Jornal da Região de Oeiras de 2 a 8 de Novembro

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2 a 8 de Novembro 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 150

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PORTELA DE CARNAXIDE À ESPERA DE MELHOR MOBILIDADE PÁGINA 4

RICARDO ARAÚJO PEREIRA “GOSTO DE BRINCAR COM PALAVRAS” Humorista ou escritor? Ricardo Araújo Pereira assume-se como guionista, claro está na área do humor. Confessa que nunca partiu a cabeça, porque, quando era pequeno, a avó não o deixava brincar na rua e só lhe restava ler e usufruir das palavras.

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Para muitas pessoas que trabalham ou moram na zona da Portela de Carnaxide, as mudanças previstas na gestão dos percursos de autocarros, ao abrigo da nova legislação para o sector dos transportes públicos, parecem

mais uma daquelas longas esperas que enfrentam nas paragens… Por isso, continuam a reclamar que a Carris desvie para aquela área de muito movimento carreiras que “fazem turismo” no IC17 (onde não há nem pode ha-

ver passageiros). Para que, com essa pequena alteração de trajecto, tenham fim os múltiplos sacrifícios que há muitos anos suportam nas suas deslocações diárias. Uma situação que, de resto, não é caso único no concelho.

GOVERNO PREPARA FINANCIAMENTO PARA A REQUALIFICAÇÃO DA LINHA DE CASCAIS

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Passageiros desesperam por transportes

Na zona industrial da Portela de Carnaxide, há largas dezenas de trabalhadores e moradores que chocam, todos os dias, contra um muro erguido na fronteira entre os trajectos da Carris e da Vimeca. Uma barreira invisível, mas muito eficaz a proteger interesses económicos, deixando de lado as necessidades específicas dos passageiros que

dependem dos transportes públicos. Esperas prolongadas pelo autocarro seguinte, ausência de oferta para quem sai do emprego mais tarde – e que é obrigado a percorrer caminhos sem bermas até à paragem mais próxima – ou necessidade de mudar de carreira para atingir destinos tão vitais como Lisboa ou Algés são as principais queixas.

A

Carris tem autocarros a passar ao lado das necessidades dos passageiros da Portela de Carnaxide. Um pequeno desvio de duas carreiras bastaria para terminar com os danos sofridos por muitos trabalhadores e moradores daquela zona industrial. Mas também colocaria em causa os interesses dos operadores privados de transportes na mesma área. Uma situação a raiar o absurdo, mas que, todavia, poderá mudar em breve…

Sacrifícios quotidianos que se sucedem tendo, porém, solução à vista: ali perto, no IC17 (CRIL), há duas carreiras da Carris que passam por aquela via rápida, sem paragens, numa rota paralela à zona comercial e industrial em questão, e que poderiam resolver as referidas insuficiências com um pequeno desvio de trajecto.

“Não se compreende que as pessoas, na Portela de Carnaxide, tenham de sofrer tanto nas suas deslocações para casa ou para o emprego quando, ao mesmo tempo, há autocarros a fazer turismo no IC17!”, resume, em tom irónico, Nelson Costa, numa das paragens da Quinta do Paizinho, onde o 714 (Praça da Figueira-Outurela) é o único autocarro da Carris a circular. “É o que se chama, literalmente, passar ao lado dos problemas”, conclui, com ironia. Segundo conta o nosso interlocutor, morador em Queluz, mas que durante anos trabalhou naquela área industrial e sofreu na pele, ou ouviu os desabafos alheios, por causa das falhas na rede de transportes, o problema é uma espécie de dano colateral da construção da CRIL (IC17), que eliminou troços da Estrada da Circunvalação (Algés-Pina Manique). Na nova via passaram, então, a circular várias carreiras da Carris, enquanto uma outra, o 71 (mais tarde, o 714) foi criada para ligar a Portela ao Parque de Campismo, relativamente perto.

Mais tarde, em 2009, quando foi inaugurada a ligação viária mais directa entre Portela de Carnaxide e Miraflores/Algés, construída por iniciativa da Câmara de Oeiras, pensou-se que as carreiras que circulavam pelo IC17, sem paragens, passassem para esta nova via. “No entanto, apenas o autocarro 130 da antiga Rodoviária de Lisboa (actual 162 da Lisboa Transportes) o fez, enquanto as carreiras da Carris 750 (Oriente-Algés) e 748 (Linda-a-Velha-Marquês de Pombal) continuaram a circular no IC 17, onde não servem ninguém”, sublinha aquele passageiro. A seu lado, vários passageiros corroboram o relato e o diagnóstico da situação. São, na sua maioria, pessoas de origem africana, trabalhadores naquela zona comercial e industrial ou moradores nos bairros das imediações como Outurela, Portela, Zambujal ou da Boavista. “Seria uma maravilha se o 750 começasse, finalmente, a vir por aqui”, atira uma das utentes, na mesma paragem. Logo outra responde, resignada: “Mas

não vem porque a Vimeca não deixa, diz que perderia clientes”. Assim se vem mantendo uma situação que provoca sérios transtornos. “Uma amiga minha esteve mais de 20 minutos à espera da carreira 714 na Quinta do Paizinho e, quando chegou ao Parque de Campismo, cruzou-se com o 750, mas não conseguiu fazer o transbordo a tempo, pelo que teve de esperar mais 15 minutos pelo 750 seguinte… Feitas as contas, demorou quase 50 minutos a chegar até Algés… para fazer um percurso de apenas dois ou três quilómetros!”, relata Nelson Costa, garantindo que há muitos outros casos “absurdos” semelhantes. Depois, há, ainda, que contar com as incompatibilidades entre diferentes títulos de transportes, relacionadas com as distintas áreas de exploração dos operadores... “A Vimeca, vinda de Algés, não passa pelo Bairro da Boavista, Buraca, Benfica, Campo Grande, Odivelas e até mesmo em Miraflores só passa no seu extremo, e depois das 22h00, actualmente, só existe o serviço da Carris para efectuar essas ligações”, diz, ainda, aquele cidadão, reiterando a questão fundamental: “Como é possível que, passados oito anos sobre a abertura da estrada que faz a ligação de Miraflores e a Portela de Carnaxide, ainda não tenham alterado os percursos das carreiras 748 e 750 da Carris, deslocando-as para um pequeno troço que faria a diferença para tanta gente?”. Jorge A. Ferreira

Nova lei do serviço público poderá sanar conflito de interesses Até ao momento, nem desabafos de indignação, nem abaixo-assinados formais, resultaram na mudança pretendida na zona industrial da Portela de Carnaxide em termos de transportes públicos. A este propósito, Nelson Costa revela que as respostas obtidas da Carris a várias reclamações por si apresentadas, ao longo de anos, “foram no sentido de justificar a não alteração das carreiras em causa porque tal poderia interferir com as concessões de outros operadores num território considerado exterior à área de concessão da própria Carris”. Argumentos que não convencem: “Há

autocarros da Carris a operar noutros pontos do concelho de Oeiras, como, por exemplo, em Algés ou na Cruz Quebrada-Dafundo, e até mesmo aqui bem perto, na Outurela”, contrapõe este cidadão. Esta realidade poderá, no entanto, mudar a médio prazo. A passagem da Carris para a Câmara de Lisboa e a concertação entre as autarquias da Área Metropolitana de Lisboa (AML) com vista a uma gestão conjunta das redes de transportes (no âmbito do novo Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, aprovado em 9 de Junho de 2015) aumentam a

expectativa de que situações como estas – e há muitas mais, em Oeiras e noutros concelhos – possam vir a ser resolvidas de modo mais favorável para as populações. Indo, aliás, ao encontro da exigência da União Europeia de que até 3 de Dezembro de 2019 todos os serviços de transportes tenham sido submetidos a procedimento concursal e/ou devidamente enquadrados em contratos de serviço público. Quanto aos contratos pré-existentes, manter-se-ão, até ao seu termo, mas “sem prejuízo dos ajustamentos necessários ao novo enquadramento”.


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Linha de Cascais beneficia de reprogramação de fundos comunitários Garantia do ministro das Infraestruturas O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, reiterou que o investimento na requalificação da Linha de Cascais vai ser incluído na reprogramação do programa comunitário Portugal 2020, esperando que o processo avance no decurso do próximo ano. “Quando o Governo anterior optou pelos investimentos que podiam ser programados para financiamento comunitário do Portugal 2020, não colocou lá financiamento para a Linha de Cascais”, afirmou Pedro Marques. O responsável governamental acrescentou que o inves-

timento na requalificação da ligação ferroviária entre Lisboa e Cascais estava antes previsto no PETI (Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas), mas depois foi retirado das opções de investimento com fundos comunitários. O ministro, que falava à margem de uma visita às obras da requalificação da Estrada Nacional 117, entre o Pendão e Belas, no concelho de Sintra, assegurou que está “em curso um processo de preparação da reprogramação” do programa comunitário. Nesse sentido, adiantou, é propósito do Governo “colocar então finalmente no Portugal 2020 recursos fi-

nanceiros que permitam intervir na Linha de Cascais”. “Ainda assim, a Infraestruturas de Portugal tem feito investimentos pontuais de manutenção, mas são mesmo pontuais, com certeza, e queremos sobretudo alavancar essa capacidade de investimento com os recursos do Portugal 2020”, notou. Perante a reprogramação dos fundos comunitários do Portugal 2020, Pedro Marques espera que, “no ano de 2018, essas condições já estejam criadas”. No passado sábado, o Governo apresentou, na Linha da Beira Baixa, o investimento previsto no Programa

Ferrovia 2020. Este programa, explicou Pedro Marques, tem “um investimento global de mais de 2.000 milhões de euros e, num aspecto fundamental, tem a ver com a melhoria da qualidade das nossas principais linhas e, em particular, destas linhas de ligação internacional”. Com a tomada de posse dos executivos eleitos no passado dia 1 de Outubro, o ministro

considera que “este vai ser o tempo de planear o futuro do investimento na mobilidade e na qualidade de vida na Área Metropolitana de Lisboa, para o novo ciclo de investimento, a realizar na próxima década”. “Esse desafio também vai estar em cima da mesa, com a AML e com os municípios, onde estamos sempre a falar da mobilidade de centenas de

milhares de pessoas, e qualquer investimento que se faça neste sentido são profundamente impactantes na vida de muitos dos nossos concidadãos e da própria competitividade do território metropolitano”, reforçou o ministro, para quem o próximo ciclo de investimento vai apostar fortemente “na mobilidade partilhada, no transporte público e na mobilidade suave”.

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BREVES ‘HISTÓRIAS DE SAIAS’ NA BIBLIOTECA DE OEIRAS O último Serão de Contos deste ano, no âmbito do projecto Histórias de Ida e Volta, será protagonizado por duas narradoras de histórias com vasta experiência, dentro e fora do país. Cristina Taquelim – mediadora de leitura licenciada em Psicologia Educacional e pós-graduada em Ciências Documentais - e Cláudia Fonseca - licenciada em Economia (por engano) e Psicologia (por vocação) - vão contar, na Biblioteca de Oeiras, no próximo dia 10 (21h30), ‘Histórias de Saias’, sobre “mulheres que rodam de história em história, dançando entre o imaginário popular e o conto de autor”. O evento é dirigido a jovens e adultos e é de entrada livre.

CIDADES INTELIGENTES EM DEBATE ‘Cidades Inteligentes: Ideias para o Futuro’ será o tema da próxima sessão das ‘Conversas na Aldeia Global’, agendada para 9 de Novembro, às 21h30, na Biblioteca Municipal de Oeiras. Miguel de Castro Neto ((professor auxiliar e subdiretor da NOVA Information Management School) e Luís Vicente Baptista (professor catedrático na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas) vão tentar antecipar as cidades que teremos em 2030. Entrada livre.

FEIRA DA BAGAGEIRA A proposta é visitar uma feira diferente do habitual, um mercado de variados artigos em segunda mão, mas também de novos originais, velharias e artesanato, desde peças de decoração e brinquedos a múltiplos acessórios, passando pelo vestuário ou pelos incontornáveis discos. Tudo exposto e para venda no porta-bagagens de automóveis-montra. O evento vai decorrer no parque de estacionamento do Mercado de Algés, este sábado (dia 4), entre as 10h00 e as 17h00.

actualidade

NucleOeiras segue A na senda das vitórias

Associação Desportiva NucleOeiras (ADNO) festejou, recentemente, o seu 14.º aniversário. A aposta na formação é a prioridade de um clube que tem cada vez mais atletas e vitórias ou resultados de topo. Mas que vai sendo vítima do seu próprio sucesso: pela primeira vez, esta época não terá escalão de juniores, já que os que havia não resistiram a convites de outros clubes.

A carrinha cedida pela Câmara de Oeiras à ADNO, há cerca de um ano, já tem mais de 30 mil quilómetros. Pertence a uma frota – composta por mais duas viaturas, ambas a rondarem os 20 anos de uso – essencial no trabalho de formação do clube, que conta nas suas fileiras com dezenas de jovens moradores em vários bairros municipais de Oeiras (Lage, Navegadores, Pombal, Outurela/Carnaxide…). O vai-vem faz-se todos os dias da

semana, incluindo sábados e domingos, transportando atletas de diferentes escalões etários de e para o Jamor, base de treino dos nucleoeirenses. Na Outurela é onde reside o maior número de rapazes e raparigas que praticam atletismo através do NucleOeiras (cerca de 15). É lá também que se localiza o ginásio que o clube usa para melhorar a forma física dos seus elementos e onde estão reunidas as cada vez mais numerosas taças que

a agremiação vem conquistando (embora a sede seja em Tercena, na freguesia de Barcarena). “Temos connosco cerca de 50 miúdos, até aos 16 anos, oriundos dos bairros municipais, mas no total estamos a chegar aos 100 elementos nesses escalões de formação”, especifica Paulo Dias, o presidente do clube, que fundou em 2003 e cuja essência se mantém: “Queremos que nos respeitem pelas nos-

sas classes de formação, essencialmente, essa é a nossa vocação, a nossa prioridade”. Aqui corre-se por gosto. Dinheiro não há, nem para dirigentes, nem para atletas. Só “muita amizade e muita competência” na relação de uns com outros. O que nem sempre chega para evitar momentos menos felizes. Como seja a saída de atletas, atraídos por clubes dispostos a comprar potenciais diamantes já começados a lapidar e a brilhar em competição. “Chegada a altura das transferências já é costume perdermos alguns atletas. Não há nada a fazer, são convites de clubes grandes que oferecem algum dinheiro, todos os anos ‘voam’ dois ou três…”, conforma-se o dirigente, convencido de que “tão cedo não vamos ter juniores porque agora começam a fazer-nos a ‘limpeza’ antes, ainda nos juvenis”… Nada, porém, que modifique os princípios do NucleOeiras. Que têm na base a valorização do indivíduo, antes de olhar os resultados competitivos.

“Nós aperfeiçoamos o atleta, mesmo que não seja dotado especialmente, tentamos sempre que ele melhore, antes de mais para o bem-estar dele. Só depois vem a parte competitiva”, indica Paulo Dias. “Na verdade, nós até gostamos mais de trabalhar estes miúdos do que aqueles que, por serem mais altos, magros e rápidos, pensam, por engano, que está tudo feito e que escusam de se esforçar”. Certo é que a mentalidade incutida e o ambiente criado tem dado bons resultados, em competição e em novas inscrições. “Temos uma imagem positiva consolidada e já com alguma visibilidade, o que leva a que cada vez mais jovens venham ter connosco para competirem no topo”, diz o presidente do NucleOeiras, admitindo que essa tendência se acentuou desde há quatro anos e que inclui atletas de um contexto familiar e económico diferente. “Já são pais que levam os miúdos aos treinos no Jamor…”, exemplifica. Jorge A. Ferreira

Oito vezes vencedor na Corrida das Localidades Quanto a resultados, embora não sejam, em si mesmos, o foco deste trabalho de formação, tem-se sucedido com regularidade. Recentemente, há a destacar a campeã nacional de juvenis nos 800 metros, “a Joycelen Barros, que está no top das melhores marcas nesta distância”, e o campeão regional dos 800 metros, David Oliveira. Se nos campeonatos organizados pela Federação Portuguesa de Atletismo e pela Associação de Atletismo de Lisboa, a ADNO – que tem cerca de uma vintena de atletas seniores - tem levado o “nome do clube e do concelho de Oeiras ao patamar dos melhores e

da excelência”, em provas populares as coisas também correm em bom ritmo. O destaque vai para o troféu Corrida das Localidades, promovido pela Câmara de Oeiras e onde o NucleOeiras – que organiza uma das etapas – não dá hipóteses à concorrência: este ano sagrou-se octocampeão (vitorioso oito vezes consecutivas). A meta continua, pois, bem definida, 14 anos depois. “Continuamos a caminhar para aquilo que pretendemos ser: um clube competitivo e reconhecido pelo seu trabalho no meio fundo curto e longo em prol do atletismo do concelho de Oeiras”, frisa Paulo Dias.


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‘Jantar do Ano’ com fins solidários Evento reúne Justa Nobre, Vítor Sobral, João Rodrigues e Henrique Sá Pessoa

‘O Jantar do Ano’, evento promovido pela Let’s Help e Adega Mayor, está de volta ao Convento do Beato, em Lisboa, no próximo dia 11. Os ‘chefs’ Justa Nobre, Vítor Sobral, João Rodrigues e Henrique Sá Pessoa vão apresentar, nesta edição, quatro criações exclusivas que prometem fazer com que esta noite seja memorável. Na prova oficial, onde foram apresentados os pratos que cada ‘chef ’ criou, estiveram também presentes os embaixadores Clara de Sousa e Rodrigo Guedes de Carvalho. A noite do próximo dia 11 de Novembro terá, assim, início com uma entrada sugerida por Henrique Sá Pessoa, um Salmão da Noruega Curado com Caldo de Castanhas.

Segue-se uma Sopa Rica de Robalo à Justa, assinada por Justa Nobre e uma Tomatada de Bacalhau da Noruega, Batata Doce e Hortelã da autoria de Vítor Sobral. Para concluir, João Rodrigues apresentará Bochechas de Vitela, Cogumelos e Puré Trufado de Batata. “A solidariedade está presente no ADN do Grupo Nabeiro. É bom vermos um projecto como ‘O Jantar do Ano’ crescer e ganhar notoriedade de edição para edição. ‘O Jantar do Ano’ junta grandes nomes da gastronomia nacional aos nossos vinhos – Adega Mayor – elevando a experiência,” refere Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor. “Este é o momento do ano em que quatro ‘chefs’ de

topo nacional se reúnem para um desafio gastronómico ímpar. São mais de mil os convidados que esperamos receber nesta 3.ª edição e a exclusividade desta experiência mantém-se como a nossa grande bandeira”, afirma Francisco Mello e Castro, CEO da Let’s Help, que acrescentou: “A Adega Mayor acreditou neste conceito e fê-lo ganhar forma e os patrocinadores oficiais que entretanto se aliaram ajudaram-nos a dar-lhe asas e a fazê-lo chegar ao ponto em que estamos”. A totalidade do lucro deste evento reverte para a LET’S HELP, que ao longo do ano investe em negócios sociais sólidos e sustentáveis. Os bilhetes para ‘O Jantar do Ano’ já estão à venda na Ticketline por 45 euros (Bilhete Silver; um lugar) ou 600 euros (Pack Premium; 10 lugares).

‘Peixe em Lisboa’ reúne os melhores Organizado pela Associação Turismo de Lisboa, com o apoio da Câmara de Lisboa e produção da DOT Global e Lufthansa LGSP Events, o ‘Peixe em Lisboa’ já começa a conhecer os primeiros nomes. O ‘Peixe em Lisboa’, o mais emblemático dos eventos gastronómicos portugueses dedicado à gastronomia de mar, já tem data marcada: vai decorrer de 5 a 15 de Abril de 2018, no Pavilhão Carlos Lopes. A 11.ª edição deste evento vai contar com os mais prestigiados ‘chefs’ nacionais e estrangeiros, entre eles Ana Ros, a melhor ‘chef ’ feminina do mundo.

O primeiro chefe estrangeiro confirmado para participar no ‘Peixe em Lisboa 2018’ vem da Eslovénia. Trata-se de Ana Ros, do restaurante Hisa Franko, em Staro Selo, que, entre muitas outras distinções, foi eleita ‘Melhor Chefe Feminina do Mundo’ em 2017 pelo júri da revista britânica Restaurant, que também elege anualmente os 50 melhores restaurantes do mundo. A chefe eslovena tornou-se numa verdadeira embaixadora do seu país com um trabalho em que destaca os produtos locais, entre os quais as trutas salmonadas e marmoreadas ou os peixes e mariscos da costa adriática.

Ana Ros vem juntar-se a mais de uma centena de ‘chefs’ que se apresentaram nos auditórios do ‘Peixe em Lisboa’ nos últimos dez anos, entre os quais se encontram os melhores a trabalhar em Portugal e também grandes nomes internacionais como Alex Atala, Andoni Luis Aduriz, Ángel Léon, Claude Troisgros, David Pasternak, Elena Arzak, Joan Roca, Mauro Colagreco, Mauro Ulliassi, Moreno Cedroni, Pino Cuttaia, Quique Dacosta, Sergi Arola ou Virgilio Martinez. A 11.ª edição do ‘Peixe em Lisboa’ será ainda marcada pela nova decoração do espaço do recinto, no Pavilhão Carlos Lo-

pes, onde o evento decorre pelo segundo ano consecutivo, bem como pela possibilidade de compra antecipada de bilhetes através da Ticketline. Além das apresentações no auditório, o ‘Peixe em Lisboa 2018’ terá, como habitualmente, dez restaurantes da região de Lisboa que funcionam em permanência, do meio-dia à meia-noite, com pratos à base de peixes e mariscos portugueses. O ‘Peixe em Lisboa’ é uma organização da Associação Turismo de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e produção da DOT Global e Lufthansa LGSP Events.

Foto ROBERT RIBIC

Pavilhão Carlos Lopes recebe 11.ª edição

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“A minha profissão é escrever coisas” Ricardo Araújo Pereira gosta de brincar com as palavras

Ricardo Araújo Pereira (RAP) foi desafiado, recentemente, a abordar a diferença entre humor e literatura. ‘Quem ri por último’ era a questão subjacente a esta troca de argumentos com Abel Barros Baptista, professor catedrático e investigador na área da literatura. RAP é humorista ou escritor? A resposta parece óbvia, mas este licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica, que nasceu em Lisboa em 1974, já foi distinguido com o

Grande Prémio da Crónica da Associação Portuguesa de Escritores em 2012, com a obra ‘Novas Crónicas da Boca do Inferno’, que reunia textos publicados na revisão Visão. “Este debate apanha-me desprevenido, porque tenho muitas dúvidas sobre o que possa ser literatura e também não sei bem o que é humor”, confessou RAP, cujo último livro é, precisamente, ‘uma espécie de manual de escrita humorística’, intitulado ‘A Doença, o Sofrimento e a Morte entram num Bar’.

RAP confessa que nunca se denominou de escritor. “Em Portugal, costumamos usar escritor do Lobo Antunes para cima”, acentua, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos em que “uma pessoa que escreve um guião de um livro de BD é ‘writer’, quem escreve um filme é ‘writer’ e o Hemingway também é ‘writer’”. “Eu escrevo coisas, essa é, aliás, a minha profissão”, sublinha o sócio n.º 17.411 do Sport Lisboa e Benfica, outra denominação que utiliza com bastante orgulho.

No fundo, RAP é guionista. Aliás, é essa profissão que declara nos serviços de Finanças. “Escrevo guiões, no princípio para outras pessoas interpretarem e agora, infelizmente, para ser eu próprio a interpretá-los”, sublinha, mesmo reconhecendo alguns dissabores: “Uma vez tive um acidente de carro e o senhor da GNR fez as perguntas habituais: nome, profissão... E eu disse: “profissão: guionista”. E ele disse: ‘Guionista? Olhe que você para guiar não tem muito jeito...”.

RAP confessa que gosta de palavras, desde tenra idade. “Nunca parti a cabeça porque a minha avó não me deixava ir brincar para a rua e eu entretinha-me em casa, com livros... A minha avó estava convencida que brincar com palavras era mais seguro do que brincar com coisas e tinha razão e, ao mesmo tempo, não tinha, porque é, simultaneamente, mais seguro e mais perigoso: a gente nunca parte a cabeça, mas há outras coisas que as palavras fazem...”. Além de gostar de palavras, também aprecia como “a linguagem funciona”. “Quase todas as minhas personagens não vivem uma história, contam uma história, porque eu gosto mais de ouvir uma história a ser contada do que a história a desenrolar-se”, realça RAP, que evidencia essa característica em rubricas como ‘Mixórdia de Temáticas’, um sucesso, nos últimos anos, nas ondas hertzianas da Rádio Comercial. Também não passa sem um sotaque do Norte, em resultado das origens da sua família, em que confere protagonismo especial aos vários tios. “Como tenho recursos limitados como actor, sempre que preciso de fazer uma personagem rural, imagino um tio meu na minha cabeça, escolho um ao calhas, e imito-o”, acentua RAP, para quem, na sua família, “raras são as pessoas com as falangetas todas porque, de facto, têm uma outra maneira de interagir com as coisas, de resistir aos elementos”.

Nada como uma boa história para exemplificar esta ideia: “uma vez apareceu uma cobra no quintal da casa da minha tia. Eu fugi para dentro de casa e a minha tia foi buscar a enxada e disse coisas que ofenderam, profundamente, a cobra, antes de lhe cortar a cabeça”. Em 2003, RAP criou os ‘Gato Fedorento’ com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, um grupo humorístico com grande reconhecimento público, que esteve particularmente activo entre 2003 e 2009 e a última aparição ocorreu em 2015. Nesse ano, assumiu funções no Governo Sombra, com Pedro Mexia e João Miguel Tavares, sob moderação de Carlos Vaz Marques, para ouvir na TSF e ver na TVI24. Voltando ao gosto pelas palavras, RAP assume uma inquietação verbal. “Acontece muito um amigo mandar-me um SMS que diz “fodasse”. Eu sei o que é que as pessoas querem dizer, mas não o estão a dizer. Quem assim escreve, quer dizer um palavrão, mas não consegue. É dizer uma obscenidade na forma tentada, é um erro ortográfico, é uma falta de educação”, ironiza. “Na escola, faz falta conjugar esse verbo. É dos verbos que a gente mais usa pela vida fora, contrariamente a muitos outros que estudamos profundamente e raramente o usamos. Fica aqui, quem sabe, a semente para uma reforma no sistema de ensino”. João Carlos Sebastião

“O humor é das coisas mais importantes que não servem para nada” Num debate sobre quem ri por último, humor ou literatura, RAP ressalvou que o humor não é tão poderoso como o pintam. “Há muita gente que diz que o humor é uma arma poderosíssima, uma bomba atómica, que rebenta com as coisas, mas não é verdade”. O humorista exemplifica com o resultado das eleições americanas: “O candidato mais violentamente satirizado da história da comédia, ganhou as eleições: ganhou as primárias americanas e depois as eleições nacionais”.

“Ficaria até desconfortável se o humor tivesse o poder que as pessoas dizem: o povo, dez milhões de pessoas, vivem num regime democrático, fazem aquela cerimónia de ir às urnas, escolher o senhor que pretendem, elegem uma pessoa e eu depois, vou para casa... Espera aí que eu já te digo: ‘sabem aquela de um português, um francês e um alemão...’ e, pronto, cai o Governo”, frisa RAP, para quem “o humor é das coisas mais importantes que não servem para nada”.

Aliás, o próprio riso tem má reputação. “E há marcas disso na linguagem: ‘Muito riso, pouco siso’, ‘agora, estamos a falar a sério’, ‘lá vem o pateta alegre’”, acentua, dando como razões “o facto do riso ser um fenómeno do corpo, em que se contorce, se abandona a uma espécie de transe físico que desfigura a cara das pessoas”. Mas, também tem boa reputação: “As pessoas que se dedicam a fazer rir os outros conseguem alimentar as suas filhas”.

No caso de RAP, também permite gestos solidários. O humorista está a promover a iniciativa ‘Uma Conversa sobre Assuntos’, que arrancou, na quinta e sexta-feira (dias 26 e 27 de Outubro), na Figueira da Foz e em Seia e vai passar por Leiria (10), Tondela (11), Viseu (15), Proença-a-Nova (17), Tábua (24) e Lousã (26). As verbas angariadas revertem, na íntegra, a favor das vítimas dos incêndios florestais que afectaram Portugal durante o mês de Outubro.


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João Pedro Pais comemora 20 anos de carreira João Pedro Pais completa 20 anos de carreira, no dia 3 de Novembro, e assinala a data com o lançamento de um novo álbum que inclui 20 anos das suas canções e mais dois inéditos. João Pedro Pais lançou o seu primeiro álbum de originais em 1997, intitulado ‘Segredos’. ‘Ninguém (é de ninguém)’ e ‘Louco (por ti)’ foram temas que se tornaram emblemáti-

cos da sua carreira de cantautator. Com um espectáculo preparado para assinalar estes dois eventos, os 20 anos de carreira e o lançamento do novo álbum, o artista irá partilhar com os fãs uma vida dedicada à música e à energia contagiante que lhe é reconhecida quando se apresenta ao vivo. A expectativa é tanta que o espectáculo Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), dia 4 já está esgotado. de Novembro, a partir das 21h30.

Encontro de Bandas na Assafora ro dia do festival, actuam as bandas das sociedades recreativa e musical de Almoçageme, Lameiras e Montelavarense.

Assafora recebe o XI Encontro de Bandas Filarmónicas do Concelho de Sintra, de 4 de Novembro a 10 de Dezembro,

una iniciativa inserida no 75.º aniversário da colectividade local, que conta com o apoio da Câmara de Sintra. No primei-

Sociedade Filarmónica União Assaforense (Assafora-São João das Lampas), dia 4, a partir das 21h00.

Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras apresenta-se na Amadora A Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras regressa à Amadora com o espectáculo ‘Metamorfosi’, uma adaptação da mais emblemática obra para cordas de todos os tempos. Uma obra criada

Gisela João no Casino Lisboa

por Richard Strauss, a que se junta a Sinfonia n.º31 ‘Paris’ de W.A. Mozart, o compositor favorito de Strauss. Recreios da Amadora, dia 3 de Novembro, às 21h30, com bilhetes a cinco euros.

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A exposição ‘Marilyn unseen by Milton H. Greene’ apresenta a actriz e modelo como nunca a viu, envolvendo os seus visitantes numa atmosfera de glamour. Esta exposição reúne 33 fotografias originais, com a curadoria de Cristina Carrillo de Albornoz Fisac, seleccionadas no Arquivo

da Colecção Milton H. Greene, e em parceria com a Iconic Images, fundada pelo filho do fotógrafo Joshua Greene, assim como entrevistas em formato vídeo sobre o trabalho. CascaiShopping, até dia 26 de Novembro, todos os dias, das 10h00 às 23h00, com entrada livre.

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JORNAL DA REGIÃO

2 a 8 de Novembro de 2017

Direitos dos consumidores

Bem gerir para melhor poupar No dia 31 de Outubro assinalou-se o Dia Mundial da Poupança. Como outras efemérides, também esta pretende alertar para importantes questões, neste caso para aquelas que gravitam à volta do dinheiro. Esta é uma preocupação que já vem de longe pois o Dia Mundial da Poupança surgiu em Outubro de 1924, no primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão, visando alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e amealhar alguma liquidez, evitando situações de sobre-endividamento. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de poupança das famílias encontra-se novamente em valores bastante baixos, com 3,8% do rendimento disponível no final do primeiro trimestre, o valor mais baixo dos últimos 18 anos! No segundo trimestre de 2013, no auge da crise, a taxa de poupança das famílias foi de 13,6%, enquanto no trimestre anterior tinha sido de 13,4%. Com menos dinheiro disponível, as famílias retraíram então ainda mais o consumo. Daí o aumento da poupança. Assim que se evidenciou alguma retoma económica, a poupança começou a cair. Apesar das dificuldades das famílias, as decisões de poupar ou gastar nem sempre têm relação directa com o rendimento disponível. Frequentemente,

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poupa-se mais não porque o rendimento disponível seja superior mas porque o receio do amanhã se torna bem presente na generalidade dos lares. A poupança tem muito de psicológico: é a decisão de não gastar hoje em função de gastar no futuro. Havendo mais dinheiro, fazem-se as despesas que, durante a crise se adiaram (automóvel, electrodomésticos…). Quanto às empresas e ao próprio Estado, a evolução é similar: com a crise, cortes no investimento privado e público, nas despesas de saúde, educação e apoios sociais; à medida que a tempestade vai passando, todos os sectores da economia beneficiam. O problema é que muito deste aumento do consumo, privado e público, alicerça-se no crédito, com os riscos inerentes. Não há que diabolizar o crédito pois este é fundamental na economia. Os bancos e as sociedades financeiras financiam famílias, empresas e Estado. O crédito, quando bem utilizado, é uma óptima ferramenta de gestão do dinheiro, nomeadamente das finanças pessoais. O problema é que a evolução recente indica que, muito deste endividamento, tem sido feito com recurso a créditos perigosos e com elevadas taxas (juros e outros encargos). É o caso das linhas de crédito sem garantias, como a utilização de cartões de crédito ou descobertos bancários, principais

causadores de problemas financeiros nas famílias e frequentemente obrigam à consolidação de créditos ou renegociação de prestações. Para ter finanças equilibradas, importa atender algumas regras básicas. Elaborar o orçamento mensal é o melhor instrumento de controlo de rendimentos e despesas, fazer e ser fiel à lista das compras, envolvendo os filhos nesta tarefa, comparar preços, racionalizar consumos de electricidade, gás, água e comunicações electrónicas, incutir nas crianças hábitos de poupança (mealheiro) e atribuir semanada/mesada, como forma de responsabilização e nunca como prémio; evitar o crédito para pagar despesas correntes e NUNCA para pagar outros créditos! A poupança é a almofada de segurança para algum imprevisto; implica esforço mas não deve ser vista como impossível. Defina um montante mensal de poupança, que considere razoável, pondo esse valor de parte logo no início do mês. Créditos só em último recurso, após avaliar todas as implicações e se o orçamento comportar essa despesa. Manuel José Sargaço Técnico Superior de Sociologia Serviço Municipal de Informação ao Consumidor smic@cm-sintra.pt Tel. 21 923 68 63 Fax 21 923 68 68


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JORNAL DA REGIÃO

2 a 8 de Novembro de 2017

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Irreverente, ousado e jovem, este é, de facto um carro giro. Para além do design arrojado, as medidas compactas (3700 mm de comprimento, 1690 mm de largura e 1595 mm de altura) e sobretudo a altura ao solo de 180 mm conferem-lhe o estatuto de SUV, provavelmente, o mais pequeno do

mercado. É fácil de manobrar, ágil e muito fácil de estacionar. Mesmo assim, consegue ter espaço apreciável à frente e na retaguarda, oferecendo uma bagageira de 260 litros e diversos espaços de arrumação, tão do agrado do público feminino. Com um interior moderno e funcional, que é possível personalizar com diversas combinações de cores, tal como acontece na carroçaria, nas barras de tejadilho, nas capas dos espelhos ou nas molduras dos grupos ópticos,

o novo Ignis destaca-se ainda pela excelente oferta de equipamento e tecnologia, ao nível dos carros grandes: ecrã táctil, sistema multimédia e de navegação, câmara de ajuda ao estacionamento, controlo e limitador de velocidade, alerta de mudança de faixa, travagem de emergência autónoma, faróis automáticos, bancos dianteiros aquecidos, entre outros itens. Verdadeiramente empolgante é o pequeno motor 1.2 de 4 cilindros, com 90 cv, associado a caixa manual de 5 velocidades, que beneficia do sistema híbrido SHVS. Alimentado por uma bateria de iões de lítio de 3kWh, recarregável nas desacelerações e travagens, o motor eléctrico dá uma ajuda preciosa de 4 cv ao propulsor principal, em especial nos arranques. Para além da vitamina fornecida, possibilita uma redução considerável nos consumos: 4,8 l/100 km registados no nosso ensaio, não muito longe dos 4,3 l/100 km anunciados pela marca. Paulo Parracho

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Parques Tejo promove estacionamento para veículos elétricos a preços reduzidos Empresa municipal incentiva a utilização de veículos amigos do ambiente • A Parques Tejo, empresa municipal de Oeiras promove o estacionamento para veículos elétricos sem o pagamento de taxas. De acordo com o Regulamento Geral das Zonas de estacionamento de Duração Limitada (ZEDL’s) do Concelho de Oeiras, os veículos elétricos estão isentos de pagamento de taxas de estacionamento, promovendo e facilitando a utilização de veículos amigos do ambiente. • Ainda assim, e segundo as boas práticas do estacionamento responsável e organizado, a empresa recomenda aos utentes a obtenção de um dístico próprio, de forma a identificar o veículo como sendo elétrico, a fim de usufruírem do estacionamento sem o pagamento de taxas. O dístico é emitido nas instalações da Parques Tejo e tem um custo de 6 euros por ano.

Parques Tejo aplica tarifa de inverno até final de abril

Estacionar nas Zonas Amarela - Orla Ribeirinha e Azul - Porto de Recreio custa apenas 0,50€/dia A primavera já começou, mas a Parques Tejo continua a aplicar a tarifa de inverno das Zonas Amarela – Orla Ribeirinha e Azul – Porto de Recreio até ao final do mês de abril. A tarifa de inverno aplicada pela empresa municipal de Oeiras responsável pela gestão de parques de estacionamento deste concelho tem um custo de 0,50€/dia. A taxa de inverno é aplicada às zonas Amarela – Orla Ribeirinha (zonas localizadas junto à orla ribeirinha, com forte procura e com necessidade de alguma rotatividade) e Azul – Porto de Recreio (zonas localizadas junto à orla ribeirinha, com atividades de lazer/entretenimento) e compreende o período temporal entre 01 de outubro e 30 de abril. Durante este tempo, os utilizadores têm a opção de estacionar um dia inteiro por apenas 0,50€. A partir do dia 1 de Maio e até 30 de Setembro, os utilizadores têm à disposição as taxas normais das referidas ZEDLs.

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actualidade

Miniaturistas sonham com museu

Casas e adereços em ponto pequeno animaram centro histórico de Oeiras Para quando o apoio de uma junta de freguesia ou de uma câmara municipal para ajudar os miniaturistas a terem uma casa – eles que fazem tantas, ironicamente – onde possam expor as suas mil e uma peças de forma permanente e pensada para garantir a visita de muitos interessados? É a pergunta que fazem os miniaturistas que expuseram a sua arte em Oeiras. “Seria bom para todos”, responde Fátima Cruz, aludindo ao projecto que vem procurando concretizar há

muito de poder mostrar ao público em geral as muitas peças que guarda na sua habitação, tantas que “qualquer dia não tenho mais espaço”… O mesmo diz Fernando Cotrim, outro miniaturista e coleccionador, presença habitual, também, na Feira Internacional de Miniaturas e Casinhas de Bonecas, cuja 7.ª edição se realizou no passado fim-de-semana, no Palácio do Egipto, no centro histórico de Oeiras. O evento resultou em mais um sucesso de adesão por parte do público e em mais

uma contribuição pecuniária para ajudar a Associação de Solidariedade Social Apoio. A iniciativa teve uma vertente de exposição e outra de venda de peças e acessórios. Duas faces de uma mesma actividade, a qual pode ser um ‘hobbie’, um negócio, ou as duas coisas. E, já agora, um vício. “Para mim, é um vício, como o cigarro, só que mais saudável”, confirma Fernando Cotrim, antigo produtor de televisão e, muito antes disso, um incurável coleccionador de brinquedos antigos.

Por outro lado, as origens dos pais e avós de Rui Pedro Soares estão em Oliveira do Hospital, concelho fustigado pelo fogo infernal deste Outono. Ironicamente, são casas de granito, aparentemente impenetráveis pelas chamas, as suas obras mais emblemáticas. Advogado de profissão – “construir casas não tem nada a ver, é uma forma de libertar stress” – começou com esta “brincadeira que se tornou coisa séria” por volta dos 14 anos. De férias em Oliveira do Hospital, tinha de arranjar algum entretenimento, até porque era filho único… “Lembrei-me de fazer uma casa, podia ter sido outra coisa qualquer, até porque as piores notas que eu tinha na escola eram a trabalhos manuais e a educação visual”, conta. E assim, Verão após Verão, as casas foram sendo construídas, imitando as que Rui Pedro Soares via à sua volta. Uma das que trouxe ao Palácio Egipto tem mercearia no piso térreo, com bacalhau e faca na mesa, balança decimal. No piso superior é a habitação, onde há uma senhora a fazer costura na varanda, as galinhas, os pintos e o galo estão no pátio, o cão faz chichi num candeeiro na rua – de perto até se consegue ver o fio de urina do canídeo!...

Fátima Cruz, impulsionadora da iniciativa, estava feliz como uma anfitriã que tem sempre a casa cheia de gente. Entre outras peças, trouxe consigo um mercado marroquino e diversas casas, a mais recente das quais é uma habitação em estilo moderno, com piscina na cobertura e uma empregada sentada com um cocktail na mão e a fumar enquanto os patrões não estão… “Gostava que tivéssemos um local para mostrar as nossas colecções de forma mais permanente”, desabafa a miniaturista, pois “é um desperdício termos estas peças e muitas outras fechadas em nossas casas”. Não tem dúvidas de que um museu seria um caso de sucesso. “A localidade que acolhesse um projecto destes teria mais visitantes por causa destas obras”, garante esta miniaturista. Todavia, “há responsáveis de entidades públicas que quando ouvem falar em casinhas de bonecas pensam que é uma coisa para crianças quando, na verdade, aquilo que fazemos é muito mais abrangente”. “Penso que ainda não se acordou para as potencialidades deste tipo de trabalho”, conclui, em jeito de repto. Jorge A. Ferreira

Jamor acolhe Corrida do Animal para angariar mais apoios Com o objectivo de conseguir unir mais pessoas e instituições em torno do apoio aos animais de estimação, o Complexo Desportivo do Jamor acolhe, no próximo sábado (dia 4) a segunda edição da Corrida do Animal. A vertente do exercício físico propriamente dita será composta por duas provas, uma de corrida/ caminhada (com uma distância de 4 kms), às 15h30, e outra só de corrida (8 kms), às 16h30.

Ambas terão como ponto de partida e meta o Parque Urbano daquele complexo desportivo e uma percentagem das inscrições será destinada a ajudar as organizações ligadas a esta área. O evento contará, ainda, no mesmo local, com o funcionamento de uma Animal-Zone, que terá entrada livre ao público entre as 10h00 e as 18h00. Sob o lema ‘Junte-se a nós e ajude-nos e ajudar!’, decorrerão, também, iniciativas

de angariação de bens alimentares para animais abandonados, de recolha de fundos para as associações parceiras do evento (mais de 10), a promoção de uma feira de adopção de animais, bem como actividades diversas para os amigos de quatro patas. Com o apoio da Câmara de Oeiras, a Corrida Animal tem entrada livre. As inscrições estão abertas em www.coridadoanimal.pt.

FICHA TÉCNICA | Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao. pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt

Médico de Família Lombalgia, quem não teve?

A lombalgia define-se como a dor numa área posterior do corpo, entre a ultima costela e a região glútea, com ou sem irradiação pelo membro inferior (ciática), sendo aguda se a duração for de um dia até seis semanas, sub-aguda até as doze semanas e após esta consideramos estar perante uma lombalgia crónica. Estima-se que 8 em cada 10 pessoas terão um episódio de lombalgia ao longo da sua vida. Quanto às causas temos de estar alertas para casos de infecção, de patologia tumoral ou alterações estruturais como escolioses que se possam manifestar deste modo, sendo que o mais habitual é serem consequência de alterações degenerativas dos discos intervertebrais. Outros factores podem também contribuir para as lombalgias como estado psicológico; ansiedade, depressão, stress das responsabilidades, stress psicológico no trabalho; factores psico-sociais; intensidade da actividade física no trabalho; movimentos repetidos de rotação, exposição a vibração; tabaco e obesidade. Para prevenir as lombalgias recomenda-se: Fortificar a musculatura para-vertebral, abdominal e glútea, exercícios de alongamento e estiramento. Evitar uma vida sedentária. Evitar a posição sentada, esforços em ante-flexão do tronco e rotação. Tratar a Obesidade – parece facilitar progressão para cronicidade. Tratar a osteoporose reforçando a estrutura óssea. Tratar os factores psico-sociais como estados depressivos ansiosos e de insatisfação no trabalho. Diminuir a exposição a vibrações. Efectuar o despiste da Escoliose. Tratar as doenças primárias e desse modo evitar a manifestação secundária ou sua extensão à coluna. Manuel Tavares de Matos, ortopedista e presidente da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral


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desporto

Volvo Ocean Race já está em Algés

Portugal recebe final da primeira etapa

“Se pensarmos na quantidade de equipas que aqui temos, nos impostos que pagam em todas as despesas que são efectuadas e em todas as pessoas que assistem a este grande evento, o impacto para as contas publicas é claramente positivo”, destacou o ministro da Economia. À margem da abertura da vila do evento, que decorreu na Doca de Pedrouços, Manuel Caldeira Cabral lembrou

que Lisboa “está agora no mapa mundial por estar ligada aos oceanos e ao mar”, bem como “às actividades económicas associadas”. O ministro destacou o impacto que a Volvo Ocean Reace oferece a Portugal e a imagem que é passada para o mundo inteiro. “O impacto é muito mais positivo pela imagem que projecta, pela força que isto dá ao turismo português e pela força que dá a Lisboa como uma cidade importante no mundo. É uma cidade que é hoje uma escala dos investidores internacionais”, referiu. O ministro da Economia fez-se acompanhar pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que afirmou que o evento é

para continuar na capital. “Sim, é para manter. Este é um dos grandes eventos desportivos do mundo. Lisboa vai ser televisionada e vista por dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo com as imagens da prova. É um grande momento para a projecção da cidade de Lisboa e do país, daquilo que é ligação da cidade e do país ao mar”, declarou. O Vestas 11th Hour Racing, dos norte-americanos Charlie Enright e Mark Towill, venceu a primeira etapa da Volvo Ocean Race, que ligou a cidade espanhola de Alicante a Lisboa. O MAPFRE, de Xabi Fernández, foi segundo e o Dongfeng Race Team, de Charles Caudrelier, completou o pódio na cidade portuguesa.

O AkzoNobel, de Simeon Tienpont e com o português António Fontes a bordo, foi quarto classificado. Final difícil para a frota da Volvo Ocean Race com o vento a cair à entrada do rio Tejo e a tornar complicada a chegada da Etapa 1. O Vestas 11th Hour Racing assegurou a vitória conseguindo uma vantagem de cerca de duas horas e meia sobre o MAPFRE completando o percurso de 1450 milhas náuticas em 6 dias, 2 horas, 8 minutos e

45 segundos: “Não havia melhor forma de começarmos a regata. A equipa teve um desempenho incrível numa etapa desafiante. Temos muito que melhorar e há muito caminho a percorrer. Hoje foi o nosso dia e estamos a desfrutá-lo, mas temos de voltar ao trabalho e concentrar-nos na próxima etapa”, referiu Enright. Os espanhóis do MAPFRE foram segundos e tiveram de sofrer para cortar a linha. O vento e a corrente “pa-

raram” o barco e viram os chineses do Dongfeng aproximarem-se: “Foi uma etapa complicada. O Mediterrâneo foi muito difícil e tivemos de correr riscos. Este resultado é excelente para nós já que o objectivo era estarmos entre os primeiros. Sempre dissemos que as etapas curtas são mais duras que longas e foi o que aconteceu. Foi um sprint de quase sete dias em que tivemos todas as condições”, afirmou Xabi Fernández.

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O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, enalteceu o impacto claramente positivo que a Volvo Ocean Race traz para as contas públicas, sublinhando também que Lisboa é uma escala de investidores internacionais.

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