Edição de Oeiras 111 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 18 a 24 de Janeiro de 2017 Série IV • Edição N.º 111 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

João Paulo Rodrigues Radiante com novo programa musical da SIC 2017 não podia começar melhor para João Paulo Rodrigues: o apresentador, humorista e cantor estreia-se na apresentação no horário nobre com o programa ‘Agarra a Música’, da SIC.

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ESCOLA CONCILIA ESTUDOS E DESPORTO

Possibilitar aos estudantes que, simultaneamente, estão envolvidos em actividades desportivas nos centros de alto rendimento espalhados pelo país ou integrados em selecções nacionais, melhores condições para poderem ter sucesso nas duas vertentes, é o objectivo comum às quatro Unidades de Apoio ao Alto Rendimento na Escola (UAARE) existente no país e a funcionar em regime de projecto-piloto. Uma delas funciona na Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço, em Linda-a-Velha, que o ministro da Educação visitou na passada segunda-feira.

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O processo de instalação das novas ilhas ecológicas em Carnaxide está atrasado. O contrato firmado entre a Câmara de Oeiras e a empresa a quem foi adjudicada a empreitada apontava o passado dia 15 de Dezembro como limite para a conclusão da tarefa, mas as dezenas de buracos continuam abertos.

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REFOOD OEIRAS VAI SERVIR REFEIÇÕES A 30 FAMÍLIAS Estrutura dispõe de instalações no Bairro do Pombal

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18 a 24 de Janeiro de 2017

Palácio de Queluz volta a ser azul

JORNAL DA REGIÃO Fotos JCS

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Parques de Sintra assinala conclusão da primeira fase de reabilitação do monumento O Palácio Nacional de Queluz voltou a ser azul, após a conclusão da primeira fase das obras de reabilitação, que contemplaram um investimento global na ordem dos 2,9 milhões de euros. Para assinalar este momento, o monumento nacional vai ser palco, entre sexta-feira e domingo, de um espectáculo de vídeo mapping projectado na fachada.

Após uma primeira intervenção nas fachadas sobre os jardins interiores, a Parques de Sintra-Monte da Lua concluiu a intervenção que devolveu a cor azul à totalidade do Palácio Nacional de Queluz. Para trás ficou a primeira fase da reabilitação da residência da família real, no século XVIII, que incluiu ainda, nos últimos meses, a reconstituição do Jardim Botânico.

Se os tons azuis sobressaem nas fachadas exteriores do imóvel classificado, a intervenção não se limitou a uma mera pintura, mas a uma recuperação de coberturas, vãos e cantarias que marcavam, pela negativa, o estado do monumento.

A reabilitação das coberturas, aliás, visou acabar com os problemas de infiltrações, “através da substituição do sistema de drenagem por novas caleiras em cobre e da aplicação de impermeabilização no forro”, tendo sido mantidas, sempre que possível, as telhas originais e introduzidas placas de aglomerado de cortiça, melhorando a resistência ao fogo e o conforto térmico.

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“O projecto de restauro das fachadas, vãos e cantarias foi desenvolvido, por questões de conservação e estética, para devolver a harmonia cromática e a integridade dos revestimentos exteriores ao monumento.

O palácio tinha grande diversidade de tons e cores no exterior, tendo perdido a cor original”, explica a empresa, que assumiu a gestão do palácio em finais de 2012, tendo procedido a uma avaliação do estado do imóvel.

No estudo realizado, pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e, posteriormente, pelo Laboratório HERCULES da Universidade de Évora, foram avaliados dois vestígios de azul nas fachadas do imóvel. As análises confirmaram tratar-se de reboco de cal e areia e pigmento ‘azul de esmalte’ ou ‘vidro de cobalto’ – pigmento azul que empalidece ao longo do tempo.

A cor azul nas fachadas do monumento nacional foi corroborada por uma aguarela existente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, datada de 1826, mas também pela referência a uma cor ‘pardacenta’ por parte de um viajante em 1799. Também no seu livro sobre o palácio, António Caldeira Pires refere que a cor dos vãos era ‘verde escuro’ e os gradeamentos ‘a verde’. Durante a realização dos trabalhos, revela a empresa, “foram encontrados mais vestígios de azul e uma moldura original”.

“Face à acentuada deterioração do conjunto, optou-se por uniformizar o acabamento com uma solução mais próxima da original: caiação tradicional sobre rebocos de cal e areia”, reforça a Parques de Sintra.

Também as cantarias, em lioz, pedra de tipo Ançã e outro calcário, foram recuperados, utilizando, sempre

que possível, os materiais existentes para garantir maior autenticidade.

Quem visita o Palácio de Queluz já encontra um imóvel renovado, ao nível dos pisos inferiores do Pavilhão Robillion, inacabado desde a reconstrução do palácio na sequência do incêndio ocorrido em 1934, ocasião em que, precisamente, se adoptou o cor-de-rosa para as fachadas.

A intervenção, que visou do-

tar os espaços de novas funções e “dinamizando a oferta de serviços no Palácio”, incluiu a recuperação da ala mais antiga – as antigas fundações do Palacete dos Marqueses de Castelo Rodrigo (século XVI).

Com a intervenção de 2015, foram criados quatro espaços, cafetaria, auditório, sala de eventos e áreas técnicas (armazéns, balneários e copa de apoio), que permite a realiza-

ção de conferências ou outras iniciativas sem interferência no circuito de visita. A localização da cafetaria e auditório beneficia da ligação ao terraço exterior do pavilhão e aos jardins envolventes. A sala de eventos, resultante da beneficiação do espaço situado sob a Sala dos Embaixadores, permite albergar até cerca de 80 pessoas.

João Carlos Sebastião

Reabilitação do Jardim Botânico As obras contemplaram ainda a recuperação do Jardim Botânico, originalmente construído entre 1769 e 1799, contemporâneo do período barroco-rococó dos Jardins de Queluz.

Este espaço botânico, com uma área aproximada de 2500 metros quadrados, perdeu a sua função original, durante o século XX, e foi mesmo transformado em picadeiro, na sequência da destruição pelo temporal de 1983, para acolher os espec-

táculos da Escola Portuguesa de Arte Equestre.

A primeira fase da reabilitação do jardim visou dotar o espaço da traça original, com a reabilitação de elementos construídos, a reposição de peças de estatuária e plantação de espécies botânicas, com base em elementos documentais (registo cartográfico) e físicos (escavações arqueológicas). “A Parques de Sintra concluiu agora a primeira fase de intervenção, que contemplou a reconstru-

ção de quatro novas estufas em estrutura metálica com a reintegração da cantaria original, a recuperação dos painéis azulejares e da cantaria (lago central e estatuária), a execução de caminhos em saibro granítico, com adaptação e reformulação da drenagem superficial, e a instalação de infra-estruturas”, revelou a empresa, dando conta que a segunda fase incluirá a plantação da colecção botânica nos canteiros e de ananases nas estufas.

18 a 24 de Janeiro de 2017

“Excelentes condições” para a evolução desportiva Ministro da Educação visita Jamor O Ministro da Educação declarou-se “muito satisfeito” com o que viu e ouviu durante a visita ao Centro de Alto Rendimento do Jamor, realizada na segunda-feira. “São excelentes condições”, frisou Tiago Brandão Rodrigues, numa opinião partilhada por agentes desportivos.

A sala de altitude, a sala de avaliação e controlo de treino ou a sala de fisioterapia e massagem, bem como o ginásio ou as piscinas, foram algumas das instalações observadas com atenção pelo ministro da Educação no Jamor. A visita ao Centro de Alto Rendimento daquele complexo desportivo

nacional inseriu-se no âmbito de um périplo mais alargado que incluiu, anteriormente, uma paragem prolongada na Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço, em Linda-a-Velha (Oeiras). Este é um dos quatro estabelecimentos de ensino no país que fazem parte de um projecto-piloto que visa a criação de Unidades de Apoio ao Alto Rendimento na Escola (UAARE) como forma de proporcionar aos atletas que também são estudantes uma melhor conciliação entre as duas vertentes.

Após a visita ao conjunto de serviços dedicados à alta competição que se situam no edifício das piscinas do Jamor, em jeito de balanço, o ministro declarar-se-ia “muito satisfeito” com a troca de informações ali mantida com atletas, treinadores e dirigentes, a qual reforçou a noção da importância desta unidade para a elevação dos patamares de rendimento dos

atletas que competem ao mais alto nível. Tiago Brandão Rodrigues, que se fez acompanhar pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, destacou, a propósito a “oportunidade de ver a vertente científica, a articulação com as universidades e ver como muitos dos nossos atletas, treinadores e dirigentes federativos entendem, também, que a investigação científica e toda a ajuda tecnológica são fundamentais para complementar a preparação dos nossos atletas”.

“São condições excelentes”, regozijou-se o governante em relação às instalações visitadas.

Sala de Altitude está em alta A Sala de Altitude ilustra o retrato optimista feito pelo ministro. Na verdade, segundo indicou ao JR Ricardo Silvestre, responsável pelo Projecto Altitude, aquele serviço, a funcionar desde há cinco anos, está bem lá no alto no que toca à procura por parte de atletas e federações.

“Entre outros aspectos, há a questão financeira: as federações, em vez de irem para o estrangeiro para fazerem a adaptação vêm para aqui, que fica muito mais perto, e nós simulamos as condições que eles irão encontrar na altura da prova em causa”, explica aquele técnico.

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O trabalho ali realizado “adapta-se a todas as modalidades e toda a gente vêm, desde o triatlo ao ciclismo, passando pela natação, esgrima, tiro, judo, karate…”.

Um exemplo frequente é os estágios na Serra Nevada.

“Acontece muitas vezes, vêm cá fazer uma pré-climatização e depois vão para cima…”.

Ainda assim, não é tarefa fácil o que se pede aos atletas, nomeadamente, a necessidade de passarem bastante tempo fechados numa sala de dimensões relativamente reduzidas (onde há algumas camas), de dia e de noite. “O ideal é ter sempre uma janela de duas a três semanas seguidas”, indica Ricardo Silvestre, admitindo que, frequentemente, tal não é exequível, devido ao ritmo dos treinos que são realizados no exterior, embora muitos deles também possam ser feitos dentro da própria Sala de Altitude.

De qualquer forma, o objectivo é sempre o mesmo: “Melhorar o desempenho do atleta através do estímulo do treino, mais o estímulo de estarem em altitude”.

Jorge A. Ferreira

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JORNAL DA REGIÃO

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES NOVA ASSOCIAÇÃO PELA ‘DIGNIDADE’

BIBLIOTECAS SÓ FECHAM À MEIA-NOITE

A Associação pela Dignidade na Vida e Na Morte (AMARA), criada em Novembro do ano passado e com instalações cedidas pela Câmara Municipal de Oeiras no Centro Comunitário Alto da Loba, em Paço de Arcos, tem por objectivo trabalhar “no acompanhamento psico-existencial de pessoas com doença crónica, avançada e progressiva e suas famílias, no domicílio, hospitais e lares”. A novel instituição, que foi apresentada, esta terça-feira, no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, também “prepara voluntários e contribui para que a doença, o envelhecimento e a morte sejam encarados como parte do processo natural que é a vida e vividos com a qualidade de vida possível”.

À semelhança de anos anteriores, a autarquia voltou a implementar a iniciativa ‘Queimar as Pestanas’, que consiste em alargar o horário de funcionamento de algumas das bibliotecas municipais, permitindo que os alunos possam ali permanecer mais tempo se assim o determinar o seu próprio ritmo de estudo. No âmbito desta alteração, que começou no passado dia 12 e se prolonga até 9 de Fevereiro, a Biblioteca Municipal de Oeiras (telefone: 214406340) vai estar aberta ao público até às 24h00, todas as quintas-feiras. Por seu turno, a Biblioteca Municipal de Carnaxide (telefone: 2110977430) também fecha portas apenas à meia-noite, mas neste caso às quartas-feiras.

ACTUALIDADE

MARCAS E PATENTES NO TAGUSPARK O Taguspark retoma o ciclo de conversas ao pequeno-almoço, ‘Breakfast Sessions’, começando a nova série de encontros já esta quinta-feira (dia 19), às 09h00, com a presença de Leonor Mendes da Trindade, presidente do conselho directivo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, que irá abordar “A situação da propriedade industrial em Portugal”, dando a conhecer a evolução recente dos diferentes direitos e dos produtos hoje disponibilizados por aquele instituto. As ‘Breakfast Sessions’ visam contribuir para o reforço do conhecimento mútuo e da confiança entre os utentes do Taguspark, mas também se destinam a suscitar a reflexão do público em geral.

Conciliação entre estudos e desporto

Ministro da Educação visita Escola Amélia Rey Colaço, em Linda-a-Velha

Permitir que mais alunos possam abraçar um projecto desportivo sem medo de ficarem para trás a nível académico é o objectivo das Unidades de Apoio ao Alto Rendimento na Escola (UAARE), que existem, actualmente, em quatro escolas do país em regime de projecto-piloto. Uma delas fica em Linda-a-Velha e foi visitada, segunda-feira, pelo ministro da Educação, que saiu do encontro com alunos/atletas e professores com uma avaliação muito positiva deste programa, o qual se pretende expandir.

Em breve, atletas que estejam a fazer estágios num país tão distante como a Polónia poderão visionar, via internet, aulas em directo que decorram na Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço, por exemplo. Esta é a mais recente inovação que está na calha no âmbito da plataforma digital Moodle (disponibilizada pelo Ministério da Educação), segundo revelou

Tiago Brandão Rodrigues contactou jovens que beneficiam de apoio ao alto rendimento na escola

ao JR Victor Pardal, o professor a quem se deve o lançamento das UAARE como projecto nacional. Foi a partir da sua iniciativa de criar, em 2009, na Secundária de Montemor-o-Velho, um Gabinete de Apoio ao Alto Rendimento na Escola, e tendo em conta os bons resultados entretanto

alcançados por essa estrutura, que o Ministério da Educação, através da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, decidiu replicar o modelo para o expandir em todo o país.

O programa, que abrange actualmente cerca de 50 jovens, visa aumentar as condições

que permitam “conciliar, com sucesso, a actividade escolar com a prática desportiva de alunos/atletas do ensino secundário enquadrados no regime de alto rendimento ou selecções nacionais”.

Entre as medidas implementadas contam-se a possibilidade de os estudantes das UAARE

poderem pedir a recuperação de matérias de estudo perdidas por causa dos compromissos desportivos, o que pode ser feito marcando aulas presenciais com os professores ou então por via digital, nomeadamente pela plataforma informática Moodle (da Direcção-Geral da Educação), que também permite aceder a materiais curriculares e ficar a par dos conteúdos que estão a ser leccionados aos colegas de turma, para além da hipótese de tirar dúvidas com docentes via Skype ou por e-mail. Por outro lado, há o cuidado de as escolas serem informadas antecipadamente, através das diferentes federações, sobre quais serão os períodos de ausência durante o ano, permitindo planear melhor uma resposta a essas vicissitudes do estudante/atleta de alto rendimento.

Por agora, as UAARE existem apenas em quatro escolas, designadamente, as secundárias Augusto da Silva Ferreira (Rio Maior) e Fontes Pereira de Melo (Porto), para além do

Judoca Alexandra Doros satisfeita com apoio à recuperação de aulas Aos 18 anos, separada desde o início do corrente ano lectivo do convívio diário com os pais, que ficaram em Portimão, Alexandra Doros vive em Oeiras “uma aventura”. Esta é, no entanto, uma experiência em nada feita ao acaso. A sua agenda está muito organizada e repartida entre as obrigações decorrentes da vida académica, na Escola Amélia Rey Colaço, e os treinos desportivos, no Jamor, depois de se ter candidatado e conseguido ingressar no projecto de alto rendimento da Federação Portuguesa de Judo.

“Nós vimos para a escola, mas às terças e quintas faltamos a algumas aulas porque temos treino técnico de manhã no Jamor.

Depois, à tarde, temos algumas aulas de apoio, de compensação às aulas a que tivemos de faltar.

Ainda na parte da tarde, todas as tardes, temos treinos de judo e, às vezes, também de ginásio”, conta a jovem judoca, relatando o seu quotidiano habitual.

Segundo explica, as aulas de compensação são dadas, posteriormente, pelos próprios professores das mesmas disciplinas (excepto Português). Além dessas aulas

de apoio, presenciais, estes atletas têm possibilidade de, através da escola, aceder à plataforma digital do Ministério da Educação (Moodle) e, ainda, à página da Escola Virtual disponibilizada pelo Centro de Alto Rendimento.

“Podemos enviar os trabalhos para os professores”, frisa.

O resultado percepcionado é muito positivo. “Não se sente que se fica para trás. Conseguimos organizar a agenda e ter o mesmo tempo de estudo dos nosso colegas”, confirma a judoca, que sabe bem a diferença entre o antes e o depois da implementação, recen-

te, deste tipo de medidas. “Antes, como sou de Portimão, quando vinha para Lisboa fazer estágios, faltava vários dias à escola e não tínhamos essa recuperação das aulas, tínhamos que ser nós a tentar arranjar a matéria pelos colegas ou a pedir ao professor, mas dependia muito de ele entender ou não o problema… Era uma situação desconfortável”.

Agora, a meta de Alexandra Doros é continuar a aproveitar todas as condições proporcionadas para poder progredir. No judo e na escola…

estabelecimento de Linda-a-Velha e o de Montemor-o-Velho. Mas o objectivo é avançar com a sua rápida expansão, segundo garantiu Tiago Brandão Rodrigues no final da sua visita à Amélia Rey Colaço – após a qual haveria de visitar, ainda, o Centro de Alto Rendimento do Jamor (ver texto na página 5).

“Seria importante que estas estruturas se pudessem estender a todos os distritos do país ao longo desta legislatura”, admitiu o governante, adiantando que o projecto conta já com “uma equipa de acompanhamento” às UAARE com o objectivo de “entendermos tudo o que corre bem para podermos alavancar e para entendermos se existem questões que podemos melhorar, bem como para termos uma articulação muito próxima” entre os diversos agentes envolvidos no projecto.

“Esta não é primeira pedra, mas é um pilar absolutamente fundamental para que escola e o desporto se possam compaginar o mais possível”, destacou Tiago Brandão Rodrigues, lembrando, a propósito, que no 1.º período deste ano lectivo mais de 90% dos alunos envolvidos nas UAARE tiveram “sucesso escolar”.

Jorge A. Ferreira

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18 a 24 de Janeiro de 2017

CINEMA

Silêncio

No século XVII, dois padres jesuítas portugueses viajam até ao Japão, sob ordens da Igreja, na esperança de encontrarem o seu mentor, o padre Cristovão Ferreira, onde acabam por testemunhar a perseguição dos japoneses cristãos pela mão do próprio Governo. Um filme do lendário realizador americano, Martin Scorsese.

LIVRO

‘As 50 Sombras Mais Negras’, de E. L. James

Esta edição inclui fotografias tiradas pela própria autora durante as filmagens, comentários à rodagem do filme e ainda excertos da própria obra narradas por Christian Grey. Após uma breve separação, Anastasia Steele não resiste a reatar a relação e começam a revelar-se as Cinquenta Sombras que torturam o seu dominador amante que, porém, revela um lado inesperadamente romântico.

MÙSICA

Concerto virtual de video mapping em Queluz

A “Voz da Razão” é o espectáculo de Luís Franco-Bastos que já conquistou o público em várias salas do país. A apresentação a solo é inspirada em novas experiências vividas pelo versátil comediante, que se propõe, num tom divertido, analisar diversos temas que marcam a actualidade. A

esquizofrenia vocal e as personagens que sempre o caracterizaram continuam presentes mas, através da voz dos outros, o artista exprime também a sua própria “Voz da Razão”.

Auditório do Casino Estoril.

Dias 24 e 25 de Janeiro, às 21h30.

Concerto lírico assinala aniversário da Marquesa de Cadaval Projectado ao longo de 200 metros da fachada exterior do Palácio Nacional de Queluz, complementado com uma projecção 360.º na estátua de D. Maria I, o ‘Regresso ao Palácio – A Viagem Concerto’ é o primeiro concerto virtual de video mapping a ser realizado em Portugal. O espectáculo, que assinala a conclusão da primeira fase das obras

de recuperação daquele monumento, é composto por temas de Handel, Bocherini e Mozart, tocados pela orquestra Divino Sospiro, e animações sincronizadas com a música, que nos transportam, pelo elevado nível de detalhe, a uma viagem pelo século XVIII. Palácio Nacional de Queluz.

De 20 a 22 de Janeiro, às 19h00, 21h00 e 22h30. Entrada livre.

‘Stand up comedy’ com Jorge Serafim em Algés

Este é um concerto que apresenta alguns dos trechos líricos clássicos mais conhecidos do grande público. Com o conceituado tenor Carlos Guilherme e a soprano Filipa Lopes a interpretarem árias

e duetos de ópera e canções napolitanas, acompanhadas ao piano por Pedro Vieira de Almeida.

Centro Cultural Olga Cadaval. Dia 20 de Janeiro, pelas 21h30.

António Pinto Basto na Amadora Um concerto imperdível que conta com a voz inconfundível de um fadista português de prestígio.

Após gravar o sucesso ‘Rosa Branca’, há quase três décadas, António Pinto Basto atingiu o disco de platina e tem-se dedi-

cado exclusivamente ao Fado, actuando um pouco por todo o mundo, em países como o Brasil, Índia, Canadá, USA e Macau.

Cineteatro D. João V (Damaia). Dia 20 de Janeiro, pelas 21h30.

Antigos orfeonistas da Universidade de Coimbra em Carnaxide

‘A Impostora’

A telenovela da noite da TVI tem início com um tema inédito da cantora Áurea, gravado em exclusivo para esta produção televisiva, e a restante banda sonora é repleta de êxitos de alguns dos maiores artistas nacionais e internacionais, como Anselmo Ralph, Matias Damásio, Luís Represas ou Sia.

Luís Franco-Bastos traz boa disposição ao Estoril

Para que comece 2017 a rir, o alentejano, contador de estórias e narrador, Jorge Serafim, vai até Algés proporcionar uma noite divertida e um espectáculo especial. O artista, que não se assume como comediante profissional, afirma

que o humor é em si uma característica inata, tal como a capacidade para escrever e contar histórias.

Mercado de Algés. Dia 19 de Janeiro, a partir das 21h30. Entrada Livre.

Com um reportório de excelência, o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra apresenta-se em concerto, em Carnaxide. Sob a

orientação do maestro Virgílio Caseiro e acompanhamento do Grupo de Fados de Coimbra, o espectáculo conta ainda com um convidado especial:

o tenor Nuno Correia da Silva.

Auditório Municipal Ruy de Carvalho. Dia 21 de Janeiro, pelas 21h00.

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Sugestões JR

JORNAL DA REGIÃO

VER & OUVIR

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18 a 24 de Janeiro de 2017

João Paulo Rodrigues vai ‘agarrar a música’

Radiante com o novo projecto, João Paulo Rodrigues confessa estar completamente ‘agarrado à música’ com o novo programa, que vai certamente trazer muito divertimento e ritmo às noites de domingo. “Faz todo o sentido para mim estrear-me no ‘prime-time’ com este formato. É começar o novo ano não só com o pé direito... é entrar logo com os dois pés e de cabeça”, brinca a cara da SIC. Se já há muito o humorista, apresentador e cantor referia que gostava de vir a ter um ‘late night show’ onde pudesse conciliar todas as áreas em que trabalha,

o ‘Agarra a Música’ vem concretizar esse desejo, ao reunir duas das suas grandes paixões: a apresentação e a música.

A apresentar o programa ‘Queridas Manhãs’ desde 2014 juntamente com Júlia Pinheiro, onde se estreou como anfitrião de um conteúdo televisivo, João Paulo Rodrigues vem agora fazer par com Cláudia Vieira no comando deste ‘Quizz Musical’.

Apesar de nunca terem trabalhado juntos, o humorista revela estar muito feliz com a sua nova ‘madrinha’ e afirma que os dois já tinham uma grande empatia e uma excelente energia: “Eu fico bem de qualquer forma e perto de qualquer mulher gira. Vou de uma mulher

bonita e inteligente, que é a Júlia, para outra mulher bonita e inteligente, como também é a Cláudia, e é assim que estou bem”.

‘Agarra a Música’ é um “programa familiar, descontraído, muito animado e interactivo”, explica, onde as duas equipas lideradas pelos capitães Rui Unas e Luciana Abreu – aos quais se juntam dois convidados ‘vips’ – testam os seus conhecimentos musicais: “É um ‘quizz’ intuitivo onde é importante a rapidez da resposta, para a qual são dadas quatro opções. Mas também há outras formas de adivinharem as respostas, o que de certo modo acresce a dificuldade, com os apresentadores a cantarem, a representarem, a trautearem... pode haver também pessoas a declamar a música... Acho que vai ser muito divertido”.

Quanto questionado sobre quem gostaria de desafiar para participar no programa, João Paulo Rodrigues não hesita: “Adorava ver a Júlia Pinheiro aqui”.

Para além de um profissional multifacetado que se dedica a várias vertentes artísticas, João Paulo Rodrigues é também o ‘homem dos mil ofícios’, acumulando a apresentação de dois programas na SIC, a gravação do novo disco e os espectáculos da dupla de humor ‘Quim Roscas e Zeca Estacionâncio’, sobrando ainda tempo para dedicar à família – a mulher, Juliana Marto, e as duas filhas, Sofia, nascida em Agosto passado, e Rita, seis anos mais velha: “Não se podem

Novo programa musical das noites de domingo na SIC apresentado em dueto com Cláudia Vieira deixar fugir oportunidades como esta. Eu nunca digo que não a um bom desafio e este é um programa que muitos apresentadores gostavam de liderar”, justifica. Em 2016, surpreendeu ainda o país pela excelente forma física com que apareceu na capa da edição de Junho da ‘Men’s Health’ – que lhe valeu o título de capa do ano da mesma pu-

blicação, após votação dos leitores – e que, garante, quer continuar a manter: “Continuo a cumprir a minha dieta e mantenho-me em forma, posso dizer, graças a mim. Esta mudança foi muito importante na minha vida”.

Recorde-se que em oito meses, o apresentador de 38 anos perdeu 11 quilos de gordura e ganhou sete de músculo.

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Olha quem fala

“Decotes gigantes, rabos à mostra, tudo bem... Mas ver mamilos, já passa os limites. Alguém me explica isto? (…) Porque é que o mamilo da mulher é uma ameaça e o do homem não? E quando falamos de fotografias artísticas, onde se traçam os limites?”.

JESSICA ATHAYDE, sobre a censura do corpo da mulher, no blogue pessoal.

“Vem aí uma vaga de frio mas eu só sinto uma enorme vaga de amor. Amo-te...”.

MARTA ANDRINO, partilha fotografia com a mãe que recentemente revelou ter sido diagnosticada com cancro da mama, no Facebook.

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NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

18 a 24 de Janeiro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Fundação Jumbo para a Juventude atribui 10 mil euros a projecto da AMI O resultado dos trabalhos desenvolvidos pelos jovens que integraram o projecto ‘Um Click pela Inclusão Social’ está patente, até 20 de Janeiro, no Alegro de Alfragide.

Desenvolvido através do apoio e parceria com a Fundação Jumbo para a Juventude, o projecto consistiu na criação de um curso de seis meses que aliou a componente fotográfica a uma

vertente de desenvolvimento pessoal e de formação ao nível sócio-cultural. Mais do que um simples curso, o projecto visou a promoção do empreendedorismo jovem através da fotografia como

instrumento de inclusão e de estímulo da criatividade, promovendo as competências e a capacitação dos mais jovens.

“Trabalhamos com a Assistência Médica Internacional (AMI) em vários projectos, mesmo fora da Fundação Jumbo para a Juventude. Desta vez, a AMI propôs, para um grupo de jovens de uma zona problemática, a criação de um curso de fotografia com o objectivo de os incentivar a aderir a um ramo de interesse actual que podia apaixoná-los e abrir perspectivas de futuro”, explicou Jorge Filipe, do Grupo Auchan.

Entre Julho de 2016 e Janeiro de 2017, um grupo de seis jovens, entre os 15 e os 27 anos, do Centro Porta Amiga de Chelas (Lisboa), aderiram à iniciativa que integrou um programa de formação que lhes permitiu adquirir competências técnicas e de criatividade, capacitando-os ainda com as ferramentas necessárias para encarar a fotografia como instrumento de inclu-

Trabalhos produzidos pelos jovens estão patentes no centro comercial Alegro de Alfragide Os formandos premiados manifestaram a vontade de trabalhar nesta área num futuro próximo: “Sempre gostei de fotografia mas não podia investir num curso porque estes são muito caros, e esta oportunidade

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significou muito para mim”, revelou Cátia Costa, enquanto o formando Jucelino Gomes afirmou mesmo querer vir a ser fotojornalista: “Comecei a pesquisar e a aprofundar os meus conhecimentos ao longo da formação e agora tenho a certeza que quero seguir este ramo”.

Até Julho deste ano, vai ainda decorrer a fase de pós-acompanhamento do projecto, durante a qual vão ser desenvolvidos vários workshops temáticos que versarão, entre outros temas, sobre empregabilidade, gestão de redes sociais e outras temáticas de ordem técnica.

Para o segundo semestre deste ano, está agendado o arranque da segunda edição do projecto, que seguirá para a zona de Vila Nova de Gaia.

Leonor Nobre, vice-presidente da AMI Portugal, faz uma avaliação muito positiva da iniciativa: “A parceria deste projecto tornou-se muito significativa porque vem responder ao que a AMI sempre desejou, a inclusão, sobretudo dos nossos jovens. A Restart, enquanto entidade formadora, foram também grandes parceiros, pois fizeram preços muito competitivos e apoiaram os jovens em todos os momentos”, sublinhou esta responsável.

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Um ‘click’ em prol da inclusão social

são, participação e capacitação pessoal e profissional, com melhorias na qualidade de vida e resultados de futuro.

A formação culminou com o desenvolvimento de um projecto final de curso que resultou numa exposição fotográfica e na criação de uma bolsa social de fotógrafos. Durante a cerimónia de inauguração da mostra, foi efectuada ainda a entrega de diplomas de participação e de prémios de mérito – uma máquina fotográfica – a dois dos jovens que mais se destacaram pela motivação, empenho, assiduidade, participação, comprometimento, trabalhos realizados e resultados.

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18 a 24 de Janeiro de 2017

ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

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Refood de Oeiras já distribui refeições

O núcleo Refood Oeiras foi inaugurado no passado dia 17 e já começou a distribuir refeições. Estas são recolhidas, sobretudo, nos grandes centros empresariais das freguesias cobertas por esta nova estrutura de combate ao desperdício alimentar. Ajudar 30 famílias até ao fim de Fevereiro é a meta imediata do grupo de voluntários que, desde Abril até ao final de 2016, já entregou mais de 27 mil lanches em diversas instituições do concelho.

Demorou cerca de dois anos a dar os frutos pretendidos desde que as primeiras sementes foram lançadas na sociedade civil em busca de voluntários, mas o mais importante é que o 35.º núcleo Refood está a funcionar e promete suprir as lacunas que se verificavam em termos de desperdício alimentar num vasto território que vai desde Oeiras a Porto Salvo, passando por Paço de Arcos e Caxias.“Temos rotas muito extensas”, reconhece Madalena Costa Ferreira, responsável daquele núcleo, que inaugurou, há cerca de um mês, o centro de operações, estabelecido num espaço cedido pela Câmara de Oeiras, no Bairro do Pombal (Rua Prof. Mota Pinto). Desde então a azáfama tem vindo a crescer à medida que surgem mais famílias sinalizadas pela Acção Social das autarquias envolvidas.

“Começámos por apoiar três famílias com refeições, directamente no nosso centro de operações, número que, entretanto, já foi alargado para 11. Além disso, entregamos, ainda, refeições excedentá-

rias, semanalmente, às famílias do Alto da Loba (em Paço de Arcos), às quintas-feiras, e a agregados do Bairro dos Navegadores, às terças e sextas-feiras”, relata Madalena Costa Ferreira, precisando que as entregas excedentárias passarão a ser regulares assim que estiverem identificadas as famílias que obedecem aos critérios definidos para beneficiarem deste apoio.

Este trabalho de referenciação – para evitar sobreposição de ajudas ou que as mesmas sejam concedidas a quem delas não necessita – está a cargo dos serviços de acção social das autarquias. No entanto, as próprias estruturas Refood podem identificar, elas mesmas, famílias em necessidade, até porque “um dos objectivos é entrar na chamada pobreza envergonhada”, como salienta a nossa interlocutora, a qual não é facilmente detectável pelos serviços oficiais.

Para já, o objectivo traçado para a Refood Oeiras é chegar a Fevereiro prestando apoio a 30 famílias com a distribuição de refeições. Quanto à recolha e entrega de pão e bolos, mantém-se, tendo sido apenas reformulado para poder coadunar-se com o novo desafio das refeições. Ao todo, entre Abril e Dezembro de 2016, estas rotas permitiram não só treinar os voluntários, como também servir pelo menos 2 335 lanches, atenuando, assim, as necessidades de cerca de 300 pessoas de variadas instituições.

Deste total, as estatísticas especificam uma grossa fatia de 80 indivíduos a usufruir deste complemento alimentar na Loja Social do Alto da Loba.

As refeições, por seu turno, vêm, em grande percentagem, de empresas sediadas em centros empresariais do concelho, como sejam o Taguspark – um dos primeiros parceiros da Refood Oeiras, a quem, de resto, cedeu um armazém naquele parque, que é usado, também, pela Refood central para guardar equipamentos, materiais e donativos vindos de todo o país -, o Lagoas Park, a Quinta da Fonte… Mas também o centro comercial Oeiras Parque entra nas diversas rotas do núcleo, bem como a Cidade do Futebol. “Ao todo, temos 14 fontes de alimentos”, confere Madalena Costa Ferreira, explicando a opção pelos centros empresariais. “Os restaurantes dispersos de Oeiras são pequenos e produzem para os clientes que vão ali na hora e dificilmente têm excedentes, não é que não tenham vontade de ajudar. Aliás, quando têm excedentes eles telefonam”. Para dar corpo e alma a este projecto altruísta estão cerca de 240 voluntários, “formados e certificados em higiene e segurança alimentar”, embora ainda não estejam todos em actividade. No mínimo, dedicam duas horas semanais em alguma das várias funções deste trabalho, mas há quem acabe por fazer bastante mais. Depois, há o desgaste de viaturas próprias postas ao serviço da missão…

“São pessoas com muita vontade de ajudar, genuinamente”, congratula-se a responsável pela Refood Oeiras, confiante no crescimento e na eficácia da estrutura.

Jorge A. Ferreira

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Nova estrutura de combate ao desperdício

MOTORES

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18 a 24 de Janeiro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Feito para nós

Renault Kadjar chega finalmente a Portugal com versão exclusiva para pagar Classe 1

A Renault apresentou na passada semana, em pleno Alentejo, aquele que pode ser considerado o irmão francês do Nissan Qashqai. Trata-se do Kadjar, um SUV que tem tanto de aventureiro como de citadino e que foi propositadamente adaptado ao mercado português para passar como Classe 1 nas portagens.

Mais de um ano passado sobre o seu lançamento em França, o Renault Kadjar chegou finalmente a Portugal. A razão deste atraso prende-se com a aposta numa alteração técnica, ao nível da suspensão traseira, destinada a aumentar o peso bruto do modelo e assim classificá-lo como

Classe 1 nas portagens, desde que munido de sistema Via Verde.

Tal alteração resultou na introdução nesta versão de tracção dianteira da suspensão independente utilizada nas versões 4x4 (fiscalmente penalizadas e que por isso não constituem aposta no nosso país), o que ainda por cima reforçou a estabilidade e o conforto a bordo.

Um pouco maior que o Qashqai, partilha no entanto a mesma plataforma, a caixa de seis velocidades e o bem conhecido motor 1.5 dCi

de 110 cv que o fabricante gaulês utiliza em quase todos os seus modelos e que também partilha com a Nissan, Dacia e... com a Mercedes-Benz.

No contacto mantido com o Kadjar, em estrada, cidade e também no campo, foi possível constatar a versatilidade desta motorização que, sem deslumbrar num carro tão pesado, mostra grande competência em todos os tipos de utilização. Para além disso, consegue consumos verdadeiramente espectaculares, na casa dos 5,2 l/100 km.

No interior o espaço para passageiros e bagagem (527 litros) é francamente generoso, porventura, um dos melhores do segmento.

Em Portugal, a gama Kadjar apresenta-se apenas em duas

versões: Exclusive e XMOD, sendo a primeira mais equipada e requintada, com a segunda a resultar numa opção mais aventureira, dotada de sistema Extended Grip e pneus mistos, que permite adaptar a tracção às condições do piso.

A versão Exclusive (31.600€) dispõe de um invejável nível de equipamento, com faróis Full LED, assistente de máximos, sensores de luz e chuva, computador de bordo, sistema multimédia e de navegação R-Link2, reconhecimento de sinais de trânsito, ar condicionado bi-zona, jantes de 17’’. barras de tejadilho, entre muitos outros itens.

Renault Kadjar 1.5 dCi 4x2 Motor: Diesel, 4 cilindros, 1461 cm3 Potência: 110 cv/4000 rpm Binário máximo: 260 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 182 km/h Consumo/emissões: 4,2 l/100 km, 103 g/km Preço : Desde 29.600 €

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Manuel Alverca

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SEJA O REPÓRTER DA SUA REGIÃO! Envie-nos notícias e fotografias de situações importantes que acontecem na sua região.

Envie toda a informação para: reporterjr@jornaldaregiao.pt ou por correio para: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 - Rio de Mouro - Sintra

Inscrições abertas para programa municipal ‘Tempo Jovem’

Instalação de ilhas ecológicas em Carnaxide está atrasada A instalação das novas ilhas ecológicas (contentores de grande dimensão enterrados) em Carnaxide está atrasada. Segundo o JR apurou junto do vereador deste pelouro, Ricardo Barros, o prazo para que a colocação de entre 65 a 70 destes equipamentos estivesse concluída expirou a 15 de Dezembro.

O vereador Ricardo Barros reconhece o atraso e espera que a situação esteja resolvida “muito brevemente”.

Quanto às causas para a demora na conclusão dos trabalhos – que deixaram Carnaxide com múltiplos buracos abertos no subsolo – o vereador responsável pela Higiene Pública e Ambiente do município menciona dificuldades surgidas após a abertura dos buracos para as ilhas ecológicas, alguns dos quais acabariam por revelar

uma realidade, em termos de ocupação do subsolo, que não corresponde ao que estaria nos papéis cadastrais da câmara, obrigando a colocar um equipamento diferente (com outras dimensões) daquele que estaria previsto inicialmente ou mesmo a procurar uma localização alternativa.

“Em Carnaxide o processo está a ser mais complicado do que foi em Linda-a-Velha”, admite Ricardo Barros, adiantando que já está pedida uma reunião com a empresa responsável pela empreitada em causa para apurar os contornos desta situação.

Em Carnaxide, a persistência de buracos de grandes dimensões abertos em artérias muito movimentadas não deixa de causar crescente perplexidade aos moradores, sobretudo quando pouco parece ter mudado após o

período de festas do Natal e fim de ano.

Recorde-se que a Câmara de Oeiras tem como objectivo a colocação de 500 ilhas ecológicas de nova geração (111 das quais destinadas à recolha de resíduos selectivos, embora este número possa ser variável devido às dificuldades surgidas no terreno), processo que começou e está terminado em Linda-a-Velha, devendo estender-se ao resto do concelho.

Os novos contentores, de cinco metros cúbicos (excepto os destinados ao vidro, que são de três), visam assegurar melhor salubridade e higiene ao permitir a recolha dos tradicionais contentores verdes para lixo não reciclável, mas também permitirão reduzir o número de circuitos de recolha de resíduos a efectuar pelas viaturas da autarquia e, consequentemente, os gastos com esta actividade.

Estão abertas as inscrições para o programa municipal “Tempo Jovem”, criado em 1992 e que visa permitir que os jovens do concelho de Oeiras passem uma parte do seu tempo livre em actividades profissionais ligadas ao mundo do trabalho autárquico e institucional. Destinado a munícipes com idades entre os 18 e os 30 anos e com o 9.º ano de escolaridade, o programa terá, na edição deste ano, 150 lugares disponíveis e decorrerá entre Fevereiro e Dezembro, em quatro turnos, com três horas diárias (de manhã ou de tarde), de segunda a sexta-feira.

A autarquia específica que os jovens “serão integrados em várias unidades orgânicas e as funções a desempenhar poderão ser de actividades de índole técnica, administrativa e informática, de natureza social, cultural, lúdico-recreativa, desportiva, nomeadamente, as que decorrem em regime de ATL, apoio ao funcionamento de valências ao nível da participação cívica e associativa, realização de ensaios e inquéritos de interesse municipal, apoio a actividades culturais, recreativas, desportivas, particularmen-

te, nas iniciativas de índole municipal e ao nível da efectivação de colónias de férias, nos meses de Verão e pausas escolares, e actividades de estudo e investigação tutelados pela autarquia”.

Segundo a Câmara de Oeiras, trata-se, para os jovens, de “uma oportunidade de ter o seu primeiro contacto com o mundo do trabalho e adquirir mais formação e qualificação para enfrentar o seu futuro profissional”.

Mas, desde 2015, são, também, disponibilizadas “diversas formações modulares nas áreas comportamental, comunicacional, empregabilidade, assertividade, técnicas de apresentação, expressão, liderança, trabalho em equipa e inserção no mercado de trabalho”, além de iniciativas que preparam os jovens “para o exercício consciente e activo dos direitos de cidadania”.

Em 2016, segundo a autarquia, participaram neste programa 272 jovens.

As inscrições para o ‘Tempo Jovem 2017’, que decorrem ao longo de todo o ano, devem ser feitas no Centro de Juventude de Oeiras, sito à Rua Monsenhor Ferreira de Melo, em Nova Oeiras.

FICHA TÉCNICA

Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Direcção Comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra |Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt

Gripe eleva risco de pneumonia

A gripe aumenta o risco de pneumonia pneumocócica dezenas de vezes. Embora não seja sazonal, e se registem casos de Pneumonia ao longo de todo o ano, é na época de incidência da gripe que se dá o maior número de episódios. A vacinação anti-pneumocócica é a melhor forma de prevenir a pneumonia, doença que, todos os dias, leva à morte de 16 pessoas.

Com a chegada do pico da Gripe, a Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) lança o alerta: “Estamos prestes a assistir ao pico da incidência da gripe e com ele aumentará, também, o número de casos de Pneumonia. Só por si, a Gripe intensifica o risco de Pneumonia”, explica José Alves, presidente da FPP. Os sintomas da gripe podem ser semelhantes aos da Pneumonia, a maioria da população tem dificuldade em distingui-los podendo, por isso, subvalorizar situações potencialmente graves.

Os quadros de Pneumonia e Gripe uma vez confundidos, podem atrasar a procura de ajuda médica. Tosse com expectoração, febre, calafrios, falta de ar, dor no peito quando se inspira fundo, vómitos, perda de apetite e dores no corpo são sintomas possíveis da Pneumonia, que podem surgir como complicação de uma Gripe. Devemos estar particularmente atentos a quadros de Gripe que não apresentem melhorias, ou que vão piorando de forma continuada.

“A prevenção continua a ser a melhor solução para travar esta doença”, continua José Alves.

O conhecimento dos sintomas, o recurso atempado aos cuidados médicos, à vacinação contra a gripe, e a vacinação anti-pneumocócica poderão fazer a diferença entre”, alerta o presidente da FPP.

O111-7-1589

Discussão pública referente a Pedido de Loteamento AVISO

GCOM.CMO 2017

O111-7-1588

Médico de Família

Discussão pública referente a Pedido de Loteamento AVISO

Paulo César Sanches Casinhas da Silva Vistas, Licenciado em Gestão Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO que, nos termos do nº. 7 do art.º 24.º da Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, com a nova redação dada pela Lei n.º 70/2015 de 16 de julho, se encontrará a decorrer a partir do dia 18 de janeiro e pelo prazo de 15 dias, a discussão pública referente ao Pedido de Loteamento, de Iniciativa Municipal, processo camarário P2-3/2016, respeitante à AUGI da Fase 5 em Leceia Sul – Bairro do Pedregal- situado em Leceia, na Freguesia de Barcarena.

A consulta do processo, para efeito de eventuais observações ou sugestões por parte do público em geral, poderá naquele prazo ser efetivada no Departamento de Habitação e de Reabilitação Urbana, na Estrada da Fundição de Oiras, nº 20-B em Oeiras às 2ª, 4.ª e 6.ª feira das 14:30h às 17:00 horas e no Gabinete Técnico Local de Leceia, na Quinta da Politeira, Rua D. Manuel I, às 3.ª e 5.ª feira das 14:30h às 17,00 horas.

No que respeita às sugestões, reclamações ou observações, devem ser apresentadas por escrito até ao final do período referido, devidamente fundamentadas e entregues na Divisão de Atendimento e Apoio Administrativo desta Câmara Municipal, durante o horário normal de expediente (segunda a sexta feira, das 8,30h às 17:00 horas) ou remetidas por correio, dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Oeiras e ainda através do correio eletrónico para dpgu@cm-oeiras.pt.

Paulo César Sanches Casinhas da Silva Vistas, Licenciado em Gestão Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO que, nos termos do nº. 7 do art.º 24.º da Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, com a nova redação dada pela Lei n.º 70/2015 de 16 de julho, se encontrará a decorrer a partir do dia 18 de janeiro e pelo prazo de 15 dias, a discussão pública referente ao Pedido de Loteamento, de Iniciativa Municipal, processo camarário P2-4/2016, respeitante à AUGI da Fase 2 em Leceia Sul - situado em Leceia, na Freguesia de Barcarena.

A consulta do processo, para efeito de eventuais observações ou sugestões por parte do público em geral, poderá naquele prazo ser efetivada no Departamento de Habitação e de Reabilitação Urbana, na Estrada da Fundição de Oiras, nº 20-B em Oeiras às 2ª, 4.ª e 6.ª feira das 14:30h às 17:00 horas e no Gabinete Técnico Local de Leceia, na Quinta da Politeira, Rua D. Manuel I, às 3.ª e 5.ª feira das 14:30h às 17,00 horas.

No que respeita às sugestões, reclamações ou observações, devem ser apresentadas por escrito até ao final do período referido, devidamente fundamentadas e entregues na Divisão de Atendimento e Apoio Administrativo desta Câmara Municipal, durante o horário normal de expediente (segunda a sexta feira, das 8,30h às 17:00 horas) ou remetidas por correio, dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Oeiras e ainda através do correio eletrónico para dpgu@cm-oeiras.pt.

E para constar se passou o presente e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

O Presidente Oeiras,10 de janeiro de 2017 Paulo Vistas

E para constar se passou o presente e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

O Presidente Paulo Vistas Oeiras,10 de janeiro de 2017

GCOM.CMO 2017

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