Edição de Cascais 75 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 13 a 19 de Abril de 2016 Série IV • Edição N.º 75 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Distribuído com o

CASCAIS ASSOCIA-SE A CAMPANHA CONTRA MAUS-TRATOS INFANTIS

Filipa Areosa volta à ribalta Começou em “Morangos com Açúcar” a dar nas vistas, afirmou-se em “Mar Salgado” e volta à ribalta em “Aqui tão Longe”. Filipa Areosa está agora na RTP, numa série que fala sobre problemas do dia-a-dia, do desemprego ao terrorismo. Uma jovem actriz que aguarda por novos projectos.

À semelhança do que sucede em vários pontos do país, Cascais vai formar, esta quinta-feira, dia 14, um laço humano, de cor azul, no âmbito do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude. Chamar a atenção para este flagelo é o objectivo que, no concelho, se traduz em 1094 processos de crianças e jovens em risco, dos quais cerca de 500 são novas sinalizações e 145 correspondem a casos reabertos.

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População mantém usufruto de espaço de lazer

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ALDEIA DE JUSO RECUPERA PINHAL


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Câmara entrega casas a 30 famílias

A Câmara de Cascais entregou as chaves de uma nova casa a 30 famílias. Ao todo, 87 munícipes viram, assim, as suas condições de habitabilidade melhoradas. Uns foram para fogos novos, enquanto outros foram realojados em habitações mais amplas. Este realojamento correspondeu a um investimento autárquico de cerca de 330 mil euros.

A cerimónia de atribuição de chaves realizou-se no Centro Cultural de Cascais, no passado dia 5 de Abril. Dos 30 fogos atribuídos, 15 foram entregues a famílias que beneficiam, pela primeira vez, de habitação social e os 15 apartamentos foram destinados a agregados familiares que foram realojados, mas que por diversas situações – entre as quais, a tipologia da habita-

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Investimento municipal de 330 mil euros

Fotos Francisco Lourenço

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ção já não ser a adequada à composição actual do agregado ou devido a pessoas idosas com mobilidade condicionada – foram agora transferidas para casas no mesmo bairro ou para outras localizadas no concelho sob gestão da Câmara de Cascais. Distribuídos por 17 bairros do concelho – Adroana, Brejos, Calouste Gulbenkian, Nova Checlos, Torre, Cabeço de

Mouro, São José, Quinta dos Gafanhotos Novo do Pinhal, Manique, Abóboda, Abuxarda, Alcoitão, Bairro Marechal Carmona, Campos Velhos, Miradouro e Várzea de Polima – os fogos contemplam as tipologias T1 (oito), T2 (doze), T3 (oito) e T4 (dois). Satisfeito com a nova casa estava Sergi Ionidoviche e a sua mulher. Em Portugal desde 1999, estes cidadãos ucranianos têm agora três filhos menores e apenas tinham um fogo com um quarto. Agora passaram para uma habitação em São João do Estoril com três quartos. “É um sonho tornado realidade”, disse Sergi ao JR. “A nova casa tem três quartos, o que é muito bom para as crianças e tem uma sala pequena. É muito boa”. Para melhor, vai também Justino Ribeiro, de 86 anos de idade. Continua no Bairro Marechal Carmona com a sua mulher, mas saiu de uma casa “que estava a cair”, para outra “com o mesmo espaço, mas melhor”. Composto por 2354 fogos, abrangendo um total de 6308 pessoas, a gestão do parque de habitação social da autarquia está sob a responsabilidade da empresa municipal Cascais Envolvente. A atribuição de

habitação social promovida pela autarquia envolve sempre o acompanhamento social dos agregados através de seis gabinetes de atendimento “Mais Perto”, instalados nos bairros sociais para apoiar as comunidades onde se inserem. A Câmara de Cascais desenvolve ainda, com regularidade, iniciativas vocacionadas para os jovens e respectivas famílias em parceria com várias entidades, tendo em vista a integração das famílias nas comunidades e sociedade civil. O vereador da Acção Social, Frederico Pinho de Almeida, salientou que “as casas hoje entregues tiveram uma intervenção pela Câmara porque quisemos entregá-las em perfeita qualidade”, por isso, reforçou o autarca, “queremos que cuidem das casas e que tenham boas práticas sociais. Foram feitas obras e intervenções num total de 330 mil euros. Nos últimos dois anos, fizemos

obras no parque habitacional num investimento superior a um milhão e meio de euros”. Segundo o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, “não é obrigação do município entregar casas, mas temos todo o gosto de cumprir este desígnio constitucional, que é o direito à habitação”. Carlos Carreiras ressalvou que “estes direitos também trazem obrigações” e apelou a que cuidem das habitações e mantenham uma boa convivência social. Francisco Lourenço

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Cascais de laço azul contra maus-tratos infantis

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Foto de Arquivo

JORNAL DA REGIÃO

Iniciativa decorre, esta quinta-feira, na Baía

Consciencializar a comunidade para o seu papel na prevenção do abuso infantil e reflectir sobre os maus-tratos na infância, promover nas famílias o exercício de uma parentalidade positiva e sem recurso à violência verbal ou física, são algumas das preocupações do “Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude”. Em Cascais, o Mês da Prevenção, que vai decorrer durante Abril, será assinalado no Centro Cultural de Cascais e no Museu Condes de Castro Guimarães que irão “vestir-se” de azul. Um dos pontos altos da campanha será a formação de um laço humano na baía de Cascais, esta quinta-feira, dia 14. Associado a esta causa está o laço azul, que teve o seu início em 1989, na Virgínia, Estados Unidos, quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para chamar a atenção das pessoas. Aos curiosos justificou o laço azul por causa dos maus-tratos à sua

neta, os quais já tinham morto o seu neto de forma brutal. O azul foi, assim, escolhido por Bonnie Finney para não serem esquecidos os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. Em Cascais, a Comissão de Protecção de Crianças

arquivamento, explicou que “em 30% dos casos a situação de perigo cessou com a aplicação de medida; em 27% cessou sem a aplicação de medida; em 23% o processo foi remetido para tribunal; 18% não se confirmou a situação de perigo; e 2% passou a residir fora do país”. Sobre as medidas de promoção e protecção aplicadas, Célia Rebelo disse que “as

Autarquia quer reforçar meios afectos à comissão de protecção O vereador responsável pela Acção Social, Frederico Pinho Almeida, pretende reforçar os meios humanos afectos à CPCJ de Cascais. A estrutura tem, actualmente, “uma comissão restrita com sete técnicos a tempo parcial equivalente a dois técnicos a tempo inteiro”, segundo Célia Rebelo.

Frederico Pinho de Almeida considera que “temos obrigação de atenuar as situações que queremos que não aconteçam na nossa sociedade. A Câmara já enviou um ofício ao ministro do Emprego, da Solidariedade e da Segurança Social a relatar uma situação que não pode ser aceitável.

Em 2015, de uma forma incompreensível, foram retirados dois técnicos da Segurança Social à CPCJ de Cascais. Manifestámos o nosso desagrado e que fosse reposta a situação. Queremos que a CPCJ de Cascais tenha os recursos necessários para fazer o seu trabalho”.

medidas mais aplicadas são o apoio junto dos pais. Ajudar os pais a ultrapassar situações de perigo ou grande risco”. Com as raparigas no topo das situações de risco, a faixa etária com mais processos continua a ser a dos 11 aos 14 anos, seguida da faixa dos 15 aos 17. Com menos processos está a faixa etária dos 18 aos 21 anos. Em 2015, houve 137 processos dos 11 aos

14 anos e 133 dos 15 aos 17 anos. As denúncias chegam na maior parte dos casos da PSP, seguida das escolas, do Ministério Público e de progenitores. A exposição a comportamentos desviantes é a situação de risco mais presente, seguindo-se a negligência e o absentismo escolar. Francisco Lourenço

Fotos Francisco Lourenço

Célia Rebelo apresentou os resultados da actividade da CPCJ em 2015

e Jovens (CPCJ) fez o balanço da sua actividade de 2015. A presidente da CPCJ, Célia Rebelo, revelou que “foram movimentados 1094 processos de crianças e jovens. Houve 506 sinalizações que deram origem a processos, tivemos 497 processos novos (em 2014, foram 460 processos novos) e foram reabertos 145. Transitaram de anos anteriores 443 e nove foram remetidos de outras CPCJ”. “Das cerca de 300 CPCJ que existem no país, Cascais ocupa o 12.º lugar relativamente ao número de processos. O primeiro lugar é ocupado por Sintra e Amadora”, disse Célia Rebelo, que considera não ser negativo, necessariamente, haver muitos processos porque é sinal que há mais denúncias. Esta responsável informou que “foram arquivados 540 processos e transitaram para 2016 a mesma percentagem (48%)”. Entre as razões do

Frederico Pinho de Almeida quer reforço de meios da CPCJ

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES O MÉDICO E A FAMÍLIA EM DEBATE

FESTA DO CINEMA ITALIANO

A EB1 da Parede vai ser palco, no próximo sábado, dia 16, do Dia do Desporto - Primavera Saudável, uma actividade aberta à comunidade e organizado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação. Das 10h00 às 18h30, vai ser possível experimentar várias modalidades desportivas como Boxe, Chi-kung, Cheuchi, Yoga, Capoeira, Futsal, Ténis, Judo, Taekwondo, Danças africanas, Danças de salão, entre outras. Às 11h30, vai ter lugar o ateliê “Jardins com Asas”, promovido pela Ludobiblioteca da Parede. No local vai ser possível fazer ainda rastreios de saúde, com consultas de Terapia da Fala, uma apresentação sobre como cuidar dos dentes e medição de massa corporal.

O Centro Cultural de Cascais vai receber esta sexta-feira, dia 15 de Abril, a oitava edição das Jornadas da Primavera do Hospital CUF Cascais. Com o tema “O Médico e a Família”, o evento vai abordar diferentes fases da vida da família, da criança ao idoso, onde o profissional de saúde tem um papel preponderante. Entre as 9h00 e as 17h00, serão abordados temas como A Criança – Desenvolvimento Infantil e Vacinação - Desafios do séc. XXI –, “O Adulto” – Diabetes: o que tratar”, “Doença Venosa”, “Cuidadores Informais”, “A Mulher” – Diagnóstico Precoce do Cancro Ginecológico”, Incontinência Urinária -, “Envelhecer com saúde” - o que tratar e como: Hipertensão Arterial.

Celebra-se, este ano, a 9.ª edição do 8 ½ Festa do Cinema Italiano que se realiza em 15 cidades portuguesas e em nove cidades dos países lusófonos Angola, Moçambique e Brasil. A festa acontece pela primeira vez em Cascais de 15 a 17 de Abril no Cinema da Villa, apresentando algumas das melhores produções do cinema italiano. Entre os títulos a exibir, destaca-se a cópia restaurada da obra prima de Federico Fellini “8 ½” e uma viagem sensorial a um dos museus mais famosos do mundo: A Galleria degli Uffizi, em Florença. A programação pode ser consultada no site www.festadocinemaitaliano.com e na página de Facebook (facebook.com/ festadocinemaitaliano).

Pinhal da Aldeia de Juso com final feliz

Era uma vez um pinhal de cerca de dois hectares, situado na Aldeia de Juso, que, em vez de ser transformado em prédios de habitação, deu lugar a uma zona arbórea (de pinheiro bravo), um circuito de manutenção, zonas de estadia, piquenique, com equipamentos fitness, recreio infantil, jogos tradicionais, parede de escalada, pomar comunitário e 13 parcelas de hortas comunitárias. Esta é a versão da história do pinhal da Aldeia de Juso que podia ser um filme trágico, segundo os moradores locais, com a construção de urbanizações, mas acabou por ter um final feliz. Numa altura em que a autarquia quer transformar Cascais numa “cidade” inteligente que corresponda às necessidades da população e à sua qualidade de vida, esta não foi uma opção “estúpida”, segundo o termo do próprio edil de Cascais, Carlos Carreiras. Carmo Ferreira Mateus mora no Bairro da Chesol, vizinho

Fotos Francisco Lourenço

ACTUALIDADE

PRIMAVERA SAUDÁVEL NA PAREDE

Densa urbanização esteve prevista para o local

do Pinhal, e disse que “só pela limpeza foi muito bom. Agora é um pinhal bom para os velhos e para os novos. Era um pinhal muito sujo. Num dos cantos havia muita porcaria e colchões. Por isso é que eu digo que só pela limpeza já valeu a pena. Venho para aqui com os meus canitos, mas apanho sempre o que eles deixam, com a minha bicicleta e a pé tam-

bém”, disse este munícipe, de 71 anos, ao JR. António da Costa, outro vizinho deste espaço natural da Aldeia de Juso, relata que “o pinhal antes estava abandonado, vinham passear os cães e ‘largar os presentes’. Agora, se as pessoas respeitarem e colaborarem, é um brinquinho para a zona. O tempo o dirá”, disse este morador da Chesol, de 81 anos.

Hortas e pomares comunitários

O novo espaço verde e de lazer envolveu um investimento de cerca de 184 mil euros e conta também com hortas e pomares comunitários. Cada produtor ficará responsável por um conjunto de plantas ou árvores, sendo a produção final destinada a auto-consumo. A inauguração decorreu no passado sábado, mas a intensa

chuva, apesar de levar várias dezenas de pessoas ao local, não possibilitou a entrega dos talhões. António da Costa é um dos contemplados com uma horta comunitária. Ainda desconhece qual será o seu talhão, mas avançou ao JR que vai “semear o que a época mandar. Tomate, abóbora, pepino, alface, cebola”. E quanto à experiência de agricultor, este munícipe revelou que foi a sua filha que o inscreveu. “Fui sempre um indivíduo que adorei mexer a terra mas agora que surgiu esta oportunidade vou entreter-me aqui. Já estou reformado e gosto de estar ocupado. Gosto também de trabalhar em casa em peças de artesanato que faço”, salienta. Quanto ao pomar comunitário é o primeiro de Cascais, criado no âmbito do projecto “Produção Comunitária” que pretende criar pomares, vinhas, ou olivais em terrenos municipais junto às hortas comunitárias existentes no concelho. À semelhança das hortas comunitárias, também estes espaços serão atribuídos para gestão individual.

Ponto de convívio social

Toda a intervenção paisagística teve em conta a identidade do espaço, a mínima intervenção no ecossistema actual, respeitadas as travessias que os moradores faziam no local e

os gastos baixos na manutenção do espaço, como revelou a arquitecta responsável pelo projecto, Patrícia Pereira: “O objectivo da intervenção foi potenciar esta mais-valia que era o pinhal com equipamento lúdico e recreativo, com materiais permeáveis e que não se deteriorassem com o sol, que fossem diferentes do que existem noutros parques. É um projecto muito natural e pouco impactante”. Carlos Carreiras lembrou que “já houve uma proposta para construir prédios (neste local) e sempre fui um defensor do pinhal”. “Este projecto contou com a participação dos moradores que sempre se associaram. Este espaço é um exemplo do que se pretende com as cidades inteligentes. Não podemos manter a vontade de fazer cidades estúpidas”, frisou o presidente da Câmara de Cascais. “Aqui o que queremos é que haja um ponto de encontro de vizinhos e da própria comunidade”, acrescentou. O autarca frisou ainda a procura pelas hortas comunitárias: “Já temos 233 pessoas com hortas comunitárias e uma lista de espera com cerca de 1500 pessoas, o que mostra que quanto mais hortas fazemos mais aumenta a lista de espera”. Francisco Lourenço C62-25-0828


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Jornalista da SIC quer ajudar a mudar mentalidades

JORNAL DA REGIÃO

Joaquim Franco apadrinha plano municipal para a igualdade Joaquim Franco, jornalista da SIC, vai ser conselheiro para a igualdade na Amadora. Combater a discriminação é o objectivo de um plano mais vasto apresentado pela autarquia. Começou a sua carreira enquanto jornalista nas rádios locais da Amadora, em 1988, e, de lá para cá, tornou-se num comunicador de renome, reconhecido facilmente pelas suas reportagens nos espaços informativos da SIC. Pela sua ligação tão estreita ao município e pelas suas preocupações sociais, Joaquim Franco não podia deixar de aceitar o convite da Câmara Municipal da Amadora para ser um dos Conselheiros Locais

para a Igualdade. Tarefa que vai partilhar com uma antiga colega de secundário, Lurdes Ferreira. “É uma honra e um desafio. Cresci nesta cidade e, por isso, aceitei de imediato o convite. Só tive de ponderar a forma como podia desempenhar as minhas funções neste papel dado a minha agenda profissional, mas cheguei à conclusão que de todas as formas conseguia sempre dar um contributo para o debate sobre a cidadania e a igualdade”, disse Joaquim Franco na apresentação pública do Plano Municipal para a Igualdade e dos Conselheiros Locais para a Igualdade, iniciativa que contou com as presenças da secretária de Estado para a

Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e da presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares. Este plano tem como objectivos centrais promover uma política de comunicação promotora de igualdade do género. Além disso, propõe-se sensibilizar e capacitar o executivo e os trabalhadores da autarquia para a igualdade de oportunidades e de

D. João V alarga oferta cultural a Sintra e Oeiras

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Sala da Damaia está permanentemente lotada Foi em Setembro de 2015 que o Cineteatro D. João V, na Damaia, reabriu portas após dez anos de inactividade. Hoje, quase um ano depois de voltar a funcionar, o espaço já marca a agenda cultural da Amadora e zonas limítrofes e conseguiu um público fiel. O balanço deste primeiro ano de actividade da maior sala de espectáculos da Amadora, que recebe também espectadores oriundos dos concelhos vizinhos de Sintra e Oeiras, não podia ser mais positivo. “Estamos muito satisfeitos. O D. João V tem uma programação regular que tem tido bastante sucesso, os espectáculos têm tido todos uma adesão muito razoável”, defende António Moreira, vereador do pelouro da cultura da Câmara Municipal da Amadora, que adianta que “a sala tem estado sem-

pre cheia e até já tivemos necessidade de repetir espectáculos”. Desde que reabriu, em Setembro de 2015, o cineteatro já recebeu nomes como José Cid, Mónica Sintra, Paulo de Carvalho ou Miguel Ângelo. “Apostamos num cartaz com música popular portuguesa. Houve necessidade de criar uma nova corrente de público”, explica, referindo que os artistas mais antigos, que conheciam a sala anterior, continuam a reconhecer a qualidade acústica do espaço. Facto que leva a que não seja difícil convidar grandes nomes a actuar na Damaia. “As obras não retiraram a boa acústica da sala que era uma característica reconhecida por todos na sala antiga”. Então, em que incidiram as obras? “Na reformulação arquitectónica e na segurança do espaço”, explica o vereador. “Mu-

dámos as cadeiras, houve uma grande intervenção ao nível do palco, construímos uma teia para receber peças de teatro, criámos cortinas corta-fogo e acautelámos outro tipo de situações ao nível da segurança do espaço exigidas pelas regulamentação em vigor”. As obras orçamentadas em quase dois milhões de euros preservaram a estrutura do imóvel, mas permitiram aumentar as valências artísticas do espaço. Inaugurado em Agosto de 1966, quando era propriedade da família Caneças, a partir de um projecto do arquitecto Luís Soares Branco, o cineteatro era um espaço cultural emblemático da cidade. Por ali passaram músicos como Bryan Adams, que viveu parte da adolescência em Cascais, Jorge Palma, Dulce Pontes, Rui Veloso, Sérgio Godinho e Carlos do Carmo ou bandas como Resistência


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género, e para a conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal. Visa ainda promover a Igualdade de Oportunidades no tecido empresarial e IPSS do concelho, sensibilizando a comunidade para a temática. “A autarquia está de parabéns, pois elaborou um plano de acção virado para dentro das organizações. É na mudança do paradigma das organizações

de trabalho e no papel dos homens na sociedade, que reside a chave para uma nova mentalidade”, refere Catarina Marcelino, para quem “os homens têm de querer entrar na esfera doméstica. Enquanto eles não fizerem isso, o papel da mulher não irá mudar”. Nesse sentido, a secretária de Estado anunciou que vai ser criado um programa para a educação

da cidadania nas escolas. A Câmara Municipal da Amadora aplaude esta iniciativa. “Nem sempre é fácil quando somos mulheres”, declara Carla Tavares. A presidente da Câmara da Amadora recorda que quando esteve grávida houve muitos colegas homens a fazerem apostas sobre se ela ia ou não voltar a trabalhar depois de ser mãe. Mas a verdade, “é que não nos podemos centrar apenas na desigualdade do género. Por isso, faz todo o sentido que a Câmara ajude a reflectir interna e externamente sobre estas questões. Não queremos mudar o mundo, mas queremos gerar debate e mudar mentalidades”, define. Joaquim Franco corrobora: “O nosso papel é constatar e definir situações de discriminação e criar debate sobre elas”. Nesse sentido, Lurdes Ferreira apela aos amadorenses: “Estamos abertos a sugestões que nos sejam apresentadas”. Este plano que prevê o acompanhamento e dinamização da implementação de políticas locais para a cidadania e igualdade de género no interior e no exterior da Câmara Municipal da Amadora vai estar em vigor até 2017, altura em que será avaliado, rectificado e continuado. Sónia Silva

Programação de Abril: e Sétima Legião. A sala encerrou em 2001 e, apesar de iniciativas pontuais, como o lançamento do programa de reabilitação urbana Bairros Críticos, permaneceu fechada perto de uma década. A recuperação avançou em 2013. Mas porque é que se demorou tanto tempo a reabilitar um pólo cultural tão activo e importante? “Tratou-se de uma obra com custos muito altos e não podíamos fazer esta recuperação ao mesmo tempo

de outras. São obras de mandatos, de excepção”, justifica António Moreira, que agora só espera o melhor para a sala da Damaia. “Para o futuro só posso esperar que o ritmo de apresentação de eventos se mantenha”. Afinal, desde que reabriu, o D. João V tem tido quase a totalidade das salas cheias, e tem apresentado uma média de seis espectáculos por mês. Sónia Silva

A programação do renovado Cineteatro D. João V será articulada com a oferta cultural no concelho, incluindo dos Recreios da Amadora, outro antigo cinema recuperado como espaço cultural para a cidade. Para Abril estão marcados os seguintes espectáculos: Dia 15 (sexta-feira) - Quorum Ballet| Disconnect Dia 29 (sexta-feira): Perfume Dia 30 (sábado): Nuno Barroso

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Uma actriz em ascensão

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NA BERRA

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Nascida no seio de uma família numerosa – a actriz tem sete irmãos - há 25 anos, no Cartaxo, Filipa Areosa soube, desde cedo, que a cidade que a viu nascer era pequena demais para os seus sonhos de menina.

Foto Sílvia Santos

Com apenas 15 anos saiu de casa dos pais e decidiu aventurar-se por Lisboa, onde tem lutado pela sua paixão: a representação. Decidida e persistente, Filipa conseguiu o seu primeiro papel na série juvenil “Morangos com Açúcar” (em 2009). No entanto, só no ano passado viu o seu nome ganhar maior destaque após a participação na novela da SIC, “Mar Salgado”. Na trama, Filipa Areosa deu vida à obsessiva “Madalena”, um papel exigente que mostrou um lado menos doce da actriz.

Filipa Areosa regressa ao pequeno ecrã em “Aqui tão Longe” Discreta, a jovem confessa não se sentir muito à-vontade com entrevistas. Um lado da fama que tem vindo a trabalhar mas com o qual ainda não se habituou. Depois do desafio na estação de Carnaxide, Filipa volta a estar em destaque ao assumir o protagonismo na série de sucesso da RTP “Aqui tão Longe”, ao lado de Fátima Belo, a sua mãe no pequeno ecrã. Na pele de “Cristina” a jovem viu necessidade de se re-inventar: “Esta é uma série com uma carga emocional muito grande, não tivemos muito tempo e, por isso, foi tudo muito intenso mas ao mesmo tempo muito bom”, explica. A sua personagem é uma enfermeira que não consegue trabalho em Portugal e decide rumar a Londres, um desejo adiado por um atentado ao qual escapa à última hora, tornando-se na única sobrevivente da fatalidade. “O terrorismo abordado ao longo da série é um assunto muito intenso que fará as pessoas questionarem o seu dia-a-dia”, afiança a actriz, que vê com bons olhos o novo caminho tomado pela RTP ao apostar no formato de “série”: “Acho que é muito

Namorar além-fronteiras Filipa Areosa pauta-se pela discrição em relação à sua vida privada. No entanto, o sentimento que a une a Tiago Teotónio Pereira salta à vista do comum mortal. Ainda que não fale sobre o namoro com o filho de Mafalda Bessa, ex-mulher de Nicolau Breyner (recentemente falecido), a troca de mimos e elogios é uma constante através das redes sociais onde não se

coíbem de partilhar imagens juntos. Ambos actores, o casal aproveita o pouco tempo junto para viajar a dois. Depois dos Açores foi a vez do Brasil. Filipa e Tiago rumaram a terras de Vera Cruz para uns merecidos dias de descanso. Lembre-se que os jovens se conheceram nas gravações de “Mar Salgado” e, desde então, não se separaram.

importante esta nova linha. É bom apostar-se numa coisa mais curta e concisa e que dê trabalho a mais pessoas e aborde temas diferentes para as pessoas não se cansarem”. Terminadas as gravações e sem projectos a curto prazo, a jovem aproveita para apostar na formação e namorar (ver caixa).

José Mata: “A Filipa é uma miúda cheia de talento” Conhecem-se “há vários anos” e até já foram “irmãos”. Talvez por isso seja notória a cumplicidade entre José Mata e Filipa que, na série da RTP, dão vida a um casal de namorados com vários problemas conjugais. Com cenas muito íntimas, os actores mostram todo o seu profissionalismo e confessam ser “mais fácil trabalhar entre amigos”. Afinal, “as pessoas entendem-se de maneira diferente”. “Estamos mais à vontade e há outra disponibilidade”, conclui a jovem, a quem Mata tece rasgos elogios: “A Filipa é muito acessível, de fácil trato, dentro e fora do ecrã. É uma miúda cheia de talento”, conclui.

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OPORTUNIDADE DE CARREIRA APOIOS:

Mem Martins

Olha quem fala

“Tem sido uma loucura emocional, tanto estou muito bem como choro e fico irritada. Para mim, estar grávida não é a melhor parte de ser mãe”. BÁRBARA NORTON DE MATOS, sobre a gravidez de 32 semanas, na Caras. “Cheguei a ter quatro empregos ao mesmo tempo para sustentar os meus filhos. (...) Acumulei erros e, olhando para trás, tenho a perfeita noção disso. Não existe um manual para nos ensinar a ser bons pais. (...) Educar é difícil. Amar é difícil. Estar vivo e ter valores como a ética e o respeito é difícil”. LUÍSA CASTEL-BRANCO fala sobre a sua história de vida, na Caras. “Cinquenta anos de teatro afinal não é muito tempo. Ontem era ainda a criança que nasceu numa aldeia perdida na planície alentejana, junto a terras espanholas, que reinventava pequenos sonhos fantásticos como se o mundo fosse um palco, um ecrã de cinema, uma melodia saída de um misterioso aparelho de rádio”, FILIPE LA FÉRIA, a apresentar o seu novo espectáculo “O Musical da Minha Vida”.

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VER & OUVIR

Sugestões JR CINEMA

O Livro da Selva

Um clássico da Disney, mas desta vez em imagem real, chega às salas de cinema. A história de Mogli, um rapaz órfão que foi criado na selva por uma matilha de lobos, e que partilha aventuras com outros animais como um urso e uma pantera negra. Um misto de aventura, fantasia e drama.

JORNAL DA REGIÃO

Quim Roscas e Estacionâncio em estreia no Casino Estoril

Confidências de Viviane a solo em Sintra Já lá vão dez anos que a antiga vocalista dos Entre Aspas se apresentou a solo. Nesta década de carreira, lançou quatro CD de originais. Para assinalar a efeméride, acabou de lançar um “best of ” onde não faltam temas como “A vida não chega”, “Não apagues o amor” ou “Do Chiado até ao Cais”. Neste espectáculo em Sintra, o alinhamento vai integrar

Sala de Espera, Daniel Sampaio

MÙSICA

Muito Depois, Joana Amendoeira

A nova geração de fadistas continua a dar cartas e Joana Amendoeira é um desses exemplos. “Muito Depois” é mais um álbum de originais, que reflecte duas décadas de carreira, desde que venceu, aos 12 anos, a “Grande Noite do Fado do Porto”. Em agenda para 2016, já está Amadora (14 de Maio) e Sintra (23 de Julho).

Dia 16 de Abril, às 21h30, no Centro Cultural Olga Cadaval.

Livros e obras de arte unidos em Algés

LIVRO

Neste novo livro, Daniel Sampaio continua a escrever sobre as famílias, os casais e os jovens dos nossos dias. Nos seus livros, tem dado especial atenção aos comportamentos de risco na adolescência e as questões da escola Em Sala de Espera, já nas livrarias, volta a responder a questões pertinentes como o uso excessivo das novas tecnologias pelos mais novos.

composições de outros nomes grandes do panorama cultural português, como José Luís Peixoto, Vasco Graça Moura, Tiago Torres da Silva ou Fernando Cabrita, numa mistura de géneros musicais como a Chanson Francesa, o Tango ou o Fado.

“Quim Roscas e Zeca Estacionâncio” vão subir ao palco, numa dupla sessão de humor protagonizada pelos actores João Paulo Rodrigues e Pedro Alves. Em estreia absoluta no Casino Estoril, a mediática dupla João Paulo Rodrigues (“Quim Roscas”) e Pedro Alves (“Zeca Estacionâncio”) propõem duas noites repletas de momentos de humor. Curiosamente, João Paulo Rodrigues e Pedro Alves co-

Na primeira exposição, são obras de artistas angolanos e moçambicanos, desde trabalhos de desenho, pintura, escultura e fotografia, datados de 1964 até 2014. Na área dos livros, a mostra resulta da actividade de Manuel de Brito e da sua mulher, Arlete Alves da Silva, como livreiros. Neste evento juntam-se livros e obras de arte de nomes como Fernando Pessoa, Júlio Pomar, Bartolomeu Cid dos Santos e Paula Rego.

nheceram-se, há 16 anos, no Porto. João Paulo realizava um espectáculo de stand-up comedy num bar, enquanto Pedro Alves era um dos espectadores que estava a assistir, fazendo questão de divulgar o final das anedotas antes do tempo. João convidou Pedro para ocupar o seu lugar. E ele aceitou! A partir daí, surgiu esta dupla que promete muitas gargalhadas. Auditório do Casino Estoril , dias 14 e 15 de Abril, às 21h30.

Duas exposições para apreciar, de uma só vez, no Palácio Anjos, em Algés. “Artistas de Angola e Moçambique na Colecção Manuel de Bri-

Horticultura para toda a família

Centro de Arte Manuel Brito, de 14 de Abril até 11 de Setembro, de terça a sexta, das 10h00 às 18h00, e sábados e domingos, das 12h00 às 18h00.

“O Musical da Minha Vida” de Filipe La Féria

O Dolce Vita Tejo está a ser palco, ao longo dos meses de Abril e Maio, de um conjunto de workshops de Horticultura organizados em parceria com a Associação Chão da Terra (dinamizadora do projecto Escola de Horticultura (Fábrica da Pólvora – Barcarena – Oeiras)). Esta edição apresenta workshops gratuitos com novas temáticas destinadas a crianças e adultos. Os workshops prometem ensinar conceitos e princípios básicos de respeito pela biodiversidade, a preservação do solo e o uso de técnicas simples essen-

Classificados JR

to e “Artes e Letras” inauguram esta quinta-feira e prometem desvendar mais uma parte do espólio de Manuel de Brito.

ciais para colher alimentos saborosos e nutritivos sem riscos para o nosso planeta. Piso 0 do Dolce Vita Tejo, dia 16, das 10h30 às 13h00/14h30-19h00 (crianças) e 14h3016h00 (adultos).

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Inicialmente com data de estreia prevista para o passado dia 7, “O Musical da Minha Vida”, o novo espectáculo de Filipe La Féria no Casino Estoril vai subir ao palco, pela primeira vez, no próximo sábado, dia 16 de Abril, pelas 21h30. Em noite de gala, La Féria comemora, da melhor forma, cinco décadas de carreira dedicadas ao teatro com uma grande produção que reabre a nova temporada de espectáculos no Salão Preto e Prata. “O Musical da Minha Vida” é a aventura da vida de Filipe La Féria e da sua paixão

pelo cinema, pelo teatro, pela música e por todas as formas de Arte.

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Casino Estoril. quintas e sextas-feiras às 21h30, sábados às 17h00 e às 21h30, domingos às 17h00.

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MOTORES

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JORNAL DA REGIÃO

Danado para a brincadeira

A segunda nota positiva vai para a performance do motor 1.2 PureTech, capaz de garantir aceleração dos zero aos 100 km/h em 9,8 segundos, com consumos médios na casa dos 6,7 l/100 km, o que é francamente bom. Em termos estéticos, nas variantes de três e cinco portas, o 208 GT Line distingue-se pela grelha “Equalizer” em preto com detalhes A primeira nota, por sinal, positiva, em laranja, vai para a nova caixa EAT6 que equipa esta versão e que se revelou à altura de todo o conjunto. Embora de vocação desportiva, o 208 GT Line beneficia em muito da resposta pronta desta caixa, com reflexo no prazer e no conforto de condução. Nem um comentário menos abonatório de um entusiasta “tunning” que nos desafiou para “um picanço no IC19”, com um velhinho 108 “todo alterado”, nos afastou desta ideia. No entanto, para a combinação ser perfeita, faltam apenas “patilhas” de comando junto ao volante, como noutros modelos de características semelhantes, como o Clio GT. O restyling operado na gama 208 da Peugeot fez nascer um novo produto, cheio de personalidade e aparência vincadamente desportiva. Falamos da versão GT Line, aqui testada com a motorização tricilíndrica 1.2 PureTech de 110 cv e caixa automática de seis velocidades.

Linha GT Line torna Peugeot 208 num leão cheio de garra, capaz de causar diversão e prazer na estrada. Motor 1.2 PureTech de 110 cv e caixa automática de seis velocidades fazem a diferença

pelas jantes de 17’’, com as ópticas dianteiras e os faróis traseiros (estes em forma de garras em 3D) a completarem a imagem cuidad e moderna, bem característica da marca francesa. Lá dentro, o ambiente é de i-Cockpit, com bancos envolventes de padrão desportivo, com pormenores em vermelho,

iluminação azul em redor do tecto panorâmico (outro item de bom gosto) e um tablier de padrão axadrezado. Aí pontifica o TouchScreen de 7’’, com todo o sistema multimédia e de navegação, bem como a câmara traseira de auxílio ao estacionamento e a função MirrorScreen. O 208 GT Line é feito para andar em alta, mas não descuida a segurança, com a inclusão das mais recentes tecnologias

de ajuda à condução, como o Active City Brake, que permite evitar colisões e atropelamentos no tráfego urbano (a baixa velocidade). Em suma, excelente opção para apreciadores de carros de estilo desportivo, com agilidade e destreza para brincar em estradas sinuosas, mas também para vencer de modo fácil o trânsito citadino. Ainda para mais, a preço acessível (na casa dos 20.000€) e com consumos relativamente baixos. Paulo Parracho

Peugeot 208 GT Line 1.2 Motor: Gasolina, 3 cil., turbo, 1199 cm3 Potência: 110 cv/5500rpm Binário máximo: 205 Nm/1500 rpm Velocidade máxima: 190 km/h Consumo/emissões: 4,3 l/100 km, 99g/km Preço : Desde 20.751 €

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DESPORTO

JORNAL DA REGIÃO

Marcelo escreve a atletas do Cascais

Bronze para Henrique Branco e Tomás Filipe

Marcelo Rebelo de Sousa não deixou passar em claro o feito de dois ginastas do Dramático de Cascais, Henrique Branco e Tomás Filipe, que conquistaram medalhas de bronze no Mundial da China. O Presidente da República escreveu directamente a Henrique Branco e a Tomás Filipe, para lhes dizer que “subir ao

pódio, vibrar ao som do Hino Nacional, ver a Bandeira do seu País hasteada é, afinal, o sonho maior de qualquer desportista de competição”. Na missiva, Marcelo admite que este é também “o sonho de qualquer Chefe de Estado”. “Por isso lhes peço que me deixem partilhar convosco, com os vossos treinadores e coreógrafa, com os dirigen-

tes do vosso Clube e com as vossas famílias a imensa alegria por que estão a passar”, sublinha. O Presidente acrescenta ainda que “o exemplo e as medalhas que trazem da China servirão de inspiração a mais jovens, a mais clubes, a mais dirigentes e aos autarcas que, acreditando e apostando na sua juventude, levarão tam-

bém mais longe o nome e a qualidade das suas terras e das suas gentes. Não imagino aspiração maior”, conclui. Tomás Filipe, residente no Algueirão, e Henrique Branco, que mora em Cascais, receberam, a 26 de Março, a medalha de bronze em Putian. O jovem par de atletas, que pertence ao Dramático de Cascais, viu recompensados os seus treinos intensivos diários, subindo ao pódio do Campeonato Mundial de Ginástica Acrobática realizado na China. Este par masculino já havia conquistado este ano duas medalhas de ouro em provas internacionais, em Bruxelas e na Maia. Mais uma vez, Portugal e Cascais provam o seu talento.

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Dupla do Dramático de Cascais brilhou nos Mundiais de Ginástica Acrobática

Albert Montañes no ‘qualifying’ do Estoril Open O tenista espanhol Albert Montañes, que já conquistou dois troféus em Portugal, e o argentino Horacio Zeballos, jogador do top 100, vão disputar o ‘qualifying’ do Estoril Open, anunciou a organização do torneio luso. Montañes, que venceu duas edições do antigo Estoril Open, em 2009 e 2010, integra a lista de 16 jogadores

que vão tentar alcançar o quadro principal, assim como Zeballos, 90.º da hierarquia mundial, que tem no seu currículo triunfos sobre jogadores como Rafael Nadal, Juan Martin del Potro e Fernando Verdasco. “É o qualifying de um torneio do ATP World Tour em Portugal mais forte de sempre e vale a pena ir até ao Clube de

Ténis do Estoril para ver ténis de alto nível como aperitivo ideal para o quadro principal”, afirmou o director do Estoril Open, João Zilhão. O italiano Thomas Fabbiano, actual 98.º classificado do ranking ATP, também vai jogar o ‘qualifying’ do torneio português. A organização do Estoril Open divulgou os 14 jogado-

res que vão tentar alcançar o quadro principal prova, numa lista que ficará completa com a inclusão de dois ‘wild cards’, sendo um deles para o português Gastão Elias (na foto). A fase de qualificação realiza-se a 23 e 24 de Abril, no Clube de Ténis do Estoril. O quadro principal entra em acção a 25, num torneio que vai decorrer até 1 de Maio.

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REPÓRTER JR

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Associação de Moradores do Alto dos Gaios tem nova sede Os moradores do Alto dos Gaios, na freguesia de Cascais e Estoril, têm um novo espaço de encontro e debate de ideias que visam a melhoria da qualidade de vida daquela zona, reconhecida pelo esforço na preservação ambiental e das espécies animais. A nova sede da Associação de Moradores do Alto dos Gaios (AMAG) foi inaugurada no passado domingo, dia 10 de Abril, com uma festa onde não faltaram bifanas e vinho caseiro. Jun-

taram-se às festividades várias dezenas de munícipes e autarcas. A obra, financiada pela Câmara de Cascais, implicou um investimento de 27 mil euros. Alberto Alves, presidente da AMAG desde 2007, disse ao JR que “este foi mais um passo na melhoria da qualidade de vida das pessoas do Alto dos Gaios”. Este responsável frisa que “as melhorias começaram na região desde 2007. Numa primeira fase, fundámos a AMAG para preservar o Bosque dos Gaios

que hoje mantém o seu aspecto natural, acrescido de um circuito de manutenção, onde é possível ver os gaios, coelhos e outras espécies animais”. Este morador salienta que, numa segunda fase, “conseguimos construir o parque infantil num terreno de cinco mil metros. Agora, foi a vez da construção da sede”. Para o presidente da AMAG, “a sede vai ser um espaço para recebermos pessoas e trabalhar as ideias que temos para o futuro do Alto dos Gaios,

mas também queremos que tenha uma pequena cafetaria só para sócios, onde possam ler um jornal num ambiente selecto e calmo, e estruturas para receber os velhotes e os miúdos depois da escola. Um espaço onde eles possam estudar”. Já a pensar numa quarta fase de melhorias no Alto dos Gaios, Alberto Alves adiantou ao JR que, “além destas preocupações, temos de melhorar os acessos da estrada que vem do cemitério de São João para o Alto dos Gaios. A estrada encontra-se em más condições e até já houve acidentes. O pavimento está esburacado e levantado em alguns sítios por causa das raízes das árvores. Esta estrada é a mesma de há 20 anos, mas entretanto o Alto dos Gaios cresceu. Não morava cá tanta gente, agora temos condomínios, novas casas e moram já cerca de 5.500 pessoas, por isso é normal que a estrada precise de ser arranjada com um novo pavimento”. A associação pretende, ainda, um espaço para expor a sua produção agrícola. “Temos hortas biológicas, até somos pioneiros nas hortas biológicas, e queremos, de mês a mês, ter uma zona onde possamos apresentar os nossos produtos de qualidade e oferecê-los para as pessoas daqui”. A inauguração da nova sede contou com a presença do presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, do vice-presidente, Miguel Pinto Luz, e do vereador Nuno Piteira Lopes. FL

Revista “Egoísta” dedicada à traição A nova edição da revista Egoísta, cujo tema é “Traição”, é editada este mês, anunciou a empresa Estoril Sol. “A traição é um estatuto. Do traidor e do traído. Pois que não trai quem quer, só trai quem pode. E, para o poder, só um amigo tem esse estatuto. Tal como o traído, na desprevenida confiança outorgada, na incauta confissão de sentimentos, na imerecida partilha de frustrações e anseios. Dessa reciproca vulnerabilidade, só possível entre amigos, pode nascer a traição”, escreve no editorial Mário Assis Ferreira, director da revista. A editora, a escritora Patricia Reis, assina, neste número, “Contos Pueris”, com ilustração de Rodrigo Prazeres Saias. Este número de Egoísta reúne ainda, em torno do tema “Traição”, as participações de Mark Laita, Mia Couto, Nuno Júdice, Ana Dias Silva, Caravaggio, Helder Macedo, Pedro Vieira, Afonso Cruz, James Molison, Yvette Centeno, Luís Filipe Cunha, Pedro Almeida Vieira, Teresa Pinto Leite, Lara Longle, Figueiredo Pina, Francisco Seixas da Costa e Laura Stevens.

Lions e Rotary promovem Jornadas de Saúde Organizadas pelo Lions Club de Cascais-Cidadela e o Rotary Club de Cascais-Estoril, realizaram-se no Centro Comercial Cascais Villa, no fim-de-semana de 2 e 3 de Abril, as Jornadas de Saúde que, há já 14 anos, proporcionam diversos rastreios aos visitantes desta iniciativa. Carlos Manitto Torres, governador do D115CS do Lions Club International, foi o responsável médico destas jor-

nadas de rastreio gratuito que contaram com a participação activa do rotário Olívio Dias, entusiasta deste tipo de eventos, que substituiu Américo Estevens em representação do Rotary Club de Cascais-Estoril, que esteve representado também na abertura destas jornada pela sua presidente, Gabriela Carvalho. Os visitantes realizaram diversos rastreios, nomeadamente ao nível da visão, audição,

colesterol, glicémia, medição de tensão arterial, avaliação de peso e IMC, profilaxia e higiene dentária. Os técnicos intervenientes no rastreio destas Jornadas de Saúde foram os alunos da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, devidamente enquadrados pelos professores das várias cadeiras desde a Licenciatura em Ciências Biomédicas Laboratoriais, passando pelas licenciaturas

em Dietética e Nutrição e em Fisiologia Clínica. No final de cada consulta, o público alvo do rastreio era aconselhado a boas práticas de saúde e a consultar o seu médico quando detectadas situações de alerta. Algumas empresas quiseram participar no evento com a sua experiência e equipamentos, nomeadamente a Birre Medical Clinic, o Grupo Labco, a Multiópticas e a Minison.

JORNAL DA REGIÃO

Médico de Família Na época das alergias oculares Uma em cada cinco pessoas sofre de algum tipo de alergia ocular com impacto na sua qualidade de vida e no grau de absentismo escolar e profissional. O oftalmologista Jorge Palmares alerta para a importância da prevenção e de um tratamento eficaz. “Seja qual for a sintomatologia sentida, não basta ir à farmácia. Na alergia ocular, um correto acompanhamento médico é fundamental para o diagnóstico e tratamento do problema”, alerta o oftalmologista do Hospital Lusíadas Porto. As doenças alérgicas oculares são provocadas pelo meio ambiente, medicamentos, produtos cosméticos, produtos das lentes de contacto ou factores genéticos e os principais sintomas são olho vermelho, comichão, ardor, lacrimejo, sensibilidade à luz, edema da conjuntiva e inflamação. A forma mais comum de alergia ocular é a conjuntivite alérgica. “Manifesta-se em 70 por cento dos doentes com rinite alérgica muitas vezes acompanhada por sintomas nasais de rinite”, conclui. Mas existem várias formas de alergia ocular, como as queratoconjuntivites vernal e atópica, conjuntivite gigantopapilar e blefaroconjuntivite de contacto/tóxica. “A alergia ocular previne-se com medidas de evicção, diminuindo a exposição aos alergénios, quando identificados pelo alergologista. Na época polínica de Março a Julho deve usar-se óculos escuros (100% filtração ultravioleta) e evitar o ar livre nas primeiras horas da manhã, em dias ventosos ou quentes e secos, em espaços relvados ou cortar relva”, explica o médico, acrescentando ainda que em casa “é fundamental evitar a acumulação de pó, de ácaros domésticos e de certos bolores, cujo crescimento é facilitado pelo calor e pela humidade”.

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ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

Feira Medieval foi um sucesso

Chafariz recuperado em Tires

Terceira edição do evento já está garantida para 2017

Milhares de pessoas encheram o antigo Mercado de Tires para visitarem a II Feira Medieval de São Domingos de Rana, realizada no passado fim-de-semana, para recriar a data em que o território ficou inscrito nos limites do termo de Cascais, por carta de D. Fernando.

Não faltaram os trajes medievais, aves rapinas, bruxos, tavernas e animação de rua, mas o que mais se notou foi a enchente de pessoas que quiseram “viver” como era a época medieval. O evento “superou todas as expectativas”, revelou ao JR, Maria Fernanda Gonçal-

ves, presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, organizadora do certame: “Teve muito mais gente que o ano passado e a organização foi muito melhor. Demos conta que toda a gente estava contente e feliz, inclusive vendedores e comerciantes locais”.

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A contribuir para o convívio dos visitantes esteve um vasto programa de animação, frisou a autarca: “Houve animação por toda a feira. Foi espectacular. Não tenho palavras. Foi fora de série. Muito superior à do ano passado”. Para o ano está prometida a terceira edição da Feira Medieval. Maria Fernanda Gonçalves promete um certame com algumas surpresas em 2017, mas “superior vai ser muito difícil”, reconhece a autarca, que adverte que serão “toda a gente deu os parabéns limadas “certas arestas”. A à Junta e esperam mais eventos presidente da Junta de Fregue- desta dimensão na freguesia”. sia não escondia o orgulho pelo FL sucesso da iniciativa, já que

O chafariz do centro de Tires, na freguesia do S. Domingos de Rana, foi inaugurado a 10 de Abril, recuperando a tradição perdida há duas décadas. A obra implicou um investimento de 43 mil euros. “Havia uma aspiração muito forte da população de Tires de voltar a ter o seu chafariz. E debateram-se muito para que se realizasse esta obra”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara. Este chafariz foi o único ponto de abastecimento de água à população até 1952, data em que a rede pública de água foi instalada em Tires e que começou a abastecer a localidade. Continuou, no entanto, a ser utilizado até 1994 por moradores que ainda não tinham água canalizada em Tires. “Hoje é um dia feliz”, recordou com emoção Filipe Figueiredo, 76 anos, presidente do Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio de Tires, colectividade que se associou à autarquia para reconstrução do chafariz.

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