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CA Seguros | CA Consult | CA Gest Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIII | Edição 147 | Agosto de 2009
Páginas 4 a 7 | Foto-reportagens
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Páginas 2 e 3 | Abertura do ano escolar promete nova polémica
LMFerraz
Festas da Golpilheira e de S. Bento
Páginas 8 a 9 | Festas da Batalha
“Muralha de silêncio num país sem memória”
LMFerraz
(Que?) Educação sexual obrigatória
Páginas 12 e 13 | Especial • São Nuno de Santa Maria
Glória, honra e exemplo > Saul António Gomes
Exemplo heróico em tempo de crise DR
> Conferência Episcopal Portuguesa
No próximo ano lectivo, a Educação Sexual será “objecto de inclusão obrigatória nos projectos educativos”. Mas ainda não foram definidas as matérias a ensinar nem quais as competências dos professores que as vão leccionar. Numa matéria tão sensível, adivinha-se nova polémica entre Governo, Escola e pais...
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. abertura . destaque .
Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
. editorial .
Abertura do ano escolar promete nova polémica
Luís Miguel Ferraz Director
O tempo quente leva-nos a sair, a tirar férias, a festejar. Procuramos paisagens coloridas, seja para gozo do calor num areal, seja na fuga até paragens refrescantes. É tempo propício para apreciar as imagens, desde as que passam fugazes pelos caminhos percorridos até às que se guardam no registo da máquina. Imagens de luz, movimento e alegria. Por isso, nesta edição damos espaço às imagens. Mesmo que a preto e branco, elas são o retrato mais fiel dos momentos felizes e coloridos deste mês de Agosto e das festas. Mais do que as palavras de uma descrição, valem os sorrisos que saltam em cada foto. Mas o texto tem também lugar, quando entramos em festejos que significam muito mais do que a aparência. É o caso do nosso feriado municipal de 14 de Agosto, este ano com mais um motivo de orgulho no palmarés: a recente canonização de Nuno Álvares Pereira, o herói de Aljubarrota, de Portugal e de Deus. Mas este é também o tempo em que começamos a preparar o regresso ao trabalho. E é de palavras que precisamos para aprofundar os assuntos que teremos entre mãos. O novo ano escolar vai trazer a novidade da Educação Sexual obrigatória em todas as escolas, um assunto que tem andado em lume brando, cujo fogo poucos ainda sentiram, mas que promete escaldar em Setembro. Porque a pressa da lei não corresponde à sua necessária preparação... e é a formação da personalidade dos nossos filhos que está em jogo. A não ser que deixemos ao Estado essa tarefa, cruzemos os braços e deixemos andar... nesse caso, está tudo bem. Pelo menos, até ao dia em que eles nos atirem à cara essa traição.
(Que?) Educação Sexual obrigatória DR
Imagens de luz e palavras de fogo
A partir do próximo ano lectivo, a Educação Sexual será “objecto de inclusão obrigatória nos projectos educativos dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas”, como determina a lei n.º 60/2009, que já foi publicada em Diário da República. Assim, “o projecto de educação sexual” deverá ser elaborado pelo director de cada turma, com alguns professores de uma equipa interdisciplinar, designando os conteúdos e iniciativas a promover, numa carga horária “não inferior a seis horas para os 1º e 2º ciclos e a 12 horas para o 3º Ciclo e Secundário”. A mesma equipa, que será dirigida por um professor-coordenador para a área da Educação para a Saúde e Educação Sexual, terá também a seu cargo a gestão do gabinete de informação e apoio, que deverá funcionar “pelo menos uma manhã e uma tarde por semana” e disponibilizar “um espaço na internet” para responder a questões dos alunos.
O problema é que ainda não foram definidas as matérias que serão ensinadas nem quais os professores que as vão leccionar e que habilitações deverão ter. Apesar de o Ministério da Educação garantir que irá promover a formação de docentes, não explica como. E, se é para começar neste ano lectivo, já devia ter sido feita. Tal como sucedeu com o computador “Magalhães”, os professores voltam a acusar o Governo de avançar com medidas antes de formar os professores para elas. Mas, dada a matéria de que agora se trata, o problema é bem mais grave e sensível do que foi o do referido brinquedo. Uma das vozes que já se fez ouvir sobre o assunto foi a dos sindicatos, que afirmam a sua preocupação com o número “escasso” de professores com formação ou especialização nessa área. “O sistema não está preparado para responder em larga escala, ou na sua generalidade” a esta lei,
referiu Carlos Chagas, presidente do Fenei/Sindep. “Não conhecemos especialização nessa área; se algum professor a fez, pagou-a do seu bolso e deve ser uma gotinha num oceano. E também não é uma formação que se dê em meia dúzia de horas”, reitera Lucinda Dâmaso, da Federação Nacional dos Sindicatos de Educação. Há um acordo na sociedade sobre a pertinência deste tema. Os princípios colocados na sua base são importantes, tais como “acabar com a discriminação e violência baseada na orientação sexual, reduzir gravidezes não desejadas e infecções sexualmente transmissíveis, defender a igualdade entre os sexos e a capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e abuso sexuais, promover a compreensão científica do funcionamento dos mecanismos biológicos reprodutivos e valorizar uma sexualidade responsável e informada”. O problema está na forma como isso será
feito e quem terá competência para o fazer. Até porque sobre isso, há teorias e práticas diversas, algumas delas influenciadas por diferentes tradições culturais ou religiosas, que a Constituição manda defender. Afirma-se que os pais vão poder monitorar a aplicação da lei e que os encarregados de educação serão “informados de todas as actividades desenvolvidas no âmbito da Educação Sexual”. Mas como será isso feito? Tendo em conta o historial de participação dos pais na vida da escolar, quem o fará? E se não concordarem com o que observam, até que ponto podem recusar a participação dos seus filhos, sem serem eles próprios vítimas de discriminação? São várias as perguntas a fazer no início deste ano lectivo, por muitos pais e encarregados de educação. Para ajudar à reflexão dos leitores, publicamos de seguida alguns textos sobre o assunto. LMF
Parecer da Comissão Episcopal da Educação Cristã na audição parlamentar
Igreja preocupada com “ambiguidades” da lei A Comissão Episcopal da Educação Cristã (CEEC) manifestou as suas preocupações em relação à lei sobre a Educação Sexual nas Escolas, quando ainda estava em projecto, criticando a “redução da sexualidade à dimensão dos mecanismos corporais e reprodutores, que se pretendem controlar”. “Todo o articulado se orienta para que apenas se comunique aos alunos informação que, supostamente, lhes permita precaveremse contra gravidezes indesejadas, infecções transmissíveis e abusos sexuais”, refere o parecer, apresentado na audição parlamentar que decorreu no âmbito dos trabalhos de apreciação na especialidade destes projectos de lei.
Para a CEEC, o documento do PS manifesta “muitas imprecisões e ambiguidades”, vinculando “Educação Sexual” à “Educação para a Saúde”, com a “ausência de uma clara e determinante relação com o desenvolvimento global da pessoa”. O parecer lamenta a “falta de clareza de conceitos e de expressões, como por exemplo «igualdade de género», «sexualidade e género», «melhoria dos relacionamentos afectivo-sexuais dos jovens», «protecção do corpo e noção dos limites», «diversidade e tolerância» e «prevalência dos métodos contraceptivos»”. As críticas estendem-se à “ausência de referência à perspectiva das religiões e das
diversas culturas, elementos que integram a sexualidade humana e desvendam a sua beleza”. Por outro lado, “embora se afirme a importância do papel da família na educação sexual, continua a não aparecer com clareza a relação subsidiária da escola em relação à família, e, nessa óptica, a função educativa que a escola deveria exercer junto dos pais, ao serviço de uma adequada preparação dos mesmos, como educadores dos filhos no domínio da sexualidade”, acrescenta o parecer. A CEEC destaca como pontos positivos “a valorização da sexualidade – enquadrada em relações afectivas e vivida com responsabilidade – para o desenvolvimento
harmonioso da pessoa humana”, “a consideração do papel indispensável da família, dos pais, dos encarregados de educação e dos professores enquanto parceiros decisivos na educação sexual dos adolescentes e dos jovens” e “o entendimento da sexualidade como elemento indispensável na construção dum projecto de vida com valores e uma dimensão ética”. Mas alerta para o facto de que “a educação da sexualidade deve ter um alcance muito mais vasto do que a aquisição de informação científica e técnica; sendo importante, permanecer nesse patamar é abrir a porta à vulgarização de relações humanas permissivas e irresponsáveis”.
Jornal da Golpilheira
. destaque . opinião .
Agosto de 2009
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Recentemente, o Presidente da República alertou para a falta de qualidade de muitos textos legislativos. A falta de qualidade de leis da Assembleia da República e de decretos-leis do Governo não é um problema de hoje. Mas hoje é agravado pela hiperinflação legislativa. No momento em que se avizinham novas eleições, a novidade parece ser a de leis balneares, preparadas de modo apressado para aprovação antes de férias. Entre os frutos sazonais da actividade parlamentar contam-se cada vez mais leis simbólicas, isto é, leis que se destinam mais a marcar a agenda política e satisfazer compromissos eleitorais do que, efectivamente, a legislar para o futuro. A recente proposta de lei relativa à “aplicação da educação sexual em meio escolar” (Projecto de Lei n.º 660/X) é um bom exemplo do que não deve fazer-se. Ninguém contesta ser necessário que jovens
e adolescentes recebam informação científica sobre a sexualidade. Também ninguém contesta que o objectivo de diminuir o número de situações de gravidez precoce entre as adolescentes é correcto. A questão central é a de saber se o caminho adoptado pelo legislador é o mais adequado e, sobretudo, se estão respeitados os direitos das pessoas. A mais recente iniciativa legislativa parlamentar é um cheque em branco a um futuro governo nesta matéria. De facto, tudo o que é essencial fica dependente de regulamentação pelo governo e não são definidos parâmetros legais em relação a tema nenhum, excepto em matérias administrativas que, estas sim, só pelo governo deviam ser regulamentadas. Por um lado, portanto, é posto em causa o princípio da determinação e precisão das leis. Por outro, legislase em matéria que pode
integrar o conteúdo de reserva de administração. Por exemplo, o funcionamento de gabinetes de informação nas escolas, que não serão dirigidos por médicos apesar de terem, entre outras atribuições, a de assegurar aos alunos os “meios contraceptivos adequados”. Pertencerá ao governo estabelecer o conteúdo curricular da disciplina. Mas o diploma em causa nada dispõe quanto aos direitos das crianças nesta matéria e ao modo como os podem exercer. Nada se regula também sobre os direitos dos pais. Recentes episódios divulgados pela comunicação social em que professores têm conversas, no mínimo, inconvenientes com jovens estudantes deveriam aconselhar muita prudência em matéria tão delicada e que se prende com a saúde e o bem-estar físico e psíquico das crianças e jovens. E que, também por essa razão, exige professores com formação
específica. Compreende-se, assim, a preocupação de muitos pais com esta legislação confusa e errada, que coloca no mesmo plano normativo crianças de 6 anos e adultos que terminam o ensino secundário com 17 ou 18 anos. Estas questões são melindrosas e deveriam merecer maior respeito pela Constituição. Esta começa por estabelecer a responsabilidade primeira dos pais na educação dos seus filhos. São as mesmas responsabilidades que a Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Convenção Europeia dos Direitos do Homem estabelecem. Seria correcto pensar que o Estado assume o dever de ensinar os jovens sobre a sexualidade de modo objectivo e de acordo com a sua idade. Porém, se o Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas
DR
Um novo projecto de educação sexual
(art.º 43.º da Constituição) e se os pais têm primazia na escolha do género de educação a dar aos seus filhos, a resposta própria de um Estado pluralista é a de que tem de reconhecer-se aos pais o direito de opor-se a que os seus filhos recebam conteúdos informativos quando estes ofendem as suas convicções religiosas e filosóficas profundas. Recorde-se que a orientação do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem vai em três sentidos fundamentais: os pais não podem opor-se ao ensino obrigatório da educação sexual
se os fins e o conteúdo do currículo forem objectivos e cientificamente adequados à idade das crianças; tem de ficar assegurado o direito dos pais a aconselhar e guiar os seus filhos de acordo com as suas convicções; as indicações curriculares não podem ser entendidas como uma exaltação da vida sexual e da entrada precoce das crianças em práticas perigosas para a sua estabilidade, saúde ou futuro. Pedro Barbas Homem, Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (Público - 15.07.2009)
Educação para Sexualidade: a ditadura da maioria impor a todos os pais qual é forma como deve a escola ensinar aos seus filhos a “melhoria dos relacionamentos afectivo-sexuais dos jovens” ou o que é a “noção de família”. Quais relacionamentos? Melhoria segundo que critério? Quem escolhe esse critério? E que “noção de família” vai ser propagada? E que dizer sobre os valores que vão ser veiculados com a criação do “dia anual da educação
DR
Com a aprovação, pela maioria parlamentar, do projecto de lei relativo à aplicação da educação sexual em meio escolar, estamos perante um caso gritante de ditadura da maioria e de utilização do Estado para propagar uma doutrina particular. Ditadura da maioria porque uma maioria parlamentar, seja ela de que dimensão for, se arroga o direito de impor o que deverá ser leccionado em matéria de sexualidade aos filhos de todos os portugueses, mesmo daqueles que consideram profundamente errada e prejudicial a visão sobre a sexualidade que está subjacente aos conteúdos que constam do referido diploma legal. Não está em causa a visão propriamente dita, mas tão-somente o facto de se tratar de uma visão particular, ou seja, de existir na sociedade um conjunto significativo de cidadãos que a refuta totalmente. Ninguém tem o direito de
sexual nas escolas”? Ora, perante a óbvia divergência num tema que toca o mais íntimo das pessoas, será que pode um conjunto de iluminados, mesmo tratando-se de deputados da República, impor a obrigatoriedade da sua visão particular? Ou seja, impor aos pais que os seus filhos sejam educados para a sexualidade na escola segundo critérios e valores que eles não partilham não
será sinal de uma postura ditatorial? Perante este quadro, importa questionar: as escolas existem para auxiliar os pais na educação dos filhos, como a Constituição da República Portuguesa prevê, ou para um conjunto de personalidades, mais ou menos iluminadas, as utilizar como veículo da sua visão particular do mundo? Da leitura do projecto de lei surge o absurdo de tudo isto: “A presente lei aplica-se a todos os estabelecimentos da rede pública, bem como aos estabelecimentos da rede privada e cooperativa com contrato de associação, de todo o território nacional”. Ou seja, aqueles que tiverem capacidade financeira para escolher a escola dos filhos, esses estão fora da alçada iluminada do legislador. Donde se conclui que os critérios e as matérias em causa já não são fundamentais ao pleno desenvolvimento e preparação para a vida activa. Afinal, a maioria parlamentar está
apenas a zelar pela plebe que frequenta as escolas suportadas pelos nossos impostos, no fundo, aquelas que ela considera, como o consideraram outras maiorias parlamentares antes desta, serem as suas escolas. É dessas que se trata e nessas, sua coutada particular, arroga-se o direito de pôr e dispor como lhe aprouver, tratando os cidadãos como seus servos. Normalmente, porque depende do voto, segue “as modas” do politicamente correcto, mas não é por isso que deixa de ser uma ditadura. A liberdade perde-se pouco a pouco. Por isso, não há regime democrático sem a protecção daqueles que não pensam de acordo com a maioria, dos que são politicamente incorrectos, dos que defendem ideias que a maioria considera imbecis, tontas ou mesmo irrealistas; daqueles de quem não gostamos, mas que toleramos, porque aceitam obedecer às mesmas leis. Insuflar de valores e critérios obrigató-
rios o currículo obrigatório, mesmo com pretensas boas intenções, só pode agradar aos inimigos da liberdade. A coberto de ideias generosas, como a diminuição da gravidez na adolescência ou da incidência do vírus VIH/SIDA, obrigar os pais a aceitar que os seus filhos recebam informação e formação de acordo com critérios que não desejam e de uma forma contrária aos seus princípios, não só é cruel como contribui para desresponsabilizar os pais. E falar do “reconhecimento em tudo isto do papel indispensável da família, dos pais, dos encarregados de educação e dos professores”, num sistema de ensino em que as escolas têm uma reduzidíssima autonomia na construção do seu currículo e os pais uma ínfima palavra nos destinos da escola, é simplesmente hipócrita. Francisco Vieira e Sousa, militante do PS e secretário-geral do Fórum para a Liberdade de Educação (Público - 11/04/09)
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. foto-reportagem .
Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
Golpilheira
Festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos A Golpilheira esteve em festa, nos dias 1 a 3 de Agosto, em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, evocação da igreja mais velha da freguesia. O momento alto foi a missa e a procissão de domingo, onde grande massa de povo acorreu, em sinal de devoção. Durante os três dias, o arraial registou uma grande afluência de pessoas, tanto nos serões musicais, como no restaurante, bares, quermesse e vários tipos de divertimentos populares. Nestas páginas, partilhamos com os leitores algumas das melhores imagens colhidas durante o evento. Textos e fotos: LMF
Missa solene
Preparação: fazer o cordão
Preparação: estender o cordão
Procissão
Cozinha em pleno funcionamento
Procissão
Procissão
Procissão
Procissão
Jornal da Golpilheira
. foto-reportagem .
Agosto de 2009
Vista do arraial
Pista de dança
Jogo do rato
Jogo do prego
Banda Selecção
Quebra de panelas
Corrida de frangos
Corrida de frangos
Quebra de panelas
Pista de dança
Corrida de cântaros
A Comissão da Igreja organizou a festa deste ano
Próxima Comissão de Festas: nascidos em 1969
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. foto-reportagem .
Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
S. Bento
Festa em honra de Nossa Senhora da Esperança A localidade de S. Bento, na freguesia da Golpilheira, esteve em festa nos dias 15 a 17 de Agosto, sob a capa de Nossa Senhora da Esperança. O domingo foi o dia principal, com missa solene no adro e procissão pelas ruas da Cividade. Como habitual, funcionou bem o restaurante, quermesse, bares e outras tendinhas temáticas. Também a tradicional “vacada”, nas traseiras da capela, serviu para divertimento de várias dezenas de populares que ali se deslocaram na tarde de sábado. Para recordar, ficam as imagens da nossa reportagem. Textos e fotos: LMF
Missa solene no adro
Mordomos com o guião
Andor de Nossa Senhora da Esperança
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Andor de São Bento
Andor de Santo António
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Telf. 244767337 Tlm. 914116511 Palmeiros 2440 BATALHA
Jornal da Golpilheira
. foto-reportagem .
Agosto de 2009
Bandeira das crianças
Trabalhadores libertam o stresse
Banda Kroll
Adro cheio no último dia, com Zé Café e Guida
Corrida de frangos
Comissão da festa deste ano
Corrida de frangos
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Corrida de frangos
Próxima comissão de festas: nascidos em 1970 e em 1990 (20 e 40 anos em 2010) pub
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. reportagem .
Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
Crónica das Festas da Batalha
“Muralha de silêncio num País sem memória”
Cerimónia de homenagem a D. João I
O feriado que é municipal, mas deveria ser nacional. A memória que enfraquece e as palavras de quem teima em perpetuá-la. A ausência das pessoas e as enchentes de gente. Da lição histórica ao desporto, da sessão solene ao beberete de emigrantes, das artes ao espectáculo, os momentos e as contradições das festas de Agosto, que são da Batalha, mas deveriam ser dos batalhenses, ou melhor, dos portugueses. Cerimónia Dia 14 de Agosto, 12h00, capela do fundador do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Começam oficialmente as Festas da Batalha 2009. Sem contar os turistas que vão deambulando pelo espaço, cerca de duas dezenas de pessoas estão presentes para a homenagem a D. João I. Acompanhando o toque da parada militar constituída por uma dezena de soldados, os representantes de algumas entidades públicas, como o Governo Civil de Leiria, a Câmara Municipal da Batalha, a Fundação Batalha de Aljubarrota e o próprio Mosteiro, depositam coroas de flores junto ao túmulo real. Toma a palavra o historiador Saul Gomes. Num discurso breve e acutilante, sintetiza o simbolismo deste dia e daquele ambiente. Os portugueses “a banhos” de hoje, não são já os mesmos que lutaram pela sua pátria em 1385, nem os que navegaram à descoberta do mundo. Este, que deveria ser um “acto de cidadania e de afirmação da identidade nacional”, não passa de uma “envergonhada ce-
rimónia”, cuja comemoração passa ao lado das entidades nacionais, das agendas dos meios de comunicação social e dos portugueses em geral. “Como é possível chegarmos a este ponto?”, pergunta o ilustre académico, ao constatar que “nas comemoração após Abril de 1974, o Mosteiro da Batalha foi sempre esquecido no seu valor e simbolismo, excepto em pequenas notas de rodapé”. A “forte consciência nacional que levou ao tudo ou nada em 1385” já não se vislumbra nos nossos dias, quando a ideia de Pátria deveria ainda ser a mesma, assente nos ideais de “lealdade” e “fazer o bem” que moveram os heróis de outrora e que “ecoam mil vezes” nos pormenores esculpidos neste Mosteiro. “Muralha de silêncio num País sem memória” foi a bela expressão de uma triste realidade com que o orador caracterizou este monumento, “onde desde há vários séculos se evoca Portugal, e onde nos sentimos mais portugueses e orgulhosos de o sermos”. O discurso é digno de ser lido na sua íntegra e temos já a promessa do seu envio pelo autor, para publicação no próximo mês. Sessão solene Da parte da tarde, após a inauguração da exposição “Ordens Honoríficas Portuguesas” (ver página ao lado), realizou-se a sessão
solene do feriado municipal, que contou com a animação musical de Francisco Chirife, pianista argentino residente na Batalha. Cerca de 60 pessoas presentes, muitas delas por amizade ao escritor Aníbal Nobre, cuja obra “Lendas e histórias da nossa História” foi aí apresentada, outras porque iriam receber as medalhas de mérito ou de bons serviços do Município. O livro de Aníbal Nobre, editado pela autarquia, reúne um conjunto de textos premiados em concursos literários, onde as personagens principais estão profundamente ligadas à Batalha. “Trata-se de uma mistura da História com a imaginação, em lendas que brotam da minha admiração e do consumo compulsivo por tudo o que diz respeito à Dinastia de Avis”, referiu o autor, natural de Olhão, mas que se considera por essa via muito ligado à nossa história local. “Na publicação que agora editamos, encontram-se retratados factos, histórias e lendas que de uma forma interessante, pedagógica e
Pe. Virgílio recebe medalha de ouro
Rancho do CRG recebe medalha
Sessão solene e capa do livro de Aníbal Nobre
Suzana
bastante actual, envolvem D. João I, D. Duarte, D. Afonso V, D. João II (todos a repousar no Mosteiro de Santa Maria da Vitória) e também o recentemente canonizado pela Igreja Católica, São Nuno de Santa Maria. (...) [A todos] são reconhecidas enormes virtudes, grande capacidade de liderança e uma estreita ligação à Batalha, à sua história e ao seu património”, refere António Lucas no prefácio. Seguiu-se a atribuição de medalhas de assiduidade e bons serviços aos funcionários da autarquia já aposentados e também das medalhas de mérito municipal. Neste campo, coube a especial distinção com a Medalha de Ouro de Mérito Municipal ao padre Virgílio Antunes, natural de S. Mamede, pelo distinto currículo eclesiástico, nomeadamente pela nomeação como Reitor do Santuário de Fátima, em Setembro de 2008. Foi ainda atribuída a medalha de prata de mérito cultural e desportivo ao nadador Nuno Maximiano, ao agente cultural Joaquim Lima da Silva, ao Batalha Andebol Clube, à Associação Desportiva da Batalha, à Associação Recreativa Amarense, ao Rancho Folclórico do Penedo, à Associação Cultural Sons do Lena, ao rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”, este último do nosso Centro Recreativo da Golpilheira. No discurso de encerramento, o presidente da autarquia, António Lucas, salientou a importância deste acto solene de reconhecimento do talento e do trabalho das pessoas e instituições do concelho. E não deixou de lembrar a linha de acção que o município está a seguir, com destaque para a área social, cujos projectos “são os que menos se vêem, onde menos verbas são dispendidas, mas aqueles que nos dão maior sensação do dever cumprido”.
Paulo Gonzo
Multidões Após a sessão, realizou-se no pavilhão multiusos da vila mais um Encontro Anual de Emigrantes do Concelho da Batalha. À volta de um banquete oferecido pela autarquia, em sinal do bom acolhimento aos batalhenses que andam pelos vários países da diáspora, cerca de duas centenas de pessoas conviveram alegremente, com animação do grupo “Cancioneiro da Região da Magueixa”. Enquanto isso, abria a 2.ª edição da Mostra das Actividades Económicas, no largo Cónego Simões Inácio, com a presença de algumas empresas, sobretudo dos sectores automóvel, de maquinarias e agrícola. O cair da noite trouxe mais algumas dezenas de pessoas junto à estátua equestre do Santo Condestável, onde a apresentação multimédia “D. Nuno Revisitado”, dirigida pelo actor batalhense Tobias Monteiro, lembrou os principais momentos da vida do homem, do herói e do novo Santo português. A homenagem, baseada em projecção de imagens, jogos de luz e interacção do actor com o público, contou ainda com as intervenções filmadas de José Travaços Santos, historial local, e Alexandre Patrício Gouveia, presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota. Mas a verdadeira festa de multidões começaria apenas depois deste momento, já no recinto
Jornal da Golpilheira
. reportagem .
Agosto de 2009
Xutos e Pontapés
junto às Capelas Imperfeitas, onde o palco principal iria receber a batalhense Suzana e o famoso Paulo Gonzo. Aqui, as dezenas passaram a milhares, dando um sinal do acerto da organização quanto aos artistas convidados para encher o espaço. Se neste primeiro dia estava “composto”, no último serão iria estar “à pinha”, com o grupo “Xutos e Pontapés” a trazer à Batalha, sem qualquer dúvida, uma das maiores enchentes dos últimos anos. Pelo meio, o rancho Rosas do Lena organizou a 24.ª Gala Internacional de Folclore, também ela catalizadora de muitas centenas de visitantes.
O grupo anfitrião abriu com o espectáculo etnográfico “A Batalha a Cantar e a Dançar, da Quaresma a Santo António”, uma interessante mostra de alguns usos e costumes tradicionais da Alta Estremadura, seguindo a actuação dos convidados: Grupo de Capoeira Ginga Camará (Brasil), Grupo “Os Ceifeiros da Bemposta” (Estremadura), Grupo IZMIR (Turquia), Grupo Dr. Gonçalo Sampaio (Minho) e Grupo Pääsuke (Estónia). Foi mais excelente mostra etnográfica, rica e diversificada nos ritmos e cores próprios de cada cultura, não só regional como internacional.
Ginga Camará
IZMIR
IZMIR
Equipa da Golpilheira no Torneio
Desporto É já habitual a inclusão do desporto e lazer no programa destas festas. Assim, no dia 15, realizou-se na zona desportiva da vila mais uma prova de atletismo “Batalha Jovem” (benjamins, infantis e iniciados) e um Grande Prémio de Atletismo “Mestre de Avis – São Nuno de Santa Maria”, com percurso entre S. Jorge e a Batalha. Enquanto isso, decorria um passeio pedestre pelas margens do Lena para os apreciadores das caminhadas. Mas a novidade deste ano foi a realização, no campo sintético, do I Torneio de Futebol Inter-Freguesias “São Nuno de Santa Maria”. Cada freguesia apresentou a sua selecção, constituída por cerca de duas dezenas de atletas veteranos, para um evento que pretendeu, acima de tudo motivar o convívio e o são desportivismo entre todos. Dado que os prémios eram o menos importante, o torneio disputou-se por eliminatórias directas, sem chegar a haver confronto entre as quatro participantes. Assim, no primeiro jogo, estiveram frente a frente a Golpilheira e a Batalha, que a nossa equipa perdeu por 3-1. No jogo entre derrotados da primeira-mão, a Golpilheira acabou por vencer o Reguengo do Fetal por 2-0, conquistando assim o 3º lugar. No jogo da final, S. Mamede sagrou-se campeã, frente à Batalha. Ainda no decorrer das festas, houve espaço para um torneio aberto de xadrez, para diversos jogos tradicionais, e até para uma tarde de caricaturas realizadas por José Oliveira, conhecido autor de “Os Corvos”. Texto e fotos: Luís Miguel Ferraz
Pääsuke
Na galeria Mouzinho de Albuquerque até 13 de Setembro
Exposição “Ordens Honoríficas Portuguesas” Foi inaugurada, no dia 14 de Agosto, na galeria Mouzinho de Albuquerque, a exposição “Ordens Honoríficas Portuguesas”, do Museu da Presidência da República. A mostra, que reúne todas as ordens honoríficas existentes em Portugal e explica o significado de cada uma dessas condecorações, poderá ser visitada até 13 de Setembro. As Ordens Honoríficas Portuguesas são agrupadas conforme a sua origem ou natureza em Antigas Ordens Militares, Ordens Nacionais e Ordens de Mérito Civil. A sua atribuição conta com uma longa tradição, cabendo ao Chefe de Estado superintender todo o processo. O sistema sofreu uma natural evolução ao longo dos séculos, tendo algumas das actuais ordens origem na Idade Média – as antigas ordens monástico-militares de Cristo, de Avis e de Santiago da Espada. Até à sua extinção, em 1834, foram verdadeiras ordens religiosas, criadas nos séculos XII a XIV, com aprovação da Santa Sé e protecção régia, visando a «Reconquista», para a qual muito contribuíram. Inspiraram-se nas ordens militares criadas no Reino de Jerusalém no século XI para defesa da Terra Santa - a Ordem do Hospital de S. João de Jerusalém e a Ordem dos Templários. Na mesma inspiração surgiram, no século XIV, as ordens de cavalaria, tendo por fim recompensar serviços ou a fidelidade ao Soberano, tendo a natureza de confrarias ou corporações nobiliárquicas de natureza secular mas confessionais e de inspiração cristã. Sucederam-se no tempo, após a Revolução Francesa, as modernas ordens de mérito inspiradas no princípio da igualdade dos cidadãos perante a lei e totalmente laicas. O seu modelo foi a Legião de Honra, criada em 1802, pelo Primeiro-Cônsul Napoleão Bonaparte. Possuindo vários graus, visavam recompensar o mérito civil ou militar. Com o fim da «Reconquista» no território português, as ordens militares sofreram igualmente uma evolução que passou pelo relaxamento dos primitivos votos de pobreza e castidade e pela perda da sua autonomia no século XVI, com a entrega da sua administração à Coroa. O processo culminaria no século XIX, com a extinção das ordens religiosas, que conduziu à sua transformação em ordens de mérito assentes no mérito individual, laicas e puramente honoríficas. Em 1910, logo após Revolução Republicana, as ordens vigentes sob o deposto regime monárquico foram extintas, tendo no entanto, em 1918, em plena Guerra Mundial, sido restabelecidas como ordens honoríficas ou de mérito, sendo a função de Grão-Mestre atribuída ao Presidente da República.
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Agosto de 2009
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Showroom de Nelson Gomes
Exposição de arte e decoração na Golpilheira O artista plástico Nelson Gomes abriu, no início deste mês de Agosto, na Golpilheira, um espaço de exposição permanente dos seus trabalhos. Instalado junto ao atelier onde trabalha desde há 10 anos, na rua do Choupico, em Casal de Mil Homens, este showroom apresenta uma variada gama de peças de arte e de artigos de decoração, servindo como ponto privilegiado de mostra e venda das obras originais deste autor.
Nelson Gomes nasceu em 1971, em Fonte do Oleiro, concelho de Porto de Mós, e desde cedo começou a revelar o talento para a arte, começando a sua carreira profissional aos 16 anos como criativo de pintura em faianças, numa empresa nacional, onde trabalhou 12 anos e chegou a ser formador. Entretanto, inscreveuse no curso de Artes Decorativas e Pinturas em «atelier aberto», em Leiria, onde durante 5 anos se especializou com distinção em
técnicas de pintura em porcelana, cerâmica e óleo sobre tela. Durante a sua formação, participou em várias exposições colectivas e individuais e, posteriormente, tem marcado presença em mostras e feiras internacionais de arte e decoração, no contacto directo com conceituados decoradores, arquitectos e outros profissionais do ramo. Em 1999 veio residir para a nossa freguesia, onde abraçou esta actividade a tempo inteiro,
com a colaboração da esposa, Leonor Costa. “Os principais clientes são os empresários do sector da decoração, mas trabalhamos também directamente para o público em geral, criando artigos únicos, originais e adaptados ao gosto de cada cliente”, afirma o artista. Para além das telas a óleo, acrílico, parafina e outras técnicas, executa os mais variados artigos de decoração, desde esculturas, espelhos, vasos, biombos, peças de mobiliário, etc., sempre com desenho exclusivo e execução manual. Os materiais poderão ser tão variados como madeira, papel, cartão, azulejo, vidro, porcelana, plástico, barro, metal, tecido, e as mais diversas massas. “O resultado é sempre um toque de arte original na decoração da casa, que faz toda a diferença na criação de um ambiente mais personalizado”, afirma Nelson Gomes. Durante cerca de três anos, teve uma loja deste género no
edifício Avis, na Batalha, mas com este investimento num edifício próprio, garantiu “uma área muito maior de exposição e com a vantagem de estar junto do atelier onde se realiza o trabalho”, acrescenta. Assim, a partir de agora está disponível para a visita de todos os que queiram adquirir alguma obra, já que “há para todas as bolsas”, ou simplesmente queriam vir apreciar as novas tendências da decoração.
Desejamos aos nossos clientes e amigos umas férias reconfortantes... e em segurança!
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. especial . São Nuno de Santa Maria .
Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
ESPECIAL A propósito de mais uma comemoração aniversária da Batalha de Aljubarrota, publicamos nestas páginas dois textos sobre a figura do seu herói maior: D. Nuno Álvares Pereira, ou Santo Condestável, ou – agora – São Nuno de Santa Maria. Nunca é demais lembrar o homem que viveu exemplarmente a sua humanidade, o valoroso cavaleiro que lutou corajosamente pela defesa da independência e da identidade da sua Pátria, o frade que encontrou nas virtudes cristãs da pobreza e da doação de si o caminho para a santidade. Uma santidade que, antes de ser reconhecida oficialmente pela Igreja, já o era, desde sempre, pelo povo que amava e servia. O primeiro artigo é uma reflexão que cruza estas várias facetas de D. Nuno, da autoria do conceituado Doutor Saul António Gomes, um dos maiores estudiosos da actualidade sobre a história e o património, sobretudo, da nossa região. O segundo texto é a nota pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa, emitida aquando do anúncio da canonização deste santo português, onde se destacam os principais elementos deste processo e se apontam vias para que saibamos, hoje, ser dignos do seu exemplo e imitadores das suas virtudes. Esperamos que sirvam para um maior conhecimento sobre este nosso “herói” e para uma maior consciência do seu valor enquanto exemplo válido e actual para os nossos dias.
D. Nuno Álvares Pereira
Glória, honra e exemplo Grande mistério é a história que só no tempo longo e secular se confirma como sucede, nos dias felizes em que nos é dado viver, com a vida e a memória de D. Nuno Álvares Pereira, Condestável do exércitos portugueses que, nos campos dentre Aljubarrota e Porto de Mós, no distante dia 14 de Agosto de 1385, destroçaram o orgulho castelhano e asseguraram novo rei, nova dinastia e uma nova Era nos destinos de Portugal no Mundo. D. Nuno Álvares Pereira nasceu, segundo asseveram velhas crónicas, em 24 de Junho de 1360, dia de S. João Baptista. No nascimento certo astrólogo, profissão benquista nesses séculos, prognosticou ao recém-nascido um destino de excepção. Nuno fez-se notar desde cedo pela sua argúcia e comportamento. Seu pai, Dom Prior do Crato, levou-o com o irmão mais velho à intimidade da cúria régia de D. Fernando. Não foi o Condestável, nos dias da sua vida militar e de grande cortesão e senhor, homem de humildades. Pelo contrário. Os historiadores sabem bem que o herói da Real Batalha de Aljubarrota não conhecia limites em matéria de património, de benefícios e de privilégios. Exigia-os mesmo do seu soberano rei e fê-lo, até, em determinado momento, no extremo da ameaça presente a D. João I de se desnaturalizar da pátria que tanto servira. Mas não é o senhor de guerras e de grandes e faustosos palácios e invejáveis mordomias que, agora, tantos séculos passados sobre a sua morte e vida, a Igreja Católica confirma no altar dos mais veneráveis exemplos de santidade. É antes o de Fr. Nuno de Santa Maria, o fiel que, na recepção do hábito do Carmelo, assumiu uma nova aliança com o Deus em que tanto confiara e que tão profeticamente lhe marcara a vida e o poupara de perigos e da iminência da morte nos campos de batalha. Aos 62 anos de idade, no ano de Cristo de 1422, de facto, recolheu-se D. Nuno Álvares Pereira ao Convento do Carmo de Lisboa, que ele mesmo erguera anos antes, para, renunciando às glórias e às honras temporais com que o destino tanto
o brindara tão generosamente, se entregar às asceses mais rigorosas do convívio espiritual dos pobres frades carmelitas. Na renúncia às riquezas do mundo, Fr. Nuno traçava para ele próprio a batalha última da sua vida, procurando, pelo preço da renúncia radical ao Mundo e ao conforto dos bens materiais, a Verdade última que a morte de todo o homem encerra. A 1 de Abril de 1431, justamente em Domingo de Páscoa, Fr. Nuno de Santa Maria, com 71 anos incompletos, fechava os olhos para os dias e os trabalhos mundanos e abria-os, à luz da Fé e da doutrina eclesial, para os verdes prados do Bom-Pastor e para a ceia eterna com o Filho do Homem. A sua biografia de general dos exércitos e de senhor feudal não esconde uma personalidade indómita e irascível, homem que era de excepcional carisma e capacidade de mando, frequentemente, até, capaz de destratar família e criadagem de modo humilhante e sem pingo de ternura. Dele bem poderemos escrever, como o proclamaram os profetas dos reis de Israel, que o Senhor o coroou de glória e de honra. Fr. Nuno de Santa Maria faleceu em odor de santidade. Teve, entre os filhos de D. João I, os seus mais fervorosos admiradores a começar por D. Duarte, que imaginamos, na distância virtual de tanto tempo passado, presente nas exéquias de Fr. Nuno, lá na igreja quase batalhina do Convento do Carmo, nela escutando a pregação de Mestre Francisco, para cujo sermão, aliás, lhe dera os temas que desejava ver proclamados do púlpito. Em 21 de Abril de 1437, o Rei Eloquente escrevia ao influente Abade D. Gomes, de Florença, falando-lhe da canonização do “Santo Condestável”, sendo que o Papa Eugénio IV, por esses dias, mandara organizar o respectivo processo. Também o Infante D. Pedro, caído em Alfarrobeira (†1449), mostrou grande devoção por S. Nuno, atribuindo-se-lhe a responsabilidade da redacção da oração litúrgica própria: “Norma principum, exemplar dominorum, speculum anachoretarum es, beate Nune. Tu securus et fortis in proelio, tu humilis et pius
Beato Nuno de Santa Maria
(In Galeria das Ordens Religiosas e Militares, Porto, 1843, p. 174)
in victoria, tu justus et misericors in pace, tu oboediens et devotus in claustro…” (“Esteio dos príncipes, exemplo dos senhores, espelho de monges és tu S. Nuno. Tu, seguro e forte no combate, tu, humilde e piedoso na vitória, tu, justo e misericordioso na paz, tu, obediente e devoto no claustro”). Nos anos imediatos ao seu passamento, os frades carmelitas de Lisboa coligiram várias centenas de milagres, tendo cabido ao famoso cronista Gomes Eanes de Zurara (†1474) redigir uma narrativa de 221 deles, na maior parte ocorridos no reinado de D. Afonso V (†1481). Nalguns Breviários carmelitas do Século XV regista-se a festa, a 1 de Abril, de “Nonii comitis confessoris” (Do Confessor Conde Nuno), sinal de que, dentro da Ordem, colhia devoções e culto. Dessa mesma Centúria é o testemunho do Chantre de Évora, Martim Vasques, que fora criado da casa de D. Nuno e protegido da Casa de Bragança, chamando-lhe, em testamento de 22 de Maio de 1470, “Conde Santo”. A veneração ao Santo Condestável manter-se-á entre os Portugueses desde então, posto que nem sempre com a visibilidade pú-
blica e o reconhecimento canónico desejáveis. Mas esta é matéria que aguarda ainda uma ingente investigação histórica, assim como seria desejável que se promovesse uma nova biografia, com amplo rigor histórico, sobre D. Nuno Álvares Pereira. A 15 de Janeiro de 1918, o Papa Bento XV, pelo decreto Clementissimus Deus, reconheceu o Beato Nuno e consentiu-lhe culto oficial, assim incrementando a devoção católica ao Santo Condestável. Agora, é o novo Sumo Pontífice, Bento XVI, que fecha o círculo do processo, declarando-o canonicamente digno de culto em todo o orbe católico. Grandes, intemporais e misteriosos são, na verdade, os desígnios do Senhor, para os que crêem, ou do destino, para os que duvidam, todavia, sempre o tempo e o seu devir sem tempo tecendo as malhas de uma vida exemplar que em 1385, há precisamente 624 anos, pisando campos próximos de Aljubarrota, se consagrou herói de uma Nação e senhor das terras altoestremenhas de Ourém e de Porto de Mós. Saul António Gomes Também em: www.tintafresca.net
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. São Nuno de Santa Maria . especial .
Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
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Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa por ocasião da canonização de Nuno Álvares
Exemplo heróico em tempo de crise 1. Nuno Pereira proclamado santo A 21 de Fevereiro de 2009, o Papa Bento XVI anunciou a canonização de D. Nuno Álvares Pereira – o já beato Nuno de Santa Maria – para o dia 26 de Abril, junto com outras quatro figuras ilustres da Igreja. Este facto é para Portugal e os portugueses motivo de júbilo e de esperança. Deve também constituir ocasião de reflexão sobre as qualidades e virtudes heróicas desta relevante personagem histórica, digna de ser conhecida e imitada nos dias de hoje. Nuno Álvares Pereira viveu em tempos difíceis de crise dinástica, com fortes divisões no tecido social e político português, que punham em perigo a própria identidade e independência da Nação. Os Bispos de Portugal, em nome de todos os católicos do nosso país, desejam exprimir a sua alegria e gratidão pelo reconhecimento oficial da santidade heróica de mais um filho da nossa terra. Ultrapassando a mera saudade do passado e assumindo, com realismo e esperança, o tempo que nos é dado viver, querem ressaltar algumas virtudes heróicas de Nuno Álvares Pereira, cuja imitação ajudará a responder aos desafios do tempo presente. 2. Breves dados biográficos Nascido em 1360, Nuno Álvares Pereira foi educado nos ideais nobres da Cavalaria medieval, no ambiente das ordens militares e depois na corte real. Tal ambiente marcou a sua juventude. As suas qualidades e virtudes impressionaram particularmente o Mestre de Aviz, futuro rei D. João I, que encontrou em D. Nuno o exímio chefe militar, estratega das batalhas dos Atoleiros, de Aljubarrota e Valverde, vencidas mais por mérito das suas virtudes pessoais e da sua táctica militar do que pelo poder bélico dos meios humanos e dos recursos materiais. Casou com D. Leonor Alvim de quem teve três filhos, sobrevivendo apenas a sua filha Beatriz, que viria a casar com D. Afonso, dando origem à Casa de Bragança. Tendo ficado viúvo muito cedo e estando consolidada a paz, decidiu aprofundar os ideais da Cavalaria e dedicar-se mais intensamente aos valores do Evangelho, sobretudo à prática da oração e ao auxílio dos pobres. Assim, pediu para ser admitido como membro da Ordem do Carmo, que conhecera
em Moura e apreciara pela sua vida de intensa oração, tomando o profeta Elias e Nossa Senhora como modelos no seguimento de Cristo. De Moura, no Alentejo, vieram alguns membros da comunidade carmelita, para o novo convento que ele mesmo mandara construir em Lisboa. Em 1422, entra nesta comunidade e, a 15 de Agosto de 1423, professa como simples irmão, encarregado de atender a portaria e ajudar os pobres. Passou então a ser Frei Nuno de Santa Maria. Depois de uma intensa vida de oração e de bem fazer, numa conduta de grande humildade, simplicidade e amor à Virgem Maria e aos pobres, faleceu no convento do Carmo, onde foi sepultado. Logo após a sua morte começou a ser venerado como santo pela piedade popular. As suas virtudes heróicas foram oficialmente reconhecidas pelo Papa Bento XV, que o proclamou beato, em 1918, passando a ter celebração litúrgica a 6 de Novembro. 3. Virtudes e valores afirmados na vida de Nuno Álvares Pereira D. Nuno Álvares Pereira não é apenas o herói nacional, homem corajoso, austero, coerente, amigo da Pátria e dos pobres, que os cronistas e historiadores nos apresentam. Ele é também um homem santo. A sua coragem heróica em defender a identidade nacional, o seu desprendimento dos bens e amor aos mais necessitados brotavam, como água da fonte, do amor a Cristo e à Igreja. A sua beatificação, nos começos do século XX, apresentou-o ao povo de Deus como modelo de santidade e intercessor junto de Deus, a quem se pode recorrer nas tribulações e alegrias da vida. Conscientes de que todos os santos são filhos do seu tempo e devem ser vistos e interpretados com os critérios próprios da sua época, desejamos propor alguns valores evangélicos que pautaram a sua vida e nos parecem de maior relevância e actualidade. Os ideais da Cavalaria, nos quais se formou D. Nuno, podem agrupar-se em três arcos de acção: no plano militar, sobressaem a coragem, a lealdade e a generosidade; no campo religioso, evidenciam-se a fidelidade à Igreja, a obediência e a castidade; a nível social, propõem-se a cortesia, a humildade e a beneficência. Foram
estes valores que impregnaram a personalidade de Nuno Álvares Pereira, em todas as vicissitudes da sua vida, como documentam os seus feitos militares, familiares, sociais e conventuais. Fazia também parte dos ideais da Cavalaria a protecção das viúvas e dos órfãos, assim como o auxílio aos pobres. Em D. Nuno, estes ideais tornaram-se virtudes intensamente vividas, tanto no tempo das lides guerreiras como principalmente quando se desprendeu de tudo e professou na Ordem do Carmo. Como porteiro e esmoler da comunidade, acolhia os pobres de Lisboa, que batiam às portas do convento e atendia-os com grande humildade e generosidade. Diz-se que teve aqui origem a «sopa dos pobres». Levado pela sua invulgar humildade, iluminada pela fé, desprendeu-se de todos os seus bens – que eram muitos, pois o Rei o tinha recompensado com numerosas comendas – e repartiu-os por instituições religiosas e sociais em benefício dos necessitados. Desejoso de seguir radicalmente a Jesus Cristo, optou por uma vida simples e pobre no Convento do Carmo e disponibilizou-se totalmente para acolher e servir os mais desfavorecidos. Esta foi a última batalha da sua vida. Para ela se preparou com as armas espirituais de que falam a carta aos Efésios (cf. Ef 6, 10-20) e a Regra do Carmo: a couraça da justiça, a espada do Espírito (isto é, a Palavra de Deus), o escudo da fé, a oração, o espírito de serviço para anunciar o Evangelho da paz, a perseverança na prática do bem. Precisamos de figuras como Nuno Álvares Pereira: íntegras, coerentes, santas, ou seja, amigas de Deus e das suas criaturas, sobretudo das mais débeis. São pessoas como estas que despertam a confiança e o dinamismo da sociedade, que fazem superar e vencer as crises. 4. Apelo à Igreja em Portugal e a todos os homens e mulheres de boa vontade Ao aproximar-se a data da canonização do beato Nuno Álvares Pereira, pelo Papa Bento XVI, em Roma, alegramo-nos por ver mais um filho da nossa terra elevado às honras dos altares. Algumas peregrinações estão a ser organizadas para marcar a nossa presença na Praça de S. Pedro, na festa da sua canonização, no dia 26 de Abril.
Confiamos que outras iniciativas pastorais sejam promovidas para dar a conhecer e propor como modelo o exemplo de virtude heróica que nos deixou este nosso irmão na fé. A pessoa e acção de Nuno Álvares Pereira são bem conhecidas do povo português. A nível civil, é lembrado em monumentos, praças e instituições; a nível religioso, é celebrado em igrejas, imagens e associações. Figura incontornável da nossa história, importa revitalizar a sua memória e dar a conhecer o seu testemunho de vida. Para além de ser um modelo de santidade, no seguimento radical de Cristo, que «não veio para ser servido mas para servir» (Mt 20, 28), apraz-nos pôr em relevo alguns aspectos de particular actualidade, para todos os homens e mulheres de boa vontade: – Nuno Álvares Pereira foi um homem de Estado, que soube colocar os superiores interesses da Nação acima das suas conveniências, pretensões ou carreira. Fez da sua vida uma missão, correndo todos os riscos para bem servir a Pátria e o povo. – Em tempo de grave crise nacional, optou corajosamente por ser parte da solução e, numa entrega sem limites, enfrentou com esperança os enormes desafios sociais e políticos da Nação. – Coroado de glória com as vitórias alcançadas, senhor de imensas terras, despojou-se dos seus bens e optou pela radicalidade do seguimento de Cristo, como simples irmão da Ordem dos Carmelitas. – Não se valeu dos seus títulos
de nobreza, prestígio e riqueza, para viver num clima de luxos e grandezas, mas optou por servir preferencialmente os pobres e necessitados do seu tempo. Vivemos em tempo de crise global, que tem origem num vazio de valores morais. O esbanjamento, a corrupção, a busca imparável do bem-estar material, o relativismo que facilita o uso de todos os meios para alcançar os próprios benefícios, geraram um quadro de desemprego, de angústia e de pobreza que ameaçam as bases sobre as quais se organiza a sociedade. Neste contexto, o testemunho de vida de D. Nuno constituirá uma força de mudança em favor da justiça e da fraternidade, da promoção de estilos de vida mais sóbrios e solidários e de iniciativas de partilha de bens. Será também um apelo a uma cidadania exemplarmente vivida e um forte convite à dignificação da vida política como expressão do melhor humanismo ao serviço do bem comum. Os Bispos de Portugal propõem, portanto, aos homens e mulheres de hoje o exemplo da vida de Nuno Álvares Pereira, pautada pelos valores evangélicos, orientada pelo maior bem de todos, disponível para lutar pelos superiores interesses da Pátria, solícita por servir os mais desprotegidos e pobres. Assim seremos parte activa na construção de uma sociedade mais justa e fraterna que todos desejamos. Fátima, 6 de Março de 2009 Conferência Episcopal Portuguesa
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. pela região .
Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
Municípios do Mondego e Lis em parceria
Gestão integrada de água e esgotos Os municípios de Ansião, Batalha, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Góis, Leiria, Lousã, Miranda do Corvo, Ourém, Penacova, Penela, Porto Mós e Vila Nova de Poiares celebraram um protocolo com a AdP - Águas de Portugal e as empresas Águas do Mondego e SIMLIS, responsáveis pela gestão dos Sistemas Multimunicipais do Baixo Mondego-Bairrada e do Lis, respectivamente, que vem estabelecer as bases para uma parceria pública com vista à gestão integrada dos serviços de abastecimento público de água e de saneamento de águas residuais urbanas na chamada rede “em baixa”. Este é o primeiro passo para uma parceria pública, a formalizar entre o Estado e as autarquias, num conjunto de intervenções com investimento total de cerca de 370 milhões de euros, com o objectivo de obter níveis de cobertura de abastecimento de água de 99,6 % da população da região e de 82,7% ao nível da componente de águas residuais urbanas. Estas parcerias visam apoiar a concretização de projectos e investimentos necessários para a garantia da qualidade, abrangência e fiabilidade destes serviços, que são da responsabilidade das autarquias locais, às populações. Neste contexto, o Estado e as autarquias assumem como objectivo, para o período de programação do QREN, a tarefa de organização destes serviços e desenvolvem formas inovadoras de cooperação estratégica, em parceria, para o seu financiamento e gestão.
XVII Festival Regional de Gastronomia de Leiria
“Saber, Sabor e Tradição”
O Marachão, à beira do rio Lis, prepara-se para acolher o XVII Festival Regional de Gastronomia de Leiria, este ano subordinado ao tema “Saber, Sabor e Tradição”. De 29 de Agosto a 6 de Setembro, das 18h00 às 24h00, a Entidade Regional do Turismo de Leiria-Fátima, em colaboração com a Câmara Municipal de Leiria, propõem-lhe um testemunho
singular do riquíssimo património gastronómico dos concelhos da Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós. O festival conta com a participação de 11 restaurantes, bem como de stands diversos sobre várias temáticas da gastronomia regional: vinhos, morcela, pastelaria, gelados, ervas aromáticas, fruta e livros. Integra ainda a Feira do Mel, organizada pela Associação de Apicultores da Região de Leiria. O programa de animação é diversificado, atendendo a todos os gostos e aos públicos mais exigentes. Todas as noites, a partir das 21h30, sobem ao palco artistas e grupos musicais que caracterizam a região. Além disso, estará patente no Posto de Turismo de Leiria uma exposição de produtos regionais e artesanato intitulada “Produtos da Terra”, promovida pela ADAE. Em simultâneo, decorrerá o “Mundo da Maçã 2009 – Apple Parade Leiria”, iniciativa da Associação dos Produtores de Maçã de Alcobaça. Este é
um projecto dinâmico, com actividades que não deixarão ninguém indiferente e que pretende sensibilizar para uma “Alimentação saudável e equilibrada”. O público terá a oportunidade de degustar os vários produtos da Maçã de Alcobaça, observar as originais 40 maçãs gigantes em exposição, participar na Caminhada da Maçã de Alcobaça, entre outros. No fim-de-semana de 4, 5 e 6 de Setembro poderá ainda efectuarse a visita à “Zona Institucional”, fruto desta iniciativa. Esta zona divide-se numa área de divulgação e informação acerca dos modos de produção e benefícios associados ao consumo da Maçã de Alcobaça, área de saúde com rastreios e área para as crianças com animação diversa. Também no fim-de-semana de 5 e 6 de Setembro, a III Festa do Rio Lis irá completar a animação do certame através de várias actividades como Concurso de Pesca, Torneio de Chinquilho, Fado, etc.
18 a 19 de Setembro de 2009
Rallye Centro de Portugal
Exposição de arte sacra
“Paulo, o Apóstolo” Está patente até 13 de Setembro, na igreja de S. Pedro, junto ao castelo de Leiria, uma exposição de arte sacra, intitulada “Paulo, o Apóstolo”. Organizada pelo Departamento do Património Cultural da Diocese, para evocar a passagem dos 2000 anos do nascimento de São Paulo, apresenta-se em quatro partes: a primeira evoca a formação judaica de Paulo; a segunda, o seu encontro com o Ressuscitado; a terceira, o culto do Apóstolo na Diocese; e a quarta, as dimensões fundamentais do seu pensamento. Homem de grande cultura, nem sempre de fácil interpretação, Paulo dominava três universos culturais: o judaico, o grego e o romano. Como judeu, conhecia muito bem as Escrituras; vivendo em ambiente cultural helenista – no mundo de então dominava a cultura grega –, escrevia e falava em grego; como cidadão romano, soube tirar partido do seu estatuto social para levar mais longe o Evangelho. Estão expostas obras de arte, não apenas da Diocese de Leiria-Fátima, mas também de outras instituições. Para enriquecer o nosso olhar sobre o Apóstolo das Gentes, no decorrer da exposição, outras igrejas e comunidades cristãs serão convidadas a partilhar o seu modo de ver e acolher o testemunho deste grande apaixonado de Cristo. Info: sdl.reitoria@mail.telepac.pt
A edição 2009 do Rallye Centro de Portugal vai apresentar um figurino bastante distinto da pretérita edição, num duplo esforço do Clube Automóvel da Marinha Grande (CAMG): aproximar este evento do grande público e reduzir a área geográfica do seu itinerário. Deste modo, a organização acredita que o espectáculo, bem como a mediatização do evento, sairão bastante beneficiados. Por outro lado, pretende-se também que o
encurtamento das ligações no segundo dia seja apreciado pelos concorrentes, com óbvias reduções nos custos de participação neste rallye. Assim, na sexta-feira, dia 18 de Setembro, a prova terá início às 19h00, com as já habituais especiais de S. Pedro de Moel e Marinha Grande e passagem única pelo novo traçado da Super-Especial da Marinha Grande. Já no sábado de manhã,
pelas 09h30, os concorrentes rumarão a Leste, para disputarem por duas vezes as três novas especiais na zona de Caranguejeira e Memória, ambas do concelho de Leiria, e ainda Espite e Olival, no concelho de Ourém. Estas novas especiais, disputadas em duas rondas entrecortadas por um reagrupamento e reabastecimento, combinam algumas misturas de piso em geral de boa qualidade, com zonas rápidas e outras
sinuosas de grande espectacularidade. Durante a tarde, será a vez de outra dupla passagem na especial de Pinhal do Rei, que antecederá a consagração dos vencedores pelas 18h45, em frente ao Hotel Mar & Sol, em S. Pedro de Moel. O CAMG está convicto de que este novo figurino compacto será do agrado da generalidade e que o evento venha a registar grande sucesso desportivo e social.
Em Pombal
Campeonato do Mundo de Aeromodelismo Entre 21 e 29 de Agosto, realiza-se em Pombal o “FAI World Championship for Aerobatics Model Aircraft”, onde 105 pilotos de 38 países disputam o título de campeão mundial de aeromodelismo. A competição contará com a presença de quatro antigos campeões do mundo, bem como do
actual, Quique Somenzini, dos Estados Unidos da América, que foi o primeiro, em Novembro de 2007, a conseguir o título a voar um biplano. A equipa dos EUA detém a maior presença neste campeonato, como 17 participantes, entre pilotos, helpers e supporters, seguindo-se a Alemanha, com 14.
Os restantes países presentes são: Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Equador, Suriname, Zimbabué, Finlândia, França, Grécia, Hong Kong, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Liechtenstein, Holanda, Noruega, Portugal, Rússia, San Marino, África do Sul,
Coreia, Espanha, Suécia, Suíça, Ucrânia, Reino Unido e Venezuela. O campeonato decorre na pista internacional de aeromodelismo do Casalinho, Pombal, composta de um “runway” de asfalto com cerca de 1000 metros e 17 metros de largura. Info: www.fpam.pt/WCF3A09
Jornal da Golpilheira
. sociedade .
Agosto de 2009
Jovens organizam torneio de setas
Deputado da Batalha
Paulo Batista voltou ao Parlamento
Homenagem ao Bruno Moreira dos jogadores das setas presentes, foi também notório o movimento por parte de amigos não jogadores que ali se deslocaram, o que contribuiu para o bom desenrolar do torneio. Para além deste torneio,
desenrolaram-se vários outros em diversos cafés e bares por onde o jovem Bruno jogou e que, de certa forma, deixou a sua marca. Um muito obrigado a todos aqueles que participaram directa ou indirecta-
mente neste torneio, cujos fundos foram entregues à família para o auxílio na compra da sua lápide funerária. Serviu também para demonstrar que actividades como o jogo de setas podem ser potenciadoras de grandes amizades, daquelas que nunca mais esquecemos. Os amigos do Bruno
Feira do Gelado da Batalha A propósito da I Feira do Gelado da Batalha, que noticiámos na passada edição, com destaque para as estilistas golpilheirenses Fátima Cruz e Jutina, e para as meninas da nossa freguesia que participaram no concurso “Miss ONG”, recebemos do leitor Carlos Ferreira o reparo de ter havido mais alguns comerciantes naturais da Golpilheira a participarem. De facto, é de todo o direito referir mais esse contributo das gentes da nossa terra para o sucesso da iniciativa. Assim, conforme nos informou, as “Sapatarias Inês Ferreira”, que também fazem criação de alguns modelos, calçaram todas as modelos, na sexta-feira e no domingo, a loja “Intimi” vestiu a lingerie que passou na sexta-feira e a loja “Goods” passou os vestidos de noite desse desfile. Pedimos desculpa aos visados e aos leitores pela omissão, e agradecemos o contributo recebido.
Os organizadores
O torneio
Curiosidade do passado | Notícia de O Mensageiro de 1916
Sessão Patriótica na Batalha Na edição de 30 de Agosto de 1916 do semanário leiriense O Mensageiro encontrámos uma interessante notícia sobre uma ilustre visita à Batalha. Dado o pitoresco da situação e da descrição de pormenores, partilhamos a peça integral com os nossos leitores, deixando a ortografia usada na época: Realizou-se no dia 24 como O Mensageiro noticiou a sessão patriótica junto do monumento da Batalha. Vieram de Lisboa os srs.
O batalhense Paulo Batista dos Santos, actual vereador da Câmara da Batalha, voltou à Assembleia da República, no passado dia 13 de Julho, em substituição de Mário David, que renunciou ao mandato. Este regresso acabou por ser fugaz, dado estarem próximas as férias parlamentares, mas prevê-se que venha a ser definitivo na próxima legislatura, uma vez que Paulo Batista surge em 3.º lugar nas listas do PSD no distrito de Leiria, um lugar facilmente elegível. Recorde-se que o deputado batalhense tinha já representado o distrito na legislatura anterior à actual, pelo que a experiência não é nova. Espera-se que venha a ser um bom contributo, na defesa da nossa região e na boa imagem de representação que leva do nosso concelho.
Mais comerciantes da Golpilheira
DR
Com o objectivo de prestar uma homenagem a Bruno Moreira, falecido num trágico acidente de viação a 24 de Abril de 2009, realizou-se nos dias 11 e 12 de Julho de 2009 um torneio de setas onde jogaram grande parte dos seus amigos. O jovem Bruno, de 26 anos, residente na Faniqueira, era amante do andebol e das setas, e foi através desta última actividade que começou a construir amizades na nossa freguesia, construindo assim uma família. Esta iniciativa partiu de um grupo de amigos mais próximos, com a ajuda da Comissão de Festas de São Bento que, prontamente, disponibilizou o espaço físico onde o torneio teve lugar. Foram dois dias vividos com alguma nostalgia, contudo reinou a boa disposição e a camaradagem, onde o menos importante foram os resultados. Além
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drs. António José d’Almeida Afonso Costa, Alexandre Braga, Norton de Matos e outros. Na estação de Leiria eram aguardados por muitas pessoas. No percurso até aos Paços do Concelho, onde foram dadas as bôas vindas pelo sr. presidente da câmara, viam-se, acedendo ao convite que lhes fora feito, algumas casas com colchas. Após o almoço que teve lugar no Hotel Liz o cortejo poz-se em marcha para a Batalha onde houve discursos que melhor fora não se terem
pronunciado. Se oradores e discursos houve que todos os portugueses sem distinção de crenças e ideias políticas devem apoiar, outros houve que melhor fora não se ter pronunciado. No grave momento que Portugal atravessa não se deve lançar a discórdia e aumentar as desavenças entre os portugueses. Após o comício da Batalha, os oradores e convidados seguiram para Alcobaça, e d’ali para Lisboa. No trajecto de Leiria para a Batalha o automóvel do mi-
nistério da marinha chocou com um carro de bois, ficando morto um dos animais, o outro gravemente ferido e contusos os passageiros sr. João Rocha, chefe do gabinete do sr. António José d’Almeida, Manuel Serra, seu secretário e João Ferreira, contínuo da câmara dos deputados. O sr. dr. Afonso Costa veio d’automovel embarcar à Marinha Grande e seguiu d’Alcobaça para Lisboa também d’automovel. In O Mensageiro, n.º 100 30 de Agosto de 1916
Roteiros Turísticos do Património Mundial
Batalha – Alcobaça - Tomar Os Roteiros Turísticos do Património Mundial, um conjunto de itinerários temáticos concebidos em torno de três monumentos classificados pela UNESCO como Património Mundial, no triângulo Batalha – Alcobaça – Tomar, foram apresentados no passado dia 31 de Julho, no Mosteiro de Alcobaça. O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, presidiu a esta apresentação, que contou com as presenças do presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, e de representantes de outras instituições, autarquias e entidades de turismo. “Tesouro dos Templários”, “Caminhos da Fé”, “Os 4 Elementos” e “A Demanda do Graal” são os temas dos quatro itinerários temáticos, que partem dos três monumentos e dos recursos turísticos deste triângulo, abordando ainda as influências da presença da Ordem dos Templários na região. Os Roteiros Turístico do Património Mundial são um projecto do Turismo de Portugal, em colaboração com o Centro Nacional de Cultura, IGESPAR, Municípios e Entidades Regionais de Turismo. pub
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. saúde .
Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
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Neurologia – Dra. Pureza Dias Psiquiatria – Dr. Cláudio Laureano Ginecologia/Obstetrícia – Dra. Andreia Antunes Urologia – Dr. António Oliveira Medicina Interna Medicina Dentária Medicina dentária geral, edodon�a, Ortodon�a, periodontologia, odontopediatria, oclusão, implantologia (Acordos c/ Médis, PT-ACS, Serviços Sociais CGD e SAMS/Quadros)
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Crianças na água... Estima-se que, no nosso país, desde 2001, cerca de 150 crianças e adolescentes até aos 18 anos morreram por afogamento. Este acidente por submersão continua a ser a segunda causa de morte acidental nas crianças, ultrapassada apenas pelas mortes em acidentes rodoviários. O afogamento das crianças ocorre em ambientes familiares, como a banheira, tanque de roupa ou rega, poço, fossa, piscina, lago de jardim, rio, praia ou
Higiene Oral Implantologia Ortodontia Próteses
e colchões insufláveis são perigosos e não devem ser usados por crianças. Viramse facilmente ou podem ser arrastados pelo vento. Nas piscinas privadas é essencial a existência de uma boa vedação. Vede piscinas, tanques de rega ou o lago do jardim. Cubra adequadamente os poços e as fossas. É importante dificultar o acesso das crianças pequenas à água através de barreiras físicas. Os coletes de salvação e as braçadeiras facilitam a flutuação, mas não substituem nunca a vigilância activa do adulto. Estima-se que 85% dos afogamentos em acidentes com barcos poderiam ter sido evitados se a vítima utilizasse colete de salvação. Por isso, sempre que andar de barco coloque à criança um colete de salvação ou braçadeiras (dependendo do local), adequado ao seu peso e tamanho. Quando vai de férias, redobre a vigilância – o primeiro dia de férias e o final da tarde são as alturas em que acontecem mais afogamentos. É extremamente impor-
tante ensinar comportamentos seguros na água, tais como: nunca nadar sozinha; nadar paralelamente à margem; nunca mergulhar de cabeça sem saber bem qual a profundidade da água ou se existem rochas ou desníveis no fundo; nunca atrapalhar outras crianças com brincadeiras perigosas (submersão da cabeça, empurrões para a água...), etc. Cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança dentro da banheira fique submersa, 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência, uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro. O afogamento pode ocorrer em apenas 2,5 cm de profundidade de água, principalmente os mais pequeninos, devido ao maior peso da sua cabeça em relação ao corpo. Por isso, tenha sempre os seus filhos sob vigilância e pondere aprender acções de socorrismo.
Notas sobre a Gripe A... Principais sintomas: - febre repentina e acima de 38°C - dor de cabeça muito intensa e ardor nos olhos - escalafrios frequentes - cansaço extremo e dores musculares fortes - tosse seca e contínua e leve dor de garganta - possibilidade de diarreia e dificuldade respiratória Medidas simples de prevenção: - cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir, preferencialmente com lenço descartável; - lavar as mãos frequentemente, com água e sabão; - não tocar os olhos, nariz ou boca após contacto com superfícies; - evitar aglomerações; - não utilizar fármacos sem prescrição médica e buscar auxílio médico em casos de manifestação de sintomas; - alimentação balanceada e boa ingestão de líquidos;
- Medicina Dentária Geral -
mesmo baldes e alguidares. É um acontecimento trágico, rápido e silencioso, que pode ocorrer em muito pouca água. No período de férias, a frequência tende a aumentar. Entre Janeiro e Setembro de 2008, a APSI registou 12 crianças mortas por afogamento, cinco das quais em piscinas privadas no Algarve. Oitenta por cento dos afogamentos no Algarve ocorrem em piscinas privadas e em 85% dos casos com população não residente (de férias). A única maneira de diminuir este alarmante número é a prevenção, e para isso existem inúmeros conselhos para os pais. Durante o banho, nunca deixe uma criança com menos de 3 anos sozinha na banheira; não atenda o telefone nem a porta. Despeje a água da banheira imediatamente após a utilização. Na praia, vigie activamente as crianças na água, não espere ouvir barulho. Uma criança não esbraceja nem grita quando cai à água: afoga-se em silêncio absoluto. Escolha praias e piscinas vigiadas. As bóias
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Formas mais comuns de contaminação: - saliva, mesmo se emitida ao espirrar ou tossir - outras secreções (o virus fica activo 8 horas) Outras características: - O período de incubação pode variar entre 24 horas a duas semanas. Pessoas que suspeitem de sintomas devem buscar auxílio médico, através da linha de Saude 24: 808 24 24 24. - Os doentes podem contagiar outras pessoas por um período de até 7 dias, a que se chama período de transmissibilidade. É prudente, contudo, considerar que um doente mantém a capacidade de infectar outras pessoas durante todo o tempo em que manifestar sintomas. - O uso de máscaras e equipamentos de protecção individual é recomendado para os profissionais de saúde e familiares que lidam directamente com pessoas infectadas. Também é indicado para indivíduos que estão em áreas afectadas.
Jornal da Golpilheira
. sugestões de leitura .
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. livros .
O segredo de um casamento Rui Simões
Manual de Primeiros Socorros Nadine Saubers
O Poder do Subconsciente Joseph Murphy
Zenobia Matthew Emmens e Beth Kephart
Guerra e Paz Editores “A verdade por detrás do espectáculo mediático”. É assim que se apresenta este livro, sobre os antecedentes, os meandros e as consequências do casamento de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto, e Filomena Morais, a 27 de Outubro de 2007, na Quinta das Alfaias, em Vila do Conde. Por detrás do casamento mais mediático do ano estão factos, histórias e sentimentos contraditórios. Rui Simões, produtor da cerimónia e assessor do casal, revela agora a verdade escondida ao público, num livro onde amor, traição, interesses e vingança acompanham o leitor da primeira à última página.
Arte Plural Edições Um livro que o vai ensinar a lidar com: quedas e fracturas, picadas de insecto e irritações da pele, cortes e arranhões, sufocação, queimaduras, intoxicação… Este Manual de Primeiros Socorros ajudá-lo-á a tratar desde pequenos cortes e arranhões a queimaduras e fracturas ósseas, assim como a: aplicar as manobras de RCR; organizar um estojo de primeiros socorros funcional; determinar o que é um caso de emergência e quando deve chamar o 112; fazer e fixar uma tala; socorrer intoxicações e sufocações; criar um plano de emergência para a sua casa; lidar com lesões por corrente eléctrica, alergias, hemorragias nasais, quedas e muito mais...
Pergaminho Edições O Poder do Subconsciente é um livro pioneiro do Novo Pensamento, uma obra revolucionária na sua abordagem do poder da mente, sendo considerado um dos melhores textos de auto-ajuda de todos os tempos. Com milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, surge agora em Portugal, numa edição actualizada e revista. As suas técnicas de concentração mental baseam-se num princípio muito simples: quando acreditamos numa coisa, sem reservas ou hesitações, e a visualizamos na nossa mente, removeremos os obstáculos inconscientes que nos impedem de atingir os resultados desejados – e as nossas crenças tornam-se realidade. Um manual para o sucesso, portanto.
Gestão Plus Edições A história de Zenobia, outrora uma empresa de sucesso, mas agora mergulhada na decadência, promete deixar o leitor impaciente e, simultaneamente, consciente de todos os problemas de funcionamento de serviços e empresas, como as mentalidades, os “lambebotas” cínicos e evasivos, e outros empecilhos que insistem em atrapalhar em vez de trabalhar. Considerado pela como “o livro de gestão mais divertido e cativante dos últimos tempos”, tratase de uma fábula sobre as hierarquias estagnadas, a falta de comunicação, a desconfiança e a burocracia, a importância do trabalho em equipa, da imaginação e das características de liderança para o sucesso da empresa.
Amor Em Minúsculas Francesc Miralles Edições Contraponto O professor Samuel vive fechado na solidão de seu apartamento, do qual só sai para dar aulas. Numa manhã de ano novo, levanta-se cedo, convencido de que nada de insólito lhe irá acontecer. No entanto, um estranho ruído leva-o a abrir a porta, onde encontra um pequeno visitante. Com menos de um palmo de altura, um peludo gatinho saúda-o com um miado musical. Samuel não imaginava que aquela visita seria o começo de uma incrível transformação de vida, em que o seu mundo isolado iria desabar. É um romance mágico e comovente, que mostra como uma minúscula dose de amor pode dar cor e música à vida...
Asilo, Imigração, Nacionalidade e Minorias Étnicas Feliciano Barreiras Duarte Âncora Editora Nesta obra, o autor, deputado à Assembleia da República, oferece-nos “um legado de grande saber, experiência e compreensão dos problemas da imigração e de todos aqueles que, no âmbito da sua cidadania, se encontram desprotegidas e tantas vezes até discriminados. Aqui se indicam caminhos seguros para uma efectiva e digna integração, num campo onde tem escasseado a informação doutrinal e jurisprudencial”, afirma o presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Luís Vaz das Neves. Trata-se de uma vasta colectânea, em dois grossos volumes e num total de 2404 páginas, de legislação, pareceres e recomendações da lei actual.
Regime Jurídico comparado do Direito de Cidadania
- Análise e estudos das leis da nacionalidade de 40 países
Feliciano Barreiras Duarte
Âncora Editora Neste trabalho, o deputado Feliciano Barreiras Duarte apresenta as legislações de quatro dezenas de países sobre o direito de cidadania, comparando e tirando algumas conclusões sobre as diferenças e as consequências que daí resultam para o conjunto de direitos de deveres dos respectivos cidadãos. Segundo o prefácio do também deputado Luís Marques Guedes, pensar esses direitos “a partir de bases sólidas e dados concretos para podermos evoluir para novos paradigmas é o objectivo do autor e é o indiscutível mérito que encerra este trabalho.
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. culinária . agricultura . solidariedade .
Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
. mãos na massa . Leite-creme Ingredientes 6 dl de natas 1 dl de leite 10 gemas 200 gr de açúcar 1 colher de café de maizena 2 cascas de limão 1 pau de canela Açúcar q.b. Preparação: Misture o leite com as natas e reserve. À parte bata as gemas com o açúcar e a maizena até obter um creme esbranquiçado. Junte-lhe a mistura das natas e a casca de limão e envolva bem. Leve ao lume, em banho-maria, com o pau de canela, deixe engrossar um pouco sem parar de mexer. Retire-o do calor e elimine a casa do limão. Deixe arrefecer um pouco e distribua por taças individuais. Coloque no frigorífico para ganhar a consistência desejada. Polvilhe o creme com açúcar e queime-o com ferro próprio. Leve novamente ao frigorífico. Conceição Guerra
. vinha .
José Jordão Cruz Eng. Técnico Agrário
Casta Syrah Esta casta tem gerado muita polémica quanto à sua origem. Os franceses defendem a sua origem no Sul de França, os australianos dizem que esta pérola preciosa é deles, mas outros dizem que a sua origem vem de tempos remotos do que é hoje o Irão. Mas a luta está a ser entre franceses e australianos. Esta casta está a ser cultivada em vários países, nomeadamente em
Portugal, dando óptimos vinhos, nomeadamente, como monocasta. Tanto assim que o ano passado, numa prova internacional de várias centenas de vinhos de todo o mundo, foi classificado como o melhor vinho do mundo um Syrah de um produtor da península de Setúbal. Os grandes rótulos das garrafas deste aromático vinho têm um enorme prestígio na Austrália e na França. É uma casta que vai bem em todos os terrenos, daí a sua potencialidade económica, também em climas secos e de altitude. Esta casta de uva tinta, de trato fino, tem a particularidade de dar vinhos com uma boa longevidade de envelhecimento, que pode ir para lá dos 40 anos. A cor dos cachos púrpura é passada para a cor dos seus vinhos, bem encorpados, com coloração intensa e frutados avermelhados. Os agricultores jovens em Portugal já não passam sem ter este rótulo – Syrah – nas suas marcas de vinho, pois já começa a ser um símbolo sofisticado de presença nos mercados. Por isso, há que aproveitar a vontade do consumidor em apreciar estes vinhos, quer em monocasta, quer em simbiose com outras.
Angariação de fundos para as obras no Seminário
São obras para a nova Evangelização! Iniciadas em Outubro passado, decorrem a bom ritmo as obras de conservação e introdução de melhorias no edifício do Seminário. Pretende-se criar melhores condições para acolher a comunidade do Seminário e as iniciativas dos serviços diocesanos, dos movimentos eclesiais e de outras instituições sociais e/ou culturais. Deste modo se preparam espaços para os trabalhos da nova Evangelização a que todos fomos convocados pelos últimos Papas. Na Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, de 2001, João Paulo II apontava à Igreja o horizonte maior da sua acção nas próximas décadas: procurar o encontro com Cristo, contemplar o seu Rosto, partir d’Ele para renovar a acção pastoral e testemunhar o seu amor no meio dos homens nossos irmãos. É a pensar neste objectivo fundamental de toda a acção eclesial que, nesta primeira fase, se prepara uma parte significativa do edifício para Casa de Retiros (45 quartos, podendo chegar ao dobro) onde se poderão fazer experiências fortes de oração e tempos mais prolongados de estudo e reflexão. Deste modo, queremos ir coração da fé, como nos pede o nosso Bispo, para renovar forças e formas de agir e, assim, seguros do amor de Cristo por nós, sermos, no meio do mundo, testemunhas da ternura de Deus Pai e sentinelas credíveis da Esperança cristã. Neste contexto, convidamos todos os que reconhecem a importância deste projecto a colaborar na angariação de fundos, pois, para esta 1.ª Fase, destinada à Comunidade do Seminário e à Casa de Retiros/Formação, são necessários mais de 2,5 milhões de euros! Renovamos também os nossos agradecimentos a quantos já trabalham na promoção de iniciativas, onde se reza pelas vocações sacerdotais e se angariam fundos a favor das obras do Seminário. Como ajuda à sensibilização, elaborámos uma apresentação das obras em suporte digital (PDF) que pode ser pedida pelo seguinte endereço: sdl.reitoria@mail.telepac.pt. Padre Armindo Janeiro, reitor
Pão para as crianças do padre João Campanha de solidariedade O padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 euros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome.
Kayk Araújo Almeida Nasc. 04/11/2005
Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 2290 euros, o que deu para 229 cestas... Este mês não chegou nada... Estamos também a sugerir o apadrinhamento de uma criança do jardim Peri, não só pela ajuda monetária, mas sobretudo para um contacto de carinho e acompanhemento pessoal, com nome, a uma destas crianças. Temos já 3 crianças apadrinhadas... mas muitas outras esperam um gesto seu! Escolha uma destas fotos aqui ao lado: coloque um sorriso no rosto de uma delas e veja como o seu próprio rosto se iluminará de felicidade...
Nathaly Vitória Silva Nasc. 15/02/2006
Colabore! Seja solidário... Contacte:
Milena Stephanie Souza • Centro Recreativo Nasc. 29/10/2005 R. Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA • Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha) • António Monteiro Rosa (Casal de Mil Homens)
...e poupe nos impostos! Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada completa e o n.º de contribuinte.
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Donativos e informações Seminário Diocesano • 2414-011 Leiria Tel. 244832760 • Fax 244821102 email: sdl.reitoria@mail.telepac.pt
• Vendo - mural de lacticínios e vitrina Euro II 1500 frigorífica, ambas em estado novo e a bom preço. T. 244766105/919194756. • Limpeza - habitações ou escritórios, na zona da Golpilheira ou Batalha. T. 244767044 ou 914513959 • Limpeza - habitações ou escritórios, na zona da Batalha, Leiria e arredores. T. 917922856. • Explicações de Inglês, Francês e Português, até 9º ano escolar, via internet. T. 228320637 ou email: franciscolaranjeir@hotmail.com. • Passo a ferro, faço recolha e entrega ao domicílio, na Golpilheira e arredores. Tel. 938815586. • Insuflável infantil - vendo ou alugo. T. 918510127 ou www.insuflaveis.pt.vu • Casal urbano - Vende-se na Golpilheira, com casa de habitação, loja e terreno (1.260m2). T. 244767378 • Aluga-se T2 na Golpilheira. Tel. 244767073. Telm. 918609949. • Part-time/Full-time - Optimus/Euphony admite consultores em telecomunicações. T. 936141012 ou joao.r.carreira@hotmail.com
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. útil . lazer .
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Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Extensão de Saúde da Golpilheira Centro de Saúde da Batalha Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Ferraz (Batalha) Farmácia Padrão (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Escola EB 1+2 Batalha Escola Secundária Batalha Escola Artes e Ofícios Tradicionais Segurança Social - Batalha Conservatória R. C. P. Batalha Tesouraria Faz. Pública da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Posto de Turismo da Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal EDP -Informações (Grátis) Águas do Lena Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Rádio Batalha Centro Recreativo da Golpilheira
244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 766 836 244 769 920 244 817 000 244 767 856 244 765 124 244 765 449 244 766 744 244 767 178 244 769 290 244 769 180 244 767 595 244 765 269 244 765 264 244 764 120 244 766 366 244 769 100 244 765 180 244 769 871 244 769 870 800 232 425 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 769 720 244 768 568
Pelo menos a nossa freguesia deve ter ficado com o recorde de consumo de frango assado por habitante, entre meados de Julho e meados de Agosto!
Por acaso foi pena... já estava a ficar habituado a festas de 15 em 15 dias...
E pronto... lá se acabaram as festas cá pela terrinha!
Frango assado
. fotos do mês . Cinema na Batalha ...toda a qualidade da 7ª arte tão perto de si! De 6ª a 2ª feira
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Consulte programa em: www.cm-batalha.pt
Ficha Técnica Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <lmferraz@iol.pt> Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) <manuelcrito@gmail.com> Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Clube de Jornalismo do CRG . Ana Margarida Rito <ana_reef@hotmail.com> André Carvalho <andr_rosa@sapo.pt> Carlos M. Meneses <fadigas@universitarios.com> F. Monteiro <filipemonteiro@portugalmail.pt> Pedro Rosa <ped_ros@hotmail.com> Vera Rito <vrito@esec.pt> Outros colaboradores . António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira . Tel./Fax: 244 768 568 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Contribuinte . 501 101 829 Impressão . CIC - CORAZE . Ed. Rainha, 4º Piso . 3720-232 Oliveira de Azeméis . Tel: 256661460 Fax: 256673861 . E-mail: grafica@coraze.com Tiragem desta edição . 2000 exemplares
21 a 24 de Agosto
A Ressaca
28 a 31 de Agosto
A Proposta
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Fotos das festas
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As festas são sempre ocasião de boa disposição e, claro, boas fotos. Podíamos ter aqui carradas, mas tivemos de escolher. Ficam quatro para a amostra: 1 - Quem sabe qual o papel do garrafão na feitura do cordão? Quem sabe, sabe... e o Zé é que sabe! 2 - Nem ao colo conseguiu lá chegar! 3 - Até a mulher dos tremoços sabe o que é bom! 4 - Todos ao postigo, ver a banda passar (S. Bento)
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Rua _______________________________________________ Nº ___________
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Nome _____________________________________________
Assinatura anual PT : 7 euros Europa: 10 euros Resto Mundo: 12 euros
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. passatempo .
Blog: jgolpilheira.blogspot.com Email: geral@jornaldagolpilheira.com
Sudoku (Dificuldade: média) 9
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Jornal da Golpilheira Agosto de 2009
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