Edição de Oeiras 130 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO

OEIRAS

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ESPECIAL

1 a 7 de Junho de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 130

no interior deste jornal

OEIRAS MELHORA REDE VIÁRIA

THIAGO LACERDA ADMITE VINDA PARA PORTUGAL Em Portugal para participar na XXII Gala dos Globos de Ouro, o actor brasileiro, Thiago Lacerda, não esqueceu a situação de crise e instabilidade política e social que se vive no Brasil à qual deixou fortes críticas, colocando mesmo a hipótese de abandonar o país.

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JORNAL DA REGIÃO

Num investimento camarário de 240 mil euros, começou, recentemente, a construção da futura rotunda da Lage, na fronteira das freguesias de Porto Salvo e Oeiras (sob o viaduto da A5). A obra promete melhorar a segurança e a fluidez do trânsito num local onde se cruzam fluxos de tráfego muito intensos, nomeadamente vindos do lado de Cascais, pois é um dos acessos ao

centro empresarial Lagoas Park, mas também de quem pretende seguir em direcção a Oeiras em via alternativa à auto-estrada. Mesmo ao lado, os moradores do Bairro da Lage, que há muito aguardavam por esta empreitada (a finalizar até Setembro), esperam beneficiar com a mudança, mesmo que continuem a ter apenas uma rua para entrar e sair do núcleo habitacional.

ROTAS ANIMADAS ATRAEM ÀS FESTAS DE OEIRAS ATÉ DIA 18

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JORNAL DA REGIÃO

1 a 7 de Junho de 2017

actualidade

Festa da Criança anima Parque Urbano de Miraflores

Evento decorre de 1 a 4 de Junho

Teatro, música, insufláveis, corridas (a pé e de ecokart) com fins solidários, entre outras actividades, vão estar disponíveis no Parque Urbano de Miraflores, de quinta-feira a domingo.

Na Festa da Criança também se falará de temas sérios, com destaque para o Ambiente. Porque é de tenra idade que se devem formar os cidadãos de amanhã, o evento será aproveitado por várias insti-

tuições locais para, de forma lúdica e pedagógica, chamar a atenção dos mais novos para as ameaças e as soluções que marcam actualmente este pilar fundamental do planeta e da Humanidade.

O cartaz do evento, organizado pela União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo em parceria com a Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1/JI Alto

de Algés e com o apoio da Câmara de Oeiras, começa às 10h00 da manhã do Dia Mundial da Criança, com o espectáculo de robertos ‘O Caçador’, produzido pela Mãozorra – Associação Cultural e que está inserido no Mó - Festival de Marionetas, uma das apostas do programa das Festas de Oeiras. À tarde, a proposta chama-se ‘Capitão Miau Miau’, uma peça do Grupo Teatroesfera. Ao longo deste dia haverá, também, insufláveis e diversas outras animações para os mais jovens. Já no fim-de-semana (dias 3 e 4) serão as actividades desportivas a marcar as manhãs, entre as 10h00 e as 12h00. Depois, do meio-dia às 14h00, haverá sessões de ‘showcooking’. A parte da tarde será muito variada, com teatro, música, marionetas, desporto e animações infantis. Em paralelo, realizar-se-á uma corrida/caminhada solidária em torno do Parque Urbano de Miraflores, organizada pelas Tartarugas Solidárias. Desta feita, o grupo solicita aos participantes que tragam consigo bens não perecíveis, os quais serão, depois, entregue às Aldeias

SOS. No entanto, quem não for prevenido com alimentos também poderá ajudar mediante uma contribuição de um euro, sendo o pecúlio apurado encaminhada para o Grupo Recreativo e Desportivo ‘A Joanita’, organização sediada em Linda-a-velha que promove a inclusão social das pessoas com deficiência através da prática desportiva, particularmente, do basquetebol em cadeira de rodas. O Centro Nuno Belmar da Costa, situado em Nova Oeiras, também faz parte das instituições a apoiar com esta iniciativa. Outro evento solidário a realizar durante a festa da Criança (só sábado e domingo) será uma corrida de karts especiais, organizada pela Ecokart Portugal, uma plataforma de promoção da mobilidade e dos desportos motorizados sustentáveis. No âmbito desta iniciativa, estará no Parque Urbano o Ecokart Twin, designação do “primeiro kart eléctrico português de dois lugares”, com o qual os interessados poderão fazer EcoVoltas Solidárias. A Festa da Criança estará em actividade entre as 10h00 e as 20h00.

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...por José Maria e Silva

Nós, nascidos em 58, podemos dar-nos ao luxo de utilizar este tratamento, pois sentimos uma afinidade inexplicável. É este sentimento que me leva a escrever-lhe estas breves palavras que, como verá, serão de agradecimento e alerta. Agradecimento por ter decidido viver em Portugal. E alerta, pela mesmíssima razão: por ter decidido viver em Portugal. Como se tem apercebido, a sua estadia em Portugal é notícia permanente, quer por ter nascido em 1958 (obviamente, este é o mais importante), quer por ser autora de música óptima, quer por ter uma família multirracial. Desculpe a ousadia, também por ser uma mulher interessante (como todos os nascidos em 1958, como é óbvio). Mas ainda por ter passado a frequentar os locais in (acho que in está desactualizado, deveria usar outros palavrões que sinceramente ainda não aprendi) da cidade de Lisboa. A sua presença por terras lusas traz benefícios recíprocos, quer para si, quer para o nosso país, por razões óbvias que me dispenso de enumerar, mas que resumidamente são, por um lado, menos tributação para si e mais receitas para Portugal (obviamente que isto são conclusões atrevidas e dificilmente inteligíveis para os fazedores de opinião). Mas, tome atenção Cara Senhora, os dominadores da nossa opinião pública, vulgo, alguns jornalistas/magistrados, não pensam nem divulgam factos, divulgam unicamente veneno. Dou-lhe um exemplo: detestavam a presença de angolanos que traziam receitas a Portugal e adoram os chineses, e sabe-se lá porquê (presumo que é mais fácil ler e escrever os nomes dos angolanos do que dos chineses!). Repare, noutra coisa, essa mesma gente, detesta turistas ricos e adora “turista pé-descalço”. Nem sabem porque são assim! Olhe, entendem que é chique! Obviamente, que a Senhora não entenderá esta postura que se auto-denomina brilhante… nem irá entender! Mas relato-lhe mais um pormenor da auto-elevada postura desses nossos dominadores. Há uns dias, numa gala promovida por uma televisão portuguesa, uma gala do género “óscares em Hollywood”, mas para melhor. Sem enganos na entrega dos prémios. E sem ar condicionado, para que ninguém tivesse tentação de adormecer no decorrer de tão interessantes discursos. Às tantas, salvo erro no início de tão prestigiada gala, um jornalista da dita TV, em vez de apresentar o prémio, desata num discurso contra a violência doméstica… Agora retenha o seguinte: ao seu lado (do jornalista) estava de mão dada com ele uma outra apresentadora que, como deve imaginar, por mero acaso, tem diversos processos em tribunal, parte dos quais sobre violência doméstica!!!! Presumo que já esteja a começar a entender! Tudo gente de superior inteligência!!! Por aqui, a justiça, ou melhor a mais importante comunicação social associada ao me-

lhor da magistratura fazem justiça. Portanto prepare-se. Vai andar durante uns anos a explicar ao fisco como tem tanto dinheiro. Em paralelo, vai ter de responder a um juiz de instrução a origem da sua fortuna. Também, em paralelo, vai ter de aturar gente mal-educada a publicar coisas sobre a sua vida que só a si dizem respeito. Ou seja, vai ter uma vida regalada e preenchida. Se não apreciar, todo esse movimento em sua volta, siga estes conselhos: Deixe de procurar palacetes, quintas e propriedades do mesmo género (que proporcionam ao Estado elevados impostos), compre antes uma tenda de campismo e vá viver para o Parque de Monsanto. Nem pense adquirir carros de alta cilindrada (que por acaso também proporcionam enormes tributos para o Estado), fique-se por uma bicicleta e quanto muito por um smart em segunda mão. Deixe-se dessa ousadia de circular por espaços da moda em Lisboa, como restaurantes e bares, fique-se pelas tascas desconhecidas e por bares fora do circuito Bairro Alto-Cais do Sodré-Santos e afins. Ah! tome atenção: não se apaixone e namore e/ou case com um português apresentável (digo-lhe particularmente que é o meu desejo, pois a Senhora merece, pois nasceu em 1958). Isso seria dos piores erros a cometer em Portugal. Se decidir ter uma paixão por um homem luso e se quiser que a mesma seja apreciada por aquela gente, escolha um que seja tipo desmazelado (explico-lhe o que isto é: ar de quem toma pouco banho, despenteado, roupa amarrotada e mocassins sem graxa) e com um ar pró-feiote. Quando fizer a escolha com estas características certifique-se que: não fuma, não bebe álcool, só come artigos biológicos e tem um arzinho assexuado. Sei que neste momento se está a interrogar: mas este não é o país do macho latino? Das corridas de touros!? Esqueça! Esta rapaziada agora está em retiro até que aquela tal gente se extinga! Entretanto, se quiser conhecer esta boa rapaziada dê um passeio pelo Ribatejo. Bem sei que este género de cartas não podem ser longas (outra moda a que temos de aderir), pelo que vou terminar dizendo-lhe que, espero que essa gente não se meta consigo. Aliás, estou certo que terão alguma inibição, pois a Senhora tem algumas características que lhes agradam. Cito-lhe algumas: - É anti-Trump; - Não é angolana; - Quer mulheres no poder; - A Marine não é mulher para efeitos políticos; - Na política portuguesa adorará um estilo Martins-Mortágua com laivos de Louçã. Despeço-me com uma vontade enorme de a convidar para almoçar um cozido à portuguesa e uns caracóis sem tiques de gourmet ou aspirações a estrela Michelin.

FICHA TÉCNICA Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge

A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Vanessa Bandeira, Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt


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BREVES FESTAS DA ROCHA CONTINUAM ATÉ DOMINGO EM LINDA-A-PASTORA As Festas de Nossa Senhora da Conceição da Rocha continuam a atrair muitas pessoas ao recinto daquele santuário, localizado em Linda-a-Pastora (Queijas), até ao próximo domingo. A decorrer desde o passado dia 26, o evento tem muito para oferecer: esta quinta-feira (dia 1), a partir das 18h30, dois clubes de Carnaxide apresentam classes de dança, e na sexta-feira, às 22h00, há música tradicional portuguesa com os Pé d’Areia (Peniche); sábado à tarde actua o Grupo Coral e Musical LUPECA e à noite é a vez de Jéssica Portugal; domingo, a animação fica a cargo da Banda da Sociedade Filarmónica Fraternidade de Carnaxide e do Trio Maravilha.

CARRINHOS DE ROLAMENTOS EM CARNAXIDE

DIA DA CRIANÇA NO JAMOR

Esta sexta-feira (dia 2 de Junho), pelas 10h00, no âmbito das actividades promovidas pelo Programa Escola Segura da PSP, realizar-se-á a VII Corrida Carrinho de Rolamentos. O evento, que pretende reviver uma das brincadeiras mais populares entre a miudagem de outros tempos, vai desenrolar-se na Rua Manuel Teixeira Gomes, em Carnaxide. Destinado à população escolar do concelho de Oeiras, entre as 12 e os 17 anos, a prova desportiva e lúdica dá direito a prémios e será seguida de um período de confraternização a realizar no edifício dos Bombeiros Voluntários de Carnaxide, das 13h00 às 16h00.

Comemorando o Dia Mundial da Criança, a Câmara de Oeiras organiza, esta quinta-feira, entre as 09h00 e as 16h00, no Parque Urbano do Jamor, uma festa para a qual são esperados mais de meio milhar de alunos e professores das escolas do concelho, embora a iniciativa seja aberta, também, à população em geral. A animação inclui diversas actividades lúdico-pedagógicas relacionadas com os temas do Ambiente e da Segurança, sendo que o evento está integrado na Semana da Protecção Civil (em curso até domingo). Uma exposição estática dos agentes de Protecção Civil e uma apresentação da companhia cinotécnica da PSP fazem parte do programa.

actualidade

Rotunda da Lage aumenta fluidez e segurança

Resultado de um investimento camarário na ordem dos 240 mil euros, a rotunda da Lage, junto à entrada para o bairro com o mesmo nome, deverá permitir atenuar as dificuldades inerentes ao trânsito acumulado no actual cruzamento, onde conflui o tráfego proveniente de Cascais e que pretende seguir para o Lagoas Park e Porto Salvo ou, para sul, em direcção ao centro de Oeiras, para além daquele que pretende sair do Bairro da Lage, um aglomerado hoje em dia menos peri-

férico do que outrora e “cuja população há anos ambicionava esta obra”, como frisa a Câmara de Oeiras numa nota informativa sobre o projecto. “Nas horas de ponta, as pessoas perdem aqui, sempre, entre 15 a 20 minutos só para entrar ou sair do bairro”, confirma ao JR José Baptista, de 60 anos, há 56 no bairro, onde trabalha numa oficina de automóveis. “É a única entrada e saída, não há outra hipótese”, reforça o morador, adiantando que a existência de um “grande infantário”

no bairro também contribui para aumentar o movimento e as inerentes filas de espera na Rua da Ponte da Vontade Popular, a via (sobre a Ribeira da Lage) que assegura a ligação com o exterior do bairro. “Há muito que esta obra faz falta”, salienta, ainda, José Baptista. E, aludindo aos trabalhos de ampliação e requalificação da Rua das Furnas, já em curso há algum tempo e que melhorarão a circulação no interior no bairro, acrescenta: “As pessoas até se questionavam por que razão

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á começaram as obras para execução da futura rotunda da Lage, com duas faixas, que substituirá o actual cruzamento, bastante confuso e perigoso. Pretende-se mais segurança e maior rapidez no escoamento do tráfego numa das principais ligações viárias entre Oeiras e Cascais a Sul da A5. Moradores do Bairro da Lage também ficam a ganhar.

é que não tinha sido dada prioridade à rotunda da Lage em vez dessa rua dentro do bairro, que é, afinal, menos importante para os moradores”… A zona de obra desenvolve-se num total aproximado de 355 metros, numa área que marca a transição entre as freguesias de Oeiras e São Julião da Barra e de Porto Salvo, por debaixo da A5. Para além da reconfiguração do actual cruzamento entre a Estrada da Ribeira da Lage e a Rua da Mina para uma rotunda com duas vias de circulação, a empreitada prevê, também, a reformulação do entroncamento, quase adjacente, que faz a ligação da Estrada da Ribeira da Lage com a Rua da Ponte da Vontade Popular, visando eliminar as viragens à esquerda para quem vem do Bairro da Lage. A execução da obra, cujos primeiros trabalhos tornaram-se visíveis no terreno no final da semana passada, deverá estar concluída no fim de Agosto (120 dias). A intervenção está a cargo da empresa Constradas - Estradas e Construção Civil SA, tendo o projecto sido feito pela Câmara Municipal de Oeiras e pela Engimind – Consultores de Engenharia e Planeamento Ldª. A autarquia adverte que, “como é normal, durante a realização desta intervenção haverá condicionamentos de trânsito, sempre que se verifique a sua imprescindibilidade para o decorrer dos trabalhos”. Jorge A. Ferreira

Obra terá maior alcance com avanço da Via Longitudinal Sul Além de facilitar a circulação entre concelhos e melhorar os acessos ao Lagoas Park, a Porto Salvo, a Oeiras e ao Bairro da Lage, a futura rotunda virá a ter um papel ainda mais relevante quando estiver executado um conjunto de obras viárias decisivas para melhorar a circulação e a ligação entre várias zonas do concelho. Em concreto, a nova infra-estrutura viária da Lage fará parte do conjunto de troços integrados na Via Longitudinal Sul (VLS, desenvolvendo-se a sul da A5), os quais estão na forja ou já parcial-

mente executados, incluindo o melhoramento da rotunda junto ao antigo Wind Club (Cacilhas), a construção do Viaduto da Quinta da Fonte e consequente articulação com a rotunda do Centro de Congressos e Feiras em Paço de Arcos, de onde a VLS segue em direcção a Laveiras e, depois, ao Hospital-Prisão de Caxias (por traçado novo a construir), Estrada do Murganhal e, finalmente, articulando com todo o sistema viário já executado na Cidade do Futebol (incluindo o acesso à CREL, portanto).


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“Tenho muito carinho por Lisboa e por Portugal”

“Na semifinal comecei a ficar mais preocupada, porque nós não estávamos a dizer às pessoas que ele tinha um problema e que não podia viajar. Se ganhássemos ele ia querer ir e não podia. Senti-me muito culpada porque tinha sido eu a colocá-lo naquela posição”. LUÍSA SOBRAL, em entrevista no programa ‘Alta Definição’, da SIC.

“Se ela tem segredos meus, eu também tenho segredos dela, e mais do que eu ninguém sabe. Se for para falar de tudo, ou, como ela diz, ‘pôr a boca no trombone’, falarei. As razões porque saí de casa? Nunca fui má mãe, nem má avó, sempre a aconselhei, mas depois dessas tais pessoas entrarem na vida dela os meus conselhos já não prestavam e passei a ser má pessoa”. LUDOVINA ABREU, sobre a polémica com a filha, Luciana Abreu, no portal ‘Move Notícias’.

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Thiago Lacerda esteve no nosso país por ocasião dos Globos de Ouro (SIC) Com uma carreira de 20 anos em televisão, Thiago Lacerda estreou-se na série juvenil ‘Malhação’, com apenas 19 anos, mas foi o papel do eterno Matteo, em ‘Terra Nostra’, que o catapultou para a fama, inclusive em Portugal. Matteo, o primeiro protagonista que Thiago Lacerda desempenhou, era um imigrante italiano, que partiu para o Brasil em busca de uma vida melhor, e que vivia uma história de amor com Giuliana, a personagem da actriz Ana Paula Arósio. Com origem numa família em que descende directamente de oito gerações de portugueses, Portugal é um país muito querido para Thiago Lacerda e o actor não descarta a hipótese de vir morar para cá ou, pelo menos, arranjar uma forma concreta de se deslocar mais vezes a Portugal: “A minha relação com Portugal já vem de há muito tempo. Morei em Lisboa durante 70 dias na altura da peça ‘O Evangelho Segundo Jesus

Cristo’ e foi uma experiência inesquecível. Vivi momentos especiais. Tenho muita admiração e carinho pela cidade de Lisboa. Quem sabe se dá para criar uma maneira de vir cá mais vezes?”, revela o actor, deixando no ar a ideia de querer comprar casa em território luso. O intercâmbio profissional é uma ideia que também agrada ao actor brasileiro: “Amaria um dia entrar em algum projecto português”, acrescenta. ‘A Lei do Amor’ foi o mais recente trabalho televisivo do actor, que, apesar de já se encontrar na recta final, ainda está no ar na SIC, numa produção onde o brasileiro vestiu a pele do vilão Ciro. Apesar de assumir estar neste momento de férias, Thiago Lacerda desvenda que vai entrar numa série policial, que deve estrear no Brasil até ao meio do segundo semestre de 2017: “A série ainda não tem nome, mas devemos começar a filmar brevemente. Aqui vou ser um género

de detective ‘psicopata’ dos anos 50. Acho que vai ser muito interessante e estou curioso por começar”. Aos 39 anos, o actor tem três filhos, fruto da relação com a actriz Vanessa Leós, com quem casou em 2001 – Gael, de 9 anos, Cora, de 6, e Pilar, de 2 –, e que, em conversa com os jornalistas, não se esqueceu de elogiar: “Ela é uma super mulher. É super dedicada. Decidiu abrir mão de alguns trabalhos em prol da família mas mantém a sua individualidade”.

‘Rio de Janeiro é um estado corrupto e delapidado’ Mas nem só por razões familiares e afectivas o actor brasileiro pensa sair do Brasil. Apesar de ter vindo a Portugal com o propósito de participar na XXII Gala dos Globos de Ouro, Thiago Lacerda não esqueceu a situação social e política extremamente sensível que o seu país atravessa e teceu fortes críticas: “O Brasil passa

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por um momento delicado do ponto de vista ético, social, político e moral. Por isso a ideia de sair do Brasil é uma ideia real, que acho que muitos consideram. E, do meu ponto de vista, isso é considerado pelas consequências que podem advir do cenário que se vive actualmente. O Rio de Janeiro, onde vivo, é um estado corrupto e delapidado”. Thiago Lacerda analisou ainda a educação no Brasil, que considerou ter sido “negligenciada, especialmente nos últimos anos”. Mesmo durante a entrega do galardão – onde partilhou o palco com Luciana Abreu para a apresentação da categoria de ‘Melhor Desportista Feminino’ –, o actor não deixou de enviar um recado para o seu país: “Antes de começarmos, eu não posso perder a oportunidade. Eu preciso mandar um recadinho para o Brasil: Fora, Temer”, referindo-se ao presidente brasileiro. O comentário do actor gerou um aplauso consensual da plateia.

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“É só uma mão na barriga. Que eu saiba, o Cristiano não vai voltar a ser pai. Espero que ele tenha mais filhos. Gostava que ele voltasse a ser pai. Agora que o Cristiano tem dinheiro, também pode criar mais filhos”. DOLORES AVEIRO, nega rumores de gravidez da namorada de Cristiano Ronaldo, na Vidas.

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Parques Tejo promove estacionamento gratuito para veículos elétricos Empresa municipal incentiva a utilização de veículos amigos do ambiente A Parques Tejo, empresa municipal de Oeiras promove o estacionamento para veículos elétricos sem o pagamento de taxas. De acordo com o Regulamento Geral das Zonas de estacionamento de Duração Limitada (ZEDL’s) do Concelho de Oeiras, os veículos elétricos estão isentos de pagamento de taxas de estacionamento, promovendo e facilitando a utilização de veículos amigos do ambiente.

Ainda assim, e segundo as boas práticas do estacionamento responsável e organizado, a empresa recomenda aos utentes a obtenção de um dístico próprio, de forma a identificar o veículo como sendo elétrico, a fim de usufruírem do estacionamento sem o pagamento de taxas. O dístico é emitido nas instalações da Parques Tejo e tem um custo de 6 euros por ano.

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Médico de Família

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Música italiana em destaque no ciclo ‘Reencontros’

Distúrbios da Tiróide Regula o humor, o peso e a memória, mas se produzir hormonas em excesso ou por defeito – hipertiroidismo e hipotiroidismo – desregula o metabolismo. Alguns dos sintomas relacionados com baixos níveis de hormonas tiroideias (hipotiroidismo) são obstipação, falta de motivação, falta de concentração, depressão ou aumento de peso. Os sintomas relacionados com níveis aumentados de hormonas tiroideias (hipertiroidismo) incluem perda de peso e irritabilidade. Quer o hipotiroidismo, quer o hipertiroidismo podem causar ansiedade, irregularidades menstruais e alterações do sono. Todos os anos se assinala a Semana Internacional da Tiróide que integra o Dia Mundial da Tiróide, cujo objectivo é destacar algumas das características menos conhecidas das doenças tiroideias e garantir que as pessoas tenham as informações necessárias para saber identificar possíveis sintomas de uma doença que em Portugal afecta cerca de 1 milhão de pessoas (10% da população), estando grande parte ainda por diagnosticar. “Não é você: é a sua tiróide” é o tema central da campanha global de sensibilização. Esta campanha baseia-se nos resultados de um inquérito internacional, apoiado pela Merck, em colaboração com a Federação Internacional da Tiróide (TFI), que revela que muitas mulheres se culpam a si próprias, e às escolhas relativas ao seu estilo de vida, com sintomas como alterações de peso, irritabilidade, ansiedade, insónias e fadiga, não compreendendo que uma doença da tiróide pode ser a causa subjacente. Para Maria João Oliveira, médica endocrinologista e membro do Grupo de Estudo da Tiróide da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) “este estudo revela que a doença tiroideia pode, secretamente, ser a responsável por detrás dos sintomas que muitos atribuímos ao estilo de vida sobrecarregado da actualidade e com cada vez menos tempo para descansar a motivos como o cansaço excessivo, a má concentração, a falta de motivação, a depressão, a perturbações do sono ou até mesmo à dificuldade em conseguir engravidar, não percebendo que um distúrbio da tiróide pode ser a causa subjacente”.

O ciclo de música ‘Reencontros – Memórias Musicais no Palácio de Sintra’ regressa para a sua terceira edição, desta feita com in-

térpretes maioritariamente italianos. Sob a direcção artística de Massimo Mazzeo, do Centro de Estudos Musicais Setecentistas, Di-

vino Sospiro, a programação conta no seu reportório com sete concertos interpretados pelos agrupamentos laReverdie, De Labyrintho e Accordone, e ainda um ensemble liderado pela harpista Mara Galassi. Os concertos inaugurais estão a cargo do ensemble de música medieval laReverdie e têm lugar nos dias 2 e 3 de Junho. Palácio Nacional de Sintra, Sala dos Cisnes. De 2 a 24 de Junho.

Guns n’Roses em Oeiras O concerto da lendária banda norte-americana faz parte da digressão europeia ‘Not In This Lifetime Tour 2017’ que teve início em Dublin. Mark Lanegan e Tyler Bryant & the Shakedown são as duas bandas convidadas para actuarem na primeira parte dos concertos. Passeio Marítimo de Algés. Dia 2 de Junho, pelas 19h30.

Venha conhecer ‘A Viagem’ de um homem em Sintra

Cineteatro D. João V. Dia 3 de Junho, pelas 21h30.

Descrita como uma jornada às catacumbas da intimidade de um homem, ao longo da peça percorrem-se caminhos do existencialismo onde as metáforas criadas por alter egos vão sendo estações de serviço e as vozes interiores acompanham-no no lugar do morto dispostos a morrerem, para que a viagem faça sentido até ao destino.

Oeiras recebe Marionetas

Festa da Criança em Cascais

Rodrigo traz Fado à Amadora Um fadista popular, Rodrigo é intérprete de um vasto reportório, que inclui mais de 30 discos gravados, onde o seu estilo original de interpretar o Fado se destaca

A segunda edição do festival oferece espectáculos de marionetas em diferentes técnicas, entre acções de vara, teatro de objectos, marioneta humana e ainda marionetas tradicionais de três diferentes culturas: a técnica de Kamishibai (Japão), trazida por uma companhia britânica, o Teatro D. Roberto (Portugal), com três ‘bonecreiros’

Casa de Teatro de Sintra. Dias 2, 3, 9 e 10 de Junho, às 21h30.

portugueses, e ainda a tradição brasileira Mamulengo. A segunda edição do MÓ – Festival de Marionetas é uma produção Mãozorra Associação Cultural, com coprodução da Câmara Municipal de Oeiras. De 1 a 4 de Junho. Espectáculos gratuitos. Programação disponível em www.mofestival.pt.

Este é um dia pleno de actividades preparadas para os mais pequenos, onde não faltam gincanas, voltas de pónei, de carros a pedal e karts solares, insufláveis, patins, skates, trotinetes, actividades desportivas, dança, pinturas faciais e muita música. Conte ainda com actividades de sensi-

bilização, entre ‘workshops’ de segurança rodoviária e na água, e rastreios de visão e dentários. Na Baía de Cascais, Cidadela, Jardim da Igreja Matriz de Cascais, Jardim da Parada e Parque Marechal Carmona. Dia 5 de Junho, das 10h00 às 19h00. Acesso gratuito.

SUGESTÕES CINEMA

‘O Capitão Cuecas’ Dois amigos que passam o dia a sonhar com partidas para pregar aos outros, um dia, acidentalmente, hipnotizam o director da escola, levando-o a acreditar que é o Capitão Cuecas, um super-herói cujo traje consiste apenas em roupa interior e uma capa.

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LIVRO

‘Simplifica a tua vida’ de Rute Caldeira Por que razão a vida não pode ser mais simples? E se os relacionamentos são a base de tudo, porque é tão difícil lidar com os outros? A autora dá uma ajuda ao apresentar nove passos que vão descomplicar os relacionamentos e ensinar a viver de forma mais feliz.

MÙSICA

‘Língua Franca’, Capicua, Emicida, Rael e Valete Este é o projecto musical onde Capicua e Valete, portugueses, e Emicida e Rael, brasileiros, partilham a sua paixão pelo Rap e pela língua portuguesa, e ainda o amor extremo pela música. É precisamente essa temática que versa o ‘single’ de apresentação: ‘Ela’.


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JORNAL DA REGIÃO

1 a 7 de Junho de 2017

Seis rotas põem Oeiras no mapa Festas arrancam esta quinta-feira (dia 1) Elas estão a chegar. Animadas e trazendo algumas surpresas na manga, as Festas de Oeiras arrancam esta quinta-feira (dia 1), com propostas muito diversificadas, dos concertos com grandes vozes da actualidade a uma feira rural à moda antiga. Além de proporcionar entrada gratuita em todos os espectáculos (e, já agora, em vários espaços culturais do concelho), o cartaz das Festas tem motivos de interesse capazes de agradar a todas as faixas etárias e a grande parte dos gostos da população, indígena ou forasteira. Até ao evento piromusical que, à meia-noite

do dia 17, assinalará o fim do folguedo – apenas simbólicamente porque, na verdade, no dia seguinte, haverá, ainda, uma Noite de Tunas a fechar o programa – a animação vai espalhar-se por diversos pontos do concelho, embora com epicentro na zona do núcleo histórico de Oeiras, mormente no seu Jardim Municipal. Propõem-se seis caminhos para chegar à mesma meta: a diversão. São elas as rotas da música, do movimento, das artes, dos miúdos, dos jovem e dos arraiais. Claro que o visitante pode – e deve – saltar de uma para a outra, trocar as voltas e frequentar de tudo um pouco (ou mesmo muito)…

Do cardápio, a Câmara destaca como “surpresa deste ano” a Rota Jovem, “que oferece uma série de iniciativas pensadas ao milímetro para animar a juventude de Oeiras”, algumas das quais “foram desenhadas por jovens youtubers”. A história deste capítulo específico começa a ser escrita este sábado (dia 3), com a Sunset Party | Branco & King Kong, a partir das 18h00, na Praia de Santo Amaro de Oeiras, onde, ao pôr-do-sol, os dois conhecidos DJ’s farão as suas ‘performances’ em cima de um camião TIR. No dia seguinte, decorrerá o ‘showcase’ B Fachada, no Centro Cívico de Carnaxide (às 18h00).

Sempre procurados por elevado número de pessoas, os concertos reunidos para estas Festas de Oeiras trazem nomes que estão consolidados na ribalta do panorama musical nacional, com alguma preponderância dos novos registos do fado. Pedro Moutinho, Matias Damásio, Olavo Bilac (na foto), GNR, Banda Sinfónica da PSP com Raquel Ta-

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vares, Katia Guerreiro, Virgul e Quim Barreiros preenchem a lista da Rota da Música. O primeiro espectáculo será de Pedro Moutinho, já esta sexta-feira (2 de Junho), às 22h00, no Largo 5 de Outubro, no centro histórico de Oeiras. Já o palco da Feira, no Jardim Municipal de Oeiras, será estreado por Matias Damásio, (sábado, às 22h00), a

quem se seguirá, domingo, às 21h00, Olavo Bilac. Pelo mesmo palco irão passar, ainda, os GNR (dia 7), a Banda Sinfónica da PSP com Raquel Tavares (dia 9), Katia Guerreiro (10), Dois Brancos e Um Preto + Quim Barreiros (15 de Junho) e Virgul (a 16). Jorge A. Ferreira


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Afinal, porque queremos tanto que as nossas crianças brinquem ao ar livre? As educadoras de Infância do Jardim de Infância da EB1 do Alto de Algés: Ana Carvalho, Ana Leão, Conceição Frutuoso e Luísa Tavares Ao começarmos mais um ano letivo, deparámo-nos, no nosso jardim de infância (do Alto de Algés), com um espaço de recreio sem vida e sem afetos. Uma zona de piso sintético sem equipamentos e outra de relva muito degradado e sem árvores. Os espaços influenciam o que neles acontece, se são ambientes pobres e estáticos dão origem a mentes estáticas e sem curiosidade mas, se são ambientes desafiantes e estimulantes dão origem a ideias e a oportunidades enriquecedoras e é assim que os espaços adquirem significado, os objetos assumem um nome e os tempos transformam-se em histórias vividas com emoção para um dia recordar com afeto. “(..) O espaço exterior é um local privilegiado para atividades da iniciativa das crianças que, ao brincar, têm a possibilidade de desenvolver diversas formas de interação social e de contacto e exploração de materiais na-

turais (pedras, folhas, plantas, paus, areia, terra, água, etc.) que, por sua vez, podem ser trazidos para a sala e ser objeto de outras explorações e utilizações. É ainda um espaço em que as crianças têm oportunidade de desenvolver atividades físicas (correr, saltar, trepar, jogar à bola, fazer diferentes tipos de jogos de regras, etc.), num ambiente de ar livre. Estas múltiplas funções do espaço exterior exigem que o/a educador/a reflita sobre as suas potencialidades e que a sua organização seja cuidadosamente pensada, nomeadamente no que se refere à introdução de materiais e equipamentos que apelem à criatividade e imaginação das crianças e que atendam a critérios de qualidade, com particular atenção às questões de segurança.(…)”, in OCEPE, pág. 27, ( 2016) DGE. Olhando para esse espaço exterior e tendo como base as Orientações Curriculares para a Educação Pré Escolar, sentimos necessidade de o refletir e de o transformar. Era urgente e muito importante pensar o recreio, não como um espaço estruturado e estático, mas como

um lugar rico em experiências e possibilidades para que as “nossas” crianças tivessem mais oportunidades de brincar e de explorar. Foi então que pusemos mãos à obra e demos início a algumas transformações. Todos juntos, adultos e crianças, envolvidos num projeto comum, investimos e temos vindo a enriquecer todo o espaço de forma a torná-lo mais apetecível, mais dinâmico e com mais oportunidades. Assim, numa das paredes laterais do recreio foram colocados três quadros de giz, oferecidos por uma escola privada; a Associação de Pais da EB1 do Alto de Algés ofereceu duas tabelas de basquete, várias bolas, canteiros e bordaduras em madeira, duas mesas de piquenique em madeira, árvores de fruto, sementes e dois equipamentos lúdicos de mola, um cavalo e um trevo de quatro lugares. Foram ainda, assentes vários troncos de madeira no chão, compondo dois percursos a percorrer pelas crianças e construído um canteiro com troncos no qual se plantaram arbustos, trepadeiras e flores com a ajuda de um pai.

Isto vem ao encontro de outras investigações que têm sido feitas nos Estados Unidos, que relacionam o ser ativo com o desenvolvimento do cérebro e com o desenvolvimento neurológico. E, de facto, demonstra-se claramente que as crianças mais ativas têm mais capacidade de aprendizagem e mais capacidade de concentração. E têm, a médio e a longo prazo, mais capacidade de terem sucesso, mais autoestima e maior capacidade de autorregulação, in www.Observador.pt, 25 de julho 2015. É por isso que queremos que as crianças do “nosso” jardim de infância tenham oportunidades de experimentar, treinar e errar e voltar a tentar, de sentir o seu corpo deslizar, trepar, correr, baloiçar, rodopiar, saltar, equilibrar, … A utilização constante da natureza como um recurso nas aprendizagens faz com que, à medida que crescem, as crianças percebam o seu valor e a necessidade de a proteger. O envolvimento com o meio natural é fundamental nas aprendizagens, contribuindo para que possam adquirir maior controle psicomotor e capacidade de gerir o risco, condições necessárias ao desenvolvimento da saúde física e psíquica de cada um e ao desenvolvimento de estilos de vida saudáveis. “(…) As crianças enfrentam uma multiplicidade de restrições impostas quer pelos pais zelosos, quer pelas políticas de proteção das crianças, mas reconhecemos que mantê-las seguras implica, inversamente, que elas assumam riscos, para que possam aprender como analisá-los e como reagir a eles; as crianças nunca compreenderão o risco se a sociedade as impedir

de o experimentar (…)” GILLL, Tim, (2010), Sem Medo, Fundação Calouste Gulbenkian Garantir a segurança é importante, mas esta não deve eliminar as oportunidades que as crianças devem ter para experimentar e se desenvolverem, sob pena de concebermos um mundo asséptico onde a criatividade e o crescimento pessoal sejam asfixiados. Ao chegarmos ao final de mais um ano letivo, é com enorme prazer que, todos os dias, constatamos que estes melhoramentos muito têm contribuído para o bem-estar, desenvolvimento e aprendizagem das nossas crianças que revelam maior destreza motora, maior respeito pela natureza e pelo seu cuidar e um maior domínio de saberes relacionados com o conhecimento do mundo. Puderam observar, mexer, cavar, semear, plantar, regar, … e experienciar com o seu corpo o contacto com a natureza e com os desafios que aí se podem encontrar como tesouros de magia vividos com emoção e afeto. Não podemos terminar sem afirmar que esta intenção concretizada e este projeto ainda a decorrer só foi possível com o importante apoio de pais, o empenho e a preciosa ajuda financeira da Associação de Pais da EB1 do Alto de Algés , que a pouco e pouco, ao nosso lado e em conjunto com as nossas propostas nos foram permitindo avançar num desígnio que precisa de continuar a fazer parte da nossa escola. OBRIGADO A TODOS OS QUE TAL COMO NÓS TAMBÉM ACREDITARAM QUE TUDO ISTO ERA POSSÍVEL…

Crianças saudáveis Carlos Neto professor e investigador da Faculdade de Motricidade Humana (FMH), em Lisboa, trabalha com crianças há mais de quarenta anos e há uma coisa que o preocupa: o sedentarismo, a falta de autonomia dada pelos pais às crianças e a ausência de tempo para elas brincarem livremente, correndo riscos e tendo aventuras. Segundo ele “(…) Há dez anos eu dizia que as crianças saudáveis eram as que tinham os joelhos esfolados. Hoje, acho que os joelhos já não estão esfolados, mas a cabeça destas crianças já começa a estar esfolada, por não terem tempo nem condições para brincar livremente. Brincar não é só jogar com brinquedos, brincar é o corpo estar em confronto com a natureza, em confronto com o risco e com o imprevisível, com a aventura(…)”.


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JORNAL DA REGIÃO

ESPECIAL

No setor da água, o prometido é devido

Por João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente Governo reestruturou o setor da água em tempo recorde. Aproximou a gestão das pessoas e acabou com um sistema sem sentido que se estendia, em alguns casos, da bacia hidrográfica do Douro à do Sado

O autor escreve segundo o novo acordo ortográfico

O anterior governo do PSD criou um sistema sem sentido no setor da água e do saneamento básico a que, na gíria, chamamos “a alta”. Para que os leitores compreendam melhor, “a alta” corresponde aos sistemas que distribuem a água da zona de captação até aos municípios e, na área do saneamento, aos equipamentos de grande dimensão (Estações de Tratamento de Águas Residuais), nos quais são tratados os efluentes antes de serem devolvidos ao meio hídrico. Por causa das agregações de empresas realizadas pelo anterior executivo, as infraestruturas de saneamento básico da área da Grande Lisboa estavam integradas numa empresa que fazia a gestão dos efluentes de 92 municípios. Estamos a falar de autarquias como Setúbal, cujos efluentes são drenados para a bacia do Sado, ou como Portel, cujos esgotos tratados seguiam para a bacia do Guadiana. Ou, ainda, de algumas autarquias do distrito da Guarda, cujos emissários descarregavam para as bacias do Mondego, do Zêzere e do Douro. Estamos a falar de um centralismo a que não importavam as populações, a geografia ou as bacias

hidrográficas – apenas folhas de cálculo e propósitos de gestão sem escala. Este governo prometeu, no seu programa, que seriam revertidas todas as “fusões de empresas de águas que tenham sido impostas aos municípios”, também eles acionistas das empresas, deliberadamente ignorados na decisão do anterior governo. E fizemo-lo com o expressivo apoio dos municípios. Na Assembleia Geral da Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A., em que foi decidida a cisão da Simarsul e da Águas do Tejo Atlântico, contámos mesmo com o apoio de 100% dos votos expressos. E a norte, o destaque da Simdouro e da Águas do Douro e Paiva foi feita com uma aprovação de 96% dos votos expressos. No caso da cisão na área da Autoridade Metropolitana de Lisboa fez-se mais do que uma reversão. Na verdade, os municípios a norte do Tejo passam a ser servidos “em alta” de saneamento por uma única entidade – a Águas do Tejo Atlântico –, tal como já são servidos por uma única entidade “em alta” de abastecimento – a EPAL. Por outro lado, existiram razões de escala, de contiguidade geográfica e de integração de

operações para melhorar o serviço que justificaram a integração dos antigos sistemas da Simtejo, Sanest e Águas do Oeste na componente de saneamento. Com estas decisões assegurou-se a solidariedade, na medida em que os sistemas que servem zonas densamente povoadas, como os das áreas metropolitanas, contribuirão para a manutenção de preços baixos no abastecimento de água e no saneamento de águas residuais nos territórios de baixa densidade, através da criação da CTA (Componente Tarifária Acrescida). Esta parcela é extra tarifária e é cobrada pelos sistemas multimunicipais do litoral (Águas do Douro e Paiva, a norte, e Águas do Tejo Atlântico, a sul) aos municípios utilizadores, sendo entregue aos sistemas do interior para assegurar o não aumento das tarifas. A norte e sul é pedido o mesmo esforço, cerca de quatro cêntimos por metro cúbico de água faturada. Por outro lado, o Estado também contribuirá para o equilíbrio dos sistemas que foram objeto de cisão, de forma a manter o compromisso que assumimos de não elevar as tarifas. É neste contexto que surge a contribuição do Fun-

do Ambiental, no valor 5 milhões de euros (2017) divididos, em partes iguais, entre a Águas do Norte e a Águas do Vale do Tejo. Em parte, este valor deriva da nova parcela ‘S’ (de solidariedade) que introduzimos na Taxa de Recursos Hídricos, destinada a contribuir para a sustentabilidade dos serviços urbanos de águas. O seu valor é residual e universal (paga por todos) e não chega a meio cêntimo por metro cúbico de água consumida – um consumidor de 10 m3 de água por mês vai pagar a mais na sua fatura quatro cêntimos, o que representa menos de 50 cêntimos num ano. Estas foram também decisões que garantiram a sustentabilidade, porque as transformações no setor asseguram uma saudável vida económica e financeira às empresas, permitindo continuar a realizar os investimentos necessários para mantermos das melhores taxas de qualidade de abastecimento e de saneamento da Europa. Um dos motes deste governo é que “palavra dada é palavra honrada”. Honrámos o nosso compromisso e assim continuaremos a fazer.

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JORNAL DA REGIÃO

1 a 7 de Junho de 2017

Serra de Sintra sob vigilância apertada Município, Parques de Sintra e Bombeiros de Almoçageme, Colares, São Pedro e Sintra estabelecem parceria

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Acesso 24h por dia

Mobília Arquivo Bicicletas Mercadorias

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A Serra de Sintra vai estar 24 sobre 24 horas sob vigilância contra incêndios florestais, entre 1 de Junho e 15 de Outubro, através do Sistema Operacional de Vigilância e Primeira Intervenção, que engloba os bombeiros de Almoçageme, Colares, São Pedro de Sintra e Sintra.

Espaço 1

Espaço 4

Parque Industrial Meramar IV Estoril ( Junto ao CascaiShopping ) Telf.: 21 469 17 06 • Fax: 21 469 16 98 e-mail: estoril@espacoparatudo.pt

Rua D. Nuno Álvares Pereira, 188 Matosinhos (Junto à Esc. Sec. Gonçalves Zarco) Telf.: 22 938 40 58 • Fax: 22 938 40 59 e-mail.: matosinhos@espacoparatudo.pt

Espaço 2

Espaço 5

Parque Industrial Meramar II Albarraque ( Junto à Tabaqueira ) Telf.: 21 925 52 57 • Fax: 21 925 52 59 e-mail: riodemouro@espacoparatudo.pt

Espaço 3

Parque Industrial Meramar VI Amadora ( Junto às Portas de Benfica ) Telf.: 21 004 38 50 • Fax: 21 004 38 99 e-mail: vendanova@espacoparatudo.pt

As quatro corporações de bombeiros vão assegurar a vigilância ao longo do período diurno, entre as 10h00 e as 21h00, num total de 137 dias, enquanto o Exército, através do Regimento de Artilharia Antiaérea n.º 1, efectuará a vigilância ao longo da noite. O sistema de vigilância e primeira intervenção vai ser financiado pelo município, numa verba de dez mil euros, e pela Parques de Sintra-Monte da Lua, em mais 20 mil euros, com as corpora-

Parque Industrial Meramar III Av. Salgueiro Maia, 979 (Junto aos CTT) 2785-501 São Domingos de Rana Telf.: 211 348 158 e-mail.: aboboda@espacoparatudo.pt

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ções a manterem uma viatura, em regime de rotatividade, em permanência na Serra de Sintra. O sistema de vigilância, que incluirá ainda os sapadores florestais, será responsável pela primeira intervenção em caso de incêndio florestal, rescaldo e vigilância após rescaldo, numa área aproximada de quatro mil hectares, que abrange as freguesias de Colares e de Sintra. “A melhor forma de combater incêndios, é preveni-los”, frisou o presidente da Câmara, Basílio Horta, como justificação para esta parceria. “Estamos a contribuir para que, desde Junho até Outubro, haja sempre pessoas e equipamentos na Serra de Sintra”, reforçou o autarca, dando outros exemplos como a criação dos sapadores florestais (também com a PSML), “o trabalho com o RAA1 e os Coman-

dos” e as forças policiais. “Temos responsabilidades para com a UNESCO e estamos a cumpri-las e queremos cumpri-las cada vez melhor e de uma maneira cada vez mais profunda”, acentuou o presidente da Câmara, que chamou ainda a atenção para a necessidade de defender, não só a área classificada como Património Mundial, mas também a zona tampão. Segundo Manuel Baptista, presidente da PSML, a preservação da Paisagem Cultural da Humanidade “é uma responsabilidade de todos, das entidades envolvidas, mas também dos cidadãos, é uma luta que não tem quartel”. A PSML está, segundo este responsável, “sempre na primeira linha deste combate”, que assenta, sobretudo, na prevenção contra os fogos florestais. João Carlos Sebastião

Protocolo com Belas

C112-5-1621

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Também a Serra da Carregueira vai estar sob atenta vigilância na época crítica de fogos florestais, através de um Grupo de Prevenção e Socorro no Verão, que será assumido pelos Bombeiros Voluntários de Belas. Para o presidente da Câmara de Sintra, a protecção da Serra da Carregueira “tem um significado muito especial”, em função do futuro Parque Florestal Municipal, cuja primeira fase, com cerca de 28 hectares, está em estado de conclusão de

projecto e deverá ser alvo de lançamento de concurso público internacional até ao final do corrente ano. “Quando estiver concluído, talvez dentro de quatro/ cinco anos, será uma nova centralidade para o concelho, com os seus mais de 190 hectares, e, juntamente com o Eixo Verde e Azul, uma alteração qualitativa profunda em termos de oferta de espaços verdes na área metropolitana”, frisou o edil.


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Primeiro município a integrar a bicicleta ao sistema de transportes.

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motores

Amigo eco... O modelo que lhe apresentamos esta semana é um verdadeiro amigo do ambiente. O novo Hyundai Ioniq Hybrid Tech (HEV) marca a entrada do construtor sul-coreano num segmento tecnológico até aqui dominado pelas marcas japonesas, com algumas réplicas na Europa. O primeiro híbrido (motor a gasolina+eléctrico) da Hyundai é também uma porta de entrada para outras opções ainda mais amigas do ambiente, como a

Hyundai entra no mercado dos modelos híbridos e eléctricos com o novo Ioniq

híbrida plug-in (gasolina+eléctrico recarregável) ou a totalmente eléctrica. Por agora ficamos pelo Ioniq Hybrid HEV, que utiliza toda a tecnologia e componente mecânica do já conhecido Kia Niro, com motor a gasolina de 1.6 litros e 105 cv a que se junta unidade eléctrica de 44 cv, que consegue impulsionar o carro durante cerca de 2 km, até aos 50 km/h, em modo to-

talmente eléctrico. Isto é: com zero emissões de CO2. No teste efectuado pelo JR, pudemos comprovar isso mesmo, com a possibilidade de prolongar a autonomia eléctrica desde que aproveitando ao máximo desacelerações e travagens para recarregar a bateria. Assim sendo, os consumos citadinos baixam consideravelmente para números dificilmente alcançados por motores convencionais. Em estrada, e porque a unidade eléctrica trabalha sempre como suporte do motor

tradicional, permitindo uma potência combinada de 141 cv, o Ioniq também surpreende pelos baixos consumos. Aqui, a caixa automática de dupla embraiagem e seis velocidades tem um papel preponderante. A média de 5,1 l/100 km que registámos numa viagem Lisboa-Porto, sempre em auto-estrada e em velocidade de cruzeiro, com 4 passageiros e bagagem a bordo, tem de ser considerado como excelente. Para além de amigo do ambiente, o novo modelo da Hyundai também é indicado para viagens em família, dado o espaço e conforto no interior, a que se junta uma ampla bagageira (443 litros). Paulo Parracho

O Hyundai Ioniq está dotado de tecnologia de ponta em termos de ‘gadget’ e ajudas ao condutor, com o assistente de faixa de rodagem LKAS a destacar-se, já que permite pensar em condução autónoma durante alguns segundos, tal como a travagem de emergência automática, a câmara de estacionamento, entre uma longa lista de equipamento de série. O preço? Mais uma agradável surpresa: Menos de 34 mil euros, por um carro de 141 cv, super-equipado, espaçoso, confortável e muito económico.

Hyundai Ioniq Hybrid

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Motor....................................Gasolina, 1580 cc + eléctrico Potência.....................................141 cv (motor + eléctrico) Binário máximo ............................. 265 Nm (combinado) Velocidade máxima .............................................. 185 km/h Consumo/emissões ..................... 3,9l/100 km, 92 g/km Preço ...............................................................................33.056 €

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TRATOLIXO-um sistema renovado ao serviço das populações representa quase 10% da população nacional. É um dos principais sistemas de gestão de resíduos do país em termos de tonelagem de resíduos produzidos e recuperação de materiais recicláveis, possuindo dois importantes ecoparques: no Município de Cascais (Trajouce) e no Município de Mafra (Abrunheira). A TRATOLIXO desenvolve actividade em Cascais, onde possui uma Central Industrial de Tratamento, recepcionando resíduos urbanos e triando material reciclável, recuperando para reciclagem material proveniente das recolhas selectivas de Cascais, Oeiras e Sintra. Em valor ano as retomas em recolha selectiva estão nos 34Kg por habitante. Mais de 1.100 toneladas por dia passam, em média, por este Ecoparque, que possui zo-

nas de confinamento para os diversos tipos de material e resíduos, objecto de um correcto processamento e em total segurança. O Ecoparque de Trajouce está a ser objecto de uma requalificação já iniciada. Em breve terá uma Estação de Triagem para linhas de embalagens (cinco toneladas/ hora) e outra para papelão (oito toneladas/hora). Um novo sistema de tratamento mecânico está em perspectiva. Trajouce possui ainda um importante ecocentro e uma ETAR para tratamento de águas residuais. O Ecoparque da Abrunheira apresenta-se como dos mais modernos do país. Possui a maior Central de Digestão Anaeróbia, com capacidade para 75.000 toneladas em tratamento biológico, produzindo mais de 20GWh de energia, e um composto,

produzido através de matérias sólidas de natureza orgânica, e aproveitamento para culturas diversas, caso da vinha. Em Mafra, a TRATOLIXO investiu num sistema único em Portugal para tratamento de águas lixiviadas, num tratamento biológico (MBR) e de osmose inversa, apresentando níveis de qualidade de água tratada de qualidade excepcional. Possui ainda um duplo tratamento de desodorização para melhorar e anular os efeitos do odor.

A TRATOLIXO iniciou uma nova infra-estrutura para deposição de refugo, e irá, em Junho, inaugurar um ecocentro para as populações das freguesias de Mafra e adjacentes, numa importante infra-estrutura para deposição e recolha de resíduos. Esta empresa intermunicipal apresenta todas as normas de segurança e as certificações exigidas. Desenvolvemos ainda uma actividade activa ao nível da sensibilização social.

A colaboração dos municípios e seus autarcas, e dos cidadãos, em particular, são motivo de estímulo e apoio indispensável à nossa actividade, na procura da excelência do serviço público no sector do tratamento dos resíduos onde a TRATOLIXO se orgulha de se posicionar. Dr. João Dias Coelho, Presidente do Conselho de Administração da TRATOLIXO

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A TRATOLIXO-Tratamento de Resíduos Sólidos é uma empresa intermunicipal, detida pela Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de Resíduos Sólidos, e apresenta um perfil tecnológico elevado, uma estrutura operacional sólida, e está financeiramente equilibrada, após um período difícil, ultrapassado em 2014, apresentando contas positivas e investindo na renovação. A sua constituição remonta a Julho de 1989, sendo a entidade responsável pelo Sistema de Gestão de Resíduos de quatro importantes municípios, assumindo um papel muito importante no panorama nacional: o sistema abrange uma população residente de 848.182 habitantes, numa zona turística muito frequentada, o que

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JORNAL DA REGIÃO

Cascais limpa o litoral

No passado sábado, o litoral de Cascais foi palco de mais uma edição, desta vez a 10.ª do ‘Clean Up The Atlantic’, uma ini-

ciativa que visa reduzir a quantidade de resíduos existentes no fundo do mar e ao longo da orla costeira.

A iniciativa da autarquia, através da Cascais Ambiente, contou com a participação de 110 voluntários, no mar e em terra, que conseguiram

reunir 1020 Kg de resíduos. De lixo subaquático, foram recolhidas, na sua grande maioria, artes de pesca - 53! Curiosamente, saiu ainda

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Recolha de cerca de uma tonelada de resíduos do mar uma porta de um armário, um tambor de uma máquina de lavar roupa, um rádio portátil e uma bateria. Presos no lixo foi possível também libertar alguns animais, como um peixe-trombeta, 24 estrelas-do-mar, três polvos e três ouriços. Promovida anualmente na Baía e ao longo da orla costeira, o ‘Clean Up the Atlantic’ tem por objectivos alertar e sensibilizar a opinião pública para a problemática da poluição marítima e o seu impacte negativo na biodiversidade. Paralelamente, visa incentivar a prática de mergulho no concelho. A iniciativa é aberta a todos os voluntários com experiência em mergulho para participarem na limpeza subaquática, e ao público em geral, que tem a possibilidade de dar o seu contributo numa acção de limpeza da orla costeira. Nas edições já realizadas foram recolhidos objectos como sapatos, baterias de carros, carrinhos de supermercado e

de bebé, uma garrafa de vodka, rádios, prateleiras de vidro, placas de trânsito, pneus de carros, âncoras e várias redes e covos de pesca. Desde que a iniciativa foi lançada, há dez anos, já foi possível retirar do mar nove toneladas de lixo. No final da acção, o lixo é pesado e fica exposto durante algumas horas na Baía, de modo a proporcionar uma melhor tomada de consciência da população sobre o tipo de resíduos depositado no fundo do mar e que, muitas vezes, prejudica a fauna e flora marinhas. Este ano, a iniciativa, dinamizada pela empresa municipal Cascais Ambiente, contou com o apoio da Cascais Dive Center, Associação Portuguesa de Pesca Submarina e Apneia, Clube Naval de Cascais, Sailors for the Sea - Portugal, APLM - Associação Portuguesa do Lixo Marinho, Lindley - Marinas, MARE Centro de Ciências do Mar e do Ambiente - Ispa Instituto Universitário e Skeleton Sea.

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JORNAL DA REGIÃO

1 a 7 de Junho de 2017

Viaturas eléctricas melhoram contas e Ambiente Investimento da Câmara de Oeiras nos serviços de Limpeza Urbana e Espaços Verdes Autarquia vai investir cerca de 130.000 euros na aquisição de oito veículos 100% eléctricos, os quais vão ser afectos aos serviços urbanos do ambiente e “irão contribuir decisivamente para um melhor desempenho das funções e competências municipais nas áreas de limpeza urbana e da gestão e manutenção de espaços verdes”.

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A compra insere-se na política do município oeirense de promover a progressiva transição para o uso de equipamentos e procedimentos amigos do ambiente nas suas diversas áreas de actividade. Ainda recentemente foi apresentada uma viatura, para limpeza do Passeio Marítimo, com locomoção eléctrica e quase sem produção de ruído. Para este novo contingente de veículos eléctricos, a Câmara de Oeiras elaborou uma candidatura ao Fundo Ambiental, a qual, segundo realça a autarquia, “foi

uma das 117 aprovadas no país, tendo o município ficado entre os cinco primeiros com o maior montante de financiamento atribuído”. Com base nesta medida, ao investimento camarário (aproximadamente de 130.000 euros + IVA), junta-se quase outro tanto (127.412,63 euros + IVA) proveniente do referido Fundo Ambiental. A assinatura dos contratos de financiamento para aquisição de viaturas eléctricas pelos municípios, decorreu em Porto de Mós, no passado dia 23 de Maio, numa sessão pública que contou com a presença do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e, por parte da Câmara de Oeiras, do seu vereador com o pelouro do Ambiente, Ricardo Barros. A propósito deste investimento, a autarquia recorda que, com o objectivo de contribuir para a redução de consumos e de emissões de gases com efeito de es-

tufa e, simultaneamente, para a redução de emissões poluentes em meio urbano, Oeiras aderiu ao Pacto de Autarcas, em 2008 e submeteu à Comissão Europeia um Plano de Acção em matéria de energia sustentável – o PAESO –, aprovado pela Câmara Municipal em Fevereiro de 2010. Já em 2016, “com metas mais ambiciosas”, o executivo promoveu a sua adesão ao novo “Pacto de Autarcas Integrado para o Clima e a Energia”. As metas fixadas incluem a redução em 40% das emissões de CO2 até 2030, “o que implica a necessidade de investimentos ao nível de tecnologias menos poluentes, nomeadamente a aquisição de veículos eléctricos pelos serviços ambientais municipais, permitindo o apoio à transição para uma economia circular e sensibilização ambiental”, frisa a Câmara de Oeiras.


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Estacionamento e Mobilidade A complementaridade que se exige. O desenvolvimento sustentável que se pretende. A Empresa Municipal de Sintra tem como objecto a gestão do estacionamento no Município de Sintra e tem procurado, no âmbito das suas competências, encontrar soluções que reforcem a interligação, necessária, entre mobilidade e o estacionamento. A actual gestão do estacionamento não se esgota nas soluções mais tradicionais. É necessário que se adeque às realidades cada vez mais complexas e dinâmicas dos nossos tempos e sobretudo, porque deve ser sempre esse o foco de qualquer política, que responda às necessidades das populações. É imperioso o reforço de parcerias entre os diversos intervenientes institucionais em matéria de mobilidade e estacionamento. O fomento da utilização de transportes públicos não se pode traduzir apenas numa intenção. Necessita de medidas práticas que contribuam depara uma melhoria efectiva da mobilidade. E essas medidas de fomento de utilização de transportes públicos, têm de passar obrigatoriamente pela definição de políticas de estacionamento, não só com carácter municipal, mas sobretudo pela definição de políticas transversais na Área Metropolitana de Lisboa. Um futuro sustentável, que todos desejamos, passa por vezes pela implementação de pequenas medidas, que vão contribuindo para uma alteração dos hábitos e para despertar consciências para a necessidade de serem adoptados princípios ambientalmente responsáveis.

Mira Sintra/Meleças e Queluz), seja possível para os detentores de passes Assinatura CP o estacionamento por 12,00€ (IVA já incluído), o que numa utilização de 22 dias mês se traduz num valor diário de aproximadamente 0,55€.

Essa tem sido a aposta da EMES. Uma aposta no reforço das parcerias que permitem por exemplo, que nos parques de estacionamento situados na Linha de Sintra e que são geridos por esta empresa (Portela de Sintra, Monte Abrãao,

Outro exemplo paradigmático do esforço que a EMES EM SA tem vindo a realizar nesta área da mobilidade e estacionamento e da imperiosa interligação entre ambas as realidades é a implementação de um projecto piloto, em par-

ceria com a CP – Comboios de Portugal, que permite aos utilizadores do parque de estacionamento (em regime rotação) do interface da Portela de Sintra, efetuarem a deslocação entre a estação da Portela de Sintra e de Sintra de comboio gratuitamente. Recentemente foi inaugurado o parque de estacionamento de Massamá e estão a decorrer obras de requalificação do parque de estacionamento de Agualva/Cacém que, irão permitir um reforço da oferta de estacionamento em ambas as localidades em aproximadamente 770 lugares de estacionamento, destacando-se que, no parque de estacionamento de Massamá foram criados 36 lugares para bicicletas que serão de utilização gratuita. Quer o parque de Massamá, quer o parque de Agualva/Cacém serão naturalmente integrados no âmbito da estratégia da EMES de fomento à utilização de transportes públicos com a criação de condições preferenciais para os detentores de passes mensais de transporte, dando assim continuidade ao trabalho iniciado. Ao nível da gestão do estacionamento, são muitos os desafios que se colocam. Com efeito, nos últimos anos temos veri-

www.emes.pt N.º Verde: 800 918 800

ficado o advento da utilização de viatura própria em detrimento da utilização de transportes públicos o que obriga a que se efectue uma reflexão séria e ponderada sobre todo o sistema e sobre os impactos que resultam desta utilização, em muitos casos, excessiva, de viatura própria. No entanto, não existem, soluções tipificadas. É necessário termos presente que para combater o aumento da procura de estacionamento, nem sempre a melhor solução passa por criar oferta que a acomode, sobretudo se estivermos perante fenómenos de sazonalidade. As soluções devem ser sustentáveis e dar resposta às necessidades existentes, eventualmente, passando por medidas sazonais que poderão deixar de ser tomadas. De forma a traduzir em medidas concretas os argumentos repetidamente utilizados em matéria de mobilidade e desenvolvimento sustentável, a EMES EM SA continuará a trabalhar no sentido de encontrar soluções que vão de encontro às necessidades das populações, tendo sempre presente as gerações futuras e a nossa obrigação de contribuirmos e trabalharmos para um futuro melhor.


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