Edição de Oeiras 114 do Jornal da Região

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Director: Paulo Parracho • 8 a 14 de Fevereiro de 2017 Série IV • Edição N.º 114 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Mónica Jardim “Sou uma rapariga de desafios”

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JORNAL DA REGIÃO Distribuído com o

ROTARY CLUB DE OEIRAS REFORÇA PROJECTOS SOCIAIS

Apresentadora do ‘Euromilhões’, do ‘Câmara Exclusiva’ e do ‘Somos Portugal’, Mónica Jardim soma um novo projecto em televisão, já a partir da próxima Primavera: ‘Querido, Comprei uma Casa’.

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Seja no campo da saúde, do combate às carências alimentares ou da atribuição de bolsas a alunos sem meios para progredir nos estudos, entre muitas outras acções, o Rotary Club de Oeiras, com 31 anos de

vida, quer reforçar as suas respostas sociais.

Para isso, desafia a comunidade a um maior envolvimento, tanto em termos de voluntariado como na adesão aos eventos que a instituição organiza regularmente

para angariar as receitas com que vai melhorando muitas vidas, no concelho e até no mundo, como o atesta o apoio avultado conseguido recentemente para lutar contra a malária.

CÂMARA QUER PARTICIPAR NA GESTÃO DA CARRIS

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Barcarena avalia obras feitas e por fazer Comemoração do 181.º aniversário

Presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, Fernando Afonso, destacou o papel das instituições sociais

O futuro Centro de Saúde de Barcarena, em construção na Quinta das Lindas, Tercena, e que poderá estar pronto antes de Outubro, terá o dobro dos médicos em serviço nas actuais instalações. Uma garantia da presidente da Administração Regional de Saúde, em visita recente às obras, que o presidente da Câmara transmitiu na sessão comemorativa do 181.º aniversário da freguesia.

Com a duplicação destes profissionais de saúde, “de certeza que nenhum utente desta freguesia ficará sem médico de família”, antecipou Paulo Vistas, perante numerosa plateia reunida, na quinta-feira, nas instalações do Grupo Recreativo de Tercena, em sessão solene da Assembleia de Freguesia destinada a ouvir os

diferentes responsáveis políticos e autárquicos como manda a tradição democrática.

Pela sua importância, o novo centro de saúde foi louvado em todos os discursos. A divergência prendeu-se apenas com o destino e a quantidade dos agradecimentos devidos: se 30% para a Câmara de Oeiras e 70% para o Governo, como propôs o representante socialista, Tiago Gonçalves, referindo-se à comparticipação financeira de cada uma das entidades envolvidas na obra; se os créditos devem estender-se a outros executivos que já anteriormente reivindicavam este equipamento; ou se o actual presidente foi ou não decisivo na concretização do mesmo…

“O mais importante é que o novo centro de saúde é uma realidade”, concluiu Paulo Vistas, acrescentando, em

jeito de balanço do actual mandato autárquico no que a Barcarena diz respeito, que “concretizaram-se obras que eram ambicionadas por todos e que acrescentam valor”. No entanto, “nem sempre conseguimos fazer à velocidade que gostaríamos”, admitiu.

De resto, em matéria de promessas eleitorais cumpridas e por cumprir, há listas extensas em ambos os casos. O representante da CDU reconheceu como pontos positivos o centro de saúde e a cobertura do pavilhão Valejas Futebol Clube, mas lembrou que está em falta “uma escola com pavilhão desportivo, biblioteca, auditório e espaços de lazer”, um passeio ribeirinho entre a Fábrica da Pólvora e a Quinta de N.ª Sr.ª da Conceição, a construção de creche

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e lar de idosos, ou a implementação do acesso pedonal dos residentes de Queluz de Baixo à estação ferroviária de Queluz/Monte Abraão, entre outras obras…

O socialista Tiago Gonçalves concluiu que “Oeiras anda em contra-ciclo”, dando como exemplo a descentralização: “Quando autarcas, Governo e o próprio Presidente da República apelam à descentralização do Poder Local, em Oeiras a Câmara decide com as juntas de freguesias quem varre esta ou aquela rua!”. Mais cáustico, lamentou ainda que “em Oeiras os principais projectos passam pela construção de novos grandes edifícios enquanto outros estão votados ao abandono (caso do centro de congressos ou do Palácio Restani aqui na freguesia), dando a imagem de um município decrépito”.

Pelo contrário, Nuno Alves, do movimento de cidadãos que suporta o actual executivo (AOMAF), sente que “Barcarena respira futuro”, até porque “dos quatro grandes anseios da população só falta concretizar um: já temos o pavilhão e a sua conclusão será ainda este ano, brevemente será inaugurado o centro de saúde, e dentro de dias arrancarão as obras que proporcionarão a vinda de um supermercado [para o Mercado de Tercena]. Ficará

a faltar a escola do 2.º ciclo… apesar de todos sabermos que não temos alunos suficientes para a mesma”.

Já o presidente da Junta de Freguesia, Fernando Afonso, salientou a dinamização da Comissão Social de Freguesia, destacando “a excelência” do trabalho do Centro Social e Paroquial de Barcarena, o qual “garante que em Barcarena ninguém passa fome ou deixa de beneficiar da ajuda que garanta um mínimo da dignidade humana”.

Quanto às críticas sobre uma freguesia “parada no tempo”, “deixemo-nos de demagogias”, desafiou, uma vez que “as freguesias não têm suficiente influência para atrair ou criar grandes investimentos”, cabendo-lhes apenas “estimular as instituições locais que contribuam para o bem-estar dos habitantes da freguesia”. Em todo o caso, fez notar com vários exemplos, “o nosso município, nestes últimos dez anos já apoiou obras de alguns milhões de euros no nosso espaço geográfico”. Ainda assim, o autarca acabaria por solicitar a Paulo Vistas que, “perante a nossa realidade, que tão bem conhece, saiba orientar e canalizar os investimentos para a nossa freguesia que a catapultem para um desenvolvimento sustentado”.

Jorge A. Ferreira

Reconhecer o mérito No final da sessão solene realizou-se a imposição de condecorações da freguesia para pessoas colectivas ou singulares cuja acção em prol do território tenha alcançado relevo digno desta homenagem. Assim, com a medalha de mérito, grau ouro, foi galardoado o Centro Social e Paroquial de Barcarena.

Com o mesmo título honorífico foi contemplada, também, a Cooperativa de Educação e Reabilitação dos Cidadãos com Incapacidade CERCIOEIRAS. De salientar que Ivone Félix, directora-executiva daquela cooperativa de educação, recebeu este mesmo galardão, neste caso a nível pessoal.

A medalha de mérito, grau ouro, foi atribuída, ainda, ao arquitecto Miguel Vieira da Luz, antigo vereador e presidente da Assembleia Municipal de Oeiras (a título póstumo), bem como a Ermelinda Oliveira, eleita autarca nas primeiras eleições de 1976, tendo desde então desempenhado funções no executivo, na assembleia municipal e na assembleia de freguesia.

Com a medalha de mérito, grau prata, foram agraciados a Associação Cultural de Tercena, o Grupo Desportivo de Barcarena, o Grupo Recreativo e Desportivo “Os Fixes”, o Grupo Recreativo de Tercena, o Grupo de Educação e Recreio “Os Unidos de Leceia”, e o Valejas Atlético Clube.

A cerimónia terminou com o habitual bolo de parabéns à freguesia, sendo servido ainda um Carcavelos-Vila Oeiras de Honra.

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JORNAL DA REGIÃO

Rotários de Oeiras de ‘portas abertas’

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Clube quer reforçar ajuda a quem precisa O combate à malária, através de apoios nacionais e internacionais que trouxeram 200 mil dólares (perto de 140 mil euros) para o Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, é uma obra recente e das mais importantes do Rotary Club de Oeiras. Mas o apoio alimentar no concelho e a atribuição de bolsas são outras vertentes importantes em que os rotários cumprem o seu lema: “Dar de si antes de pensar em si”.

Ao contrário do que muita gente ainda poderá pensar, os rotários não são uma organização que vive à parte do resto da sociedade, actuando como um super herói que pratica o bem e logo desaparece.

“Houve em tempo em que, de facto, tínhamos por regra a discrição e bastava-nos que quem beneficiasse da nossa acção soubesse quem os ajudou”, admite Esteves Guerra, vice-presidente do grupo cujas iniciativas altruístas se estendem por Oeiras, Paço de Arcos, Caxias e Porto Salvo. “Hoje em dia não é bem

assim, sobretudo porque nós precisamos muito do apoio de entidades e de empresas e estas, actualmente, precisam de sentir que há divulgação do que contribuem para mais facilmente se predisporem a participar nas campanhas”, explica aquele responsável.

Daí uma maior necessidade de tornar mais visível a actividade rotária. Com uma vintena de sócios, o Rotary Club de Oeiras (RCO), fundado em 1985, conta ainda com um conjunto de voluntários.

Mas o colectivo quer e precisa de mais adesão por parte de quem possa investir algum tempo para ajudar o próximo.

E as “portas estão abertas”, bastando aos interessados contactar a instituição e comparecerem na sua sede, em instalações cedidas pela autarquia oeirense (Avenida Rio de Janeiro, n.º 6, no Bairro do Pombal, em Oeiras).

Porque todos nunca são demais para ajudar quem precisa.

E a este propósito, aquele responsável realça que nenhum dos membros da instituição recebe qualquer retribuição e que

António Saraiva, presidente da CIP, foi homenageado pelo RCO

todos pagam do seu bolso as despesas correntes de funcionamento. “Esta característica diferencia-nos das IPSS: todo o dinheiro que angariamos em cada iniciativa vai integralmente para os projectos que estamos a apoiar”.

A angariação de receitas provém, essencialmente, dos eventos promovidos pelo rotary, sejam eles passeios, almoços e jantares – como aquele em que, recentemente, foi atribuída a distinção de mérito profissional ao empresário e presidente da CIP, António Saraiva – ou espectáculos culturais como o concerto solidário que se vai realizar este domingo (dia 12, pelas 18h00), no Auditório Ruy de Carvalho, em Carnaxide.

Até ao fim da rua e do mundo O leque de dramas humanos e necessidades a que o RCO vem procurando dar resposta pode ter uma dimensão muito local ou ter toda a importância do mundo, como é exemplo o combate à poliomielite, a cujos esforços se deve, em grande parte, a quase total erradicação.

A nível nacional e até internacional, destaca-se na acção recente do Rotay de Oeiras uma campanha, feita em conjunto com a fundação do movimento rotário internacional, que permitiu angariar cerca de 200 mil dólares para a investigação contra o vírus da malária liderado pela cientista Maria Manuel Mota no Instituto de Medicina Molecular de Lisboa. Um “grande esforço”

Esteves Guerra e Lourdes Torres destacam o importante papel desenvolvido pelo RCO

de mobilização por parte do RCO, que conseguiu uma comparticipação de cerca de 30 mil euros da Fundação Gulbenkian.

No campo da saúde, destacam-se, ainda, em anos recentes, a entrega de uma sala de Soezelen e de uma grua ao Centro Nuno Belmar da Costa (da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa localizada em Nova Oeiras) ou, ainda, a realização, todos os anos, de eventos para o combate à poliomielite: o desfile de automóveis antigos e um espectáculo de coros infantis. “Para estas iniciativas juntam-se cinco clubes da Linha, além de nós, também os rotários de Carnaxide, Algés, Parede e Cascais”, dá conta Lourdes Torres.

Outras acções importantes dizem respeito ao apoio alimentar, ultimamente muito dirigido à zona de Porto Salvo, mas também o banco alimentar que funciona na paróquia de São Julião da Barra.

Este esforço inclui o pedido de mercadorias à porta de algumas grandes superfícies comerciais e a possibilidade de recolher, num hipermercado, semanalmente, artigos considerados perdidos para venda por algum pequeno defeito.

A atribuição de bolsas de estudo é outra actividade solidária do RCO, a qual tem beneficiado muitos alunos carenciados. Neste campo, destaca-se a “grande parceria com o Coro de Santo Amaro de Oeiras que, todos os anos, faz connosco um concerto na

Igreja da Cartuxa que atinge sempre o valor necessário para uma bolsa universitária”, mas há outras iniciativas nesta área.

A entrega de cadeiras de rodas (ao clube de basquete adaptado de Linda-a-Velha “A Joanita” ou à Misericórdia…) é outra das muitas acções altruístas concretizadas pelos rotários de Oeiras.

Um trabalho que os seus responsáveis querem fazer crescer, pelo que apelam a um maior envolvimento dos munícipes, desde logo em acções de voluntariado, mas também na adesão aos eventos organizados pelo clube.

A bem da comunidade local e, afinal, de todo o mundo.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES DEPUTADOS ANALISAM CONTAS

FESTIVAL ‘MÃOS QUE CANTAM’

“O Segundo Sexo”, de Simone Beauvoir, é a obra em análise, por Isabel Moreira, na primeira sessão do 4.º ciclo de conversas “Livros Proibidos”, que terá lugar, no dia 15 de Fevereiro, às 21h30, no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Política, deputa e comentadora da actualidade, Isabel Moreira vai apresentar a sua visão sobre temas que, mais de 50 anos volvidos após a primeira publicação deste ensaio, que foi alvo de censura e proibição, continuam a ser pertinentes e a manter aceso um debate clássico em torno dos condicionamentos sociais que levam à construção de categorias como mulher ou feminino. Com moderação do jornalista Ricardo Costa, o evento tem entrada livre.

A próxima reunião da Assembleia Municipal de Oeiras vai realizar-se segunda-feira (dia 13), a partir das 15h00, no auditório municipal localizado no edifício da Biblioteca Municipal de Oeiras (Avenida Francisco Sá Carneiro, n.º 17, Urbanização Moinho das Antas, Oeiras) tendo no seu primeiro ponto da ordem de trabalhos informação escrita do presidente da Câmara de Oeiras acerca da actividade do município. Os deputados municipais vão, ainda, fazer a apreciação da proposta da câmara relativa ao orçamento da empresa intermunicipal Tratolixo, bem como o orçamento e plano de actividades para o corrente ano da Municipia – Empresa de Cartografia e Sistemas de Informação.

Com o objectivo de promover a reflexão e a prática sobre a música e os surdos, a Associação Histórias Para Pensar propõe o festival ‘Mãos Que Cantam - Encontro de Músicos, Professores e Amantes de Música Surdos e Ouvintes’. O evento, que irá decorrer entre sexta-feira (dia 10) e domingo, na Fábrica da Pólvora de Barcarena, consiste na apresentação de projectos musicais, como o projecto-âncora, o Coro de Surdos ‘Mãos Que Cantam’, oficinas de experimentação, um debate sobre o tema e um concerto final.

O programa inclui, ainda, a projecção, em estreia, do filme ‘Mãos que Cantam’, realizado com o apoio do prémio BPI Capacitar e que incide sobre a metodologia do projecto.

ACTUALIDADE

OEIRAS DEBATE ‘O SEGUNDO SEXO’

Oeiras disponível para participar na gestão da Carris Paulo Vistas aguarda as conclusões da apreciação parlamentar

Numa altura em que se aguarda pela apreciação parlamentar do decreto-lei do Governo que entregou a Carris à Câmara de Lisboa, o presidente da Câmara de Oeiras considera que o município teria a ganhar caso pudesse participar efectivamente na gestão daquela empresa de transportes. Mas não aceita menos do que isso…

“Tudo o que seja acrescentar valor para um melhor serviço prestado às populações dos diferentes concelhos onde opera a Carris, a Câmara Municipal de Oeiras está disponível para colaborar, para estar presente”, salientou Paulo Vistas ao Jornal da Região, em declarações recentes a propósito das mudanças em curso na Carris, empresa que tem alguns percursos dentro do território oeirense (entre Algés e a Cruz Quebrada ou na Outurela, por exemplo, além de ter um vasto complexo com múltiplos serviços em Miraflores).

Mas o edil também deixa claro que não está disponível para meias soluções.

“Não sei que modelo está a ser pensado para envol-

ver os restantes municípios para além de Lisboa. Mas se é para lhes dar 2 ou 3% do capital social, isso não tem grande relevância”, avisa.

Coisa diferente seria “cada uma das câmaras envolvidas ter um peso naquilo que são as decisões estratégicas e até operacionais da Carris no

sentido de melhorar a qualidade do serviço prestado e, acima de tudo, algo que nós temos vindo a reivindicar, ou seja, que a Carris se enquadre numa política metropolitana de transporte, isto é, que seja cada vez mais um sistema integrado, conectado com os outros sistemas de transportes”.

Sendo Oeiras servida por algumas carreiras da Carris, “faz sentido que a Câmara de Oeiras tenha uma intervenção no que diz respeito à gestão da Carris”. Mas quanto a um cenário de alargamento do serviço hoje realizado em território oeirense, “isso já não depende das Câmaras”, faz notar Paulo Vistas, esclarecendo que essa possibilidade é uma decisão da Autoridade de Transportes, que foi transferida para o Conselho Metropolitano. “Ou seja, todos os municípios, à excepção de Cascais, delegaram no Conselho Metropolitano a Autoridade de Transportes,

que é quem define as linhas e que as põe a concurso”, explica o edil, declarando-se aliás, de acordo com um eventual cenário de alargamento do raio geográfico de acção da Carris em Oeiras e noutros concelhos (algo que também o homólogo de Cascais já chegou a defender para o seu território).

“De facto, a Carris poderia perfeitamente alargar o seu âmbito de operação e tornar-se verdadeiramente um sistema metropolitano.

Futuramente, deveria concorrer a diferentes linhas, a mais linhas, e se calhar com extensões maiores, podendo servir mais população e, assim, permitir atingir uma oferta metropolitana, como nós sempre dissemos, porque as pessoas circulam entre os diferentes municípios, moram num e trabalham noutro em muitos casos”, conclui o presidente da Câmara.

Jorge A. Ferreira

Câmara prepara ‘mobilidade gratuita para seniores’ Num concelho onde as lacunas do sistema de transportes públicos são demasiado evidentes, vão-se acumulando – sobretudo desde a decisão de acabar com o COMBUS – as exigências à Câmara de Oeiras para que promova medidas capazes de aumentar a mobilidade das suas populações, em especial das que vivem em locais mais desfalcadas deste tipo de serviço público. Para já, o que o executivo liderado por Paulo Vistas tem para oferecer é um

“sistema de mobilidade gratuita para seniores”, que se traduz na disponibilização de uma carrinha de nove lugares, mediante inscrição prévia. O serviço, designado Rotas, está actualmente em fase de experimentação – até ao final deste mês – e será sujeito a avaliação de resultados, podendo ser estendido, mais tarde, a todas as freguesias.

Todavia, só estará ao alcance de quem for “comprovadamente carenciado e com problemas de mobilidade”.

Estes esclarecimentos foram prestados pelo presidente da Câmara ao JR, na passada quinta-feira, à margem da sessão solene comemorativa do 181.º aniversário da Junta de Freguesia de Barcarena.

O tema foi mencionado pelo próprio edil na intervenção que fez na ocasião, nomeadamente a propósito das críticas que continuam a fazer-se ouvir sobre as dificuldades que os habitantes daquela freguesia continuarão a sentir para se deslocarem ao futuro Cen-

tro de Saúde de Barcarena, em construção em Tercena.

Na altura, Paulo Vistas revelou que o executivo camarário está a trabalhar em soluções neste âmbito, nomeadamente um “serviço de transporte que permita levar e trazer as pessoas sempre que necessário”. Mas ressalvou que o serviço se destinará apenas a “pessoas que apresentem realmente carências económicas e problemas de mobilidade, pois não faz sentido tratar todos

da mesma forma quando há pessoas que precisam efectivamente desse apoio, pela sua idade, pela sua condição física e também pela sua condição financeira”.

A expansão futura do serviço dependerá do levantamento que está a ser feito das necessidades neste domínio sinalizadas em cada uma das freguesias.

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ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

‘Eixo Verde e Azul’ dá novos passos

Lançamento de concursos de ideias

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O ‘Eixo Verde e Azul’, corredor ecológico ao longo das margens do Rio Jamor, deu mais um passo com o lançamento, esta terça-feira, de dois concursos de ideias: para a criação de uma ‘Ponte Verde’ sobre o IC19 e a requalificação do largo fronteiro ao Palácio Nacional de Queluz.

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Os concursos de ideias são promovidos pela Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML), em parceria com a Câmara de Sintra, com vista à concepção de dois projectos inseridos no ‘Eixo Verde e Azul”, iniciativa de âmbito metropolitano que engloba, ainda, os municípios de Amadora e Oeiras.

Os projectos alvo dos dois concursos, que decorrem até ao final de Março, correspondem a investimentos na ordem dos 8,8 milhões de euros, sendo que a Parques de Sintra comparticipa com 5,8 milhões e o município com o restante montante (três milhões), segundo a autarquia.

Um dos projectos abrange a criação de uma ‘Ponte Verde’ sobre o IC19, que, no fundo, “é uma ligação pedonal e ciclável” que não interrompa o espaço verde contínuo das zonas naturais adjacentes aos jardins do Palácio de Queluz, com ligações ao terreiro do monumento, à Quinta Nova e ao Parque Urbano Felício Loureiro. A nova infra-estrutura visa, ainda, “assegurar a protecção dos jardins do Palácio Nacional de Queluz e da Matinha contra o impacte do tráfego rodoviário do IC19, através da criação de uma barreira acústica e visual”.

A nova ponte terá “uma forte presença de elementos naturais que possibilitará ao utilizador manter a experiência de vivência da natureza e reduzir os efeitos do intenso tráfego rodoviário”.

Para além da ponte sobre o IC19, o ‘Eixo Verde e Azul’ vai requalificar um total de 15 km de percursos, ao longo das margens do Jamor, que se inicia no futuro Parque Municipal da Serra da Carregueira até ao Rio Tejo (já no concelho de Oeiras).

Para o presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta, “o ‘Eixo Verde e Azul’ concretiza a estratégia integrada de requalificação do rio Jamor e suas margens, da nascente à foz, aumentando a oferta de espaços verdes”, contribuindo “para a melhoria da qualidade de vida e dos espaços das cidades”. Na apresentação do projecto, realizada em Novembro último, o edil classificara este projecto como estruturante “para Sintra, para a Área Metropolitana de Lisboa e até para o país, dada a necessidade dos cidadãos de usufruírem de espaços de lazer”.

Para o presidente da PSML, Manuel Baptista, o programa estratégico “alia a regeneração” do palácio à sua envolvente, “devolvendo ao monumento a capacidade de pólo gerador de desenvolvimento da região, estreitando a ligação da população com o espaço”.

O palácio assume-se, aliás, como o pólo central do eixo e o seu desenvolvimento visou contribuir para “proteger das cheias cíclicas o investimento de recuperação“ em curso. Recorde-se que os espaços verdes do Palácio de Queluz foram parcialmente destruídos pelas cheias de 1983, arrasando por completo o Jardim Botânico, que agora beneficiou de uma importante obra de restauro.

O segundo concurso será destinado à requalificação do terreiro do monumento nacional, com vista a criar “condições para um espaço público de qualidade, dignificador do palácio e da área urbana envolvente e promotor da qualidade de vida e do desenvolvimento local”.

Os primeiros três classificados de cada um dos concursos ganham, respectivamente, 15.000, 7.000 e 3.000 euros, e os vencedores ficarão responsáveis pela elaboração dos projectos de execução.

O protocolo para a criação do ‘Eixo Verde e Azul’ foi assinado a 14 de Julho de 2016 entre as câmaras da Amadora, Oeiras e Sintra e a PSML, com o objectivo de criar um corredor ecológico ao longo do rio Jamor.

João Carlos Sebastião

Nova ponte pedonal vai permitir eliminar a barreira física do IC19

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VER & OUVIR

Sugestões JR

D.A.M.A chegam a Sintra

Depois de mais de 300 concertos por todo o país em que lotaram algumas das mais emblemáticas salas nacionais, os D.A.M.A trazem, durante este ano, uma digressão mais intimista e envolvente para poderem estar mais perto daqueles que justificam o seu sucesso, sem deixar de parte as can- Centro Cultural Olga Cadaval, ções e histórias que compõem o seu Auditório Jorge Sampaio. Dia 16 de Fevereiro, às 21h30. universo musical.

CINEMA

‘As Cinquenta Sombras Mais Negras’

Jamie Dornan e Dakota Johnson retomam os papéis de Christian Grey e Anastacia Steele em ‘As Cinquentas Sombras Mais Negras’, que estão de volta para o segundo capítulo baseado no best-seller e fenómeno mundial, ‘As Cinquenta Sombras de Grey’.

Hélder Guimarães traz magia a Lisboa

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O português Campeão Mundial de Magia com Cartas, que já arrecadou dois Óscares da Magia, chega a Portugal com um novo espectáculo. ‘Retrato Clandestino’ reflecte acontecimentos dos últimos anos da vida do mágico, incluindo a sua participação numa investigação policial. Uma experiência em que o público é convidado a participar activamente e a navegar pelos bastidores das ilusões e da mente humana. De produções cinematográficas de Hollywood a jogos ilegais em Hong Kong, muito será revelado, pela primeira vez, neste espectáculo.

‘Contos Por Tudo e Por nada. Pela Noite Dentro...’, de Maria Luísa Matos

Um livro, como o nome indica, de histórias de tudo e de nada. Contos de ilusões, sonhos, amores, desamores, paladares doces e amargos, perfumes reais ou verdades na brincadeira. São os contos da autora, que dedica ainda um capítulo à vila de Sintra.

GNR celebram 35 anos de carreira com actuação no Casino Estoril Numa noite dedicada ao melhor da música portuguesa, os GNR vêm até ao Estoril com o reportório que acumularam em mais de três décadas de carreira e que marcaram diferentes épocas do seu percurso.

Para além dos grandes êxitos da banda de Rui Reininho, o concerto conta ainda com o contributo de três convidados muito especiais: Javier Andreu,

‘Sangue Oculto’; Isabel Silvestre, a inconfundível voz da faixa ‘Pronúncia do Norte’; e Rita Redshoes, que gravou com os GNR o seu mais recente single, ‘Dançar Sós’. vocalista dos ‘La frontera’ com quem partilham o tema

‘Manto de Água’, Agir e Ana Moura

Este é o primeiro single do novo álbum de Agir, previsto para o segundo semestre deste ano. Um dueto apaixonante que conta com a colaboração especial de Ana Moura e que reflecte sobre aquilo que se pode perder quando estamos demasiado focados no trabalho.

A peça narra a história de dois homens, de duas diferentes gerações. Num só espaço, dois vigilantes de empresa em ronda nocturna enfrentam o passado que embate na indiferença ou na ausência de pensar um futuro. Na falta de diálogo, acontece o confronto. São dois homens, num compasso en-

Classificados JR

Com a actuação da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, o concerto solidário é organizado pelo Rotary Club de Oeiras com o apoio do município e tem como objectivo

angariar fundos para combater a fome e a exclusão social.

Auditório Ruy de Carvalho (Carnaxide). Dia 12 de Fevereiro, pelas 18h00. Entrada: 10 euros.

Lendas do Mundo sobem ao palco na Amadora Teatro do Bairro. De 9 a 12 e de 16 a 19 de Fevereiro, de quinta-feira a sábado, às 21h30, e domingo, pelas 18h00.

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trosado de regras impostas.

Aproxima-os a sobrevivência da época, distancia-os as dúvidas. No sufoco do ar que respiram, a insegurança dos medos do tempo presente.

Um texto do dramaturgo João Silva, também encenador e autor da peça, ‘Os Vigilantes’ são a primeira produção da cooperativa Resina Teatro.

Esta é uma reposição da peça, que já esteve em cena na Comuna Teatro de Pesquisa, durante o ano passado.

Teatro Municipal Mirita Casimiro. Dia 11 de Fevereiro, às 21h30, e dia 12, às 16h00.

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procurando a interacção com o público, de modo a torná-lo parte integrante do espectáculo.

Cinteatro D. João V. (Damaia). Dia 12 de Fevereiro, a partir das 11h00.

Teatro de revista na colectividade de Montelavar Organizado pelo grupo Pegadas Nocturnas, ‘Tempestade num Copo de Água’ é uma peça alegre representada por grandes actores como Marina Mota, Carlos Cunha e Erika

Mota. A acção decorre no copo d’água de um casamento e dá a conhecer a história de vários casais, de diferentes idades que, embora apaixonados, escondem terríveis segredos

JORNAL DA REGIÃO

uns dos outros e que vão sendo revelados durante a trama.

Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense. Dia 11 de Fevereiro, às 21h20.

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NA BERRA

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Mónica Jardim vai apresentar ‘Querido, Comprei uma Casa’ Inspirado no formato norte-americano ‘House Hunters’, o programa ‘Querido, Comprei uma Casa’, da TVI, terá Mónica Jardim como apresentadora.

Licenciada em Relações Internacionais e depois de dar aulas na universidade, a conhecida cara da TVI nunca pensou vir a brilhar na televisão até integrar o programa ‘Deluxe’, do mesmo canal, como repórter.

Apesar das hesitações e dúvidas iniciais, Mónica Jardim garante ter descoberto a sua verdadeira vocação e paixão, à qual já se dedica há mais de 13 anos.

Aos 41 anos,

a apresentadora, que está à frente do ‘Somos Portugal’, do ‘Euromilhões’ e do ‘Câmara Exclusiva’, com Marta Andrino e Pimpinha Jardim, prepara-se para juntar a estes programas a apresentação do ‘Querido, Comprei Uma Casa’, “um late-night show de fim-de-semana”, para o qual já se encontra a gravar e, onde, tal como explica, “vai percorrer o país de Norte a Sul para ajudar vários casais portugueses a encontrarem a casa dos seus sonhos”.

Programas de entretenimento, versáteis e transversais a várias idades são, de resto, os formatos que a apresentadora da TVI mais diz apreciar, apesar de não descartar a vontade de assumir a liderança de um programa que guarde espaço para “boa música, boas entrevistas e conversas”.

Adepta confessa do exercício físico – praticante de corrida, boxe e natação – e da alimentação saudável, revela que desde cedo foi habituada pela mãe

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Novo programa estreia na Primavera a consumir alimentos saudáveis e biológicos, e é isso que lhe dá prazer e a deixa feliz, a si e ao seu corpo. “Não deixo de comer, pontualmente, pratos como cozido e feijoada, apesar de não ter por hábito consumir enchidos. Aquilo que realmente não prescindo são os legumes, as frutas e os superalimentos”.

Quanto à saída do amigo e colega Nuno Eiró para a CMTV, com quem apresentava o ‘Somos Portugal’, Mónica Jardim descreve ter sido uma situação agridoce, pois se, por um lado, se sente satisfeita com o crescimento profissional do colega, por outro, foi uma situação que a deixou triste: “Criámos uma dupla muito engraçada, com muito disparate à mistura e que as pessoas gostavam de ver, mas surgiu esta oportunidade e ele teve de agarrá-la. O mais importante é que continuamos a ser amigos”.

Mónica Jardim não se poupa em elogios ao ‘Somos Portugal’ e confessa já nem sentir o cansaço dos quilómetros que a equipa percorre pelas estradas portuguesas para chegar a todas as localidades do país,

“muitas onde a televisão nunca tinha estado presente: Já estou tão habituada que já vou um bocado em piloto automático”.

Como um dos programas líder de audiências nas tardes de domingo da TVI e TVI Internacional, a apresentadora considera que o segredo é a boa disposição e envolvimento da equipa e o carinho que recebem do público: “Gosto dessa ligação que se cria. As pessoas ficam felizes porque partilhamos, para Portugal inteiro e além-fronteiras, as tradições das suas terras e o nosso país é muito rico em cultura e gastronomia”.

Ligada à marca de jóias Nomination Italy, este ano vai também ficar marcado pelo lançamento da sua 2.ª colecção.

“Sou uma rapariga de desafios, gosto muito de viajar e há muitas coisas que ainda gostava de fazer, mas de forma cautelosa”, finaliza a apresentadora, que recentemente assumiu manter uma relação de ano e meio com um operador de câmara, cujo nome não revelou.

Fotografia: Joana Silva

“Gost o da lig a que c ção r com iamos as no ‘So pessoas m Portu os gal’”

Olha quem fala CINHA JARDIM, sobre Tony Carreira, na Flash.

“Gosto tanto dela. Obrigada por tudo. Pelo carinho, pelo respeito, por me encaminhares quan-

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“Ele até podia ter 70 que não perdia o charme, tem melhorado com a idade.

Acho que o Tony vai envelhecer muito bem. É um bom partido, ele está solteiro e eu também.

Para casar não, mas para namorar... era quando ele quisesse”.

“Queria escrever tonta, com certeza, caro António Ribeiro. Felicidades para si”.

SÍLVIA ALBERTO, em resposta a seguidor que lhe chama “tota”, no Facebook.

do os nervos me traem e me fazem perder nas palavras... Obrigada por torceres genuinamente por mim. Obrigada por seres assim, bonita! Gosto muito de ti. Lembras-te desta foto? Já faz um tempo mas eu não me esqueço”.

SOFIA RIBEIRO, para Fátima Lopes, depois de ter estado no programa da apresentadora, ‘A Tarde é Sua’, no Facebook.

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Belas Clube de Campo quer ter a melhor academia de golfe da região Novos programas formativos e a ‘Academy Manager’ Clara Teixeira (campeã brasileira) são as principais apostas Com o objectivo de ter a melhor escola de golfe da região de Lisboa, e com o campo de 18 buracos mais perto da capital, o Belas Clube de Campo adoptou um plano estratégico para a sua Academia de Golfe, já implementado desde o início deste ano.

Apesar do reforço ou, como define Rui Trigoso, director de marketing e comunicação, o “upgrade”, se direccionar ao aumento de praticantes de golfe na respectiva academia, o que interessa é contribuir para a expansão do número de jogadores a nível nacional: “Temos poucos jogadores para a capacida-

de dos campos que dispomos e para o clima que temos, pois Portugal oferece condições ao ar livre como não há no resto da Europa”, considera o responsável da comunicação.

Para cativar mais adeptos para este desporto foram criados dois programas. ‘Aprenda a jogar golfe em 12 semanas’ destina-se a adultos e visa facilitar a transição de não jogador para jogador, através de “um programa mais estruturado e convidativo”: “Estes três meses intensivos garantem condições suficientes para que a pessoa fique a jogar golfe autonomamente”, explica Paul Saunders, director da academia.

Já o ‘Programa Júnior’ destina-se a crianças e jovens entre os 5 e os 16 anos que pretendam jogar golfe profissionalmente ou como actividade extra-curricular. O investimento nas camadas jovens tem ainda em vista a criação de uma equipa júnior para representar o Belas Clube de Campo em torneios internacionais.

Reforçar a capacidade do golfe como desporto networking, mediante clínicas executivas, e explorar possibilidades de parcerias, através da criação de protocolos com diversas entidades, nomeadamente câmaras municipais, para inclusão de escolas nos programas da aca-

demia, são outros objectivos que se pretendem atingir com o novo plano estratégico.

Além do professor Marco Rios, ‘Head Pro’ e instrutor principal da academia há cerca de cinco anos, Clara Teixeira, campeã brasileira de golfe, é a nova grande aposta do Belas Clube de Campo a tempo inteiro, como ‘Academy Manager’ e instrutora. “A Clara é um importante reforço que nos vai brindar com força e know-how, sendo ainda uma excelente comunicadora, para além de óptima jogadora”, elogia Paul Saunders.

“Estas medidas são importantes para quebrar o tabu que existe em Portugal que o golfe é um desporto caro e de elite, porque, efectivamente, esta ideia está errada”, sustenta o director da academia.

O grupo André Jordan, do qual faz parte o Belas Clube de Campo, sempre apostou na promoção do golfe junto dos portugueses e é ainda proprietário de alguns dos mais bem sucedidos campos de golfe, nomeadamente o Clube de Golfe da Quinta do Lago

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e, em especial, o Clube de Golfe de Vilamoura, de onde saíram importantes jogadores profissionais. “A Academia de Vilamoura é o maior sucesso em termos de resultados em Portugal, ao longo dos últimos anos, e queremos fazer o mesmo trabalho que foi feito no Algarve em parceria com a Câmara de Loulé”, explica Rui Trigoso. “Apesar de ser mais conhecida pelos monumentos históricos, Sintra é o concelho mais desenvolvido da região de Lisboa, com quatro campos completamente diversificados e temos tido conversas com o município no sentido de divulgar esta faceta”, salienta.

Com cerca de 320 sócios e um crescimento anual de 20%, a academia tem o objectivo de conquistar 50 instruendos juniores e pelo menos 75 adultos, até ao final do ano.

Rui Trigoso apresenta os objectivos da Academia de Golfe do BCC

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Alternativa premium Alfa Romeo Giulia 2.2 Diesel 180 AT8: Berlina familiar com vocação desportiva

Com o Giulia, a Alfa Romeo inaugura novo conceito de produto e mostra argumentos capazes de concorrer directamente com a armada germânica que domina o segmento.

De tracção traseira, com estilo vincadamente desportivo, esta berlina tem também vocação familiar. Prova disso é o generoso espaço interior, beneficiário da nova plataforma Giorgio, com distância entre-eixos de 2820 mm.

Já que começamos pelo interior, é também aqui que se nota o salto qualitativo da marca, com recurso a materiais e acabamentos de grande qualidade, a par com o atraente desenho do tablier e do painel de instrumentos.

A ergonomia e o conforto,

para condutor e passageiros, também se mostram ao nível dos melhores, mesmo tendo em conta as características mais desportivas da versão testada pelo JR. E porque ao nível do design as imagens falam por si, convém aqui destacar aquilo que só está acessível a quem conduz um carro como este, o prazer. Com dinâmica elevada, potenciada pelo motor 2.2 Diesel, de 180 CV e binário de 450 Nm, associado à eficácia da nova caixa automática ZF de oito velocidades. De resto, a combinação motor/ caixa parece quase perfeita e garante resposta pronta em todos os regimes, com passagens suaves e rápidas.

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to do Giulia ao ritmo de condução pretendida. No modo Normal, o comportamento é o mais equilibrado, mas a opção de eficiência económica permite baixar consumos para a casa dos 6,2 l/100 km, embora com estrangulamento de potência e binário.

E porque o novo chassis proporciona distribuição perfeita de pesos (50/50), a direcção é precisa e o trabalho da suspensão eficaz, o Giulia oferece níveis máximos de entusiasmo e adrenalina quando pretendemos brincar um pouco aos ralis (aqui não convém levar a família...).

Resta dizer que ao nível do equipamento, o Giulia tem de série praticamente tudo o que é exigível no segmento premium, com alguns extras disponíveis como o sistema de navegação (1000€), tecto de abrir (1700€) e faróis bi-xénon/LED (900€).

Alfa Romeo Giulia 2.2 AT8 Motor: Diesel, turbo, 4 cilindros, 2143 cc Potência: 180 cv/3700 rpm Binário máximo: 450 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 230 km/h Consumo/emissões: 4,2l/100 km, 109 g/km Preço : Desde 46.694 €

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DESPORTO

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Meia Maratona liga Oeiras a Lisboa

Foto António Garcia

Prova reúne a melhor elite feminina de sempre

A Meia Maratona de Lisboa, agendada para 19 de Março, volta a incluir o concelho de Oeiras no seu percurso.

A prova popular, como manda a tradição, parte da praça de portagens da Ponte 25 de Abril, mas as Elites começam a correr junto à Estação de Algés, em direcção a Lisboa (Cais do Sodré), voltando depois em sentido inverso até ao Dafundo e daí para a meta instalada nos Jerónimos.

A prova deste ano vai contar com a “melhor elite feminina de sempre”, na qual figuram a duas campeãs olímpicas, disse o presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Móia. “Vamos ter a melhor elite de sempre na vertente feminina. Nunca tivemos uma elite como a que vamos ter este ano”,

afirmou o dirigente do clube oeirense, considerando que no sector masculino a prova também será muito forte.

Na prova portuguesa vão marcar presença a queniana Jemina Jelagat Sumgong, campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos Rio2016, a sua compatriota Vivian Cheruyot, actual campeã olímpica dos 5000 e 10.000 metros, e a etíope Mare Dibaba, todas com marcas abaixo de uma hora e oito minutos.

A Meia Maratona de Lisboa contará também com a presença da vencedora do ano passado, a etíope Ruti Aga, e da vencedora da Meia Maratona de Portugal, que se disputa em Outubro, a também etíope Genet Yalew Entre as portuguesas, estão confirmadas as presenças de Ana Dulce Félix, vice-cam-

peã europeia dos 10.000 metros, e Jéssica Augusto, medalha de bronze na meia maratona nos europeus de 2016.

A prova contará também com a presença das estónias Leila e Lily Luik, que, em Agosto, juntamente com a irmã Liina, se tornaram nas primeiras trigémeas a participar em Jogos Olímpicos.

No sector masculino, a prova contará com três atletas com marcas abaixo da hora, nomeadamente o eritreu Nguse Amloson (59.39 minutos), vencedor da Meia Maratona de Portugal em 2016, e os quenianos James Wangari Mwangi (59.07) e Simon Cheprot (59.20).

Portugal estará representado na prova de elite por nomes como Hermano Ferreira, Rui Pedro Silva, José Moreira, Ricardo Ribas e Rui Teixeira.

Bicampeão olímpico Mo Farah será o grande ausente devido a Trump O atleta britânico de origem somali Mo Farah, bicampeão olímpico dos 5.000 e 10.000 metros, decidiu não participar na Meia Maratona de Lisboa, agendada para 19 de Março, por receio de não poder regressar aos Estados Unidos, onde vive.

“O Mo Farah, que está a fazer um estágio em altitude na Etiópia, ia ser a cabeça de cartaz da prova. Infelizmente, quando estávamos a negociar, teve conhecimento de que poderia não ser autoriza-

do a regressar aos Estados Unidos devido à nova legislação”, explicou o presidente do Maratona Clube de Portugal, organizador da prova. Segundo Carlos Móia, “apesar de agora os problemas poderem estar a ser ultrapassados, numa primeira fase, o atleta ficou transtornado, não se sentia bem psicologicamente e acabou por desistir”.

O atleta, que venceu a Meia Maratona de Lisboa em 2015, considerou que a política de Donald Trump

é contrária “aos ideais de compaixão e compreensão e promove o ódio e o isolacionismo”. “Sou um cidadão britânico, que viveu na América nos últimos seis anos, trabalhando duro, contribuindo para a sociedade, pagando os meus impostos e fazendo crescer as nossas quatro crianças num lugar ao qual agora chamam casa. Agora, a mim e outros como eu, está-nos a ser dito que se calhar não somos bem-vindos”, lamentou ainda o atleta.

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REPÓRTER JR

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Chão de um andar cedeu e feriu duas pessoas no Dafundo O n.º 32 do Bairro Clemente Vicente, no Dafundo, tem um total de cinco andares e oito famílias residentes. Mas foi no rés-do-chão, desabitado, que o chão cedeu, deixando feridas duas pessoas.

Foi mais um sinal preocupante a juntar a um processo muito delicado que Câmara e moradores tomaram em mãos para encontrarem uma solução capaz de assegurar que este tipo de acidentes, já com várias ocorrências semelhantes no passado, não se verificará com mais frequência no futuro.

O abatimento de parte da placa do rés-do-chão de um dos edifícios do Bairro Cle-

mente Vicente, no Dafundo, aconteceu na manhã da passada quinta-feira (dia 2), quando um técnico procedia a trabalhos relacionados com a certificação energética da habitação. Segundo foi possível apurar, o fogo em causa está desocupada já há bastante tempo, depois de um banco ter ficado na sua posse após um processo de dívidas não pagas.

O colapso de parte do pavimento aconteceu após um outro morador do edifício, septuagenário, se ter deslocado ao rés-do-chão para se inteirar do que se passava no seu interior. O abatimento acabaria por provocar a queda do idoso em alguns metros de profundidade, até

à zona da cave, o que motivaria a sua evacuação para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa, com suspeita de fractura numa perna. Quanto ao técnico, foi assistido no local, não apresentando ferimentos preocupantes.

O socorro ao acidente foi assegurado por quatro viaturas (entre elas duas ambulâncias e um veículo de desencarceramento) e 14 elementos dos bombeiros da Cruz-Quebrada/Dafundo, além da polícia.

Reabilitar ou demolir Recorde-se que o Bairro Clemente Vicente, onde se calcula que morem cerca de 240 famílias, foi alvo de um relatório por parte do Labo-

ratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), a pedido da Câmara de Oeiras, onde se alerta para a necessidade de uma intervenção urgente naquele antigo bairro operário. O documento, datado de meados de Julho do ano passado, menciona claramente riscos de segurança para os moradores caso nada seja feito em breve e aponta duas alternativas: uma “reabilitação global e profunda” ou a demolição pura e simples do núcleo habitacional.

A Câmara disponibilizou-se para ajudar financeiramente na reabilitação, mas precisa de ter o acordo de todos os inquilinos já que a própria arquitectura do bairro, em que os edifícios estão interligados, não permite obras parciais. A proposta camarária inclui a possibilidade de comprar as casas de quem não tenha o dinheiro para avançar com a empreitada de recuperação, podendo o vendedor nestas circunstâncias voltar mais tarde para a sua casa, mas já na condição de inquilino da autarquia.

A Câmara, que não põe de parte a hipótese da demolição do bairro (opção, aliás, economicamente mais viável, segundo o LNEC), avançou com um levantamento sobre os proprietários e os fogos do bairro (que são, todos eles, de propriedade privada), tendo em vista o processo negocial que se seguirá.

Por ora, nada está decidido.

Mas sobre todos paira o aviso contido no parecer do LNEC: “É importante referir também que o risco de derrocada aumenta com o tempo”.

JAF

AERLIS promove debate e comemora 25 anos A AERLIS - Associação Empresarial da Região de Lisboa comemora o seu 25.º aniversário e organiza um evento sobre a 4.ª Revolução Industrial no dia 16 de Fevereiro, na sua sede, em Oeiras (Rua São Salvador da Baía). A iniciativa contará com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, na abertura do encontro, e do primeiro-ministro, An-

tónio Costa, no seu encerramento.

O programa do evento inclui temas relacionados com a 4.ª Revolução Industrial como sejam os desafios da Indústria 4.0, o seu papel no desenvolvimento da economia ou a liderança na era da tecnologia, inovação e criatividade. A lista de oradores que vão alimentar este debate inclui Luís Mira Amaral (presi-

dente do Conselho da Indústria da CIP), Miguel de Campos Cruz (presidente do IAPMEI) e dirigentes de múltiplas empresas multinacionais (Microsoft, Cisco, Siemens, Nokia, entre outras).

A AERLIS-Associação Empresarial da Região de Lisboa é uma associação sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada em 1992.

Com instalações em Oeiras, Sintra e Carregado, a sua actividade desenvolve-se em seis eixos principais: informação, formação, prestação de serviços, internacionalização, promoção do desenvolvimento regional integrado e a representação dos interesses dos associados. O seu espaço de intervenção corresponde aos 16 concelhos do distrito de Lisboa.

Conhecer a história da Quinta Real de Caxias A ADREPcaxias-Associação para o Desenvolvimento Recuperação e Estudo do Património de Caxias, propõe, para este sábado (dia 11) e para o seguinte, partir à (re)descoberta de mais de três séculos de história, tantos quantos encerra a Quinta Real de Caxias.

Tendo como orador o professor Carlos Beloto, que tem sido o responsável pela recuperação daquele espaço e pelo levantamento de toda a sua realidade passada e presente, esta dupla iniciativa tem o seu início marcado para as 16h30 e o ponto de encontro é a sede do Grupo Desportivo Unidos Caxienses.

“A Quinta Real de Caxias é considerada um dos elementos de maior interesse histórico e arquitectónico do concelho de Oeiras. Venha conhecer a sua história, os seus segredos e as pessoas que passaram pela quinta, desde a sua construção até aos nossos dias”, desafia o convite da ADREPcaxias.

Recorde-se que esta associação, presidida por Carlos Beloto, foi fundada recentemente com “a finalidade de se congregarem vontades no sentido de se valorizar o património arquitectónico e histórico da freguesia”. Por agora, a prioridade tem sido dada à recuperação e dinamização da Quinta Real de Caxias, uma vez que este antigo local de veraneio da corte no século XIX vinha revelando profundos sinais de degradação.

O objectivo é devolver os seus jardins, a romântica cascata e as estátuas de Machado de Castro à fruição pública, com eventos regulares de diversa índole, realçando a história do local.

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JORNAL DA REGIÃO

Médico de Família

Alzheimer e outras demências A demência diz respeito a um conjunto de doenças progressivas que afectam a cognição (ex: memória ou atenção) e o comportamento, pelo que todos os indivíduos com esta condição experienciam alterações em pelo menos um destes domínios.

Sabemos que os cuidadores têm mais dificuldade em aceitar e gerir mudanças de comportamento ou da personalidade do que as alterações cognitivas decorrentes da doença. Por exemplo, poderão ter mais dificuldade em aceitar a verbalização de palavrões (que anteriormente não era habitual) do que esquecimentos.

As funções cognitivas afectadas, pelo menos numa fase inicial, dependem do tipo de demência em questão. Se estivermos a falar na doença de Alzheimer (o tipo de demência mais prevalente) o sintoma mais notório é a dificuldade em recordar coisas recentes, o que pode levar a que a pessoa não se lembre de eventos importantes e que repita a mesma pergunta ou afirmação várias vezes. Também podem existir alterações ao nível da capacidade de concentração, da linguagem e da percepção visual, por exemplo. Em fases mais avançadas as alterações são difusas, não havendo um perfil tão distintivo.

As manifestações comportamentais decorrentes da demência podem passar por perda de interesse nos amigos ou nas actividades de vida diária, negligência pessoal (aparência e higiene), agressividade, deambulação, desinibição, acumulação de objectos, entre outros.

Não é possível prevenir as alterações cognitivas pois elas são uma manifestação incontornável da doença. No entanto, existem estratégias que podem ser postas em prática de modo a diminuir a exigência cognitiva das tarefas do dia-a-dia, acabando por penalizar menos a pessoa com demência. A estimulação mental e física através da participação em actividades significativas pode contribuir para desacelerar o ritmo de deterioração cognitiva.

Margarida Rebolo Neuropsicóloga (NeuroSer)

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INICIATIVAS

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‘Sabores de Portugal’ no Mercado de Algés

Iniciativa gastronómica decorre até ao próximo dia 26

Pizza de alheira de Mirandela? Sushi alentejano?

Gelado de pastel de nata?

Se gosta de misturar tradição e moderno no prato pode ir ao Mercado de Algés, onde decorre, durante este mês, a 2.ª mostra gastronómica “Sabores de Portugal”. Mas se prefere uma convencional feijoada à transmontana ou uns típicos rojões à moda do Porto… poderá escolher o mesmo destino.

Já a atravessar a sua segunda semana (6 a 12 de Fevereiro), o evento permite ao público que acorrer ao Mercado de Algés até ao próximo dia 26 encontrar pratos diferentes do menu habitual. Não sendo uma regra obrigatória, foram, no entanto, muitos os estabelecimentos de comidas e bebidas que ali funcionam que aderiram ao repto de elaborarem e disponibilizarem

uma sugestão culinária com base nas tradições gastronómicas das múltiplas regiões de Portugal.

Variando de semana para semana, a carta de iguarias já está construída para todo o evento. Consultando-a é possível encontrar propostas pouco comuns como pizza de alheira de Mirandela ou lasanha de francesinha (Porto), tibornada de bacalhau (Trás-os-Montes) ou enguias fritas com arroz de feijão (Aveiro), Bao (sushi) ou bitoque alentejano, Hamburguer madeirense ou Azores…

Nas sobremesas, no mesmo registo de produtos menos comuns, deparamos na lista com um gelado de pastel de nata (Lisboa) ou gelado de morgado de figo (Algarve).

Já para palatos menos dados a invenções e que preferem jogar pelo seguro – não escapando, porém, ao toque de contemporaneidade

que é imagem de marca do requalificado Mercado de Algés – saltam à vista as tradicionais sugestões de feijoada à transmontana ou rojões à moda do Porto, uns choquinhos à algarvia ou uma dobrada de feijão branco (Beira Alta). No domínio das sobremesas, ainda em terrenos mais convencionais, constata-se a disponibilidade do bem conhecido pão-de-ló de Ovar, dos igualmente reconhecidos ovos moles de Aveiro ou dos tradicionais frutinhos do Algarve.

Esta 2.ª mostra ‘Sabores de Portugal’ inclui, também, múltiplas propostas ao nível de vinhos, gins e licores de Portugal, podendo estas tentações líquidas apresentarem-se da forma mais simples ou

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em versão cocktail. São, ainda, prometidas pela organização do evento “várias apresentações e degustações de produtos regionais de referência”.

Enfim, as possibilidades são imensas pelo que o melhor será sempre consultar que sugestões estão disponíveis para cada dia e cada semana, no site ou no Facebook do Mercado.

Até porque a mostra decorre em paralelo com a habitual e regular animação de música ao vivo e espectáculos diversos: já esta quinta-feira, há ‘stand up comedy’ com Hugo Sousa e no dia 21 Ana Loureiro convida, em nome do fado, Deolinda de Jesus, António Proença e Beatriz Felicio.

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