Edição de Oeiras 104 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 23 a 29 de Novembro de 2016 Série IV • Edição N.º 104 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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CAXIAS CRIA ASSOCIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO Página 2

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José Carlos Pereira reforça elenco de ‘Inspector Max’

Principal objectivo é garantir a fruição pública da Quinta Real

BAIRRO CLEMENTE VICENTE RISCO DE COLAPSO EXIGE MEDIDAS URGENTES Página 4

Numa altura em que integra o elenco do júri do programa ‘A Tua Cara Não Me É Estranha’, José Carlos Pereira está de regresso à ficção nacional ao fazer parte da nova temporada de ‘Inspector Max’, e aguarda ainda ansiosamente o nascimento do filho, Salvador.

Página 6

O presidente da Câmara de Oeiras esteve no Bairro Clemente Vicente, no Dafundo, para esclarecer moradores e jornalistas quanto ao futuro daquela vila operária, cujo estado de degradação ameaça a segurança dos seus cerca de 240 agregados familiares, segundo alerta do Laboratório

Nacional de Engenharia Civil. Paulo Vistas reiterou a “prioridade política da reabilitação” em vez da demolição e reconstrução e informou que a Câmara poderá comprar a casa de quem, sendo proprietário, não tenha dinheiro para a sua quota nas obras a realizar. Nesses casos, se não

encontrar alternativa na zona para morar, o dono do imóvel poderá transformar-se, depois, em inquilino da autarquia, com rendas ajustadas aos seus rendimentos.

Propostas que, todavia, deixaram muitos dos moradores pouco seguros quanto a uma solução satisfatória.

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23 a 29 de Novembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Quinta Real de Caxias ganha associação

Renovação inaugurada em Julho de 2017 Colocar à disposição da população toda a riqueza patrimonial e histórica da Quinta Real de Caxias que vem sendo (re)descoberta é o objectivo da novel Associação para Desenvolvimento Recuperação e Estudo do Património de Caxias – ADREPcaxias, que será apresentada na próxima quarta-feira (dia 30).

Até à inauguração da ‘nova’ Quinta, prevista para Julho de 2017 e que culminará num grande espectáculo, haverá ‘workshops’, exposições e a preparação de visitas guiadas com tecnologia interactiva.

Está tudo a correr dentro do previsto para que se cumpra a progressiva abertura dos jardins e do património escultórico e edificado dos jardins da Quinta Real de Caxias.

Embora possa assim não parecer a quem hoje passe o olhar por aquele emblemático espaço, o professor Carlos Beloto, que desde 2007 tem feito um levantamento exaustivo

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de tudo o que diz respeito à Quinta, garante ter todas as frentes de trabalho controladas. De tal maneira que se entendeu ser chegado o momento de criar a Associação para Desenvolvimento Recuperação e Estudo do Património de Caxias – ADREPcaxias, de que o nosso interlocutor é o presidente da direcção.

A formalização desta novel entidade permitirá agilizar a gestão das empreitadas que falta concretizar e, ao mesmo tempo, avançar para uma dinamização mais regular não só de actividades culturais como também do próprio encontro de pessoas e vontades com o mesmo fito de devolver a Quinta Real de Caxias ao usufruto pleno da população.

“O programa de actividades que temos e que vamos apresentar no jantar da associação passa por dinamizar ‘workshops’, cursos de formação técnico-profissional, fazer exposições, conferências, mas também preparar as visitas guiadas com toda

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a história deste local e que serão concretizadas de uma forma moderna através do recurso a sistemas tecnológicos interactivos, como as Apps para telemóveis”, revelou ao JR Carlos Beloto.

O ponto de situação é favorável: as esculturas de Machado de Castro já foram todas recuperadas (48 ao todo, sendo 24 originais e outras tantas cópias), estão a ser ultimadas as adjudicações de trabalhos que são urgentes fazer e que tem a ver com o sistema hidráulico e, finalmente, as galerias – que hão de acolher cerca de 800 pessoas para assistir ao espectáculo que assinalará a nova etapa da Quinta Real – não serão difíceis de colocar em situação de acordo com a festiva ocasião. Mais preocupante é o estado do jardim. “As estátuas só serão postas à vista quando o jardim estiver em condições, o que ainda não acontece, pelo contrário, está péssimo e chega a ser perigoso para as crianças. Estamos a aguardar…”, aponta o professor, aludindo aos serviços camarários.

Durante o jantar de apresentação da ADREPcaxias (e também de angariação de fundos), que decorrerá no Palácio Flôr da Murta (Terrugem) e que deverá contar com a presença do presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, será apresentado o que se pretende fazer, mas também o que já foi feito desde que a autarquia oeirense se empenhou, a partir de 1986, em recuperar aqueles jardins e a cascata, bem como parte do edificado existente. A diferen-

Carlos Beloto está a proceder ao restauros dos principais elementos dos Jardins da Quinta Real de Caxias

ça do antes e depois é imensa.

“Era um matagal, quase irreconhecível”, acentua Carlos Beloto, mostrando fotografias antigas.

Se tudo correr conforme planeado, em meados de 2017, aquando da abertura ao público, a história será outra, finalmente, muito mais dinâmica, de uso regular por parte das populações, com visitas guiadas, exposições ou até um

espaço infantil só com brincadeiras do tempo em que a Quinta foi construída (século XVIII). Está previsto que poucos dias após a inauguração (a entrada no jardim será sempre gratuita) acontecerá, então, a festa (neste caso, com bilhetes pagos) em que se pretende recriar o que se passava neste local há 300 anos.

Até lá, a ADREPcaxias – que vai ter sede na chamada Casa

do Almoxarife, na Quinta Real – quer ir aumentando, progressivamente, o ritmo de iniciativas por si organizadas naquele espaço. Outra medida passa por realizar reuniões mensais da associação, em que haverá sempre animação aberta a múltiplos gostos, desde bailaricos a recitais de poesia.

JAF

Paço Real: “Não vão surgir interessados” A colocação, pelo Governo, do Paço Real de Caxias na lista do Programa Revive, que incentiva os investidores privados a reabilitar e a explorar imóveis históricos, “é um plano mal pensado”, considera Carlos Beloto.

“Acho que não vão surgir interessados”, antevê o professor, baseando-se nas várias hastas públicas da Quinta realizadas pelo Ministério da Defesa em 2009 e que ficaram desertas.

“De resto, isto não tem espaço para fazer uma unidade hoteleira, por exemplo”,

acrescenta, convicto de que não deixaria de haver fortes reacções caso surgisse para ali um projecto imobiliário que prejudicasse o pleno usufruto da população do enorme valor histórico, natural e cultural do local.

“Veja-se o que sucedeu em Peniche: aquilo que se pretendia ali fazer parou porque as pessoas, vastos sectores da sociedade civil, levantaram-se em protesto. E aqui aconteceria o mesmo, não tenho dúvidas, desde logo, penso eu, a partir da própria Câmara”, frisa o nosso in-

terlocutor, considerando que “todo este processo deveria ter sido feito de maneira a não ofender quem desde 1986 tomou conta do espaço, o preservou e nele gastou já mais de três milhões de euros”. Além do mais, “isto não é um conjunto de Legos, mas sim um espaço que está a ser tratado, numas partes mais objectivamente, como é a Quinta, noutras mais subjectivamente, como o Paço Real, mas seguindo um projecto coerente e de grande importância para o concelho”.

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23 a 29 de Novembro de 2016

Aquário Vasco da Gama mergulha na juventude de D. Carlos I

Nova exposição sobre o pai da oceanografia A Sala do Átrio, ponto de partida e de chegada da vasta colecção do Aquário Vasco da Gama, foi restaurada e acolhe uma nova exposição permanente. ‘O príncipe que sonhava com o fundo do mar’ revisita o papel do Rei D. Carlos I como fundador da moderna oceanografia portuguesa, mas destaca o período em que era menino e já profundamente interessado na vida marinha.

Uma espécie de convite à inspiração dos mais jovens visitantes.

O espaço que melhor guarda a traça original do Aquário Vasco da Gama (AVG) à data da sua inauguração, em 1898, foi alvo de restauro das pinturas murais e dos estuques decorativos.

Além disso, também a escada de acesso ao 1.º piso e às respectivas salas expositivas foi intervencionada e assemelha-se agora a uma subida desde os 1700 metros de profundidade do mar até à superfície, com as paredes decoradas com alguns dos espécimes vegetais e animais que D. Carlos estudou e com palavras retiradas do relatório da sua primeira campanha (realizada em 1896). Finalmente, e não menos importante, a renovação estendeu-se, também, à própria forma como a mostra se apresenta aos visitantes.

A nova exposição permanente foi inaugurada na passada quarta-feira (16 de Novembro), Dia Nacional do Mar, pelo secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello.

“No fundo, tratou-se de encontrar uma linguagem mais actual e melhor adaptada às crianças e aos jovens de hoje, capaz de envolver mais as pessoas do ponto de vista afectivo e sensorial e sem tanto daquela linguagem tradicional de museu de ciência que, por vezes, debita um conjunto de informações que acaba por não ser devidamente apreendido pelos visitantes”, explicou ao JR Maria José Pitta, chefe do Serviço de Museologia do AVG, a propósito da mudança operada nesta sala e que se pretende seja a primeira de várias transformações semelhantes a realizar no circuito expositivo do AVG. Aquela responsável confirma que os principais destinatários desta exposição são, sobretudo,

as crianças e os jovens (nomeadamente estudantes), que formam o contingente mais significativo em termos de visitas e de esforço de comunicação do aquário/museu.

Por outro lado, “nós queríamos fazer algo especial para assinalar o Dia Nacional do Mar e, ao mesmo tempo, apercebemo-nos que passavam 120 anos da primeira campanha oceanográfica realizada por D. Carlos”.

O resultado foi, não só a renovação de uma sala importante do edifício, mas também da própria forma de mostrar a Colecção D. Carlos I, a qual já ocupava aquele mesmo espaço, mas estava “bastante desactualizada em termos de discurso museológico”, tendo sido enriquecida com novos motivos de interesse.

Assim, as vitrinas e os frascos contendo espécimes (que são originais) continuam disponíveis, mas há agora, igualmente, grandes painéis com desenhos de um rapaz sentado junto ao mar e textos que realçam a sua atenção precoce ao oceano ou, ainda, o momento decisivo em que, com apenas 15 anos, conheceu o príncipe Alberto do Mónaco, com o dobro da sua idade, de visita a Lisboa com o seu navio de oceanografia – embarcação que o jovem haveria de pintar, obra essa que também está patente, tal como uma carta endereçada a D. Carlos pelo homólogo monegasco. Mais as aves, os peixes das profundezas, a história das campanhas oceanográficas na costa portuguesa e das exposições públicas que resultaram delas – a primeira foi na antiga Escola Politécnica em Lisboa e a segunda no aquário da Cruz Quebrada-Dafundo.

Um espólio que beneficiou com peças e imagens só possíveis graças ao apoio de entidades como a Fundação da Casa de Bragança e o Palácio Ducal de Vila Viçosa, o Museu Nacional de História Natural e da Ciência ou a Hemeroteca Municipal de Lisboa.

Tudo em nome de um lema assumido na prática de D. Carlos como oceanógrafo: conhecer e dar a conhecer.

“Porque ele sempre fez ciência com um sentido de serviço público e quis doar a sua colecção, queria que ela fosse vista em museu, partilhar esse conhecimento”, faz notar Maria José Pitta, que na apresentação da exposição utilizaria palavras bastante emotivas a respeito dos objectivos da mesma: “… é sobretudo a celebração de um sonho de um jovem de 15 anos que escolheu não abdicar dele mesmo quando isso seria o mais óbvio.

Ao fazê-lo, queremos dizer às crianças e aos jovens que nos visitam que os seus sonhos são importantes. Que os nossos primeiros sonhos são, porventura os mais puros e os mais verdadeiros. E que o Mundo precisa deles. E que, não sendo necessariamente fácil, é possível”.

Jorge A. Ferreira

dem ficar mais intimidadas.

Ora, nós queremos mudar a linguagem, tornar mais apelativo o circuito expositivo, mas com o cuidado de manter esta memória afectiva”.

A exposição de exemplares vivos no Aquário Vasco da Gama caracteriza-se pela diversidade, apresentando espécies animais e vegetais dos mais variados grupos zoológicos e botânicos, provenientes de ecossistemas de água doce, salgada e salobra, de ambos os Hemisférios, num total de cerca de 4.000 espécimes. A fauna da costa portuguesa ocupa, no entanto, lugar de destaque. ​ Constituído por quatro grandes núcleos, desde a colecção oceanográfica de D. Carlos I à sala dos tubarões, passando pela sala da malacologia das costas portuguesas e por último pela sala das aves, mamíferos marinhos e mostra de conchas exóticas, este museu possui, também, um agradável jardim.

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“Conteúdo expositivo será revisto” É intenção da Marinha, que gere o AVG, “rever todo o conteúdo expositivo” do Aquário, revelou ao JR a chefe do Serviço de Museologia.

O processo agora iniciado na Sala do Átrio “terá, naturalmente, de decorrer por etapas porque são operações que absorvem não só recursos financeiros como também bastante tempo”.

“Trata-se, sobretudo, de rever a filosofia de exposição, os textos, os formatos de expor, mas em termos de museu a nossa colecção é riquíssima e muita dela nem sequer está exposta, grande parte está nas reservas”, faz notar, a propósito, Maria José Pitta.

Apesar de toda a renovação na forja, aquela responsável contrapõe que será mantido o “espírito de casa”. E explica: “Este museu nasceu como museu popular, é um espaço que as pessoas usam quase como se fosse uma casa de família, entram aqui à vontade, enquanto noutros museus po-

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Foto: Marinha Portuguesa

JORNAL DA REGIÃO

Algueirão - Seixal - Caldas da Rainha - Madeira

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES IDOSOS TRATAM DA SAÚDE

FESTAS DE SANTA CATARINA

A criação de um Gabinete de Informação e Apoio ao Empresário e ao Empreendedor foi uma das propostas saídas do seminário/debate promovido pelo núcleo de Oeiras da Confederação Portuguesa de Micro, Pequenas e Médias Empresas. A proposta inclui a disponibilização da ‘Linha Apoio 48’, uma linha verde oferecendo respostas no prazo máximo 48 horas, um recurso importante tendo em conta que “num universo de cerca de 22 mil empresas existentes no município de Oeiras, mais de 95% têm menos de nove empregados e, na sua larga maioria, terão dificuldades em deslocar-se, para além das dificuldades de, pela sua fraca literacia informática, poderem utilizar a Internet”.

Têm mais de 65 anos, sofrem de doenças como depressão, diabetes, hipertensão arterial ou problemas osteoarticulares, e moram em Oeiras. Com estes factores em comum, 28 idosos do município vão usufruir de uma estadia, de 28 deste mês a 3 de Dezembro, em hotel de 4 estrelas (o Solplay, em Linda-a-Velha). Trata-se da 29.ª edição do ‘Programa Férias em Saúde’, da Câmara de Oeiras, o qual inclui visitas culturais, sessões informativas sobre saúde e actividades em ginásio e piscina, para além de variada animação cultural assegurada por grupos recreativos e culturais do concelho.

A iniciativa surgiu em 1988, por acção do Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras.

As Festas de Santa Catarina de Outurela realizam-se este fim-de-semana, junto à Piscina Municipal. As festividades, abertas ao público, são constituídas por uma componente religiosa, com missa e procissão, e por uma parte mais lúdica. Do programa deste ano, assinale-se, como novidade, a existência de um dia (sábado) dedicado à cultura portuguesa. A celebração religiosa terá lugar no domingo de manhã, a que se seguirá, pelas 13h30, um almoço comunitário com gastronomia tradicional cabo-verdiana e uma tarde com música e danças. Estas festas realizam-se pelo 31.º ano, tendo sido iniciadas na antiga Pedreira dos Húngaros e continuada pela paróquia e associações em Outurela-Portela.

ACTUALIDADE

PROPOSTA ‘LINHA DE APOIO 48’

Bairro Clemente Vicente à espera de solução

Na sequência dos ecos na comunicação social da incerteza e insegurança em que vivem os moradores do Bairro Clemente Vicente, no Dafundo, a Câmara de Oeiras fez um ponto de situação no próprio local. Apesar das promessas de ajuda da autarquia a quem, de facto, dela precisar para uma eventual reabilitação dos edifícios, sobraram, ainda, muitas dúvidas quanto ao futuro.

O encontro do presidente da Câmara de Oeiras com a população do Bairro Clemente e com os jornalistas realizou-se no passado dia 17, apenas um dia depois de o vice-presidente da autarquia, Carlos Morgado, e vários vereadores por lá terem estado a constatar os sinais de degradação e a contactar os moradores (a maior parte deles são, também, proprietários).

Certo é que, numa ocasião como noutra, choveram queixas e, sobretudo, dúvidas quanto ao futuro. Em resposta, Paulo Vistas reiterou as intenções da Câmara nesta matéria. Lembrando que se trata de propriedade privada, a edilidade reafirma-se disposta a comparticipar nas despesas da reabilitação “global e profunda” de que o bairro carece, mas apenas para os agregados familiares em que se comprove insuficiência de recursos económicos. Nestes casos, a autarquia está disposta a comprar, pelo valor de mercado, a casa ao proprietário, podendo este, se não encontrar outra habitação nas redondezas, vir a permanecer na mesma habitação, mas então já na condição de arrendatário e com uma renda adaptada aos seus rendimentos. Todavia, a perspectiva de deixarem de ser donos de casas que levaram, nal-

Câmara admite comprar casa a quem não tiver dinheiro para a reabilitação

Relatório do LNEC aponta para graves problemas estruturais e situações de risco de colapso

guns casos, dezenas de anos a pagar não parece deixar muito satisfeitos vários dos destinatários das propostas da Câmara, que se questionam sobre o que receberiam por uma eventual venda do seu património à autarquia. Às dúvidas sobre o futuro acresce a desconfiança há muitos anos instalada no

espírito de alguns moradores.

Na verdade, apesar do relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil sobre o bairro – entregue à Câmara em Julho deste ano - ter concluído que “todos os edifícios apresentam graves problemas estruturais”, tendo sido “identificadas várias situações de risco de colapso, ao nível dos pavimentos de

madeira, das vigas metálicas das caves e dos passadiços exteriores”, certo é que ainda se ouvem vozes, embora já menos, argumentando que tudo não passa de um plano da autarquia para ficar com imóveis situados na primeira linha junto ao rio de forma a ali desenvolver, posteriormente, um projecto imobiliário de elevado rendimento.

“Prioridade política é a reabilitação deste bairro” Este foi, aliás, um dos aspectos que Paulo Vistas quis esclarecer o mais claramente possível: “A minha prioridade política é a reabilitação deste bairro”, afiançou. Apesar de já em 2012 ter havido um abaixo-assinado de moradores do bairro alertando para a perigosa degradação dos edifícios, o edil, que assumiu os destinos da Câmara em fase posterior, considera que o relatório do LNEC é “verdadeiramente o ponto de partida” por se tratar de uma “entidade credível e equidistante de todos”, permitindo, assim, afastar os “sentimentos de desconfiança” que subsistiam antes deste documento, quando as vistorias eram feitas pela própria Câmara de Oeiras.

“O relatório do LNEC vai obrigar-nos a estarmos juntos a trabalhar numa solução porque também está aqui em causa uma questão social”, salientou Paulo Vistas, aludindo aos parcos recursos económicos de muitas das famílias que moram naquele bairro de génese operária (mandado construir por um empresário no início do século passado). Por isso, o objectivo é que para além do levantamento a nível técnico, seja feito, também, um levantamento da situação social dos habitantes (o último que existe é o Censos de 2011), ao mesmo tempo que se regista “a vontade de cada agregado”.

Fernanda Mota, de 56 anos e no bairro desde os 16, aguarda que a Câmara apresente a conta da reabilitação a cada inquilino para depois tomar uma decisão.

“Não acredito que vão demolir isto”, diz. A confiar nisso, aliás, fez obras de remodelação na loja do rés-do-chão que explora e no apartamento do piso superior que é seu, empreitadas que, segundo afirma, orçaram em cerca de 60 mil euros.

Mas nem toda a gente fez obras de manutenção ao longo do tempo até por uma questão de carência econó-

mica de muitos agregados.

Também houve quem tenha improvisado, deitando mãos à obra sem o devido suporte técnico, daí resultando, porém, mais danos do que benefícios segundo sinalizaram os técnicos do LNEC.

Realojamento problemático Igualmente complexa apresenta-se a questão do realojamento dos moradores. Segundo o relatório do LNEC, as obras não poderão ocorrer edifício a edifício, pois o conjunto de imóveis está demasiado interligado para que não haja fortes probabilidades de ocorrerem danos colaterais nos prédios vizinhos.

Só que a autarquia não tem casas para todas estas famílias (cerca de 190, de acordo com os Censos de 2011).

“A Câmara faz, num ano, normalmente, 100 realojamentos, ou seja, consegue ter 100 casas disponíveis para realojar famílias”, comunicou Paulo Vistas, considerando legítimo que haja quem não aceite mudar-se para um bairro municipal. Também aqui haverá que analisar cada situação específica, na convicção de que “não há uma solução única que possa ser aplicada a todos os moradores”.

“Para onde é que uma pessoa vai com esta idade, tenho 61 anos, nasci e fui criada no bairro, não estou interessada em sair daqui!”, dizia uma moradora e proprietária, ciente, orem, de que dificilmente terá dinheiro para participar nas obras de reabilitação.

“Então deixas de ser proprietária e passas a inquilina”, diz-lhe um vizinho, deixando perplexa a interlocutora. “É preciso ver caso a caso.

O essencial é que haja uma relação de confiança entre Câmara e moradores”, sublinha Paulo Vistas, manifestando a convicção que, após os encontros já realizados com a população, esse alicerce está a ser fortalecido.

Jorge A. Ferreira

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Olha quem fala

NA BERRA

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“2017 vai ser um ano de muitas coisas boas”

JORNAL DA REGIÃO

José Carlos Pereira revela-se ansioso e expectante com o nascimento do filho e o regresso à ficção da TVI “Separei-me, estou separada neste momento. Se é definitivo ou não só o tempo o dirá, mas neste momento é esta a situação.

Não há qualquer arrependimento. Casei-me apaixonada e por amor...”

JESSICA ATHAYDE, confirma os rumores de separação, no blogue pessoal.

“As flores indicavam uma óbvia tentativa de conquista. As palavras mansas acusavam um objectivo claro: ele queria comer-me. Não há outra expressão que melhor defina o que ele queria. Percebi, em todas as entrelinhas dos elogios despropositados, uma gana que me metia nojo.”

CRISTINA FERREIRA, revela ter sido vítima de assédio, no livro ‘Sentir’. “...Acordei em sobressalto com um telefonema que me garantia que em Espanha se dizia que eu poderia ser o novo amor de Kátia Aveiro. Desliguei o telefone e fechei os olhos porque podia estar a sonhar. Mas não! Minutos depois um jornalista português mandou uma sms a questionar a foto (…) Então, que os espanhóis, que não sabem nada da minha vida, entendam criar uma situação baseada numa fotografia super bonita, até acho engraçado, mas que os portugueses a questionem já me parece meio estranho”.

CLÁUDIO RAMOS, no blogue pessoal.

José Carlos Pereira vive uma fase muito intensa e positiva no plano pessoal e profissional.

O actor português comemorou, no passado dia 17 de Novembro, 38 anos. O aniversário foi festejado de uma forma muito especial, com uma surpresa que lhe foi preparada durante as gravações do programa ‘A Tua Cara Não Me É Estranha’, da TVI, no qual participa como jurado, onde, em determinado momento, todos os presentes no estúdio começaram a cantar os parabéns.

De facto, os 38 anos vão marcar a vida de José Carlos Pereira, já que este se vai estrear no reforço do elenco da segunda temporada da série da TVI, ‘Inspector Max’, e se encontra prestes a ser pai e a concluir a Licenciatura em Medicina.

As gravações de uma das novas apostas da estação de Queluz de Baixo – que traz de regresso ao pequeno ecrã um conteúdo que terminou há 12 anos mas que mantém audiências elevadas nas repetições – já arrancaram no passado dia 21 de Novembro e o actor revela estar “ansioso” por trabalhar novamente com colegas com quem já não trabalha há algum tempo e “ansioso com o novo personagem”, esperando que o projecto do segmento infanto-juvenil seja, novamente, um grande sucesso.

Em ‘Inspector Max’, José Carlos Pereira vai vestir a pele de Jaime, um inspector da Polícia Judiciária, fazendo, assim, parte do elenco fixo e principal da série na qual volta a ter uma oportunidade na representação.

Quanto à preparação para este novo papel, o actor adianta não ter tido “preparação específica”: “A única pesquisa que realizei foi através da visualização de mais séries de policiais, pois no ‘Inspector Max’ vamos ter um departamento que será mais tecnológico e informático-laboratorial e é nesse âmbito que me vou inserir. Procurei entender como funcionam as coisas em termos técnicos, alguma postura... Foi um estudo de personagem normal para preparação”.

José Carlos Pereira avança ainda algumas informações relativas ao elemento principal da série, o cão polícia ‘Max’. Ao confessar ser um apaixonado por animais e, nomeadamente, por cães, o actor revela ainda que já fizeram os ensaios com o ‘ins-

pector canino’ e “correu tudo muito bem”, especificando ainda que estão a trabalhar com, pelo menos, três cães: “dois originais e um duplo”. “Sim, porque nós não temos duplos, mas os cães têm”, brincou.

Quanto ao nascimento do filho, Salvador, José Carlos Pereira confessa-se “obviamente ansioso, muito expectante e muito feliz por ser pai”. Salvador é fruto da relação, entretanto terminada, com a modelo e empresária Liliana Aguiar, de 36 anos, que se encontra na recta final da gravidez.

Também o curso de Medicina “está a correr muito bem e quase a ser concluído”, já que apenas lhe restam duas cadeiras para terminar: “Fiz mais uma cadeira recentemente e agora só me resta a de Cirurgia e mais uma”, conta.

“Estou numa fase muito feliz.

Acho que já tinha dito que penso que 2017 vai ser um ano de muitas coisas e muito boas, pelo menos assim o espero. Está tudo a correr muito bem e, com a vinda do Salvador, só pode correr ainda melhor”, finaliza.

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23 a 29 de Novembro de 2016

5.º aniversário do Fado como Património da Humanidade

VER & OUVIR

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A 27 de Novembro, comemora-se o 5.º aniversário da inscrição do Fado na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Para celebrar esta data, a empresa municipal lisboeta EGEAC, através do Museu do Fado, organizou concertos, exposições, visitas cantadas e novos discos e livros, numa festa a realizar-se em vários locais de Lisboa.

Um dos destaques vai para o concerto de Carlos do Carmo, embaixador da candidatura à UNESCO, que partilha o palco do São Luiz com Ana Moura e o professor Joel Pina, no próprio dia 27, pelas 21h00, na Sala Luís Miguel Cintra.

Para mais informações sobre a programação, consultar site oficial do Museu do Fado.

Recital de música de câmara no Palácio Marquês de Pombal

Promovido pela Câmara Municipal de Oeiras, neste concerto intitulado ‘Recital Música Nova’, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras apresenta em estreia várias obras de compositores portu-

gueses, entre os alunos de composição da Escola Superior de Música de Lisboa.

Palácio do Marquês de Pombal. Dia 26 de Novembro, às 16h00.

JORNAL DA REGIÃO

Estoril recebe 2.º Gala Solidária do IPO Lisboa Uma noite solidária que tem, nesta sua segunda edição, Eduardo Madeira como anfitrião, e Cláudia Vieira e Daniel Oliveira como embaixadores. Pelo palco, vão ainda passar vários artistas de renome que decidiram juntar-se a esta nobre causa com

as suas actuações: Herman José, FF, José Cid, Mia Rose, Ricardo Carriço, Lúcia Moniz, João Só, Daniel Galvão, Aurea e o humorista Manuel Marques.

Casino Estoril, Salão Preto e Prata. Dia 30 de Novembro, às 21h30.

Instantâneos trazem ‘Improvisadamente’ a Sintra Os Instantâneos, Marco Graça, Marco Martin, Nuno Fradique e Ricardo Soares, regressam a Sintra com uma noite teatral completamente improvisada, ao aumentar o elemento surpresa da apresentação e deixar espaço para que tudo possa acontecer,

desde a presença de convidados especiais ou internacionais, a novos formatos, com a promessa de que esta será uma noite hilariante.

CINEMA

’Animais Nocturnos’

Com a assinatura do argumentista e realizador Tom Ford, este é um thriller romântico que explora a intimidade e obssessão, onde Jack Gyllenhaal e Amy Adams, ambos nomeados para um Óscar, representam um casal divorciado que descobre verdades terríveis um sobre o outro... mas também sobre eles próprios.

LIVRO

‘Em Forma Todo o Ano’, de Liliana Santos

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Jorge Sampaio. Dia 26 de Novembro, às 21h30.

O conflito de ‘Cais Oeste’ em Cascais Da autoria de Bernard-Marie Koltès, um dos mais importantes dramaturgos da segunda metade do século XX, a obra foi escrita em 1983, depois de uma viagem do autor por terras dos Estados Unidos da América.

Recorrendo às temáticas típicas em Koltès – como o tráfico, o negócio e a troca como forma de comunicação humana –, a narrativa centra-se num homem que decide morrer num local abandonado.

Com encenação de Carlos

Sugestões JR

Avilez, este espectáculo encerra as comemorações dos 50 anos do Teatro Experimental de Cascais.

Teatro Municipal Mirita Casimiro, Monte Estoril. Até 8 de Janeiro. De quarta-feira a sábado, às 21h30, e domingos, às 16h00.

Protagonizado pela actriz e modelo Liliana Santos, este livro promete ser um verdadeiro guia prático para se conseguir alcançar a boa forma física através do treino e de uma alimentação cuidada. Para complementar, foi desenvolvida uma APP gratuita com os exercícios e plano alimentar detalhados, para criar uma rotina de saúde física.

MÙSICA

Rafael Infante (‘Porta dos Fundos’) a solo O espectáculo de humor ‘InfantaRIA’, que foi visto por mais de 100 mil pessoas no Brasil, estreia agora em Portugal. A comédia modifica a cada apresentação, com músicas, improvisos e diferentes personagens, inspirando-se em situações quotidianas e observações culturais. Rafael Infante ficou conhecido internacionalmente pela participação no canal de Youtube, ‘Porta dos Fundos’, grande sucesso da Internet que soma mais de 12 milhões de seguidores.

Teatro Armando Cortez. Dia 26 de Novembro, às 21h30, e dia 27, pelas 18h00. M/16.

‘Praia’, Mafalda Veiga

Composto por nove temas – e outras três versões exclusivas que integram apenas a edição especial do disco–, o reportório do novo trabalho de Mafalda Veiga foi escrito num impulso de caminho e futuro, ao buscar a força intemporal das coisas boas da vida, contendo ainda o primeiro ‘Fado’ escrito pela cantora.

’O Capuchinho Encarnado, Nem Todos os Lobos São Maus’ A Byfurcação Teatro propõe uma versão invertida do conto original, que é uma história

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universal, oferecendo um ponto de vista diferente e divertido. E se o capuchinho for um menino mal-educado e rezingão? E se, pelo contrário, o lobo for apenas um apreciador de boa

música que gosta de dançar por entre as árvores? Um espectáculo cómico para toda a família, que pretende mostrar que os lobos nem sempre são maus.

Sala Polivalente do Centro Hospitalar e Psiquiátrico de Lisboa.

Até 25 de Fevereiro de 2017, aos sábados, às 16h00. Excepto dia 17 de Dezembro e 28 de Janeiro.

23 a 29 de Novembro de 2016

DESPORTO

JORNAL DA REGIÃO

Maratona promove prova de Natal Grande Prémio nas ruas da capital

Os atletas Sara Moreira e Hélio Gomes, detentores dos títulos, figuram na lista dos 7.500 participantes esperados na 59.ª edição do Grande Prémio de Natal, a disputar a 11 de Dezembro, em Lisboa, numa distância de 10 quilómetros.

A prova, cuja primeira edição se realizou em 1946, vai decorrer entre a zona de Benfica e os Restauradores - depois de

no ano passado ter partido de Entrecampos - e manterá o seu cariz de ‘rivalidade’ entre Sporting e Benfica.

Além de Sara Moreira, os ‘leões’ estarão representados no sector feminino por nomes como Daniela Cunha e Leonor Carneiro, e no masculino por nomes como Rui Pedro Silva, Rui Teixeira e Hélio Gomes.

O Benfica estará representado, entre outros, por Ricardo

Ribas, Hermano Ferreira e Eduardo Mbengani. No sector feminino, o clube da Luz será ‘defendido’ por atletas como Dulce Félix, Vanessa Fernandes e Mónica Silva.

A organização da prova, que sempre integrou o calendário da Associação de Atletismo de Lisboa, está desde o ano passado a cargo do Maratona Clube de Portugal.

O evento terá também um cariz solidário, com o Maratona

e o principal patrocinador da prova, a EDP, a doarem um euro por cada inscrição para a Acreditar, associação que apoia crianças com cancro.

O Grande Prémio de Natal, uma das mais antigas provas realizadas em Portugal, teve a sua primeira edição em 1946, mas só em 2000 conheceu um vencedor estrangeiro, o queniano Sammy Tum. O antigo atleta Carlos Lopes, campeão olímpico na maratona em 1984, é recordista de vitórias na prova, com seis triunfos.

No sector feminino, Marisa Barros é a recordista, com quatro triunfos, mas a prova teve vencedoras de renome como Aurora Cunha e Carla Sacramento. Os recordistas da prova são o queniano As-

bel Kipsang (29.00 minutos), em masculinos, e Sara Moreira (32.24), em femininos.

Na cerimónia de apresentação da 59.ª edição da prova, a orga-

nização homenageou sete atletas que já venceram a competição, entre os quais o sportinguista Fernando Mamede e a benfiquista Rita Borralho.

Confederação premeia melhores do ano

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O canoísta Fernando Pimenta conquistou pela primeira vez o prémio de Atleta Masculino do Ano na Gala da Confederação do Desporto de Portugal (CDP), realizada recentemente no Casino Estoril, com Telma Monteiro a ser distinguida pela quarta vez.

O campeão europeu de K1 1.000 metros e K1 5.000 metros e quinto classificado no K1 1.000 metros nos Jogos Olímpicos Rio2016 já tinha vencido na categoria de Equipa do Ano, ao lado de Emanuel Silva, em 2012.

No sector feminino, o prémio da atleta do ano da Confederação do Desporto de Portugal foi para a judoca Telma Monteiro, medalha de bronze na categoria -57 kg dos Jogos Olímpicos do Rio2016, que já tinha sido distinguida em 2010, 2011 e 2014.

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Os restantes prémios foram dominados pelo futebol, algo raro na Gala do Desporto, com Fernando Santos a ser escolhido como Treinador do Ano, a selecção campeã europeia como Equipa do Ano e Renato Sanches como Jovem Promessa.

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JORNAL DA REGIÃO

Prevaricadores da higiene pública

REPÓRTER JR

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Miúdos e graúdos plantam árvores na Outurela para comemorar o Outono De pequenino se torce o pepino e se ensina o valor do equilíbrio ambiental e a importância dos espaços verdes em meio urbano. Por isso mesmo, a iniciativa ‘Comemorações de Outono’, que todos os anos é realizada pela Câmara de Oeiras no âmbito dos Planos Municipais de Arborização, da Água e da Vegetação e para comemorar a chegada da actual estação do ano, voltou a juntar dezenas de alunos na plantação de árvores.

contraído, animado e seguro, foram, assim, plantadas 15 alfarrobeiras, 30 sobreiros e 40 romãzeiras.

A iniciativa ‘Comemorações de Outono’ é coordenada e articulada pela Divisão de Espa-

ços Verdes, com a colaboração do Núcleo de Promoção, Sensibilização e Gestão Ambiental, Gabinete de Comunicação, Divisão de Gestão Patrimonial e Serviço de Polícia Municipal da autarquia.

Recorde-se que no ano passado foram plantadas 769 árvores no âmbito do Plano Municipal de Arborização, relativas às comemorações da Primavera e do Outono.

O evento ocorreu, nos passados dias 9 e 10, no Parque Urbano de Outurela (Carnaxide), junto ao Centro Madre Maria Clara e piscinas, e contou com a participação de moradores locais e alunos das escolas Sophia de Mello Breyner, Amélia Vieira Luis e Colégio Santiago, para além de oito elementos da Universidade Sénior da Ajuda (Lisboa). Em ambiente des-

Recolha de brinquedos Até ao próximo dia 7 de Dezembro, a União de Freguesias de Carnaxide e Queijas está a organizar, pelo quinto ano consecutivo, uma campanha de recolha de brinquedos para crianças (rapaz/ rapariga) dos 0 aos 12 anos.

O objectivo é, mais uma vez, “proporcionar às crianças das famílias acompanhadas pelo nosso Gabinete de Acção Social, um dia especial e diferente”, explica a Junta

de Freguesia, especificando que se pretende obter brinquedos novos ou usados, mas em bom estado. Os artigos de diversão são triados e embrulhados pelas voluntárias da Loja Social e serão entregues às crianças de mais de 150 agregados familiares com carência social e económica, aquando de um espectáculo infantil de Natal Solidário (“Pinóquio”, promovido pela Junta).

A nossa leitora Maria Clotilde Moreira, moradora em Algés, dá conta do esforço da autarquia em sensibilizar os munícipes para a necessidade de terem os procedimentos correctos no que diz respeito à remoção dos dejectos caninos da via pública, mas também quanto à colocação dos resíduos indiferenciados e recicláveis nos recipientes apropriados, para além dos chamados ‘monos’ (mobílias, electrodomésticos…) que muitas vezes dão um ar grotesco à envolvente dos contentores.

No caso em apreço, a sensibilização assume o formato de folhas informativas assinadas pelo vereador da higiene e saúde públicas, Ricardo Barros, e que a nossa leitora encontrou afixadas nas ruas da Baixa de Algés.

Maria Clotilde Moreira regista com apreço o esforço camarário, mas não resiste a lançar, adicionalmente, um repto para outro tipo de soluções:

“Esta sensibilização por parte da autarquia é um bom princípio, mas dado o estado a que se chegou parece que se devia propor que a Câmara Municipal de Oeiras desenvolvesse umas rondas da Polícia Municipal para os agentes ‘aparecerem’ estrategicamente, de forma a começarem a chamar a atenção de viva voz, pois muitas coisas na via pública até serão facilmente identificadas como provenientes de obras em casas ali perto que se estão a ‘destralhar’”, sugere a leitora.

O JR tem confirmado este problema em vários locais do concelho. Não podendo haver um agente em cada ponto de lixo, é certo que a generalidade das pessoas só cumpre as normas quando sentem efeitos negativos na sua bolsa devido a inspecção, nem que seja aleatória, por quem de direito. Basta lembrar o caso do cinto de segurança…

Venda de Natal do Lions Clube inclui concerto solidário O Lions Clube de Oeiras irá realizar a sua já tradicional Venda de Natal, nos próximos dias 26, 27 e 28 (sábado, domingo e segunda-feira), das 10h00 às 19h00, nas instalações do Centro de Apoio Social de Oeiras das Forças Armadas (CASO/IASFA), na Rua D. Duarte (junto ao Liceu de Oeiras). Integrado nesta iniciativa, no domingo, pelas 17h00, no auditório daquela mesma instituição

decorrerá o evento solidário ‘Sons do Coração’, um espectáculo que contará com a participação da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo, da Escola de Dança Ana Mangericão, do Coro de Santo Amaro de Oeiras/ Mais Música e Ópera Buffa.

A receita destes eventos, destinados ao público em geral e também aos utentes da residência do próprio IASFA, reverterá integralmente a fa-

vor da aquisição de cabazes de Natal para distribuição às famílias sinalizadas pela União de Freguesias de Oeiras, S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias.

Também com fins solidários (neste caso com 50% da receita a reverter para apoio a famílias carenciadas do concelho), realiza-se um espectáculo de Ópera Buffa, já esta sexta-feira, no mesmo auditório do Instituto de Ac-

ção Social das Forças Armadas (IASFA), pelas 21h00.

Possibilidade de apreciar trechos de ópera, zarzuelas, musicais da Broadway e Napolitanas, num espectáculo que tem como convidado especial o barítono mexicano Pablo Atahualpa, para além das prestações da mezzo-soprano Leila Moreso e de alguns dos semi-finalistas do concurso televisivo ‘Got Talent’.

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23 a 29 de Novembro de 2016

Pensar em mudar o mundo

Festival Cogito fomenta ideias inovadoras no Taguspark De “palestras curtas e impactantes proferidas por oradores inspiradores e mobilizadores” se fará o Festival Cogito, que este sábado se realiza no Taguspark. Questões pequenas pensadas em grande e grandes realidades submetidas ao poder de pequenos pensamentos aplicados cirurgicamente. Em suma: pistas para mudar o mundo.

Penso, logo existo, dizia o filósofo.

E a cogitar sobre as novas realidades que espreitam ao virar da esquina do futuro vão estar os participantes do encontro marcado para o Centro de Congressos do Taguspark, este sábado (26), das 09h00 às 19h00.

Entre os oradores previstos contam-se nomes como Álvaro Covões, da produtora Everything is New, que falará sobre o papel dos festivais na construção da imagem de marca das cidades, ou Vítor Pereira, director da revista ‘Smart Cities’, que reflectirá sobre os ingredientes que compõem uma cidade inteligente, mas também a Carlota, o Diogo e o Nelson, três jovens que ganharam o primeiro lugar na cate-

Classificados JR

Um em cada cinco portugueses sofre de anemia e 84 por cento desconhece sofrer desta condição. Os dados preocupam o Anemia Working Group Portugal (AWGP) Associação Portuguesa para o Estudo da Anemia, que alerta a população para a importância do rastreio como a única forma de reduzir o impacto desta condição.

“O cenário no nosso país em relação à anemia é muito preocupante e, ao contrário da estimativa apresentada pela Organização Mundial de Saúde para Portugal que apontava para 15 por cento, sabemos que um quinto da população sofre deste problema. Mais preocupante ainda é o facto de sabermos que 84 por cento dos portugueses não obteve ainda o diagnóstico de anemia por falta de conhecimento”, revela António Robalo Nunes, presidente do AWGP. E acrescenta: “É preciso sensibilizar as pessoas para a importância do rastreio da anemia para aumentarmos o número de casos

diagnosticados e, consequentemente, diminuir o subtratamento da patologia e a quantidade de internamentos e hospitalizações associadas. A anemia não deve ser desvalorizada e a população deve estar consciente das consequências relacionadas com a falta de tratamento, como, por exemplo, a insuficiência cardíaca devido ao esforço acrescido que o coração requer nesta condição”.

A Anemia é uma situação clínica que resulta da diminuição do número de eritrócitos (glóbulos vermelhos) no sangue, ou do conteúdo de hemoglobina para valores inferiores aos considerados normais para a idade, sexo e etapa de crescimento. A maior parte dos casos de anemia ocorre por deficiência de ferro. O ferro absorvido na alimentação é usado para a produção da hemoglobina dos eritrócitos e permite o transporte do oxigénio, necessário ao funcionamento das células do organismo.

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goria pioneiros do concurso internacional ODYSSEUS II e que prometem explicar no Cogito como se constrói um robot e fomentar a discussão em torno do crescente estatuto que estes ‘brinquedos’ vão ganhando junto dos humanos.

Do leque de intervenientes fazem parte, ainda, Martim Dornellas (mudar o quotidiano), João Henriques e Teresa Serra, que trazem para cima da mesa a dieta mediterrânica, Marta Moncacha, que levará os participantes a conhecerem melhor as famílias recompostas e a reflectirem sobre a diversidade de modelos e suas implicações, Nuno Silva, disposto a partilhar o que sabe sobre realidade aumentada e as potencialidades da tecnologia na sociedade actual e do futuro, entre outros oradores cheios de vontade de trocar ideias potencialmente transformadoras.

O programa inclui quatro painéis: ‘Transformar o Quotidiano’, ‘Abrir Horizontes’, ‘Construir o Futuro’ e ‘Repensar a Cidade’. Mais informações do programa e de preços em http://www.cogito.pt/programa/.

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Director: Paulo Parracho • 23 a 29 de Novembro de 2016 Série IV • Edição N.º 104• Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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CITROËN C3: EXCLUSIVO E ARROJADO O segmento dos modelos compactos urbanos recebe uma nova proposta com o lançamento do novo Citroën C3. Um modelo que aposta em soluções úteis que facilitam a vida a bordo, conjugando um design exclusivo e arrojado, exterior e interior, reunindo novas tecnologias, algumas inéditas no segmento, nomeadamente ao nível da conectividade.

Apostando na personalização e na diferenciação que os clientes procuram, o novo C3 apresenta-se numa gama composta por 12 propostas, divididas por três níveis de equipamento.

Para romper com o tradicionalismo, o design exterior optimista do novo Citroën C3 complementa-se com uma extensa palete de cores, integrais ou bi-tom, que permitem um total de 36 combinações do tejadilho com a carroçaria. Esta pode ostentar, ou não, a assinatura exclusiva Airbump®, mas integra sempre e na perfeição outra referência da marca, as ópticas LED à frente e a assinatura luminosa específica atrás.

Também o interior pode ser personalizado, com várias combinações possíveis para estofos e acabamentos.

Apontando a uma geração de clientes que pretende tecnologias e uma conectividade permanente com o mundo, o novo C3 estreia a ConnectedCAM CitroënTM, uma nova câmara digital que regista tudo o que acontece na frente do veículo, entre fotos ou vídeos, instantes que podem ser de imediato partilhados nas sempre presentes redes sociais.

Já no domínio das ajudas à condução, conta, entre outros, com navegação 3D conectada com reconhecimento de voz, câmara de visão traseira, alerta de mudança involuntária de faixa

e vigilância do ângulo morto e alerta de sonolência por parte do condutor.

Em termos mecânicos, o modelo exibe um conjunto de motores potentes e eficientes, das famílias PureTech a gasolina e BlueHDi a diesel. São 7 as variantes que contam com o premiado bloco a gasolina PureTech de 1.2 litros – ‘Motor do Ano’ em 2015 e 2016 na sua categoria – sendo 3 os níveis de potências disponibilizados (68, 82 e 110 cv). A gama completa-se com 5 propostas turbodiesel 1.6 BlueHDi, de 75 ou 100 cv.

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JORNAL DA REGIÃO

Temos Campeão do Mundo

2700 km em modo eléctrico Nissan Leaf fez percurso Lisboa-Marraquexe-Lisboa

António Félix da Costa vence em Macau

O português António Félix da Costa, em Dallara Volkswagen, venceu a prova de Fórmula 3 do 63.º Grande Prémio de Macau, repetindo a vitória de 2012, uma das maiores da sua carreira.

Félix da Costa, de 25 anos, representou a mesma equipa de há quatro anos, a Carlin, e ficou à frente do sueco Felix Rosenqvist (Dallara Mercedes, que demorou mais 1,603 segundos a cortar a meta) e do brasileiro Sérgio Sette Câmara (Dallara Volkswagen, mais 3,194 segundos).

O piloto português havia saído na ‘pole position’, mas passou para a segunda posição logo na primeira volta, quando foi ultrapassado pelo brasileiro, que era terceiro na grelha de partida, mas no arranque passou para a frente.

“As últimas horas foram de grande emoção. Ainda estou a cair na realidade de ser Campeão do Mundo. Não apenas eu, mas sim todos os Portugueses. Quando chegar a Lisboa espero puder festejar com muitos dos que sofreram e

festejaram a minha vitória em Portugal”, afirmou o piloto de Cascais antes de regressar a Portugal.

Tiago Monteiro cumpriu a promessa de vingar o infortúnio de 2014 e venceu de forma categórica a corrida do TCR Internacional Series no Circuito da Guia em Macau. O piloto português saiu do terceiro lugar da grelha, fez um arranque notável e assumiu a liderança da prova que não mais largou até ao cruzar de meta.

Fazer uma viagem inédita de ida e volta, entre Lisboa e Marraquexe num carro cem por cento eléctrico foi o desafio assumido pelo português Henrique Sánchez, a bordo de um Nissan LEAF. A viagem zero emissões também ligou a Web Summit em Lisboa e a COP22, a cimeira mundial sobre as alterações climáticas realizada naquela cidade marroquina.

Os automóveis eléctricos já não são uma solução de mobilidade apenas para as cidades, é a principal conclusão tirada desta viagem.

Com uma autonomia até 250 quilómetros entre carregamentos, o Nissan LEAF de 30kWh percorreu mais de 2700 quilómetros em três países e dois continentes.

“Estou muito satisfeito”, sublinha o fundador da associação UVE – Utilizadores de Veículos Elétricos. “O Nissan LEAF foi um fantástico companheiro de viagem. Em solo marroquino

chegou a realizar 230 quilómetros sem uma única paragem, o que é verdadeiramente fantástico”.

Para o sucesso da operação, foi determinante “a capacidade de autonomia do Nissan LEAF, mas também as infraestruturas de carregamento de que beneficiámos ao longo do percurso”, sublinha Henrique Sánchez. “Em Por-

tugal, recorremos aos carregadores rápidos montados na A2 e na Via do Infante. Em Espanha, fizemos carregamentos em Huelva, Sevilha e Algeciras e até no ferry que faz a ligação ao Norte de África. Já em Marrocos, usámos os postos que foram montados entre as cidades de Tânger e Marraquexe, no âmbito da cimeira COP22

Pilotos da KTM, David Megre e Luís Portela de Morais traçaram como objectivo para a temporada de todo-o-terreno a participação no Ralloy Dakar, que arranca a 2 de Janeiro, em Assunção, capital do Paraguai. Os dois pilotos vão estrear-se na competição com um objectivo claro: “chegar ao fim e fazer o melhor possível”.

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JORNAL DA REGIÃO

Elegância desportiva

Mercado desacelera

Audi A5 Coupé com chassis totalmente novo, mais potência, tecnologia e assistência à condução

O novo Audi A5 Coupé é atlético, desportivo e elegante. O seu design anda de mãos dadas com o apuramento aerodinâmico.

O A5 destaca-se pelo chassis totalmente novo, motores potentes e características inovadoras de ‘infotainment’ e sistemas de assistência à condução.

O novo A5 Coupé é proposto

na fase de lançamento com 4 motores: um TFSI e três blocos TDI. A potência aumentou consideravelmente, estando agora compreendida entre os 190 e os 286 cv.

Com o recém-desenvolvido motor 3.0 TFSI, o Audi S5 Coupé elevou ainda mais a fasquia do seu estatuto. A elevada eficiência deste motor V6 turbo aumenta ainda mais o desempenho e presta-

ção de um puro desportivo.

Com 2995 cm3, o motor de seis cilindros debita 354 cv, mais 21 do que o motor do modelo anterior.

Os benefícios no interior aumentam com o incremento das dimensões e na maior distância entre eixos. O espaço para o condutor e passageiros é mais generoso.

Como é típico na Audi, o interior apresenta uma qua-

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lidade de construção muito elevada. Materiais de alta qualidade numa ampla gama de cores deixam antever um ambiente particularmente agradável e sublinham o carácter premium do modelo.

A iluminação ambiente (opcional) destaca uma escolha de 30 tons reguláveis para o interior.

O A5 Coupé está agora disponível pela primeira vez com o opcional Audi virtual cockpit, com um ecrã TFT de 12,3 polegadas, juntamente com o sistema de navegação MMI plus, incluindo um monitor de 8,3 polegadas na consola central, que constitui a unidade de informação central.

O avançado controlo de voz para navegação, rádio, média e telefone agora também “entende” muitas frases da linguagem quotidiana.

Os recém-desenvolvidos Audi active lane assist e o Audi pre sense à frente, incluindo a protecção dos peões activa, tornam a condução em zonas urbanas e em estrada ainda mais segura. Por sua vez, o assistente de trânsito, que trabalha em conjunto com o Audi adaptive cruise control (ACC) inclui a função Stop&Go. Este sistema opcional mantém o veículo a uma distância segura do veículo da frente e, em combinação com a caixa de dupla embraiagem Stronic, inicia automaticamente o movimento do Audi A5 após uma curta paragem.

Novidade importante em termos de segurança: Assistente de saída de estacionamento, assistente anti-colisão e assistente de viragem. Uma câmara reconhece os sinais de trânsito.

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

O mercado automóvel português registou um crescimento de 6,9% em Outubro em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 18.121 veículos, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Ainda assim, a entidade destaca em comunicado que o mercado automóvel está “em acentuada desaceleração”, assinalando que o número de veículos comercializados “está já muito abaixo da média anual acumulada, que se situou nos 14,3%”.

Em termos acumulados, nos últimos dez meses, foram comercializados em Portugal 205.203 veículos automóveis, o que representou uma variação homóloga positiva de 14,3%.

“Este é já o sétimo mês em que o número de veículos vendidos em Portugal é inferior à média anual.

Recorde-se que esta tendência de desaceleração fora antecipada pela ACAP aquando da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2016”, salienta a associação.

No mês de Outubro de 2016, foram vendidos em Portugal 14.936 automóveis ligeiros de passageiros, ou seja, mais 8,9% do que no mês homólogo do ano anterior.

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