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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 13 a 19 de Abril de 2016 Série IV • Edição N.º 01 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 13 a 26 de Abril de 2016 Série IV • Edição N.º 01 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Coragem para crescer em contraciclo Após três anos de ausência, o Jornal da Região (JR) regressa ao concelho da Amadora, agora pela mão da Monde Visionnaire - Comunicação Social, SA, empresa do Grupo Metal, que assumiu este projecto após insolvência da Publiregiões, Lda, anterior proprietária desta publicação. Relançado em Outubro de 2014, nos concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras, o JR cumpre assim o objectivo traçado pela sua administração: crescer paulatinamente nos principais concelhos da Área Metropolitana de Lisboa. Com 60.000 exemplares semanais, o JR assume, assim, a liderança de mercado nas regiões onde está inserido. Com distribuição em espaços e serviços públicos, centros comerciais, hospitais, centros de saúde, nas estações e, não menos importante, com o jornal Expresso de cada sábado, este é o veículo ideal para rentabilizar investimentos publicitários e dar notícia do que mais relevante se passa na Grande Lisboa. Em contraciclo com o panorama preocupante da Imprensa no nosso País, a Monde Visionnaire assume com este relançamento uma posição de grande coragem que deve ser relevada e incentivada. Por isso, em nome de toda a equipa de profissionais desta casa, fica o reconhecimento público pelo esforço feito por esta empresa para manter vivo este projecto. Prometemos corresponder com profissionalismo e dedicação. Paulo Parracho
Sala do D. João V reforça tradição cultural da cidade Páginas 6 e 7
25 DE ABRIL
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Comemorações do 25 de Abril
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Numa altura em que a Linha Azul do Metropolitano chega à Reboleira, criando ligação privilegiada com a Linha de Sintra da CP, também o Jornal da Região regressa à cidade da Amadora. Numa primeira fase, com periodicidade quinzenal, pretendemos demonstrar que este é um concelho repleto de coisas boas, com
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qualidade de vida, onde não faltam actividades culturais, desportivas e de índole social. Para que se fale bem da Amadora, não esquecendo os reais problemas e anseios da população local e das forças vivas do concelho, é o nosso mote para este regresso que queremos frutuoso e duradouro.
Filipa Areosa volta à ribalta Começou em “Morangos com Açúcar” a dar nas vistas, afirmou-se em “Mar Salgado” e volta à ribalta em “Aqui tão Longe”. Filipa Areosa está agora na RTP, numa série
9.45h Içar de bandeiras junto à JF Mina de Água, sita na Av.ª Movimento das Forças Armadas, 16 10.00h Içar de bandeiras junto à Câmara Municipal da Amadora ao som da Banda da SCFIA 10.15h A Banda segue para a sede da Junta de Freguesia 10.30h Içar de bandeiras junto à sede da JF Mina de Água, sita na Pct. Moinho da Boba n.º 10 C
Segue-se a distribuição de cravos à população ao som da Banda da SFCIA A01-7-1051
que fala sobre problemas do dia-a-dia, do desemprego ao terrorismo. Uma jovem actriz que aguarda por novos projectos. Página 9
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JORNAL DA REGIÃO
BREVES PRÉMIO ORLANDO GONÇALVES
PROTECÇÃO CIVIL MAIS EQUIPADA
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve na passada quinta-feira (dia 7) quatro homens por tráfico de droga no bairro da Boba, Casal de São Brás, Amadora, no âmbito de uma operação de apreensão de estupefacientes. Hugo Abreu, porta-voz da PSP de Lisboa, explicou à Lusa que a operação teve início às 05h30 e terminou com a detenção de quatro homens três horas depois. “Foram emanados mandados de busca para determinadas residências. E foram efectuadas quatro detenções por tráfico de estupefacientes. Foi ainda apreendida uma quantidade de droga não quantificada, que seguiu para análise”, explicou o porta-voz da Polícia.
O romance ‘Gramática da Melancolia’, de Nuno Figueiredo, venceu a 18.ª edição do Prémio Literário Orlando Gonçalves. O livro editado pela Âncora Editora foi lançado no passado dia 9, na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos. Este prémio distingue obras de ficção narrativa inéditas de conteúdo temático livre. Só se pede aos autores que sejam criativos e que consigam emocionar o júri. Afinal, esta tem de ser uma justa homenagem à memória do jornalista e escritor Orlando Gonçalves. Carla Tavares, presidente da CMA, salienta que “respeitar a génese da vida e obra do escritor homenageado e, simultaneamente, promover a inovação literária e o enriquecimento da língua portuguesa continuam a ser os pressupostos” deste prémio.
O Mês da Protecção Civil 2016 terminou com a apresentação do Veículo de Comando e Comunicações (VCOC) do Serviço Municipal de Protecção Civil da Amadora, que pretende agilizar eventuais operações de socorro. Durante a apresentação, Carla Tavares, presidente da câmara, destacou a importância desta viatura: “Nesta área, o trabalho de prevenção é fundamental, e muitas vezes, o mais difícil é a articulação de todos os meios que temos no concelho. Entendo que este veículo é um instrumento de trabalho essencial para que todas as comunicações estejam operacionais. Este é um trabalho e uma missão de todos nós, para estarmos melhor preparados para qualquer situação mais dramática que possa acontecer na Amadora”.
ACTUALIDADE
QUATRO DETIDOS NO BAIRRO DA BOBA
Metro já mora na Reboleira População aplaude mas teme falta de estacionamento
Finalmente! É este o sentimento geral dos moradores nas zonas da Reboleira, Borel e Damaia, na Amadora, em relação à abertura da nova estação de Metro na Reboleira, após a inauguração feita pelo primeiro-ministro, António Costa. Afinal, este é um projecto muito importante para a cidade da Amadora, mas não só. É uma infra-estrutura fundamental para toda a circulação de utentes na Linha de Sintra. A Transportes de Lisboa defende que por aquele interface irão circular cerca de quatro milhões de passageiros por ano. Moradora na Quinta do Borel, Antónia Matos, 35 anos, tem todos os dias que pegar no carro para ir até ao Metro da Amadora-Este. “Entro no trabalho, em São Sebastião, Às 10h00. Tenho de apanhar o metro por volta das 9h20. Só Deus sabe o trânsito e os semáforos que apanho até à estação. Demoro mais tempo a chegar ao metro de carro, do que do Metro ao trabalho”, queixa-se. Mas agora, tudo vai mudar. “Esperava há muito tempo por este momento. Até posso vir a pé para o Metro”, sorri.
CMA garante estacionamento, moradores queixam-se
De facto, a pé pode ser a melhor forma de chegar ao Metro da Reboleira. A antiga estação dos comboios dispunha - para além de um parque pago, que continua em funcionamento - de vários lugares exteriores de estacionamento gratuito. Com a chegada do Metro, as antigas infraestruturas e respectivo ambiente circundante foram alvo de obras de requalificação. Os comerciantes queixam-se da falta de lugares para estacionar. “Há poucos
nito, com a criação da via pedonal e de áreas ajardinadas. É bom de ver agora, com as obras chegadas ao fim, porque enquanto elas estiveram a ser feitas foi um pouco complicado, mudaram o trânsito, cortaram faixas de rodagem, mas o pior já passou”, assegura.
Interface com metro, comboio e autocarros
lugares. Se o movimento for muito vai ser complicado. Os comerciantes precisam de áreas amplas para os carros descarregarem mercadoria e não sei se isso foi conseguido”, refere o proprietário da peixaria Afri-Oceano, Jorge Afonso. A moradora Carina Soares concorda. “Já antes, quando chegava a casa do trabalho, não tinha onde estacionar. Nem quero imaginar agora, que eles acabaram com o parque frente à estação”. Porém, a Câmara Municipal da Amadora, promotora da intervenção na D. Carlos I, defende que as obras efectuadas vão permitir aumentar o estacionamento. O projecto municipal pretende valorizar os 600 lugares do parque da Infraestruturas de Portugal (ex-Refer), os 200 lugares junto ao Bingo, os 100 lugares junto ao interface da Reboleira, os 50 lugares na Avenida D. Carlos I e outros nas pracetas envolventes, criando um total de cerca de 1000 lugares de estacionamento. Carina Soares não percebe de onde vem este número e levan-
ta outra questão. “Esta zona sempre teve alguma insegurança, até quando os moradores conseguiam estacionar ao pé de casa. Agora, nem quero imaginar como vai ser quando os meliantes começarem a perceber a que horas as pessoas vêm e vão, e quais os carros que têm. Estou preocupada, confesso”, solta, adiantando que a única coisa positiva que vê com a chegada do Metro à Reboleira é a valorização do seu imóvel, que até está a pensar vender. A questão da segurança foi outra das preocupações da CMA nesta requalificação. Mas não só. Reforçar a iluminação pública, criar zonas de estadia, fazer a ligação da pista de caminhada da Reboleira ao centro da cidade e criar um parqueamento de bicicletas foram outras das preocupações numa requalificação cujo investimento ronda os 600 mil euros. Segundo Carla Tavares, Presidente da CMA, fazendo esta intervenção “entre o [Bingo do] Estrela da Amadora e a estação da Damaia, também investimos para trazer mais segurança ao espaço pú-
blico, para que as pessoas se sintam mais motivadas a usar o transporte público”, realça. Jorge Afonso aplaude a iniciativa, mas volta a lamentar os cortes no estacionamento. “Sim, houve a preocupação em colocar árvores, reformular os passeios, garantir mais paragens para os autocarros e criar a via pedonal mas, devido a esses melhoramentos, cortaram nos lugares para os automóveis”, insiste. Já Antónia Matos gosta de ver como ficou a nova estação. “Fica mais bo-
Para a Câmara da Amadora esta estação é de extrema importância, dada a possibilidade de gerar um interface de transportes envolvendo comboio, metro e autocarros. “A chegada do Metropolitano à Reboleira é determinante para a mobilidade na zona norte da Área Metropolitana de Lisboa e para os concelhos da Amadora e de Sintra”, refere a presidente de câmara, já que a Linha Azul do Metro passará a ter a extensão de 13,7 quilómetros, com 18 estações entre a Reboleira e Santa Apolónia, estimando-se que a ligação à linha ferroviária de Sintra gere uma procura de cerca de quatro milhões de passageiros por ano. Esta ligação é fundamental para que as pessoas possam apanhar logo o metro e seguir viagem sem ter de mudar de transporte para Lisboa. A ligação do Metro aos comboios será coberta e, junto ao interface serão criados dez terminais para autocarros, e mais quatro nas proximidades. Sónia Silva
O novo troço em números O novo troço Amadora-Este/Reboleira da Linha Azul acrescenta 937 metros e uma nova estação à rede do Metro que, desta forma, alcança 44,2km e um total de 56 estações, nas suas quatro linhas autónomas (Amarela, Azul, Verde e Vermelha). Será possível viajar entre Reboleira e Marquês de Pombal, em 19
minutos e entre Reboleira e Baixa-Chiado, em 24 minutos. Com um investimento de 60 milhões de euros, co-financiado em cerca de 43 milhões de euros pela União Europeia, este prolongamento apresenta-se como estratégico para o desenvolvimento económico da região da Grande Lisboa.
Ligação ao hospital sem planos Isa Lopes, directora da Transportes de Lisboa explica mais sobre a inauguração do Metro da Reboleira e sobre as obras a que este troço obrigou. Quanto tempo demoraram as obras? As obras de construção do novo troço da rede de Metro foram realizadas num total de 5 anos. Mas nesses cinco anos, o projecto esteve parado algum tempo. Porquê? A paragem do empreendimento deveu-se a necessidades de novos financiamentos, as quais foram colmatadas pela aprovação e atribuição de financiamento pelo Fundo de Coesão da União Europeia, no âmbito do Eixo I - Redes e Equipamentos Estruturantes Nacionais de Transportes e Mobilidade Sustentável. Quantas pessoas esperam servir com esta nova estação? Os principais beneficiários da nova estação são a população residente - na área de influência directa da estação (500 metros) residem cerca de 11 mil habitantes -, e a população trabalhadora na sua área de influência. Serão apenas os utentes do Metro e os residentes da Reboleira a beneficiar com esta nova estação? Não. Para além destes, destaque para os clientes da Linha de Sintra da CP que passarão a poder fazer transbordo para a Linha Azul do Metro nesta estação, assim como para clientes Carris, uma vez que, a partir da mesma data, a carreira 767 passará a ter como paragem terminal o Interface da Reboleira. A rede do Metro vai ficar por aqui, ou vai continuar a estender-se? Falou-se que podia chegar até ao Hospital Amadora/Sintra. De momento, não está prevista a construção de novas extensões da rede.
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Jornalista da SIC quer ajudar a mudar mentalidades
JORNAL DA REGIÃO
Joaquim Franco apadrinha plano municipal para a igualdade Joaquim Franco, jornalista da SIC, vai ser conselheiro para a igualdade na Amadora. Combater a discriminação é o objectivo de um plano mais vasto apresentado pela autarquia. Começou a sua carreira enquanto jornalista nas rádios locais da Amadora, em 1988, e, de lá para cá, tornou-se num comunicador de renome, reconhecido facilmente pelas suas reportagens nos espaços informativos da SIC. Pela sua ligação tão estreita ao município e pelas suas preocupações sociais, Joaquim Franco não podia deixar de aceitar o convite da Câmara Municipal da Amadora para ser um dos Conselheiros Locais
para a Igualdade. Tarefa que vai partilhar com uma antiga colega de secundário, Lurdes Ferreira. “É uma honra e um desafio. Cresci nesta cidade e, por isso, aceitei de imediato o convite. Só tive de ponderar a forma como podia desempenhar as minhas funções neste papel dado a minha agenda profissional, mas cheguei à conclusão que de todas as formas conseguia sempre dar um contributo para o debate sobre a cidadania e a igualdade”, disse Joaquim Franco na apresentação pública do Plano Municipal para a Igualdade e dos Conselheiros Locais para a Igualdade, iniciativa que contou com as presenças da secretária de Estado para a
Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e da presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares. Este plano tem como objectivos centrais promover uma política de comunicação promotora de igualdade do género. Além disso, propõe-se sensibilizar e capacitar o executivo e os trabalhadores da autarquia para a igualdade de oportunidades e de
D. João V alarga oferta cultural a Sintra e Oeiras
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Sala da Damaia está permanentemente lotada Foi em Setembro de 2015 que o Cineteatro D. João V, na Damaia, reabriu portas após dez anos de inactividade. Hoje, quase um ano depois de voltar a funcionar, o espaço já marca a agenda cultural da Amadora e zonas limítrofes e conseguiu um público fiel. O balanço deste primeiro ano de actividade da maior sala de espectáculos da Amadora, que recebe também espectadores oriundos dos concelhos vizinhos de Sintra e Oeiras, não podia ser mais positivo. “Estamos muito satisfeitos. O D. João V tem uma programação regular que tem tido bastante sucesso, os espectáculos têm tido todos uma adesão muito razoável”, defende António Moreira, vereador do pelouro da cultura da Câmara Municipal da Amadora, que adianta que “a sala tem estado sem-
pre cheia e até já tivemos necessidade de repetir espectáculos”. Desde que reabriu, em Setembro de 2015, o cineteatro já recebeu nomes como José Cid, Mónica Sintra, Paulo de Carvalho ou Miguel Ângelo. “Apostamos num cartaz com música popular portuguesa. Houve necessidade de criar uma nova corrente de público”, explica, referindo que os artistas mais antigos, que conheciam a sala anterior, continuam a reconhecer a qualidade acústica do espaço. Facto que leva a que não seja difícil convidar grandes nomes a actuar na Damaia. “As obras não retiraram a boa acústica da sala que era uma característica reconhecida por todos na sala antiga”. Então, em que incidiram as obras? “Na reformulação arquitectónica e na segurança do espaço”, explica o vereador. “Mu-
dámos as cadeiras, houve uma grande intervenção ao nível do palco, construímos uma teia para receber peças de teatro, criámos cortinas corta-fogo e acautelámos outro tipo de situações ao nível da segurança do espaço exigidas pelas regulamentação em vigor”. As obras orçamentadas em quase dois milhões de euros preservaram a estrutura do imóvel, mas permitiram aumentar as valências artísticas do espaço. Inaugurado em Agosto de 1966, quando era propriedade da família Caneças, a partir de um projecto do arquitecto Luís Soares Branco, o cineteatro era um espaço cultural emblemático da cidade. Por ali passaram músicos como Bryan Adams, que viveu parte da adolescência em Cascais, Jorge Palma, Dulce Pontes, Rui Veloso, Sérgio Godinho e Carlos do Carmo ou bandas como Resistência
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género, e para a conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal. Visa ainda promover a Igualdade de Oportunidades no tecido empresarial e IPSS do concelho, sensibilizando a comunidade para a temática. “A autarquia está de parabéns, pois elaborou um plano de acção virado para dentro das organizações. É na mudança do paradigma das organizações
de trabalho e no papel dos homens na sociedade, que reside a chave para uma nova mentalidade”, refere Catarina Marcelino, para quem “os homens têm de querer entrar na esfera doméstica. Enquanto eles não fizerem isso, o papel da mulher não irá mudar”. Nesse sentido, a secretária de Estado anunciou que vai ser criado um programa para a educação
da cidadania nas escolas. A Câmara Municipal da Amadora aplaude esta iniciativa. “Nem sempre é fácil quando somos mulheres”, declara Carla Tavares. A presidente da Câmara da Amadora recorda que quando esteve grávida houve muitos colegas homens a fazerem apostas sobre se ela ia ou não voltar a trabalhar depois de ser mãe. Mas a verdade, “é que não nos podemos centrar apenas na desigualdade do género. Por isso, faz todo o sentido que a Câmara ajude a reflectir interna e externamente sobre estas questões. Não queremos mudar o mundo, mas queremos gerar debate e mudar mentalidades”, define. Joaquim Franco corrobora: “O nosso papel é constatar e definir situações de discriminação e criar debate sobre elas”. Nesse sentido, Lurdes Ferreira apela aos amadorenses: “Estamos abertos a sugestões que nos sejam apresentadas”. Este plano que prevê o acompanhamento e dinamização da implementação de políticas locais para a cidadania e igualdade de género no interior e no exterior da Câmara Municipal da Amadora vai estar em vigor até 2017, altura em que será avaliado, rectificado e continuado. Sónia Silva
Programação de Abril: e Sétima Legião. A sala encerrou em 2001 e, apesar de iniciativas pontuais, como o lançamento do programa de reabilitação urbana Bairros Críticos, permaneceu fechada perto de uma década. A recuperação avançou em 2013. Mas porque é que se demorou tanto tempo a reabilitar um pólo cultural tão activo e importante? “Tratou-se de uma obra com custos muito altos e não podíamos fazer esta recuperação ao mesmo tempo
de outras. São obras de mandatos, de excepção”, justifica António Moreira, que agora só espera o melhor para a sala da Damaia. “Para o futuro só posso esperar que o ritmo de apresentação de eventos se mantenha”. Afinal, desde que reabriu, o D. João V tem tido quase a totalidade das salas cheias, e tem apresentado uma média de seis espectáculos por mês. Sónia Silva
A programação do renovado Cineteatro D. João V será articulada com a oferta cultural no concelho, incluindo dos Recreios da Amadora, outro antigo cinema recuperado como espaço cultural para a cidade. Para Abril estão marcados os seguintes espectáculos: Dia 15 (sexta-feira) - Quorum Ballet| Disconnect Dia 29 (sexta-feira): Perfume Dia 30 (sábado): Nuno Barroso
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Uma actriz em ascensão
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NA BERRA
JORNAL DA REGIÃO
Nascida no seio de uma família numerosa – a actriz tem sete irmãos - há 25 anos, no Cartaxo, Filipa Areosa soube, desde cedo, que a cidade que a viu nascer era pequena demais para os seus sonhos de menina.
Foto Sílvia Santos
Com apenas 15 anos saiu de casa dos pais e decidiu aventurar-se por Lisboa, onde tem lutado pela sua paixão: a representação. Decidida e persistente, Filipa conseguiu o seu primeiro papel na série juvenil “Morangos com Açúcar” (em 2009). No entanto, só no ano passado viu o seu nome ganhar maior destaque após a participação na novela da SIC, “Mar Salgado”. Na trama, Filipa Areosa deu vida à obsessiva “Madalena”, um papel exigente que mostrou um lado menos doce da actriz.
Filipa Areosa regressa ao pequeno ecrã em “Aqui tão Longe” Discreta, a jovem confessa não se sentir muito à-vontade com entrevistas. Um lado da fama que tem vindo a trabalhar mas com o qual ainda não se habituou. Depois do desafio na estação de Carnaxide, Filipa volta a estar em destaque ao assumir o protagonismo na série de sucesso da RTP “Aqui tão Longe”, ao lado de Fátima Belo, a sua mãe no pequeno ecrã. Na pele de “Cristina” a jovem viu necessidade de se re-inventar: “Esta é uma série com uma carga emocional muito grande, não tivemos muito tempo e, por isso, foi tudo muito intenso mas ao mesmo tempo muito bom”, explica. A sua personagem é uma enfermeira que não consegue trabalho em Portugal e decide rumar a Londres, um desejo adiado por um atentado ao qual escapa à última hora, tornando-se na única sobrevivente da fatalidade. “O terrorismo abordado ao longo da série é um assunto muito intenso que fará as pessoas questionarem o seu dia-a-dia”, afiança a actriz, que vê com bons olhos o novo caminho tomado pela RTP ao apostar no formato de “série”: “Acho que é muito
Namorar além-fronteiras Filipa Areosa pauta-se pela discrição em relação à sua vida privada. No entanto, o sentimento que a une a Tiago Teotónio Pereira salta à vista do comum mortal. Ainda que não fale sobre o namoro com o filho de Mafalda Bessa, ex-mulher de Nicolau Breyner (recentemente falecido), a troca de mimos e elogios é uma constante através das redes sociais onde não se
coíbem de partilhar imagens juntos. Ambos actores, o casal aproveita o pouco tempo junto para viajar a dois. Depois dos Açores foi a vez do Brasil. Filipa e Tiago rumaram a terras de Vera Cruz para uns merecidos dias de descanso. Lembre-se que os jovens se conheceram nas gravações de “Mar Salgado” e, desde então, não se separaram.
importante esta nova linha. É bom apostar-se numa coisa mais curta e concisa e que dê trabalho a mais pessoas e aborde temas diferentes para as pessoas não se cansarem”. Terminadas as gravações e sem projectos a curto prazo, a jovem aproveita para apostar na formação e namorar (ver caixa).
José Mata: “A Filipa é uma miúda cheia de talento” Conhecem-se “há vários anos” e até já foram “irmãos”. Talvez por isso seja notória a cumplicidade entre José Mata e Filipa que, na série da RTP, dão vida a um casal de namorados com vários problemas conjugais. Com cenas muito íntimas, os actores mostram todo o seu profissionalismo e confessam ser “mais fácil trabalhar entre amigos”. Afinal, “as pessoas entendem-se de maneira diferente”. “Estamos mais à vontade e há outra disponibilidade”, conclui a jovem, a quem Mata tece rasgos elogios: “A Filipa é muito acessível, de fácil trato, dentro e fora do ecrã. É uma miúda cheia de talento”, conclui.
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Olha quem fala
“Tem sido uma loucura emocional, tanto estou muito bem como choro e fico irritada. Para mim, estar grávida não é a melhor parte de ser mãe”. BÁRBARA NORTON DE MATOS, sobre a gravidez de 32 semanas, na Caras. “Cheguei a ter quatro empregos ao mesmo tempo para sustentar os meus filhos. (...) Acumulei erros e, olhando para trás, tenho a perfeita noção disso. Não existe um manual para nos ensinar a ser bons pais. (...) Educar é difícil. Amar é difícil. Estar vivo e ter valores como a ética e o respeito é difícil”. LUÍSA CASTEL-BRANCO fala sobre a sua história de vida, na Caras. “Cinquenta anos de teatro afinal não é muito tempo. Ontem era ainda a criança que nasceu numa aldeia perdida na planície alentejana, junto a terras espanholas, que reinventava pequenos sonhos fantásticos como se o mundo fosse um palco, um ecrã de cinema, uma melodia saída de um misterioso aparelho de rádio”, FILIPE LA FÉRIA, a apresentar o seu novo espectáculo “O Musical da Minha Vida”.
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VER & OUVIR
Sugestões JR CINEMA
O Livro da Selva
Um clássico da Disney, mas desta vez em imagem real, chega às salas de cinema. A história de Mogli, um rapaz órfão que foi criado na selva por uma matilha de lobos, e que partilha aventuras com outros animais como um urso e uma pantera negra. Um misto de aventura, fantasia e drama.
JORNAL DA REGIÃO
Quim Roscas e Estacionâncio em estreia no Casino Estoril
Confidências de Viviane a solo em Sintra Já lá vão dez anos que a antiga vocalista dos Entre Aspas se apresentou a solo. Nesta década de carreira, lançou quatro CD de originais. Para assinalar a efeméride, acabou de lançar um “best of ” onde não faltam temas como “A vida não chega”, “Não apagues o amor” ou “Do Chiado até ao Cais”. Neste espectáculo em Sintra, o alinhamento vai integrar
Sala de Espera, Daniel Sampaio
MÙSICA
Muito Depois, Joana Amendoeira
A nova geração de fadistas continua a dar cartas e Joana Amendoeira é um desses exemplos. “Muito Depois” é mais um álbum de originais, que reflecte duas décadas de carreira, desde que venceu, aos 12 anos, a “Grande Noite do Fado do Porto”. Em agenda para 2016, já está Amadora (14 de Maio) e Sintra (23 de Julho).
Dia 16 de Abril, às 21h30, no Centro Cultural Olga Cadaval.
Livros e obras de arte unidos em Algés
LIVRO
Neste novo livro, Daniel Sampaio continua a escrever sobre as famílias, os casais e os jovens dos nossos dias. Nos seus livros, tem dado especial atenção aos comportamentos de risco na adolescência e as questões da escola Em Sala de Espera, já nas livrarias, volta a responder a questões pertinentes como o uso excessivo das novas tecnologias pelos mais novos.
composições de outros nomes grandes do panorama cultural português, como José Luís Peixoto, Vasco Graça Moura, Tiago Torres da Silva ou Fernando Cabrita, numa mistura de géneros musicais como a Chanson Francesa, o Tango ou o Fado.
“Quim Roscas e Zeca Estacionâncio” vão subir ao palco, numa dupla sessão de humor protagonizada pelos actores João Paulo Rodrigues e Pedro Alves. Em estreia absoluta no Casino Estoril, a mediática dupla João Paulo Rodrigues (“Quim Roscas”) e Pedro Alves (“Zeca Estacionâncio”) propõem duas noites repletas de momentos de humor. Curiosamente, João Paulo Rodrigues e Pedro Alves co-
Na primeira exposição, são obras de artistas angolanos e moçambicanos, desde trabalhos de desenho, pintura, escultura e fotografia, datados de 1964 até 2014. Na área dos livros, a mostra resulta da actividade de Manuel de Brito e da sua mulher, Arlete Alves da Silva, como livreiros. Neste evento juntam-se livros e obras de arte de nomes como Fernando Pessoa, Júlio Pomar, Bartolomeu Cid dos Santos e Paula Rego.
nheceram-se, há 16 anos, no Porto. João Paulo realizava um espectáculo de stand-up comedy num bar, enquanto Pedro Alves era um dos espectadores que estava a assistir, fazendo questão de divulgar o final das anedotas antes do tempo. João convidou Pedro para ocupar o seu lugar. E ele aceitou! A partir daí, surgiu esta dupla que promete muitas gargalhadas. Auditório do Casino Estoril , dias 14 e 15 de Abril, às 21h30.
Duas exposições para apreciar, de uma só vez, no Palácio Anjos, em Algés. “Artistas de Angola e Moçambique na Colecção Manuel de Bri-
Horticultura para toda a família
Centro de Arte Manuel Brito, de 14 de Abril até 11 de Setembro, de terça a sexta, das 10h00 às 18h00, e sábados e domingos, das 12h00 às 18h00.
“O Musical da Minha Vida” de Filipe La Féria
O Dolce Vita Tejo está a ser palco, ao longo dos meses de Abril e Maio, de um conjunto de workshops de Horticultura organizados em parceria com a Associação Chão da Terra (dinamizadora do projecto Escola de Horticultura (Fábrica da Pólvora – Barcarena – Oeiras)). Esta edição apresenta workshops gratuitos com novas temáticas destinadas a crianças e adultos. Os workshops prometem ensinar conceitos e princípios básicos de respeito pela biodiversidade, a preservação do solo e o uso de técnicas simples essen-
Classificados JR
to e “Artes e Letras” inauguram esta quinta-feira e prometem desvendar mais uma parte do espólio de Manuel de Brito.
ciais para colher alimentos saborosos e nutritivos sem riscos para o nosso planeta. Piso 0 do Dolce Vita Tejo, dia 16, das 10h30 às 13h00/14h30-19h00 (crianças) e 14h3016h00 (adultos).
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Inicialmente com data de estreia prevista para o passado dia 7, “O Musical da Minha Vida”, o novo espectáculo de Filipe La Féria no Casino Estoril vai subir ao palco, pela primeira vez, no próximo sábado, dia 16 de Abril, pelas 21h30. Em noite de gala, La Féria comemora, da melhor forma, cinco décadas de carreira dedicadas ao teatro com uma grande produção que reabre a nova temporada de espectáculos no Salão Preto e Prata. “O Musical da Minha Vida” é a aventura da vida de Filipe La Féria e da sua paixão
pelo cinema, pelo teatro, pela música e por todas as formas de Arte.
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MOTORES
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JORNAL DA REGIÃO
Danado para a brincadeira
A segunda nota positiva vai para a performance do motor 1.2 PureTech, capaz de garantir aceleração dos zero aos 100 km/h em 9,8 segundos, com consumos médios na casa dos 6,7 l/100 km, o que é francamente bom. Em termos estéticos, nas variantes de três e cinco portas, o 208 GT Line distingue-se pela grelha “Equalizer” em preto com detalhes A primeira nota, por sinal, positiva, em laranja, vai para a nova caixa EAT6 que equipa esta versão e que se revelou à altura de todo o conjunto. Embora de vocação desportiva, o 208 GT Line beneficia em muito da resposta pronta desta caixa, com reflexo no prazer e no conforto de condução. Nem um comentário menos abonatório de um entusiasta “tunning” que nos desafiou para “um picanço no IC19”, com um velhinho 108 “todo alterado”, nos afastou desta ideia. No entanto, para a combinação ser perfeita, faltam apenas “patilhas” de comando junto ao volante, como noutros modelos de características semelhantes, como o Clio GT. O restyling operado na gama 208 da Peugeot fez nascer um novo produto, cheio de personalidade e aparência vincadamente desportiva. Falamos da versão GT Line, aqui testada com a motorização tricilíndrica 1.2 PureTech de 110 cv e caixa automática de seis velocidades.
Linha GT Line torna Peugeot 208 num leão cheio de garra, capaz de causar diversão e prazer na estrada. Motor 1.2 PureTech de 110 cv e caixa automática de seis velocidades fazem a diferença
pelas jantes de 17’’, com as ópticas dianteiras e os faróis traseiros (estes em forma de garras em 3D) a completarem a imagem cuidad e moderna, bem característica da marca francesa. Lá dentro, o ambiente é de i-Cockpit, com bancos envolventes de padrão desportivo, com pormenores em vermelho,
iluminação azul em redor do tecto panorâmico (outro item de bom gosto) e um tablier de padrão axadrezado. Aí pontifica o TouchScreen de 7’’, com todo o sistema multimédia e de navegação, bem como a câmara traseira de auxílio ao estacionamento e a função MirrorScreen. O 208 GT Line é feito para andar em alta, mas não descuida a segurança, com a inclusão das mais recentes tecnologias
de ajuda à condução, como o Active City Brake, que permite evitar colisões e atropelamentos no tráfego urbano (a baixa velocidade). Em suma, excelente opção para apreciadores de carros de estilo desportivo, com agilidade e destreza para brincar em estradas sinuosas, mas também para vencer de modo fácil o trânsito citadino. Ainda para mais, a preço acessível (na casa dos 20.000€) e com consumos relativamente baixos. Paulo Parracho
Peugeot 208 GT Line 1.2 Motor: Gasolina, 3 cil., turbo, 1199 cm3 Potência: 110 cv/5500rpm Binário máximo: 205 Nm/1500 rpm Velocidade máxima: 190 km/h Consumo/emissões: 4,3 l/100 km, 99g/km Preço : Desde 20.751 €
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13 a 19 de Abril de 2016
REPÓRTER JR
JORNAL DA REGIÃO
Hospital Fernando da Fonseca já tem viatura de emergência
O Hospital Fernando da Fonseca dispõe, desde o início de Março, de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), até aqui inexistente naquela unidade. “Esta VMER era mesmo necessária. Nós em Por-
tugal temos seis saídas de VMER por dia, nos vários locais, [e] esta, ainda estamos a meio do dia, e já saiu oito vezes”, salientou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo. O governante, que falava no Hospital Fernando da Fon-
seca (Amadora-Sintra), por ocasião da entrada em funcionamento da VMER, acrescentou que “a sua necessidade era real” e a viatura pretende “tornar mais capaz a resposta do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] nesta região”.
O secretário de Estado adiantou que esta é a 43.ª VMER no país, e que, em Abril, deverá também ficar operacional outra para servir a zona do Barreiro-Montijo. Fernando Araújo sublinhou ainda o esforço no aumento de meios do Serviço de Urgência Básica (SUB) de Algueirão-Mem Martins, de modo a descongestionar a urgência do Amadora-Sintra por parte da população do concelho vizinho, e manifestou a confiança na concretização, ainda durante 2016, da construção de novos centros de saúde e “mais médicos de família”. A presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares, também considerou que a instalação da VMER “era uma necessidade urgente” e espera que a viatura seja dotada dos meios humanos para o seu funcionamento. Por seu lado, o presidente do conselho de administração do Fernando Fonseca e o presidente do INEM assinaram o protocolo segundo o qual a
Amadora celebra 42 anos da Revolução de Abril São 42 anos de liberdade. Uma data que vai ser celebrada com toda a pompa e circunstância um pouco por todo o país. Amadora não vai ser excepção. Para comemorar este 25 de Abril, o município preparou uma agenda cultural que expressa bem os valores da Revolução. Mas não só. O cartaz, que contempla um variado conjunto de iniciativas de carácter lúdico-cultural, promete agradar transversalmente a toda a população. Música, dança, teatro e exposições são algumas das propostas do programa de 2016, que se vai realizar um pouco por toda a cidade. Na música, os amadorenses vão ter oportunidade de ouvir grandes vozes como as de Jorge Pal-
Orquestra Municipal Geração Amadora actua no dia 25 de Abril
ma, Sérgio Godinho ou Rita Guerra, que actuam nos Recreios das Amadora nos dias 16, 23 e 24, pelas 21h30. Estes artistas irão certamente levar centenas de pessoas a juntar a sua voz à das celebrações destes 42 anos da Revolução.
Mas não são os únicos. Ainda pelo palco dos Recreios da Amadora poderá ver – ou rever – a peça “Um dia na (In)Seguranç(A) Social”, pelo Grupo de Teatro Ocasional dos Trabalhadores da Câmara Municipal. Para ver entre os
dias 15 e 17 de Abril. Na sala do D. João V irá passar a dança do Quorum Ballet, com a criação “Disconnect”. Para os que preferem outro tipo de manifestações artísticas, a Galeria Municipal Artur Bual propõe a exposição “Alma Além-Tejo”, de António Galvão, até 8 de Maio, enquanto a Casa Roque Gameiro apresenta Azulejaria, um conjunto de obras de Rafael Bordalo Pinheiro. Ainda dedicado a esta peça de cerâmica, a Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos revela a Exposição Documental “Azulejos Portugueses: Diálogos Contemporâneos”, e no espaço da Bedeteca, a Exposição “As Jóias da Bedeteca”. No âmbito destas comemorações, há ainda um dia dedicado
unidade hospitalar assegura as equipas que vão trabalhar na VMER. O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admitiu no início de Fevereiro que o hospital de Amadora-Sintra já devia estar dotado, desde há cerca de quatro anos, de uma VMER e prometeu resolver a situação “no princípio de Março”. “O Hospital Amadora-Sintra tem sido muito sacrificado, foi dimensionado para 300 mil habitantes e está a servir 600 mil. Nós temos de encontrar novas respostas”, salientou o ministro, após uma reunião com o presidente da autarquia sintrense. A falta de uma VMER no Fernando Fonseca foi muito criticada, sobretudo na sequência da morte do actor José Boavida, com uma paragem cardiorrespiratória, em Queluz, que teve de ser assistido por uma viatura do Hospital São Francisco Xavier, apesar da maior proximidade da unidade que serve Amadora e Sintra. a proporcionar uma viagem no tempo aos habitantes da amadora. A Necrópole de Carenque vai ser palco de uma recriação histórica, que mistura a vertente educativa com a lúdica. O evento está marcado para dia 16, das 10 horas às 17h30. As comemorações do 25 de Abril contam ainda com um passeio de bicicleta no circuito urbano da Amadora, com partida e chegada no Parque Central, e passagem pelo quartel da Pontinha. O arranque está marcado para as 10 horas. Uma hora e meia depois, nos Recreios da Amadora, acontecerá uma sessão solene, comemorativa da data. Ainda neste espaço, pelas 18h30, a Orquestra Municipal Geração Amadora (OMGA) realiza o Concerto do 25 de Abril. Um espectáculo que encerra com chave de ouro este feriado nacional. Sónia Silva
Feira Setecentista no Jardim dos Aromas A Feira Setecentista está de volta. A 2.ª edição do certame que se realiza no Jardim dos Aromas, na Buraca, acontece de 21 a 25 de Abril. Vão ser quatro dias onde os visitantes podem voltar atrás no tempo, ao ritmo “ondeado” da animação de rua setecentista com muita magia, produtos esotéricos, tasquinhas, doçaria
e muito mais. Esta iniciativa, organizada pela Junta de Freguesia das Águas Livres, realiza-se pelo segundo ano consecutivo, depois da primeira edição ter sido um sucesso. Em 2015 muitas pessoas visitaram o Jardim dos Aromas para um certame que culminou com o cortejo real do rei Dom João V e da rainha Mariana de Áustria.
“Não estamos habituados a este tipo de recriações na área de Lisboa e foi um óptimo desafio”, explicou na altura o porta-voz da Junta de Freguesia, que adiantou que a ideia de fazer esta feira tinha partido da boa adesão relativamente à Feira do Fumeiro de 2014. Mas não só. “Queremos mu- isso só é possível com eventos dar a percepção que as pes- destes. Queremos mostrar que soas têm da nossa freguesia e a Buraca é uma zona comple-
tamente diferente daquela que conheciam há 20 anos”. O convite fica feito.
BREVES
Futebol na escola O Complexo Desportivo Municipal do Monte da Galega recebe na sexta-feira, dia 15, a mais participada competição do calendário dos desportos colectivos dos Jogos Juvenis Escolares – o Torneio de Futebol. A prova é organizada pela Escola Básica 2,3 Cardoso Lopes, com o apoio da Câmara da Amadora, e decorre nos escalões de Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores. Este ano aumentou para 71 o número de equipas inscritas, prevendo-se assim a participação de cerca de 700 alunos de 17 escolas da Amadora.
Abril a pedalar
Ainda para comemorar os 42 anos do 25 de Abril, a Câmara da Amadora promove um passeio de bicicletas pelas ruas da cidade. Este evento destina-se a toda a população e é para todas as idades. Afinal, a organização promete um passeio acessível até aos iniciantes da modalidade. “A velocidade do passeio será reduzida, para que todos os participantes consigam concluir com êxito e bem-estar esta actividade. Este passeio será acompanhado por praticantes de cicloturismo (que ajudarão os atletas que tiverem maiores dificuldades), elementos da Polícia de Segurança Pública, uma ambulância e um “carro vassoura” (para recolha dos elementos que não consigam concluir o passeio)”, pode ler-se na nota de apresentação do passeio. A iniciativa tem início previsto para as 9h30 e conta com a colaboração técnica do Grupo de Cicloturismo Estrelas da Amadora, que prevê que o evento tenha a duração aproximada de 2 horas.
Grande Prémio Jorge Soares
Promovido pela SFRAA, com o apoio da Junta de Freguesia da Falagueira/ Venda Nova e da Câmara da Amadora, tem lugar no próximo domingo, dia 17, a partir das 9h30, a 20.ª edição do Grande Prémio de Atletismo Jorge Soares. A prova tem início pelas 9h30 e destina-se a todos os escalões masculinos e femininos.
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