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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 22 de Março a 4 de Abril de 2017 Série IV • Edição N.º 23 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Rui Costa

“O Eusébio era um ser extraordinário” Rui Costa é um dos participantes do filme documental ‘Eusébio - História de Uma Lenda’, do realizador Filipe Ascenção, onde narra, entre outras recordações, a ovação marcante que o ‘Pantera Negra’ recebeu aquando de uma deslocação do SL Benfica ao estádio do Manchester United.

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VIDEOVIGILÂNCIA PRESTES A ARRANCAR O sistema está montado e as 103 câmaras de videovigilância instaladas em locais públicos, jardins e zonas residenciais da Amadora já estão em condições de fornecer imagens à PSP. Por agora, a Polícia está apenas a efectuar os testes necessá-

rios, prevendo-se que em Abril tudo possa funcionar em pleno. Amadora será, assim, o primeiro município do País a adoptar um projecto que visa a prevenção da criminalidade, aumentando o sentimento de segurança junto da população.

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ORQUESTRA GERAÇÃO FAZ DEZ ANOS Projecto de inclusão através da música nasceu na Amadora

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A Dominiocar vai realizar a 4º Exposição automóvel de 3 a 9 de Abril no Centro Comercial Alegro Alfragide.

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JORNAL DA REGIÃO

Integração social através da música Orquestra Geração já ocupa 950 jovens Ao longo de uma década de existência, celebrada este ano, o projecto Orquestra Geração superou as expectativas e cresceu no apoio dado para transformar a vida de crianças e jovens de bairros desfavorecidos. Tudo começou na Amadora, com apenas 15 alunos.

Hoje são 950 os jovens de 16 escolas a beneficiar de integração social através da música.

Implementado em 16 escolas da Área Metropolitana de Lisboa e em quatro escolas da zona de Coimbra, o projecto de intervenção social tem permitido combater o abandono escolar e ocupar os tempos livres de jovens de bairros carenciados, “onde há, por vezes, comércio de droga e de armas”, admite o fundador e coordenador da Orquestra Geração, António Wagner Diniz.

“Chegámos à conclusão de que os alunos que frequentam o projecto são alunos que têm

depois um aumento do próprio rendimento escolar. Acho que isso já foi suficiente para acharmos que valeu a pena termos feito isto”, afirmou.

A iniciativa, financiada sobretudo pelo Ministério da Educação, por municípios e por entidades privadas, passou em 10 anos de cinco para cerca de 80 professores.

Foi na escola Miguel Torga, na Amadora, que o projecto arrancou, no ano lectivo 2007/2008.

Hoje, o silêncio que seria de esperar desta escola a um sábado de manhã é substituído por um conjunto de melodias que ecoam pelos corredores, onde cerca de 20 “artistas de palmo e meio” - mas que já tocam como “gente grande” - participam nos ensaios.

A viver e a estudar na Amadora, Igor Baldé, de 18 anos, entrou para a orquestra há cerca de nove, agarrando a oportunidade de aprender música de forma gratuita.

“Os jovens dos bairros sociais têm aquela visão de que a música é uma coisa secante, mas é muito bom para todos e para crescer também”, comentou o jovem da Amadora, que se tem dedicado a aprender a tocar trompa.

A par da aprendizagem musical, Igor está a tirar um curso de informática, ramo que quer seguir no futuro, “mas sempre com a música ao peito”, contou, referindo que, se não fosse a Orquestra Geração, não tinha possibilidades financeiras para aprender música - “nem sequer tinha condições para obter o instrumento”.

Ester Santos, de 10 anos, frequenta o quinto ano na escola Miguel Torga e é o elemento mais jovem da orquestra, onde toca violoncelo há perto de dois anos. O interesse pela música despertou após ter recebido de presente o instrumento.

“Esforço-me um bocado para dar o meu melhor”, contou

Ester, referindo que gostava de seguir uma carreira no mundo da música.

Tal como ela, Rodrigo Araújo, de 17 anos, ambiciona ter uma vida profissional ligada à área da música. Ingressou na Escola de Música do Conservatório Nacional, mas foi através da Orquestra Geração que descobriu a paixão pelo trompete.

Através do projecto, o jovem já subiu ao palco para vários concertos em território nacional e internacional.

“Primeiro fomos à Turquia, a seguir fomos a Itália.

Têm dado muitas oportunidades, [como] tocar com a Gulbenkian, que é uma orquestra muito boa. São oportunidades únicas”, afirmou Rodrigo Araújo, que já tem várias opções em cima da mesa para o futuro: “tocar numa banda militar, ser professor [de música], fazer parte de uma orquestra”.

Quando a Orquestra Geração surgiu em Portugal, foi criada com base num sistema de orquestras da Venezuela, o que motivou o professor venezuelano Juan Maggiorani a inte-

grar, desde o início, o projecto português.

“Não há nada mais gratificante e que nos encha de orgulho do que ver os miúdos crescer, ver a transformação que a música tem feito na vida deles. A música faz parte da vida deles, eles crescem com a música, não só aqui na escola, como também na comunidade e em casa”, afirmou Juan Maggiorani, frisando que o principal objectivo do projecto é garantir “igualdade de oportunidades para todos”.

Projecto iniciado na Amadora ‘deveria ser alargado a todo o País’

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O fundador da Orquestra Geração, António Wagner Diniz, defende o alargamento do projecto de intervenção social a mais zonas do país, esperando que haja “vontade e coragem política” para que a expansão seja assumida pelo Ministério da Educação.

“Já que temos provas de que [a Orquestra Geração] funciona, era interessante que o ministério olhasse para o projecto de uma forma diferente” para “poder aplicá-lo noutras zonas”, afirmou

Wagner Diniz, lembrando que o Ministério da Educação já apoia quase 60% do financiamento do actual projecto.

“Com as características do país, para uma expansão tem que ser um projecto assumido pelo Ministério da Educação”, advogou o fundador da Orquestra Geração, acrescentando que, “de outra forma, é um bocadinho mais difícil” conseguir-se alargar a outros municípios.

Wagner Diniz tem “esperan-

ça de que algum dia” seja possível avançar com o alargamento da iniciativa, apesar de ter consciência de que não será fácil. “É mais fácil alargar um projecto de desporto, porque as pessoas já acham normal que isso aconteça, do que um projecto de artes, de música ou outros, porque aí as pessoas vêem sempre como uma diversão e não como um aspecto estruturalmente de formação da criança”, desabafou.

22 de Março a 4 de Abril de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Videovigilância entra em fase de testes Instaladas 103 câmaras em locais sugeridos pela PSP. Entrada em funcionamento ainda sem data

Instaladas um pouco por toda a cidade, placas informativas anunciam as zonas alvo do sistema de videovigilância implantado pela autarquia. No entanto, a entrada em funcionamento do inovador método de segurança ainda não tem data prevista. Por agora, fazem-se apenas testes...

Inicialmente tapadas com plástico preto, entretanto removido pela acção do vento ou por actos de vandalismo, várias placas colocadas pela Câmara da Amadora em locais estratégicos anunciam a

entrada em zona servida por câmaras de videovigilância com o objectivo de prevenir a criminalidade.

No entanto, o sistema está ainda em fase de testes e, pese o optimismo da PSP na sua entrada em funcionamento ainda durante o mês de Abril, segundo a edilidade, tal só vai acontecer no início do próximo semestre.

“O sistema ainda não está em funcionamento, estamos a testar câmara a câmara e, após os trabalhos de programação e verificação, poderão ficar operacionais a partir de meados de abril”, revelou o

comandante da Divisão da Amadora da PSP, Luís Pebre.

O responsável confirmou que as 103 câmaras de videovigilância já estão todas instaladas em várias zonas do concelho, mas que se encontram a ser testadas, ainda sem a gravação de imagens.

Além dos testes para verificação da amplitude da imagem a captar em cada zona, estão a ser programadas “as malhas” de encriptação de zonas sensíveis, que não serão visualizadas, como janelas, varandas ou terraços de edifícios de habitação.

“Foram instaladas 103 câ-

maras de videovigilância nos locais que foram identificados pela PSP como necessários, abrangendo as artérias do concelho onde, nos últimos anos, se verificou um maior índice de criminalidade, nomeadamente ao nível dos crimes de furto e de roubo”, informou a Câmara da Amadora.

Segundo uma nota do gabinete da presidente da autarquia, Carla Tavares, “as áreas definidas são principalmente as zonas urbanas, junto aos parques e meios de transporte”.

“A videovigilância servirá para a protecção de pessoas e bens, aumentando o sentimento de segurança, prevenindo a criminalidade e apoiando a investigação criminal”, salientou a autarquia.

As câmaras de vídeo vão captar exclusivamente imagem, sem som, em áreas urbanas e comerciais consideradas mais críticas, nomeadamente na zona central da cidade da Amadora e na Reboleira, Venteira, Venda Nova, Damaia, Brandoa e Alfornelos.

O visionamento das imagens vai ser assegurado durante 24 horas por dia na Divisão da Amadora, sob a supervisão do centro de controlo do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em Moscavide (Loures), que assumirá o comando do sistema em situações mais sensíveis relacionadas com a ordem pública, explicou fonte policial.

A ligação entre os dois centros de comando e controlo compete exclusivamente à PSP/Utis, através da Rede Nacional de Segurança Interna, e o investimento para a instalação das câmaras rondou “um milhão de euros”, refere a nota da autarquia.

Os dados serão transmitidos através de fibra óptica, investimento de cerca de 900.000 euros suportado pela REN Redes Energéticas Nacionais, como contrapartida pelo atravessamento de linhas de alta tensão no município.

Fibra óptica torna a cidade mais inteligente “Com maior cobertura de fibra óptica no concelho permite-nos ter mecanismos da gestão da cidade”, revela a presidente da Câmara da Amadora Carla Tavares.

“Vamos aproveitar, desde logo, para a instalação de [redes sem fios] ‘wi-fi’ em todos os parques públicos, e estamos a estudar também a optimização dos circuitos de recolha de resíduos”, explica. Segundo Carla Tavares, existe “uma infinidade de áreas para explorar” com a rede de fibra óptica, nomeadamente através de “mecanismos que possibilitem medir o estado de deposição de resíduos e, com isso, acertar circuitos, reduzindo também custos”, mas também, por exemplo, “ao nível do controlo de tráfego rodoviário”.

Quanto à videovigilância, servirá para a protecção de pessoas e bens, aumentando o sentimento de segurança, prevenindo a criminalidade e apoiando a investigação criminal, enquanto meio de dissuasão e investigação na área da prevenção e repressão criminais.

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“As câmaras por si só não trazem mais segurança para a cidade, são mais um instrumento de trabalho para a PSP à semelhança do que acontece noutras cidades europeias, e não retira a importância do policiamento de proximidade”, acrescenta a presidente da Câmara, reafirmando que este investimento visa essencialmente “que a população se sinta mais segura”.

O município apresentou o primeiro projecto de videovigilância em 2008, em colaboração com o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, para 113 câmaras, mas o pedido foi recusado após parecer negativo da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD).

O projecto foi reformulado, em resposta às observações da CNPD, e teve de ser posteriormente adaptado à nova legislação em 2012.

O novo projecto foi autorizado em 2013, para 103 câmaras em locais com maior índice de “crimes de furto e de roubo”, principalmente nas “zonas urbanas, junto aos parques e meios de transporte”, notou a autarquia.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES DIREITOS DAS MULHERES EVOCADOS

BAILADO CLÁSSICO E CONTEMPORÂNEO

Dando continuidade à iniciativa iniciada em Outubro de 2015, irá realizar-se entre os dias 27 de Março e 1 de Abril a Campanha Seja Solidário, destinada à recolha concertada de bens de primeira necessidade, que serão posteriormente geridos pelas Comissões Sociais de Freguesia e distribuídos por famílias em situação de vulnerabilidade, em acompanhamento social pelas instituições do concelho da Amadora. São necessários bens alimentares de primeira necessidade, bem como produtos de higiene pessoal e artigos para bebé. Os donativos podem ser entregues, entre os dias 27 de Março e 1 de Abril, nas juntas de freguesia do concelho da Amadora.

No próximo dia 28 de Março, pelas 17h30, tem lugar a inauguração da Exposição “40 anos de Abril, Itinerários de conquistas e direitos das mulheres”, na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos. No dia 1 de Abril, pelas 15h00, está prevista a realização de uma palestra, sobre o mesmo tema, com a participação de Sandra Benfica, membro da direcção nacional do MDM, e de Maria Alcide Marques, presidente da Mesa de assembleia geral dos Bombeiros Voluntários da Amadora. A mostra é organizada pelo MDM - Movimento Democrático de Mulheres, organização não governamental, fundada em 1968, que se dedica à promoção dos direitos das mulheres. A exposição estará patente até 6 de Abril.

A companhia de dança Quorum Ballet regressa ao Cine-teatro D. João V, na Damaia, para apresentar o espectáculo “Do Bailado Clássico ao Contemporâneo”, nos próximos dias 24 e 25 de Março, pelas 21h30.

Este espectáculo é uma excelente proposta pela sua versatilidade. Na primeira parte, serão apresentados excertos dos grandes clássicos com a participação de bailarinos convidados da Companhia Nacional de Bailado e da Royal Ballet of Flanders. A segunda parte do espectáculo consiste na apresentação do reportório contemporâneo do Quorum Ballet. Os bilhetes têm o preço único de 15 euros e podem ser adquiridos nas bilheteiras do Cine-teatro D. João V.

ACTUALIDADE

CAMPANHA SEJA SOLIDÁRIO

Salvar vidas como prioridade

Hospital Amadora-Sintra assinala primeiro ano de actividade de Viatura Médica de Emergência e Reanimação O Hospital Fernando da Fonseca assinalou, no passado dia 8, o primeiro aniversário da sua Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) que ali começou a operar após a polémica em torno da morte do actor José Boavida.

Depois de assinalada a data apenas entre os profissionais daquele serviço, foi tempo de uma cerimónia mais formal, que contou com a presença do presidente da Câmara de Sintra, um dos que mais lutou para que a falta daquele serviço na região fosse colmatada.

Carla Tavares, presidente da Câmara da Amadora, também foi evocada, mas não pôde estar presente por compromissos de agenda.

Um ano após entrar em funcionamento, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital Amadora-Sintra já salvou dezenas de vidas e é a que, em todo o país, regista maior número de atendimentos. “No primeiro ano tivemos 3709 activações, com uma média diária de 10,16 saídas. Registámos cem por cento de operacionalidade, no que toca a recursos humanos, e uma taxa muito baixa de inoperacionalidade, cerca de 47 minutos por mês, apenas por questões relacionadas com a manutenção da viatura”, revela com “orgulho”, Sofia Lourenço, médica responsável pelo serviço de urgências do Amadora-Sintra, que coordena a acção da VMER. Aquela responsável revelou

ainda outros números, lembrando que a equipa inicial foi montada em menos de um mês, apenas com nove médicos e um enfermeiro, recorrendo a mais nove enfermeiros do hospital e a profissionais de outras VMER (designados como padrinhos) para conseguir dar resposta a todas as solicitações. Em Julho de 2016, após a realização de um concurso interno e dos respectivos cursos de formação, a VMER do HFF passou a contar com 28 médicos e 18 enfermeiros, ou seja, “uma equipa que consegue colmatar todos os problemas de escala e garantir plena operacionalidade”, acrescenta Sofia Lourenço.

Esta viatura trabalha 24 horas por dia, sendo accionada pelo INEM. Está estacionada na entrada principal do hospital e é composta por um enfermeiro (que conduz) e um médico, apoiados em material que permite, entre outras coisas, prestar Suporte Avançado

de Vida, desfibrilhar o coração ou garantir ventilação artificial.

No balanço efectuado, a directora da urgência do HFF revelou ainda que 56 por cento das solicitações da VMER pertencem ao concelho de Sintra, 34 por cento à Amadora, restando ainda dez por cento para situações que possam ocorrer em Oeiras, caso não haja outra viatura disponível. “O tempo médio de chegada é de nove minutos, muito embora em Sintra, por ser um concelho muito grande, a demora possa ser maior”, explica ainda.

Curioso é o facto de a VMER ter acorrido a 62 urgências de obstetrícia, levando à realização de seis partos no local.

Os casos mais frequentes são os de paragens cardiorespiratórias (636), mas também os de traumas causados por acidentes (322).

Números que levam o presidente da administração do HFF, Francisco Velez Roxo, a considerar que “o balanço

do primeiro ano de actividade da VMER é extremamente positivo” e que os números revelados pela directora da urgência, “justificam plenamente o investimento feito neste serviço”. “Os 5000 euros que são gastos mensalmente com a VMER não são uma despesa, mas antes um investimento na saúde dos moradores a quem o hospital presta assistência e que ronda os 600 mil”.

Na presença de vários responsáveis de centros de saúde de Amadora e Sintra, Francisco Velez Rocho aproveitou ainda para revelar que “a articulação

entre o hospital e os ACES, que têm feito um excelente trabalho”, levou este ano a uma “diminuição de 10,5 por cento” no recurso da população às urgências do Amadora-Sintra. “Esta articulação e a construção do futuro hospital de proximidade em Sintra possibilitará um salto fantástico na prestação de cuidados de saúde nesta região”, destacou.

Por seu lado, Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, lembrou “a luta” que travou com o Ministério da Saúde, no sentido de dotar o HFF com uma

VMER, salientando “a resposta pronta do ministro” que em 30 dias resolveu a situação. “Quero felicitar, em nome da minha gente, os habitantes do concelho de Sintra, o magnífico trabalho destes profissionais, e questiono: Quantas pessoas morreram por não haver VMER neste hospital? Quantas?”. “Como presidente de câmara não poderia tolerar que tal continuasse...”, destacou Basílio Horta.

Paulo Parracho

MINA DE ÁGUA LIDERA LISTA DE DE EMERGÊNCIAS NA AMADORA •

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• 384 Algueirão - Mem Martins • 374 Queluz e Belas • 244 Cacém e São Marcos • 234 Rio de Mouro • 231 Agualva e Mira Sintra • 206 Massamá e Monte Abraão • 112 Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar • 111 Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e S. Pedro de Penaferrim) • 75 São João das Lampas e Terrugem • 71 Casal de Cambra • 44 Colares

Outros • 365 activações (9,9%)

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Nova estrutura reverte fusões do anterior Governo Os municípios “vão ter um papel mais activo” na resolução dos problemas do sector da água quando estiver concluído o processo em curso de reversão da estratégia do anterior governo, considerou Rui Lourenço, administrador da EPAL, à margem de uma acção de limpeza promovida na Ribeira da Laje, em Porto Salvo (Oeiras), no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Água.

A criação da futura empresa Águas do Tejo e Atlântico “permitirá, em breve, retomar uma parceria de sucesso que vigorou durante mais de 20 anos entre os municípios e o Estado através da Águas de Portugal”, frisou aquele responsável.

A nova estrutura de gestão englobará Oeiras, Amadora, Sintra, Cascais, mais os concelhos ligados à antiga Simtejo (como Lisboa ou Loures) e, ainda, do Oeste.

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“Não é situação que se resolva no espaço de um ano ou até em quatro ou cinco porque é um passado complicado, mas existem todas as condições para ser resolvida nos próximos anos. Quer pelo facto de estarmos novamente numa perspectiva de consensos e de colaboração com os municípios, quer pelo facto de este Governo ter criado ferramentas e instrumentos de regulação dos tarifários que permitem o equilíbrio financeiro das empresas, nomeadamente a componente tarifária”, explicou Rui Lourenço. Reforçando esta análise, o mesmo responsável salientou, por outro lado, que “a grande vantagem de as Águas de Lisboa e Vale do Tejo e esta gestão delegada da EPAL terem estado em vigor este ano e meio foi ter-nos permitido aperceber dos problemas bastante diferenciados que existiam nos vários municípios”.

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O administrador da EPAL lembrou, ainda, que “há um reforço da posição accionista dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa na futura Tejo e Atlântico e na própria empresa de saneamento da península de Setúbal, a Simarsul, que com a reversão em curso, vai ser recriada”, depois de ter sido forçada à fusão na Águas de Lisboa e Vale do Tejo em meados de 2015, levando, aliás, vários dos municípios que a integravam a intentar acções em tribunal contra tal medida.

Recorde-se que, actualmente, a área servida pela EPAL e LVT abrange 95 municípios que ocupam uma área territorial correspondente a 33% do território, servindo 3,8 milhões de habitantes.

Quanto à qualidade das águas das ribeiras e ao trabalho de sensibilização, Rui Lourenço salientou que “esta é daquelas áreas que é muito acarinhada pela EPAL e nesta zona pelas Águas de Lisboa e Vale do Tejo”, tal como o será no âmbito da futura empresa Águas do Tejo e Atlântico “e com mais propósito ainda porque terá uma proximidade acrescida com os municípios”, garantiu o administrador da EPAL, lembrando que nesta matéria o trabalho de tratamento de águas residuais tem de ser complementado com a sensibilização ambiental.

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“Este Governo, e bem no meu ponto de vista, decidiu retomar essa parceria com os municípios e trazê-los para a mesa das negociações”, salientou Rui Lourenço, lembrando as resistências surgidas em várias autarquias e regiões devido ao processo de agregação de empresas deste sector desencadeado pelo anterior Governo e que, no caso de Lisboa, levou à criação da Águas de Lisboa e Vale do

Tejo (juntando a Sanest, a Simtejo e outras empresas num total de oito unidades diferentes). “Foi um bocadinho contra a vontade dos municípios, sobretudo os da Área Metropolitana, que se sentiram mais desconsiderados neste processo, pois não foram envolvidos nas negociações”.

Todavia, a verdade é que os principais problemas do sector, nomeadamente o deficit tarifário e a dívida dos municípios (na ordem de várias centenas de milhões de euros), continuam por resolver.

Mas a actual administração da EPAL – que tem a gestão delegada do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), atribuída pelo Decreto-Lei n.º 94/2015 de 29 de Maio, que integra 86 municípios – considera que o modelo organizacional em preparação para o sector trará consigo as melhores soluções.

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Municípios vão ter ‘papel mais activo’ na gestão da água

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Temáticas sustentáveis na agenda

Sessão de abertura do 3.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia explorada entre a agenda dos objectivos de desenvolvimento sustentável a que todos os países da CPLP estão vinculados”, Jorge Sampaio olha para a literatura juvenil como “um potencial de reforço transversal dos vários propósitos do desenvolvimento sustentável, cujo teor podia ser integrado nesse tipo de literatura, comum aos países da CPLP”, nomeadamente no que concerne às temáticas da educação, igualdade de género, redução de desigualdades, construção de cidades e comunidades sustentáveis, combate às alterações climáticas, protecção da vida marinha e vida terrestre, construção de sociedades inclusivas e pacíficas.

O antigo chefe de Estado deixou ainda à CPLP o repto de organizar um concurso de histórias destinadas ao público infanto-juvenil da lusofonia que integrasse a dimensão transversal aos objectivos de desenvolvimento sustentável, e o consequente apoio da divulgação em cada um dos países: “Esta podia ser, por

Jorge Sampaio presidiu à Comissão de Honra do evento promovido pela Fundação ‘O Século’

Enquanto presidente da Comissão de Honra do evento e durante o discurso inaugural, Jorge Sampaio defendeu a inclusão de temas ligados ao desenvolvimento sustentável nos livros destinados a jovens e crianças nos países de língua portuguesa, lançando esse de-

safio aos “escritores, escolas, bibliotecas, editoras, criadores, contadores, leitores e ouvintes de histórias, e à CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa, enquanto organização”.

Considerando a existência de uma “relação muito pouco

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Jorge Sampaio, antigo Presidente da República, presidiu à sessão de abertura do 3.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia, que teve lugar no dia 16 de Março, nas instalações da Fundação ‘O Século’.

exemplo, uma forma interessante de fazer passar a cultura do desenvolvimento sustentável, tão necessária ao progresso e evolução das sociedades, às gerações mais novas, quem, afinal de contas, o nosso futuro depende”, justificou.

Para o presidente da Comissão de Honra do 3.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia, a literatura e a oratura “desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos indivíduos como cidadãos”, constituindo ainda um importante factor de “empoderamento”.

Por seu turno, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, sublinhou a honra que é para o município ser o anfitrião do encontro: “Quando olhamos para a nossa dimensão lusófona, provamos que Portugal não é um país pequeno nem periférico, como muitas vezes somos rotulados, pois existem cerca de 300 milhões de pessoas que comunicam no mundo em português”, destacando a capacidade

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desses falantes “para construir pontes e derrubar barreiras entre as nações”, já que, muitos, são escolhidos para altos cargos das organizações internacionais.

Depois de três dias dedicados às visitas de autores às escolas dos concelhos da Grande Lisboa, os trabalhos do 3.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia seguiram, nos dias 16, 17 e 18 de Março, nas instalações da Fundação ‘O Século’, onde escritores, ilustradores, contadores de histórias e outros especialistas se reuniram para promover o debate em torno da literatura para a infância e juventude e a circulação do livro e do autor no espaço da Lusofonia.

Realizado pelo 3.º ano consecutivo, o encontro, organizado pela Fundação ‘O Século’ com o apoio da Câmara de Cascais, contou ainda com uma Feira do Livro dedicada à infância e juventude, oficinas pedagógicas e sessões de conto.

A apresentação da sessão de abertura ficou a cargo da actriz e modelo Liliana Santos, embaixadora da Fundação ‘O Século’, e contou com a presença, entre outras figuras, de Vítor Ramalho, presidente da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.

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NA BERRA

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JORNAL DA REGIÃO

“Cheguei ao Benfica pelas mãos do Eusébio”

Olha quem fala

O filme/documentário ‘Eusébio História de Uma Lenda’ estreia a 23 de Março

Rui Costa – para além da filha mais nova, Sandra Ferreira, o ex-colega, António Simões, e o realizador luso-descendente, Filipe Ascenção – recordou carinhosamente o ‘Pantera Negra’ e contou as histórias mais marcantes, divertidas e caricatas que viveu com Eusébio da Silva Ferreira.

O actual director desportivo e administrador da SAD do Benfica chegou ao clube, onde jogou durante várias temporadas, com apenas 9 anos. Foi num treino de captação com cerca de 500 crianças que Rui Costa chamou a atenção do ‘Rei’, depois

de tocar apenas duas vezes na bola: “Apesar da designação, este era mais um dia de divertimento para os filhos dos sócios poderem jogar nos campos do Estádio da Luz. O Eusébio fazia as equipas que jogavam apenas durante 20 minutos. Nesse dia calhou-me a posição de extremo direito e bastou-me tocar duas vezes na bola para ele me tirar do treino. Eu pensa-

PASSATEMPO

ARTE EQUESTRE EM BELÉM

va que tinha feito asneira... e comecei a chorar. No dia seguinte, ele chamou o meu pai para eu começar na equipa de Infantis”, recorda com um sorriso.

Apesar de lamentar nunca ter sido seu colega de equipa, Rui Costa agradece a sorte de poder ter aprendido e ouvir os conselhos de alguém que descreve como um “ser extraordinário”, no Benfica e enquanto jogador da Selecção Nacional de Futebol, e que foi, mais do que um treinador ou conselheiro, um grande amigo. É, precisamente, essa personalidade única que também deixa saudade ao dirigente encarnado, para além do excelente jogador que marcou o futebol, não só nacional, mas também mundial: “Era um enorme homem

que tinha alguma coisa de especial, mas que, ao mesmo tempo, era dotado de uma humildade extrema.

Enquanto fui miúdo, tratou-me como tal, quando cresci, tratou-me como profissional de futebol, mas sempre com uma facilidade de ligação que permitia que todos brincassem com ele, sem perder a noção da sua grandeza”.

Um dos principais episódios que guarda na memória, e que narra com orgulho no documentário, ocorreu numa deslocação do Benfica a Old Trafford, o estádio da equipa do Manchester United, por ocasião da comemoração dos 25 anos da conquista da Taça dos Campeões pelo clube da casa e, conta, quando Eusébio pisou o relvado, assistiu à maior ovação que alguma vez viu: “Naquela altura jogar em Manchester era quase um sonho, pois ainda não havia a igualdade que há hoje em termos de clubes portugueses e ingleses. Ver 80 mil pessoas de pé a aplaudirem-no,

durante não sei quanto tempo, fez-nos perceber o quanto éramos pequeninos perto dele”. Já os principais conselhos dados pelo ‘mister’ Eusébio, são tantos que se torna impossível enumerá-los, mas Rui Costa destaca aquela que considera ser uma das suas frases preferidas e transversais às gerações que com ele conviveram: “Chuta à baliza... mas não chutes por chutar, chuta para fazer golo”.

O ex-internacional português revela ainda que o ‘Pantera Negra’ não permitia que se dissessem asneiras durante os treinos, contando um episódio em que foi expulso por essa razão: “Levei uma ‘patada’ durante uns exercícios e disse me***, e o Eusébio mandou-me embora. Ele ajudou-nos a formar também enquanto homens”, salienta sobre a sua integridade, educação e ‘fair-play’ “Sou um privilegiado porque foi o nosso ‘Rei’ que me viu e que achou que aquelas duas vezes que toquei na bola serviriam para fazer uma carreira e eu estou-lhe, em termos pessoais e profissionais, mais do que agradecido. Mas, acima de tudo, enquanto português, cidadão e amante do futebol, estou muito grato por tudo aquilo que o Eusébio foi para todos nós, para o nosso país e para o mundo do futebol”, finaliza Rui Costa.

“Acordei com a sensação que o fim-de-semana não foi fim-de-semana. Tenho tanta coisa a acontecer que uns dias colam nos outros, e até as pausas não são pausas. A cabeça está sempre a fervilhar, todos os minutos têm uma agenda e não se adivinham melhorias”.

CRISTINA FERREIRA, sobre os muitos compromissos profissionais que tem, no blogue ‘Daily Cristina’.

“Imagino como será quando pegar nela pela primeira vez, sentir o cheirinho dela pela primeira vez, quando vir o rostinho dela pela primeira vez e saber que vou amar tudo nela para o resto da minha vida. Vem quando estiveres pronta meu Amor, nós estamos prontos para te receber!”.

LAURA FIGUEIREDO, prestes a ser mãe pela primeira vez, no Instagram.

“Definição do meu pai: um ‘granda’ bacano, um grande amigo, o mais cool de todos os pais, o meu jogador de ‘basket’ favorito, o mais culto, inteligente, o pai com quem os meus amigos querem ir ao café, o pai que tenho orgulho em apresentar a toda a gente, o mais gato dos pais gatos, a melhor gargalhada, o melhor motivador, o melhor coração (...)”.

RITA PEREIRA, escreve dedicatória no Dia do Pai, no Facebook.

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Pode participar de 22 a 28 de Março.

Os vencedores serão contactados dia 29 de Março. *Um bilhete duplo por vencedor.

Mais informações sobre esta gala www.arteequestre.pt

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Emoção e orgulho foram os sentimentos que marcaram presença durante a cerimónia de apresentação do filme ‘Eusébio-História de uma Lenda’, onde vai ser possível voltar a ver e ouvir a voz de uma das maiores figuras de sempre do futebol português.

22 de Março a 4 de Abril de 2017

INICIATIVAS

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Peixe em Lisboa faz ‘crescer água na boca’

Evento decorre de 30 de Março a 9 de Abril Não tem espaço na sua casa ou empresa?

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Acesso 24h por dia

Nesta décima edição do Peixe em Lisboa, na dezena de restaurantes que vão funcionar em permanência, há a estreia do restaurante Alma, do reconhecido chef Henrique Sá Pessoa, distinguido com uma estrela Michelin na última edição do guia, assim como do Boi-Cavalo, um restaurante ‘de culto’ de Alfama, com a cozinha de Hugo Brito.

Também o chefe português de cozinha oriental, Paulo Morais, com o restaurante ‘Rabo d’Pêxe’, regressa ao evento. Marcam ainda presença ‘A Taberna da Rua das Flores; o Ibo; o ‘Chapitô à Mesa’, de Bertílio Gomes; o Ritz Four Seasons Hotel Lisboa, com Pascal Meynard; o ‘Arola’ do Penha Longa, chefiado por Milton Anes, que acaba de ser distinguido com uma estrela Michelin; o chefe Kiko Martins, autor de restaurantes como ‘O Talho’, a ‘Cevicheria’ e d’’O Asiático’, e o ‘Ribamar’, de Sesimbra, de Hélder Chagas.

Confirmadas estão já as presenças dos chefs internacionais Ricard Camarena (dia 3 de Abril), um dos mais criativos chefes espanhóis do momento, Alyn Williams (dia 7), chefe londrino que possui no seu currículo a experiência de ter trabalhado com o famoso Gordon Ramsay, e

Sergi Arola (dia 1), discípulo de Ferran Adrià e Pierre Gagnaire. Do Brasil, de Manaus, no coração da Amazónia, vem Felipe Schaedler (dia 6).

Podemos ainda contar nesta edição com alguns dos chefes portugueses que recentemente conquistaram estrelas Michelin, como é o caso de Ricardo Costa (dia 4) do ‘The Yeatman’, Milton Anes (dia 1) do ‘Lab/Arola’, Rui Paula (dia 4) da ‘Casa de Chá da Boa Nova’, Vítor Matos (dia 4) do ‘Antiqvvm’ e Miguel Laffan (dia 5) do ‘L’AND & Vineyards’. Também o chefe José Avillez (dia 9) volta a apresentar-se ao público do Peixe em Lisboa, depois de anos de ausência.

Organizado pela Associação Turismo de Lisboa, com produção da DOT Global e LGSP Events, o custo de acesso custa 15 euros por dia, com 60 euros para grupos (cinco pessoas, um dia).

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Espaço 1

Espaço 4

Espaço 2

Espaço 5

Parque Industrial Meramar IV Estoril ( Junto ao CascaiShopping ) Telf.: 21 469 17 06 • Fax: 21 469 16 98 e-mail: estoril@espacoparatudo.pt Parque Industrial Meramar II Albarraque ( Junto à Tabaqueira ) Telf.: 21 925 52 57 • Fax: 21 925 52 59 e-mail: riodemouro@espacoparatudo.pt

Espaço 3

Parque Industrial Meramar VI Amadora ( Junto às Portas de Benfica ) Telf.: 21 004 38 50 • Fax: 21 004 38 99 e-mail: vendanova@espacoparatudo.pt S20-7-0144

“Segunda mão, sempre à sua porta!”

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Rua D. Nuno Álvares Pereira, 188 Matosinhos (Junto à Esc. Sec. Gonçalves Zarco) Telf.: 22 938 40 58 • Fax: 22 938 40 59 e-mail.: matosinhos@espacoparatudo.pt Parque Industrial Meramar III Av. Salgueiro Maia, 979 (Junto aos CTT) 2785-501 São Domingos de Rana Telf.: 211 348 158 e-mail.: aboboda@espacoparatudo.pt

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O Peixe em Lisboa, um dos mais emblemáticos eventos dedicado à gastronomia de mar, vai ter a sua 10.ª edição, entre 30 de Março e 9 de Abril, no renovado Pavilhão Carlos Lopes. O evento gastronómico promete muitas novidades e a presença de prestigiados chefes e restaurantes nacionais e estrangeiros, que prometem fazer crescer água na boca a muitos milhares de apreciadores da boa mesa.

Mobília Arquivo Bicicletas Mercadorias

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VER & OUVIR

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Tradicional Baile das Camélias regressa a Sintra

Uma tradição que remonta ao ano de 1941, quando foi pela primeira vez organizado para exaltar o trabalho dos jardineiros e das bonitas camélias das quintas sintrenses, numa altura em que existia grande rivalidade entre aqueles trabalhadores. A 76.ª edição da Noite das Camélias vem dar as boas-vindas à Primavera, num baile de gala, intemporal e grandioso, que tem como regra de ouro o traje a rigor e a decoração do salão nobre da colectividade com centenas de flores, e onde todos

os sintrenses são convidados a participar.

Sociedade União Sintrense. Dia 25 de Março, às 21h30.

‘Apeadas’ no Teatroesfera

JORNAL DA REGIÃO

‘Splendid’s’ em cena em Cascais A peça escrita por Jean Genet, em 1948, que faz lembrar o guião de um filme noir, chega a Cascais com um elenco repleto de talentosos jovens actores, contando ainda com a participação de Filipe Duarte. Uma história que parte do rapto da filha de um milionário feito por sete ‘gansgters’, mas cuja génese vai muito para além dessa narrativa aparente, pondo em destaque

Sugestões JR

a marginalidade como fuga à normalidade, as máscaras como forma de criação de identidade, e, sobretudo, a metamorfose de um ser humano em permanente descoberta e construção.

CINEMA

Vida Inteligente

Seis membros da tripulação da Estação Espacial Internacional deparam-se com uma das mais importantes descobertas da Humanidade: a primeira prova de existência de vida terrestre em Marte, que se revela mais inteligente do que alguma vez esperaram...

Teatro Municipal Mirita Casimiro. De 27 de Março a 14 de Maio (excepto dias 7 e 8 de Abril). De quarta a sábado, às 21h30, e domingos, às 16h00.

LIVRO

Canções dos ‘The Beatles’ em Sintra Um concerto que recorda as mais célebres canções da banda britânica, numa viagem pelo rock’n’roll dos anos 60, onde, certamente, não faltam refrões entoados na plateia como eco do entusiasmo dos mais de 300 alunos das turmas de Coro, Iniciação Musical e Coro Leal da Câmara, acompa-

Um espectáculo belo, despretensioso e pleno de humanidade, onde se conta o encontro e desencontro de três mulheres. Uma trama de humor subtil mas poderosa, que reavalia o sentido da vida e nos deixa com um sorriso duradouro.

nhados por uma orquestra composta também por professores. As receitas angariadas revertem para o projecto de novas instalações do Conservatório de Música de Sintra.

Centro Cultural Olga Cadaval.

Dia 26 de Março, com espectáculos às 16h30 e às 18h30.

‘A Verdadeira Cozinha Americana’, de M. Margarida Pereira-Muller

Com o intuito de desconstruir a ideia generalizada pelo senso comum de que os americanos só comem hambúrgueres e ‘fast-food’, o livro desvenda dezenas de receitas que fazem parte da verdadeira cozinha americana.

MÙSICA

O amor de Dom Perlimplim na Amadora

Espaço Teatroesfera (Monte Abraão). Dias 24, 25 de Março, às 21h30, e dia 26, pelas 16h00.

‘Amor de Dom Perlimplim com Belisa em Seu Jardim’ é uma peça escrita pelo dramaturgo espanhol Frederico Garcia de Lorca, tendo sido traduzida por Eugénio de Andrade.

Uma peça da Companhia de Teatro dos Aloés que no início se assemelha a uma comédia, mas transforma-se progressivamente numa tragédia. Marcolfa, uma criada, pretende casar o seu amo Dom Perlimplim como a mãe de Belisa se quer ver livre da filha, nascendo assim um casamento de interesse.

Belisa é nova, ardente e maliciosa, Perlimplim é um homem de idade, mas inexperiente com

as mulheres. O que tinha de aconteceracontece...

Recreios da Amadora. De 22 de Março a 9 de Abril. De quarta a sábado, às 21h30, e domingos, às 16h00.

‘Diz-me’, Paulo Gonzo

O novo trabalho do músico e cantor português conta com participações de Diego El Cigala, Mario Biondi, Boss AC e The Black Mamba.

O mais recente single, ‘Amor Maior’, é partilhado com Raquel Tavares, numa releitura única e especial de um original celebrizado pelos brasileiros Jota Quest.

Dia Mundial da Água celebrado em Oeiras e na Amadora No âmbito do Dia Mundial da Água, os SIMAS – Serviços Municipalizados de Água e Saneamento dos Munícipios de Oeiras e Amadora convidam os munícipes, especialmente os mais novos, a usufruir de muita animação e actividades especialmente preparadas para este dia, entre experiências Sede: CARCAVELOS Avª General Eduardo Galhardo,nº115 Edifício NUCASE 2775-564 CARCAVELOS tel: 21 458 5700 fax:21 458 5799

com água, insufláveis, balões, pinturas faciais, ‘air bungee’, entre muitas outras. A entrada é livre.

Parque da BD – Turma da Mônica. Dia 25 de Março, das 10h00 às 17h00.

Parque dos Poetas – 2ª. Fase A. Dia 26 de Março, das 10h00 às 17h00.

‘Desparaíso’ estreia em Sintra

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Filais: PAREDE•ESTORIL•CASCAIS•SINTRA LISBOA•LUANDAANGOLA

A peça de teatro da Musgo Produção Cultural, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, é uma comédia de dois actores sobre a diáspora africana lusófona nos subúrbios de Lisboa, tendo como base uma narrativa que entrelaça realidade

e ficção. O espectáculo ‘Desparaíso’ é ainda complementado com a realização de uma oficina pedagógica sobre os temas da diversidade e integração.

Auditório Municipal António Silva (Cacém). Dias 24 e 25 de Março, pelas 21h30.

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MOTORES

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Uma carrinha para todo o serviço

Quem não se lembra das famosas Toyota Hiace, muitas das quais, com mais de 20 anos, ainda circulam pelas nossas estradas. Pois bem, a sucessora da popular carrinha (comercial ou de passageiros) chama-se Proace e surge adaptada a todas as necessidades com carroçarias e versões distintas.

Graças a uma parceria com o Grupo PSA, a Toyota encontrou uma solução à altura da tradição que a marca ganhou com a sua van mais vendida de sempre. A nova Proace apresenta-se reconfigurada, com versões comerciais para transporte de mercadorias, de três lugares, com carroçarias com dimensões

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

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Disponível em várias versões, nova Toyota Proace junta funcionalidade de uma ‘van’ ao conforto de um ‘shuttle’ de nove lugares

e capacidades de carga distintas: 4,6 m, 4,9 m e 5,3 m. Há ainda uma outra versão comercial de seis lugares e compartimento de carga. Todas estão associadas a motorizações 1.6D de 95 ou 115 cv e 2.0, de 120 cv.

Em paralelo, a marca nipónica lançou também a Proace Verso, uma versão mais refinada da carrinha comercial, com três versões distintas de 8 ou 9 lugares: Combi (destinada a empresas, instituições sociais, esco-

las, clubes ou empresas), menos dotada de equipamento, mas mesmo assim com tudo o que é essencial; Shuttle (para famílias numerosas, transporte de passageiros, passeios turísticos, etc..), já com um nível de equipamento semelhante aos melhores SUV ou monovolumes que encontramos no mercado, e a Prime, versão de alto luxo, com poltronas, para transporte VIP de hotéis ou empresas.

Aqui, para além da motorização 1.6 D de 115 cv estão também disponíveis as variantes de 150 e 180 cv do motor 2.0D, sendo que a opção mais potente está associada a caixa automática de seis velocidades.

Todas incluem os mais recentes sistemas de segurança e de ajuda à condução, mas a Shuttle de 9 lugares junta itens como sensores de luz e chuva, o ar condicionado automático com saídas de ventilação para os bancos traseiros, onde também há luzes de leitura (tal

como num avião), oito colunas de som, pára-brisas acústico e atérmico, entre outros. O sistema multimédia e de navegação também aqui surge como opção.

A versão mais luxuosa tem tudo, mas mesmo tudo o que podemos desejar para uma viagem tranquila, com destaque para as poltronas individuais e com apoio de braços.

Os preços variam entre os 26.902€ da versão comercial mais curta e os 44.007€ da Shuttle mais equipada.

Paulo Parracho

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22 de Março a 4 de Abril de 2017

INICIATIVAS

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Iniciativa solidária revela como dormimos Conforama promove estudo e entrega donativo

Dorme mal e sente que não descansa o suficiente? Então o que fazer para mudar isso?

Como não podia deixar de ser, alguns dos aspectos fundamentais para dormir bem são ter uma boa alimentação e a temperatura ideal num quarto que deve ser sossegado e escuro. Mas não só...

Um bom colchão pode fazer toda a diferença na hora de ter um sono profundo. Porém, de acordo com um estu-

do levado a cabo pela Conforama, empresa europeia para o equipamento e decoração do lar, revelou que, apesar da consciência da população para esta questão, na hora de partilhar a cama, o preço ainda tem um grande peso na escolha que se faz.

Assim, com o objectivo de sensibilizar a população para a importância de um bom descanso na melhoria da qualidade de vida, a loja lançou a campanha “E você,

tem #camitis?”. Neste âmbito, a empresa organizou o evento “Cama Gigante por Uma Boa Causa”, na sua loja de Alfragide, Amadora.

O objectivo era ter cem pessoas a subir para uma cama gigante - com seis metros de largura – construída e colocada ali para o efeito.

Com o desafio superado, foram entregues 24 colchões individuais a uma instituição particular de solidariedade social: AEIPS – Associação para o Estudo e Integração Psicossocial. A AEIPS desenvolveu o projecto “Casas Primeiro”, destinado a pessoas sem abrigo que oferece apoio na escolha, obtenção e manutenção de uma casa individual, digna, permanente e integrada na comunidade, e que também integra esta campanha de sensibilização.

“Este tipo de donativo permite que pessoas em situação de sem-abrigo tenham acesso imediato a uma habitação individualizada, disponibilizando o mobiliário e o equipamento da mesma.

Deste modo, permite-nos não só dar as melhores condições possíveis às pessoas que apoiamos, bem como, promover a ligação com outros recursos e parceiros que assim podem contribuir para a solução definitiva das situações de sem-abrigo na cidade de Lisboa”, afirma Teresa Duarte, presidente da direcção do programa Casas Primeiro da AEIPS. Javier Papiol, director de marketing e ecommerce da Conforama para Portugal e Espanha, mostra-se solidário e concorda adiantando que:

Resultados do estudo sobre o sono em Portugal a cama. 63% dos portugueses deita-se por volta das 24h ou mais tarde e quase um terço (28%) fá-lo depois da 1 hora da manhã.

Para além disso, o estudo revela que 49% dos inquiridos não consegue dormir bem durante a noite, admitindo ter um sono irregular e acordar cansado. Despertar durante a noite, o stress diário e ter um colchão desconfortável são as principais razões que

Reclamos Luminosos Imagem Corporativa Produção por Robótica Engenharia Metalomecânica Prototipagem Rápida em Impressão 3D Tecnologia Laser Termoformagem Sinalética Interior Expositores Metálicos e de Acrílico

afectam a qualidade do sono de mais de metade dos portugueses (53%).

Dormir mal reduz a concentração, diminui a produtividade académica e profissional e é uma das principais causas de acidentes rodoviários. Pode levar também ao desenvolvimento de problemas de saúde, como a hipertensão, doença cardíaca, diabetes, entre outras doenças.

Desde 1978 a pensar o futuro

O estudo realizado em Janeiro de 2017 pela Conforama revelou que 71% dos portugueses não dormem o suficiente, descansando sete ou menos horas por dia.

Recorde-se de que são recomendadas entre oito a nove horas de sono por noite para adultos com idades superiores a 18 anos. Uma das principais causas para esta falta de descanso são os maus hábitos na hora de ir para

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“não é necessário renunciar a um colchão confortável e adaptado às necessidades individuais por uma questão de preço. Na Conforama oferecemos a gama mais completa de colchões em Portugal, com diferentes

marcas e materiais, a uma vasta gama de preços, para que todas as pessoas encontrem a melhor opção que se adapte às suas necessidades e orçamento”.

Sónia Salgueiro Silva

Dicas para uma boa noite de sono Carolina Sousa, da Sociedade Portuguesa do Sono, defende que uma boa noite de sono é essencial para a produtividade e que a falta dela tem efeitos nocivos para a saúde.

Assim, deixa algumas dicas para que consiga um sono reparador. “Há uma série de medidas que nos ajudam a treinar as horas bem dormidas. Por exemplo, ter bons hábitos de higiene, não comer refeições pesadas nem beber álcool ou café à noite, jantar duas a três horas antes de ir dormir, deitarmo-nos e levantarmo-nos sempre à mesma hora

(excepção feita, claro, ao fim de semana no qual podemos e devemos pôr o despertador para tocar mais tarde); fazer exercício físico diariamente, mas de forma moderada e nunca antes de dormir; evitar os telemóveis, tablets e pc’s à noite, porque estes irradiam uma luz equivalente à luz do sol e confundem o nosso cérebro; ter um quarto com uma boa temperatura, escuro, silencioso, um bom colchão e uma almofada confortável”, enumera.

E remata dizendo “que ter uma boa noite de sono está acessível a todos”.

22 de Março a 4 de Abril de 2017

Incêndio desaloja três pessoas no bairro da Boba

REPÓRTER JR

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População da Brandoa teme fecho de balcão da Caixa Geral de Depósitos Até final do ano, a nova administração da Caixa Geral de Depósitos quer encerrar 70 balcões, vinte dos quais na região da Grande Lisboa. A lista prevê o fecho da agência da Brandoa. A população contesta e já elaborou um abaixo-assinado.

Até 2020 serão 170 as delegações da Caixa Geral de Depósitos a fechar portas em todo o País. De acordo com o plano de reestruturação do banco público, vão ser dispensados cerca de 2200 trabalhadores.

Ainda este ano fecham 70 balcões, sendo que só nos concelhos em redor de Lisboa e na própria capital está previsto o encerramento de 20 agências, entre as quais a da Brandoa, situada no Largo 1.º de Maio, freguesia da Encosta do Sol. A Junta de Freguesia já se manifestou contra essa pos-

sibilidade e apoiou a elaboração de um abaixo-assinado a entregar à administração da CGD, solicitando a reversão da medida.

Entre os populares, a intenção da equipa de Paulo Macedo é clara: “querem deixar o banco apenas onde há lucros chorudos”, acusa Manuel Vicente, cliente da Caixa “há mais de 40 anos”, mercê da sua antiga profissão. “Era funcionário público e impunham que o salário fosse pago através deste banco”. “Agora, é ali que levanto a minha reforma. E se fechar? Como vai ser?”, questiona o mesmo habitante.

Na loja em frente, Maria das Dores exibe o “único cartão multibanco” de que dispõe.

“E agora o que faço? Só se é para nos obrigar a mudar para um banco privado, pois há um mesmo aqui ao lado.

Certamente é isso...”, advoga.

Refira-se, contudo, que o banco público dispõe de mais cinco balcões no concelho da Amadora (Alfragide, Mina, Damaia, Reboleira e Casal de São Brás), para além da agência central, situada na Avenida República.

O mapa divulgado pelo Correio da Manhã na passada semana, refere o previsível encerramento de agências em Oeiras (TagusPark), Odivelas (Caneças e Colinas do Cruzeiro), Cascais (centro e Canha), Sintra (Colares), Ericeira, Almada (Sobreda, Fórum e Cacilhas), bem como em Lisboa, onde fecham nove balcões: Quinta das Conchas, Av. da República, Universidade Nova, Ajuda, Palácio da Justiça, ISEL, ISEG, Av. 5 de Outubro e Fontes Pereira de Melo.

Três pessoas ficaram desalojadas, e quatro receberam tratamento hospitalar, após um incêndio que deflagrou durante a madrugada do passado domingo, 19 de Março, no bairro social da Boba, Casal de São Brás, Amadora, revelou fonte dos Bombeiros.

Mário Conde, comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora, explicou que o incêndio ocorreu na cave esquerda do número 5 da rua Jacinto Batista, no bairro social da Boba, pelas 03h45 da madrugada de sábado para domingo e que ficou extinto às 04:25.

Segundo o responsável, o incêndio fez 14 vítimas por inalação de fumo, tendo quatro delas sido transportadas para o hospital para receber tratamento.

No local estiveram oito viaturas e 22 elementos das corporações de bombeiros voluntários da Amadora e de Queluz, da Polícia de Segurança Pública e uma Viatura Médica de Emergência Rápida (VMER) do Hospital São Francisco Xavier.

Segundo Mário Conde, a família será realojada pela autarquia da Amadora, já que a habitação ficou sem condições de habitabilidade.

Já é conhecido o júri para o Prémio Empresa Solidária A Câmara da Amadora irá atribuir, mais uma vez, o Selo Empresa Solidária a empresas do concelho, com base nas suas práticas de responsabilidade social e o Prémio Empresa Solidária às três empresas que mais se destacaram, durante o ano de 2016, tendo em conta o seu desempenho ao nível das práticas de responsabilidade social no município.

O júri responsável pelas distinções já está formado e é constituído por Luis Vargas

(presidente do júri), director do Departamento de Educação e Desenvolvimento Sócio-Cultural da CMA; Anabela Vaz Ribeiro, em representação da Associação Portuguesa para a Ética Empresarial; André Magrinho, da Rede Nacional de Responsabilidade Social, Celina Gil, do IAPMEI e Daniel Matias, em representação da empresa Rebuçados Dr. Bayard.

O período de candidaturas decorre desde 6 de Março até

9 de Abril e contempla todas as empresas que tenham intervenção ou sede no município da Amadora, que tenham realizado iniciativas de responsabilidade social próprias ou em parceria com outras organizações, cujos destinatários sejam munícipes da Amadora.

São objectivos do Selo Empresa Solidária, reconhecer e premiar o trabalho das empresas ao nível das suas práticas de responsabilidade social, sensibilizar, en-

volver e mobilizar empresas do concelho para participação sistemática e concertada em projectos e acções que envolvam a comunidade e partilhar e divulgar as boas práticas das empresas.

A cerimónia de atribuição dos selos e dos prémios às empresas realiza-se no dia 23 de Maio.

No ano passado, na primeira edição do prémio, foram distinguidas 162 empresas, pelo trabalho realizado em 2015.

FICHA TÉCNICA Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro

Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Direcção Comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra |Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt

JORNAL DA REGIÃO

Médico de Família

Alergias A alergia é uma reação de hipersensibilidade, que se traduz numa resposta exagerada do sistema imunológico, após a exposição a uma série de agentes conhecidos como alergénios, em indivíduos geneticamente predispostos. A herança genética é a base para o desenvolvimento de alergia, sendo que só é desencadeada com a exposição a fatores ambientais (alergénios).

As alergias e as intolerâncias afetam aproximadamente um terço da população, sendo cerca de metade das pessoas atingidas de idade pediátrica.

Atualmente cerca de 150 milhões de europeus sofrem de doença alérgica crónica.

A doença alérgica interfere na qualidade de vida das pessoas e representa cerca de 6% das consultas de Medicina Geral e Familiar.

Os sintomas da alergia variam em termos de complexidade, gravidade e manifestação. Podem manifestar-se em vários órgãos e sistemas, nomeadamente na pele na forma de eczema atópico; nos olhos na forma de conjuntivite alérgica; no aparelho respiratório na forma de rinite alérgica ou asma ou ainda apresentar-se como alergia alimentar. Os sintomas podem ser ligeiros ou graves, indo de comichão nos olhos, no nariz e na pele, passando por falta de ar, vómitos, diarreia e mais raramente anafilaxia (reação alérgica grave).

A mesma pessoa pode apresentar ao longo da vida, várias manifestações em diferentes etapas do seu crescimento, fazendo um percurso denominado de marcha alérgica. O quadro clínico da doença varia consoante o alergénio envolvido e a idade da pessoa. Na infância, são mais comuns as alergias a alimentos (leite e ovo) e o eczema atópico. Depois dos 3 anos, grande parte das crianças já tolera esses alimentos, passando a

manifestar-se a alergia aos inalantes (ácaros e poléns, na maioria dos casos) com queixas de rinite, rino-conjuntivite ou asma.

A rino-conjuntivite alérgica traduz-se por crises de espirros repetidos, corrimento nasal abundante, comichão no nariz, olhos, garganta, congestão nasal, olhos avermelhados e irritados.

A asma continua a ser uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, implicando não apenas o peso da doença nos indivíduos, devido à perda de vida e internamentos, mas também na perda de produtividade, continuando a ser causa de absentismo no trabalho e na escola, manifesta-se clinicamente por crises de falta de ar ou cansaço, pieira e sensação de aperto no peito, geralmente acompanhada de tosse.

A maioria dos casos de reações adversas aos alimentos não são de origem alérgica, como é o caso das reações tóxicas (alimentos com toxinas bacterianas) e as intolerâncias alimentares (problemas de digestão do alimento – por exemplo intolerância a lactose). No caso da alergia alimentar, é necessário o envolvimento do sistema imunológico que responde de forma exagerada e anormal contra constituintes dos alimentos independentemente da quantidade ingerida, constituindo ainda um grande desafio quanto ao diagnóstico e tratamento.

Em suma, o diagnóstico correto e atempado das alergias permite definir medidas de atuação em termos de tratamento e de prevenção. Se tiver algum dos sintomas descritos e se ainda não estiver sido diagnosticado, deverá procurar um especialista.

Drª Ana Cristina Silvério Unidade Funcional de Pediatria Hospital de Cascais

22 de Março a 4 de Abril de 2017

Caminhar pela Diferença

Fundação AFID Diferença e Jumbo Alfragide promovem evento inclusivo A Fundação AFID Diferença, que apoia jovens com deficiência, crianças e idosos no concelho da Amadora, em parceria com a Auchan – Jumbo Alfragide promove a 2 de Abril, às 10h30, a Caminhada Inclusiva “Caminhar pela Diferença”.

A Caminhada “Caminhar pela Diferença”, que acontece a 2 de Abril às 10h30, é organizada pela Fundação AFID em colaboração com o grupo Auchan-Jumbo de Alfragide na sequência de um projecto de voluntariado dos seus colaboradores.

Este evento, que acontece no Dia Mundial do Autismo, terá como ponto de partida o jardim de Alfragide – Parque da Ribeira, ao lado dos terrenos da Fundação AFID Diferença, e chegada na sede da Fundação AFID Diferença, na Rua Quinta do Paraíso, num percurso de aproximadamente 5 km.

“Pretendemos com esta iniciativa sensibilizar a comuni-

dade para a problemática da deficiência, através da prática do desporto e de um momento agradável em conjunto com os amigos, famílias e comunidade,” acrescenta Domingos Rosa, presidente do conselho de administração da Fundação AFID Diferença. “Estamos convictos que esta iniciativa de carácter solidário irá ter uma forte adesão, elevando o seu grande objectivo que é de sensibilizar as pessoas para os problemas da Deficiência e para dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela AFID,” reforça.

“A inclusão e a promoção de estilos de vida saudável estão no ADN da família Jumbo pelo que é com toda a naturalidade que apoiamos esta caminhada e este projecto da Fundação AFID. As causas da Fundação são também as nossas e não podíamos deixar de dar as mãos a mais esta iniciativa e ao objectivo último que lhe está subjacente. Temos o maior

orgulho em poder participar e é essa precisamente a nossa recompensa, a possibilidade de fazer parte de algo tão importante,” acrescenta Rui Teixeira, director do Jumbo de Alfragide.

A corrida está aberta a pessoas de todas as idades (a partir dos 2 anos) e as inscrições decorrem até 30 de Março. Os participantes receberão um ‘kit da caminhada’, constituído por um saco, uma t-shirt e ofertas diversas dos parceiros, que será entregue na secretaria da sede da Fundação AFID Diferença, na Rua Quinta do Paraíso, entre os dias 24 e 30 de Março, das 09h00 às 18h30.

As crianças a partir dos 8 anos pagarão inscrição, sendo que as menores de sete (inclusive) estão isentas de pagamento e não terão direito ao ‘kit de caminhada’.

O valor de inscrição na corrida é de cinco euros em dinheiro ou por transferência bancária para o IBAN PT50 0035 0325 0000 8598 230 39.

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Duatlo no Regimento de Lanceiros O Duatlo regressa à Amadora, depois de uma segunda edição, no ano passado, que bateu recordes de inscrições, com a participação de 250 atletas, espera-se novamente grande número de inscritos para este ano. A Câmara da Amadora decidiu, assim, associar-se à 3.ª prova de Duatlo que se irá realizar na cidade e cuja organização está a cargo da Sociedade Filarmónica de Apoio Social e Recreio Artístico da Amadora (SFRAA), com o apoio do Regimento de Lanceiros N.º 2 e da Federação de Triatlo de Portugal.

A prova tem lugar neste sábado, dia 25, pelas 14h00, nas instalações do Regimento de Lanceiros N.º 2, é constituída por corrida e ciclismo (BTT) e por uma prova de promoção, para atletas a partir dos 16 anos, e provas para jovens até aos 15 anos sendo estas para o Campeonato Regional de Clubes do Centro Litoral.

CM120-8-1770

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JORNAL DA REGIÃO

A23-8-1761