Edição da Amadora 22 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 8 a 21 de Março de 2017 Série IV • Edição N.º 22 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Nuno Lopes veste a pele de lutador de boxe

Em ‘São Jorge’, Nuno Lopes é um boxeur desempregado que se vê obrigado a trabalhar em cobranças difíceis para evitar que a família emigre. O papel valeu ao português o prémio de melhor actor, no âmbito da secção Horizonte, do Festival de Veneza.

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CLÍNICA DE SANTO ANTÓNIO VAI SER HOSPITAL A Lusíadas Saúde adquiriu a Clínica de Santo António, na Reboleira, onde vai investir em modernização e tecnologia. Porém, o primeiro projecto a implementar passa pela criação de um serviço de urgência permanente, o que, aliado à criação de novas especialidades médicas a funcionar de forma integrada, transformará aquela unidade num verdadeiro hospital. “Uma alternativa à urgência do Amadora-Sintra”, admitem os novos responsáveis pela CLISA.

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CÂMARA MANTÉM HORÁRIOS DE CAFÉS E RESTAURANTES

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Erro de publicação em Diário da República gera controvérsia

SAIBA MAIS SOBRE O FENÓMENO DA ÓPTICA EM PORTUGAL

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8 a 21 de Março de 2017

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Clínica da Reboleira passa a ser hospital

Lusíadas Saúde investe na modernização da unidade e cria atendimento permanente O Grupo Lusíadas Saúde assumiu a gestão das duas unidades (Reboleira e Odivelas) da Clínica de Santo António (CLISA), em Outubro de 2016. Arrumada a casa, o objectivo passa por investir na modernização, uma vez que a força maior já lá estava, “os profissionais”.

Na passada semana, a administração da Clínica convidou a presidente da Câmara da Amadora para uma visita, apresentando nessa altura os seus principais objectivos. A criação de um serviço de urgência permanente deverá ser o primeiro a concretizar.

A Clínica da Reboleira, na Amadora, vai ser transformada “num autêntico hospital”, com “atendimento permanente que será complementar à oferta pública já existente e que, por isso, constituirá uma mais-valia para toda a população”. O anúncio foi feito pelo administrador executivo da CLISA, Marco Ramalho, durante uma visita àquela unidade de saúde, em tempos a mais importante do sector privado na Grande Lisboa.

“Vamos ter aqui um verdadeiro hospital, com equipas integradas e novas valências”, acrescenta o responsável, admitindo que a abertura do novo serviço de urgência possa acontecer “ainda este ano”. “É uma prioridade, mas para que seja implementada temos de estar seguros de que esteja tudo a cem por cento, pois queremos oferecer um serviço de grande qualidade, como é apanágio

do Grupo”, reforça Marco Ramalho.

Por seu lado, Dias Alves, que já administrou o Hospital Amadora-Sintra durante a gestão privada assumida pelo Grupo Mello, conhecedor das carências em matéria de atendimento hospitalar que afectam a região, vê esta como uma “oportunidade” para dar nova vida à Clínica de Santo António. “Todos sabemos da pressão que tem a urgência do Amadora-Sintra. Aqui pode-

‘Encontrámos aqui profissionais fantásticos’ Para o Grupo Lusíadas Saúde, “metade do trabalho” que esperavam ter na revitalização da CLISA “já está feito”. Isto porque “o carácter, a formação e valorização pessoal das pessoas que encontrámos aqui são fantásticos. Era preciso injectar ânimo e confiança nestas pessoas e isso foi facilmente conseguido”, revela o presidente do conselho de administração, José Carlos Magalhães. “Isto até deve ser uma riqueza desta região. Tem pessoas de uma qualidade fantástica”, acrescenta aquele antigo pediatra, de nacionalidade brasileira, mas com fortes raízes familiares em Portugal.

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Por isso, para além de todo o investimento na modernização e revitalização da CLISA, a Lusíadas Saúde admite reforçar a sua ligação ao concelho da Amadora. “Podemos trazer para a Amadora todo a nossa actividade de backoffice e o call center. Será uma boa notícia para a cidade, certamente”, anunciou.

Em resposta, Carla Tavares, presidente da Câmara da Amadora, mostrou-se “extremamente agradada” com os planos anunciados “numa área como a saúde, tão sensível, mas muito necessitada nesta zona”. A autarca mostrou-se “completamente disponível” para acolher e

incentivar as intenções de investimento do Grupo Lusíadas Saúde.

A Clínica de Santo António – nas suas duas localizações na Amadora e Sacavém – tem 79 consultórios, 196 camas, cinco salas de bloco operatório e três de parto.

Lusíadas é uma marca que abrange hospitais e clínicas em todo país. É o primeiro grupo privado de saúde em Portugal a ter hospitais acreditados pela sua qualidade e segurança (pela Joint Commission International), entre os quais o Hospital de Cascais, gerido por este grupo no âmbito de uma parceria público-privada (PPP).

remos oferecer uma verdadeira alternativa”, advoga.

Para além disso, a CLISA vai oferecer novas especialidades médicas, “mas sempre de forma integrada e não a funcionar em separado como acontecia”, promete, por seu lado, o presidente do conselho de administração do Grupo Lusíadas Saúde, José Carlos Magalhães, precisando, contudo, que “a oferta já era muito abrangente”.

O administrador revela ainda que a estratégia do grupo,

quando chegou à Reboleira, foi o de “estancar o processo de desgaste” que a CLISA vinha sofrendo. “Isso está conseguido. O número de consultas e exames tem aumentado consideravelmente nas últimas semanas”, revela.

O próximo passo será o investimento em obras, em novos equipamentos e tecnologias.

“Isso vai acontecer mais rápido do que estaríamos à espera”, garante.

Paulo Parracho

JORNAL DA REGIÃO

VMER do Hospital Amadora-Sintra é a mais requisitada em todo o país

Viatura de emergência rápida registou mais de 3000 saídas em nove meses

Esta viatura chegou ao Hospital Dr. Fernando Fonseca (conhecido como Amadora-Sintra) em Março de 2016, após a polémica em torno da morte do actor José Boavida, que caiu numa rua de Que-

luz e teve de ser assistido pela Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital São Francisco Xavier, apesar de estar mais próximo da unidade hospitalar da Amadora.

ministração do hospital a considerar que foi uma boa aposta. “Os cinco mil euros que são gastos mensalmente com a VMER não são uma despesa, mas antes um investimento na saúde dos moradores a quem o hospital presta assistência e que ronda os 600 mil”, disse à Lusa o presidente do conselho de administração, Francisco João Velez Roxo. Segundo este responsável, a VMER sai entre 10 a 13 vezes por dia, mais do que os oito a dez da média nacional.

Francisco João Velez Roxo adiantou que, entre Março e Dezembro de 2016, registaram-se 3039 saídas.

“Acreditamos que cerca de 20% destas pessoas que receberam assistência da VMER do Amadora-Sintra teriam morrido se não a recebessem”, disse.

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Hospitais só com comida saudável As máquinas de dispensa de alimentos com elevados teores de açúcar, sal e gorduras trans passam a ser proibidas em todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde.

Um despacho publicado em Junho do ano passado definiu que os centros de saúde e os hospitais, assim como toda e qualquer instituição do Ministério da Saúde, passam a ser proibidos de ter máquinas de venda automática de alimentos com excesso de calorias e em particular com altos teores de sal, de açúcar e de gorduras processadas a nível industrial.

Assim, nos hospitais e centros de saúde fica proibida a venda de salgados, pastelaria, pão e afins com recheios doces, charcutaria, sandes com molhos de maionese, ketchup ou mostarda, bolachas ou biscoitos muito gordos ou açucarados, guloseimas, snacks, sobremesas, refeições rápidas, chocolates grandes e bebidas com álcool.

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Um ano após entrar em funcionamento, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital Amadora-Sintra tem mais saídas que a média do país e já salvou dezenas de vidas.

Na altura, este hospital não tinha uma VMER, tendo o Ministério da Saúde dado indicações no sentido desta falta ser colmatada. Nos dias que se seguiram, os profissionais receberam formação do INEM e começaram a formar equipas, as quais são hoje totalmente compostas por médicos e enfermeiros dos quadros do hospital.

Cada viatura trabalha 24 horas por dia, sendo accionada pelo INEM. Está estacionada na entrada principal do hospital e é composta por um enfermeiro (que conduz) e um médico, apoiados em material que permite, entre outras coisas, desfibrilhar o coração ou garantir a ventilação artificial.

As chamadas e respectivas saídas são muito frequentes, o que leva a ad-

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BREVES COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

KIDZANIA LANÇA PASSAPORTE

A 20.ª edição do Prémio Literário Orlando Gonçalves, este ano dedicado à modalidade de Ficção Narrativa, já arrancou. Até 16 de Junho, os interessados poderão candidatar-se, enviando um ou mais trabalhos, inéditos e escritos em português. O vencedor será agraciado com um prémio de cerca de cinco mil euros e verá a sua obra publicada em livro. Em finais de Agosto, o júri do concurso, constituído por um representante da Câmara Municipal da Amadora, entidade que volta a promover este prémio, um representante da Sociedade Portuguesa de Autores e outro da Associação Portuguesa de Escritores, deliberará e comunicará o vencedor deste ano.

O município da Amadora acolheu no passado dia 2 a 1.ª reunião de 2017 da Assembleia Intermunicipal da Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento (CD- ARICD), que teve lugar na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos.

Esta associação intermunicipal é constituída por vários municípios de todo o país, sendo a região de Lisboa representada por Amadora, Loures, Odivelas, Oeiras, Seixal e Cascais. Prevê a criação de novos espaços de diálogo e reflexão entre os vários actores do desenvolvimento, aproximando as autarquias a organizações não governamentais e a financiadores nacionais e internacionais, bem como às forças vivas de cada município, potenciando a criação de sinergias e projectos de cooperação.

A Cidade das Crianças lança o Passaporte KidZania. Uma grande aposta para 2017 que pretende premiar os verdadeiros fãs da KidZania, na Amadora. Com este passaporte as crianças recolhem carimbos nas actividades realizadas e ficam com o registo das profissões que vão experimentando. Além de ser uma recordação do tempo bem passado na Cidade das Crianças, o passaporte dá acesso a ofertas ao completar o número de carimbos pré-definido por página, tais como cheques de kidZos e descontos em entradas no parque temático.

O passaporte pode ser adquirido nos espaços KidZania - Aeroporto, The National Store of KidZania e KidZania Corner, por um valor especial de lançamento de 1€.

ACTUALIDADE

PRÉMIO LITERÁRIO PROMOVE INÉDITOS

Erro de publicação alarma comércio Cafés e restaurantes podem continuar abertos depois das 22 horas

A Câmara Municipal da Amadora garante que nunca teve intenção de reduzir o horário de funcionamento de todos os estabelecimentos para as 22 horas, ressalvando que essa proposta foi publicada em Diário da República “por lapso”. O “erro” causou uma onda de indignação junto do comércio local.

Em causa está a publicação em Diário da República do novo código regulamentar do município para o funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público e prestação de serviços, no qual estava legislado que todos teriam de encerrar às 22 horas.

Assim, esta medida abrangeria restaurantes, cafés, pastelarias, snack-bares, gelatarias e casas de chá, quando aquilo que se pretendia é que se aplicasse apenas a “estabelecimentos situados em

comerciantes não vão ser penalizados por esta situação.

“Na reunião de câmara, o que foi aprovado por unanimidade foi a possibilidade de os estabelecimentos de restauração, cafés, snack-bares e outros, alargarem o horário de funcionamento até à meia-noite”, refere a mesma fonte.

Entretanto, este regulamento municipal foi para já suspenso pela presidente da Câmara, Carla Tavares, depois de os partidos da oposição terem detectado na última reunião da Assembleia Municipal, “o lapso” na publicação do documento em Diário da República.

Redes sociais lançam polémica edifícios de habitação, individual ou colectiva, ou que se localizem em zona com prédios parcial ou totalmente

destinados a uso habitacional num raio de 200 metros”.

Fonte da Câmara Municipal da Amadora explicou que se

tratou de um “lapso na remessa dos documentos e um erro na publicação da norma em causa”, garantindo que os

Antes de desmentida e esclarecida pela edilidade, a notícia espalhou-se por todo o comércio, através das redes sociais, causando

uma onda de indignação.

“Não fazia qualquer sentido limitar a actividade de um sector que ainda está a recuperar da crise e que assim se via ainda mais prejudicado”, referiu ao JR o proprietário de um restaurante, mostrando-se “satisfeito” pela “sensibilidade demonstrada pela presidente”, ao suspender a medida.

Na Assembleia Municipal, o assunto também foi debatido com veemência.

Um dos principais críticos deste regulamento é o deputado municipal eleito pelo CDS-PP, João Paulo Castanheira, que considera ser um “erro trágico”: “Encerrar a cidade às 22 horas seria uma espécie de recolher obrigatório.

Quem quiser jantar fora que vá a Lisboa, quem quiser tomar um café que o tome em casa”, criticou.

Por seu turno, o vereador da CDU Francisco Santos referiu que o partido vai aguardar pela decisão final do executivo municipal, uma vez que o diploma está suspenso, mas que está contra a redução do horário de funcionamento.

Autoridade dos Transportes atenta a atrasos no Metro A Autoridade dos Transportes detectou “indisponibilidade parcial” na venda de bilhetes do Metro de Lisboa, bem como “desfasamentos entre os tempos medidos” e informação disponível nos cais, mas considera que não há “insuficiências substanciais no atendimento ao cliente”.

A “acção inspectiva e de diagnóstico” realizada pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) em três dias de operações do Metro de Lisboa (12, 14 e 18 de Dezembro de 2016) constatou “situações de indisponibilidade parcial das máquinas de venda automática

de bilhetes em diversas estações”.

“Verificaram-se também substanciais desfasamentos entre os tempos medidos/registados ‘in loco’ pela equipa da acção inspectiva e a informação disponibilizada no ‘painel electrónico de informação’”, escreve a AMT, num relatório agora divulgado.

O desfasamento nos tempos face ao painel de informação aos passageiros - ou seja, o Metro não chega quando a empresa diz que ele vai chegar - estende-se também à “informação anunciada no sítio da Internet”, bem como

“a constante do contrato de concessão de serviço público”.

Ainda assim, a Autoridade dos Transportes considera que, “na generalidade, não se verificaram insuficiências substanciais no atendimento ao passageiro e no acesso a serviços e infraestruturas” do Metro de Lisboa.

De acordo com dados da base Pordata, o Metro de Lisboa transportou em 2015 pouco mais de 142.700 passageiros.

Dez anos antes, em 2005, o Metro de Lisboa transportou mais de 185 mil passageiros. Já em 1990, o Metro lisboeta transportou 141.500 passageiros.

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INICIATIVAS

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Bolsa de Turismo regressa à FIL

Madeira e Viseu em lugar de destaque Não tem espaço na sua casa ou empresa?

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Acesso 24h por dia

Mobília Arquivo Bicicletas Mercadorias

Particulares e empresas

Cerca de 1200 expositores vão encher os quatro pavilhões da Feira Internacional de Lisboa

Com cerca de 1200 expositores, a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2017 espera receber mais de 75 mil visitantes, numa edição em que o destaque vai recair sobre a oferta turística nacional, com a Madeira como destino convidado e Viseu como cidade convidada.

Espaço 1

Espaço 4

Espaço 2

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Espaço 3

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A BTL está de regresso à FIL (Feira Internacional de Lisboa), entre 15 e 19 de Março, e desta vez com o enfoque na oferta turística nacional, com a Madeira em destaque como destino nacional convidado. Apesar da ausência de um destino internacional em destaque, os responsáveis da BTL salientam a presença de novos destinos internacionais como Argentina, Taipé, Zimbabué, Colômbia, África do Sul, Peru, Galiza (Espanha) e Minas Gerais (Brasil).

O certame vai ocupar uma área total de 37.000 metros quadrados, distribuídos pelos quatro pavilhões, com o último dedicado à gastronomia e a contar com uma grande variedade de espaços de restauração.

A BTL, à semelhança de anos anteriores, constitui uma montra dos principais operadores turísticos, desde as entidades regionais, agências de viagens, hotelaria e transportes, que se dividem por três pavilhões.

No pavilhão 1, estarão presentes as entidades regionais, para além de 30 municípios que se apresentam individualmente, enquanto o pavilhão 2 está reservado aos serviços e empresas de hotelaria e o pavilhão 3 a operadores e distribuidores turísticos e agências de viagem, numa promoção de 42 destinos internacionais.

Evento vai decorrer de 15 a 19 de Março Na FIL, haverá ainda espaço para ‘startups’ dedicadas a projectos turísticos, para além da BTL Village (espaço de 600 m2 e capacidade para 150 profissionais), um ponto de encontro para empresas de vários sectores, como seguradoras, instituições bancárias e consultoras.

Como habitualmente, os dois primeiros dias, entre as 10h00 e as 19h00, serão reservados a profissionais, com o público a poder aceder ao evento a partir das 18h00 de dia 17, sexta-feira, e durante o fim-de-semana (12h00 às 23h00 no sábado e 12h00 às 20h00 no domingo).

Nestes dois dias, haverá actividades especiais para os mais pequenos, entre os 6 e os 12 anos, em que são convidados a descobrir Portugal através dos caminhos da BTL, com jogos tradicionais, jogos de vídeo e interactivos e caças ao tesouro.

Para além da Madeira como destino, também Viseu estará em destaque como cidade convidada, no âmbito da iniciativa da autarquia local que declarou 2017 como “Ano Oficial para Visitar Viseu”, e que constitui uma oportunidade para divulgar as suas potencialidades ao nível do património e da gastronomia.

A BTL será mais uma vez, garantem os seus responsáveis, uma oportunidade para aproveitar os melhores descontos e ofertas, já a pensar nas férias da Páscoa e de Verão.

Segundo Vítor Neto, presidente do Conselho Estratégico da BTL, “para esta edição, todas as expectativas nos asseguram que suplantemos os 75 mil visitantes que recebemos em 2016, o que representa que este motor económico que é o turismo vai de vento-em-popa. Vamos assistir a uma feira muito dinâmica e interactiva com o público final e com os profissionais a serem os mais altos interlocutores”.

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NA BERRA

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JORNAL DA REGIÃO

‘São Jorge’: O filme que dá rostos à crise portuguesa

Olha quem fala

‘São Jorge’ valeu a Nuno Lopes o prémio de melhor actor na Secção Horizonte, do Festival de Veneza, e chega às salas de cinema portuguesas no dia 9 de Março.

Este é um filme que aborda os efeitos mais nefastos da crise económica que assolou Portugal nos últimos anos – da qual ainda hoje se sentem as consequências – e que retrata os efeitos da consequente austeridade, através de uma abordagem nua e crua, numa história onde os géneros de documentário e ficção se confundem.

Filmado durante esse período negro da História de Portugal, a equipa confrontou-se com a situação conturbada e perturbadora que o país atravessava, conhecendo os rostos dos números por detrás da crise e, ironicamente, em 2013, o próprio filme foi ‘vítima’ da austeridade e esteve parado depois do corte dos apoios ao cinema: “Não havia ninguém com quem falássemos que não mencionasse a crise ou que não conhecesse alguém que tivesse emigrado ou sido despedido”, confessa Nuno Lopes.

A ideia inicial era fazer um filme sobre boxe, o que em Portugal, só por si, significa contar histórias de “gente pobre”, mas durante o trabalho de pesquisa de cam-

po – que teve início há cinco anos – a crise “entrou, inevitavelmente, pelo filme adentro”, explica o actor Nuno Lopes, protagonista de ‘São Jorge’. “O boxe sempre me fascinou e o impulso para fazer o filme partiu dessa minha vontade. Contudo, ninguém enriquece com o boxe em Portugal e, depois de visitarmos muitos bairros e conhecermos vários lutadores de boxe, descobrimos que muitos trabalhavam em cobranças difíceis, ou seja, são aqueles que aparecem à porta de outra pessoa com uma figura ameaçadora para obrigar alguém a pagar uma dívida”, explicita.

Em ‘São Jorge’, Nuno Lopes é um lutador de boxe, cuja figura exterior aparentemente “forte, bruta, auto-confiante e quase monstruosa” é o reflexo oposto da sua personalidade frágil, inocente e até pouco corajosa, oferecendo uma interessante contradição entre esses dois mundos, à partida incompatíveis: “O Jorge não gosta de conflitos, mas vive num bairro onde não são permitidas essas fragilidades. Desempregado, ele acaba por ir parar às cobranças para evitar que a mulher e o filho emigrem, quando aquela decide regressar ao Brasil.

Conheci várias pessoas como o ‘Jorge’ durante a pesquisa.

Um deles é o David, o meu

filho na trama, e que apesar de ser um miúdo de bairro, é um príncipe, dono de uma enorme generosidade e sensibilidade”, explica.

Prémio de Melhor Actor no Festival de Veneza Foi o desempenho de Nuno Lopes em ‘São Jorge’ que lhe valeu o prémio de melhor actor na secção ‘Orizzonti’ do Festival Internacional de Cinema de Veneza, em Setembro de 2016.

Se por um lado viu neste galardão o reconhecimento do seu trabalho, o actor português destaca, sobretudo, a importância de “levar as vozes destas pessoas mais longe” e aproximar o público português do cinema nacional.

“O prémio gera curiosidade do público e cria perspectivas do filme ser vendido para outros países. Apesar de todas as opiniões terem sido positivas, é interessante ver as diferentes reacções, pois enquanto os países do Sul da Europa se reconhecem de algum modo na história, os países do Norte ou a China, por exemplo, ficaram surpreendidos, e o ‘São Jorge’ serve como janela para divulgar a realidade”.

Foto Mário Miranda

Nuno Lopes protagoniza o filme do realizador Marco Martins, ao dar vida a um pugilista amador que faz cobrança de dívidas

“Nunca fez parte dos nossos planos. Nunca pensámos ter filhos. Gosto muito de trabalhar com crianças e gosto muito das crianças dos outros. Tenho a parte melhor, que é a festa”.

MANUEL LUÍS GOUCHA, revela que nunca pensou adoptar filhos, na Lux. “Tenho vontade de perceber como me ‘safava’ sem mais ninguém. O que faria, que amigos arranjaria, que decisões tomaria, de que forma me encontraria (…) Viajar ajuda-nos a descobrir quem somos. Gosto de cidades com praia, de cultura com pés de molho.

Não sou muito de meter conversa com quem não conheço. A timidez de sempre. E, por isso, é um desafio que quero experimentar. Sem medos”.

CRISTINA FERREIRA, revela desejo de viajar sozinha, no blogue Daily Cristina “Estou a tentar ao máximo para tirar fotos e vos dar algum amor. Tenho lidado com algumas coisas que não consigo controlar ultimamente. Tenham paciência comigo. Tenho tido péssimos ataques de ansiedade ultimamente e estas saídas dos desfiles quase me levam a um ataque de pânico”.

SARA SAMPAIO, confessa que sofre de ansiedade, no Twitter.

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8 a 21 de Março de 2017

Camélias e orquídeas exibem-se em Sintra

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Foto PSML

PASSEAR

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Evento decorre no largo do Palácio da Vila O largo fronteiro ao Palácio Nacional de Sintra vai voltar a receber, no fim-de-semana de 18 e 19 de Março, mais uma ‘Exposição de Camélias e Orquídeas’, uma iniciativa da Parques de Sintra-Monte da Lua, em colaboração com a Associação Portuguesa de Camélias e o Clube dos Orquidófilos de Portugal. A mostra, com entrada livre, visa promover o valor botânico destas duas espécies.

Ao longo do evento (das 10h00 às 18h00), terão lugar ainda demonstrações de técnicas de propagação e poda de camélias (12h00 e 16h00) e de técnicas de propagação, envasamento e manutenção de orquídeas (11h00 e 15h30), bem como sessões de degustação de chá por Nina Guntkowski da CháCamélia (10h00, 11h30,15h00 e 16h00).

Após a entrega das distinções, no sábado às 15h00, será apresentado o livro intitulado ‘Como cuidar das minhas Camélias’, de Jorge Garrido e António Assunção.

A ‘Exposição de Camélias e Orquídeas’ vai ter como pano de fundo a intervenção realizada no Alto do Chá, uma área de cinco hectares que acolheu a primeira plantação de camélias de chá (Camellia sinensis) em Portugal continental, no século XIX.

Como explica a empresa de capitais públicos, que gere os principais monumentos históricos de Sintra, a plantação do Alto do Chá “contribuiu para criar no parque um cenário oriental, onde as plantas crescem nas fissuras de penhascos graníticos, como um revivalismo das representações cantonesas de plantações de chá”. Na ocasião, D. Fernando II terá plantado 100 plantas de chá, 28 das quais sobreviveram até aos dias de hoje, apesar da zona ter sido particularmente afectada por um ciclone em 1941 que per-

mitiu o desenvolvimento de espécies invasoras como a acácia. Em 2013, um violento temporal voltou a deixar marcas profundas na paisagem desta área do Parque da Pena.

Desde então, foram removidas as árvores caídas e avançou a primeira fase do projecto que, em 2016, assistiu à recuperação do sistema de águas e da rede de caminhos que estruturam o jardim, num percurso ascendente até ao topo do Alto do Chá, local com vista privilegiada sobre o Palácio da Pena, a Cruz Alta, o Castelo dos Mouros e o litoral de Sintra e Cascais.

Já este ano, a Parques de Sintra iniciou a recuperação das camélias de chá que sobreviveram ao passar dos anos, através de podas de limpeza, revitalização e condução, e a plantação de 500 exemplares de Camellia sinensis. Em 2018 e 2019, serão plantados mais mil exemplares, perfazendo um total de 1500, recuperando-se integralmente esta zona do Parque da Pena, que se traduz num investimento na ordem dos 150 mil euros.

João Carlos Sebastião

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Pelo sétimo ano consecutivo, as camélias voltam a ocupar um lugar de destaque no centro histórico de Sintra, num evento que, como acontece desde há três anos, também serve para evidenciar outra espécie: as orquídeas. Este ano, a exposição tem como mote o chá e a camélia de chá, a pretexto do projecto de

restauro de uma zona do Parque da Pena: Alto do Chá.

Na mostra, será possível observar os melhores exemplares de camélias e orquídeas de cada participante, com destaque para as provenientes das propriedades geridas pela Parques de Sintra, mas também oriundas de quintas históricas da Serra de Sintra e de outros pontos do país.

No sábado, no momento da abertura oficial da exposição, às 14h30, serão entregues as várias distinções, desde a melhor espécie de camélia e de orquídea, o melhor cultivar de camélia e de orquídea, a melhor mesa até ao melhor expositor de venda, já que, além da mostra, o evento também inclui a venda de exemplares de camélias e orquídeas, assim como produtos derivados destas duas flores.

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VER & OUVIR

Sugestões JR CINEMA

Kong: A Ilha da Caveira

Uma equipa de exploradores reúne-se na missão de explorar uma ilha desconhecida do Pacífico, encantadora mas traiçoeira, sem saberem que estão a entrar no território de Kong. Um filme de acção que recria a origem do mítico Kong numa emocionante e original aventura.

Crime na Casa Museu regressa para a última temporada

A peça criada por Michel Simeão, do Teatro Reflexo, que na anterior temporada teve mais de 80 espectáculos esgotados, regressa e desafia, mais uma vez, os espectadores a envolverem-se num verdadeiro jogo de detectives. ‘Crime na Casa Museu’ é uma espécie de cluedo influenciado pelo

LIVRO

‘Lobo do Mar’, de Garrett McNamara

Descrito como uma emocionante e honesta biografia, escrita na primeira pessoa, o surfista e recordista mundial do Guiness de ondas grandes relata a sua vida pessoal e profissional, e explora a coragem do homem, a bravura do mar e a força da vida, irrequietamente inspiradora.

MÙSICA

Concerto de Inverno do Coro de Santo Amaro de Oeiras

‘Súbeme la Radio’, Enrique Iglesias

O videoclipe do novo e tão aguardado single do cantor e compositor espanhol foi filmado em Cuba, na zona mais velha da cidade de Havana e o tema tornou-se imediatamente viral. A música conta com a colaboração do seu amigo Descemer Bueno e do duo porto-riquenho Zion & Lennox.

Do desejo de criar um diálogo mais rico com o público, nasce o Teatro Riscado, onde quatro criadores apresentam as suas peças de 15 minutos.

O público é dividido em pequenos grupos e convidado a seguir por um dos percursos, que passam por todas as criações. Desta fei-

cinema ‘noir’ e pelas intrincadas tramas eternizadas por Agatha Christie.

Casa Museu Leal da Câmara (Rinchoa). De 9 de Março a 1 de Abril, às quintas, sextas e sábados. Com sessões às 21h00 e às 23h00. Lotação de 25 pessoas por turno. Reservas para crime. reservas@gmail.com.

ta, o tema que orienta o espectáculo é o ‘Risco’, e as criações são de Ana Mota Ferreira, Manuel Jerónimo, Ricardo Franco e Sara Afonso.

Sociedade Musical União Paredense. Dias 9 e 10 de Março, às 21h30. Reservas em reservas@smup.pt.

Exposição de Artes Visuais no Palácio Ribamar (Algés) Com inauguração marcada para o dia 10 de Março, pelas 18h30, a mostra IB DP Visual Arts Exhibition apresenta os trabalhos e projectos dos alunos do 12.º ano da St. Dominics International School, tendo como princi-

O melhor tributo europeu a U2 O concerto dos britânicos Us4/U2 recriam as canções, sonoridade, presença de palco e a energia que tanto caracteriza o lendário grupo, levando a uma viagem musical e estética pelos grandes momentos da carreira dos U2. Talvez por isso sejam considerados pelos muitos fãs a melhor banda de tributo europeu ao grupo irlandês.

Teatro Riscado de Primavera

pal objectivo celebrar e valorizar o empenho e os resultados dos jovens alunos.

Galeria Municipal Palácio Ribamar (Algés). De 10 a 19 de Março. De quarta a domingo, das 14h00 às 18h00.

Capitão Fausto invadem Sintra com rock Cineteatro D. João V( Amadora).

Dia 11 de Março, pelas 21h30.

Para o Concerto de Inverno, o Coro de Santo Amaro de Oeiras reúne todos os seus agrupamentos corais.

Esta tarde musical conta com a presença especial do Coro da Câmara de Cascais, dirigido pela maestrina Maria Repas, que também dirige o Coro Adulto e o Agrupamento Juvenil MaisMúsica, enquanto o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras fica a cargo de Yara Gutin.

O acompanhamento de piano será feito por Kent Queener.

O disco ‘Capitão Fausto Têm os Dias Contados’ levou a banda a superar todas as expectativas em 2016. Com pouco mais de 30 minutos de música, de oito canções, e palavras, de um modo pop recheado de primor e requinte,

o trabalho conta histórias de vida de cada um dos elementos e é agora apresentado numa digressão pelas salas mais nobres do nosso país.

Centro Olga Cadaval. Dia 10 de Março, às 22h00.

Quebra-Nozes leva a magia do teatro até à Amadora O clássico conto de Natal de E.T.A Hoffman, ‘O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos’, é interpretado pelo Grupo de Animação e Teatro Espelho Mágico, que comemora o 20.º aniversário. Uma repre-

Centro Social e Paroquial de Nova Oeiras. Dia 12 de Março, pelas 18h00. Entrada Livre.

sentação destinada a toda a família sobre uma história emocionante em que todos os sonhos se podem realizar.

Recreios da Amadora. Dia 11 e 12 de Março, às 16h00.

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MOTORES

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Civic continua a surpreender...

Idades: 6 aos 16 anos Semana de 3 a 7 de Abril Semana de 10 a 13 de Abril Desde 1972, a Honda já lançou nove gerações do Civic, modelo de referência na Europa. Este, é o melhor de sempre

8h30 - Recepção alunos 10h00 / 12h00 - Curso Intensivo Teatro 12h00 / 15h00 - Almoço 15h00 / 17h00 - Curso Intensivo Dança - 2 aulas por dia

O Honda Civic entra na sua 10.ª geração com plataforma totalmente renovada, que o torna maior e mais largo. Chega a Portugal no final deste mês, na versão hatchback (cinco portas), com motores a gasolina 1.0 e 1.5, de 129 e 182 cv.

(Ballet, Hip-Hop, Contempoâneo, BreakDance, Flamenco, Danças de Salão)

Valor: 1ª semana - 95€ ; 2ª semana - 76€ ; Almoço 5€/dia

A marca garante que o fabrico do novo Civic recorre aos métodos mais modernos e por isso investiu qualquer coisa como 270 milhões de euros na sua unidade de produção de Swindon, Reino Unido.

No mesmo mês em que a representação da Honda em Portugal muda de mãos, o novo Civic constituirá forte argumento de vendas para o novo importador.

A nova plataforma, para além de ampliar a dimensão do carro, dispõe de maior rigidez estrutural e possibilita um centro de gravidade mais baixo (10 mm), o que aliado a uma nova suspensão traseira multibraços, resulta numa melhoria considerável em termos de comportamento dinâmico, face ao antecessor.

Os novos motores VTEC

Inscrição até 31 de Março

Turbo, de 1.0 e 1.5 litros, Para além disso, o novo Civic têm o propulsor 2.0 de 310 é claramente mais espaçoso e cv utilizado no anterior Type confortável. O interior manR como base tecnológica, o tém o estilo moderno e irreque só por si é garantia de verente, com destaque para o alta performance. novo painel de instrumentos De resto, na apresentação multifunções. Os plásticos internacional do novo Civic, (embora duros), revestimentos realizada em Barcelona, tive- e acabamentos são de qualidamos ocasião de ficar bastante de. Também o nível de equipaagradados com a proposta de mento é dos mais completos menor cilindrada. Apesar de do segmento, incluindo o sisestarmos perante um três ci- tema multimédia Honda Conlindros, o 1.0 VTEC de 129 nect 2, de série, com ecrã táctil cv revela grande suavidade, de 7 polegadas, tal como os baixo ruído e uma agilida- sistemas de segurança e ajuda de digna de um desportivo. à condução (Honda Sensing).

Em contraste, os consumos Resta ainda uma palavra para a anunciados de 4,8 litros/100 ampla bagageira, de 478 litros km estão ao nível do que se (um pouco menos nas versões espera de um carro com estas desportivas), factor importante características. para aqueles que continuam a Por sua vez, o motor 1.5 de ver o Civic como um familiar quatro cilindros e 185 cv as- de referência. sume, esse sim, vocação mais Os preços começam nos radical e verdadeiramente 23.300€. desportiva, quer na versão dotada de caixa manual de Manuel Alverca seis velocidades ou com a nova transHonda Civic 1.0 VTEC missão autoMotor: Gasolina, turbo, 3 cilindros, 998 cm3 mática CVT de variação Potência: 129 cv/5500 rpm contínua.

Binário máximo: 200 Nm/2250 rpm Velocidade máxima: 203 km/h Consumo/emissões: 4,8 l/100 km,110 g/km Preço : Desde 23.300 €

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PALADARES

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Comer sem pressa Gastronomia alentejana no Lugar ao Sul

Um espaço onde quem entra tem de se sentir à vontade. Tem de deixar correr o relógio, sem pressas. Como acontece numa pacata tarde de Agosto no Alentejo profundo.

aqueles que vêm de Lisboa, de Odivelas e de Cascais para provarem as iguarias que por ali se servem. “Já me perguntaram se eu não queria abrir um franchisado no Bairro Alto”, solta, visivelmente orgulhoso do sucesso alcançado e construído à base de muito

esforço, suor e lágrimas.

“Não tinha experiência nenhuma em restauração”.

Apenas uma vontade imensa de mudar de vida. Tinha pouco mais de 40 anos. “Estava um bocado aborrecido com o que fazia, era motorista de uma empresa da cidade.

Isso fez-me querer criar qualquer coisa. Comecei a pensar no que podia fazer. Não havia aqui nada igual ao que eu comia no Alentejo.

Muitas vezes a comida era mais de fusão de várias partes do Alentejo.

Queria fazer alguma coisa genuína”. E fez.

Pratos de caça a pedido Na ementa tem pratos do dia, sempre novos e diferentes, ou a escolher à ‘la carte’. São sensivelmente dez pratos, alguns dos quais apenas se fazem por

abrimos havia muitas pessoas que vinham cá a pensar quer era da mesma gerência. Outras pensavam que era um clube gay, e outras perguntavam se vendíamos linguiças e chouriços”, ri, sob o efeito da recordação. Claro que isso foi no início.

Já lá vão dois anos.

Não há televisão.

Conversem!

Das mesas redondas e do ambiente intimista do Zé Barranquenho mantêm-se apenas o aconchego. O espaço agora mistura o tradicional com o moderno e dá prioridade às

conversas, que se querem sempre bem comidas e melhor regadas. “Não temos televisão, que rouba a vontade de conversar.

Mas temos wi-fi. Curiosamente, é muito raro pedirem-nos a senha e normalmente quando pedem é para os miúdos se entreterem”. A tocar está sempre uma música alentejana, como não podia deixar de ser.

O Lugar ao Sul funciona de segunda a sábado ao almoço, e às sextas e sábados também ao jantar. Com capacidade para apenas vinte pessoas, o melhor é fazer reserva ou arrisca-se a ter de procurar outro lugar…

Sónia Salgueiro Silva

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Neste caso, na Amareleja, vila de onde é natural Rui Quintiliano, o dono do restaurante Lugar ao Sul, onde as pessoas só não fazem fila à porta porque o estabelecimento recebe normalmente os clientes por marcação. “A nossa filosofia é receber as pessoas e elas irem ficando, nas calmas.

Nunca faço duas casas. Não há nada pior do que ainda nem termos bebido café e já nos estarem entregando a conta”, comenta o dono do espaço situado na Falagueira, a dois passos do metro Amadora-Este.

Com uma cozinha tipicamen-

te alentejana, inspirada no que de melhor se come pela Amareleja e por Évora – cidade de onde veio a dona Joaquina, a cozinheira – a fama deste restaurante já ultrapassou fronteiras, sendo muitos

encomenda, como é o caso de pratos de caça. “Há muita gente que não conhece a comida alentejana”, diz, dando como exemplo a lebre com feijão branco, a perdiz ou a mioleira.

“Como as pessoas não conhecem, são pratos que não saem muito”. Em contrapartida, mão de vaca com grão, cozido de grão, migas, pezinhos de coentrada ou sopa de cação fazem as delícias dos clientes. Dos assíduos aos que só vão de passagem.

No Lugar ao Sul, anteriormente, residia outro restaurante alentejano. Desta feita, à porta fechada. “Tinha muita fama o Zé Barranquenho, [assim era conhecido o antigo dono por ser de Barrancos]; vinham pessoas de longe de propósito. Mas ele acabou por voltar para o Alentejo e a casa ficou fechada até nós pensarmos em abrir aqui”. Premeditado ou não, a verdade é que este projecto acabou por beneficiar do facto de ali já ter sido uma casa alentejana. “Quando

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REPÓRTER JR

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SEJA O REPÓRTER DA SUA REGIÃO! Envie-nos notícias e fotografias de situações importantes que acontecem na sua região.

Envie toda a informação para: reporterjr@jornaldaregiao.pt ou por correio para: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 - Rio de Mouro - Sintra

Médico de Família

Requalificação das avenidas D. João V e de Ceuta em curso

AFID apresenta mostra artística em parceria com a Protecção Civil A Fundação AFID Diferença, que apoia jovens com deficiência, crianças e idosos no concelho da Amadora, inaugurou a 1 de Março, no centro comercial Dolce Vita Tejo, a exposição ‘Resiliência Artística”.

A mostra ‘Resiliência Artística’ é o resultado do desafio criativo lançado pela Protecção Civil da Amadora realizado pelos jovens do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO), com base em quatro temas: prevenção de incêndios, segurança rodoviária, procedimentos de emergência em caso de sismos e socorros básicos.

Os temas foram abordados ao longo de quatro acções de formação que tiveram lugar durante o mês de Janeiro, com os jovens da Fundação.

“Este desafio não só é um reflexo o trabalho que a Proteção Civil da Amadora

desenvolveu connosco, mas também uma reflexão artística e de forma criativa sobre estas questões que são importantes para a nossa sociedade” explica Nuno Lacerda, coordenador do atelier de pintura da Fundação AFID Diferença.

“A Protecção Civil da Amadora tem como costume fazer estas acções de formação acerca de procedimentos de segurança em situações de emergência para os clientes e colaboradores da AFID. Este desafio reforça a nossa parceria e dá aos nossos jovens artistas a oportunidade de canalizarem de forma criativa o conhecimento que lhes foi passado nestas formações”, reforça Domingos Rosa, presidente do conselho de administração da Fundação AFID Diferença.

A exposição ‘Resiliência Artística’ estará patente até ao

dia 31 de Março, no Centro Comercial Dolce Vita Tejo, na Amadora.

A cerimónia de inauguração contou com a presença da presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares.

Recorde-se que a AFID, na sua globalidade, atende perto de 1500 pessoas – Infância (AFIDKIDS), Pessoas com Deficiência (AFIDREAB) e Pessoas Idosas (AFIDSÉNIOR) – e para as quais trabalham diariamente 211 colaboradores.

Trata-se de uma das principais instituições sociais do país, pela dimensão, abrangência e complementaridade dos seus serviços e, sobretudo, pela qualidade impressa na gestão e intervenção técnica. A AFID enquanto associação de famílias mantém o seu objectivo ao nível da representação dos direitos das famílias e das pessoas com deficiência.

A Câmara da Amadora iniciou as obras de requalificação na Av. Dom João V, na freguesia das Águas Livres.

A intervenção vem na continuidade da obra de requalificação já realizada no início da avenida e visa, segundo a autarquia, “o reperfilamento da via com o prolongamento do separador central arborizado, o reordenamento do estacionamento e devolução da área de passeios ao peão, tendo em vista aumentar a qualidade ambiental da avenida e seu usufruto pela população”.

Para o efeito, serão plantadas 35 novas árvores, passando a existir mais dez árvores do que no início da intervenção.

A autarquia anuncia ainda que a obra em causa vem

“na linha de acção e de investimento” que tem vindo a realizar na requalificação do espaço público, “de modo a proporcionar uma melhor qualidade de vida para os munícipes”.

Dentro do mesmo objectivo, já se encontram em curso as obras de requalificação na Av. de Ceuta, na freguesia da Mina de Água.

A intervenção visa o reperfilamento da via, a sua conversão em sentido único, reordenamento do estacionamento, devolução da área de passeios para os peões, que serão enquadrados com plantação de árvores, com o intuito de aumentar a qualidade ambiental da avenida e o seu usufruto pela população.

PSD quer descontos na Carris alargados a municípes da Amadora A passagem da gestão da Carris para a Câmara de Lisboa continua a gerar controvérsia entre os municípios vizinhos, com o PSD da Amadora a exigir “conhecer o memorando de entendimento” assinado entre a autarquia da capital e o Governo.

Carlos Silva, deputado na Assembleia da República, levantou o assunto em ple-

no hemiciclo, exigindo a divulgação dos estudos que conduziram a esta opção e ao impacto da mesma nos municípios também servidos pela Carris, como Amadora, Almada, Loures, Oeiras e Odivelas.

Para além disso, os social-democratas exigem “uma situação de igualdade absoluta entre os cidadãos da Amadora e

os de Lisboa, nomeadamente no que concerne aos descontos (de 60%) recentemente anunciados e com efeito na Carris, CP e Metropolitano de Lisboa”.

“Os clientes destas empresas que são munícipes da Amadora não podem ser discriminados e tratados como clientes de segunda categoria”, defende o PSD da Amadora.

“Porventura os cidadãos seniores e as crianças da Amadora que utilizam os serviços da Carris têm menos direitos que os de Lisboa”, questionam ainda em comunicado.

Assim, o PSD da Amadora exige “a mudança do modelo de governação da Carris, para que esta contemple uma solução de propriedade e gestão intermunicipal”, abran-

gendo todos os municípios servidos por este operador de transportes públicos.

Recorde-se que várias autarquias, entre as quais Amadora, Oeiras e Loures, já se manifestaram favoravelmente quanto à possibilidade de partilha da gestão da Carris, totalmente a cargo da Câmara de Lisboa desde 1 de Fevereiro.

Terapia da fala A Terapia da Fala representa uma profissão de saúde em que a fala é apenas uma pequena parte da extensão da sua intervenção.

Se há uns anos o desconhecimento da população era evidente relativamente à intervenção de um Terapeuta da Fala, presentemente, a pluralidade das áreas de intervenção deste profissional começa a ganhar um destaque e um conhecimento alargado na comunidade.

Evitando as definições formais, podemos dizer que um Terapeuta da Fala pode intervir ao nível da avaliação, intervenção e estudo científico de áreas tão díspares como a linguagem oral e escrita, a fala, a voz, a comunicação não verbal ou a deglutição. Esta intervenção pode ocorrer desde o recém-nascido ao adulto idoso, sempre com o objectivo comum de optimizar as capacidades de comunicação e/ou deglutição, promovendo assim a participação e qualidade de vida da pessoa. Falamos, por isso, numa actuação multidimensional, que se norteia pelas directrizes da Organização Mundial de Saúde que define a saúde não só como a ausência de doença mas sim como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. É também uma das profissões de saúde que, proporcionalmente ao seu número de profissionais, mais publica e divulga material de informação científica.

A 6 de Março comemorou-se o Dia Europeu da Terapia da Fala.

Esta data foi criada pelo Comité Permanente de Ligação dos Terapeutas da Fala e Logopedistas da União Europeia (CPLOL) com o objectivo de aumentar a visibilidade da profissão, sensibilizando a comunidade para as perturbações da comunicação e da deglutição.

Inês Tello Rodrigues Terapeuta da Fala no NeuroSer

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ACTUALIDADE

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Comando da PSP comemora 150 anos Exposição de meios e cerimónia têm lugar na Praia da Torre

Assinalando os 150 anos da criação do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS), Oeiras foi o concelho escolhido para acolher um conjunto significativo de iniciativas que começaram na segunda-feira passada e se prolongam até ao próximo domingo. Entre eventos abertos à população e outros reservados a especialistas, são várias as oportunidades de perceber as mudanças por que passou esta força de segurança.

“As instituições estão em permanente evolução. A polícia está sempre a aprender, pugnamos por isso”, frisou ao JR Jorge Maurício, comandante metropolitano da PSP de Lisboa, aquando da inauguração da exposição de meios patente ao público junto à Praia da Torre. No sábado acontecem as cerimónias oficiais no Forte de S. Julião da Barra, que incluirão, às 10h30, a realização de uma parada militar junto à Praia da Torre, que deverá contar com a presença

da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. Finalmente, no domingo, entre as 10h00 e as 13h00, a população é convidada a participar em múltiplas actividades desportivas e

lúdicas marcadas para o Estádio Nacional, no Jamor, entre as quais insufláveis, corrida de pais e filhos, canoagem, orientação, passeio de BTT e torneio de futebol, aulas de Zumba e ‘body bombat’.

Um velho carocha ao lado de um carro de gama alta usado para operações que exigem poder de aceleração é um retrato que atesta bem a evolução porque passaram os meios usados pela PSP.

Em termos de viaturas, a exposição que está patente numa parte do estacionamento junto à Praia da Torre (ao lado da carruagem-bar), entre as 09h00 e as 20h00, mostra, ainda, um veículo eléctrico usado para apoio aos turistas na cidade de Lisboa e em Cascais, várias motos, um carro ligado ao departamento de armas e explosivos, além do temido reboque…

A iniciativa pretende ilustrar, também, a evolução dos seus recursos humanos, com destaque para o papel pioneiro entre as forças de segurança que as mulheres tiveram dentro da polícia.

Finalmente, um conjunto de cartazes espalhados pelo recinto evidenciam algumas das principais fases e funções da PSP que consubstanciaram a sua evolução.

Assim, é resgatada do fundo do baú a polícia que fazia recolha de dados sobre “movimentos insurrectos, acções políticas subversivas e movimentos sociais violentos”, mas também a “polícia sanitária” que teve um papel relevante no apoio e controle sanitá-

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rio em todo o país, incluindo a gestão das chamadas mitras – nome do albergue da cidade de Lisboa – onde se tratavam, e até doutrinavam, cidadãos desamparados, sem esquecer o controle das meretrizes e das ‘casas toleradas’ (bordéis).

Os elementos da polícia que morreram nas ex-colónias, para onde foram enviados, em 1960, integrados nas companhias móveis então criadas para apoiarem a manutenção da ordem naquelas regiões na sequência dos primeiros movimentos de revolta, também são evocados, assim como a memória do comandante-geral da PSP que foi demitido pelo Estado Novo por facilitar as iniciativas do General Humberto Delgado...

Destaque, ainda, para imagens dos antigos calabouços da polícia de Lisboa, conhecidos na gíria por ‘Casa das Ratazanas’ pelo seu ar lúgubre, por onde passaram levas de presos políticos no Estado Novo, mas igualmente detidos de delito comum, entre eles dos mais violentos assassinos da história da capital, meretrizes e crianças mendigas…

Jorge A. Ferreira

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