Jornal da Região de Oeiras de 21 a 27 de Setembro

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21 a 27 de Setembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 144

ALBANO JERÓNIMO

“NUNCA TIVE UM PAPEL TÃO EXIGENTE NUMA NOVELA” Albano Jerónimo assume o papel de protagonista na nova novela da SIC, ‘Paixão’, num momento importante para o canal de Carnaxide que está a comemorar os 25 anos. O actor interpreta a personagem de um homem que esteve preso durante oito anos, por um crime que não cometeu.

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ATÉ AO LAVAR DOS CESTOS... Num “ano excepcional para os vinhos licorosos na região”, o Carcavelos produzido na Quinta do Casal da Manteiga, em Oeiras, deverá atingir os 45 mil litros, fruto da colheita de mais de 60 toneladas de uvas. As vindimas começaram e acabaram mais cedo do que o habitual, mas contaram com a ajuda de numerosos munícipes que se inscreveram como voluntários para uma jornada que provoca sempre muitas recordações entre os participantes. PÁGINA 4

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Vindimas contam D com ajuda popular

evido ao tempo excepcionalmente seco, as vindimas em Oeiras, como noutras regiões do país, começaram mais cedo. Mas, tal como a qualidade das uvas usadas para produzir o vinho licoroso de Carcavelos, também a festa popular em torno da apanha dos doces cachos não se ressentiu dessa antecipação, antes pelo contrário…

Festa das Vindimas voltou a ter lugar na Quinta do Casal da Manteiga, um terreno com 12,5 hectares

Foi o segundo ano consecutivo de seca a pôr à prova os solos da Quinta do Casal da Manteiga, onde a Câmara de Oeiras produz o célebre ‘Villa Oeiras’. O calor excessivo levou ao aparecimento de “uvas com muita maturação e teores de açúcares muito elevados, resultando num ano excepcional para vinhos licorosos na nossa região”, como destacou ao JR o enólogo da

autarquia Tiago Correia. Em contraponto, estas mesmas condições do clima não favorecem a produção do vinho de mesa branco, oriundo da mesma quinta, que fez sucesso no mercado quando surgiu, mas que, à semelhança de 2016, também este ano não existiu. De igual modo, as uvas tintas, bem menos expressivas em número e representadas por castas bastante sensíveis às on-

das de calor mais fortes, acabariam por sofrer ‘escaldões’ e não vingaram… “Este ano toda a colheita vai para a produção de vinho licoroso de Carcavelos”, confirma Tiago Correia, adiantando que, em termos de quantidades, terão sido colhidas mais de 60 mil quilos de uvas que deverão permitir produzir cerca de 45 mil litros do precioso néctar - sensivelmen-

Mais e menos anos de estágio marcam novas apostas em Outubro Outubro é sinónimo de novidades no que diz respeito ao vinho de Carcavelos produzido em Oeiras. O enólogo Tiago Correia confirmou ao JR que no próximo mês deverão ser lançadas novas opções, relacionadas com o tempo de estágio do néctar antes de poder ser vendido – que até agora era de dez anos. Assim, procurando conquistar novos aprecia-

dores e correspondendo a numerosos pedidos de aficionados de sempre, pretende-se colocar no mercado duas novas gamas deste vinho: uma com estágio de apenas sete anos e outra com 15. Mais ou menos envelhecido, com mais ou menos madeira, o que se espera é conseguir alargar o leque de apreciadores do ‘Villa Oeiras’ (nome

que, aliás, deverá mudar nestas novas versões). Apesar desta actualização de perfil, os preços deverão manter-se nos moldes actuais, incluindo para as gamas a lançar em breve, ou seja, entre 30 a 34 euros a garrafa de 0,75 cl e de 17 a 20 euros as unidades de 375 ml. As vendas, essas, “continuam muito bem”, garante Tiago Correia.

te os mesmos valores do ano passado. Convém referir que a plantação de videiras no Casal da Manteiga, com cerca de 12,5 hectares, não é regada. “Em anos normais não precisamos de regar porque estamos muito próximos do mar e o lençol freático no concelho de Oeiras está muito à superfície. No entanto, com dois anos de seca seguidos, as reservas começam a reduzir-se e por isso a necessidade de medidas específicas para manter a qualidade do solo”, explica Tiago Correia. Na verdade, “a Primavera foi muito quente e seca”, o que antecipou o ciclo vegetativo, reflectindo-se, depois, numa “maturação muito mais precoce do que noutros anos”. Daí que as vindimas tenham começado já em meados de Agosto e, praticamente, terminado no passado fim-de-semana, quando “por norma, costumam prolongar-se até Outubro”.

Findo o trabalho, festa rija! Se começou e acabou mais cedo, a azáfama da apanha da uva não deixou de se fazer com o

mesmo ou ainda maior entusiasmo. De resto, este ano a festa foi mais rija do que o habitual, com dois dias de vindimas abertos a voluntários, o primeiro dos quais (sexta-feira, 15) reservado a funcionários da Câmara, alguns jovens estudantes e grupos seniores, enquanto o dia seguinte, sábado, ficou para os munícipes que se inscreveram para a jornada agrícola, com as portas a serem abertas à população em geral depois do almoço-convívio para um inédito arraial que se prolongou tarde e noite fora, com tasquinhas e artesanato, recriações históricas e música. Para muitos dos participantes trata-se de uma forma de recordar tempos antigos, geralmente passados em paragens muito distantes da ex-Estação Agronómica Nacional. É o caso de Eugénia Carrilho, de 71 anos, que se deslocou à antiga propriedade do Marquês de Pombal e Conde de Oeiras integrada numa excursão de alunos e alunas da Universidade Sénior de Carnaxide – Aprendizagem e Lazer (USCAL). “Em miúda fazia vindimas em casa do meu pai, em Albergaria-a-Velha, mas era só para consumo

interno, com o célebre morangueiro”, conta ao JR. Já há uns anos largos que não pegava na tesoura da poda, mas o jeito não o perdeu e muito menos o brio no trabalho: “Olhe para isto! Deixaram estes cachos por apanhar porquê?!”, clama, alto e bom som, colhendo cachos de uvas com aspecto mais queimado, mas que “estão como passas, são boas para comer, não se podem desperdiçar”, explica. Entre os mais novos, claro, a experiência nesta matéria é muito mais difícil de encontrar. Integrado num conjunto de alunos da Escola Secundária da Quinta do Marquês (situada na vizinhança da quinta), Guilherme, de 16 anos, lembra-se que vindimou na terra dos bisavós, numa aldeia junto a Gouveia, “mas foram só cinco minutos, apenas para experimentar a sensação”, conta. “Agora, aliás, já não há lá nada…”, acrescenta o estudante, confirmando o processo de contínua desertificação do interior de que há muito se fala. A seu lado, Bernardo considera a experiência das vindimas no Casal da Manteiga “muito agradável”, enquanto Vadym revela já ter passeado por aquela quinta “algumas vezes”. Recorde-se que foi em 1997 que a Câmara Municipal de Oeiras celebrou um protocolo de cooperação com a antiga Estação Agronómica Nacional (actual Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária), com vista a reavivar o vinho de Carcavelos. Desde então, o afamado néctar produzido em Oeiras tem crescido em números, em qualidade e em vendas, no mercado nacional, mas também em países como Espanha, Inglaterra ou Brasil. Jorge A. Ferreira


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Candidatos prometem N rever plano polémico

ove dos 13 candidatos à Câmara de Oeiras que debateram o Plano de Pormenor da Margem Direita do Rio Jamor prometeram rever, e alguns anular, o projecto que tem sido contestado pelos munícipes.

A Associação ‘Vamos Salvar o Jamor’ promoveu, na passada quarta-feira (13 de Setembro), um debate sobre o Plano de Pormenor da Margem Direita da Foz do Rio Jamor, que prevê a viabilização do empreendimento Porto Cruz, no espaço da antiga fábrica da Lusalite, na Cruz Quebrada, com vista à construção de

uma marina, oito edifícios, dos quais cinco torres com até 20 pisos e viadutos rodoviários. Para o debate foram convidados os 13 candidatos à Câmara de Oeiras nas próximas eleições autárquicas e apenas quatro estiveram ausentes, entre os quais Paulo Vistas, presidente da câmara e candidato pelo

IOMAF (Independentes Oeiras Mais À Frente) e Isaltino Morais, candidato pelo IN-OV (Inovar Oeiras de Volta). Heloísa Apolónia (CDU), Pedro Torres (PAN), Miguel Pinto (BE), Safaa Dib (Livre), Isabel Sande e Castro (‘Nós, Cidadãos!’) prometeram anular o projecto assim que forem reeleitos,

considerando que o que está previsto protege o interesse de privados e não o da população. Por seu turno, Sónia Gonçalves (Renascer Oeiras) admitiu que “o projecto tem de ter uma concretização” e Ângelo Pereira (PSD/CDS-PP/PPM) prometeu “reabrir o debate e uma profunda revisão do plano de pormenor”. O candidato do PS Joaquim Raposo recusou discutir o plano em causa e disse ter um projecto alternativo, “um plano estratégico que tem de ir até ao limite do território” e que aponta “o mar como o mais importante e, por isso, as praias têm de ser reabilitadas”. Pedro Perestrello (PNR) reconheceu que “não há um projecto ideal” para o Jamor, mas que aquele local precisa de uma intervenção na zona. O projecto Porto Cruz, cujo investimento privado está estimado em 250 mi-

lhões de euros, prevê a demolição da antiga fábrica Lusalite, que tem também motivado várias denúncias sobre amianto. A associação já criou uma petição pública e apresentou uma acção judicial para contestar o projecto, defendendo tratar-se de um “atentado ambiental e paisagístico” que irá “destruir a zona ribeirinha de Oeiras”. Quando o projecto foi discutido em assembleia municipal, o presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, assegurou que aquele era mesmo para avançar. A Câmara de Oeiras aprovou o plano de pormenor com os votos a favor do PSD, PS e IOMAF (Isaltino Oeiras Mais à Frente) e os votos contra da CDU. Na Assembleia Municipal, apenas o PSD e o IOMAF votaram a favor, o PS absteve-se e o Bloco de Esquerda, CDU e CDS votaram contra.

Oeiras tem 13 candidaturas à Câmara O Partido Trabalhista Português (PTP) e o PCTP/MRPP apresentaram as candidaturas de André Madaleno e Alda Gameiro, respetivamente, à Câmara de Oeiras nas próximas eleições autárquicas. As duas candidaturas constam do edital camarário com as listas definitivamente admitidas ao sufrágio. Oeiras conta com uma lista de 13 candidatos às próximas eleições autárquicas de 1 de Outubro. Os candidatos são Paulo Vistas (Independentes, Oeiras Mais À Frente), Isaltino Morais (Inovar Oeiras de Volta), Joaquim Raposo (PS), Ângelo Pereira (PSD/CDS-PP/ PPM), Sónia Gonçalves (Renascer Oeiras 2017), Heloísa Apolónia (CDU), Miguel Pinto (BE), Pedro Torres (PAN), Safaa Dib (Livre), Isabel Sande e Castro (Nós, Cidadãos!), Pedro Perestrello (PNR), André Madaleno (PTP) e Alda Gameiro (PCTP/MRPP).

Reflexologia Zen quer promover bem-estar O resultado de cinco mil anos de experiência na cura e prevenção de doenças através do toque em determinadas partes do corpo vai ter experimentação gratuita, no Jamor, no domingo (dia 24). O evento Reflexologia Zen traz, também, outras disciplinas orientais e uma acção solidária em favor dos Bombeiros Voluntários do Dafundo. Assinalando a Semana Mundial de Reflexologia, a iniciativa pretende divulgar os benefícios desta terapia milenar e contribuir para um mundo mais saudável. A organização está a cargo de Maria João Oliveira, terapeuta que nos últimos anos vem fomentando este tipo de acções abertas ao público no concelho de Oeiras. Desta feita, os objectivos são os mesmos, mas o evento

surge agora mais abrangente em termos de profissionais e disciplinas envolvidas, juntando, ainda, a presença dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, que farão demonstrações de Suporte de Vida Avançado e a quem se destinarão as doações que os visitantes poderão fazer na ocasião. Daí que ‘Bem estar-Receber para dar’ seja o mote do evento, a realizar junto no Complexo Desportivo do Jamor (na área dos jardins do ténis), no próximo domingo. Onde também haverá espaço para Tai Chi, Chi Kung,Yoga e Pilates, bem como massagens. “Será, sem dúvida, um evento com muitas propostas, gratuitas, complementares entre si e que resultam num ganho de saúde e bem-estar”, destaca ao Jornal da Região Maria João Oliveira. No seu caso, o

contacto com a terapia significou mudar de vida. “A minha formação é em Energia Nuclear, trabalhei nas tecnologias de informação, estive muitos anos na AutoEuropa e em grandes multinacionais… até que um dia, há cerca de dez anos, conheci a Reflexologia num seminário e achei que era aquilo que me faltava”, conta. Seguiu-se um curso de dez meses em Portugal e “pós-graduações, todos os anos, em países como Inglaterra ou Espanha”. Mas, afinal, o que é a Reflexologia? “No concreto, parte-se do princípio que no nosso corpo existem pontos (reflexos) que, através do sistema nervoso, vão conectar-se aos diferentes órgãos e sistemas. Conhecendo os mapas desses pontos conseguimos trabalhar esses órgãos”, explica

a nossa interlocutora, acrescentando tratar-se de “uma terapia holística, ou seja, que considera a pessoa como um todo, buscando atingir e manter um equilíbrio sinónimo de bem-estar”. Os tratamentos podem ser preventivos ou de cura. Feitos com as mãos, habitualmente com o polegar, os toques podem ser executados no rosto, nas mãos ou nos pés, dependendo, também, do tipo de problema em causa. Um trabalho que, no entanto, não se substitui à medicina, como sublinha Maria João: “Os próprios médicos já aceitam e aconselham a Reflexologia. Em casos mais complicados, não aceito trabalhar sem conhecimento do médico que acompanha a pessoa, trabalhamos em conjunto”. Jorge A. Ferreira


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Mico da Câmara Pereira comemora 30 anos de carreira

Espectáculo vai decorrer no Casino Estoril, no próximo dia 27 de Setembro

O músico Mico da Câmara Pereira celebra 30 anos de carreira, em Setembro, com um espetáculo no Casino Estoril, com a participação, entre outros, de Olga Prats, Luís Represas e dos seus irmãos Nuno e Gonçalo. O espectáculo, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, no próximo dia 27 de Setembro, conta com a participação de Olga Prats, Luís Represas, Mafalda Arnauth, José da Câmara, Frederico B. C., Rui Melo, Silvestre Fonseca, Noa, Paula Varella Cid, João Campos, do Grupo de Cante Alentejano Bafos de Baco, da Tuna Académica do Liceu de Évora, da qual Mico fez parte durante onze anos, e que “é a mais antiga do país, fundada em 1900”, e ainda dos irmãos Francisca, Nuno e Gonçalo da Câmara Pereira. “Todos os músicos e convidados que participam neste meu concerto fizeram e fazem parte do meu crescimento enquanto músico”, sublinhou o músico, em declarações à agência Lusa. Referindo-se à sua carreira, que conta com três álbuns, Mico da Câmara Pereira reco-

nheceu que não teve êxito comercial, mas salientou que o melhor percurso na música é fazer-se aquilo de que se gosta. “Acho que o melhor percurso na música é quando conseguimos fazer aquilo que gostamos, independentemente do processo comercial. A realidade é que, comercialmente nunca vendi muitos discos, mas para andar cá há trinta anos é bom sinal, porque há muito gente que não conseguiu e ficou pelo caminho”, afirmou. O músico reconhece que “não é fácil” continuar a acreditar na música nas alturas em que há menos trabalho, e por isso “muitos músicos com talento ficaram pelo caminho”. “Não sou muito de estúdio, sou mais de concertos ao vivo, mas são 30 anos a fazer aquilo que mais gosto, que é cantar e tocar, não me posso sentir mais abençoado, há alturas boas e outras menos boa, mas é uma maravilha”, afirmou o músico à Lusa. Mico da Câmara Pereira definiu-se como “uma mente perturbada, sempre à procura de coisas, que não gosta de estar a fazer sempre o mesmo”, e daí os três discos da sua car-

reira serem diferentes entre si. O primeiro álbum, ‘À Sombra da Lua’ (1999), contou com a colaboração de “um grande músico de jazz, já desaparecido, o Carlos Azevedo”, para fazer os arranjos musicais, “e saiu uma coisa meio jazzística”. Para o segundo álbum, ‘Por Viver Assim’ (2002), escolheu Rui Melo, “hoje em dia mais actor”, e “saiu mais pop, mais ligeiro”. No ano passado editou ‘A Tua Voz é Saudade’, que definiu como “um disco com fado” e no qual contou com a colaboração, entre outros, dos irmãos, os fadistas Gonçalo e Nuno da Câmara Pereira, com quem gravou uma versão do ‘Fado Falado’, de Luís Represas e da pianista Olga Prats. “Este CD é o meu percurso na música desde que ouvi a voz da minha mãe a cantar, e é dedicado a ela”, disse, acrescentando que o espectáculo no Estoril “vai ser festejar a vida, celebrar a vida e a amizade”. O músico vai gravar o espectáculo do Casino Estoril em áudio e vídeo, mas não projecta comercializar, “talvez só para disponibilizar nas redes sociais”.

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“Esta novela vai comunicar com o público” Albano Jerónimo é protagonista em ‘Paixão’, ao lado de Joana Solnado, Margarida Vila-Nova e Marco Delgado

“Nunca tive uma personagem tão exigente neste formato de novela”. A confissão de Albano Jerónimo, em declarações ao JR, retrata o desafio com que o actor encara o papel principal que assume na nova aposta da SIC na ficção nacional, ‘Paixão’, que estreou esta segunda-feira. “É um desafio extremamente aliciante, uma luta diária, um formato novela que é muito exigente: são 15 cenas por dia”, revela, não escondendo que se trata de uma missão trabalhosa. “Mas, encarada com muito amor e empenho pelos meus colegas protagonistas, e por todo o elenco, porque é um elenco de excelência”, frisa o actor de 38 anos. Segundo Miguel Guerreiro, o nome da personagem em ‘Paixão’, todo o elenco está muito focado e coeso. “Se esta novela tem alguma coisa de diferente, é exactamente esta energia colectiva que nós imprimimos, todos os dias, assente em profissionalismo”, subli-

nha, considerando que, para esta união, muito contribuíram os onze dias de gravação na África do Sul. “Foram onze dias, intensos, logo ao início, e muito interessantes porque potenciou toda essa interligação entre nós”, salienta Albano, para quem as gravações no continente africano foram extremamente enriquecedoras até em matéria visual: “Temos imagens incríveis, temos fotografia incrível dessas cenas e, também nesse aspecto, isso contribui para um produto final que lá em casa o espectador vai adorar”. Segundo Albano Jerónimo, estão reunidos os ingredientes para o sucesso, numa novela que vai substituir ‘Amor Maior’: “Acho que este produto irá comunicar com o público”. As gravações decorrem actualmente no Algarve (exteriores) e em Lisboa (estúdio) e dão forma a uma trama, escrita por Joana Andrade e Filipa Poppe, que assenta em torno de Miguel, um homem que tem tudo para ser feliz, incluindo o amor de Luísa (Margarida Vila-Nova), mas é preso por um crime que não cometeu: o homicídio de Alexandre (Rui Morrison), pai de Luísa. Quando é libertado, após estar preso ao longo de oito anos, Miguel encontra Luísa casada com Zé Mascarenhas (Marco Delgado) e procura reconstruir uma vida que perdeu atrás das grades. Cruza-se com Helena (Joana Solnado), uma das vilãs da novela, que tudo vai fazer para afastar Miguel do seu gran-

de amor, juntando esforços ao mau-da-fita interpretado por Marco Delgado. Albano Jerónimo reconhece que a personagem é complexa, até pela incessante procura da descoberta do verdadeiro assassino de Alexandre. “A vingança é um alimento, mas o alimento central é a alegria de viver, a recuperação por uma vida que perdeu, obviamente com outros ingredientes: descobre que tem uma filha, descobre quem é o seu verdadeiro pai”, refere o actor. Com formação na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa, é, precisamente, nestas duas áreas, teatro e

lização”, perante a intensidade, cerca de um ano, da gravação de uma novela. Após a estreia no Teatro D. Maria II, a ópera ‘Um libreto para ficarem em casa seus anormais’, criada, encenada e interpretada por Albano, vai entrar em digressão pelo país. “No final do ano, irei fazer dramaturgia portuguesa novamente, desta feita no S. Luís e em Guimarães, e para o ano, tenho já um rol de teatro à minha espera, que tanto me dá prazer”, revela o actor ao JR, sem esconder a realização pessoal por este percurso profissional. João Carlos Sebastião

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Albano Jerónimo estreou-se este ano como encenador no Teatro Nacional D. Maria II, com uma ópera original, mas tem em curso um outro grande desafio: o papel principal na nova novela da SIC, ‘Paixão’ (que estreou esta segunda-feira), partilhando o protagonismo com Joana Solnado, Margarida Vila-Nova e Marco Delgado. Um núcleo duro que promete cativar a atenção dos espectadores do canal de Carnaxide.

cinema, que Albano Jerónimo tem desenvolvido maior actividade. Mas, o actor reconhece que é obrigado a conciliar trabalhos. “Não deveria ser assim: o ideal seria fazer cada coisa a seu tempo”, salienta. “Acho que deveríamos ter tempo para saborear as coisas de outra forma”, reforça, explicando a razão de ser do lamento: “não tenho uma família rica, não posso sustentar-me de outra forma, e, para sobreviver e fazer aquilo que mais amo, tenho de sobrepor trabalhos”. Mas, associado ainda às questões de ordem financeira, a conciliação de televisão e teatro é uma forma de “revita-


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Rogério Charraz apresenta novo álbum ‘Não Tenhas Medo do Escuro’ é o nome do terceiro disco de Rogério Charraz, que será apresentado em Sintra. Onze músicas que contam com a participação da fadista Katia Guerreiro, do pianista Júlio Resende, da

guitarrista Maria Pereira da Costa. Dois destes temas fazem parte da banda sonora da novela ‘O Sábio’ (RTP1). Centro Cultural Olga Cadaval, dia 22 de Setembro, às 22h00. Bilhetes a 10 euros.

Fado Marialva no Casino Estoril Manuel da Câmara, filho de Vicente da Câmara, Francisco Martins e Rodrigo Pereira, antigos forcados, juntaram-se para recuperar a tradição que acompanhava a Festa Brava. Os Marialvas prometem cantar e encantar no encerramento do ciclo de fados. Casino Estoril, dia 27 de Setembro, às 22h00. Entrada gratuita.

Visita virtual à Fábrica de Espartilhos Santos Mattos

Através de novas técnicas e documentação histórica, vai ser possível regressar ao passado, percorrendo os corredores da fábrica, conhecendo os equipamentos, têxteis e saber como se fazia um espartilho. Poderá ainda ver uma exposição de peças e um vídeo de reconstituição virtual da fábrica. Museu Municipal de Arqueologia (Falagueira), a partir de 23 de Setembro e até 10 de Maio.

‘Afinidades’ na Casa de Teatro

É a partir da obra de Johann W. Goethe que o grupo InImetus interpreta as personagens recriadas pelo escritor alemão. Este espectáculo retrata as vivências melancólicas das personagens, onde a força da natureza contrasta com ‘o universo social em desintegração’. Casa de Teatro de Sintra, dia 22 e 23 de Setembro, às 21h30 e dia 24 de Setembro, às 22h00. Bilhetes entre os 5 e os 7,5 euros.

‘Found and Findings’ em Oeiras

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Carlos Mota vai comemorar os 25 anos de carreira como pintor expondo os seus trabalhos em Oeiras. O pintor, reconhecido no mundo da pintura contemporânea pelas obras que permitem uma pluralidade de mensagens, recria uma viagem por cenários idílicos, onde a interpretação é íntima e pessoal. Centro Cultural Palácio do Egipto, até 14 de Outubro, de 3.ª feira a sábado,das 12h00 às 18h00. Bilhetes até dois euros.


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Mais ousado e sensual, fruto de evolução significativa do design KODO, o exterior realça personalidade distinta, postura sólida e robusta, nomeadamente quando adopta a nova cor Soul Red Crystal. Dotado da mais evoluída tecnologia, o novo Mazda CX-5 volta a apostar, entre nós, no bloco turbodiesel 2.2 SKYACTIV-D, com dois níveis de potência, 150 e 175 cavalos. Com performances poderosas e lineares, beneficia de três tecnologias – High Precision Boost Control, Natural Sound Smoother e Natural Sound Frequency Con-

Novo Mazda CX-5 reforça requinte e competência entre os SUV compactos


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21 a 27 de Setembro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Médico de Família Síndrome provoca alucinações

A Síndrome de Charles Bonnet caracterizar-se pela presença de alucinações visuais simples (linhas, flashes de luz) ou complexas (pessoas, animais) em pessoas com défice visual grave ou cegas. Estima-se que afecte entre 10 a 40 por cento dos adultos que passam por perdas significativas de visão. A valorização dos sintomas junto do médico é essencial para a redução do transtorno emocional causado por esta doença. Na maior parte das vezes, os doentes relatam alucinações silenciosas e coloridas que envolvem rostos, desenhos e objectos. As pessoas que o doente vê, em geral, são mudas ou não emitem som. Estas alucinações podem durar minutos ou até horas. O doente geralmente tem consciência que as alucinações não são reais. A causa da doença está relacionada com a ausência de informação visual que chega ao cérebro, o que o leva a criar as suas próprias imagens. Esta síndrome não pode ser diagnosticada com recurso a exames. A sua detecção depende do reconhecimento dos sintomas junto do médico. O tratamento deve contemplar medicação e acompanhamento psicológico. A síndrome de Charles Bonnet é um dos temas em discussão no 8.º Encontro Internacional Psicogeriátrico que vai decorrer de 2 a 4 de Novembro, no Hotel Dom Pedro Golf, em Vilamoura. A Associação Cérebro & Mente tem como principal objectivo promover a saúde mental na população. Pedro Esteves, psiquiatra, Associação Cérebro & Mente

actualidade

Lufinha bate recorde mundial

Ligação em kitsurf entre Açores e continente, com chegada a Oeiras O kitesurfer português Francisco Lufinha completou, no passado dia 13 de Setembro, a travessia entre os Açores e o continente, dez dias depois de ter saído de Ponta Delgada, tendo sido recebido por mais de uma centena de pessoas na marina de Oeiras. Ao lado da alemã Anke Brandt, com quem conseguiu bater o recorde da maior travessia oceânica em dupla, na distância de 1.646 quilómetros, o kitesurfer não escondeu que a recepção em festa da família e de muitos amigos “foi, de longe, a melhor parte”, após as várias dificuldades com o vento que a equipa enfrentou neste percurso. “É incrível. Muito obrigado a todos. Estamos há dez dias no mar numa coisa que podia ter durado quatro ou cinco dias. Ficámos sem vento no mar a boiar no mesmo sítio. Ter esta multidão querida a puxar por nós é inacreditável”, afirmou,

citando o “vento fraco” e algumas “avarias” no barco da tripulação de apoio como os maiores problemas. O ponto de partida desta jornada ocorreu no dia 4, em Ponta Delgada, assinalando o quarto e último passo do projecto ‘Portugal é Mar’, iniciado por Francisco Lufinha em 2013 e que teve como objectivo a ligação do território português em kitesurf. Para trás ficaram Porto-Lagos, em 2013, Selvagens-Funchal, em 2014, e Lisboa-Madeira, em 2015. Apesar dos diversos obstáculos que a comitiva teve de superar, Francisco Lufinha lembrou também alguns momentos positivos e que reforçaram a sua paixão pelo mar: “O feeling de andar à noite no mar, com o reflexo da lua cheia, é espectacular. Sentia-me um Vasco da Gama. É uma sensação sem preço e é por isso que eu faço isto, por esta paixão pelo mar”. Paralelamente, o kitesurfer identificou a quantidade de lixo e plástico encontrados

na água como um “problema sério” e que esta preocupação poderá estar na base dos seus próximos projectos para o futuro. Presente na recepção esteve também a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que se mostrou emocionada com o feito de Francisco Lufinha e de Anke Brandt, agradecendo o exemplo de dedicação ao mar para as novas gerações. “É um feito notável a vossa determinação, o amor pelo mar e pelos desafios. Fazes mais pela atracção do mar relativamente a esta nova geração do que não sei quantas conferências que possamos fazer. Só posso agradecer em nome do Governo e do Estado”, declarou. A governante assinou ainda um mapa com o desenho das diferentes travessias de Francisco Lufinha no projeto ‘Portugal é Mar’, colocando um simbólico ponto final na odisseia de quatro anos do kitesurfer português.

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Monos e lixo continuam a degradar paisagem

Apesar dos esforços declarados pela Câmara de Oeiras no combate às lacunas que têm sido apontadas nos últimos tempos ao serviço de higiene urbana do concelho, e mau-grado o investimento no novo sistema de deposição subterrânea dos resíduos em contentores maiores, certo é que se vão acumulando os sinais (e o lixo…) de que a missão não chegou, pelo menos por enquanto, a bom porto. Na verdade, situações como a documentada na foto (enviada ao nosso jornal por uma leitora e referente à Rua Antero de Quental, em Linda-a-Velha) saltam à vista mais vezes do que seria razoável. A questão dos monos deixados junto aos contentores é um problema que continua a não ter a melhor resposta, ficando em exposição (quase permanente) variado tipo de mobiliário: estantes com e sem livros, secretárias, sanitários, colchões, sofás… Alguns destes objectos vão sendo levados por quem anda à procura de lixo que possa ser

transformado em euros, mas outros ficam na via pública por muito tempo, à mistura, muitas vezes, com sacos de lixo que já não cabem nos contentores (ou que até cabiam, mas o prevaricador prefere não se dar ao trabalho de o colocar no recipiente)… À falta de civismo de uns quantos munícipes, juntam-se os erros na implementação da estratégia das novas ilhas ecológicas, como sucedeu, assumidamente, na zona de Carnaxide, onde os modernos equipamentos não só tardaram imenso tempo como, aliás, ainda hoje não estão todos a funcionar - no início da Rua Aquilino Ribeiro (perto do Centro de Saúde), por exemplo, há uma bateria de contentores enterrados que já esteve pronto a operar, mas as respectivas bocas foram retiradas e o espaço voltou a servir como estacionamento. Mesmo em frente, os tradicionais contentores verdes e os da reciclagem enchem-se num ápice e transbordam de resíduos para o pavimento.

Corrida do Tejo em 37.ª edição ‘A desafiar-te desde 1981’ é o mote que a Câmara de Oeiras lança a todos os interessados em participar em mais uma edição da Corrida do Tejo, uma das provas de 10 km mais antigas de Portugal. Com partida em Algés, percurso pela Marginal e chegada em Oeiras, junto à praia da Torre, são muitas as razões para participar no domingo, dia 24 de Setembro, a partir das 10h00, na 37.ª Corrida do Tejo.

Este ano, a Corrida do Tejo chega aos atletas de palmo-e-meio com a 1.ª edição da ‘Corrida do Tejo KIDS’, que acontece no sábado, entre as 9h00 e as 13h00, no Estádio de Honra do Jamor. Destinada a crianças entre os 6 e 12 anos, este evento é composto por uma corrida de obstáculos com insufláveis e tem reservadas muitas animações como aulas de zumba kids, pinturas faciais e modelação de balões.

FICHA TÉCNICA: Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Directora Comercial: Vanessa Bandeira Departa-

mento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros| NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt


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