Jornal da Região de Cascais de 5 a 11 de Outubro de 2017

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JORNAL DA REGIÃO

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NUNO MARKL

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5 a 11 de Outubro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 146

MAIORIA RENOVADA

Carlos Carreiras protagonizou uma das poucas vitórias da direita na região de Lisboa e conquistou nova maioria absoluta para a coligação PSD/ CDS que governa a Câmara de Cascais desde 2001. A vitória classificada como “esmagadora” estendeu-se a três das quatro freguesias do concelho.

“Sou muito criativo e, se for preciso, dou pontapés na lógica”

No momento em que comemora os 20 anos da rubrica ‘O Homem Que Mordeu O Cão’, o humorista, locutor de rádio e argumentista Nuno Markl fala-nos sobre este projecto e sobre a sua mais recente obra - a série ‘1986’, que irá estrear em breve na RTP1.

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autárquicas

Carreiras reforça maioria absoluta C

oligação Viva Cascais (PSD/CDS-PP) reforça posição no executivo municipal que lidera desde 2001, conquistando a quarta maioria absoluta consecutiva, desta vez com 45,94% dos votos. Gabriela Canavilhas superou os números alcançados por anteriores candidatos do PS, mas não foi além dos 29,09%, elegendo quatro vereadores. O comunista Clemente Alves perdeu mais de 1600 votos face a 2013, mas mesmo assim manteve o lugar que já tinha na tribuna da vereação, com 7,45%. A abstenção voltou a ser elevada: 56,46%.

Carlos Carreiras (PSD/CDS) Gabriela Canavilhas (PS) Clemente Alves (CDU)

As quatro freguesias do concelho foram unânimes no apoio à coligação Viva Cascais, formada por PSD e CDS-PP e encabeçada pelo actual presidente da Câmara, Carlos Carreiras.

Até S. Domingos de Rana, freguesia tradicionalmente afecta ao Partido Socialista, registou uma vitória da coligação que governa a edilidade desde 2001, embora por números menos expressivos: 39,27% face aos 33,23% alcançados pela candidatura da antiga ministra da Cultura Gabriela Canavilhas.

Curioso, contudo, o facto de a votação para a Assembleia de Freguesia ser proporcionalmente inversa, com o PS a reconquistar a presidência da junta para Maria Fernanda Gonçalves, embora sem maioria absoluta, com 38,11% dos votos. Homem próximo de Carlos Carreiras e em quem a coligação Viva Cascais depositava grandes esperanças na conquista de uma autarquia sempre governada pela esquerda, Fernando Marques ficou a menos de quatro por cento do objectivo, com 34,44% dos votos, elegendo o mesmo número de vogais (9) que o PS. A freguesia de Cascais e Estoril voltou a ser a que maior expressão deu à vitória de Carlos Carreiras, que ali somou 54,59% contra os 23,20% de Gabriela Canavilhas. Pedro Morais Soares, secretário geral do CDS-PP, renovou a confiança dos eleitores e a voltou a ganhar a maior freguesia da Europa com 54,33%, elegendo 13 dos

21 mandatos em disputa, com o PS a ficar-se apenas por cinco eleitos, mercê dos 23,21% alcançados pelo seu candidato.

Em Alcabideche repetiu-se a vitória retumbante de Carreiras, com 47,0%, contra 28,95 do PS, com José Filipe Ribeiro a ser eleito presidente da Junta de Freguesia, também com maioria absoluta (44,36%), elegendo dez dos 19 mandatos atribuídos, ficando sete para o PS (31,83%), enquanto CDU (8,28%) e Bloco de Esquerda (5,99%) elegeram apenas um vogal.

Em Carcavelos-Parede, a lista liderada por Carreiras somou 42,08%, enquanto o PS não foi além dos 31,71%, mas para a junta daquela união de freguesias a vitória da coligação PSD/CDS-PP, liderada por Nuno Alves, não alcançou a maioria absoluta, elegendo apenas 9 dos 19 mandatos, com 40,84%. O PS somou 31,26%, com sete eleitos, a CDU 9,01%, com dois eleitos, e o BE 8,62% e um eleito.

Na Assembleia Municipal, repete-se a maioria absoluta da Viva Cascais, aqui liderada pelo antigo ministro da Segurança Social Pedro Mota Soares, com 43,12% e 16 deputados (a que se juntam os três presidentes de junta), o PS elegeu dez deputados (28,70%), a CDU, com 8,07%, vai ter três deputados, mais um que o BE (6,34%), Aqui as novidades são os mandatos alcançados pelo PAN (5,19%) e pela coligação PDR/JPP, com 2,62%.

Carlos Pacheco (PCTP-MRPP)

7,45%

UM ELEITO

5,25%

Francisco Guerreiro (PAN) J. Sande e Castro (PDR/JPP)

29,09%

QUATRO ELEITOS

Cecília Honório (BE)

Pedro Mota Soares vai ser o próximo presidente da Assembleia Municipal

45,94%

SEIS ELEITOS

4,56% 2,11% 0,60%

35.520 votos

22.492 votos

5.759 votos

4.056 votos

3.529 votos

1.628 votos

466 votos

56.46%

Abstenção

100.260 Não votantes Alcabideche

N.º votos

PSD/CDS

47,00 %

6.738

PS

28,95%

4.151

CDU

6,99%

1.002

BE

4,53%

649

1 2

3 Cascais e Estoril

N.º votos

PSD/CDS

54,59 %

12.533

PS

23,20 %

5.326

CDU

5,73 %

1.315

BE

4,44 %

1.020

1 – Alcabideche 2 – São Domingos de Rana 3 – Cascais e Estoril 4 – Carcavelos e Parede

4 São Domingos de Rana

N.º votos

Carcavelos e Parede

N.º votos

PSD/CDS

39,27%

8.311

PSD/CDS

42,08 %

7.938

PS

33,23%

7.033

PS

31,71 %

5.982

CDU

9,71%

2.056

CDU

7,35 %

1.386

BE

6,02%

1.275

BE

5,89 %

1.112

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JORNAL DA REGIÃO

‘Os eleitores penalizaram quem se limitou à calúnia’

“Há um ambiente fantástico e entusiasmante no ELC... obrigada pelo grande profissionalismo e amizade.

As aulas são sempre tão estimulantes!”

Carlos Carreiras está satisfeito pela descida da abstenção e considera vitória ‘esmagadora’

“There’s such a fantastic and enthusiastic atmosphere at ELC... thank you for the great professionalism and friendliness; lessons are always so stimulating!”

A Coligação Viva Cascais (PSD/CDS-PP) alcançou nova maioria absoluta e ficou a poucos votos do objectivo de aumentar o número de vereadores eleitos de seis para sete e de conquistar todas as juntas de freguesia do concelho.

Vencedora nas freguesias de Parede-Carcavelos, Alcabideche e Cascais-Estoril, estas duas com maioria absoluta, a candidatura PSD/CDS-PP conquistou também a maioria na Assembleia Municipal, onde Pedro Mota Soares deverá assumir a presidência.

Em declarações ao Jornal da Região, Carlos Carreiras diz que “o concelho saiu mais reforçado do escrutínio. E com mais condições para continuar a avançar, num caminho balizado pela estratégia sufragada inequívoca e esmagadoramente pelo eleitorado”.

“Votaram mais pessoas e deixámos de ser um dos concelhos do país com maior abstenção”, sublinha.

Para o autarca social-democrata, “as pessoas votaram confiantes na estratégia que lhe apresentámos e reconhecendo o valor da obra que fizemos nos últimos quatro anos. E, já agora, votaram penalizando quem só fez campanha com base na calúnia e na mentira”.

Recados aos críticos Carreiras deixa um recado claro aos seus principais adversários políticos: “Os eleitores não gostaram de quem se apresentou sem ideias e apenas a puxar Cascais para baixo. Com serenidade, espero que todos os eleitos tenham percebido isto. E que, sem ressentimentos, tomem posse com vontade de trabalhar para o bem da nossa terra. É isso que os cidadãos esperam de nós”.

Quanto ao segundo mandato que assumirá como presidente da câmara, o dirigente nacional do PSD elenca algumas das prioridades apresentadas aos

eleitores e que espera poder cumprir. “No topo das prioridades está, até 2019, atribuir a cada cascalense um médico de família.

Vamos construir três novos centros de saúde para alcançar esse objectivo, depois do acordo firmado com o Ministério da Saúde”, garante.

Outro desiderato passa pela valorização do parque escolar do concelho, nos mesmos moldes de colaboração com a Administração Central celebrados com o Ministério da Saúde “a fim de acabar as aulas em estruturas provisórias há décadas”.

“Vamos prosseguir a nossa agenda de promoção do crescimento económico e de promoção de emprego, criando cinco mil novos postos de trabalho, 2500 dos quais em Carcavelos, na antiga fábrica da Legrand. A breve prazo, o consórcio de investidores anunciará mais multinacionais que ali vão ser instaladas”, acrescenta o presidente reeleito.

“Vamos prosseguir as nossas agendas cultural, ambiental e social. Vamos continuar a fazer avançar Cascais”, conclui.

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Um dia após a sua reeleição como presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras voltou ao seu gabinete, pois, segundo diz, “é preciso dar continuidade aos muitos projectos que temos em cima da mesa”.

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PRESIDENTES DE JUNTAS DE FREGUESIA Alcabideche

Gabriela Canavilhas D realça subida do PS

esde os tempos de José Luís Judas que o Partido Socialista não registava votação tão elevada no concelho de Cascais. Face às Autárquicas de 2013, o PS elegeu mais um vereador, passando agora a deter quatro representantes no executivo municipal, que ainda assim é maioritariamente composto por elementos da coligação PSD/CDS-PP. A CDU manteve o seu eleitorado e reelegeu Clemente Alves como vereador.

José Filipe Ribeiro (Viva Cascais) Carcavelos e Parede

Nuno Alves (Viva Cascais) Cascais e Estoril

Gabriela Canavilhas deixa antever que vai assumir o seu lugar na vereação da Câmara de Cascais

Pedro Morais Soares (Viva Cascais) São Domingos de Rana

Maria Fernanda Gonçalves (PS)

Sem ligação conhecida ao concelho, Gabriela Canavilhas surgiu em Cascais disposta a roubar a câmara a Carlos Carreiras, tirando partido da imagem pública que detém como figura da cultura.

A antiga ministra de José Sócrates não conseguiu, porém, os objectivos propostos, apesar de reforçar considera-

velmente a votação dos socialistas em todo o concelho, aumentando de três para quatro vereadores a representação no executivo municipal.

Por isso, após o apuramento dos resultados, a candidata socialista sublinhou o crescimento registado: “Apesar da abstenção, ainda elevada, o PS obteve uma votação extraordinária! Partimos de 14.140 votos em 2013 ( 21,5%)

para 22.492 votos em 2017, correspondendo a 29%. Foi a maior votação do PS em Cascais desde as maiorias de José Luis Judas nos anos 90. Estamos de parabéns, todos nós”, declarou.

“Fizemos um trabalho honesto, sério e dedicado. Ouvimos milhares de pessoas, levámos a nossa mensagem a todos os cantos do concelho, ao longo de muitos meses, sempre com

um espírito construtivo, com espírito de missão, e sempre, sempre, com alegria”, acrescentou a deputada do PS, realçando depois a vitória alcançada na freguesia de São Domingos de Rana: “Saúdo em particular a nossa grande vencedora, a Fernanda Gonçalves, que reforçou a sua votação em São Domingos de Rana dando-nos a todos uma grande alegria”.

Na sua mensagem final, Gabriela Canavilhas não esqueceu as polémicas registadas durante a campanha eleitoral e reafirmou algumas acusações à candidatura vencedora de Carlos Carreiras: “Enfrentámos um adversário muito bem armado com promessas vãs e projectos ocultos, com muito dinheiro, muitos anos a comprar cumplicidades, mas tivemos do nosso lado a arma mais poderosa de todas: a razão a favor de Cascais, a razão dos milhares de desiludidos, a razão dos que assistem à descaracterização de Cascais, a razão dos que lutam contra a partidarização da acção do executivo municipal”.

Sobre o seu futuro na vereação, Canavilhas deixa antever a sua continuidade, assumindo que a votação re-

gistada pelo PS “é, antes de tudo, uma grande responsabilidade que nos é confiada”. “Meus amigos, iremos honrar essa confiança”, prometeu.

Mais comedido em palavras, Clemente Alves, cabeça de lista da CDU e único eleito daquela força para o executivo municipal, foi parco na reacção aos resultados eleitorais. Através da sua página no Facebook deixou uma mensagem aos cascalenses: “Se a razão e as causas justas vencessem sempre, o mundo em que vivemos há muito que seria outro. Na vida de quem luta há vitórias e derrotas; há os que tombam e ficam no chão, mas também há aqueles que se levantam e continuam a caminhar: só estes serão os vencedores finais”, começou por dizer.

O candidato comunista deixou ainda a certeza de que vai continuar a ser oposição ao executivo de Carreiras garantindo que “a luta pela verdade e pela justiça contra a mentira e a tirania não parou”. “Eu e o meu partido cá estamos: De pé. A todos quantos continuaram a confiar-nos o seu voto, deixo a certeza de sempre: Nós somos vós”, concluiu.

Regresso de Isaltino é principal novidade na região As autárquicas não trouxeram grandes alterações ao distrito de Lisboa, com o PS a continuar a liderar o maior número de câmaras, incluindo a capital, seguindo-se o PSD (3) e a CDU (2), enquanto Isaltino Morais recuperou Oeiras.

No distrito de Lisboa, o PS conseguiu 37,67% dos votos, elegendo 10 presidentes da Câmara, oito maiorias absolutas, num total de 70 mandatos (dos 152); seguindo-se a CDU, com 13,15%, tendo elegido dois presidentes de câmara e uma maioria absoluta (21 mandatos). O PSD, coligado com o CDS-PP, obteve 8,10% dos votos, uma câmara municipal (com maioria absoluta) e 17 mandatos, e, concorrendo sozinho, obteve 6,07% dos votos, duas câmaras (ambas com maioria absoluta) e 18 mandatos.

Apuradas todas as freguesias dos 16 municípios do distrito de Lisboa, e de acordo com os resultados oficiais divulgados pelo Ministério da Administração Interna, 10 câmaras continuam a ser presididas por candidaturas do PS, três pelo PSD, duas pela CDU e uma por um movimento independente. À frente da Câmara de Oeiras continua a estar um movimento independente, embora Isaltino Morais, com o movimento Inovar Oeiras de Volta (INOV) tenha vencido este domingo o seu ‘delfim’, o anterior presidente da Câmara, Paulo Vistas, que se candidatava pelo movimento IOMAF (Independentes, Oeiras Mais à Frente).

Isaltino Morais venceu em Oeiras com maioria absoluta, ao conseguir 41,65% dos votos (seis vereadores), seguindo-se o IOMAF com 14,18% (dois mandatos), o PS com 13,42%

(um mandato), o PSD/CDS-PP/PPM com 8,77% (um mandato) e a CDU com 7,84% (e um mandato).

Das câmaras lideradas pelo PS, destaque para Lisboa, onde Fernando Medina perdeu a maioria absoluta conquistada há quatro anos pelo agora primeiro-ministro, António Costa. O PS conseguiu 42,02%, seguindo-se o CDS-PP/MPT/PPM, com 20,57% (quatro vereadores), o PSD, com 11,23% (dois mandatos), a CDU, com 9,56% (dois mandatos) e o Bloco de Esquerda conseguiu regressar à vereação da capital.

Em Sintra, Basílio Horta (PS) foi reeleito, mas com maioria absoluta: este ano obteve 43,05% dos votos (seis mandatos), seguindo da coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM com 29,01% e quatro mandatos e da CDU com 9,43% (um mandato).

Na Amadora, é reeleita Carla Tavares, que mantém maioria absoluta. Este ano consegue 47,97% dos votos (sete mandatos), quando o PSD/CDS-PP tem 18,09% dos votos e dois mandatos, a CDU 12,22% e um mandato e, por fim, o Bloco de Esquerda tem 6,94% dos votos e consegue eleger um vereador.

Em Odivelas, o socialista Hugo Martins é reeleito com maioria absoluta: tem 45,08% dos votos e seis mandatos, o PSD/CDS-PP tem 21,70% votos (três mandatos), a CDU 14,82% (dois mandatos).

Hélder Sousa Silva (PSD) foi reeleito com maioria absoluta em Mafra (56,79% e sete mandatos), contra 23,15% do PS. Em Loures, Bernardino Soares voltou a vencer as eleições, mas sem conseguir novamente a maioria absoluta, com 32,76% e quatro vereadores (menos um do que em 2013).

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“Este é capaz de ser o maior trabalho de amor da minha carreira”

Nuno Markl está a comemorar os 20 anos de ‘O Homem que Mordeu o Cão’, que irá assinalar com um espectáculo, esta sexta-feira, em Lisboa, e prepara-se para a estreia da série ‘1986’, que será exibida no canal público de televisão a partir de Novembro.

Nesta sexta-feira, dia 6 de Outubro, celebram-se os 20 anos da rubrica ‘O Homem Que Mordeu O Cão’, de Nuno Markl, uma espécie de noticiário com acontecimentos bizarros que acontecem um pouco por todo o mundo. Com a Internet, a rubrica tornou-se vi-

Nuno Markl assinala 20 anos da rubrica ‘O Homem que Mordeu o Cão’ e fala da série ‘1986’, que estreia na RTP em Novembro

ral e alcançou outros públicos, sendo mote para uma digressão nacional, vários livros, um programa de televisão e continua a fazer parte da programação da Rádio Comercial.

Para celebrar a efeméride, terá lugar um espectáculo no Coliseu de Lisboa, onde Nuno

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Markl vai receber convidados com quem irá partilhar o palco. Uma noite que será, para o humorista, “um momento único e especial”.

Sobre a série ‘1986’, que integra a nova temporada da programação da RTP, Nuno Markl assegura: “Este é capaz de ser o maior trabalho de amor da minha carreira”.

“Isto começou há muitos anos quando esbocei uma ideia para aquilo que achei que ia ser uma curta-metragem, chamada ‘O Videoclube’, passada num videoclube nos anos 80. E, depois, foi daquelas ideias que tenho a apodrecer em pastas no computador e que, de vez em quando, vou ver o que é que ainda me inspira.

Reencontrei esta e achei que podia expandir essa ideia para algo mais consistente”, conta.

Foi assim que nasceu ‘1986’, uma série que retrata as eleições presidenciais de 1986, sufrágio que, segundo Nuno Markl, “foram as mais concorridas da história da democracia”, altura em que “o país estava dividido entre esquerda e direita”. De acordo com o humorista e locutor de rádio, esta foi “uma época super interessante e com um marketing super delirante e agressivo” que, segundo o próprio, pareciam “eleições à americana” e exemplifica: “De repente, o Mário Soares tinha uma canção rock e o Freitas do Amaral tinha chapéus de palha. Foi a loucura”. Nuno garante que não se trata de “uma série política”, mas que retrata a forma como a política “afecta as vidas de um grupo de pessoas num bair-

ro - pais, filhos, professores, estórias de amor”. Ao mesmo tempo, reflecte também “os dramas da juventude e a angústia ‘teenager’”, com problemas vividos também pelo próprio. Algumas cenas foram, mesmo, “decalcadas” da sua vida. Contudo, afirma não se tratar de uma série auto-biográfica. Diz ser “também sobre memórias de outras pessoas que escreveram isto”, como a irmã Ana Markl, Filipe Homem Fonseca e Joana Vilela.

Sobre a participação de Ana na elaboração do guião, o humorista explica que foi fundamental: “eu sou muito criativo e, se for preciso, dou pontapés na lógica, e ela dizia-me: ‘mas atenção se fores fazer isso tens que rever o que acontece no episódio x porque assim deixa de fazer sentido’”.

Para Nuno Markl, o facto de Ana “ser tão boa tanto em termos criativos, quanto estruturalmente, foi óptimo” e fez com que tudo corresse “tão bem”, resultando num produto final “incrível”.

Contudo, para escrever o guião não são precisas apenas ideias. É necessário também muito trabalho de pesquisa.

“Essa foi a parte da Joana Vilela. Havia muita coisa que estava nas nossas memórias, mas, quando criei o conceito da série, pensei logo que precisávamos de alguém que tivesse uma tremenda experiência e tempo para ir desenterrar coisas sobre esta época, de forma a dar consistência à narrativa. Enquanto pensava nisto, olhei para o livro que tinha apresentado dias antes,‘Lx 80’, da Joana, e houve uma

luz divina que iluminou o livro com coros de anjos e, nesse momento, percebi que tinha que ser a Joana a fazer esse trabalho. Convidei-a e aceitou de imediato, ainda antes de saber quanto ia ganhar”, revela.

Não poupando elogios ao trabalho da colega, Nuno Markl conta que “ela [Joana Vilela] entregou-se de tal maneira que até conseguiu saber o estado do tempo em cada um dos dias em que a acção se passava, e a programação da RTP naqueles dias”. Em jeito de brincadeira, diz que Joana Vilela foi “uma espécie de polícia-bom”, porque “às tantas, nos nossos devaneios”, chamava-os à razão e trazia-os de volta à terra.

Declarando estar “super feliz com o elenco”, o radialista confessa que acredita terem sido escolhidas “as pessoas ideais”. “Para nós foi um projecto especial. Não me lembro de um projecto que tenha corrido tão bem em toda a minha vida, afirma. Entre o elenco encontram-se nomes como Adriano Carvalho, Teresa Tavares, Gustavo Vargas, Anabela Teixeira, Ana Bola, Miguel Moura e Silva, Henrique Gil, Laura Dutra e Tiago Garrinhas.

Nuno Markl frisa que já existem “ideias para uma segunda temporada”. Contudo, Markl faz questão de dizer que esta temporada “acaba bem, fecha de uma maneira bonita”.

A série ainda não tem data marcada para estreia, mas deverá ser exibida nos ecrãs a partir de Novembro, na RTP1.

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Os vossos Seniores em boas mãos!

Tempo”. Partimos do nascimento de cada Morador, à sua fase atual com uma breve biografia feita em verso. Recriamos ainda, um pequeno excerto da peça de teatro do Romeu & Julieta, em que os atores foram os Moradores da A-80.

Foi uma tarde encantadora, em que de uma forma simples conseguimos homenagear os nossos Moradores. São momentos como estes, que proporcionam sorrisos e que nos ajudam diariamente na Residência, a compreender que estamos na companhia de pessoas especiais e que muito nos têm para ensinar. «Na qualidade de Administração da A.80 Residência Sénior expresso a minha gratidão por momentos como estes, e faço votos sinceros de uma sonhadora, que sonha um dia, que este País seja um exemplo de valores de igualdade, coragem e respeito pelos nossos anciãos.»

“Os vossos Seniores em boas mãos!”

A A-80 tem como visão proporcionar uma “Vida Plena seja qual for a idade.” Queremos que todos se sintam bem, residentes, familiares, visitas, colaboradores, fornecedores e parceiros. Que exista harmonia e acolhimento, capazes de nos ouvirmos uns aos outros.

Mónica Pereira A Administração da A-80 Residência Sénior

A A-80 centra-se nas pessoas, por forma as ajudar a ter mais qualidade de vida, para as ajudar a criar coisas que fazem a diferença, e não apenas para cumprir o tempo de Vida.

A A-80 Residência Sénior, tem ao dispor dos seus Moradores um conjunto de serviços, desde Assistência Médica Enfermagem, Nutricionista, Fisioterapia, Programas de Reabilitação Física e de Reabilitação Cognitiva e de Estimulação Sensorial, destinados a Moradores com Demências.

Dispomos ainda, de espaços para cuidados de imagem e Bem-Estar, como o cabeleireiro e ginásio. E como somos um todo, temos ainda uma capela, para que possa colocar em prática a sua espiritualidade.

Acresce ainda, o facto de termos uma vista extraordinária para a Serra de Sintra, podendo os nossos clientes desfrutar de momentos prazerosos no nosso jardim.

Recentemente comemoramos o Dia Internacional do Idoso, com o tema ”VIAGEM NO TEMPO”, com o objetivo de vivenciar o AMOR ao longo dos tempos, isto é, a forma como o AMOR, também este sentimento, tem sofrido alterações.

Todo o cenário acompanhou o tema, desde os convites realizados como se de um bilhete de avião se tratasse, à simulação de um aeroporto e devido chek-in.

Iniciámos com um discurso de uma moradora da A-80, sobre a sua vivência na A-80 e a interação com os restantes moradores. Após as boas vindas do comandante de voo, iniciámos a nossa “Viagem no

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JORNAL DA REGIÃO

5 a 11 de Outubro de 2017

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Chegou o novo Polo Ícone da Volkswagen está maior, mais eficiente, desportivo e tecnológico

Com mais de 14 milhões de unidades vendidas, o VW Polo é um verdadeiro gigante entre os citadinos de pequenas dimensões. Chega agora ao mercado a sexta geração, completamente nova e recheada de tecnologia e equipamentos.

Conta de série em todas as versões com o sistema Front Assist, que inclui função de travagem de emergência em cidade (City Emergency Braking), sistema de deteção de peões (Pedestrian Monitoring), assim como sistema de travagem multicolisão.

Para o lançamento no mercado nacional, a oferta é repartida

entre três motores a gasolina de 3 cilindros com os três níveis de potência mais populares nesta categoria: 1.0 MPI com 75 cv e dois blocos TSI sobrealimentados de 1.0 litros com 95 cv e 115 cv.

Todos os modelos são equipados com o sistema Start-Stop e modo de travagem regenerativa. A partir da potência de 95 cv é possível a combinação com a transmissão automática DSG de dupla embraiagem. Até final do ano, a gama de motores será alargada com a introdução dos tradicionais blocos Diesel 1.6 TDI com potências de 80 cv e de 95 cv.

A sexta geração do Polo foi desenvolvida com base na platafor-

ma modular transversal (MQB).

Isso tornou possível oferecer proporções bastante mais generosas, com uma longa distância entre eixos, Como resultado, o Polo oferece mais espaço para cinco ocupantes e bagageira com volumetria que aumentou significativamente de 280 para 351 litros.

O design adquiriu um carácter masculino, carismático e expressivo. Tal resultou num veículo completamente novo.

Os designers também deram ao interior um sabor vanguardista com um habitáculo inovador, desenvolvido para a era digital.

O Polo é o primeiro carro da sua classe a oferecer um painel de ins-

trumentos totalmente digital – a nova geração do Active Info Display, como opção. Os instrumentos são dispostos no mesmo eixo de visualização do sistema multimédia, este com ecrãs até 8’’.

As interfaces digitais para smartphones permitem acesso mais fácil às suas aplicações e a vários serviços on-line a bordo. Os smartphones podem ser carregados sem fios – por indução - em opção.

O popular VW oferece ainda possibilidades várias de combinação entre cores exteriores e revestimentos interiores, bem como um tecto panorâmico de grandes dimensões (como opção).

VW Polo 1.0 TSI 95cv Motor.........................Gasolina, turbo, 3 cilindros, 999 cc Potência........................................................ 95 cv /5500 rpm Binário máximo ................................... 175 Nm/2000 rpm Velocidade máxima .............................................. 187 km/h Consumo/emissões .................. 4,5l/100 km, 101 g/km Preço ...............................................................................17.054 €

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Estrangeiros investem no imobiliário Principais clientes da Fastighetsbyran vêm da Suécia, Alemanha, Noruega e Reino Unido A Fastighetsbyran é uma imobiliária que se dedica à venda de imóveis portugueses a clientes estrangeiros, nomeadamente, alemães, britânicos, noruegueses, entre outros, sendo a maioria de origem sueca.

Segundo Anna Bergström Vilaça, senior account na agência do Monte Estoril, “os suecos procuram o nosso país tanto para compra de imóveis de férias, como para se mudarem para cá em definitivo”.

Os imóveis com mais procura são os T2 e os T3, mas têm de estar dotados de varanda.

“Quanto maiores melhor”,

pois esta é uma característica de eleição por parte dos clientes da Fastighetsbyran.

A principal característica que faz com que os suecos se apaixonem pelo nosso país é o facto de, ao contrário daquele país nórdico, Portugal conseguir, em termos geográficos, concentrar a proximidade sobre factores de grande relevância, tais como as áreas metropolitanas, áreas rurais ou até montanhas e claro, o clima ameno e mediterrânico. “Temos um tempo maravilhoso no Verão que convida a visitar as fantásticas praias de toda a costa. E para quem gosta de esquiar, também

temos neve no Inverno”, salienta Anna Bergström Vilaça.

Outras características que favorecem investimentos estrangeiros no sector imobiliário em Portugal é o facto de, em qualquer parte do país, se falar a língua inglesa com grande facilidade, o que permite uma melhor comunicação para quem chega, assim como um regime tributário mais favorável.

Os clientes da Fastighetsbyran são, na sua maioria, suecos com mais de 50 anos, que se encontram perto da idade da reforma, planeando assim uma aposentação com dias repletos de sol.

As áreas geográficas mais procuradas são, em primeiro lugar o Algarve, onde a Fastighetsbyran também tem uma agência aberta, seguindo-se Cascais.

Ambas oferecem a combinação perfeita, pois oferecem características muito

importantes para a vinda dos nossos amigos suecos: A cidade, a praia e os aeroportos.

Por agora, a Fastighetsbyran não prevê a abertura de novas agências. O conceito desta empresa passa, contudo, por crescer cada

vez mais, investindo nos dois espaços que já se encontram disponíveis para a sua visita.

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JORNAL DA REGIÃO

5 a 11 de Outubro de 2017

repórter JR

Greenfest apresenta ideias inovadoras

Evento sobre sustentabilidade Velas que evitam a poluição das águas, palhinhas que se comem e hortas de permacultura foram alguns dos destaques do Greenfest, uma feira de sustentabilidade que celebrou no Estoril a economia circular e o ambiente.

E se afluência de visitantes não foi aparentemente grande, sobraram no entanto ideias para tornar o mundo melhor e menos poluído, levando as pessoas a “apaixonarem-se” pelos seus desperdícios. Disse-o à Lusa António Mesquita, responsável pela área internacional daquelas que chama “as melhores velas do mundo”, feitas de óleos usados e que “não adicionam nada à pegada de carbono”.

A empresa e o conceito que levou à Greenfest é simples e cheira bem. Pegando em óleos usados de cozinha e ceras vegetais, juntando-lhe cor e cheiro a gosto, faz velas para Portugal mas também para Espanha, a Escandinávia ou o Canadá.

Exporta para 15 mercados ao todo.

“Cada litro de óleo contamina mil litros de água”, começa por lembrar António Mesquita à Lusa enquanto prepara mais uma vela que está pronta em 10 minutos. As pessoas, diz, têm a tendência para deitar os óleos nos esgotos, mas podem aproveitá-los assim,

tanto mais que a empresa vende as velas mas também as ceras numa espécie de ‘kit faça você mesmo’.

“Dotamos o utilizador do poder para fazer a vela como quer. E temos um programa anual nas escolas, chamado ´De fio a Pavio´, de consciencialização para a importância de reciclar os óleos usados. Através das crianças chegamos ao agregado familiar”, diz.

E diz ainda que os preços são competitivos, que as velas duram mais e que essencialmente evitam a poluição de milhares de litros de água. No domingo, último dia da Greenfest, António Mesquita vai fazer a maior vela do mundo de óleos usados, um barril de vela que se fosse despejado na sanita iria contaminar 160 mil litros de água.

A ‘The Greatest Candle in the World’ aceita óleos usados e na sua banca não é a batatas fritas que cheira mas a perfume, adocicado, não muito diferente do que sai das primeiras palhinhas comestíveis e aromatizadas do mercado, a fazer fé nas palavras de Pedro Cadete, representante da empresa e do produto “100% biodegradável e amigo do ambiente”.

A palhinha “funciona como esponja” e no final pode saborear-se, diz à Lusa. É feita essencialmente de açúcar mas tem metade

das calorias de um pacote dos que usam no café, afirma o responsável, que prefere valorizar outro dado: “uma palhinha de plástico tem um tempo de vida útil de quatro minutos mas fica na natureza 400 anos”.

Acabada de chegar a Portugal a aceitação das palhinhas comestíveis tem sido boa em bares e discotecas, nada comparado com o sucesso que diz ter em países como o Japão ou até a China, ou especialmente o Reino Unido, mais sensibilizado para a preservação da biodiversidade.

E dela, da economia circular, da permacultura, fala também Ana Catarina Narciso, licenciada em biologia e guardiã da horta da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

As alterações climáticas, a economia circular, a diminuição da pegada do carbono, o respeito pela natureza pairaram um pouco por toda a Greenfest entre 28 de Setembro e 1 de Outubro.

Apresenta-se a relva que necessita de menos água, um novo conceito de cozinha natural, propostas de eficiência energética, mercados online sustentáveis.

E porque a feira é eclética até há uma aula sobre felicidade no local de trabalho. Estudos dizem que um trabalhador feliz aumenta a produtividade em 12%.

Candidaturas para zonas costeiras

Médico de Família Consultas anti-tabaco

Está aberto o período para a apresentação de candidaturas que contribuam para o desenvolvimento das zonas costeiras de Mafra e Cascais, em particular nas freguesias de Ericeira, Santo Isidoro, Encarnação e Cascais/Estoril.

Através do Grupo de Acção Local Ericeira-Cascais, de que a A2S é entidade gestora, vão ser colocados a concurso cerca de 1,5 milhões euros para apoiar pequenos projectos de investimento, enquadrados na Estratégia de Desenvolvimento Local da região e que visem comercializar o pescado, promover os produtos locais, desenvolver novas actividades e serviços ligados

ao mar, como o turismo e apoiar a valorização do património marítimo.

São também disponibilizados apoios para o empreendedorismo e para a criação de emprego no quadro do Sistema de Incentivos para o Empreendedorismo e Emprego (SI2E).

Podem candidatar-se a estes apoios pescadores e respectivas organizações, associações e cooperativas, microempresas e entidades públicas.

Os apoios a conceder provêm do programas Operacionais Mar2020 e Lisboa2020 e permitem financiar, a fundo perdido, entre 30 a 85% dos investimentos a realizar.

Época balnear prolongada até dia 15

A época balnear é prolongada até ao próximo dia 15 de Outubro no concelho de Cascais, como em anos anteriores, por decisão da autarquia, em articulação com a capitania.

“As condições meteorológicas favoráveis e a forte afluência turística” justificam a medida, informou

a autarquia em nota divulgada na passada semana.

A vigilância fica assim “garantida pela Câmara Municipal em todas as praias balneares do concelho”, adianta a nota, referindo que o município de Cascais “suportará um investimento de 30 mil euros com esta medida”.

O número de pessoas que recorrem aos cuidados de saúde primários para deixar de fumar tem estado a aumentar. Só nos primeiros seis meses do ano, os centros de saúde da região de Lisboa proporcionaram 2624 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica. Destas consultas, cerca de 35% corresponderam a primeiras consultas (942).

Neste momento todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da ARSLVT têm consultas de apoio intensivo à cessação tabágica, com esta cobertura a 100% a ter sido atingida em 2016. Além das consultas de cessação tabágica, os ACES desenvolveram também outras iniciativas de prevenção do tabagismo e de exposição ao fumo do tabaco, num total de 127 acções, que chegaram a 47.106 pessoas, na sua maioria jovens em idade escolar.

Em Portugal, morrem todos os anos mais de 11.000 pessoas por doenças provocadas ou agravadas pelo tabaco, das quais mais de 800 por doenças decorrentes da exposição ao fumo ambiental. As pessoas fumadoras têm um risco de adoecer e morrer por doenças graves e incapacitantes 2 a 3 vezes superior ao das pessoas que nunca fumaram, perdendo em média 10 anos de expectativa potencial de vida.

Das mais de 7000 substâncias presentes no fumo do tabaco, 70 podem provocar cancro.

Uma das substâncias é particularmente responsável por desencadear dependência: a nicotina, que atinge o cérebro em poucos segundos após a sua entrada na corrente sanguínea, depois de inalada ou absorvida através das mucosas ou da pele.

Os jovens são o grupo mais vulnerável aos efeitos cerebrais da nicotina, e à possibilidade de ficarem dependentes.

Mais de 90% dos consumidores adultos começaram a fumar neste período. Por esse motivo, evitar que os jovens comecem a fumar é a principal estratégia de prevenção primária do tabagismo.

FICHA TÉCNICA | Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Directora Comercial: Vanessa Bandeira Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@ jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt

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