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AMADORA DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA de 8 a 21 de Fevereiro 2018 - Quinzenal - Série V Ano XXIII - N.º 43
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BOMBEIROS LANÇAM ALERTA À POPULAÇÃO
HENRIQUE FEIST “VAMOS CELEBRAR 40 ANOS DE MÚSICA DESDE O 25 DE ABRIL” Henrique Feist volta a apresentar, no Casino Estoril, o espectáculo ‘74.14’, uma celebração musical desde a ‘Revolução dos Cravos’ até 2014. Os principais sucessos das últimas quatro décadas, com um elenco que integra, entre outros, FF, Susana Félix, Mariana Pacheco e Soraia Tavares. Um musical destinado a várias gerações.
PÁGINA 10 Com uma média de 50 emergências por dia ao longo de 2017, os Bombeiros Voluntários da Amadora, que assinalaram, recentemente, o seu 113.º aniversário, apelam à população para que apoie mais a corporação, a braços com falta de efectivos e viaturas em fim de ciclo de vida. “Não devemos olhar para os bombeiros apenas quando precisamos deles”, salienta o comandante Mário Conde.
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‘Não há dois futuros iguais’ é o mote da Futurália Evento regressa à FIL entre 14 e 17 de Março
A Futurália regressa à FIL, Parque das Nações, entre os dias 14 a 17 de Março, para uma edição com imagem renovada e um novo mote – ‘Não há dois Futuros iguais. Escolhe o teu’ – é a mensagem para esta 11.ª edição que, embora se mantenha especialmente dedicada a estudantes, pais, professores e instituições de ensino, chega este ano com novidades dirigidas a um público mais adulto.
A edição deste ano do maior evento de educação, formação e empregabilidade terá como grande novidade o espaço ‘Futurália Emprego & Empregabilidade’, direccionado a jovens recém-licenciados, jovens e adultos desempregados ou quem procura simplesmente mudança de carreira, e que contará com a presença de entidades empregadoras, empresas de RH e Formação e entidades gestoras de programas medidas e incentivos à
empregabilidade. Este novo espaço tem como objectivo divulgar a oferta de soluções de emprego, formação e estágios, promover a empregabilidade com sucesso e o ‘empowerment’, e divulgar caminhos alternativos para os casos de desemprego de longa e curta duração. Para Alzira Ferreira, directora da Futurália, “esta nova área de exposição é algo que estava nos nossos planos há já algumas edições, mas era ne-
cessário estruturar muito bem esta ideia e agora chegou o momento de avançarmos, e acreditamos que tem tudo para ser um sucesso. Na verdade, surge como uma evolução natural de uma feira que pretende responder às necessidades do seu público mais jovem mas também de um outro mais adulto. O que se pretende é que este seja um espaço de capacitação e desenvolvimento de competências pessoais e profissionais, e onde vão acontecer sessões de ‘piching’ e ‘coaching’, de recrutamento e ‘networking’, sempre tendo em vista a promoção da interactividade entre os intervenientes e a geração de conhecimento”. Na sua missão de confrontar a juventude com as suas opções quanto ao futuro, tanto a nível académico como profissional, a 11.ª edição da Futurália volta a contemplar uma mostra abrangente de todas as áreas e níveis de qualificação de ensino superior e profissional, num espaço de exposição e interactividade superior a 20 mil m2, onde as universidades estrangeiras voltam também a ter uma forte presença. Complementarmente à feira voltam a realizar-se iniciativas como a Dream Conf - Conferência do Sonhadorismo, o Teatro Inglês Interactivo, diversos workshops e inúmeras actividades de carácter lúdico e de animação (onde se destaca
o Palco Futurália), num certame que pretende oferecer aos jovens a possibilidade de interagir, vivenciar e experimentar várias profissões, com o objectivo de os ajudar a encontrar o seu talento ou as áreas de interesse. Destaque ainda para o Fórum Futurália que nesta edição terá como tema principal ‘Educação, Património e Conhecimento’, uma escolha que surge no seguimento da nomeação, por parte da União Europeia, de 2018 como o Ano Europeu do Património Cultural, e que pretende promover o debate sobre a importância de estimular o interesse dos jovens pelo património local, nacional e europeu. Ainda no âmbito desta efeméride, a Futurália vai realizar uma outra iniciativa designada FuturáliaCult, uma mostra de projectos de dança, teatro, música, artesanato, desenvolvidos pelos alunos dos ensinos superior, secundário e profissional. A Futurália 2018 volta a reunir um Conselho Estratégico presidido pelo professor Marçal Grilo e composto por representantes de entidades de referência nas áreas da educação, formação, emprego e juventude. A Fundação AIP, através da FIL, espera atingir os 80 mil visitantes e as mais de 500 entidades e empresas presentes com oferta formativa nacional e internacional.
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cultura
Festival Espontâneo M promove o improviso
ostrar ao público a arte da improvisação, uma linguagem em expansão, é um dos objectivos da 7.ª edição do festival Espontâneo, a decorrer de 15 a 18 de Fevereiro, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
“O Espontâneo apresenta, em todas as edições e em todas as noites, espectáculos completamente hilariantes”, revela Marco Graça, director do festival, em declarações ao JR, para quem estão reunidas todas as condições “para o público descobrir esta linguagem da improvisação teatral, que está sempre na linha da comédia, do risco e do erro”. Segundo este responsável dos Instantâneos, companhia de teatro de improviso, criada em Sintra em 2011, estamos perante “um festival único que apresenta espectáculos que se estreiam e morrem naquele mesmo dia”, em que os actores e o público estão quase no mesmo patamar por se tratarem de peças de improviso.
Aliás, a improvisação teatral vive fundamentalmente da interacção com o público, “que acaba por ser o motor principal e o ADN daquilo que vai acontecer, através de uma sugestão ou de uma ideia”. Nestes espectáculos de improvisação teatral, “o público não é passivo, é sempre chamado à acção, numa verdadeira comunhão entre os actores e o público”. “Temos espectáculos livres, que surgem no momento, e temos outros em que há uma intenção ou uma ideia, mas não têm nenhum guião, embora o actor ou actores encaminhem para uma direcção: levam o público a abordar um tema ou dramaturgia”, acentua Marco Graça.
Se a companhia da casa vai apostar numa viagem em torno de Shakespeare, que já levou à Quinta da Regaleira (Sintra), mas desta vez com a participação dos convidados do evento, a grande atracção deste ano é, sem dúvida, o prestigiado improvisador e comediante brasileiro Márcio Ballas. O director do festival realça que Márcio Ballas “é um dos maiores nomes da senda da improvisação brasileira e vai estrear-se em Portugal no Espontâneo, e com um espectáculo em estreia absoluta, a solo, intitulado ‘Bagagem’”, em que, no fundo, apresenta o seu percurso pessoal. Filho de um casal de judeus do Egipto, que emigrou para São Paulo, Márcio tem muito para contar.
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“Todos os grandes nomes da improvisação no Brasil têm passado pela escola de Márcio Ballas [Casa do Humor], desde a companhia ‘Os Barbichas’ até aos actores da Porta dos Fundos”, acrescentou o director do Espontâneo. O Brasil marcará presença ainda, na noite de dia 16 de Fevereiro, com o Teatro Improviso de Salvador, oriundo da Bahía, que traz a Sintra o espectáculo ‘À flor da pele’. Segundo Marco Graça, trata-se de uma variação em torno do romance ‘Dona Flor e seus dois maridos’, de Jorge Amado. O festival arranca na quinta-feira, dia 15, com Yvonne Landry & Andy Coen (EUA) e a apresentação de um ensemble, o ‘Game.Show.Live’, que reúne o elenco internacional que se junta em Sintra. Após a noite do Brasil, sábado é marcado por outro ensemble, em que actuam todas as companhias, em torno de ‘To Be or Not to Be Shakespeare’ (que deverá voltar, este ano, aos jardins da Quinta da Regaleira), seguindo-se a companhia Impromadrid (Espanha), com ‘Jardines’. Inbal Lori (Israel) e Paula Galimberti (Espanha) completam a programação do certame, no domingo, dia 18, que é uma co-produção dos Instantâneos e da Câmara Municipal de Sintra. Este ano, o evento caracteriza-se por uma maior proxi-
midade à língua portuguesa, mas também ao espanhol, em detrimento do inglês. “O foco do festival acabou por ser mais ibérico do que inglês, como nas anteriores edições”, frisa Marco Graça, embora o objectivo passe por ser um evento transversal, em termos de língua, porque “o público português é muito permeável às línguas”. Criada em Sintra em 2011, a Instantâneos “tem vindo a fazer um percurso muito próprio na exploração da linguagem da improvisa-
ção teatral”, realça Marco Graça, sendo presença regular no Centro Cultural Olga Cadaval. “Somos uma companhia que tem procurado trabalhar muito na expansão da improvisação teatral, não só com o festival, mas com um conjunto de convidados que temos trazido a Sintra”, conclui o director do evento, nomeado para os Iberian Festival Awards 2018, na categoria de melhor festival não musical. João Carlos Sebastião
Márcio Ballas
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actualidade
“Os bombeiros não existem só no Verão”
Numa cidade geograficamente pequena, mas com núcleos urbanos densamente povoados e abraçada por grandes vias rodoviárias de tráfego intenso, os Bombeiros Voluntários da Amadora não têm mãos a medir para tantas solicitações. Os números adiantados pela corporação relativos a 2017 falam por si: acorreram a 529 acidentes rodoviários, 280 incêndios urbanos e 300
fogos florestais! “Temos uma média de 50 emergências, reais, por dia (tirando o transporte de doentes não urgentes)”, reforça o comandante da corporação, Mário Conde, antes de fazer uma constatação óbvia, mas talvez um pouco esquecida: “Os bombeiros não existem só no Verão, trabalhamos 365 dias por ano, 24 horas por dia, em prol da população”.
Neste cenário, uma excelente prenda para assinalar o 113.º aniversário da corporação seria o reforço do seu efectivo, actualmente composto por 110 elementos. É que, deste total, apenas 64 são bombeiros operacionais, que asseguram resposta às necessidades “com o apoio, muitas vezes, de uma parte de voluntariado, nomeadamente à noite, aos fins-de-semana e aos feriados”. As-
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olicitados para intervenções diárias, mas com algumas lacunas em termos de viaturas e de recursos humanos, os Bombeiros da Amadora, que comemoram, recentemente, o seu 113.º aniversário, não escondem que uma maior ajuda por parte da população seria muito importante nesta altura. “Não devemos olhar para os bombeiros apenas quando precisamos deles”, salienta o comandante, Mário Conde.
sim sendo, é precisamente para fazer face ao período diurno (durante o qual os voluntários estão ocupados nos seus empregos) que mais falta faz a entrada de novos elementos no quartel da Amadora. “Neste momento, para conseguir manter um efectivo capaz de responder a todas as emergências precisava de mais 20 elementos profissionais”, calcula Mário Conde, rematando: “Infelizmente, isso não está no horizonte porque, financeiramente, é muito complicado”. Quanto a meios técnicos, há a registar, de positivo, a atribuição de uma viatura urbana de combate a incêndios, por via do Orçamento Participativo (OP) de 2017 da Câmara Municipal da Amadora, que foi inaugurada aquando dos festejos do 113.º aniversário. “Vamos tentar, no próximo OP, obter uma viatura de combate a incêndios florestais”, anuncia, a propósito, Mário Conde. Contudo, a situação tende a piorar devido ao desgaste do parque de veículos da corporação. “As viaturas que temos neste momento – exceptuando aquela que nos foi agora atribuída – têm 25 a 30 anos, sujeitas a um serviço constante, o que leva a que, naturalmente, a sua capacidade seja limitada. Há várias que estão a atingir esse limite e há outras que já não vale a pena mexer-lhes, uma vez que a reparação e a manutenção ficam tão caras como comprar uma nova…”, explica.
Com um orçamento que “vai para um milhão e 400 mil euros” e uma “média de 100 mil euros de ordenados por mês”, é fácil perceber que a margem de manobra não é grande, apesar do esforço da autarquia em apoiar a corporação. “Temos que fazer um esforço considerável para reunir o montante que falta e, assim, permitir que esta casa funcione”, resume Mário Conde. O que inclui a realização de angariações, peditórios, mas também “muito trabalho de gestão, porque gerir uma casa com dinheiro é uma coisa, sem dinheiro é outra e nós gerimos uma casa sem dinheiro”. Perante estas fragilidades, o receio é que se avizinhem tempos (ainda) mais complicados para a corporação. Daí o apelo do seu comandante para que a população, dentro das suas possibilidades, se faça sócio da associação: “O concelho tem 178 mil habitantes e nós temos apenas seis mil sócios…”, lamenta Mário Conde. “Gostávamos que as pessoas olhassem aos bombeiros mesmo quando não precisam deles. Os bombeiros não dormem, muitas vezes, para olhar pelas pessoas. Não custava nada à população olhar um pouco mais por nós... Fazendo-se sócios já nos estão a dar uma grande ajuda”, conclui o comandante, na certeza de que esse apoio será devolvido à população sob a forma de melhor auxílio.
Assim, foi aprovado o pagamento de cerca de 60 mil euros para apoiar a aquisição de novos equipamentos de protecção individual, modernizando o fardamento e privilegiando as normas de segurança. A autarquia vai financiar, ainda, na sua totalidade, a reparação do veí-
culo-escada – que é o único meio de socorro vocacionado, especificamente, para acesso aos pisos mais elevados dos edifícios da cidade – bem como do compressor de alta pressão para ar respirável instalado no quartel, apoio este que rondará os sete mil euros.
Jorge A. Ferreira
“É importante não olhar os municípios como se fossem todos iguais” “Se não fosse a Câmara da Amadora seria muito difícil sustentar as despesas da Associação, mas mesmo assim não chega”, constata Mário Conde, aludindo aos “cerca de 700 mil euros” provenientes da autarquia, anualmente, “mais alguns reforços”. De resto, acrescenta, a questão do financiamento da corporação de bombeiros não diz respeito apenas à Câmara. “O Poder Central também tem a sua responsabilidade e, muitas vezes, foge um bocado a ela – o que não é de agora, já vem de há muito tempo”, critica o comandante dos Bombeiros da Amadora, referindo-se, em concreto, a cortes nas verbas provenientes do Governo através da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
A presidente da Câmara da Amadora, por seu turno, alarga as críticas àquela entidade à própria forma como a mesma olha o país, a qual, segundo Carla Tavares, “tem sido muito pouco ajustada às realidades de cada território”. “É importante que a ANPC olhe para as realidades territoriais, mas não como se fosse tudo igual porque nós temos preocupações e necessidades específicas”. Ou seja, “não se pode olhar para um concelho com 300 e tal km 2 e com população de 50 mil habitantes, em zona de floresta, da mesma forma que perante um concelho todo ele urbano, com uma densidade populacional muito significativa e
com prédios em altura, abraçado por grandes vias rodoviárias e com duas particularidades essenciais – os incêndios urbanos e os acidentes rodoviários”. “É importantíssimo que haja, cada vez mais, essa capacidade de distinguir as realidades diferentes de município para município”, conclui a edil. A Câmara Municipal da Amadora aprovou, recentemente, em reunião do seu executivo, reforçar o apoio à única corporação de bombeiros voluntários do concelho, neste caso através da atribuição de ajudas financeiras pontuais, que se juntam ao subsídio anual já atribuído pela autarquia.
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Biblioteca Municipal apresenta programa variado
Nova actividade de ‘Tricot no Jardim’
Um projecto que, a partir da ideia de tricotar e decorar o equipamento urbano do jardim em frente à biblioteca, na Avenida Conde Castro Guimarães, pretende desenvolver o sentimento de pertença e as relações sociais entre a comunidade. “Os bancos, os cestos do lixo, as floreiras e a vedação do parque infantil, ficarão bem mais bonitos com as peças de tricot, e crochet, feitas em grupo, ou individual-
mente”, salientam os responsáveis pelo equipamento municipal. Além das habituais visitas guiadas, ateliês e dramatização teatral, no próximo sábado, dia 10 (entre as 10h30 e as 12h30), é tempo de festejar o Carnaval, com os mais novos a poderem colocar à prova a sua criatividade carnavalesca, numa oficina dedicada à construção de máscaras. O debate ‘Espaço Público’ tem lugar esta quinta-feira, dia 8, e será dedicado à ‘Ilustração e Cidadania: 50 anos após Maio de 68’, com o ilustrador e autor de banda desenhada, Nuno Saraiva.
Os Encontros Imaginários vão decorrer no próximo dia 12, entre as 21h30 e as 23h00, relembrando as personagens da História, Stefan Zweig, Tamara de Lempika e Wagner, sendo uma iniciativa em parceria com a Associação Passado, Presente e Futuro e o Teatro Passagem de Nível. A Bedeteca irá inaugurar, no dia 24, pelas 17h00, a exposição ‘O Elixir da Eterna Juventude’, uma mostra realizada a partir do livro de banda desenhada de Fernando Dordio e Osvaldo Medina, em que Sérgio Godinho é o personagem principal e onde se evocam os quarenta
anos de carreira deste cantor e compositor português. Este equipamento municipal mantém outros projectos: ‘A Biblioteca vai a Casa’ (serviço gratuito de empréstimo domiciliário de livros e outros documentos a pessoas com limitações de mobilidade), ‘A Biblioteca vai ao Centro de Dia’ (dirigido a alguns centros de dia), e a mais recente novidade:
a ‘Cabine de Leitura - Doar, Levar, Ler e Devolver’, uma antiga cabine telefónica, cedida pela Fundação PT, instalada no jardim em frente à Biblioteca Municipal, que funciona como uma micro-biblioteca. Para encerrar o mês, no dia 27 (10h30-12h00), tem lugar a dramatização teatral e ateliê baseado no livro de Pedro Strech, ilustrado por Carla Pott e reco-
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A programação da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos para o corrente mês inclui uma novidade: o ‘Tricot no Jardim’.
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BREVES DISCIPLINAR O TRÂNSITO JUNTO À EB ROQUE GAMEIRO Com vista a resolver o estacionamento desordenado junto à EB 2,3 Roque Gameiro, a autarquia da Amadora interveio nas duas faixas existentes acrescentando uma outra, com características particulares de utilização, denominada ‘Kiss & Ride’. Esta nova faixa permite aos condutores deixar os alunos na escola, evitando saírem do veículo e efectuarem paragens prolongadas (com duração estimada de um minuto), contribuindo para a redução das filas de espera e do estacionamento em paralelo na faixa de rodagem, minimizando o atravessamento dos alunos entre os veículos, em condições de segurança dos utilizadores da passadeira.
actualidade
Novos centros de saúde D na Reboleira e Buraca
everão começar já esta semana os primeiros trabalhos relativos à construção dos novos centros de saúde no concelho, na Buraca e na Reboleira. Com um custo global de 2,4 milhões de euros (30% do quais a cargo da autarquia), ambas as obras têm um prazo de execução de dez meses.
POLÍCIA DETÉM MULHER PARA CUMPRIR PENA A polícia deteve uma mulher, de 32 anos, no concelho da Amadora, para cumprimento de uma pena efectiva por tráfico de droga, anunciou o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP. “A arguida foi condenada ao cumprimento de três anos e seis meses de prisão efectiva pela prática do crime de tráfico de estupefacientes, sendo conduzida ao Estabelecimento Prisional de Tires para cumprimento da pena”, explica o Cometlis.
RUA ANTÓNIO FEIJÓ INTERROMPIDA Devido a uma intervenção a cargo dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento (SIMAS) de Oeiras e da Amadora, que está a proceder à substituição do colector doméstico e pluvial, a Rua António Feijó terá o trânsito cortado, no sentido descendente, previsivelmente até ao próximo dia 6 de Abril, informa a Câmara Municipal da Amadora. O trânsito que circula neste sentido será desviado para a Avenida Sacadura Cabral, contornando a Urbanização Villa Park.
Assinatura dos autos de consignação da construção das novas unidades de saúde
Os autos de consignação dos trabalhos respeitantes às Unidades de Saúde Familiar (USF) da Reboleira (Venteira) e da Buraca (Águas Livres) foram assinados na semana passada, pela presidente da Câmara, Carla Tavares, e por representantes das duas empresas adjudicatárias. A montagem de estaleiros nos locais em causa deverão verificar-se, previsivelmente, já esta semana, iniciando um processo de execução que culminará, antes do final do ano, com uma melhor resposta para 46 mil utentes abrangidos. “Em Novembro ou Dezembro as novas unidades de saúde deverão estar prontas a funcionar”, indicou Carla Tavares que, em declarações
ao JR, salientou a “importância determinante” destas duas empreitadas para a criação de mais e de melhores soluções de serviços de saúde no concelho. “No caso da Buraca, a nova estrutura vai manter-se a servir toda aquela zona da Buraca/Alfragide, são perto de 23 mil utentes que não tinham grandes condições de funcionamento e que agora passam a dispor das condições próprias de um equipamento construído de raiz”, especificou a edil, prosseguindo: “Quanto ao novo Centro de Saúde da Venteira, destina-se a servir sensivelmente o mesmo número de utentes, já que são USF da mesma tipologia, e no fundo, vai reposicionar,
naquela zona em concreto, a resposta de serviços de saúde que já haviam sido para ali transferidos porque também estavam, anteriormente, num edifício que, teoricamente, era para habitação”. A nova unidade de saúde da Buraca (Águas Livres) irá substituir as actuais instalações da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) da Buraca e contará com uma USF (Unidade de Saúde Familiar). O terreno disponibilizado pela autarquia para a construção deste equipamento (que terá uma área total de 4.800 m2) situa-se entre a Rua Andrade Corvo e a Avenida Camilo Castelo Branco, no espaço ocupado por dois campos desportivos descobertos. Este novo centro irá dar resposta ao nível dos cuidados de saúde a 22.800 utentes e irá custar cerca de 1,3 milhões de euros, dos quais 30% são financiados pela autarquia e o restante pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). Por seu turno, a unidade de saúde da Reboleira (Venteira), que irá integrar a UCSP da Reboleira e a USF Alma Mater e substituir as suas actuais instalações, ficará situada no Largo da Igreja da Reboleira (num imóvel onde funcionou uma associação de refor-
mados e parte da Junta de Freguesia, estando, porém, desactivado há bastante tempo, segundo informação da autarquia). A construção desta unidade (com 2150 m2), que irá prestar cuidados de saúde, igualmente, a 22.800 utentes, está orçada em pouco mais de 1,1 milhões de euros, repetindo-se a repartição de custos entre a edilidade da Amadora e ARSLVT (30% e 70%, respectivamente). Quanto às acessibilidades, Carla Tavares lembra que estas “são zonas urbanas muito consolidadas” e que ambas “têm estacionamento na envolvente”, para além de serem abrangidas pela rede pública de transportes. Enquadrando estes investimentos, a presidente da Câmara da Amadora sublinha que, sendo relativamente pequeno, o concelho tem uma boa cobertura em termos de oferta de serviços de saúde. O que se trata agora, portanto, é de substituir equipamentos que já existiam, mas que estavam a funcionar sem as devidas condições. “Já tinham muitos anos e careciam de ser ajustados, de ter estacionamento na envolvente, de não serem em altura em prédios de habitação sem elevador e com dificuldades de acessibilidades e mobilidade…”, explica Carla Tavares, concluindo: “Penso que agora, com estes dois equipamentos, essas situações em concreto ficam ultrapassadas”.
No contexto da oferta global nesta área, a edil frisa que “estes eram, de facto, os casos mais pertinentes e prioritários”, apesar de reconhecer que a unidade de saúde a funcionar em Casal de São Brás (Mina de Água), numa estrutura pré-fabricada “que está em boas condições”, também merece uma particular atenção da autarquia que, aliás, já disponibilizou à ARSLVT um terreno para uma futura construção de raiz de um novo equipamento de saúde para servir, também, aquela zona – o qual, aliás, consta de um protocolo assinado pela autarquia e pela ARSLVT, em meados de 2015, para a construção de três unidades (incluindo as duas agora concretizadas). Carla Tavares regozija-se, de resto, com este tipo de parcerias com o Ministério da Saúde. “São muito interessantes e permitem resolver mais facilmente as deficiências que vão existindo neste género de equipamentos em centros urbanos”, enfatiza, resumindo o papel da autarquia neste âmbito: “O que fizemos desde a primeira hora, como fizeram outros municípios, foi disponibilizarmo-nos para fazermos parte da solução, cedendo os terrenos, suportando tudo o que são arranjos exteriores e financiando uma parte da construção dos equipamentos”. Jorge A. Ferreira
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“74.14 celebra 40 anos de música” Henrique Feist passa em revista quatro décadas de sucessos musicais, após o 25 de Abril
Henrique Feist vai repor o espectáculo ‘74.14’ no Casino Estoril, para uma curta temporada de quatro apresentações, numa viagem que percorre 40 anos de música. Levado ao palco do Coliseu dos Recreios, pela primeira vez, há quatro anos, o espectáculo promete cativar diferentes gerações. O Salão Preto e Prata do Casino Estoril recebe, nos próximos dias 16, 17 e 18 de Fevereiro, o espectáculo ‘74.14’, da autoria de Henrique Feist e com direcção musical de Nuno Feist. Uma viagem às últimas quatro décadas da música, que já passou pelo Coliseu dos Recreios (2014), Coliseu do Porto (2015) e Casino Estoril (2016), onde regressa agora, com um elenco que integra FF, Susana Félix, Mariana Pacheco, Soraia Tavares, Daniel Galvão, Valter Mira e Joana Almeida e coreografia de Clare Feist e Marco Mercier.
“O espectáculo ‘74.14’ visa celebrar os 40 anos de música após o 25 de Abril”, realça Henrique Feist, pelo que “acaba por ser uma celebração musical desde a Democracia (1974) até 2014”. Ao longo de duas horas e meia, o público é presenteado com os maiores sucessos musicais das últimas quatro décadas, “as canções que mais cantámos, trauteámos, escutámos, dançámos”, desde a música portuguesa até à brasileira, francesa, italiana, inglesa, norte-americana, espanhola e africana. Este espectáculo presta homenagem, “com um total de cento e tal canções”, a nomes consagrados como José Cid, Carlos do Carmo, Sérgio Godinho, Tonicha, Marco Paulo, Duo Ouro Negro, Paulo de Carvalho, Salada de Frutas, UHF, Taxi, Doce, Trovante, Jorge Palma, Rui Veloso, Xutos e Pontapés, Paulo Gonzo, Carlos Paião, MadreDeus,
Maria Bethânia, Roberto Carlos, Gal Costa, Elis Regina, Rita Lee, Chico Buarque, Caetano Veloso, ABBA, Supertramp, Madonna, Tina Turner, Michael Jackson, Elton John ou Whitney Houston. A dificuldade maior foi mesmo seleccionar, acentua Henrique Feist, “porque havia repertório, se calhar, para cinco ‘74.14’”. “Quando começámos no ‘lembras-te desta...’, ‘lembras-te desta...’, surgiram muitas outras na memória...”, reforçou. Mais do que o gosto pessoal do autor, “foi perceber as músicas que tiveram mais êxito em cada década”. Ao efectuar o trabalho de pesquisa, Henrique Feist privilegiou o sucesso das canções em detrimento da sua opinião, “embora haja coincidência, em muitos casos, em relação ao meu gosto pessoal”.
A separar cada década, o espectáculo inclui blocos noticiosos, “que ajudam também as pessoas a situarem-se historicamente”, num espectáculo que, frisa Henrique Feist, conquista várias gerações: “Pela experiência das anteriores apresentações, é engraçado ver que há uma primeira parte que provoca mais nostalgia aos de 40 anos para cima, mas depois chegamos a uma segunda parte, quando entramos nos anos 90 e no novo milénio, onde existe uma troca de galhardetes para os de 20 anos”. Com um elenco de cerca de 30 pessoas, entre cantores e bailarinos, já não fazem parte do ‘74.14’ nomes como Lúcia Moniz, Rui Andrade, Vanessa e Suzy, com a grande novidade em 2018 a centrar-se na também actriz Mariana Pacheco.
Uma viagem pela Eurovisão e ‘Quase Normal’ Responsável pela programação do Auditório do Casino Estoril, a produtora ArtFeist promete, para os finais de Março, outro espectáculo em que leva o público a recuar no tempo: sobre a Eurovisão. “Uma viagem pela história da Eurovisão, focada também muito no aspecto histórico/político porque, para além da componente de espectáculo e entretenimento, o festival tem uma grande carga política”, frisa Henrique Feist, que destaca que, tal como aconteceu com ‘74.14’, foi necessária muita investigação, que, no caso da viagem pelo festival Eurovisão da Canção, vai de 1956 até 2017.
Durante o mês de Maio (de 5 até 3 de Junho), a ArtFeist sai do Casino Estoril e assenta arraiais no Teatro da Trindade, com o musical rock escrito por Brian Yorkey e música de Tom Kitt, que já esteve em cena em 2016/2017. Um espectáculo da Broadway, estreado em 2008, que foi nomeado para 11 ‘Tonys’ e conquistou três galardões: Partitura, Orquestração e Actriz. Venceu também o Prémio Pulitzer para Drama em 2010, sendo o oitavo musical de sempre a receber esta honra. Em Lisboa, conta com as vozes de Lúcia Moniz, Henrique Feist, Mariana Pacheco, Valter Mira, André Lourenço e Diogo Leite.
Durante a anterior apresentação no Casino, ‘Quase Normal’ fez com que Lúcia Moniz fosse distinguida na área do teatro e o próprio Henrique Feist nomeado para melhor actor. Um espectáculo em que o enredo assenta na bipolaridade de uma mãe que luta contra os efeitos nefastos da doença e aborda as tentativas da cura no seio da sua família. No Verão, entre Junho e Setembro, regressa ao auditório do Casino ‘Let the Sunshine in’, um espectáculo de Henrique Feist sobre os anos 60, mas, para já, as atenções estão concentradas em ‘74.14’, uma celebração de 40 anos de música.
Quando questionado sobre a possibilidade de levar o espectáculo a outros palcos do nosso país, Henrique Feist não esconde que gostaria de concretizar esse desafio, “mas sabemos que a realidade não confere essa alegria” por configurar uma logística com alguma dimensão. “Não é um espectáculo fácil em termos de custos, no sentido em que envolve muita gente, num elenco de 30 e tal pessoas”, revela o responsável da ArtFeist, que convida o público a recuar no tempo, até porque, como também diz a canção, ‘Recordar é Viver’. Salão Preto e Prata do Casino Estoril, dia 16, às 21h30; dia 17, às 17h00 e 21h30 e dia 18, às 17h00. Bilhetes entre 30 e 10 euros. João Carlos Sebastião
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ver&ouvir
Ana Carolina no Casino
Considerada uma das melhores intérpretes da música brasileira, Ana Carolina actua mais uma vez em Portugal. Com a sua voz inconfundível, a
artista vai apresentar o espectáculo ’Grandes Sucessos’, reunindo, numa só noite, os melhores momentos dos 18 anos da sua carreira.
Ana Carolina celebra a maioridade musical com actuações no nosso país. Temas como ‘É Isso aí’, ‘Quem de Nós Dois’, ‘Garganta’, ‘Coração Selvagem’ ou ainda ‘Pra Rua me Levar’ são alguns dos êxitos que estarão em destaque neste espectáculo. Cantora, compositora, empresária, produtora e instrumentalista, Ana Carolina é uma das artistas mais completas e populares da música brasileira. Salão Preto e Prata do Casino Estoril, dia 10 de Fevereiro, às 21h30. Bilhetes de 60 a 120 euros.
Sintra recebe ‘Carga de Ombro’
Luísa Sobral embala bebés
Em 2016, Samuel Úria anunciou um novo disco, com novas canções e uma evolução na sonoridade, com o título ‘Carga de Ombro’. A comunicação social enalteceu-o com referências elogiosas, com temas como ‘Dou-me Corda’, ‘Repressão’, ‘É preciso que eu diminua’ e ‘Carga de Ombro’. A apresentação em Sintra justifica-se, para um concerto classificado como único. Centro Cultural Olga Cadaval, dia 9, às 22h00. Bilhetes a 15 euros.
O projecto ‘Concertos para Bebés’ está a assinalar duas décadas de existência e vai comemorar a efeméride com um programa diversificado. Criado por Paulo Lameiro, o projecto procura despertar as crianças, desde tenra
idade, para a música. Os bebés vão ser embalados por Luísa Sobral, em pleno dia de Carnaval. Centro Cultural Olga Cadaval, dia 13, às 10h00 e 11h30. Bilhetes a 17,5 euros (adulto mais bebé).
Guilherme Duarte apresenta ‘Por Falar Noutra Coisa’ Guilherme Duarte, autor do Blogue ‘Por Falar Noutra Coisa’, apresenta-se num espectáculo de ‘stand-up comedy’ e promete levar o público a rir à gargalhada, com a sua ironia e sarcasmo. É possível, sublinha, que tenha momentos de hip-hop, feitos por um gajo que, apesar de ser da Buraca, “é branco, não tem flow, nem qualquer ouvido musical”. Cineteatro D. João V (Damaia), dia 16, às 22h00. Bilhetes a 12 euros.
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Mundo da Lego em Oeiras
ACORDOS E CONVENÇÕES
SAD-PSP, ADMG, ADM, Advancecare, Medis, Saúde Prime, PT-ACS, AOFA, SPP-PSP, Groundforce, SAMS Sul e Ilhas, ACS-Multicare, Victoria Seguros, SAMS Quadros, INCM, WDA Adeland, Allianz, Wells-Continente, Medicare, Planuscard, Atlantic.
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contactos gerais . clinicamedicasaojoão@gmail.com
Oeiras volta a receber o maior evento nacional apoiado oficialmente pela marca dinamarquesa LEGO®. O Oeiras BRInCKa, LEGO® Fan Event decorre, entre 10 e 13 de Fevereiro, no Pavilhão do Clube Recreativo Leões de Porto Salvo, com a exibição de mais de seis milhões de peças em várias construções te-
máticas, em mais de 1.200 m2. Neste evento poderão ser vistas construções como uma mega cidade com mais de 60m2 plena de acção, edifícios e arranha-céus, comboios em movimento e muito mais. Pavilhão dos Leões de Porto Salvo, de 10 a 13 de Fevereiro. Bilhetes de 3 a 5 euros (pack família a 12 euros).
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iniciativas
KidZania actualiza imagem corporativa
Parque temático comemora 20 anos em 2019
Ao preparar a celebração do 20.º aniversário, em 2019, a KidZania decidiu actualizar a imagem corporativa. A actualização do logotipo pretende reflectir “a ideia de uma marca global que se mantém fiel aos seus valores e objectivos, enquanto comunica simplicidade, versatilidade e intemporalidade”. Em Portugal a marca irá comemorar os dez anos de funcionamento. Fundada em 1999 no México, a KidZania tornou-se
uma das marcas de entretenimento interactivo mais importantes do mundo, estando presente em países como Japão, Indonésia, Dubai, Coreia do Sul, Malásia, Chile, Banguecoque, Kuwait, Índia, Egipto, Turquia, Arábia Saudita, Brasil, Reino Unido e Singapura. A KidZania Lisboa, no centro comercial Dolce Vita Tejo, foi a primeira da Europa, representando um investimento de 15 milhões de euros. Na KidZania, as crianças com idades entre os 3 e os
15 anos podem experimentar diversas profissões e perceber como funciona uma cidade, ao mesmo tempo que aprendem a gerir o seu próprio dinheiro, num conceito de ‘brincar aos adultos’. Coincidindo com o 20.º aniversário, a KidZania prevê chegar a seis novos países, incluindo os Estados Unidos, o que aumentará a visibilidade da marca e a sua acção junto das crianças, levando o conceito ‘edutainment’ que pretende capacitar os mais pequenos de ferramentas para lutarem por um mundo melhor. Em Portugal, os últimos anos permitiram consolidar a presença da marca junto das famílias, com uma forte dinâmica de calendário de even-
tos, serviços diferenciados - como festas de aniversário e visitas escolares – e a abertura de novas actividades. Em 2017, foram inauguradas seis novos espaços, como o Avião TAP Air Portugal, a Fábrica de Bolachas Artiach Dinosaurus, a Escola de Surf Ambre
Solaire, a Loja de Telecomunicações Phone House, o Laboratório da Água EPAL e a Universidade GALP, no sentido de ir ao encontro dos interesses das crianças e de alargar a oferta de profissões e de experiências lúdico-pedagógicas.
A KidZânia Lisboa constitui um parque temático com 6.500 metros quadrados, carcaterizado pela existência de 50 estabelecimentos, com 34 marcas parceiras e um universo de 250 mil visitantes por ano, num total de dois milhões de visitas acumuladas.
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motores
Quinta geração do modelo LS
Lexus comemora 20 anos em Portugal Para assinalar a entrada em funcionamento das novas instalações em Sintra (ver caixa), a Lexus promoveu um encontro com jornalistas e convidados para apresentar os resultados alcançados em 2017 e projectar os objectivos de crescimento para 2018. Um ano emblemático para a marca em Portugal, por comemorar as duas décadas da presença no mercado português,
onde conta com oito modelos, totalmente eléctricos. Em destaque esteve a quinta geração do LS, modelo que deu origem à marca. Criada em 1989, “com a missão de construir carros que iriam rivalizar com os melhores do mundo”, a Lexus iniciou o seu caminho com o modelo LS, que agora se apresenta em quinta geração com a mais moderna tecnolo-
gia e um arrojado design. “Queremos ser uma referência numa marca global de luxo ‘lifestyle’, mas também evoluímos no sentido de ir muito para além do que é o automóvel”, realçou Victor Marques, relações públicas do Grupo Salvador Caetano. Em Portugal, a marca conta com oito modelos, todos com motorização híbrida, incluindo SUV, crossovers, se-
dans desportivos, coupés e uma limusina. Uma das estrelas é o LC 500h, um coupé emblemático que também estreia um sistema híbrido. Com esta panóplia de modelos híbridos, a Lexus tem crescido no mercado europeu, com mais 72% de vendas em quatro anos, com os objectivos dos responsáveis da marca a atingirem as 100 mil unidades em 2020.
Para o director da marca em Portugal, Nuno Domingues, o crescimento registado no mercado português tem sido, igualmente, significativo, com uma subida de 22% em 2017 em relação a 2016, com destaque para o segmento Hybrid Premium com um ‘share’ de 18%. A gama foi renovada em 2017, com os modelos IS, NX 300, LS 500 e LC 500, “sendo totalmente electrificada, híbridos com assistência eléctrica, o que constitui uma vantagem competitiva”. Sendo o stand de Sintra “emblemático e icónico”, a marca prepara-se para abrir novas instalações em Aveiro e alargar a oferta de serviços já existentes em Faro e Braga. Em 2018, a Lexus vai comemorar os 20 anos em Portugal, com um programa especial, mas, desde já, lançou uma campanha de financiamento (Lexus Financial Services), que passa por prestações mensais que vão dos 199 euros (CT 200h) até aos 249 euros (IS 300h) e 299 (NX 300h). Entre as novidades de 2018, a gama SUV vai crescer com o modelo RX 450h, versão de sete lugares, que deverá entrar em Portugal dentro de cinco meses e estão já mais dois modelos na forja (UX e LF-1). Ainda este ano, será lançada o RC 300h Black Edition, uma edição comemorativa e especial do modelo RC 300h. João Carlos Sebastião
Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt
Marca conta com novas instalações em Rio de Mouro relacionamento simples, intuitiva e ao mesmo tempo sofisticada”, revela a marca. O novo concessionário apresenta-se funcional, confortável e inclui uma zona ‘lounge’ com área de trabalho para o cliente e Wifi. Neste espaço encontram-se diversos serviços, entre os quais venda de viaturas novas e usadas. Existe ainda uma área para vendas de peças, centro de pintura e colisão e uma área dedicada à assistência de viaturas. O ambiente e serviço que caracteriza as instalações espelham a tradição japonesa, a arte do ‘Omotenashi’, um conceito de hospitalidade nipónica que pretende antecipar os desejos do cliente.
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A Lexus conta com um novo stand em Sintra, concretamente em Rio de Mouro (nas instalações do Grupo Salvador Caetano) com uma área de 1500 m2, dos quais 1000 são cobertos, num edifício renovado para responder aos clientes dos concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras. Representando um investimento de 500 mil euros, as novas instalações apresentam o conceito da marca para a Europa, em que pretende prestar um serviço integrado ao cliente. Um conceito que tem como ponto forte a interactividade e as tecnologias multimédia, fazendo uma ligação entre os restantes pontos de venda do país e o site da marca, “proporcionando uma experiência de
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Carnaval: O consumo consciente e o meio ambiente O Carnaval é uma época de alegria, sinónimo de fantasia e diversão e todos somos livres de brincar, mas com respeito pelos outros e pelo meio ambiente. Os desfiles são o ponto alto desta época, atraindo milhares de pessoas para as ruas, sendo que este período festivo é sinónimo de grande consumo de produtos descartáveis tais como latas, garrafas, confetes, serpentinas, bisnagas, etc. Um dos impactos negativos é que este aumento do consumo está relacionado com o aumento consequente de lixo. E, infelizmente, depois dos desfiles, esse lixo é muitas vezes deixado nas ruas. Vivemos uma época em que escasseiam matérias-primas e devemos, por isso, manter os produtos o maior tempo possível no circuito económico e encontrar formas de lhes dar novas utilidades. Este conceito de economia circular é uma estratégia que assenta na redução, reutilização
e reciclagem de materiais, substituindo o conceito fim-de-vida da actual economia linear: produzir, consumir e eliminar. Há, por vezes, a propensão de nos afastarmos das questões ambientais e até pensar que as soluções estão fora do nosso alcance. Mas com empenho em pequenas atitudes e menos distracções e comodismo, tudo somado, ainda podemos fazer a diferença! Por exemplo, antes de comprar um fato de carnaval, que por vezes é utilizado um único dia, pense em reutilizá-lo, aproveitar outras peças para reformulá-lo, trocar fatos de carnaval e fantasias com familiares e amigos, etc. Utilizando a fantasia mais do que uma vez, o consumidor atenua o impacto negativo ocorrido no processo produtivo do traje. Além da economia na carteira! Partindo do princípio de que o lixo é a face visível da poluição, diminua a sua produção de lixo ao máximo
Helga Minas Técnica Superior de Relações Internacionais Serviço Municipal de Informação ao Consumidor de Sintra smic@cm-sintra.pt Tel: 21 923 68 63 Fax: 21 923 68 68
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Direitos dos Consumidores
e evite os descartáveis. Estas atitudes causam impacto! O consumidor consciente deve levar consigo um saquinho para guardar o seu lixo até encontrar um local apropriado para o deixar e os produtos passíveis de reciclar devem ser depositados nos ecopontos. É sempre bom recordar: • Papel e cartão no ecoponto azul (papelão) • Vidro no ecoponto verde (vidrão) • Plástico e metal no ecoponto amarelo (embalão) De um modo geral, para produzir uma matéria-prima a partir de uma embalagem reciclada é necessária muito menos energia do que se for feita a partir do recurso natural. Seguindo a mesma linha de sustentabilidade, vamos abordar o uso de maquilhagens utilizadas para as pinturas faciais muito típicas desta época festiva. A aquisição destes cosméticos devem ser ecologicamente correctos. A diferença destes em relação aos cosméticos tradicionais é o facto de as suas fórmulas não agredirem o meio ambiente, pois não têm adição de ingredientes sintéticos nem conservantes químicos na sua composição. São hipoalergénicos, biodegradáveis e, igualmente importante, não são testados em animais. Mesmo em tempo de folia, a educação ambiental faz falta!
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repórter JR
Julgamento de homicídio na Cova da Moura
Desavenças entre grupos rivais em 2013 O jovem acusado de três crimes de homicídio, dois na forma tentada, com uma pistola, em 2013, na Cova da Moura (Amadora), devido a desavenças entre grupos rivais, remeteu-se, na passada terça-feira, ao silêncio no início do julgamento, em Sintra. “Quem foi lá tinha intenção de matar”, afirmou Pedro, um dos três jovens atingidos por disparos na madrugada de 14 de Outubro de 2013, perto do bar ‘Chili’, no Beco de São José, na Cova da Moura (Amadora). A testemunha, que se constituiu assistente no processo em julgamento no Tribunal de Lisboa Oeste, em Sintra, recorda-se de ter sido o primeiro a ser atingido por disparos, mas da memória apagou-se a imagem do agressor, embora admita que tenha sido o arguido. Segundo o despacho de acusação do Ministério Público, a que a Lusa teve acesso, “uma desavença entre dois indivíduos pertencentes a bairros rivais (Reboleira e Cova da Moura)” esteve na origem de agressões entre vários jovens. Uma hora mais tarde, Jorge, actualmente com 24 anos, que já tinha morado na Cova da Moura, mas que agora faria parte do
grupo da Reboleira, deslocou-se ao Beco de São José e, para “vingar” alegadas agressões, efectuou sete disparos com uma pistola de 9 milímetros na direcção de vários rapazes, entre os quais estavam Pedro, Roberto e Luís. Pedro foi transportado ao Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, e depois transferido para Santa Maria, correndo “perigo de vida”, mas sobreviveu com ferimentos de bala. O jovem, questionado pelo juiz presidente do colectivo, recordou que o arguido já tinha ameaçado várias vezes alguns jovens do bairro e, ao procurador da República, assegurou que Roberto “não tinha nada a ver” com a situação. Roberto, que estava entre os oito jovens que na altura conversavam no beco da Cova da Moura, foi atingido a tiro na cabeça, num braço e numa perna, acabando por morrer no hospital pelas 21h35 desse dia. Transportado ao Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), com lesões graves no abdómen, Luís também sobreviveu. No tribunal, Luís admitiu que numa anterior deslocação a uma discoteca de Corroios soube de uma discussão entre alguns jo-
vens, mas consigo não houve qualquer caso. Na Cova da Moura, quando estava com o grupo “a conversar”, foram surpreendidos por uma pessoa que se aproximou “em silêncio” e disparou sem aviso. Outro jovem, que tinha estado com o grupo, mas foi para casa, contou que ouviu os disparos e quando espreitou para a rua viu “o Roberto com uma bala na cabeça”. Pela fresta na porta para a caixa do correio avistou alguém que, apesar de não lhe ter visto a cara, “tinha a aparência do Jorge”. O arguido, natural de Cabo Verde, encontra-se detido no Estabelecimento Prisional do Linhó, depois de já ter passado por Leiria, após ter sido condenado, no âmbito de outro processo, a uma pena por ofensa física qualificada e detenção de arma proibida. O Ministério Público, com base também na arma usada na Cova da Moura, referenciada noutro processo, e nas cápsulas recuperadas das balas, acusou o arguido de um crime de homicídio qualificado, na forma consumada, e dois na forma tentada, e por um crime de detenção de arma e munições proibida.
Protocolo pretende aumentar protecção dos animais A Câmara da Amadora e a Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais (LPDA) assinaram, na passada terça-feira (dia 6), um protocolo de colaboração que visa estabelecer uma parceria capaz de assegurar cuidados de saúde aos animais abandonados e àqueles cujos donos têm dificuldades económicas para esterilizar o seu animal de estimação. O documento, assinado nos Paços do Concelho, prevê o apoio da LPDA na manutenção e esterilização de animais que se encontrem nas instalações do Centro de Recolha Oficial de Animais do Município da Amadora, no tratamento de animais gravemente feridos (a ser efectuado nas clínicas da LPDA) e, inclusivamente, na realização de cirurgias nas instalações das clínicas veterinárias da Liga. Segundo informa a Câmara da Amadora, “este acordo, único no país, visa igualmente a colaboração e apoio da LPDA na esterilização de animais pertencentes a pessoas desfavorecidas, bem como na colaboração na esterilização de animais no âmbito do programa CED/ RED – Programas de Recolha, Esterilização e Devolução de Colónias de Gatos”. A LPDA é uma associação de utilidade pública, sem fins lucrativos, fundada em 1981. Representa Portugal no Eurogroup for Animal Welfare, na Comunidade Europeia, e é associada da World Society for the Prevention of Cruelty to Animals.
Médico de Família
O que é a Cervicobraquialgia? A cervicobraquialgia é uma dor que afecta o pescoço (cervicalgia) e irradia para o membro superior (braquialgia), podendo ser uni ou bilateral (os dois braços). Habitualmente a cervicalgia está directa ou indirectamente relacionada com a rigidez (contractura) dos músculos do pescoço, podendo evoluir em dores na região da nuca, dores de cabeça, tonturas, alterações da visão e mal estar geral. A braquialgia pode, por sua vez, associar-se a sensação de formigamento (parestesias) e diminuição de força nos braços, antebraços e mãos. Está é uma dor que afecta cerca de 20% da população, provocando limitações funcionais nas actividades laborais e nas tarefas da vida diária, podendo também gerar estados de ansiedade e stress emocional que condicionem a qualidade de vida. As causas mais frequentes envolvem deformações (alterações degenerativas) provocadas pelo desgaste da coluna cervical (pescoço), podendo afectar os discos na forma de Protusão ou Hérnia Cervical, os ligamentos e o osso na forma de Osteófito e Este-
nose do canal vertebral. A ‘verdadeira’ cervicobraquialgia é aquela que geralmente surge de uma irritação das raízes nervosas cervicais baixas, em especial das vértebras C5, C6, C7 e C8. Muitas vezes a posição de deitado agrava a dor e raramente o repouso na cama melhora, dificultando o descanso nocturno. Este facto explica-se pela acção da gravidade. A circulação de retorno nas veias da cabeça e pescoço é dificultada na posição de deitada e facilitada na posição de pé, o que favorece a êxtase venosa na posição de deitado, provocando uma maior congestão e irritação a nível da raiz nervosa. As raízes afectadas com mais frequência são a C6 e C7, já que é a este nível que se encontram a maioria dos processos degenerativos cervicais, visto tratar-se da zona cervical biomecanicamente com mais mobilidade em flexão-extensão. Artigo escrito pelo Dr. Martin Lorenzetti, médico de Neurocirurgia na Cintramédica.
Lusa
FICHA TÉCNICA
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Comunicação Social, S.A.
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actualidade
Autarcas querem melhores transportes na AML
“A situação hoje, em matéria de mobilidade na Área Metropolitana, é dos grandes obstáculos à competitividade do território e das enormes injustiças sociais que este território comporta”, afirmou Fernando Medina (PS). O presidente do órgão deliberativo da AML
acrescentou que, nos concelhos mais afastados do centro de Lisboa, e da área metropolitana, se verifica “uma situação progressivamente mais injusta, e com consequências pesadíssimas do ponto de vista económico”, mas também em termos sociais e ambientais.
“Para sermos rigorosos e verdadeiros não há serviço público de transportes porque os municípios não financiam e o Estado não financia. Por isso, o que nós temos são licenças e concessões a operadores privados que fazem operações tendencialmente lucrativas”, notou o autarca. O também presidente da Câmara de Lisboa advogou, por isso, que a AML se encontra no “momento das escolhas” de como se organiza o sistema de transporte público e o seu financiamento, ao nível rodoviário, ferroviário e fluvial. O tema será objecto de análise pelo grupo de trabalho dos vereadores dos transportes dos 18 municípios da AML, bem como de uma reunião informal de autarcas, para que possa ser concertada uma posição comum a debater em Março, no âmbito de uma cimeira das autarquias das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. No encontro serão discutidas principalmente as questões relacionadas com o processo de
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situação da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa (AML) é dos principais “obstáculos à competitividade do território”, considerou o presidente do Conselho Metropolitano, Fernando Medina.
descentralização de competências para as autarquias e entidades intermunicipais, dos transportes e do investimento na mobilidade nas áreas metropolitanas. Segundo explicou à agência Lusa o primeiro secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, a AML está “a trabalhar para encontrar uma solução de transportes e de mobilidade que sirva melhor o cidadão, a custos mais acessíveis, para que o transporte colectivo atraia mais gente, em prejuízo do transporte individual”. O primeiro secretário da comissão executiva da AML salientou que os autarcas são favoráveis à transferência de competências para as autarquias, mas que “é preciso avaliar os meios para concretizar a descentralização”, uma vez que os recursos previstos “podem ser insuficientes na medida em que é preciso recuperar o que não foi feito”. Em relação à preparação do lançamento da contratualização dos
serviços de transportes na AML, Carlos Humberto de Carvalho anunciou que os concursos deverão ser lançados no próximo mês de Setembro de 2018, após a definição do desenho da rede, dos modelos de partilha de responsabilidades, de dados e de soluções tecnológicas, do financiamento e do sistema tarifário. Para tanto, a AML deverá definir a forma como contratualiza o serviço de transporte público, assumindo-se como operador interno, articulando-se com a Carris em Lisboa, os Transportes Colectivos do Barreiro e com Cascais, ou se concessiona o serviço a empresas de transportes. O vice-presidente da Câmara de Sintra, Rui Pereira (PS), defendeu a criação de um passe social “para toda a área metropolitana”, notando que as pessoas de baixos recursos têm sido atiradas “para as periferias”, com um enorme peso financeiro dos transportes públicos nos orçamentos familiares.
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