Jornal da Região de Oeiras de 7 a 13 de Setembro

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OEIRAS DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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7 a 13 de Setembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 142

VANESSA FERNANDES

OEIRAS REFORÇA APOIO À VÍTIMA

“QUERO DAR MAIS ALEGRIAS AOS PORTUGUESES” Vanessa Fernandes está de regresso às luzes da ribalta, após alguns anos em que suspendeu a competição. Passo a passo, vai fazendo o seu percurso e, em estreia, conquistou este domingo a vitória no Iroman 70.3 Portugal, que se disputou em Cascais. A triatleta não esconde que o principal objectivo é participar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Para “para estar mais perto e melhor servir os cidadãos vítimas de crime”, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) inaugura, esta sexta-feira, o seu gabinete em Oeiras, o 18.º a nível nacional. O novo equipamento funcionará de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, no edifício da Esquadra de Oeiras da PSP (Rua do Espargal, n.º 18).

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FESTIVAL POEIRAS VAI ‘ABANAR’ O PARQUE DOS POETAS


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specializado, gratuito e confidencial. Assim é o acompanhamento promovido pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) junto de quem sofreu qualquer tipo de crime, seus familiares e amigos. Um serviço que passa a estar disponível de forma presencial em Oeiras, com a inauguração de um gabinete de atendimento ao público.

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Associação de Apoio à Vítima inaugura gabinete em Oeiras

Duas salas de atendimento (uma delas com uma área específica para crianças), uma zona de espera e uma casa-de-banho formam as instalações do Gabinete de Apoio à Vítima de Oeiras. Aquela que será a 18.ª unidade deste género daquela associação, espalhadas por vários pontos do país, insere-se no objectivo de ampliar as suas redes de serviços de proximidade “para estar mais perto e melhor servir os cidadãos vítimas de crime”. A inauguração das instalações em Oeiras, localizadas no edifício da Esquadra de Oeiras da PSP (Rua do Espargal, n.º 18), está marcada para esta sexta-feira (dia 8), pelas 11h00, e deverá ter a presença do presidente da APAV, João Lázaro, e do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas. Recorde-se que o novo serviço tem o apoio da autarquia oeirense, bem como da Polícia de Segurança Pública (Divisão de Oeiras do COMETLIS). O Gabinete de Apoio à Vítima de Oeiras funcionará todos os dias úteis, ininterruptamente das 10h00 às 18h00. Em termos de meios humanos, segundo explicou ao JR a gestora do equipamento, Raquel Simão, o atendimento será assegurado “por duas pessoas em permanência, habilitadas para o atendimento ao público, que farão o levantamento das necessidades específicas de cada caso reportado, podendo elas próprias acompanhar o processo, se for a sua área de formação específica ou, não o sendo, canalizar os utentes para um corpo alargado de técnicos de apoio à vítima que ficam a colaborar connosco, abrangendo as mais variadas áreas”. A responsável pelo novo gabinete da APAV em Oeiras destaca o carácter especializado, gratuito e confidencial do acompanhamento prestado. “É importante que as pessoas tenham esta questão bem presente para as incentivar a quebrar barreiras e a vir ter connosco”, reforça. Raquel Simão enfatiza, por outro lado, que “qualquer pessoa vítima de qualquer

tipo de crime, mas também seus familiares e amigos”, poderão procurar este novo serviço, “solicitando informação sobre os seus direitos e o apoio especializado de que necessitem”. Um esclarecimento relevante, uma vez que “ainda persiste um desconhecimento relativamente grande sobre a pluralidade de apoios que a APAV abrange e, por norma, as pessoas centram-se muito no apoio a vítimas de violência doméstica”. Na verdade, o auxílio prestado por aquela associação, a nível jurídico, psicológico e social, inclui três redes de apoio especializado: uma para crianças e jovens vítimas de violência sexual, outra para familiares e amigos de vítimas de homicídio e, por fim, uma rede de apoio a vítimas migrantes e discriminação. No entanto, “estas mais-valias específicas de oferta disponível em todos os gabinetes” não excluem o apoio noutro género de crimes como, por exemplo, burla, difamação, perseguição persistente (‘stalking’) ou a violência doméstica…

Em relação a esta última problemática, refira-se que, apesar de ocupar o mesmo edifício em que está a funcionar, desde há alguns meses, a Casa Maria – uma iniciativa da PSP especializada na resposta específica à violência doméstica – estes “são dois projectos completamente autónomos e independentes em termos de funcionamento e de espaços físicos”, ressalva a responsável pelo Gabinete da APAV em Oeiras, embora se congratule com a “natural colaboração” entre ambos. No seu todo, trata-se, pois, de um vasto conjunto de situações que a APAV ajuda a gerir e a ultrapassar, numa missão que pode ser realizada por telefone, por via electrónica ou presencialmente. Além dos 18 gabinetes (abrangendo 24 localidades), aquela associação conta, ainda, com três Casas Abrigo para mulheres vítimas de violência e tráfico de seres humanos, bem como uma linha telefónica de apoio à vítima de crime que é um número europeu gratuito (o 116 006). Jorge A. Ferreira


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BREVES BARCARENA ACOLHE PROVA DE RESISTÊNCIA EM BTT O clube SPORT ponto COME/Escola de Ciclismo de Oeiras organiza, pelo 3.º ano consecutivo, a prova ‘3 Horas de Resistência de BTT de Barcarena’. A edição deste ano, a realizar no dia 23, às 16h00, faz parte da Taça Intermunicipal Sintra/Oeiras/Amadora, tendo em 2017 sido alargada a Cascais. Com “um percurso totalmente novo e muitas surpresas”, a prova volta a ter como padrinho o ciclista e campeão nacional David Rosa (que, aliás, participa, este sábado, dia 9, no Campeonato do Mundo de BTT, na Austrália). As inscrições podem ser feitas em http://apedalar.pt/eventos/info/1398 e em http:// apedalar.pt/trofeus/info/6.

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O Festa da lusofonia no Parque dos Poetas

mote continua a ser levantar poeira. Sacudir a rotina do quotidiano com talentos e cultura de países lusófonos. De sexta-feira a domingo, o Festival Poeiras promete animação variada para toda a família no Parque dos Poetas. Com entrada livre. E diversas novidades, entre elas o fado, um ‘baile electrónico’ e danças tradicionais.

MOSTRA DE OPORTUNIDADES DE EMPREGO O Centro Comercial Alegro, em Alfragide, promove, nos dias 15 e 16, mais uma edição da Mostra de Oportunidades de Emprego. O evento visa promover o recrutamento directo pelas empresas participantes e incluirá a realização de ‘workshops’ sobre a temática do emprego e do empreendedorismo. A iniciativa, entre as 15h00 e as 20h00, conta com o apoio da Câmara, no âmbito do Plano Municipal para o Emprego e Empreendedorismo Oeiras Hub.

ALMOÇO E ARRAIAL ANIMAM VINDIMAS A Câmara de Oeiras convida a população a inscrever-se na vindima das uvas com que vem fazendo o afamado vinho de Carcavelos, nos terrenos da antiga Estação Agronómica Nacional, no dia 16. A azáfama começará pelas 09h00 e será seguida de um almoço-convívio ao ar livre. Outro tanto está prometido para mais tarde, entre as 18h00 e a meia-noite, período em que decorrerá, no mesmo local, um arraial. Inscrições até às 17h00 de dia 14 para festadasvindimas@cm-oeiras.pt.

A angolana Aline Frazão será uma das principais atracções da edição deste ano do Festival Poeiras

O tributo à língua portuguesa mantém-se como conceito deste festival, organizado pela Câmara de Oeiras (em parceria com outras entidades). Uma celebração que se faz com literatura, gastronomia típica, artesanato, dança, jogos, poesia e palavra, além, claro, da música. À sombra dos poetas do parque, cujo usufruto pela população foi, afinal, o grande objectivo na origem deste evento. “Pretendia-se promover uma maior proximidade do públi-

co ao Parque dos Poetas e, concretamente, à sua última fase, a qual tem uma grande presença de poetas lusófonos, o que inspirou, naturalmente, a criação do Poeiras”, recorda ao JR António Terra, fundador da Companhia de Actores (Teatro Municipal Amélia Rey Colaço) e, recentemente, da produtora Quanta (que assegura a gestão do Templo da Poesia). Este evento nasceu, assim, como “um encontro das culturas dos países de expressão

Espaço ampliado para os mais pequenos

portuguesa em que se procura valorizar a língua comum e resgatar tradições em múltiplas vertentes”. Além disso, o Poeiras “já surgiu com um forte cunho familiar, pensado e programado para juntar crianças e adultos”. Depois do sucesso da estreia, para 2017 a organização aposta em algumas alterações para aumentar, ainda mais, a sua capacidade de atracção de públicos de todas as idades. A inclusão do fado na programação é uma das novidades.

Os trinados das guitarras e as vozes arrastadas far-se-ão ouvir ao longo dos três dias do festival, a partir das 20h00. “Será uma espécie de fado vadio”, compara António Terra, aludindo ao facto de não haver barreiras entre público e fadistas, uma vez que as actuações decorrerão em plena Alameda dos Poetas (junto à loja Cantinho Tradicional). Tal como no ano passado, haverá um Palco Alameda, mas, desta feita, em vez de sessões musicais com artistas de vários países, optou-se por promover aulas de danças ligadas a três ritmos específicos: a Marrabenta de Moçambique, o Funaná de Cabo Verde e o Samba do Brasil. As aulas começam pelas 17h00 e, uma hora depois, seguem-se, no mesmo palco, ‘performances’ musicais e dançantes. Quanto a concertos, os principais acontecem no Palco Oeiras, sempre às 21h30. Na primeira noite, com Bruno Nogueira e Manuela Azevedo e o seu desconcertante ‘Deixem o Pimba em Paz’ e, na noite seguinte, com a proposta musical da angolana Aline Frazão. Por último, no encerramento do festival, surge o Electro Poeiras, a pensar especialmente na geração do milénio, mas sem fronteiras etárias estanques.

Cresceu o espaço Poeirinhas, onde miúdos e graúdos poderão divertir-se com jogos de hoje e de outras épocas (corrida de caricas ou de sacos…), experimentar várias oficinas que permitirão, por exemplo, aprender a fazer pipas brasileiras (muito mais do que papagaios, diz quem faz estes esvoaçantes brinquedos) e a trabalhar o barro… Oportunidade, ainda, para assistir a um teatro de marionetas, que funcionará numa tenda baptizada de Anel de Fábulas, um projecto do actor (e mestre-de-cerimónias do festival)

“No fundo, será quase um baile electrónico e pode ser apreciado por qualquer geração já que tem um registo mais étnico, cultural e acessível”, revela António Terra. Com o apoio da Embaixada do Brasil, a proposta assenta no trabalho do dj internacional Ricardo Imperatori, que dará uma roupagem electrónica a grandes clássicos do país-irmão, contando, ainda, com músicos convidados, incluindo portugueses. Outro centro nevrálgico do Poeiras será a Alameda dos Poetas. A grande avenida que atravessa o parque será dos sabores e dos saberes consoante o lado em que se circula: múltiplos produtos da gastronomia típica dos diversos países participantes (Goa, Timor e Macau) numa berma e, no lado oposto, venda de artesanato português. De acrescentar, no que toca a comidas e bebidas, que também estarão disponíveis diversas carrinhas da chamada ‘street food’. Haverá, ainda, encontros com poetas e músicos, entre outras sugestões, pelo que sobram poucas desculpas para que não termine o Verão com um mergulho a fundo na poesia e na diversão do Poeiras. Jorge A. Ferreira

Pedro Giestas (numa parceria com a Câmara Municipal de Óbidos). Mas no Poeirinhas também se pode, tão-só, fazer um piquenique ou relaxar... Especialmente pensado para crianças de colo e idosos ou outras pessoas com dificuldades de mobilidade, a organização do Poeiras disponibiliza três veículos eléctricos que deverão ser muito úteis para vencer o declive do terreno onde decorre o festival. Também haverá uma viatura com dois aguadeiros do SIMAS a distribuir água da rede pública pelos visitantes.


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Maçã em transformação

Projecto em votação no Orçamento Participativo Portugal Valorizar três variedades de maçãs tradicionais, a reineta de Sintra, a riscadinha de Palmela e a camoesa de Sesimbra, é o objectivo do projecto de Manuel Costa e Oliveira, em nome da Quinta da Reineta, uma empresa de Fontanelas que começou por se dedicar à transformação de um produto único no concelho de Sintra e agora vai alargar a actividade a outras regiões. Para incrementar este projecto, de transformação de maçãs tradicionais, Manuel Costa e Oliveira apresentou uma candidatura ao Orçamento Participativo Portugal (OPP), que visa, essencialmente, desenvolver uma campanha de comunicação e marketing.

Até ao próximo domingo, dia 10 de Setembro, o projecto está em votação online, em opp.gov.pt/projetos/ todos, assumindo o número 689 (Transformação de variedades de maçãs tradicionais), no âmbito geográfico da Área Metropolitana de Lisboa. Em alternativa, a votação também poderá ser efectuada via SMS grátis, para o 3838. Manuel Costa e Oliveira apela a “uma grande mobilização para que este seja um projecto ganhador”, por se tratar de uma iniciativa com impacto na região da Grande Lisboa, “acrescentando valor à actividade agrícola, permitindo uma maior fixação da população rural e dinamizando também outras actividades”,

nomeadamente a área do turismo. Em causa está a transformação de três variedades de maçãs tradicionais, a reineta de Sintra, a riscadinha de Palmela e a camoesa de Sesimbra, com características similares: “em vias de desaparecimento e a necessitar de grande alavancagem para aumento da produção”. A alavancagem passa, precisamente, pela sua transformação em produtos como os que já fazem parte do portefólio da Quinta da Reineta: reinetada (equivalente à marmelada, mas de reineta e não de marmelo), geleia, rodelas crocantes,

lingotes e condimento de vinagre. Criada em Agosto de 2016, a empresa Quinta da Reineta, com sede em Fontanelas (São João das Lampas),

conferiu um novo ânimo a um produto de excelência da região de Sintra. “A ideia foi agarrar numa maçã reineta que tinha menos valor comercial, pelo seu baixo calibre, e avançar com a sua transformação”, explica Manuel Costa e Oliveira, proprietário da empresa e presidente da AGROCOL (Associação de Produtores de Fruta do Litoral Sintrense), que tem desenvolvido uma luta intensa no sentido de potencializar e valorizar a maçã reineta da região. “Esta fruta de baixo calibre era um desperdício e agora acrescentamos valor à agricultura, remunerando esta produção, mas também acrescentamos valor ao turismo, concebendo produtos que estão ao serviço do turismo local, regional, nacional e, numa fase seguinte, até internacional”, com a exportação em agenda, salienta o também pequeno produtor de Fontanelas. Ao fim de um ano, Manuel Costa e Oliveira faz um balanço positivo do negócio que, com passos seguros, tem aumentado de visibilidade, com os produtos a poderem ser adquiridos em estabelecimentos da região, mas, essencialmente, em locais emblemáticos ligados ao turismo, como as lojas dos monumentos geridos pela Parques de Sintra, Posto de Turismo do Cabo da Roca e Casa do Eléctrico de Sintra. Vendidos, individualmente, a um preço de seis euros/cada, os produtos da Quinta da Reineta podem ser adquiridos, ainda, em cabazes, apenas com os transformados da maçã reineta ou acompanhados por vinhos da Adega Regional de Colares (também nas lojas da Cooperativa Agrícola de Sintra).

Aos produtos já em carteira, transformados em unidades industriais de referência, como a Frutaformas (Bombarral) e Mendes Gonçalves (Golegã), vão juntar-se, a curto prazo, “os molhos, o puré, a maçã bêbada, uma analogia com a pêra bêbada (um produto com grande sucesso), e, por último, a maçã reineta picante”. Em relação à riscadinha de Palmela, colhida em finais de Julho, os primeiros produtos a chegarem ao mercado vão ser as rodelas crocantes, a geleia e o equivalente à marmelada, seguindo-se ainda os lingotes de maçã prensada, “que constituem umas barras energéticas”, e o condimento de vinagre. A camoesa de Sesimbra, à semelhança da reineta, será colhida no final de Setembro/início de Outubro e só então haverá condições para avançar com a transformação. “O apoio do OPP seria muito bem-vindo para aprofundar este projecto”, salienta Manuel Costa e Oliveira, apostado em investir os 70 mil euros quantificados no processo, por parte dos responsáveis do próprio OPP, no desenvolvimento de um plano de comunicação e marketing, com criação de site, melhoria da presença nas redes sociais (facebook), publicação de publicidade em imprensa e a realização de ‘road show’. “Não vou investir em cozinhas, em infra-estruturas, porque, felizmente, já existe essa resposta: eu compro serviços a unidades habilitadas, devidamente certificadas”, esclarece. Para além da vertente económica associada a este projecto, Manuel Costa e Oliveira espera que a sua empresa familiar seja “mais um contributo para aumentar a produção”, em particular da maçã reineta do litoral sintrense, e já nota os maiores produtores a plantarem mais árvores e destaca o grande contributo dado pela Escola Profissional Alda Brandão de Vasconcelos (Quinta da Sarrazola). João Carlos Sebastião

V Festival da Maçã Reineta do Litoral Sintrense agendado para 28 e 29 de Outubro Expoente máximo ao nível da respectiva promoção, já está agendado, para 28 e 29 de Outubro, o V Festival da Maçã Reineta do Litoral Sintrense, uma organização da União Recreativa e Desportiva de Fontanelas e Gouveia e da AGROCOL e que conta com o apoio da União de Freguesias de São João das Lampas e Terrugem, da Câmara de Sintra e da Direcção Regional de Agricultura e Pescas.

Com uma produção na ordem das 400/500 toneladas, “já significativo para os produtores locais”, embora sem comparação com a pêra rocha da Região do Oeste, a maçã reineta do litoral sintrense vai conquistando o seu espaço, fruto da qualidade que exibe e da aposta crescente na doçaria e na transformação, como é o caso dos produtos comercializados pela Quinta da Reineta.

Na qualidade de presidente da AGROCOL, Manuel Costa e Oliveira faz votos que a produção possa aumentar: “o que não falta nesta região é terra abandonada que pode ser aproveitada no sentido do desenvolvimento da produção da maçã reineta”. Para o efeito, realça o ‘Banco de Terras’ da Câmara de Sintra, “que já tem identificadas algumas parcelas que podem ser interessantes”.

Nos próximos dias 28 e 29 de Outubro, nas instalações da colectividade de Fontanelas e Gouveia, os produtores vão vender ao público em geral, “na ordem do 1,30 euros por kilo”, ao mesmo tempo que os seus familiares vão apresentar os doces típicos, com o toque especial da maçã reineta. Após a sessão de abertura do evento, terá lugar um almoço em que este fruto será o prato forte.

“Um pouco estrangulada pela urbanidade”, a maçã reineta do litoral sintrense vai lutando pela sua afirmação, assente nas características do sabor e nas qualidades terapêuticas que ostenta. “É um produto riquíssimo, energético, que faz muito bem à saúde, muito rica em potássio, ferro, hidratos de carbono e vitamina C”, salienta ainda Manuel Costa e Oliveira.

“É um fruto de excelência”, conclui este responsável, que está apostado em dinamizar a sua produção, através do envolvimento de todo o sector, incluindo agricultores, associações, cooperativas, autarquias e serviços do Estado, no sentido de “acrescentar valor à agricultura, mas também ao turismo da própria região”. JCS


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“Recomeço de uma nova carreira”

“Quero muito estar em Tóquio” Vanessa Fernandes estabelece desafio para 2020 Não esconde que a participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, é a sua meta. Não que pense no final da carreira, mas como um marco que quer juntar no seu brilhante percurso desportivo, coroado com uma medalha de prata em 2008 nas Olimpíadas de Pequim. Em vésperas de fazer 32 anos (a 14 de Setembro), Vanessa Fernandes palmilha o caminho do regresso às vitórias, a partir da Quinta da Marinha, onde reside, mas com passos seguros. Com inúmeras vitórias em provas da Taça do Mundo de Triatlo (que conquistou em 2007), uma modalidade que junta natação, ciclismo e corrida, Vanessa Fernandes tem os genes de um vencedor, o pai Venceslau que, aos 39 anos, conquistou uma Volta a Portugal em Bicicleta. Em declarações ao JR, fala com orgulho do pai: “Ele é um exemplo de maneira de estar na vida”.

Agora que regressou ao Triatlo, após alguns anos em que suspendeu mesmo a prática desportiva a nível oficial, Vanessa esteve presente, este domingo, no Ironman 70.3 Portugal, uma das provas mais duras do mundo, que decorreu em Cascais com um percurso de 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida, e não fez por menos: venceu em dia de estreia. Uma competição que contou com mais de dois mil atletas, provenientes de 66 nacionalidades, e que era encarada com naturalidade. “Vejo a prova como um trabalho contínuo para prosseguir o meu caminho e melhorar a minha performance. É com trabalho que consolidamos o que queremos”, argumenta. “Estou a conhecer várias vertentes, já conheci, este ano, duas marcas de triatlo, já fiz várias distâncias, por isso está a ser um ano de novas experiências”, salienta a triatleta.

A participação na prova que teve Cascais como pólo central, mas que também passou pelos concelhos de Sintra, Oeiras e Lisboa, assumiu-se quase como obrigatória, até porque conta com o patrocínio da Quinta da Marinha. “Vou estar a correr em casa, a usufruir de uma forma diferente”, confessava, poucos dias antes da prova, durante a conferência de imprensa que revelou os últimos pormenores da competição. Vanessa Fernandes salienta que este ano está “a decorrer com bastante trabalho, dedicação, superação, com muita coragem também e apoio que tem sido fantástico”. Mas, reconhece que “não está a ser um processo super fácil, porque nada é fácil quando vens de dez anos de paragem e retomas novamente ao nível”. “Mas, estou a construir este processo ao meu tempo e estou a conseguir as coisas a que me tenho proposto”, acrescenta.

Vanessa não esconde que o grande desafio é mesmo a participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, “mas até lá vão ter lugar muitas provas”. “É óbvio que adorava estar em Tóquio. Quero muito estar em Tóquio”, confessa a triatleta, que não promete medalhas mas quer participar novamente na maior competição desportiva. “Sinto que tenho ainda qualquer coisa para fazer”, sublinha. Mas, não se pense que Tóquio será encarado como a etapa final da carreira, à beira de completar 35 anos: “Não tenho sequer em mente a altura em que vou terminar a minha carreira”. Sobre o reconhecimento do seu valor, Vanessa Fernandes sublinha que o mais importante “é dar alegrias aos portugueses, motivá-los, inspirá-los, tocar no coração das pessoas”.

Vanessa Fernandes admitiu que o triunfo na primeira edição do Ironman Portugal sabe a início de uma nova carreira e revelou que a experiência no atletismo foi decisiva para cortar a meta em primeiro. “Acho que isto é o reinício de alguma coisa. Sinto isto como um início de uma nova temporada, um novo recomeço de uma nova carreira. Estou a guardar no coração”, começou por confessar, visivelmente emocionada, a atleta do Benfica, instantes depois de percorrer os 113 quilómetros em 4:33.12 horas. Vanessa lembrou que esta foi “uma distância completamente diferente”, em que precisou de “outra mentalidade e maturidade” para superar uma das outras favoritas, a espanhola Sarah Loehr, que ficou no segundo lugar. Contudo, e apesar da vitória, a triatleta benfiquista reconheceu que os cerca de 90 quilómetros na vertente de ciclismo causaram problemas, mas a confiança que veio de dentro foi decisiva. “À medida que as fui passando, não havia ninguém que corresse mais do que eu, mesmo não as conhecendo. Sei aquilo que sou e aquilo que corro. Felizmente, os anos que tive no atletismo e a experiência da maratona deram-me bastante confiança para fazer provas deste tipo”, explicou. Depois de uma manhã “fantástica” no circuito em torno de Cascais, a campeã do Ironman pretende deixar o seu testemunho e inspirar as pessoas com a sua capacidade de superação. “A partir daqui, é começar tudo e explorar uma nova carreira. Tentar inspirar e transmitir o meu testemunho como pessoa e como atleta, a minha história. Quero deixar o meu legado e inspirar as pessoas com a minha superação”, concluiu.

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7 a 13 de Setembro de 2017

opinião

Sem “rodriguinhos”

por ... Maria João Ribeiro Não se sabe ao certo a origem da palavra “rodriguinhos”. Alguns dicionários avançam sem suporte para o significado de “objecto de pouco valor”, “sentimentalismo barato utilizado como recurso pelo actor para fazer emocionar o público”, “tremelique, trejeito, frescura”. Nesta senda, entendem uns que a expressão “fazer rodriguinhos” quererá dizer “fazer intriguinhas”. Ora, “deixar-se de rodriguinhos”, será, portanto, o mesmo que “deixar-se de intrigas ou conversas triviais”. Há “Rodriguinhos”, porém, que escapam a todos estes trejeitos menos positivos. Há pelo menos um “Rodriguinho” de 13 anos que tem tudo menos “pouco valor”. Há pelo menos um “Rodriguinho” brasileiro que faz tudo menos intrigas. Há pelo menos um “Rodriguinho” que não tem tremeliques nem frescuras, mas sim um espírito de sacrifício. Há um “Rodriguinho” que tem os pais desempregados e uma irmã que sofre de paralisia cerebral…. Há um “Rodriguinho” que não se conformou em ficar a olhar para a família pobre e sem recursos e que tomou sozinho a decisão de ir vender “balas” para a rua e pedir emprego para o pai. Não as “balas” das consolas que consolam outras crianças com mais sorte, mas rebuçados que vai oferecendo aos carros que param nas ruas de Niterói, em troca de algum dinheiro para comprar fraldas para a menina que é apenas filha da sua madrasta, mas que Rodrigo trata como irmã de sangue. Como qualquer criança da sua idade, a vida de Rodriguinho move-se em volta de um sonho - ser jogador de futebol. A necessidade de ajudar a irmã adiou esta aspiração: Rodriguinho abdicou de jogar com os amigos, decidido a dar algum conforto à irmã especial que lhe retribui o gesto à sua

maneira - pronunciando o nome do irmão, a única palavra que consegue dizer. Rodriguinho depressa substituiu o seu sonho por outro e manteve a humildade dos seus anseios, para apenas desejar que Cristiano Ronaldo, o único ídolo que tem no futebol, “soubesse quem ele era”. Fazendo parte de uma família onde falta tudo, Rodriguinho não pediu nada. Sou das que acreditam que a vida é pródiga para quem pede menos e mais faz. Assim foi com este pequeno grande Rodrigo. No âmbito de um programa de televisão de uma estação brasileira, que recuperou a história de Rodrigo e que acabou por ajudar financeiramente a família da criança e ofereceu ao menino uma bolsa de formação de quatro anos na escola de futebol do Flamengo, o menino batalhador recebeu a mensagem de outro “menino guerreiro”. Cristiano Ronaldo, mais do que dinheiro ou outros bens materiais, deixou ao Rodrigo aquilo que ele mais desejava, uma mensagem motivadora em que o melhor jogador do mundo expressa bem que “sabe quem o Rodrigo é”: “Olá, Rodrigo. É só para te mandar um abraço de muita força e para te dizer para acreditares no teu potencial. A minha irmã Katia esteve a dizer-me que tens muito talento e aquilo que te posso dizer é que sigas os teus sonhos e que trabalhes muito. As oportunidades vão surgir e espero que possas ter muita sorte no teu futuro. Um grande abraço, amigo”, Que possamos todos, “sem rodriguinhos”, ser humildes nos nossos pedidos, exigentes no nosso trabalho, grandes nas nossas atitudes e seguir estes dois excelentes exemplos de vida.

Noite de Fado no Casino Estoril

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‘Meu Tempo’

A artista, cujo disco de estreia foi premiado pela Akademia Music Awards na categoria de melhor álbum ‘world beat’, apresenta agora o seu novo trabalho discográfico. ‘Meu Tempo’ é o título do segundo disco de Liliana Martins. Neste

trabalho ainda se nota muito a influência do Fado no seu canto, contudo ouve-se também a simbiose da música tradicional, com a popular e a contemporânea.

Joana Amendoeira é a fadista que protagoniza novo espectáculo de fado no Casino Estoril, naquela que será uma noite cujo propósito é homenagear a literatura portuguesa. A fadista começou o seu percurso nos palcos muito cedo e soma nove discos editados, várias participações em compilações de Fado e diversos prémios, entre eles,

o de melhor Disco de Fado 2008, atribuído pela Fundação Amália Rodrigues. Casino Estoril, dia 11 de Setembro, às 22h30. Entrada livre.

Festival de Folclore na Amadora

Centro Cultural Olga Cadaval, dia 9 de Setembro, às 21h30. Bilhetes a 10 euros.

Cascais acolhe Festival Internacional de Cultura No âmbito da comemoração dos 38 anos do município da Amadora, a cidade decidiu prestar homenagem a esta dança tão tradicional a nível nacional ao acolher a 15.ª edição do Festival de Folclore.

O evento acontece já no domingo e contará com a presença de vários ranchos nacionais. Parque Delfim Guimarães, dia 10 de Setembro, às 15. Entrada livre.

‘Percursos Paralelos’ em Oeiras

Esta iniciativa tem lugar em diversos locais de Cascais e do Estoril e conta com várias actividades, tais como concertos, exibições de cinema ao ar livre, exposições, animação infantil e feira do livro. Entre os nomes a actuar estarão presen-

tes a banda Moka, dia 7, e Salvador Sobral, no dia 8. No sábado, vai haver uma exposição de histórias e segredos da obra de Paula Rego, entre outros eventos. Cascais e Estoril, até dia 30 de Setembro.

Na exposição ‘Percursos Paralelos’, Eduardo Santos Neves e Eduardo Teixeira apresentam as diferentes formas de se expressarem, através da pintura, que, apesar de distintas, acabam por se complementar. Na obra de Eduardo Santos Neves as manchas de cores, as sombras e a sobreposição de planos abordam a inquietação da vida. Eduardo Teixeira con-

templa o espaço/realidade, no qual se reinventa, descobre e redescobre. Galeria Palácio Ribamar (Algés), a partir de 8 de Setembro.

SUGESTÕES

CINEMA

‘Índice Médio de Felicidade”

Já está nas salas de cinema há uma semana, mas vale a pena ver um retrato do país em 2012, em que a crise económica fez inúmeras vítimas com o flagelo do desemprego. Um filme de Joaquim Leitão, com Marco D’Almeida como protagonista.

LIVRO

‘Maria no país do facebook”

A actriz Maria Vieira, conhecida dos portugueses pela sua carreira cinematográfica e teatral, publica um livro desassombrado e corajoso com as suas opiniões provocatórias sobre Portugal e sobre o mundo, já disponível nas livrarias.

MÙSICA

‘American Dream’, LCD Soundsystem

Depois da fulgurante passagem em 2016 pelo Festival Vodafone Paredes de Coura, os LCD Soundsystem estão de volta com o novo álbum ‘American Dream’. A banda de James Murphy regressa também para uma digressão mundial, para já sem o nosso país.


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JORNAL DA REGIÃO

Base Aérea de Sintra aberta à comunidade Entrada livre extensível ao Museu do Ar neste domingo, dia 10

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À semelhança do que acontece ao longo dos anos, a Base Aérea N.º1 de Sintra e o Museu do Ar vão estar de portas abertas, no próximo domingo, 10 de Setembro, com diversas actividades direccionadas para os apreciadores da aviação civil e militar. Berço da Aviação Militar, a Base Aérea N.º1, situada na Granja do Marquês, vai dedicar um dia inteiro para os entusiastas da aviação, proporcionando o contacto com aeronaves, civis e militares, além da possibilidade de assistir a demonstrações operacionais, a circulação por alguns serviços da unidade e, claro, viajar pela história da aviação. Neste caso, o palco principal será o Museu do Ar, com entrada gratuita no período do ‘Dia de Base Aérea’, uma iniciativa que se insere nas comemorações do 65.º aniversário da Força Aérea Portuguesa. Para além dos exemplares que integram o espólio do Museu do Ar, parte deles estacionados nas placas envolventes dos hangares, quem se dirigir à BA1 vai poder contactar com as aeronaves Epsilon TB30 e Chipmunk Mk20, ligadas à formação de pilotos.

Ao longo do dia, os visitantes vão ter oportunidade, ainda, de assistir a actividade aérea com aeronaves civis e militares, entre os quais o Epsilon, o F-16 e um A330 da Tap Air Portugal, com pintura retro, e participar em voos virtuais, através de simuladores (F16, Alpha Jet e Alouette). Os mais sortudos vão ter oportunidade, ainda, de efectuar baptismos de voo, a bordo de um C-295M, mas, para participarem no sorteio, precisam de entregar um bem não perecível que vai reverter para o Banco Alimentar de Sintra. Outro atractivo será a possibilidade de visualizar uma exposição da Secção de Assistência e Socorro da unidade, com os meios logísticos para fazer face a qualquer acidente.

Demonstrações cinocténicas e de falcoaria são outros motivos de interesse do evento do próximo domingo que, para além da aviação, também vai proporcionar o contacto com viaturas militares e automóveis clássicos, autênticas relíquias do mundo motorizado. Aliás, será recriado, para os mais novos, o Circuito da Granja do Marquês, uma prova do Campeonato Nacional de Velocidade, realizada pela primeira vez a 17 e 18 de Junho de 1967, então sob organização do Sport União Sintrense e num traçado delineado na pista de aviação através da inspiração do tenente-coronel Hipólito da Fonseca, uma figura do panorama do automobilismo nacional na década de 60.

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iniciativas

Parque temático vai nascer na Lourinhã

Uma centena de modelos de dinossauros, à escala real, estão a ser montados no local após terem chegado da Alemanha Mais de uma centena de modelos de dinossauros, em tamanho real, estão a ser montados ao longo da corrente semana, para darem forma ao Dino Parque, um projecto que vai abrir portas em 2018. O Dino Parque será o maior museu ao ar livre do país e um dos maiores parques temáticos da Europa, com 120 modelos de dinossauros à escala real e num investimento de 3,5 milhões de euros, que inclui a construção de um edifício, com espaço de exposição de achados paleontológicos, loja e laboratório de preparação de fósseis.

O parque temático vai ocupar, numa primeira fase, dez dos 36 hectares onde funcionou a antiga lixeira municipal, a maior parte destinada aos jardins que irão acolher os modelos em tamanho real. Segundo a empresa Parque dos Dinossauros da Lourinhã (PDL), o espaço contará com percursos distintos, correspondentes a quatro diferentes períodos, Devoniano, Triássico, Jurássico e Cretáceo, proporcionando aos visitantes uma viagem de milhões de anos. O parque deverá receber 200 mil pessoas por ano e vai contar, numa fase inicial, com 20 trabalhadores.

Através deste projecto, a PDL quer potenciar a Lourinhã como ‘Capital dos Dinossauros’, em parceria com o município e o GEAL- Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã (Museu da Lourinhã), no sentido de atrair um número muito superior de visitantes ao do actual espaço museológico (25 a 30 mil pessoas), limitado para a quantidade e qualidade do seu espólio. Para promover a ‘Capital dos Dinossauros’ e anunciar o avanço do Dino Parque, os promotores e o município colocaram 18 modelos de dinossauros espalhados pelas artérias da Lourinhã.

Inserido num cenário natural, o Dino Parque vai permitir a observação de dinossauros como o Triceratops, Iguanodon e o Tyrannosaurus Rex, o mais perigoso de todos os predadores, para além do Diplodocus (uma espécie herbívora e quadrúpede que viveu durante o período Jurássico, há aproximadamente 154 a 152 milhões de anos, com mais de 20 metros). Os dinossauros estão a ser montados ao longo da corrente semana, após terem viajado da Alemanha (Munchehagen)

em 13 camiões, num percurso que se iniciou no passado dia 29 de Agosto. “A partir desta semana, o espaço começa a ser povoado e a ganhar vida. Temos uma equipa de seis pessoas a trabalharem na montagem dos modelos”, afirmou Luís Rocha, director geral da PDL. Tendo como base ‘A Ciência é Divertida’, o Dino Parque destina-se a todas as faixas etárias e propõe formas inovadoras de aprendizagem, através de experiências interactivas de des-

Classificados JR

coberta e pesquisa, adequadas a cada idade. Os programas educativos e actividades convidam as crianças e jovens a adquirirem conhecimentos sobre a evolução do planeta e a extinção dos dinossauros. Recuperação e pesquisa de fósseis, caça ao tesouro, modelagem dino, parede táctil, escavações de dinossauros, pesquisa em Geodes de Cristal e pintura de dinossauros são algumas das actividades que estarão à disposição dos visitantes no Dino Parque.

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Casino Estoril presta homenagem a Carlos Zel

Ana Moura, Cuca Roseta, Fábia Rebordão, Pedro Moutinho, Ricardo Ribeiro e Rodrigo actuam, na próxima terça-feira, dia 12 de Setembro, na 16.ª Grande Gala do Fado-Carlos Zel, que se realiza no Casino Estoril. Fábia Rebordão actua pela primeira vez nesta gala, mas a intérprete já pisou o palco, designadamente, a 23 de Novembro do ano passado, quando actuou ao lado de Mariza, no concerto comemorativo dos 85 anos do Casino Estoril. A fadista, que arrecadou em 2012 o Prémio Amália Revelação, editou em Setembro do ano passado o álbum ‘Eu’, produzido pelo músico Jorge Fernando, e no qual assinou a letra e música dos temas ‘Duração’ e ‘Retorno’. “Ao palco do Salão Preto e Prata do Casino Estoril sobe um excepcional elenco, representantes de diferentes gerações de fadistas, são seis das melhores vozes nacionais”, disse à Lusa fonte da organização. Rodrigo canta há mais de 50 anos, já dirigiu uma casa de fados na região de Cascais, e recebeu um Prémio Amália Carreira,

enquanto Ricardo Ribeiro canta desde menino, tendo-se iniciado nas sociedades recreativas de Lisboa, e aponta como seu mestre o fadista Fernando Maurício (1933-2003), e Pedro Moutinho editou no ano passado o CD ‘O fado em nós’, no qual canta um poema de Maria Rosário Pedreira, ‘Ao Deus Dará’, que interpreta na melodia do Fado da Saudade, de Daniel Martins. Por seu lado, Ana Moura tem apresentado em digressão internacional o álbum ‘Moura’, editado em Dezembro de 2015, e viu, em 2016, o seu tema ‘Ninharia’ na lista das 100 canções favoritas da NPR, a rádio pública dos Estados Unidos, que emite para a totalidade do território norte-americano. “A Grande Gala Carlos Zel tornou-se ao longo dos anos, um espaço de referência fadista, como foram as Quartas de Fado, dirigidas pelo fadista Carlos Zel, falecido há 15 anos”, disse à Lusa a mesma fonte, referindo que pelo palco da gala têm passado as mais distintas vozes, de Argentina Santos a Carlos do Carmo, passando por Beatriz da Concei-

ção, Maria da Fé, Mariza, Carminho, Camané, Gonçalo Salgueiro e João Ferreira-Rosa, entre outros. Os seis fadistas da 16.ª Grande Gala-Carlos Zel serão acompanhados pelos músicos Ângelo Freire, na guitarra portuguesa, Pedro Soares, na viola, e André Moreira, na viola baixo. O fadista Carlos Zel (1950-2002) foi este ano também homenageado numa noite de fados em Cascais, por ocasião das celebrações do 65.º aniversário do Mercado da Vila, que se realizou no dia 11 de Agosto, e que contou com a participação dos fadistas Celeste Rodrigues, João Braga, Mafalda Arnauth, Pedro Moutinho, Joana Amendoeira, José da Câmara, Carlos Leitão, e o músico e compositor Mário Pacheco, na guitarra portuguesa. Natural da Parede, em Cascais, Carlos Zel iniciou a sua carreira profissional em 1967, e popularizou temas como o ‘Meu Amor Morre no Mar’, ‘Sonho Louco’, ‘Palavra à Solta’, ‘Fado Pechincha’, ‘Tenho Saudades da Baixa’, ‘Amar Outra Vez’, ‘Quero Tanto aos Teus Olhos’ ou ‘Travessa do Poço dos Negros’, entre outros.

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Gala junta Ana Moura, Rodrigo, Cuca Roseta, Fábia Rebordão, Pedro Moutinho e Ricardo Ribeiro


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Direitos dos consumidores

Regresso às aulas

Acabaram as férias. As aulas vão recomeçar! Inicia-se um novo ciclo, repleto de emoções para alunos, pais e professores. Para muitos, esta época é sinal de expectativa, ansiedade, alegria, stress, nostalgia, etc. Um verdadeiro

carrossel de emoções para todos os envolvidos! Se o final das férias, suscita nostalgia e tristeza, pois que deixamos de dispor livremente do nosso tempo para todas aquelas actividades de que tanto gostamos, e sempre adiamos

(pôr a leitura e o cinema em dia, viajar, visitar familiares e amigos…), também significa um regresso à normalidade e isso é positivo. Para melhor preparar o regresso dos filhos à escola, é importante restabelecer re-

gras, redefinir objectivos e implementar rotinas. Para melhor adaptação de todos, devem-se gradualmente ir introduzindo pequenas alterações. Uma a duas semanas antes do início das aulas, cada dia deitar e levantar sempre uns minutos mais cedo; será importante ir adequando os horários das refeições (mais flexíveis em período de férias) às horas a que serão tomadas durante o tempo de aulas. Importa retomar alguns hábitos de trabalho escolar: definir planos de actividades para os filhos, como leitura de textos, resumos e fichas de leitura, composições, fichas de trabalho. Reencontrar colegas e amigos, eventualmente uma nova turma, escola ou ciclo de escolaridade, o (re) encontro com professores mais temidos podem suscitar emoções diversas e até contraditórias. O stress dos pais, frequentemente tem a ver com os elevados custos do regresso à escola: manuais escolares, mochilas, cadernos, canetas, lápis e outros materiais, não esquecendo a roupa e calça-

do que provavelmente deixaram de servir. Alguns conselhos: na escolha dos materiais escolares, envolva sempre as crianças, seja na elaboração da lista do material necessário, seja quanto aos preços a suportar; é importante fixar um limite monetário, de modo a que as crianças possam fazer as suas opções, respeitando esse limite; a partir deste ano lectivo, apenas os manuais do 1.º ciclo (apenas no ensino público) são gratuitos, continuando sujeito a custos tudo o resto; verifique se existe material que possa ser reutilizado, seja do ano lectivo anterior, seja recorrendo a bancos de recolha e partilha gratuita (se necessário comprar, a Internet pode ser uma opção mais económica); não compre tudo de início, opte por ir comprando à medida das necessidades (não sobrecarrega tanto o orçamento e aproveitará as promoções que vão surgindo); a escolha da mochila deve sempre ser feita na presença da criança, para que a experimente e verifique se se sente confortável (mochila adequada à es-

tatura da criança e vazia não deve pesar mais de ½ kg); preparar o local de estudo, garantindo boas condições de iluminação, materiais adequados e correctamente posicionados (a mesa deve ser colocada paralelamente à janela); transmita à criança regras de segurança pessoal (não mostrar dinheiro ou outros objectos de valor, deslocar-se em grupo, não andar por zonas desertas); definir horários para trabalhos de casa, banhos, TV, computador, brincadeiras); planear tudo de véspera, incluindo preparar a mochila e roupa a usar; ajude o seu filho a encontrar estratégias de optimização do estudo (jogos de pergunta/resposta, resumos, fichas de trabalho); na compra de todo o material, incluindo roupa, privilegie a durabilidade e qualidade dos produtos e que têm a marcação CE. Manuel José Sargaço Técnico Superior de Sociologia Serviço Municipal de Informação ao Consumidor smic@cm-sintra.pt Tel. 21 923 68 63 Fax 21 923 68 68

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negócios

Dez milhões de visitantes por ano Forum Sintra regista “evolução muito positiva” “O Forum Sintra é um projecto sustentável”. A garantia é dada pelo director do centro comercial, Ricardo Esteves, em função da evolução do centro, após seis anos de actividade. Este responsável realça “a evolução muito positiva” de diversos indicadores, como a taxa de ocupação de lojas (99%), o volume de negócios e o número de visitantes. “Temos 10 milhões de visitantes por ano”, revela. Segundo este responsável, para estes números, muito tem contribuído a abertura de novas lojas, nomeadamente na área do vestuário, com destaque

para a Kiabi, multinacional que abriu em Sintra a sua primeira loja a nível nacional, e a OVS, marca italiana que abriu a segunda unidade no nosso país, que se juntaram, assim, a lojas âncoras como a Primark, a H&M, C&A, Zara, Lefties, New Yorker e MO. Com um portefólio de 180 lojas, em diferentes sectores, o Forum Sintra, um dos oito centros da Multi Portugal (Armazéns do Chiado, Algarve, Almada, Montijo, Madeira, Viseu, Coimbra), apresenta “uma oferta muito diversificada em termos de moda”, salienta Ricardo Esteves.

Uma aposta a que não é alheio o ‘target’ (público alvo) na linha da frente: a família e, em especial, a mulher. Para além da vertente comercial do centro, Ricardo Esteves classifica o Forum Sintra como “um projecto fantástico, pela dimensão, arquitectura e diferenciação, com muita qualidade e que o concelho merecia e a que os sintrenses cada vez mais têm aderido”. Para além das compras do dia-a-dia, assente no hipermercado Pingo Doce, o centro

comercial conta, ainda, com um vasto conjunto de serviços, desde a farmácia ao posto de correios, cabeleireiros e unidades de saúde. Sem levantar ainda a ponta do véu, Ricardo Esteves revela que a “o Forum Sintra, a este nível, vai ter boas novidades para apresentar aos seus clientes”, assim como conta, em breve, avançar com a dinamização das duas esplanadas existentes, no sentido de “criar condições para diversificar e aumentar a oferta a nível da restauração”.

Nesta área, o centro comercial dispõe de mais três conceitos, o Talho Burguer, Hanami Sushi e as Bifanas de Vendas Novas, para além da expansão do McDonald’s, com a abertura do McCafé. Para atrair cada vez mais clientes, os responsáveis da Multi Portugal têm apostado na realização de eventos de qualidade, como foi exemplo o ‘Forum Summer Sound by MTV’ que, no caso do Forum Sintra, recebeu três concertos: HMB (27 de Julho), Átoa (3 de Agos-

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to) e Dengaz (10), com a abertura a cargo de jovens artistas. Um evento que registou uma significativa adesão por parte do público e que se estendeu a Viseu, Almada, Algarve e Coimbra, terminando, precisamente, esta quinta-feira, 7 de Setembro, na cidade dos estudantes, com um espectáculo muito especial de Aurea (a comemorar o seu 30.º aniversário). “A nossa ideia é ter sempre eventos de qualidade, diferenciadores, que possam atrair novos clientes e oferecer momentos de lazer a todos os nossos visitantes”, conclui Ricardo Esteves. Inaugurado em Abril de 2011, a partir das obras de ampliação e requalificação do hipermercado Feira Nova, o Forum Sintra representou um investimento global de 170 milhões de euros, com uma área comercial de 55 mil metros quadrados, apoiada por um parque de estacionamento coberto, com capacidade de 2520 viaturas, e 130 ao ar livre, dispondo ainda de sete salas de cinema.

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motores

Preparada para tudo...

Nova geração da popular pick-up apresenta frente totalmente redesenhada, com a grelha cromada a sobressair entre os faróis rasgados e dotados de luzes diurnas em LED. A imagem atlética e musculada, a fazer lembrar os grandes SUV americanos, leva-nos a pensar que mais do que um carro de trabalho, com versões 4x2 e 4x4, várias combinações de cabina e caixa de carga, este é mais um produto com aptidões fortes para o lazer.

A versão testada pelo JR, de cabina dupla (5 lugares), caixa automática de seis velocidades e o mais completo nível de equipamento, é capaz de concorrer em qualidade com a maioria dos SUV disponíveis no nosso mercado. Perderá em termos de conforto, é certo, mas os ganhos de eficiência e dinâmica na abordagem aos terrenos mais difíceis compensam o resto. Foi o que pudemos constatar em trilhos de maior dificuldade na zona saloia de Sintra e Mafra, que a D-Max superou sem qualquer dificuldade.

Jornal da Região

Como dissemos, em estrada, dependendo da pressão dos pneus, o conforto não será o maior atributo de um veículo com estas características, pelo que só o recomendamos a quem, realmente, faça uso das suas competências off-road, seja em lazer ou em trabalho. A pick-up da marca nipónica, terceira no ranking de vendas em Portugal, está agora dotada de competente motor 1.9 turbodiesel com 164 cv e 360 Nm de binário máximo, proporcionando, inclu-

sive, consumos bastante aceitáveis (7,8 l/100 km). No interior, tudo foi melhorado, com a versão de lazer a dispor de luxos como bancos em pele, aquecidos à frente e com regulação eléctrica para o condutor, bem como, alarme, ar condicionado automático e sistema multimédia com comandos no volante. As ajudas à condução são garantidas pelos controlos de estabilidade, de tração e assistência em declive. Paulo Parracho

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repórter JR

Câmara vai adquirir sede do Porto Salvo

Autarquia disposta a investir 280 mil euros Para o grupo de idosos que, há muito tempo, faz da sede social do Atlético Clube de Porto Salvo (ACPS) “uma espécie de centro de dia”, a intenção de compra do edifício, recentemente manifestada pela Câmara de Oeiras, foi um momento de alívio. Isto porque a agremiação, que é inquilina do imóvel desde 1975, já tinha recebido ordem de despejo por falta de pagamento atempado de rendas, cujo valor foi actualizado, recorde-se, no início de 2016, tendo passado de cerca de 12 euros mensais para muito perto de mil euros por mês!... O encerramento da sede social do ACPS, situado à entrada da freguesia e bem perto do centro da povoação, teria, pois, um forte impacto para os frequentadores mais antigos e assíduos daquele espaço, uma vez que, pela idade

ou por doença, teriam dificuldades em percorrer as centenas de metros que distam dali até ao moderno complexo desportivo do quase septuagenário clube de Porto Salvo – não só porque esse caminho ainda se faz por estradas sem bermas, mas também por natural dificuldade em se adaptarem a um espaço de convívio bem diferente do habitual… “É raro não estar lá alguém desde cedo a jogar às cartas ou ao dominó, a ler jornais, conversar…”, destaca Salvador Pintéus, presidente do Atlético Clube de Porto Salvo (ACPS), referindo-se à velha sede. O dirigente manifesta-se satisfeito com a iniciativa da Câmara, até porque, segundo afirma, “paralelamente, a autarquia vai elaborar um projecto de reabilitação” do prédio, de dois pisos, que “tem 80 a 90 anos de idade” e precisa de obras.

A proposta de compra do edifício em causa foi aprovada, por unanimidade, em reunião de Câmara realizada no final do passado mês de Julho e a sua efectivação aguarda apenas pela correcção dos valores relativos à área bruta de construção, que os serviços da autarquia assegura estarem errados. O imóvel, que estava já a ser comercializado no mercado por uma imobiliária, é “remanescente de um conjunto de instalações associadas à produção agrícola e animal, sendo uma memória e singularidade arquitectónica que importa ser recuperada, no contexto da reabilitação e revitalização do Núcleo de Formação de Porto Salvo”, salienta a Câmara de Oeiras, como justificação para este investimento. Jorge A. Ferreira

Academia João Cardiga prepara finais A Academia Equestre João Cardiga, localizada em Leceia (Barcarena), qualificou um total de 12 atletas, com e sem deficiência, para as finais de Dressage e Paradressage (Campeonatos Nacionais), que se realizarão nos finais de Setembro, na Sociedade Hípica, em Lisboa. Assim, pelo Cardiga Dressage Team vão competir Carolina Gonçalinho/Bingo, Marta Abrantes/Favinci, Beatriz Gonçalinho/Dante e Beatriz Reto/De Plaisir, todas no escalão Júnior FEI. De salientar, ainda, em relação a este último conjunto, que o mesmo conseguiu notas que lhe permitem qualificação para o Internacional (CDI3* agendado para 29 de Setembro a 1 Outubro, em Lisboa). A parelha Rita Rodrigues/Emir, do escalão Juvenil, nível Médio, também se qualificou para a final. Já pelo Cardiga Paradressage Team (dedicado a pessoas com deficiência motora), o maior destaque vai para Pedro

Félix, que está de regresso à competição, com o cavalo Darco, (Grau IV) e que logo na primeira prova realizada conseguiu notas para a final, juntando-se, assim, a Inês Alemão Teixeira/Lycomede (Grau III), José Neves/Oposta e Rita lagartinho/Macarena (Grau I), João Castelo/Giraldo e Sara Duarte/Daxx du Hans (ambos Grau II) – recorde-se que Sara Duarte terminou, em finais de Agosto, na Suécia, a sua participação no Campeonato da Europa de Paradressage 2017, tendo ficado em 6.º e 7.º lugar da geral, nas provas Kur e Individual, respectivamente. Finalmente, com Gonçalo Onofre/Emir OS, que se qualificou para a final da Taça de Portugal de Dressage, conclui-se a lista de 12 atletas qualificados. Um saldo que deixa o director-geral da Academia, João Cardiga, com “enorme orgulho” no caminho percorrido na formação desportiva.

Gravar memórias no Mês Mundial da Doença de Alzheimer Desafiar os portugueses a partilharem, nas redes sociais, as memórias que gostariam de guardar para sempre foi a forma encontrada pela Alzheimer Portugal para assinalar o Mês Mundial da Doença de Alzheimer e chamar a atenção da população para a problemática das demências, que afectam mais de 180 mil pessoas. A campanha, com o mote ‘A memória que eu gostaria de guardar...’, teve início no dia 1 de Setembro, com um vídeo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Várias figuras públicas, animadores de rádio, deputados, jornalistas e ‘bloggers’ aderiram também ao convite da Alzheimer Portugal e irão partilhar, nas redes sociais, a sua memória mais importante. A associação convida todos os portugueses a gravar um vídeo

em que partilhem uma memória. O desafio é gravar um vídeo que comece com a frase “A memória que eu gostaria de guardar...” e partilhá-lo nas redes sociais usando as hashtags #memoriasparaguardar e #passeiodamemoria e desafiando três amigos para fazer o mesmo. Ao longo deste mês, a Alzheimer Portugal irá partilhar na sua página no Facebook e no seu canal no Youtube os diversos vídeos. A campanha ‘Memórias para Guardar’ pretende, também, mobilizar os portugueses para a caminhada solidária da associação, o qual se realiza anualmente em Setembro, em várias localidades: em Oeiras, o Passeio da Memória de 2017 está marcado para o próximo dia 17, na Baía de Caxias (Avenida Marginal). Mais informações em http:// passeiodamemoria.org/pt/

Médico de Família Depressão e suicídio

A depressão é uma doença mental que afecta mais de 350 milhões de pessoas e é das principais causas de suicídio. Estima-se que em cada 100 casos de depressão, no mundo, 15 cometem suicídio. A depressão e o suicídio resultam de uma complexa interacção de factores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais. Apesar de a maioria das pessoas com risco de suicídio apresentar algum transtorno mental, a maior parte não procura ajuda. As pessoas com idade mais avançada negam muito frequentemente ter sintomas de depressão (como perda de apetite, falta de interesse, energia e motivação para fazer actividades sociais, ansiedade, sentimento de inutilidade, perturbações frequentes do sono, sintomas de culpa e baixa autoestima) o que dificulta o diagnóstico da doença. Por outro lado, a semelhança entre os sintomas de depressão com os de demência conduz, muitas vezes, a um diagnóstico tardio. O papel dos familiares e amigos é por isso fundamental para auxiliar numa detecção atempada dos sintomas desta doença, encaminhando a pessoa para o profissional de saúde, o que pode ajudar a evitar uma tentativa de suicídio ou mesmo um desfecho fatal. Vários estudos têm demonstrado que o afecto e proximidade entre as pessoas diminui o risco de comportamentos suicidas. Com o tratamento adequado, a pessoa deprimida pode recuperar a satisfação com a vida e o nível de independência nas actividades básicas da vida diária. Desta forma, o suicídio pode ser prevenido. Joaquim Cerejeira, psiquiatra e presidente da Associação Cérebro & Mente

FICHA TÉCNICA

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Linda-a-Velha em festa com animação para todas as idades Festejos decorrem nos jardins do Palácio dos Aciprestes A partir do próximo sábado e até 17 de Setembro, a União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, em parceria com a Irmandade de Nossa Senhora do Cabo (padroeira da localidade), organiza mais uma edição das tradicionais Festas de Linda-a-Velha. A vertente cultural e de animação popular destas festas decorrerá no Jardim das Amendoeiras do Palácio dos Aciprestes, palco para diversos espectáculos musicais, mas também espaço de exposição e venda de

artesanato e montra de instituições locais, sem esquecer a oferta de restauração e os tradicionais divertimentos especialmente vocacionados para crianças e jovens. A abertura do cartaz, dia 9, fica a cargo de um desfile da Banda da Liga dos Amigos de Castelo Novo, a partir das 16h00, desde a Capela de Linda-a-Velha até ao recinto das festas. Na mesma noite, o cantor Berg actuará (pelas 22h00) no palco principal. No dia 10, a animação tem início com a Arrufarte - Arruada com bombos (15h00), deste a Praceta António Cruz até

ao Jardim das Amendoeiras, onde pelas 21h00 tem início o concerto do artista Melão. A dupla Vítor Ginga e Beto (dia 13), uma noite dedicada ao fado (dia 14), a banda de ‘covers’ Lady in Red (dia 15), a cantora Micaela (dia 16) e Fernando Correia & Matilde (dia 17) são as outras actuações previstas no programa. A provar que a tradição ainda é o que era vão subir ao palco, também, várias instituições locais, como sejam o grupo de danças da Nova Atena, FOLKZITAS - Associação de Dança Popular, a Tuna da ACSA/USILA,

o Rancho do Casal do Rato, o coro da Dinâmica Sénior e o Centro Cultural de Algés. No dia 17, domingo, a Quinta Urbana Pedagógica de Linda-a-Velha junta-se à festa promovendo, a partir das 10h00, um dia aberto à comunidade que incluirá uma tradicional desfolhada (às 16h00). O recinto do Jardim das Amendoeiras estará aberto,

nos dias úteis, das 17h00 às 24h00 e, ao fim-de-semana, das 15h00 às 24h00. Por seu turno, a componente religiosa tem início no sábado (dia 9), a partir das 21h00, com a Procissão das Velas na Capela de Nossa Senhora do Cabo. No dia seguinte, às 17h00, a Igreja Matriz recebe um Concerto de Órgão em honra

da padroeira. No dia 17, a partir das 16h00, tem lugar o ponto alto do programa religioso, com a celebração da missa e a realização da Procissão Solene. As Festas de Linda-a-Velha, em honra de Nossa Senhora do Cabo, contam com apoio do Município de Oeiras e também da Fundação Marquês de Pombal.

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DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA AVISO PAULO VISTAS, LICENCIADO EM GESTÃO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS

FAZ PÚBLICO que, nos termos do art.º 22.º do Decreto-Lei n.º 555/99,de 16 de Dezembro, com a nova redacção dada pelo Decreto - Lei n.º 136/2014,de 9 de setembro, conjugado com os Artigos 118.º e 119.º do Regulamento de Permissões Administrativas, Taxas e Outras Receitas deste Município, se encontrará a decorrer a partir do dia 6 de setembro de 2017 e pelo prazo de 15 dias, a discussão/ consulta pública referente ao Pedido de alteração ao Alvará de Loteamento 8/92 – Pº. 3312/1988, sito na Avenida dos Cavaleiros, lote 3-B, na Outurela-Portela, na União das Freguesias de Carnaxide e Queijas requerido pela Firma Rafik – Comunicação e Imagem, Unipessoal - Lda, nos termos do art.º 22, conjugado com os n.ºs 2 e n.º 3 do art.º 27º do referido Decreto-Lei. A consulta do processo, para efeito de eventuais observações ou sugestões por parte do público em geral, poderá naquele prazo ser efectivada, todos os dias, de segunda a sexta-feira, no período compreendido entre as 9:30 - 17:30 horas, na Divisão de Licenciamento e Apoio Administrativo – Paços do Concelho, ou remetidas por correio, dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, e ainda através de correio eletrónico para dpgu@cm-oeiras.pt. E para constar se passou o presente e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Oeiras, 1 de setembro de 2017

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