Edição de Cascais 119 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 15 a 21 de Março de 2017 Série IV • Edição N.º 119 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Pedro Fernandes “Sou fã incondicional do ‘Got Talent’”

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MARISTAS DE CARCAVELOS DÃO A CARA PELA CIDADANIA EUROPEIA

A funcionar em dupla com a colega e amiga Sílvia Alberto, o apresentador revela estar muito feliz com a oportunidade de apresentar o programa de talentos, do qual já era um espectador assíduo.

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Página 4 O Colégio Maristas de Carcavelos é um dos 16 estabelecimentos do Ensino Secundário seleccionados para integrar o programa educativo ‘Escola Embaixadora do Parlamento Europeu’, com a missão geral de conscien-

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cializar sobre o valor da cidadania europeia e aprofundar os conhecimentos do funcionamento e órgãos da União.

O desafio é ambicioso, mas os alunos não se mostram inibidos em batalhar por uma cau-

sa em que acreditam e consideram essencial para formar e tornar mais consciente a sociedade de hoje e os adultos de amanhã, tendo já em vista o voto nas eleições europeias de 2019.

OBRAS NO EDIFÍCIO AMARELO DA PSP RECOMEÇAM EM MAIO Câmara poupa um milhão que reverte para as forças de segurança

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15 a 21 de Março de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Ministra garante uma PSP “mais capaz e equipada” 150 anos do Comando Metropolitano A aquisição de equipamento de protecção pessoal é a maior prioridade no programa de investimentos que o Governo tem na forja para as forças de segurança até 2021, no valor global de cerca de 450 milhões de euros. O plano de intervenções inclui, também, obras em edifícios e, neste âmbito, a Divisão Policial de Cascais será contemplada.

A Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviços de Segurança, publicada recentemente, permitirá “apostar numa polícia mais capaz, bem preparada e equipada para desenvolver a sua missão”, assegurou a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, durante a cerimónia que assinalou o 150.º aniversário do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) da PSP, realizada, no passado sábado,

no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras.

“Neste momento, em 2017, já estamos a preparar e a lançar mesmo procedimentos para a aquisição de equipamento de protecção individual, que essa foi a nossa primeira prioridade, a segurança dos nossos polícias, mas também viaturas”, referiu a ministra, depois de o Comandante Metropolitano, Jorge Maurício, ter referido, em discurso que antecedeu o da ministra, o mau estado geral do parque automóvel da PSP. “Tenho consciência de que o parque de viaturas da PSP tem necessidade de renovação e, por isso, já estamos a lançar procedimentos neste domínio, mas também a melhoria das infraestruturas para proporcionar melhores condições de trabalho aos nossos polícias, para que possam desempenhar a sua nobre missão de forma mais

eficiente e de forma ainda mais empenhada”, acrescentou Constança Urbano de Sousa.

A Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviços de Segurança prevê um investimento de 454 milhões de euros, faseadamente, até 2021.

A maior fatia, na ordem dos 250 milhões de euros, está destinada à aquisição de sistemas de tecnologia de informação e comunicação.

O investimento em infra-estruturas para a GNR e para a PSP (reabilitação de edifícios degradados e construção de novos imóveis), ascende a 107 milhões de euros e é a segunda maior aposta em termos de despesa, sendo o distrito de Lisboa o que recebe mais intervenções (22), quatro das quais em equipamentos da GNR e outras 18 da PSP. Neste capítulo, entre as várias acções previstas na cidade de

IN S AB CR ER IÇÕ TA ES S

Comando Metropolitano de Lisboa da PSP comemorou os 150 anos de actividade em Oeiras

Lisboa e concelhos limítrofes da capital, destaquem-se as intervenções, com prioridade máxima, no Comando de Lisboa/Destacamento de Sintra da GNR, bem como nas divisões policiais (PSP) de Cascais e da Amadora.

Com menor prioridade (grau 3) surgem, ainda, a Divisão Policial de Sintra (Rio de Mouro) e a Esquadra de Trânsito da Divisão Policial de Oeiras da PSP. Das obras previstas em comandos distritais da Polícia

de Segurança Pública, apenas os de Aveiro, Castelo Branco e Viseu não têm qualquer intervenção planeada.

Estão previstos investimentos, também, nos comandos metropolitanos do Porto e de Lisboa e nos comandos regionais dos Açores e da Madeira.

A Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviços de Segurança estabelece, ainda, investimentos, por ordem decrescente de valor, na renovação do parque automó-

vel (cerca de 62 milhões de euros), na compra de equipamentos para funções especializadas (como trânsito, ordem pública, inactivação de engenhos explosivo, controlo da costa, etc, ascendendo a 12 milhões), na aquisição de equipamentos de protecção individual (7,6 milhões) e, por último, uma parcela de 4,5 milhões de euros para equipamentos de apoio à actividade operacional.

Jorge A. Ferreira

Polícia distingue Maria do Céu Garcia

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Maria do Céu Garcia, adjunta do presidente da Câmara de Cascais para a Segurança e Relações Internacionais foi agraciada pela PSP no âmbito das comemorações do 150.º aniversário do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS).

A Polícia distinguiu Maria do Céu Garcia pela colaboração “muito positiva” com todas as forças de segurança presentes no concelho.

A cerimónia decorreu no sábado, no forte de São Julião

da Barra, em Oeiras, e na homenagem prestada estiveram presentes o comandante metropolitano superintendente Jorge Maurício, o director nacional da Polícia de Segurança Pública, superintendente chefe Luís Faria e a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa.

“Não sendo uma competência legal das Autarquias, a Câmara de Cascais tem tido uma colaboração muito positiva com todas as forças de

segurança que têm presença no nosso concelho e a Dra. Maria do Céu Garcia tem sido determinante nessa cooperação que tem obtido excelentes resultados”, afirmou Carlos Carreiras.

O presidente da câmara aproveitou a ocasião para deixar uma palavra de reconhecimento profundo a todas e todos os profissionais que servem as várias forças de segurança, em especial, as que servem a população de Cascais.

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JORNAL DA REGIÃO

Câmara retoma obras da esquadra da PSP

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Autarquia conseguiu poupar 1 milhão de euros face ao valor estipulado pelo Governo Dezoito anos depois do início da construção, o chamado “edifício amarelo”, destinado a acolher a Divisão da PSP de Cascais, vai finalmente ser concluído. E por menos dinheiro do que inicialmente previsto.

A Câmara de Cascais aprovou na passada segunda-feira o contrato de adjudicação da empreitada de conclusão das futuras instalações da Divisão local da PSP. A autarquia conseguiu retirar cerca de um milhão de euros ao valor inicialmente estipulado para os trabalhos de “reabilitação, adaptação e conclusão” do imóvel de seis pisos situado na Avenida Engenheiro Adelino Amaro da Costa.

De acordo com um protocolo estabelecido ainda com o anterior Governo liderado por Pedro Passos Coelho, o Ministé-

rio da Administração Interna comprometeu-se a financiar a obra pelo valor inicialmente estimado de 2,9 milhões de euros. A actual ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, ratificou a decisão e o protocolo assinado em Julho de 2015, pelo que a autarquia avançou então para o lançamento do respectivo concurso público.

No dia 13 de Fevereiro foi aprovada a adjudicação dos trabalhos à empresa Alexandre Barbosa Borges, SA, por um valor substancialmente mais baixo: 1,633 milhões, a que acresce a respectiva taxa de IVA. Uma poupança que já levou Carlos Carreiras, presidente da autarquia, a considerar que as câmaras, por vezes, conseguem mais eficácia na gestão dos dinheiros públicos do que a Administração

Central. No entanto, o autarca não abre mão do milhão de euros que sobra da verba atribuída pelo Governo que, segundo diz, “deverá ser aplicada na melhoria das instalações e equipamentos das forças de segurança no concelho”.

Após reunir, na passada semana, com Constança Urbano de Sousa, a quem entregou todo o dossier relativo a este processo, Carlos Carreiras congratulou-se com a resolução de um assunto antigo que herdou: “É desta que vai. Depois de a câmara ter assumido a liderança do processo através de acordo firmado com o Governo anterior e mantido pelo actual.

Vamos poupar um milhão de euros e conforme o estabelecido com a anterior senhora ministra da Administração Interna e confirmado pela

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Verão antecipado nas praias da Linha As temperaturas elevadas que se fizeram sentir na passada semana levaram centenas de pessoas até às praias de Cascais.

Atraídas por um sol radioso, aliado ao estado calmo do mar, muitos dos veraneantes antecipados não hesitaram em dar o primeiro mergulho do ano.

Foi o caso de Joana Villa, de 26 anos, que aproveitou a hora de almoço “para matar saudades da Praia da Poça”. “A temperatura está excelente e a água do mar também está tépida. Por isso, o mergulho

foi óptimo”, disse aquela moradora de São João do Estoril.

A seu lado, um casal de turistas ingleses admitia alguma surpresa por esta Primavera antecipada. “Já nos tinham dito que Portugal tem um clima excelente, mas nunca pensámos que fosse tão bom. Isto é maravilhoso”, diziam.

Durante os três dias em que se verificou esta situação meteorológica favorável, também os concessionários de bares e esplanadas situadas juntos às praias não tiveram mãos a

actual, o valor da poupança será reinvestido nas forças de segurança pública de Cascais”, sublinha o edil.

Carlos Carreiras explica ainda que, após a aprovação da adjudicação pelo executivo camarário, “o contrato de empreitada seguirá para o Tribunal de Contas que terá um mês para se pronunciar sobre o visto, pelo que deveremos recomeçar a obra durante o mês de Maio.

A obra tem um prazo previsto de um ano e três meses”.

medir. “As pessoas estavam com saudades do sol e vieram todas para a beira-mar. Não tenho uma mesa livre e já me começam a faltar alguns produtos. Não estava à espera desta enchente”, revelou ao JR o proprietário de um dos maiores bares da praia de Carcavelos.

Aquele concessionário enalteceu ainda “o trabalho feito pela Câmara de Cascais na limpeza dos areais em toda a linha. Está tudo impecável”. salientou.

A construção da esquadra da Divisão da PSP de Cascais iniciou-sem 1999 e foi confiada pelo Gabinete de Estudos e de Planeamento de Instalações (GEPI) do Ministério da Administração Interna à Conegil, construtora do Grupo HLC, do empresário Carlos Santos Silva, envolvido na “Operação Marquês” em conjunto com o antigo primeiro-ministro José Sócrates. A empresa de Santos Silva faliu em 2003, com dívidas de 20 milhões de euros.

As obras pararam ainda antes disso e não voltaram a ser retomadas, apesar de nova adjudicação, em 2006, entretanto chumbada pelo Tribunal de Contas.

O projecto inicial do arquitecto Troufa Real vai sofrer algumas alterações, com a Câmara de Cascais a admitir a necessidade de uma intervenção na rede viária, de modo a melhora a circulação pedonal.

Paulo Parracho

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES RELAÇÕES PORTUGAL-ROMÉNIA

CASCAIS RECEBEU CONFERÊNCIA

Do Mercado da Vila ao Autódromo do Estoril, passando pela Decathlon Cascais, Largo de Tires e Centro de Congressos do Estoril, Cascais vai celebrar a Actividade Física ao longo de três dias (2, 8 e 9 de Abril). A ideia é alargar esta festa de promoção de hábitos de vida saudáveis a outras freguesias. Porque todos os dias deviam ser de actividade física, a Câmara de Cascais, em parceria com a Rádio Comercial e diversas entidades, vai mobilizar a população para três dias e uma noite de muita acção desportiva gratuita para todas as idades. A Rádio Comercial vai promover a “Corrida/Caminhada da Rádio Comercial”, no dia 9, no Autódromo do Estoril.

Cascais participa nos eventos comemorativos do 100.º aniversário das relações diplomáticas luso-romenas. Nesse sentido, a vila acolhe a exposição temporária da obra “Midle Way”, do artista romeno Bogdan Ratza, constituída por uma escultura monumental que é parte integrante do projecto ‘Monumentos em Movimento’ e que será colocada junto à Baía. A inauguração do projecto está marcada para o próximo dia 17 em frente ao edifício da Câmara. A Roménia foi o primeiro país da Europa de Leste a reatar relações com Portugal após o 25 de Abril de 1974. Para assinalar a efeméride, a embaixada da Roménia evoca o maior poeta e filósofo romeno do século XX, Lucian Blaga.

Cascais acolheu, no passado dia 8 de Março, uma importante reunião da Agência Europeia de Fronteiras e Guarda Costeira (FRONTEX) que, em colaboração com o SEF, realizou também a conferência anual dos directores dos aeroportos internacionais da União Europeia (UE). Na referida reunião participaram ainda responsáveis de aeroportos internacionais de países não comunitários (República da Albânia, Arménia, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Canadá, Cabo Verde, Antiga República Jugoslava da Macedónia, Geórgia, Moldávia, Montenegro, Nigéria, República da Sérvia, Turquia, Ucrânia) e representantes dos organismos da UE, num total cerca de 160 pessoas de 80 países.

ACTUALIDADE

TRÊS DIAS DE ACTIVIDADE FÍSICA

Colégio Maristas representa o Parlamento Europeu

O Colégio Maristas de Carcavelos (CMC) é, desde o passado dia 3 de Fevereiro, uma “Escola Embaixadora do Parlamento Europeu”.

Ao integrar este programa, o CMC foi uma das 16 escolas do Ensino Secundário escolhidas a nível nacional, sendo a única representante do concelho e um dos únicos três estabelecimentos seleccionados no distrito de Lisboa.

Este programa educativo do Parlamento Europeu é implementado e gerido, em território nacional, pelo Gabinete de Informação do Parlamento Europeu em Portugal (GIPEP), e está previsto para o triénio lectivo de 2016/2017 a 2018/2019, sendo este o seu ano inaugural em Portugal, tal como explica Maria Taveira, professora de Ciência Política, de História e responsável pela aplicação e dinamização do programa nesta instituição de ensino: “Este projecto nasceu na Holanda em 2010, mas é a primeira vez que é implementado em Portugal. A União Europeia viu interesse neste programa por ser dinamizador da

Professoras e alguns alunos dinamizadores do programa

tomada de consciência da importância da cidadania da união e do futuro da nossa realidade política, nacional e europeia”.

Tendo como principal objectivo educar, formar, aprofundar e dinamizar o conhecimento dos jovens e da comunidade sobre a União Europeia e as

suas instituições, em particular sobre o Parlamento Europeu, e a consciencialização do valor da cidadania europeia, da cidadania em geral, e a valorização do projecto que é a União Europeia no seio do velho continente, as escolas embaixadoras têm a tarefa de ser um pólo dinamizador destes conheci-

Estudantes assumem a missão de promover a cidadania europeia

mentos através da promoção de actividades mais teóricas ou lúdicas.

“Ao professor responsável pela aplicação do programa, em cada escola, cabe a orientação dos Embaixadores Júnior (alunos envolvidos), no aprofundamento dos conhecimentos sobre as temáticas em questão, visando ainda a tutela para que aqueles partilhem os conhecimentos com os seus colegas de escola e na comunidade em que se inserem, bem como junto de outras escolas a nível nacional e europeu, incentivando-os a tornarem-se cidadãos conscientes e activos”, desvenda a professora.

Também a compreensão por parte dos jovens da relevância da democracia parlamentar e do voto nas eleições europeias de 2019, constituem outra missão do programa.

“Este triénio de lançamento foi feito a pensar nas eleições de 2019, pois nessa data os alunos que agora estão no secundário já votam. A participação eleitoral dos portugueses tem vindo a decrescer drasticamente: nas últimas eleições europeias, apenas

33% votaram. Há uma enorme falta de percepção e convicção da importância da cidadania e da democracia, e a educação e a cultura têm um papel fundamental aqui, pois nós somos cidadãos portugueses mas cumulativamente cidadãos da União”, justifica Maria Taveira.

Quanto às actividades planeadas para prosseguir com a missão que lhes compete enquanto embaixadores, António Barbosa, aluno do 12.º ano e presidente da Associação de Estudantes, destaca a ‘Semana da Europa’: “Esta iniciativa vai estender-se ao colégio todo, com acções simples para os alunos mais novos e outras mais complexas para os mais velhos.

Estas actividades vão contribuir para a aprendizagem ao longo da vida e vão ter um papel importante no futuro, pois quando estamos informados, aprendemos não só a participar nos actos eleitorais, mas a votar em consciência”, sublinha.

O programa tem, a partir de Bruxelas, uma página no Facebook onde as escolas, portuguesas e internacionais,

vão partilhando aquilo que fazem. A nível do concelho, e mesmo de outros municípios mais próximos, Maria Taveira apela à “importância de existir uma colaboração com a autarquia para potenciar o projecto e promover o intercâmbio de actividades com outras escolas e com a comunidade em geral”.

A participação e empenho dos 16 embaixadores é avaliada pelo GIPEP e no final de cada ano lectivo, um estabelecimento é premiado com a participação numa edição do programa Euroescola, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

O CMC já venceu o prémio Euroescola, em 2016, noutro contexto, perante o bom desempenho dos alunos na ‘Cimeira das Democracias’ do Instituto de Estudos Políticos (IEP) da Universidade Católica Portuguesa.

“A democracia pluralista é, de resto, o ponto de partida para tudo o que fazemos e o nosso projecto educativo e pedagógico é, por isso mesmo, muito baseado no trabalho de projecto”, justifica Maria Taveira.

Formação na área do Turismo Deixar a melhor impressão em quem nos visita é a melhor forma de conquistar novos embaixadores para Cascais, um dos destinos mais procurados na Europa.

Criar mais postos de trabalho e, simultaneamente, prestar um melhor acolhimento na restauração e comércio, são os objectivos do ‘Work in Town’, programa de formação para residentes

desempregados, cujas inscrições decorrem até 19 de Março.

Promovido pela Câmara Municipal de Cascais, Associação de Turismo de Cascais e Associação Empresarial do Concelho de Cascais, o programa ‘Work in Town’ vem dar resposta a necessidades identificadas na economia local.

O objectivo é capacitar pes-

soas em situação de desemprego para o desempenho de funções que envolvam atendimento a turistas nas áreas da restauração, comércio e afins, nos locais mais turísticos de Cascais. Para tal, o programa integra formação em competências relacionais, inglês, turismo e recursos do concelho de Cascais.

O ‘Work in Town’ vai ainda proporcionar aos formandos

experiências práticas nas áreas referidas. São 70 horas de formação com atribuição de bolsa, sendo que a primeira edição do programa decorre em Abril e termina com entrevistas com potenciais empregadores. “Esta é uma aposta na

qualificação do Turismo em Cascais, sector estratégico para o concelho e que tem registado grande

crescimento, proporcionando a criação de postos de trabalho”, referem os responsáveis do programa.

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Reabilitação urbana e mobilidade sustentável

JORNAL DA REGIÃO Fotos JCS

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Governo avança com Plano Nacional de Reformas ‘Reabilitação Urbana e Mobilidade Sustentável’ foi o tema que trouxe a Sintra, na segunda-feira, os ministros do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, no arranque dos debates do Plano Nacional de Reformas.

“Um país mais coeso e competitivo” é o objectivo central do Plano Nacional de Reformas que o Governo quer implementar e, para o efeito, lançou um ciclo de debates que teve o seu pontapé de saída em Sintra, subordinado à temática da ‘Reabilitação Urbana e Mobilidade Sustentável’.

Para o efeito, o MU.SA-Museu das Artes de Sintra recebeu, na passada segunda-feira, os ministros do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, que introduziram a realização de mesas redondas com especialistas sobre as temáticas da ‘Reabilitação Urbana’ e a ‘Mobilidade Sustentável’.

“A qualificação das pessoas, mas também a qualificação do território, são dois pilares fundamentais do Plano Nacional de Reformas”, frisou Pedro Marques. Em relação à qualificação das pessoas, as medidas passam, por exemplo, “pelo reforço do pré-escolar e na extensão da gratuitidade dos manuais escolares a todas as crianças do 1.º Ciclo”, para além da “qualificação dos nossos adultos” e o reforço da aposta no ensino profissional e tecnológico.

Basílio Horta e os ministros Pedro Marques e João Pedro Matos Fernandes

A aposta na valorização do território, segundo o ministro do Ambiente, resulta do facto de “ser um dos factores de diferenciação do país e, por essa via, um dos factores de criação de riqueza. Por ser frágil, obriga a cuidados de protecção”.

Entre as medidas a adoptar, sublinhou João Pedro Matos Fernandes, “está um novo olhar sobre o litoral e as zonas de cheias, para podermos proteger o território”.

Aposta na qualificação das pessoas e do território Sendo a mobilidade sustentável um eixo da política do Governo, Basílio Horta, na dupla qualidade de presidente da Câmara de Sintra e do Conselho Metropolitano, enunciou que a questão dos transportes “está na ordem do dia, sendo nosso objectivo prioritário aumentar a competitividade do

sistema, através da oferta de transportes acessíveis com elevada regularidade e fiabilidade, que levem as pessoas a aderirem à sua utilização, o que não tem acontecido até hoje, não só por razões de conforto e economia, mas, fundamentalmente, por razões ambientais e de qualidade de vida”.

Para alcançar este desafio de aumentar a capacidade de atracção de passageiros, o edil sintrense adverte que “o serviço público deve estar devidamente planeado e coordenado e deverá ter sempre, como primeiro objectivo, servir as pessoas e as comunidades onde se integram”.

“Há que aperfeiçoar a integração tarifária e a inter e a intra-mobilidade”, frisou o autarca, que defendeu a necessidade uma estratégia abrangente que envolva toda a área metropolitana.

Mas, a aposta também passa por procurar “uma profunda alteração comportamental dos cidadãos

e das empresas”, no sentido de uma “adesão colectiva e consciente a políticas e propostas que demonstrem as mais-valias económicas, sociais e ambientais de uma mobilidade sustentável”.

Basílio Horta preconizou, ainda, que “uma aposta na rede ferroviária e nas mais adequadas tipologias de transporte, com maior flexibilidade e maior número de interfaces, é o caminho correcto”.

“São os municípios que sentem, todos os dias, os problemas do quotidiano dos cidadãos. Sem o envolvimento e a ampla participação do Poder Local, nenhuma estratégia terá sucesso em cada um dos territórios. A distância e a falta de articulação, que muitas vezes acontece por parte dos organismos centrais, não pode continuar se queremos, de facto, um novo paradigma de desenvolvimento”, alertou o presidente da Câmara de Sintra.

João Carlos Sebastião

“Equilíbrio entre o desenvolvimento económico e a conservação dos recursos naturais” Sede: CARCAVELOS Avª General Eduardo Galhardo,nº115 Edifício NUCASE 2775-564 CARCAVELOS tel: 21 458 5700 fax:21 458 5799

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Filais: PAREDE•ESTORIL•CASCAIS•SINTRA LISBOA•LUANDAANGOLA

Basílio Horta aproveitou a ocasião para enunciar que, ao longo do corrente mandato, o executivo que lidera tem apostado na “valorização do território” e “num equilíbrio atento entre o desenvolvimento económico e a conservação e valorização dos recursos naturais”.

Para além de uma atenção especial à área clas-

sificada como Paisagem Cultural, a Câmara tem apostado “no reforço da centralidade das cidades, na qualificação do espaço público, na valorização ambiental, para a melhoria da qualidade de vida”. “Em Sintra, queremos criar um território de avançado progresso social, com elevado grau de coesão social”, frisou o edil.

O presidente da Câmara de Sintra destacou as intervenções de requalificação de algumas das principais avenidas, a reabilitação de ribeiras, criação de parques urbanos e o avanço da rede de ciclovias, sem esquecer o desenvolvimento do Eixo Verde e Azul, “um dos mais importantes investimentos não só a nível da área metropolitana, com de todo o país”.

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ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

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Financiamento para cuidados de saúde

Dez projectos de promoção da saúde familiar, no distrito de Lisboa, vão ser apoiados financeiramente no âmbito da Missão Continente, que em todo o país vai atribuir um total de 550 mil euros.

Amadora, Cascais e Oeiras contam com um projecto no leque do financiamento, enquanto Sintra vai ser apoiado em cinco projectos.

A Missão Continente vai apoiar 40 projectos de promoção da saúde familiar, liderados por centros de saúde de 16 distritos, de norte a sul do país, com cerca de 550 mil euros.

Os projectos financiados, entre os 1500 e os 36.863 mil euros, visam promover a literacia em saúde familiar, autocuidados, alimentação saudável, prevenção da obesidade infantil e apoio e promoção do aleitamento materno.

Recorde-se que o montante angariado resultou da venda de presentes solidários, manta polar e lata de bolachas, para além de chamadas de valor acrescentado.

Nas quatro dezenas de projectos financiados, o montante mais elevado, de 36.863 euros, foi atribuído ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Lisboa Ocidental e Oeiras, com o projecto de ‘Promoção e Apoio do Aleitamento Materno num ACES ‘Amigo dos Bebés’ (uma certificação de qualidade de uma comissão nacional da UNICEF) que visa investir na formação de profissionais de saúde que prestam cuidados a grávidas, mães e bebés, com o Curso de Promotor de Aleitamento Materno e informar os futuros pais sobre as vantagens da amamentação.

Ainda na área dos bebés, mas no ACES da Amadora, a Unidade Cuidados na Comunidade Amadora+ vai desenvolver um curso de preparação para o nascimento e parentalidade, o ‘Somos +1’ (apoio de 4.892 euros).

No ACES de Sintra, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Casal de Cambra vai receber apoio, no valor de 11.307 euros, para o projecto ‘Baby Boom’, uma parceria com a Junta de Freguesia de Casal de Cambra e a Associação SOS Amamentação Lisboa. Este projecto visa a promoção da consulta de pré-concepção (realização de exames auxiliares de diagnóstico que permitem a exclusão de problemas de saúde e a promoção de saúde da grávida e do bebé), cursos de preparação para o parto e apoio na amamentação para pais.

A estrutura de saúde de Sintra vai ser apoiada ainda no desenvolvimento de mais quatro projectos: ‘Idosos em Isolamento’, ‘Passo em Frente’, Pé Diabético-Intervir na Comunidade’ e Promoção da Educação para a Saúde Alimentar (PESA).

A Unidade de Cuidados na Comunidade Albus Petra, com área de influência na União das Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar, vai ser financiada em 13 mil euros para, em parceria com a GNR, procurar responder às necessidades de acesso a cuidados de saúde de idosos em situação de isolamento.

Promovido directamente pelo próprio ACES de Sintra, o projecto ‘Passo em Frente’ pretende informar os utentes portadores de diabetes e de feridas complexas sobre a identificação de situações de risco e a autonomia nos cuidados dos

pés. Financiado com 15 mil euros, o projecto visa a implementação de cuidados preventivos e acompanhar, com uma equipa especializada, doentes com pé de alto risco.

Também a UCC Sintra Salutem (Colares, São João das Lampas e Terrugem e Freguesias de Sintra) vai desenvolver um projecto para os doentes diabéticos, neste caso para os que não se podem deslocar às unidades de saúde e que terão cuidados domiciliários, no sentido de avaliação do risco de úlcera, o tratamento e explicação ao cuidador dos procedimentos a adoptar. O projecto Pé Diabético-Intervir na Comunidade conta com um financiamento de 7.800 euros.

Ainda no concelho de Sintra, por iniciativa da Unidade de Cuidados na Comunidade ‘Abraçar Queluz’, a aposta passa por promover comportamentos alimentares mais saudáveis, melhorar o estado nutricional das crianças e sensibilizar alunos, famílias e professores para a importância de uma alimentação saudável. Um projecto, financiado em 1.508 euros, que pretende elucidar os mais novos sobre a importância de hábitos como a leitura de rótulos ou a pratica de exercício físico com regularidade.

A Missão Continente vai financiar, ainda, o projecto ‘Leitura Marginal’, da Unidade de Saúde Marginal do ACES de Cascais, que pretende promover a literacia em saúde através da leitura na comunidade envolvente.

Uma iniciativa que conta com um financiamento de 2.372 euros.

João Carlos Sebastião

CM199-8-1729

Missão Continente apoia oito projectos na região

Sugestões JR CINEMA

Malapata

O filme, do português Diogo Morgado, retrata a história de dois homens que vivem a experiência que quase todos já sonhámos: ganhar a lotaria.

Sorte... ou falta dela, pois tudo está prestes a mudar nas suas vidas quando descobrem que são vítimas de uma estranha e inexplicável ‘Malapata’, acontecendo-lhes os mais bizarros infortúnios que quase lhes custam a vida.

VER & OUVIR

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‘Stand Up Comedy’ em Algés... a dobrar

Num registo irónico e actual, a jornalista reflecte sobre as relações amorosas nos dias de hoje, em que as redes sociais marcam o ritmo.

No entanto, a autora acredita no amor, e por isso vem demonstrar que há que dizer ‘não’ até que a vida nos dê a entender que chegou o momento de dizer o ‘sim, apaixonado, confiante e absoluto.

MÙSICA

‘Metade e Meia’, Luiz Caracol

Este é o novo álbum do ‘cantautor’ português e o culminar de uma maturada viagem sonora, lírica e musical que se deve ao seu percurso a solo, mas nunca solitário. O disco reflecte a mestiçagem de Luiz Caracol e toda a mistura de influências que em si se encontram.

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Mostra fotográfica de Ruy de Carvalho no Casino ‘Retratos Contados de Ruy de Carvalho’ é uma exposição de fotografias feita em parceria com o projecto ‘Retratos Contados’, do fotógrafo Nelson Mateus, e que vem homenagear um dos mais prestigiados actores portugueses, no âmbito das co-

memorações dos 90 anos de idade e 75 de carreira, do homem e actor que se “tornou um símbolo do teatro e uma figura transversal a toda a sociedade portuguesa”. Átrio principal do Casino Estoril. Até 31 de Março.

Sintra volta a receber ‘Exposição de Camélias e Orquídeas’

LIVRO

‘Diz-lhe Que Não’, de Helena Magalhães

JORNAL DA REGIÃO

Eduardo Madeira e Manuel Marques compõem a dupla de humoristas que vai tomar de assalto o Mercado de Algés, com um grande espectáculo certamente recheado de boa disposição e momentos de riso colectivo. Dois nomes inconfundíveis na co-

média em Portugal, já que Eduardo Madeira é considerado um dos pioneiros do ‘Stand Up Comedy’ português e Manuel Marques é um destacado actor e comediante.

Mercado de Algés. Dia 16 de Março, pelas 20h00. Entrada livre.

Metropolitana em concerto na Amadora Um concerto de música clássica imperdível, onde a primeira obra neoclássica se junta, neste programa, ao primeiro compositor clássico, Joseph Haydn.

Mas o destaque pertence aqui à trompete, com o virtuosismo da parte solista assegurado pelo 1.º trompete da Orquestra Metropolitana de Lisboa, o consagrado Sérgio Charrinho, e com Jan Wierzba, jovem maestro formado na Academia da Metropolitana, a cuidar do inesperado efeito sonoro que justifica o cognome da Sinfonia N.º94: Surpresa!

Esta é uma mostra organizada pela Parques de Sintra, em colaboração com a Associação Portuguesa de Camélias e o Clube dos Orquidófilos de Portugal, que visa promover o valor botânico associado às duas espécies em Sintra. Uma iniciativa de entrada gratuita que tem no ‘chá e a camélia de chá’ o mote da sua 7.ª edição. O evento conta com exposição

e comercialização de orquídeas e camélias, demonstrações de técnicas de propagação e poda de camélias, de envasamento e manutenção de orquídeas, e ainda sessões de degustação de chá.

Terreiro em frente ao Palácio Nacional de Sintra. Dias 18 e 19 de Março. Para mais informações sobre a programação ou horários, consulte www.parquesdesintra.pt.

H2M1 (Parte 2) traz boa disposição a Oeiras A peça de teatro descrita como ‘a comédia que põe a nu a natureza do homem’, ou da essência masculina, mostra dois amigos num balneário com conversas demasiado francas... pois no conforto e segurança de um ambiente exclusivo de homens, nada fica por dizer.

Esta é uma produção Pura Comédia e do Teatro In-

dependente de Oeiras, que tem no elenco os actores Lourenço Henriques, Patrícia Adão Marques e Carlos d’Almeida Ribeiro, também encenador.

Teatro Independente de Oeiras, Auditório Novo Espaço. Em cena até dia 20 de Maio, às quintas, sextas e sábados, pelas 21h30.

Michel apresenta ‘Cadernos de Viagens’ em Sintra

Cineteatro D. João V (Damaia).

Dia 17 de Março, pelas 21h00.

O grande responsável pela divulgação e dinamização do sapateado em Portugal, apresenta um conjunto de temas inspirados sob o céu de Lisboa, que nos remetem para o imaginário boémio e romântico de Paris, entre valsas e ‘foxtrot’. Um espectáculo de pura elevação mu-

sical que conta com a sonoridade inconfundível e deleitável do acordeão, acompanhado por guitarra, piano, contrabaixo e flauta transversal.

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Acácio Barreiros. Dia 18 de Março, às 21h30.

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NA BERRA

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“Este ‘Got Talent’ vai surpreender”

Olha quem fala

Apesar dos vários projectos profissionais em mãos, Pedro Fernandes viu neste desafio uma oportunidade irrecusável Um dos concursos de talentos mais populares de sempre está de volta à RTP. ‘Got Talent Portugal’ estreia no dia 19 de Março e Pedro Fernandes é um dos anfitriões da 3.ª edição, a par com Sílvia Alberto.

Formado em Publicidade e Marketing, Pedro Fernandes trabalhou numa agência naquele ramo durante 10 anos até não lhe ser possível conciliar mais com o trabalho que fazia em televisão.

Actualmente dá a voz no ‘Café da Manhã da RFM’ e apresenta o programa de horário nobre semanal ‘Brainstorm’, depois de ter apresentado programas como o ‘5 Para a Meia-Noite’ e o ‘The Big Picture’, onde conquistou resultados muito favoráveis.

Fã incondicional do ‘Got Talent’, do qual revela ser um “espectador assíduo”, Pedro Fernandes confessa estar muito feliz com o “privilégio” de ter tido novamente o voto de confiança da RTP1, e com a oportunidade de apresentar um programa com esta dimensão, que considera ter sido um desafio “inesperado, mas irrecusável”, para além de ser o primeiro grande formato de entretenimento de talento que lidera: “É bom também para não me começarem a chamar o homem dos concursos”, brinca o apresentador.

Apesar de já ter trabalhado com Sílvia Alberto quando, em 2010, era repórter dos diários da ‘Operação Triunfo’, esta é a primeira vez que os comunicadores funcionam em dupla: “Ainda antes de sermos convidados, eu e a Sílvia [Alberto] já tínhamos

falado entre nós que gostávamos muito de fazer este programa juntos. Já somos amigos há algum tempo e foi uma agradável surpresa. É o regressar a um formato de talentos, mais amadurecidos os dois”.

Quanto à responsabilidade de liderar um programa tão acarinhado pelos espectadores portugueses, que é, como sempre, uma das grandes apostas da RTP para esta temporada, Pedro Fernandes desvaloriza existir pressão acrescida e garante que vai entregar-se a 100% para fazer o melhor possível, como é habitual.

“Sinto um nervosismo estranho, quase de concorrente” “Aqui as estrelas, mais do que os apresentadores, são os jurados e os concorrentes, nós só temos de distribuir jogo... Acho que vai surgir tudo com muita naturalidade. Ficou, aliás, combinado, que nós [os apresentadores], não vamos ser avisados dos números que vão surgindo para a nossa reacção ser a mais espontânea possível. Espero ser surpreendido e aguardo ansiosamente para que isso aconteça”, revela Pedro Fernandes entusiasmado.

A representar o “olhar do espectador” num concurso de emoções, onde o nervosismo está à flor da pele, o apresentador de 38

anos confidencia ser uma pessoa que vive muito os momentos e que se liga às pessoas e, por isso, não se consegue alhear totalmente a esse sentimento geral, denunciando um “nervosismo estranho, quase de concorrente”: Espero ter lágrimas para tantos dias”.

Quanto à possíbilidade dos apresentadores carregarem no botão dourado, como aconteceu anteriormente, essa é uma hipótese que se encontra em “negociações”.

Para Pedro Fernandes, o concorrente ideal tem de ter talento, acima de tudo, e algo que o diferencie do que já foi visto até agora. Porém, diz também serem importantes as apresentações mais divertidas para aligeirar determinados momentos, mesmo que essas exibições não demonstrem “talentos extraordinários que nos deixem boquiabertos”.

São, de resto, esses os ingredientes que espera ver este ano e deixa no ar a ideia de que o nível de exigência se encontra elevadíssimo nesta 3.ª edição do ‘Got Talent Portugal’: “Quando recebi o convite, questionei, precisamente, se ainda existiam talentos por descobrir e disseram-me para estar preparado, pois este casting ia ser o melhor de todos os ‘Got Talent’ até ao momento, por isso estou mesmo à espera dessa surpresa. Mas o mais importante é ter a capacidade de viver o momento e divertir-me com a plateia aqui presente e com o júri, e transmitir isso às pessoas lá em casa, porque o ‘Got Talent’ é também uma festa”.

“Isto nunca passará. A Bárbara nunca recuperará a vida profissional (…) Está insegura. Percebemos que o olhar do público a pode prejudicar. E o olhar do público é o nosso negócio”.

JÚLIA PINHEIRO, no dia em que testemunhou no processo de violência doméstica contra Manuel Maria Carrilho.

“Fui contratado para apresentar o ‘Preço Certo’ durante três meses e já cá estou há 13 anos, só posso estar feliz (…) Primeiro fico feliz que tentem colocar um programa a esta hora para tentar derrubar o ‘Preço Certo’. Gosto muito da Cristina e desejo-lhe muita sorte, aliás, é isso que lhe vou dizer na mensagem que lhe vou mandar. Ela já tem uma vantagem: é mais gira!”

FERNANDO MENDES, sobre o novo programa da TVI ‘Agarra se Puderes’, na Flash.

“O filho jamais pode ser a coisa mais importante da vida de uma mãe (…) Entre o meu filho e a minha mulher, a minha mulher vem sempre em primeiro lugar”.

GUSTAVO SANTOS, em entrevista no Fama ao Minuto.

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Direitos dos consumidores

15 de Março: pela defesa dos nossos direitos!

O 15 de Março assinala-se como Dia Mundial dos Direitos do Consumidor desde 1983, pois foi neste dia que, em 1962, numa declaração ao Congresso norte-americano, o então presidente dos Estados Unidos da América, John F. Kennedy, referiu que “os consumidores constituem o maior grupo económico, que afecta e é afectado por quase todas as decisões públicas e privadas. Dois terços das

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despesas na economia são realizadas pelos consumidores (…) único grupo importante na economia que não se encontra organizado e cujos pontos de vista, muitas vezes, não são ouvidos”. Defendeu ainda os quatro direitos fundamentais dos consumidores: direito à segurança, direito à informação, direito de escolha e direito a ser ouvido.

De acordo com a legislação portuguesa, “Consumidor é todo aquele a quem sejam fornecidos bens ou prestados serviços, destinados a uso não profissional, por pessoa que exerça com carácter profissional uma actividade económica que vise a obtenção de lucros”.

Nesta situação, o consumidor dispõe de um conjunto de direitos, consagrados na Constituição da República (art.º 60º) e na Lei de Defesa do Consumidor (Lei n.º 24/96, de 31 de Julho).

Contrariamente àquilo que se possa pensar, Portugal tem estado quase sempre na linha da frente, pioneiro por vezes, em termos de legislação de consumo. Desde a Constituição da República aprovada pela Assembleia Constituinte em 2 de Abril de 1976), está definido que a protecção dos consumidores constitui uma das incumbências prioritárias do Estado, sendo, nas revisões seguintes, explicitados os direitos no âmbito das relações de consumo. Os direitos à qualidade dos bens e serviços, reparação dos danos, informação para o consumo, protecção da saúde e segurança física, formação e educação para o consumo, protecção dos interesses económicos, protecção jurídica e justiça acessível, e direito à participação por via representativa, são direitos fundamentais, constitucionalmente consagrados.

Como exemplo deste carácter algo revolucionário da legislação de consumo portuguesa, pode referir-se o Livro de Reclamações. Se, de início, se aplicava apenas aos serviços e organismos da administração pública em que fosse efectuado atendimento público, nos estabelecimentos de restauração e bebidas, e pouco mais, a partir de 5 de Janeiro de 2008 (alterações introduzidas ao Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro, pelo Decreto-Lei n.º 371/2007, de 6 de Novembro), a obrigatoriedade do Livro de Reclamações estendeu-se a todos os prestadores de serviços ou fornecedores de bens, com um estabelecimento físico, fixo ou permanente, com contacto directo com o público. Ainda hoje,

esta é uma realidade inexistente em muitos países.

Por outro lado, a condição de membro da União Europeia (UE), já teve repercussões para o nosso país no reajuste/perda de alguns direitos dos consumidores, nomeadamente no domínio das vendas à distância e fora do estabelecimento (internet, telefone, domicílio, etc.); embora continue a existir o período de reflexão de 14 dias, em caso de devolução de artigos, os custos com portes, com raras excepções, são agora imputados ao consumidor (antes eram gratuitos) e, quando se contrata um serviço (televisão, por exemplo), o período de reflexão inicia-se assim que se assina o contrato (antes iniciava-se apenas após o início da prestação do serviço). São consequências da entrada em

vigor a 13 de Junho de 2014, do Decreto-Lei n.º 24/2014, de 14 de Fevereiro, que consubstancia a transposição de uma directiva que uniformiza procedimentos em toda UE. Tão importantes como os direitos, são os deveres que assistem ao consumidor: consciência crítica, acção, preocupação social, consciência do meio ambiente e solidariedade, não devem pois ser descurados.

Use os direitos e abuse dos deveres!

Manuel José Sargaço Técnico Superior de Sociologia Serviço Municipal de Informação ao Consumidor de Sintra smic@cm-sintra.pt Tel. 21 923 68 63 Fax 21 923 68 68

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Assinala-se hoje (dia 15 de Março) uma importante data para todos nós, consumidores. Como acontece com muitas efemérides, a importância advém da necessidade de assinalar e reforçar mensagens que, infelizmente, durante o resto do ano passam mais ou menos despercebidas. Pelo menos neste dia, a comunicação social confere alguma relevância a estas questões.

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MOTORES

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Estilo europeu Tecnologia e desenho moderno reforçam argumentos do novo Hyundai i30

Tal como nos vinhos, alguns dos testes comparativos de automóveis deveriam ser sujeitos a uma espécie de prova cega. Aí, o novo Hyundai i30 tinha tudo para surpreender!

Sem símbolos ou identificativos de marca, seriam testados em condições idênticas vários modelos do mesmo segmento.

Só depois da avaliação, o condutor ficaria a saber quais os veículos ensaiados. Sem estigmas ou simpatias por este ou aquele construtor, o resultado seria, certamente, surpreendente...

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

Este intróito serve apenas para dizer que sem a influência do preconceito que ainda reina entre nós, o novo Hyundai i30 teria todas as qualidades para ser um sucesso de vendas entre os familiares compactos do segmento C. A marca sul-coreana está cada vez mais europeia e a terceira geração do seu modelo talismã, pensada, desenhada e fabricada no velho continente, é exemplo disso.

O novo i30 está maior e mais largo que o antecessor e estreia novo chassis (o mesmo do Ioniq) feito à base de aço de elevada rigidez mas com menos peso.

O design revela o novo ADN e o estilo introduzido pela marca para cativar os clientes europeus.

Com grupos ópticos de traço fino (de tecnologia LED em todas as funções), nova grelha em cascata, capot longo e plano, assume um estilo clássico mas também moderno e dinâmico.

No interior, o novo i30 também ganha pontos face à concorrência mais directa, em especial no que toca ao espaço para passageiros e bagagem e ao conforto proporcionado, bem como ao excelente nível de equipamento disponível, melhorado ainda com a campanha de lançamento anunciada pelo importador português. Ou seja, na versão base, é possível encontrar itens como os sensores de estacionamento, ar condicionado automático bi-zona, carregador de telemóvel wireless, jantes de de 17’’ e os tais faróis Full LED de que já falámos.

No centro do tablier sobressai o ecrã táctil de 5 ou 8’’, com sincronização a smartphones (Apple ou Android). Na versão superior, encontramos ainda câmara de estacionamento e sistema de navegação.

Para além disto, o novo i30 é o primeiro modelo da Hyundai a receber o sistema de alerta de fadiga de condutor, que se junta, entre outros, ao cruise control inteligente, alerta de ângulo morto,

Hyundai i30 1.6 CRDI Motor: Diesel, turbo, 4 cil., 1582 cm3 Potência: 110 cv/4000 rpm Binário máximo: 280 Nm/1500 rpm Velocidade máxima: 190 km/h Consumo/emissões: 4,1 l/100 km, 109 g/km Preço : 26.370 € travagem autónoma de emergência e ainda um sistema de manutenção da faixa de rodagem tão preciso que permite tirar as mãos do volante por alguns segundos sem que o carro saia da trajectória.

Quanto a motores, para além das opções a gasolina 1.0 T-GDI de 120 cv e 1.4 T-GDI de 140 cv, as versões diesel estão assentes no bloco 1.6 CRDI de 95, 110 e 136 cv.

Experimentámos a versão diesel intermédia (110 cv) e o resultado foi francamente positivo: motor competente e bastante económico, em todos os tipos de utilização.

Paulo Parracho

CM119-6-1741

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ACTUALIDADE

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Hospital celebra sétimo aniversário

Exposição retrata história daquela unidade

No âmbito das comemorações do seu 7.º aniversário, o Hospital de Cascais vai promover até dia 25 de Março, no CascaiShopping, uma exposição dedicada aos principais marcos e conquistas da unidade hospitalar desde o início da sua actividade.

“São sete anos a cuidar com a nossa atenção focada nas populações de Cascais e Sintra.

O empenho de toda a equipa de profissionais do hospital é notório e o reflexo são todas as conquistas alcançadas ao longo destes anos. O desejo de fazer mais e melhor e o sentimento de que em conjunto somos mais fortes faz-nos chegar cada vez mais longe e esta é a energia que queremos manter para continuar a fazer do Hospital de Cascais um orgulho nacional”, revela Vasco

Antunes Pereira, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Cascais.

Em sete anos, o Hospital de Cascais foi considerado o melhor hospital português, na sua categoria, no reconhecido ranking da IASIST; foi acreditado pela sua segurança e qualidade pela Joint Commission International, que certifica a qualidade dos melhores hospitais do mundo; recebeu duas

certificações ISO (Ambiental e Qualidade dos Serviços – Farmácia, Anatomia Patológica, Imunohemoterapia, Imagiologia e Esterilização); tornou-se o único hospital português com a certificação HIMSS 6, que avalia a maturidade dos sistemas e tecnologias de informação visando a optimização dos cuidados prestados aos doentes; e foi o único hospital, em Portugal, a receber o prémio mundial pela melhor implementação dos standards GS1, baseado na leitura de um código de barras, que assegura uma monitorização permanente do medicamento.

A imagem desenvolvida para a campanha do 7.º aniversário do Hospital de Cascais contou com a participação da filha de

uma colaboradora que, à semelhança do hospital, também tem sete anos.

O Hospital de Cascais é geri-

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do em parceria público-privada pela Lusíadas Saúde, marca que abrange hospitais e clínicas de norte a sul do país.

Estoril empata na estreia de Pedro Emanuel Pedro Emanuel substituiu o espanhol Pedro Carmona no comando da equipa técnica do Estoril Praia e somou o primeiro ponto, mercê do empate (3-3) conquistado no terreno do Vitória de Guimarães.

Mattheus, aos 90+5 minutos, selou o empate para o

Estoril-Praia, depois de ter estado a vencer por 1-0 e 2-1, com os tentos de Kléber, aos três, e de Matheus Índio, aos 53, enquanto Rafael Miranda, aos 52, Marega, aos 63, e Rafael Martins, aos 71, assinaram os tentos vimaranenses.

No final do jogo, o novo

treinador do Estoril enalteceu a postura e a valia dos jogadores: “O mérito é todo deles. Conseguimos marcar três golos e somar um ponto num estádio muito difícil e isso é o mais importante. Mas o resultado é deste grupo, destes jogadores, que mostraram uma disponibili-

dade extraordinária, pois nenhum treinador faz milagres em dois dias. Mas tivemos a prova de que esta equipa tem qualidade”, declarou.

O Estoril Praia mantém o 15.º lugar, com 21 pontos, recebendo o Boavista na próxima ronda (dia 17, pelas 20h30).

EDITAL N.º 80 /2017 | Hasta pública para alienação de sucata ferrosa e não ferrosa

CARLOS MANUEL LAVRADOR DE JESUS CARREIRAS, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CASCAIS torna público que esta Câmara Municipal, ao abrigo da alínea cc) do n.º1 do artigo 33º da Lei n.º 75/2013, de 12 setembro; na reunião ordinária do passado dia 13 de fevereiro de 2017, aprovou alienar em hasta pública sucata ferrosa e não ferrosa, durante o prazo máximo de três anos ou até ao limite de 100.000 Kg de sucata ferrosa e 7.500 Kg de sucata não ferrosa; Mais se torna público que o processo se encontra patente para consulta na Direção Municipal de Apoio à Gestão (DMAG) – Divisão de Contratação Pública (DCOP), sita no Edifício Cascais Center, Rua Manuel Joaquim Avelar, número 118, Piso 2, 2750-421 Cascais, no horário das 9.30h-13.00h e das 14.00h-16.30h, desde a data da publicação do respetivo anúncio no Diário da República, até ao dia e hora da abertura do ato público da Hasta Pública. Os interessados poderão consultar e obter as peças do procedimento no sítio do Município de Cascais em www.cascais.pt.

Cascais, 20 de fevereiro de 2017 Carlos Carreiras

(Presidente da Câmara Municipal de Cascais) C119-6-1738

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REPÓRTER JR

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Mulheres que assumem ‘profissões de homem’ A iniciativa “Trabalhos de Mulher” juntou no Farol Museu de Santa Marta a primeira mulher faroleira portuguesa, Maria Goretti Oliveira, e a primeira mulher militar a integrar o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), Olga Marques.

O pretexto para uma conversa informal foi o Dia Internacional da Mulher, que se assinalou a 8 de Março.

Apresentaram-se de farda, como manda o protocolo mili-

tar. As duas militares integram a Marinha Portuguesa. Maria Goretti Oliveira e Olga Marques falaram para uma sala cheia, na maioria mulheres e de todas as idades, sobre as suas actividades. A juventude das convidadas surpreendeu a assistência. É que quando a referência é a primeira mulher faroleira ou a primeira mulher militar no ISN, julga-se que a idade pode já ser mais avançada. Mas, não. Olga Marques tem 28 anos e Maria Goretti Oliveira, 39.

Com pouco mais de 20 anos, a açoreana Maria Goretti decidiu seguir a área militar e inscreveu-se no curso de faroleiro. Na altura, em 2003, era uma actividade desempenhada apenas por homens. “Durante o curso soube que não havia mulheres faroleiras”, explica quando questionada pela coordenadora do Farol Museu de Santa, Inês Fialho Brandão, mediadora deste encontro. “Um faroleiro é polivalente. Faz toda a manutenção do farol, desde apertar

um parafuso, mudar lâmpadas, funções de secretaria, recolha de água ou medição do vento”, esclarece dizendo que “há oficinas inteiras dentro dos faróis para que nada falte ou falhe”.

Estuda Ciências Sociais e está há quatro anos na Direcção de Faróis de Portugal, em Paço de Arcos.

Olga Marques, lisboeta, também está em Paço de Arcos, no Instituto de Socorros a Náufragos. É responsável por auditorias, certificações e chefia uma equipa de oito homens, mais velhos que ela. É licenciada em Educação Física e mestre em Exercício na Saúde e até foi treinadora de râguebi, mas o seu “objectivo foi sempre seguir uma carreira militar na Marinha. Tinha um fascínio por navios, ainda que não tenha qualquer familiar militar”. Depois de passar nos testes, candidatou-se a um concurso para o ISN até porque também já tinha a formação de nadadora-salvadora. E em 2013 tornou-se a primeira militar portuguesa a integrar aquele instituto.

Durante uma hora e meia, as duas militares, que aqui se conheceram, conversaram com o público presente numa partilha de experiências e de ambições.

Quando questionadas sobre se hoje mudariam de profissão, a resposta foi imediata:”Não e deixamos aqui um incentivo às mulheres para que sigam um caminho que, tradicionalmente, é de homens”.

CMC

Livraria solidária ajuda jovens com trissomia A livraria solidária Déjà Lu, em Cascais, celebrou dois anos de existência com a doação, no sábado, de 30 mil euros a duas associações de apoio a jovens com trissomia 21.

A Déjà Lu é um projecto em torno do livro usado, criado por Francisca Prieto, que começou por ser um blogue de leilões até se transformar, em 2015, numa livraria solidária.

A totalidade das vendas dos livros reverte para a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 e para a associação Pais 21. Em 2015, foram angariados 22 mil euros e agora, no segundo aniversário, serão doados 30 mil euros. “É bastante recompensador e

faz-nos pensar que temos capacidade para crescer mais”, disse Francista Prieto.

Nas estantes da livraria, situada na Cidadela de Cascais, há sobretudo livros já lidos - daí o nome Déjà Lu - que são fruto de dezenas de doações. A livraria funciona num espírito de voluntariado, com duas pessoas a tempo inteiro e outras 50 voluntárias para diferentes funções.

“A livraria está ainda longe do seu potencial. Está num sótão mágico, com muita personalidade, mas é preciso um esforço maior para potenciar a sua divulgação. Ainda não está em velocidade de cruzeiro”, disse Francisca Prieto. É por isso que ainda não concretizou um dos objectivos da

livraria: Ter jovens portadores de trissomia 21 a trabalhar com a Déjà Lu, num processo de integração social e profissional.

Segundo a livreira, grande parte da verba já angariada tem sido canalizada, por exemplo, para sessões de acompanhamento gratuito para famílias mais carenciadas ou para formação em hospitais, sempre em torno das pessoas portado-

ras daquela alteração genética.

No passado sábado, além da doação formal dos 30 mil euros àquelas duas associações, o aniversário da Déjá Lu foi ainda assinalado com a presença da actriz Beatriz Batarda e da jornalista Anabela Mota Ribeiro, duas das madrinhas da livraria.

Actualmente, a Déjà Lu tem pontos de recolha de livros em Lisboa, Setúbal, Cascais e Porto.

Médico de Família O nosso especialista responde

O que é o disco invertebral?

O disco intervertebral é um amortecedor presente entre as vértebras, que absorve os impactos que a coluna vertebral sofre diariamente. É composto por um invólucro de fibras elásticas e por uma parte central mole e gelatinosa. A hérnia de disco é a saída de parte do conteúdo gelatinoso para fora do disco e para o canal vertebral onde passam a medula ou as raízes nervosas. Esta situação resulta do desgaste do disco que provoca a laceração do invólucro e a saída do conteúdo, que é assim “espremido” para o canal. É mais comum na lombar e na cervical por serem áreas mais expostas ao movimento e a carga.

O médico disse-me que a TAC detectou 4 hérnias, vou ter que tirá-las todas?

Calcula-se que cerca de 40% de todos os adultos têm pequenas hérnias de disco que não provocam qualquer dor e que não necessitam de qualquer tratamento. No entanto, as hérnias que provocam dor precisam de repouso e/ou tratamento médico, tendo um taxa de recuperação completa superior a 75% dos casos.

Para tratar uma hérnia é obrigatório fazer uma cirurgia?

A cirurgia é indicada nos casos raros em que a hérnia discal causa perturbações do controlo urinário e intestinal, da força e/ou da sensibilidade na perna e/ ou na região genital. Pode também ser uma opção nos casos que não respondem ao tratamento médico (repouso, medicamentos e fisioterapia), tendo uma taxa

de êxito superior a 90% no alívio da dor.

As caminhadas fazem bem às costas?

A caminhada é uma actividade que não tem restrições de idade, habilidade, custos ou tempo. Apenas 30 minutos de caminhada, três vezes por semana, podem trazer benefícios para a coluna, para a circulação sanguínea e combater a osteoporose. Contudo, quando praticada de forma incorrecta, pode contribuir para o agravamento da dor nas costas.

O que é um Eletromiograma? É um exame que avalia a transmissão dos impulsos nervosos entre o nervo e os músculos. Pode ser muito útil para identificar a causa de sintomas comuns a vários problemas, orientando assim o paciente para o tratamento mais adequado.

Qual é o tempo de recuperação de uma cirurgia a uma hérnia discal?

Na maioria dos casos o doente tem alta no dia seguinte à cirurgia. Pode começar a sair de casa para pequenos passeios e retomar a actividade sexual cerca de três semanas após a cirurgia.

Normalmente aconselho os meus doentes a não estarem numa posição sentada durante longos períodos e a não conduzirem durante pelo menos três semanas. Dependendo do tipo de trabalho, o retorno à actividade profissional ocorre geralmente um mês após a cirurgia.

Dr. Martin Lorenzetti, médico de Neurocirurgia na Cintramédica

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