Edição de Cascais 120 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 22 a 28 de Março de 2017 Série IV • Edição N.º 120 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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PROJECTO DE VELA ADAPTADA HÁ 12 ANOS DE VENTO EM POPA

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“O Eusébio era um ser extraordinário” Rui Costa é um dos participantes do filme documental ‘Eusébio - História de Uma Lenda’, do realizador Filipe Ascenção, onde narra, entre outras recordações, a ovação marcante que o ‘Pantera Negra’ recebeu aquando de uma deslocação do SL Benfica ao estádio do Manchester United.

Página 4 O projecto ‘Vela Sem Limites’ nasceu há 12 anos em Cascais, pelas mãos do Clube Naval de Cascais, da Câmara Municipal e da CERCICA. Ao permitir a pessoas com limitações e deficiências físicas e

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mentais a prática de vela adaptada, com todas as condições necessárias, o projecto tem gerado sorrisos e proporcionado uma melhoria do bem-estar e qualidade de vida dos utentes, sem esquecer os im-

portantes e comprovados benefícios terapêuticos que daqui advêm para os alunos, que neste momento são 100, e os que já resultaram, para os cerca de 12.200 que por ali passaram.

CASCAIS ADERE A PROGRAMA ‘CIDADE AMIGA DAS CRIANÇAS’ Iniciativa da UNICEF recebeu candidaturas de 37 concelhos

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22 a 28 de Março de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Cascais quer ser mais amiga das crianças

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Programa da UNICEF mobiliza 37 autarquias

Na sequência da adesão do município de Cascais ao programa da UNICEF, no final de 2016, a vila iniciou a segunda fase de candidatura ao reconhecimento como ‘Cida-

de Amiga das Crianças’. Esta etapa será concluída com a apresentação concertada de um ‘Plano de Acção Local’ para a infância, baseado nos Direitos das Crianças – com base em diagnóstico local –, a ser entregue ao Comité Português da UNICEF até ao dia 30 de Junho.

A apresentação do programa teve, precisamente, como ob-

jectivo, divulgar e apelar ao envolvimento e participação activa dos vários intervenientes da sociedade civil – através dos seus diversos contributos, olhares e sugestões – na elaboração do Plano de Acção Local, e ainda sensibilizar para a importância desta causa.

“Queremos que este seja, de facto, um programa implementado não apenas pela Câmara Municipal de Cascais, mas por todos aqueles que estão connosco diariamente a trabalhar nas mais diversas áreas e que são fundamentais para nos darem ‘inputs’ para termos o selo que ambicionamos. Para além da análise documental, e fazendo jus às tradições que existem em Cascais em termos de auscultação pública, queremos recolher informação através da audição e envolvimento, desde

logo, das crianças e jovens, famílias e organizações, através de questionários e ‘workshops’”, desvenda Miguel Arrobas, coordenador do programa, sobre o modo como visam desenvolver a construção do Plano de Acção Local. “Queremos, no final, ter noção dos aspectos positivos que já existem em Cascais para a infância e aquilo que ainda pode ser melhorado, e ficarmos com a percepção real daquilo que é um município amigo das crianças”, justifica.

Lançado pela primeira vez em Portugal em 2007 – altura em que Cascais foi, desde logo, um dos 13 municípios que aderiram –, o programa é relançado em 2015, contando agora com um total de 37 candidaturas dos municípios portugueses, dos quais Cascais faz parte.

Segundo a definição da UNICEF, uma ‘Cidade Amiga das Crianças’ é “uma cidade, ou um sistema de administração local, empenhado em respeitar e implementar a Convenção da ONU so-

bre os Direitos da Criança (CDC). Uma cidade em que a voz, as necessidades, prioridades e direitos das crianças e jovens são parte integrante das decisões políticas e programas públicos”.

Madalena Marçal Grilo, directora executiva do Comité Português para a UNICEF, e Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, foram algumas das figuras presentes na apresentação, que culminou com um ‘workshop’ de auscultação pública.

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Foi com a sala cheia do Centro Cultural de Cascais que foi apresentado, no dia 20 de Março, o programa ‘Cidades Amigas das Crianças’.

22 a 28 de Março de 2017

JORNAL DA REGIÃO

‘Vela Sem Limites’ assinala 12 anos Projecto de vela adaptada do Clube Naval chega a 100 utentes

Alguns voluntários, instrutores e utentes do projecto ‘Vela Sem Limites’.

Prestes a completar 12 anos de actividade, o projecto ‘Vela Sem Limites’ contou, até ao ano de 2016, com 1232 sessões de vela realizadas, com as presenças de 12.203 velejadores, de 7727 voluntários e de 4134 profissionais.

O Clube Naval de Cascais é um dos 17 clubes e instituições que praticam vela adaptada em Portugal, sendo aquele que detém a maior frota, com nove barcos. O programa ‘Vela Sem Limites’ nasceu em 2005 e resultou de uma parceria entre a Câmara de Cascais, o Clube Naval

de Cascais e a CERCICA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais.

Em jeito de reflexão sobre o 12.º aniversário, realizou-se, no dia 15 de Março, o encontro ‘À conversa sobre A Vela Sem Limites’, no Clube Naval de Cascais, onde esteve presente Charles Lindley, um dos promotores e responsáveis pelo arranque do projecto, a par com Eduardo Côrte-Real e Rosarinho Bello.

“Em 2004, numa iniciativa da CERCICA, Cascais acolheu a embarcação ‘LAION’ com pessoas com deficiências motoras na sua tripula-

ção. Foi nesse dia que brotou a ideia de desenvolver o projecto de vela adaptada, pelo seu elevado potencial lúdico, terapêutico e desportivo de

competição e, ao final de um ano, depois de arranjarmos os materiais, patrocinadores e voluntários, começámos”, explica Eduardo Côrte-Real, um dos ‘pais’ do ‘Vela Sem Limites’ e voluntário desde o seu arranque.

Se inicialmente começaram com cinco utentes, actualmente recebem cerca de 80 todas as semanas - de um total de 100 -, oriundos de diferentes organizações e faixas etárias e, independentemente do grau de limitações ou deficiências físicas ou psíquicas, sempre com o objectivo de lhes proporcionar bem-estar e melhorar a sua qualidade de vida: “Este é um programa de extrema importância para os alunos pois cada vez que aqui vêm sentem-se melhor, mais bem tratados e mais pessoas”, considera.

Tão ou mais importantes são os benefícios terapêuticos que advêm da realização desta actividade e que todos os anos são descritos e comprovados em relatório feito pela CERCICA: “Há uma evolução muito grande em alguns dos utentes, do ponto de vista

físico e mental. Notam-se melhorias desde o primeiro dia que o utente aqui chega.

Eles aproveitam ao máximo o tempo em que estão dentro de água, e algo que vale muito a pena, é ver a felicidade estampada nos seus rostos”, destaca o mentor.

Se dúvidas houvesse sobre estas afirmações, Mário Martins, um dos utentes praticantes de Vela Adaptada, vem confirmá-las: “Este é um desporto que adoro. É um sentimento de liberdade indescritível e excepcional, não esquecendo o convívio que se proporciona entre nós”.

O gosto crescente dos utentes por este desporto, levou a que muitos já entrem em competições da sua ‘casa’, mas também a nível regional, nacional e mesmo internacional, tendo conquistado pódios todos os anos nas regatas nacionais, um mundial e quatro europeus.

Por todas as razões, Eduardo Côrte-Real faz um balanço extremamente positivo do projecto, sublinhando, no entanto, algumas das dificuldades que enfrentam por esta ser uma actividade dependente do voluntariado e das entidades patrocinadoras: “Estamos todos muito interessados em continuar e enquanto existirem voluntários interessados não tenho dúvida que vamos crescer.

Precisamos de ter patrocínios e parceiros pois este é trabalho que necessita de ter bons instrutores profissionais aqui a trabalhar, pois são eles que ensinam os utentes e adicionam ambição e qualidade”, apela

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ACTUALIDADE

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Nova estrutura reverte fusões do anterior Governo Os municípios “vão ter um papel mais activo” na resolução dos problemas do sector da água quando estiver concluído o processo em curso de reversão da estratégia do anterior governo, considerou Rui Lourenço, administrador da EPAL, à margem de uma acção de limpeza promovida na Ribeira da Laje, em Porto Salvo (Oeiras), no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Água.

A criação da futura empresa Águas do Tejo e Atlântico “permitirá, em breve, retomar uma parceria de sucesso que vigorou durante mais de 20 anos entre os municípios e o Estado através da Águas de Portugal”, frisou aquele responsável.

A nova estrutura de gestão englobará Oeiras, Amadora, Sintra, Cascais, mais os concelhos ligados à antiga Simtejo (como Lisboa ou Loures) e, ainda, do Oeste.

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“Não é situação que se resolva no espaço de um ano ou até em quatro ou cinco porque é um passado complicado, mas existem todas as condições para ser resolvida nos próximos anos. Quer pelo facto de estarmos novamente numa perspectiva de consensos e de colaboração com os municípios, quer pelo facto de este Governo ter criado ferramentas e instrumentos de regulação dos tarifários que permitem o equilíbrio financeiro das empresas, nomeadamente a componente tarifária”, explicou Rui Lourenço. Reforçando esta análise, o mesmo responsável salientou, por outro lado, que “a grande vantagem de as Águas de Lisboa e Vale do Tejo e esta gestão delegada da EPAL terem estado em vigor este ano e meio foi ter-nos permitido aperceber dos problemas bastante diferenciados que existiam nos vários municípios”.

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O administrador da EPAL lembrou, ainda, que “há um reforço da posição accionista dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa na futura Tejo e Atlântico e na própria empresa de saneamento da península de Setúbal, a Simarsul, que com a reversão em curso, vai ser recriada”, depois de ter sido forçada à fusão na Águas de Lisboa e Vale do Tejo em meados de 2015, levando, aliás, vários dos municípios que a integravam a intentar acções em tribunal contra tal medida.

Recorde-se que, actualmente, a área servida pela EPAL e LVT abrange 95 municípios que ocupam uma área territorial correspondente a 33% do território, servindo 3,8 milhões de habitantes.

Quanto à qualidade das águas das ribeiras e ao trabalho de sensibilização, Rui Lourenço salientou que “esta é daquelas áreas que é muito acarinhada pela EPAL e nesta zona pelas Águas de Lisboa e Vale do Tejo”, tal como o será no âmbito da futura empresa Águas do Tejo e Atlântico “e com mais propósito ainda porque terá uma proximidade acrescida com os municípios”, garantiu o administrador da EPAL, lembrando que nesta matéria o trabalho de tratamento de águas residuais tem de ser complementado com a sensibilização ambiental.

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“Este Governo, e bem no meu ponto de vista, decidiu retomar essa parceria com os municípios e trazê-los para a mesa das negociações”, salientou Rui Lourenço, lembrando as resistências surgidas em várias autarquias e regiões devido ao processo de agregação de empresas deste sector desencadeado pelo anterior Governo e que, no caso de Lisboa, levou à criação da Águas de Lisboa e Vale do

Tejo (juntando a Sanest, a Simtejo e outras empresas num total de oito unidades diferentes). “Foi um bocadinho contra a vontade dos municípios, sobretudo os da Área Metropolitana, que se sentiram mais desconsiderados neste processo, pois não foram envolvidos nas negociações”.

Todavia, a verdade é que os principais problemas do sector, nomeadamente o deficit tarifário e a dívida dos municípios (na ordem de várias centenas de milhões de euros), continuam por resolver.

Mas a actual administração da EPAL – que tem a gestão delegada do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), atribuída pelo Decreto-Lei n.º 94/2015 de 29 de Maio, que integra 86 municípios – considera que o modelo organizacional em preparação para o sector trará consigo as melhores soluções.

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ACTUALIDADE

Municípios vão ter ‘papel mais activo’ na gestão da água

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Temáticas sustentáveis na agenda

Sessão de abertura do 3.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia explorada entre a agenda dos objectivos de desenvolvimento sustentável a que todos os países da CPLP estão vinculados”, Jorge Sampaio olha para a literatura juvenil como “um potencial de reforço transversal dos vários propósitos do desenvolvimento sustentável, cujo teor podia ser integrado nesse tipo de literatura, comum aos países da CPLP”, nomeadamente no que concerne às temáticas da educação, igualdade de género, redução de desigualdades, construção de cidades e comunidades sustentáveis, combate às alterações climáticas, protecção da vida marinha e vida terrestre, construção de sociedades inclusivas e pacíficas.

O antigo chefe de Estado deixou ainda à CPLP o repto de organizar um concurso de histórias destinadas ao público infanto-juvenil da lusofonia que integrasse a dimensão transversal aos objectivos de desenvolvimento sustentável, e o consequente apoio da divulgação em cada um dos países: “Esta podia ser, por

Jorge Sampaio presidiu à Comissão de Honra do evento promovido pela Fundação ‘O Século’

Enquanto presidente da Comissão de Honra do evento e durante o discurso inaugural, Jorge Sampaio defendeu a inclusão de temas ligados ao desenvolvimento sustentável nos livros destinados a jovens e crianças nos países de língua portuguesa, lançando esse de-

safio aos “escritores, escolas, bibliotecas, editoras, criadores, contadores, leitores e ouvintes de histórias, e à CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa, enquanto organização”.

Considerando a existência de uma “relação muito pouco

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Jorge Sampaio, antigo Presidente da República, presidiu à sessão de abertura do 3.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia, que teve lugar no dia 16 de Março, nas instalações da Fundação ‘O Século’.

exemplo, uma forma interessante de fazer passar a cultura do desenvolvimento sustentável, tão necessária ao progresso e evolução das sociedades, às gerações mais novas, quem, afinal de contas, o nosso futuro depende”, justificou.

Para o presidente da Comissão de Honra do 3.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia, a literatura e a oratura “desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos indivíduos como cidadãos”, constituindo ainda um importante factor de “empoderamento”.

Por seu turno, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, sublinhou a honra que é para o município ser o anfitrião do encontro: “Quando olhamos para a nossa dimensão lusófona, provamos que Portugal não é um país pequeno nem periférico, como muitas vezes somos rotulados, pois existem cerca de 300 milhões de pessoas que comunicam no mundo em português”, destacando a capacidade

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desses falantes “para construir pontes e derrubar barreiras entre as nações”, já que, muitos, são escolhidos para altos cargos das organizações internacionais.

Depois de três dias dedicados às visitas de autores às escolas dos concelhos da Grande Lisboa, os trabalhos do 3.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia seguiram, nos dias 16, 17 e 18 de Março, nas instalações da Fundação ‘O Século’, onde escritores, ilustradores, contadores de histórias e outros especialistas se reuniram para promover o debate em torno da literatura para a infância e juventude e a circulação do livro e do autor no espaço da Lusofonia.

Realizado pelo 3.º ano consecutivo, o encontro, organizado pela Fundação ‘O Século’ com o apoio da Câmara de Cascais, contou ainda com uma Feira do Livro dedicada à infância e juventude, oficinas pedagógicas e sessões de conto.

A apresentação da sessão de abertura ficou a cargo da actriz e modelo Liliana Santos, embaixadora da Fundação ‘O Século’, e contou com a presença, entre outras figuras, de Vítor Ramalho, presidente da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.

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JORNAL DA REGIÃO

“Cheguei ao Benfica pelas mãos do Eusébio”

Olha quem fala

O filme/documentário ‘Eusébio História de Uma Lenda’ estreia a 23 de Março

Rui Costa – para além da filha mais nova, Sandra Ferreira, o ex-colega, António Simões, e o realizador luso-descendente, Filipe Ascenção – recordou carinhosamente o ‘Pantera Negra’ e contou as histórias mais marcantes, divertidas e caricatas que viveu com Eusébio da Silva Ferreira.

O actual director desportivo e administrador da SAD do Benfica chegou ao clube, onde jogou durante várias temporadas, com apenas 9 anos. Foi num treino de captação com cerca de 500 crianças que Rui Costa chamou a atenção do ‘Rei’, depois

de tocar apenas duas vezes na bola: “Apesar da designação, este era mais um dia de divertimento para os filhos dos sócios poderem jogar nos campos do Estádio da Luz. O Eusébio fazia as equipas que jogavam apenas durante 20 minutos. Nesse dia calhou-me a posição de extremo direito e bastou-me tocar duas vezes na bola para ele me tirar do treino. Eu pensa-

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va que tinha feito asneira... e comecei a chorar. No dia seguinte, ele chamou o meu pai para eu começar na equipa de Infantis”, recorda com um sorriso.

Apesar de lamentar nunca ter sido seu colega de equipa, Rui Costa agradece a sorte de poder ter aprendido e ouvir os conselhos de alguém que descreve como um “ser extraordinário”, no Benfica e enquanto jogador da Selecção Nacional de Futebol, e que foi, mais do que um treinador ou conselheiro, um grande amigo. É, precisamente, essa personalidade única que também deixa saudade ao dirigente encarnado, para além do excelente jogador que marcou o futebol, não só nacional, mas também mundial: “Era um enorme homem

que tinha alguma coisa de especial, mas que, ao mesmo tempo, era dotado de uma humildade extrema.

Enquanto fui miúdo, tratou-me como tal, quando cresci, tratou-me como profissional de futebol, mas sempre com uma facilidade de ligação que permitia que todos brincassem com ele, sem perder a noção da sua grandeza”.

Um dos principais episódios que guarda na memória, e que narra com orgulho no documentário, ocorreu numa deslocação do Benfica a Old Trafford, o estádio da equipa do Manchester United, por ocasião da comemoração dos 25 anos da conquista da Taça dos Campeões pelo clube da casa e, conta, quando Eusébio pisou o relvado, assistiu à maior ovação que alguma vez viu: “Naquela altura jogar em Manchester era quase um sonho, pois ainda não havia a igualdade que há hoje em termos de clubes portugueses e ingleses. Ver 80 mil pessoas de pé a aplaudirem-no,

durante não sei quanto tempo, fez-nos perceber o quanto éramos pequeninos perto dele”. Já os principais conselhos dados pelo ‘mister’ Eusébio, são tantos que se torna impossível enumerá-los, mas Rui Costa destaca aquela que considera ser uma das suas frases preferidas e transversais às gerações que com ele conviveram: “Chuta à baliza... mas não chutes por chutar, chuta para fazer golo”.

O ex-internacional português revela ainda que o ‘Pantera Negra’ não permitia que se dissessem asneiras durante os treinos, contando um episódio em que foi expulso por essa razão: “Levei uma ‘patada’ durante uns exercícios e disse me***, e o Eusébio mandou-me embora. Ele ajudou-nos a formar também enquanto homens”, salienta sobre a sua integridade, educação e ‘fair-play’ “Sou um privilegiado porque foi o nosso ‘Rei’ que me viu e que achou que aquelas duas vezes que toquei na bola serviriam para fazer uma carreira e eu estou-lhe, em termos pessoais e profissionais, mais do que agradecido. Mas, acima de tudo, enquanto português, cidadão e amante do futebol, estou muito grato por tudo aquilo que o Eusébio foi para todos nós, para o nosso país e para o mundo do futebol”, finaliza Rui Costa.

“Acordei com a sensação que o fim-de-semana não foi fim-de-semana. Tenho tanta coisa a acontecer que uns dias colam nos outros, e até as pausas não são pausas. A cabeça está sempre a fervilhar, todos os minutos têm uma agenda e não se adivinham melhorias”.

CRISTINA FERREIRA, sobre os muitos compromissos profissionais que tem, no blogue ‘Daily Cristina’.

“Imagino como será quando pegar nela pela primeira vez, sentir o cheirinho dela pela primeira vez, quando vir o rostinho dela pela primeira vez e saber que vou amar tudo nela para o resto da minha vida. Vem quando estiveres pronta meu Amor, nós estamos prontos para te receber!”.

LAURA FIGUEIREDO, prestes a ser mãe pela primeira vez, no Instagram.

“Definição do meu pai: um ‘granda’ bacano, um grande amigo, o mais cool de todos os pais, o meu jogador de ‘basket’ favorito, o mais culto, inteligente, o pai com quem os meus amigos querem ir ao café, o pai que tenho orgulho em apresentar a toda a gente, o mais gato dos pais gatos, a melhor gargalhada, o melhor motivador, o melhor coração (...)”.

RITA PEREIRA, escreve dedicatória no Dia do Pai, no Facebook.

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Emoção e orgulho foram os sentimentos que marcaram presença durante a cerimónia de apresentação do filme ‘Eusébio-História de uma Lenda’, onde vai ser possível voltar a ver e ouvir a voz de uma das maiores figuras de sempre do futebol português.

22 a 28 de Março de 2017

INICIATIVAS

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Nesta décima edição do Peixe em Lisboa, na dezena de restaurantes que vão funcionar em permanência, há a estreia do restaurante Alma, do reconhecido chef Henrique Sá Pessoa, distinguido com uma estrela Michelin na última edição do guia, assim como do Boi-Cavalo, um restaurante ‘de culto’ de Alfama, com a cozinha de Hugo Brito.

Também o chefe português de cozinha oriental, Paulo Morais, com o restaurante ‘Rabo d’Pêxe’, regressa ao evento. Marcam ainda presença ‘A Taberna da Rua das Flores; o Ibo; o ‘Chapitô à Mesa’, de Bertílio Gomes; o Ritz Four Seasons Hotel Lisboa, com Pascal Meynard; o ‘Arola’ do Penha Longa, chefiado por Milton Anes, que acaba de ser distinguido com uma estrela Michelin; o chefe Kiko Martins, autor de restaurantes como ‘O Talho’, a ‘Cevicheria’ e d’’O Asiático’, e o ‘Ribamar’, de Sesimbra, de Hélder Chagas.

Confirmadas estão já as presenças dos chefs internacionais Ricard Camarena (dia 3 de Abril), um dos mais criativos chefes espanhóis do momento, Alyn Williams (dia 7), chefe londrino que possui no seu currículo a experiência de ter trabalhado com o famoso Gordon Ramsay, e

Sergi Arola (dia 1), discípulo de Ferran Adrià e Pierre Gagnaire. Do Brasil, de Manaus, no coração da Amazónia, vem Felipe Schaedler (dia 6).

Podemos ainda contar nesta edição com alguns dos chefes portugueses que recentemente conquistaram estrelas Michelin, como é o caso de Ricardo Costa (dia 4) do ‘The Yeatman’, Milton Anes (dia 1) do ‘Lab/Arola’, Rui Paula (dia 4) da ‘Casa de Chá da Boa Nova’, Vítor Matos (dia 4) do ‘Antiqvvm’ e Miguel Laffan (dia 5) do ‘L’AND & Vineyards’. Também o chefe José Avillez (dia 9) volta a apresentar-se ao público do Peixe em Lisboa, depois de anos de ausência.

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Parque Industrial Meramar IV Estoril ( Junto ao CascaiShopping ) Telf.: 21 469 17 06 • Fax: 21 469 16 98 e-mail: estoril@espacoparatudo.pt Parque Industrial Meramar II Albarraque ( Junto à Tabaqueira ) Telf.: 21 925 52 57 • Fax: 21 925 52 59 e-mail: riodemouro@espacoparatudo.pt

Espaço 3

Parque Industrial Meramar VI Amadora ( Junto às Portas de Benfica ) Telf.: 21 004 38 50 • Fax: 21 004 38 99 e-mail: vendanova@espacoparatudo.pt S20-7-0144

“Segunda mão, sempre à sua porta!”

Particulares e empresas

Rua D. Nuno Álvares Pereira, 188 Matosinhos (Junto à Esc. Sec. Gonçalves Zarco) Telf.: 22 938 40 58 • Fax: 22 938 40 59 e-mail.: matosinhos@espacoparatudo.pt Parque Industrial Meramar III Av. Salgueiro Maia, 979 (Junto aos CTT) 2785-501 São Domingos de Rana Telf.: 211 348 158 e-mail.: aboboda@espacoparatudo.pt

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O Peixe em Lisboa, um dos mais emblemáticos eventos dedicado à gastronomia de mar, vai ter a sua 10.ª edição, entre 30 de Março e 9 de Abril, no renovado Pavilhão Carlos Lopes. O evento gastronómico promete muitas novidades e a presença de prestigiados chefes e restaurantes nacionais e estrangeiros, que prometem fazer crescer água na boca a muitos milhares de apreciadores da boa mesa.

Mobília Arquivo Bicicletas Mercadorias

22 a 28 de Março de 2017

VER & OUVIR

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JORNAL DA REGIÃO

Tradicional Baile das Camélias regressa a Sintra

Uma tradição que remonta ao ano de 1941, quando foi pela primeira vez organizado para exaltar o trabalho dos jardineiros e das bonitas camélias das quintas sintrenses, numa altura em que existia grande rivalidade entre aqueles trabalhadores. A 76.ª edição da Noite das Camélias vem dar as boas-vindas à Primavera, num baile de gala, intemporal e grandioso, que tem como regra de ouro o traje a rigor e a decoração do salão nobre da colectividade com centenas de flores, e onde todos

os sintrenses são convidados a participar.

Sociedade União Sintrense. Dia 25 de Março, às 21h30.

‘Apeadas’ no Teatroesfera

‘Splendid’s’ em cena em Cascais A peça escrita por Jean Genet, em 1948, que faz lembrar o guião de um filme noir, chega a Cascais com um elenco repleto de talentosos jovens actores, contando ainda com a participação de Filipe Duarte. Uma história que parte do rapto da filha de um milionário feito por sete ‘gansgters’, mas cuja génese vai muito para além dessa narrativa aparente, pondo em destaque

Sugestões JR

a marginalidade como fuga à normalidade, as máscaras como forma de criação de identidade, e, sobretudo, a metamorfose de um ser humano em permanente descoberta e construção.

CINEMA

Vida Inteligente

Seis membros da tripulação da Estação Espacial Internacional deparam-se com uma das mais importantes descobertas da Humanidade: a primeira prova de existência de vida terrestre em Marte, que se revela mais inteligente do que alguma vez esperaram...

Teatro Municipal Mirita Casimiro. De 27 de Março a 14 de Maio (excepto dias 7 e 8 de Abril). De quarta a sábado, às 21h30, e domingos, às 16h00.

LIVRO

Canções dos ‘The Beatles’ em Sintra Um concerto que recorda as mais célebres canções da banda britânica, numa viagem pelo rock’n’roll dos anos 60, onde, certamente, não faltam refrões entoados na plateia como eco do entusiasmo dos mais de 300 alunos das turmas de Coro, Iniciação Musical e Coro Leal da Câmara, acompa-

Um espectáculo belo, despretensioso e pleno de humanidade, onde se conta o encontro e desencontro de três mulheres. Uma trama de humor subtil mas poderosa, que reavalia o sentido da vida e nos deixa com um sorriso duradouro.

nhados por uma orquestra composta também por professores. As receitas angariadas revertem para o projecto de novas instalações do Conservatório de Música de Sintra.

Centro Cultural Olga Cadaval.

Dia 26 de Março, com espectáculos às 16h30 e às 18h30.

‘A Verdadeira Cozinha Americana’, de M. Margarida Pereira-Muller

Com o intuito de desconstruir a ideia generalizada pelo senso comum de que os americanos só comem hambúrgueres e ‘fast-food’, o livro desvenda dezenas de receitas que fazem parte da verdadeira cozinha americana.

MÙSICA

O amor de Dom Perlimplim na Amadora

Espaço Teatroesfera (Monte Abraão). Dias 24, 25 de Março, às 21h30, e dia 26, pelas 16h00.

‘Amor de Dom Perlimplim com Belisa em Seu Jardim’ é uma peça escrita pelo dramaturgo espanhol Frederico Garcia de Lorca, tendo sido traduzida por Eugénio de Andrade.

Uma peça da Companhia de Teatro dos Aloés que no início se assemelha a uma comédia, mas transforma-se progressivamente numa tragédia. Marcolfa, uma criada, pretende casar o seu amo Dom Perlimplim como a mãe de Belisa se quer ver livre da filha, nascendo assim um casamento de interesse.

Belisa é nova, ardente e maliciosa, Perlimplim é um homem de idade, mas inexperiente com

as mulheres. O que tinha de aconteceracontece...

Recreios da Amadora. De 22 de Março a 9 de Abril. De quarta a sábado, às 21h30, e domingos, às 16h00.

‘Diz-me’, Paulo Gonzo

O novo trabalho do músico e cantor português conta com participações de Diego El Cigala, Mario Biondi, Boss AC e The Black Mamba.

O mais recente single, ‘Amor Maior’, é partilhado com Raquel Tavares, numa releitura única e especial de um original celebrizado pelos brasileiros Jota Quest.

Dia Mundial da Água celebrado em Oeiras e na Amadora No âmbito do Dia Mundial da Água, os SIMAS – Serviços Municipalizados de Água e Saneamento dos Munícipios de Oeiras e Amadora convidam os munícipes, especialmente os mais novos, a usufruir de muita animação e actividades especialmente preparadas para este dia, entre experiências Sede: CARCAVELOS Avª General Eduardo Galhardo,nº115 Edifício NUCASE 2775-564 CARCAVELOS tel: 21 458 5700 fax:21 458 5799

com água, insufláveis, balões, pinturas faciais, ‘air bungee’, entre muitas outras. A entrada é livre.

Parque da BD – Turma da Mônica. Dia 25 de Março, das 10h00 às 17h00.

Parque dos Poetas – 2ª. Fase A. Dia 26 de Março, das 10h00 às 17h00.

‘Desparaíso’ estreia em Sintra

CM199-8-1731

Filais: PAREDE•ESTORIL•CASCAIS•SINTRA LISBOA•LUANDAANGOLA

A peça de teatro da Musgo Produção Cultural, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, é uma comédia de dois actores sobre a diáspora africana lusófona nos subúrbios de Lisboa, tendo como base uma narrativa que entrelaça realidade

e ficção. O espectáculo ‘Desparaíso’ é ainda complementado com a realização de uma oficina pedagógica sobre os temas da diversidade e integração.

Auditório Municipal António Silva (Cacém). Dias 24 e 25 de Março, pelas 21h30.

S120-7-1734

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MOTORES

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Uma carrinha para todo o serviço

Quem não se lembra das famosas Toyota Hiace, muitas das quais, com mais de 20 anos, ainda circulam pelas nossas estradas. Pois bem, a sucessora da popular carrinha (comercial ou de passageiros) chama-se Proace e surge adaptada a todas as necessidades com carroçarias e versões distintas.

Graças a uma parceria com o Grupo PSA, a Toyota encontrou uma solução à altura da tradição que a marca ganhou com a sua van mais vendida de sempre. A nova Proace apresenta-se reconfigurada, com versões comerciais para transporte de mercadorias, de três lugares, com carroçarias com dimensões

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

JORNAL DA REGIÃO

Disponível em várias versões, nova Toyota Proace junta funcionalidade de uma ‘van’ ao conforto de um ‘shuttle’ de nove lugares

e capacidades de carga distintas: 4,6 m, 4,9 m e 5,3 m. Há ainda uma outra versão comercial de seis lugares e compartimento de carga. Todas estão associadas a motorizações 1.6D de 95 ou 115 cv e 2.0, de 120 cv.

Em paralelo, a marca nipónica lançou também a Proace Verso, uma versão mais refinada da carrinha comercial, com três versões distintas de 8 ou 9 lugares: Combi (destinada a empresas, instituições sociais, esco-

las, clubes ou empresas), menos dotada de equipamento, mas mesmo assim com tudo o que é essencial; Shuttle (para famílias numerosas, transporte de passageiros, passeios turísticos, etc..), já com um nível de equipamento semelhante aos melhores SUV ou monovolumes que encontramos no mercado, e a Prime, versão de alto luxo, com poltronas, para transporte VIP de hotéis ou empresas.

Aqui, para além da motorização 1.6 D de 115 cv estão também disponíveis as variantes de 150 e 180 cv do motor 2.0D, sendo que a opção mais potente está associada a caixa automática de seis velocidades.

Todas incluem os mais recentes sistemas de segurança e de ajuda à condução, mas a Shuttle de 9 lugares junta itens como sensores de luz e chuva, o ar condicionado automático com saídas de ventilação para os bancos traseiros, onde também há luzes de leitura (tal

como num avião), oito colunas de som, pára-brisas acústico e atérmico, entre outros. O sistema multimédia e de navegação também aqui surge como opção.

A versão mais luxuosa tem tudo, mas mesmo tudo o que podemos desejar para uma viagem tranquila, com destaque para as poltronas individuais e com apoio de braços.

Os preços variam entre os 26.902€ da versão comercial mais curta e os 44.007€ da Shuttle mais equipada.

Paulo Parracho

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JORNAL DA REGIÃO

Empreendedores em combate inédito

Casino Estoril conquista prémio

Startups lutam pelo êxito num ringue de boxe

A prova será disputada num ringue de boxe onde cada con-

corrente confrontará as suas ideias com as do adversário.

O evento está marcado para a próxima segunda-feira, dia 27.

Os vencedores do Get in the Ring Cascais irão ganhar um prémio monetário e terão a oportunidade de entrar numa competição, a grande final global, que se irá realizar em Maio

de 2017, em Singapura.

Os participantes terão a oportunidade de competir contra milhares de startups, ganhar prémios, conquistar exposição e conectar-se com investidores, empresários de topo e especialistas do seu sector com o objectivo de expandir o seu negócio.

O formato é inovador e coloca os empreendedores frente a frente num ringue, numa espécie de batalha pelo melhor pitch.

As startups participantes vão competir por prémios, tentar obter a atenção dos diferentes players do ecossistema empresarial, ajudando os empreendedores a tornarem a sua empresa mais bem-sucedida.

No Get in the Ring DNA Cascais não é necessário recurso a um suporte de apresentação! É uma “batalha” de “1 contra 1” entre duas startups. Há cinco rondas, terminando com um voto para o vencedor determinado pelos juízes da competição e pelo público que estará presente.

O Casino Estoril foi distinguido nos “Publituris Portugal Trade Awards 2017” com o prémio de “Melhor Venue para Eventos”.

Em cerimónia realizada no Auditório da Bolsa de Turismo de Lisboa – BTL, Paulo Bertão, director do Casino Estoril, congratulou-se com a distinção, sublinhando que “este prémio deve-se ao empenho e dedicação de todos os colaboradores da empresa”. “Quero agradecer, também, às inúmeras pessoas que votaram no Casino Estoril”.

Considerado o melhor local para receber eventos, o Casino Estoril vê, uma vez mais, reconhecido o seu importante papel no desenvolvimento do turismo nacional. Com múltiplas ofertas de entretenimento e de lazer, o Casino privilegia a animação e a cultura, tendo, só em 2016, recebido mais de um milhão de visitantes.

Vocacionado para acolher grandes eventos de relevo internacional, o Casino Estoril

é reconhecido pelas suas modernas áreas reservadas ao jogo, assim como pela excelência dos seus diferentes espaços como, por exemplo, o Salão Preto e Prata, o Auditório, o Lounge D ou a Galeria de Arte.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, presidiu à cerimónia, realçando a importância que o turismo tem para a economia nacio-

nal começando por sublinhar que “Portugal vive momentos bons” e que “o turismo deu um contributo muito importante e determinante para o crescimento da economia portuguesa”, não só por ter contribuído “para a criação de empregos”, mas também pela “brilhante performance que teve em 2016” e que se avizinha ainda melhor este ano.

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A DNA Cascais vai levar empreendedores e startups ao Centro de Congressos do Estoril para provarem que as suas ideias têm potencial para vencerem no mundo empresarial.

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JORNAL DA REGIÃO

REPÓRTER JR

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Em defesa dos peões

Pesca lúdica faz mais uma vítima por escolha de locais perigosos O alerta é repetido por diversas vezes, mas nem sempre produz efeito. Na ânsia de encontrar um local que garanta uma pescaria de sucesso, muitos pescadores lúdicos colocam a própria vida em risco.

A pesca lúdica na costa de Cascais provocou mais uma vítima. Um homem terá caído ao mar na zona da Biscaia, quando pescava num local aparentemente perigoso.

O alerta do desaparecimento do pescador foi dado por populares ao fim da manhã do passado domingo.

Segundo informou então o porta-voz da Marinha, Pedro Coelho Dias, trata-se de um homem de 32 anos que, na altura, estava a pescar com duas pessoas.

As buscas pelo pescador de-

saparecido ao largo de Cascais mantiveram-se durante toda a noite, com uma corveta da Marinha presente no local, e foram reforçadas na manhã de segunda-feira com patrulhas da Polícia Marítima.

Na terça-feira, as buscas por terra, com elementos da Polícia Marítima local e um helicóptero, tinham sido suspensas pelas 18:00, ficando apenas a corveta da Marinha.

Este acidente levanta mais uma vez a questão dos riscos que muitos pescadores lúdicos enfrentam, com o porta voz da Marinha a aconselhar as pessoas a escolherem locais seguros para se posicionarem na pesca lúdica.

Na manhã em que decorriam as buscas, o Jornal da Região verificou que vários pescadores se dirigiam para

arribas e locais de acesso difícil “onde a pesca rende mais”, dizia um deles. “É um risco. Assumo. Mas preciso de apanhar algum peixe para tentar vender”, revelava este homem, de 44 anos, desempregado “há dois anos”. “Fiquei sem subsídio. Como tal, tenho de me safar de alguma forma. Como não tenho jeito para roubar, pedir ou arrumar carros, dedico-me à pesca”, gracejou.

Outro pescador, mais avisado, escolheu um pesqueiro mais seguro, junto ao Farol de Santa Marta.

“Isto devia ser proibido.

Para além da tragédia, já viu o que custa ao Estado a utilização de todos estes meios? Já aqui vi uma corveta, um helicóptero, bombeiros, polícias, tudo...”.

Ao ler no Jornal da Região (de 8 a 14 de Março de 2017), li com muita atenção o artigo sobre a mobilidade sustentável.

Estou de acordo que se construam locais para os ciclistas, que aliás, tem sido a única preocupação da Câmara. Então e os peões?

Sem dúvida que os peões têm sido os parentes pobres, veja-se o que acontece no Paredão. Criaram-se zonas cicláveis que não são respeitadas nem por ciclistas nem pelos peões, provocando por vezes desavenças pouco agradáveis.

Quando as marés estão mais encrespadas torna-se impossível aos peões circularem junto às grades em virtude das ondas mas também não podem circular junto ao paredão por ser zona ciclável.

Veja-se os escritos que têm aparecido: ‘Abram alas às bicicletas, o paredão não é para peão etc’,. Uma situação que demonstra, claramente, a animosidade que existe por parte dos ciclistas contra os peões.

Bom seria que a nossa Câmara Municipal se preocupasse também com as pessoas porque também merecem beneficiar da tão apregoada mobilidade sustentável.

Alexandre Caiado

Cascais quer mais qualidade nos recreios escolares A Câmara de Cascais e a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa assinaram, no passado dia 16 de Março, um protocolo de colaboração com vista à criação de espaços de jogos e recreio em meio escolar, que contribuam para o bem-estar e sucesso educativo das comunidades educativas. A assinatura do protocolo teve lugar na Escola Básica de São Pedro do Estoril, com a presença do presidente da autarquia, Carlos Carreiras.

Entendendo os recreios e logradouros das escolas como espaços educativos de múltiplas aprendizagens que promovem a aquisição de competências sociais, motoras, afectivas e cognitivas, e existindo a necessidade de proceder ao arranjo destes espaços em algumas das escolas básicas do 1.º Ciclo, o município estabelece esta parceria com a Faculdade de Motricidade Humana.

No âmbito deste protocolo, será desenvolvido ainda um trabalho de sensibilização e

informação junto de toda a comunidade escolar e educativa, como actividades formativas, de estágios, estudos e investigação, de projectos de inovação e intervenção que contribuam para valorizar papel da comunidade educativa (directores de agrupamento, parceiros, associações de pais), proporcionando o desenvolvimento de uma maior autonomia pedagógica, curricular, administrativa e organizativa nas áreas das políticas educativas, administração educativa, gestão e desenvolvi-

mento do currículo, organização pedagógica e educativa e gestão de recursos.

Esta iniciativa da autarquia insere-se no âmbito do contrato interadministrativo de delegação de competências, celebrado com o anterior Governo, e que permite implementar medidas conducentes à melhoria da qualidade educativa e do sucesso escolar, optimizar a utilização dos recursos consagrados à educação e melhorar o serviço prestado à comunidade educativa.

FICHA TÉCNICA Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro

Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Direcção Comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra |Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt

Médico de Família

Alergias A alergia é uma reação de hipersensibilidade, que se traduz numa resposta exagerada do sistema imunológico, após a exposição a uma série de agentes conhecidos como alergénios, em indivíduos geneticamente predispostos. A herança genética é a base para o desenvolvimento de alergia, sendo que só é desencadeada com a exposição a fatores ambientais (alergénios).

As alergias e as intolerâncias afetam aproximadamente um terço da população, sendo cerca de metade das pessoas atingidas de idade pediátrica.

Atualmente cerca de 150 milhões de europeus sofrem de doença alérgica crónica.

A doença alérgica interfere na qualidade de vida das pessoas e representa cerca de 6% das consultas de Medicina Geral e Familiar.

Os sintomas da alergia variam em termos de complexidade, gravidade e manifestação. Podem manifestar-se em vários órgãos e sistemas, nomeadamente na pele na forma de eczema atópico; nos olhos na forma de conjuntivite alérgica; no aparelho respiratório na forma de rinite alérgica ou asma ou ainda apresentar-se como alergia alimentar. Os sintomas podem ser ligeiros ou graves, indo de comichão nos olhos, no nariz e na pele, passando por falta de ar, vómitos, diarreia e mais raramente anafilaxia (reação alérgica grave).

A mesma pessoa pode apresentar ao longo da vida, várias manifestações em diferentes etapas do seu crescimento, fazendo um percurso denominado de marcha alérgica. O quadro clínico da doença varia consoante o alergénio envolvido e a idade da pessoa. Na infância, são mais comuns as alergias a alimentos (leite e ovo) e o eczema atópico. Depois dos 3 anos, grande parte das crianças já tolera esses alimentos, passando a

manifestar-se a alergia aos inalantes (ácaros e poléns, na maioria dos casos) com queixas de rinite, rino-conjuntivite ou asma.

A rino-conjuntivite alérgica traduz-se por crises de espirros repetidos, corrimento nasal abundante, comichão no nariz, olhos, garganta, congestão nasal, olhos avermelhados e irritados.

A asma continua a ser uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, implicando não apenas o peso da doença nos indivíduos, devido à perda de vida e internamentos, mas também na perda de produtividade, continuando a ser causa de absentismo no trabalho e na escola, manifesta-se clinicamente por crises de falta de ar ou cansaço, pieira e sensação de aperto no peito, geralmente acompanhada de tosse.

A maioria dos casos de reações adversas aos alimentos não são de origem alérgica, como é o caso das reações tóxicas (alimentos com toxinas bacterianas) e as intolerâncias alimentares (problemas de digestão do alimento – por exemplo intolerância a lactose). No caso da alergia alimentar, é necessário o envolvimento do sistema imunológico que responde de forma exagerada e anormal contra constituintes dos alimentos independentemente da quantidade ingerida, constituindo ainda um grande desafio quanto ao diagnóstico e tratamento.

Em suma, o diagnóstico correto e atempado das alergias permite definir medidas de atuação em termos de tratamento e de prevenção. Se tiver algum dos sintomas descritos e se ainda não estiver sido diagnosticado, deverá procurar um especialista.

Drª Ana Cristina Silvério Unidade Funcional de Pediatria Hospital de Cascais

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CULTURA

JORNAL DA REGIÃO

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Film Festival troca Cascais por Sintra

Município redefiniu apoio disponível

O vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, explicou à agência Lusa que o município disponibilizou-se a voltar a apoiar o festival de cinema organizado por Paulo Branco, mas redefinindo os valores do apoio municipal.

“Face à redução das verbas de jogo [provenientes do Casino do Estoril] e por ainda não termos receitas da nova

taxa turística dissemos ao Paulo Branco que teríamos de rever os valores do apoio, mas como a Câmara de Sintra ofereceu mais dinheiro, ele optou por ir para Sintra”, explicou o autarca, em declarações à agência Lusa.

Miguel Pinto Luz disse não condenar a decisão do director do festival e esclareceu que também a Câmara de Cascais teve de tomar as suas decisões.

“O dinheiro não chegava para tudo e por cada evento que se perde, ganha-se outros três ou quatro, como o museu de arte urbana do Vhils, por exemplo. São decisões difíceis mas que têm de ser tomadas”, sustentou o autarca.

Paulo Branco, no encerramento da 10.º edição, em Novembro de 2016, no Centro Cultural de Belém, disse que a participação do público foi “bastante superior” à dos anos anteriores.

Os realizadores Jim Jarmusch e Emir Kusturica, o poeta Adonis e a actriz Monica Bellucci estiveram entre os mais de 60 convidados da última edição do Lisbon & Estoril Film Festival, que decorreu em onze espaços da capital e de Cascais, entre os quais o Casino Estoril. “É um acto de cultura dos mais relevantes no domínio da cinematografia, que tem trazido a Portugal actores e realizadores do melhor que há no mundo, assumindo-se não apenas como um festival de cinema, mas também num momento de troca de ideias, que expandem, no melhor sentido do termo, a imagem de Portugal”, afirmou o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, na assinatura do protocolo de viabilização do festival de cinema, que decorreu, esta segunda-feira, na vila de Sintra.

Monica Bellucci e Paulo Branco durante a edição de 2016 do Lisbon & Estoril Film Festival

O protocolo celebrado com a Leopardo Filmes estabelece um apoio do município da ordem dos 250 mil euros, com 175 mil a serem pagos após a assinatura e duas prestações de 37.500 euros cada, em Setembro e até 31 de Dezembro.

O autarca frisou que este montante é “aquele que (Paulo Branco) sempre recebeu, ao longo do tempo”, dos dois municípios (Lisboa e Cascais) que acolheram, até agora, o festival

de cinema, pelo que a mudança de Cascais para Sintra “tem a ver com condições objectivas e que nós entendemos, de braços abertos, aceitar”.

Paulo Branco frisou que, quando abordou a Câmara de Sintra, “a resposta positiva permitiu ter condições para continuar este festival, que vai para a 11.ª edição, e que tem trazido ao país uma excepcional qualidade de artistas, de obras e filmes”.

Segundo o produtor, a transição para o concelho de Sintra “vai potenciar e diversificar a qualidade do festival”, não só pelo palco principal destinado a este evento, o Centro Cultural Olga Cadaval, mas também pela possibilidade de realizar iniciativas em locais emblemáticos do património sintrense, como os palácios nacionais de Queluz, Pena e Sintra e o Parque e Palácio de Monserrate.

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Sintra vai receber, entre 17 e 26 de Novembro, a primeira edição do Lisbon & Sintra Film Festival, após dez edições do evento, organizado pelo produtor Paulo Branco, terem decorrido na capital e no concelho de Cascais. O município sintrense vai financiar a realização do festival de cinema em 250 mil euros, enquanto a Câmara de Cascais refere que não podia continuar a apoiar o evento nesse montante.

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