Edição de Oeiras 107 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 14 a 20 de Dezembro de 2016 Série IV • Edição N.º 107 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Página II do Especial Saúde

Páginas 2 e 3

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Especial

JR SAÚDE

no interior deste jornal

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A crise não passou pelo Clube de Carnaxide Cultura e Desporto (CCCD), que tem alargado de forma significativa, nos últimos anos, o número de praticantes, actualmente à volta de 1200 (num universo de 4000 associados).

De tal maneira que, ao comemorar 30 anos

de vida, no passado dia 8 de Dezembro, os seus responsáveis deram conta ao presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, da vontade de ampliar as instalações, inauguradas em 2001, como forma de responder à crescente procura. Esta incide, sobretudo, na muscu-

lação e disciplinas de fitness, bem como em variados tipos de dança, mas o corfebol, o futsal, judo e karaté, ou as consultas de nutrição, massagens e terapias alternativas também fazem parte das actividades disponibilizadas pelo clube de Carnaxide.

CASAS CAMARÁRIAS NO SAPATINHO DE 23 FAMÍLIAS CARENCIADAS Página 4

Lista de espera para fogos municipais continua elevada

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JORNAL DA REGIÃO

CCCD comemora 30 anos ao serviço de Carnaxide e do concelho Procura crescente, em diversas modalidades, justifica projecto de ampliação de instalações Nos últimos cinco anos, o número de praticantes do Clube Carnaxide Cultura e Desporto passou de 250 para 1200. O ginásio com musculação e cardiofitness, as

modalidades orientais que conjugam corpo e mente, e as danças são os responsáveis por uma procura crescente que já obriga a planear o alargamento das instalações.

Marco Gonçalves e Carlos Ribeiro realçam as potencialidades do clube

Aos 30 anos, comemorados no passado dia 8 de Dezembro através de um conjunto de iniciativas que motivou as presenças do secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo, e do presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, o CCCD mostra uma invejável dinâmica.

Para além do contínuo crescimento da procura pelos seus serviços, o clube, fundado em 1986 por acção de Luís Costa e Castro e alguns amigos, inconformados com a ausência de oferta adequada deste tipo de actividades na área de Carnaxide, vai renovando as suas instalações. Foi o caso de diversas obras, iniciadas no Verão e que orçaram em perto de 60 mil euros, entre as quais O107-4-1545

a transformação de uma sala de jogos em mais um (muito necessário) estúdio de dança, a construção de uma casa de banho para deficientes, de uma pequena cozinha para usufruto dos funcionários, de um vestiário ou de uma sala de música (para iniciação ao piano que já existe, prevendo-se a opção guitarra e, talvez, também, o canto).

A empreitada, que teve a comparticipação da Câmara de Oeiras em perto de metade do valor, anima o presidente, Carlos Ribeiro, a continuar a pugnar pelos interesses do clube que, em matéria de deve e haver, segue “no bom caminho”, de forma equilibrada, permitindo olhar os projectos futuros com serenidade.

Musculação e fitness, mas também as danças, atraem cerca de 1.200 pessoas para as

“A crise não passou por aqui”, apraz-se em dizer. Pelo contrário, “precisamos de ampliar as instalações para podermos dar resposta à muita procura que temos tido”, sublinha o dirigente, há cinco anos presidente da direcção, depois de 23 anos como ‘vice’. “Quando este edifício foi inaugurado, em 2001,

era suficiente, mas hoje em dia não chega para acolher toda a potencialidade que o clube foi ganhando”.

Subindo os degraus para os pisos superiores, uma exposição fotográfica dá conta desse trajecto muito diversificado e que se reflecte não só no dia-a-dia da comunidade que serve, mas O107-3-1527

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instalações do clube

também na comemoração da presença em provas e de classificações briosas à escala concelhia e até nacional. O corfebol será, actualmente, o principal espelho dessa realidade mais competitiva para além das fronteiras locais. Com cerca de 70 atletas, esta modalidade valeu ao CCCD o título de campeão da II Divisão e de vencedores da

Taça de Portugal em 2014/15.

E há jogadores do clube que fazem parte da selecção nacional deste desporto que se joga com equipas mistas. “É a modalidade com muita força no clube”, confirma Carlos Ribeiro.

Já o futsal, é promovido a nível de escolinhas, até aos 12, 13 anos.

Ambas as modalidades realizam-se no pavilhão da Escola Vieira da Silva, situada a centenas de metros das instalações do CCCD. Mas as maiores ‘fatias’ dos cerca de 1.200 praticantes do clube (num universo de mais de 4.000 associados) ficam por conta de outras disciplinas. Desde logo, a musculação e cardiofitness, que “ultrapassa, mensalmente, os 200 praticantes. E se contabilizarmos todas as modalidades de fitness, não só o exercício de ginásio, mas também as aulas em grupo de fitness propriamente, aí ultrapassa as 400 pessoas”, informa Marco Gonçalves, coordenador e director técnico do CCCD. Segue-se a dança, repartida por numerosas especialidades, “que anda à volta dos 300 praticantes”, sem esquecer, ainda, as áreas de corpo e mente (pilates, yoga, tai, chi chuan…) ou karaté e judo (modalidades

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Visita rotária em Algés

Secretário de Estado, João Paulo Rebelo, nos 30 anos da instituição

federadas que envolvem quase 70 atletas).

Daí a necessidade de crescer em instalações. Concretamente, a aposta dos dirigentes do clube de Carnaxide é replicar o actual ginásio no espaço adjacente onde vem funcionando um parque de estacionamento (aberto à comunidade mediante pagamento).

“O parque continuaria a funcionar, o que pretendemos é fazer um piso por cima”, adianta Carlos Ribeiro, congratulando-se com a “abertura” a esta ideia manifestada pelo presidente Paulo Vistas, durante os discursos da cerimónia comemorativa do dia 8 – a qual incluiu, também, ao serão, um animado musi-

cal, apresentado no Auditório Ruy de Carvalho, no Centro Cívico de Carnaxide, com um elenco de que fizeram parte talentos descobertos entre os associados do clube…

Aquele dirigente – que é, igualmente, o responsável pela Associação Família Global, instituição de intervenção social no bairro Portela/Outurela – explica o sucesso do CCCD: “Cada pessoa que cá vem identifica-se muito com o clube porque sente que, tendo o seu perfil próprio, encontra aqui resposta para as suas necessidades e para os seus gostos específicos”.

O secretário-geral do Rotary Internacional fez, no dia 9 de Dezembro, uma visita relâmpago a Portugal tendo escolhido o concelho para conhecer a actividade concreta e a obra comunitária de um clube rotário português: o Rotary Club de Algés.

John Hewko visitou a Apoio, quer a creche ‘O Ninho da Cegonha’, quer o Centro de Dia, tomando contacto com o trabalho que esta associação tem vindo a desenvolver com o suporte humano do Rotary Club de Algés e do Rotary de Carnaxide.

O secretário-geral de Rotary Internacional é a segunda figura na hierarquia rotária mundial, estando a Secretaria Geral sediada nos Estados Unidos, berço do movimento que hoje está presente em todo o mundo e ultrapassa o milhão de membros.

John Hewko é um americano, de ascendência ucraniana, advogado de profissão que foi vice-presidente da Millennium Challenge

Corporation, organização governamental norte-americana de ajuda internacional aos países em desenvolvimento. Como secretário-geral dirige uma equipa de 8.000 pessoas na sede do movimento rotário em Evanston (Illinois).

A visita decorreu num clima de grande companheirismo e amizade, permitindo a John Hewko conhecer um dos principais bairros municipais do concelho e o trabalho aí desenvolvido pelos rotários de Algés e Carnaxide.

John Hewko enalteceu o trabalho realizado pelos rotários na Apoio IPSS e saudou a Câmara de Oeiras pelo suporte que presta às associações de solidariedade social.

Presente na visita estiveram os vereadores Ângelo Pereira e Marlene Rodrigues que salientaram a importância do trabalho da Apoio e do Rotary na comunidade oeirense.

Jorge Fonseca de Almeida Rotary Club de Algés

Jorge A. Ferreira

S105-7-1508

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES TERTÚLIA SOBRE PODER LOCAL

ASSALTO AO NAVIO ‘SANTA MARIA’

Os projectos urbanísticos que a Câmara de Oeiras tem para a margem direita do Rio Jamor, junto à sua foz, na Cruz Quebrada, vão estar em foco no debate ‘O Impacto da Dispersão na Ecologia Urbana-o Caso do Jamor’. A sessão pública, organizada pela Associação Vamos Salvar o Jamor, realiza-se esta quinta-feira, às 21h00, no auditório dos Bombeiros Voluntários do Dafundo. Tomando como exemplo o projecto na forja para as antigas instalações fabris ali existentes, os promotores do encontro dispõem-se a revelar o peso dos ‘custos escondidos’ dessa reformulação urbanística, a qual, acusam, ‘põe em causa outras soluções integradas de Transporte Colectivo com abrangência à AML’.

Os ‘40 anos do Poder Local Democrático’ serão o tema da tertúlia, promovida pela União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo, que vai decorrer esta quarta-feira (dia 14), pelas 21h00, no Palácio Anjos, em Algés. O evento conta com intervenções do comandante Luís Costa Correia, que participou na execução da primeira Lei do Poder Autárquico após o 25 de Abril, dos deputados Sérgio Azevedo (PSD) e Maria da Luz Rosinha (PS), e do vice-presidente da Associação Nacional de Freguesias, Francisco de Jesus. O moderador do debate é Carlos Coutinho, deputado (da CDU) na Assembleia Municipal e na Assembleia de Freguesia da União de Freguesias local.

Camilo Mortágua, um dos protagonistas do assalto ao navio ‘Santa Maria’, estará presente na sessão do Ciclo “Livros Proibidos” marcada para as 21h30 desta quarta-feira (dia 14), no auditório da Biblioteca Municipal. O tema da descolonização será abordado a partir da análise do livro ‘Assalto ao Santa Maria’, de Henrique Galvão, tendo como moderadora Maria Flor Pedroso. Recorde-se que a tentativa de golpe no ‘Santa Maria’, desviado por um comando em alto mar, em 1961, acabaria por levar o seu mentor e líder, Henrique Galvão, e o seu grupo, ao exílio político no Brasil.

Mas a cobertura mediática do acontecimento não deixaria de abrir brechas no regime de Salazar.

Um Natal melhor para 23 famílias carenciadas Casas municipais recuperadas aliviam dificuldades

Mais de 20 famílias receberam, no passado domingo, as chaves de casas que lhes vão permitir passar um Natal e fim de ano em melhores condições de habitação. O presidente da Câmara pediu em troca uma boa conservação dos imóveis agora atribuídos, os quais foram alvo de recuperação prévia por parte da autarquia. E alertou para a necessidade de a renda ser paga, pois, garantiu, “a Câmara despeja mesmo” quem persistir em não pagar depois de ter tido um plano de regularização.

Muitos sorrisos e até algumas lágrimas acompanharam a entrega de casas a 23 pessoas ou agregados familiares, em cerimónia que decorreu no Salão Nobre do Palácio Marquês de Pombal, juntando o presidente do município e vários vereadores para um evento que, embora se realize desde há vários anos e mais do que uma vez por ano continua a gerar muita emoção. É um momento importante não só para quem tem, assim, a possibilidade de melhorar a sua qualidade de vida através de uma habitação mais adequada, como também para quem as atribui. Mesmo que com a consciência de que se trata de satisfazer apenas

Fotos CMO

ACTUALIDADE

‘SALVAR JAMOR’ PROMOVE DEBATE

uma pequena parte das necessidades sentidas por todo o concelho em termos do acesso a uma habitação adequada a preços comportáveis – o Observatório de Habitação costuma ter entre 1500 a 2000 famílias inscritas, como revelou na ocasião Paulo Vistas.

Perante um parque habitacional do município escasso – capaz de disponibilizar pouco mais de 100 fogos por ano, dependendo das vagas que vão surgindo nos diferentes bairros municipais devido a variados motivos – a palavra de ordem é gerir o melhor possível os pe-

didos, sendo que podem passar largos anos antes de que a boa notícia chegue. Na verdade, como explicou o presidente da autarquia, esse não é um factor decisivo para a atribuição.

“A decisão para atribuir uma casa municipal depende do trabalho feito pelos nossos técnicos de Serviço Social, que são quem avalia, com critérios objectivos e também subjectivos, o posicionamento de cada família na atribuição das casas disponíveis”, disse o edil.

”Já não acreditava…”

Quem mais espera mais facilmente reconhece que já estava a perder a esperança. Foi o caso de Eicofia Sanhá, que há cerca de oito anos aguardava por este momento. “Precisava de casa nova porque não tenho trabalho garantido, estive desempregado e a renda que pagava era muito cara para mim: 420 euros, que o senhorio baixou depois para… 410!”, conta aquele munícipe, natural da Guiné-Bissau, confessando que “já não acreditava” e de-

clarando-se “muito feliz”. À sua espera está um T3 em Cacilhas de Oeiras, o que significa uma renda à medida das suas posses e, além disso, mais um quarto do que tinha até agora na casa de Porto Salvo, a qual já estava a ficar apertada para o casal, mais um filho e uma filha.

São sempre histórias reais de carência económica ou de doença as que se ouvem a estes munícipes. António Ramalho acumula as duas situações, pois sofre de

um problema de saúde que não ajuda a que saia da situação de desemprego em que tem estado. Também no seu caso, o pedido de uma habitação à Câmara de Oeiras tornou-se mais premente após o falecimento dos pais com quem vivia, mais a mulher e uma filha, numa casa (em Algés) com apenas dois quartos.

“Não podíamos ficar a pagar uma renda de 600 euros”, conta o munícipe, que esteve dez anos à espera de uma nova oportunidade, que vai encontrar agora no seu futuro lar, na Outurela.

A todos os beneficiários de casa, além do pedido para que estimem os imóveis, Paulo Vistas fez questão de deixar um alerta: “Nunca deixem de pagar a renda”, apelou o edil, lembrando que o acumular de dívidas se torna depois mais complicado de solucionar, apesar de a autarquia nunca despejar ninguém sem primeiro adequar o valor da renda a qualquer nova situação negativa na vida do arrendatário (como desemprego ou doença) e sem tentar, primeiro, traçar um plano de regularização da dívida que

possa existir. “Não há desculpa para não pagar a renda”, concluiu Paulo Vistas, reforçando a ideia de que, não sendo aproveitadas as oportunidades concedidas, “a Câmara despeja, não tenham dúvidas disso”.

Do total de 23 casas agora atribuídas (uma delas referente a uma munícipe que estava em lugar suplente no acesso a um fogo do Programa de Habitação Jovem já existente no centro de Oeiras), oito são T1, sete T2, cinco T0 e três T3. Os bairros municipais que absorveram mais novos moradores deste conjunto foram o Bairro da Politeira (Barcarena), com quatro fogos, e vários bairros em Carnaxide (um total de oito apartamentos), sendo os restantes distribuídos por vários outros núcleos de habitação municipal do concelho.

Já em termos da localização do actual domicílio dos beneficiários, a maioria morava até agora na União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias (nove famílias), seguindo-se Porto Salvo (seis).

Jorge A. Ferreira

Câmara oferece 2.750 cabazes de Natal A tradicional distribuição de cabazes de Natal pela Câmara Municipal de Oeiras às famílias mais carenciadas residentes no parque habitacional municipal terá lugar na próxima segunda-feira.

A iniciativa decorrerá em cinco pontos, concretamente, nos bairros Navegadores, Pombal, Laveiras, Politeira e Carnaxide.

No total, serão entregues cerca de 2.750 cabazes.

O presidente do município, Paulo Vistas, participará na entrega de alguns dos artigos a distribuir, a partir das 9h30, nas instalações da Polícia Municipal e Protecção Civil, nos Barronhos, em Carnaxide.

Refira-se que a acção conta com o apoio de duas grandes superfícies comerciais: Auchan/Alfragide (600 cabazes) e Sonae/Continente (500), sendo as restantes ofertas adquiridas pela autarquia (1650).

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Quem nunca foi apanhado desprevenido com as frases espontâneas das crianças que nos fazem rir às gargalhadas? Ou, em alguns casos, nos causam embaraço?

Este livro da apresentadora da RTP vai permitir que guarde e recorde para sempre esses verdadeiros tesouros.

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‘Mudança’, Leandro

O novo álbum de originais do cantor português, Leandro, representa uma mudança de paradigma no seu percurso musical: uma nova vertente mais pop, novos ritmos e algumas incursões latinas, onde, por vezes, surge o reggaeton, demonstram uma modificação na atitude e género musical.

filmes natalícios e provas de vinhos, sem faltar ainda as doçarias típicas, como os sonhos, azevias e o bolo-rei.

Palácio Marquês de Pombal.

Dias 16 de Dezembro, das 16h00 às 24h00, dia 17, das 10h00 às 24h00, e dia 18, das 10h00 às 20h00. Entrada gratuita. Informações sobre o programa disponíveis em www.cm-oeiras.pt e Facebook do município.

Venha dar vida aos peixes da baía de Cascais

Destinada a pais e filhos – para crianças a partir dos 8 anos de idade –, a oficina aborda os princípios básicos de animação e a construção de objectos em várias técnicas, de recortes e volumes.

Através de caixas de cereais são criados peixes que são postos a mexer, a nadar e a saltar na baía de Cascais através das técnicas de cinema e animação. Este workshop é uma iniciativa do Cinema da Villa em parceria com a

‘O Novo Palácio do Nicolau’ no Terreiro do Paço

Com os solistas e corpo de baile da companhia Russian Classical Ballet, o espectáculo de bailado clássico, considerado uma obra-prima de ballet, é baseado no conto “O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos”, de E.T.A. Hoffmann.

Este conta a história de Clarinha, uma menina que sonha com

um príncipe e se envolve numa batalha contra o Rei dos Ratos, em conjunto com o seu precioso boneco, Quebra-Nozes, remetendo o imaginário de cada um de nós para o reinado da fantasia.

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Jorge Sampaio. Dia 16 de Dezembro, pelas 21h30.

Planos para a Lisboa pré-terramoto em livro Da autoria de Alexandra de Carvalho Antunes, doutorada em Arquitectura e investigadora, o livro “Cais da Pedra e Cais Real: Planos Joaninos para a Marinha de Lisboa” fornece uma visão sobre os cais do Terreiro do Paço, prévios ao terramoto de 1755, os planos de D.João V para a zona ribeirinha

de Lisboa, bem como o Cais das Colunas construído em Belém, dois anos antes do terramoto.

A apresentação está a cargo de Vítor Serrão, Maria Ramalho e Alexandre Sarrazola.

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Anfiteatro 1. Dia 14 de Dezembro, às 18h00.

A Fada Oriana encanta na Amadora MONSTRA – Festival de Cinema de Animação de Lisboa.

Cinema da Villa (no CascaisVilla Shopping Center). Dia 18 de Dezembro, às 11h00.

Com projecção na fachada do Arco da Rua Augusta, o espectáculo de vídeo mapping volta a espalhar magia pela cidade de Lisboa, com uma história que não se esquece das preocupações com o meio ambiente, visando consciencializar o público para as consequências das alterações climáticas e a forma como afectam a Humanidade.

O conto da autoria de Sophia de Mello Breyner Andresen dá forma ao teatro musical infantil, através de um espectáculo dedicado à infância. Esta é uma versão mágica e, ao mesmo tempo, didáctica, que leva

a uma viagem pelo mundo encantado da autora. A encenação é de João Frizza para o grupo de teatro II Acto.

Cineteatro D. João V. Dia 17 de Dezembro, a partir das 16h00.

Workshop de música Gospel em Cascais Destinado a qualquer pessoa que goste de cantar, conte com 90 minutos inesquecíveis de música Gospel e Natal. Não é necessário qualquer tipo de experiência ou conhecimento em

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EDITAL N.º 372 /2016 - ANÚNCIO DE VENDA | ALIENAÇÃO EM HASTA PÚBLICA DE 26 IMÓVEIS SITOS NO CONCELHO DE CASCAIS CARLOS MANUEL LAVRADOR DE JESUS CARREIRAS, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, faz público que de acordo com a deliberação tomada em reunião de Câmara de 7 de Novembro de 2016 e da Assembleia Municipal de 28 de Novembro de 2016, torna público o procedimento de alienação em hasta pública de 26 imóveis, sitos no concelho de Cascais, conforme o quadro identificado como Anexo I e de acordo com o “Regulamento de

Alienação de imóveis em hasta pública, sitos no concelho de Cascais”, identificado como Anexo II, que se anexam para os devidos efeitos e que fazem parte integrante desta hasta pública.

Deliberação Identificação e localização dos imóveis Finalidade dos imóveis Condições de edificabilidade consideradas relevantes Valor base de alienação Critério da adjudicação Modalidade de Pagamento Imposto e emolumentos devidos Preço a pagar pelos documentos que servem de base à presente Hasta pública (elementos dos imóveis)

Serviço habilitado a prestar esclarecimentos

ANEXO I IDENTIFICAÇÃO DE IMÓVEIS PARA ALIENAÇÃO HASTA PÚBLICA 2016

Local para a apresentação das propostas

7 e 28 de Novembro de 2016 ANEXO I Habitação/Comércio/Serviços/Garagem/Equipamento/ /Industria/Armazém ANEXO I ANEXO I Valor da proposta mais alta (Art. 12º do Regulamento Municipal – Anexo II) A pronto. Contudo nas propostas acima de 3 milhões euros, é admitido o pagamento a prestações.

(Art. 15º do Regulamento Municipal) Responsabilidade do adjudicatário (Art. 21º do Regulamento Municipal – Anexo II) € 0,20 (p/ cada folha A4-Preto e Branco) € 0,50 (p/ cada folha A4-Cores) € 0,70 (p/ cada folha A3-Cores) (Artigo 1º, n.º 22, Titulo II, Capitulo I do Regulamento de Cobrança e Tabela de Taxas, Licenças e Receitas Municipais de 2016) (Art. 6º do Regulamento Municipal – Anexo II) Direção Municipal de Apoio à Gestão (DMAG) Divisão de Contratação Pública (DCOP) Edifício Cascais Center, Rua Manuel Joaquim Avelar, n.º 118, 1º Piso, 2750 – 421 Cascais Horário: 9:00 – 13:00 14:00 – 16:00 (Prazo máximo de 10 dias úteis a contar da data de publicação) (Art. 6º do Regulamento Municipal – Anexo II) Direção Municipal de Apoio à Gestão (DMAG) Divisão de Contratação Pública (DCOP) Edifício Cascais Center, Rua Manuel Joaquim Avelar, n.º 118, 1º Piso, 2750 – 421 Cascais (Art. 9º do Regulamento Municipal – Anexo II)

Data de limite para a apresentação das propostas Modo de apresentação das propostas Local, data e hora da realização da praça

Outros elementos considerados relevantes

Até às 16 horas do 20º dia útil seguinte à data da publicação do presente edital (Art. 9º do Regulamento Municipal – Anexo II) Artigo 10º do Regulamento Municipal -Anexo II Sala de sessões, Paços do Concelho Praça 5 de Outubro, Cascais 23.01.2017 pelas 11h00m (Arts. 4º e 11º do Regulamento Municipal – Anexo II) A) Apenas são admitidas divergências nas áreas até 10%, entre a área do levantamento topográfico e a formalmente registada; B) No imóvel com a Ref.ª 7, encontrando construções, estas serão demolidas após a adjudicação definitiva; C) O imóvel com a Ref.ª 24 encontra-se onerado com dois arrendatários, podendo estes exercer o direito de preferência no dia da realização da praça; D) O imóvel com a Ref.ª 25, serão vendidos em conjunto a totalidade das frações (14) que englobam o edifício, com a reserva de que a desocupação de pessoas e bens deste edifício será concretizada até fim do ano 2017.

(Anexo I)

A Comissão encarregue de promover a presente hasta pública, foi nomeada em 2 de Novembro de 2016, por meu despacho, sendo composta pelos seguintes elementos: EFECTIVOS: • Isabel Grego, na qualidade de Presidente; • Bernardete Sing, na qualidade de 1º Vogal e substituto do Presidente nas suas faltas e impedimentos; • Maria Inês Alves, na qualidade de 2º Vogal.

Consulte online www.cascais.pt

SUPLENTES: • Maria José Gonçalves, na qualidade de 1º Vogal; • Júlio Constâncio, na qualidade de 2º Vogal.

Para constar se publica o presente EDITAL/ANUNCIO DE VENDA e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo.

Cascais e Paços do Concelho, 14 de Dezembro de 2016 Carlos Manuel Lavrador de Jesus Carreiras

(Presidente da Câmara) Anexos: QUADRO – LOTES DE TERRENO PARA ALIENAÇÃO (Anexo I) e “Regulamento de Alienação de imóveis em hasta pública, sitos no concelho de Cascais” (Anexo II- disponível em htt://www.cm-cascais.pt/documentos).

MOTORES

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Ainda mais radical

JORNAL DA REGIÃO

Versão Rip Curl reforça espírito aventureiro do Citroën C4 Cactus

Os detalhes estéticos e técnicos têm inspiração no mundo do surf, mas o C4 Cactus Rip Curl não se destina apenas aos amantes das ondas. Apto para aventuras fora-de-estrada, tem um público-alvo muito mais vasto.

Polémico e pouco consensual no que toca ao design, o C4 Cactus é, de facto, um carro moderno e radical. Na versão Rip Curl (marca australiana de surfwear) junta alguns pormenores estéticos aos já conhecidos ‘airbumps’, elementos de uretano termoplástico que protegem as portas de pequenas batidas laterais. Os autocolantes com o símbolo da marca, as barras de tejadilho e capas dos espelhos em branco, bem como as protecções inferiores, muito úteis na hora de escolher caminhos alternativos, fazem toda a diferença. Também a decoração interior reforça o espírito surfista do carro, com destaque para o tecto panorâmico em vidro, mas com tratamento especial para evitar a entrada de raios UV.

Todavia, o que mais distingue o Cactus Rip Curl da restante gama é a introdução do sistema Grip Control, capaz de transformar este crossover num veículo com aptidões para todo-o-terreno, desde que não seja muito exigente.

Com cinco opções de condução, o Grip Control adapta a motricidade das rodas dianteiras às condições do piso, seja em modo de areia, lama ou neve, com e sem ESP, ou ainda em modo Auto. Inteligente quanto baste, o sistema garante potência na roda dianteira que precisa de mais tracção o previne derrapagens ou deslizamentos em pisos escorregadios.

Quanto a motores, o C4 Cactus Rip Curl apresenta-se com o 1.2 PureTech de 110 cv, a gasolina, e com o BlueHDi de 100 cv, Diesel, que utilizámos no ensaio proporcionado pela Citroën. Ambos estão associados a caixa manual de cinco velocidades, revelando competência para todas as solicitações.

A versão a gasóleo é, contudo, mais comedida em termos de

consumos, possibilitando médias na casa dos 4,7 l/100 km, mas o PureTech, que já experimentámos noutras ocasiões, é igualmente bastante divertido, ágil e económico.

Com espaço de sobra para cinco passageiros, para encaixar a prancha de surf ou outros equipamentos desportivos, este C4 Cactus acolhe também um excelente nível de equipamento, praticamente escondido na sobriedade do tablier. E é no ecrã de 7’’ instalado ao centro que estão quase todos os

comandos, desde a climatização ao sistema multimédia e de navegação. Não faltam também o cruise control, vidros escurecidos, jantes de 17’’, luzes e limpa-vidros automáticos.

Uma boa opção para um público jovem e aventureiro capaz de gostar de um carro que se distingue, literalmente, de todos os outros.

Paulo Parracho

Citroën C4 Rip Curl 1.6 HDi Motor: Diesel, 4 cilindros, 1598 cm3 Potência: 100 cv/3750 rpm Binário máximo: 354 Nm/2750 rpm Velocidade máxima: 184 km/h Consumo/emissões: 3,5 l/100 km, 84 g/km Preço : 18.727 €

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt S107-4-1536

14 a 20 de Dezembro de 2016

INICIATIVAS

JORNAL DA REGIÃO

Jamie Cullum actua no COOLJAZZ

Concerto agendado para 29 de Julho

O EDPCOOLJAZZ anunciou a primeira confirmação da edição de 2017: Jamie Cullum regressa aos palcos de Oeiras, com concerto marcado para o dia 29 de Julho, no Parque dos Poetas, Estádio Municipal de Oeiras.

Jamie Cullum, o carismático e versátil músico inglês, regressa aos palcos de Oeiras depois de em 2013 ter marcado presença no EDPCOOLJAZZ, numa

edição muito especial que celebrou o 10.º aniversário e o consolidar de uma marca e conceito único de festival que se afirma cada vez mais no panorama musical de Portugal.

Em 2017, o músico inglês vai trazer grandes temas dos seus discos mais recentes como ‘Interlude’ e ‘Momentum’, para além dos já conhecidos ‘Pointless Nostalgic’, ‘Twentysomething’, ‘Catching Tales’ e ‘The Pursuit’. Uma disco-

grafia que o vem consagrando no artista que é hoje e que já vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo.

De acordo com Karla Campos, organizadora do festival, “Jamie Cullum é um nome muito querido para todos nós e voltar a recebê-lo é um privilégio que esperamos que seja partilhado por todos os que nos acompanham e que fazem com que este festival seja sempre um novo desafio a ser superado”.

Cullum representa uma história de sucesso global de um músico que redefiniu o jazz, ao juntar de uma forma única o jazz com outros géneros como o pop rock, tornando-se uma referência à escala mundial, vencedor de um Grammy, dois Globos de Ouro, dois BRIT Awards, entre outros prémios que fazem dele uma das maiores estrelas de jazz do Reino Unido.

A 14.ª edição do EDPCOOLJAZZ tem um Fã pack Fnac já à venda, pelo valor de 45 eu-

ros, que garante, mediante disponibilidade, um lugar na Plateia VIP de uma das noites de concertos, excepto nos de preço único. Existem 60 Fã pack Fnac que contêm ainda um bilhete adicional, que dá direito a

um convite Plateia VIP ou um parking com zona reservada de estacionamento.

O pack deverá ser trocado por bilhete numa loja Fnac até ao dia 30 de Abril de 2017, mediante lotação existente.

Livraria Déjà Lu abre novo espaço O Pestana Cidadela Cascais-Pousada & Art District voltou a associar-se à livraria Déjà Lu e abriram em conjunto um segundo espaço no interior da fortaleza – a Pop Up Store de Natal.

Com o objectivo de permitir uma maior área de exposição da livraria Déjà Lu, foi criada a Pop Up Store de Natal, com

uma selecção de livros novos, oferecidos essencialmente por editoras que se quiseram associar a este projecto de responsabilidade social.

Entre “romances arrebatadores”, “livros que metem medo”, autores nacionais e estrangeiros e livros infantis, as vendas dos dois espaços rever-

C107-3-1493

RECRUTAMENTO PARA MOTORISTAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS (m/f ) Requisitos:

Métodos de Seleção Eliminatórios:

• Habilitações literárias ao nível do ensino

• Avaliação curricular;

secundário;

• Teste de análise do Perfil Pessoal;

• Robustez física;

• Entrevista pessoal de seleção;

• Conhecimentos da língua inglesa; • Carta de Condução: D; • CAM – Certificado de Aptidão de Motorista.

Os interessados deverão enviar o seu Curriculum Vitae com a menção da vaga à qual se candidatam para recursoshumanos@cascaisproxima.pt

S100-7-1424

tem na totalidade para a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21.

A par com a oferta de livros, durante o mês de Dezembro irão ainda decorrer várias iniciativas que passam por encontros de poesia, refeições literárias e até pela presença de padrinhos do projecto (como Leonor Silveira

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e José António Tenente) que fizeram questão de vestir o avental para ajudar nesta causa.

O novo espaço estará aberto até ao Natal, funcionando das 12h00 às 19h00 durante os fins-de-semana e feriados de Dezembro. Abrirá portas ainda nos próximos dias 21, 22, 23 e 24 de Dezembro.

14 a 20 de Dezembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

REPÓRTER JR

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Moradores da Rua do Silval temem cruzamento perigoso As placas que proíbem velocidades superiores a 50 km/ hora estão onde devem estar, mas alguns moradores da Rua do Silval, em Cacilhas de Oeiras, avisam que elas não impedem muitos automobilistas, que circulam na Estrada de Oeiras, de colocar em perigo quem entra ou sai daquela artéria secundária.

O cruzamento em questão é um problema de segurança rodoviária que, segundo os queixosos, deveria merecer a mesma solução que já foi reservada para situações similares, ou seja, a colocação de bandas sonoras. Para que,

dessa forma, quem prevarica ao volante “das duas uma: ou partem as suspensões dos carros ou são obrigados a diminuir a velocidade”, como faz notar Luís Saramago, um dos moradores queixosos.

“O perigo é iminente”, alerta aquele munícipe. Para todos os potenciais envolvidos numa colisão naquele ponto, mas sobretudo para quem, por ter de cruzar a recta da Estrada de Oeiras, fica mais sujeito à violência de um eventual choque.

“Para agravar o problema, quem vem de baixo, na Estrada de Oeiras em direcção a Porto Salvo, só tem visibili-

dade sobre quem está na Rua do Silval, à espera da mudança do respectivo semáforo, quando já está muito em cima”, realça Luís Saramago, acrescentando que já tomou nota de múltiplos casos em que os automobilistas aceleram de propósito para não deixar passar o sinal verde, aumentando o perigo de forma drástica.

“Porque é que mais uma vez a CMO discrimina o grau de exigência/segurança, na área, quando em comparação com outros locais da freguesia?”, questionou aquele morador, em missiva recentemente dirigida ao presidente

da União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, José Neno, aludindo a um tempo passado – mas não muito – em que aquela mesma artéria esteve largos anos à espera de requalificação (nomeadamente do pavimento) por se tratar de uma obra inserida nas contrapartidas assumidas pelo construtor da torre de escritórios existente ali perto e que, entretanto, faliu...

Questionado pelo JR sobre a exigência de lombas limitadoras de velocidade na Estrada de Oeiras, o autarca daquela união de freguesias lembrou que a câmara não tem essa medida como solução preferencial. Contudo, José Neno mostrou-se disponível para avaliar a questão da falta de visibilidade mencionada pelos queixosos.

Entretanto, a vereadora Madalena Castro reencaminhou o alerta em causa para a Chefe de Divisão de Trânsito e Obras Públicas Municipais, Teresa Dias, no sentido de que esta responsável possa “mandar avaliar a situação e adoptar medidas para salvaguarda de pessoas e bens”.

Para sua segurança e de quem os visita, os moradores da Rua do Silval aguardam que alguma mudança ocorra. De preferência, antes que um acidente mais grave venha exemplificar da pior maneira o problema de que se queixam.

Jorge A. Ferreira

Assembleia quer envolvimento na descentralização A propósito da comemoração dos 40 anos passados sobre as primeiras eleições autárquicas em Portugal, efeméride que se assinalou na passada segunda-feira (dia 12), os deputados municipais aprovaram, por unanimidade, naquele mesmo dia, uma moção propondo que a Assembleia Municipal de Oeiras “exorte a Câmara Municipal de Oeiras ao envolvimento e contributo activo no seio do Conselho Metropolitano de Lisboa e da ANMP [Associação Nacional de Municípios Portugueses] a favor de um modelo de governação das áreas metropolitanas e CCDR [Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regionais] mais democrático,

e do reforço de competências e correspondentes meios nestas entidades, nas câmaras municipais e nas juntas de freguesia, no âmbito do processo de construção de novas soluções legais que aprofundem a descentralização do Estado lançado pelo Governo”.

Numa vertente mais interna da gestão autárquica no concelho, a mesma moção apela, ainda, para que a Câmara, “acompanhando o impulso descentralizador, reforce o actual quadro de delegação de competências para as juntas de freguesia em Oeiras, nivelando o mesmo com as restantes autarquias da Área Metropolitana de Lisboa”.

“No seio das suas próprias competências, também a Câmara Municipal de Oeiras pode e deve descentralizar mais, reforçando o actual quadro de competências e meios delegados às Juntas de Freguesia, confiando nos resultados que evidenciam vantagens na capacidade de resposta às populações”, lê-se no documento.

Considerando que “ao longo destas quatro décadas, o poder local democrático contribuiu decisivamente para o desenvolvimento e progresso do nosso país, tendo tido um papel inestimável na construção de infra-estruturas básicas, no lançamento de políticas sociais e na dinamização

das economias locais, que fizeram a diferença na vida dos portugueses”, a referida moção, apresentada pelo PS, salienta que “em 2016 cumpre aos autarcas e governantes do país honrar esse legado, avançando para um processo de aprofundamento da descentralização do Estado que confia no princípio de subsidiariedade e nas autarquias como entidades idóneas para uma gestão mais eficiente e eficaz dos recursos públicos”.

Recorde-se que o primeiro-ministro, António Costa, anunciou, recentemente, que a descentralização do Estado deverá ser matéria de intervenção do Governo no primeiro semestre de 2017.

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Médico de Família

Enurese: quando fazer xixi na cama desperta preocupação Quando uma criança com mais de cinco anos continua a fazer xixi na cama é habitual que a palavra “enurese” não seja propriamente desconhecida para a família. Isto porque muitas vezes o pai, a mãe ou um tio tiveram enurese na infância. Aliás, apesar de a enurese ser um foco de ansiedade porque a criança percebe que, ao contrário dos colegas, ainda faz xixi na cama, o facto é que afeta mais de 10% das crianças entre os 5 e os 7 anos.

Por exemplo, 1 em cada 10 casos que Sofia Deuchande recebe no Hospital de Cascais são de enurese e os estudos académicos sobre este problema demonstram uma incidência até maior.

“A enurese é mais prevalente no sexo masculino”, refere ainda a especialista.

Assim, se o seu filho continua a fazer xixi na cama, saiba do que falamos quando a questão é enurese. E lembre-se: este problema resolve-se com a idade.

O que é a enurese?

A enurese corresponde a episódios noturnos de micções involuntárias numa idade em que o controlo voluntário já deveria existir, ou seja, em crianças com idade superior a 5 anos. Atualmente a enurese é considerada exclusivamente noturna.

Quais as principais consequências da enurese para a criança?

De facto, trata-se quase sempre uma situação transitória e em regra resolve-se até à idade adulta (menos de 2% destas crianças têm enurese além dos 15 anos).

No entanto, pode ser fator de stresse, depressão, isolamento dos amigos. Por outro lado, os pais podem ser um fator agravante da situação. Zangarem-se e castigarem os filhos não ajuda.

Quais os fatores de risco da enurese?

A enurese pode resultar da combinação de vários fatores, sendo os mais comuns uma tendência para algumas crianças terem poliúria noturna, ou seja, urinarem mais durante a noite. No entanto, o mais importante é, sem dúvida, o facto de haver crianças com sono excessivamente profundo que não acordam quando têm a sensação de bexiga cheia.

Outros fatores possíveis: Aumento da contractilidade no músculo da parede da bexiga; Menor capacidade da bexiga; Treino inadequado dos esfíncteres das crianças pequenas; Obstipação;

Higiene inadequada; Infeção urinária; Certas parasitoses; Síndrome de apneia obstrutiva do sono com roncopatia.

A enurese secundária é muito comum?

A enurese é primária se nunca houve período de continência durante pelo menos 6 meses e secundária se ocorreu este período de continência. A enurese secundária representa cerca de 25% de todos os casos de enurese.

Aconselha-se a toma de medicamentos e uso de alarmes?

Estas estratégias têm resultados variáveis e devem ser conversadas apenas na consulta da especialidade. A desmopressina [um análogo sintético da vasopressina que atua na diminuição do débito urinário através da retenção de água] tem uma eficácia em 50 a 80% dos casos e o alarme tem uma eficácia em 40 a 80% dos casos. A partir dos 7 anos, o alarme é o tratamento de primeira escolha da enurese pois é o mais eficaz. No entanto, para ambos, as recaídas podem ser frequentes após suspensão.

Quais os erros que os pais devem evitar se o filho tiver enurese?

Punir a crianças quando esta faz xixi na cama; Ingerir excesso de líquidos depois das 18h; Colocar fraldas na criança (no máximo, devem colocar resguardos do colchão); Acordar a criança a meio da noite porque tal perturba mais o sono, pouco ajudando na maior parte das situações; As crianças têm sempre muito mais que fazer do que ir urinar e não querem interromper as brincadeiras… Neste ponto os educadores podem ajudar a lembrar-lhes que podem estar com vontade de fazer xixi.

6 estratégias que os pais devem adotar para lidar com a enurese: Modificar os hábitos urinários; Usar um calendário para premiar as “noites secas”; Treinar os esfíncteres vesicais; Aumentar a ingestão hídrica durante o dia e reduzir à noite; Evitar a obstipação; Modificar a dieta.

Sofia Deuchande, Pediatra do Hospital de Cascais

14 a 20 de Dezembro de 2016

ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

Câmara de Oeiras e Universidade Nova de Lisboa reforçam aposta nas cidades inteligentes

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Funcionários municipais com acesso privilegiado a formação superior e investigação

O município de Oeiras celebrou, no passado dia 7, um protocolo de colaboração com o Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa – Nova Information Management School, tendo em vista o desenvolvimento de diversas ofertas formativas sob a temática das Cidades Inteligentes (Smart Cities).

Segundo revela a autarquia oeirense, “à luz deste acordo os funcionários municipais terão acesso privilegiado a acções formativas na área das Cidades Inteligentes daquela academia” e, por outro lado, a Câmara de Oeiras será convidada a participar em seminários tecnológicos e de investigação, bem como em outras actividades que vierem a ser desenvolvidas neste domínio.

Recorde-se que já se encontra a funcionar no município uma plataforma global de Smart Cities – a qual conjuga as

Parceria entre Universidade Nova e município foi formalizada por Miguel Castro Neto e Paulo Vistas

competências técnicas, tecnológicas e humanas de três parceiros, as duas entidades agora outorgantes e um terceiro parceiro, a NOS -, que “tem contribuído para a inovação tecnológica e a promoção de uma política

de cidade mais inovadora, próxima dos cidadãos e para o planeamento de um projecto de desenvolvimento local relevante para quem aqui reside”.

Este mais recente protocolo “vem ao encontro do ob-

jectivo do município de dotar os seus colaboradores com as ferramentas essenciais à participação nesta arquitectura de mudança”, sendo que a cooperação entre as duas entidades concretizar-se-á tanto pela

colaboração em trabalhos de formação avançada na área das cidades inteligentes (desde projectos de licenciatura até pós-doutoramentos, entre outros), como em projectos de investigação e desenvolvimento da referida área.

Pretende-se, ainda, realizar iniciativas conjuntas no âmbito do ‘NOVA Cidade’, um programa que, como relembrou Miguel Castro Neto, sub-diretor da NOVA IM, na cerimónia, “começou em Oeiras, pelo que o presente protocolo com esta cidade tem um significado muito especial”. Na sua intervenção, aquele académico acrescentou que “os primeiros passos estão a ser muito profícuos, mas pretende-se ir mais longe, no sentido em que os objectivos que se forem definindo para Oeiras ao longo do tempo sejam materializados”.

Considerando que Oeiras está num processo de transformação, o presidente da Câmara salientou, por seu

turno, que “é fundamental que os colaboradores da câmara participem, sendo também eles elementos de mudança neste caminho que vai aproximar cada vez mais os cidadãos ao município, criando mais participação, mais cidadania e mais democracia”. Um caminho para o futuro que levou Paulo Vistas a formular o desejo de que “em breve pudéssemos fazer acontecer novas empresas, novos empreendedores e, neste sentido, gerarmos mais desenvolvimento para a economia local”.

O edil justificou esta aposta pela convicção de que “cidades mais inteligentes orientam o crescimento económico sustentável e a prosperidade para os seus cidadãos e os seus líderes têm de ter as ferramentas necessárias para tomarem as melhores decisões, antecipar problemas, resolvê-los de forma pro-activa e coordenar recursos para operar efectivamente”.

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SAÚDE Distribuído com o

Este suplemento faz parte integrante da Edição 107 do Jornal da Região | 14 a 20 de Dezembro de 2016 | Distribuição gratuita

Azeite: a gordura mais saudável Famosos enaltecem virtudes do produto

www.natacaoamadora.pt Numa cerimónia dedicada à apresentação do novo Azeite Virgem Extra Premium CAMB, da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos – que foi considerado o melhor do mundo na categoria frutado maduro –, Júlia Pinheiro, Carolina Patrocínio, Marcantónio Del-Carlo, Rita Andrade e Sónia Morais Santos, foram as celebridades que marcaram presença e evidenciaram as importantes características deste tempero tão importante e utilizado na dieta mediterrânica.

Sendo um produto clássico mas também contemporâneo, o azeite é normalmente utilizado como tempero.

Resultante das azeitonas, este é considerado a gordura mais saudável, devido à sua proveniência vegetal e que tem, cada vez mais, um importante papel na gastronomia, com especial destaque na alimentação mediterrânica, região onde é, em grande parte, produzido.

Além de ser apresentadora do ‘Fama Show’, Carolina Patrocínio é conhecida pela prática regular de exercício físico, bem como pela alimentação saudável.

Sem ser, no entanto, fundamentalista noutras regras gastronómicas, o rosto do canal de Carnaxide revela ter abdicado há muito tempo de outras gorduras na cozinha, confes-

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sando ser “uma fundamentalista do azeite”.

Também a apresentadora e agora nutricionista, Rita Andrade, forneceu uma explicação sobre os múltiplos benefícios do azeite e deixa ainda algumas sugestões para a sua implementação na alimentação diária: “É uma gordura óptima, melhor do que qualquer óleo e é ideal para tempero. Se pusermos um fio de azeite no pão, em vez de manteiga, dá um gosto muito agradável e faz melhor à saúde”, sugere, deixando, porém, uma ressalva muito importante: “O azeite não deve ser cozinhado a mais de 175 graus para não alterar a composição e manter a sua qualidade”.

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NA BERRA

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“Sou nutricionista de corpo e alma”

Rita Andrade é profissional desde 2015, mas a paixão por esta área é muito anterior

Resultados em poucas sessões Principais patologias que tratamos • Fibromialgia • Raquialgias (Dores nas Costas) • Tendinites • Ciatalgias (Dores Ciáticas) • Esporão do Calcâneo • Gonalgia (Dores nos Joelhos) • Dores nos Ombros

Preços Compatíveis com o Serviço Nacional de Saúde Dr. Nuno Cunha Porto Médico Fisiatra

Métodos de tratamento: • Laser de Alta Potência • Ondas de Choque • Manipulação Vertebral • Mesoterapia • Infiltração • Visco Implementação • Ozonoterapia

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Pouco tempo; Poucas sessões; Pouco dinheiro.

Praceta de Astrolábio, n.º 109 | Bairro do Rosário, Cascais e-mail: rmd.clinicadador@gmail.com | facebook.com/rmd.clinicadador www.clinicatratamentodador.com

“As consultas estão a correr muito bem. Tento mostrar às pessoas que é possível, de facto, reinventarmos a nossa vida e que o mais importante é sentirmo-nos bem”, começa por aconselhar, recomendando a procura de um especialista, nomeadamente, “quando há algum distúrbio do sono, alimentar, a qualidade da pele e do cabelo sofrem alterações negativas, ou há uma gestão de peso que não se consegue fazer”, ressalta.

Reforçando o mote “nós somos aquilo que comemos”, que a apresentadora e nutricionista evidencia e comprova, e numa época tão propícia aos excessos cometidos durante o Natal e passagem de ano, Rita Andrade deixa algumas sugestões e alertas: “Está provado cientificamente que os alimentos processados, com gorduras saturadas ou ricos em açúcares refinados são muito prejudiciais para a saúde”. O consumo diário de, pelo menos, dois litros de água e a ingestão corrente de frutas e vegetais são duas regras que nunca devem ser esquecidas: “Todas as refeições deviam ser acompanhadas com vegetais e incluir sopa. Quem não é vegetariano pode optar por carnes magras e ter o cuidado de não acompanhar com fritos. Estes são pequenos truques que fazem uma enorme diferença no dia-a-dia”.

Questionada quanto aos principais pecados alimentares dos portugueses, Rita Andrade declara que estes foram causados, essencialmente, pela adopção de hábitos originários de outros países, pois se continuássemos a seguir a dieta de base, a mediterrânica, “estávamos

muito bem”: “Temos uma base muito saudável. Os molhos, as batatas fritas, os hambúrgueres são produtos pouco desejados para um corpo são e, para além de não serem tipicamente nacionais, acabamos por consumir demasiadas vezes”.

Afastada, neste momento, do pequeno ecrã, Rita Andrade revela que irá apresentar um programa na altura do Natal, na SIC: “Gosto muito de televisão, mas, presentemente, não é esse o foco, por todos os projectos que estou a desenvolver em Nutrição.

Talvez, no futuro, consiga juntar os dois ramos”.

Esta intenção poderá ter seguimento com o doutoramento na área de Comunicação em Saúde, no qual Rita Andrade ingressou: “É importante que haja mais modelos comunicacionais eficazes, dentro desta área de saúde.

Acho que há muito a ideia – errada – que um nutricionista é um técnico de emagrecimento, e é muito mais do que isso. É um profissional de saúde que faz a prevenção e o tratamento de inúmeras doenças através da terapia nutricional”.

Confessando-se dedicada a 100% – de corpo e alma – a uma profissão que a apaixona, Rita Andrade promete continuar a apostar e a surpreender como nutricionista, tal como brilhou como apresentadora, o que a tornou numa das figuras mais queridas do público: “No primeiro trimestre de 2017, vou lançar a minha marca de Nutrição, que vai ser muito abrangente e ter um cunho muito próprio.

Vou ainda apresentar um livro, no qual estou a trabalhar há já algum tempo”.

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Foi em Março que a apresentadora do ‘Fama Show’ disse adeus ao formato onde esteve durante oito anos para abraçar um novo projecto profissional. Em Agosto passado, entrou para a Ordem dos Nutricionistas, e, para além de dar consultas de Nutrição Funcional, soma e segue com vários outros projectos neste ramo.

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Como correr sem lesões Livro do fisioterapeuta Ernesto Ferreira desvenda dicas fundamentais para prevenir problemas em corridas Na apresentação do seu livro, o fisioterapeuta Ernesto Ferreira contou com o apoio da atleta olímpica Sara Moreira e do actor Jorge Corrula.

Razões físicas, mentais e de bem-estar são, de um modo geral, as principais motivações que levam alguém a incluir o atletismo nas suas rotinas diárias. Ainda, o facto de ser uma modalidade auto-suficiente, no sentido em que apenas depende de cada um praticar ou não. Porém, se é certo que correr está na moda, também é verdade que nem todos o fazem com a devida consciência e qualidade.

‘Corre sem Lesões: Prepara o corpo, Planeia o treino, Supera os teus limites’. É este o título completo do livro que acaba por resumir, em toda a sua plenitude, os seus propósitos: “O livro fala sobre corrida, fala sobre lesões, e sobre como preveni-las e tratá-las, incluindo ainda outra parte muito importante, o que nos leva a correr, o que nos motiva, o que faz com que cada vez haja mais gente a correr. O manual

não pretende ser uma verdade absoluta, sendo antes fruto do trabalho que venho a desenvolver ao longo da minha carreira”, introduz o autor e fisioterapeuta.

Com os primeiros dois capítulo dedicados à apresentação de testemunhos, de pessoas com quem Ernesto Ferreira trabalhou directamente, são expostos os depoimentos de quem mudou a sua vida através da corrida e recuperou de lesões complicadas. São ainda revela-

dos vários conselhos relativos à alimentação, pois esta é vista como uma das principais bases para evitar lesões. O livro alerta ainda para a necessidade de disciplina, quer se actue profissionalmente ou não, revelando exercícios que devem ser realizados como complemento ou alguns cuidados a ter.

No entanto, ‘Corre sem Lesões’ não se destina apenas a quem corre, sendo útil para todos os que praticam desportos, ou até quem queira continuar a movimentar-se com o mínimo de qualidade.

Adepto confesso de desporto, o actor Jorge Corrula descreve o fisioterapeuta como “uma pessoa com muito conhecimento, rigoroso, assertivo e objectivo, e que não precisa de muito tempo para fazer um diagnóstico”.

Sara Moreira considera que o livro é uma ferramenta benéfica para prevenir, tratar lesões e melhorar a qualidade da cultura desportiva e, enquanto aplaude a difusão do atletismo na sociedade portuguesa, destaca a necessidade de desenvolver

o desporto de forma mais cuidada e atenta: “É preciso difundir que é importante correr de uma forma adequada e acompanhada, e esta mensagem não se dirige apenas aos profissionais”.

Depois de ter sido forçada a desistir da prova da Maratona durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 devido a uma lesão, a atleta afirmou ainda: “As lesões infelizmente acontecem e, recentemente, tive de desistir de um campeonato muito importante para mim. Se este livro tivesse vindo mais cedo, talvez me tivesse ajudado, e pode vir

a ser um acessório para conseguir mais medalhas e mais resultados para Portugal”.

Formado em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde de Alcoitão (Cascais), Ernesto Ferreira trabalhou com vários atletas de renome e em diversos clubes desportivos, designadamente a Selecção Nacional de Seniores Masculinos de basquetebol e do basquetebol do Sport Lisboa e Benfica.

O autor, que soma já 22 anos como fisioterapeuta e 35 de atletismo, tornou-se ainda especialista em análise e tratamento

biomecânico de lesões na corrida, pelo Running Therapy Center, e é, actualmente, o director técnico do GFD – Gabinete de Fisioterapia no Desporto.

Apesar de toda a experiência, tem ainda uma história pessoal impressionante: “A corrida sempre fez parte de mim desde pequeno. Quando entrei para a licenciatura, desisti de correr durante alguns anos e engordei 30 kg... quando decidi voltar a praticar, perdi 24 kg. Este é um exemplo que pode servir de motivação a várias pessoas”.

S98-3-1403