JORNAL DA REGIÃO
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DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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3 a 9 de Maio de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 126
BARCARENA ABRE NOVOS HORIZONTES À MOBILIDADE SUAVE
MIKAELA LUPU “SOU MUITO FOCADA E DEDICADA” Jovem, bonita e talentosa, Mikaela Lupu já conquistou um ‘lugar ao Sol’ como actriz. Recentemente, viveu o seu primeiro papel de protagonista em ‘Vidago Palace’.
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Um grupo de munícipes, em que se incluiu o presidente da Câmara de Oeiras, pedalou, no dia 1 de Maio, para constatar as potencialidades e os obstáculos de uma ideia importante para Barcarena e para o concelho: ligar, naquela freguesia, um conjunto de troços, que possam ser cicláveis, em segurança. A iniciativa dos Nirvana Studios e do clube SportpontoCome passa por implementar sinalização vertical em vias já existentes e efectuar algumas obras de adaptação de bermas, ao longo de um trajecto de 12 km. O itinerário abrange algumas das principais associações, escolas, universidades, sem esquecer o futuro Centro de Saúde. E inclui, ainda, ligação a Caxias e a Massamá, conectando, assim, as duas linhas ferroviárias que envolvem o concelho.
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6 de Maio o Jornal da Região celebra 21 anos de história
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21 anos depois, o Jornal da Região continua a ser pioneiro entre os jornais gratuitos de grande tiragem e está presente nos quatro maiores concelhos da Grande Lisboa: Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora. São 60.000 exemplares distribuídos semanalmente, também com o Expresso. O Jornal da Região conquistou ainda uma forte presença online contando com a visita assídua de cerca de 600.000 leitores por mês. Novos conteúdos regionais e generalistas, aliados à estreia de novo grafismo, rubricas e colunas de opinião, reforçam a posição do Jornal da Região como o meio mais lido nos concelhos onde é distribuído. O acesso a toda a informação editorial e publicitária está agora mais facilitado com modernas plataformas de navegação e forte presença nas redes sociais.
A REGIÃO, PORTUGAL E O MUNDO CADA VEZ MAIS PERTO DE SI
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destaque
Novo percurso ciclável entre Barcarena e Caxias
Mais apoios para utilizadores de bicicleta
Iniciativa de cidadãos quer dar mais espaço aos ciclistas Dezenas de pessoas pedalaram, na passada segunda-feira, ligando Barcarena a Caxias. A iniciativa, organizada pelo Nirvana Studios e pelo clube SportpontoCome, pretendeu mostrar que, com obras e custos mínimos, é possível ter um percurso ciclável capaz de promover a mobilidade local, mas também entre as linhas ferroviárias de Sintra e Cascais. Aproveitando vias já existentes e com “poucas obras de adaptação”, os utilizadores de bicicleta poderão passar a circular em segurança entre as estações de comboios de Massamá/Barcarena e Caxias passando, pelo meio, por um conjunto de pontos importantes da freguesia de Barcarena, tais como escolas, associações desportivas, universidades, o futuro centro de saúde em Tercena… Esta é, pelo menos, a convicção e, também, o ideal ecológico que animam Rui Gago e Nuno Alves, responsáveis, respectivamente, pelo Nirvana Studios e pelo clube SportpontoCome, ambos localizados em Barcarena. Atenuar os problemas de mobilidade que se sentem há muito naquela freguesia e permitir, ao mesmo tempo, que os ciclistas possam circular com reduzido risco de acidente – o que não acontece actualmente naquela zona, muito procurada por quem pedala por desporto ou lazer – foi o propósito desta parceria, aberta à comunidade em geral. O projecto prevê a marcação nas estradas de faixas próprias para ciclistas (embora partilhadas com os carros), a implementação de sinalização, vertical e no pavimento, para alertar os automobilistas de que poderão cruzar-se com pessoas em bicicleta, bem como bebedouros e oficinas de manutenção para os veículos a pedais. “A nossa proposta são cerca de 12 kms, por caminhos e estradas que já existem, em que 90% do trabalho que há a fazer é sinalização, sendo
o resto apenas uma ou outra obra de alargamento da berma”, resume Rui Gago, concluindo que “isto pode ser feito imediatamente e com baixo investimento, não é preciso esperar por dinheiro da União Europeia”. O passeio colectivo realizado na passada segunda-feira visou, precisamente, evidenciar as potencialidades do itinerário a consagrar aos utilizadores de bicicletas. Mas também se pretendeu reunir críticas e sugestões que possam melhorar uma ideia que,
segundo Rui Gago, foi apresentada à Câmara de Oeiras, há cerca de dois meses, e acolhida, então, “com muito agrado, tanto pela parte política como pelos técnicos, que a consideraram viável”. Sinal disso mesmo foi a participação activa, pedalando, do presidente da Câmara, Paulo Vistas, no referido encontro, que também contou com a presença do vereador Ângelo Pereira (com o pelouro do trânsito e dos transportes). Jorge A. Ferreira
A iniciativa procura, ainda, dar o exemplo. “Se os proprietários de espaços e terrenos (empresas, privados, associações, instituições, etc) pudessem ceder alguma fracção para aumentar e agilizar os percursos, pensem na amplitude global que este projecto poderia alcançar”, salientam os promotores. Da sua parte, os Nirvana Studios (ou Centro Cultural Alternativo) já cederam a faixa exterior da propriedade que ocupam (um antigo quartel na Estrada Militar), para a futura execução de um passeio mais alargado naquela zona, e tem cedido o seu espaço interior para várias provas de ciclismo. Dispõem-se, ainda, a permitir que os automobilistas com bicicletas possam deixar o carro guardado em segurança no recinto e seguir viagem a pedais. Um bebedouro e uma oficina ‘self-service’ para manutenção das duas rodas são outras facilidades previstas para aquele ponto, cuja localização é algo remota. “Para nós a ideia de uma ciclovia, ou de uma ecopista, faz todo o sentido. Criámos aqui uma comunidade e o facto de estarmos um pouco distanciados de tudo também nos faz olhar para as coisas de uma maneira diferente”, acentua Rui Gago, aludindo às escassas passagens de autocarros pelos estúdios e ciente da “dor de cabeça que é ir de Valejas ao centro de Barcarena em transportes públicos”. Todavia, o alcance do desejado circuito ciclável em Barcarena é bem maior do que a freguesia, ao permitir a ligação às duas linhas ferroviárias (Cascais e Sintra). “Sem esquecer que em Caxias já se pode ir em ciclovia até Algés e que a Câmara de Sintra também está a fazer uma via ciclável do lado da estação de Massamá/Barcarena”, lembra Nuno Alves, que espera vir a ter “melhores condições de segurança” para os eventos de bicicleta do SportpontoCome, sejam de lazer ou provas de nível federado, sendo que o clube também tem a seu cargo uma escola de ciclismo.
Reformados impressionados com novo aparelho auditivo
CHEGOU FINALMENTE. O aparelho auditivo que muitas pessoas ansiavam, está finalmente disponível no mercado português. O Alta2 Pro é um aparelho auditivo que se pode tornar totalmente invisível quando está a ser usado. Este novo aparelho combate a perda auditiva, em todas as situações do dia-a-dia. Ninguém consegue ver o aparelho porque ele encaixa confortavelmente no interior do canal auditivo e utiliza a acústica natural do ouvido para produzir um som natural. Tudo isto funciona automaticamente. Não existem comandos para utilizar, nem funções para ajustar. Pode começar a desfrutar novamente a vida, aproveitando tudo aquilo que a audição proporciona, sem ter de estar preocupado com o aparelho auditivo. O Alta2 Pro analisa permanentemente os sons que capta e adapta-se a cada situação particular, de modo que a pessoa tenha
sempre a melhor audição possível, até em ambientes ruidosos. Agora pode ter todos os benefícios de um aparelho auditivo digital, sem que as outras pessoas se apercebam disso, uma vez que o Alta2 Pro é completamente invisível na maioria dos ouvidos. Visite hoje mesmo o centro ACÚSTICA MÉDICA mais perto de si, e tenha uma demonstração real com este novo aparelho. Esta demonstração real é totalmente gratuita. Experimente agora mesmo a sensação de uma nova audição. O novo Alta2 Pro está disponível para que o possa experimentar, sem qualquer compromisso. Ligue GRÁTIS para marcar a sua demonstração ou visite-nos no Centro Auditivo próximo de si.
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aniversário
“Um jornalismo sério, alicerçado na verdade” Uma imprensa viva, livre e verdadeiramente informativa e formativa, é um dos pilares fundamentais da democracia, na sua criação positiva da crítica, no exercício conjunto de uma cidadania mais atenta e interveniente, na construção de uma sociedade mais justa e dinâmica. Hoje, talvez mais do que nunca, neste mundo vertiginoso em que vivemos, esse papel atento da imprensa adquire, ainda mais, foros de grande relevância. O Jornal da Região tem demonstrado, ao longo da sua existência, essa capacidade de oferecer aos seus leitores um jornalismo sério, alicerçado na verdade, na investigação e na coerência que imprime aos assuntos que trata. É, pois, com todo o gosto que endereço os meus mais sinceros parabéns a toda a equipa do Jornal da Região por mais este aniversário, enviando um abraço ao seu director, o jornalista Paulo Parracho, com votos de muitos anos desse trabalho profícuo em prol da informação e divulgação de Sintra. Muitos Parabéns.
“O privilégio do jornalismo de proximidade”
“21 anos a reflectir no palpitar das gentes de Oeiras”
Numa altura em que os jornais nacionais vendem cada vez menos exemplares, fruto da globalização e do rápido acesso às notícias online, a imprensa regional tem vindo a conquistar um espaço cada vez mais alargado no universo dos leitores. A imprensa local contribui para o desenvolvimento de uma comunidade porque é o retrato da mesma, noticiando os acontecimentos de uma forma muito mais rigorosa e apaixonada, oferecendo informação regional de qualidade, de forma ética e independente, que ajude a promover a cidadania e o desenvolvimento económico, cultural e social da comunidade. Ciente da importância que representa a comunicação social como serviço público, e neste caso específico pelo seu jornalismo de proximidade que tanto valorizo, visto ser essa também a forma de gerirmos a cidade diariamente, deixo o meu agradecimento e reconhecimento público a toda a equipa do Jornal da Região pelo seu afincado trabalho na valorização do nosso concelho da Amadora. Parabéns ao Jornal da Região e a todos os seus leitores pelo seu 21.º aniversário, fazendo votos, em nome de todo o executivo da Câmara Municipal, de um futuro próspero e que continuem, como sempre nos habituaram, a primar por uma informação de qualidade.
Tenho de começar com uma declaração de interesses: sou leitor do Jornal da Região desde a primeira hora. E neste momento que é de celebração pela longevidade de uma publicação, não podia deixar de dirigir as minhas primeiras palavras a toda a equipa do JR. Aos que fundaram o jornal, aos que passaram pela redacção ao longo de duas décadas, aos que deixaram o seu nome gravado nas páginas do nosso semanário regional e a todos os que hoje fazem parte do presente do jornal assegurando o seu futuro, o meu muito obrigado. Dirijo-vos este agradecimento num triplo papel de cidadão, de leitor e de decisor político. Como cidadão, acredito que é fundamental ter ferramentas de informação, de reforço da cultura democrática, de fiscalização do poder político e de participação cívica. Um jornal é, sem dúvida, um meio insubstituível no reforço de todas estas dimensões cruciais para a nossa liberdade. Na era do Twitter e do Facebook, não há nada que substitua um jornal como fonte de informação e como pilar da liberdade. Como leitor, acompanho o Jornal da Região desde a primeira hora. Testemunhei a sua evolução e crescimento, os seus momentos bons e menos bons, e saliento que foi resiliente o suficiente para dar a volta por cima num momento de enorme crise para a comunicação social em geral, e para os jornais locais em particular. É imperativo que os cidadãos reconheçam o privilégio que é ter jornalismo de proximidade. Com a crise nos media, com as redacções a encolher e os recursos a escassear, as noticias das nossas ruas e dos nossos bairros correm o sério risco de desaparecer do mapa noticioso – o que é que elas importam a quem faz jornalismo a partir de Lisboa? Mas para que a opinião pública se mantenha informada, e conheça a realidade do seu concelho, é essencial que haja órgãos mediadores. Por último, como decisor político o Jornal da Região tem sido um meio essencial para sentir o pulso da comunidade. Para partilhar as suas ambições e aspirações. E também para aumentar a exigência de escrutínio sobre o poder político e as oposições, uma pressão positiva do ‘olho público’ que nos leva sempre a querer fazer mais e melhor. Parabéns ao JR e que venham mais 21 anos de notícias.
Falar do Jornal da Região é falar da imprensa regional e da sua importância no tecido social. Sou um homem da democracia e por ela sempre lutei e lutarei. Entendo que não é no silêncio que reside a força de uma instituição, mas na sua constante inquietação, dúvidas e certezas com que se vai cerzindo a política autárquica. O estatuto da Imprensa Regional no (Decreto-Lei n.º 106/88) afirma: “A imprensa regional desempenha um papel altamente relevante, não só no âmbito territorial a que naturalmente mais diz respeito, mas também na informação e contributo para a manutenção de laços de autêntica familiaridade entre as gentes locais e as comunidades de emigrantes dispersas pelas partes mais longínquas do Mundo (…) e constitui, por outro lado, um autêntico veículo de difusão, junto daqueles que se encontram fora do País, daquilo que se passa com os que não os quiseram ou não puderam acompanhar. Além disso, tem, por regra, sabido desempenhar uma função cultural a que nenhum órgão de comunicação social pode manter-se alheio”. E se é certeiro o que o decreto-lei afirma, também sabemos que a sobrevivência dos meios de comunicação é, muitas vezes, posta em causa, e passa por períodos conturbados, como se a liberdade de informar não fosse suficiente para a sua sustentação económica (e muitas vezes não é, infelizmente). O Jornal da Região sabe disso muito bem. Passou por um período de provação, parando a sua impressão em papel, mas sempre com fé que um dia voltariam às mãos dos seus fiéis leitores. A relação entre a política autárquica e a imprensa local nem sempre é entendida. É fundamental que ambos os lados se saibam balizar naquilo que são os seus direitos e naquilo que são os seus deveres. Tive sempre presente que, enquanto presidente da autarquia de Oeiras, era meu dever ajudar a que a imprensa local não morresse, mas fazê-lo sem pressões ou limites, permitindo que essa mesma imprensa se sentisse livre para dar as notícias que entendia dar. Ajudar sem espartilhar, sempre foi o meu intento. J. M. Nobre Correia, na ‘A cidade dos media’ afirma os grandes diários portugueses são jornais incapazes de reflectir o palpitar da vida quotidiana das gentes das cidades e das aldeias da ‘província’. E o Jornal da Região anda há 21 anos a reflectir e a ajudar-nos a reflectir o nosso palpitar. Na certeza de que somos parceiros na luta por um concelho informado e democrata, só posso dar os parabéns ao Paulo Parracho pela resiliência e ao Jorge Ferreira pelo ‘olfacto’ jornalístico. Oeiras não seria a mesma sem o ‘seu’ Jornal da Região. Que venham mais 21 anos.
Carla Tavares Presidente da Câmara da Amadora
Carlos Carreiras Presidente da Câmara de Cascais
Paulo Vistas Presidente da Câmara de Oeiras
Basílio Horta Presidente da Câmara de Sintra
“Continuem a primar por uma informação de qualidade”
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BREVES CENTRO DE DIA DE TERCENA REABRE Depois de obras de remodelação, o Centro de Dia de Tercena reabre esta sexta-feira (dia 5), contando com a presença do cardeal-patriarca D. Manuel Clemente. A empreitada, que orçou em cerca de 200 mil euros, consistiu no alargamento dos espaços comuns e na adequação dos mesmos às novas necessidades da população sénior, incluindo a implementação de um elevador. Procedeu-se, ainda à reformulação total da cozinha, onde são confeccionadas as refeições para os diversos serviços do Centro Social e Paroquial de Barcarena. O renovado Centro de Dia de Tercena acolhe cerca de 40 pessoas.
JOVENS DEBATEM EUROPA NO ANTIGO LICEU DE OEIRAS Oeiras participa na Semana Europeia da Juventude 2017 através da realização, esta quinta-feira, a partir das 14h00, no auditório da Escola Secundária Sebastião e Silva, do encontro temático “EUROP’EU?: O teu projecto, a tua Europa”, em parceria com a associação juvenil ProAtlântico. O evento pretende trazer até às associações locais mais informação acerca do programa Erasmus+, para além de incluir três ‘workshops’ sobre as temáticas ‘Participação, Educação para a Cidadania’ ‘Ocupação de Tempos Livres’ e ‘Formação, Emprego e Empreendedorismo’.
AGENDA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL Segunda-feira (dia 8), a partir das 15h00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, os deputados municipais vão apreciar e votar a empreitada de Habitação Jovem na Travessa do Villa Longa, n.ºs 3 a 5, em Paço de Arcos, bem como analisar os relatórios de gestão de 2016 do Centro de Incubação de Empresas e da Tratolixo. Apreciarão, ainda, o resultado de reuniões havidas com as entidades de cultura e desporto em Porto Salvo e na União de Freguesias de Carnaxide e Queijas.
actualidade
Ambulância animal a caminho O
lançamento do projecto Ambulância Animal, a SOS PET; é a maior novidade de mais uma edição da Feira Animal. O novo serviço, a prestar pelos Bombeiros do Dafundo, promete dar uma melhor resposta neste domínio, mas implicará uma taxa de 7,5 euros a quem o solicite.
O atropelamento ou acidentes de outro tipo ocorridos com cães e gatos acontecem com relativa frequência, justificando-se, segundo recomendam as boas práticas nesta área, a existência de um meio de socorro específico que permita uma assistência no próprio local (primeiros socorros, imobilização e transporte adequado) assim como deslocação em modo correcto para o hospital veterinário ou centro clínico. Procurando melhorar a resposta a estas necessidades, mas também aos casos quotidianos de munícipes que, não
dispondo de meio de deslocação em veículo próprio ou adequado ao transporte de animais, não encontram, tão-pouco, solução na rede de transportes públicos, a Câmara vai lançar, no certame que se realiza este sábado no Jardim Municipal de Oeiras, o serviço Ambulância Animal (SOS PET). A ideia partiu da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo e foi bem acolhida pela Câmara, que cedeu à corporação uma viatura da frota municipal, anteriormente dedicada a transporte de passageiros.
A carrinha em questão foi adaptada e apetrechada para a sua nova missão, processo que orçou em pouco mais de 7000 euros. Além deste investimento, a autarquia vai custear o combustível da referida viatura. Por seu turno, aquela corporação de bombeiros fica responsável pela gestão deste sistema de transporte urgente de animais, incluindo a operacionalização da linha de emergência (21 419 60 84), os recursos humanos com formação adequada, bem como a celebração de protocolos com os Centros de Atendimento Médico Veterinário (CAMV) existentes no concelho que se queiram associar ao projecto. Segundo realçou ao JR o vereador deste pelouro, Ricardo Barros, o novo serviço vem colmatar algumas “dificuldades operacionais” do trabalho que já era prestado pelos funcionários da autarquia adstritos a esta área, nomeadamente quando surgiam ocorrências fora do horário de trabalho. De resto, a Câmara, na proposta aprovada pelo executivo municipal, salienta que esta nova resposta “não pretende substituir-se aos serviços prestados pelo Departamento de Ambiente e Serviços Urbanos/Serviço de Veterinária e Saúde Pública na recolha de animais vadios ou errantes ou atendimento a solicitações urgentes na via publica (situações de recolha de animais em perigo ou a constituir perigo na via pública, bem como remoção de cadáveres)”. Assim, a Ambulância Animal “servirá
exclusivamente as situações de remoção e transporte de animais sinistrados para assistência veterinária, vadios e errantes, ou com detentor identificado por solicitação do mesmo, bem como poderá prestar serviços integráveis no conceito ante descrito a particulares na área territorial do município de Oeiras”.
“Que tenha conhecimento, este é o primeiro serviço com estas características no país”, destaca Ricardo Barros, considerando que esta é “uma mais-valia para munícipes detentores de animais de companhia, constituindo-se como apoio necessário e inovador”. Jorge A. Ferreira
Programa de actividades da Feira Animal A presente edição da Feira Animal, organizado pela Câmara Municipal de Oeiras, conta com cerca de 160 expositores. Entre as novidades incluem-se o ‘Dockdiving’, um desporto para cães que “consiste em saltar para um corpo de água motivado por um brinquedo através de uma doca seca, aberto a todas as raças, tamanhos e idades”. Outra estreia é o ‘Mondioring’, considerado “o desporto canino mais completo e rigoroso” já que permite não só avaliar a qualidade do treino e o controlo do treinador sobre o cão, mas acima de tudo seleccionar os exemplares mais aptos física e psicologicamente para reproduzir. Destaque, ainda, para a realização de um ‘workshop’ sobre como localizar o animal em poucos minutos (GPS para animais). O 3.º Grande Encontro de Retrievers, ‘workshops’ variados (acupunctura para animais, snacks naturais para cães e gatos e ‘showcooking’ para ensinar a cozinhar alimentação para os amigos de quatro patas, mas também localização GPS para encontrar os animais em poucos minutos…), um ‘dog paper’, demonstrações caninas (equipa cinotécnica da PSP e da esquadra da Polícia da Base Aérea do Montijo) e concursos são outras actividades previstas no programa do evento, que decorre das 10h00 às 18h00. Os mais pequenos terão um espaço infantil com várias propostas dedicadas à sua idade e relacionadas, claro, com animais. E também haverá passeios de burro (oriundos do Magoito, concelho de Sintra). Para lá de toda a animação programada, recorde-se que a Feira Animal tem por objectivo principal promover a adopção dos animais de estimação à guarda da autarquia de Oeiras.
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“Sinto-me mal quando não vejo Oeiras no top” “Porque sinto e conheço o potencial deste município custa-me não o ver devidamente aproveitado”, disse Isaltino Morais, perante uma numerosa plateia que quase encheu o jardim do Palácio dos Aciprestes, no passado dia 26, para a apresentação da sua candidatura à Câmara de Oeiras.
Mariza cantava “sei que o melhor de mim está para chegar”, num tema onde se fala no quebrar de algemas e se garante que “é preciso perder para depois se ganhar” e a multidão que es-
perava o discurso de Isaltino aproveitava para comentar a coincidência da letra daquela música com o momento actual vivido pelo homem que governou Oeiras durante quase um quarto de sécu-
lo. Para os seus apoiantes, a esperança é que Isaltino regresse e ganhe depois de ter perdido, pelo menos na Justiça, que o obrigou a cumprir pena na Carregueira por fraude fiscal e branqueamento de capitais. “É o nosso 25 de Abril”, atirou, alto e bom som, um idoso, de braço no ar, ainda sob o efeito das comemorações da Revolução dos Cravos, na véspera. Em vez de revolucionar, o ex-autarca propõe-se ‘Inovar Oeiras de Volta’, nome do movimento que lidera e que vai defrontar a sua antiga sigla (IOMAF), que desta feita significa ‘Independentes Oeiras Mais à Frente’ e tem o rosto de Paulo Vistas, o seu antigo braço-direito e
directo concorrente em matéria de candidaturas independentes. Apesar do diagnóstico negativo acima traçado, Isaltino não quis apontar críticas específicas da actual governação da Câmara de Oeiras. Muito menos comentar as críticas que lhe são dirigidas a ele por conta do SATU, do Centro de Congressos e outras obras que ficaram a meio. Isso ficará para mais tarde na campanha. Por agora, disse, é tempo de explicar porque é que, afinal, se volta a candidatar: “A mais forte razão é porque amo Oeiras, esta terra e esta gente”. E porque sempre sentiu “carinho, reconhecimento e amizade”, nas inúmeras interpelações
que lhe fizeram, nos últimos meses, sobre se iria voltar à política autárquica. “Nunca seria candidato se não tivesse este apoio de tantos cidadãos da nossa terra”, admitiu, confiante na vitória e convicto de que o tempo de prisão cumprido não será um estigma. “Caso, como acredito, ganhe as eleições do próximo dia 1 de Outubro entrarei na Câmara de Oeiras como se fosse o meu primeiro dia”, disse Isaltino Morais. Até porque, reforçou, “a minha credibilidade decorre do meu trabalho”. Um trabalho que, realçou, só poderia fazer em duas cidades: em Mirandela, onde nasceu, e em Oeiras “onde sou feliz”. “Não consigo
entender este modo recente de ver alguém que ora é presidente de uma câmara e logo passa para outra! É como se houvesse uma nova categoria profissional: os presidentes de câmara profissionais!”, concretizou, numa alusão, sub-reptícia, ao candidato do PS, Joaquim Raposo, que foi o líder da autarquia da Amadora. Isaltino Morais quer voltar em ombros e para os braços da Oeiras, convicto de que o idílio eleitoral interrompido poderá ser retomado “de volta à dinâmica, ao sonho, à visão, à vanguarda, à identidade, de volta ao top, de volta ao futuro, afinal”. Jorge A. Ferreira
Heloísa Apolónia é a candidata da CDU Deputada quer ouvir população de Oeiras “É tempo de pôr um ponto final ao desperdício de recursos públicos com elefantes brancos”, diz a líder do Grupo Parlamentar ‘Os Verdes’ na Assembleia da República. Uma dupla habituada “a saber ouvir as pessoas, a compreender os seus problemas, a perceber os contributos que os cidadãos estão dispostos a dar e as reivindicações que correspondem às suas aspirações”. Heloísa Apolónia e Daniel Branco consideram que estes “são passos cru-
ciais para tomar boas decisões” e comprometem-se a cumpri-los caso sejam eleito para os cargos a que se candidatam, respectivamente, presidente da Câmara e da Assembleia Municipal. “Vamos dar atenção a problemas estruturais, com grande importância no quotidiano das pessoas, mas que não têm estado na agenda do executivo”, assegurou Heloísa Apolónia, na semana passada, no auditório da Biblioteca de Oeiras, que se encheu de apoiantes para a apresentação da candidatura CDU.
Daniel Branco evocou a trilogia ‘Trabalho, Honestidade, Competência’ como base do projecto autárquico da CDU e, em contraponto, lembrou “as diversas sangrias de dinheiro provenientes das ‘maravilhas’ da herança de Isaltino Morais – as Parcerias Público-Privadas; o SATU; o LEMO; a Habitágua”. Ainda assim, Heloisa Apolónia garantiu que “não vamos desistir do que está certo ou destruir o que está bem no concelho, só porque foi feito por outros”. No entanto, também não
deixou de apontar o que considera mal, como a falta de mobilidade interna e de ligação com os concelhos vizinhos ou a “fúria de ocupação urbana” de que apontou como exemplo o megaprojecto imobiliá-
rio previsto para o Jamor ou a construção de uma nova sede da edilidade. “Para quê gastar mais de 40 milhões de euros nesta construção, quando a deslocalização de serviços da Câmara vai contribuir
para desertificar o centro histórico de Oeiras, quando as actuais instalações podem ser melhoradas a muito menor custo e, para mais, quando existem ainda problemas para resolver?”, criticou.
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O Canto de Hécate... por Ana Anes
Perder peso em três toques de magia Até me ter perdido de amores com o chão molhado da cozinha, então o segredo mais eficaz para perder peso nesta cápsula vibrante que é o meu ser de 1,55m, era ter um “Corázon Partido”. Não havia, até então, nada melhor do que um desgosto de amor (para mim) para perder peso. Pensava eu, até pulverizar o pé. Agora, que se aproxima a época balnear, constato com prazer, desde que fui operada e ando a esmagar diariamente bolas com a ajuda de elásticos (conhecido por BDSM, perdão, fisioterapia) que o meu corpo ficou mais Danone que o da Jessica Athaíde. E não me canso de apregoar a minha dieta de um passo: “dêem cabo de um pé!”. Ora, qualquer ser normal fica a olhar para mim como se fosse uma lunática. Mas é verdade. Meninas & Senhoras: Querem perder peso? Deixem os laxantes de parte, a dieta da seiva, os ‘smoothies’ de couve e pelo amor da Santa “esbaldem-se na cozinha”! Mas façam-no à grande, para poderem perder todo o apetite do mundo até os vossos ossos femurais ficarem como os das Victorias Angels e poderem dizer “Agora sim!”. Claro, que há senãos. Não podem ter sexo com ninguém tão cedo, porque não vão ter forças, nem vontade. Mas vão estar ‘magérrimas’. Não vão poder usar ‘skinny jeans’ que vos vão ficar a abarrotar e ninguém vai poder ver o quão magras estão a não ser a mamã, porque a vontade de ver alguém é… “nickles”! Mas, elas, podem receber amigos em casa no dia em que tomam mesmo banho! E o melhor é que por esta altura do ano, se já estiverem como eu, podem ir à praia, mas não podem andar na areia, o que quer dizer que, ou algum homem conhecido e de bom trato vos leva ao colo sempre que precisarem de ir às ondinhas, “or better yet”, os nadadores salvadores de 20 anos estão lá para, quando acenarem com o sininho aristocrático BCBG e disserem com o ar mais ‘naif ’ possível que uma senhora mais velha pode ter: “sff, desculpe, o menino pode arremessar-me nos braços, ‘if possible’, para eu poder refrescar um pouco este calor dentro de mim?”. Calor este que, mal sabem os meninos nadadores-salvadores, me assalta desde que sou magra, mas com as necessidades normais de uma mulher ‘pré-menopausica’. Mas que, graças ao pé estropiado, e ao direito a que me assiste de ‘handicap’, sou capaz de tirar a barriga de misérias. Não sou eu que digo, é a Joaninha, a minha fisioterapeuta/consultora criativa desta coluna. Diz que está na Declaração dos Direitos das Estropiadas (DDE), secção época balnear, ponto 1: “agarra-te ao que puderes, de preferência ‘young and beautiful’”.
Classificados JR
S88-7-1248
96 862 56 59
Com a participação de 28 estabelecimentos de ensino do concelho, os grupos participantes levam, em horários e dias distintos, várias peças de teatro que vão mostrar o talento dos jovens da Amadora. Num mundo sufocado pelo stress, consumismo e falta de esperança, a ‘Viagem de Kaira’ pretende passar uma mensagem que ilumine os horizontes de hoje. Desenvolvido no âmbito do projecto ‘Dançar para Ajudar’, o espectáculo, que conta com as
Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Jorge Sampaio. Dia 7 de Maio, às 16h00.
Matiné de clássicos em Oeiras
A entrada é livre, limitada à lotação da sala. Recreios da Amadora. Até dia 14 de Junho. Para mais informações, consultar calendarização disponível em www.cm-amadora.pt. Com o objectivo de reavivar tradições rurais e saloias de Cascais, através de uma forma inovadora e dedicada às novas gerações, a festa oferece uma programação diversa, desde espectáculos de teatro, ranchos ou grupos corais, até demonstrações de olaria, ‘workshops’ e observações astronómicas ou de aves. Quinta do Pisão – Parque da Natureza (Alcabideche). Dias 6, 7, 13 e 14 de Maio. As actividades são gratuitas. Para mais informações, consultar programa disponível em www.cm-cascais.pt.
‘5 Anos, 5 Musicais’ na Amadora
Uma das mais significativas obras do repertório para cordas, ‘Noite Transfigurada’, da autoria de A. Schönberg, chega em concerto pela Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, sob direcção do maestro
PINTA CASAS QUARTOS ARRANJOS DESDE SÓ 50€. JÁ VIU ASSIM É MUITO BARATO PREÇOS AMIGOS IMBATÍVEIS MÃOS-À-OBRA.
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Nikolay Lalov. Um espectáculo enriquecido ainda com obras de L. Freitas Branco. Auditório Municipal Ruy de Carvalho. Dia 6 de Maio, pelas 18h00.
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Para assinalar os cinco anos de actividade artística intensa dos Estúdios de Teatro Musical da Companhia Primeiro Acto, esta é uma produção que reúne cerca de 40 artistas em palco e recria, de modo inovador, cenas emblemáticas e momentos ímpares dos musicais ‘Miss Saigão’, ‘Ópera do Malandro’, ‘The Rocky Horror Show’, ‘13’ e ‘Rent’. Cineteatro D. João V. Dia 7 de Maio, pelas 16h00.
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3 a 9 de Maio de 2017
JORNAL DA REGIÃO
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“Sinto-me agradecida por ser actriz” A moldava da televisão portuguesa viveu o seu primeiro trabalho como protagonista com a personagem Carlota, em ‘Vidago Palace’
Mikaela Lupu nasceu na Moldávia, mas mora em Portugal desde os cinco anos. Apesar de confessar que não achava possível fazer da representação a sua profissão, a verdade é que, com apenas 21 anos, a actriz soma e segue sucessos na ficção nacional, depois da sua estreia em ‘Morangos com Açúcar’, em 2011. “As gravações de ‘Vidago Palace’ correram lindamente, foram dois meses intensos, mas com um resultado maravilhoso”. É desta forma que Mikaela Lupu descreve o seu mais recente papel na série de época da RTP – que se debruça sobre uma história de amor vivida no Verão de 1936 –, que lhe permitiu vivenciar a sua primeira experiência como protagonista. Talvez por isso, a jovem actriz não hesite em afirmar que a ‘Carlota’ foi o papel que mais a marcou. “A Carlota é uma jovem sonhadora com uma visão muito avançada para a época, e que opta por seguir
o coração. Para integrar a série fiz algum trabalho de pesquisa, essencialmente através da visualização de filmes e séries históricas da década de 1930-40, e estudei o contexto de Portugal e Espanha dessa altura. Além disso, foi um privilégio poder voltar a trabalhar com o realizador Henrique Oliveira”, destaca a actriz. Apesar de sempre ter tido um gosto especial pelo teatro e representação, Mikaela Lupu diz que ser actriz sempre lhe pareceu “algo muito longínquo e quase impossível de alcançar”, mas o seu talento abriu-lhe as portas para o sucesso no pequeno ecrã e é já uma das actrizes mais aclamadas da sua geração. “Se não tivesse vingado nesta área, teria seguido Ciências da Nutrição, pois era muito boa aluna em Matemática e Ciências. Tem sido uma grande surpresa ter chegado até aqui e continua a ser, mesmo passados seis anos. Sinto-me muito agradecida por tudo o que me aconteceu”, revela orgulhosa.
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Descrevendo-se como uma pessoa muito focada e dedicada aos objectivos que se propõe, e apesar do talento inato, Mikaela Lupu vê a formação como imprescindível para aperfeiçoar cada vez mais o seu trabalho: “A prática nunca nos vai ensinar a, por exemplo, colocar bem a voz, a conhecer os grandes clássicos do teatro ou os caminhos possíveis para alcançarmos determinada emoção”, explica. Além de ‘Vidago Palace’, o ano de 2017 fica marcado pelo ano sabático que decidiu organizar para viajar, trabalhar e estudar: “Ainda me falta passar uma temporada em Paris, fazer voluntariado na Índia e estudar representação no Brasil. Felizmente, tenho a sorte de poder intercalar estas viagens com alguns projectos”. Voltar à Moldávia é outro desejo que a jovem actriz quer concretizar em breve, pois apesar de já não ter lá família próxima, confessa sentir muitas saudades do seu país de origem.
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JORNAL DA REGIÃO
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Alive esgota dois meses antes de abrir portas Festival decorre entre 6 e 8 de Julho Depois de em 2016 os bilhetes terem esgotado para os três dias do festival, a história repete-se pelo segundo ano consecutivo, desta feita a dois meses do início. Esta foi uma das novidades apresentadas em conferência de imprensa, no dia 3 de Maio, no Palácio Anjos, em Algés. Mas as novidades não ficaram por aqui. Para além do habitual cartaz repleto de grandes nomes da música mundial, foi deixada uma réstia de esperança para quem ainda quer (muito!) ir ao Nos Alive. A par-
ceria formada com o festival espanhol Mad Cool, possibilita ver os Foo Fighters, no dia 6 de Maio, na capital espanhola e, no dia seguinte, em Portugal, já que a banda actua no Nos Alive a 7 de Julho. Dos 100 bilhetes disponíveis, e fruto desta colaboração, 50 estão à venda em Portugal. “A ideia é criar bilhetes conjuntos para os dois países já em 2018”, revela Álvaro Covões, fundador da ‘Everything is new’, a empresa promotora do festival. Existem ainda cerca de 100 bilhetes que vão ser sorteados em passatempos da entidade patrocinadora.
Outra iniciativa revelada durante a conferência de imprensa foi a criação de um ‘acãopamento’, que vai permitir que não só os donos desfrutem o festival da melhor maneira possível, mas também os respectivos cães, que ficam num acampamento localizado em Sintra, durante esses três dias. Esta é uma parceria com a Equipa Tiago Patel, em que os ‘festivaleiros’ podem seguir em vídeo e comunicar com o centro para estar a par do que se passa com o animal. Este é um serviço gratuito, limitado às vagas disponíveis.
E se os 55 mil bilhetes foram vendidos num ápice, 21 mil foram comprados por estrangeiros. “Portugal era considerado o país dos três F’s – Fado, Futebol e Fátima, e agora soma mais um, o ‘F’ dos Festivais. Estamos a evoluir e a música é um território ganhador e já consegue atrair tantas pessoas como, por exemplo, o futebol”, considera Álvaro Covões.
Foi ainda apresentado um estudo sobre o impacto do Nos Alive na economia portuguesa, que concluiu por um valor superior a 50 milhões de euros. “Não tenho dúvidas em afirmar que o Nos Alive é um dos melhores festivais do género a nível mundial”, afirmou Paulo Vistas, presidente da Câmara de Oeiras, que destacou ainda a importância do mesmo para a região, incluindo o aumento da procura no comércio local.
E para um festival que é ‘música dos pés à cabeça’, só se podia esperar que tivesse um cartaz com músicos e bandas à altura. Essa premissa está cumprida. Para além da actuação dos já referidos Foo Fighters, a dia 7 de Maio, o canadiano The Weeknd apresenta-se como o cabeça de cartaz do primeiro dia do festival e, para encerrar com chave de ouro, os Depeche Mode sobem ao palco no dia 8.
Sede: CARCAVELOS Avª General Eduardo Galhardo,nº115 Edifício NUCASE 2775-564 CARCAVELOS tel: 21 458 5700 fax:21 458 5799
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JORNAL DA REGIÃO
3 a 9 de Maio de 2017
‘Há Prova em Oeiras’ no Palácio do Marquês Evento inclui cinema ao ar livre e recriações históricas Não tem espaço na sua casa ou empresa?
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Vinhos, gastronomia, cinema ao ar livre, recriações históricas, animação musical, ‘workshops’… O cardápio da 5.ª edição do ‘Há Prova em Oeiras’, de regresso aos jardins e Palácio do Marquês de Pombal neste fim-de-semana, promete satisfazer os gostos de oeirenses e forasteiros.
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Espaço 2
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A par das habituais áreas de provas e venda de vinhos e da degustação de diversas iguarias, este ano o certame oferece cinema ao ar livre (sexta e sábado, às 21h30) e animação histórica (no sábado e no domingo, entre as 16h00 e as 20h00), com personagens vestidas à época e jogos tradicionais dedicados a crianças e famílias. No geral, o evento estará organizado em três áreas: uma zona ‘indoor’ de exposição, prova e venda de vinhos com produtores e distribuidores de Lisboa e outras regiões de Portugal; uma área de degustação gastronómica com 12 restaurantes seleccionados de Oeiras; e um conjunto de actividades paralelas sobre vinhos e gastronomia, com destaque para ‘workshops’ de participação gratuita. Esta iniciativa, organizada pela Câmara de Oeiras, pretende não só promover a riqueza histórica e patrimonial única do Palácio, mas também divulgar a restaura-
ção do concelho de Oeiras e os vinhos da região de Lisboa, particularmente os que pertencem à Rota de Bucelas, Carcavelos e Colares. Em termos de eventos paralelos, há muito por onde escolher. Assim, sexta-feira, as propostas passam por apreciar a arte de quem faz esculturas em frutas e legumes (18h00, no Lagar de Azeite), conhecer melhor as regiões de Bucelas e Colares (19h00, na capela do palácio), ouvir os músicos da Sociedade Filarmónica Fraternidade Carnaxide (na área da restauração, a partir das 19h00) ou assistir ao filme ‘O Chef ’, às 21h30, nos jardins. Sábado, as sugestões são ainda mais numerosas, pois começam ao meio-dia e só terminam por volta da meia-noite. A harmonização de chocolate com vinhos generosos portugueses, visitas guiadas à Adega do Marquês, sessões de ’showcooking’, um recital de harpa e um espectáculo de concertinas, um ‘workshop’ sobre o vinho de Carcavelos e, ainda, o filme ‘Familia Bélier’ estão entre os destaques. Finalmente, domingo, ao meio-dia, a capela será palco de um ‘sermão’ sobre o corpo e a alma do vinho, seguindo-se, ao longo da tarde, visitas guiadas à adega, um ‘workshop’ cheio de rit-
mos latinos a cargo da Oeiras Dance Academy, um concerto de música antiga, mais um ‘showcooking’, a animação musical da Companhia de Dança Tradicional Ciranda e, por último, um ‘workshop’ que fará ‘zoom’ sobre os chamados vinhos de ‘terroir’, ou seja, pequenas vinhas… Em nota de rodapé, informação prática para uma experiência sem imprevistos: a entrada é livre e gratuita para o recinto, ‘showcookings’, ‘workshops’ e animação musical; para aceder à prova de vinhos será necessário adquirir uma pulseira e um copo – 3€ no total (uma pulseira e um copo por dia); para a prova gastronómica serão vendidas senhas no valor de 1 marquês (1€) e de 2 marqueses (2€), sendo que cada restaurante terá um preço diferente (um prato ronda os 4€, uma entrada ou uma sobremesa os 2€). Sendo gratuita, a participação nas actividades paralelas está sujeita ao levantamento de senhas uma hora antes de cada evento (na recepção do mesmo), num máximo de duas senhas por pessoa, com acesso condicionado à lotação das salas. Ponha-se, então, à prova no Palácio do Marquês. Jorge A. Ferreira
Foi com enorme prazer que aceitei o convite da APEE para escrever este editorial Trata-se de um novo marco no crescimento de um projeto que nasceu há 4 anos, fruto da convergência de ideias de pais com um único foco, a satisfação das crianças. Muitas horas foram dedicadas a desenvolver um projeto que queria uma escola melhor para todos e que acompanhasse o crescimento e a formação das nossas crianças. Esta nota informativa é a concretização de mais um passo, com a transformação da newsletter digital, criada no ano letivo passado, a um formato que chega a toda a comunidade educativa. A possibilidade de mostrar o que se faz bem e poder aprender com outras experiências que vamos vivenciando e outras que nos chegam quando conhecem aquilo que já fizemos. A segurança e estabilidade de um projeto, que alguns apelidaram de arrojado, começa, nesta fase, a mostrar os seus resultados, nomeadamente ao nível do desempenho educativo das nossas crianças. Com segurança e estabilidade, estão mais aptos a crescer
e a desenvolver as suas capacidades cognitivas. Não podemos dizer que foi fácil, pois tivemos por vezes de dar um passo para o lado quando o queríamos fazer para a frente. Em estreita colaboração com o Agrupamento de Escolas de Miraflores (AEM), relação que foi amadurecendo perante as dificuldades encontradas e ultrapassadas, foram sendo feitas opções e correções ao trajeto delineado, sempre com o mesmo objetivo final. Apesar de tudo o que foi feito, muito trabalho ainda se encontra por fazer na prossecução do caminho delineado. Para esta APEE nunca será a escola perfeita, pois sabemos que é sempre possível fazer mais e melhor, mas sentimos orgulho quando vemos no rosto das crianças alguma relutância em voltar para casa e uma grande vontade de voltar no dia seguinte, de acordo com testemunhos que fomos recebendo de inúmeros pais e encarregados de educação.
Pedro Tinoco e Diogo Castro Pereira
Investimos o nosso tempo voluntário em prol da comunidade e criámos, direta e indiretamente, melhores condições para todos os técnicos que exercem as suas funções na nossa escola. O que ganhámos com isso? Essencialmente, a satisfação de ver crianças mais felizes e famílias mais tranquilas. Famílias tranquilas, por saberem que, ao deixar as crianças na escola logo pela manhã, estão a fazê-lo com a certeza que ficam bem e em segurança. Neste ano letivo arrancou o desafio de gerir as AAAF-Atividades de Animação e Apoio à Família dos dois Jardins de Infância do AEM, um desafio que andou a ser trabalhado e preparado, ao longo de quase 2 anos. Crianças felizes e famílias tranquilas são os dois princípios básicos e essenciais para a convergência de ideias e o sucesso deste projeto. VIVA A NOSSA ESCOLA! Diogo Castro Pereira
Actividades da APEE A APEE - Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB / JI Alto de Algés e JI Luísa Ducla Soares, tem vindo a fazer um trabalho planeado desde o ano letivo de 2012-2013, assumindo as responsabilidades que a comunidade educativa exigia, de ser a entidade promotora das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e Componente de Apoio à Família (CAF) e, a partir de 2016-2017, também das Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF). De facto, se o grupo de pais que aceitou a responsabilidade de gerir esta associação, não tivesse disponibilizado um pouco do seu tempo livre em prol desta comunidade, provavelmente não conheceríamos a escola que as nossas crianças frequentam como ela é hoje. Em 2013-2014, começámos a mostrar que era possível oferecer mais às famílias e às nossas crianças. Em 2014-2015, decidimos complementar a oferta educativa da escola e trouxemos o Teatro, a Música e o Karaté para a escola como uma oferta extra, com um valor de mensalidade simbólico. Não satisfeitos, quisemos mais! Lançámos no final do ano letivo de 2014-2015 um concurso para melhorar a oferta de CAF para o primeiro ciclo e ao mesmo tempo reformulámos, em consonância com o Agrupamento de Escolas de Miraflores (AEM), os conteúdos curriculares das AEC. As nossas crianças passaram, assim, a ter como oferta a música, as artes plásticas, o teatro ou expressão artística e forçámos a que a componente físico-motora cumprisse um projeto educativo consistente e condizente com o primeiro ciclo. O primeiro grande objetivo atingido foi a estabilização do corpo docente das AEC. O segundo foi a melhoria significativa da oferta da CAF no primeiro ciclo. No valor da mensalidade da CAF está incluída a frequência em pelo menos 2 atividades gratuitas à escolha das crianças e dos pais. Podemos destacar algumas destas: teatro, ballet, hip-hop, culinária, futebol, basquetebol, ténis e, mais recentemente yoga, entre outras. Um melhor e mais efetivo acompanhamento das crianças nas suas tarefas, assim como uma maior variedade das componentes lúdicas disponibilizadas, mudou a imagem do serviço prestado à comunidade escolar do AEM. Para isto, muito contribuiu a entidade parceira selecionada, definida juridicamente como entidade executora, a Educar a Sorrir. A qualidade destas novas atividades e a satisfação refletida no rosto das crianças puderam ser constatadas em momentos únicos: festa de final do ano letivo de 2015-2016, masterclass de ballet, workshop de ténis, o convívio “Educar a Dançar” na Fundação Champali-
Actividades de Ballet
Actividades do Dia do Pai
Actividades de Karaté
Festa de final de ano
maud, o torneio de futebol inter-escolas realizado na escola Dona Filipa de Lencastre em Lisboa, torneio de tagrugby realizado no Estádio Universitário de Lisboa. A deficiente adequabilidade da infraestrutura da escola ao espaço e aos seus principais utilizadores, as nossas crianças, tem sido tema de discussão nestes quatro últimos anos. Assim, continuamos a lutar pela alteração da localização da paragem dos autocarros em frente ao Jardim de Infância Luísa Ducla Soares e pela cobertura do recreio da escola do Alto de Algés, pequenas melhorias que teriam um enorme reflexo na qualidade de vida, quer de quem ali trabalha, quer das crianças que passam na escola a maior parte da sua vida. Estamos cada vez mais perto de ver o resultado das horas gastas na discussão com as entidades responsáveis, na tentativa de minimizar os problemas e ultrapassá-los com soluções práticas, adequadas e duradouras. É chegada a hora de, uma vez mais, enaltecer e agradecer publicamente a todos os pais e encarregados de educação, famílias, comunidade escolar e instituições, que juntos caminharam connosco e lembrar que, sem a disponibilidade de todos, para ajudar e trabalhar em prol da comunidade, nada disto seria possível e o projeto com que muitos sonhavam, não estaria hoje de pé. A APEE agradece toda a compreensão e todo o apoio que, voluntariamente, todos os pais entregaram para termos uma escola mais capaz, mais verdadeira e mais fraterna!
Conversas de pais para pais… …de Jorge Cara Nova, pai e avô
Vamos contar histórias…de vida? Sabem que…há momentos que não se repetem, em que tempo e espaço se unem para nos pedir que alimentemos sonhos e mistérios passados. Porquê? Porque ser Pai e Mãe implica ser um contador de histórias de vida que são irrepetíveis e exclusivas! Os relatos do passado, o apelo à imaginação, à criatividade, à partilha de experiências e vivências, são um marco decisivo na gestão do futuro dos mais novos. Se os Pais sabem tudo (?)…imaginem os Avós!!! O tempo corre cada vez mais depressa e os passatempos são tendencialmente mais esporádicos. Sim…não há receitas à medida, mas sim experiências de sucesso e fracasso (a minha vida é um conto de falhas?!). Se os relógios dos Pais correm velozmente, o papel dos Avós é fundamental no contar de histórias…não publicadas! Acredito que nestas histórias, as experiências acumuladas e um “relógio mais calmo” podem ter um valor acrescentado na construção do equilíbrio emocional e social dos que têm pela frente a coexistência da tecnologia e o cultivar de relações interpessoais. Onde está hoje a lareira? Um ditado africano diz que “Quando um velho morre, é uma biblioteca que arde”. TPC para Pais e Avós? Promover, em nossas casas, uma ocupação regular de “contadores de histórias”, para além do que a Escola, Associações de Pais e Encarregados de Educação promovem. Acredito que podemos ser uns verdadeiros “bestsellers” reforçando sentimentos de pertença com Família e Amigos. Nem imaginam…aqui há uns anos, aconteceu-me uma coisa interessantíssima! Estava eu em… Vamos contar histórias…de vida? Jorge Cara Nova
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JORNAL DA REGIÃO
3 a 9 de Maio de 2017
eventos
Tektónica divulga novidades do sector da construção Foto: Pedro Sadio Primeira Pedra
Entre 3 e 6 de Maio, a FIL recebe a 19.ª edição da Tektónica, com a presença de 400 expositores, que ocupará os pavilhões 1, 2 e Multiusos e, ainda, o PT Meeting Center, num certame que envolve, ainda, a participação de empresas de renome.
Evento decorre de 3 a 6 de Maio
O evento oferece aos profissionais a oportunidade de conhecer em profundidade o mercado português e os seus produtos, assim como aceder a uma ampla oferta de marcas que aproveitam esta oportunidade para apresentarem as suas novidades. Durante os quatro dias do certame, realizam-se um conjunto de actividades como conferências, ‘workshops’, demonstrações, encontros empresariais, entre outras. Este ano, o país convidado é a Colômbia, mercado seguro para investimento e um dos países da América Latina com maior taxa de crescimento e significativo aumento de consumo e poder de compra. O programa variado intensificará a experiência de todos os visitantes que queiram alargar o seu conhecimento dos
sectores em exposição e dos profissionais que procuram o ‘networking’ com grandes marcas. A feira líder de construção em Portugal visa apoiar as empresas, promovendo a internacionalização do sector da construção e explorando as oportunidades no mercado nacional. A Tektónica é uma feira organizada pela Fundação AIP e, tem como base o factor congregador do mercado, participando activamente em acções que unam o sector através de alguns dos seus agentes principais. Os sectores em exposição são: SK – Pavimentos e Revestimentos Cerâmicos, Banho, Cozinha, Pedras Naturais; SIROR – Pedras Naturais; SIMAC – Materiais e Equipamentos para a Construção; TEKGREEN - Eficiência Energética, Energias Renováveis, Construção Sustentável e Responsabilidade Social na Construção; TEKWOOD – Indústria da Madeira e Cortiça para a Construção, Produtos, Máquinas e Serviços; TEK MÁQUINAS – Máquinas e Equipamentos para a Construção e Obras Públicas.
A 19.ª edição da Tektónica decorre em simultâneo com a 17.ª edição do Segurex-Salão Internacional de Protecção, Segurança e Defesa. Este certame conta com mais 10% de expositores e um programa vasto em temáticas alusivas à protecção, segurança e defesa. O Segure mobiliza a participação de empresas líderes nos sectores em exposição, proporcionando aos visitantes o contacto com as novidades neste mercado. O primeiro dia do certame será marcado pela realização da Conferência ‘Vídeovigilância em espaços públicos’, um tema actual, com o envolvimento de entidades públicas e privadas, gestores de grandes superfícies e espaços públicos como os estádios de futebol ou os hipermercados. Durante os quatro dias do evento, realizar-se-ão um conjunto de actividades conferências, ‘workshops’, demonstrações, encontros empresariais, etc. Serão debatidos temas como a protecção respiratória, riscos do trabalhador isolado, as novas tecnologias em luvas de protecção, sistemas de intrusão e incêndio, o essencial da protecção auditiva, entre outras.
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JORNAL DA REGIÃO
3 a 9 de Maio de 2017
repórter JR
Queixas laborais resolvidas pela Junta
Balneários abrem no Mercado de Porto Salvo Durante muitos meses, os trabalhadores da limpeza e higiene urbana recrutados pela Câmara de Oeiras e transferidos para a Junta de Freguesia de Porto Salvo enfrentaram sol, chuva e maus cheiros sem terem um local para tomar banho antes do regresso a casa. Uma situação “indigna” só agora resolvida, com abertura de balneários no Mercado local. As condições relatadas por um dos trabalhadores afectados são elucidativas: “Temos um lavatório para 10 pessoas!”, contou, recentemente, ao JR, pedindo anonimato, numa altura em que ainda não tinham sido abertas as novas instalações no Mercado de Porto Salvo. Segundo o mesmo queixoso, a maior parte dos funcionários acaba por se “ir embora com a roupa suja, com o mau cheiro que é natural quando é preciso mexer em esgotos ou da transpiração após horas a fio a trabalhar nas ruas ao sol”. O mesmo interlocutor classifica a situação de “humilhação” e junta outras razões de queixa: “Ao con-
trário dos nossos colegas que trabalham directamente para a Câmara de Oeiras, nós não temos direito à atribuição de leite ou de protector solar”, produtos cuja distribuição por este tipo de trabalhadores tem a ver com a penosidade das suas funções. O trabalhador não entende o que considera ser um “tratamento discriminatório”, uma vez que foi contratado pela Câmara, embora tenha assinado um segundo contrato com aquela junta de freguesia “mas sem condições dignas”. E lamenta que as queixas feitas a propósito destes problemas tenham tardado a dar frutos: “Junta e Câmara andaram sempre no jogo do empurra” Em resposta a estas questões, colocadas pelo JR, o presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, Dinis Antunes, informou que, naquele tipo de funções, a junta “tem 12 colaboradores”, cinco dos quais “foram colocados nesta Junta de Freguesia pela Câmara Municipal de Oeiras, através do Acordo de Mobilidade (três em Agosto de 2015, um em Maio de 2016 e o outro
em Outubro de 2016)”. “Por estarem com Acordo de Mobilidade, informa a Câmara que não têm direito ao leite e protector solar. Sobre este último, a Junta de Freguesia está a pensar a breve prazo proceder à aquisição de protectores solares, suportando as respectivas despesas”, acrescentou, ainda, aquele autarca. Quanto aos balneários, Dinis Antunes frisa que se trata de “uma obra que teve que ser efectuada de raiz, já que não existiam nesta Junta de Freguesia”. Reconhecendo que se registaram alguns atrasos na execução, o autarca remeteu outros dados para a autarquia oeirense, responsável pelo lançamento da empreitada. Coincidindo temporalmente com a denúncia feita ao JR, “a obra ficou pronta há poucos dias”, tendo já sido concretizada a entrega da chave pela Câmara de Oeiras. Assim, o balneário há muito tempo desejado pelos funcionários da Junta de Freguesia de Porto Salvo, está, finalmente, disponível. Jorge A. Ferreira
Laço Humano sensibiliza contra os maus-tratos
Médico de Família Disfagia Escolas vão exige apoio sinalizar alunos sem vacinas
Com cerca de 1250 pessoas se fez o Laço Humano gigante, de cor azul, que assinalou o encerramento da campanha nacional de prevenção dos maus-tratos na infância. Um momento grande em tamanho e em significado que se realizou no passado dia 27, no Estádio Municipal de Oeiras. Cidadãos anónimos, mas também muitos
elementos de associações de solidariedade social, além de dirigentes e técnicos da autarquia oeirense, fizeram questão de marcar presença no evento que marcou o final de um conjunto de iniciativas da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oeiras destinadas a sensibilizar a comunidade para o combate a esta realidade.
Críticas aos cortes de trânsito na Marginal Do nosso leitor Jacinto de Sousa recebemos a seguinte missiva, sob o título “Utilização abusiva das vias públicas”, cujo conteúdo gira em torno dos cortes de trânsito realizados na Estrada Marginal: “Começou a ‘silly season’ na Marginal Lisboa-Cascais. Com o bom tempo a chegar, os municípios da região acham por bem a utilização abusiva das vias construídas com dinheiros públicos para circulação de viaturas na sua vedação ao trânsito automóvel para organização de frequentes ‘eventos desportivos’. Julgo que com pouco esforço seria possível encontrar locais alternativos para estes eventos, não colidindo com o
interesse dos cidadãos que, ao fim-de-semana, e na procura de acesso às praias ou à Marina de Oeiras, se vêem privados desses acessos, na maior parte das vezes sem qualquer anúncio prévio. Julgo que o politicamente correcto deverá ter em conta os interesses dos cidadãos na utilização das vias rodoviárias que, para esse efeito, foram construídas e não para outras utilizações alternativas. A minha voz não tem naturalmente qualquer peso neste assunto, mas também não quero ficar calado naquilo que considero uma utilização abusiva dos espaços que são para todos”.
As escolas devem comunicar aos delegados de saúde os É uma casos de alunos que não têm as vacinas em dia de acordo com o Programa Nacional de Vacinação, determina um despacho do Governo. O diploma, publicado em Diário da República, indica que é necessário “reforçar os mecanismos de articulação dos estabelecimentos escolares com as autoridades de saúde” no que à vacinação diz respeito. Assim, os estabelecimentos de educação pré-escolar, do básico e do secundário devem comunicar aos delegados de saúde coordenadores do respectivo agrupamento de centros de saúde da área de cada escola “os alunos que não se encontrem com a vacinação recomendada actualizada”. O objectivo de as escolas transmitirem esta informação aos delegados de saúde é, segundo o despacho, “promover o aconselhamento e esclarecimento adequados”, bem como sensibilizar as famílias para os benefícios da vacinação. As vacinas do Programa Nacional de Vacinação (PNV), que são gratuitas, não são obrigatórias, mas geralmente as escolas, públicas e privadas, pedem o boletim vacinal dos alunos no ato da matrícula ou da inscrição. A importância de se cumprir o esquema vacinal segundo o PNV tem sido evidenciada pelas autoridades de saúde no actual surto de sarampo em Portugal, que até ao momento já afectou 25 pessoas e levou à morte de uma jovem de 17 anos. A vacinação é o meio de prevenção mais eficaz contra o sarampo, uma doença altamente contagiosa e que, ainda que geralmente tenha evolução benigna, pode gerar complicações graves e até levar à morte.
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