Edição de Oeiras 123 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 12 a 18 de Abril de 2017 Série IV • Edição N.º 123 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Liliana Santos e Ana Anes estreiam-se nesta edição como colunistas do JR Páginas 8 e 9

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Distribuído com o

OEIRAS E BRISA EM SINTONIA PARA MELHORES ACESSOS À A5

Foto Hans Peter

The Gift lançam novo álbum O quarteto originário da cidade de Alcobaça acaba de lançar o sétimo disco de originais. ‘Altar’, como é intitulado, conta com a produção de Brian Eno e é já descrito como o melhor trabalho da banda.

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Os constrangimentos viários na zona do nó de Oeiras estão mais perto de uma solução, depois de uma reunião recente da Câmara de Oeiras, incluindo o seu presidente, Paulo Vistas, com responsáveis da Brisa. A concessionária da A5 apresentou uma proposta

“que é aquela que melhor pode resolver os problemas do nó de Oeiras e, também, a que mais impacto positivo terá na articulação com a rede municipal”. A solução em cima da mesa passa por desviar o tráfego intenso que vem da EN 249-3 (Cacém e Ta-

guspark) construindo um novo acesso à A5 que evite a passagem pelas duas rotundas ali existentes. Para avançarem este projecto e outras obras de menor dimensão falta apenas luz verde do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).

ACECOA comemora 95 anos página 13

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João Antunes mantém-se à frente da associação

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ACTUALIDADE

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JORNAL DA REGIÃO

Requalificação de parque urbano Obra em Miraflores a cargo da Parques Tejo em fase de arranque

A Parques Tejo, empresa municipal de estacionamento, vai avançar com a requalificação do Parque Urbano de Miraflores (Algés). A obra, cujo início está previsto para esta semana, consistirá, essencialmente, em acções de limpeza, colocação de pontos de luz, melhoria da visibilidade e das acessibilidades. “Esta é uma das entradas do concelho de Oeiras e queremos que a mesma seja acessível, segura e agradável a quem tem que frequentar ou passar por este local. É igualmente uma zona com muita oferta e procura de serviços e os utentes sairão beneficiados com esta obra de requalificação, facilitando o seu acesso aos serviços e à zona envolvente”, afirma Armindo Azevedo, presidente da Parques Tejo. Na verdade, o topo norte daquele parque urbano tem sido marcado por grandes contrastes em termos de estética e so-

luções urbanas. Se, por um lado, tem uma rotunda que se pode considerar das mais agradáveis do concelho, tem, por outro lado, áreas baldias

e selvagens, pavimentos de acentuados desníveis, blocos de cimento colocados a impedir o acesso a algumas vias sem saída e, sobretudo,

filas e filas de carros, cujos condutores aproveitam o mínimo espaço para deixarem ficar as viaturas fora das zonas abrangidas pelos par-

químetros (que ali são de taxa vermelha). Aspecto bastante negativo – e que poderá, porventura, fazer parte da iniciativa de requalificação agora anunciada pela Parques Tejo – é aquele que sucede na via principal, que se estende ao longo do parque urbano passando em frente à esquadra da PSP ali existente. A referida artéria tem lugares destinados a parque pago quase até em cima das próprias passadeiras, tornando muito difícil a visibilidade mútua entre peões e condutores – sendo que estes, muitas vezes, e apesar da polícia por perto, circulam a velocidades nada aconselháveis numa via que é constantemente atravessada por peões, sejam trabalhadores de empresas locais, cidadãos que usam serviços importantes como os de um centro de análises clínicas ou, tão-só, progenitores a deslocarem-se com os filhos para momentos de lazer no parque urbano. Pondo de parte estes defeitos, refira-se que o Parque Urbano

de Miraflores, com uma área de cerca de 5 hectares relvados, é, de facto, “um exemplo de elevado cuidado paisagístico, uma zona de lazer e uma boa opção para a prática de exercício físico”, como refere a Parques Tejo, em comunicado enviado à comunicação social a propósito das obras agora iniciadas. Na verdade, aquela área verde integra uma zona de recreio informal relvada, parque infantil e juvenil, uma ciclovia, com continuidade para fora do parque, um percurso pedonal complementado com um circuito de manutenção, contendo um ‘Life Trail’, constituído por dez estações vocacionadas para a prática de exercícios físicos para pessoas de todas as idades. Conta, também, com as instalações do Minigolfe Clube de Portugal, com uma pista de minigolfe e outra de petragolfe, que anteriormente funcionavam no Parque Anjos. A oferta da zona de lazer completa-se com uma cafetaria, instalações sanitárias para os utentes do parque e uma área de esplanada exterior que convida à fruição paisagística de toda a envolvente.

Parques Tejo aplica tarifa de Inverno até ao fim de Abril A Parques Tejo continua a aplicar a tarifa de Inverno das zonas amarela (Orla Ribeirinha) e azul (Porto de Recreio) até ao final do corrente mês de Abril. Refira-se que a taxa de Inverno (um custo de 0,50 euros por dia) é aplicada às zonas amarela – Orla Ribeirinha, ou seja, as zonas localizadas junto ao rio, com forte procura e necessidade de alguma rotatividade - e Azul – zonas localizadas junto à orla ribeirinha, mas marcadas, por outro lado, por actividades de lazer e entretenimento.

“Sabemos como é importante contribuir para a promoção do comércio, restauração e lazer. Por isso, e apesar de já estarmos na Primavera, a Parques Tejo mantém a taxa de Inverno até ao final do mês, como forma de apoiar a economia e o desenvolvimento local”, destaca Armindo Azevedo, presidente da Parques Tejo. A partir de 1 de Maio e até 30 de Setembro, os utilizadores passam a ter à sua disposição as taxas normais naquelas Zonas de Estacionamento com Duração Limitada.

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Sessão Extraordinária n.º 5/2017 da Assembleia Municipal de Oeiras realizada EM 3 de abril de 2017 minuta de parte da ata deliberação n.º 24/2017

Sessão Extraordinária n.º 5/2017 da Assembleia Municipal de Oeiras realizada EM 3 de abril de 2017 minuta de parte da ata deliberação n.º 25/2017

Moção – encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos do Tagus Park, apresentada pelo Grupo Político municipal do PSD

Proposta de recomendação – Manutenção de terminal de multibanco em Caxias, apresentada pelo Grupo Político municipal do PSD

A Assembleia Municipal de Oeiras tomou conhecimento da Moção referida em título, e deliberou por unanimidade, com trinta e quatro votos a favor, sendo quinze do Grupo Político Isaltino Oeiras Mais À Frente, seis do Partido Socialista, seis do Partido Social Democrata, quatro da Coligação Democrática Unitária, um do Bloco de Esquerda, um do Centro Democrático Social-Partido Popular e um do Partido pelos Animais e pela Natureza, manifestar o seu profundo descontentamento com o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos do TAGUS PARK, pugnando pela reversão de tal decisão no interesse dos munícipes e empresas de Oeiras. Que esta deliberação seja enviada ao Excelentíssimos Senhores Presidente da República, Primeiro Ministro, Ministro das Finanças, Grupos Parlamentares na Assembleia da República e Presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, com publicação em jornal diário e local. Mais foi deliberado, também por unanimidade, aprovar em minuta esta parte da ata.

A Assembleia Municipal de Oeiras tomou conhecimento da Proposta de Recomendação referida em título, e deliberou por unanimidade, com trinta e seis votos a favor, sendo dezasseis do Grupo Político Isaltino Oeiras Mais À Frente, seis do Partido Socialista, sete do Partido Social Democrata, quatro da Coligação Democrática Unitária, um do Bloco de Esquerda, um do Centro Democrático Social-Partido Popular e um do Partido pelos Animais e pela Natureza, recomendar à Câmara Municipal de Oeiras que promova todos os esforços junto da SIBS, entidade gestora da rede, bem como junto da União de Freguesias de Oeiras, Paço de Arcos e Caxias, para que o terminal Multibanco se mantenha em Caxias, de forma a poder continuar a servir as populações desta comunidade, bem como das de Murganhal e de Laveiras. Que esta deliberação seja publicada em jornal de âmbito nacional e local. Mais foi deliberado, também por unanimidade, aprovar em minuta esta parte da ata Oeiras, aos três dias do mês de abril de dois mil e dezassete

Oeiras, aos três dias do mês de abril de dois mil e dezassete O Presidente da Assembleia Municipal Domingos Ferreira Pereira dos Santos

O Presidente da Assembleia Municipal Domingos Ferreira Pereira dos Santos


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JORNAL DA REGIÃO

Nó de Oeiras tem solução à vista

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Mais faixas nas saídas da A5 A Brisa apresentou, recentemente, à autarquia oeirense uma solução para o nó de Oeiras, o qual há muito não dá resposta ao trânsito nas horas de ponta, nomeadamente na articulação com a A5 e com a EN 249 – 3. A proposta, que retira trânsito das rotundas ali existentes, foi bem acolhida pela Câmara de Oeiras, que a considera “muito eficaz” para melhorar não só os acessos naquela área, mas também noutras vias secundárias. Incompleto desde a sua criação, o nó de Oeiras, tem apenas um trajecto possível para quem queira aceder à A5 com destino a Lisboa: de Sul para Norte (do Oeiras Parque para o Taguspark) o tráfego tem de contornar a rotunda da Quinta da Fonte, subir a Avenida do Conselho Europeu e virar à direita para a Praça de Portagem; no sentido inverso, há que enfrentar uma primeira rotunda (das oliveiras), passar à segunda (Quinta da Fonte) e entrar naquela mesma avenida em direcção às portagens da A5. Se o destino for Cascais, a tormenta é menor para estes últimos e maior para quem vem do lado do rio (Sul). O estrangulamento viário nas horas de ponta é intenso e repercute-se num raio de vários quilómetros sob a forma de longas filas. No entanto, segundo garante a Câmara de Oeiras, este cenário negro tem os seus dias contados. Depois de em Julho do ano passado, a edilidade ter apresentado à

Brisa uma proposta de solução – que passava pela construção de um viaduto que, erguido sobre a Rotunda das Oliveiras, levasse o trânsito da EN 249-3 directamente para a auto-estrada, em direcção a Lisboa, recentemente, nova reunião com aquela empresa, concessionária da A5, veio a revelar-se muito frutuosa para os objectivos da autarquia de Oeiras. “Apresentaram uma contraproposta muito complexa e imaginativa, mas muito eficaz, que é aquela que melhor pode resolver os problemas do nó de Oeiras e, também, aquela que mais impacto terá na articulação com a rede municipal naquele local”, destacou ao JR fonte camarária. “Nota-se, com maior evidência do que nunca, um empenho da Brisa em ajudar a Câmara a resolver estes constrangimentos viários”, acentuou o mesmo responsável, referindo-se a um conjunto de soluções que, além

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Obras vão tirar trânsito das rotundas A solução proposta pela Brisa para o nó de Oeiras passará pela execução de uma nova via, antes da Rotunda das Oliveiras, que leve o intenso trânsito oriundo de

norte (EN249-3, Cacém-Paço de Arcos) em direcção à rotunda de Porto Salvo (Sérgio Vieira de Mello), seguindo pela Avenida Santa Casa da Misericórdia para a zona de Cacilhas de Oeiras e daí inflectindo para a entrar na A5. O objectivo desta intervenção – cujos pormenores de execução não foram ainda divulgados – é desanuviar o tráfego nas duas rotundas ali existentes (das Oliveiras e da Quinta da Fonte). Aliás, o mesmo propósito tem outra obra, o Viaduto da Quinta da Fonte, prestes a iniciar-se. Neste caso, pretende-se ligar, por via aérea, o núcleo poente daquele parque empresarial (na Rua Penhas Alvas) ao centro de congressos (situado a algumas centenas de metros, com obras paradas há muito tempo em Paço de Arcos), passando por cima da Avenida do Conselho Europeu (e, portanto, também do núcleo nascente da Quinta da Fonte). No mesmo sentido, o ramal que, actualmente, não tem saída, localizado naquela mesma rotunda, vai ser alvo de uma intervenção que permita aos milhares de funcionários daquele centro

cada vez mais líder

60.000 exemplares distribuídos em Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora cerca de

600.000 visitas no site do Jornal da Região todos os meses

25.000 assinaturas leitores que recebem as edições em formato digital

Ao Sábado distribuído com o

do nó de Oeiras, inclui o nó do Estádio (junto à Cidade do Futebol), a saída da A5 para entrar na CRIL (que deverá passar a fazer-se em duas faixas em vez de uma única como actualmente) ou o nó de Linda-a-Velha (reforço da capacidade de saída para esta localidade a partir da auto-estrada), entre outros melhoramentos. A única reserva em relação a estas intervenções prende-se com o facto de ainda não existir um parecer do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), o único em falta, uma vez que já há luz verde por parte da Infraestruturas de Portugal (IP) e da Brisa.

Novos conteúdos regionais e generalistas, aliados à estreia de colunas de opinião, reforçam a posição do Jornal da Região como o meio mais lido da Grande Lisboa. O acesso a toda a informação editorial e publicitária agora mais facilitado com modernas plataformas de navegação. A Região, Portugal e o Mundo cada vez mais perto de si.

empresarial utilizá-lo como forma de aceder directamente à Avenida do Conselho Europeu, sem passar pela rotunda. Ligado a este projecto, a Câmara de Oeiras propõe prolongar o funil da praça de portagens, permitindo que seja estendido o corredor de aceleração dos veículos para entrarem na A5 (à semelhança, aliás, do que se verifica na estação de serviço ali perto). Isto porque, actualmente, a entrada na auto-estrada, a seguir às portagens, faz-se de forma abrupta, passando rapidamente de várias faixas para apenas uma e sem um corredor próprio para entrar na A5. Segundo o JR apurou, esta proposta “está a ser considerada” pelos decisores da Brisa. Em resumo, com a ajuda do referido Viaduto da Quinta da Fonte, mas sobretudo com o desvio do trânsito vindo do lado norte (Cacém/Taguspark), as duas rotundas ali existentes ficarão bastante mais libertas de trânsito, o que beneficiará o tráfego que vem de sul para norte (do lado de Oeiras), o qual poderá, assim, mais facilmente, aceder aos múltiplos destinos possí-

veis, sejam Lisboa, Cascais ou Cacém (IC19)… Acresce, segundo a mesma fonte contactada pelo JR, que estas obras “permitirão uma articulação muito eficaz” com as vias municipais da envolvente. Entre elas, destaca-se a VLS (Via Longitudinal Sul) que já existe em vários troços e que se pretende continuar a construir, por exemplo, ligando a zona do Centro de Congressos de Paço de Arcos à Rua Calvet de Magalhães até Laveiras, virando depois em direcção à Prisão-Hospital de Caxias, articulando com a Estrada do Murganhal e seguindo para a Cidade do Futebol, estabelecendo aí ligações com a A5 e com a Marginal… Por outro lado, e voltando atrás, à área do Centro de Congressos, prevê-se que a mesma VLS se estenda também para poente, através do Viaduto da Quinta da Fonte, que permitirá ligação, por seu turno, à futura rotunda da Laje (cujo início de construção está para breve, aguardando-se autorização para utilizar terrenos que são do Estado naquela zona). Jorge A. Ferreira

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BREVES PROJECTO ‘INSPIRA O TEU PROFESSOR’

‘TRÓPICO DE CANCER’ EM ANÁLISE

Está a decorrer o projecto “Inspira o Teu Professor’, criado pelas Mentes Empreendedoras para alertar crianças e jovens para a importância dos professores. Pretende-se que os alunos encontrem uma maneira de motivar o trabalho dos docentes. Em Oeiras, o programa abrange alunos de 40 turmas do 11.º ano de escolaridade, das oito escolas com ensino secundário (EB/S Aquilino Ribeiro, EB/S Amélia Rey Colaço, ES Camilo Castelo Branco, ES Luís de Freitas Branco, ES Prof.º José Augusto Lucas, ES Quinta do Marquês e ES Sebastião e Silva) da rede pública. Até à data foram efectuados 27 workshops, nos quais participaram 604 alunos e foram produzidos 34 vídeos, 35 posters e 64 cartas.

A monotonia de uma vida em que o sexo, a comida e a bebida são os refúgios do inferno mundano, como se fossem necessidades básicas e as únicas que poderiam tornar a vida simplesmente suportável, é o cerne do livro ‘Trópico de Câncer’, de Henry Miller. Esta obra, suficientemente polémica para ter permanecido proibida durante trinta anos nos Estados Unidos (só em 1961 seria publicamente autorizado), vai ser escalpelizada por Rita Ferro, escritora conhecida do grande público e autora de vários romances, entre os quais ‘Uma mulher não chora’, na próxima sessão do ciclo de conversas “Livros Proibidos”, que se realizará no próximo dia 21, pelas 21h30, na Biblioteca de Oeiras.

ACTUALIDADE

EMPRESA GANHA FINANCIAMENTO A empresa STME, sediada no Taguspark, em Porto Salvo, foi uma das três firmas portuguesas seleccionadas na mais recente ronda do SME Instrument, um dos mecanismos de incentivo ao desenvolvimento de ideias de negócio inovadoras existentes ao abrigo da estratégia Horizon 2020, da Comissão Europeia. Foram cerca de 180, de um conjunto de mais de 2.100 propostas recebidas, os projectos que a Comissão Europeia considerou inovadores e seleccionou para receberem 50 mil euros cada. A STME dedica-se à fabricação, desenvolvimento e comercialização de soluções baseadas em tecnologias de sensores de fibra ótica e/ou eléctricos.

Tecido empresarial renovado

mas “a limpeza das ruas melhorou um pouco”. A requalificação da chamada Rua das Estátuas (Major Afonso Palla), para onde está prevista a retirada da circulação automóvel e a criação de esplanadas, é que teima em demorar. “Dizem que vai avançar agora em Julho, embora eu ande a lutar com aquilo há 12 anos, pelo menos para iluminarem a rua, que é muito escura, além de ser uma zona muito confusa e precária”, diz, lembrando que Algés é uma entrada do concelho. No centro histórico de Oeiras, por seu lado, as preocupações prendem-se com a perda de dinamismo comercial. “A vila de Oeiras tem estado a morrer lentamente”, não duvida João Antunes. E nem a Habitação Jovem chega para mudar o cenário, pois “são casos muito pontuais, continua a haver muitas casas desabitadas e/ou em ruínas, alguns focos de insegurança…”. Uma coisa é certa: “Se o centro histórico perde mais serviços a zona fica mesmo morta”, sentencia, aludindo à hipótese de deslocalização da sede da Câmara para o Fórum Oeiras. Para discutir estes e outros temas, mas também para avaliar e votar as contas referentes a 2016, a ACECOA realizará uma Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 27 (pelas 20h30), na sua sede (Rua Parque Anjos, 6-B, Algés).

Associação Empresarial de Oeiras e Amadora assinala 95 anos

Com uma direcção bastante renovada, embora se mantenha o seu presidente, João Antunes, a associação quer chegar mais longe. Para isso, aposta em “ideias novas”, mas também no reforço da qualidade dos serviços de apoio, entre os quais se conta a ajuda à criação do próprio emprego, já com 30 processos aprovados desde Outubro. Palavras de apreço pelo trabalho desenvolvido e de incentivo para os novos desafios marcaram a cerimónia do 95.º aniversário da ACECOA, realizada no passado sábado, e que contou com as presenças do presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, e responsáveis das autarquias de Oeiras e Amadora. O evento, realizado no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, incluiu várias homenagens a dirigentes e associados, e assinalou, também, a tomada de posse dos novos órgãos sociais, resultado de eleições recentes (lista única). Na ocasião, foi enfatizado, ainda, o programa de apoio à criação do próprio emprego,

“Já nos consultaram 72 pessoas desde que esse serviço foi implantado. Além dos 30 projectos aprovados, há mais quase 20 que estão na calha”, salienta o dirigente, acrescentando que as empresas assim criadas, em vários pontos do concelho, correspondem a um leque variado de serviços, desde cuidar de crianças, lojas de vinhos, contabilidade, cabeleireiro, limpeza, mercearias de nacionalidades específicas...

Esforço de modernização

João Antunes mantém-se como presidente da ACECOA

fruto de protocolo celebrado com o Instituto do Emprego e da Formação Profissional e que funciona desde Outubro passado. Segundo precisou ao Jornal da Região o reeleito

presidente da direcção, João Antunes, foram já aprovados cerca de 30 projectos, 18 em Oeiras e 12 em Amadora, alguns dos quais estão já a funcionar.

Aquele responsável destaca, ainda, o esforço de modernização feito no quadro do Comércio Investe, um sistema de incentivos dirigido a empresas de micro ou pequena dimensão do sector, que veio substituir o anterior MODCOM. Aplicado em parceria com a Câmara de Oeiras, o programa disponibilizou cerca de 500 mil euros, abrangendo nove estabelecimentos, todos da Baixa de Algés. Concluído em meados do ano passado, permitiu “renovar as zonas de atendimento ao público, incluindo mobiliários, ar condicionado, toldos, máqui-

nas registadoras…”. Agora, o objectivo é fazer o mesmo em parceria com a Câmara da Amadora. Ainda sobre o maior centro comercial a céu aberto do concelho, o presidente da direcção da ACECOA faz um diagnóstico com optimismo moderado. “Fecham algumas lojas, mas abrem outras, o tecido empresarial foi recuperando e há uma renovação, bem diferente do que sucedia há três anos, em que se notavam muitos mais estabelecimentos encerrados”. No entanto, deixa claro que “Algés só vai sobreviver se tiver um bom e grande parque de estacionamento”, o qual, na sua óptica, deveria ser construído no topo sul da Avenida dos Bombeiros Voluntários de Algés. “Se perfilassem aquele troço dessa avenida que está degradado podiam fazer ali um silo, como tem Sintra junto aos comboios”, especifica, fazendo notar que o mesmo teria de ser construído em altura, pois o subsolo da Baixa de Algés tem muitos lençóis de água. Já no que toca à limpeza e higiene urbana, “continuam a ser lamentáveis os danos provocados pelos grafitis”,

Jorge A. Ferreira

Assembleia Municipal contra encerramento de agência bancária A inclusão da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Taguspark na lista de postos de atendimento a encerrar em todo o país motivou uma tomada de posição crítica através da apresentação de uma moção na reunião da Assembleia Municipal de Oeiras, no passado dia 3 de Abril.

O documento, apresentado pelo líder da bancada do PSD, Jorge Pracana, e aprovado por unanimidade, exprime o “profundo descontentamento” daquele órgão autárquico perante o encerramento previsto pela administração da CGD, propondo-se pugnar pela sua “reversão”.

Os deputados municipais assumem, no texto em questão, que tal decisão “não se entende, tendo em conta a actividade empresarial aí sediada ou até os serviços públicos, como a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e o Serviços de Estrangeiros e Fronteiras”. Uma medi-

da “inexplicável, para mais quando a CGD terminou a sua recapitalização com a entrada em numerário, leia-se, dinheiro fresco, de € 2 500 milhões, feito através do accionista Estado, ou seja, através de todos nós”. A moção aprovada destaca, ainda, que “a eliminação de

uma agência em Oeiras significa uma redução de 10% nas agências e serviços prestado às populações e, neste caso, às empresas sediadas no Tagus Park, sem que sejam conhecidos os critérios da avaliação da agência e da racionalidade do seu encerramento”.

Um cenário que não se coaduna com a função da CGD, que “é, há muito, um factor de coesão no território nacional, possibilitando um adequado acesso das PME e das populações, muitas delas fragilizadas pela idade ou pela sua iliteracia financeira, a serviços bancários”.


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JORNAL DA REGIÃO

Mármore e paisagem como cartão de visita Novo alojamento local em Sintra Sintra vai contar, a partir deste mês, com uma nova unidade de alojamento local, o Sintra Marmòris Palace, que pertence ao mesmo grupo do Alentejo Marmòris Hotel & Spa, situado em Vila Viçosa, e que presta homenagem a um produto português: o mármore. Na Quinta dos Cedros, a nova unidade conta com três suites (uma com dois quartos) e seis quartos, numa propriedade de 15 mil metros quadrados. Após um primeiro ensaio em 2014, a empresa que detém o Alentejo Marmòris Hotel e Spa, em Vila Viçosa, vai abrir as portas da sua nova unidade, desta vez em Sintra, na Quinta dos Cedros, uma propriedade constituída por áreas verdes e lagos e com uma vista privilegiada para o centro histórico e a

serra classificada como Património Mundial. Se a natureza inebria os cinco sentidos, no exterior do palacete e pela paisagem no horizonte, no interior é o mármore que domina, num conceito já implementado, no início de 2013, em Vila Viçosa, numa unidade de cinco estrelas e com 45 quartos. “O conceito está relacionado com os mármores, à semelhança do que acontece em Vila Viçosa”, realçou Maria Ana Alves, uma das proprietárias da empresa que gere as duas unidades hoteleiras. Sendo propriedade de uma família ligada, há várias décadas, ao sector da pedra, tanto em Pero Pinheiro como em Vila Viçosa, as duas unidades quase que se assumem como “museus do mármore”, ostentando 90 por cento de pedra de origem

nacional e “10 por cento estrangeiras, por causa da cor, para fazer a decoração”. Propriedade da família de Ezequiel Francisco Alves, empresário sintrense do sector das rochas ornamentais (Pero Pinheiro) que faleceu em 2016, a Quinta dos Cedros vai renascer agora como unidade de alojamento local, procurando atrair uma classe média-alta de hóspedes e, possivelmente, com domínio para os portugueses. “No Alentejo, a nossa maior taxa de ocupação é de portugueses e aqui, apesar de muitos turistas estrangeiros, pensamos que também será dominado pelos portugueses”, salienta Maria Ana Alves, que considera que Sintra merece um alojamento local desta qualidade. “No Sintra Marmòris Palace, temos esta vista privilegiada, com o Castelo

dos Mouros e o Palácio Nacional de Sintra à frente do olhar, para além do luxo do alojamento e das zonas comuns”, salientou. O preço do alojamento, com pequeno-almoço, varia entre os 150 e os 450 euros, com uma ligeira variação de 20 por cento em época baixa, até porque Sintra se assume, cada vez mais, como um des-

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tino turístico em qualquer altura do ano. Com um reforço de quartos em relação a 2014, concretizado num edifício anexo, a unidade está vocacionada, ainda, para receber eventos, até 120 pessoas, pelo que está em ponderação a execução de uma estrutura com essa finalidade, associado à disponibilização de

lugares de estacionamento. Maria Ana Alves considera que, dadas as ligações familiares ao concelho, era inevitável este investimento. “Se Vila Viçosa é a princesa do Alentejo, Sintra é a princesa de Portugal”, conclui a proprietária do novo alojamento local. João Carlos Sebastião


JR presente na FIL Nauticampo e Lisboa MotoShow com número recorde de visitantes

Estudos • Projectos Venda • Montagem

PROJECTOS CHAVE NA MÃO

No âmbito de uma parceria com a FIL, esta foi a primeira de muitas presenças dos expositores do JR nos certames ali realizados. Durante os cinco dias do eventos, foram distribuídos mais de 20.000 exemplares das edições de Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora do Jornal da Região, numa acção que “resultou num enorme êxito e que demonstrou a grande aceitação que o JR tem junto do público lisboeta”, conforme referiu Ana Rita Rodrigues, responsável pelo marketing da Monde Visionnaire – Comunicação Social, SA, que edita o JR.

Pelos dois certames passaram mais de 63.500 pessoas, o que segundo fonte da organização “superou todas as expectativas”, constituindo um novo recorde de visitas. No Lisboa MotoShow foram exibidas as mais recentes novidades do sector das motos, em franca expansão no nosso país, com testes-drive, de-

monstrações e convívio entre os amantes e curiosos dos veículos de duas rodas. Na 48.ª edição da Nauticampo, salão de referência nacional e um dos mais antigos da Europa, marcaram presença empresas dedicadas à náutica de recreio, ao ar livre e família, desporto e aventura, campismo e caravanismo.

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O Jornal da Região marcou presença na 48.ª edição da Nauticampo e no Lisboa MotoShow, certames realizados em conjunto pela ACAP - Associação Automóvel de Portugal e pela Fundação AIP, na FIL, em Lisboa, de 5 a 9 de Abril.


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O Canto de Hécate...

por Ana Anes

44 com muita pinta

Fiz 44 anos há uns dias. Pensei que estaria de viagem a galgar uma montanha qualquer, ou aos pulos como há dez meses atrás no concerto dos Coldplay em Barcelona. Não. Escrevo esta prosa, deitada com ervilhas geladas em cima do pé. Pé esse que levou oito parafusos, duas anilhas e uma placa. E não há viagem à vista a não ser todos os dias para a fisioterapia para Sant’Ana, ou para sala-wc-quarto, com os meus sacos marsupiais que levam desde cuecas a halibut, cervejas, snickers, telemóvel, bananas e bens essenciais. Se pensam que isto vai ser uma história triste, desenganem-se. Nunca me diverti tanto na minha vida. Nunca estive tão feliz, o que pode parecer uma loucura, nem nunca me senti tão viva e grata. A fisioterapia é uma risota. Sempre achei que era lá que ia arranjar um grande amor, como nos filmes em que as pessoas ficam na pior, ou estão na Rehab e depois conhecem alguém que vê o seu lado pior e se consolam, dizem a Oração da Serenidade e cantam o “Lean on me”, como no ‘28 Days’, esse filme fabuloso com a Sandra Bullock. Não. Zero. Mas, conheci

pessoas extraordinárias. Bem vistas as coisas, é como se tivesse voltado à primária. As minhas canadianas têm autocolantes com o meu nome. Sim. Foi a minha Mãe que pôs. Obviamente, que fiquei mortificada, mas há coisas que não se negam às Mães. Aparentemente, tinha medo que mas roubassem e eu não me soubesse defender. Sabe lá a minha Mãe que eu sou um animal tipo Wolverine, só que adoro resolver tudo à dentada. Queria dizer tudo numa só crónica, mas o espaço é pouco. Que, quem tem uma Mãe como a minha, não precisa de Mantras; Quem tem um Pai, Jean Pierre, como o meu, tem tudo; que enquanto houver borrachos a piscarem-me o olho na rua, há luz ao fundo do túnel e que há pessoas fora de série. Como, os meus médicos, o Dr. Evangelista, o Dr. Gonçalo Viana que me operou e me fez passar por uma epidural, o pior atentado à minha dignidade – de quem tenho um poster com corações no meu quarto (conhecidos pelos Drs. Borrachos), a minha doce Rosa, a Joaninha (minha fisioterapeuta), o Sr. Esparteiro (viva Marco de Canaveses!) e todo o staff do Hospital de Sant’Ana que é de Ouro. Porque, se caírem, ao menos caiam no dia certo (no dia de São Valentim) e tenham a sorte de caírem no sítio certo, que é este Hospital. E como diz o médico do “This is Us”: peguem no limão mais amargo e façam dele limonada. E riam. Que é a rir que se leva isto. Digo eu cheia de dores e com o risco do olho a parecer uma elipse!

VER & OUVIR

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O melhor da arte do improviso em Sintra

O ‘Espontâneo’ – Festival Internacional de Teatro de Improviso é o único em Portugal que se dedica exclusivamente à arte de improvisação teatral. A 6.ª edição traz um elenco de convidados de luxo oriundos de Espanha, França, Reino Unido, Brasil, Colômbia, Estados Unidos e Portugal, entre os quais Gustavo Miranda e André

Giraldo – do elenco do famoso espectáculo ‘Portátil’ –, e a lendária improvisadora norte-americana Susan Messing. O público tem ainda oportunidade de assistir a ‘ensembles’ improvisados com a participação de todos os artistas convidados. Centro Cultural Olga Cadaval. De 20 a 23 de Abril.

em 2003, com o anaanes.blogspot, donde surgiu o seu primeiro livro, “Estou à Espera que me Venham Buscar”. Em 2007, em co-autoria, participou no livro “A Minha Palavra Favorita” (com a palavra “Tempo”). Acredita na Liberdade, ou não fosse ascendente Aquário. E que, como no Feiticeiro de Oz, estamos numa era cheia de homens maus e de maus feiticeiros. Nunca se perdeu no cinismo e se há alguém com humor e feita de humor, é ela. “Cortesia de uma fé amoral” e de um espírito crítico em que o primeiro alvo é esse ser de 1,55m e olhos verdes. Não o cíume, mas aquele com as iniciais, AA. “Amor& Aviões”.

Carlos Mendes leva ‘A Festa da Vida’ à Amadora

Para comemorar os 50 anos de carreira, Carlos Mendes regravou algumas das canções mais emblemáticas do seu reportório em versões mais intimistas, evidenciando os seus dotes de cantor e intérprete. Neste espectáculo, esse conceito é transposto para o palco, através de um concerto

mais próximo e intimo, onde o público é convidado a partilhar, de forma sincera, a sua vida repleta de histórias, risos e celebrações que marcaram, inevitavelmente, a música portuguesa Recreios da Amadora. Dia 13 de Abril, pelas 21h30.

Visita nocturna ao Palácio Nacional da Pena No âmbito da celebração do Dia Internacional dos Museus e Sítios, o Palácio Nacional da Pena abre as portas gratuitamente, numa visita nocturna que oferece a oportunidade de desfrutar da atmosfera única da Serra e deste monumento depois de anoitecer. O evento tem uma capacidade limitada a três mil visitantes e requer inscrição prévia em www. parquesdesintra.pt.

Recital das Grandes Obras da Música de Câmara

Dia 18 de Abril, entre as 20h00 e as 00h00.

Mercado da Páscoa em Cascais Neste recital os solistas interpretam, numa formação de quarteto de cordas – com dois violinos, uma viola e um violoncelo –, as obras de Dm. Shostakovich – Quarteto N.º 6 – e de J. Suk – Quarteto

N.º1 Op.11. Um espectáculo a cargo da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras Museu da Música Portuguesa (Monte Estoril). Dia 15 de Abril, pelas 18h00.

H2M1, Parte 2 em cena em Oeiras Com a Páscoa chega também à vila o mercado que soma 16 stands e onde se pode encontrar a lembrança que procurava: entre roupas, bijuterias, brinquedos de madeira ou chapéus. Conte ainda com a mais variada gas-

Nota biográfica Ana Anes nasceu em Lisboa a 2 de Abril de 1973. Frequentou as licenciaturas de Engenharia de Materiais e Relações Públicas e Publicidade. Iniciou a sua carreira na revista “Gente Jovem”, DN (DNa) e foi no semanário ‘O Independente’ que ficou célebre pela coluna “7 anos de mau sexo”, que originou o terceiro livro homónimo. Passou pelo Expresso, Correio da Manhã (onde teve várias colunas ao longo dos anos), Maxmen, Focus, Destak, revista Vip e em 2009 juntou-se ao rol de cronistas residentes de ficção da primeira Playboy portuguesa. Mais tarde escreveu para o Record on-line e colaborou, também, com vários portais. Foi uma das percursoras dos blogues,

JORNAL DA REGIÃO

Feira da Páscoa na Amadora A peça de teatro descrita como ‘a comédia que põe a nu a natureza do homem’, ou da essência masculina, mostra dois amigos num balneário com conversas demasiado francas... pois no conforto e segurança de um ambiente exclusivo de homens, nada fica por dizer. Esta é uma produção Pura

Comédia e do Teatro Independente de Oeiras, que tem no elenco os actores Lourenço Henriques, Patrícia Adão Marques e Carlos d’Almeida Ribeiro, também encenador.

O certame reúne ingredientes que dão ainda mais vida a esta quadra festiva: com artesanato e ofícios (ao vivo), doçaria, produtos regionais portugueses, workshops – também para os mais novos – temáticos e animação de rua.

Teatro Independente de Oeiras, Auditório Novo Espaço. Em cena até dia 20 de Maio, às quintas, sextas e sábados, pelas 21h30.

Parque Delfim Guimarães. Até 16 de Abril. Domingo a quinta-feira, das 10h00 às 20h00, às sextas e sábados, das 10h00 às 22h00.

tronomia, com chás, chocolates, queijos, especiarias e licores Jardim Visconde da Luz. Até dia 16 de Abril. Das 10h00 às 20h00. Entrada gratuita.


Liliana Santos comVida Foto Hans Peter

NA BERRA

‘Altar’: um disco muito esperado

Novo álbum dos The Gift conta com a colaboração muito especial do icónico produtor inglês Brian Eno Depois de um percurso musical com uma carreira que já soma 23 anos de história, a banda originária de Alcobaça acaba de lançar o sétimo álbum de originais, ‘Altar’. Depois do teclista Nuno Gonçalves conhecer Brian Eno, no Brasil, Sónia Tavares lançou-lhe o desafio, tendo sido desse convite que nasceu o tão aguardado sétimo disco. ‘Altar’ é composto por 10 novas músicas, todas cantadas em inglês. São 10 novas sonoridades – que viajam pelos géneros pop, alternativo e electrónico – intemporais, “feitas durante dois anos, mas pensadas ao longo de três” e sonhadas ao longo do tempo que têm como banda. “Este é um disco bastante eclético, que tem aquele lado mais melancólico, que o público já está habituado, mas também tem outro mais ‘para cima’, de cor e de festa. Apesar desta diversidade, é um álbum que tem um fio condutor, e isso percebe-se se o ouvirmos do início ao fim. Apesar de tudo, diria que é um disco que não foge muito à personalidade daquilo que são os ‘The

Gift’, mas, obviamente, com a ajuda de um produtor tão bom como o Brian Eno conseguimos limar algumas arestas que não nos satisfaziam”, analisa a vocalista. O disco é ainda descrito como o seu melhor trabalho, em suma, “um sonho tornado realidade, um objectivo de vida atingido e, finalmente, partilhado”. Conhecido por trabalhar com nomes tão sonantes do panorama musical mundial como U2, David Bowie, Coldplay ou Talking Heads, Brian Eno não resumiu a sua colaboração à simples assinatura da produção do álbum: o inglês também toca e canta e tocou também o quarteto alcobacence com uma “experiência espectacular”: “É

uma pessoa extraordinária, acima de tudo. Já o tínhamos muito em consideração, mas agora ainda temos mais. É um excelente músico com quem aprendemos e nos divertimos muito, e de quem ficamos amigos. Este é um trabalho feito com responsabilidade, pois queríamos aproveitar ao máximo tudo o que ele tinha para nos ensinar”. O disco, que é ainda misturado por ‘Flood’, já conta com três novos singles, o hipnotizante ‘Love Without Violins’, o vibrante e dançável ‘Clinic Hope’ – que junta a voz de Sónia Tavares à de Brian Eno – e ‘Big Fish’, sendo esta última faixa que Sónia Tavares destaca como uma das suas preferidas:

“O ‘Big Fish’ é um grande single para entrarmos bem no Verão, com boa disposição para atrairmos boas energias”, realça quanto às características da música. “Acho que os três primeiros singles representam muito bem aquilo que é o disco, porque são músicas completamente diferentes umas das outras”, esclarece ainda.

Depois de lançado no mercado – a 7 de Abril –, o disco, que já é descrito como uma celebração e consagração não só da banda, mas também da música, percorre agora os palcos, em Portugal e além fronteiras. Com início a 13 de Abril, com dois concertos na cidade berço da banda, Alcobaça, a ‘Altar Tour’ percorre ainda países como Inglaterra – em importantes palcos como ‘The Great Escape’ e ‘Bush Hall’ –, e Alemanha, depois de já ter estado também no festival ‘South by Soutwest’, nos Estados Unidos, e no ‘Eurosonic’, na Holanda. Esta é uma digressão muito ansiada pelos membros da banda, que dizem estar “desejosos para tocar o disco ao vivo”.

Sugestões JR CINEMA

Jacinta No ano em que se assinala o centenário das Aparições de Fátima, chega o filme que mostra o ponto de vista humano de uma criança que afirma ter sido tocada pelo lado mais transcendental, e a forma como a sua personalidade se vai modificando após esse acontecimento.

LIVRO

MÙSICA

‘Uma Parte de Mim’, de José Rolando Costa

‘Festival da Canção 2017’, Vários Artistas

Uma obra que retrata a vida de alguém nascido em Luanda nos anos 50, focando especial atenção nos acontecimentos que foram rebuscados na memória e que marcaram a sua vida, desde a infância, adolescência, até à necessidade de emigrar aquando do 25 de Abril, aos 22 anos de idade.

O álbum reúne os 16 temas concorrentes que fazem parte do alinhamento de um dos concursos mais populares de sempre, incluindo a canção vencedora, ‘Amar Pelos Dois’, interpretada por Salvador Sobral,

e que vai representar Portugal no Festival da Eurovisão.

É com muito prazer que vou passar a estar aqui convosco, para dar algumas dicas sobre estilos de vida saudáveis e partilhar segredos, truques e soluções para que se sintam bem. Como alguns já sabem, e como boa portuguesa que sou, adoro comer! Até porque a nossa gastronomia é das mais deliciosas que conheço, por isso fica difícil resistir... Está a aproximar-se uma das fases mais complicadas de ultrapassar sem ganhar uns quilinhos a mais: a Páscoa. Eu sei o que isso é, pois na minha casa a tradição das épocas festivas é muito vincada e surgem sempre mesas lindas e super recheadas de coisas boas. A solução passa por comer um pouquinho de tudo... mas quando digo um pouco é mesmo um pouco, porque a variedade que existe nestes dias é tão grande que é obrigatório ter atenção às quantidades que ingerimos. É impossível não cedermos à tentação de saborear as tradições gastronómicas que só surgem uma vez por ano, como por exemplo as amêndoas de chocolate. Mais do que isso, a minha mãe faz sempre um folar tradicional transmontano cheio de carnes e, esse sim, é uma das minhas perdições! Já para não falar no cabrito no forno a lenha, que é de comer e chorar por mais! Então, como vos disse, controlo as quantidades de comida e, além disso, intensifico os treinos ou faço mais caminhadas, que é uma solução ao alcance de todos. Podem começar o dia com uma caminhada de 20 minutos, outra após o almoço de pelo menos 40 minutos, e acabar o dia com mais uma depois de um jantar ligeiro. Se já tiverem o meu livro, ‘Em Forma Todo o Ano’, podem consultar alguns exercícios fáceis e eficazes para fazerem em casa, que vos vão ajudar a queimar calorias extra depois destes dias de excessos. Liliana Santos (Actriz)


Famosos dormem no aeroporto por uma boa causa

Iniciativa enquadra-se no ‘Projecto Amélia’, que ajuda crianças com cancro O desafio foi lançado por uma causa nobre. A campanha que visa angariar fundos para ajudar as crianças com cancro na Birmânia, realizou-se pelo segundo ano consecutivo. Promovida pela ‘The Amélia Project Foundation’, conhecida internacionalmente como ‘Please Take Me There’, a segunda edição da acção ‘24 horas’, levou mais de 50 figuras públicas – entre actores, cantores, e jornalistas – e cidadãos anónimos a tomar o Aeroporto de Lisboa como a sua ‘casa’ e por lá pernoitar. Foram 24 horas sobre 24 horas, entre os dias 31 de Março a 9 de Abril, em que as várias caras conhecidas quiseram aproveitar a fama para levar

mais longe a voz das crianças com cancro da Birmânia (Myanmar), que vivem em situações de pobreza extrema, com o equivalente a menos de 40 cêntimos por dia, sem acesso a cuidados médicos, tratamentos ou cuidados paliativos Através desta iniciativa, a fundação, que trabalha em parceria com a ONG World Child Cancer, tem como objectivo angariar fundos para transportar 500 crianças com cancro para o hospital durante um ano, já que apenas existe uma unidade hospitalar com capacidade para as tratar e que fica a vários quilómetros das suas casas – num percurso que pode demorar vários dias. “Sem ajuda, estas crianças nunca vão ter

possibilidade de receber tratamento, acabando por morrer em dor, nas suas próprias casas. Com esta iniciativa, queremos dar a conhecer esta realidade. Enquanto em Portugal uma criança tem uma taxa de cura elevada, de cerca de 85%, na Birmânia, entre os três mil casos que são detectados anualmente, apenas 1% das doenças do foro oncológico recebem o tratamento devido e são curadas”, explica Fernando Pinho, fundador do projecto. Se em 2016 a campanha conseguiu angariar 55 mil euros, valor utilizado para criar um fundo de emergência destinado a ajudar mais de 400 famílias em situações delicadas, este ano o objectivo é alcançar um montante que

permita reforçar o fundo, do qual várias famílias dependem, e mantê-lo durante mais um ano. “Damos voz a esta causa através do apelo nas redes sociais e na comunicação social. Hoje em dia ninguém tem 24 horas, nem para nós mesmos. Quando as figuras públicas aqui chegam e têm tempo para reflectir sobre o que estão aqui a fazer, o resultado é uma experiência muito enriquecedora, razão pela

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parte cumpriu as 24 horas, mas houve quem fosse mais longe, como o actor Pedro Barroso, que ali permaneceu durante 72 horas. “Até ao ano passado não fazia ideia da urgência e da gravidade desta situação. Estas crianças precisam de ajuda, e de alguém que fale por elas e tome a iniciativa por elas, por isso apelo ao auxílio e ao contributo de todos”, declara a actriz Alda Gomes, que aderiu pelo segundo ano à iniciativa.

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Artigos em

qual muitos dos que vieram na primeira edição, voltaram este ano. Tivemos também a felicidade de ter o Joaquim de Almeida a dar voz à nossa campanha”, afirma Fernando Pinho. Alda Gomes, Luísa Sobral, Sofia Escobar, Isabel Guerreiro, José Figueiras, Sofia Nicholson, José Fidalgo, Mariana Pacheco, Liliana Santos e Pedro Barroso, são apenas alguns dos nomes que passaram pelo Aeroporto de Lisboa. A maior


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JORNAL DA REGIÃO

INICIATIVAS

Centro de Congressos recebe evento no Verão

Academia de Inovação vai decorrer no Estoril O maior programa universitário de aceleração em Inovação Digital da Europa, a European Innovation Academy (EIA), realiza-se pela primeira vez em Portugal. A Academia tem lugar entre 16 de Julho e 4 de Agosto, no Centro de Congressos do

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Estoril (no futuro decorrerá no Campus de Carcavelos da NOVA), e tem como objectivo criar ‘startups’ tecnológicas líderes de mercado. Em Portugal, a EIA estabeleceu uma parceria com o Banco Santander Totta, que será

o parceiro exclusivo junto das instituições de Ensino Superior portuguesas e na área financeira. Inês Oom de Sousa, administradora do Santander Totta, explica que “o banco quer estar na linha da frente de projectos inovadores, pelo

que fazia todo o sentido associar-se a uma iniciativa com a magnitude da European Innovation Academy” e acrescenta que “é preciso trazer para Portugal novas ideias, cultivar competências empreendedoras e um novo dinamismo em termos de negócios, pois só assim podemos trazer valor acrescentado ao nosso país”. A European Innovation Academy (EIA) foi apresentada recentemente, no edifício central do Banco Santander Totta, contando com a presença do presidente da EIA, Alar Kolk. A EIA estabeleceu igualmente parcerias com a Câmara de Cascais, a Universidade NOVA de Lisboa e o Beta-i. Para já, vai instalar-se no Centro de Congressos do Estoril, mas no futuro irá funcionar no novo Campus de Carcavelos da NOVA, do qual o Banco Santander Totta é fundador. A EIA é um programa de empreendedorismo, que reúne os melhores estudantes universitários de conceituadas universidades americanas, asiáticas e europeias. O programa contará com 400 participantes, de

63 nacionalidades, oriundos de 40 universidades, e tem a participação de aceleradoras de Silicon Valley e é desenvolvido em colaboração com instituições de topo, como a UC Berkeley, a Stanford University e a Google. Os estudantes formam equipas de empreendedores, sendo enquadradas num ecossistema multicultural constituído por formadores, mentores e empresas de capital de risco. O objectivo é, em três semanas, criar 50 projectos de diferentes áreas – smart devices, big data, IoT, 3D printing e aplicações web – que possam ser apresentadas aos investidores que estarão em Portugal para esse efeito. São três semanas de trabalho intensivo, que incluem o desenvolvimento de protótipos, a angariação de clientes e a realização de um pitch para funding. O programa contará

também com a participação de 50 oradores internacionais, entre professores, investidores e mentores. A relação com o Ensino Superior continua a ser a grande prioridade da política de Responsabilidade Social Corporativa do Santander Totta que, através do Santander Universidades, colabora actualmente com cerca de 50 instituições de Ensino Superior portuguesas. Em 2016, o banco investiu 6,8 milhões de euros em actividades relacionadas com responsabilidade corporativa, entre os quais 5,9 milhões directamente

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MOTORES

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Por este rio acima

Nova geração do Kia Rio revela toda a evolução da marca

A Kia surpreende em cada modelo que apresenta. Lançado no mercado no início deste mês, o novo Rio é disso exemplo. Utilitário do segmento B, ombreia com as melhores propostas do mercado e não fica a perder. Qualidade de construção e nível de equipamento destacam-se.

As cinco estrelas Euro NCAP, e a garantia de sete anos ou 150.000 km são um excelente cartão de visita para o novo modelo da marca sul-coreana. Mas o Kia Rio tem muitos mais argumentos para se afirmar, a começar pelo completo leque de motorizações, que vai desde o novo

turbo tricilindrício 1.0 T-GDI, de 100 cv, ao já conhecido 1.2 CVVT, de quatro cilindros, de 84 cv, não esquecendo as opções diesel, 1.4 CRDi, de 77 e 90 cv, mais indicadas para frotas de empresa ou para quem percorre mesmo muitos quilómetros. Tivemos oportunidade de conduzir as duas opções a gasolina, sendo que o enérgico 1.0 T-GDI consegue surpreender pelo comportamento e vivacidade que demonstra em todas as situações de condução. Este três cilindros pertence a uma nova geração de motores sobrealimentados de baixa cilindrada, que levam cada vez mais os clientes a esquecer as tão populares (mas

JORNAL DA REGIÃO

sempre mais caras) opções a gasóleo. Por seu lado, o 1.2, de 84 cv, de entrada de gama, é cerca de 2500 euros mais barato face ao 1.0. Não é tão pujante, mas consegue ser mais suave e silencioso. Para além disso, o novo Rio distingue-se do antecessor pelo reforço do espaço interior, mercê do aumento da distância entre-eixos, com destaque para capacidade da bagageira, 325 litros, provavelmente a maior do segmento. O conforto para condutor e passageiros também merecem nota positiva. O nível de equipamento, desde a versão base (LX) é já bastante completo. Inclui ar condicionado, bluetooth, cruise control e espelhos eléctricos, com o nível seguinte (SX) a juntar faróis de nevoeiro, luzes diurnas LED e jantes de 16’’. O nível mais completo (EX) leva-nos para um rol de ‘gadgets’, em que sobressai o sistema de navegação e multimédia, assente num ecrã de 7’’, com interacção com os sistemas Aple e Android, bem como a câmara de estacionamento Interior confortável e bem equipado traseira, os sensores de luz e chuva e o ar condicionado automático. A este ainda podemos juntar outro pa- Kia Rio 1.25 CCVT MPI 84 cv cote de extras (TX), que para além Motor: Gasolina, 4 cilindros, 1248 cm3 de ficha USB para os bancos traseiPotência: 84 cv/6000 rpm ros pode dispor de ajudas à condução, como a manutenção em faixa Binário máximo: 122 Nm/4000 rpm de rodagem, travagem autónoma de Velocidade máxima: 170 km/h emergência ou leitura de sinais de Consumo/emissões: 4,8 l/100km, 106 g/km trânsito. Preço : Desde 14.001€ Paulo Parracho

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Parques Tejo promove estacionamento para veículos elétricos a preços reduzidos Empresa municipal incentiva a utilização de veículos amigos do ambiente • A Parques Tejo, empresa municipal de Oeiras promove o estacionamento para veículos elétricos sem o pagamento de taxas. De acordo com o Regulamento Geral das Zonas de estacionamento de Duração Limitada (ZEDL’s) do Concelho de Oeiras, os veículos elétricos estão isentos de pagamento de taxas de estacionamento, promovendo e facilitando a utilização de veículos amigos do ambiente. • Ainda assim, e segundo as boas práticas do estacionamento responsável e organizado, a empresa recomenda aos utentes a obtenção de um dístico próprio, de forma a identificar o veículo como sendo elétrico, a fim de usufruírem do estacionamento sem o pagamento de taxas. O dístico é emitido nas instalações da Parques Tejo e tem um custo de 6 euros por ano.

Parques Tejo aplica tarifa de inverno até final de abril

Estacionar nas Zonas Amarela - Orla Ribeirinha e Azul - Porto de Recreio custa apenas 0,50€/dia A primavera já começou, mas a Parques Tejo continua a aplicar a tarifa de inverno das Zonas Amarela – Orla Ribeirinha e Azul – Porto de Recreio até ao final do mês de abril. A tarifa de inverno aplicada pela empresa municipal de Oeiras responsável pela gestão de parques de estacionamento deste concelho tem um custo de 0,50€/dia. A taxa de inverno é aplicada às zonas Amarela – Orla Ribeirinha (zonas localizadas junto à orla ribeirinha, com forte procura e com necessidade de alguma rotatividade) e Azul – Porto de Recreio (zonas localizadas junto à orla ribeirinha, com atividades de lazer/entretenimento) e compreende o período temporal entre 01 de outubro e 30 de abril. Durante este tempo, os utilizadores têm a opção de estacionar um dia inteiro por apenas 0,50€. A partir do dia 1 de Maio e até 30 de Setembro, os utilizadores têm à disposição as taxas normais das referidas ZEDLs.

OEIRAS SEDE: Av. das Túlipas, 6 – 10.º D/E Edifício Miraflores (CC Dolce Vita) VIATURAS: Todos os dias das 9h00 às 20h | Tel.: 21 418 51 90 | Móvel: 91 879 14 80 | SMS Reboque: 3838


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JORNAL DA REGIÃO

REPÓRTER JR

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Descarga de água e cimento gera indignação na Praia da Torre Uma descarga de água com cimento esteve a jorrar directamente no areal da Praia da Torre, indo parar ao mar devido ao volume do caudal. O evento, que surpreendeu quem estava na área, foi filmado e chegou mesmo ao Parlamento. Uma torrente de água, misturada com o que parece ser cimento, abateu-se, de súbito, na passada quinta-feira, sobre a Praia da Torre, através de um colector que tem abertura para aquele areal do lado da fortaleza. O acontecimento foi filmado por pessoas que estavam no local e o respectivo vídeo foi colocado

na Internet, no Facebook. De início, as explicações dos populares para a inusitada descarga, que terá chegado a durar duas horas, pelo menos, apontaram o dedo às obras em curso para o pólo da Universidade Nova em Carcavelos, muito próximo da Praia da Torre, endereçando culpas para o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras. Entretanto, a Câmara de Oeiras veio esclarecer, em informação colocada no próprio Facebook, que no dia da descarga tratou de, através do seu Departamento de Ambiente, enviar para o SIMAS (Serviços Intermuni-

cipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora) “uma reclamação” relativa ao problema em questão. Ainda segundo a autarquia, a deslocação dos técnicos do SIMAS ao local permitiu verificar “que a descarga era proveniente de obras que estão a decorrer em condomínio da Barra, situado em frente à Praia da Torre”. Foi, também, indicado que o evento estaria “relacionado com a execução de um furo artesiano” e que “o responsável foi, imediatamente, identificado pela Policia Municipal”. No entanto, não foi revelada a identidade do mesmo.

“Após estas descargas efectuou-se a limpeza do poço de bombagem que recebeu esta descarga e consequentemente avaliação do estado das bombas hidráulicas”, informa, ainda a Câmara de Oeiras, adiantando que “constatou-se que o colector necessita de limpeza e nova inspecção para se poder excluir qualquer obstrução do colector pluvial”. Segundo a autarquia, novos trabalhos estão marcados para o local esta quarta-feira (dia 12). Embora pareça já sanado, o problema chegou, esta terça-feira, ao Parlamento, onde o grupo parlamentar de ‘Os Verdes’ questionou o Governo, nomeadamente o Ministério do Ambiente, sobre o sucedido. Aquele partido ecologista quer saber mais sobre a “descarga bastante intensa” na areia da Praia da Torre, nomeadamente, a origem da mesma e que diligências foram, entretanto, tomadas. Entre quem assistiu à descarga em directo, no entanto, não basta identificar o autor da mesma. José Castanheira, que filmou o sucedido, agradeceu a informação camarária, mas apelou, também, a que a autarquia “peça pena máxima e que não se fiquem apenas por uma multa e entrem na justiça com queixa-crime”. Jorge A. Ferreira

Casa Europa recebeu secretário de Estado A ProAtlântico – Associação Juvenil recebeu, no passado dia 6, a visita do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto. João Paulo Rebelo deslocou-se à Casa Europa, na Cruz Quebrada, no âmbito de um programa de visitas a associações juvenis de base local que o levou a conhecer outras instituições similares do distrito de Lisboa. Na ocasião, o secretário de Estado reforçou a importância do associativismo junto dos jovens e das suas comunidades. Por seu turno, o director da ProAtlântico,

Nuno Chaves, apresentou a associação e reiterou a importância de projectos de apoio dirigidos aos jovens. A visita contou, ainda, com a presença do vice-presidente da Câmara, Carlos Morgado, do vereador da Juventude, Ângelo Pereira, do presidente da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, Carlos Moreira, e de representantes do Instituto Português do Desporto e da Juventude e da Federação Nacional das Associações Juvenis.

AMO quer transporte social

A necessidade de um sistema de transporte social porta-a-porta para melhor servir os utentes do futuro Centro de Saúde de Barcarena foi tida em conta pelos deputados municipais, que aprovaram, por unanimidade, nesse sentido, uma proposta de recomendação à Câmara de Oeiras, apresentada pelo PS na reunião da Assembleia Municipal de Oeiras, efectuada no dia 3 de Abril. Numa sessão descentralizada, que se realizou no salão nobre dos Bombeiros de Barcarena e em que teve o seu foco na situação geral desta freguesia, os deputados dedicaram várias das suas intervenções à questão da mobilidade e acessibilidade naquele território, reconhecidamente um dos mais afectados do concelho pela dificuldade de deslocação através de transportes públicos e mesmo por vias pedonais. Foi neste contexto que os deputados socialistas apresentaram a proposta de recomendação “Por um transporte social porta-a-porta ao serviço da população e do novo Centro de Saúde de Barcarena”. O documento insta a Câmara Municipal de Oeiras a que seja organizado e preparado, até à inauguração do novo Centro de Saúde, um sistema daquele género, “com horário e circuito articulado com a Junta de Freguesia e a direcção do Centro de Saúde, que sirva, nomeadamente, para o transporte dos utentes das várias localidades da freguesia até àquela unidade de saúde”. Lembrando que o novo centro de saúde, o qual deverá entrar em funcionamento ainda este ano, se situa “numa localização menos central” (na Quinta das Lindas, em Tercena) e que Barcarena tem “uma população envelhecida, à imagem do resto do concelho, e dispersa por várias localidades”, o documento conclui que aquela freguesia “necessitará de uma adequada oferta de transporte social”.

Médico de Família Tratar queimaduras com células estaminais Uma equipa de investigadores do Hospital Coromoto, na Venezuela, está a desenvolver um novo tratamento experimental com células estaminais extraídas da medula óssea para a regeneração da pele após queimaduras graves. O tratamento em estudo consiste na aplicação de células estaminais mesenquimais na área afectada pela lesão, com o objectivo de promover a regeneração das várias camadas da pele, sem necessidade de enxertos. “Esta tecnologia envolve a expansão, em laboratório, de células estaminais obtidas a partir de medula óssea. A estas, é adicionado um reagente que se transforma num gel, seguidamente aplicado sobre a lesão. O objectivo é acelerar a regeneração dos tecidos e, consequentemente, reduzir o tempo de recuperação dos doentes, minimizando o risco de infecções a que estão sujeitos.”, explica Bruna Moreira, investigadora no Departamento de I&D da Crioestaminal. No final de 2016, o novo tratamento foi testado em crianças de 2, 4 e 6 anos, com queimaduras graves de 2.º e 3.º grau, e todas apresentaram resultados muito favoráveis. Em 2017, registaram-se mais dois casos de sucesso, numa criança de 10 anos com queimaduras de 2.º grau em 60% do corpo e num adulto de 72 anos. Os resultados, considerados promissores pela equipa responsável, tornam expectável que cerca de 30 pessoas beneficiem do novo tratamento, ainda este ano, neste hospital venezuelano. As queimaduras são lesões muito comuns e, dependendo da sua extensão e profundidade, pode ser necessária a utilização de enxertos de pele. Geralmente, no caso de queimaduras profundas, recorre-se à intervenção cirúrgica, com a colocação de enxertos de pele para cobrir as áreas queimadas e ajudar a regenerar os tecidos. Contudo, em casos de lesões muito extensas, pode não ser possível cobrir toda a área afectada, o que condiciona o tempo de recuperação dos pacientes e o risco de possíveis infecções a que estão sujeitos.

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12 a 18 de Abril de 2017

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“Uma boa vida sem álcool” Reuniões dos Alcoólicos Anónimos

Segundo uma sondagem realizada em 2016 entre membros de AA, abrangendo 492 indivíduos, 64% afirmaram não ter sofrido qualquer recaída, mantendo a abstinência de álcool. O mesmo inquérito concluiu que a média de tempo passado em sobriedade é de seis anos e meio, sendo que uma fatia de 23% dos inquiridos estava mesmo sem beber há mais de uma década. “Uma taxa de 64% sem recaídas é um resultado muito positivo em alcoolismo”, destacou ao JR Fátima M., porta-voz dos AA, a propósito da referida sondagem, salientando o “papel importante” das reuniões na eficácia alcançada junto dos membros perante uma

doença “que é para a vida inteira” e em que o risco de recaída está sempre presente. “As reuniões funcionam para quem acaba de entrar porque essas pessoas vão identificar-se com os mais velhos que contam as suas histórias de vida e que, no fundo, transmitem que é possível ter uma vida boa, feliz e útil sem ingerir álcool; mas também resultam para os mais antigos porque a partilha da sua experiência com os mais novos e os testemunhos ‘frescos’ que estes trazem permitem-lhes não esquecer como as suas vidas eram quando bebiam e, assim, manterem-se firmes na sobriedade”. O alcoolismo “é uma doença progressiva, vai sempre piorando”. No entanto, pode passar muito tempo até que o alcoólico admita estar doente e aceite procurar ajuda. Desde logo, porque “há uma certa aceitação do consumo de álcool, ao contrário da droga, por exemplo, pelo que não é logo às primeiras bebedeiras que se dá o devido relevo à situa-

ção”. Depois, “a própria família tende, muitas vezes, a desculpar, a esconder, a não falar sobre o assunto”. Não estranha, por isso, que os membros de AA apresentem, no cômputo geral, idades relativamente avançadas. A referida sondagem apontou para uma faixa etária prevalecente entre os 51 aos 60 anos e uma média de idades situada nos 54 anos. Reconhecer que se tem a doença é o primeiro passo para o tratamento. O que só acontece quando já há um vasto rastro de prejuízo e destruição, seja do próprio alcoólico ou à sua volta, incluindo família e emprego. “Nós somos uma resposta em fim de linha. Consoante cada caso, pode ser necessário começar por uma intervenção médica e também acontece haver médicos de família e centros de tratamento que encaminham o paciente para as nossas reuniões como complemento terapêutico”, sublinha a nossa interlocutora. Porque “pode deixar-se de beber com sucesso após a inter-

Os AA tem cerca de 80 grupos em todo o país, o maior número dos quais na zona da Grande Lisboa. Para saber onde e quando acontecem na zona mais próxima, os interessados podem recorrer ao telefone de ajuda 217 162 969, atendido

por membros da organização, através do qual também podem colocar dúvidas ou ter uma primeira conversa. Outra opção é consultar o site www. aaportugal.org. Jorge A. Ferreira

Desde 1978 a pensar o futuro

As reuniões dos Alcoólicos Anónimos (AA) têm cada vez mais afluência. Sinal de que “as pessoas estão mais dispostas a pedir ajuda porque percebem que têm uma doença”, diz uma responsável daquela organização, que cumpre 23 anos de actividade em Portugal.

venção médica, mas depois o alcoólico tem de seguir em frente com a sua vida e os riscos de recaída estão sempre presentes”. “Esta é uma doença crónica, não se pode dizer ‘já estou curado, posso voltar a beber’. E aí o apoio dos AA é muito importante”, reforça Fátima M., apelando a que as pessoas não esperem pelo fundo do poço para irem às reuniões. “Felizmente, já há uma maior percepção de que se trata de uma doença progressiva, que não é simplesmente um vício, um defeito de carácter, tal como muita gente pensava e algumas ainda pensam”. O que também persiste é a falta de respeito por quem não bebe demonstrada por quem insiste em pressionar para a ingestão de álcool, seja em festas de trabalho ou em família. É que, nestes casos, dizer para beber com moderação ou só um copo equivale a desencadear um “processo de compulsão” com antecipado desfecho negativo. “A solução é realmente não beber”, não tem dúvidas em afirmar a porta-voz dos AA. E conclui, em jeito de convite: “Se nós continuamos a ajudar os outros que vão chegando é porque as reuniões resultam, é porque temos a experiência comprovada de que o caminho de sobriedade é possível e é bom”.

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