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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 19 de Abril a 2 de Maio de 2017 Série IV • Edição N.º 25 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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Luísa Sobral “Sentimos que acreditam na nossa canção” A compositora do tema ‘Amar Pelos Dois’, que venceu o Festival da Canção 2017, vai substituir o irmão e intérprete da canção, Salvador Sobral, nos primeiros ensaios da Eurovisão, já que aquele só segue para a Ucrânia dois dias antes da sua actuação devido a problemas de saúde.
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CERCADOS POR RADARES O Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) já está a funcionar em pleno na região de Lisboa, com 21 radares fixos instalados nas principais vias rápidas de acesso à capital, capazes de processar automaticamente as respectivas contra-ordenações. O concelho da
Amadora não tem, por enquanto, qualquer dispositivo deste novo sistema no seu território, mas a maioria das vias de ligação da cidade aos vizinhos concelhos de Lisboa, Odivelas, Sintra, Oeiras e Cascais estão repletas de radares. A estes juntam-se os 16 aparelhos de controlo
de velocidade instalados nos dois sentidos do túnel da CRIL, entre a Buraca e Alfornelos, e as 21 câmaras implantadas pela Câmara de Lisboa nas suas artérias. São mais de 50 radares que ainda apanham muita gente desprevenida, como constatou a reportagem do JR.
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ACECOA comemora 95 anos e apresenta nova dinâmica
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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL INCENTIVA CRIAÇÃO DE EMPREGOS NA AMADORA
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JORNAL DA REGIÃO
Novos radares ainda surpreendem
CRIL/IC17 Túnel com 16 radares
Aumenta cerco à região de Lisboa Criado em Julho do ano passado, com a instalação de um primeiro radar na auto-estrada que liga Cascais a Lisboa (A5), O Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) já está a funcionar em pleno na região da Grande Lisboa. Nas principais vias de acesso à capital estão implantadas mais de 21 estruturas fixas (a juntar às já existentes no concelho de Lisboa e na CRIL, na Amadora), sendo que o sistema prevê uma rotatividade dos equipamentos pelos 50 pontos de medição e controlo de velocidade espalhados pelo país. Ou seja, nem sempre há controlo de velocidade nos locais assinalados, mas por via das dúvidas o melhor é cumprir os limites impostos em cada local para não ser
surpreendido por coimas com valor mínimo de 120 euros e subtracção de pontos na carta de condução. Todavia, muitos automobilistas ainda não tomaram consciência do funcionamento pleno do SINCRO. Talvez por que a sinalização nem sempre está colocada de forma visível, “passam frequentemente em transgressão pelos pontos assinalados”, revelou ao JR fonte policial, admitindo que “as primeiras notificações já começaram a chegar a casa dos infractores”, sem contudo precisar números. Confrontada pelo JR, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) também não divulgou o número de autos já emitidos, mas segundo o Ministério da Administração Interna, “a comunicação da informação dos radares é efec-
tuada através da aplicação Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito (SIGET), que faz o interface com o Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCoT), para a emissão das notificações aos condutores”. Isto é, após a infracção, a notificação processa-se de modo automático. Numa abordagem a vários condutores nas áreas de serviço da A5 (Oeiras) e do IC19 (Cacém), foi fácil perceber que a maioria ainda desconhece o funcionamento do sistema, muito menos os locais onde estão instalados os equipamentos de controlo de velocidade. “Já ouvi falar que iam instalar radares no IC19, mas ainda não os vi”, confessa José Joaquim, habitual utilizador daquela via, nas suas deslocações da Amadora, onde reside, para o seu lo-
cal de trabalho, em Sintra. “Nos túneis da CRIL já fui apanhado. Mas aí, apesar da minha distracção, os radares estão bem sinalizados....”, revela o condutor surpreendido pelo mapa em que lhe mostramos os três radares implantados na via rápida mais movimentada do país: dois no sentido Sintra-Lisboa (no Cacém, ao km 10,250, e na descida de Queluz, km 5,350) e um no sentido contrário, na chamada curva do Palácio de Queluz (km 5,3). “Agora, já vou com mais cuidado”, prometeu José Joaquim. Outro condutor, Manuel Thomaz, residente em Oeiras, também não sabia da existência dos novos radares no seu concelho, precisamente aquele que mais equipamentos tem prontos a funcionar: sete, em três estradas. “Se calhar já fui multa-
Para além dos 21 novos radares do SINCRO que, não estando implantados na Amadora, afectam as principais ligações da cidade aos concelhos vizinhos, há ainda que contar com os 16 dispositivos de controlo de velocidade implantados nos dois sentidos do túnel que liga a Buraca a Alfornelos e onde o limite de velocidade é de 70 km/h. Mais à frente, ao km 12,9 da CRIL, em Odivelas, um novo radar penaliza quem ultrapassa os 80 km/h. do, mas ainda não recebi nada...”, admite, especialmente porque o radar mais traiçoeiro está instalado na Avenida Marginal (EN6, km 7,85), no sentido Lisboa-Cascais, precisamente na descida para Santo Amaro de Oeiras, onde nunca passa “a menos de 80 km/hora”. Pois é, mas embora descolorado pelo sol e parcialmente encoberto pela vegetação, o
sinal que limita a velocidade a 50 km/h faz com que aquele seja um dos principais pontos de infracção de toda a região. “Não faz sentido. Temos semáforos em toda a via e os carros param quando ultrapassam os limites. Ali, é apenas caça à multa”, diz indignado outro automobilista, morador no Estoril, ouvido pelo JR no posto de
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do Cascais-Lisboa; na descida que antecede a saída para o Estádio Nacional (km 6,825), no sentido contrário. Já em Lisboa, na descida da Pimenteira (km 1,1) está o primeiro dos 50 radares instalados em todo o país. Nestes quatro locais, a velocidade máxima é de 120 km/h.
Reduzir sinistralidade ou caça à multa?
70 abastecimento de Santo Amaro. Aliás, naquele dia, a PSP realizava em simultâneo uma acção de fiscalização na mesma via, mas em sentido contrário, com um carro descaracterizado estacionado na berma da estrada. “Caíam que nem tordos....” gracejou um popular, que assistiu a toda a operação.
Em Oeiras, também a EN63, que liga a Marginal à CREL e à A5, junto ao Estádio Nacional, tem activo o sistema de controlo de velocidade nos dois sentidos (km 0,950 e 0,730), enquanto na A5 são mais três os equipamentos implantados: Na curva do Estádio (km 7,750) e na descida de Miraflores, após a saída n.º5 (km 4,965), no senti-
O presidente do Automóvel Club de Portugal considera “positivo” o novo sistema de radares, mas defende que os dispositivos devem ser colocados onde há “pontos negros” e “não em locais onde sejam caça à multa”. Para Carlos Barbosa, os radares não devem ser colocados em “autoestradas, só porque as pessoas passam depressa”, mas sim nas estradas nacionais, onde acontece o maior número de acidentes. São nestes locais que “devem haver bastantes radares, para que as pessoas tenham consciência de que não podem andar em velocidade excessivas nas estradas nacionais”, defendeu. Sobre as vantagens do novo sistema, Carlos Barbosa apontou que “vai trazer, pelo menos, mais prevenção e mais
consciência aos condutores, que efectivamente não podem abusar da velocidade que é permitida por lei”. O presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), José Miguel Trigoso, também considera positivo o novo sistema, afirmando que “é um primeiro passo” para controlar a velocidade nas estradas e prevenir acidentes. “É apenas um primeiro passo, porque os radares, para serem efectivamente eficazes”, têm de ser em muito maior número “do que aquilo que vai ser montado”, como acontece, por exemplo, em França, Espanha, na Ale-
manha, na Holanda e no Reino Unido, disse. O presidente da PRP lembra a importância dos radares, explicando que o seu objectivo é, “através do conhecimento da sua presença, mas não sabendo onde estão, fazer uma pressão no sentido de levar os condutores a manterem a velocidade limitada àquilo que é permitido em qualquer local”. Certo é que, segundo dados a ANSR, a apregoada redução de sinistralidade proporcionada pela implantação destes dispositivos nos chamados pontos negros, ainda não se faz sentir. Se-
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gundo dados divulgados por aquela entidade, de 1 de Janeiro a 7 de Abril de 2017 verificaram-se na região de Lisboa 7012 acidentes, dos quais resultaram 14 mortos e 70 feridos graves, quando em igual período de 2015, quando apenas funcionavam os sistemas de controlo de velocidade instalados pela Câmara de Lisboa nas principais artérias da capital e na CRIL, na Amadora, o número de acidentes foi inferior (6727), embora com o mesmo número de mortes , mas com 85 feridos. Paulo Parracho
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A A5 tem quatro radares em locais estratégicos: junto ao Estádio Nacional, nos dois sentidos (km 6,825 e km 7,750), no acesso de Miraflores à CRIL (km 4,965) e já na entrada para Lisboa, na descida da Pimenteira, ao km 1,1. Todos com limite de 120 km/h.
80 Quem viaja de Amadora para Sintra através do IC19 pode contar com um radar ao km 5,3, na curva do Palácio de Queluz (100 km/h). No sentido Sintra-Amadora, ao km 5,75, o limite é de 80 km/h. Antes, no Cacém, km 10,25, o limite é de 100 km/h.
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ACTUALIDADE
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JORNAL DA REGIÃO
Tecido empresarial renovado
Associação Empresarial de Oeiras e Amadora assinala 95 anos
Com uma direcção bastante renovada, embora se mantenha o seu presidente, João Antunes, a associação quer chegar mais longe. Para isso, aposta em “ideias novas”, mas também no reforço da qualidade dos serviços de apoio, entre os quais se conta a ajuda à criação do próprio emprego, já com 30 processos aprovados desde Outubro. Palavras de apreço pelo trabalho desenvolvido e de incentivo para os novos desafios marcaram a cerimónia do 95.º aniversário da ACECOA, realizada no passado sábado, e que contou com as presenças do presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, e responsáveis das autarquias de Oeiras e Amadora. O evento, realizado no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, incluiu várias homenagens a dirigentes e associados, e assinalou,
também, a tomada de posse dos novos órgãos sociais, resultado de eleições recentes (lista única). Na ocasião, foi enfatizado, ainda, o programa de apoio à criação do próprio emprego, fruto de protocolo celebrado com o Instituto do Emprego e da Formação Profissional e que funciona desde Outubro passado. Segundo precisou ao Jornal da Região o reeleito presidente da direcção, João Antunes, foram já aprovados cerca de 30 projectos, 18 em Oeiras e 12 em Amadora, alguns dos quais estão já a funcionar. “Já nos consultaram 72 pessoas desde que esse serviço foi implantado. Além dos 30 projectos aprovados, há mais quase 20 que estão na calha”, salienta o dirigente, acrescentando que as empresas assim criadas, em vários pontos do concelho, correspondem a um leque variado de serviços, desde cuidar de crianças, lojas de
João Antunes mantém-se como presidente da ACECOA
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Novo Cartório Notarial da Amadora Cartório Notarial Vanessa Rebello de Andrade Instalações na Avenida Conde Castro Guimarães n.º26-A, 2720-119 Amadora (Reboleira) Contactos: - Telefone: 211334171 - Fax: 211325104 - Mail: geral@cartoriovra.pt Horário de funcionamento: - De Segunda a Sexta-Feira entre as 9h e as 19h - ABERTO AOS SÁBADOS, entre as 10h e as 12h AM25-4-1818
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Esforço de modernização Aquele responsável destaca, ainda, o esforço de modernização feito no quadro do Comércio Investe, um sistema de incentivos dirigido a empresas de micro ou pequena dimensão do sector, que veio substituir o anterior MODCOM. Aplicado em parceria com a Câmara de Oeiras, o programa disponibilizou cerca de 500 mil euros, abrangendo nove estabelecimentos, todos da Baixa de Algés. Concluído em meados do ano passado, permitiu “renovar as zonas de atendimento ao público, incluindo mobiliários, ar condicionado, toldos, máquinas registadoras…”. Agora, o objectivo é fazer o mesmo em parceria com a Câmara da Amadora.
BREVES SEF DETÉM NA AMADORA O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) realizou na quarta-feira uma operação na Amadora, onde cumpriu um mandado de busca domiciliária, da qual resultou a constituição de um arguido no âmbito de uma investigação a crimes de auxílio à imigração ilegal e lenocínio. bem como a notificação para abandono voluntário do país de cinco cidadãos estrangeiros.
SUSPEITO POR DESACATOS A Polícia Judiciária (PJ) deteve, no passado dia 13, um homem de 24 anos por ter esfaqueado outros quatro durante uma discussão junto a um estabelecimento de diversão nocturna, na Amadora, a 25 de Fevereiro. Os desacatos ocorreram na Venda Nova, sendo os feridos seguranças do estabelecimento de diversão nocturna, com idades entre os 20 e os 30 anos.
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JORNAL DA REGIÃO
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Exposição contra o machismo
por Maria João Ribeiro
Mostra assinala 1.º aniversário do NewsMuseum
O NewsMuseum, o Museu das Notícias em Sintra, inaugura a 25 de Abril, data que assinala o seu primeiro aniversário, a exposição temporária ‘Macho Media’, uma experiência multimédia interactiva em torno dos principais marcos e episódios mediáticos da luta contra o machismo e a emancipação feminina. Para a inauguração da exposição, que terá lugar pelas
15h30, foi convidado um leque de personalidades femininas com relevância em várias áreas da vida pública nacional. A ocasião servirá também para homenagear Manuela de Azevedo, a primeira jornalista a obter a carteira profissional em Portugal. Alguns dos principais conteúdos da exposição vão ser apresentados num filme exposto em 200.º, numa espécie de tablet gigante que
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13 Maio – Milagre anunciado?
reveste as paredes do Lounge do museu. Pelas restantes salas, o visitante é desafiado a interagir e confrontado com dados e perguntas que desafiam estereótipos, avaliando, até, o seu grau de machismo. “Poucas pessoas saberão que Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar em Portugal, em 1911, mas que foram precisos mais 63 anos para o voto se tornar universal, precisamente a partir de 25 de Abril de 1974. Pela lente dos media, o NewsMuseum passa em revista os marcos desta luta centenária, de forma totalmente inesperada e inovadora”, resume Rodrigo Moita de Deus, director do NewsMuseum. A exposição foi desenvolvida em parceria com a plataforma feminista Capazes e estará patente até ao final do ano.
Portugal prepara-se com entusiasmo para o próximo dia 13 de Maio! Confere-se a meteorologia, ainda imprevisível, dada a distância temporal. Há merchandising por produzir e outro já pronto a distribuir. Por todo o lado fazem-se pedidos e rezas. Em cada esquina lançam-se apostas. O dia tão aguardado dá já fortes dores de cabeça às autoridades e a segurança do evento está a ser delineada ao milímetro. Temem-se ataques. Definem-se limites e áreas de actuação. Espera-se um milagre! Nenhum pormenor pode escapar para garantir todas as condições à actuação do Salvador. Não, não nos referimos à “visita relâmpago” do Papa às comemorações do centenário das aparições de Fátima, mas sim da “participação trovão” de Salvador Sobral
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INICIATIVAS
JORNAL DA REGIÃO
no Festival da Eurovisão da Canção. O rapaz do vestuário descuidado e do cabelo desgrenhado é o mesmo da voz doce e da interpretação mais sentida que o Festival da Canção já escutou. Enquanto a sua música mexe com os nossos corações, Salvador, porém, luta com o seu e está na lista de espera para um transplante cardíaco. Enquanto escrevo, sabemos que o cantor não vai participar nos ensaios técnicos para o festival devido aos seus problemas cardíacos e será substituído pela irmã, a cantora Luísa Sobral, até ao início dos ensaios gerais. Alheio aos conflitos que opõem Kiev à Rússia e à própria organização do festival, Salvador vai somando vitórias e é o primeiro português a chegar ao top 5 das músicas preferidas e candidatas à vitória da Eurovisão - e o único, até hoje, a obter pontos nas votações das Organizações Gerais de Amantes da Eurovisão! Apesar do cantor referir que não é par-
ticularmente fã deste festival, tampouco das músicas suas adversárias, e de revelar que a sua actuação será muito simples – sem bailarinos e coreografias –, é quase certo que Salvador passará a semifinal do dia 9 de Maio. Quem sabe no próximo dia 13 de Maio, o dia da final, Portugal não vê ser revelado um já muito aguardado segredo e desfruta da aparição de ver Salvador no pódio do Festival da Eurovisão, sem qualquer “Oração” – a pior participação de sempre de Portugal na Eurovisão, cantada por António Calvário que não obteve um único ponto! Até lá, e porque o batimento cardíaco parece compassar o destino das boas participações portuguesas, contamos que o Salvador consiga mais do que o sexto e, até hoje, melhor lugar alcançado por Portugal com “o meu coração não tem cor” de Lúcia Moniz, em 1996, e faça o seu coração “amar pelos dois”: por ele e por nós! Força Salvador!
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O Canto de Hécate... por Ana Anes
A culpa é dos planetas Retrógados
Anda muita gente aflita, porque temos nesta altura, uns planetas retrógrados a mexerem com o nosso sistema. Quando alguma coisa está retrógrada, não quer dizer que a vida vá andar para trás. No Sir! Pode ser que reencontremos bens perdidos e pessoas que não víamos há muito tempo, reavaliemos situações, seja altura de fazer re-booth de situações e projectos que estavam parados. Já eu, renovo todo o meu stock de makeup de matte para os bronzers para ficar mais brilhante do que a Bond Girl que morreu pintada de ouro em cima da cama no Goldfinger. E como não posso dançar, ouço música. E como arranjo sempre espaço para agradecer a alguém nesta coluna (agora que sou bem comportada), desta vez, a grande vénia vai para o John Mayer que é um dos maiores poetas da nossa geração com umas mãos que fazem o que só ele sabe fazer: umas belissímas jam sessions. O JM lançou o álbum do ano que é uma autêntica carta de Amor, “The Search For Everything”, e canta, também, ao vivo a minha música preferida “Slow dancing in a burning Room”, que é uma ode à Paixão, ao
Desejo e ao Amor, e - por favor, ouçam - mas ouçam com alguém de quem gostem mesmo. Se há coisa que aprendi, é que há músicas que foram escritas para serem dançadas ou ouvidas com a tal pessoa. Já num registo mais pragmático, quero agradecer ao meu dentista. Obrigada. Agora, para além de uma dor de pé tenho uma dor de dentes, resultado de uma destartarização que faço sempre antes do meu aniversário. Tenho para mim que os dentistas são como as Finanças. Vamos lá com a melhor das boas intenções e descobrem sempre alguma coisa sobre o nosso passado e é sempre urgente. A mim, calhou-me uma desvitalização. Chapeau, também, para os Táxis de Cascais. Gosto muito que as senhoras telefonistas já saibam que eu precise do carro à porta e me perguntem se estou melhor. Estou. Mas a resposta é sempre a mesma: “ainda demora dois meses”. E depois, ouvir histórias, como a de uma velhinha de 80 anos que convidou um taxista para ir até casa com ele “apanhar ar, enquanto estava de cuecas e soutien no sofá”, perante o choque do rapaz, isto sim, vale a pena ouvir. Para já, eu acho que os homens não sejam tão púdicos assim (mas fiz-me de parva) e tenho cá para mim que a dita sénior andava a ouvir as guitarradas do John Mayer para justificar estes calores. Já eu, sei que os tenho quando o ouço. Mas ainda assim, não convido taxistas para minha casa. Talvez aos 90, quando for uma velhinha frisky e gostar de ouvir umas boas guitarradas na casa de repouso.
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VER & OUVIR
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Miguel Araújo em concerto em Sintra
Com o terceiro álbum de originais previsto para o final deste mês, Miguel Araújo apresenta neste espectáculo alguns temas do novo disco mas também os sucessos já conhecidos do público. Considerado um dos artistas mais completos da sua geração, o compositor, letrista, cantor e músico detém já uma eclética e multifacetada carreira.
Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Jorge Sampaio. Dia 21 de Abril, pelas 22h00
‘Stand up comedy’ com Herman José Aquele que é considerado por muitos o melhor humorista contemporâneo português, vem até Algés para arrancar muitas gargalhadas, como tem feito ao longo de mais de 40 anos de carreira. Um artista intemporal que cativou gerações e liderou programas que ficaram, irremediavelmente, na história do humor. Mercado de Algés. Dia 20 de Abril, a partir das 21h30.
JORNAL DA REGIÃO
Nilton apresenta-se na Amadora
‘Tem horas certas?’ é o nome do espectáculo que Nilton traz à Amadora. Conheça as dúvidas que Nilton coloca em quase duas horas de puro entretenimento, quando, entretanto, pelo meio aparece o Alcides, um dos muitos personagens que o comediante traz para o palco.
Cineteatro D. João V (Damaia). Dia 22 de Abril, a partir das 21h30.
Cascais comemora 25 de Abril As comemorações do 43.º aniversário do 25 de Abril contam com a presença de seis bandas filarmónicas do concelho e com a participação de alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais, bem como de outros
actores convidados, para representações relativas à data em comemoração. Baía de Cascais. Dia 25 de Abril, das 15h00 às 16h30.
Comédia de ‘Miguel 7 Estacas’ no Casino Estoril
‘D. Quixote de La Mancha’ regressa aos palcos
Na comemoração dos 400 anos da publicação da obra de Miguel Cervantes, Armando Caldas, do Intervalo Grupo de Teatro, baseou-se na versão de Orson Welles para trazer a cena a famosa história. A peça, que esteve em cena cerca de um ano, vai
voltar a ganhar vida com esta temporada de actuações. Auditório Municipal Lourdes Norberto (Linda-a-Velha). Em cena desde dia 21 de Abril até ao mês de Junho, às sextas e sábados, pelas 21h30, e aos domingos (em Abril e Maio), às 16h00.
Sugestões JR CINEMA
Velocidade Furiosa 8
Com a presença da actriz Charlize Theron, o filme marca o regresso de um enorme sucesso de bilheteira. A força de elite vai atravessar o mundo para impedir que um anarquista lance o caos, trazendo de volta a casa o homem que os tornou numa família.
LIVRO
Enquanto continua a enviar formulários para a Segurança Social, na tentativa de conseguir a pré-reforma, Miguel 7 Estacas traz a palco os seus icónicos personagens, criados
‘A Comida dos Miúdos Cá de Casa’, de Ágata Roquette
Mãe de dois rapazes, com sete e cinco anos, a nutricionista partilha neste manual conselhos e dicas simples e práticas para melhorar a alimentação das crianças, entre alimentos que devem ser consumidos ou evitados, e as necessidades nutricionais aquando da prática de desporto.
MÙSICA
ao longo de mais de 25 anos de carreira. Um espetáculo conduzido por Carlos Vidal. Auditório do Casino Estoril, de 21 a 24 de Abril, às 22h00.
‘Vintage’, Ala dos Namorados
O cancioneiro pop português de meados do século XX, que inclui músicas como ‘Olhos Castanhos’, ‘Ele e Ela’, ou ‘Cartas de Amor’, são trazidas para o universo musical da Ala dos Namorados. O disco inclui ainda quatro temas originais dentro desta harmonia vintage.
NA BERRA
“Escrevi a canção para o meu irmão”
‘Amar Pelos Dois’ é a música que saiu vitoriosa do Festival da Canção 2017, a 5 de Março. Mas desde que foi dada a conhecer ao público, na primeira semi-final, tornou-se amada por todos os portugueses, e não só, já que se encontra em quarto lugar entre as favoritas à vitória europeia, num total de 42 canções. “Quando a escrevi a letra, sinceramente, não esperava chegar tão longe, porque não representa a típica música de festival. Quando chegámos à semi-final é que comecei a perceber que o tema se tinha tornado num pseudo-fenómeno e achei que talvez tivéssemos hipóteses. Chegámos ao ponto dos próprios colegas que concorreram connosco dizerem que tinham votado em nós”, revela Luísa
Sobral, que compôs ‘Amar Pelos Dois’ a pensar especificamente na voz do irmão, o cantor Salvador Sobral, já que queria dar a conhecer o talento e o trabalho daquele, que na sua opinião, ainda não tinha tido a repercussão merecida. A simplicidade da letra e da melodia, a voz “incrível” de Salvador Sobral e o sentimento colocado na interpretação, têm sido apontadas como as características que tornaram o tema num fenómeno de popularidade, de forma praticamente consensual: “O meu irmão tem uma voz que toca o coração das pessoas. Tenho muito orgulho na canção que escrevi e na maneira como ele a canta”, afirma. O balanço que Luísa faz da participação é, inevitavelmente, positivo, para a carreira de ambos, embora
Luísa e Salvador Sobral rumam à Eurovisão no início de Maio
seja muito mais evidente na situação do Salvador, que deu um ‘salto’ a nível profissional: “No meu caso, o festival lembrou que também sou compositora e que adoro escrever para outras pessoas”, frisa Luísa Sobral. Com a final da Eurovisão em Kiev, na Ucrânia, a aproximar-se – com a primeira semi-final a acontecer a 9 de Maio e a grande final a 13 –, Luísa Sobral vai substituir o irmão nos primeiros ensaios, já que aquele só viaja dois dias antes de actuar devido aos seus problemas de saúde: “Ele vai estar presente nos ensaios essenciais, nos técnicos farei eu o ‘boneco’”. Apesar das expectativas, a cantora desvaloriza a pressão, referindo que ambos estão muito felizes pois sentem “que as pessoas acreditam nesta canção”.
Com o mais recente álbum ‘Luísa’, lançado em Novembro de 2016, Luísa Sobral encontra-se em concertos por Portugal e inicia a tournée no estrangeiro mais para o último trimestre deste ano. A cantora foi ainda mãe há dez meses.
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JORNAL DA REGIÃO
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19 de Abril a 2 de Maio de 2017
INICIATIVAS
JORNAL DA REGIÃO
Sintra recebe arte do improviso
6.º Espontâneo tem lugar de 20 a 23 de Abril Não tem espaço na sua casa ou empresa?
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Acesso 24h por dia
Mobília Arquivo Bicicletas Mercadorias
Particulares e empresas
Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Brasil, Colômbia e Estados Unidos são os principais países representados nesta sexta edição do Espontâneo.
Espaço 1
Espaço 4
Espaço 2
Espaço 5
Parque Industrial Meramar IV Estoril ( Junto ao CascaiShopping ) Telf.: 21 469 17 06 • Fax: 21 469 16 98 e-mail: estoril@espacoparatudo.pt Parque Industrial Meramar II Albarraque ( Junto à Tabaqueira ) Telf.: 21 925 52 57 • Fax: 21 925 52 59 e-mail: riodemouro@espacoparatudo.pt
Espaço 3
Parque Industrial Meramar VI Amadora ( Junto às Portas de Benfica ) Telf.: 21 004 38 50 • Fax: 21 004 38 99 e-mail: vendanova@espacoparatudo.pt
Rua D. Nuno Álvares Pereira, 188 Matosinhos (Junto à Esc. Sec. Gonçalves Zarco) Telf.: 22 938 40 58 • Fax: 22 938 40 59 e-mail.: matosinhos@espacoparatudo.pt Parque Industrial Meramar III Av. Salgueiro Maia, 979 (Junto aos CTT) 2785-501 São Domingos de Rana Telf.: 211 348 158 e-mail.: aboboda@espacoparatudo.pt
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C112-5-1621
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O Festival Internacional de Teatro de Improviso está de regresso a Sintra, mais precisamente ao Centro Cultural Olga Cadaval, com quatro dias preenchidos com o que de melhor se faz na arte de improvisação teatral a nível nacional e internacional. Nascido em 2012, este é o único festival no nosso país dedicado exclusivamente ao improviso teatral e oferece espectáculos únicos com estreias absolutas, ‘workshops’ e inúmeros momentos de comédia improvisada. O Espontâneo tem vindo a afirmar-se cada vez mais neste meio ao trazer convidados de topo: “Já tivemos improvisadores de dezenas de países e temos vindo a alargar muito o espectro de artistas e este ano destaca-se, sobretudo, a qualidade dos convidados”, revela Marco Graça, do grupo organizador ‘Os Improváveis’. Entre os improvisadores internacionais convidados destacam-se Susan Messing, lendária norte-americana, e Gustavo Miranda (Colômbia) e André Giraldo (Brasil), do elenco do famoso espectáculo ‘Portátil’, do grupo de comédia brasileiro ‘Porta dos Fundos’, que actuam nos dias 21 e 22 de Abril, respectivamente, pelas 22h30. “A Susan Messing é uma lenda nesta área e é professora nas escolas que criaram a improvisação teatral. Ela vem à
Europa de propósito para o ‘Espontâneo’ e vai apresentar o espectáculo ‘Messing With a Friend’, que está sempre esgotado nos Estados Unidos. O Gustavo Miranda e o André Giraldo, juntamente com o também brasileiro César Gouvea – director de uma das maiores companhias de improvisação do Brasil –, apresentam ‘Passageiro’, uma peça estreada há 10 anos e que agora é feita em exclusivo para o festival. É uma apresentação mais poética e ligada ao ‘clown’”, explica Marco Graça. O primeiro dia do festival – a 20 de Abril – conta com a actuação de Maria Peters e Rhiannon Vivian, duas improvisadoras inglesas que chegam com ‘Warm Leggers’, um musical inspirado nas sonoridades dos anos 80. O francês Franck Buzz encerra o ‘Espontâneo 2017’ com ‘Improlight Box’, um espectáculo “completamente fora da caixa” que usa a projecção de vídeo e luzes cénicas como inspiração para os improvisadores, que vão ser todos os convidados: “Aqui há menos lugar à palavra e mais ao físico. Visualmente é um ‘show’ lindíssimo”, desvenda o organizador do festival. Para aproveitar a presença dos artistas convidados, vão ser apresentados ‘ensembles’ com o elenco internacional, que antecedem os espectáculos principais no sábado e no domingo: “Um deles só vamos saber como vai ser no próprio dia, porque convidámos o espanhol Javier Pastor, que é um génio a conceber formatos e
conceitos para o mundo da improvisação. Noutro, vamos fazer uma exibição ambientada na obra ‘Os Miseráveis’, para a qual vamos usar figurinos de época para transportar o público mais rapidamente para aquele ambiente”. Durante as manhãs e tardes do festival decorrem workshops de improvisação teatral, liderados pelos artistas presentes, com o objectivo de consolidar as técnicas neste domínio. O ‘Espontâneo 2017’ é um festival dirigido a toda a família, interactivo, vivo e imaginativo que expõe uma arte teatral que vai ganhar hábito e que mostra o que de melhor já se faz em Portugal e no estrangeiro: “Há quem associe a improvisação só à comédia, mas esta é uma arte muito mais abrangente e nós vamos demonstrar isso mesmo, com uma oferta muito variada. A improvisação em Portugal ainda é um recém nascido e, por isso, queremos convidar o público a descobrir um mundo desconhecido, pois é com esse espírito que temos o astronauta como mascote e símbolo do festival. Garanto que vão ser espectáculos fenomenais”, realça Marco Graça, destacando ainda uma curiosidade: “É engraçado quando as pessoas dão a entender que há guiões ou cenas combinadas... isso significa que há uma linguagem técnica tão forte que permite improvisar uma peça teatral de raiz ao ponto de parecer que é ensaiado, e é o que acontece aqui”. O Espontâneo é uma co-produção ‘Instantâneos’ e da Câmara Municipal de Sintra.
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MOTORES
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JORNAL DA REGIÃO
Carrinha do ano Design, qualidade de construção e equipamento justificam prémios conquistados pela Volvo V90
Merecedora de vários troféus internacionais, entre os quais o de Carrinha do Ano 2017 em Portugal, a Volvo V90 incorpora tecnologia de ponta e sistemas de assistência ao condutor, igualmente distinguidos. Pegámos na versão D5 AWD Inscription e percebemos a razão de tanto prémio... Basta contemplar a elegância e imponência desta carrinha para a classificar entre os melhores exemplares aqui apresenta-
dos. Faz parte de um programa de renovação da Volvo, a que se junta a berlina S90, tendo por base uma plataforma modúlavel de aço e alumínio também utilizada noutros modelos da marca sueca. Com distância entre-eixos considerável, esta é das maiores carrinhas do segmento premium (4963 mm), o que resulta, já se percebe, num interior com es-
paço para tudo, em especial nos confortáveis lugares traseiros, a que se junta uma bagageira de 560 litros. De resto, muito semelhante ao XC90, o interior roça o sublime, tanto no que toca ao design como na qualidade de materiais e, sobretudo, no nível de equipamento. O tablet invertido colocado ao centro e que serve para controlar quase todas as funções da V90 reforça a espectacularidade do desenho interior. A posição de condução é perfeita, tal como as poltronas dianteiras, onde quase podemos adormecer, sem perigo, em plena condução. O sentido é exagerado, mas serve para explicar que a V90 está muito próxima da condução autónoma. O sistema Pilot Assist eleva ao máximo os
níveis de segurança e previne qualquer desatenção do condutor. Consegue gerir, autonomamente, velocidade, distância para o veículo da frente e manutenção de faixa de rodagem em velocidades até 130 km/h e trava diante de um obstáculo inesperado na via. Acreditem que é um gozo sentir o carro a conduzir-se sem a nossa mão, alertando-nos após vinte segundos de que a brincadeira termina por ali. Quanto a motores, a versão testada pelo JR estava equipada com o D5 2.0, de 235 cv, com caixa auto de oito velocidades. Trata-se de um 4 cilindros, turbodiesel reforçado pelo sistema Power Pulse, que garante resposta para todas as situações. Os modos de condução disponíveis (Eco, Normal, Dynamic e Individual), adequam o funcionamento da caixa, motor, suspensão e direcção à performance pretendida.
Volvo V90 D5 AWD Motor: Turbodiesel, 4 cilindros, 1969 cc Potência: 235 cv/4000 rpm Binário máximo: 480 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 240 km/h Consumo/emissões: 4,9 l/100 km, 129 g/km Preço : 69.819 €
Paulo Parracho
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Classificados JR
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ACTUALIDADE
JORNAL DA REGIÃO
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Amadora já realojou seis mil famílias
Perto de 2800 famílias de oito municípios das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto continuam, passados 24 anos da implementação do Programa Especial de Realojamento (PER), à espera que lhes seja atribuída uma habitação condigna. Na Amadora restam 699 famílias por realojar, de um total de 6745 recenseadas. Lançado em 1993, o PER envolveu 28 municípios (19 de Lisboa e nove do Porto), onde foram identificadas 48.416 famílias a viver em construções precárias ou barracas, das quais mais de 33 mil viviam na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Actualmente, das 48.416 famílias recenseadas, já foram realojadas 45.572, o que representa uma taxa de execução do programa de 94%. Os municípios que ainda não concluíram o PER na AML são Almada (1014 agregados familiares por realojar), Amadora (699), Loures (181), Odivelas (79) e Seixal (144, segundo dados de 2013). Segundo a autarquia da Amadora, o investimento, até à data, foi de cerca de 55
milhões de euros, que permitiu uma taxa de execução de 89,34%. Não existe uma previsão de quando é que o PER estará concluído na Amadora, mas o município não considera que seja necessário um novo programa de realojamento. A situação mais problemática continua a ser a do Bairro 6 de Maio, onde ainda vivem em construções precárias cerca de 70 famílias. Estão há mais de 20 anos à espera que lhes seja atribuída uma habitação condigna no âmbito do PER. Todavia, desde o início da erradicação do Bairro 6 de Maio, “já foram solucionados os problemas habitacionais de 189 famílias, através do arrendamento social (realojamento) e de outros programas habitacionais municipais”, informou a autarquia, referindo que existem ainda 72 famílias a aguardar o realojamento em habitações condignas. A acompanhar a situação dos moradores, a presidente do colectivo Habita – Associação pelo Direito à Habitação e à Cidade, Rita Silva, defendeu que é preciso concluir o
PER “o mais depressa possível” e desenvolver novas políticas sociais de habitação. Na perspectiva da Habita, a execução do programa PER teve “muitos problemas”, desde o realojamento para as periferias, continuando a promover a “guetização”, à exclusão de “uma percentagem enorme de pessoas que também tinham necessidades habitacionais e que viviam em condições muito precárias”. No concelho de Loures foram realojadas no âmbito do PER 2682 famílias, faltando realojar 181. Fora do PER, foram realojados, até ao momento, um total de 503 agregados e aguardam realojamento 191 famílias. A autarquia de Loures “não dispõe de fogos suficientes” para fazer o realojamento das famílias, pelo que não existe, neste momento, uma previsão para a conclusão do PER no concelho. Em Odivelas, a autarquia procedeu ao realojamento de 190 agregados familiares ao abrigo do PER, faltando realojar 79 famílias recenseadas. Fora do PER, existem 66 famílias à espera de realojamento. Face a esta situação, o município defende a criação de um novo programa de realojamento, mas com novas características. Sem dotação orçamental desde 2009, o Programa Especial de Realojamento (PER) está a ser avaliado pelo Governo, por recomendação unânime do parlamento, uma vez que ainda existem famílias a viver em construções precárias ou em barracas.
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Autarquias lisboetas esperam por novo PER
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Passeio de bicicleta segue roteiro da revolução
REPÓRTER JR
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Animação e muita música nas comemorações do 25 de Abril As comemorações do 43.º aniversário do 25 de Abril são o mote para um conjunto de actividades lúdicas, culturais e desportivas a terem lugar até final do mês na Amadora. Durante as próximas semanas, a cidade recebe um conjunto de iniciativas dirigidas a várias idades, destinadas a comemorar o 25 de Abril. Há teatro, música, cinema, uma exposição, workshops e desporto, em diversos locais da cidade, com eventos promovidos pela Câmara Municipal e pelas juntas de freguesia. A aposta forte destas comemorações é na música. Depois dos concertos da Orquestra Metropolitana de Lisboa (dia 6) e de Carlos Mendes (dia13), que esgotaram o Cineteatro D. João V, nesta sexta-feira, dia 21, pelas 21h30, na mesma sala, é tempo de prestar tributo a um
dos maiores poetas nacionais, José Carlos Ary dos Santos, pela voz de Joaquim Lourenço. No dia seguinte (sábado, 22, pelas 21h30) é a vez da cidade receber, nos Recreios da Amadora, o embaixador da guitarra portuguesa, o mestre António Chainho, para um espectáculo a não perder. As comemorações culminam, no dia 25 de Abril, pelas 18 horas, também nos Recreios da Amadora, com um concerto da Orquestra Municipal Geração Amadora. Para ver até 26 de agosto, há ainda uma exposição na casa de Alfredo Roque Gameiro, que tem como base o trabalho deste artista na gravura e na ilustração. Dirigidas ao público infantojuvenil, há workshops sobre cravos, no Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira, até dia 28, e na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, nos
dias 19, 20, 21 e 24, que precedem à ‘Hora do Conto’, sobre o livro de Manuel António Pina ‘O Tesouro’. Imperdível será o filme galardoado pelo Golden Gate Award San Francisco Film Festival, com o prémio de Melhor Documentário Português 1999, sobre o processo revolucionário de 1974, que mostra o trabalho dos mais importantes fotógrafos e cineastas do mundo que na época estiveram em Portugal para captar as imagens da liberdade, e que foram recolhidas por Sérgio Tréfaut, neste “Outro País”, que no dia 21 será exibido nos Recreios da Amadora. A anteceder a habitual sessão solene, que terá lugar no dia 25, pelas 11 horas, nos Recreios da Amadora, haverá a cerimónia de hastear da bandeira, pelas 10 horas, nos Paços do Concelho.
No âmbito das comemorações do 43.º aniversário do 25 de Abril, a Câmara da Amadora, em colaboração técnica com o Grupo de Cicloturismo Estrelas da Amadora, organiza um passeio de bicicleta denominado ‘Roteiro 25 de Abril’. Este passeio é efectuado predominantemente em circuito urbano na cidade da Amadora, com passagem pelo quartel da Pontinha, onde funcionou o Posto de Comando do MFA. A concentração está prevista para as 9h00 e o início do passeio para as 10h00. A partida e a chegada terão como cenário o Parque Central. Esta prova desportiva, com um percurso de 25 km, é aberta a todos os entusiastas da bicicleta. O passeio, com a duração máxima prevista de duas horas, é acompanhado por praticantes de cicloturismo, que ajudam os ciclistas que apresentem alguma dificuldade, e o condicionamento do trânsito estará a cargo da PSP. A ambulância e o “carro vassoura” (apoio logístico) fecham o pelotão. As inscrições são gratuitas e devem ser enviadas para: geral@gcestrelasdaamadora. com. As inscrições efectuadas até ao dia 24 de Abril terão direito a um seguro de acidentes pessoais.
Eleitas as finalistas do concurso Miss Amadora 2017 As 15 finalistas do concurso Miss Amadora 2017 foram apresentadas oficialmente no passado sábado, dia 15, durante um animado desfile que teve lugar no Teatro Passagem de Nível. Após um processo de selecção, as finalistas vão agora preparar-se para a eleição final, a ter lugar a 1 de Julho. O evento, promovido por um grupo de jovens da Amadora, “tem como finalidade a valorização das
raízes através da divulgação da beleza e feminilidade das mulheres e jovens do município”. Para além disso, sustenta a organização do concurso Miss Amadora 2017, o objectivo é “promover a interculturalidade, através da partilha e dos ensinamentos individuais, pelo que a eleita terá a responsabilidade de representar o concelho enquanto Miss dignificando-o local, nacional ou internacionalmente”.
FICHA TÉCNICA: Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Direcção comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt
JORNAL DA REGIÃO
Médico de Família Deteção precoce dos sintomas AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença que afeta os vasos sanguíneos que irrigam o sistema nervoso central, apresentando-se de forma súbita e manifestando-se por vários sintomas neurológicos consoante a zona afetada. Resulta quer da oclusão do vaso sanguíneo (AVC isquémico, enfarte, trombose ou embolia) quer da rotura do mesmo (AVC hemorrágico, hemorragia ou hematoma). Apesar de todos os esforços, continua a ser a principal causa de morte e de dependência no nosso país. Dentro das causas apontadas temos vários fatores de risco que aumentam a probabilidade da sua ocorrência. A idade é o principal fator de risco não modificável – o envelhecimento aumenta a probabilidade da sua ocorrência e é inevitável. No entanto existem vários fatores de risco que, por serem modificáveis com determinadas atitudes, têm impacto na redução da ocorrência do AVC como a hipertensão arterial, o tabagismo, a diabetes, o sedentarismo e a dieta inadequada. A Via Verde do AVC é uma rede nacional cujo objetivo é “colocar os doentes com AVC” de forma rápida no hospital com o tratamento mais adequado à situação. Dos tratamentos disponíveis para o AVC isquémico o mais eficaz apenas pode ser aplicado até às 4,5 a 6 horas após o último momento em que o doente foi visto bem. Ele diminui a probabilidade de dependência após o AVC e é tanto mais eficaz quanto mais cedo for administrado. Assim se percebe que quanto mais depressa os doentes chegarem ao hospital melhor poderá ser o
seu prognóstico. Apesar de disponível no nosso país há vários anos ainda é acessível a um pequeno número de doentes e isto deve-se à pouca informação da população para os sinais de alerta para o AVC e da falta de sensibilização para encarar estes sintomas como se tratando de uma emergência médica. Diagnosticar um AVC é fácil e poderá alterar o futuro destas pessoas. São definidos 3 sinais de alerta que são os 3 F’s: alteração da FALA, Assimetria da FACE (“Boca ao lado”) e diminuição da FORÇA (de um lado do corpo quer seja membro superior ou inferior). Perante qualquer um destes sintomas o próprio ou qualquer testemunha deverá de imediato ligar o 112 e descrever com precisão o que está a acontecer – é muito importante ter em atenção à hora em que os sintomas se iniciaram. Por exemplo: se um familiar saiu de casa às 10 horas e o doente estava bem, voltou às 11 horas e encontrou o doente com alteração da fala então devemos aceitar como hora de início dos sintomas as 10 horas (que foi a última hora em que foi visto bem) e não as 11 horas (pois as manifestações podem ter tido início às 10:05 horas). Apenas conhecendo esta emergência médica, sabendo a regra dos 3 F’s e ativando o 112 (não recorrendo pelos seus próprios meios ao centro de saúde ou ao hospital mais próximo) poderemos aplicar o tratamento a um maior número de doentes e diminuir a probabilidade de ficarem dependentes. Drª Cátia Carmona Neurologista Hospital de Cascais
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JORNAL DA REGIÃO
Metro na Reboleira serviu 2,6 milhões
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Prolongamento da linha volta a discussão No primeiro ano de funcionamento, a estação de metro da Reboleira (Linha Azul) registou um movimento de 2,6 milhões de passageiros. Deputados do PSD e do PEV reforçam críticas à redução de serviço nas estações do concelho. Os social-democratas reclamam ainda o prolongamento da linha até ao hospital. A estação da Reboleira foi inaugurada a 13 de Abril de 2016 e representou um prolongamento da Linha Azul numa extensão de 937 metros. Segundo o Metropolitano de Lisboa, o prolongamento do troço permite que os passageiros possam viajar entre a Reboleira e o Marquês de Pombal (Lisboa) em 19 minutos e entre a Reboleira e a Baixa-Chiado em 24. Na altura da inauguração, o Me-
tropolitano estimou que, a partir de 2020, a nova estação seja utilizada por “cerca de sete milhões de passageiros por ano”, na sequência de um investimento global de cerca de 60 milhões de euros, comparticipado por financiamento comunitário. Um ano depois, a empresa pública destacou a importância da abertura da estação da Reboleira para a mobilidade. “Com a abertura desta estação foi criado mais um interface de ligação com a linha de Sintra. Depois das estações dos Restauradores, Jardim Zoológico, Colégio Militar, os habitantes dos municípios da Amadora e de Sintra passaram a ter na Reboleira mais uma opção de mobilidade rápida, cómoda e segura para a cidade de Lisboa, sendo, ao mesmo tempo, ambientalmente sustentável”, indicou.
Entretanto, os deputados do PSD na Assembleia da República querem que o Governo explique o seu projecto de expansão do metropolitano, por considerar que o executivo está a “discriminar” as populações de Amadora e Sintra nesta matéria. Em pergunta dirigida ao executivo, o PSD sustenta que declarações recentes do presidente do Metro de Lisboa dizendo que os investimentos para “alargamento da rede do metropolitano seriam realizados exclusivamente na cidade de Lisboa” - consistem numa “verdadeira surpresa” que entra em contradição com o anunciado em 2009. “Com os investimentos previstos para a Amadora desviados para a extensão da rede do Rato até ao Cais do Sodré, só podemos concluir que, uma vez mais, os
amadorenses e sintrenses vêem-se privados de uma mobilidade de qualidade em detrimento de Lisboa”, assinala o texto endereçado ao ministro do Ambiente, que tutela os transportes. O PSD quer saber “quais os estudos que sustentam” a “mudança de orientação estratégica” de investir na capital e não na área envolvente, e querem medidas para “compensar” as populações de Amadora e Sintra.
Por seu lado, o grupo parlamentar “Os Verdes” defendeu que os percursos alternados na Linha Azul do Metro estão a prejudicar os utentes e questionou o Governo acerca desta medida. O partido considera que esta alteração representa “uma redução na oferta nas horas de ponta no concelho da Amadora”. A Linha Azul tem percursos alternados para a Pontinha e para a Reboleira desde o dia 27 de Março, entre as 7h30 e
as 10h00 de forma a adequar a oferta à procura e optimizar recursos e material circulante, anunciou naquela altura a empresa. “Os Verdes” acrescentam que a comissão de utentes dos transportes públicos e as organizações representativas dos trabalhadores do Metro “já se manifestaram, discordando da implementação” por considerarem que “não resolve os problemas da empresa” e “prejudica os utentes”.
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