Jornal da Região de Cascais 159 de 11 a 17 de Janeiro de 2018

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JORNAL DA REGIÃO

CASCAIS

Distribuído com o

DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 11 a 17 de Janeiro 2018 - Semanal - Série V Ano XXIII - N.º 159

ORÇAMENTO MUNICIPAL ASCENDE A MAIS DE 196 MILHÕES

Educação, Acção Social e Saúde são as prioridades consagradas no Orçamento Municipal, que ascende a 196,7 milhões de euros. O executivo camarário aprovou, ainda, um pacote fiscal que abrange a redução do IMI para 0,37 e prevê diminuir este imposto, até 2021, para 0,34. O município perde cinco milhões de euros, mas as receitas estão equilibradas, garante o presidente da Câmara, Carlos Carreiras.

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CENTROS DE SAÚDE ALARGAM HORÁRIO PARA RESPONDER AO PICO DE GRIPE

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ROSA MOTA

“OS MEUS SEGREDOS SÃO A CORRIDA E A ALEGRIA” A antiga campeã tem duplo motivo para festejar em 2018: comemora 60 anos e três décadas sobre a vitória olímpica em Seul. Para Rosa Mota, não se sente o peso dos anos se a vida for encarada com alegria e privilegiar a prática desportiva, essencial para o bem-estar físico e mental.

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DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 11 a 17 de Janeiro 2018 - Semanal - Série V Ano XXIII - N.º 159


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opinião

O papel da PSP na prevenção e combate à violência no desporto

LUÍS ELIAS (Superintendente da PSP) Doutorado em Ciência Política e Licenciado em Ciências Policiais e Segurança Interna/Assessor de Segurança do Primeiro Ministro

A violência associada ao desporto tem tido cada vez maior atenção das organizações internacionais, dos governos, da comunicação social e da opinião pública. Assume uma dimensão e contornos preocupantes em muitos Estados, facto que tem levado a uma crescente cooperação internacional e interinstitucional, dado que esta fenomenologia criminal necessita de uma abordagem transdisciplinar das áreas da justiça, da segurança interna, do desporto, da educação, da segurança social, da saúde, bem como sinergias entre os sectores público e privado e entre os diferentes atores relevantes no ‘mundo do futebol’. O maior evento desportivo realizado em Portugal (Euro 2004) foi decisivo na evolução recente da segurança em grandes eventos. Motivou alterações legislativas profundas no nosso país, uma mudança da filosofia até então existente da gestão da segurança de espetáculos desportivos, tornando-se o Estado mais regulador e fiscalizador e menos executante, transferindo para os privados(1) a responsabilidade executiva de organização das competições, incluindo a segurança. Mais de treze anos após o torneio, as lições e influências resultantes da organização portuguesa do Euro 2004 encontram-se bem documentadas, fazendo deste evento uma referência para a qual o vetor da segurança (nas vertentes safety e security), o bom acolhimento e hospitalidade (service) nacional tiveram um contributo decisivo. Salomé Marivoet referiu que “o policiamento da PSP no Euro pautou-se por uma

ação civilista, procurando identificar os protagonistas dos atos, apostando também na informação pública através dos órgãos de comunicação como forma de diálogo e de transparência da sua ação (…)” (Marivoet, 2006: 115). O modelo da PSP de gestão da segurança em grandes eventos passou a obedecer a princípios de flexibilidade permanente, de forte visibilidade, de baixa ostensividade (sendo apenas elevado o grau de musculação e de ostensividade de meios e de recursos mediante uma avaliação rigorosa da ameaça e do risco). Passou ainda a apoiar-se em princípios de grande mobilidade, de elevados níveis de tolerância, de intervenção informada e seletiva, de graduação e adequação da intervenção policial à situação identificada e através da gestão da capacidade de reação a incidentes. Consiste ainda num modelo integrado entre as vertentes safety (diretores de segurança, proteção civil, emergência médica e segurança privada) e security (polícia), verificando-se hoje nos principais complexos desportivos em Portugal uma cooperação cada vez mais eficaz entre estas vertentes. A PSP tem um repositório de experiência adquirida em eventos de elevada complexidade (Expo 98, Euro 2004, final da Taça UEFA em 2005, Presidência Portuguesa da U.E. em 2007, Cimeira da NATO em 2010, Visita do Papa Bento XVI em 2010, Final da Liga dos Campeões em 2014, nos jogos das eliminatórias e fase de grupos da Liga dos Campeões e da Liga Europa da UEFA, na segurança da Web Summit em 2016 e 2017). A PSP assegura o Ponto Nacional de Informações de Futebol (PNIF), o qual, foi criado através da Decisão do Conselho 2002/348/JAI(2), de 25 de abril que estabelece a criação de pontos de contacto nacionais para intercâmbio de informações policiais sobre futebol (PNIF). A rede dos PNIF, atualmente existente, é composta pelos 28 Estados membros da UE, mas também por outros países que consideraram esta uma boa prática (3). Através des-

ta rede é trocada informação operacional entre as Polícias Europeias sobre deslocações de adeptos (e designadamente sobre os adeptos de risco) para a assistirem a jogos internacionais entre clubes e seleções. A criação das Unidades de Informações Desportivas (UID) (Spotters) na PSP tem sido também determinante na avaliação do fenómeno da violência no desporto e dos grupos organizados de adeptos, na pesquisa e análise de informações, no policiamento de proximidade junto dos adeptos e na reação a incidentes, em caso de necessidade, conferindo prioridade a uma atuação cirúrgica sobre os adeptos de risco. A articulação entre os Spotters, a Unidade Especial de Polícia, as unidades de trânsito, as equipas de intervenção rápida, as equipas de fiscalização da segurança privada é uma das receitas para o sucesso destas operações de segurança Nos jogos ou competições de risco mais elevado, a operação de segurança não se limita ao estádio e suas imediações, mas à segurança das chegadas e partidas dos aeroportos internacionais, dos hotéis, dos itinerários das comitivas e equipas, dos locais de treino ou estágio, das equipas de arbitragem, dos transportes públicos e principais interfaces, dos locais de diversão noturna e de toda a cidade onde decorre a competição. Um aspeto importante a considerar é que as cidades e os países não param durante a realização destes eventos complexos, que os restantes cidadãos têm igual direito à liberdade e segurança e que os recursos policiais não devem estar apenas afetos ao evento concreto em prejuízo da restante comunidade. De acordo com informação da Liga de Portugal referente à época 2016/2017, foram realizadas 34 jornadas na Liga NOS (9 jogos por jornada, num total de 306 jogos na época), sendo a competição composta por 18 equipas (13 com estádios localizados na área de responsabilidade da PSP). A PSP garantiu a segurança em 245 jogos na Liga NOS na época 2016/2017.

O SL Benfica, o Sporting CP e o FC Porto tiveram um acumulado respetivamente de 1.002.601 espetadores, 762.571 espetadores e 686.735 espetadores nos seus estádios, apenas na Liga NOS durante a época 2016/2017 e sem contabilizar a assistência noutros jogos das competições europeias (Liga dos Campeões e Liga Europa) e nacionais (Taça de Portugal e Taça da Liga). Fruto da atuação das Forças de Segurança e, em especial da PSP, desde a época de 2010/2011 até à época 2016/2017 foram aplicadas 155 medidas de interdição de entrada nos complexos desportivos e estádios aos adeptos por parte das autoridades judiciárias e 29 pela entidade administrativa competente (IPDJ I.P). A época em que foram aplicadas mais medidas de interdição foi a de 2016/2017 (38), de 2012/2013 (37) e de 2013/2014 (36). Até agosto de 2017 estavam ativas em Portugal medidas de interdição de entrada em recintos desportivos para 27 adeptos, todas aplicadas pelas autoridades judiciais. Defendemos que é crucial o trabalho conjunto, a troca de informações, a colaboração permanente e corresponsabilização entre parceiros – direções dos clubes/SAD, Forças de Segurança, diretores de segurança dos clubes, ARD, proteção civil, emergência médica, federações, ligas de clubes, comunicação social, e adeptos. É fundamental o compromisso dos dirigentes dos clubes nacionais para a aplicação de sanções disciplinares aos adeptos. Sublinhamos a diferença de comportamento dos adeptos portugueses nas competições nacionais e nas internacionais, mas também como se comportam em território nacional e nas deslocações ao estrangeiro. A estes factos não é alheio um certo sentimento de impunidade em função da falta de aplicação de sanções por parte do promotor e das autoridades administrativas e judiciais. Por outro lado, nas competições da UEFA (Liga dos Campeões e Liga Europa) os adeptos sabem que quaisquer atos violentos

ou por exemplo a utilização de pirotecnia podem fazer incorrer os clubes em sanções pesadas (pecuniárias, jogos à porta fechada ou exclusão das competições), situação muito pouco comum nas competições nacionais. As medidas de interdição aplicadas por via administrativa, aplicadas pelo IPDJ, I. P., estão a reduzir-se contrastando com as medidas de interdição de natureza judicial que estão a aumentar. É importante a aplicação mais constante de medidas de coação de privação do direito de aceder aos recintos desportivos, em termos processuais penais, como consequência da detenção em flagrante delito e a aplicação de medidas administrativas de privação do direito de aceder a recintos desportivos, nos termos da Lei n.º 39/2009 de 30 de julho, alterada pela Lei n.º 52/2013 de 25 de julho, na sequência de um processo de contraordenação. A Federação, a Liga e os clubes não podem ‘enfiar a cabeça na areia’ e advogar que todos os problemas de segurança deverão ser resolvidos pelo Estado e nomeadamente pelas Forças de Segurança. Podem e devem assumir as suas responsabilidades e, de acordo com a lei, interditar o acesso aos estádios dos associados que não cumpram os seus regulamentos de segurança, bem como penalizar os clubes e sociedades desportivas que não cumpram a lei. Os organizadores e promotores deverão adotar medidas que incentivem as famílias a frequentar os estádios num ambiente de festa (através do stewarding, das boas condições físicas, de medidas de segurança física no estádio, da qualidade do recinto, dos horários de realização dos jogos mais compatíveis para famílias, crianças, idosos). Os dirigentes desportivos deverão demitir-se da promoção de polémicas fratricidas e de apelos ao fanatismo acéfalo nos órgãos de comunicação social, facto tantas vezes potenciador de violência e de alterações de ordem pública entre adeptos de clubes diferentes. O apoio direto ou implícito à ação dos GOA ilegais ou violentos, o silêncio cúm-

plice e a inação, face à violência dos adeptos, sem serem responsabilizados pelos dirigentes dos clubes por atos ilícitos, alimenta a sua força e não pode continuar. A postura de desresponsabilização e de apontar de dedo às Forças de Segurança e aos Tribunais tem sido reiterada, contribuindo para a impunidade. As Forças e Serviços de Segurança e, em concreto a PSP, fazem parte da solução, mas não se podem constituir como o único remédio para o vírus da violência no desporto. A PSP atua com profissionalismo e competência, e em parceria com os principais atores contribui para que os espetáculos desportivos sejam seguros. Constitui um imperativo o reforço da autoridade administrativa competente (IPDJ I. P.), dotando-a de recursos humanos e materiais adequados, de modo a que haja uma maior e melhor fiscalização dos normativos em vigor e um sancionamento célere e eficaz. É crucial o aprofundamento das vertentes de proteção e de serviço no quadro das competições desportivas. Ao nível da proteção deverá ser sistematizada a realização de ações de formação, de sensibilização e de exercícios que envolvam os diversos atores safety e security, organizadores, clubes, etc., com vista a aprofundar as sinergias existentes e, ainda, a definição de padrões mínimos exigíveis aplicáveis a todos. Ao nível do serviço, os promotores deverão ser obrigados a adotar políticas de bom acolhimento, de convivialidade, de tolerância (reprimindo de forma implacável a violência, a xenofobia e o racismo), de conforto nos estádios, estimulando um clima de festa que torne os estádios mais atrativos, de forma a aumentar as audiências e as receitas. Sem prejuízo de alguns pequenos ajustes que possam ser equacionados, em Portugal não está em causa a adequabilidade da legislação em vigor para prevenir e reprimir a violência em contexto desportivo, mas sim a sua aplicação efetiva, uma maior cooperação entre os diversos atores e a assunção de responsabilidades por todos. A sociedade portuguesa tem que encarar esta realidade não com alarmismo, mas sim com pragmatismo, sob pena da intolerância, conflitualidade e violência assumirem proporções ainda mais graves e difíceis de controlar. 1 Liga de Clubes, Federação Portuguesa de Futebol, as Sociedades Anónimas Desportivas (SAD) e os Clubes. 2 Alterada pela Decisão do Conselho de 12 de junho de 2007 (2007/412/ JAI). 3 Por exemplo: Noruega, Sérvia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Rússia. Recentemente, o Qatar manifestou intenção de criar um PNIF, a respeito dos preparativos para o Mundial FIFA 2022.


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JORNAL DA REGIÃO

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actualidade

Orçamento Municipal de 196,7 milhões

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Assembleia Municipal de Cascais aprovou o orçamento camarário para 2018, no montante de 196,7 milhões de euros, e que define como prioridades a Educação, a Acção Social e a Saúde.

A Educação é a principal prioridade do Orçamento Municipal, com uma verba de 17 millhões de euros

O documento municipal foi aprovado pela maioria PSD/CDS-PP, com abstenção dos deputados do PAN e votos contra do BE, PCP e PS. O Orçamento Municipal para 2018 tem mais 976 mil

euros do que o de 2017 e o maior investimento vai para a Educação (17 milhões de euros) e a Acção Social e Saúde (8,7 milhões de euros). Além do orçamento, o executivo liderado por Carlos

Carreiras (PSD/CDS-PP) definiu um pacote fiscal, do qual consta a redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 0,37% no caso dos prédios urbanos. O IMI era até agora de 0,38%.

Para os prédios urbanos (casas para habitação e terrenos para construção) os municípios têm liberdade para fixar a taxa de IMI entre 0,3% e 0,45%. Carlos Carreiras comprometeu-se, ainda, com que-

bras adicionais e constantes do IMI até ao final do mandato. “Até 2021, o IMI cairá a uma média anual de 0,01%, até atingir os 0,34%”, revelou. A ambição, revela Carlos Carreiras, é que “a qualidade de vida e a fiscalidade circulem em elevadores contrários: alta qualidade de vida, baixos impostos”. “Quebras mais rápidas e significativas serão possíveis, como sempre disse, se o Governo cumprir a promessa de acabar com a contribuição das autarquias”, sublinhou. O alívio no imposto às famílias traduz-se em menos cinco milhões cobrados pela câmara, mas o autarca garante que “não coloca em causa a estabilidade e rigor das contas públicas de Cascais”. Na discussão do orçamento, o deputado do Partido Pessoas Animais e Natureza (PAN), Francisco Guerreiro, considerou que “há verbas que deveriam ter outro destino, como por exemplo, a do fogo-de-artifício (da passagem de ano), que poderia destinar-se ao parque escolar”.

Orçamento Jovem aberto à participação pública Já estão definidas as datas das sessões de envolvimento público do Orçamento Participativo Jovem 2017/2018. Depois de um ano piloto, em que apenas participaram quatro agrupamentos do concelho, o desafio de apresentar propostas para melhorar a escola e a comunidade está agora lançado a 37.500 alunos de 14 escolas. Cada escola vai ter uma sessão por ciclo de ensino, com coordenação da turma OP Jovem e apoio da Câmara de Cascais. Com todos os projectos vencedores de 2016/17 concretizados, e tendo conquistado o número de votos suficiente para tornar vencedor o projecto OP Jovem integrado no OP Cascais 2018, o OP Jovem “está no

bom caminho”, como referem os próprios jovens, responsáveis pela definição das normas, organização e condução das sessões. Até ao final do mês, o desafio é ‘Traz as tuas ideias’ pelo que são esperadas dezenas de boas propostas, que devem dividir-se em: – Projectos até 2.500 euros para concretizar no interior do perímetro das escolas até ao final de 2018. Têm de ser compatíveis com os projectos e planos escolares e municipais que já estão em curso. Têm de estar de acordo com o Regulamento Interno da Escola e com o Estatuto do Estudante. – Projectos até 300.000 euros para concretizar em dois a três anos na

comunidade, em qualquer ponto do concelho, sendo que a propostas mais votada pelos alunos seguirá para a fase de análise técnica do OP Cascais 2018, nas seguintes categorias: •Espaços verdes •Cultura •Equipamentos lúdicos •Desporto •Rede pública viária e transportes •Mobiliário urbano •Acessibilidades e mobilidade suave •Modernização Administrativa •Saúde •Acção social •Protecção ambiental e energia •Reabilitação de Edifícios •Requalificação urbana de espaço público •Saneamento e higiene urbana •Segurança e protecção civil •Turismo, comércio e promoção económica •Património cultural e histórico •Protecção animal.

Já Luís Castro, do Bloco de Esquerda, afirmou que o orçamento se revela “fraco e pobre” e se traduz numa “identidade e opção ideológica” e que “não vai ao encontro dos reais interesses dos cascalenses”. Também o deputado do PCP, José Carlos Silva, disse que, ao contrário do anunciado pelo executivo, “as famílias e os micro, pequenos e médios empresários não vão ser aliviados”. Além disso, acusou o presidente da câmara de ignorar as propostas apresentadas pelo PCP, tendo em conta que “havia condições de baixar o IMI para 0,35%”. Rui Mendes, do PS, desvalorizou a descida do IMI, sublinhando que a medida “resulta de uma obrigação legal”. “Sobre o orçamento, não são as nossas opções, não é a nossa estratégia, não nos revemos, porque todos os anos temos sucessivas rectificações do orçamento. Este ano de 2017 foram 12 rectificações. Além disso, há uma continuidade na política e estratégia de transferir verbas para as empresas municipais e não deveria acontecer desta forma”, justificou. Por sua vez, Pedro Morais Soares (CDS-PP) concordou que “é um orçamento virado para as famílias e para as pessoas e é disso que Cascais precisa”. Pedro Caldeira Santos, do PSD, defendeu o orçamento como “um bom documento por ser técnico e sustentável” e criticou a oposição pela “política do contra só pelo contra e sem alternativas”. Lusa


Centros de saúde com horário alargado

Unidades da região de Lisboa e Vale do Tejo

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A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo alargou o horário de centros de saúde durante a semana e ao fim-de-semana, pelo menos até dia 28 de Janeiro. Em horário alargado durante a semana funcionam 35 centros de saúde, ao sábado 47 e ao domingo 37, segundo o presidente da ARS, Luís Pisco, que, em declarações aos jornalistas, apresentou o “reforço dos centros de saúde”, tendo em conta o período de Inverno e o esperado pico da gripe. Segundo a lista divulgada pela ARS, estão abertos durante a semana, entre as 20h00 e as 22h00, as unidades de Cascais, São João do Estoril, Parede, Alcabideche, São Domingos de Rana, Lumiar, Sete Rios, Paço de Arcos, Algés Amadora, Póvoa de Stº Adrião, Moscavide, Póvoa de Santa Iria, Alverca, Almada, Seixal, Bombarral, Caldas da Rainha, Torres Vedras,

Abrantes, Alcanena, Mação, Torres Novas, Ourém, Cartaxo e Santarém. Ainda durante a semana estarão abertos das 20h00 às 24h00 os centros de Algueirão, Monte Abraão, Agualva-Cacém e Nazaré. Aos sábados, estão abertos os seguintes centros de saúde: Cascais (9h00-18h00), Parede (9h00-18h00), Lumiar, Sete Rios, Lapa, Olivais, Paço de Arcos, Algés, Amadora, Brandoa, Buraca, Algueirão-Mem Martins, Monte Abraão, Agualva-Cacém, Rio de Mouro, Sintra, Póvoa de St.º Adrião, Moscavide, Alverca, Alenquer, Azambuja, Arruda, Benavente, Almada, Seixal, Alcochete, Alhos Vedros, Barreiro, Sesimbra, Palmela, São Sebastião, Nazaré, Bombarral, Caldas da Rainha, Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Rio Maior e Santarém.

Os horários destes centros abertos ao sábado é diverso, mas a generalidade está aberta entre as 10h00 e as 18h00, havendo algumas unidades que estão abertas até às 20h00 ou 22h00. Aos domingos, estão abertos em Lisboa e Vale do Tejo os seguintes centros de saúde: Cascais (10h00-16h00), Parede (10h00-16h00), Sete Rios, Lapa, Paço de Arcos, Algés, Amadora, Monte Abraão, Póvoa de St.º Adrião, Moscavide, Alverca, Azambuja, Benavente, Almada, Seixal, Alcochete, Moita, Barreiro, Sesimbra, Palmela, S. Sebastião, Nazaré, Bombarral, Caldas da Rainha, Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Rio Maior e Santarém. Também aos domingos há ligeiras diferenças nos horários consoante as unidades, mas a maioria está aberta até às 18h00 ou até às 20h00.

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BREVES SALÃO DE OUTONO ATÉ 17 DE JANEIRO NO CASINO ESTORIL A Galeria de Arte do Casino Estoril tem patente, até 17 de Janeiro, o XXXI Salão de Outono. Trata-se de uma das mais emblemáticas mostras colectivas que inclui, esta ano, algumas alterações em relação às edições anteriores. A mostra do presente ano poderia ser chamada de Salão de Pequeno Formato, uma vez que os artistas apresentam obras em dimensões mais reduzida. “Esta exposição é pelo número de trabalhos expostos e qualidade dos 31 artistas participantes, uma mostra representativa do estado da Arte em Portugal, nas modalidades de Pintura e de Escultura”, explica Nuno Lima de Carvalho, director da galeria.

actualidade

100% Cool sem álcool

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ara assinalar o início de 2018, em que Cascais é Capital Europeia da Juventude, o programa 100% Cool realizou, na noite de passagem de ano, junto aos jardins do Casino Estoril, uma operação stop, em parceria com os responsáveis de Cascais-Capital Europeia da Juventude e a PSP.

CAMPANHA RECOLHE 300 BRINQUEDOS As crianças dos centros de acolhimento do concelho receberam com um grande sorriso a solidariedade revelada por todos os que participaram na campanha de recolha de brinquedos ‘Recriar o Natal’, promovida pela Câmara de Cascais. Neste âmbito foram angariados 300 brinquedos novos, distribuídos por 142 crianças que, entre os embrulhos rasgados e as peças dos novos brinquedos, ainda por montar, puderam sentir a alegria de receber um presente de Natal.

DOIS NOVOS CAMARINS A Sociedade Recreativa Outeirense (Outeiro de Polima) comemorou os seus 55 anos de existência com a inauguração de uma obra, financiada pela autarquia, que dá “maior capacidade” à colectividade para continuar a servir a população: dois novos camarins, no valor de 71.800 euros, totalmente suportados pela Câmara Municipal, mas fundamentais para permitir que, entre muitas outras actividades, mantenha activo o seu grupo amador de teatro, denominado ‘Tretas & Companhia’.

Responsáveis de Cascais 2018-Capital Europeia da Juventude que participaram na iniciativa

A comemorar 15 anos, o programa 100% Cool associou-se a Cascais 2018-Capital Europeia da Juventude para promover uma condução segura, sem riscos, consciencializando os jovens condutores para a adopção de práticas e comportamentos responsáveis ao volante.

A noite de passagem de ano marcou o inicio desta colaboração, com a realização de uma operação stop nos jardins do Casino Estoril, a cargo de agentes da PSP. Cerca de 97% dos 43 condutores fiscalizados revelou ser 100% Cool, sendo premiados por optarem pela condução com 0% de álcool.

Segundos os responsáveis do programa, a mensagem transmitida é que “ser responsável, minimizar comportamentos de risco e contribuir para a segurança rodoviária é ‘cool’”, como pretende demonstrar esta iniciativa de pedagogia preventiva e sensibilização rodoviária.

“A parceria com Cascais 2018-Capital Europeia da Juventude tem como propósito agregar o valor acumulado do 100% Cool ao longo dos seus 15 anos de existência na prevenção de comportamentos de risco e promoção de segurança rodoviária, junto dos mais jovens, à carta de valores da Capital Europeia da Juventude e, acima de tudo, relançar, a partir de Cascais 2018 com a participação activa dos ‘millennials’ europeus, os próximos 15 anos de vida e impacto social positivo do 100% Cool”, refere Rui Pedro Duarte, secretário geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), em comunicado. “Em Cascais, acreditamos que 2018 pode ser um ano de transformação social, sensibilizando a sociedade para a importância da participação cívica nas diferentes áreas das nossas cidades e principalmen-

te junto da comunidade mais jovem. Acreditamos que este pode ser um ano de melhoria de comportamentos e de provar que podemos celebrar sem excessos. Acreditamos nos jovens, nas suas capacidades, no seu talento, na sua ambição e estamos certos de que a parceria que assinalamos com a ANEBE reflecte o que vai ser 2018: um ano 100% cool!”, destacou, por seu turno, Catarina Marques Vieira, comissária de Cascais 2018-Capital Europeia da Juventude, que oficialmente arranca no próximo dia 23, em cerimónia agendada para o Centro de Congressos dos Estoril. “A nossa intenção é que esta parceria que agora assinalamos perdure para além de 2018, pois pretendemos deixar uma marca transformadora, indelével e intemporal na nossa sociedade, não só a nível local, mas também nacional” sublinha esta responsável.

Cascais recebe prova internacional Portugal vai integrar, pela primeira vez, uma prova do circuito internacional de ciclismo GFNY, com Cascais a receber o evento a 9 de Setembro. O acontecimento de ciclismo de resistência vai ter dois percursos, um de Granfondo de 162 quilómetros e um outro de 82 quilómetros, este sem vertente competitiva. Esta será uma das 16 provas do circuito GFNY agendadas para 2018, ano em que também se estreiam no calendário as etapas na Costa Rica, Jerusalém, Polónia e Panamá. “Será uma simbiose da adrenalina competitiva com a beleza natural e histórica do percurso”, refere a organização sobre a prova que parte da Marina de Cascais e passa pela Marginal, Autódromo do Estoril, Mafra, Ericeira, Azenhas do Mar, Serra de Sintra, Malveira da Serra, Cabo da Roca, praia do Guincho e regresso ao centro da vila.

O percurso tem quase 2.300 metros de altimetria acumulada, “em que o olhar dos participantes se vai deslumbrar na diversidade de paisagens de serra e mar”. A prova é aberta a todos e é considerada “um enorme desafio de resistência e superação pessoal onde se destaca a competição directa com outros atletas”. O conceito nasceu em Nova Yorque, em 2011, e expandiu-se a diversos países, sendo “a competição que reúne o maior número de ciclistas de diferentes nacionalidades”. A prova de Nova Iorque já reuniu atletas de 93 países, sendo esperados em Cascais atletas de todo o mundo. A triatleta Vanessa Fernandes e o ciclista Sérgio Paulinho serão os embaixadores portugueses do 1.º GFNY Portugal, anunciou a organização, que conta com vários apoios, entre os quais as câmaras municipais de Cascais e de Sintra.


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JORNAL DA REGIÃO

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“Mexam-se pela vossa saúde e bem-estar” Rosa Mota tem duplo motivo para festejar em 2018: comemora 60 anos e três décadas sobre o título olímpico em Seul Rosa Mota tem bons motivos para festejar em 2018: comemora 60 anos, a 29 de Junho, e três décadas volvidas sobre o ouro conquistado nos Jogos Olímpicos de Seul. Nos últimos tempos, tem estado lesionada e afirma, meio a sério, meio a brincar, que a culpa é da São Silvestre da Amadora. Campeã olímpica (Seul-1987) e mundial (Roma-1988) da Maratona, Rosa Mota é um das figuras incontornáveis do Atletismo português, pelos feitos que conquistou e pela sua humildade, com uma personalidade simples que a todos cativa. Apesar do ponto final na carreira em 1992, não há quem não conheça a antiga campeã e isso viu-se, no final de 2016, quando participou na São Silvestre da Amadora. Rosa Mota foi incentivada pelo vasto público que assistia à corrida, a mais antiga do género em Portugal continental, e esforçou-se ao limite, completando os 10 km em 42’34 e na 15.ª posição.

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No final de 2017, Rosa Mota não correu na Amadora, por estar lesionada, como justificou na apresentação da 43.ª edição. A campeã é uma adepta ferrenha deste género de competições, como prova o seu palmarés na São Silvestre de São Paulo (Brasil), que venceu seis vezes consecutivas, a partir de 1981, obtendo o triunfo na Amadora em 1989. A ex-atleta salienta as virtudes de “entrar num novo ano a correr, a fazer exercício, a conviver”. A antiga campeã revelou que está lesionada e “a culpa foi da São Silvestre da Amadora do ano passado (2016)”. “Comecei a entrar numas provas por brincadeira”, recorda, com a participação na São Silvestre do Sado (Setúbal) e o Grande Prémio de Natal (Lisboa) a antecederem a corrida na cidade jovem. “O público foi espectacular, só visto, e fez-me lembrar quando corri aqui”, no final da década de 80, e decidiu começar a treinar para baixar do tempo efectuado na casa dos 42 minutos.

“Lesionei-me... Mas espero vir cá em 2018”, assegurou a campeã, que confidenciou que, nos treinos, “dia sim, dia não”, conseguiu correr os 10 quilómetros em 39 minutos, uma perfomance digna de realce para quem tem 59 anos e um recorde pessoal de 32’33” (Oslo-1985).

Campeões olímpicos Rosa Mota e Carlos Lopes foram embaixadores da São Silvestre da Amadora Apesar da lesão, que a impediu de participar em mais provas desde o passado dia 17 de Setembro, Rosa Mota elogia o “carinho” com que foi brindado pelo público nas ruas da Amadora, ao longo dos 10 km, que em muito contribuiu para o 15.º lugar e o tempo realizado no último dia do ano de 2016.

Em declarações ao JR, Rosa Mota realça que se entusiasmou naquela participação. “Não estava a contar com a adesão do público, que, em muitos casos, eram as pessoas que enchiam as ruas quando eu corri cá, há uns aninhos atrás, e aplaudiram-me, acarinharam-me, chamaram pelo meu nome...”, adiantou. Mas, fica admirada por ser tão popular, mesmo junto das novas gerações? “Não me admiro... mas, realmente, o incentivo veio até dos mais pequeninos”, salientou a campeã que, para além das inúmeras vitórias em provas de fundo (5.000 e 10.000 metros), disputou 21 maratonas e ganhou... 14. Afastada das corridas devido à lesão, a ex-atleta lança o apelo a que ninguém descure a boa forma: “Todos nós, devemos praticar actividade física, para o bem-estar, quer físico, quer mental, e, felizmente, cada vez temos mais condições, nas zonas onde moramos, para caminhar. É só preciso ter um bocadinho de força de vontade”.

Rosa Mota lamenta que o problema da obesidade infantil seja um flagelo significativo no nosso país e deixa uma mensagem: “Mexam-se pela vossa saúde e bem-estar, mas também pelo convívio, porque encontramos sempre alguém com quem podemos falar”. A comemorar 60 anos em 2018, o segredo da sua jovialidade, com um ar franzino que sempre a caracterizou, “é a corrida e a alegria”, revelou, acrescentando a receita: “Se formos alegres, a idade passa por nós e não parece”. No corrente ano, Rosa Mota tem duplo motivo para festejar: o número redondo na idade e os 30 anos sobre o título olímpico em Seul. O principal momento da sua carreira desportiva, que, quatro anos antes, teve o aperitivo da medalha de bronze em Los Angeles e contempla, além do triunfo no Mundial de Roma, três títulos do Velho Continente: Atenas-1982, Estugarda-1986 e Split-1990. João Carlos Sebastião


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Volta ao Mundo em Sintra

Cantares de Natal e de Reis

‘O Quebra-Nozes’ na Amadora O Royal Russian Ballet apresenta um espectáculo que constitui um ícone do bailado clássico mundial. Com história, imaginativas personagens e a música intemporal de Tchaikovsky, ‘O Quebra-Nozes’ tem a sua origem num texto de Alexandre Dumas. Este bailado é uma fábula que fala da perda da infância

e da trauma entre a realidade dos adultos e o mundo de sonho das crianças. Cineteatro D. João V, dia 20 de Janeiro, às 21h30. Bilhetes a 25 e 30 euros.

Algés recebe ‘A Bota Velha’ Depois da apresentação de ‘Viagem ao Centro da Terra’, a Byfurcação Teatro regressa com mais uma aventura de Júlio Verne: ‘A Volta ao Mundo em 80 Dias’. Com adaptação de Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis, que também dão corpo às personagens juntamente com José Frutuoso, esta peça pretende dar a conhecer ao público infanto-juvenil uma das obras mais marcantes da literatura mundial, englobado

nas temáticas abordadas no espaço museológico em que é apresentado. Uma viagem em que Philleas Fogg vai dar a volta ao mundo em 80 dias, visitando os lugares mais exóticos do planeta, conhecendo novos povos e culturas. Mas, conseguirá concretizar o tempo de viagem?

Numa criação da Animateatro, a Companhia de Actores apresenta ‘A Bota Velha’, um espectáculo que parte da frase ‘Pode até não acontecer nada, pode até ser tudo uma brincadeira’ e que desperta o público para a dificuldade em discernir o real do fabricado, entre a ilustração e a fotografia

Museu de História Natural de Sintra, dias 13, 20 e 27 de Janeiro, às 16h00. Bilhetes a 5 euros.

Teatro Municipal Amélia Rey Colaço (Algés), dias 13, 19 e 20 de Janeiro, às 21.30. Bilhetes a 10 e 8 euros.

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Por iniciativa da Associação de Antigos Alunos e Amigos do Liceu Nacional de Oeiras / Escola Secundária Sebastião e Silva, vai-se realizar um concerto intitulado ‘Cantares de Natal e de Reis’, com a participação do Grupo Coral ViVa Voz (coro da Associação) e do Coral Vozes do Estoril. Igreja Paroquial de Carcavelos, dia 14 de Janeiro, às 16h30, com entrada livre.

Anita Guerreiro canta no Mercado Com 65 anos de carreira, Anita Guerreiro é a voz que abre a 3.º edição de ‘Os Sabores de Portugal’. A fadista actua a convite da anfitriã Ana Loureiro, num espectáculo que inclui ainda a participação de Miguel Ramos, Rita Ramos, Maria José Valério e António Proença, acompanhados por Luís Ribeiro e Ricardo Anastácio. O evento é acompanhado por artesãos, fotógrafos e artistas de todo

o país, para uma celebração ímpar das tradições e gastronomia portuguesa. Mercado de Algés, dia 14 de Janeiro, às 21h00.


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cultura

Prémio Vasco Graça Moura para Vítor Aguiar e Silva

Prémio de Cidadania Cultural instituído pela Estoril-Sol

O júri, que foi presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, escolheu por maioria Aguiar e Silva, antigo vice-reitor da Universidade do Minho, referindo que é um “exemplo de cidadania cultural, que liga a dimensão didáctico-científica à pedagógica”, segundo a mesma fonte. Em acta, o júri destacou o “percurso incomum” de Aguiar e Silva, “nos domínios da Teoria Literária, instrumento fundamental na formação de gerações, da Literatura Portuguesa e na fixação e estudo de parte relevante da obra camoniana, num brilhante exercício de intervenção pública, quer pelo seu magistério universitário, quer pelas altas missões no campo da política da Língua e da Educação”. O Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural, no valor de 40.000

euros, foi instituído pela Estoril-Sol, em parceria com a Editora Babel, tendo sido atribuído pela primeira vez em 2016 ao ensaísta Eduardo Lourenço. No ano passado, o distinguido foi o jornalista e escritor José Carlos Vasconcelos, que recebeu o prémio das mãos de Marcelo Rebelo de Sousa. Vítor Manuel Aguiar e Silva, de 78 anos, tem-se dedicado à investigação da Literatura Portuguesa dos períodos maneirista (século XVI), barroco (século XVIII) e modernista (primeira metade do século XX), e ao estudo da Teoria da Literatura, “área em que o seu trabalho como professor e investigador tem sido nacional e internacionalmente reconhecido”, realça a Estoril-Sol O investigador publicou, entre outros livros, ‘Camões: Labirintos e Fascínios’ (1994), que lhe valeu o Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e o da Associação Portuguesa de Escritores. Entre as suas obras contam-se ‘A Lira Dourada e a Tuba Canora’, editada em 2008, ‘Jorge de Sena e Camões. Trinta Anos

de Amor e Melancolia’, em 2009, e ‘Teoria da Literatura’, obra de referência do autor, publicada originalmente em 1967, primeiro em fascículos, e desde então reeditada regularmente num só corpo, tendo sido profundamente revista e actualizada a partir de 1981. Além de ter estado na génese do Instituto Camões, Vítor Aguiar e Silva também coordenou a Comissão Nacional de Língua Portuguesa (CNALP), tendo sido ainda membro do Conselho Nacional de Cultura. O laureado foi um dos signatários da petição ‘Em Defesa da Língua Portuguesa contra o Novo Acordo Ortográfico’, ao lado de Vasco Graça Moura (1942-2014). Aguiar e Silva, natural da freguesia de Real, no concelho de Penalva do Castelo, distrito de Viseu, recebeu várias distinções, entre as quais o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído em 2002 pela Universidade de Évora, e o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores, em 2007. A obra ‘A Lira Dourada e a Tuba Canora: Novos Ensaios Camonianos’ valeu-lhe, em 2009, o Pré-

intervenção inovadora e de excepcional importância -, haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença”, segundo o regulamento. A data de cerimónia de entrega do prémio, cujo distinguido foi conhecido a 3 de Janeiro, no dia em que Graça Moura completaria 75 anos, “será anunciada oportunamente”, adiantou a Estoril-Sol.

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O Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural foi atribuído ao escritor, professor e investigador Vítor Aguiar e Silva, autor de ‘Camões: Labirintos e Fascínios’ e ‘Teoria da Literatura’, anunciou a Estoril-Sol, entidade que patrocina o galardão.

mio D. Diniz da Casa de Mateus, atribuído por um júri do qual fazia parte Vasco Graça Moura. Vítor Manuel Aguiar e Silva licenciou-se em Filologia Românica, na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em Literatura Portuguesa e foi professor catedrático. Transferiu-se, em 1989, para a Universidade do Minho, onde foi catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas e onde fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos, assim como a revista Diacrítica. O júri do prémio, ao qual presidiu Oliveira Martins, foi também constituído pelos autores, professores e investigadores Maria Alzira Seixo, José Manuel Mendes, Manuel Frias Martins, Maria Carlos Gil Loureiro, Liberto Cruz e, ainda, por José Carlos Seabra Pereira, em representação da Babel, e Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril-Sol. O Prémio Vasco Graça Moura “visa distinguir um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que, ao longo da carreira - ou através de uma

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repórter JR

Fundação ‘O Século’ foi alvo de buscas

Investigação a factos desde 2012 A suspeita da prática dos crimes de peculato e de abuso de poder, de 2012 até hoje, levaram a buscas nas instalações da Fundação ‘O Século’, informou o Ministério Público. Num comunicado na sua página na Internet, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa informa que no âmbito das diligências foi apreendida “documentação contabilística/financeira e de actas relevantes para o objecto da investigação”. A Procuradoria diz que a PJ efectuou os mandados de busca e apreensão, emitidos pelo magistrado do Ministério Público da comarca de Lisboa Oeste, “no âmbito de processo de Inquérito, no qual se investigam, nomeadamente, a prática de condutas ocorridas entre 2012, até

à presente data, susceptíveis de integrar a prática dos crimes de peculato e de abuso de poder”. O processo, adianta-se na nota, prossegue na 3.ª Secção do DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) de Sintra, da Comarca de Lisboa Oeste, coadjuvado pela PJ/Unidade Nacional de Combate Corrupção. Fontes policiais e da Fundação já tinham dito à Lusa que a PJ fez buscas, na manhã do passado dia 4 de Janeiro, nas instalações da instituição, em São Pedro do Estoril, concelho de Cascais. A fonte da instituição disse que “não há arguidos”. O comunicado do Ministério Público também não refere a existência de qualquer arguido. O presidente da Fundação ‘O Século’ já disse estar

de consciência tranquila e garantiu que não há irregularidades na gestão da instituição, aguardando com serenidade o resultado da investigação em curso. “Investiguem o que houver para investigar e ajam em conformidade. Não temos de ficar contrariados com as investigações”, disse Emanuel Martins aos jornalistas. Segundo a sua página na Internet, a Fundação ‘O Século’ tem como missão promover e contribuir para a criação de condições e oportunidades, que possibilitem não só o desenvolvimento socio-cultural de crianças, como a assistência social a idosos e pessoas menos favorecidas ou em risco social. Lusa

Academia dos Champs premiada por fundo ATP

Médico de Família Afluência aos centros de saúde

O projecto Academia dos Champs, desenvolvido junto de crianças e adolescentes desfavorecidos, foi premiado com uma das bolsas do fundo solidário ‘Aces for Charity’, da ATP. Em comunicado, a ATP explica que o projecto apoiado desde 2009 pelo único torneio do circuito em Portugal foi um dos nove escolhidos para 2018 e vai receber 15 mil dólares (cerca de 12.500 euros).

A Instituição Particular de Solidariedade Social dá aulas de ténis a jovens desfavorecidos, com cerca de 260 alunos em dez centros diferentes. “Mais de metade dos estudantes vai beneficiar de 1.108 aulas de ténis financiadas pela ‘ATP Aces for Charity’, que serão leccionadas nos três centros de Cascais”, pode ler-se.

Gala Sem Preconceito no Casino Estoril O Salão Preto e Prata do Casino Estoril vai receber, no próximo dia 15 de Janeiro, a 3.ª edição da ‘Gala Sem Preconceito’, uma iniciativa solidária cujas receitas revertem a favor da aquisição de material hospitalar para tratamento de doentes com cancro. Este ano, o valor recolhido será destinado à remodelação do Hospital de Dia do Fernando Fonseca (Amadora-Sintra). Muitos foram os artistas que aceitaram integrar este espectáculo, como Tony Carreira, Nuno Guerreiro, Rita Ribeiro, Ricardo Car-

riço, Susana Félix, Henrique Feist, FF e Flávio Gil. O elenco de apresentadoras vai incluir Jessica Athaide, Sofia Nicholson, Sofia Ribeiro, Isabel Guerreiro e Teresa Guilherme. A gala vai terminar com um desfile das 12 mulheres que têm ou já tiveram a doença, coordenado por Pedro Crispim e vestidas por Ana Sá, que fazem parte de um calendário produzido para o efeito. O mês de Fevereiro apresenta Simone Oliveira, que será alvo de uma homenagem especial durante o evento.

Os centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo que abriram em horário adicional devido à actividade gripal realizaram 4.877 consultas no último fim-de-semana, anunciou a Administração Regional de Saúde (ARSLVT). “A procura indica que tem havido bom acolhimento às medidas destinadas a descongestionar as urgências hospitalares”, lê-se no comunicado da ARSLVT. De acordo com os dados da ARS, os ACES com maior procura nos dias 6 e 7 foram o da Arrábida, com um total de 621 atendimentos, do Oeste Sul, com 563 atendimentos, e o de Loures/Odivelas, com 449 atendimentos. O ACES de Sintra atendeu 325 pessoas, Amadora registou 147 atendimentos, Cascais atendeu 135 utentes e o ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras ficou pelos 97. A ARSLVT indica que aos primeiros sintomas de gripe, como tosse, dores de cabeça, febre, mal-estar e dores musculares, deverá ser contactado o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24. Entretanto, em comunicado, o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) anunciou que abriu mais 71 camas para responder “à necessidade crescente de doentes que precisam de internamento”. “O serviço de urgência de adultos tem atendido cerca de 700 doentes por dia e a taxa de internamento é superior a 10%”, acrescenta o comunicado. Segundo o gabinete de imprensa, não há nenhum doente com alta clínica que se mantenha a ocupar uma cama nesta unidade, uma vez que houve “uma rápida resposta das famílias” e da segurança social, além de camas de retaguarda contratadas pelo hospital.

FICHA TÉCNICA

Director Interino: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt

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motores

A comemorar a sua eleição em Portugal, pelo quinto ano consecutivo, como marca ‘Escolha do Consumidor’, a Peugeot não descura a vertente desportiva e as filiais ibéricas vão organizar, em 2018, um troféu de ralis: a Peugeot Rally Cup Ibérica.

Duelo ibérico

Troféu monomarca regressa aos ralis

Classificados

Esta nova prova pretende promover a competição automobilística e contribuir, por outro lado, para o surgimento de novos valores nas provas realizadas nas classificativas de Portugal e de Espanha, que vai ser disputada com recurso ao modelo 208 R2. Em parceria com a Peugeot Sport e o seu distribuidor oficial, Sports & You, a competição terá um calendário de seis provas, três em Espanha e três em Portugal, em jornadas de asfalto e de terra, num conjunto de datas que será anunciado em breve. A máquina escolhida é o Peugeot 208 R2, um modelo que se tem revelado, nos vários campeonatos e troféus em diferentes países, como uma das mais competitivas na categoria R2. O 208 R2

recorre, entre outras soluções, a um motor de 1.598 cc com uma potência máxima de 185 cv às 7800 rpm, caixa sequencial de 5 velocidades de comando mecânico e travões de disco ventilados. A nova prova prevê a distribuição de um montante superior a 100.000 euros, a atribuir no conjunto das seis etapas do calendário, acrescendo um prémio final. A Peugeot Rally Cup Ibérica assume-se, no nosso país, como herdeiro do Troféu Peugeot 206, que se realizou entre 2003 e 2006 e que consagrou, entre outros, nomes como José Sampaio, Bruno Magalhães e ‘Mex’ Machado dos Santos, pilotos que, entretanto, evoluíram para outros patamares a nível automobilístico. Com um vasto palmarés nos ralis internacionais, em terras lusas a marca de Sochaux (França) soma um total de sete títulos de pilotos e seis de marcas. Os primeiros foram alcançados em 1997, naquele que foi o segundo ano da estrutura oficial da Peugeot Portugal nos ralis, quando Adruzilo Lopes levou o 306 Maxi ao degrau mais alto

do pódio, proeza que repetiu em 1998. Seguiu-se um bi-campeonato em 2001 e 2002, primeiro com Lopes e depois com Miguel Campos, ambos aos comandos de Peugeot 206 WRC. Em 2003, a estrutura portuguesa levaria Miguel Campos e o seu 206 WRC a sagrarem-se vice-campeões europeus e, mais tarde, Bruno Magalhães alcançaria um tri nas temporadas de 2007 a 2009, aos comandos do Peugeot 207 S2000. O novo ano será, assim, tempo de regresso da Peugeot Portugal ao Campeonato Nacional de Ralis, de novo com a aposta num troféu monomarca, “com o objectivo de alavancar fortemente o aparecimento de grandes valores lusos na modalidade rainha das provas de estrada em Portugal: os ralis”, salienta a marca. Em Espanha, o destaque recaía no Desafio Peugeot, que, ao longo das suas 37 edições, evoluiu com modelos icónicos como o Simca 1000 Rallye Grupo Z e depois os Peugeot 205 GTi, 205 Rallye, 106 Rallye e 206 XS Grupo A.

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negócios

Solução de prevenção de fogos florestais A

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Quinta do Pisão é palco de um projecto-piloto de prevenção de incêndios florestais, o Smart Forest, que foi uma das iniciativas vencedoras do Big Smart Cities, concurso de empreendedorismo da Vodafone Power Lab e da Ericsson.

O projecto Smart Forest permite a monitorização contínua de parques e florestas, tendo o projecto arrancado, em meados de Dezembro, com a introdução de cinco equipamentos na Quinta do Pisão. Com a instalação de cinco sensores na quinta, o projecto recolhe informação crítica para a prevenção de incêndios fornecendo, nomeadamente, os níveis de dióxido de carbono, humidade, força e direcção do vento. Estes elementos são transmitidos pela rede móvel para um portal que analisa e interpreta essas informações através de sistemas de inteligência artificial, desencadeando avisos em caso de ameaça de risco iminente de incêndio. O projecto venceu a última edição do BIG Smart Cities, competição de inovação e empreendedorismo promovida pela Vodafone Power Lab e pela Ericsson, que decorreu em Cascais. Dos 240 candidatos a concurso, e depois de várias rondas, 20 startups chegaram à final da competição.

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A startup Smart Forest foi eleita como uma das três ideias vencedoras da edição deste ano do Big Smart Cities. A implementação do projecto em ambiente real é essencial para que a Smart Forest consiga desenvolver esta solução, “podendo vir a desempenhar um papel fundamental na prevenção de incêndios no futuro”, salienta a Vodafone em comunicado. Criado com o objectivo de descobrir e apoiar ideias de negócio de base tecnológica que melhorem o dia a dia de quem vive, visita ou trabalha nos grandes centros urbanos, ao longo das edições anteriores, o Big Smart Cities criou, pela primeira vez, a fase da experimentação, perante a necessidade de se criar uma ponte entre as startups e as cidades, facilitando a implementação destas soluções. Cascais abriu as portas do seu concelho para receber as variadas soluções das startups vencedoras desta competição, como aconteceu com o caso do Smart Forest.

Nova loja de surf em Alcabideche Cascais conta com uma nova loja de surf, a The Base Surf Store, especializada na venda de pranchas de alta qualidade. Localizada na DNA Cascais, em Alcabideche, a loja vende pranchas das mais conceituadas marcas mundiais, como a Chili Surfboards, JR SurfBoards, Rusty Surfboards, Town & Country Surf Designs e WANTED Shapes. A oferta da loja, que conta com um stock de mais de 150 pranchas disponíveis para venda imediata, cobre uma grande variedade de desportos de ondas, como o surf, kitsurf, wakesurf e skimboard. A nova loja comercializa ainda hardware e acessórios de marcas como FCS, Futures, Gorilla, Dakine e JAM Traction. O stock da nova loja pode ser consultado em www. thebasesurf.com, onde também podem ser efectuadas encomendas.


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