JORNAL DA REGIÃO
OEIRAS
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16 a 22 de Novembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 152
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MUNICÍPIO QUER RENOVAR CENTRO HISTÓRICO DE OEIRAS
MARIA DE VASCONCELOS CANTA E CONTA A HISTÓRIA DE PORTUGAL Maria de Vasconcelos tem um vasto currículo profissional e lançou-se numa aventura familiar: a de facilitar a aprendizagem das suas filhas através de canções infantis. Em entrevista ao JR, explica como surgiu esta ideia, que agora aborda a História de Portugal. Médica psiquiatra, Maria assume-se feliz e realizada pelas várias facetas que fazem parte do seu percurso de vida.
O Largo 5 de Outubro “estará muito diferente daqui a três anos”, garantiu Isaltino Morais, aquando da sua visita àquela praça no âmbito da Festa de São Martinho, no passado sábado. Para melhor cumprir a sua função de ponto de encontro e convívio no centro histórico de Oeiras, aquela área será sujeita a renovação, incluindo nivelamento do terreno, instalação de esplanadas e moderno mobiliário urbano. A saída dos Bombeiros de Oeiras e a requalificação do Mercado Municipal fazem parte dos planos. Quanto aos carros “não ficará nem um”, mas haverá alternativas para estacionar.
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Oeiras quer reforçar P Festa de S. Martinho
ara o ano, o São Martinho vai durar uma semana, com mais fogareiros a assar as castanhas, mais conforto para os visitantes e novas opções, incluindo espaços para almoçar e jantar. E será assim no centro histórico de Oeiras como em todas as freguesias, garantiu Isaltino Morais, que prometeu, igualmente, mais brilho nas iluminações de Natal.
De visita ao Largo 5 de Outubro, no centro histórico de Oeiras, o novo presidente da Câmara tratou de preparar prendas já para o Natal de 2018 dos oeirenses, porventura em jeito de consolo para quem tivesse a expectativa de que a Festa da Castanha e as iluminações natalícias organizadas pela autarquia fossem mais exuberantes neste ano que é, afinal, mais um a distanciar os portugueses das limitações
de má memória impostas pela ‘Troika’. Tal não foi possível, mas a espera vai valer a pena, palavra de Isaltino… “Para o ano que vem prometo um magusto de uma semana!”, anunciou o edil aos jornalistas, depois de ter accionado o interruptor que acendeu as luzes de Natal naquele largo. Fazendo notar o mar de gente que ocupava aquele espaço público ao final da tarde do passado sábado –-
desafiando o frio cortante e a espera de muitos minutos nas filas para as castanhas grátis e até mesmo para as bebidas (essas, a pagar) – Isaltino Morais explicou que, com a tomada de posse do novo executivo já perto do final de Outubro não houve tempo para alterar o que já estava previsto, uma vez que seria necessário lançar outros concursos. “O que temos é feito pela prata da casa, com os traba-
Requalificação do Largo 5 de Outubro
lhadores da Câmara e com os materiais já existentes e alguns que foram adquiridos, permitindo apontamentos de iluminação que, em princípio, estarão um pouco por todo o concelho”, esclareceu, garantindo que “em 2018 teremos uma iluminação de Natal única, que não tem nada a ver com o que se faz agora”. Mais concretamente sobre o São Martinho, “a ideia será que dure uma semana, com feira, tasquinhas, e as pessoas que querem as castanhas cá as terão, mas se quiserem vir à noite ou ao almoço terão aqui condições para refeições”. Assadores, “aqui deverão ser cinco, pelo menos, porque isto é muita gente e ficam meia hora ou mais na fila, não pode ser”, embora ressalvando que o mais importante não sejam “as castanhas que se dão, é mais o convívio que importa”. Um esforço que Isaltino Morais considera valer a pena e que agora pode ser feito sem o peso da austeridade… “Por razões difíceis que o país atravessou, e psicologicamente, toda a gente estava um pouco condicionada na apresentação
A Festa de São Martinho realizada no Largo 5 de Outubro insere-se nas acções promovidas pela Câmara Municipal com o fito de dinamizar o Centro Histórico de Oeiras. A propósito, Isaltino Morais garantiu que aquele espaço público vai sofrer grandes mudanças. “Esta praça vai ser absolutamente transformada, requalificada, e daqui a três anos estará muito diferente”, anunciou o edil, durante aquela ocasião festiva. Segundo especificou, à traça tradicional conferida pelos edifícios em seu torno irá juntar-se uma faceta “moderna do ponto de vista do mobiliário urbano e do conforto”. Terá, por outro lado, pavimento novo e o acentuado desnível actual será eliminado de modo a permitir a instalação de esplanadas.
de despesas, as quais alguns sectores poderiam considerar supérfluas. A verdade é que a alegria e a felicidade das pessoas também se constrói em momentos simbólicos. E todo o espírito do Natal passa muito pelo som, pelas músicas apropriadas, pelas luzes, pelas festas, sendo, pois, importante que os municípios providenciem a satisfação dessa necessidade espiritual, digamos assim…”, enquadrou o edil. Observações que vão ao encontro de alguns depoimentos recolhidos entre quem fez questão de frequentar a Festa de São Martinho no Largo 5 de
A transformação do largo em torno da Igreja Matriz beneficiará da saída dos Bombeiros Voluntários de Oeiras, corporação que ali funciona em moldes que conflituam, em vários aspectos, com a vivência própria de um centro histórico e que têm um local alternativo há muito definido. O projecto de mudança daquele espaço público contará, também, com a prevista requalificação do Mercado Municipal de Oeiras, situado no mesmo largo, para o qual se pretende “uma mistura de comércio, serviços e restaurantes”. Quanto aos carros, “não ficará aqui nenhum, até porque vai haver alternativas”, disse, logo rectificando: “Na realidade até já existem alternativas, as pessoas é que são um bocadinho comodistas e nós temos de tratar isto sem paternalismos”,
Outubro, junto à Igreja Matriz. Foi o caso de José Neves, de 70 anos, morador em Massamá. “Falta aqui animação, música e dança, porque senão as pessoas ficam aqui ao frio a comer castanhas e a beber um copo e acabam por ir para casa mais cedo quando poderiam desfrutar mais se houvesse outras motivações para ficarem”, disse ao JR. A seu lado, o filho, Edgar Costa, morador na Parede, mas que trabalhou naquele espaço público central da vila durante vários anos e do qual continua a “gostar muito”, corrobora da crítica, fazendo notar que “este ano, há mais filas, até para as bebidas; mais barraquinhas houvesse e mais as pessoas consumiriam”. A Festa de São Martinho, realizada pela autarquia e pela Associação de Comerciantes e Empresários de Oeiras e Amadora (ACECOA), distribuiu pelos visitantes cerca de três toneladas de castanhas, disponibilizando, ainda, a venda de doçaria regional, enchidos e bebidas diversas (desde o vinho quente à ginjinha, passando pelo vinho de Carcavelos). Jorge A. Ferreira
referiu, aludindo à zona de estacionamento existente a uma distância de cerca de 50 metros a partir daquele ponto. “Geralmente está vazio”, fez notar o edil, adiantando a intenção da autarquia de fazer, nesse mesmo parque de estacionamento (situado junto à Misericórdia de Oeiras), uma outra praça “maior do que esta”. Tudo somado, “no fundo, a ideia é criarmos aqui um pólo de atracção, de convívio e de ponto de encontro das pessoas no centro da vila”, resumiu o edil, deixando claro, por outro lado, que a saída das instalações camarárias do seu actual paradeiro, junto ao Palácio Marquês de Pombal, não acontecerá antes de serem criadas alternativas que assegurem a dinamização do centro histórico nas suas diversas vertentes.
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Foto JCS
A Infraestruturas de Portugal está a realizar obras com vista ao alargamento do ramo de acesso do IC19 à EN2493 (que liga a Paço de Arcos e Oeiras, passando pelo Taguspark e São Marcos), mais concretamente no Nó do Cacém (saída 9 no sentido Sintra/Lisboa). Depois de uma fase preparatória dos trabalhos, realizada a partir do início da semana passada, segue-se a intervenção propriamente dita, a qual tem um prazo de execução de quatro meses e compreende o alargamento para duas vias do referido acesso,
duplicando a actual capacidade de entrada na rotunda. Segundo explicou ao JR uma fonte da Infraestruturas de Portugal, o projecto agora em execução, no valor de 335 mil euros, estabelece que a nova solução viária ligando o IC19 à Estrada Nacional 249-3 se fará num ponto situado já fora da rotunda. Desta forma, a referida obra deverá trazer melhorias, não só à circulação na saída do IC19, como também dentro da própria rotunda, a qual, nas horas de ponta se apresenta habitualmente bastante congestiona-
da, uma vez que o tráfego que pretenda seguir para a EN249-3 poderá seguir, separadamente, por um ramal próprio para esse efeito. “A concretização desta intervenção visa solucionar os frequentes congestionamentos que actualmente se verificam, promovendo a melhoria da fluidez do trânsito neste nó e das condições de mobilidade para os milhares de automobilistas que diariamente ali circulam”, frisa uma nota emitida por aquela empresa pública, cuja fonte contactada pelo JR garantiu que os trabalhos não obrigarão a cortes de via, no máximo poderá haver algum pequeno estreitamento temporário. Quanto ao actual ramal, manterá a sua configuração, mas será pavimentado de novo. Entre o antigo e o novo ramal haverá uma passagem pedonal com passadeira. A empreitada ‘IC19, Nó do Cacém, Via Colectora do Ramo B’ foi adjudicada à empresa NORTEJUVIL, Sociedade de Construções, Lda.
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Alargamento de acesso I do IC19 à Estrada de Paço de Arcos
r do IC19, concretamente do Nó de Cacém, a Paço de Arcos e Oeiras (passando pelo Taguspark) deverá ser bem mais fácil daqui a quatro meses, após concluída a obra, começada recentemente, naquele acesso viário.
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BREVES OEIRAS É AUTARQUIA FAMILIARMENTE RESPONSÁVEL Pelo segundo ano consecutivo, Oeiras é um dos 61 municípios premiados pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis com uma bandeira verde, que simboliza o reconhecimento de práticas amigas das famílias. O galardão, atribuído desde 2009, baseia-se num inquérito às autarquias aderentes (foram 115 em 2017) sobre a sua actuação em várias áreas para facilitar a vida às famílias (pagamento de creches, comparticipação de medicamentos, hortas sociais, entre muitos outros critérios). Recorde-se que Oeiras foi premiada entre 2010 e 2014, inclusive, mas em 2015 não respondeu alegando“outras prioridades”.
actualidade
Selos da Diversidade V incentivam inclusão
árias empresas sediadas no concelho de Oeiras receberam o Selo da Diversidade 2017, reconhecendo boas práticas em prol da inclusão. Promotores garantem que esta estratégia “é uma vantagem competitiva que cria valor acrescentado”.
Fotos Fundação Aga Khan Portugal
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CONCERTO NO PALÁCIO DO MARQUÊS Conhecer as histórias por trás das músicas é o desafio lançado, especialmente aos mais pequenos, pelo maestro Nikolay Lalov e por solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. O concerto didáctico vai realizar-se no Palácio Marquês de Pombal, este domingo, pelas 11h00 e a entrada é gratuita (os bilhetes devem ser levantados uma hora antes do início da sessão). O concerto, com direcção artística e comentários do maestro Nikolay Lalov.
BAILE SÉNIOR EM CARNAXIDE Os fregueses de Carnaxide e Queijas com mais de 55 anos podem ainda inscrever-se para participarem no Baile Sénior de São Martinho, que se vai realizar esta sexta-feira (dia 17), por volta das 14h30, no Mercado de Carnaxide. A iniciativa, inserida no âmbito da intervenção social levada a cabo por aquela autarquia, contará com animação musical, a cargo do Grupo ‘Trio Maravilha’, e terá o apoio dos Bombeiros Voluntários do Dafundo no transporte, gratuito, dos munícipes.
Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, esteve presente na gala
A primeira edição dos Selos da Diversidade resultou na atribuição de quatro destes troféus e, ainda, oito menções honrosas, a instituições e empresas que adoptaram medidas concretas para incorporar a diferença nos respectivos quadros de funcionários ou que fomentaram na sociedade em geral valores de inclusão para combater a discriminação por factores como a origem cultural, étnica e social, a orientação sexual, género, idade, características físicas, estilo pessoal e religião.
A atribuição dos Selos da Diversidade, que decorreu na passada sexta-feira (dia 10), nas instalações da Universidade Atlântica (Fábrica da Pólvora, em Barcarena), é uma iniciativa da Carta Portuguesa para a Diversidade, criada no seio da Comissão Europeia. Em Portugal, é promovida por uma plataforma de sete organizações fundadoras – Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial, Fundação Aga Khan, Alto Comissariado para as Migrações, Instituto
Nacional para a Reabilitação, Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego – cujo objectivo comum é incentivar a aplicação desta estratégia no tecido empresarial nacional (público, privado, com e sem fins lucrativos).
Quase 200 adesões Até ao momento, já se tornaram signatárias desta carta um total de 193 organizações, a esmagadora maioria de-
las no distrito de Lisboa. Aderir ao documento é, de resto, condição prévia para se candidatar ao Selo da Diversidade. O prémio tem apenas valor simbólico, mas confere a quem o ganha uma imagem pública positiva em matéria de responsabilidade social e princípios éticos. Ao todo, surgiram nesta 1.ª edição 29 candidaturas de 16 organizações, versando sobre uma ou mais de seis categorias: compromisso da gestão de topo e de outros níveis hierárquicos; cultura organizacional; recrutamento, selecção e práticas de gestão de pessoas; desenvolvimento profissional e progressão na carreira; comunicação da carta e dos princípios; e condições e trabalho e acessibilidades. Em cerimónia que contou com a presença das secretárias de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, receberam um Selo da Diversidade as empresas e instituições Ericsson (sediada na Quinta da Fonte, em Paço de Arcos), EDP, Fundação AFID Diferença (com sede em Alfragide, Amadora) e Câmara Municipal de Lisboa. Foram distinguidas com menções hon-
rosas outros projectos da Ericsson e da EDP, bem como da Fundação AFID Diferença, da L’Oreal (com sede em Miraflores, Algés), BNP Paribas e Essilor (sedeada em Rio de Mouro). Num registo informal e animada musicalmente com propostas, também elas de características muito específicas – o projecto ‘Mãos que Cantam’ (coro de pessoas surdas que ‘cantam’ através da língua gestual portuguesa) e um quarteto de música africana – a Gala da Carta Portuguesa para a Diversidade deixou uma mensagem de franco optimismo quanto ao crescimento, em Portugal, de uma iniciativa que noutros países, segundo os promotores, teve nas empresas aderentes “diversos efeitos positivos”, tais como a redução do número de reclamações e queixas, melhorias no atendimento e satisfação dos(as) clientes, maior ligação entre os trabalhadores(as) e a estratégia da empresa, abordagens de ‘marketing’ mais eficazes… Por isso, concluem, em jeito de desafio, “a diversidade corporativa é uma prioridade a integrar na estratégia global da organização”. Jorge A Ferreira
Empresas desmistificam preconceitos Durante duas semanas, alunas dos 11.º e 12.º anos, de diferentes zonas do país, puderam conhecer a EDP e várias empresas do grupo. O objectivo foi preparar as jovens para o mercado de trabalho com especial enfoque numa área – as engenharias – tradicionalmente apontada como sendo mais apropriada para homens, o que se faz reflectir negativamente na paridade daquela empresa. Este esforço de desmistificar
ideias preconcebidas mereceu uma menção honrosa, mas a EDP foi a candidatura que recebeu mais distinções (um selo e três menções honrosas). Por seu turno, a Ericsson, sedeada em Paço de Arcos, teve um selo e uma menção honrosa, no primeiro caso premiando um vasto pacote de formação a partir das lideranças, de forma presencial, e generalizado a todos os trabalhadores através da Internet.
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Soluções futuras para os seniores
Necessidades vs perspectivas
Estamos numa altura em que muito se tem falado sobre a importância da Inovação e Tecnologia para o desenvolvimento da economia do país. Contudo o vector da área social é por vezes descurado ou, pelo menos, não lhe é dado o seu verdadeiro valor. Mas é bom relembrar que a economia social é, já hoje, uma fatia com grande peso no PIB do país, não só por ser uma
área que está em crescimento, mas também pelo aumento da taxa de empregabilidade que proporciona. Por isso, é de enaltecer quando acontecem iniciativas que promovam a inovação e a inclusão social no nosso país. À semelhança de Portugal, também a Europa aposta na Inovação Social e no sector da economia social como um evidente eixo do desen-
volvimento económico e inclusão social. É por este motivo que não tenho dúvidas que as instituições sociais devem ter como propósito de sua existência, a missão de criarem valor para a sociedade, ou seja, originarem impacto através da procura de resolução de problemas que actualmente ainda não estão resolvidos de forma eficaz e eficiente por
outros motores económicos. Acredito que chegou o momento de procuramos as soluções sociais inovadoras, por forma a complementar as já existentes e fazer face aos problemas que nos devastam diariamente. Considero que será importante desenvolver espaços de lazer e de interacção social, adequados às necessidades dos seniores dos dias de hoje, que são diferentes das dos seniores de há vinte anos atrás. Hoje temos pessoas com 65 anos reformadas, mas com uma perspectiva de vida de mais 15 a 20 anos. Facto que se deve ao aumento da longevidade. Pessoas estas que têm hábitos de vida diferentes e que estão ainda na plenitude das suas capacidades físicas e cognitivas. Assim, há que reformular por exemplo o conceito das respostas sociais de centro de dia e de centros de convívio existentes actualmente, pois são respostas que estão definidas e organizadas para fazerem face às necessidades dos seniores de há 20 anos atrás e que ainda hoje se mantém. Hoje, os nossos reformados, pois custa-me chamá-los de seniores, até porque em alguns casos não têm 65 anos, devido às reformas antecipadas, são destinados a tomar conta dos netos e ajudarem os filhos. É este o projecto de vida da pessoa.
É, portanto, deste paradigma que falo, e que é pertinente abordá-lo o mais precocemente, para que se evitem estados de solidão, de depressão e até de inutilidade, que por sua vez levam à necessidade de cuidados de saúde. Pensando em voz alta, deveria existir um acompanhamento da pessoa, através do seu médico de família em cooperação com outras identidades, para formular ou dar continuidade ao projecto de vida da pessoa. Os centros de saúde, a maioria, já conta com acompanhamento psicológico, apenas teria que ser redireccionado também para estas situações. E somente para ajudar a pessoa a delinear a continuação do seu caminho. Claro que esta solução, necessita também que a própria comunidade tenha soluções que se adequem, nomeadamente clubes com actividades de lazer e lúdicas ajustadas e sem compromisso efectivo de estarem das 9h00 às 17h00, de 2.ª a 6.ª feira. A tomada de decisão não pode ser retirada. Deverá existir um regime mais aberto e alargado às necessidades de cada pessoa. Tal como, por exemplo, existem os clubes de ginásio, em que cada um, vai fazer a sua aula à hora que mais lhe convém. Ora que assim seja, também
com as soluções desenvolvidas para esta faixa etária, que compreendam esta mudança de paradigma e reestruturem o seu plano de actividades. Deixo este alerta para a comunidade, pois considero que será importante desenvolver este tipo de espaços de lazer e de interacção social. Em conclusão, acredito que a Inovação e a Tecnologia podem ser uma ferramenta bastante poderosa para o desenvolvimento dos novos espaços referidos anteriormente, por forma a zelarmos pelo bem-estar e qualidade de vida de quem um dia o fez por nós! Termino com um trecho de Fernando Pessoa: “Navegar é preciso; viver não é preciso”. Mónica Paula Pereira Administradora da A-80 Residência Sénior www.a80-residenciasenior.pt
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Maria não esconde o orgulho nas suas filhas, que aos 5 e 7 anos começaram a fazer concertos: “Tão pequeninas e, desde sempre, a portarem-se melhor que muita gente grande”. “São fantásticas!”, exclama. “Juntámos às manas M, o Mathias que é um mini-Xavier, o pai da Mathilde e da Manon, e que é um amigo malandreco que faz imensas traquinices”, salienta ainda a nossa interlocutora, que realça que a família é o seu porto de abrigo: “Todos os dias dou graças pelo Xavier, a Mathilde e a Manon. São tudo para mim e sem eles eu seria muito pouco”. Em carteira tem mais projectos, nomeadamente fazer um musical a partir deste terceiro trabalho. “Depois gostava de fazer um disco pop-rock com a Mathilde e a Manon. Temos imensas canções em português, em inglês e em francês (o Xavier é francês e as manas M são luso-francesas) e seria giro fazermos uma coisa mais teen”, revela. Quanto às canções da Maria, agora que as filhas estão no 7.º e 8.º anos, vai ser tempo de lançar “um Especial Ciências ou outro especial qualquer dedicado a outra área”. Confessa-se realizada, tanto em termos profissionais como pessoais, mas não esquece tempos difíceis que deram origem ao livro ‘O dia em que sobrevivi’, publicado em 2014. Uma obra que fala de “uma maleita” de que padeceu ao longo de cinco anos. “Não morri por um triz”, evoca Maria, que agora, com 47 anos, se sente bem: “Tenho saúde, a minha família maravilhosa, que tem saúde, tenho casa e trabalho, não passo dificuldades de subsistência, sou uma privilegiada”. João Carlos Sebastião
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também no teatro, na televisão, nos livros”, realça Maria, que destaca a amizade que a liga a Markl: “que nunca me diz que não, mesmo quando lhe peço para desenhar cento e tal personagens históricas, como pedi para este ‘As Canções da Maria-Especial: História de Portugal’. Com arranjos e produção de João Só, este projecto conta com 17 canções, quatro lengalengas, um poema e 20 separadores com curiosidades, enquanto o DVD “é uma espécie de documentário cantado em animação e imagem real, desde o Paleolítico na Península Ibérica, até à Implantação da República”.
“‘As canções da Maria’ nasceram do meu desejo de facilitar a aprendizagem às minhas filhas, a Mathilde e Manon, quando elas, ainda muito pequeninas, me começaram a trazer os temas ensinados na escola”, recorda esta licenciada em Medicina, com especialização em psiquiatria, que mantém a sua prática clínica e já deu aulas, durante 17 anos, na Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Na gaveta das memórias, Maria relembra que tudo começou no seio familiar, mas o sucesso obrigou a alargar horizontes: “A Mathilde, com quatro anos (hoje já com 13), voltou um dia da escola a falar sobre os planetas e eu fiz-lhe uma canção sobre o tema. Mais tarde, quando aprendeu o corpo humano, fiz-lhe canções sobre os vários aparelhos. Manon, mais pequenina (na altura com 2 e agora já com 11), ia cantando também. Quando a Mathilde começou a aprender a ler fiz a canção sobre os ditongos que levou a um entusiasmo tão grande na escola das manas M que decidi exportar este auxiliar de estudo para fora das portas da nossa casa”. Assim, enquanto os primeiros trabalhos cantavam o programa do 1.º Ciclo, com temas ligados à Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio, o mais recente aborda a História de Portugal, não só “porque é uma ferramenta de estudo muito abrangente em termos escolares”, mas também por outro motivo: ”porque temos uma História riquíssima, cheia de histórias fantásticas, fomos ‘donos do mundo’, e tenho um grande orgulho em poder contá-la e cantá-la de uma forma divertida e acessível”.
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Maria salienta que a música sempre fez parte da sua vida. Aos 7 anos, começou a tocar guitarra e esta tem sido a sua “melhor amiga”. Em 2005, lançou um álbum de originais, ‘Era uma vez’, com canções que “estavam no baú desde a adolescência”.
Para trás, entre 2001 e 2004, ficou a experiência da rádio, tendo sido animadora do Programa da Manhã da Rádio Comercial e da BestRock FM. Foi aqui que conheceu Nuno Markl, que a desafiou em 2003 a integrar o elenco de ‘O Homem que Mordeu o Cão ao Vivo’, que saltou da antena da rádio para vários palcos do país (incluindo o Teatro Villaret (Lisboa) e o Coliseu do Porto) e originou mesmo um programa de televisão, que incluía a rubrica ‘A Canção da Maria’. “Tenho óptimas recordações do Programa da Manhã da Rádio Comercial e do ‘Homem que Mordeu o Cão’, não só na rádio, mas
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Maria de Vasconcelos lançou-se na aventura de criar canções que facilitassem a aprendizagem das suas filhas. Assim surgiu o mote para o livro/CD/DVD ‘As Canções da Maria’ e o ‘As Canções da Maria II’. No início deste mês, foi lançado o CD/DVD ‘As Canções da Maria-Especial História de Portugal’.
Maria de Vasconcelos lança novo projecto: ‘As Canções da Maria-Especial História de Portugal’
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Sintra e Lisboa recebem festival de cinema
por Ana Paula Reis Psicóloga
Alguma vez parou para pensar que é uma pessoa única e especial? Que por mais que a vida o “molde” ou o condicione, as suas acções, sentimentos, pensamentos e comportamentos pertencem-lhe? Talvez pense que não é bem assim pois o exterior define, as adversidades transformam mas, acredite, a última palavra e decisão, podem ser suas! Claro que o que somos perante nós próprios e a sociedade reflecte o somatório das nossas características pessoais, experiências de vida e imprevistos. Enfim... Não controlamos tudo, pois somos constantemente postos à prova com bons e maus acontecimentos ao longo da vida, certo? Mas já reparou na enorme diversidade, na forma como cada um de nós encara e lida com as situações com os outros, com as alegrias, tristezas e adversidades? Este é o tal factor diferenciador que faz de si, enfim, de todos nós, seres únicos e especiais, sendo que tudo começa no... “Era uma vez um bebé vermelhusco, enrugado, de preferência chorão, que sai da barriga protectora e isoladora da sua mãe e que diariamente, zeloso da sua sobrevivência, começa a ‘afirmar ‘: ”Eu existo...”. Por hoje despeço-me deixando no ar as duas questões que pretendo abordar nas próximas rubricas: Auto-Conceito e Auto-Estima. Pretendo partilhar consigo questões muito importantes ao nível do desenvolvimento pessoal. Espero ser uma ajuda para que se (re)conheça, se (re)defina e, se for caso disso, se (re)adapte para se aproximar o mais possível dos padrões que estipulou para si próprio. Não é fácil, porque neste processo contínuo, já muitas coisas se passaram e em que não tivemos direito a voto e isso deixou as suas marcas! Mas, lá está! Há sempre qualquer coisa que podemos fazer. Não acha?
Após dez anos entre a capital e Cascais, o LEFFEST vai ter Sintra como principal palco. O Lisbon & Sintra Film Festival é, acima de tudo, um certame dedicado ao cinema, mas que apresenta um programa eclético que varia da literatura à música e do teatro às artes plásticas. Na Capital do Romantismo, os palcos do
LEFFEST são o Centro Cultural Olga Cadaval, os jardins e Palácio Nacional de Queluz, o Parque e Palácio de Monserrate e o MU.SA, que vai ter patente uma exposição de fotografia de homenagem à actriz francesa Isabelle Huppert. Sintra e Lisboa, de 17 a 26 de Novembro.
Musical ‘A Bela e o Monstro’
Cavaleiro da Dinamarca O Teatro dos Aloés apresenta, entre 15 e 26 de Novembro, a peça de teatro ‘O Cavaleiro da Dinamarca’, um espectáculo baseado na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, com encenação de Sofia de Portugal. Trata-se de uma peça para miúdos e graúdos que “nos leva a conhecer o mundo através das personagens que o cavaleiro encontra, dos seus usos e costumes, e dele ouvimos lendas e histórias apaixonantes que fazem parte da nossa cultura e identidade”.
Recreios da Amadora, dias 15, 18 e 25, às 21h30; 19 e 26, às 16h00. Sessões em diversos horários para público sénior e escolar. Bilhetes a 10 euros.
Cock Robin no Casino Estoril
Uma das bandas pop/rock mais populares da década de 80, os Cock Robin, regressam a Portugal para um concerto revivalista e intimista. Fundada em 1982, na Califórnia, obteve recordes de vendas e alcançaram a liderança dos principais tops mundiais.
Após a dissolução em 1990, ressurgiram em 2006 com um novo álbum de originais e lançaram um novo trabalho em 2016, ‘Chinese Driver’. Casino Estoril, dia 22 de Novembro, às 21h30. Bilhetes dos 100 aos 30 euros.
‘Conversos’ com Carlão e Aldina Duarte em Algés Com um elenco onde pontificam os nomes de Mafalda Teixeira, Patrícia Candoso, Jorge Kapinha e Elsa Galvão, os papéis de Bela e de Monstro são interpretados, respectivamente, por Mara Prates e Luís Pacheco. Com encenação de Paulo Sousa Costa e João Didelet, esta adaptação já foi vista por mais de 67 mil espectadores e apresen-
ta-se, agora, num palco privilegiado da Linha de Cascais, com sessões para escolas (de quarta a sexta-feira) e para o público em geral, aos fins-de-semana. Casino Estoril, de 23 de Novembro a 17 de Dezembro, sábados e feriados às 11h00 e 16h00, domingos, às 11h00 e às 15h00. Bilhetes a 15 euros (Pack família-40 euros).
Depois da estreia com Sónia Balacó e Kalaf Epalanga, é a vez de Carlão, músico e escritor, e Aldina Duarte, fadista e letrista, darem forma a ‘Conversos’, uma espécie de desgarrada poética, em que os dois artistas estarão, frente a frente, sem filtros. O tema é ‘As Canções nas Letras’, uma produção da Companhia de Actores, com di- Teatro Municipal Amélia Rey Colarecção artística de Cláudia ço (Algés), dia 23 de Novembro, às Semedo. 21h30. Bilhetes a 10 euros.
ASSOCIAÇÃO DE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS DE MIRA-SINTRA Av. 25 de Abril, n.º 53 - 53 A Mira-Sintra Tel.: 21 913 06 38 Fax: 21 912 96 00 E-mail: arpims@sapo.pt ASSEMBLEIA GERAL CONVOCATÓRIA Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei 119/83, de 25 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 172-A/2014, de 14 de Novembro e pela da Lei 76/2015, de 28 de Julho, bem como dos Artigos 21.º N.º 1 e 30.º N.º 1 dos Estatutos da Associação, convoca-se a Assembleia Geral, para sessão ordinária, a realizar no próximo dia 4 de Dezembro de 2017, pelas 15 horas, na sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO 1 – Apreciação, Discussão e Votação do Orçamento para o ano 2018, bem como do respetivo Plano de Actividades, PONTO 2 – Informações Gerais. Nos termos previstos na Lei e no Artigo 31.º N.º 1 dos Estatutos da Associação, não se encontrando presentes à hora supra indicada mais de metade dos associados com direito a voto, a Assembleia realizar-se-á 30 minutos depois, com qualquer número de presenças.
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Mira Sintra, 13 de Novembro de 2017 A Presidente da Assembleia-Geral Teresa Maria Nunes Alcobaça
Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Progresso Barcarenense CONVOCATÓRIA De harmonia com o art.º 23 parágrafo 1 dos Estatutos, convoca-se a Assembleia Geral da Asociação Humanitária de Bombeiros Voluntários “Progresso Barcarenense”, com sede na Travessa Maestro Alípio Seco, em Barcarena, para reunir ordinariamente, no dia 21 de Novembro de 2017, pelas 20 Horas e 30 Minutos, na sede da Associação, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHO Ponto 1 – Orçamento para 2018 Conforme preceituado, não se verificando a presença da maioria dos associados, no dia e hora designados, a Assembleia funcionará, meia hora depois, no mesmo local e com a mesma Ordem de Trabalhos, com qualquer número de associados presentes. Barcarena, 27 de Outubro de 2017 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Alexandre Paulo Sousa Ferreira Pinto Vaz Travessa Maestro Alípio Seco 2730-118 Barcarena Portugal Tel.: 214239468 Fax.: 21 421 38 60 | NIF: 501 189 939
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motores
À grande e à francesa A Renault decidiu recuperar a sigla Koleos para designar o seu SUV topo de gama, que se posiciona como a terceira oferta premium da marca francesa, a par de Espace e Talisman. Testado na versão Initiale Paris, precisamente a mais equipada, este Koleos assume-se como um SUV do segmento D, extremamente elegante, luxuoso e bem equipado. O design é de autoria de um holandês, Laurent Vander Acker, mas representa a alta-costura francesa, com destaque para a proeminente grelha dianteira com o logo da marca ao centro e para os grupo ópticos em C, num conjunto
Novo Renault Koleos 2.0 dCi X-Tronic Initiale Paris: Misto de elegância, espaço e versatilidade revelador de alguma imponência. Lá dentro, o ambiente premium nota-se logo a partir dos bancos, autênticas poltronas em pele, com aquecimento e arrefecimento, destacando-se ainda a qualidade dos acabamentos e materiais utilizados, o espaço para condutor e passageiros e a imensa bagageira de 579 litros. Ao centro do tablier, o tablet invertido serve de comando para as principais funções e opções multimédia do Ko-
leos, a partir do sistema R-Link2, que já inclui o CarPlay da Apple. Ao nível de equipamentos, esta versão tem tudo, mas mesmo tudo, incluindo faróis Full LED com máximos automáticos, câmara de estacionamento com sensores frontais e traseiros, GPS, sistema áudio Bose, leitura de sinais, alerta de saída de faixa de rodagem, travagem de emergência, entre muitos outros itens. Em Portugal, o Koleos está disponível apenas com a competente motorização 2.0 dCi
de 175 cv, associada a transmissão de variação contínua X-Tronic e tracção dianteira, sendo esta a solução encontrada pela marca para tornear os critérios aberrantes das classes de pagamento nas portagens. Com um peso bruto de 2300 kg, o Koleos consegue entrar na Classe 1, desde que dotado de Via Verde. Resta dizer que o modelo herda plataforma, motor, transmissão e suspensão da Nissan X-Trail, o que até pode ser um bom argumento comercial. Melhor seria o recurso ao motor 1.6 de 130 cv da Renault, que baixaria o preço final, mas implicaria (incompreensivelmente) a passagem para Classe 2 nas portagens. Paulo Parracho
Koleos Initiale Paris Motor.........................................Diesel, 4 cilindros, 1995 cc Potência.......................................................175 cv/3750 rpm Binário máximo ................................... 380 Nm/1400 rpm Velocidade máxima .............................................. 202 km/h Consumo/emissões .................. 5,4l/100 km, 143 g/km Preço ...............................................................................49.500 €
Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt
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repórter JR
Atlântica promove visitas e workshops
Semana da Ciência e da Tecnologia Ao longo da próxima semana, a universidade sedeada na Fábrica da Pólvora de Barcarena abre portas para visitas às suas instalações, incluindo laboratórios, e para a realização de ‘workshops’ sob variados temas. A participação da Atlântica - Escola Universitária de Ciências Empresariais, Saúde, Tecnologias e Engenharia na Semana da Ciência e da Tecnologia começa, na próxima segunda-feira, pelas 10h00, com um ‘workshop’ sob o mote ‘Os materiais fazem parte da tua vida’. Esta iniciativa, destinada aos estudantes do Ensino Básico e Secundário e requerendo inscrição prévia (como, de resto, todos os eventos previstos ao longo da semana), – decorrerá durante dois dias, nas instalações da Engenharia de Materiais e da Engenharia Aeronáutica. Incluirá a preparação em laboratório de algumas experiências e o contacto com as várias classes de materiais ali utilizados, com destaque para os polímeros.
Ainda no dia 21, realizar-se-á uma Oficina de Postura (a partir das 10h00), com o objectivo de identificar os principais erros posturais e conhecer as estratégias para os corrigir. No dia seguinte (10h0013h00) será posta em prática uma simulação de incêndio em cenário urbano, aberto ao público em geral, tal como acontecerá em relação ao ‘workshop’ a realizar no dia 23 (09h00-10h00), dedicado à ‘Saúde Infantil e Pediátrica - Prevenção da Obesidade Infantil’. Os mais pequenos estarão, ainda, em foco, no mesmo dia, num encontro e debate sobre ‘Saúde Materna e Obstetricia - Planeamento familiar e contracepção’, bem como através do ‘workshop’ sobre a ‘Saúde Materna e Obstetricia – Amamentação’, igualmente na parte da manhã. À tarde, as atenções viram-se para a relação, benéfica, entre ‘Humor e Cuidados de Enfermagem’, e, ainda, para os cuidados a ter quanto à ‘Prevenção de quedas nas pessoas idosas residentes na comunidade’.
O evento ‘A nutrição: do laboratório ao consultório’, a realizar no dia 24 (11h00 às 12h30), destina-se aos estudantes do Básico e Secundário, que poderão ver e participar em algumas actividades no âmbito da química dos alimentos, microbiologia alimentar e nutrição clínica. Esta actividade decorrerá em laboratório e, também, num consultório (para que os visitantes possam conhecer o seu estado nutricional). Os segredos e as informações por detrás das ‘Expressões Faciais’ (dia 24, à tarde), a ‘Avaliação e Intervenção no Uso de Substâncias – Guia das Boas Práticas’, ‘Autoconhecimento e Literacia em Saúde Mental’, ‘Técnicas de Relaxamento’, ‘Terapia pelo movimento: a viagem” e, por último, ‘Cooperação e Trabalho de Equipa’ (todos no dia 25), completam o leque de propostas da Universidade Atlântica para a Semana da Ciência e da Tecnologia.
Oeiras assinala Armistício
Médico de Família Pé diabético sem consultas
O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, participou, na manhã da passada segunda-feira (dia 13), na tradicional cerimónia de homenagem aos combatentes falecidos ao serviço de Portugal e comemorativa do 99.º aniversário do Armistício da Grande Guerra de 1914 a 1918. O evento decorreu junto ao Monumento aos Combatentes da Grande Guerra, localizado no Largo 5 de Outubro (junto à Igreja Matriz), no centro histórico de Oeiras.
A deposição de flores por diversas entidades e representações de instituições civis e militares, assim como a prestação de honras militares por uma força do Exército português, integraram o programa desta iniciativa, promovida pela Liga dos Combatentes – Núcleo de Oeiras/Cascais. No mesmo dia, uma cerimónia semelhante realizou-se em Cascais, junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra, situado no Jardim Visconde da Luz.
Paul Mathieu expõe em Oeiras O artista plástico luso-belga Paul Mathieu expõe no Palácio do Egipto, em Oeiras, nos arredores de Lisboa, ‘Na liberdade criativa de múltiplas propostas de um estilo autêntico’, que está patente até 6 de Janeiro próximo. Em comunicado, a Câmara de Oeiras afirma que o pintor apresenta nesta exposição “uma diversidade estonteante”. “No ecletismo das propostas Mathieu segue um estilo intrínseco, genuíno e autêntico, abrangen-
do tanto a pintura como a fotografia, inserido num mundo onírico de vivências imaginárias”, segundo a mesma fonte, referindo que está exposto um conjunto de obras que remontam a 1997. “A paleta de cor harmoniosa, o movimento, criado pela composição diagonal, assim como uma luz peculiar são as bases incontornáveis de toda a sua produção artística, apelidada de abstracto evocativo”, remata a mesma nota da autarquia.
A Associação Portuguesa de Podologia alerta para a necessidade de uma aposta na Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético com integração da podologia, nos cuidados de saúde primários, de forma a reduzir as taxas de amputação em Portugal. Este apelo surge no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, assinalado a 14 de Novembro. De acordo com o Observatório Nacional da Diabetes, a taxa média de amputação do pé diabético em Portugal é de 5,4 por 100 mil habitantes, sendo a zona Norte do país a mais afectada, com uma taxa de 3,4. O pé diabético é responsável pela principal causa de internamento do portador de diabetes. Actualmente, ocorrem no mundo, duas amputações por minuto, sendo que 85% destas são precedidas de úlceras. Estima-se que 15% dos doentes diabéticos desenvolvem uma úlcera nos membros inferiores durante os anos de doença e que 85% das amputações têm um historial de úlceras diabéticas. “Só a coragem e a determinação do Ministério da Saúde pode inverter as taxas de amputação do pé diabético, proporcionar melhor qualidade de vida aos doentes, diminuir as taxas de morbilidade e mortalidade associadas a esta problemática e reduzir os custos do Serviço Nacional de Saúde, criando consultas de pé diabético com podologistas”, defende Manuel Portela, presidente da Associação Portuguesa de Podologia. O especialista acrescenta ainda que “a presença do podologista na avaliação, orientação e prevenção de patologias do pé, assim como o seu tratamento é essencial. O doente diabético tem que ser consciencializado para esta problemática, educado para os cuidados a ter e quais as medidas a tomar. Essa atitude é determinante para prevenir o aparecimento de feridas, úlceras, infecções e amputações”.
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O Surto de ‘legionella’ provoca cinco mortes
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ministro da Saúde pediu, na passada segunda-feira, desculpas às vítimas da infecção por ‘legionella’, considerando que as mesmas devem ser objecto de uma reparação no âmbito da responsabilidade civil por quem tenha falhado. Adalberto Campos Fernandes falava no Parlamento, na passada segunda-feira, onde o Orçamento do Estado para 2018 na Saúde está a ser debatido na especialidade. No dia em que se soube da quinta vítima mortal do surto de ‘legionella’ que afectou o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa (que serve também o concelho de Oeiras), o ministro começou por lamentar esta morte e afirmou que as vítimas são credoras de um pedido de desculpas “do hospital, das empresas responsáveis pela vigilância, da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo”. O ministro subscreve o pedido de desculpas, “enquanto responsável pelo Governo”, acrescentando: “Tem de haver reparação no âmbito da responsabilidade civil por quem possa não ter feito aquilo que devia ter sido feito”.
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O surto de ‘legionella’, que infectou 50 pessoas, começou no dia 31 de Outubro e Adalberto Campos Fernandes garantiu que o seu ministério tudo fará para que a origem seja identificada. “Isto não serve de desculpas para que os hospitais e as empresas não estejam reguladas por uma legislação mais exigente”, disse. O ministro recordou ainda que tanto a Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS) e o Ministério Público estão a acompanhar o caso. A Comissão de Saúde da Assembleia da República decidiu entretanto, por unanimidade, ouvir no dia 29 de Novembro um conjunto de responsáveis públicos sobre o surto de ‘legionela’. Vão ser ouvidos o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, a administradora do Hospital Fran-
cisco Xavier, Rita Perez, e um responsável do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, disse à Lusa o presidente da Comissão de Saúde, José Matos Rosa. A data de 29 de Novembro foi escolhida tendo em conta que nessa altura já será conhecido o relatório pedido pelo ministro Adalberto Campos Fernandes, adiantou. “No
âmbito deste surto, e até ao momento, registaram-se cinco óbitos”, refere o comunicado assinado pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas. A vítima mais recente é uma mulher de 76 anos que esteve internada no Hospital São Francisco Xavier, adianta em comunicado a DGS, que lamenta o falecimento ocorrido no âmbito do surto de doença dos legionários relacionado com aquele hospital.
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