pessoas no tradicional almoço e convívio com as comunidades da diáspora batalhense espalhada pelo mundo. Além de provas desportivas, zona de diversões, mostra de actividades económicas e outros apontamentos de animação, as grandes multidões fizeram-se sentir, sobretudo, à noite. Os já famosos serões da Batalha encheram o recinto por seis vezes, assessorados pelas tascas de refeições e petiscos dinamizados por algumas associações concelhias e pela tenda de música electrónica que prolongou as madrugadas. Quanto aos artistas que foram o chamariz de vários milhares de espectadores, foram muitos e bons, assegurando a grandiosidade do cartaz: Mia Rose, HMB, Agir, Calema, Cuca Roseta e Gabriel o Pensador. Luís Miguel Ferraz
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Antiga sede da Câmara está restaurada
P. João foi representado pelo seu sobrinho António Rosa
Mensagem do P. João da Felícia Sinto que nada fiz aí para merecer esta distinção. Mas aceito-a como presente pelas minhas Bodas de Ouro sacerdotais e reconhecimento do meu serviço missionário à Igreja e à sociedade, sobretudo junto dos mais pobres, nestes últimos 50 anos. Como cidadão da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, represento, de certa forma, todas as pessoas desta comunidade na actividade da missão pelo mundo e é com orgulho que refiro sempre as minhas raízes e os meus conterrâneos. Gostaria muito de poder estar presente e celebrar convosco este Dia do Município. No entanto, como religioso em serviço no Brasil, não me é possível ter licença de me ausentar do meu trabalho pastoral da paróquia. Pedi, por isso, ao meu sobrinho António Rosa, do Casal de Mil Homens, que me representasse na sessão e apresentasse por mim os agradecimentos ao senhor presidente e aos órgãos municipais que decidiram atribuir-me esta honra. Agradecendo e rezando pelo nosso Município, mando para todos a minha bênção sacerdotal.
Padre João Monteiro da Felícia, Missionário no Brasil
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Foi inaugurado no passado dia 14 de Agosto o restaurado “Edifício Dr. Gens”, localizado no Carvalho do Outeiro, na Vila da Batalha, imóvel que acolheu nas últimas décadas o Ciclo Preparatório, os Paços do Concelho e a Escola de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha. Passará, agora, a acolher a Academia Sénior e a Rede Europeia de Investigadores. A ampla reabilitação feita pela autarquia teve em consideração a “elevada carga simbólica deste imóvel para os batalhenses”, pelo que se preservou a traça original da fachada e do exterior em geral, apesar de alguns
LMFerraz
MCR
Edifício histórico acolhe alunos apontamentos de modernidade e da total remodelação interior. Os trabalhos realizados ascenderam a cerca de 600 mil euros, contando com financiamento comunitário. A nova finalidade do edifício, tanto pela Academia Sénior como pelo acolhimento a projectos de jovens investigadores na área do património, “coloca a Batalha e a própria região de Leiria num patamar de diferenciação que importa consolidar”,
considera o presidente da autarquia, Paulo Santos. A inauguração decorreu no âmbito das celebrações do Dia do Município, antes da sessão solene, e foi acompanhada por várias dezenas de pessoas que quiseram desde logo apreciar o resultado do restauro. Entre elas estavam alguns dos familiares do médico José Pereira Gens, antigo proprietário deste edifício, que nele fica homenageado pela sua dedicação à Batalha, de que chegou a ser presidente.
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cultura
XXXIII Gala Internacional de Folclore
A Batalha recebeu, no passado dia 4 de Agosto, a sua XXXIII Gala Internacional de Folclore, organizada pelo rancho folclórico Rosas do Lena, com apoio do Município e da Junta de Freguesia da Batalha, bem como de vários comerciantes locais. Além do grupo anfitrião, participaram mais cinco ranchos nacionais e dois estrangeiros: Grupo Folclórico de Barcelinhos, Grupo Folclórico de Ourondo (Covilhã), Grupo Regional de Moreira da Maia, Grupo Folclórico “San Francisco de Asis” (Espanha) e Grupo Folclórico “Hrinovcan” (Eslováquia). Cerca das 18h30, todos os agrupamentos foram recebidos numa sessão de boas-vindas, realizada no auditório municipal, com a presença do presidente do Município da Batalha, Paulo Baptista, e outras entidades oficiais. Tomaram a palavra alguns elementos da direcção do Rosas do Lena e entidades oficiais e foram entregues
MCR
Grande espectáculo em cenário de luxo
Grupo da Eslováquia
lembranças a todos os participantes, como é usual nestas realizações. Cerca das 19h00, teve lugar o jantar na sede do rancho anfitrião, na Rebolaria. Apesar de muitos elementos que compunham as comitivas, estava montada uma boa logística, que serviu toda esta gente em pouco tempo. É de enaltecer o trabalho coordenado de
. museu de todos . Museu da Comunidade Concelhia da Batalha As curiosas peças ornamentais que se exibem nas vitrinas da Idade do Bronze e da Época Romana, no MCCB, suscitam sempre muito interesse entre os visitantes. Chamam-se fíbulas e designam os alfinetes de peito, ou pregadeiras, pré e protohistóricas e da antiguidade clássica utilizados antes do aparecimento dos botões. Para além das questões de embelezamento, as fíbulas tinham a função de prender as peças de vestuário (capas ou túnicas). Durante a Idade do Bronze, a produção metálica, muito associada ao poder das elites locais, permitiu, junto com o desenvolvimento de armas, a realização de diversos objectos de adorno e utensílios metálicos. As fíbulas fazem parte desta produção, funcionando então como bens de prestígio ou como sinais exteriores de riqueza entre as elites de então. A metalurgia, desenvolvida na época, evidencia a produção cultural das primeiras comunidades do território nacional, PUB
todos quantos confeccionaram a saborosa refeição, assim como aqueles que a distribuíram. A Gala de Folclore iniciou-se por volta das 21h30, no Largo do Condestável, enriquecido com o pano de fundo do majestoso Mosteiro da Batalha. É uma bênção para todos os ranchos folclóricos que têm o privilégio de
participar nestas galas, pois o cenário é dos mais belos que existem no nosso Portugal. O primeiro a subir ao palco, como é habitual, foi o rancho organizador, com uma bela e vistosa actuação, como é apanágio do Rosas do Lena. Toda a gala pontuou com actuações de alto nível, à altura dos prestigiados ranchos presentes, apresen-
tando as danças e cantares das regiões a que pertencem, com enorme subtileza e graciosidade. Os grupos da Espanha e da Eslováquia também estiveram em bom nível, dando-nos a conhecer as tradições dos seus países. Assistiram a esta Gala de Folclore alguns milhares de pessoas, que isentos de bilhetes, isto é, graciosamente, foram presenteados com um espectáculo de alto gabarito, não dando por mal empregue o tempo em que estiveram nesta praça. Um espectáculo como este requer muito trabalho e empenho, cuja preparação começa com vários meses de antecedência. Para todos aqueles que tornaram possível este extraordinário serão cultural, devemos estar-lhes eternamente gratos. É saudável registar que, apesar dos tempos difíceis que correm, há muita gente que ocupa o seu tempo livre com estas tão nobres iniciativas. Manuel Carreira Rito
Fíbulas: as antigas pregadeiras
havendo diferenças nas técnicas usadas no Norte, Centro e Sul de Portugal. A maior parte das fíbulas são feitas de bronze, ferro ou de ambos os materiais. Algumas são feitas de metais preciosos, como prata ou ouro. As técnicas aplicadas e desenvolvidas pelos metalurgistas foram apurando a alta qualidade da produção de artefactos utilitários ou artísticos. As fíbulas presentavam uma grande
diversidade de formas (cotovelo, cruciformes, redondas…) e de elementos decorativos (animais ou figuras geométricas, por exemplo). As que se exibem no MCCB são feitas em bronze. Aquelas que estão expostas na vitrine da Idade do Bronze (fotografia anexa) apresentam diferentes formas. Assim, observando a imagem da esquerda para a direita, a primeira tem a forma de um “D” no seu arco arredondado.
É decorada por quatro estrias longitudinais; as segunda e terceira fíbulas têm a forma de “P” nos seus arcos losangonais e contêm apêndices laterais. Finalmente, as duas fíbulas da direita apresentam arco e pino arredondados. Os arcos têm uma decoração geométrica incisa. Vale bem a pena ver ou rever estas preciosidades da Idade do Bronze que, inclusivamente, já fizeram parte de estudos e investigações sobre as fíbulas portuguesas. Não menos impressionantes, as fíbulas em forma de cruz, da época romana, exibem-se numa vitrina dedicada aos ofícios quotidianos da época, sendo claras as distinções sociais através dos ornamentos utilizados. Recorda-se que ao primeiro domingo do mês, as entradas no Museu são gratuitas aos visitantes naturais e oriundos do Concelho da Batalha. Fonte: Ponte, Salete da, Retrospectiva sobre Fíbulas proto-históricas e romanas de Portugal, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2004.
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LMF
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Tchaikovsky com o Mosteiro por cenário
Rancho da Golpilheira é presença habitual
Batalha recebe espectáculos
Mercado tradicional animou a vila e a TV
“Ópera no Património”
Séc. XIX com o Séc. XXI
A 2.ª edição do projecto cultural “Ópera no Património”, que envolve os municípios da Batalha, Leiria, Viseu, Pinhel, Foz Côa e a Universidade de Coimbra, desenvolve este ano mais de 90 concertos e iniciativas ligadas à ópera em monumentos destes territórios. A Batalha, nos dias 20 a 23 de Setembro, voltou a receber diversos espectáculos de grande qualidade, com entrada gratuita, com destaque para a “Visitação à Ópera de Eugene Onegin”, do compositor russo Piotr Tchaikovsky,
A vila da Batalha voltou a reviver o “mercado do século XIX”, a 30 de Setembro, numa realização do Município com a colaboração dos ranchos folclóricos do Concelho e vizinhos. Junto ao grandioso Mosteiro da Batalha, a edição deste ano voltou a contar com a presença de diversos artesãos a mostrarem a sua arte ao vivo. Instalados em diversas barraquinhas, os grupos folclóricos aproveitaram a ocasião para venderam os produtos que a terra dá e ainda outros confeccionados por eles. E, claro, não deixaram de assumir a ani-
apresentada na noite de sábado, no Largo do Infante D. Henrique, e para o concerto de “A Criação”, da autoria de Haydn, na igreja matriz, no domingo. A Câmara da Batalha adianta que, no seguimento desta oferta cultural, “os alunos da Batalha tomarão contacto ainda em 2018, com este género musical, através de acções pedagógicas, realizadas na escola por consagrados músicos”. Toda a programação pode ser consultada em operapatrimonio.pt. LMF
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mação musical com as suas músicas e cantares. Esta edição teve também uma mistura do século XXI, com a realização em directo do programa televisivo “Somos Portugal”, da TVI. Este facto e o bom tempo que se fez sentir contribuíram também para os vários milhares de pessoas que passaram pela Batalha nesta tarde e em muito dinamizaram esta tradicional iniciativa. Foi um dia bastante animado, no qual a cultura portuguesa saiu uma vez mais dignificada. MCR
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
sociedade
Homenagem pedida à Junta de Freguesia
Antigos alunos querem ruas com nome das professoras Cândida e Maria Luísa Um grupo de golpilheirenses enviou à Junta de Freguesia, no início de Agosto, um requerimento para que sejam homenageadas com o seu nome na toponímia local as duas antigas professoras Maria Luísa Guiomar, natural de Ponte de Sor, e Maria Cândida dos Santos Martinho, de Viseu, que marcaram várias gerações de alunos da nossa terra nos anos 50 a 70 do século passado. Assinada por José Jordão da Cruz, José António Frazão de Matos, Manuel Carreira de Almeida Rito e Luís Fernando Lopes da Cruz, a extensa missiva dirigida aos presidentes da Junta e da Assembleia de Freguesia justifica o pedido com a importância de “reconhecer o mérito de quem
se destaca na sociedade” e que na Golpilheira “são poucas as iniciativas deste género, passando um atestado de indiferença ou de desvalorização dos exemplos de vida importantes” Dois exemplos são essas professoras que “pelo seu exemplo, competência, perseverança e dedicação, deram à nossa comunidade o que de melhor tinham, tanto à comunidade escolar como à comunidade local” e, vindas de terras distantes, “foram muito para além daquilo que era o seu contrato e obrigações profissionais”. A professora Maria Luísa foi de uma dedicação extrema, mesmo em horários extra-escolares, e protagonizou “um momento de viragem na consciência dos pais e dos alunos
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para a importância da escola no seu futuro”, incentivando os mais capazes a prosseguir estudos, numa altura em que não havia esse costume. A professora Maria Cândida iniciou a sua vida profissional na Golpilheira, com apenas 18 anos, e “foi uma professora inovadora”, brincando com os alunos e incentivando-os a actividades como teatro ou música, além de os ajudar ao sucesso escolar. Também se integrou “profundamente” na comunidade juvenil, participando “em saraus, récitas, teatros, festas e até na catequese”. Em 2002, um grupo de alunos daquelas décadas fizeram um convívio de homenagem a todos os seus antigos professores e, já em 2016,
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fizeram outro individualmente a Maria Cândida. Foi aí que surgiu esta proposta de dar o nome de duas ruas a estas duas professoras, perante os representantes das autarquias locais, que terão manifestado a sua disponibilidade para analisar o assunto. O grupo signatário adianta como hipóteses a rua do Baçairo, que passa ao lado da colectividade até ao rio, e o largo de estacionamento contiguo à escola primária, deixando, no entanto, as localizações “à consideração da edilidade”. Este seria um acto de “cidadania”, baseado em razões de “mérito”, e um “tributo” que respeita “o sentimento de uma significativa parte da população”, defendem os autores do documento.
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Almoço de convívio dos nascidos em 1948
Juventude aos 70 Após muito trabalho da comissão criada para este efeito, a fim de contactar todos estes “jovens”, conseguiu-se o objectivo de juntar a sua maioria e alguns cônjuges. Dos 36 nascidos em 1948 nesta nossa aldeia da Golpilheira, marcaram presença 26 e 15 familiares. O encontro realizou-se no dia 15 de Agosto, num restaurante do Brogal. Neste encontro, para além daqueles que vivem em Portugal, particiPUB
param outros espalhados por vários cantos do mundo. Escusado será dizer que foi uma festa inolvidável, que colocou frente a frente alguns que não se encontravam há muitos anos. Sentados à mesa, foram a pouco e pouco aconchegando o estômago com as iguarias colocadas na mesa, regadas com bom vinho da região. O almoço estava muito bom e a todos agradou. A refeição era cortada aqui e ali
para contar algumas histórias da infância, mais propriamente do tempo da escola primária. Foi um excelente convívio, que demorou várias horas. Por vontade de alguns, ainda estavam lá hoje. Mas não podia ser. Perto do final, houve tempo para alguns discursos de ocasião. Foi comum a estes a concretização desta feliz iniciativa, que jamais esquecerão. Ficou implícito que mais encontros destes viriam num futuro próxi-
mo. Antes de começarem a dispersar, não faltou o tradicional bolo, acompanhado com o cantar dos parabéns e depois com o saboroso champanhe. A festa estava a terminar. No entanto, ninguém se foi embora sem tirar a tradicional foto de Família, para ficar para a posteridade. Ficou apalavrado um novo encontro para o ano de 2019, em data e local a informar. MCR
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
sociedade
Arquimandrita e embaixadora presentes em festa da comunidade ortodoxa da Batalha
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No domingo 30 de Setembro, a comunidade ortodoxa ucraniana da Batalha promoveu a celebração do 1030.º aniversário do baptismo da Rússia - Ucrânia, organizada pelo Vicariato da Igreja Ortodoxa em Portugal, o Patriarcado de Constantinopla. Nela participaram várias dezenas de ucranianos, vindos de comunidades imigrantes de todo o País: do Porto, Lisboa, Lagos, Albufeira, Faro, Marinha Grande e outras cidades. A menção desta efeméride levanos a percorrer a história até aos finais do Século X, quando o príncipe sagrado de Kiev, Volodymyr (Vladimir), aceitou o cristianismo de Constantinopla naquele que antes era o Império Bizantino. Rejeitando o paganismo que era difundido naquela época na Rússia de Kiev, o próprio príncipe foi baptizado e depois, em 988, ordenou que todos os seus habitantes fossem baptizados. A Grande Luz da Verdade veio então para a terra ucraniana, levando as pessoas a saírem da escuridão do pecado e a reconhecerem o verdadeiro Deus, o Criador do céu e da terra, o Salvavidas e Salvador. O baptismo do Estado de Kiev semeou bons grãos e, por
Momento da celebração
MCR
Celebração dos 1030 anos do Baptismo da Ucrânia
Recepção antes do almoço de convívio
muitas gerações, a Ucrânia continua a ser um país cristão forte. A celebração começou às 10h00 com a Divina Liturgia, na Igreja Matriz da Batalha, presidida pelo Arquimandrita Filipe, Vigário da Igreja Ortodoxa em Portugal e na Galiza, acompanhado por outros clérigos. Também na Liturgia esteve presente a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Vasilyevna Ognivets. No final, o padre Yuvenalii, pastor da comunidade ortodoxa na Batalha, agradeceu a presença destes ilustres convidados, cumprimentando também os restantes sacerdotes, o coro e todos os presentes na oração. Uma palavra especial foi dirigida à embaixadora, a quem foi oferecido um ícone da Mãe de Deus com Jesus. A festa continuou com um almoço, na sala de refeições do centro paroquial católico da Batalha, onde não faltaram muitas iguarias típicas da sua terra natal. Por fim, no anfiteatro do centro paroquial, decorreu um concerto espiritual em memória deste grande acontecimento, que contou com a presença de vários coros das igrejas das comunidades ortodoxas ucranianas de todo o Portugal.
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Paróquia da Batalha em festa
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O padre Abel José da Silva Santos, natural da Batalha e actualmente emérito a residir na Casa Diocesana do Clero, em Fátima, comemorou as bodas de ouro de ordenação sacerdotal no passado dia 15 de Agosto. Os seus familiares, com apoio da paróquia natal, quiseram assinalar festivamente esta efeméride, organizando uma celebração e almoço de convívio, no domingo seguinte, 19 de Agosto. O Mosteiro da Batalha encheu-se de fiéis e a presença do padre Abel foi saudada com alegria, apesar de alguma debilidade física que o acomete. Em ligação com o tema das leituras deste dia, o presidente da celebração, padre Luciano Guerra, sublinhou a importância dos sacerdotes que “como o padre Abel, são garantia de que Jesus Cristo continue a fazer-Se presente na Eucaristia e possa ser alimento de vida para todos os fiéis”. Apelou, assim, à “cação de graças pelos 50 anos de dedicação deste padre batalhense” e à oração pelas vocações sacerdotais. Também o pároco, padre José Ferreira Gonçalves, juntou aos votos de parabéns, em nome da comuni-
Padre Abel agradece oferta de uma imagem de Nossa Senhora
LMF
Bodas de ouro sacerdotais do padre Abel Santos
Cerca de 150 familiares e amigos presentes no almoço
dade, o apelo aos jovens para “uma resposta positiva ao apelo do Senhor para a vida sacerdotal”, frisando que “Abel, ordenado há 50 anos, foi o último padre nascido na paróquia
da Batalha”. Entre as várias missões desempenhadas, sublinhou a sua dedicação ao Apostolado da Oração e aos Cruzados de Fátima, com manifestação de grande amor a Nossa
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Senhora e longos anos de dedicação aos peregrinos que se deslocavam ao Santuário da Cova da Iria. Foi, por isso, uma imagem mariana a prenda escolhida pela paróquia para este aniversário. A celebração, concelebrada por alguns sacerdotes amigos do homenageado, contou também com uma significativa presença de fiéis vindos das paróquias do Souto da Carpalhosa e da Bajouca, onde esteve mais tempo como pároco. Um representante desta última dirigiu algumas palavras a todos, sublinhando a entrega, dedicação e carinho com que o padre Abel sempre desempenhou o seu múnus pastoral. No almoço participaram cerca de centena e meia de pessoas, entre familiares e amigos de todas estas comunidades, destacando-se a presença de representantes das câmaras municipais da Batalha e de Pombal, bem como dos dois colegas ordenados no mesmo dia, padres Artur Ribeiro de Oliveira e António Pereira Faria. Uma sessão de fados, por cantores locais, abrilhantou a tarde de convívio. LMF
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
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Protocolo de 120 mil
Município reforça apoio aos bombeiros Os Bombeiros Voluntários da Batalha assinaram, no final de Julho, um protocolo com o Município, que lhes garante uma verba directa de 120 mil euros, bem como o pagamento de seguros do pessoal, dirigentes e da equipa de intervenção permanente. Esta foi a fatia mais expressiva do apoio municipal neste ano, que o presidente da autarquia estima na ordem dos 200 mil euros.
Município contra Plano de Ordenamento Florestal
Batalha não quer mais eucaliptos
“É incompreensível que para a Batalha seja considerado um aumento de 20 hectares de área a ocupar por eucalipto, quando a área existente [cerca de 475] já é excessiva”. A afirmação é do presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Santos, a propósito do Plano de Ordenamento Florestal do Centro Litoral proposto recentemente pelo ICNF- Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. O documento estará em período de discussão pública de 9 de Outubro a 21 Novembro, podendo ser acedido no sítio do ICNF, mas a autarquia da Batalha já fez saber que o acha “mau”, por ser “muito vago relativamente às regras para a ocupação do solo em função das categorias de espaço previstas nos Planos Directores Municipais” e ignorar o “objectivo estratégico nacional” da “defesa da floresta e dos aglomerados populacionais dos incêndios florestais”. A autarquia defende a plantação de espécies mais resistentes a fogo nas faixas de protecção aos aglomerados populacionais, a “utilização de espécies autóctones nos espaços naturais e nas áreas protegidas”, a garantia de preservação e protecção das linhas de água e ainda a definição de “regras para a recuperação de áreas ardidas”.
Batalha pede respostas ao Governo
Despoluição do Lis continua por fazer e de disponibilidade por parte de autarquias, assembleias municipais e intermunicipais e, claro, dos próprios suinicultores, representados neste processo pela Recilis. E tudo vai continuando na mesma. Em Janeiro deste ano, foi anunciada a definitiva perda dos fundos, mas “o Governo, através do Ministério do Ambiente, em reunião com os municípios da região, expressou a disponibilidade em comparticipar o projecto através do recurso a verbas do Orçamento do Estado” e coordenar um estudo com autarquias e produtores, a apresentar até Março. Por isso, Paulo Santos, presidente da Batalha, revela “incompreensão” pelas recentes declarações do Ministro do Ambiente, João Matos
Se há assuntos que cheiram mal, a despoluição do Lis (e Lena) será um deles, tanto pela matéria em causa como pelos anos há que se arrasta. No passado mês de Setembro, a Câmara da Batalha voltou a falar dele, em carta enviada ao primeiro ministro, pedindo a “clarificação da posição do Governo sobre a execução do projecto de tratamento dos efluentes suinícolas”, que passa pela “viabilização da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES) na região do Lis”. Há décadas que o problema existe e que a ETES anda na indecisão, com fundos comunitários e nacionais prometidos e depois perdidos. Entretanto, há moções, debates, promessas, declarações de urgência
Fernandes, de que “a opção futura passaria pelo tratamento dos efluentes suinícolas com recurso às ETAR existentes no subsistema do Lis, hipótese nunca considerada porque tecnicamente inviável”. Em nota enviada à imprensa, Paulo Batista declara que “se o Governo está disponível para financiar passes sociais nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, ou até no resto do País, num esforço do Orçamento do Estado estimado em 100 milhões de euros e fundamentalmente por razões ambientais, também deve assegurar 10 milhões de euros para ajudar a resolver um grave problema ambiental que afecta há várias décadas toda a região de Leiria”.
Valorlis quer mais 85%, ERSAR propõe descida
Municípios contestam tarifas do lixo Tudo aponta para que o serviço de tratamento dos resíduos sólidos urbanos irá aumentar e será também seguro que esse aumento, mais tarde ou mais cedo, virá a reflectirse na factura dos cidadãos. Resta saber em que valores. Segundo informação enviada pela Câmara Municipal da Batalha, a Valorlis, empresa gestora deste serviço na nossa região, apresentou no passado mês de Agosto uma proposta que faria disparar os preços em mais de 36% para 2019 (de 26,38 para 36,04 euros por tonelada), superando os 85% em três anos (48,95 euros por tonelada em 2021). Perante esse cenário, os municípios, que detêm 49% do capital social da empresa, manifestaram a sua oposição e acusaram a proposta de “não observar os termos da recente alteração do regulamento tarifário do serviço de gestão de resíduos urbanos”. Ao mesmo tempo, denunciaram a “degradação sem paralelo recente da qualidade do serviço de recolha selectiva dos ecopontos” re-
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alizado pela Valorlis”, cuja maioria do capital é da EGF – Empresa Geral do Fomento, privatizada pelo Estado português em 2017 e actualmente detida pela Suma Tratamentos (Grupo Mota-Engil/Urbaser). Entretanto, a ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos já veio dar razão aos municípios. “Tal como foi preconizado na tomada de posição das autarquias que integram o sistema multimunicipal de tratamento de lixos, os valores e proveitos permitidos e tarifários propostos pela EGF/Valoris não tinham qualquer adesão com a realidade da operação da empresa ou justificação credível nas alegadas exigências do PERSU – Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos” da Agência Portuguesa do Ambiente, refere o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos. E adianta que há até “uma expectativa de redução do valor das tarifas para o próximo período regulatório, conforme é proposta pela ERSAR (20,15 euros por to-
nelada para 2019), que representa uma redução de 45% sobre o valor proposto pela EGF”. Em Portugal, a EGF é “dona” de 11 das 12 concessões de serviços multimunicipais existentes e as tarifas variam dentro do próprio grupo: por exemplo, a Valorsul cobra “apenas” 19,89 euros por tonelada aos concelhos da região de Lisboa e sul do Distrito de Leiria. O autarca batalhense defende que os municípios da Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós devem continuar a acompanhar o tema e a ser “exigentes na melhoria do serviço da recolha selectiva e tratamento dos resíduos, porque estratégico para o futuro sustentável da região, mas sem que esse objectivo sirva para penalizar os cidadãos com tarifas excessivas”. Apesar disso e da proposta do regulador, que é susceptível de recurso pela EGF, não será de admirar o cenário que adiantámos no início: resta saber em que valores… LMF
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Grupo de observação de aves limpa o ambiente
No final, a alegria do dever cumprido
Mãos à obra
Assim, e porque há muito a fazer ainda em toda a faixa entre a Golpilheira e as Brancas, marcou-se nova edição da “caça ao lixo” para o dia 2 de Setembro, renovando o convite à população. Desta vez, já foram 18 os participantes, entre crianças, jovens e adultos, batalhenses e não só, e houve também a colaboração da Junta de Freguesia da Batalha na divulgação, fornecimento de sacos e disponibilização de uma viatura para o transporte do lixo. Durante a manhã, entre a Batalha e as Brancas e parte da estrada da Arrufeira, que liga a vila à Faniqueira, juntaram mais de 20 sacos cheios de lixo, “do qual se destacaram as garrafas e garrafões de plástico, as beatas de cigarros, os tubos de plástico prove-
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No início deste ano, o batalhense João Tomás, técnico de conservação na Associação Transumância e Natureza decidiu criar um grupo no Facebook intitulado “Aves da Batalha”, visando dar a conhecer e promover a avifauna e outras espécies naturais que se podem encontrar pelo concelho da Batalha. A observação de aves no vale do Lena começou por ser a sua proposta, com várias sessões já realizadas e à qual corresponderam alguns amigos, fotógrafos e curiosos. O troço entre a Batalha e Golpilheira é “um dos melhores locais do concelho para a prática de passeios de natureza, caminhadas e corridas, possuindo uma grande diversidade de habitats e, consequentemente, de fauna e flora”, refere o organizador, indicando que “neste vale já foram registadas até ao momento 115 espécies de aves e, inclusive, já foram observadas lontras no rio”, o que comprova “a grande e variada riqueza da fauna do vale e o quão imperativo se torna a sua preservação e protecção por parte dos batalhenses”. Foi nessas saídas de campo que o grupo constatou a existência de alguns locais bastante poluídos, sobretudo pela deposição de entulho. Decidiram, então, colocar mãos à obra e partir para a “Caça ao Lixo no Vale do Lena”, no passado dia 29 de Julho, convidando a população a juntar-se a eles com “um par de luvas de jardinagem e uns sacos de serapilheira ou de material não plástico”. Apenas seis “corajosos” compareceram, mas conseguiram recolher oito sacos de materiais como garrafas e garrafões, pneus, peças de roupa, etc. “Durante a actividade, fomo-nos apercebendo de que havia mais para recolher do que o previsto, porque debaixo das primeiras camadas, aparecia mais lixo depositado ao longo dos anos”, conta João Tomás.
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A “caça ao lixo no vale do Lena”
nientes da agricultura e até pneus de carros”, que separaram por categorias e depositaram nos respectivos contentores de reciclagem. O mentor do grupo agradece a todos os voluntários e à Junta de Freguesia e considera que “esta segunda edição foi um sucesso, não só por ter aumentado o número de participantes, mas também porque conseguimos limpar mais duas áreas do vale”. Isto, além de ter sido “uma manhã bem passada e um momento de união que permitiu tornar o nosso vale bem mais agradável e saudável”. Um dos objectivos da iniciativa é “passar a mensagem de que o lixo tem o seu lugar próprio e não custa assim tanto manter o ambiente mais limpo”. A este propósito, João Tomás PUB
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A caça também pode evitar o lixo...
identifica algumas atitudes que terão contribuído para o lixo encontrado neste vale e que deverão ser erradicadas: “atirar embalagens e outro lixo pela janela do carro, deixar as beatas dos cigarros no chão, abandonar resíduos agrícolas no campo e no rio, não fazer recolha imediata do lixo produzido em feiras e mercados, além de ir colocar propositadamente pneus ou plásticos na natureza”. Resta fazer um convite aos amantes da natureza para pesquisarem “Aves da Batalha” no Facebook e acompanharem as actividades que o grupo vai promovendo, tando de observação como de preservação e protecção deste ecossistema tão rico que temos à porta de casa. LMF
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
desporto
MCR
Festas da Batalha
Equipa da Golpilheira
Grupo de amigos reactivou o espaço desportivo
Com tem sido hábito nos últimos anos, realizaram-se no programa das Festas da Batalha, nos dias 11 e 12 de Agosto, dois torneios de futebol entre equipas masculinas e femininas representantes das quatro freguesias do concelho. O torneio masculino, em futebol de 11, com o nome “São Nuno de Santa Maria”, sagrou vencedora a freguesia da Batalha. O resultado dos jogos foi o seguinte: Golpilheira – 0 / Reguengo do Fetal – 1 Batalha – 5 / São Mamede – 0 Golpilheira – 0 / São Mamede – 2 Batalha – 2 / Reguengo do Fetal – 0 A Golpilheira foi a freguesia vencedora do torneio de futebol de 5 feminino, com o nome “Dona Filipa de Lencastre”, cujos resultados foram os seguintes: São Mamede – 0 / Reguengo do Fetal – 5 Golpilheira – 2 / Batalha – 0 Batalha – 6 / São Mamede – 0 Golpilheira – 4 / Reguengo do Fetal – 0
MCR
Batalha venceu torneio masculino e Golpilheira é campeã feminina
Barrocas de novo com vida
Há alguns anos, devido a diversos factores que não interessa agora explicar, o campo de futebol da Golpilheira, conhecido como Campo das Barrocas, deixou de ser utilizado para o Futebol de Formação. Se até aqui era utilizado, nalgumas fases, cinco dias por semana, após esta decisão ficou completamente ao abandono. Apenas era efectuado o corte da erva anualmente. Sem utilização, as suas instalações começaram a degradar-se. Era uma pena ver este Campo de Futebol assim. Nele tivemos muitas alegrias e algumas tristezas. No final
de cada jogo, eram os nossos atletas brindados com uma bifana (confeccionada no local) e um sumo. Passados todos estes anos, participou na habitual reunião da direcção, realizada às terças-feiras, uma comissão de jovens e menos jovens. Manifestaram o interesse de limparem todo o recinto, incluindo os balneários, com o objectivo de o utilizarem para jogos de futebol e outras iniciativas. Claro que tiveram o aval da direcção e luz verde para começarem os trabalhos. Depois de algumas semanas de limpeza, chegou
o momento da realização do primeiro convívio: um jogo de futebol entre casados/ solteiros, no passado dia 19 de Agosto. Apesar de muito calor, o jogo realizou-se com muito respeito e disciplina. Dado o bom entendimento entre as duas equipas, o resultado foi um empate, mesmo após a marcação de cinco grandes penalidades para cada uma. Seguiu-se o banho e o respectivo almoço, onde não faltaram as tradicionais bebidas utilizadas nestes eventos. Este convívio prolongou-se pela tarde dentro. Manuel Carreira Rito
JSD Batalha organizou
Primeiro lugar feminino
Atletismo com provas “Mestre de Avis” e “Batalha Jovem” Com o apoio da Associação Distrital de Atletismo de Leiria, as festas de Agosto na Batalha integraram, como habitual, uma manhã desportiva, no dia 15, que juntou várias centenas de atletas na vila e arredores. A prova “Mestre de Avis” é a principal, com início às 10h30 junto à capela de São Jorge, em Porto de Mós, com um percurso de 7,3. A organização garantiu prémios monetários aos dez primeiros atletas de ambos os géneros, bem como troféus para os primeiros 5 classificados de cada escalão. Com 270 inscritos, o vencedor foi o sénior Filipe Rosa, da ADR Águas Belas, com o tempo de 22m27s. Cerca de uma hora mais cedo, a zona desportiva da Batalha estava repleta de movimento com as muitas dezenas de benjamins, infantis, iniciados e juvenis que participaram na prova “Batalha Jovem”. Para quem prefere andar, houve também muita adesão à caminhada, que teve direito a uma sessão de aquecimento e de alongamentos, sob a coordenação de Carla Leite.
No passado dia 28 de Julho, a JSD Batalha organizou a segunda edição do Torneio Solidário de Penáltis, em que as inscrições (bens alimentares) reverteram para a Associação Humanitária do Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha. Na segunda edição deste torneio, participaram 23 equipas, constituídas por 3 a 6 elementos, “numa tarde de grande convívio, solidariedade e amizade”, refere a nota enviada do Jornal da Golpilheira. O torneio revelou-se um sucesso, também, pelo grande número de bens alimentares que foram doados pelos participantes: 418 sumos de pacote, 12 sumos de litro, 465 barras energéticas, 36 pacotes de bolacha maria, 3 caixas
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MCR
2.º Torneio Solidário de Penáltis
entrega solidária nos Bombeiros
de cereais, 10 quilos de arroz, 22 pacotes de massa, 15 enlatados e 1 chouriço. Tudo foi entregue pela comissão política da JSD Batalha, no passado dia 18 de Agosto,
no Quartel dos Bombeiros Voluntários da Batalha. A JSD Batalha agradece a todas as pessoas que contribuíram para o sucesso deste evento.
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Futsal Feminino Sénior
Campeonato Nacional abre com vitória O Campeonato Nacional de Futsal Feminino iniciou-se no último fim-de-semana de Setembro. Nesta edição vamos apresentar todas as atletas, equipa técnica e directores desta equipa do CRG. Esta série da Zona Sul é composta pelas seguintes equipas: AR Venda da Luísa, CF Os Belenenses, CR Golpilheira, GD Valverde, Povoente, Quinta dos Lombos, Sporting CP, SL Benfica. Cada equipa vai realizar 14 jogos. Concluindo esta fase, as equipas classificadas nos 4 primeiros lugares vão disputar a fase final com mais 4 equipas da Zona Norte. As equipas classificadas a partir do 5.º lugar vão disputar
a manutenção nesta divisão.
Golpilheira – 4/Belenenses – 0
O encontro disputado no dia 29 de setembro, no Pavilhão da Golpilheira, levava um objectivo da nossa equipa: era importante começar a ganhar. Logo na primeira jogada, podíamos ter aberto o activo. No entanto, a guarda-redes contrária efectuou uma excelente defesa, após um potente remate de Licas. A partir daqui, o jogo passou por um certo equilíbrio. Mercê da maior experiência da nossa equipa, obtivemos o nosso primeiro golo, num oportuno remate de Licas. Até final da primeira parte, criámos
mais algumas oportunidades, mas não conseguimos marcar. No segundo tempo, a equipa contrária foi deliberadamente à procura do empate. Esta situação deu-nos possibilidade de criar situações de contra-ataque, que se mostraram mortíferas. Os golos foram surgindo. Foram mais três, por intermédio de Ana Lúcia, Sarina e Juliana. Cumpriu-se o nosso objectivo, fruto do empenho das nossas atletas, superiormente orientadas por Teresa Jordão. O próximo jogo é uma deslocação a Lisboa, para defrontar o Benfica, actual Campeão Nacional. MCR
. equipas.CRG. Época desportiva 2018/2019 Após as merecidas férias, estão as nossas equipas a voltar ao trabalho. Para já, temos três equipas inscritas: a de seniores femininos, no Campeonato Nacional de Futsal; e duas equipas de juniores, femininos e masculinos, nos campeonatos distritais da Associação de Futebol de Leiria. Mantém-se também no activo a equipa de futebol de veteranos, com várias competições já agendadas.
Veteranos Futebol 11
A equipa de veteranos elegeu a direcção para o próximo biénio: Jorge Rito, Maurício Silva, Pascoal Silva, Luís Félix, Rui Coelho, Paulo Calhau e Miguel Monteiro. Ficaram também designados como colaboradores os atletas Luís José, João Lelo e Virgílio Carreira. Próximos jogos 13-10 (Mafra) – Mafra/Golpilheira 27-10 (Batalha) – Golpilheira/Viseu e Benfica 10-11 (Alqueidão da Serra) – Alqueidão /Golpilheira 17-11 (Batalha) – Golpilheira/Nisa e Benfica 01-12 (Batalha) – Golpilheira/Os Idosos
Futsal Feminino Sénior
Campeonato Nacional - Apuramento/Sul
Teresa Jordão Treinadora
Susana Vilanova Treinadora
Rui Almeida Treinador
Sérgio Vitorino Treinador
Tásia Ferreira Fisioterapeuta
^Equipa técnica^
Futsal Feminino Júnior Campeonato Distrital
Futsal Feminino Sénior Atletas>
Bruna Folgado (Jún.) Ala/Pivot - 18 anos
Carolina Costa Guarda-Redes – 30 anos
30-09 – Golpilheira - 4/Belenenses - 0 Próximos Jogos 06-10, 20h00 (Lisboa) – Benfica/Golpilheira 13-10, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Sporting 20-10, 19h00 Venda da Luísa/Golpilheira 27-10, 18h30 (Carcavelos) – Q. Lombos/Golpilheira 01-11, 18h30 (Golp.) – Golpilheira/GD Valverde 04-11, 18h00 (Póvoa S. Iria) – Povoense/Golpilheira 11-11, 18h00 (Lisboa) – Belenenses/Golpilheira
Ana Lopes Ala/Pivot – 31 anos
Ana Lúcia Universal – 35 anos
Beatriz Soares (Júnior) Fixo – 18 anos
Carolina Ribeiro Fixo/Ala – 23 anos
Diana Monteiro Guarda-Redes – 20 anos
Ema Toscano Universal – 27 anos
Com início só em finais de Outubro, no campeonato distrital deste ano participam as seguintes equipas: Almeirim Futebol Clube, Associação Desportiva da Ribeira do Sirol, Casa do Benfica de Pombal, Centro Desportivo de Fátima, Centro Recreativo da Golpilheira, Centro Recreativo de Riba Fria, Grupo Desportivo da Ilha, Núcleo Desportivo Amigos Vidais Futsal, Núcleo SCP Pombal. 21-10, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Vidais 27-10 (Pombal) – Nucleo SCP Pombal/Golpilheira 03-11, 17h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Fátima 17-11 (Ribafria) – Ribafria/Golpilheira 24-11, 17h00 (Golpilheira) – Almeirim 01-12 (Ribeira do Sitol) – Ribeira do Sirol/Golpilheira 08-12, 17h00 (Golpilheira) – Golpilheira/CB Pombal 15-12 (Ilha) – Ilha/Golpilheira
Futsal Masculinos Sub/20 Campeonato Distrital
Fabiana Silva (Faby) Fixo/Ala – 20 anos
Inês Pereira Fixo – 19 anos
Jéssica Pedreiras Universal – 26 anos
Juliana Domingues (Jún.) Ala/Pivot – 18 anos
Liliana Salema (Licas) Universal – 34 anos
Margarida Morão Ala/Pivot – 29 anos
Patrícia Rino (Tita) Ala/Pivot – 25 anos
Raquel Amarante Ala/Pivot – 27 anos
Sara Casalinho (Jún.) Ala Pivot – 18 anos
Sarina Santos Ala/Pivot – 23 anos
Nuno Monteiro
Joaquim Ferraz
José Folgado
Manuel Rito
Equipa Directiva >
O campeonato distrital dos juniores iniciou-se no passado dia 29 de Setembro. A equipa do CR Golpilheira está incluída na Série B, com: Associação Recreativa Amarense, Associação Recreativa Pederneirense, Centro Cultural Recreativo e Desportivo da Burinhosa “B”, Centro Cultural e Recreativo do Telheiro e União Recreativa e Desportiva Juncalenses. A direcção da nossa equipa é composta por Carlos Patrício, Fernando Figueiredo, Rui Fernandes e Manuel Rito, sendo treinador Sérgio Vitorino e treinador adjunto João Francisco. Na primeira jornada, apesar da derrota Golpilheira – 2 / Juncalense - 4, a equipa deu bons indicadores e com muito pouco tempo de trabalho ainda, bem pode queixar-se do azar de ter visto 3 bolas nos “ferros” a não entrar. O jogo foi equilibrado, mas o Juncal levou a melhor na eficácia. Próximos Jogos 06-10, 15h00 (Casa Marra) – Amarense/Golpilheira 20-10, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Burinhosa 27-10, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Telheiro 03-11, 17h00 (Pederneira) – Pederneirense/Golpilheira 09-11, 21h30 (Juncal) – Juncalense/Golpilheira 24-11, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Amarense 01-12, 21h30 (Burinhosa) – Burinhosa/Golpilheira
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desporto/ /região
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Simpósio da AJPH em Leiria
Conhecer mais para viver melhor A Associação Juvenil Potencial Humano – AJPH de Leiria vai promover a 2.ª edição do simpósio “O poder do conhecimento para uma vida saudável”, no próximo dia 20 de Outubro, das 09h00 às 19h00, no auditório do Estádio de Leiria, porta 7. Integrada no projecto Atemphar, a iniciativa visa divulgar a associação e os ideais que estão na sua base, “promovendo o crescimento e desenvolvimento humano de forma abrangente, de modo a que com plena consciência, atitudes e valores se atinja a longevidade com saúde e felicidade”. Neste contexto, o simpósio abordará temas em diversas áreas da saúde e do bem-estar físico e psicológico, contando com reputados especialistas em formação para a saúde, neurologia, nutrição, psicologia, pediatria, medicina chinesa, etc. Além das palestras, o simpósio terá uma zona de expositores e oferecerá alguns apontamentos de animação, promoções e sorteios. O programa inclui, ainda, a participação de conceituados desportistas da região de Leiria, como o ultramaratonista João Colaço e o treinador de natação de alto rendimento do Bairro dos Anjos, João Paulo Fróis, que é também director técnico da Associação de Natação do Distrito de Leiria. E conta com a participação especial das
“Brisas do Lis Night Run”, através do presidente do Núcleo de Espeleologia de Leiria, Luís Subtil Barreiro, bem como de “momentos de cântico”, com o tenor lírico António Alves. Aberto a todo o público, o evento é especialmente dirigido a quem procura aumentar os seus conhecimentos para uma vida mais longa, tanto a nível pessoal como para ajudar na formação de outros. A inscrição poderá fazer-se antecipadamente, na sede da associação ou em atemphar.org, bem como no próprio dia e local. O custo de participação é de valor livre.
A associação e o projecto “Atemphar”
Recentemente constituída em
Leiria, a Associação Juvenil Potencial Humano visa promover a “cidadania activa” e “uma sociedade com cidadãos mais conscientes, socialmente comprometidos, participativos e empreendedores, potenciando o desenvolvimento das suas capacidades, atitudes e valores”. O objectivo final será ajudar a que cada um descubra o “crescimento e desenvolvimento humano de uma forma abrangente”. No fundo, o que todos desejam: viver por muitos e bons anos com saúde e estabilidade emocional. A principal “ferramenta” deste trabalho é oferecer conhecimento, que ajude as pessoas a optar por hábitos e estilos de vida saudáveis a todos os níveis. Neste sentido, a AJPH está a desenvolver desde Maio
de 2017 o projecto “Atemphar”, um conjunto de palestras para as quais convida especialistas em áreas como a saúde, o desenvolvimento pessoal, o empreendedorismo, entre outras, que têm registado grande adesão e aceitação por parte dos participantes. “Nestes 15 meses, já fizemos cerca de 80 eventos gratuitos, nos quais participaram cerca de 1400 pessoas, numa média de 20 participantes em cada sessão, que tem vindo a aumentar”, refere Valdemar Duque, presidente da associação. As palestras são gratuitas e de acesso livre ao público em geral, tendo uma duração média de duas horas e uma periodicidade semanal a quinzenal. Esta será uma iniciativa a continuar, estando em vista um rede de parcerias com outras entidades, como juntas de freguesia, câmaras municipais do distrito de Leiria, universidades. Isso permitirá “uma crescente adesão das pessoas”, como espera o presidente, não só na sede da associação, no edifício Jardins do Lis, na Nova Leiria, mas também noutros espaços solicitados por essas parcerias. Os interessados em conhecer melhor esta associação juvenil sem fins lucrativos poderão visitar o sítio www.atemphar.org ou a respectiva página no Facebook.
XI Gala da Associação de Futebol de Leiria
O desporto distrital em festa A XI Gala da Associação de Futebol de Leiria (AFL) decorreu no passado dia 14 de Setembro, no Teatro José Lúcio da Silva, visando distinguir os campeões distritais de futsal e futebol e homenagear dirigentes, atletas, árbitros, treinadores, directores e patrocinadores destas modalidades. Esta foi uma verdadeira festa da valorização do trabalho dos clubes e da dignificação do futsal e do futebol. Na época 2017/2018, foram inscritas 786 equipas em todo o distrito, totalizando 11.014 atletas. Destaca-se, ainda, o trabalho do Gabinete Técnico, especialmente na preparação das selecções distritais e a realização de cursos de treinadores. A abertura da gala esteve a cargo do presidente da AFL, professor Manuel Nunes, que começou por sublinhar a evolução que se tem verificado em todas as áreas, bem como o papel fundamental dos directores e treinadores dos diversos clubes, da Comissão de Acompanhamento
para a Segurança do Futebol/Futsal/ Futebol de Praia, do Conselho de Arbitragem, dos Núcleos de Árbitros e, principalmente, dos próprios árbitros. A este respeito, frisou a feliz iniciativa do “Cartão Branco” para distinguir as boas práticas
desportivas manifestadas em campo pelos intervenientes directos. O presidente enalteceu ainda o apoio das autarquias locais, sem o qual não seria possível o crescimento das equipas e dos atletas, e mencionou o papel da Academia da Arbitragem,
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pelo assinalável serviço prestado em prol do desporto. Muitos foram os homenageados nesta noite, que estão também na revista “Campeões do Futebol Distrital” editada pela AFL, com muita e excelente informação. Falamos apenas no caso particular da atleta de futsal Irina Araújo, que esteve ao serviço do CR Golpilheira durante 14 épocas consecutivas, onde ajudou a conquistar muitos troféus distritais e ainda o primeiro Campeonato Nacional desta modalidade (foto 1). Foi também destacada a nossa equipa de Futsal Júnior Feminino, que venceu todos os troféus em disputa neste escalão: Campeonato de Abertura, Campeonato Distrital, Taça Distrital e Taça de Disciplina (foto 2). Para todas estas conquistas contribuiu a treinadora Teresa Jordão, directores e as principais artistas, as jogadoras. Foi uma época carregada de êxitos. Parabéns. Manuel Carreira Rito
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Investimento de 526 mil euros
Mais pavimento nas freguesias A Câmara da Batalha anunciou várias obras em curso ou em perspectiva para breve, nas áreas de fornecimento de água, saneamento e pavimentações nas freguesias. São especificadas a Golpilheira e a Batalha, nomeadamente, na Rua do Casal Benzedor, Rua Padre José Frazão, Rua do Ribeirinho, Rua das Hortas, Estrada da Raposeira e Rua do Moinho. São “cerca de 526 mil euros de investimento na rede
viária principal das freguesias, nomeadamente o acesso ao concelho de Leiria”, refere a autarquia, indicando “um conjunto de reparações e pavimentações noutras estradas complementares”, bem como investimento no reforço da rede de saneamento em locais como Colipo, Casal do Alho, Picoto, Cividade, Golpilheira e Bico Sachos. A estes se somará a rede de saneamento dos lugares da Corga, Santo Antão
e Faniqueira, na freguesia da Batalha, num investimento global de cerca de 1,2 milhões de euros financiados por fundos europeus. São serviços reclamados “há mais de 50 anos” pelos moradores, refere o presidente, Paulo Batista Santos, reafirmando a sua intenção de colaborar com as freguesias no sentido de dar resposta a outros pedidos de melhoria dos acessos e vias de circulação das populações.
“Batalha Stock Market”
Comércio saiu à rua A Praça do Município, na Batalha, recebeu no fim-desemana de 8 e 9 de Setembro mais uma edição da iniciativa “Batalha Stock Market”, uma feira de saldos realizada por uma dezena de lojas locais, em parceria com o Muni-
cípio da Batalha e a ACILIS – Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria. O evento permitiu a oferta ao público de grandes descontos, nalguns casos superiores a 75% face aos
preços de tabela, em artigos como calçado e vestuário. Esta 7.ª edição da feira voltou a ser, também, um espaço de animação e convívio familiar, onde não faltaram os insufláveis para entretenimento dos mais novos.
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Saudamos a população da GOLPILHEIRA pelos 22 anos do seu Jornal!
Isenções a “lojas com história”
Taxa do IMI no mínimo
A Câmara da Batalha definiu a manutenção do imposto municipal sobre imóveis (IMI) na taxa mínima legal de 0,3% para prédios urbanos. Além disso, continuam a verificar-se reduções para as famílias numerosas, bem como a isenção por 3 ou 5 anos para imóveis reabilitados nas ARU da Batalha e do Reguengo do Fetal e a redução em 50% para os prédios classificados de interesse público, de valor municipal ou património cultural e das colectividades. Este ano foi introduzido um novo incentivo, dirigido às “lojas com história” reconhecidas como tal pelo Município da Batalha e integradas pela Direcção Regional de Cultura do Centro no inventário nacional dos estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local. Ficarão isentas de IMI e as despesas de conservação e manutenção serão consideradas em 110% no apuramento do lucro tributável. “Esta medida visa reconhecer a importância que o comércio tradicional tem vindo a desempenhar ao longo da história, tendo um papel relevante na vida da nossa comunidade e bem presente no imaginário dos residentes e muitos visitantes da Batalha”, esclarece o presidente, Paulo Batista Santos. Por outro lado, mantém-se, também, a política de agravamento fiscal no triplo do IMI para prédios devolutos e de mais 30% para os degradados e em estado de ruína. “O IMI representa uma receita fiscal anual de 1,7 milhões de euros e desde 2014 que o Município devolveu aos contribuintes cerca de 300 mil euros por ano, pela redução de taxa e em benefícios fiscais, traduzindo um valor bastante representativo da opção política de impostos reduzidos como factor de coesão e estímulo à fixação de pessoas e empresas”, adianta a autarquia em comunicado.
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
temas
.política.
.JuntaInforma.
.política.
Coluna da responsabilidade da Junta de Freguesia da Golpilheira
Caros amigos Golpilheirenses, André Sousa Presidente da JSD Batalha
Augusto Neves Presidente da Concelhia do PS
Mosteiro. Passado e futuro
A Batalha não é só o Mosteiro…
Relembramos o grave incêndio que queimou mais de 20 milhões de objectos e provocou a destruição quase total do Museu Nacional do Rio Janeiro (Brasil), no passado dia 3 de Setembro. Esta tragédia reforça a ideia de que a prevenção é sempre a melhor opção, sobretudo na protecção do património histórico, artístico e cultural, sob a pena de perdas irrecuperáveis. Após esta incalculável perda na antiga residência oficial do império português, soube-se que o Museu carecia urgentemente de obras de requalificação e adaptação. Tais obras tardaram pela falta de financiamento. Será naturalmente lógico fazer o paralelo com o caso português e, especificamente, com o Mosteiro da Batalha. É antiga a polémica em volta do traçado da IC2 e das suas consequências no património aí edificado; é também velha a discussão sobre as soluções a implementar. Até que o Município da Batalha, com o aval da Direcção Geral do Património Cultural (DGPC), decidiu construir a faixa protectora com os jardins verticais. No momento da polémica construção, muitas críticas ocorreram sobre a sua eficácia, fundamentadas em factos pouco fidedignos. Se é certo que o Município da Batalha tardou na explicação da intervenção junto da população, é de valorizar a sua coragem e determinação na execução do projecto. Hoje é sabido que a referente infraestrutura protectora permitiu reduzir cerca de 20% do ruído e também o nível de vibrações sentidas no Mosteiro. Foi dado o primeiro passo na protecção daquele que é património da humanidade, uma das 7 maravilhas de Portugal e o 3.º monumento mais visitado a nível nacional. Existem outras formas de protecção que poderão ser utilizadas? Sim, deverão ser os próximos passos a dar. Para futuro, acho fundamental que nunca deverão sair da discussão política novas formas de protecção da cultura, património e tradições do nosso concelho.
De facto o Presidente da Câmara Municipal, sr. Paulo Batista Santos, tem uma visão da gestão autárquica onde apenas releva aquilo que é facilmente comunicável. Ou dito de outro modo gere predominantemente em função de um eleitoralismo permanente. A Batalha cresce a todos os níveis segundo ele refere reiteradamente. A Assembleia Municipal realizada em São Mamede quando o público pôde intervir deixou bem claro que cresce desequilibradamente. Não podemos continuar a ter habitações a 4 km e menos do Mosteiro sem saneamento básico. Mas hoje abordaremos que serviço público de justiça é prestado às populações da Batalha. Como é sabido a Batalha nunca conseguiu ser comarca. Certamente pelas mais variadas razões. Sempre pertenceu, por isso, à comarca de Porto de Mós. Com a reforma da orgânica judiciária levada a cabo, em 2013, pelo governo do PSD e pela então Ministra Paula Teixeira da Cruz a comarca de Porto de Mós foi esvaziada da maior parte das suas valências. Perdendo valências o Tribunal de Porto de Mós saiu de forma imediata prejudicada a população da Batalha. Se, hoje, um cidadão de são Mamede ou de qualquer outra localidade do nosso concelho quiser tratar de um problema de família e menores (e falamos desta área porque ela é porventura a mais sensível de todas), terá de se deslocar a Pombal. No caso de são Mamede terá pela frente mais de 100 km a percorrer com todos os incómodos e encargos que daí resultam. Houve várias posições de muitos presidentes de camara contestando a reforma. Mas não se conhece a posição do Presidente da Camara da Batalha. Porque é que nunca veio ele a público defender os interesses dos Batalhenses. Já antes o explicámos. Não é facilmente publicável. Não dá visibilidade e, portanto, o que é que interessa que um qualquer cidadão tenha de fazer sacrifícios às vezes difíceis de suportar Nada. O Sr. Paulo Batista move-se acima dessas trivialidades terrenas.
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Prestes a completar um ano de mandato continuamos com o mesmo entusiasmo e empenho. Não tem sido fácil. Encontrámos a casa desorganizada, algumas dívidas decorrentes de mandatos anteriores sendo a mais relevante fruto de obras executadas em período de campanha eleitoral com o acordo do Sr. Presidente Paulo Batista, conforme nos foi transmitido pelo anterior Executivo. Por esse motivo colocámos no orçamento de 2018 esse montante como dívida do Município a esta Junta. Apesar de todas as diligências efectuadas com vista à transferência desse montante, o Sr. Presidente continua a não reconhecer a existência dessa dívida e responsabiliza o anterior executivo pela mesma, conforme afirmou em reunião de Assembleia Municipal do dia 27 de Junho de 2018. Porque acreditamos na informação prestada pelo anterior Executivo, a Assembleia de Freguesia aprovou por unanimidade em 23 de Julho de 2018 uma moção de apoio aos mesmos, moção apresentada pelo Sr. Joaquim Monteiro. Durante este ano reorganizámos esta junta conforme comunicado na edição de Maio/Junho, o que, além do complexo processo de legalização da funcionária, nos obrigou também à aquisição de todos os programas informáticos: Contabilidade, Canídeos, Gestão de Cemitérios, Windows 10 e Office e a estabelecer as respectivas avenças com as empresas
Freesoft e Cityhall. Estabelecemos acordo com um prestador de serviços para manutenção do cemitério e limpeza em arruamentos, conforme competência atribuída a esta Junta. A relação com o município, apesar de todos os esforços deste executivo, não tem sido cordial. O cumprimento dos pagamentos dos acordos de execução delegados (do anterior e actual executivo) não foi efectuado na íntegra, o que nos coloca presentemente em dificuldades de tesouraria, para que possamos honrar todos os compromissos, como é nossa intenção. Embora o Município esteja na posse de toda a documentação, não nos foi transmitida qualquer informação acerca do estado dos mesmos ou de qualquer falta de documentação ou irregularidade para regularização do pagamento. Também as solicitações enviadas ao Sr. Presidente para arranjos em diversas estradas e arruamentos, não têm tido qualquer resposta, com excepção de algumas situações pontuais e /ou de caracter urgente. Temos muita dificuldade em entender a actuação do Sr. Presidente, uma vez que o nosso objectivo será o mesmo que o do Município, servir a população que nos elegeu, pelo que aguardamos a melhoria do relacionamento institucional entre esta Junta e o Município. Convictos de que o próximo ano será melhor, endereçamos a todos os nossos melhores cumprimentos.
O Executivo da Junta de Freguesia
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
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.rumos&andanças.
José Eusébio Médico veterinário
Márcio Lopes Docente do IPLeiria
Igreja de Nossa Senhora do Fetal O amigo Luís Ferraz abordou-me dizendo que seguia com algum interesse a minha publicação de “Igrejas, Capelas e Ermidas” no Facebook e lançou-me este desafio. Achando eu que este património cultural e religioso do concelho da Batalha, que vem da raiz do nosso povo, não deve cair no esquecimento, e como nunca tive por hábito desiludir os meus amigos, aqui estou com um espaço regular no Jornal da Golpilheira, ao qual resolvi chamar “Templos da nossa terra”. A primeira igreja que apresento é a do Santuário de Nossa Senhora do Fetal, na paróquia do Reguengo do Fetal. Foi construída em 1545, tendo sido modificada mais tarde, em 1794. A padroeira, como é óbvio, é Nossa Senhora do Fetal, cuja festa tem lugar no 1.º domingo de Outubro. No sábado da semana anterior realiza-se uma procissão, em que a imagem de Nossa Senhora do Fetal é trazida em procissão da sua igreja, situada junto ao cemitério, para a igreja matriz do
Reguengo do Fetal. Ali permanece até ao sábado da semana seguinte, celebrandose Missa à noite e seguindo novamente em procissão para o seu santuário. Estas duas procissões são nocturnas e dignas de serem vistas, pois as ruas e o percurso das mesmas são iluminados com luzinhas feitas de cascas de caracóis alimentadas com azeite.
Barreira e Golpilheira A primeira é uma ex-freguesia do concelho de Leiria (antes da reforma Relvas) e a outra é do concelho da Batalha. Ou seja, em termos administrativos, pertencem a concelhos distintos. Mas, em termos geográficos (físico e humano), são a contiguidade e extensão identitária uma da outra. As duas partilham os vestígios históricos do lugar romano de Collippo (origem de Leiria), ocupam um território inclinado em monte, têm hábitos e habitações que mesclam a fronteira entre a urbe e a ruralidade e partilham, sobretudo, uma forte similitude de oralidade – o som material como signo linguístico da terra. Os pulmões, a laringe, o palato, o nariz, a língua, os dentes, os lábios. Todos participam na linguagem, mas nenhum é considerado o seu instrumento. A linguagem não é uma função biológica do corpo humano. É uma função social e antiguíssima. Tanto na Barreira como na Golpilheira,
as gentes têm um «falar» distinto do resto do território que habitam. Usam vogais abertas e sílabas cantadas que se forçam em oxítonas, apesar de não serem (a sonoridade acentua-se no fim). Independentemente do contexto, as frases terminam em tom melodioso, por vezes, incitando alguma lástima ou infortúnio melancólico da vida. A vibração das cordas vocais não encontra obstáculos para as vogais. É um movimento melódico acentuado e de maior volume duradouro. O som e o gesto misturam-se com um sibilar quase alegre e que pedem um esgar de riso. As vogais cantam na boca e no rosto cerzido das gentes da Barreira e da Golpilheira. Apesar de serem de municípios distintos, partilham a mesma geografia humana. São territórios inseparáveis das gentes que os povoam. E que pela proximidade a Collippo, talvez partilhem esta sonoridade romana na formação aberta das vogais que cantam.
uma atitude positiva. O Manuel Rito tem um temperamento que não desiste, entregando-se aos trabalhos literários e a fazer o que tanto gosta, com o que vai dando vida ao nosso jornal, com as suas mais belas e continuadas inspirações. E merece de todos nós a compreensão e a ajuda para melhorar esse trabalho. Todos nós temos de entregar os nossos sonhos para continuar vagueando e procurar, juntamente com ele, um estudo mais tranquilo sobre as inúmeras histórias da nossa freguesia e do populoso ambiente em que nos encontramos, para fornecer mais riqueza ao nosso jornal. Com a inteligência de todos, será mais fácil manifestar a alma da nossa terra. Nestas circunstâncias, não posso deixar de admirar a rica lealdade que ele tem manifestado nos momentos mais críticos.
Sinto que os seus olhos, por vezes, trazem num vazio a voz de um povo com o qual se tem divertido, a corrente das suas ideias, que lhe fazem procurar a ocupação de um caminho para chegar a certas conclusões. Vamos então conhecer melhor o “menino” que nos causa admiração, as suas qualidades e dinamismo, para continuar entre nós a observar as experiências da vida. O Manuel Rito precisa mais do nosso apoio. As nossas fronteiras são moldes do tempo e do espaço e a nossa experiência é a oferta das realidades do passado e do futuro, no aqui e agora. Um bem-haja a este senhor, que com o seu estado de saúde por vezes debilitado, ainda oferece segurança para continuar a realizar aquilo que ilustra a freguesia! Por isso, a ele dedico um poema (ver pág. 30).
.opinião. Inácio Grosso Valério No eixo da consciência Pretendo com este texto apontar o exemplo de alguém que marca a história desta terra, com grande dedicação e imenso esforço pessoal, como é o senhor Manuel Rito. Este nosso conterrâneo foi um verdadeiro pioneiro da mudança, elevação e expansão da freguesia, com dedicada coragem ao serviço do povo e, em concreto ao Jornal da Golpilheira. Ele sempre acompanha as várias dificuldades da terra onde vive e que ama, mas também as grandes qualidades que fazem dela uma grande freguesia do concelho da Batalha. Preocupa-se em desenvolver os assuntos com sabedoria, com especial dedicação ao desporto, e escreve diversos artigos com eficiência e
disciplina, que brilham diante dos olhos dos seus conterrâneos espalhados pelos diversos cantos do mundo. Com enorme vontade e uma obra cultural vasta, este golpilheirense vai revelando o seu potencial na doação das emoções da sua mente, onde procura a auto-realização que não lhe permite recuar, para desejar ir mais além. Essa ambição será a causa de algumas debilidades, porque leva aos limites o cansaço de partilhar essa torrente interior de ideias e sentimentos. Por isso, pode até cair no exagero de não olhar à própria saúde e ao bem-estar familiar, por amor à sua terra. Mas também a família vive esse amor à freguesia e ajuda a que mantenha sempre
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
temas
.economia.
.combatentes.
Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes
As migrações: inocentes e culpados; bons e maus – quem é quem? De há décadas a esta data que as migrações massivas de gente, especialmente oriunda de África e Médio Oriente, vêm constituindo um sério problema para o dito “mundo ocidental”, com particular ênfase no continente europeu. As migrações africanas, salvo algumas excepções, são devidas, em especial, à ganância e à corrupção, que levam as desigualdades sociais a um patamar desumano, no mínimo; enquanto as geradas no médio oriente terão maioritariamente origem em guerras fratricidas, tendo em vista a obtenção do poder, a hegemonia religiosa, a ganância pelo lucro a qualquer custo e afins, sendo estas as migrações que mais apreensões vêm causando nas democracias ocidentais. Paradoxalmente, este fenómeno é, em grande parte, provocado por decisões tomadas por estas “democracias”, entre as quais se têm destacado os Estados Unidos da América, a Inglaterra e a França. Basta recuarmos a 2003 e lembrarmonos do que aconteceu no Iraque, com o embuste das armas de destruição massiva e as suas consequências para a população local. Ou, ainda mais próximo (2011) e com reflexos até aos nossos dias, com a “estória” da “primavera árabe” em que, mais uma vez e a pretexto de ajudar as populações “oprimidas” por regimes árabes vigentes, algumas democracias ocidentais, de novo com aqueles três países à cabeça, fizeram eclodir revoltas em vários territórios, designadamente no Egipto, Tunísia, Líbia e Síria. O preço pago pelas populações, especialmente em perda de vidas e desestruturação social, tem sido medonho e o grosso dos migrantes árabes vem maioritariamente destes dois últimos países, com a agravante de, por certo, uma boa percentagem dos mesmos entretanto ter sido doutrinada e radicalizada, em termos de ideologia e religião, com as consequências que vários países europeus têm sentido na pele. Sobre a “miséria” em que as populações destes países viviam e que também serviu de pretexto para a intervenção dos “democratas”, permitimo-nos citar excertos de um artigo, que julgamos
fidedigno, há tempos publicado pela revista suíça “Schweiz Magazin”, acerca da Líbia, sob o título “So grausam war Gaddafi” (Kadafi foi assim tão cruel?), enumerando as “crueldades” deste para com o seu povo: Eis alguns dos “sofrimentos” que o tirano (segundo os media ocidentais) provocou durante quatro décadas: “1. Não havia conta de luz na Líbia, porque a electricidade era gratuita para todos. 2. Créditos bancários, dos bancos estatais, eram sem juros (para todos, por lei expressa). 3. Casa própria era considerada direito humano, universal, e o governo fornecia uma casa ou apartamento para cada família. 4. Recém casados recebiam US$ 50.000,00 (dólares) para comprar casa e iniciar a vida familiar. 5. Educação e saúde eram gratuitas, da pré-escola à universidade. Antes de Kadafi: apenas 25% dos líbios eram alfabetizados. Durante a sua governação e até 2010, 83% eram alfabetizados. 6. Agricultores iniciantes recebiam terra, casa, equipamentos, sementes e gado, gratuitamente. 7. Na compra de automóvel, o estado contribuía com subvenção de 50%. 8. O preço de gasolina, o litro: 0,10 Euro. 9. Faltando emprego após a formação profissional, o estado pagava salário médio da classe até conseguir a vaga desejada. 10. A Líbia não tinha dívida externa – as suas reservas eram de U$ 150 biliões (dólares). Após a ocupação os valores foram retidos ou desviados pelos bancos estrangeiros, incluindo investimentos em bancos estrangeiros e reservas em ouro. 11. Kadhafi construiu o projecto GMMR (O Grande Rio Artificial), transportando água dos lençóis subterrâneos do Rio Nilo para irrigar as principais cidades do país, agricultura e parte do deserto. Entretanto, com a aplicação da “primavera árabe”, crê-se que a Líbia sofrerá um atraso de muitas décadas mas, olá!, os desinteressados governos dos EUA, da França e da Inglaterra agora vendem muito mais armas e vão passar a sugar o petróleo e o gás natural desta tal Líbia por mais algumas boas décadas. Como se vê, tudo boa gente!”...
.impressões. Por Luísa M. Monteiro
Ontem, aos semáforos de um movimentadíssimo cruzamento, um homem bateu ao vidro do meu carro - eu não olhei. Ele insistia; dizia algo. Percebi, pelo gesto que entrevi, que pedia água. Olhei então para ele - apontava para a minha garrafa de plástico, usada, que se encontrava entre os dois bancos da frente. — Água?, o senhor quer água... mas já bebi pela garrafa... — Água. Água — diz, suplicante. Abri o vidro, estendi-lhe a garrafa. O semáforo abriu, arranquei. Olhei pelo retrovisor. Bebeu a água num instante. A pouca água que lhe dei.
Cristina Agostinho Mestre em gestão
Tendências e cenários actuais na gestão empresarial
Modelos integrados de com ênfase no individuo e apoiada na inovação tecnológica Actualmente, o ambiente empresarial suporta cada vez mais e maiores exigências e desafios. O mercado agrega consumidores e clientes, por sua vez, cada vez mais exigentes; o que, sendo um dos efeitos do imediatismo, tomou conta não só do cenário empresarial, como de muitos outros, provocando mudanças de perfil do consumidor, transformações nos concorrentes e consequentemente alterações no dicotómico equilíbrio oferta/procura... Os desafios amplificam-se ainda mais quando consideramos a informatização e a inovação tecnológica e, ao deparar-se com novos comportamentos e necessidades, a empresa precisa de ser a primeira a procurar novas formas de permanecer constantemente actualizada. Nesse âmbito, os modelos de gestão devem acompanhar a evolução da própria sociedade, mantendo uma postura aberta ao que é novo, com a firme consciência da necessidade de priorizar e antecipar. Tradicionalmente, quando se fala em gestão eficiente, muitas teorias explicam que é a forma de optimizar recursos materiais, financeiros e humanos, de modo a obter o melhor resultado. Contudo, para solucionar as dificuldades que emergem de um mercado volátil, os novos modelos de gestão, apontando principalmente para uma integração das várias dimensões da gestão, assenta em dois focos considerados essenciais: a gestão com ênfase no individuo e a gestão apoiada na inovação. PUB
A gestão centrada no indivíduo, mais do que englobar procedimentos padronizados, valoriza o capital humano e preocupa-se muito mais com o colaborador como ser humano do que como mais um simples funcionário, reconhecendo as suas capacidades e falhas e trabalhando para melhorar o seu desenvolvimento como pessoa e como profissional. Proporcionando um ambiente de colaboração e de caracter positivo, onde o ponto principal é incentivar o colaborador a desenvolver as suas competências e habilidades num contexto positivista, sem represálias ou contenção de ideias, fazendo com que se sinta parte integrante da empresa. Em resposta à evolução tecnológica, o modelo de gestão pautado em inovação vem optimizar rotinas e recursos, confere alta performance, transparência e segurança nos processos, alcançando resultados consistentes e credíveis. Este modelo surge empolgado pela evolução tecnológica, que tem vindo a transformar digitalmente as nossas vidas, e visa encontrar sempre novas metodologias de gestão, processos e tecnologias que possam ser aplicadas na procura de melhores resultados, o que possibilita maior competitividade. À gestão empresarial cabe identificar os focos da organização, assim como as acções que devem ser tomadas para o seu desenvolvimento, passando por uma série de mudanças, tanto tecnológicas quanto estruturais, e naturalmente integrá-las. Essa mudança exige tomada de atitude global, para que seja possível fazer com que todas as decisões da empresa sejam passadas e entendidas por toda a empresa.
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
.saúde.
.viva a vida.
Carina Pereira Terapeuta
Microneedling ‘apaga’ estrias
Estrias são sulcos na pele resultantes da rotura da derme. São mais comuns em jovens em período de maior crescimento, em casos de perda e ganho de peso repentinos ou grávidas. Surgem como linhas vermelhas ou roxas de comprimento e largura diversos, dependendo dos casos. Regra geral, surgem acentuadamente no abdómen, embora também sejam comuns nas mamas, braços, costas, coxas e nádegas. Há estrias que provocam irritação, prurido e stresse emocional. No entanto, as estrias não são um risco para a saúde, nem comprometem qualquer função corporal, sendo meramente uma condição estética, para a qual existe solução e tratamento eficaz. Embora possam diminuir com o tempo, sem intervenção não desaparecem por completo. O aparecimento de estrias pode também ser influenciado por alterações hormonais associadas à puberdade, gravidez, musculação ou terapia de substituição hormonal. O microneedling é uma técnica minimamente invasiva que apresenta altos índices de eficácia e segurança no tratamento das estrias. Graças à bioestimulação dermoepidérmica que provoca e a aplicação de princípios activos, multiplica a sua eficácia e maximiza os seus resultados. Assim, o microneedling é uma forma natural de rejuvenescer a pele afectada, utilizando as suas próprias capacidades regenerativas. Eficácia clinicamente provada e resultados visíveis desde a primeira sessão.
Ana Maria Henriques Médica Interna
Famílias com progenitores na meia-idade e na 3.ª idade
As famílias vão evoluindo e existem momentos chave que denominamos estádios do ciclo de vida familiar. Cada etapa tem problemas específicos e tarefas importantes a realizar para o bem-estar da família e para o crescimento dos seus membros. A sétima e a oitava (e última) etapa do ciclo de vida de uma família contempla as famílias com progenitores na meiaidade e na 3.ª idade. A fase da maturação corresponde à fase após a saída do último filho de casa (“ninho vazio”) até à reforma do casal. Nesta fase, a principal e mais difícil tarefa corresponde a redescobrir o outro elemento do casal depois de 20 ou 30 anos centrados principalmente na educação dos filhos. Esta é uma etapa muito desejada por alguns casais, mas também muito complicada, devido à dificuldade em (re) encontrar (novos) interesses comuns, como demonstra o elevado número de divórcios neste estádio. As tarefas diárias devem ser renegociadas e o dia a dia tem de ser preenchido com atividades diferentes das habituais. Uma viagem, o teatro, o cinema, ou mesmo um simples restaurante pode ser importante e estimulante para esta nova vida a dois. As relações com os filhos, netos e por vezes pais devem ser conversadas e racionalizadas, para que cada um destes intervenientes tenha espaço para crescer de forma individual, mas com o apoio sempre presente e necessário. Esta etapa pode ser propícia ao desenvolvimento de doenças como a depressão, devido à falta de interesse em outras atividades para além das inerentes ao cuidado com os filhos. Assim, a geração dos filhos deve estar atenta para a apatia e a falta de objetivos que pode surgir nos pais e acompanhá-los na tentativa de
Na Clínica Viva confiamos na Mesoestetic Pharma Group, laboratório farmacêutico especializado em dermocosmética e medicina estética, que lançou recentemente no mercado m.pen[pro], o novo dispositivo de microneedling da marca, que constitui o avanço definitivo no campo da bioestimulação dermoepidérmica.
ultrapassar esta tristeza, ou mesmo orientar a necessidade de uma ajuda mais especializada. Uma má adaptação a esta fase caracteriza-se com o isolamento social e falta de preparação para a reforma, o que marca o início do estádio seguinte. A fase da dissolução corresponde ao tempo entre a reforma do casal até à morte. Nesta importante fase da vida, uma adaptação ao dia-a-dia sem horários pode ser muito mais difícil do que se imagina. A reforma traz muito tempo livre, mas também pode trazer ausência de objetivos e dificuldade em encontrar tarefas que sejam satisfatórias no dia-a-dia. O reencontrar de hobbies antigos, o retorno à agricultura ou a descoberta de novas capacidades pode trazer de novo um objetivo para “sair da cama” todos os dias. A adaptação da casa para a dificuldade de subir escadas ou tomar banho (por exemplo) é uma tarefa essencial e a tomada de consciência da diminuição de capacidades é um ponto de partida fundamental para um envelhecimento saudável e o mais autónomo possível. Pensar na morte não é tarefa fácil, mas aceitar o decurso normal da vida pode ser a solução para aceitar algumas dificuldades diárias e para conseguir ultrapassar com leveza alguns constrangimentos. As famílias funcionais conseguem adaptar-se às pressões externas, respondem às necessidades dos seus membros, relacionam-se de forma madura e adulta, cumprem as suas funções e resistem às crises. Nestas duas etapas finais, é fundamental cimentar a harmonia entre o casal, conciliar a vida em casal com a satisfação das necessidades dos filhos e netos e preparar a diminuição de capacidades com a tomada de decisões importantes.
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
história
. curiosidades
dopassado.#13
Joaquim Santos Jornalista e investigador
Morte do “Zana”
António dos Santos, conhecido por “Zana”, era natural da Golpilheira. Era deficiente e muito pobre, andava sempre descalço, mas era conhecido por toda a parte, por ser homem bom e simpático. Por ter falecido, o jornal “O Mensageiro” publicou notícia a 5 de Outubro de 1972. O Pe. José Ferreira de Lacerda costuma encontrar-se com este popularíssimo personagem... “Morreu o ‘Zana’ – Supomos que poucas pessoas das redondezas da Batalha desconheciam o “Zana” António dos Santos, de se nome próprio. Tinha 67 ou 68 anos, e era natural da Golpilheira (Batalha). A última vez que o vimos foi no Albergue Distrital onde esteve internado vários anos. Era uma figura muito popular. Era bom e ao mesmo tempo simpático, embora deficiente intelectual. Sempre descalço, sinal da pobreza em que sempre vivera, e quando nos encontrava tinha sempre a mesma expressão: “Ó Missa, um’estão”, mas não aceitava tortões brancos. Que repouse na Paz eterna!” Autor desconhecido (1972, 5 de Outubro, nº 2856), Morreu o “Zana”, O Mensageiro, p. 6. Nota: Foto partilhada por Alfredo Barros PUB
. história .
Saul António Gomes Historiador
Memória da Batalha Real Pelas 18h do desse dia 14 de agosto de 1385, a batalha entre os reis D. João I, de Portugal, e D. Juan I, de Castela e Leão, estava decidida, triunfando as armas portuguesas. No preciso lugar onde caiu ao chão o pendão do monarca castelhano, veio a ser erguida a ermida de São Jorge, o celestial patrono do exército vencedor: “o lugar onde se comessou a pegar as lides, hé o logar onde hora está a hermida de S. Jorge, e no mesmo logar foi derrubada a bandeira real de Castella”. Os números que se apontam para os exércitos que se afrontaram não são nem poderão ser nunca, em termos historiográficos, absolutamente exactos, mas permitem uma noção da desproporção entre os campos português e castelhano. Os portugueses, com o apoio de um corpo de archeiros ingleses e outros estrangeiros ao serviço de Portugal, seriam uns 7000 (4450 peões, 1700 lanças, 850 besteiros) e os castelhanos, com combatentes portugueses fiéis ao partido pró-castelão, francos, gascões e outros mercenários estrangeiros, uns 31 000 (15 000 peões, 6000 lanças, 8000 besteiros e 2000 ginetes). D. João I, posicionado com o seu pendão junto a uma desaparecida fonte, posto que chamada, ainda pelos anos de 1600, “Fonte del-Rei”, trazia armas (arnês) de ferro, sobre as quais usava um loudel “sameado de rodas com as armas de Portogal, e na ilharga aparecia a cruz de Sam Bento e huns ramos de ouro, e no meo outras rodas, e escudos de S. Jorge.” Trazia, ainda, “em suas mãos huma acha de prata (...) e andava sem elmo na cabessa, que lho trasia hum pajem que com elle andava”. A bandeira do rei de Castela, trazida pelo seu alferes-mor, tinha os “sinais de Castella e Portugal como rey delle”.
(Gravuras da Capela e da imagem de S. Jorge, publicadas na revista Occidente, ano de 1889) Na aguda iminência da batalha, chegaram apressadamente à hoste portuguesa reforços de cavaleiros da Beira, nomeadamente Egas Coelho, senhor da vizinha quinta do seu nome que veio a ser doada, pouco depois, aos frades dominicanos da Batalha. Vieram estes cavaleiros “por sima da serra, e da villa [Porto de Mós] a Cerro Ventoso, e vieram ter onde chamam as Pidras [sic, por Pedreiras] e ao Pé da Serra. E sobida hua ladeira foram vistos dos nossos, que estavam no campo”. Nalguns pinheirais e cabeços nas imediações da estrada real, eixo condutor da batalha, escondia-se “gente popular dos lugares ao redor, e da terra, lavradores, pastores das serras e coutos, e [de] Alpedris e assi de Aljubarrota, Leiria [e seus termos] e aldeas e rapases e outros homens estavam atrepados por alguns pinheiros que naquelle campo avia e lugares altos a ver a batalha”. Derrubado o pendão castelhano, “comessaram as gentes ao redor, rapases e outros, que estavam a la mira [a mirar] pellos outeiros e cerros a ver a batalha, a gritar já fogem os castellãos, ja fogem os castellãos, aos quais gritos e confusam se derramaram os imigos, e os portogueses comessaram a ser mais crueis contra elles matando e ferindo a todos os que alcansavam.” Um cavaleiro português saiu em perseguição do monarca castelhano, que alcançou “junto a hum rio, que agora chamam Chaqueda, onde estam huns moinhos cuja agoa vai dentro do Mosteiro d’Alcobaça”, aí pagando com a vida a temeridade. Nos três dias seguintes, D. João I permaneceria do “arreal do campo da batalha”, aproximando-se, todavia, da povoação de Comeira, de onde, depois, entraria na vila de Aljubarrota com destino ao Mosteiro de Alcobaça. Muitos combatentes derrotados, na sua fuga e procura de protecção que julgariam encontrar, quiçá, por motivos de direito canónico e costume religioso, às portas do Mosteiro de Alcobaça, foram apanhados e mortos, nomeadamente nas cercanias de Aljubarrota e da Chiqueda, “como porcos” às mãos dos rústicos aldeãos dessas e de outras aldeias e casais vizinhos, havendo lugar ao saque e à pilhagem aos despojos dos derrotados e da sua carriagem.
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
. história . Miguel Portela Investigador
Caetano José: o mestre dourador do retábulo de S. Simão na Igreja de Nossa Senhora do Reguengo do Fetal Em 30 de janeiro de 1746, na vila da Batalha, José Correia Valente contratualizou o douramento do retábulo de S. Simão da igreja de Nossa Senhora do Reguengo do Fetal com Caetano José, pintor e dourador, morador em Pedrógão [c. Torres Novas]. O valor ajustado ascendeu a doze moedas de ouro de 4800 réis cada uma, ficando Caetano José obrigado a entregar a obra concluída até ao final do mês de setembro de 1746. Os elementos colhidos nesta escritura permitemnos reconhecer Caetano José como morador em Pedrógão, pertencente ai então termo da vila de Torres Novas. Apesar do referido contrato ser há muito conhecido, pouco se avançou sobre os dados relativos à vida deste mestre dourador. Nesse sentido, procurámos nos registos paroquiais de Pedrógão elementos que permitissem saber de onde era natural, assim como elementos relativos à sua família nesta região. São esses dados inéditos que passamos agora a revelar. Sabemos que Caetano José filho de Luís Pereira e de sua mulher Bárbora Botelha também chamada de Bárbora Pinta, ambos do lugar de Boaças, foi batizado em 3 de junho de 1709 na paroquial de S. Miguel em Oliveira do Douro [c. Cinfães] (doc. 1). Caetano José contraiu matrimónio em 30 de agosto de 1734 na ermida de S. João Batista em Pedrógão [c. Torres Novas] com Damiana dos Anjos filha de José Antunes e de Maria Lopes (doc. 2). Do casamento Caetano José com Damiana dos Anjos nasceram os seguintes filhos: Luís, que foi batizado em 22 de julho de 1739 (doc. 3); Úrsula, que foi batizada em 26 de maio de 1742 (doc. 4); Ana, que foi batizada em casa e recebeu os Santos Óleos em 8 de março de 1744 (doc. 6); António, que foi batizado em 26 de setembro de 1746 (doc. 7); Genoveva, que foi batizada em 11 de março de 1749 (doc. 8); e Maria, que foi batizada em 6 de abril de 1751 (doc. 10).
Caetano Jozeph e Damiana dos Anjos – Pedrogão Aos trinta dias do mes de agosto de mil e setesentos e trinta e quatro com licença do Reverendo Prior Pedro Paulo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Alqueidão termo da vila de Torres Novas = em esta Ermida de São João Baptista do lugar do Pedrogão da dita freguezia, em virtude de hum mandado do Doutor Vigário Geral da vila de Santarém eu o Padre João Lopes dos Reys recebi por marido, e molher a Quaetano Jozeph filho legítimo de Luís Pereira, e de sua molher Barbara Pinta, moradores no lugar de Boassas, freguezia de São Miguel de Oliveira // [fl. 306] De Oliveira donde o contranhente foi baptizado do Bispado de Lamego, e Damianna dos Anjos, filha de Jozeph Antunes, e de Maria Lopes do lugar do Pedrogão freguezia de Nossa Senhora da Conceipção do Alqueidão donde a contrahente foi baptizada. Forão corridos os banhos sem empedimento algum em tudo guardei a forma do Sagrado Concilio Tridentino e Constituição deste Arcebispado. Testemunhas prezentes, que comigo asignarão o Padre António da Silva Morão, e o Padre João Luís Ferreira todos do lugar do Pedrogão, e por verdade fis este asento que asignei, dia, mes, era ut supra. (a) O Padre João Lopes dos Reys (a) O Prior Pedro Paulo (a) O Padre João Luís Ferreira (a) O Padre António da Sylva Morão
Documento 3
1739, julho, 22, Pedrogão [Torres Novas] – Registo de batismo de Luís filho de Caetano José e de sua esposa Damiana dos Anjos. A.N.T.T., Livro de Registos Mistos da Paróquia de Pedrogão Torres Novas [1722-1781], PT/TT/PRQ/PTNV09/004/00002, assento n.º 1, fl. 109. Pedrogão – Luiz Aos vinte e dois dias do mes de julho de mil e settecentos e trinta e nove nesta Parochial Igreja de Nossa Senhora da Conceyção do lugar do Alqueidão termo da villa de Torres Novas eu Pedro Paulo Prior desta Igreja baptizei e pus os Santos óleos a Luiz filho de Caetano Jozeph, e de sua molher Damianna dos Anjos moradores no lugar do Pedrogão desta freguezia, netto pela parte paterna de Luiz Pereira e de Bárbora Pinta do lugar de Boassas, freguezia da S. Miguel da Oliveira, Bispado de Lamego, e pela parte materna netto de Jozeph Antunes natural do lugar de Valhelhas, freguezia de Olalha termo de Torres Novas e de Maria Lopes natural desta freguezia de Nossa Senhora da Conceyção do Alqueidão moradores que forão do ditto lugar de Pedrogão. Forão padrinho o Padre Manoel Antunes e Ursula mossa donzella filha de Jozeph Francisco e de Leanor da Crus moradores no ditto lugar de Pedrogão de que fis este assento que asinei, dia, mes, e anno asima. (a) O Prior Pedro Paulo
Documento 4
Fac-símile da assinatura de Caetano José É de realçar que no batismo de António foi madrinha “Antónia Maria Ferre molher de Horacio Ferre morador em Torres Novas”, ou seja, Antónia Maria Ferri esposa do pintor italiano Orazio Ferri (veja-se sobre este pintor e seu filho Domingos Nicolau Ferri o nosso estudo, PORTELA, Miguel, “O pintor Domingos Nicolau Ferri: novos dados biográficos. A sua participação nas obras da capela do Santíssimo Sacramento na igreja de Figueiró dos Vinhos [1796-1798]”, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XXII, Edição 248, março-abril 2018, p. 31). Achámos Caetano José a participar em alguns atos paroquiais na freguesia de Pedrógão, dando-se como exemplo o registo de batismo de Mariana filha de Domingos Alvares e Paula Maria, celebrado em 3 de março de 1750 onde Caetano José assistiu com procuração em nome do padrinho João Álvares da Costa (doc. 9). Com estes dados inéditos aprofundámos o conhecimento sobre a genealogia do mestre dourador Caetano José que desenvolveu a sua arte no século XVIII, na freguesia de Pedrógão, concelho de Torres Novas.
1742, maio, 26, Pedrogão [Torres Novas] – Registo de batismo de Úrsula filha de Caetano José e de sua esposa Damiana dos Anjos. A.N.T.T., Livro de Registos Mistos da Paróquia de Pedrogão Torres Novas [1722-1781], PT/TT/PRQ/PTNV09/004/00002, assento n.º 2, fl. 127v-128. Pedrogão – Urssula Aos vinte e seis dias do mes de mayo de mil settecentos e quarenta e dois nesta Parochial Igreja de Nossa Senhora da Conceyção do lugar do Alqueidão termo da villa de Torres Novas eu Pedro Paulo Prior da ditta Igreja baptizei e puz os Santos óleos a Urssula filha de Caetano Jozeph e de sua molher Damianna dos Anjos moradores no lugar de Pedrogão desta freguezia. Nepto pela parte paterna de Luiz Pereira e de Bárbora Pinta do lugar de Brassas freguezia da S. Miguel de Oliveira, Bispado de Lamego, e pela parte materna nepta de Jozepha Antunes, e de Maria Lopes moradores do ditto lugar de Pedrogão. Forão padrinhos o Beneficiado Christovão Ferreira morador em Torres Novas e Thomazia Maria de S. Francisco mossa donzella tocou em seu nome por procuração // [fl. 128] O Padre Manoel Antunes, a qual he filha de Jozeph Francisco deste ditto lugar de Pedrogão e asiste em Abrantes de que fiz e asinei este asento dia, mes e anno asima. (a) O Prior Pedro Paulo
Documento 5
1746, janeiro, 30, Batalha – Escritura de contrato de douramento do retábulo de S. Simão da igreja de Nossa Senhora do Reguengo
APÊNDICE DOCUMENTAL
Documento 1
1709, junho, 3, Oliveira do Douro [Cinfães] – Registo de batismo do dourador Caetano José. Arquivo e Museu Diocesano de Lamego, Livro de Registos Mistos da Paróquia de Oliveira do Douro - Cinfães [1709-1733], PT/ AMDL/PRQ/CNF10/004/0006, assento n.º 2, fl. 58v.
Fora. Escriptura de contrato que fas José Correa Valente do Reguengo com Caetano José pintor e dourador do Pedrogo termo da vila de Torres Novas. Saibam quantos este publico intromento de carta de puro e firme contracto e ajuste virem como no anno do nascimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil e setecentos e quarenta e seis annos, aos trinta dias do mes de Janeiro do dito anno em esta villa de Nossa Senhora da Vitoria da Batalha e cazas de morada de mim tabaliam ao deante // [fl. 142] ao deante nomeado sendo ahi prezentes Jozé Correa Valente morador no lugar do Reguengo termo da cidade de Leiria e Caetano Joze morador no lugar do Pedrogo termo da villa de Torres Vedras todas pessoas que eu tabeliam conheso pellos quais foi dito em prezenssa das testemunhas no fim desta nota assignadas, a saber, disse o dito Jozé Correa Valente que elle havia sido rendeiro das ofertas de Nossa Senhora do Fetal do mesmo lugar do Reguengo cujas pertenssem a Mitara do Bispado, e da dita renda estava devendo setenta mil reis. E por ficar em capitullo de vezita se dourasse hum retablo que esta na dita igreja, elle dito Joze Correa havia ajustado com o dito Caetano Jozé mestre dourador pera efeito de dourar o dito retablo. E que se obrigava a dar ao dito mestre doze moedas de ouro de quatro mil e outocentos reis cada huma, a saber, quatro moedas no principio da obra e quatro no meio e quatro no fim della. E que seria o dito Caetano Joze obrigado a dar a dita obra prompta the ao ultimo dia do mes de Setembro deste prezente anno. E nam a tendo prompta perderia o que nella tevesse feito e elle sobredito a poderia mandar fazer por quem quizese. E que se obrigava por si e seus bens aos ditos pagamentos na forma asima dita ao que nam poderia por a menor duvida ou embargos com tal condissão porem que sera o dito mestre obrigado a dourar o dito retablo que he Sam Simam em conrespondenssia do do Divino Espirito Santo que esta na dita igreja. E pello dito Caetano Joze foi dito em prezenssa das mesmas testemunhas // [fl. 142v] testemunhas que elle aseitava esta escriptura com todas as condissois e clauzulas nella declaradas e se obrigava a fazer a dita obra the ao dito tempo do mes de Setembro, fazendo-lhe os pagamentos da forma que atraz fica declarado sem duvida ou embargos alguns para o que se obrigava sua pessoa e bens prezentes e futuros e pello milhor parado dellas. Dizendo mais que sendo cazo que elle dito mestre por falta de saude ou por sua omisam nam fine a dita obra e tenha recebido algum dos ditos tres pagamentos, elle ou seus herdeiros sem mais figura de juizo do que esta escriptura reporiam ao sobredito Joze Correa o que tivesse recebido e perderia na obra o que tivesse feito. E pello Joze Correa Valente foi outrosim dito que se obrigava aos ditos pagamentos atraz declarados e satisfassam das ditas doze moedas de ouro. E faltando a qualquer dos ditos pagamentos, o pagaria por seus bens pois mandava fazer esta obra por sua livre vontade. E em fe e testemunho de verdade asim o disseram e outorgaram. E eu tabaliam quanto em direito o devo e posso fazer sendo testemunhas prezentes que asignaram com o dito Joze Correa e Caetano Jozé. Joze Ferreira Torino e Clemente Rodrigues de Oliveira, ambos desta villa. E eu Felix Pereira que o escrevi. (Assinaturas) Caetano Joze. / Joze Correa Valente. Joze Pereira Torino. / Clemente Rodriguez de Oliveira.
Documento 6
1744, março, 8, Pedrogão [Torres Novas] – Registo de batismo de Ana filha de Caetano José e de sua esposa Damiana dos Anjos. A.N.T.T., Livro de Registos Mistos da Paróquia de Pedrogão Torres Novas [1722-1781], PT/TT/PRQ/PTNV09/004/00002, assento n.º 2, fl. 141v-142. Pedrogão – Anna Aos oitto dias do mes de março de mil e settecentos e quarenta e quatro nesta Parochial Igreja de Nossa Senhora da Conceyção
do lugar do Alqueidão termo da villa de Torres Novas eu Pedro Paulo Prior da ditta Igreja fiz os Exorcismos e pus os Santos Óleos a Anna filha de Caetano Jozeph e de sua molher Damianna dos Anjos moradores no lugar de Pedrogão desta dita freguezia. Nepta pela parte paterna de // [fl. 142] de Luiz Pereira, e de Bárbora Pinta do lugar de Boassaz freguezia da S. Miguel de Oliveira, Bispado de Lamego e pela parte materna nepta de Jozeph Antunes e de Maria Lopes do dito lugar de Pedrogão a qual foi baptizada em caza por necessidade por João Francisco, Clérigo Subdiácono, e pelo que elle me disse achei estar bem baptizada, asistirão por seus procuradores como padrinhos a ditta solemnidade dos Exorcismos e Santos Óleos Leandro Jozeph filho de Leandro Martins do ditto lugar do Pedrogão por seu procurador Veríssimo Jozeph filho do Capitam Manoel Carvalho de Mattos e Antónia Thereza filha de António Lopes da Costa de Torres por seu procurador Manoel Lopes seu irmão de que fiz e asinei este assento dia, mes, e anno asima. (a) O Prior Pedro Paulo
Documento 7
1746, setembro, 26, Pedrogão [Torres Novas] – Registo de batismo de António filho de Caetano José e de sua esposa Damiana dos Anjos. A.N.T.T., Livro de Registos Mistos da Paróquia de Pedrogão Torres Novas [1722-1781], PT/TT/PRQ/PTNV09/004/00002, assento n.º 2, fl. 159v-160. Pedrogão – António Aos vinte e seis dias do mes de septembro de mil e settecentos e quarenta e seis nesta Parochial Igreja de Nossa Senhora da Conceyção do lugar de Alqueidão do lugar do Alqueirão [sic] termo da villa de Torres Novas baptizei e puz os Santos Óleos a António filho de Caetano Jozeph, e de sua molher Damiana dos Anjos do lugar do Pedrogão desta freguezia. Nepta pela parte paterna de Luís Pereira e de Bárbora Pinta do lugar de Boassaz freguezia de S. Miguel da Oliveira, Bispado de Lamego, e pela parte materna nepta de Jozeph Antunes natural de Valhelhas freguezia da Olhalha termo de Torres Novas e de Maria Lopes do ditto lugar de Pedrogão. Forão Padri // [fl. 160] drinhos o Padre Manoel Rodriguez do lugar das Lapas e Antónia Maria Ferre molher de Horacio Ferre morador em Torres Novas de que fiz e asinei este assento dia, mes e anno asima. (a) O Prior Pedro Paulo
Documento 8
1749, março, 11, Pedrogão [Torres Novas] – Registo de batismo de Genoveva filha de Caetano José e de sua esposa Damiana dos Anjos. A.N.T.T., Livro de Registos Mistos da Paróquia de Pedrogão Torres Novas [1722-1781], PT/TT/PRQ/PTNV09/004/00002, assento n.º 1, fl. 172. Pedrogão – Genoveva Aos onze dias do mez de março de mil settecentos e quarenta e nove annos nesta Parochial Igreja de Nossa Senhora da Conçeyção do lugar do Alqueidão termo da villa de Torres Novas eu Pedro Paulo Prior da dita Igreja baptizei e puz os Santos Óleos a Genoveva filha de Caetano Jozeph e de sua molher, Damiana dos Anjos moradores no lugar de Pedrogão desta freguezia. Forão padrinhos por procuraçõis Francisco Rebelo Negrelos morador na cidade de Lisboa tocou em seu nome o Padre Manoel Carvalho Cura desta Igreja; e Catherina Nunes cazada com Manoel Alveres moradora em Thomar e tocou por ella o dito seu marido de que fiz e asinei este assento dia, mez e anno asima. (a) O Prior Pedro Paulo
Documento 9
1750, março, 3, Pedrogão [Torres Novas] – Registo de batismo de Mariana filha de Domingos Alvares da Costa e de sua esposa Paula Maria, tendo assistido em nome do padrinho João Álvares da Costa e com sua procuração, Caetano José. A.N.T.T., Livro de Registos Mistos da Paróquia de Pedrogão Torres Novas [1722-1781], PT/TT/PRQ/PTNV09/004/00002, assento n.º 3, fls. 176-176v. Pedrogão – Marianna Aos tres diaz do mez de março de mil setecentos e sincoenta annos em esta Parochial Igreja de Nossa Senhora da Conceyção do lugar do Alqueidão termo da villa de Torres Novas eu Pedro Paulo Prior desta dita Igreja Igreja [sic] baptizei e puz os Santos Óleos a Marianna filha de Domingos Alvares da Costa e de sua molher Pauloa Maria moradores no lu- // [fl. 176v] no lugar de Pedrogam desta dita freguezia. Nepta pela parte paterna de Gabriel da Costa e de Anastácia Alvares já defuntos moradores que forão em Faquais freguezia de S. Pedro de Calvello, Arcebispado de Braga, Comarca de Viana e perla parte materna nepta de Manoel Rodrigues e de Joanna Rodrigues do dito lugar de Pedrogão. Forão padrinhos João Álvares da Costa por procuração tocou em seu nome Caetano Jozeph e Marianna mossa donzella filha de Manoel Carvalho Mouco moradores no dito lugar de Pedrogão de que fiz e asinei este assento, dia, mez e anno asima. (a) O Prior Pedro Paulo
Documento 10
Caetano filho de Luis Pereira – Boaças Aos 3 dias de junho de <709 > eu Manoel Rodriguez Soares Abbade desta Egreja baptisei solemnemente e pus os Santos Oleos a Caetano filho de Luis Pereira e de sua primeira molher Bárbora Bottelha de Boaças. Forão por padrinho o Padre João Pereira e Natália Pereira molher de Constantino Pereira todos de Boaças, e por verdade faço este que asigno dia, mes, e era ut supra. (a) Manoel Rodriguez Soares
1751, abril, 6, Pedrogão [Torres Novas] – Registo de batismo de Maria filha de Caetano José e de sua esposa Damiana dos Anjos. A.N.T.T., Livro de Registos Mistos da Paróquia de Pedrogão Torres Novas [1722-1781], PT/TT/PRQ/PTNV09/004/00002, assento n.º 2, fl. 184.
LMFerraz
Documento 2
1734, agosto, 30, Pedrogão [Torres Novas] – Registo de casamento de Caetano José com Damiana dos Anjos. A.N.T.T., Livro de Registos Mistos da Paróquia de Pedrogão Torres Novas [1722-1781], PT/TT/PRQ/PTNV09/004/00002, assento n.º 2, fls. 305v-306.
do Fetal entre José Correia Valente e Caetano José, pintor e dourador, morador em Pedrógão. A.D.L., Registos Notariais: Batalha, 5-E/24, fls. 141v-142v. Publicado: GOMES, Saul António – Reguengo do Fetal (Batalha) Documentos Históricos. Junta de Freguesia do Reguengo do Fetal. Gráfica Almondina, 2012, Doc. 244. Nota: por lapso do autor este documento está enumerado com o ano de 1744 quando na verdade deveria estar com o ano de 1746, p. 206.
Interior da igreja de Nossa Senhora do Fetal
Pedrogão – Maria Aos seis diaz do mez de abril de mil setecentos e sincoenta e hum em a Parochial Igreja de Nossa Senhora da Conceyção do lugar do Alqueidão termo da villa de Torres Novas eu Pedro Paulo Prior da dita Igreja baptizei e puz os Santos Óleos a Maria filha de Caetano Jozeph e de sua molher Damiana dos Anjos meos freguezes do lugar de Pedrogão. Forão padrinhos Jozeph Francisco e sua filha Ursula de que fiz e asinei este assento, dia, mez e anno asima. (a) O Prior Pedro Paulo
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
leituras
Paulus Editora . Espiritualidade . Como falar às crianças sobre… Tom Quinlan / Janet Schaeffler
“Como é que eu falo às crianças sobre…?” Esta é uma pergunta muito comum dos pais, mas também dos professores e catequistas. Os conceitos abstractos, as temáticas difíceis de abordar e os assuntos sensíveis requerem um tipo de linguagem particular que dê à criança informação suficiente sem ser demasiado complexa ou confusa. O mesmo se aplica aos aspectos da nossa fé. Estes dois volumes são exemplo desta colecção, um sobre os gestos, os símbolos e o ritual da Missa, outro sobre o ministério, a morte e a Ressurreição de Jesus.
Os piedosos truques de Reginaldo Thomas Hervouet
Reginaldo é um notário que, ao conhecer o namorado da filha, tem a certeza de que não o quer para genro, sobretudo porque este não é católico. Ao testemunhar a morte e as últimas vontades de uma rica condessa, que deixa um afilhado como herdeiro, a quem unicamente exige que seja católico, este pai vislumbra uma sucessão de esquemas para acabar de vez com o namoro da filha e, de preferência, encontrando-lhe logo um substituto à altura. O livro tem uma visão humorística da figura paternal que nunca encontra um homem suficientemente à altura da sua princesa, ao mesmo tempo que brinca com os valores morais que todos apregoamos, em contraste com os telhados de vidro que todos temos. Estes dois pontos são o foco da história, mas como esta história fala da vida das suas personagens, a vida nem sempre é o que queremos e prega-nos tantas partidas quantas aquelas que pregamos aos outros. O leitor vai ter de esperar mesmo até ao final para ver se Reginaldo consegue ou não os seus intentos. Uma obra cheia de humor que sucede o sucesso de vendas “Senhor bispo, o pároco fugiu”.
Caminhada em Matrimónio – um guia para casais e famílias CPM - Portugal Editado pela Federação Portuguesa dos Centros de Preparação para o Matrimónio (CPM – Portugal), este livro, “com uma abordagem actual e uma linguagem clara e não eclesiástica”, visa servir para apoio às sessões de formação de noivos promovidas pelos CPM, mas também ser “uma importante ferramenta de partilha de experiências e conselhos, não só para durante a preparação do matrimónio, como também para toda a vida do casal”. Resultado de dois anos de trabalho e com a contribuição de todas as dioceses de Portugal, revela “o equilíbrio entre as sensibilidades de quem no terreno trabalha com os noivos e as famílias portuguesas”, refere Joaquim Valente, presidente da federação. Dividida em três grandes partes (“Para Reflectir individualmente”, “Para os encontros CPM” e “Para aprofundar mais”), a obra “acompanha os momentos-chave, desde a preparação remota do Matrimónio dirigida a jovens, passando pela preparação imediata do matrimónio em sessões de CPM, pelo acompanhamento dos casais e famílias ao longo da vida e pela ligação dos recém-casados com as estruturas da Igreja que os podem apoiar”. O livro está nas livrarias e pode ser pedido para cpm@cpm-portugal.pt.
Paulinas . Espiritualidade . À tua espera - Padre Pio de Pietrelcina Marco Luís
É sempre bom sabermos que somos esperados nesta terra por quem nos quer bem, quanto mais no Céu! Esta espera não é passiva, mas cheia de um dinamismo do amor de Deus que São Padre Pio nutria pelas almas nesta terra, e, agora, de forma mais perfeita, nutre a partir do Céu. Assim, a escolha do título foi óbvia. Que bom relembrar o que nos espera, quem nos espera, embora na consciência da dificuldade e necessidade de ajuda para lá chegarmos. Por isso, quão sentido faz recordar este desejo: «Estou à tua espera, quero-te cá junto de mim, quero ajudar-te a chegares ao Céu.»
Misericordiar - Orientações práticas para o quotidiano Pe. Luiz Carlos Barbosa Junior
O acto de «misericordiar» – expressão recorrente no magistério do Papa Francisco – significa conduzir a sua vida pautada pelos gestos de Cristo no Evangelho, fazendo do quotidiano uma verdadeira «escola da misericórdia». Aderindo a este convite, o padre Luiz escreve este na sequência do sucesso do web-programa que ele apresentou nas redes sociais, com o mesmo nome. Escritas numa linguagem simples e acessível a todos, estas meditações vão ao encontro da realidade concreta da vida das pessoas, abordando vários temas e propondo uma reflexão teológico-pastoral profunda sob o modo de agir do cristão, tendo como horizonte a acção misericordiosa de Jesus.
A Noiva de Lucky Luke Morris & Guy Vidal
ASA A ASA vai gradualmente completar a colecção do lendário cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra! Neste “episódio”, um grupo de mulheres parte rumo ao Oeste selvagem, numa arriscada travessia do continente americano com vários perigos à espreita: foras da lei, índios, animais selvagens, intempéries, etc. Escoltadas por Lucky Luke, o seu objectivo é alcançarem uma região remota unicamente habitada por homens para aí encontrarem marido. Ao chegarem ao destino, uma das mulheres, Jenny, vê gorados os seus intentos, já que o seu prometido se encontra na prisão. Lucky Luke é então nomeado seu protector, missão que deverá exercer até à libertação do prisioneiro. Julgando-a noiva de Lucky Luke, os famosos irmãos Dalton não perdem tempo e resolvem raptá-la…
O Barqueiro Claire McFall
ASA Dylan mal se lembra da cara do pai, pois tinha cinco anos quando ele se foi. Um dia descobriu que ele vivia em Aberdeen, no Norte da Escócia, falaram a telefone e combinaram encontrar-se. Na viagem de comboio, dentro de um túnel, dá-se um terrível acidente e Dylan é a única sobrevivente (ou talvez não…). Ao sair dos escombros, em vez das paisagens verdejantes que via a observar, descobre que está num cenário desolado, desértico e terrível. À sua espera está Tristan, um rapaz de olhos tristes. É o barqueiro que tem a missão de encaminhar os mortos para o outro lado. É uma longa travessia, que ele já fez com milhares de pessoas. E com enormes perigos: porque à espreita estão as fúrias à caça de almas humanas… Ao longo do caminho, sem perceber como nem porquê, Dylan sente-se cada vez mais próxima do rapaz dos olhos tristes. E ao aproximar-se do seu último destino, sabe que a história não pode acabar ali, sabe que tudo fará para permanecer ao lado do seu barqueiro, por toda a eternidade. Mas como? Será que o amor pode transcender a morte?
Terra, Casa, Trabalho
O Meu Coração Só Tem Uma Cor
Papa Francisco Coord. Alessandro Santagata
Joana Marques Ilust. Pedro Vieira
Temas e Debates «Terra, Casa, Trabalho»: os três pilares da vida humana – que o Papa Francisco defende serem um direito sagrado – dão nome ao livro que reúne os principais discursos do sumo Pontífice sobre a injustiça social e económica que define o mundo contemporâneo. A ideia central destes discursos do Santo Padre é inédita, desafiando os padrões que definem a sociedade actual. Uma proposta de fraternidade que visa atingir a unidade das civilizações e uma distribuição justa da riqueza do planeta, não assente na uniformidade, mas na aceitação e confluência da diversidade, para destronar por fim o temor e a marginalidade que dominam o mundo. Aos olhos de Bergoglio «confiar a nossa segurança ao único poder do dinheiro e às portas fechadas é uma das loucuras da nossa contemporaneidade (…) a origem da desordem mundial em que vivemos», revela Gianni La Bella no prefácio da obra. Aqui se pode antever o projecto político e ético da maior organização religiosa do mundo, ancorada no apelo do Papa Francisco às comunidades para que se foquem no bem comum e não sustentem a indiferença ao sofrimento alheio, para que criem pontes e não muros, reconhecendo os discriminados como sujeitos sociais e políticos e dando-lhes uma voz activa.
Edições Contraponto Tornaram-se famosas as suas participações nas galas de atribuição dos Dragões de Ouro, do Futebol Clube do Porto. Pinto da Costa elogia-lhe o bom gosto e o talento, chama-lhe dragona e «uma espécie de Rui Barros», por não ter «estatura para um combate muito físico», mas ser capaz de reagir «sempre em grande velocidade e com muito humor, o que também define e distingue os mais inteligentes». Joana Marques é indiscutivelmente um dos grandes talentos do humor português e o seu portismo é inversamente proporcional ao seu tamanho. Neste livro que parece um jogo, ilustrado pelo também portista Pedro Vieira, vai do 1.º ao 92.º minuto - aquele em que os jogos se decidem a favor dos dragões - jogando sempre à Porto. Fazem parte da sua equipa nomes incontornáveis da história do clube - João Pinto, Vítor Baía, Domingos Paciência, José Maria Pedroto, Jardel, Hulk, Madjer, José Mourinho, Fernando Gomes, André VillasBoas, Rui Barros, Sérgio Conceição, Marega, sem esquecer craques como Iván Kaviedes ou Lucas Mareque. E é com eles que Joana Marques revisita de forma divertida grandes momentos da história do clube - das vitórias na Liga dos Campões e na Taça Intercontinental, passando pelo Penta e pelo inevitável 28º título de campeão nacional, conquistado no sofá, a 5 de Maio de 2018.
leituras • 29
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
Dom Quixote de La Mancha Miguel de Cervantes Adapt. Elizabete Agostinho
Guerra & Paz Editores Este é o 9.º clássico que a Guerra e Paz adapta para os jovens e inclui na colecção «Os Livros Estão Loucos». Dispensar-se-iam apresentações a tal obra-prima, mas os miúdos precisam saber: afinal quem é Dom Quixote de La Mancha? Esta obra, com mais de 400 anos, conta a história de Alonso Quijano, um fidalgo que era igualmente um assíduo leitor de livros de cavalaria. Tantas eram as horas passadas a ler que Alonso começou a fantasiar sobre o tema e quis reviver as peripécias que lia. Foi assim que nasceu Dom Quixote de La Mancha, o Cavaleiro da Triste Figura. A partir desse momento, as aventuras não mais pararam. Acompanhado pelo fiel escudeiro Sancho Pança e suspirando de amor pela donzela Dulcineia del Toboso, este Engenhoso Fidalgo irá lutar, ao lado dos mais novos, contra moinhos de vento e exércitos de ovelhas e carneiros! Prontos para a aventura?
Pequenas Histórias dos Grandes Clássicos da Literatura Portuguesa Org. Victor Correia
Guerra & Paz Editores Esta antologia reúne 25 pequenas histórias, escritas por alguns dos melhores escritores clássicos da literatura portuguesa, desde o início do século XIX até meados do século XX. É uma selecção dos melhores autores portugueses, os chamados autores clássicos, que fazem parte do cânone literário e ficaram na história da literatura. Os temas são diversos, os estilos de escrita variados, enquadrando-se em diferentes correntes literárias. Tudo reunido num só livro, numa tentativa de agradar a gregos e a troianos. Desde Alexandre Herculano, que imortaliza histórias medievais, aqui com o alcaide que defende, com a sua própria vida, o Castelo de Faria contra os castelhanos, passando pelas duas manas, de Júlio Dinis, que vão responder a uma carta, até a um Fernando Pessoa, esotérico e iniciático, entre muitos outros.
Lendas de Amor Portuguesas
A Praça e a Torre
Guerra & Paz Editores Portugal é um país rico em lendas e tradições. De norte a sul, do interior ao litoral e nos arquipélagos, são inúmeras as histórias da tradição oral que passam há séculos de geração em geração! Com esta obra, procuramos preservar, divulgar e valorizar uma parte deste património imaterial tão rico, centrando-nos nas lendas de amor – por vezes felizes, outras vezes trágicas, mas aqui incluídas pela sua beleza ou curiosidade. Este livro é também uma viagem pelo nosso país, integrando lendas originárias de todos os distritos e regiões autónomas. Desde as mais conhecidas, como a da lagoa das Sete Cidades, da ilha de São Miguel, a outras talvez menos divulgadas, mas igualmente preciosas, como a da «cabeça da velha», da serra da Peneda, ou a de D. Rodrigo de Mascarenhas, de Loulé. Destacamos ainda uma bela lenda associada à vida romanesca do poeta Luís Vaz de Camões.
Niall Ferguson
Temas e Debates E se tudo o que julgávamos saber sobre a história estiver errado? O autor de Colosso, A Lógica do Dinheiro e Kissinger (1923 – 1968): O Idealista, propõe-nos uma nova forma de olhar o mundo: reformulando cada um dos períodos transformadores da história mundial, incluindo aquele em que vivemos, evidencia a existência de um confronto intemporal entre as hierarquias do poder e as redes sociais. Grande parte da história é hierárquica: trata de papas, imperadores, presidentes, primeiros-ministros e generais. Fala de Estados, exércitos e corporações. É sobre as ordens vindas de cima. Mesmo a história «da base» costuma centrar-se em sindicatos e partidos de trabalhadores. E se isso acontecer simplesmente porque são as hierarquias que criam os arquivos históricos? E se estiverem a escapar-nos redes sociais igualmente poderosas, mas menos visíveis, porque menos documentadas, mas que são as verdadeiras fontes de poder e os motores da mudança?
A Educação Sentimental dos Pássaros
O Caminho da Felicidade
Quetzal «Instantes antes do ataque havia pássaros a cantar entre a folhagem. Se abrisse os olhos veria a terra vermelha e o verde muito vivo do capim. Assim, de olhos fechados, abre-se na minha memória uma paisagem quase idêntica», fala Jonas Savimbi no conto que dá título a esta colectânea de onze textos de José Eduardo Agualusa. A Educação Sentimental dos Pássaros reúne onze contos, onze histórias, onze cenários – e onze possibilidades. Inesperados e mágicos, estes contos reflectem a mesma preocupação sobre a origem e a natureza do mal. Como é que o pequeno Jonas se transformou em Savimbi? Por exemplo. Os anjos e demónios caminham entre nós e nem sempre se distinguem uns dos outros. José Eduardo Agualusa é um autor do mundo, vive entre ideias, realidades, sonhos e medos: joga com as palavras, vira as possibilidades ao contrário. Às vezes as histórias aparecem-lhe enquanto dorme. Nunca sabe como terminará uma personagem que lhe surgiu mesmo que seja um anjo. Ou um demónio. Esta imprevisibilidade torna-o ímpar no panorama da Grande Literatura.
Pergaminho A viagem de vida de cada um de nós é única e irrepetível; mas há caminhos que são comuns… Com esta sua nova série de livros, Jorge Bucay, um dos autores de Psicologia e de Desenvolvimento Pessoal mais respeitado dos nossos dias, revela os passos cruciais para criar uma vida emocional rica, consistente e feliz. «O caminho da realização pessoal é difícil e constante», insiste Jorge Bucay a cada obra. Na série de livros que dedicou à reflexão sobre os diversos caminhos de vida que encetamos, o autor apresenta mapas possíveis para que cada um percorra o seu próprio caminho, com o ritmo e trajecto da sua escolha. Porque, como afirma, «ser feliz não é apenas um direito, mas é também, de muitas formas, uma obrigação que temos para com a vida». Em «O Caminho da Felicidade», convida o leitor a conceber uma maneira própria de viver e a centrar-se no que lhe faz falta para encontrar a tão desejada felicidade. Fala do ânimo, do desejo, da acção e do desafio de tentar ser quem realmente somos. Pois a felicidade está inteiramente nas mãos de cada um; é uma busca pessoal e intransmissível.
José Eduardo Agualusa
Jorge Bucay
Projecto inclusivo, coordenado pelo CRID do Politécnico de Leiria
Dois livros infantis aptos a todas as crianças que reflectem sobre a nossa relação com os animais Estes dois livros surgiram no âmbito do projecto “Mão Guia - Guia-te para a Vida”, apoiado pelo programa BIP-ZIP – Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária de Lisboa, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, numa parceria desenvolvida entre o Politécnico de Leiria e a Associação Mão Guia, com o apoio da Associação São Francisco de Assis – Cascais. Os livros contam histórias simples que permitem ensinar e reflectir sobre a importância do afecto na nossa relação com os animais e ainda sobre a natureza do abandono animal. Apresentados em vários formatos de leitura promovem a participação e a inclusão activa de todas as crianças.
Bip, A Vida de um Cão Luísa Ducla Soares Ilust. Pedro Salvador Mendes
Bip! Onde está o coração? Eduarda de Sousa Pires Ilust. Mauricio Hilgert
Estes “livros para todos” têm imagens em relevo, estão impressos em braille e em letra aumentada, e têm uma versão áudio. Destinam-se a crianças com baixa visão ou cegas, têm pictogramas para indivíduos com incapacidade intelectual, ou outra dificuldade de compreensão do texto escrito. A temática e o multiformato dos livros permite a pais e professores uma actividade de leitura reflexiva,
a consciencialização de valores, de comportamentos e atitudes perante a inclusão e perante a tutela responsável dos animais de estimação. Os livros são únicos, distinguindo-se de qualquer outra obra, por terem tido em todas as partes da sua criação o envolvimento de vários autores, que criaram as histórias, e ilustraram os livros. Cada livro foi construído manualmente, um a um, contando com a tradução e adaptação para pictograma, e a coordenação do projecto multiformato, de Célia Sousa, responsável do CRID do Politécnico de Leiria. As edições são limitadas, respectivamente, a 400 e 200 exemplares.
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
do leitor
. Poesia .
Homenagem a Manuel Rito
O brilho do amor É um sorriso Que invade sentimentos Dão brilho a pensamentos Esse momento é preciso. Nasce um sorriso ternurento, São flores são um vento Que no momento passa E deixa o sentido de graça. Como brilha o amor, Como cresce uma flor Nasce o valor da emoção Sentido no interior do coração. Tu és pedaço de ilusão, O valor da minha razão És o valor do meu sorrir Já é tão bom esse doce sentir. A pensar em ti adormeço, Acordo e não me esqueço O brilho do amor Tem linda cor. No teu olhar coisa bela, Aprecio no beiral da minha janela E com o tal sorriso no olhar Fico momentos a saborear. Como é doce o amor, Semeado com carinho Enaltece-me o valor Entregue num amoroso beijinho. José António Carreira Santos
Cabe-me a mim, por estar longe e ausente, Enobrecer esse seu lado honesto brioso. Podereis entre vós sim, estar contente, Do seu sopro de vida, esforçadamente, Dum naufragar, de um tanto generoso. Da sua imagem, estarmos agradecidos, Este sopro de vontade, que ainda dura. Vêm dele muitas fotos dos acontecidos E bate no peito um impulso de gemidos, No doce da terra, a envolvida cultura. Por vezes vem a doença que o assusta, Amante de um sonho, onde a lealdade. Esse constante de virtude, tanto custa, A glória de um génio, da vida robusta, Contra a luz que penetra na liberdade. Segredos de ironias, ao povo oferecido, Das suas mensagens, do puro amoroso. Lhe traz encanto a vida, nesse sentido, Momentos de enviar, seu desconhecido, O quanto se reflexa desse viver fogoso. Porventura, eleva sonhos, à mocidade, Nesta gota de vida, que oferece ainda. Intensa torrente, lhe refresca a idade, Na fronte onde repousa a capacidade, De uma energia, qual não mais finda!... 16.08.2018, Inácio Grosso Valério
O lugar onde eu nasci
Andor desumano
Golpilheira, Golpilheira Tens muito para contar És uma freguesia dinâmica Foi onde eu nasci e cá gosto de morar. No lindo dia do Senhor dos Aflitos! Da minha janela Ouvi lindos versos a cantarem, À noite vi o bonito arraial Era óptimo apreciar e visitarem. O povo da Golpilheira é vaidoso e amigo de colaborar Alegria, convívio e boa disposição Com o seu suor, sabe bem avaliar. No Centro Recreativo da Golpilheira Também animam toda a malta Com os ranchos, música, jogos e teatro, Almoços, jantares, café da avó e filhoses Todas as festas costumam ser fartas. Golpilheira, e os lugares a que pertence O São Bento, também é nosso protector! Os usos e costumes do nosso povo O imigrante, também costuma ser colaborador. 13.8.2018, Cremilde Monteiro
Aí que rico andor Andas, andas sem parar Todos te dizem...senhor Todos te querem adorar Andor das ilusões Neste anda e anda Inúmeras corrupções Nesta esperança desanda O povo aplaude Em alto alvoroço Nesse ataúde Nesse andor saboroso Andor que abana Ora esquerda, ora para direita Mil gentes engana O andor não se endireita O vento bate sofregamente Nesse andor ondulante Mil dores amargamente Causa a pessoas distante O andor um dia cai Outro andor se alevanta Nesta procissão de entra e saí Neste mundo que se espanta Augusto Sesimbra
CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Limonada no Céu da boca por Vaz Pessoa Aquele beijo de sabor a limão Naquele dia, fui feliz Que eu trago na recordação No teu céu da boca Beatriz
O teu singelo nariz No meu singelo também Afasta o teu Beatriz Para te beijar como ninguém
. obituário .
A torrente deste rio A molhar nossos calcanhares Nesta loucura desvario Nas nossas inocências vulgares
Aí que boca saborosa Nesse céu, meu universo Nesta emoção extremosa Nesta paixão meu sucesso
Agradecimento
Agradecimento
Frederico Manuel Carreira Sousa
N. 27-04-1988 • F. 22-09 -2018 Seus pais e irmãos agradecem o carinho e a presença na cerimónia do seu ente querido. Apesar de não podermos agradecer individualmente a todas as pessoas que de alguma forma manifestaram o seu apoio neste momento difícil, nenhuma palavra e gesto de carinho foi esquecido e nós queremos expressar nestas sinceras palavras que foi muito reconfortante sentir que vocês estiveram connosco. A todos, o nosso muito obrigado.
Emília de Jesus Marques
N. 14-02-1927 • F. 19-08-2018 Seu marido José Vieira da Silva, filhos Luís, Maria Teresa, José, Beatriz, Isabel e Gabriel Vieira da Silva, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz.
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e trinta a folhas cento e trinta e uma verso, do Livro Duzentos e Trinta e Três - B, deste Cartório. Alcides José da Conceição Santos, NIF 114 265 704, e mulher Maria Gabriela Carvalho dos Reis, NIF 123 505 038, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde residem no lugar sede, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha: UM - prédio rustico, composto de vinha e terra de cultura, com a área de setecentos e dez metros quadrados, sito em Cardiga, a confrontar de norte com ribeiro, de sul com caminho, de nascente com António Luís e de poente com Francisco José Rodrigues Caixeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4005, com o valor patrimonial de €409,25. DOIS - prédio rustico, composto de vinha e terra de cultura, com a área de setecentos e quinze metros quadrados, sito em Cardiga, a confrontar de norte com ribeiro, de sul com caminho, de nascente com António Ramiro Rodrigues Caixeiro e de poente com Amadeu da Conceição Rebelo, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4006, com o valor patrimonial de €409,25. Que adquiriram os identificados prédios, por compra verbal, no ano de mil novecentos e oitenta e seis, a verba um, a António Ramiro Rodrigues Caixeiro e mulher Rosário Gomes dos Santos, residentes em França e a verba dois a Francisco José Rodrigues Caixeiro, solteiro, maior, residente em Reguengo do Fetal, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquelas compras verbais, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé, durante aquele período de tempo, adquiriram os identificados prédios por usucapião. Batalha, vinte e três de agosto de dois mil e dezoito. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Golpilheira - n.251 . 20 de Setembro de 2018
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Obituário
Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.
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Santos & Matias CONSIGO DESDE 1980
244765764 - 244768685 967027733 - 966708993
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R. Principal, 141 - Brancas • Est. Fátima, 10B - Batalha AGORA TAMBÉM EM PORTO DE MÓS - Lj. D. Fuas - Lg. Rossio, 35C
a fechar • 31
Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
. telefones úteis .
Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)
112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506
. Tintol & Traçadinho . *ler com sotaque brasileiro ‘bora?
‘bora!
‘tão, ‘bora...
Bora-Bora .fotodestaque. LMF
Festa dos festeiros
. ficha técnica Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede do proprietário e da redacção . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira . Tel. 965022333 / 910 280 820 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Rua Santa Margarida, 4A - 4710-306 Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1.000 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: jornaldagolpilheira.pt/about
Os festeiros do Senhor Bom Jesus dos Aflitos deste ano, nascidos em 1978, organizaram uma “adiafa” da sua organização, no passado dia 23 de Setembro, para a qual convidaram os que colaboraram mais directamente na preparação e organização desta grande festa do padroeiro da Comunidade Cristã da Golpilheira. Esta “festa dos festeiros” foi motivo para o reencontro do grupo, para recordar algumas das peripécias vividas e para celebrar em conjunto a união do grupo e o sucesso do seu trabalho. Todos estavam dispostos a repetir a aventura, mas não vai ser possível, pois os quarentões do ano que vem já se chegaram à frente…
. ficha de assinatura .
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. recordar é viver . Habitualmente no mês de Novembro de cada ano, o Centro Recreativo da Golpilheira organiza uma Semana Cultural. Este ano não vai fugir à regra. No primeiro domingo dessa semana, é servido no salão de festas um almoço para os jovens a partir dos 60 anos. Num desses almoços, foi tirada esta fotografia, onde constam alguns conterrâneos que infelizmente já não se encontram entre nós. | MCR
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Jornal da Golpilheira • Setembro / Outubro de 2018
divulgação
24ª Golpilheira
Cartaz provisório e sujeito a alterações. Consultar: facebook.com/c.r.golpilheira.crg
Semana Cultural
da
9 a 23 de Novembro de 2018
Dia 9 • sexta-feira • 21h00
Dia 10 • sábado • 21h00
No Restaurante Etnográfico
Arraial Popular de S. Martinho
• Exposição PlurIDISCIPLINAR > Patente em permanência
num largo do
Casal de Mil Homens
• TERTÚLIA DE ESCRITORES > “Viagens pela literatura”
Castanhada e petiscos, com animação do rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”
Dia 11 • domingo • 13h00
Dia 14 • quarta-feira
Dia 15 • quinta-feira
Almoço +60
21h00 Colóquio
21h00 Colóquio
Reabilitação Urbana
SAÚDE
Técnicas e materiais
“Doenças do Século: Demências”
Almoço oferecido aos maiores de 60 anos
Tarde de animação
Dia 16 • sexta-feira 21h00
Dia 17 • sábado 22h00 Desfile
Cinema infantil
Moda
Golpilheira 2 0 1 8
No salão do CRG Animação e muitas surpresas!
Colecções FC...IN
Fátima e Melissa Cruz
Dia 18 • domingo
• Dia da Freguesia •
11h00 Passeio Pedestre “Golpilheira em Movimento” 13h00 Almoço e tarde de convívio no largo da Junta 17h00 Missa de Defuntos e romagem ao cemitério Organização: Junta de Freguesia, Centro Recreativo, Comunidade Cristã, Jardim-de-Infância, Escola do 1.º Ciclo
Dia 23 • sexta-feira • 21h30 Grande Noite de Fado Humorístico
• Restaurante Etnográfico • Lugares limitados • • Caldo Verde • Petiscos • Café da Avó • Diversão •
APOIOS
Inscrições no CRG 8 244 768 56
Porco no e speto, caldo verd e, petisco s, bebidas, fil hós, café d a avó, doce, feirin ha de pro dutos locais, e m uito mais...
Emanuel
Moura