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26 Outubro a 1 Novembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 149
ISALTINO PROMETE NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO
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CUSTÓDIA GALLEGO TROCOU A MEDICINA PELA REPRESENTAÇÃO Ingressou no Curso de Medicina, mas rapidamente percebeu que estava mais virada para a veia artística. Custódia Gallego tem feito uma carreira de sucesso, mas não descura o seu papel de figura pública e assumiu o estatuto de embaixadora da campanha ‘Quero Mais Leite’.
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Na cerimónia de tomada de posse como presidente da Câmara, no passado sábado, Isaltino Morais prometeu “um novo ciclo de desenvolvimento” para Oeiras. Um objectivo que
pretende alcançar através de um programa estratégico que inclui “reformular e concluir” o SATU, retomar o Combus, reforçar o papel das escolas, candidatar Oeiras a Capital Europeia
da Cultura em 2027, alargar a rede de berçários, creches e pré-escolar e de apoio aos mais idosos, construir novas habitações municipais ou captar novas empresas de matriz tecnológica.
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“Estamos abertos para I ouvir propostas de todos”
saltino Morais assumiu, na tomada de posse como novo presidente da Câmara Municipal de Oeiras, o “compromisso de uma governação mais aberta, mais participada, mais descentralizada, mais próxima dos cidadãos e das forças vivas do concelho”. A oposição prometeu não votar contra pelo contra, mas afirmou-se empenhada na fiscalização dos actos da maioria. A CDU declarou a sua indisponibilidade para aceitar pelouros.
Ao anunciar um “novo ciclo de desenvolvimento” (ver texto na página 5) que, garante, “vai nascer em Oeiras”, Isaltino Morais mostrou-se conciliador. “Não obstante a firmeza dos princípios que queremos alcançar na nossa governação, estamos democraticamente abertos para ouvir e receber propostas de todos”, disse, no passado sábado, durante o seu discurso de tomada de posse.
A cerimónia decorreu no Auditório do Taguspark, que foi pequeno para as centenas de pessoas interessadas em assistir ao vivo à investidura dos órgãos de poder do município – e que uma hora antes do início da sessão já ocupavam os lugares, mas ainda tiveram de esperar 30 minutos para lá da hora marcada (18h00) até que chegasse o protagonista maior do evento...
Partilhar a governação com os demais eleitos do passado dia 1 passará, também, por aprofundar a delegação de competências nas freguesias e uniões de freguesias, princípio que “levaremos à exaustão”, comprometeu-se o edil, “sempre que estas, com fundamento na proximidade das populações, garantam a eficiência e eficácia da intervenção”.
Apesar do registo geral de concórdia, Isaltino Morais não deixou de enviar alguns recados aos rivais políticos, mormente à vereadora Heloísa Apolónia, que acabara de deixar claro, na sua intervenção, que a coligação PCP /’Os Verdes’ (CDU) não estaria disponível para aceitar pelouros, caso essa hipótese se viesse a colocar.
“Que pena que a senhora vereadora prefira o cargo da Assembleia da República e não queira estar aqui a tempo inteiro. Gostei da sua garra. Que pena que não queira aceitar pelouros”, lamentou o presidente da Câmara de Oeiras, em jeito de provocação, motivando inúmeros risos na sala e da própria visada. Num tom mais sério, Isaltino Morais, que cumpriu pena de prisão por fraude fiscal e branqueamento de capitais, reiterou nunca ter cometido “acto lesivo do interesse público, nem um acto lesivo do interesse público foi encontrado na minha conduta nestes mais de 30 anos” dedicados à causa pública. No entanto, “durante os anos complexos que vivi, e de todos conhecidos, tudo ou quase tudo foi possível apontar-me”, salientou, aludindo ao processo judicial de que foi alvo, garantindo que a tudo resistiu “com tranquilidade de consciência”.
“Sou um homem de honra e de palavra”, disse o autarca, que fez questão de mencionar a sua condição de “católico e maçon regular”. O voto de confiança na candidatura Inovar – Oeiras de Volta, que venceu as autárquicas com maioria absoluta (41,68%, seis mandatos na Câmara), significa “uma responsabilidade acrescida”, reconheceu o autarca, igualmente satisfeito pela quebra da abstenção (44,2%, cerca de 9% menos do que nas autárquicas de 2013). “Nenhum dos municípios com os quais fazemos fronteira, Amadora, Cascais, Lisboa e Sintra, teve uma taxa de abstenção tão baixa, tendo, inclusivamente, ficado abaixo da média do distrito e da média nacional”, destacou Isaltino Morais, vendo nestes números “a prova viva de que as pessoas não estão divorciadas da política”.
ção de território em Oeiras” desde há 32 anos, incluindo, mais recentemente, o projecto imobiliário Porto Cruz, na Cruz Quebrada, ou os planos de construção para a Serra de Carnaxide. Projectos criticados, também, por Sílvia Marques, deputada municipal do PAN, que lamentou, ainda, as lacunas na mobilidade ou na higiene. Em contrapartida, “Oeiras nos últimos quatro anos subiu nos degraus de confiança da população no que ao bem-es-
tar animal diz respeito”, disse, adiantando que o PAN irá propor novas medidas neste domínio. Por seu turno, Nuno Gusmão, presidente da concelhia do CDS-PP e eleito deputado municipal, propôs-se “trabalhar para que as gerações vindouras beneficiem de uma Oeiras não no topo das tabelas comparativas, mas incomparável nos índices de felicidade e coesão social”.
Jorge A. Ferreira
Oposição entre a procura de consensos e a garantia de “não lhe fazer a vida fácil” As forças políticas em presença não esconderam as diferenças na análise do passado e na postura e propostas para os próximos quatro anos. “Senhor presidente da Câmara: a CDU não estará aqui com o objectivo de lhe fazer a vida fácil…”, avisou, em tom firme, Heloísa Apolónia, desencadeando vaias, sorrisos e aplausos. A vereadora e líder do partido ecologista ‘Os Verdes’ prometeu “trabalho muito sério de alerta, de denúncia, de fiscalização, de propostas para o bem dos oeirenses e do concelho”, dando como exemplos, entre outros, a intenção de denunciar “os apetites imobiliários e as políticas que os sustentam que ameaçam degradar as áreas naturais e naturali-
zadas do concelho”, combater “a pobreza que existe, de facto, em Oeiras” ou, ainda, corrigir as assimetrias entre interior e litoral. Em representação do IOMAF – base do executivo anterior, liderado por Paulo Vistas – o ex-presidente da Assembleia Municipal de Oeiras, Domingos Pereira dos Santos, valorizou o trabalho realizado, mas considerou que foi a ‘troika’ a marcar o ritmo em Oeiras, impedindo melhores resultados. Prometeu, no entanto, apoiar propostas que defendam os interesses dos munícipes. Também Joaquim Raposo (PS) admitiu “consensos que nos façam avançar, mas sem abdicar dos nossos princípios e valores”. “E muito
há a fazer”, salientou, considerando que “é uma irresponsabilidade continuar a esconder os problemas das pessoas, quer por louros do passado com mais de 15 anos, quer com índices de desenvolvimento que em muitos casos sempre existiram em Oeiras”. Certo é que “não contarão com o PS para projectos megalómanos que nada signifiquem ou acrescentem na resposta aos múltiplos problemas do território”, deixou claro o antigo presidente da Câmara da Amadora (cuja actual responsável, Carla Tavares, marcou presença no Taguspark). Eleito pela coligação PSD/ CDS-PP/PPM, Ângelo Pereira considerou que “hoje Oeiras enfrenta desafios di-
ferentes, tem uma nova geração, tem novas perguntas que carecem de novas respostas, como o envelhecimento do concelho, a transformação digital, a participação cívica ou a mobilidade…”. Para encontrar soluções apelou à “união” entre todos. E, lembrando que o PSD “tem sido até nos últimos anos garante da estabilidade e da governabilidade do município”, concluiu: “Não nos demitiremos da responsabilidade histórica que sentimos que é nossa”. Cláudio Assunção, eleito deputado municipal pelo BE, solicitou “resposta rápida para o Bairro Clemente Vicente, no Dafundo, que está em risco de derrocada” e criticou a “sistemática destrui-
JAF
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Novo ciclo de desenvolvimento
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rograma estratégico inclui “reformular e concluir” o SATUO, retomar o Combus, reforçar o papel das escolas, candidatar Oeiras a Capital Europeia da Cultura em 2027, alargar a rede de berçários, creches e pré-escolar e os programas de apoio aos mais idosos, construir novas habitações municipais ou captar novas empresas de matriz tecnológica.
“O traço solidário que sempre foi orgulho dos oeirenses nas últimas décadas será alvo de profundo reforço, na atenção especial aos mais frágeis, aos mais carenciados, às crianças e aos idosos”, ao mesmo tempo que “recuperaremos o padrão de vanguarda, de excelência e de modernidade que fizeram de Oeiras referência nacional”. Nestas duas vertentes se apoia o “novo ciclo de desenvolvimento” prometido por Isaltino Morais para o mandato que agora se inicia. Numa área “muito esquecida nos últimos anos” o novo executivo propõe um Plano Municipal de Mobilidade e Transportes, do qual deverá constar a intenção de “reformular e concluir o SATUO” - monocarril sem tripulação e com poucos passageiros que circulou entre Paço de Arcos e o Oeiras Parque, numa 1.ª fase de um projecto de pretendia ligar as duas linhas férreas (Cascais e Sintra), mas que não teve continuidade – e “retomar o Combus” (serviço de carreiras entre freguesias, de cariz social, igualmente encerrado). Desenvolver “as estradas e os viadutos necessários à libertação do trânsito nas vias distribuidoras”, criar uma rede de ciclovias e lugares de estacionamento para carros eléctricos, possibilitando o carregamento de baterias, são outras medidas na forja.
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Na Educação, o exame final será “ter os melhores alunos do país”, mas com a garantia de que “nenhuma criança ou jovem ficará para trás por falta de recursos ou condições”. Preparar Oeiras para vir a ser Capital Europeia da Cultura em 2027 é um dos objectivos neste domínio, tal como, de caminho, afirmar um “pólo alternativo de actividade cultural, seja à capital, seja a todos os municípios vizinhos”. No capítulo do desenvolvimento e coesão sociais apontam-se políticas de apoio à natalidade, como o alargamento da rede de berçários, creches e pré-escolar, assim como dos benefícios sociais às famílias. Paralelamente, “aumentaremos o apoio às populações idosas, replicando residências à semelhança da Residência Madre Maria Clara, na Outurela, para além de pretendermos criar mais lares da 3.ª idade”, particularizou Isaltino Morais, no seu discurso de tomada de posse, acrescentando a extensão do apoio ao medicamento aos maiores de 55 anos ou a criação de um sistema de saúde municipal, com assistência médica ao domicílio. Na Habitação, o novo executivo quer “construir novas casas para desdobramento de famílias numerosas nos bairros municipais” e disponibilizar “habitações para famílias
e jovens da classe média, nas modalidades de aquisição e arrendamento”. A mudança também é apontada às energias renováveis, onde se pretende “passar de simples consumidores para produtores da energia que consumimos”, através de parcerias para instalação e exploração de unidades que aproveitem a energia solar e/ou eólica. A visão económica e empresarial é a de uma Oeiras que “seja um território de tecnologia, favorecendo a instalação de empresas de base tecnológica, farmacêutica, nanotecnologia e investigação oceanográfica”. Até porque, associada aos empregos de valor acrescentado, “há sempre criação de um número significativo de empregos para indiferenciados – mais um factor de coesão social”, realçou o novo presidente de Câmara, assumindo querer “colocar Oeiras no mapa empresarial internacional e reforçar a sua posição de município exportador”. Sim, porque Oeiras é o 4.º município exportador do país, sublinhou o autarca, a propósito. Ambições que coabitam bem com o apoio ao empreendedorismo e com a aposta “em profissões tradicionais e na divulgação de produtos de Oeiras, levando-os além-fronteiras”. Para concretizar todas estas metas, “é preciso arrumar a casa”, indicou Isaltino Morais. “Já é tempo de renovar equipas, trazer novos quadros – seleccionados pela sua qualidade, com novas ideias e mais ambição, para um novo ciclo de desenvolvimento”, clarificou, anunciando a intenção de “refazer e adaptar a estrutura orgânica do município”. Jorge A. Ferreira
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BREVES “WORKSHOP’ COM SABOR A CAFÉ E CHOCOLATE Os sabores inspiradores do
café e do chocolate combinaram-se para dar origem a um ‘workshop’ irresistível à base destes dois produtos. O convite está feito para o próximo sábado, na Livraria-Galeria Municipal Verney, em pleno centro histórico de Oeiras (Rua Cândido dos Reis, 90), a partir das 16h00 e com participação gratuita. O “workshop” de Chocolate e Café, organizado pela Associação Muxima, consistirá numa apresentação de receitas por um ‘chef ’ de pastelaria, as quais incluirão, claro está, aquelas duas tentações do paladar. Os presentes poderão colocar dúvidas directamente ao ‘chef ’ e, no final, todos farão a degustação das iguarias confeccionadas.
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O Primeiro satélite 100% português em órbita até final de 2020
primeiro satélite totalmente construído e desenvolvido em Portugal, o ‘Infante’, foi apresentado, em Oeiras, no encontro AED Days 2017, devendo ser lançado até final de 2020, anunciou o Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ).
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS NAS ESCOLAS O projecto ‘Moche Tour Agarra a Vida’ encerrou o ano de 2017, em Oeiras, com a realização de uma sessão, esta quarta-feira (dia 25 de Outubro) de manhã, na Escola 2,3 Conde de Oeiras. “O ‘Moche Tour Agarra a Vida’ é um projecto de responsabilidade social e tem como objectivo geral a implementação, através do Desporto, de estilos de vida saudável e o afastamento do consumo de substâncias nefastas para a saúde por parte dos jovens.
PRIMEIRA REUNIÃO DE CÂMARA A delegação de competências da Câmara Municipal de Oeiras no presidente eleito na sequência das eleições autárquicas do passado dia 1 de Outubro é um dos pontos da ordem de trabalhos da reunião extraordinária da Câmara oeirense agendada para esta quarta-feira, a partir das 14h00, no salão nobre dos Paços do Concelho. Na mesma reunião será decidida a fixação do número de vereadores a tempo inteiro e a meio tempo e o calendário das sessões ordinárias da Câmara.
O projecto do microssatélite foi apresentado e assinado nos AED Days, evento que se realizou até à passada quinta-feira no Taguspark, em Oeiras (Lisboa), numa iniciativa do AED Cluster, o cluster português para as indústrias Aeronáutica, do Espaço e da De-
fesa, sendo que o grupo ISQ será o responsável por “toda a área de testes a peças e produto final”, refere o ISQ em comunicado. Trata-se da construção de um satélite de nova geração que envolve um investimento de mais de nove milhões de eu-
ros para três anos, sendo que o ‘Projeto Infante’ já foi aprovado pela Agência Nacional de Inovação (ANI) para ser cofinanciado pelos fundos estruturais da União Europeia. O projecto é uma iniciativa de várias empresas e entidades portuguesas e é cofinanciado
por fundos comunitários, sendo que este satélite será o precursor de outros satélites a lançar até 2025 para observação da Terra e comunicações com foco em aplicações marítimas. Segundo o presidente do ISQ, Pedro Matias, o Satélite ‘Infante’ “que, segundo os coordenadores do consórcio é expectável que seja lançado até final de 2020, é o primeiro satélite português totalmente desenvolvido e construído no país”. E prosseguiu, citado em comunicado: “É uma área que conheço bem, pois já há alguns anos tinha acompanhado o processo do PoSAT (1993), do professor Carvalho Rodrigues do então INETI (Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), que embora construído por empresas e laboratórios portugueses, era essencialmente um projecto de transferência de tecnologia”.
Este satélite será o primeiro de uma futura ‘constelação’ de 12 satélites idênticos que serão construídos e lançados nos anos seguintes. O consórcio envolvido neste projecto é constituído por nove empresas da área do espaço, entre as quais a Tekever, Active Space Technologies, Omnidea, Active Aerogels, GMV, HPS e a Spin Works, além de dez centros de Investigação e Desenvolvimento (I&D) de diversas universidades e laboratórios de investigação de todo o país que trabalham em espaço. O ISQ, com instalações no Taguspark, há vários anos que aposta na área da aeronáutica e do espaço e “os resultados estão a aparecer”, disse ainda Pedro Matias, referindo que o instituto “é uma referência” nesta área, cabendo-lhe a responsabilidade de toda a área de testes das peças e do produto final.
NetJets cresce à boleia de estrangeiros a viver no país A companhia de aviação privada NetJets aumentou no primeiro semestre os voos de e para Portugal, impulsionada pelos estrangeiros a residir no país, onde tem 20 clientes que são co-proprietários de jactos da empresa. Em declarações aos jornalistas, Marta de La Rocha, vice-presidente da NetJets, empresa norte-americana detida por Warren Buffett, adiantou que o movimento da companhia nos aeroportos portugueses está a crescer 7% este ano para mais de 600 voos, um aumento que está “em linha com o resto da Europa”. “Sente-se que as empresas, empresários e pessoas, em geral, estão agora mais confiantes”, declarou, num encontro
com jornalistas para apresentar um novo jacto da frota da empresa de aviação executiva. Em termos de passageiros, que são donos de uma fracção de um avião da empresa a que correspondem horas de voo, Portugal conta 20 clientes de um total de 5.000, dos quais 1.500 na Europa. “Em Portugal há um cliente fiel e surge uma procura de muito capital externo, sobretudo brasileiro e latino-americano [residente em Portugal], mas também francês”, adiantou a vice-presidente da NetJets. Além de voar para cinco aeroportos em Portugal – Faro, Lisboa e Tires (Cascais), que compõem o top 3, e também Porto e Évora – a NetJets
tem a sede europeia e o centro operacional em Paço de Arcos, Oeiras, onde emprega cerca de 500 pessoas, dos quais cerca de 70% são portugueses. Em Portugal, estão instalados todos os serviços à excepção do departamento comercial, ‘marketing’ e recursos humanos, que operam a partir de Londres. Em 1996, quando a empresa se internacionalizou e começou a operar na Europa, decidiu instalar-se em Portugal “devido à qualificação das pessoas e também pelo facto de o país ser inovador em termos de copropriedade, isto é, pioneiro em termos de legislação que permite registar um avião com proprietários
de diferentes nacionalidades”, explicou. Segundo a responsável, a NetJets é o operador de aviação privada de e para Portugal, com “cerca de três vezes mais voos do que o segundo maior operador”.
A NetJets tem em curso um investimento de 17 mil milhões de dólares (aproximadamente 14,45 mil milhões) na aquisição de 670 novos aviões, que se iniciou em 2012, para renovar a frota que totaliza 700 novos jactos.
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Na campanha ‘Quero Mais Leite’, Carla Chambel assume que, para si, a natureza é uma fonte de inspiração: “Vem dela o meu instinto, os meus maiores prazeres, o meu ritmo: luz, energia, ar, equilíbrio, sabedoria e riqueza”. “Devo muito à mãe natureza”, confessa a actriz, natural da Amadora, e que pode ser vista na novela ‘Espelho d’Água’. Ricardo Guedes protagoniza a campanha com o seu filho Tiago, que diz na primeira pessoa os cuidados que beneficia por parte dos seus progenitores. Ausente da apresentação da campanha, esteve o tenista João Sousa, número um nacional e 60 do ranking mundial, que estava a disputar o torneio de Antuérpia (Bélgica), onde chegou aos quartos-de-final pela sexta vez na corrente temporada em torneios ATP. “O meu corpo diz-me muito. É a minha protecção, tenho de o ter seguro, saudável e em forma”, sublinhou o vimaranense, para quem não está em causa “uma questão de aparência, mas de vitalidade e é fantástico perceber os sinais que ele me dá, os alertas e os pedidos. Depois de um jogo ou de um treino intenso, ele pede-me que lhe devolva a força e energia e eu gosto de lhe fazer a vontade de forma natural”. Na apresentação da campanha, que contou com a presença do ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, o presidente da FENALAC, Manuel dos Santos Gomes, classificou esta iniciativa como “singular, de grande autenticidade, que veicula o testemunho de figuras públicas, em relação ao consumo de um alimento natural, como é o leite. Com níveis de obesidade cada vez mais alarmantes, entre adultos e crianças, o carácter de sensibilização vem reforçar o relacionamento entre a saúde, bem-estar e o consumo de leite, visando a promoção de hábitos alimentares equilibrados na população”. JCS
“Somos o que comemos” Custódia Gallego é embaixadora de campanha ‘Quero Mais Leite’, juntamente com Carla Chambel, Ricardo Guedes e João Sousa Custódia Gallego trocou o curso de Medicina pela representação, mas, sempre que pode, participa em iniciativas de promoção de uma vida saudável. É o caso da campanha ‘Quero Mais Leite’, em que a actriz se assume como embaixadora, juntamente com a colega Carla Chambel, o modelo e apresentador Ricardo Guedes e o tenista João Sousa. Nasceu em Beja há 58 anos, mas, quando era pequena, passava o Verão em Oliva de la Frontera, província de Badajoz, fruto da origem da mãe. As memórias de infância são recordadas por Custódia Gallego no filme promocional da campanha da FENALAC (Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite), que visa promover a importância do leite enquanto alimento natural. “Lembro-me de todos os momentos que me marcaram: o hábito de fazermos as refeições todos juntos era uma regra sagrada”, realça a actriz.
“Ao domingo, dávamos sempre um passeiozinho até à praça, nem que fosse só ir e vir”, revela, ao mesmo tempo que evoca “o cuidado que tínhamos com a alimentação. A minha mãe era rigorosa: somos o que comemos”. “Até hoje, mantenho na rotina o que de melhor me deram na infância. Devo muito às minhas memórias, por isso ouço o que elas me dizem: elas dizem que o leite me faz bem”, salienta Custódia. Apesar de fazerem parte de uma campanha idealizada por uma agência de publicidade, os testemunhos são reais e a actriz recorda os momentos vividos na infância, que a marcaram e contribuíram para o desenvolvimento da sua personali-
dade. Na última década, sempre no canal de Carnaxide (SIC), foi Geraldina (Gi) em ‘Laços de Sangue’, Áurea em ‘Dancin’ Days’, Antónia em ‘Mar Salgado’ e Fernanda em ‘Coração d’Ouro’, mas já tinha sido Helena em ‘Vingança’ e Cristina em ‘Floribella’. Actualmente, integra o elenco da novela ‘Paixão’, no papel de Ofélia Vaz, mas continua a não perder uma oportunidade para sair da zona de conforto da televisão e fazer teatro ou cinema. “Quando se está a fazer uma novela, que é muito tempo, se começo a fazer teatro, a imaginação fica mais estimulada”, revela Custódia, em recente participação no programa ‘Juntos à Tarde’.
Nos últimos tempos, apesar de não sofrer da doença, Custódia foi embaixadora de uma outra campanha, a da sensibilização para a bexiga hiperactiva e incontinência urinária, uma patologia que já afecta cerca de dois milhões de portugueses. Um desafio que aceitou como figura pública, mas que, curiosamente, foi feito a alguém que começou por frequentar o Curso de Medicina, na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, mas rapidamente se sentiu atraída pela arte da representação e ingressou no Conservatório. Após três anos a conciliar as duas formações, optou definitivamente pela veia artística, mas só no final comunicou essa escolha aos pais.
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Encontro sobre cuidados a prestar na demência
Sintra (Centro Cultural Olga Cadaval) vai receber, no dia 14 de Novembro, o 4.º Encontro Nacional de Profissionais de ‘Cuidados a Prestar na Demência’, numa organização do Projecto ‘Cuidar Melhor’, Associação Alzheimer Portugal e da Câmara de Sintra. O encontro insere-se no âmbito do Projecto ‘Cuidar Melhor’, que conta com gabinetes nos concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras, e é promovido por um conjunto de parceiros como a Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Montepio, Associação Alzheimer Portugal e Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa (UCP), com o apoio dos três municípios e das empresas Sonae Sierra e Lusitania Seguros, Moderado pelo neurologista Alexandre Castro Caldas, director do Instituto de Ciências da Saúde da UCP, e pela psicóloga Catarina Alvarez, coordenadora do Projecto
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Cuidar Melhor, este fórum vai contar com intervenções de profissionais de saúde e especialistas na problemática das demências, como a terapeuta ocupacional Patrícia Paquete (Humanamente), os psiquiatras Lia Fernandes (Faculdade de Medicina da Universidade do Porto) e Manuel Gonçalves Pereira (Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa), Ana Bernardo (vice-presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos) e Fernanda Carrapatoso (directora técnica da Casa do Alecrim-Alzheimer Portugal). O evento destina-se a médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, psicomotricistas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais que pretendam aprofundar os seus conhecimentos na área das demências. As inscrições podem ser efectuadas através do e-mail: geral@cuidarmelhor. org ou através da Linha Cuidar Melhor 210157092.
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A solidão e o Outono
Prevenção versus Riscos
isolados, com predominância nos concelhos do interior. De facto, são muitas as pessoas que, ao chegarem à Idade Sénior, sentem-se isoladas, desamparadas ou negligenciadas, pois encontram-se sozinhas durante oito ou mais horas por dia. Assim, e com a chegada do Outono, e para que todos possamos receber esta estação com saúde, sugiro a todos os seniores e a todas as outras pessoas, cinco recomendações: 1. Promovam um envelhecimento saudável, isto é, tenham actividade social, convivam, cultivem boas relações com os familiares, vizinhos e amigos. O calor da lareira pode proporcionar um excelente ambiente para partilhar vivências, histórias de família e afectos; 2. Procurem espaços protegidos das intempéries da atmosfera, isto é, espaços comunitários, sejam clubes, centros de dia, associações, colectividades, tudo o que permita partilhar sentimentos, afectos e exercitar o corpo, evitando a solidão seja por perda forçosa do cônjuge, seja por viver só. 3. Participarem em actividades de grupo e cognitivas de preferência intergeracionais, entre pais, filhos e netos, aproveitando os longos momentos caseiros que o tempo assim o obriga. Assim, como, actividades de formação e de conhecimento de novos lugares, novas experiências, concretizando os sonhos adiados, nunca é tarde; 4. Sociabilizem, através do voluntariado, partilhando vivências e conhecimento, pois desenvolve o sentido de perten-
ça a uma comunidade, o sentimento de ajuda e utilidade; 5. Prepararem a pós reforma, a vida não termina, diria até, a vida começa agora, sem que para isso, tenham que perder colegas e amigos. Deixo ainda um alerta, para a comunidade, pois considero que será importante desenvolver espaços de lazer e de interacção social, adequados às necessidades dos seniores dos dias de hoje, que são diferentes das dos seniores de há dez anos. Em conclusão, acredito que a solidão se prende maioritariamente com a falta de afectos e amor. A tecnologia domina o nosso foco, sendo que cabe-nos zelar pelo bem-estar e qualidade de vida de quem um dia o fez por nós! E porque acredito que só o Amor tem a capacidade de permanecer e nunca acabar. Desejo um óptimo Outono, com Saúde e Amor! “Às vezes ouço passar o vento, e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido”- Fernando Pessoa
Mónica Paula Pereira Administradora da A-80 Residência Sénior www.a80-residenciasenior.pt
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A solidão é uma gaveta fechada, em que guardamos todos os nossos sentimentos, pensamentos, ideias e estados de espírito, apenas e só para nós. Com a chegada do Outono e as adversidades do tempo, esta gaveta fica ainda mais fechada, pois o frio e a chuva prendem-nos ao sofá. Abrir esta gaveta, é o desafio de toda a sociedade, desde as famílias às instituições que acolhem pessoas idosas. Embora não esteja directamente relacionada a solidão com as condições atmosféricas, classe social, idade, género e isolamento, facto é, no seguimento das desgostosas notícias que nos têm chegado, sobre idosos que faleceram sozinhos em casa, pode-se afirmar que as pessoas idosas, isoladas, com baixa escolaridade e classes mais desfavorecidas, têm uma maior predisposição a desenvolverem um estado de solidão. Pois o facto de isolarem-se, não só pela perda de autonomia, mas também pelas condições atmosféricas que fazem-se sentir no Outono, contribuem para a solidão. Mas também a falta de afectos e Amor, seja por parte das famílias, seja por parte das pessoas que constituem as instituições de acolhimento de idosos. Não tenho dúvidas que a solidão fustiga o corpo e a mente dos idosos. É aquela que actua no silêncio da noite ou num dia inteiro que se apregoa. Nos ‘Censos Sénior’ da GNR 2016 foram sinalizados mais de 43 mil idosos, em que 26 mil idosos a viverem sozinhos e mais de quatro mil a viverem
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‘Os 39 degraus’ em Sintra
40 anos de cantigas de Fernando Pereira Fernando Pereira assinala, na sua terra de adopção, os 40 anos de canções. Este trovador iniciou a sua actividade em 1977, com a entrada para o GAC-Grupo de Acção Cultural, onde permaneceu até à sua extinção, ao mesmo tempo que colaborou em diversos grupos de música tradicional. Entre 1982 e 1989, acompanhou Paco Bandeira, um pouco por todo o país e mesmo no estrangeiro, e criou o grupo Romanças em 1987 que deu música até 1995. No ano seguinte,
Com Vera Kolodzig, João Didelet, Martinho da Silva e Marcantónio Del Carlo no elenco, Sintra recebe uma peça encenada por Cláudio Hochman e Paulo Sousa Costa que promete uma boa dose de gargalhadas. Quando um ilustre e bem parecido ‘gentleman’ inglês é procurado por um crime que não cometeu e se vê enredado numa teia de espiões, isto significa que estamos perante ‘Os 39 Degraus’.
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Uma peça que leva ao palco quatro actores que, sozinhos, desempenham mais de 100 personagens, num dos mais brilhantes espectáculos da Broadway e de West End. O resultado traduz-se numa comédia a alta velocidade que tem intriga, espionagem, aventura, heróis, vilões, romance e muitas gargalhadas! Centro Cultural Olga Cadaval, 27 de Outubro, às 21h39. Bilhetes a 15 e 12 euros.
passa a integrar a Real Companhia que continua a levar as trovas a todo o país e o vai acompanhar, naturalmente, neste momento especial em Sintra. Como intérprete e autor, Fernando Pereira conta com vários trabalhos discográficos. Centro Cultural Olga Cadaval, 31 de Outubro, às 21h30. Bilhetes a 10 e 5 euros.
Maria Emília canta em Carnaxide Nascida em São Paulo, Maria Emília veio cedo para o Minho, onde ganhou alma de fadista. Ainda retornou a terras brasileiras, mas assentou arraiais em Portugal e fez do fado a sua vida. Ainda recentemente teve a responsabili-
dade de abrir a 1.ª edição do Montepio Fado Cascais, no Parque Palmela, e conquistou o público. Auditório Municipal Ruy de Carvalho (Carnaxide), 27 de Outubro, às 22h00. Bilhete de 5 euros.
Rui Veloso no Casino Lisboa Com um cartaz de luxo, arranca, na segunda-feira, o ciclo de Concertos ‘Arena Live 2017’. O ambiente de festa está garantido, até ao final do ano, por um notável elenco de intérpretes. Trata-se de uma série de dez concertos, agendada para o palco central do Arena Lounge, e que começa com Rui Veloso. Casino Lisboa, dia 30, às 22h00. Com entrada livre.
Mercado de Outono em Cascais No próximo fim-de-semana, é tempo de apreciar as ‘quentes e boas’ na Vila de Cascais, já que o Outono começou a mostrar as suas cores. Há quem as prefira assadas, outros gostam delas cozidas com erva doce e há ainda quem as coma como acompanhamento de pratos. Se é apreciador de castanhas, não pode faltar à chamada do
Mercado de Outono. Haverá ainda frutos secos, licores, compotas, queijos, enchidos, produtos da colmeia, e doces vários para provar e comprar! Mercado da Vila (Cascais), de 27 a 29 de Outubro. Entrada livre.
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Nova colecção Após quatro anos de sucesso e liderança nas vendas em toda a Europa, o Renault Captur sofreu uma renovação e surge agora melhorado em diversos aspectos, nomeadamente na qualidade dos materiais e no nível de equipamento. À primeira vista as diferenças não são fáceis de descortinar, mas um olhar mais atento revela imagem exterior
mais cuidada e moderna, ao estilo SUV. Na frente, a grelha recebe um distinto friso cromado, faróis com tecnologia full LED “Pure Vision”e novas protecções que reforçam a imagem aventureira deste crossover. Para lá da possibilidade de novas combinações de cores (mais de 30) e de um tecto em vidro fixo, o novo Captur mostra evolução também no habitáculo.
Intervenção estética mantém Captur como crossover da moda Os materiais e acabamentos são agora de melhor qualidade, mantendo-se duas das características que ajudam a perceber a popularidade do modelo, por exemplo, junto do público feminino: o gavetão porta-luvas, onde cabe quase toda a tralha e os forros dos bancos amovíveis para lavagem. O reforço da tecnologia e do equipamento a bordo é outra das notas a ter em conta, com destaque para o Media Nav Evolution, integrado num ecrã táctil de 7’’, com funções multimédia e de
navegação, ou para o R-Link Evolution, ainda mais dotado e recheado de funções e conexões. Em teste, o JR utilizou duas unidades, uma dotada com o novo bloco a gasolina Energy TCe, de 120 cv, e o Diesel 1.5 dCi de 110 cv na versão Exclusive XMOD, equipada com Grip Control. Esta última, mais indicada para quem procura aventura e trilhos fora de estrada, dispõe de sistema de controlo de tracção adaptável para situações mais difíceis: neve, lama, terra ou chuva. Não torna o Captur num 4x4, mas consegue surpreender pela positiva. O sistema controla a tracção dianteira, distribuindo binário e travagem em função da aderência de cada roda. O bloco Energy TCe 120 é a grande novidade, podendo ser associado a caixa manual de seis velocidades ou à caixa automática de dupla embraiagem EDC. Não será tão económico quanto a versão TCe 90, mas revela-se como excelente alternativa à oferta Diesel, aqui complementada com o já conhecido e muito fiável 1.5 dCi 90. Paulo Parracho
Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt
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Renault Captur XMOD Motor.........................................Diesel, 4 cilindros, 1461 cc Potência.......................................................110 cv/4000 rpm Binário máximo ................................... 260 Nm/1750 rpm Velocidade máxima .............................................. 180 km/h Consumo/emissões ..................... 3,7l/100 km, 98 g/km Preço ................... 25.630€ (versão base desde 18.080€)
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CREL recebe testes com veículos automáticos
Projecto decorre em Outubro de 2018 em Lisboa, Madrid e Paris Os primeiros testes em Portugal com veículos autónomos em estrada vão começar em Outubro de 2018 num trecho da A9, a Circular Regional Exterior de Lisboa, uma antevisão de um futuro que poderá chegar dentro de décadas. A par com Madrid e Paris, a capital portuguesa será palco de testes do projecto AUTOCITS, apresentado em Oeiras numa sessão de trabalho organizada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
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(ANSR) e pela empresa tecnológica espanhola Indra. Cristiano Premebida, do Departamento de Engenharia Eletrotécnica da Universidade de Coimbra, disse à agência Lusa que os testes vão decorrer em
locais já determinados numa faixa de sete quilómetros entre a Avenida Marginal e o cruzamento da A9/CREL com a A16. “Contamos ter veículos convencionais, instrumentaliza-
dos e autónomos”, afirmou o investigador, adiantando que os testes decorrerão em “corredores de segurança”, acompanhados por autoridades policiais, e sempre em carros com condutores a bordo.
“Esperamos não ter muita interferência com outros condutores, está provado que mudam o comportamento quando percebem que estão na presença de um veículo automatizado, ficam nervosos, por exemplo”, disse. A par dos testes na CREL, a equipa multinacional vai ensaiar veículos sem condutor a fazer serviço de vaivém entre o parque de estacionamento e vários edifícios do complexo do Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, num percurso de cerca de 500 metros. Ao longo dos percursos, serão instaladas estações de sensores e transmissão de dados de que depende o sistema de veículos sem condutor para funcionar em segurança. Obstáculos na estrada, condições meteorológicas diferentes, veículos avariados, viaturas em marcha lenta são cenários que serão testados e que tornam essencial a comunicação entre os componentes do sistema. Essas informações têm que chegar ao mesmo tempo aos veículos ligados ao centro de controlo de tráfego, e, num sistema automatizado, determinará acções como abrandar ou mudar de faixa.
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Cristiano Premebida afirmou que ainda não está definido que tipo de testes serão feitos e que a sua complexidade dependerá do nível de maturidade e automatização dos veículos. Virão carros de França, de Espanha e participará um veículo modificado pela Universidade de Aveiro e os testes serão também abertos a empresas e marcas automóveis que queiram participar. O especialista em Direito Rodoviário Ricardo Fonseca, da ANSR, considerou que a circulação de veículos automatizados será uma realidade generalizada “dentro de vinte a trinta anos” e destacou todas as questões legais que levanta, desde a responsabilidade dos condutores à própria definição do que é um veículo automático. A “principal urgência legislativa” para levar mais longe estes testes e chegar a essa realidade futura é criar “legislação para permitir testes sem condutor”, defendeu. As convenções nas quais se baseiam praticamente todas as legislações rodoviárias são de 1949 e 1968 e, desde logo, estabelecem que só podem circular veículos com condutor.
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repórter JR
Ligação pedonal requalificada em Paço de Arcos
Investimento municipal de 145 mil euros A zona de estacionamento no Jardim Municipal e a área de restauração situada a poucas dezenas de metros ficaram ligadas por um novo corredor, requalificado e convidativo ao usufruto pedonal. Com a requalificação do espaço público entre a Praça Guilherme Gomes Fernandes e a Rua de S. João, em Paço de Arcos (junto à Marginal), “estabeleceu-se a ligação pedonal franca e mais espontânea entre aquela praça e o Jardim Municipal de Paço de Arcos, garantindo a acessibilidade entre estes dois espaços até então psicologicamente muito afastados”, explica a Câmara de Oeiras. Há muito tempo que aquele troço da Estrada Marginal apresentava uma degradação incompatível com a sua localização privilegia-
da (junto à orla ribeirinha e ao Jardim Municipal), com dois edifícios em mau estado, especialmente um deles, e uma zona baldia que originava queixas de bicharada e maus cheiros por parte de moradores da área em questão (como, de resto, o JR deu conta em mais do que uma ocasião). Com as obras levadas a cabo pela autarquia, concluídas recentemente, o casebre mais pequeno foi demolido e o edifício maior, que foi casa do cantoneiro, recebeu obras relativas a uma 1.ª fase de requalificação (exterior e infra-estruturas de água, luz, comunicações, drenagem pluvial…), “estando ainda em estudo a definição do futuro programa de ocupação deste imóvel”. Por outro lado, “após a demolição do muro nascente e a escavação do terreno até à cota de soleira
da casa do cantoneiro, executou-se um amplo pavimento pedonal em lajes de granito serradas”. A empreitada incluiu a construção, em onda, de um muro-banco “que acompanha a intervenção no sentido nascente-poente e garante a estabilidade da zona verde junto à Avenida Marginal”. Esta nova área de estadia e passeio foi equipada com mobiliário urbano, bancos e pilaretes, tendo sido também reforçada a iluminação pública, acrescenta a Câmara, especificando que se manteve o alinhamento das palmeiras e criou-se “um revestimento herbáceo-arbustivo diversificado com espécies adaptadas à proximidade do mar”. A intervenção representou um investimento municipal de cerca de 145 mil euros.
Piso antiderrapante colocado em Barcarena
Médico de Família Dor no pescoço e nos braços...
Vias marcadas por um acentuado declive, o qual já provocou vários sustos na circulação rodoviária, as ruas 7 de Junho e Hortênse Luz, em Barcarena, estão a ter, finalmente, obras destinadas à colocação de pavimento antiderrapante. A resina vermelha e os pequeníssimos fragmentos de granito da mesma cor começaram a ser espalhados na Rua Hortense Luz, sentido descendente, nesta segunda-feira, por uma empresa especializada neste tipo de empreitada. Segundo garantiram ao JR trabalhadores que estão a executar a obra, os produtos agora usados, tecnologicamente avançados, deverão ter uma eficácia superior à anterior pavimentação do
género, que acabou por degradar-se, deixando, ainda visíveis, restos na via. Segundo esclarece a Câmara de Oeiras, a aplicação será executada, em vários troços e nos dois sentidos da Rua 7 de Junho e apenas no sentido descendente no caso da Rua Hortense Luz. A intervenção, com objectivo de assegurar maior segurança a condutores e peões, esteve agendada para o passado dia 16, mas acabaria por ser adiada por causa das condições atmosféricas, que são determinantes para o êxito deste tipo de operação. A obra, com um custo total de mais de 93 mil euros, tem um prazo de 30 dias e implica o condicionamento de trânsito.
Caminhada pela Igualdade em Oeiras ara assinalar o Dia MunP dial da Igualdade, a Câmara Municipal de Oeiras, em parceria com a Associação Portuguesa de Solidariedade e Desenvolvimento, realizou uma Caminhada pela Igualdade. A iniciativa realizou-se esta terça-feira (24), de manhã, no Passeio Marítimo de Oeiras (entre Oeiras e Paço de Arcos), e incluiu um placard para que os parti-
cipantes pudessem deixar uma mensagem alusiva ao tema, bem como o desafio para a concepção de uma peça (pintura, escultura ou outra) para ser exposta no próximo dia 10 de Dezembro, assinalando o Dia Internacional dos Direitos Humanos - reforçando que a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres fazem parte dos Direitos Humanos.
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A cervicobraquialgia é uma dor que afecta o pescoço (cervicalgia) e irradia para o membro superior (braquialgia), podendo ser uni ou bilateral (os dois braços). Habitualmente a cervicalgia está relacionada com a rigidez (contratura) dos músculos do pescoço, podendo evoluir em dores na região da nuca, dores de cabeça, tonturas, alterações da visão e mal estar geral. A braquialgia pode, por sua vez, associar-se a sensação de formigamento (parestesias) e diminuição de força nos braços, antebraços e mãos. Está é uma dor que afecta 20% da população, provocando limitações funcionais nas actividades laborais e nas tarefas diárias, podendo também gerar estados de ansiedade e stress emocional que condicionem a qualidade de vida. As causas mais frequentes envolvem deformações (alterações degenerativas) provocadas pelo desgaste da coluna cervical (pescoço), podendo afectar os discos na forma de Protrusão ou Hérnia Cervical, os ligamentos e o osso na forma de Osteófito e Estenose do canal vertebral . A ‘verdadeira’ cervicobraquialgia é aquela que surge de uma irritação das raízes nervosas cervicais baixas (vértebras C5, C6, C7 e C8) A posição de deitado agrava a dor, dificultando o descanso nocturno. Este facto explica-se pela acção da gravidade. A circulação de retorno nas veias da cabeça e pescoço é dificultada na posição de deitada e facilitada de pé, o que favorece a estase venosa na posição de deitado, provocando maior congestão e irritação da raiz nervosa. As raízes afectadas são a C6 e C7, já que é a este nível que se encontram a maioria dos processos degenerativos cervicais, visto tratar-se da zona cervical biomecânicamente com mais mobilidade em flexão-extensão. O que é Mielopatia Espondilótica Cervical? As deformações da coluna vertebral provocam uma redução do diâmetro do canal, ocupado pela medula que está rodeada por uma ‘almofada’ de poucos milímetros de líquido. Quando as lesões degenerativas atingem a medula, tocando-a ou comprimindo-a, pode surgir o quadro clínico de sofrimento medular. Dr. Martin Lorenzetti (Cintramédica)
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Sector do Imobiliário em crescimento Salão reúne 330 empresas, um aumento de 10 por cento
Segundo a responsável pelo certame, que contou com o JR como ‘media partner’ “o balanço é francamente positivo” e correspondeu às expectativas, “quer a nível das empresas presentes, quer a nível de investidores internacionais e visitantes”.
Também “os contactos com os investidores internacionais e nacionais foram logo evidentes nos primeiros dias do salão, originando a satisfação generalizada dos expositores”, salientou Sandra Bértolo Fragoso, para quem as expectativas de negócio que resultaram de contactos efectuados no certame são elevadas: “No ano passado, o SIL gerou cerca de 100 milhões de euros de transacções em activos imobiliários. Nesta edição e face à afluência de investidores nacionais e internacionais, os encontros e reuniões realizados, quer nos seus stands, quer no International Meeting Point, este ano, as expectativas são ainda mais favoráveis”.
Para os responsáveis da Fundação AIP, o SIL afirmou a sua posição de “salão líder incontornável do sector imobiliário em Portugal”, com uma significativa componente internacional, como comprova a presença de investidores oriundos da República Popular da China, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Angola, França, Brasil, Alemanha, Reino Unido e Moçambique. “O SIL é o único evento em Portugal onde estão presentes todos os ‘players’ do sector, proporcionando e gerando os mais diversos tipos de negócios”, sublinhou aquela responsável, que destacou que, também para o público, “houve oferta para todas as bolsas”.
Para a gestora do SIL, o sector está em crescimento, como se depreende dos dados da CPCI - Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário: “o sector, no ano passado, gerou cerca 18 mil milhões de euros, e a previsão é continuar a crescer ao mesmo ritmo”. Pela oferta presente no salão imobiliário, pode-se constatar que “a reabilitação urbana continua a crescer, principalmente nos centros históricos das cidades, o que tem sido um motor importantíssimo para a revitalização do sector e das cidades”, ao mesmo tempo que “a construção nova está de novo a crescer, após uma tendência generalizada de queda desde 2010/2011”.
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A comemorar 20 anos, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que decorreu na FIL entre 18 e 22 de Outubro, registou a presença de 330 empresas, “um número recorde após a crise”, como salientou Sandra Bértolo Fragoso, gestora da feira.
“Nesta edição, o SIL teve um incremento de 10% de expositores face à edição anterior, atingindo o numero recorde após a crise, tendo presente 330 empresas, reflectindo assim o crescimento do sector (20%), quer a nível de investimento, quer das transacções, quer por via do mercado interno, quer por via do investimento estrangeiro, contagiando assim positivamente o mercado nacional”, realçou Sandra Bértolo Fragoso. Também o número de visitantes registados nos quatro eventos simultâneos, SIL, Intercasa, Lisboa Design Show e Vintage Festival, ascenderam a 62.639, “significando um incremento de 25% face à edição anterior”.
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SER FELIZ NO MEU PAÍS! O Projeto Curricular de Escola é anual e serve de pano de fundo ao trabalho de todas as turmas da Parkids durante um ano letivo. Define o tema e os objetivos gerais que são depois trabalhados no projeto de cada grupo, de acordo com as especificidades, caraterísticas e necessidades das crianças a que se destina.
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