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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 7 a 20 de Setembro de 2016 Série IV • Edição N.º 09 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Pedro Carvalho conquista sucesso internacional O actor, natural do Fundão, saltou para as luzes da ribalta em “Morangos com Açúcar”, mas o seu talento já o levou a conquistar o mercado brasileiro, sendo o actual protagonista da telenovela de horário nobre do canal TV Record.
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Porque esta não é altura para anunciar grandes obras, mercê da crise económica que afecta o país, a presidente da Câmara da Amadora prefere salientar a aposta da autarquia na requalificação do espaço público da cidade e na criação de novos parques verdes e de lazer, na antiga lixeira da Boba e na urbanização do Neudel. Em entrevista ao JR, Carla Tavares traça um balanço positivo da sua governação e anuncia a recandidatura a novo mandato.
Páginas 2 e 3
Carla Tavares em entrevista Página 8
VER ANÚNCIO PÁGINA 13
UTENTES DA CARRIS DESESPERAM COM ATRASOS E SUPRESSÕES
Empresa promete mais meios para resolver lacunas
Página 14
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Foto João Silveira Ramos
Dia do Município
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JORNAL DA REGIÃO
‘Este não é o momento para grandes obras’ Carla Tavares em entrevista ao JR
Após 12 anos como vereadora, Carla Tavares assumiu o desafio de suceder a Joaquim Raposo na presidência da Câmara Municipal da Amadora. A população subscreveu a sua candidatura com uma maioria que lhe permite governar a autarquia com toda a tranquilidade. A um ano do final deste mandato, a edil socialista traça um balanço positivo da sua actuação, mas admite que ainda há muito para fazer, razão pela qual anuncia desde já a sua recandidatura. Quase a completar três anos como presidente da CMA, que balanço já pode fazer deste seu mandato? Quando tomei posse assumi o compromisso de servir a Amadora e os amadorenses de forma empenhada, leal, com sentido de responsabilidade e dedicação. Este mandato foi, desde o seu início, marcado por um desafio fundamental: o de fazer mais com menos.
Estou segura que, com o apoio do meu executivo, das juntas de freguesia, das instituições e de todas as forças vivas da cidade temos conseguido trabalhar no sentido de garantir uma cidade mais moderna, atractiva e competitiva. E, nestes últimos anos, muito foi feito nesse sentido. Realço, por exemplo, a chegada do Metropolitano à Reboleira, o que permitiu a ligação à linha ferroviária, determinante para a mobilidade na zona norte da Área Metropolitana de Lisboa, e a requalificação e reabertura do Cineteatro D. João V, devolvendo à população um equipamento emblemático da cidade. A experiência como vereadora terá sido fundamental para assumir este desafio, sucedendo a um presidente carismático como Joaquim Raposo? Estive 12 anos como vereadora nesta Câmara Municipal e sempre acreditei que os ama-
dorenses iriam reconhecer o trabalho realizado nos anteriores mandatos e que iriam confiar no PS e na minha equipa para continuar a gerir os destinos da Amadora. Depois da entrega e do empenho que Joaquim Raposo dedicou a esta cidade e à sua profunda transformação, foi para mim uma honra e uma enorme responsabilidade suceder-lhe como presidente de câmara.
‘Há vários anos que a Amadora ocupa os lugares cimeiros do ranking de eficiência financeira’ Hoje, a CMA é uma câmara estável do ponto de vista financeiro ou também sente os efeitos da crise económica que ainda afecta o País e muitas das nossas autarquias? Há vários anos consecutivos que o Município da Amadora ocupa os lugares cimeiros do ranking global dos 15 melhores municípios portugueses de grande dimensão em eficiência financeira. Simultaneamente, somos dos municípios que possuem maior liquidez e sem endividamento líquido. Referências feitas no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses. Estes resultados positivos são fruto de uma política de gestão criteriosa dos dinheiros públicos. No entanto, esta eficiência financeira nunca foi impeditiva da
aposta da autarquia no apoio social aos nossos munícipes, quer através de apoios em diversas áreas de acção social, quer através da redução de impostos. Investimos a pensar nas pessoas! Contudo, sabendo os constrangimentos financeiros que o país ainda atravessa, este não é o momento para enveredar por grandes obras, apesar de ser meu compromisso e desafio dar continuidade a uma nova ideia de cidade. Apesar disso, tem direccionando alguma atenção e recursos para as políticas de apoio social. Mas, Amadora é ainda um concelho com grandes desigualdades sociais... O facto de ainda ter bairros degradados e de barracas é disso exemplo.... A Amadora, como qualquer cidade metropolitana, tem os seus problemas e desafios inerentes a essa condição. Sabemos que ainda há muito trabalho a fazer para tornar esta cidade mais justa e coesa territorialmente. Concluir o Programa Especial de Realojamento, criando condições condignas de habitação para as centenas de famílias que já mais de duas décadas anseiam por uma casa, é uma das prioridades deste mandato e, por isso, posso afirmar que este executivo municipal continua empenhado em erradicar os bairros degradados. Para quando um concelho limpo de bairros de barracas? Será esse um objectivo plausível? Assumimos, sem qualquer apoio da administração central, a responsabilidade de resolver a situação habitacional dos residentes em bairros de barracas, tendo já, desde 1997,
Parque urbano no Neudel e de artes e desporto na Boba Que novas intervenções, projectos ou obras pode anunciar? No seguimento da aposta na requalificação do espaço público, vamos avançar, ainda este ano, com a construção do Parque das Artes e do Desporto, na zona da antiga lixeira da Boba. Para além da actual pista
pedonal, o novo parque vai dispor de um circuito de manutenção, de uma zona de relvado polivalente, um palco ao ar livre, um parque infantil, parque canino e três campos para a prática de modalidades como o futebol, o padel e o ténis. Aliado ao desporto e ao bem-estar, os visitantes
do parque poderão ainda passear por um percurso pedestre com peças escultóricas de diversos autores e pertença do acervo municipal, valorizado por pequenas zonas de estadia. Estamos também a aguardar o visto do Tribunal de Contas para iniciar as obras de construção do
Parque Urbano do Neudel, que tem como grande objectivo a valorização urbanística daquela área do município, através da criação de um novo espaço verde urbano equipado, que alia a função de protecção e enquadramento paisagístico à componente recreativa e lúdica.
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Carla Tavares assumiu a presidência da Câmara Municipal da Amadora em Outubro d
erradicado 25 núcleos degradados no município. Não nos podemos esquecer que, em 1997, existiam 6721 agregados familiares a residir em núcleos degradados, e que, neste momento, a taxa de execução do PER cifra-se actualmente nos 89,32%. Apesar da dificuldade em concretizar o PER, a falta de terrenos para a construção de habitação social não pode permitir a subsistência de bairros que constituem bolsas de exclusão e desfragmentação social e territorial. Sabemos que, dado o avultado investimento necessário para a demolição e aquisição de habitações no parque habitacional privado, este é um caminho que tem de continuar a ser trilhado. Recentemente concluímos a erradicação do Bairro de Santa Filomena e
estamos a iniciar a erradicação o Bairro 6 de Maio. Muitas vezes, o concelho é associado a um elevado índice de criminalidade. O que tem sido feito para combater esse rótulo, por vezes, atribuído de forma injusta? Ao nível da segurança, a Amadora depara-se com os mesmos problemas que qualquer outra metrópole a nível nacional, carregando, infelizmente, um estigma muitas vezes difícil de anular e injusto. A construção de uma cidade territorialmente mais justa e coesa tem sido um motor para combater esse rótulo. O trabalho feito nas escolas, o investimento na requalificação, criando e melhorando espaços para que a população usufrua a cidade, e o reforço da iluminação pública são alguns dos factores que visam
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‘Serei candidata a um novo mandato’
Nota-se que nos últimos anos tem sido feito um esforço para mudar a imagem cinzenta que até certa altura caracterizava a cidade. A aposta na melhoria do espaço público vai continuar? Transformámos profundamente o espaço público. A cidade de betão tornou-se numa cidade mais humanizada, com mais espaços verdes e de lazer. Estes espaços, novos ou requalificados, não melhoraram apenas a paisagem urbana. Criaram um sentimento de pertença e de bem-estar nas populações.
de 2013 sucedendo a Joaquim Raposo de quem foi vereadora durante 12 anos
combater esse estigma. Sabemos que a insegurança é o que mais preocupa os nossos munícipes. Mas, implementando mecanismos determinantes para a redução da criminalidade, tais como a videovigilância e o desenvolvimento dos contratos locais de segurança, damos passos essenciais para garantir a segurança da população. Já anunciou que a videovigilância vai avançar. Para quando a entrada em funcionamento do sistema? A videovigilância servirá para a protecção de pessoas e bens, aumentando o
sentimento de segurança, prevenindo a criminalidade e apoiando a investigação criminal, enquanto meio de dissuasão e investigação. Esperamos ter instalado, até ao final deste ano, o sistema de videovigilância do concelho. Ao todo são 103 as câmaras instaladas em zonas sinalizadas pela PSP. As imagens recolhidas serão visualizadas unicamente por efectivos policiais, com os centros de comando e controlo instalados na Divisão da PSP da Amadora e no Comando Metropolitano de Lisboa, em Moscavide.
‘A cidade de betão tornou-se numa cidade mais humanizada com mais espaços verdes e de lazer’ Apostámos também na promoção, em locais estratégicos da cidade, de intervenções de conservação e valorização do edificado, com vista a qualificar a nossa imagem. Falo, por exemplo, da intervenção na entrada da Amadora pela EN117 (Borel), do Eixo Portas de Benfica/Lido, da Porta da Amadora nas Portas de Benfica, ao mesmo tempo que aumentamos os mecanis-
mos de apoios aos proprietários para que conservação dos seus imóveis. Estamos empenhados na requalificação do espaço público, dando especial atenção às pequenas obras de proximidade, continuando a requalificar diversas pracetas e ruas, ordenando o tráfego automóvel, criando zonas verdes e de estacionamento. Que mensagem deixa à população da Amadora a propósito de mais um Dia do Município? A cidade da Amadora comemorará o seu 37.º aniversário no dia 11 de Setembro e, à semelhança de anos anteriores, pretendemos celebrar esta efeméride de forma relevante, oferecendo um programa com inúmeras iniciativas, susceptível de dar grande visibilidade ao acontecimento e procurando unir os amadorenses em torno da sua identidade como comunidade. São diversas as actividades de natureza cultural, desportiva e recreativa que integram o programa deste ano, repleto de novidades, onde não podemos deixar de dar destaque à actuação dos Xutos & Pontapés, na noite de 10 de Setembro, no parque de estacionamento do Metro da Falagueira. Este ano apostámos numa programação diferente, é um convite a uma maior participação e ao envolvimento de todos Paulo Parracho
Quais as prioridades e objectivos para o último ano de mandato? O grande projecto da equipa que lidero diariamente é de termos, cada vez mais, uma cidade mais justa e coesa. A nossa aposta foi e continuará a ser no nosso maior capital: as pessoas. A pouco mais de um ano de terminar este mandato, há opções que continuam a ser prioritárias para o meu executivo. Continuaremos, por exemplo, a desenvolver uma série de políticas nas áreas da educação e da acção social, ferramentas essenciais para reforçar a coesão social. E, aliada à manutenção da eficiência financeira, estamos empenhados em sermos um município eficiente energeticamente. A implementação de um sistema de controlo de rega em todos os espaços verdes do concelho foi o pontapé de saída para
vários projectos que estamos a trabalhar nesta área, como a optimização dos circuitos de recolha de resíduos. Há toda uma infinidade de áreas para explorar com a rede de fibra óptica, nomeadamente através de mecanismos que possibilitem medir o estado de deposição de resíduos e, com isso, acertar circuitos, reduzindo também custos, mas ainda, por exemplo, ao nível do controlo de tráfego rodoviário. E depois disso, temos candidata a novo mandato? Quando me candidatei a presidente de câmara apresentei aos amadorenses um projecto para a cidade, que não se esgota num mandato. A Amadora é uma cidade que me desafia constantemente e, neste momento, é só nesta missão, nesta causa pública, que foco todas as minhas atenções.
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Xutos no momento alto das festas
Município comemora 37.º aniversário com programa multicultural
Comemora-se durante este mês o 37.º aniversário do Município da Amadora. O programa de festas é diversificado e recheado de motivos de interesse, envolvendo a edilidade, as juntas de freguesia e as instituições do concelho. Para muitos, o momento alto do programa de festas será o concerto dos Xutos & Pontapés, aprazado para a noite de 10 de Setembro, véspera do Dia do Município. Tim, Zé Pedro, Kalú, João Cabeleira e Gui sobem ao palco instalado no parque de estacionamento do Metro Amadora Este, na Falagueira, por volta das 22h30. Antes disso, toca Sam Alone & The Gravediggers, numa noite que promete ser memorável. Mas, para além deste mega concerto, “são diversas as actividades de natureza cultural, desportiva e recreativa que integram o programa deste ano, reple-
O Parque Central transformou-se num espaço de diversão por iniciativa da Junta de Freguesia de Mina de Água
to de novidades”, destaca Carla Tavares, presidente da Câmara da Amadora. Entre as novidades está a Festa do Livro, que de 8 a 11 de Setembro será um espaço para conhecer novas e antigas publicações, para ver e ouvir música, teatro e poesia. Ha-
verá também encontros com escritores e conversas sobre vários temas, da literatura ao racismo, passando pelo futebol e a BD. Tudo isto no jardim em frente à Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos. No mesmo local, realiza-se a VII Feira de Arte Contem-
porânea da Amadora, de 16 a 18 de Setembro, onde a técnica e mestria de diversos artistas pode ser vista e apreciada “in loco”. Destaque ainda para a Festa do Mundo, que de 8 a 18 de Setembro “invade” o Parque Delfim Guimarães, numa or-
ganização da Junta de Freguesia da Venteira. Stands nacionais e internacionais, área de artesanato e restauração, espectáculos e muita animação, são os pretextos ideais para passar bons momentos e para lembrar que esta é a cidade da multiculturalidade, que acolhe perto de 180 mil habitantes de 41 nacionalidades. Segundo Carla Tavares, o objectivo da autarquia é o de “celebrar esta efeméride de forma relevante, oferecendo um programa com inúmeras iniciativas, susceptível de dar grande visibilidade ao acontecimento e procurando unir os amadorense em torno da sua identidade como comunidade”. Destaque ainda para a Corrida do Aqueduto e para a Caminhada Pela Igualdade, que marcam novamente presença no programa das Festas. Dia 18, às 10h00, serão certamente muitos os participantes na prova de atletismo e na caminhada de natureza solidária.
Breves Pedalar pelas ruas da Amadora
No próximo dia 11, tire a bicicleta da arrecadação e venha pedalar pelas ruas da Amadora, no 28.º Passeio de Cicloturismo Estrelas da Amadora. O trajeto percorre cerca de 60 km em estrada, mas o importante é o convívio que anualmente atrai centenas de cicloturistas a esta prova. A prova é organizada pelo Grupo de Cicloturismo Estrelas da Amadora, com o apoio da CMA.
Folclore em Alfragide
A Associação de Moradores Alto do Moinho, promove, no sábado, dia 10, pelas 21 horas, o XVIII Festival de Folclore de Alfragide. Participam: Grupo de Danças e Cantares do Alto do Moinho; Rancho Regional de Mindelo; Rancho Folclórico “Os Pescadores de Matosinhos” e Rancho Folclórico Vila Nova Erra.
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Foto de arquivo
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Bairro dos Museus por dez euros Bilhete integrado abrange transporte e visitas Visitar 17 equipamentos do Bairro dos Museus, por dez euros, que inclui a viagem na Linha de Cascais, é a proposta do município e da CP que estabeleceram uma parceria e criaram o Bilhete Integrado Bairro dos Museus + CP Linha de Cascais.
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O bilhete integrado pode ser adquirido nas bilheteiras da CP, por apenas 10 euros, e permite, ao longo de todo o dia, viajar na Linha de Cascais, que oferece uma vista privilegiada da orla marítima desde Lisboa, e, ao mesmo tempo, ter acesso aos 17 equipamentos que integram o Bairro dos Museus. “Cascais é o único concelho do país a oferecer um bairro inteiramente dedicado às artes”, realça Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, entidade que gere este perímetro cultural: “Criámos em Fevereiro de 2015 este conceito inovador que agrega 15 museus e dois parques lindíssimos. Agora, com a parceria da CP, queremos promover a sua fruição ainda mais, em especial junto dos visitantes que estão em Lisboa. Basta apanhar o comboio no Cais do Sodré e deixar-se levar”.
Os responsáveis da Fundação D. Luís I aconselham alguma disciplina, em termos de tempo, para conseguir visitar a totalidade do perímetro cultural. Se o grosso da oferta do Bairro dos Museus se situa na sede do concelho, vale a pena, na Parede, conhecer a Casa Reynaldo dos Santos e Irene Virote Quilhó dos Santos, um espaço que disponibiliza ao público um centro de documentação especializado em Medicina e História da Arte. No Monte Estoril, é a música quem mais ordena, com o Museu da Música Portuguesa/Casa Verdades de Faria e o Conservatório de Música de Cascais. No Estoril, o piso superior da estação dos CTT acolhe o Espaço Memória dos Exílios.
Em Cascais, para além dos parques Marechal Carmona e Palmela (gratuitos e que poderá deixar para outra ocasião), o bilhete integrado permite o acesso ao Centro Cultural de Cascais, Casa das Histórias Paula Rego, Museu do Mar, Farol Museu de Santa Marta, Casa de Santa Maria, Museu Condes de Catro Guimarães, Casa Duarte Pinto Coelho e Forte de São Jorge de Oitavos (já a caminho do Guincho). Como o tempo não dá para tudo, poderá deixar para outra ocasião, até por terem acesso livre, a visita ao Museu da Vila (no edifício dos Paços do Concelho), a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (Passeio D. Maria Pia) e o Museu do Cartoon (Cidadela de Cascais).
Marégrafo de Cascais Também integrado no Bairro dos Museus, mas com visita gratuita, embora sujeito a marcação prévia (21 4815907|museumar@ cm-cascais.pt) e apenas às terças e quintas-feiras, está o Marégrafo de Cascais, datado de finais do século XIX e que terá sido um dos primeiros observatórios europeus dedicado ao estudo das correntes e marés. O sistema foi construído em 1877 por A. Borrel, em Paris, e encontra-se ainda em pleno funcionamento. Os valores do nível médio do mar, que o Instituto Geográfico Português (IGP) recolhe no Marégrafo de Cascais, interessam também à comunidade
científica internacional, devido à amplitude temporal das séries de valores e a situação geográfica de Cascais. Segundo a autarquia, a longevidade e qualidade de dados do Marégrafo de Cascais permitem avaliar o movimento vertical relativo das massas oceânicas e continentais nesta zona costeira que, em Cascais, se traduzem numa subida do nível médio do mar de cerca de 15 cm desde o início do seu funcionento. Na sequência de um protocolo estabelecido entre a Câmara de Cascais e o IPG, em, 2005, o Marégrafo pode ser visitado mediante marcação prévia.
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INICIATIVAS
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Queluz recua no tempo
Feira Setecentista decorre de 8 a 11 de Setembro
O Largo do Palácio Nacional de Queluz vai voltar ao século XVIII, entre quinta-feira e domingo, para mais uma edição da Feira Setecentista. Com entrada livre, o evento constitui uma recriação histórica de um mercado do tempo da família real. Organizado pela Câmara de Sintra, com produção da
empresa Câmara dos Ofícios, é tempo de regressar à segunda metade do século XVIII, com um programa de animação para todos os gostos e com a presença de mercadores de norte a sul do país. Para além de trabalhos de artesãos nacionais e estrangeiros, também será possível degustar inúmeras iguarias, da doçaria aos enchidos, que prometem deli-
ciar o apreciador da melhor gastronomia. A equipa da Câmara dos Ofícios, em todo o recinto da feira, vai recriar diferentes situações, em permanente interacção com o público, dando forma a quadros típicos de época. Aguadeiros, criadas do paço, carvoeiro, lavadeiras, barbeiro sangrador, saltimbancos e gaiteiros vão passear pelo terreiro envolvente do monumento nacional, onde, naturalmente, não faltará a nobreza. Os nobres serão identificados pelo esplendor característico de então: “marqueses, duques e duquesas participam na festa com os seus trejeitos, leques e cabeleiras empoadas”. Na noi-
te de sábado, dia 10, a nobreza tomará, aliás, conta do recinto e apresentará um espectáculo de canto, música e poesia barroca. Nas tardes de sábado e domingo, haverá teatro de marionetas com a apresentação do Entremez – “Guerras de Manjericão e Vergamota ou o Oiteiro Nocturno”. A Feira Setecentista conta com o apoio da União das Freguesias de Queluz e Belas, União das Freguesias de Sintra, Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1 (RAAA1) e Pousada Rainha D. Maria I, com a Parques de Sintra-Monte da Lua a associar-se ao evento com a abertura nocturna dos jardins superiores do Palácio de Queluz, entre as 19h00h e as 24h00 mediante aquisição de bilhete. A feira terá o seguinte horário: dias 8 e 9, das 17h00 às 24h00; dias 10 e 11, das 13h00 às 24h00.
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NA BERRA
Olha quem fala
“Quero continuar a apostar numa carreira internacional”
JORNAL DA REGIÃO
Aos 31 anos, Pedro Carvalho vive momento único no seu percurso profissional e quer continuar a trabalhar entre Portugal e o Brasil
Apesar de provir de uma família muito unida, que designa como o seu “principal pilar”, Pedro Carvalho, com apenas 17 anos, decidiu partir para a capital portuguesa para estudar arquitectura e re-
“E hoje, dia 6 de setembro, foi o fim de um sofrimento, mas o início de uma dor sem fim, uma dor que minimiza com os anos que vão passando, mas que nunca passa, nunca passa (...)Passe o tempo que passar a tua ausência é sempre sentida. Tu eras carismático, deixaste marcas,deixaste recados”. KÁTIA AVEIRO, sobre o 11.º aniversário da morte do pai, no Instagram.
Foto João Silveira Ramos
“Os problemas da minha família são iguais aos problemas de todas as famílias. Quem tem a felicidade de ter uma família, e no meu caso, uma família grande, sabe que a dinâmica das famílias é feita de altos e baixos, tristezas e alegrias, mas acima de tudo, acima de qualquer problema, as famílias têm a capacidade de se unir nos momentos mais importantes da vida”. RICARDO QUARESMA, sobre as alegadas desavenças com a família, em comunicado.
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presentação, e dar início à caminhada que o levou até onde hoje chegou...como actor. “Fazia um curso de dia e outro à noite porque são duas grandes paixões. Com o tempo, acabaram por se delinear quanto ao espaço que ocupam na minha vida: a representação é a minha profissão, a arquitectura um ‘hobby’, que ainda exerço”, confessa. “Foi um ano muito positivo. Conheci pessoas que ainda hoje são importantes na minha vida e comecei a delinear o meu percurso rumo ao que me faz realmente feliz”, salientou. Apesar de participações anteriores em séries e filmes - ‘O diário de Sofia’, ‘Tu e eu’ e ‘A escritora italiana’, onde contracenou com actores como Nicolau Breyner, Simone de Oliveira e Diogo Morgado – , é a entrada para a 4.ª temporada da popular série juvenil ‘Morangos com Açúcar’ que marca a sua estreia com um grande papel, somando, desde então, 12 trabalhos em novelas na TVI. “Estava ainda a estudar na ACT – Escola de Actores quando o director artístico me sugeriu que fosse realizar o casting. Foi muito gratificante fazer parte da família ‘morangos’, e o impacto que teve cá fora foi óptimo. A carreira fora de Portugal foi algo que sempre lhe pareceu um sonho longínquo e quase inalcançável: “Somos muitos e existem excelentes actores. Nunca achei que me calharia a mim o reconhecimento internacional”, justifica. Certo é que o trabalho e dedicação de Pedro Carvalho deu frutos e despertou
Raio de sol e luz, Quero desta forma homenagear-te publicamente, pela maravilhosa importância da tua passagem, na minha Vida. Afirmar que fui muito feliz ao teu lado e que por minha vontade, seria tua companheira, para todo o sempre. Peço-te de todo o coração, perdão, de tudo o que possa ter dito ou feito, que te tenha magoado. Serás o amor da minha vida para todo o sempre. A Borboletinha
atenções, tendo sido seleccionado para dar vida a Miguel Sales, protagonista da telenovela de horário nobre da TV Record, – e da produtora Casablanca, com a participação dos estúdios de Hollywood–, ‘Escrava Mãe’, depois de uma selecção minuciosa. Este foi um trabalho que o actor descreve como “incrível, intenso, prazeroso, muito detalhado e histórico”, para o qual Pedro Carvalho teve aulas de esgrima, equitação, capoeira, história, postura, para trabalhar o sotaque brasileiro – embora o personagem seja português –, e seminários de ética da época que é retratada: “A telenovela está absurdamente linda e já foi vendida para uma série de países a nível mundial”, refere, com visível orgulho. Pedro Carvalho foi ainda distinguido em Nova Iorque nos Portuguese Brazilian Awards 2016, no passado dia 12 de Julho, consumando o sucesso internacional que está a colher. “É bom saber que o nosso trabalho chega a outros públicos, dá-nos a responsabilidade de fazer sempre mais e melhor. Quem me conhece diz que, nas minhas veias, não corre sangue, mas paixão. Vivo muito intensamente e sou muito apaixonado por aquilo que gosto de fazer”. O actor, que trabalhou ainda na série ‘Massa Fresca’, no filme ‘Portugal não está à Venda’ e na peça de teatro ‘Dama das Camélias’, espera que não deixem de reparar no seu trabalho e a darem-lhe oportunidades, desejando continuar a representar no Brasil e em Portugal.
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Foi em ‘Morangos com Açúcar’ que o sonho começou a tomar forma para o actor Pedro Carvalho, natural do Fundão.
“Uma manhã emocionante, num dos dias mais importantes da vida desta pequenina. É aqui que a minha piolhita vai passar grande parte do tempo nos próximos quatro anos. Agora é fazer figas para que corra tudo bem”. PEDRO TEIXEIRA, ao levar a filha ao primeiro dia de aulas, no Facebook.
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Catarina Furtado promove objectivos de desenvolvimento sustentável Exposição patente na Biblioteca de São Domingos de Rana
A exposição apresenta declarações de personalidades que preconizam medidas em prol de um planeta mais sustentável. Catarina Furtado revelou que um dos objectivos que lhe diz mais é o da “igualdade
de géneros” e falou da importância da mostra: “Olho para a agenda da ONU com esperança que podem ser atingidos mais objectivos”. “Esta agenda é inovadora e um desafio”, salientou.
O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, também esteve presente na inauguração da exposição e frisou que o município “apostou na glocalização. A partir do local, dar um contributo para o global”. O município de Cascais comprometeu-se publicamente com os princípios das Nações Unidas, tendo assumido o compromisso de trabalhar
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para a concretização destes 17 objectivos. Para desenvolver esse compromisso, com o apoio do Instituto Marquês de Valle Flôr e da Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento, promove esta exposição que dá a conhecer os 17 ODS através dos 5P (Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias) que englobam as temáticas dos objectivos. Tendo sido Cascais eleita como Capital Europeia da Juventude para 2018, é intuito da autarquia promover a sensibilização dos jovens e demais munícipes para as questões da Cooperação e da Educação para o Desenvolvimento Sustentável. FL
Enquanto embaixadora chamou a atenção “para as decisões sustentáveis e de boa governação” e defendeu ainda que “precisamos de uma mudança local e nacional para um mundo mais solidário”.
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Naquele que foi o seu último acto oficial como Embaixadora das Nações Unidas (ONU) antes de partir, uma vez mais, para África onde irá realizar um novo conjunto de reportagens para o programa ‘Príncipes do Nada’, a emitir no canal 1 da RTP, a popular apresentadora contribuiu para a divulgação, junto da população em geral, dos 17 “Objectivos de Desenvolvimento Sustentável” (ODS) aprovados pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em Setembro de 2015.
Fotos Francisco Lourenço
A Embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, Catarina Furtado, inaugurou, esta segunda-feira, a exposição “Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, uma mostra que está patente na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana (Cascais).
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Milagre no Rio Hudson
No dia 15 de Janeiro de 2009, o piloto “Sully” Sullenberger fazia o mundo testemunhar um ‘milagre’, ao deslizar o avião que comandava pelas águas do Rio Hudson e evitar uma tragédia humana. Porém, é iniciada uma investigação que ameaça a sua carreira e reputação. Com Tom Hanks no principal papel.
LIVRO
‘Vai correr tudo bem!’, de Susana Torres
O livro retrata a difícil história de vida de Eder, o mais recente ‘herói’ do povo português, que marcou o golo monumental na final do Euro 2016 e sentenciou a vitória de Portugal, escrevendo a página mais bonita de sempre do futebol português. De autoria de Susana Torres, motivadora do jogador, tem prefácio de Fernando Santos, seleccionador nacional.
MÙSICA
‘Fado de cada um’, Joana Rios
Composto por temas que discorrem sobre a condição de ser fadista, do destino, do amor, e de Lisboa como cenário de encantamento entre a fadista e o fado, o disco de estreia de Joana Rios marca uma fase de mudança da artista que viu no Fado o seu caminho de maturidade.
JORNAL DA REGIÃO
VER & OUVIR
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Xutos & Pontapés na Amadora
No âmbito dos festejos da ‘Amadora em Festa’, que comemora este ano o 37.º aniversário do município, Tim, Zé Pedro, Kalú, João Cabeleira e Gui trazem até à cidade da Amadora um concerto imperdível de rock & roll em português, com a habitual energia em palco a que já acostumaram os portugue-
ses. Músicas como ‘Minha Casinha’, ‘Circo de Feras’ ou ‘Ai se ele Cai’ são alguns dos sucessos desta que é uma das bandas com maior longevidade do panorama musical português.
LUMINA enche Cascais de luz Esta é já a 5.ª edição do LUMINA-Festival da Luz, que, ao longo de quatro noites, recria o centro da vila de Cascais com espectáculos de luz, cor, som, movimento, projecções multimédia e instalações interactivas. Dedicado este ano ao tema ‘Mundos Fantásticos da Luz’, o evento presenteia os seus visitantes com uma verdadeira exaltação sensorial e uma vivência cultural arrojada e diferente, realçando ainda o património histórico e garantindo
De 8 a 11 de Setembro, das 20h00 às 24h00.
António Zambujo encerra grandes concertos do Casino Estoril
Estacionamento Metro da Amadora (Falagueira), dia 10 de Setembro, pelas 22h30.
‘O cócó do cão’ A peça de teatro “O cócó do cão”, produzida pelo grupo Animateatro, pretende alertar para os perigos dos dejectos animais deixados em espaços públicos. Enquanto uma menina brinca num jardim, surge uma mosca indignada com a falta de cuidados dos humanos com os seus animais de estimação. Os dois fazem-se aliados contra este mal público e formam o esquadrão pró-animal.
momentos únicos de revelação e descoberta.
Este é um concerto que vai contar com a interpretação dos melhores temas do álbum “Rua da Emenda”, bem como de outras composições conhecidas do grande público, do músico que é não só uma
referência na música nacional, mas também muito elogiado internacionalmente. Um concerto de entrada livre. Casino Estoril (Lounge D), dia 8 de Setembro, a partir das 23h00.
Oeiras reúne poeiras da Língua Portuguesa
Casa da Marioneta de Sintra, dia 10 de Setembro, às 16h00.
Festival homenageia sabores portugueses Esta é a 2.ª edição do festival gastronómico “Adoramos a nossa gastronomia” – promovido pela Coca-Cola – um evento recheado de bons sabores, ritmos portugueses e showcookings, que reúne os 12 melhores pratos regionais nacionais, dos 12 melhores restaurantes eleitos pelo público (entre 1200). Sala Tejo, Meo Arena Lisboa, dia 9 de Setembro, das 19h00 às 23h00, dia 10, das 12h00 às 23h00, e dia 11, das 12h00 às 16h00.
O Parque dos Poetas é o anfitrião da primeira edição do Poeiras, um festival pensado para toda a família que visa celebrar as diferentes e múltiplas tradições, expressões e manifestações culturais da Língua Portuguesa. Venha testemunhar
uma programação ecléctica, repleta de ritmos, sons, sabores, palavras e arte, e fique ainda a conhecer mais sobre a riqueza do mundo lusófono. Sara Tavares, cantora portuguesa de ascendência cabo-verdiana, é um dos principais De 9 a 11 de Setembro, a partir das 16h00. nomes do cartaz.
Qual o futuro da Europa?
Produzido pela ÉTER-Produção Cultural, em parceria com a Câmara de Sintra, “Europa, Europa!” é uma peça de teatro que reflecte algumas problemáticas sentidas pelo ‘Velho Continente’. ‘Qual a identidade actual da civilização europeia’ e ‘Qual o seu futuro?’ são algumas das questões
exploradas. Com texto de Miguel Real e Filomena Oliveira, inspirado nos 12 trabalhos de Hércules, a peça inclui ainda – opcionalmente –, às sextas e sábados, um jantar solidário (sob reserva). Quinta da Ribafria, dias 9, 10 e 11 de Setembro, às 21h30. S93-7-1331
S81-12-1154
MOTORES
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7 a 20 de Setembro de 2016
JORNAL DA REGIÃO
Requinte e tecnologia Se a berlina já tinha conquistado admiração, a versão Sport Tourer do Renault Talisman é ainda mais imponente
As dimensões são semelhantes, o espaço para passageiros também e até a bagageira tem praticamente a mesma capacidade (572 litros, 1700 com os bancos rebatidos). Todavia, a carrinha parece maior e ganha no capítulo da imponência, face à versão de quatro portas, apesar de tudo, mais clássica. Com algum pendor desportivo, em especial nas versões mais potentes, a nova Talisman Sport Tourer assume a sua vocação familiar e posiciona-se muito bem entre as propostas ‘premium’ do segmento, com a vantagem de apresentar uma relação entre preço, equipamento e qualidade, praticamente inatingível pela concorrência. Isto graças à utilização de uma gama de motores diesel de
baixa cilindrada, com diversos níveis de potência, mais amigos do ambiente e menos onerados em termos fiscais. Neste caso, experimentámos a motorização Energy dCi 1.6 de 160 cv, bi-turbo e caixa EDC de 6 velocidades. Entusiasmante, divertida e económica, esta versão tira todo o partido tecnologia Multi-Sense da Renault, que permite adequar o comportamento
do carro ao estilo da nossa condução, ao nível da resposta do motor, da suspensão e da direcção. Para além disso, o Talisman incorpora o sistema 4Control que se tornou célebre no antigo Laguna, com quatro rodas direccionais, que fazem maravilhas nas manobras e garantem eficácia total a curvar. Para além de toda a panóplia de tecnologia e de sistemas de ajuda
ao condutor, accionáveis através de uma espécie de tablet instalado ao centro do tablier, o Talisman surpreende também pela versatilidade, nomeadamente através do rebatimento facilitado dos bancos traseiros, mas sobretudo pelo conforto e até pelo ambiente luxuoso a bordo. Aqui, destacam-se os bancos dianteiros com função de massagem, aquecimento e ventilação. Quanto ao restante equipamento, a lista é extensa, mas vale a pena citar alguns itens: Regulador de velocidade com controlo da distância; travagem activa de emergência; alertas de mudança de faixa, de distância de segurança e de excesso de velocidade com leitura dos sinais de trânsito, aviso de ângulo morto; ajuda ao estacionamento dianteiro, traseiro e lateral e em mãos livres, entre muitos outros.
Renault Talisman ST 1.6 dCi Motor: Diesel, bi-turbo, 1598 cm3 Potência: 160 cv/4000 rpm Binário máximo: 380 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 215 km/h Consumo/emissões: 4,5 l/100km, 120 g/km Preço : 41.750 €
Paulo Parracho
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7 a 20 de Setembro de 2016
JORNAL DA REGIÃO
REPÓRTER JR
Utentes sem paciência para tantos atrasos Atrasos e supressões constantes marcam o dia-a-dia de quem precisa de apanhar um autocarro da Carris, com os passageiros a lamentarem que o serviço esteja “cada vez pior” e a empresa a assegurar que vai contratar mais motoristas. Fernando Santos e mulher, ambos com 80 anos, sentados numa paragem junto ao Colombo, à espera do 799, admitem que já “estão habituados a esperar”. “Atrasam muito [os autocarros]. No fim de semana fomos à Expo, queríamos apanhar o 750, mas os autocarros simplesmente não paravam. Era hora do almoço, não sei se eles
iam almoçar... Só o quarto é que parou. Estivemos quase uma hora à espera”, disse Fernando Santos. Além dos atrasos, o casal queixou-se também da falta de autocarros ao fim de semana, o que os obriga a ficar em casa. A residir em Alfragide, Horácio Saraiva assegurou que “todos os dias a carreira 54 tem problemas” e que “às 7h00 já faltam autocarros”. “A essa hora ainda não há trânsito, por isso, não podem dar essa desculpa. Os motoristas dizem que são as ordens que têm. Com frequência tenho de ir a pé de Alfragide para a Buraca para apanhar o autocarro para Benfica”, contou.
Uma outra passageira frequente da Carris, que pediu para não ser identificada, acusou a empresa de “não cumprir horários de forma geral e, por vezes, sonegar autocarros”. Segundo a passageira, “no placard diz que faltam 10 minutos e não vem nenhum. Só vem um passados uns 15-20 minutos e é o autocarro seguinte”. “Aos fins de semana e feriados há muito poucos autocarros. Chegamos a estar três quartos de hora à espera e não sabemos quando vem algum”, acrescentou esta cliente, que já teve de chamar táxis por causa dos atrasos. Cecília Sales, da Plataforma das Comissões de Utentes da Carris, refere que as “queixas são recorrentes nos últimos anos” e que se nota “uma grande degradação” do serviço com “mudanças de paragens sem avisar” e “grandes tempos de espera”. “Não fizeram o investimento necessário nos últimos anos e depois são estes os resultados. Muito lesivos para os utentes que pagam passe e não é tão pouco quanto isso”, afirmou. Para Manuel Leal, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), “houve, na última década um conjunto de medidas concretas que conduziram a esta situação: o processo para a privatização da empresa, a destruição do setor oficinal com a criação da
Carrisbus (...) e a saída de um grande número de motoristas, não tendo as admissões compensado minimamente”. Exemplificando com o 728, o sindicalista disse que “tem um conjunto de 28 autocarros a fazer a carreira. Num dia são retirados três, quatro autocarros. A mesma situação repete-se em outras carreiras da Carris. Depende da falta de motoristas que têm, dos autocarros que a manutenção consegue garantir para fazer os serviços e a própria falta de autocarros que a Carris tem hoje”. Segundo Manuel Leal, a Carris precisava de mais 150 motoristas e guarda-freios para assegurar o serviço. Por seu lado, a Carris atribuiu os atrasos aos “condicionalismos rodoviários de natureza diversa, desde os estacionamentos indevidos a acidentes na via pública que sucedem no dia-a-dia”. “As obras de repavimentação/ reordenamento que se encontram em curso em vários pontos da cidade de Lisboa contribuem, também, para naturais constrangimentos de circulação”, acrescentou a empresa. Admitindo que houve uma “política de desinvestimento” nos últimos anos, a Carris lembrou que já iniciou o processo de contratação de 75 novos motoristas e está a ponderar contratar mais profissionais, bem como adquirir novos autocarros.
Cartas dos leitores Desde há vários anos (2008) que tento encontrar uma solução para um estacionamento abusivo em frente ao bingo do antigo Estrela da Amadora, mas sem resultados. Já tentei apelar à PSP, mas os resultados não são nada bons. Apelei à Policia Municipal e fui intimidado por um agente. Envio, bastantes vezes, informação com imagens para a PSP e para a Polícia Municipal, mas o resultado tem sido o mesmo: nada. Eu é que sou intimidado. Há na Amadora leis próprias diferentes do resto do pais? Não sei mais o que fazer, será que só me resta vender tudo e ir embora? O que se poderá ainda fazer? Obrigado.
Queria através deste espaço manifestar o meu agrado pelo regresso do Jornal da Região ao concelho da Amadora. Moro na Brandoa e sempre fui um leitor assíduo da vossa publicação, que muito estimo. Aproveito, no entanto, para lançar um alerta sobre um assunto que, segundo sei, não é responsabilidade da autarquia. Trata-se dos acessos ao IC19, ladeados por ervas altas que quase nos levam a pensar estarmos numa savana. Tal descuido contrasta com as zonas relvadas e com o portal de entrada na nossa cidade pela EN117.
José Santos/Reboleira
António Granja/Brancoa
FICHA TÉCNICA
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OSTEOPATIA Intervenções em • Adultos • Crianças • Pop. Especiais: crianças, grávidas
Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos
ASSEGURANDO O PRESENTE NA CONSTRUÇÃO DO FUTURO
• Dores nas articulações e dificuldade nos movimentos habituais • Dores de cabeça, coluna e torcicolos • Dor ciática • Lesões desportivas e de repetição (tendinites) • Lesões traumáticas (entorses, hematomas) • Alterações posturais, escolioses e cicatrizes • Hérnias discais • Alívio sintomatologia sinusite/rinite/otites • Alterações durante e pós-gravidez e pós-parto
ATRAVÉS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: • Centro de Atividades Ocupacionais; • Lar Residencial • Serviço de Apoio Domiciliário.
JORGE FALCÃO Membro Federação Osteopatas Portugal CONSULTÓRIO OSTEOPÁTICO Rua Jacinto Baptista, n.º 2 Casal de São Brás – Amadora TM: 96 953 31 66 – Tel.: 21 284 16 91 E-mail: consultorio.osteopatico@gmail.com
Avenida Carlos César, n.º2 A Urbanização Vila Chã, 2700-723 Amadora Tel.: 21 491 06 39 • E-mail: geral@amorama.com.pt
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/jorgefalcaoosteopatia
7 a 20 de Setembro de 2016
DESPORTO
JORNAL DA REGIÃO
Campeã aos 50 anos
Beta Alves é a pivô da equipa de futsal do Del Negro
O Grupo Cultural e Desportivo Del Negro, sediado na Reboleira, foi criado em Abril de 1991. Tinha Maria Elisabete Alves 25 anos. Hoje tem 50 e é a pivô da equipa de futsal sénior feminina que este ano subiu ao Nacional de Futsal. Um feito para o grupo composto por 13 atletas e por cinco elementos da equipa técnica, que agora precisa de dinheiro para se manter na competição. “Precisamos de dinheiro. Os gastos com o campeonato nacional são tremendos, com as deslocações, com as viagens. Precisamos de patrocínios para o equipamento, para irmos todas de igual, por exemplo. Não temos apoios nenhuns. Acredito que a Câmara Municipal e as juntas não possam apoiar porque já apoiam muitas outras modalidades. Mas nós temos um historial na Amadora. É por amor à camisola que fazemos tudo no Del Negro”, explica a futebolista que é uma das mais velhas do campeonato nacional. A equipa aceita donativos e agradece a adesão popular para “levarem o nome da Amadora mais longe”. Foi também por causa das dificuldades financeiras que vivia que Beta – como é carinhosamente tratada no clube – começou a praticar desporto. “A família era grande, não tínhamos possibilidades e eu tinha de ajudar. Éramos nove num apartamento de duas assoalhadas na Reboleira. O desporto era um escape. A partir dos 17
Elisabete Alves (Beta) concretizou o sonho de ver o seu clube ganhar a Taça Nacional e subir de divisão
Licenciada em direito e mãe de Sérgio, 13 anos, de quem tem muito orgulho e com quem gosta de jogar à bola, Elisabete garante que enquanto não lhe faltarem as forças pretende continuar a jogar. “Enquanto me quiserem e eu me sentir bem, quase de certeza que vou continuar a jogar. Hoje sinto-me muito bem. A minha estrutura física, como faço exercício, permite-me nunca ganhar muito peso, portanto, não me preocupo com a linha”, defende, revelando que a sua melhor qualidade sempre foi “pesar pouco e ser rápida”. Durante a carreira de futsal, Beta também passou pelo Real Massamá, pelo Benfica, entre outros. Mas é no Del Negro que quer “acabar”. Por isso, pede a ajuda de todos para financiarem o sonho da primeira divisão. Não só a ela, mas a toda a equipa, cuja a média de idades se aproxima dos 35 anos. “O Del Negro é uma equipa cujas idades estão entre os 18 e os 50. Acabo por ser um pouco a mãe delas todas, o ponto de referência. Há
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respeito e gosto do espírito de equipa e da companhia”. Pedro Ferreira, 47 anos, é o vice presidente do clube há cinco anos e apela aos donativos, garantindo toda a publicidade aos beneméritos. “Face à subida ao Nacional, onde haverá um acréscimo acentuado de gastos, dado que haverá grandes deslocações e outras exigências que não existiam no campeonato Distrital, pretende-se apoios com donativos e publicidade em equipamentos, por parte de empresas e instituições ligadas ao desporto, como a Câmara Municipal, no sentido de custear parte destes gastos. Por forma a que seja garantida a manutenção desta equipa no Nacional”, diz. Os treinos para a nova época já começaram, estando o início do campeonato previsto para Outubro. O treinador continuará a ser Carlos Silva, um dos responsáveis pela subida de divisão. Sónia Salgueiro Silva
anos começou a jogar andebol. Era o meu modo de vida e permitiu-me fugir sempre das drogas, do tabaco, do álcool. O deporto era tudo para mim”, conta. Natural de Luanda, de onde veio com a família depois do 25 de Abril de 1974, para acabar a quarta classe, a subcapitã do Del Negro aproveitava todos os tempos livres para ir para a rua jogar à bola com os cinco irmãos. Foi com eles que aprendeu tudo o que sabe. “Sempre joguei futebol na rua”, afirma. Gosto que lhe valeu desde cedo o epíteto de “Maria-rapaz”. “O pessoal de fora dizia isso, mas eu nunca deixei de ser feminina”, comenta.
A época de todas as vitórias Na época de 2015/2016, a equipa do Del Negro disputou o campeonato distrital da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, o qual venceu, dando acesso à fase de grupos da Taça Nacional, para apuramento das equipas que subiriam ao Campeonato Nacional de Futsal Feminino. Esta equipa foi vencedora do seu grupo nas duas fases, garantindo a subida ao Campeonato Nacional. Entretanto disputou a ‘final four’ na Covilhã, juntamente com as equipas do Porto Santo (Açores), Escola DC Gondomar (Porto) e Lusitânia FC Lourosa (Aveiro), sagrando-se campeã da Taça Nacional de 2015/2016. Agora é altura de jogar o Campeonato Nacional. A07-7-1306
S92-7-1303