JORNAL DA REGIÃO
DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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OEIRAS
Distribuído com o
23 a 29 de Novembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 153
MEMÓRIAS DAS CHEIAS DE 1967 Juntando académicos e munícipes do projecto concelhio Histórias de Vida, o colóquio ‘Rio de Lama - Evocar as Cheias de Novembro de 1967 em Oeiras’, que se realiza na Biblioteca Municipal de Oeiras, este sábado, pretende recordar a tragédia ocorrida há 50 anos. O evento terá o contributo de especialistas, mas também de cidadãos que pesquisaram a fundo o tema, incluindo consultas em arquivos históricos e entrevistas com quem viveu de perto um acontecimento que pôs a descoberto a miséria em que viviam largas franjas da população, sobretudo nas zonas limítrofes de Lisboa. PÁGINAS 4 E 5
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JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS ‘SINAL DE VIDA’ O jornalista e escritor acaba de lançar o seu 18.º livro, que promete desvendar os sinais da existência de vida em outros planetas. Uma obra literária que narra uma nova aventura de Tomás Noronha, que é recrutado para uma missão espacial internacional, promovida pela NASA.
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Evocação das cheias A de há 50 anos
s cheias de 1967 - que no concelho de Oeiras causaram elevado grau de destruição e, pelo menos, 50 mortos – vão ser recordadas num colóquio a realizar este sábado (dia 25), na Biblioteca Municipal de Oeiras. Com entrada livre, o evento pretende resgatar os acontecimentos e as duras lições de uma tragédia que, por estas paragens, fez sofrer sobretudo os mais pobres, em especial quem (sobre)vivia nos antigos bairros de lata.
JR recolheu testemunhos de munícipes de Oeiras que recordaram a catástrofe natural de há meio século junto à pastelaria Nortenha, em Algés
visão do terreiro que outrora existia nas traseiras do seu prédio, onde confluem hoje as ruas Luís de Camões e General Humberto Delgado: “Nesse terreiro da antiga casa da Quinta Matias havia casinhas, tipo vilas, que eram dos trabalhadores, e essas pessoas puseram-se todas em cima dos telhados e nós ali, no 2.º andar, a olhar para eles, eles a gritarem por ajuda e nós sem podermos
fazer nada”, recorda esta antiga orientadora escolar e profissional, ainda hoje a morar em Algés. Helena Abreu, que faz parte da plataforma Ciência Cidadã (?), será uma das promotoras do colóquio ‘Rios de Lama - Evocar as Cheias de Novembro de 1967 em Oeiras’, que decorrerá, no próximo sábado, entre as 09h30 e as 17h30, no auditório da Biblioteca de Oeiras. O
evento junta, essencialmente, especialistas académicos e um conjunto de munícipes do Grupo Histórias de Vida, uma iniciativa criada há cerca de dois anos e apoiada pela autarquia através das Bibliotecas Municipais, da qual resultou um livro e um site onde vários cidadãos recordam o seu percurso pessoal e/ou profissional, episódios antigos que envolveram pessoas e lugares do concelho,
Caves da Rua Gamião de Góis foram ‘ratoeiras mortíferas’ O encontro entre o JR e vários dos elementos que integram o Grupo Histórias de Vida deu-se na Pastelaria Nortenha, emblemático estabelecimento da Rua Damião de Góis e que não escapou à destruição das enxurradas de 1967. De resto, esta artéria foi bastante fustigada pela intempérie e as suas caves, outrora habitadas, terão sido verdadeiras “ratoeiras mortíferas” para os seus ocupantes, salienta Helena Abreu. “Certo é que nunca mais houve gente a morar nestas caves, que agora só são lojas ou armazéns”,
faz notar, embora destacando que o mesmo já não se passa nas artérias situadas imediatamente mais a norte, no interior da Baixa de Algés. A propósito, a nossa interlocutora lembra-se de um vizinho, o “senhor Gama que ia morrendo porque insistiu em voltar à sua cave para recuperar qualquer coisa e aquilo rebentou tudo. Com a força das águas da parte de trás da casa, ele acabou por ser projectado por uma janela”. Como se não bastassem as emoções fortes da noite – os carros a boiar, os gritos de desespero, o barulho dos vi-
dros a partirem-se na escuridão “não só por causa da água, também por saques” – quando a família de Helena Abreu e a família Gama, entretanto abrigada no salvador 2.º piso dos primeiros, finalmente, se preparavam para tentar adormecer, eis que “ouve-se um grande estrondo, por volta das sete da manhã – tinha rebentado o Paiol do Carrascal por causa das inundações”, partindo vidros e portas, destelhando coberturas em toda a Linda-a-Velha e com efeitos sentidos, também, em Algés “dependendo da orientação das casas”.
Foto Ilídio Espada Teixeira
“Aquilo era um grande rio”, recorda-se Helena Abreu, caracterizando a massa líquida que a 25 e 26 de Novembro de 1967 lhe passava em frente à casa onde morava, num 2.º andar da Rua Damião de Góis, em Algés, onde pôde ver “de palanque” o subir das águas mais abaixo. Tinha então 23 anos e, por isso, tem “memórias firmes” da tragédia. Ao JR recordou, com especial intensidade, a
enriquecendo, assim, o conhecimento do território e das suas gentes. Nesse âmbito, a tragédia das cheias de 1967 foi um dos factos seleccionados do baú colectivo de recordações e a proximidade dos seus 50 anos elegeu-a para um tratamento diferenciado. O processo envolveu recolha e gravação de testemunhos presenciais de munícipes que vivenciaram e têm memórias do que então
se passou, bem como vasta pesquisa em arquivos diversos, dividida por temas e distribuída por vários elementos daquele grupo. O colóquio pretende recordar “a pior catástrofe natural na região desde o Terramoto de Lisboa de 1755” e reflectir sobre as suas múltiplas vertentes. Na parte da manhã, destaque para a intervenção de Ana Delicado, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, que irá ‘Historiar as catástrofes – a história oral, a memória e a representação’, Paulo Gameiro (Ciência Cidadã e GHV), que apresentará ‘Um olhar geográfico’ sobre a tragédia, Dulce Freire, daquele mesmo instituto superior, que falará sobre ‘Gerir os rios: debates e iniciativas para controlar as inundações (séculos XIX-XX)’ e Helena Abreu (Ciência Cidadã e GHV) dará conta do resultado do seu estudo sobre ‘A explosão do Paiol do Carrascal, o boato e o pânico da população’. Na parte da tarde, a primazia será dos testemunhos orais. Neste âmbito, vai ser exibido um depoimento filmado de Elizabete Aguardela (GHV), seguindo-se a intervenção de Maria Manuel Mora, antiga conservadora do Museu Calouste Gulbenkian, quando o mesmo funcionava no Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras. A jornalista e ex-dirigente académica Diana Andringa vai abordar ‘O movimento estudantil no rescaldo da catástrofe – considerada decisiva na tomada de consciência política da juventude – e, antes do encerramento do colóquio, será lançado o livro ‘As ‘Gotas de Ar Frio’ que Inundaram a Grande Lisboa - Memória das Cheias de 1967-O Concelho de Oeiras’, da autoria de Ana Paula Torres (Ciência Cidadã e GHV). Jorge A. Ferreira
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Foto Ilídio Espada Teixeira
“Pobreza agravou o fenómeno natural”
Geógrafo alerta que realidade social contribuiu para a tragédia agravou o fenómeno natural”, sublinha. Na verdade, “dos maiores quantitativos de chuva foram registados no Monte Estoril (Cascais) e aí não houve feridos, não houve mortos, nem desalojados, só danos materiais de pouca monta… Porquê? Porque não havia barracas, não havia casas de construção débil, não havia pessoas a ocuparem zonas perigosas de leito de cheia com as suas construções precárias”. A precipitação então ocorrida foi muito fora do normal. “Imagine-se o que é cair em apenas cinco ho-
ras o quinto de toda a chuva que é suposto cair de Outubro a Maio”, indica o geógrafo. As pequenas bacias hidrográficas da região não aguentaram e em pouco tempo extravasaram. Ainda por cima, a desgraça juntou-se ao azar, já que precisamente nessa mesma altura estava maré alta no Tejo, dificultando, assim, o escoamento das ribeiras que atravessam o concelho. Como se não bastasse a hora tardia a que ocorreu o pico de cheia, “por volta da meia-noite, quando muita gente já dormia ou se preparava para dormir”…
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Paulo Gameiro, geógrafo físico e igualmente integrante do GHV, aponta o deslizamento de muitas barracas nos bairros de lata que então proliferavam ao longo da antiga Estrada da Circunvalação, desde Algés até Pina Manique. Os moradores dessas construções precárias foram os que mais pagaram o preço cobrado pela natureza… “Isto tudo parece que nos passa ao lado, foi há 50 anos e pensa-se que não voltará a acontecer. Provavelmente não com a gravidade que teve então… Mas é preciso ver que não foi só a chuva, a pobreza
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BREVES JOÃO CARDIGA CONQUISTA PRATA NA GOLEGÃ João Cardiga, da Academia Equestre com o mesmo nome, sagrou-se, recentemente, bi-campeão regional e conquistou a medalha de prata na Taça de Portugal 2017, na disciplina de Equitação de Trabalho, durante a Feira Nacional do Cavalo, realizada na Golegã. O cavaleiro da Academia Equestre João Cardiga, localizada em Leceia (Barcarena), terminou, assim, da melhor forma a época desportiva, depois de ter sido campeão da região da Moita e campeão da Região Centro. A estreia do cavaleiro de Oeiras nos Campeonatos de Equitação de Trabalho surge na sequência do apoio à produção coudélica, encetada por aquele centro hípico.
CORRIDA DAS LOCALIDADES EM PORTO SALVO O Grande Premio de Porto Salvo, a realizar este domingo, marca o início do 36.º Troféu Câmara de Oeiras – Corridas das Localidades. Organizado pelo Clube Recreativo Leões de Porto Salvo e pela autarquia oeirense, esta será a primeira de 12 provas de atletismo, a efectuar, entre Novembro de 2017 e Junho de 2018, em diferentes localidades. A competição obrigará ao condicionamento de trânsito, entre as 9h30 e as 12h30, em artérias de Porto Salvo,
CÉU GUARDA NO PALÁCIO ANJOS A fotógrafa Céu Guarda, uma das fundadoras do colectivo kameraphoto, é a convidada da próxima sessão do ‘Clique 2.0 - Falar, Ver e Fazer Fotografia’ e vai estar no Palácio Anjos, em Algés, no dia 30 de Novembro, a partir das 19h30, para apresentar o seu trabalho e conversar com o público. A entrada é livre. Céu Guarda passou grande parte da sua actividade profissional ligada a jornais e revistas, entre publicações nacionais e estrangeiras. Expõe regularmente desde a década de 80.
actualidade
M Dia aberto nos centros de saúde
ais Vida, Mais Saúde” foi o lema do Dia Aberto realizado, recentemente, pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), abrangendo os 15 agrupamentos de centros de saúde que a compõem. Em Oeiras, a iniciativa envolveu numerosos utentes em diversas actividades.
Exercício e alimentação saudável foram as temáticas em destaque nos centros de saúde de Oeiras
Caminhadas, aulas de zumba, sessões de relaxamento e de gestão de stress, exercícios na sala de espera, educação para a saúde, rastreios da diabetes e até mesmo ‘workshops’ de cozinha e de alimentação saudável foram apenas algumas das actividades dinamizadas, no passado dia 14 de Novembro, no âmbito do Dia Aberto da ARSLVT. O objectivo foi “evidenciar muito do trabalho de promoção de estilos de
vida saudável que os nossos centros de saúde já fazem”, como afirmou, na ocasião, Rosa Valente de Matos, presidente do Conselho Directivo daquela entidade, lembrando que “os centros de saúde, através da Equipa de Família, são o sítio certo para se falar mais de saúde e menos de doença. Colocar o cidadão no centro do sistema passa por ‘prescrevermos’ uma vida saudável e que permita
que vivamos mais anos com qualidade”. Ou, por outras palavras, “temos de dar mais anos à vida, mas também mais vida aos anos”. Aquele que foi o primeiro Dia Aberto da ARSLVT coincidiu com a comemoração do Dia Mundial da Diabetes, uma doença que tem “uma relação muito directa com os hábitos alimentares incorrectos e com o sedentarismo que temos hoje em dia”. Daí que
muitas das iniciativas tenham sido desenvolvidas neste âmbito. No Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras (ACESLOO) o leque de actividades foi bastante diversificado. Na Unidade de Saúde Familiar (USF) do Dafundo, os utentes tiveram acesso, nas salas de espera, a informações sobre a diabetes, bem como uma balança, uma fita métrica e uma folha de inquérito. Por seu turno, a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) Saudar levou a efeito uma sessão de sensibilização sobre diabetes no Bairro dos Navegadores, através do seu Núcleo de Intervenção Comunitária (Unidade Móvel). Uma ficha entregue aos utentes para uma avaliação do risco de diabetes e a distribuição de fruta foram acções realizadas na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (USCP) de Linda-a-Velha. A USF Jardim dos Plátanos, a funcionar naquele mesmo centro de saúde, chamou a atenção dos utentes para a impor-
tância da alimentação no controlo da doença. Na UCSP de Paço de Arcos houve vídeos alusivos à diabetes, na UCSP Carnaxide todos os doentes inscritos nas consultas médicas e de enfermagem foram avaliados e aconselhados no mesmo âmbito, enquanto na UCSP Algés foi feita a avaliação de risco de diabetes tipo II. O Centro de Saúde de Barcarena promoveu sessões de exercício físico e a distribuição de alimentos saudáveis (maçãs, chá e bolachas de água e sal), acompanhados de explicação sobre a importância de ambas as vertentes. A USF Conde Oeiras/ USF Oeiras promoveu a avaliação de risco para a diabetes tipo II, enquanto a UCC Cuidar + realizou uma aula de movimento com os idosos do Centro Paroquial S. Romão de Queijas. Finalmente, a Academia da Mobilidade organizou uma sessão sobre a alimentação na prevenção da diabetes para os frequentadores da academia, além de uma caminhada em Oeiras.
Fonte de surto em torre de arrefecimento A fonte do surto da bactéria ‘legionella’ no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, foi pelo menos uma das torres de arrefecimento da unidade hospitalar, esclareceu a directora-geral da Saúde. Em declarações à agência Lusa, Graça Freitas explicou que o Instituto Nacional de Saúde (INSA) conseguiu apurar que as bactérias nas secreções dos doentes são da mesma estirpe que as encontradas na água de pelo menos uma das torres de arrefecimento. “Há uma concordância entre estirpes das ‘legionellas’ presentes na água que estão numa das torres e as estirpes das secreções dos doentes”, indicou, acrescentando contudo que o INSA continua ainda a fazer mais análises. “Podemos com um elevadíssimo grau de probabilidade dizer
que foi a água de pelo menos uma das torres que terá provocado o surto, uma vez que a bactéria que estava na água é geneticamente indistinguível à que estava presente nas secreções dos doentes”, indicou. Até ao momento há 54 casos confirmados de doença dos legionários, sendo que cinco dos doentes já morreram. Há quatro pessoas cuja história clínica não é completamente clara não se tendo ainda a certeza se são casos de infecção por ‘legionella’ quer pertencem ou não a este surto. Graça Freitas explicou que são doentes que estiveram as imediações do hospital e como tal ainda não se podem descartar por completo deste surto, apesar de as autoridades indicarem que nos dias
iniciais não havia condições favoráveis à propagação atmosférica da bactéria. “É muito pouco provável que à volta do hospital tenham ocorrido casos. Mas deixamos estes doentes como possíveis até termos dados laboratoriais”, indicou. Questionada pela Lusa se as autoridades ponderaram nalgum momento o encerramento do São Francisco Xavier, Graça Freitas disse que tal não foi equacionado porque se enviaram de imediato equipas e se “encerraram as torres”, tendo sido feitos os tratamentos considerados adequados. “Interrompendo a transmissão possível, encerrando a fonte, o risco deixa de estar presente e não havia motivo, depois da intervenção, para encerrar o hospital”, afirmou.
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Bruno Mars e The Killers no Rock in Rio-Lisboa Concertos nos dias 24 e 29 de Junho
A organização do Rock in Rio-Lisboa anunciou o segundo cabeça-de-cartaz para a próxima edição do festival, que se realiza em Junho de 2018, no Parque da Bela Vista: The Killers sobem ao Palco Mundo para encerrar o terceiro dia do evento, a 29 de Junho. O primeiro nome confirmado, para dia 24, foi o de Bruno Mars. Cinco anos depois, The Killers voltam a Portugal para um concerto que terá lugar na Cidade do Rock, em Lisboa, sendo esta a primeira vez que o quarteto de Las Vegas actua no Rock in Rio. Os fãs da banda já podem reservar o seu lugar neste espectáculo e comprar passes para o segundo fim-de-semana do festival (29 e 30 de Junho). Estes ‘weekend passes’, que custam 117 euros, podem nesta primeira fase ser adquiridos por um valor de antecipação de 99 euros, aplicável apenas durante um primeiro período. The Killers prometem um espectáculo que vai celebrar o seu mais recente trabalho Wonderful Wonderful, lançado em Setembro de 2017, que em apenas uma semana chegou a número 1 do Billboard Top 200.
Bruno Mars actua, pela segunda vez, no Rock in Rio, tendo-se apresentado em 2015, na edição de Las Vegas. Três anos depois, o artista que vendeu mais de um milhão de bilhetes em apenas um dia, logo após ter anunciado a digressão mundial 24K Magic World Tour, visita o Parque da Bela Vista e promete um espectáculo ‘too good to say goodbye’. Os bilhetes estão à venda por 69 euros. Também já está à venda o Kit de Natal, disponível na FNAC. O kit, disponível pelo mesmo valor que os bilhetes diários, inclui um voucher ‘Eu Vou’ (que assegura a entrada num dos dias do evento) e uma mochila exclusiva inspirada no imaginário da cultura pop e dos seus principais ícones, levando os fãs a viajar pelo mundo dos super-heróis e das personalidades míticas da pop. Com este kit, os fãs do Rock in Rio podem escolher qual o dia em que querem visitar a Cidade do Rock e, para isso, deverão efectuar a troca do voucher por um bilhete diário entre os dias 1 e 31 de Março de 2018, numa loja FNAC. A partir desta data, o fã permanece no direito de aceder ao festival, ficando porém sujeito à disponibilidade de cada dia.
Além do Kit de Natal e dos bilhetes diários, os fãs ainda podem adquirir passes para o primeiro fim-de-semana do festival que, depois do sucesso da venda antecipada, passa a estar disponível a 117 euros, que garante a entrada na Cidade do Rock nos dois primeiros dias: 23 e 24 de Junho. A 8.ª edição do Rock in Rio-Lisboa tem data marcada para os dias 23, 24, 29 e 30 de Junho de 2018 e promete transformar a Bela Vista num gigante parque temático da música, com inúmeras experiências e uma programação surpreendente, que combina o melhor do entretenimento. Uma edição com novidades: Além de mais horas de entretenimento diário, com o recinto a abrir portas às 12h00 e a encerrar às 02h00, há uma nova Cidade do Rock, com novos espaços de entretenimento: o Pop District, um quarteirão inteiramente dedicado à celebração da cultura pop, onde os visitantes vão poder encontrar os mais variados ícones que marcaram esta cultura nas últimas décadas, tanto na área do cinema, como na música, no gaming e até na arte, para além de um novo palco, o Digital Stage.
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José Rodrigues dos Santos descobre ‘Sinal de Vida’ O 18.º romance do jornalista e escritor O romance ‘Sinal de Vida’ é o mais recente livro de José Rodrigues dos Santos, editado pela Gradiva. Na sua 18.ª obra, o jornalista e escritor narra a nova aventura de Tomás Noronha, a partir do momento em que um observatório astronómico capta uma emissão vinda do espaço: trata-se de um sinal de vida.
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Perante esta descoberta, a NASA prepara uma missão espacial internacional para ir ao encontro da nave, que chegaria ao nosso planeta dentro de alguns dias, e o português Tomás Noronha é recrutado para a equipa de astronautas, a quem cabe a missão de interceptar e efectuar o contacto com os extraterrestres. Será a vida um acidente ou resultará de um desígnio? Estaremos sós ou seremos apenas uma parcela da vida que existe no universo? Estas e outras questões vão ser respondidas ou, pelo menos, as respostas clarificadas no romance de José Rodrigues dos Santos. Um livro que foi lançado pouco tempo depois da publicação de ‘O Reino do Meio’, obra que encerrou a ‘Trilogia do Lótus’. O lançamento de ‘Sinal de Vida’ contou com a presença do físico Fernando Carvalho Rodrigues, conhecido como o pai do primeiro satélite português, para quem “devia ser obrigatório ler esta obra no equivalente ao antigo liceu, aos jovens entre os 13 e os 18 anos”. Já com 70 anos, Carvalho Rodrigues confessou “um defeito de fabrico”, a dificuldade em ler romances, e agora, duas décadas depois, voltou a fazê-lo. “Estamos perante um romance encantador que contém pérolas sobre a descoberta da Humanidade”, acentuou este cientista. “Para além de uma obra de arte, é uma dança de arte, design e ciência”, acrescentou. “Quando os herdeiros do Tomás Noronha forem capazes, em vez de enviar só um astronauta, de mandar comunidades inteiras, vamos colonizar galáxias e ter que
saber os sinais que vida que lá estão”, salientou Fernando Carvalho Rodrigues, antes de passar a palavra ao autor. Segundo Rodrigues dos Santos, este romance parte da conclusão de muitos homens da ciência de que, em 1976, foi encontrada vida em Marte, através das Viking, sondas espaciais americanas não tripuladas, “e isso é consolidado pela reanálise das experiências e também pela descoberta de meteoritos marcianos”. Uma constatação ao fim de quatro décadas e que vem ao encontro da opinião de que a descoberta será conhecida “ao retrovisor: vamos descobrir vida, mas não vamos perceber que a descobrimos; só mais tarde, quando passar algum tempo e olharmos outra vez para algumas experiências, é que vamos perceber que encontrámos vida”. A vida será, assim, algo comum, até porque “há muitas suspeitas que nas luas de Júpiter e Saturno também possa ser encontrada vida”, com as dúvidas a assentarem ao nível da inteligência. Neste caso, a principal tese considera que “a vida inteligente é um acaso, não há muita vida inteligente no universo, é um fenómeno raríssimo”. Estas e outras questões são abordadas no livro de Rodrigues dos Santos, que nasceu em Moçambique em 1964, e abraçou o jornalismo em
1981 na Rádio Macau. Pivô do Telejornal da RTP, estação pública onde já desempenhou as funções de Director de Informação, é doutorado em Ciências da Comunicação e, antes de assentar arraiais no nosso país, trabalhou na BBC. Com reportagens em vários cenários de guerra, como no Iraque em 1991, foi colaborador da CNN e tem conquistado variadas distinções como jornalista, profissão que concilia com a de professor universitário. No âmbito da carreira de escritor, em que já vendeu mais de três milhões de exemplares em todo o mundo, também foi distinguido com diversos galardões, como o Grande Prémio do Clube Literário do Porto (2009), o Prémio Melhor Romance do Ano do Portal Literatura (2012) e duas nomeações para o Prémio IMPAC Dublin, além de ter sido eleito seis vezes como escritor de Confiança Reader’s Digest e duas vezes como Escritor Cinco Estrelas de Portugal. Com romances publicados em mais de vinte línguas, José Rodrigues dos Santos transporta os leitores aos mistérios do universo, novamente através do reconhecido criptanalista Tomás Noronha, que, em 2016, foi o epicentro da obra ‘Vaticanum’ e surgiu em 2005 no livro ‘O Codex 632’.
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‘Um Canto de Natal’ no Casino Estoril Com a quadra mágica à porta, Henrique Feist apresenta uma produção original que, ao longo de uma hora e meia, promete agarrar o espectador e proporcionar momentos únicos. ‘Um Canto de Natal’ é protagonizado, para além do próprio Henrique Feist, pelo irmão Nuno Feist e por Soraia Tavares, Daniel Galvão e Valter Mira.
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Duzentos e cinquenta anos depois, a comédia ‘O Francês em Londres’, de M. Boissy, está de volta à casa do Marquês de Pombal. Esta peça
foi levada à cena inúmeras vezes durante o século XVIII e representada no palácio de Oeiras no dia do aniversário do Marquês, a 13 de Maio de 1767. Trata-se de uma comédia em um acto, que retrata as características sociais e culturais da época, colocando em confronto a cultura e os costumes franceses e ingleses, no século XVIII, através da tipificação das figuras.
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A byfurcação criou um novo conceito de espectáculo: o ‘Enigma’. A acção desenrola-se numa casa com História, um espaço com muitas histórias lá dentro, onde há mistérios que se escondem à espera que alguém os revele. O ‘Enigma’ baseia-se num jogo teatral que mistura o teatro imersivo com um jogo onde haverá vencedores e vencidos. Em todas as sessões, para além do espectáculo protagonizado por cinco ac-
Escrita em 1904, Peter Pan, de J. M. Barrie, é uma das mais conhecidas peças teatrais. Nesta versão de Miguel Graça, com a participação especial de Ruy de Carvalho na narração, o Teatro Experimental de Cascais pretende alcançar todo o tipo de público, uma vez que é essa a principal característica de Peter Pan (o actor José Condessa), uma personagem verdadeiramente universal.
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Foto CMS
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Isabelle Huppert mostra as suas ‘muitas faces’ Leffest apresenta exposição A exposição de fotografia ‘Isabelle Huppert: Woman of Many Faces’, inaugurada no passado dia 18 de Novembro, no âmbito do Lisbon & Sintra Film Festival, com a presença da actriz francesa, que assegurou que a diversidade dos retratos mostram sempre a sua pessoa. “Não, de todo, são os outros que me vêem assim”, respondeu a actriz, de 64 anos, após visitar a exposição no MU.SA – Museu das Artes de Sintra, quando questionada se também se via como uma “mulher de muitas faces”. Isabelle Huppert admitiu que as pessoas podem vê-la de muitas maneiras na diversidade dos retratos registados ao longo da sua carreira, mas assegurou: “Sou sempre eu própria”. A exposição possui a curadoria de Ronald Chammah, marido da actriz, e de Jeanne Fouchet-Nahas e reúne mais de cem fotografias de artistas como Robert Frank, Helmut Newton, Cindy Sherman, Robert Doisneau ou Annie Leibovitz, retratos-vídeo e uma videoinstalação de Robert Wilson. “Este é um rosto sem defesas porque é o rosto de uma actriz”, sublinha Elfriede Jelinek, citado nas paredes do MU.SA, espaço que a actriz percorreu para reencontrar memórias fotográficas antes expostas no Museum of Modern Art, de Nova Iorque. Para Huppert, cada imagem “pode ter significados dife-
rentes” para cada observador, mas conta um percurso através do olhar de cada um dos fotógrafos. “O que me interessa é como, a partir do mesmo modelo, cada fotógrafo se mostra”, notou a actriz de ‘A Pianista’ e ‘Elle’, explicando que se tratou “sobretudo de encontros ocasionais”, mas também há fotografias preparadas, nomeadamente de moda, com um registo “mais tradicionalista”. A diferença de abordagens serviu para Huppert recordar o trabalho de Peter Lindbergh ou como Henri Cartier-Bresson lhe “tirou cinco ou seis fotos” enquanto falavam. O produtor Paulo Branco, director do Leffest’17, salientou que “a exposição apresenta um conjunto de fotografias de grandes fotógrafos do mundo”, que demonstram não só “o seu fascínio”, mas que “em cada foto mostram o seu olhar” da actriz. O actor Willem Dafoe, de 62 anos, que participa em ‘Julian Schnabel: A Private Portrait’, de Pappi Corsicato, e ‘Anticristo’, de Lars Von Trier, também passou pela inauguração da exposição. O presidente da Câmara de Sintra, que acompanhou Isabelle Huppert na visita, congratulou-se pela “magnífica exposição” que vai “enobrecer não apenas o museu, mas que vai dar” à vila “a perspectiva exterior e a imagem que ela merece”. “Esta iniciativa é uma das várias que o Leffest vai pro-
mover em vários sectores, no cinema, na cultura, no teatro”, notou Basílio Horta, considerando que a exposição é boa para Sintra, “mas também para os visitantes e os turistas”. O autarca convidou Huppert a regressar a Sintra, onde “será sempre bem recebida”, e a actriz recordou que visitou a vila em 2002, por ocasião da produção de ‘Duas’ (‘Deux’), de Werner Schroeter. A organização do Lefffet’17 anunciou que a actriz também marcaria presença nas apresentações de duas obras em que participou, ‘Malina’ (1991), do cineasta germânico Werner Schroeter, que morreu em 2010, e ‘Souvenir’ (2016), de Bavo Defurne, no Espaço Nimas. Depois de dez edições em Lisboa e no Estoril, com o apoio da Câmara de Cascais, o Leffest realiza a 11.ª edição em parceria com a vizinha autarquia de Sintra, de 17 a 26 de Novembro. O Leffest apresenta em antestreia obras como ‘I love you Daddy’, de Louis C.K., ‘Molly’s Game’, de Aaron Sorkin, ou ‘Wonder Wheel’, de Woody Allen, a par de 13 filmes em competição, que serão avaliados pelo júri presidido por David Cronenberg. Além das retrospectivas de Julian Schnabel, Abel Ferrara, Isabelle Huppert, João Mário Grilo, José Vieira e Alain Tanner será homenageado Peter Brook. Lusa
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É mesmo smart A Smart tornou-se na primeira marca a disponibilizar versões totalmente eléctricas em toda a sua gama. Os novos ForFour, ForTwo e ForTwo Cabrio mostram agora espírito a argumentos renovados para se imporem no seu habitat natural, a cidade. Modelo de entrada na gama, o tradicional ForTwo ED, apresenta-se com um motor eléctrico de 60 kW de potência, o equivalente a 82 cavalos, instalado no eixo tra-
Novo eléctrico da Smart carrega-se em 2,5 horas tem autonomia para 160 km
seiro, que surpreende pela agilidade e velocidade de reação que proporciona, embora com velocidade máxima limitada a 130 km/h. Os 160 Nm de binário na rodas traseiras explicam como este pode ser o rei dos arranques dos semáforos, embora não seja recomendável grande entusiasmo se quisermos ter em conta a autonomia da bateria. De resto, face a outras propostas disponíveis no mercado e já do-
tadas de maior autonomia, este parece o maior ‘handicap’ do Smart Electric Drive: a pouca capacidade da bateria. São apenas 17,6 kWh, suficientes para garantir uma autonomia de 160 quilómetros (norma NEDC), valor que haveria de se revelar mais baixo no ensaio realizado pelo JR, o que causou algum embaraço na hora de regressar a casa. Os carregamentos em postos públicos podem ser feitos em 2,5
horas, mas na rede doméstica são necessárias oito horas para alcançar a carga total. Para 2018 estará disponível um carregador rápido opcional de 22 kW, que permitirá carregar totalmente a bateria em 45 minutos, usando ligação trifásica. Sem preocupações com autonomia, a condução do Smart ED é bastante divertida, confortável e silenciosa. Os interiores e o nível de equipamento são semelhantes às versões convencionais, apenas com diferenças na conjugação de cores e no desenho das jantes. Os novos Smart ED podem ser adquiridos a partir dos 22.500 euros para a versão ForTwo Coupé. Paulo Parracho
Smart ForTwo Coupé ED
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Motor.........................................................Eléctrico, síncrono Potência............................................................................... 82 cv Binário máximo ......................................................... 160 Nm Velocidade máxima .............................................. 130 km/h Autonomia .................................................................... 160 km Preço ................................................................ Desde 22.500 €
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Fotos Paulo Parracho
Salão do Automóvel na FIL
Marcas mostram novidades e armas para atacar todos os segmentos de mercado em franca expansão
São muitas as novidades apresentadas por 27 marcas no Salão do Automóvel 2017 patente na FIL (Parque das Nações), até domingo, dia 16. Entre novos, semi-novos e comerciais, os visitantes poderão escolher no universo dos cerca de 300 veículos expostos o seu próximo automóvel. Dos mais recentes SUV e desportivos aos híbridos e eléctricos, estes são exemplos das opções de veículos
que estarão expostos em dois pavilhões, com uma área de 23.000 m2, naquele que é o maior Salão Automóvel do País. À agenda diária de animação, potenciada pelas próprias marcas, juntam-se vários fóruns de debate sobre a indústria, o comércio automóvel e a mobilidade sustentável. “Este é um salão adaptado à realidade do sector. Um salão de exposição, mas
também de vendas. E em que, com o intuito de proporcionar uma dinâmica diferente ao evento, teremos, adicionalmente, numa base diária, conferências e palestras sobre as mais diversas temáticas relacionadas com o automóvel”, refere Hélder Barata Pedro, secretário-geral da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), entidade promotora do evento.
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repórter JR
Refood Carnaxide promove reunião
Objectivo passa por aumentar núcleos de distribuição na comunidade Em pouco mais de um ano de existência, o Núcleo de Carnaxide distribuiu cerca de 23.000 refeições e resgatou aproximadamente 13 toneladas de alimentos/refeições em boas condições. E o conjunto de famílias beneficiadas passou das iniciais três para 40 agregados, abrangendo cerca de 130 pessoas. Para 2018, a meta está fixada em conseguir ampliar o núcleo, estabelecendo novos pólos de distribuição noutras áreas geográficas da freguesia (que é bastante extensa) para além do actual, que é também a sua sede, localizado na Outurela (Rua João Maria Porto, n.º2). Para que tal objectivo possa começar a ser concretizado, a organização necessita aumentar o número de voluntários e gestores (actualmente à volta de 170). O que passará pela realização de uma reunião de expansão, que está já marcada para o próximo dia 29 de Novembro, às 21h00, no Centro Social e Paroquial de S. Romão de Carnaxide (localiza-
FICHA TÉCNICA
do no Centro Cívico desta localidade). Na ocasião, o projecto será apresentado à comunidade e será feito um apelo à participação no mesmo, sendo que, como destaca o colectivo Refood, um contributo semanal de apenas duas horas da agenda de cada voluntário são suficientes para ajudar a mudar o mundo… Mais informações pelo e-mail refood.carnaxide@ gmail.com ou pelos números 969 644 233/912 920 187. Recorde-se que Refood é um movimento comunitário, 100% voluntário, efectuado por cidadãos e para
os cidadãos – operando sem salários com custos baixos e uma alta produtividade – cuja missão consiste em combater o desperdício alimentar e acabar com a fome na comunidade (e no mundo) através do resgate de comida em boas condições e a sua distribuição a pessoas e famílias carenciadas. O projecto nasceu em 2011, pela mão de Hunter Halder, um americano a viver em Lisboa há mais de 20 anos. Actualmente, existem cerca de 40 núcleos Refood espalhados por todo o país. Em Oeiras, há dois, sedeados em Carnaxide e em Oeiras.
Desafio solidário no Taguspark
Médico de Família Olhe pelas suas costas
A Saúde Mental será a área para a qual reverterão os fundos recolhidos na iniciativa Taguspark Connect Challenge 2017, a realizar esta sexta-feira (24), naquele parque de Ciência e Tecnologia. O evento, corporativo e solidário, pretende aproximar pessoas (mais de 11 mil) e entidades (130) presentes no Taguspark, procurando aprofundar sinergias entre todos que a todos beneficiem. Em jeito de ‘peddy-paper’ e ‘teambuilding’, o Connect Challenge, organizado pela sociedade Taguspark e por algumas empresas aí inse-
ridas, tem o seu início marcado para as 17h00, no átrio do Núcleo Central. Será, também, uma ocasião para fazer ‘networking’ em prol de mais oportunidades de negócios e parcerias. Com a aproximação da quadra natalícia, reforça-se o espírito solidário, pelo que o valor das inscrições será canalizado para o apoio à área da saúde mental, através da rede Oeiras Solidária, promovida pela autarquia oeirense, que o fará chegar a famílias identificadas com necessidades essenciais concretas.
Festas de Santa Catarina na Outurela/Portela O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, vão estar presentes nas celebrações de Santa Catarina (padroeira da cidade da Assomada, em Cabo Verde), que vão decorrer em Outurela/Portela (Carnaxide), no domingo (dia 26). Organizada pela Associação Assomada, desde há 32 anos, a festa de culto em torno de Santa Catarina nasceu junto da comunidade de imigrantes cabo-verdianos que habitava, inicialmente, os bairros de construções precárias situadas no eixo Algés/Miraflores/Linda-a-Velha, posteriormente realojada em bairros sociais do concelho de Oeiras. A
imagem de Santa Catarina acompanhou o grupo realojado na Outurela/Portela e tem sido nessa paróquia que a tradição da festa se tem mantido. Todos os anos são nomeados vários casais/pares de mordomos/juízes da festa, que, em conjunto com a Paróquia de Nossa Sra. da Conceição da Outurela, se comprometem a assegurar o evento do ano seguinte, contribuindo com uma verba e com o auxílio a todos os preparativos, seja ao nível da cerimónia litúrgica, seja ao nível da confecção do almoço comunitário, constituído por pratos tradicionais cabo-verdeanos e que é oferecido à comunidade.
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Entre colocar as luzes, carregar caixas com as decorações, pegar nos sacos com as prendas e passar horas em pé a cozinhar, os dias que antecedem o Natal são propícios a esforços desadequados e a um risco acrescido de dores na coluna. A campanha Olhe Pelas Suas Costas deixa algumas recomendações para evitar essas dores ou lesões, durante esta quadra que se aproxima. Paulo Pereira, neurocirurgião e coordenador nacional da campanha Olhe Pelas Suas Costas, relembra que “a prevenção é sempre a melhor arma e devemos estar especialmente atentos aos movimentos susceptíveis de prejudicar a nossa coluna. As pessoas já tendem, habitualmente, a desvalorizar a importância de realizar correctamente as tarefas do quotidiano e, com o entusiasmo associado a esta época festiva, é comum que ignorem as recomendações para a realização de algumas tarefas associadas aos preparativos do Natal”. “Por exemplo, as pessoas devem montar a árvore de Natal mantendo uma postura correta, com as costas direitas, dobrando os joelhos e as ancas para apanhar os objectos que estão encaixotados no chão, evitando curvaturas que podem prejudicar a coluna vertebral”, explica o médico. A campanha Olhe Pelas Suas Costas deixa ainda outras recomendações e conselhos para os preparativos natalícios: Em vez de carregar as caixas mais pesadas sozinho, pedir ajuda e partilhar o peso da carga. Em alternativa pode arranjar um carrinho para carregar essas caixas; Ao levantar objectos do chão deve fazê-lo mantendo as costas direitas e os objectos encostados ao seu tronco; Subir e descer os escadotes com cuidado e segurança, garantindo que estes se encontram bem apoiados; Evitar estar muito tempo de pé parado, como acontece nas filas para o pagamento das compras, preferindo alturas de menor afluência; Distribuir os sacos das compras por ambos os braços, evitando carregar o peso de um só lado.
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Orquídeas florescem em pleno Outono
Evento decorre no fim-de-semana em Oeiras Um conjunto de orquídeas que ficam em flor no Outono vai estar em exposição/venda na Associação Empresarial da Região de Lisboa (AERLIS), sábado e domingo. O Clube dos Orquidófilos de Portugal promete mostrar exemplares que não se encontram habitualmente. Acabado de chegar do Equador, onde esteve inserido num grupo de quase 40 portugueses que andaram “nas montanhas e nos vulcões a ver orquídeas no seu habitat natural” antes de irem assistir ao congresso mundial que se realizou naquele país sul-americano, José Santos não tem dúvidas em afirmar que o interesse por esta planta – com cerca de 25 mil espécies – está a aumentar. “É incrível a quantidade de pessoas
que se deslocaram ao Equador por causa do congresso”, faz notar o fundador do Clube dos Orquidófilos de Portugal (COP), entidade que organiza o evento marcado para este fim-de-semana, na AERLIS, adiantando que essa tendência também se verifica em Portugal “nos últimos anos”. A versão mais conhecida das orquídeas é considerada a planta de interior mais vendida no mundo, lembra aquele responsável, a propósito de um negócio que movimenta muitos milhões no plano internacional, dominado pela Holanda (que abastece a Europa) e por Taiwan (fornecedora dos Estados Unidos e do mercado asiático). No evento a realizar em Oeiras, estarão alguns representantes deste comércio além-fronteiras, a par de ven-
dedores nacionais (empresas de Oeiras, de Sintra, do Algarve e uma do Norte). “Estarão à disposição dos visitantes muitas orquídeas que não se vêem habitualmente”, garante José Santos. “Estaremos em plena estação dos Cymbidium e haverá, com certeza, muitos ‘Sapatinhos’ (Paphiopedilum), Cattleya, Phalaenopsis e tantas outras espécies mais raras que irão surpreender o público apaixonado por orquídeas e jardinagem”, acrescenta. Esta é a primeira vez que o Clube de Orquidófilos de Portugal faz uma exposição de Outono – e, já agora, também em Oeiras, de onde é, aliás, uma parte dos quase 300 sócios do clube -, ao contrário das exposições de Primavera, já com várias edições, nomeadamente no Jardim Zoológico de Lisboa e em Sintra.
O evento incluirá um concurso para eleger os exemplares mais interessantes de entre as bancas onde dezenas de sócios do clube vão expor as suas melhores preciosidades botânicas. Muito mais numerosas serão, porém, as orquídeas disponíveis para venda por comerciantes nacionais e internacionais. Fique, desde já a saber que os preços podem variar, e muito, desde cerca de
cinco euros até perto de 200 as mais raras. No sábado, decorrerão várias palestras, numa sala onde também vão ser exibidos vídeos de viagens realizadas para ver orquídeas no seu local de origem – regiões como a Ásia ou a América Latina – além das explicações de como se cultivam estas plantas. Já no domingo decorrerão demonstrações mais práticas desta actividade. “Ha-
verá muito para aprender, as pessoas ainda têm muitas dúvidas”, dá conta José Santos. Além da planta-rainha, haverá outras flores para ver, mas também artesanato. A exposição estará aberta ao público entre as 10h00 e as 18h00. O bilhete de entrada custa 2 euros (grátis para idades inferiores a 15 anos). Jorge A. Ferreira
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ALTERAÇÃO A ALVARÁ DE LOTEAMENTO
AVISO ISALTINO AFONSO DE MORAIS, Licenciado em Direito e Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO que foi aprovada a alteração ao Alvará de Loteamento n.º 11/2007, requerido por ELEVOLUTION – ASSETS, SA e ENDUTEX – Hotéis, Sociedade Unipessoal, Ld.ª, com morada na Estrada do Seminário, 4 – Edifício E – 2610-171 na Amadora. Esta operação urbanística localiza-se na Av.ª Sérgio Vieira de Mello, na freguesia de Porto Salvo. A alteração aprovada traduz-se no seguinte: a. “Redefinição do lote 1 que passa a integrar o lote 2, com alterações ao nível da área de construção, número de pisos, tipologias, número de fogos e zonas pavimentadas com utilização pública sobre cobertura de garagem no interior do lote (que desaparecem); b. Redefinição do lote 3, com alterações da área, implantação, área de construção, número de pisos, tipologias, número de fogos e zonas pavimentadas com utilização pública sobre cobertura de garagem no interior do lote (que diminuem); c. Redefinição do lote 4, com alterações da área, implantação, área de construção, tipologias, número de fogos, número de estacionamentos (que aumenta) e zonas pavimentadas com utilização pública sobre cobertura de garagem no interior do lote (que desaparecem); d. Junção da área dos lotes 5 e 6, existentes atualmente e destinados a habitação coletiva, num só lote, identificado como lote 5, e destinado a um estabelecimento hoteleiro. Existem alterações ao nível da área (com a integração de uma parcela com 171,00 m² afeta anteriormente à zona verde – estrutura pública). Há igualmente alterações na área de implantação, área de construção, número de pisos, tipologia e número de estacionamentos. Este estabelecimento deverá ter no máximo 115 unidades de alojamento, num total de 230 camas, com uma categoria não inferior a duas estrelas.” E para constar se passou este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Paços do Concelho de Oeiras, aos 16 de novembro de 2017 O Presidente Isaltino Morais
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