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AMADORA DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 25 de Janeiro a 7 de Fevereiro 2018 - Semanal - Série V Ano XXIII - N.º 42
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NOVO PASSO CONTRA A DEMÊNCIA
MARCO PAULO COMEMORA DIA DE SÃO VALENTIM Com mais de 50 anos de carreira, Marco Paulo estreia-se no palco principal do Casino Estoril, a 14 de Fevereiro. Um momento especial e romântico no Dia dos Namorados.
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Virado, sobretudo, para a comunidade exterior, mas envolvendo sinergias com o lar de idosos e o serviço de apoio ao domicílio, o projecto UNE – Unidade de Neuroestimulação é a resposta da AFID ao crescente problema das demências na Terceira Idade. O programa tem capacidade para acolher 25 pessoas em horário alargado nas instalações daquela instituição de solidariedade social, em Alfragide, que renovou alguns espaços e está a criar uma sala de Snoezelen.
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25 de Janeiro a 7 de Fevereiro de 2018
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AFID lança projecto P contra a demência
ra responder ao aumento das demências entre a população idosa, a AFID lançou, recentemente, o projecto UNE - Unidade de Neuroestimulação, com o qual espera trazer benefícios não só aos seus utentes em lar de idosos e assistência ao domicílio, como também à comunidade em geral. Uma aposta inovadora que pretende demonstrar a sua sustentabilidade financeira e tornar-se um incentivo para instituições similares.
Unidade de Neuroestimulação vai estar aberta à comunidade, tendo capacidade para dar resposta a 25 pessoas em horário alargado
Aproveitar as estruturas de apoio social já existentes, acrescentando-lhes uma vertente na área da saúde com uma equipa e serviços vocacionados para intervir ao nível das demências, dentro e fora de portas. Esta é a fórmula com que a Fundação AFID – Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa com Defi-
ciência pretende encontrar as sinergias indispensáveis para tornar sustentável o seu novo projecto para a população sénior. O UNE vai funcionar na Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) da AFID Geração, em Alfragide, e estará aberto ao exterior, acompanhando os utentes e as suas famílias, através
de respostas de acolhimento durante o dia, alem de consultas e terapias especializadas. Com capacidade para 25 pessoas, este programa implicará o acréscimo do horário de funcionamento, que passará a estender-se desde as sete da manhã até às dez da noite (todos os dias, menos ao domingo e feriados). Desta forma, pretende-se ul-
trapassar as limitações inerentes ao convencional horário das 9 às 5, o qual condiciona bastante a vida profissional de quem presta apoio a pessoas idosas não autónomas. O projecto partiu da constatação de que a problemática das demências afecta uma parte considerável dos 63 utentes da AFID em Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) e dos cerca de 150 abrangidos pelo Serviço de Atendimento ao Domicílio (SAD), com uma incidência diagnosticada de 45% e 30%, respectivamente. “Os lares de idosos e os SAD têm de lidar, cada vez mais, com a problemática da demência”, salienta ao Jornal da Região Juvenal Baltazar, director de Acção Social da Fundação AFID Diferença, prosseguindo: “Isto faz com que tenhamos de ter nas estruturas residenciais para idosos uma perspectiva mais inovadora porque já não basta aquilo que seriam as respostas tradicionais: nós precisamos, de facto, de ter aqui uma componente da saúde e de intervenção na área da reabilitação mais forte, conjugada com os serviços sociais”. É para tentar fazer a ponte entre a vertente social, pré-existente, e uma nova vertente, de saúde, que surge o UNE. O projecto
Nova estrutura quer provar sustentabilidade Além de estar apto a receber utentes que precisem de ficar todo o dia na AFID, facilitando, assim, a vida aos cuidadores (que são, muitas das vezes, filhos que ainda têm uma actividade profissional), o projecto UNE-Unidade de Neuroestimulação também prevê a opção de centro de dia, ou seja, pode ser frequentado por idosos que, não sendo dependentes e estando nas suas casas, “precisem de um reforço de estimulação cognitiva e sensorial”. A integração de novos utentes oriundos da comunidade – que pagarão conforme os
seus rendimentos - é fulcral para garantir a sustentabilidade do projecto UNE, como faz notar o director de Acção Social da AFID Diferença. “Os utentes que vêm do exterior podem ser integrados na nossa estrutura sem que, do ponto de vista da componente social já aqui prestada, tenhamos um grande aumento de custos”, especifica Juvenal Baltazar, lembrando, por outro lado, as sinergias que resultam do facto de a nova equipa de saúde poder intervir, também, junto das pessoas que já hoje estão em lar de idosos e no SAD.
Para enfrentar o acréscimo de custos resultante desta nova componente de saúde, a AFID conta com a verba recebida no quadro do Prémio BPI Seniores. O objectivo, porém, é que , quando este montante se esgotar, este “projecto-piloto, de experimentação” tenha já conseguido “provar a sua viabilidade técnica e financeira” junto do Estado, de quem se espera apoio futuro para que esta aposta possa perdurar. “Queremos mostrar à Segurança Social que pode apoiar este serviço apenas com as verbas e os acordos que já
concede habitualmente, sem acréscimo de financiamento, uma vez que não se parte do zero ou de uma situação autónoma (o que teria outros custos), mas sim de uma estrutura residencial já existente”, frisa o nosso interlocutor, concluindo que, neste sentido, “este projecto pode ser extremamente inovador e mostrar às IPSS que, desde que tenham estruturas residenciais para idosos e algum espaço disponível para esta resposta, poderão criar estas unidades com alguma facilidade, se houver o apoio normal por parte do Estado”.
irá, pois, funcionar baseado numa equipa multidisciplinar que contará com psicólogos, assistentes sociais, médicos de clínica geral, neurologista, nutricionista, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, terapeuta da fala, animadores socioculturais e auxiliares. Em termos de instalações, decorrerá em espaços da resposta Lar de Idosos cuja utilização não estava a ser maximizada, incluindo uma sala que será dedicada especificamente às terapias de estimulação sensorial Snoezelen. Para financiar esta nova abordagem, do lado da saúde, a Fundação AFID Diferença contou com o prémio BPI Seniores, atribuído no ano passado (um dos 27 premiados entre mais de 400 candidaturas), no valor de 50 mil euros. Deste total, 16 mil serão para a montagem da referida Sala Snoezelen e os restantes 36 mil custearão o funcionamento da equipa multidisciplinar que assegurará a intervenção junto dos idosos clinicamente diagnosticados com este tipo de doenças. Neste momento, há já quatro pessoas acompanhadas no âmbito deste projecto, mas “muitas mais” estão inscritas e em processo de análise para poderem vir a completar as vagas previstas e que são destinadas à comunidade exterior. “A nossa estimativa é que no final de Fevereiro teremos já os 25 lugares preenchidos e uma lista de espera”, diz Juvenal Baltazar, convicto de que a iniciativa trará “mais qualidade de vida para os idosos na comunidade e suas famílias, e de uma forma sustentável para a instituição” (ver caixa). Jorge A. Ferreira
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Artesão trabalha a madeira e cria obras de arte
José Costa reside no concelho da Amadora Tem residência fixa na Amadora, mas é em Outeiro da Cortiçada em Rio Maior, que dá largas à sua imaginação. O que não passa de um bocado de madeira para qualquer pessoa, pode, nas mãos de José Costa, transformar-se numa verdadeira obra de arte. Foi isso que fez com uma peça a que deu o nome de ‘Fuga do Egipto’ e conquistou o 1.º prémio de um concurso de artesanato, dedicado ao Natal, promovido por uma instituição com sede na vizinha cidade de Queluz. Reformado após “40 e tal anos” na hotelaria, José Costa dedica-se, na última década, a trabalhar a madeira a tempo inteiro. Reside no concelho da Amadora, há 47 anos, mas é em Outeiro da Cortiçada que passa a maior parte do tempo, na sua oficina, ateliê e sala de acervo. Tem um espólio de mais de 200 peças, divididas por temáticas, desde “a fauna, o cantinho do Fado, os escritores, onde está o Eça e o Camões”, com o exterior da casa a ostentar também já quase três dezenas de trabalhos. “A brincadeira tornou-se
atractiva”, salienta, com visível orgulho. “É uma matéria-prima que eu sempre utilizei, os troncos das árvores e as raízes, e isso dá-me gozo: eu vejo as formas nos troncos nas árvores e aí aplico a minha imaginação”, frisa José Costa, que recorda-se que, desde os 13/14 anos, já trabalhava a madeira com canivetes. “Sempre fiz como hobby, não tenho formação académica, simplesmente tive uma pequena formação, mas isto nasceu comigo e hoje, evidentemente, estou mais dentro das madeiras por estar na situação de reforma”, salienta este artesão, actualmente com 70 anos. Recentemente, conquistou mais uma distinção ao vencer o Concurso de Artesanato, dedicado ao Natal, organizado pelo Grupo de Artista Vale de Eureka, cuja sede se situa no Bairro Conde Almeida Araújo, junto ao Palácio Nacional de Queluz. A peça ‘Fuga do Egipto’, idealizada há cerca de um ano, levou “um mês com afinco” a fazer, após a madeira estar tratada. JCS
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BREVES PRESIDÊNCIA ABERTA NA FREGUESIA DA VENTEIRA A presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, realizou, esta terça-feira, dia 23 de Janeiro, a primeira presidência aberta deste mandato, dando, assim, continuidade ao ciclo de visitas realizadas às várias freguesias do concelho. Acompanhada pelos vereadores, dirigentes e equipa técnica municipal, a edil realizou uma visita de trabalho, em que privilegiou o contacto directo com a população, promovendo o diálogo e a interacção com os munícipes e as instituições locais. A presidência aberta terminou com um encontro com a população, que decorreu nas instalações da Junta de Freguesia da Venteira.
actualidade
“É preciso investir mais na saúde”
AXA INVESTMENT COMPRA DOLCE VITA TEJO Responsáveis da Ordem dos Médicos e do Sindicato Independente visitaram o Hospital Amadora-Sintra
A AXA Investment Managers comprou por 230 milhões de euros o Dolce Vita Tejo, na Amadora. Em comunicado, a Axa adianta que os norte-americanos da Baupost (que detinham 90% do centro comercial) e o Eurofund (que controlava os restantes 10%) “irão manter-se como operador e como gestor de desenvolvimento, respectivamente, até que o programa de reposicionamento em curso do centro comercial esteja concluído”, em 2019.
PRISÃO PREVENTIVA PARA ASSALTANTE A PSP deteve um homem pela suspeita da prática de seis crimes de roubo agravado, com recurso a arma branca e seringa. Em comunicado, o Comando da PSP de Lisboa avança que a Divisão da Amadora deteve um homem de 37 anos, na freguesia da Mina de Água. Os factos tiveram origem num roubo praticado a 3 de Janeiro, tendo o último ocorrido no dia 13 deste mês, período de tempo este em que foram desenvolvidas diligências de investigação pela estrutura de investigação criminal.
“É importante investir mais no sistema de saúde, para que haja mais meios, médicos, enfermeiros, recursos humanos e materiais, para darmos uma melhor resposta, mas nem sempre essa resposta deve ser dada nos cuidados hospitalares”, salientou Alexandre Valentim Lourenço.
“O problema das urgências não se resolve apenas nos hospitais, resolve-se a montante, evitando que muitos doentes que não precisam venham para este serviço de urgência, esperarem horas a mais, quando os centros de saúde têm essa capacidade de o resolver”, frisou.
O dirigente da Ordem dos Médicos disse ter encontrado “a maior urgência da região sul a trabalhar em pleno, com muitos médicos, com muitos sistemas, a darem todo o seu esforço para tentarem resolver o problema da afluência e do mau planeamento dos serviços de saúde”.
O
presidente do conselho regional do sul da Ordem dos Médicos defendeu, após uma visita ao Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o reforço dos recursos humanos, e a importância de maior articulação no Serviço Nacional de Saúde.
“A questão de fundo é que o Ministério da Saúde continua a desinvestir nos recursos humanos. A verdade é que no ano passado 500 especialistas hospitalares não foram contratados e a verdade é que, neste hospital, nos seus balcões, estão equipas de prestadores de serviços”, criticou também o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM). Para Roque da Cunha, as equipas do Amadora-Sintra, ao nível das especialidades, “também estão depauperadas” e, por isso, além de resolver o problema das urgências, terá de se encontrar solução para um hospital construído para 500 mil pessoas e que serve mais de 800 mil. “Verificamos que existem centros de saúde em que os utentes estão à espera e que estão vazios, enquanto as urgências hospitalares continuam cheias. Não se trata apenas de abrir salas, nem recursos,
significa que a articulação e o planeamento é essencial fazer-se”, advogou Valentim Lourenço. No Hospital Amadora-Sintra, tradicionalmente com tempos de espera muito grandes, Alexandre Valentim Lourenço encontrou profissionais a darem “o seu maior esforço”, num serviço “desgastante, cansativo, psicologicamente brutal” e feito diariamente, “sem ver reforços nas suas equipas”. Apesar de se ter deparado com “uma situação de grande movimento”, o dirigente regional da Ordem dos Médicos explicou que “o afluxo é médio para a época”, mas o sistema “está no limite” e não tem “elasticidade para permitir um maior afluxo”. “Este sistema está nas últimas, garantido por um conjunto de profissionais que dão o litro, que dão o quilo, mas que já não podem dar a tonelada”, sentenciou Valentim Lourenço.
“Situações desagradáveis não são caos”
Tal como uma constipação não corresponde, necessariamente, a uma gripe, também algumas “situações que não são agradáveis” não devem ser confundidas com caos nas
urgências dos hospitais. Esta foi a ideia geral transmitida pela secretária de Estado da Saúde, Rosa Zorrinho, de visita ao Hospital Fernando Fonseca (HFF).
Na visita à unidade hospitalar que serve os concelhos da Amadora e de Sintra, no passado dia 12, Rosa Zorrinho não encontrou doentes em macas nos corredores à espera de internamento, um sinal positivo que fez questão de sublinhar aos jornalistas presentes. Ainda assim, reconheceu que os problemas existem, rejeitando, porém, que possam ser apontados como sintomas de caos nas urgências. Na sua óptica, há apenas um cenário “normal” nesta altura do calendário e até menos problemático do que há um ano – em Dezembro de 2016 houve mais 800 ocorrências no serviço de urgência do HFF. “É evidente que há sempre situações que não são agradáveis, e que nós não desvalorizamos. O nosso empenho é que essas situações sejam rapidamente melhoradas”, frisou a secretária de Estado. A governante aproveitou para elencar medidas
concretas que, na sua opinião, explicam este resultado, entre as quais, o facto de o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ter “mais 8.000 profissionais” do que tinha em 2014, a contratação de “cerca de mil profissionais, entre médicos, enfermeiros e assistentes operacionais” para este período de pico gripal, além do alargamento dos horários em “mais de 200 centros de saúde”. Por outro lado, “temos como nunca tivemos o SNS24 [linha de apoio] a funcionar e a atender cada vez mais chamadas, o que quer dizer que os utentes também estão a recorrer cada vez mais ao serviço de aconselhamento, aos nossos centros de saúde, que têm feito um excelente trabalho nesta área”, disse, realçando que “a articulação entre os cuidados de saúde primários, os cuidados hospitalares e os cuidados continuados está muito forte neste momento”.
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Animais e crianças A em harmonia
7.ª edição do Pet Festival, a decorrer na Feira Internacional de Lisboa (FIL), vai abordar a temática: ‘Os Animais e o Desenvolvimento Cognitivo das Crianças’.
‘Os Animais e o Desenvolvimento Cognitivo das Crianças’ é o tema da 7.ª edição do Pet Festival, a decorrer de 2 a 4 de Fevereiro, na FIL (Parque das Nações). O Pet Festival 2018 agrega 180 entidades e empresas e cerca de 3.000 animais de estimação. Estima-se que mais de cinco mil cães se farão acompanhar dos seus cuidadores na visita ao maior salão de animais de estimação em Portugal. Foram 40.000 os visitantes, amantes e cuidadores de animais de estimação que visitaram a passada edição, trocando ideias, paixões e várias pedagogias sobre a forma de viver com este verdadeiro membro da família. As brincadeiras fazem parte do quotidiano de crianças e animais e está já cientificamente provado que o contacto constante entre ambos desenvolve capacidades emocionais que ajudam no bom crescimento das crianças. Dentro dessa temática, a FIL continua a apostar na sensibilização para causas relacionadas com a defesa animal, junto de crianças e adultos. Promover uma adopção consciente, alertar para os problemas de
abandono e maus-tratos estarão na ordem do dia com a participação de mais de uma dezena de associações de protecção animal, sob a organização da Animalife – Associação de Sensibilização de Apoio Social e Ambiental. Num programa dedicado à interacção criança-animal não faltará diversidade de espécies, nem actividades dinâmicas e pedagógicas. Pela primeira vez no Pet Festival haverá um concurso de Dock Diving: saltos para a água numa piscina montada para o efeito. Os mais novos poderão ainda fazer o seu baptismo a cavalo, interagir com animais de quinta e animais exóticos, não esquecendo os peixes e pequenos mamíferos.
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Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas ‘Seja a mudança que você quer ver no mundo’ Mahatma Gandhi O Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas é celebrado a 30 de Janeiro, por assinalar o falecimento do grande pacifista indiano Mahatma Gandhi. Este dia foi instituído em 1964 pelo poeta, pedagogo e pacifista espanhol Lhorenç Vidal. Pretende ser uma iniciativa promotora de renovação didáctica de âmbito mundial e, segundo as palavras de Lhorenç Vidal, este dia é “uma semente de não violência e de paz depositada na mente e no coração subconsciente dos aprendentes e, através deles, na sociedade”. Esta data tem como objectivo sensibilizar o meio escolar para que valores como o respeito, a cooperação, a
solidariedade, a tolerância e a paz sejam verdadeiramente efectivados. Parte-se do princípio de que o exercício destes direitos humanos estão, no contexto actual, bastante fragilizados, sendo que a problemática da violência no meio escolar é um fenómeno transversal em termos de classes sociais e com escalas diferenciadas de gravidade e, também, de intensidade. A indisciplina, o vandalismo, salientando o ‘bullying’ como problemática prioritária a resolver, mas também o facto de haver algumas sinalizações de agressões a professores e a funcionários, constituem igualmente uma preocupação da comunidade escolar. A título exemplificativo, sugerem-se algumas orientações que podem auxiliar os educadores (família e professores).
Relativamente à questão da família, “…quando Madre Teresa de Calcutá recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1979, perguntaram-lhe: - o que podemos fazer a fim de promover a paz mundial? Ela respondeu: - Voltem para os seus lares e amem suas famílias”. A família é a base essencial para a socialização das crianças, feita através da transmissão de valores, normas, comportamentos, etc. É no seio familiar que se estabelece o que é aceitável ou reprovável em casa e nas relações sociais. Sendo responsabilidade da família o compromisso da criação de um ambiente seguro, saudável, onde prevaleça a educação e o carinho, o que irá reflectir-se na formação da personalidade da criança. A escola também tem um papel fundamental na formação das crianças e jovens. Neste sentido, su-
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gere-se a promoção de reflexões e escolhas de caminhos pedagógicos para a construção de relações interpessoais democráticas no ambiente escolar. A título exemplificativo, propõe-se, com base em conflitos existentes na própria escola, a criação
de grupos de trabalho para desenvolver debates com ênfase na aprendizagem cooperativa e nas questões de solidariedade entre grupos heterogéneos. Em última análise, este dia é um alerta para a necessidade de uma educação para a paz.
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25 de Janeiro a 7 de Fevereiro de 2018
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“Foi uma surpresa” Marco Paulo estreia-se no Salão Preto e Prata do Casino Estoril a 14 de Fevereiro, para comemorar o Dia de São Valentim
Marco Paulo vai actuar no dia 14 de Fevereiro no Salão Preto e Prata, num concerto que para si foi “uma surpresa”, mas que lhe traz memórias dos primeiros tempos de carreira, “quando ainda não era Marco Paulo, nem nada conhecido”, e actuou “alguns
dias, num dos espaços do então Casino Estoril”. Em declarações à agência Lusa, Marco Paulo, que completou 73 anos no dia 21 de Janeiro, afirmou que está a preparar um alinhamento de cerca de 19 canções, em que domina o tom romântico. “Não tenho de alterar muito o alinhamento habitual, pois a maior parte do meu repertório é constituída por canções de amor”, disse o cantor, que acrescentou: “Habitualmente celebro o Dia de São Valentim [14 de Fevereiro]
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em Toronto [no Canadá], e este ano calhou-me esta surpresa, ir cantar ao Casino Estoril, a uma sala onde nunca estive”. “Todos os dias estou a ser surpreendido, o que é muito agradável, para quem já tem 51 anos de carreira”, disse. ‘Ninguém, Ninguém’, ‘Anita’, ‘Eu Tenho Dois Amores’, ‘Maravilhoso Coração’ são algumas das canções que fazem parte do alinhamento do dia 14 de Fevereiro, assim como temas mais recentes, designadamente ‘Assim Foi’ e ‘Não te Esqueças’.
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O cantor Marco Paulo, com mais de 50 anos de carreira, estreia-se, em Fevereiro, no Dia de São Valentim, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, acompanhado pela sua banda, dirigida pelo maestro Valter Rolo.
“Vou cantar canções, cerca de dezanove, todas que o público conhece, não sabendo ao certo quanto tempo vou estar em palco, pois quando subo ao palco esqueço o tempo e, habitualmente, prolongo as minhas actuações, como aconteceu recentemente no Altice Arena, em Lisboa”, onde actuou em Dezembro último, para 12.000 pessoas, segundo dados da produção do espectáculo. O cantor, que já foi surpreendido por problemas de saúde, afirma que “vive cada dia”. Mas, para este ano, tem já
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duas datas agendadas para o Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, actuações em Toronto, e conta iniciar a digressão de Verão no Coliseu do Porto, mantendo ainda “expectativas para [actuar] Lisboa”. Também para este ano, Marco Paulo está a preparar, com o maestro Valter Rolo, o próximo disco, “completamente constituído por temas inéditos”, disse, reconhecendo que durante a carreira cantou “muitas versões”. Marco Paulo começou a cantar na década de 1960. O seu disco de estreia, ‘Não Sei’, uma versão de António José de uma canção do cantor francês Alain Barrière, saiu em 1966. “Foi aquele momento, aquela hora, que despontou tudo”, afirmou. Seguiram-se as primeiras gravações, as participações no Festival da Figueira da Foz, em 1966, com a canção ‘Vida, Alma e Coração’, e no da RTP da Canção, em 1967, com ‘Sou tão Feliz’, em que ficou em 6.º lugar, e ao qual voltou em 1982, com ‘É o Fim do Mundo’, que se classificou em 11.º lugar. Participou noutros festivais, como as Olimpíadas de Atenas, em 1970, com o tema ‘O Homem e o Mar’, ano em que realizou uma digressão pelo Canadá, e o da OTI, em Miami, nos Estados Unidos, em 1989, com a canção ‘Rosa Morena’. Além de ter percorrido o país, cantou nos antigos territórios sob administração portuguesa, foi atracção de circos, em que cantava ‘Jesus Cristo’, de Roberto Carlos, a fechar a actuação, e actuou para as comunidades portuguesas em França, Alemanha, Estados Unidos, Venezuela e África do Sul. Marco Paulo é o nome artístico de João Simão da Silva, nascido no dia 21 de Janeiro de 1945, em Mourão, no Alto Alentejo. Actualmente, conta com mais de 140 galardões de platina, ouro e prata, e um de diamante, por vendas de mais de um milhão de discos.
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A A-80 Residência Sénior comemora no próximo dia 6 de fevereiro o seu 3.º aniversário!
A A-80 tem como visão proporcionar uma “Vida Plena seja qual for a idade.” Queremos que todos se sintam bem, residentes, familiares, visitas, colaboradores, fornecedores e parceiros. Que exista harmonia e acolhimento, capazes de nos ouvirmos uns aos outros.
Programas de reabilitação física são realizados pelos nossos residentes e também poderão ser realizados por interessados externos, tendo em conta as circunstâncias de cada um e das metas a serem alcançadas. Venha conhecer-nos. Hoje em dia a Reabilitação Física, tem um impacto bastante vasto, quer na qualidade de vida, quer na autonomia. Programa estruturado, que visa promover ou preservar a funcionalidade dos Seniores, contribuindo para o aumento da sua Qualidade de Vida. Em dia de aniversário temos um presente para si, visite-nos e marque a sua consulta de avaliação física gratuita. Mónica Pereira A Administração da A-80 Residência Sénior
Há 3 Anos que a A-80 Residência Sénior desenvolve um trabalho intenso e de pura dedicação, com o intuito de proporcionar uma maior Qualidade de Vida dos seus Moradores. A A-80 Assume-se como uma referência não só como sendo uma organização com qualidade, mas sobretudo como sendo uma organização com humanização. Tudo é feito e planeado a pensar no bem-estar físico e emocional dos seus Moradores. É nosso convidado, será uma boa oportunidade para conhecer-nos! E conhecer os nossos Programas de Reabilitação Física, direcionado à Idade Maior. Uma intervenção que atua na prevenção e tratamento de alterações comuns do idoso, assim como na preservação, ao máximo da autonomia, e independência funcional. Temos ao seu dispor uma equipa com alarga experiência e formação na área de Reabilitação Física, com competências reconhecidas para resolução de problemas simples e pontuais, como também casos mais complexos e prolongados no tempo. Aliada às melhores condições humanas e físicas. Na A-80 os programas de reabilitação física são realizado pelos nossos residentes e também poderão ser realizados por interessados externos, tendo em conta as circunstâncias de cada um e das metas a serem alcançadas.
A.80 Residência Sénior – Rua Humberto Delgado, 47 Abrunheira | 2710-052 Sintra tel. +351 219 158 500 | telem. +351 968 759 243 fax. +351 219 259 592 | geral@a80-residenciasenior.pt
www.a80-residenciasenior.pt
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JORNAL DA REGIÃO
25 de Janeiro a 7 de Fevereiro de 2018
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Rock Fest no Casino
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Salão Preto e Prata do Casino Estoril, dias 26 e 27 de Janeiro,a partir das 21h30. Os bilhetes diários para o festival têm um preço de €35 euros, e o passe para os dois dias de €60.
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‘Sê tu todo’ na Casa de Teatro de Sintra
No contexto do programa de acolhimento do Chão de OIiva, a Casa das Cenas apresenta ‘Sê tu todo’. Um espectáculo em que
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André Fausto & Os Companheiros de Aventura propõem uma peça musical que une música tradicional portuguesa, poesia e
sons de diferentes latitudes. Um encontro que começa nos Himalayas, passa pelo Alentejo e ilhas dos Açores e acaba com Fernando Pessoa e bailarico saloio. Casa de Teatro de Sintra, dia 26, às 21h30. Bilhetes a 5 euros.
‘A Menina da Rádio’ na Amadora ‘A menina da Rádio’ é um espectáculo com teatro, dança, música e artes circenses. Um teatro musical inspirado no filme português de Arthur Duarte, de 1944, que reflecte o ambiente mitológico do pós-2.ª Guerra Mundial, em que a chegada da televisão não anula a rádio. Uma produção da Academia Estúdio 3. Cineteatro D. João V, dia 28 de Janeiro, às 15h30. Bilhetes a 8 euros.
Oeiras recebe Mythos da Mesopotâmia Exposição de pintura de Hugo Claro inspirada na mitologia do Médio Oriente, mais especificamente na mitologia Assírio-Babilónia. Os mitos de criação, o mundo dos deuses, os grandes deuses, as divindades siderais, os deuses das tempestades e dos ventos, as divindades do fogo,
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Métodos de Tratamento:
Para os amantes do puro rock, aí está a primeira edição do Cascais Rock Fest, com as míticas bandas Fischer-Z, Brian Spence, Gun, Ted Poley dos Danger Danger, Reckless Love, Dan Reed e Danny Vaugh dos Tyketto. No primeiro dia, apresenta-se Brian Spence, seguindo-se a estreia em Portugal dos finlandeses Reckless Love e o regresso de Dan Reed e Danny Vaughn, No segundo dia, será a vez da banda inglesa Fischer-Z. Posteriormente, Ted Poley sobe ao palco para revisitar os maiores êxitos da banda norte-americana Danger Danger, enquanto os escoceses Gun apresentam o novo álbum ‘FavoritePleasures’, fechando o cartaz do festival.
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‘2.º Capítulo’ estreia no Teatro da Luz ‘2º Capítulo’ é uma comédia de Neil Simon que arrebatou bilheteiras na Broadway e em West End e que relata a história de um homem que tenta escapar às memórias da sua recém-falecida mulher. Com encenação de Nádia Santos e interpretações de Salva-
dor Sobral, Patrícia André, André Nunes e Leonor Seixas, ‘2.º Capítulo’ estreia este sábado e vai estar em cena até 25 de Fevereiro, pela Companhia da Esquina. Teatro da Luz (Lisboa), às sextas, sábados e domingos, às 22h00. Bilhetes a 15 euros.
das águas, da terra, da vida humana, a relação entres os deuses e os homens e, claro, os heróis, sendo Gilgamesh, a figura que mais marcou o pintor. Livraria-Galeria Municipal Verney (Oeiras), até dia 24 de Fevereiro.
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motores
Clio desportivo Tributo aos monolugares da Renault, com modelo disponível por encomenda
A Renault apresenta uma nova edição limitada, o Clio R.S. 18, que estará disponível em Portugal apenas através de encomenda. Uma denominação homónima do monolugar do universo da Renault Sport Formula One Team, que ostenta a decoração preta e amarela dos monolugares da F1, evidenciando um inconfundível estilo desportivo. Dirigido aos amantes da competição, o Clio R.S. 18 inscreve-se na mesma linhagem de outras edições limitadas, que prestaram tributo aos inúmeros sucessos da marca francesa no desporto automóvel. “Os clientes Renault Sport comungam da mesma paixão pelo desporto motorizado que nós. Esta edição
limitada tem um vincado carácter desportivo, bem expresso em diversos pormenores estilísticos inspirados no universo da Fórmula 1. O Renault Clio R.S. 18 é uma demonstração eloquente da proximidade existente entre as nossas actividades no desporto automóvel e os nossos automóveis”, refere Quentin Audiffren, responsável da Renault Sport Cars. Derivado do Clio R.S. 220 EDC Throphy, o R.S. 18 contrasta a Sirius Yellow, característica da Renault Sport, no lábio dianteiro do pára-choques, nas protecções laterais e centros das jantes com a escura pintura Deep Black da carroçaria. No interior, a soleira da porta ostenta a marca R.S. e é
numerada, com o volante em Alcantara® e os arejadores do habitáculo em fibra de carbono a contribuírem para a sensação desportiva do habitáculo. O Clio R.S. 18 herda a mecânica do Renault Clio R.S. 220 EDC Trophy que apresenta uns impresionantes 220 cavalos de potência e que dispõe de uma função de boost no binário que pode chegar aos 280Nm. “O chassis Throphy foi rebaixado e enrijecido, os amortecedores dianteiros incorporam compressores hidráulicos e a sua direcção é ainda mais precisa e incisiva”, revelam os responsáveis da marca, que equiparam o modelo de série com um escape Akrapovic, que lhe assegura uma sonoridade muito própria.
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repórter JR
Simulacro testa resposta dos bombeiros
‘Incêndio’ no edifício da Câmara A operação visou apurar eventuais medidas correctivas para integrar o projecto de intervenção no edifício que vem sendo preparado pela autarquia com o objectivo de garantir condições de segurança às cerca de 300 pessoas que ali trabalham. As obras, orçadas em perto de três milhões de euros, deverão iniciar-se no final do ano. Esteticamente atractiva, a fachada lateral do edifício camarário, virada para a Avenida Cardoso Lopes, revelou-se um dos principais obstáculos à eficácia do trabalho dos bombeiros que, no passado sábado, testaram a sua capacidade de resposta num simulacro cujo guião apontava para um incêndio no último piso daquele prédio, com vários feridos. A iniciativa, organizada pelos Bombeiros Voluntários da Amadora no âmbito do seu 113.º aniversário, come-
çou pelas 10h30, com a chegada ao local de forças de segurança para condicionar o acesso de pessoas e veículos à zona do sinistro, bem como das forças de socorro propriamente dito. A acção incidiu sobre o imóvel onde, desde 1979, estão instalados os serviços da Câmara Municipal, um prédio de oito pisos e com o acréscimo de problemas inerente ao facto de ter sido construído para fins de habitação e não para vocação administrativa. O simulacro assentou sobre a ocorrência de um incêndio no 8.º andar, com três vítimas, duas delas desorientadas e que acabaram ficar em compartimentos no interior do edifício, o que obrigou os bombeiros a fazerem uma busca primária em condições difíceis e, mais tarde, já com as chamas dominadas, uma segunda tentativa de localização. O saldo acabou por ser positivo, com o fogo extinto e as vítimas levadas em segurança para o exte-
rior, embora uma delas com uma fractura num braço e que deveria ser conduzida ao Hospital Amadora-Sintra. Segundo o comandante da corporação amadorense, Mário Conde, o exercício visou “testar a capacidade de resposta dos bombeiros numa situação de incêndio em edifício de grande altura” e, ainda, “testar as capacidades de salvamento e evacuação de um edifício desta natureza”. As operações duraram cerca de uma hora e incluíram a montagem de um Posto Médico Avançado (PMA) em frente à sede camarária. Em termos de meios técnicos, da parte dos bombeiros intervieram um pronto-socorro, uma auto-escada mecânica e três ambulâncias de socorro, enquanto os serviços da Protecção Civil asseguraram o PMA e o veículo de comunicações. Quanto a recursos humanos, participaram, ainda, elementos da Polícia Municipal e da PSP.
“Se fosse durante a semana…” O domínio da situação nunca pareceu estar em causa, o que, todavia, não evitou comentários, expressando reservas, por parte de vários dos populares que assistiram ao evento. “Se fosse num dia da semana seria bem diferente, para pior” ou “se fosse a sério, já havia muito mais gente ferida e nem caberiam na tenda-hospital”, foram alguns dos reparos. A este respeito, o comandante dos Bombeiros da Amadora reconheceu que se o simulacro decorresse num dia útil da semana “não teria nada a ver com isto”. “Sendo um simulacro, as coisas acabam, naturalmente, por correr bem e permitem-nos ir corrigindo as nossas dificuldades. Mas no caso de uma situação real, seria completamente diferente e poderia criar aqui algumas situações complexas para nós e perigosas para quem está dentro do edifício”, admitiu Mário Conde. Especificando, aquele responsável realçou o obstáculo que constitui a caixa destacada da fachada lateral do edifício, a qual, “a nível de salvamento, criou-nos aqui problemas graves, pois tínhamos ‘vítimas’ num 8.º andar, mas a nossa escada não conseguiu encostar por causa dessa saliência”. E a conclusão não é muito tranquilizadora: “Significa que as 300 pessoas que trabalham neste edifício, numa situação de emergência, nomeadamente um incêndio a meio do edifício, poderão ter ali graves problemas… Nessa situação, como a combustão sobe e acumula-se no ponto mais alto do prédio, torna-se extremamente difícil aos bombeiros lá chegarem para fazerem um resgate e as próprias pessoas, depois, não conseguem entrar para a cobertura, já que esta tem um acesso através de uma porta fechada à chave”. Acresce que o tamanho da própria escada usada nestas circunstâncias pode não ser o mais adequado… “Temos esse problema, de facto, porque há vários edifícios de grande altura na Amadora em que a nossa escada só chega ao 7.º andar”, aponta o comandante. Embora frisando que a operação, feita a um sábado, “correu bem”, aquele responsável reconheceu que a realização de um simulacro em dia de trabalho, “seria o ideal para testar a capacidade de evacuação de um edifício desta natureza”. De resto, a corporação que lidera faz esse mesmo tipo de iniciativas “em algumas empresas do concelho da Amadora”, adiantou, concluindo: “É um caso a pensar e a propor à Câmara”.
Três milhões de euros para melhorar condições de socorro
Da parte da autarquia, a presidente Carla Tavares, que seguiu de perto os acontecimentos, salientou ao JR a importância do exercício, tendo em conta a intenção da Câmara de concretizar, ainda este ano, um conjunto de obras que visa reforçar as condições de segurança do imóvel. “É um processo que já vem de trás, com situações já antes estudadas e identificadas, a que é importante juntar, também, estas questões do socorro e da capacidade do edifício assegurar que o mesmo é feito com as condições necessárias”, explicou a edil. Neste sentido, o simulacro foi “essencial para ajustarmos o projecto, em termos de intervenção, àquilo que os meios de socorro sentiram, na prática, no decurso desta acção”, permitindo perceber “que medidas correctivas temos de implementar”. Segundo a presidente da Câmara, o projecto em causa deverá estar
fechado até Março, seguindo-se o lançamento de concurso e, finalmente, a execução da obra, a qual “estimamos que arranque no final deste ano”. Um investimento de perto de três milhões de euros que deverá incluir o escoramento do edifício – “porque as suas condições de estabilidade também não serão as melhores, segundo os relatórios que temos…” – ou questões como as escadas, a substituição dos elevadores e a ocupação dos respectivos fossos, entre outras intervenções. Quanto aos aspectos a melhorar postos em evidência pelo simulacro, Carla Tavares não revelou informações concretas por enquanto, adiantando apenas que será elaborado um relatório, como é obrigatório nestes casos, estando prevista, também, uma reunião entre os promotores do exercício, designadamente a Protecção Civil, os Bombeiros e os serviços da Câmara.
Jorge A. Ferreira
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Comunicação Social, S.A.
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cultura
José Cid actua na Amadora José Cid vai actuar, esta sexta-feira, no Cineteatro D. João V, na Damaia, num concerto intimista em que este consagrado intérprete e compositor promete passar em revista mais de 50 anos de carreira. Um espectáculo em que não vão faltar os grandes sucessos de outrora, desde a ‘Lenda de El-Rei Sebastião’ a ‘Cai Neve em Nova Iorque’, passando por ‘20 anos’, a ‘Rosa que te dei’, ‘A Minha Música’, ‘A Cabana Junto à praia’ e tantos outros êxitos, que os fãs sabem de cor e salteado. Um concerto que surge numa ocasião muito especial, já que o artista acaba de lançar ‘Clube dos Corações Solitários do Capitão Cid’. Um álbum eclético, segundo a editora, que reúne 16 canções díspares na poesia e construção melódica, mas que são peças de um puzzle que se completa numa panóplia de sentimentos e lugares comuns. Em ‘Clube dos Corações Solitários do Capitão Cid’, está presente
Concerto intimista no Cineteatro D. João V, esta sexta-feira, dia 26
o amor de amigo, nas canções de homenagem a Natália Correia, com quem José Cid partilhou tantos e bons momentos no Botequim do bairro da Graça, em Lisboa. Também não falta a amizade e o respeito pelo músico e compositor Tozé Brito, com quem canta o tema ‘João Gilberto e Astor Piazzolla’; a paixão platónica por Marilyn Monroe, a quem dedica ‘O charme de Marilyn’. A reconquista em ‘Sigo cantando’ da autoria e composição de
Helena Walsh ou a poesia interventiva de Gabriela Mistral em ‘Andorinhas da paz’. Mas, neste novo trabalho destaca-se, também, a celebração dos 50 anos do disco mais icónico dos Beatles, com uma nova versão do tema ‘Ode to the Beatls’ do Quarteto 1111 (1970), intitulada ‘The Fab 4’. Este novo trabalho identifica assim “as relações, as amizades, o amor de amigo, as lições de vida, os desejos, as marcas, a solidariedade, as paixões, as homenagens a pessoas que admira”. A capa de ‘Clube dos Corações Solitários do Capitão Cid’ reflecte, precisamente, esta comunhão e reúne figuras das mais variadas áreas do panorama nacional, entre amigos, familiares, jornalistas, políticos, poetas, cantores e músicos: “Aqui cabe toda a gente, como cabe, indubitavelmente, no coração de José Cid, o nosso Capitão Cid!”.
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