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OEIRAS DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 11 a 17 de Janeiro 2018 - Semanal - Série V Ano XXIII - N.º 159
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ROSA MOTA “OS MEUS SEGREDOS SÃO A CORRIDA E A ALEGRIA” A antiga campeã tem duplo motivo para festejar em 2018: comemora 60 anos e três décadas sobre a vitória olímpica em Seul. Para Rosa Mota, não se sente o peso dos anos se a vida for encarada com alegria e privilegiar a prática desportiva, essencial para o bem-estar físico e mental.
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COMBUS REGRESSA À CASA DE PARTIDA
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A retoma do transporte municipal vocacionado para circular dentro e entre freguesias está a ser preparado com ‘urgência’ pelo novo executivo liderado por Isaltino Morais. Para que possa entrar em funcionamento mais rapidamente, será a Câmara, numa primeira fase, a assegurar a sua gestão.
CENTROS DE SAÚDE ALARGAM HORÁRIO PARA RESPONDER AO PICO DE GRIPE
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opinião
O papel da PSP na prevenção e combate à violência no desporto
LUÍS ELIAS (Superintendente da PSP) Doutorado em Ciência Política e Licenciado em Ciências Policiais e Segurança Interna/Assessor de Segurança do Primeiro Ministro
A violência associada ao desporto tem tido cada vez maior atenção das organizações internacionais, dos governos, da comunicação social e da opinião pública. Assume uma dimensão e contornos preocupantes em muitos Estados, facto que tem levado a uma crescente cooperação internacional e interinstitucional, dado que esta fenomenologia criminal necessita de uma abordagem transdisciplinar das áreas da justiça, da segurança interna, do desporto, da educação, da segurança social, da saúde, bem como sinergias entre os sectores público e privado e entre os diferentes atores relevantes no ‘mundo do futebol’. O maior evento desportivo realizado em Portugal (Euro 2004) foi decisivo na evolução recente da segurança em grandes eventos. Motivou alterações legislativas profundas no nosso país, uma mudança da filosofia até então existente da gestão da segurança de espetáculos desportivos, tornando-se o Estado mais regulador e fiscalizador e menos executante, transferindo para os privados(1) a responsabilidade executiva de organização das competições, incluindo a segurança. Mais de treze anos após o torneio, as lições e influências resultantes da organização portuguesa do Euro 2004 encontram-se bem documentadas, fazendo deste evento uma referência para a qual o vetor da segurança (nas vertentes safety e security), o bom acolhimento e hospitalidade (service) nacional tiveram um contributo decisivo. Salomé Marivoet referiu que “o policiamento da PSP no Euro pautou-se por uma
ação civilista, procurando identificar os protagonistas dos atos, apostando também na informação pública através dos órgãos de comunicação como forma de diálogo e de transparência da sua ação (…)” (Marivoet, 2006: 115). O modelo da PSP de gestão da segurança em grandes eventos passou a obedecer a princípios de flexibilidade permanente, de forte visibilidade, de baixa ostensividade (sendo apenas elevado o grau de musculação e de ostensividade de meios e de recursos mediante uma avaliação rigorosa da ameaça e do risco). Passou ainda a apoiar-se em princípios de grande mobilidade, de elevados níveis de tolerância, de intervenção informada e seletiva, de graduação e adequação da intervenção policial à situação identificada e através da gestão da capacidade de reação a incidentes. Consiste ainda num modelo integrado entre as vertentes safety (diretores de segurança, proteção civil, emergência médica e segurança privada) e security (polícia), verificando-se hoje nos principais complexos desportivos em Portugal uma cooperação cada vez mais eficaz entre estas vertentes. A PSP tem um repositório de experiência adquirida em eventos de elevada complexidade (Expo 98, Euro 2004, final da Taça UEFA em 2005, Presidência Portuguesa da U.E. em 2007, Cimeira da NATO em 2010, Visita do Papa Bento XVI em 2010, Final da Liga dos Campeões em 2014, nos jogos das eliminatórias e fase de grupos da Liga dos Campeões e da Liga Europa da UEFA, na segurança da Web Summit em 2016 e 2017). A PSP assegura o Ponto Nacional de Informações de Futebol (PNIF), o qual, foi criado através da Decisão do Conselho 2002/348/JAI(2), de 25 de abril que estabelece a criação de pontos de contacto nacionais para intercâmbio de informações policiais sobre futebol (PNIF). A rede dos PNIF, atualmente existente, é composta pelos 28 Estados membros da UE, mas também por outros países que consideraram esta uma boa prática (3). Através des-
ta rede é trocada informação operacional entre as Polícias Europeias sobre deslocações de adeptos (e designadamente sobre os adeptos de risco) para a assistirem a jogos internacionais entre clubes e seleções. A criação das Unidades de Informações Desportivas (UID) (Spotters) na PSP tem sido também determinante na avaliação do fenómeno da violência no desporto e dos grupos organizados de adeptos, na pesquisa e análise de informações, no policiamento de proximidade junto dos adeptos e na reação a incidentes, em caso de necessidade, conferindo prioridade a uma atuação cirúrgica sobre os adeptos de risco. A articulação entre os Spotters, a Unidade Especial de Polícia, as unidades de trânsito, as equipas de intervenção rápida, as equipas de fiscalização da segurança privada é uma das receitas para o sucesso destas operações de segurança Nos jogos ou competições de risco mais elevado, a operação de segurança não se limita ao estádio e suas imediações, mas à segurança das chegadas e partidas dos aeroportos internacionais, dos hotéis, dos itinerários das comitivas e equipas, dos locais de treino ou estágio, das equipas de arbitragem, dos transportes públicos e principais interfaces, dos locais de diversão noturna e de toda a cidade onde decorre a competição. Um aspeto importante a considerar é que as cidades e os países não param durante a realização destes eventos complexos, que os restantes cidadãos têm igual direito à liberdade e segurança e que os recursos policiais não devem estar apenas afetos ao evento concreto em prejuízo da restante comunidade. De acordo com informação da Liga de Portugal referente à época 2016/2017, foram realizadas 34 jornadas na Liga NOS (9 jogos por jornada, num total de 306 jogos na época), sendo a competição composta por 18 equipas (13 com estádios localizados na área de responsabilidade da PSP). A PSP garantiu a segurança em 245 jogos na Liga NOS na época 2016/2017.
O SL Benfica, o Sporting CP e o FC Porto tiveram um acumulado respetivamente de 1.002.601 espetadores, 762.571 espetadores e 686.735 espetadores nos seus estádios, apenas na Liga NOS durante a época 2016/2017 e sem contabilizar a assistência noutros jogos das competições europeias (Liga dos Campeões e Liga Europa) e nacionais (Taça de Portugal e Taça da Liga). Fruto da atuação das Forças de Segurança e, em especial da PSP, desde a época de 2010/2011 até à época 2016/2017 foram aplicadas 155 medidas de interdição de entrada nos complexos desportivos e estádios aos adeptos por parte das autoridades judiciárias e 29 pela entidade administrativa competente (IPDJ I.P). A época em que foram aplicadas mais medidas de interdição foi a de 2016/2017 (38), de 2012/2013 (37) e de 2013/2014 (36). Até agosto de 2017 estavam ativas em Portugal medidas de interdição de entrada em recintos desportivos para 27 adeptos, todas aplicadas pelas autoridades judiciais. Defendemos que é crucial o trabalho conjunto, a troca de informações, a colaboração permanente e corresponsabilização entre parceiros – direções dos clubes/SAD, Forças de Segurança, diretores de segurança dos clubes, ARD, proteção civil, emergência médica, federações, ligas de clubes, comunicação social, e adeptos. É fundamental o compromisso dos dirigentes dos clubes nacionais para a aplicação de sanções disciplinares aos adeptos. Sublinhamos a diferença de comportamento dos adeptos portugueses nas competições nacionais e nas internacionais, mas também como se comportam em território nacional e nas deslocações ao estrangeiro. A estes factos não é alheio um certo sentimento de impunidade em função da falta de aplicação de sanções por parte do promotor e das autoridades administrativas e judiciais. Por outro lado, nas competições da UEFA (Liga dos Campeões e Liga Europa) os adeptos sabem que quaisquer atos violentos
ou por exemplo a utilização de pirotecnia podem fazer incorrer os clubes em sanções pesadas (pecuniárias, jogos à porta fechada ou exclusão das competições), situação muito pouco comum nas competições nacionais. As medidas de interdição aplicadas por via administrativa, aplicadas pelo IPDJ, I. P., estão a reduzir-se contrastando com as medidas de interdição de natureza judicial que estão a aumentar. É importante a aplicação mais constante de medidas de coação de privação do direito de aceder aos recintos desportivos, em termos processuais penais, como consequência da detenção em flagrante delito e a aplicação de medidas administrativas de privação do direito de aceder a recintos desportivos, nos termos da Lei n.º 39/2009 de 30 de julho, alterada pela Lei n.º 52/2013 de 25 de julho, na sequência de um processo de contraordenação. A Federação, a Liga e os clubes não podem ‘enfiar a cabeça na areia’ e advogar que todos os problemas de segurança deverão ser resolvidos pelo Estado e nomeadamente pelas Forças de Segurança. Podem e devem assumir as suas responsabilidades e, de acordo com a lei, interditar o acesso aos estádios dos associados que não cumpram os seus regulamentos de segurança, bem como penalizar os clubes e sociedades desportivas que não cumpram a lei. Os organizadores e promotores deverão adotar medidas que incentivem as famílias a frequentar os estádios num ambiente de festa (através do stewarding, das boas condições físicas, de medidas de segurança física no estádio, da qualidade do recinto, dos horários de realização dos jogos mais compatíveis para famílias, crianças, idosos). Os dirigentes desportivos deverão demitir-se da promoção de polémicas fratricidas e de apelos ao fanatismo acéfalo nos órgãos de comunicação social, facto tantas vezes potenciador de violência e de alterações de ordem pública entre adeptos de clubes diferentes. O apoio direto ou implícito à ação dos GOA ilegais ou violentos, o silêncio cúm-
plice e a inação, face à violência dos adeptos, sem serem responsabilizados pelos dirigentes dos clubes por atos ilícitos, alimenta a sua força e não pode continuar. A postura de desresponsabilização e de apontar de dedo às Forças de Segurança e aos Tribunais tem sido reiterada, contribuindo para a impunidade. As Forças e Serviços de Segurança e, em concreto a PSP, fazem parte da solução, mas não se podem constituir como o único remédio para o vírus da violência no desporto. A PSP atua com profissionalismo e competência, e em parceria com os principais atores contribui para que os espetáculos desportivos sejam seguros. Constitui um imperativo o reforço da autoridade administrativa competente (IPDJ I. P.), dotando-a de recursos humanos e materiais adequados, de modo a que haja uma maior e melhor fiscalização dos normativos em vigor e um sancionamento célere e eficaz. É crucial o aprofundamento das vertentes de proteção e de serviço no quadro das competições desportivas. Ao nível da proteção deverá ser sistematizada a realização de ações de formação, de sensibilização e de exercícios que envolvam os diversos atores safety e security, organizadores, clubes, etc., com vista a aprofundar as sinergias existentes e, ainda, a definição de padrões mínimos exigíveis aplicáveis a todos. Ao nível do serviço, os promotores deverão ser obrigados a adotar políticas de bom acolhimento, de convivialidade, de tolerância (reprimindo de forma implacável a violência, a xenofobia e o racismo), de conforto nos estádios, estimulando um clima de festa que torne os estádios mais atrativos, de forma a aumentar as audiências e as receitas. Sem prejuízo de alguns pequenos ajustes que possam ser equacionados, em Portugal não está em causa a adequabilidade da legislação em vigor para prevenir e reprimir a violência em contexto desportivo, mas sim a sua aplicação efetiva, uma maior cooperação entre os diversos atores e a assunção de responsabilidades por todos. A sociedade portuguesa tem que encarar esta realidade não com alarmismo, mas sim com pragmatismo, sob pena da intolerância, conflitualidade e violência assumirem proporções ainda mais graves e difíceis de controlar. 1 Liga de Clubes, Federação Portuguesa de Futebol, as Sociedades Anónimas Desportivas (SAD) e os Clubes. 2 Alterada pela Decisão do Conselho de 12 de junho de 2007 (2007/412/ JAI). 3 Por exemplo: Noruega, Sérvia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Rússia. Recentemente, o Qatar manifestou intenção de criar um PNIF, a respeito dos preparativos para o Mundial FIFA 2022.
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2018 traz novas medidas E para velhos problemas Foto de arquivo
m Oeiras, o novo ano começa com a aplicação, em ritmo mais intenso, das medidas constantes no Orçamento e nas Grandes Opções do Plano aprovadas no último mês de 2017. Na Assembleia Municipal (tal como acontecera na Câmara), apesar das críticas, o PS absteve-se.
A receita para 2018 cresce 18,2%, ultrapassando os 151 milhões de euros e poderia até ter sido mais, como reconheceu o presidente da Câmara na discussão daqueles documentos na Assembleia Municipal (AMO), no passado dia 21 de Dezembro. Isaltino Morais explicou, então, que se preferiu esperar alguns meses, até à apresentação das contas de gerência do ano transacto (em Abril próximo), momento que será aproveitado
para, com um conhecimento mais detalhado da realidade, trabalhar os projectos estratégicos apresentados e rever as GOP. Entretanto, as linhas orientadoras propostas pelo executivo municipal agradaram à maioria dos movimentos políticos em Oeiras, que as aprovaram, quer na Câmara, quer na AMO, com a abstenção do PS e do PAN, os votos contra da CDU e BE e a posição favorável de CDS-PP, PSD, INOV e IOMAF.
Perante os deputados municipais, o líder da autarquia vincou as diferenças em relação à governação anterior, ressalvando, ainda assim, que a actuação do executivo será condicionada pelos compromissos herdados e assumidos “com toda a responsabilidade”. De igual modo, Isaltino não escondeu que 2018 deverá ser dominado pelo estudo e elaboração de planos e projectos, estimando a concretização dos mesmos em ritmo de cruzeiro em 2019.
O regresso de um outro SATU A mobilidade é um dos dois sectores com maior número de reclamações por parte dos oeirenses, segundo referiu Isaltino Morais (o outro é o lixo). Neste domínio, prevê-se a elaboração de um plano estratégico, mas o presidente da Câmara garante que ainda antes de esse documento estar concluído avançará a reactivação do COMBUS, cujo regresso sempre foi um dos pedidos mais feitos pela população, sobretudo os mais idosos (ver página 8). Quanto ao polémico Sistema Automático de Transporte Urbano, “o mesmo SATU não pode ser porque a empresa faliu”, mas “está a ser estudada uma solução para aquele canal, até Sintra; agora como é que vai ser e como é que se vai chamar isso o plano de mobilidade e transporte é que o dirá”, esclareceu Isaltino. Em relação ao ordenamento do território, “a ideia é que no final deste mandato os bairros de génese ilegal estejam concluídos, o Bairro Marchante é o mais atrasado, vamos pegar
nesse também…”. Na forja está, também, um “novo modelo de desenvolvimento urbano”, mediante a criação de “novo espaço público”, com renovados conceitos de passeios, praças e até mesmo de tipologias de materiais a usar em cada caso. Segundo revelou Isaltino, estão já em curso estudos para quatro ou cinco grandes praças, uma opção dentro do moderno paradigma de “devolver a cidade ao peão”, embora o autarca reconheça que este desiderato será insuficiente “se não incluir melhores transportes”.
‘Olhar especial’ para os idosos O Orçamento Municipal apresenta uma subida acentuada, relativamente a 2017, das Funções Sociais (passaram para 64.5 milhões de euros, mais 25,8%), com destaque para Educação e Acção Social. O que “dá uma ideia das prioridades deste executivo: as pessoas, os oeirenses”, não deixou de salientar o líder do movimento INOV. A Educação é “talvez a maior ambição deste exe-
cutivo”. Daí o “crescimento significativo” do investimento nesta área, traduzido na qualificação de edifícios, valorização dos professores, num processo que incluirá os pais… “Projectos que irão aumentar de intensidade, ano a ano, para termos os melhores alunos do país; não é ambição desmedida, é possível com estas medidas”. Quanto aos munícipes mais idosos, se o envelhecimento, por um lado, é positivo, por outro, apresenta novos desafios, nomeadamente o de tornar esse processo natural o mais activo possível e com qualidade de vida. Reconhecendo que há pessoas isoladas e em necessidade, o edil salientou que “precisamos de rejuvenescer o concelho, com mais apoio à natalidade, disponibilidade de creches”, mas sempre com um “olhar especial para as pessoas mais idosas, que têm de ter uma grande panóplia de respostas”. Entre estas conta-se a extensão do apoio ao medicamento aos maiores de 55 anos ou a criação de um sistema de saúde municipal, com assistência médica ao domicílio. No Ambiente, o compromisso vai no sentido de assegurar que Oeiras “volte a ser um exemplo” na recolha de lixo (orgânico e reciclável) e na varredura das ruas. O arranque da construção do novo quartel dos Bombeiros de Oeiras – permitindo a saída da corporação do centro histórico da vila, de onde também sairá, também, segundo foi anunciado, a Academia Sénior – a intervenção nos bairros municipais, a reabilitação do Parque Urbano da Quinta da Politeira ou o lançamento do projecto de partilha de bicicletas são outros projectos na forja.
Freguesias querem ‘ir mais além’ na delegação de competências Os contratos interadministrativos e os acordos de execução firmados entre a Câmara Municipal e as juntas e uniões de freguesias foram um dos pontos em destaque na discussão do Orçamento Municipal e GOP. Esta matéria fez parte, aliás, do conjunto de argumentos apresentados por socialistas e comunistas para não aprovarem aqueles documentos, mas também motivaram intervenções reivindicativas de alguns deputados municipais que são igualmente autarcas. “Nós pretendemos ir mais além”, sublinhou Inigo Pereira, presidente da União de Fre-
guesias de Carnaxide e Queijas (INOV), concretizando: “A nível da varredura de ruas, passarmos a limpar todas as ruas da nossa União de Freguesias, pois a situação actual, em que os funcionários afectos à Junta limpam algumas ruas e os funcionários afectos à Câmara limpam as restantes, não faz sentido, pois criam confusão”. Por outro lado, “pretendemos também cuidar dos nossos jardins e da poda das árvores” e, ainda, realizar “mais reparações no espaço público”. Aquele autarca adiantou, ainda, que o executivo de Carnaxide e Queijas “está a preparar,
a pedido do presidente da Câmara, um documento detalhado com os requisitos necessários” a esta mudança “a ser entregue logo no princípio de Janeiro”. Embora declarando-se satisfeito por ver mais verbas no Orçamento de 2018 para a delegação de competências, Inigo Pereira considerou que “nesta altura, é importante que a Câmara tenha a noção de que a forma como os actuais contratos e acordos foram celebrados e postos em prática tornou as estruturas das juntas ainda mais frágeis”, exemplificando com o “muito tempo” que a Câmara demora
a analisar os relatórios bimensais dos montantes gastos pelas juntas e uniões de freguesias, o que atrasa as respectivas transferências de verbas de reembolso, originando “vários problemas de gestão financeira”. Dinis Antunes, reeleito (pelo PS) como presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, comungou das ideias trazidas a debate pelo autarca de Carnaxide, dando mais alguns exemplos das debilidades da actual situação e concluindo: “A ajuda que as Juntas podem dar à Câmara Municipal de Oeiras também é muito importante, não é só ao contrário”.
Jorge A. Ferreira
Documentos estratégicos não convencem esquerda Votos contra de CDU e BE e abstenção de PS e PAN
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Um programa “realmente social-democrata”, como definiu o próprio presidente da Câmara, mereceu, com naturalidade, a aprovação do PSD – cujo líder de bancada deu os parabéns a Isaltino Morais pelo “regresso da ambição” para o concelho – enquanto os deputados do IOMAF (grupo que apoiou o anterior líder da autarquia, Paulo Vistas) louvaram os documentos em análise por darem “ênfase às questões sociais, culturais e da educação”. Vénias que, todavia, não inibiram o INOV de deixar, a par de muitos elogios às propostas de orçamento e GOP, um recado ao anterior poder camarário ao realçar uma “mudança em relação à inoperância, à incompetência e à falta de iniciativa”. Também o CDS-PP fez uma apreciação “no geral, positiva” dos documentos. Mas nem tudo foram rosas... O PS optou pela abstenção, considerando que as propostas em questão “revelam uma evidente ausência de orientações políticas da nova maioria municipal”, falando mesmo num “plágio, em larga medida”, dos documentos estratégicos de 2017 e 2016… “A pressa é má conselheira”, apontou o deputado Jorge Rato, considerando que teria sido mais adequado aproveitar os prazos mais alargados que a lei prevê do que forçar uma apresentação “em tempo recorde”. A falta de uma “estratégia mais clara de
redução dos impostos pagos pelos oeirenses”, bem como “a não existência de uma política de descentralização de competências para as juntas de freguesia” foram outras críticas dos socialistas. O “não cumprimento da lei de descentralização de competências” foi, também, um dos argumentos aduzidos pela CDU para o voto desfavorável. Os comunistas também criticam a falta de garantias quanto à preservação e valorização da Serra de Carnaxide e da foz do Rio Jamor, o “aumento da aquisição de serviços a privados”, o processo de “municipalização da Educação” e as verbas, “insuficientes”, para apoio às colectividades de cultura, recreio e desporto. Por seu lado, o deputado Miguel Pinto, pelo Bloco de Esquerda, assumiu sem hesitação que “o tempo das ideologias não acabou”, posicionando-se contra os documentos estratégicos do executivo camarário “por causa das obras que não estão previstas nas GOP”. Finalmente, pelo PAN, Sílvia Marques assinalou a concordância “com 80% das propostas apresentadas”, mas optou pela abstenção em face de reservas em matérias como a Serra de Carnaxide ou a opção por “mais estradas e viadutos que não resolvem o problema” da mobilidade no concelho. JAF
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BREVES GRANDE PRÉMIO DE VALEJAS COM 800 PARTICIPANTES Cerca de 800 atletas confirmaram presença no Grande Prémio de Atletismo de Valejas, que se realizará no dia 14 de Janeiro (domingo), entre as 9h30 e as 12h30. A prova, organizada pelo Valejas Atlético Clube com o apoio da Câmara de Oeiras, irá condicionar o trânsito em diversas ruas de Valejas, Queluz de Baixo e Barcarena, nomeadamente Rua Mário Castelhano (partida), Rua Humberto Madeira (chegada), Rua do Trabalho, Estrada das Palmeiras, Estrada Consiglieri Pedroso, Rua José Basaliza, Estrada Quinta da Rainha, Estrada Cruz dos Cavalinhos, Rua António Quadros, Rua Teodoro Almeida, Rua Rogério Paulo e Rua da Constituição.
CÂMARA ATRIBUI 120 MIL EUROS A FREGUESIAS A Câmara de Oeiras aprovou a transferência de 120 mil euros para as Juntas e Uniões de Freguesia. A verba foi atribuída face à apresentação dos respectivos relatórios de actividades. Do valor total, cerca de metade corresponde ao somatório das verbas para a remuneração das acções concretizadas respeitantes a despesas correntes e verbas atribuídas para fazer face a custos administrativos. O restante montante corresponde a despesas de capital.
OEIRAS APOIA REGIÃO GUINEENSE O município de Oeiras assinou, esta quarta-feira, um acordo de parceria, no âmbito do projecto ‘Biombo, Agir!’, com o Governo Civil da Região do Biombo (Guiné Bissau) e com a UrbÁfrica – Associação para a Cooperação e Desenvolvimento Urbano. O documento visa “regular a colaboração e a participação das partes na implementação” daquele projecto, o qual pretende contribuir para “a coesão social e promoção da boa governação” naquela região guineense.
actualidade
J “O COMBUS faz muita falta”
á está a ser preparado o autocarro que deverá retomar as viagens do COMBUS, num modelo que se pretende aproximado ao anteriormente existente, mas agora sem ‘o dedo’ da Vimeca. Embora não haja uma data concreta, prevê-se que o serviço esteja a funcionar no primeiro semestre deste ano.
No final do último mandato, a Câmara de Oeiras teve em circulação experimental o projecto ‘Rotas’
Embora ainda não se conheçam, com exactidão, os contornos definitivos do regresso do famigerado COMBUS – serviço de transportes entre freguesias que deixou muitas saudades aos seus utentes, apesar dos defeitos que lhe eram apontados – o presidente da Câmara tem dado indicações que permitem pensar num projecto, em geral, semelhante ao antecessor. Terá, no entanto, uma diferença crucial: o seu (re)nascimento não deverá ter a empresa privada de transpor-
tes Vimeca como parteira, pelo menos a avaliar pelas palavras com que Isaltino Morais se referiu, recentemente, perante os deputados municipais, ao plano que está na forja: “Naturalmente, as freguesias e os comerciantes também serão ouvidos porque um dos problemas que tivemos com o COMBUS – não digo que teve uma influência decisiva, mas com certeza influência – é que os circuitos foram definidos com a própria concessionária”, salientou o edil,
concretizando: “Mesmo que, eventualmente, sem a própria empresa se aperceber, é natural que tenha tido alguma influência nas paragens no sentido de colectar passageiros mais para as carreiras da Vimeca do que propriamente para resolver os problemas das pessoas de acordo com as suas necessidades”. Para assegurar que não volta a acontecer o mesmo, o presidente da Câmara de Oeiras revelou que “foi já solicitado um estudo, que será mera-
Passeio Marítimo candidato a distinção
mente técnico, tendo em conta exactamente aquilo que é necessário para as pessoas”, em cuja elaboração “as juntas irão ser ouvidas”, garantiu. “Já estamos a preparar o autocarro, adaptado para as novas exigências e estamos a fazer tudo para que entre em funcionamento rapidamente”, adiantou Isaltino, reconhecendo que “o transporte no interior do concelho é um dos maiores problemas” por resolver. “A nossa urgência em repôr esse modo de transporte é tanta que vai ser a própria Câmara a assumir essa responsabilidade no imediato e depois logo veremos quem irá fazer a gestão”, esclareceu, ainda, o edil. Desde o fim do COMBUS que as populações reclamam o seu regresso. As consequências desta lacuna são especialmente sentidas nas áreas mais interiores de Porto Salvo ou Barcarena e pelas populações com mais carências económicas, mas não deixam de afectar transversalmente as comunidades. Na verdade, são numerosas as situações em que se encontra justificação para um serviço semelhante ao do COMBUS, encarado até, às vezes, como panaceia para vários males...
Oeiras está entre os finalistas do ‘Green Project Awards 2017’, na categoria Cidades e Mobilidade Sustentáveis, com o projecto Passeio Marítimo – Forte de São Bruno/ Cruz-Quebrada. Os vencedores serão anunciados esta sexta-feira, na conferência ‘Cidadania e o Futuro da Sustentabilidade’, em cerimónia a realizar na Alfândega do Porto. Inaugurado em Janeiro de 2017, esta parte mais recente do Passeio Marítimo, ligando a Baía dos Golfinho (Caxias) à praia da Cruz Quebrada, teve um custo que ascendeu a 2,7 milhões de euros. Com o troço em questão foram disponibilizados mais dois
“O COMBUS faz muita falta”, garante Fátima Ferreira, dona de uma retrosaria no edifício do Mercado de Carnaxide. Para além de poder ajudar a revitalizar o próprio mercado, um sistema de transportes que ligasse vários pontos dentro daquela freguesia teria efeitos positivos acumulados, antecipa aquela comerciante, exemplificando: “Seria muito útil para ligar os bairros da Outurela ao centro de Carnaxide e, também, que parasse em frente ao novo Centro de Saúde porque dá pena ver os idosos e até pessoas com deficiências a subirem a pé a calçada íngreme até à porta…”. Sem esta alternativa, resta o automóvel, para quem o tenha, ou ficar limitado no direito de circular e deslocar-se dentro e entre freguesias, com todo o prejuízo que isso implica no dia-a-dia, a diversos níveis, sobretudo para os munícipes mais idosos, mas também para as crianças estudantes. Até porque “os bilhetes da Vimeca comprados no próprio autocarro são muito caros, ir a Lisboa e voltar ou a Algés torna-se incomportável”, como faz notar uma outra munícipe, também em Carnaxide, lembrando o preço simbólico (de 50 cêntimos) que o COMBUS cobrava. “Até podem cobrar mais um pouco que valerá sempre a pena, o que é preciso é que volte”, concluiu esta munícipe. Jorge A. Ferreira
quilómetros de Passeio Marítimo - num total de 8 kms já executados, faltando agora apenas mais 2 kms (desde Paço de Arcos até à Baía dos Golfinhos) para se completar a ligação entre Lisboa e Cascais através de um percurso que, como destaca a autarquia, é de acesso livre, “aberto 24 horas por dia e sete dias por semana, plano, sem inclinações ou barreiras, permitindo qualificar um espaço patrimonial de elevado valor ambiental, económico e sociocultural, situado próximo de zonas residenciais e integrado em zonas de lazer com elevada proximidade aos transportes públicos”.
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“Mexam-se pela vossa saúde e bem-estar” Rosa Mota tem duplo motivo para festejar em 2018: comemora 60 anos e três décadas sobre o título olímpico em Seul Rosa Mota tem bons motivos para festejar em 2018: comemora 60 anos, a 29 de Junho, e três décadas volvidas sobre o ouro conquistado nos Jogos Olímpicos de Seul. Nos últimos tempos, tem estado lesionada e afirma, meio a sério, meio a brincar, que a culpa é da São Silvestre da Amadora. Campeã olímpica (Seul-1987) e mundial (Roma-1988) da Maratona, Rosa Mota é um das figuras incontornáveis do Atletismo português, pelos feitos que conquistou e pela sua humildade, com uma personalidade simples que a todos cativa. Apesar do ponto final na carreira em 1992, não há quem não conheça a antiga campeã e isso viu-se, no final de 2016, quando participou na São Silvestre da Amadora. Rosa Mota foi incentivada pelo vasto público que assistia à corrida, a mais antiga do género em Portugal continental, e esforçou-se ao limite, completando os 10 km em 42’34 e na 15.ª posição.
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No final de 2017, Rosa Mota não correu na Amadora, por estar lesionada, como justificou na apresentação da 43.ª edição. A campeã é uma adepta ferrenha deste género de competições, como prova o seu palmarés na São Silvestre de São Paulo (Brasil), que venceu seis vezes consecutivas, a partir de 1981, obtendo o triunfo na Amadora em 1989. A ex-atleta salienta as virtudes de “entrar num novo ano a correr, a fazer exercício, a conviver”. A antiga campeã revelou que está lesionada e “a culpa foi da São Silvestre da Amadora do ano passado (2016)”. “Comecei a entrar numas provas por brincadeira”, recorda, com a participação na São Silvestre do Sado (Setúbal) e o Grande Prémio de Natal (Lisboa) a antecederem a corrida na cidade jovem. “O público foi espectacular, só visto, e fez-me lembrar quando corri aqui”, no final da década de 80, e decidiu começar a treinar para baixar do tempo efectuado na casa dos 42 minutos.
“Lesionei-me... Mas espero vir cá em 2018”, assegurou a campeã, que confidenciou que, nos treinos, “dia sim, dia não”, conseguiu correr os 10 quilómetros em 39 minutos, uma perfomance digna de realce para quem tem 59 anos e um recorde pessoal de 32’33” (Oslo-1985).
Campeões olímpicos Rosa Mota e Carlos Lopes foram embaixadores da São Silvestre da Amadora Apesar da lesão, que a impediu de participar em mais provas desde o passado dia 17 de Setembro, Rosa Mota elogia o “carinho” com que foi brindado pelo público nas ruas da Amadora, ao longo dos 10 km, que em muito contribuiu para o 15.º lugar e o tempo realizado no último dia do ano de 2016.
Em declarações ao JR, Rosa Mota realça que se entusiasmou naquela participação. “Não estava a contar com a adesão do público, que, em muitos casos, eram as pessoas que enchiam as ruas quando eu corri cá, há uns aninhos atrás, e aplaudiram-me, acarinharam-me, chamaram pelo meu nome...”, adiantou. Mas, fica admirada por ser tão popular, mesmo junto das novas gerações? “Não me admiro... mas, realmente, o incentivo veio até dos mais pequeninos”, salientou a campeã que, para além das inúmeras vitórias em provas de fundo (5.000 e 10.000 metros), disputou 21 maratonas e ganhou... 14. Afastada das corridas devido à lesão, a ex-atleta lança o apelo a que ninguém descure a boa forma: “Todos nós, devemos praticar actividade física, para o bem-estar, quer físico, quer mental, e, felizmente, cada vez temos mais condições, nas zonas onde moramos, para caminhar. É só preciso ter um bocadinho de força de vontade”.
Rosa Mota lamenta que o problema da obesidade infantil seja um flagelo significativo no nosso país e deixa uma mensagem: “Mexam-se pela vossa saúde e bem-estar, mas também pelo convívio, porque encontramos sempre alguém com quem podemos falar”. A comemorar 60 anos em 2018, o segredo da sua jovialidade, com um ar franzino que sempre a caracterizou, “é a corrida e a alegria”, revelou, acrescentando a receita: “Se formos alegres, a idade passa por nós e não parece”. No corrente ano, Rosa Mota tem duplo motivo para festejar: o número redondo na idade e os 30 anos sobre o título olímpico em Seul. O principal momento da sua carreira desportiva, que, quatro anos antes, teve o aperitivo da medalha de bronze em Los Angeles e contempla, além do triunfo no Mundial de Roma, três títulos do Velho Continente: Atenas-1982, Estugarda-1986 e Split-1990. João Carlos Sebastião
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Volta ao Mundo em Sintra
Cantares de Natal e de Reis
‘O Quebra-Nozes’ na Amadora O Royal Russian Ballet apresenta um espectáculo que constitui um ícone do bailado clássico mundial. Com história, imaginativas personagens e a música intemporal de Tchaikovsky, ‘O Quebra-Nozes’ tem a sua origem num texto de Alexandre Dumas. Este bailado é uma fábula que fala da perda da infância
e da trauma entre a realidade dos adultos e o mundo de sonho das crianças. Cineteatro D. João V, dia 20 de Janeiro, às 21h30. Bilhetes a 25 e 30 euros.
Algés recebe ‘A Bota Velha’ Depois da apresentação de ‘Viagem ao Centro da Terra’, a Byfurcação Teatro regressa com mais uma aventura de Júlio Verne: ‘A Volta ao Mundo em 80 Dias’. Com adaptação de Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis, que também dão corpo às personagens juntamente com José Frutuoso, esta peça pretende dar a conhecer ao público infanto-juvenil uma das obras mais marcantes da literatura mundial, englobado
nas temáticas abordadas no espaço museológico em que é apresentado. Uma viagem em que Philleas Fogg vai dar a volta ao mundo em 80 dias, visitando os lugares mais exóticos do planeta, conhecendo novos povos e culturas. Mas, conseguirá concretizar o tempo de viagem?
Numa criação da Animateatro, a Companhia de Actores apresenta ‘A Bota Velha’, um espectáculo que parte da frase ‘Pode até não acontecer nada, pode até ser tudo uma brincadeira’ e que desperta o público para a dificuldade em discernir o real do fabricado, entre a ilustração e a fotografia
Museu de História Natural de Sintra, dias 13, 20 e 27 de Janeiro, às 16h00. Bilhetes a 5 euros.
Teatro Municipal Amélia Rey Colaço (Algés), dias 13, 19 e 20 de Janeiro, às 21.30. Bilhetes a 10 e 8 euros.
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Por iniciativa da Associação de Antigos Alunos e Amigos do Liceu Nacional de Oeiras / Escola Secundária Sebastião e Silva, vai-se realizar um concerto intitulado ‘Cantares de Natal e de Reis’, com a participação do Grupo Coral ViVa Voz (coro da Associação) e do Coral Vozes do Estoril. Igreja Paroquial de Carcavelos, dia 14 de Janeiro, às 16h30, com entrada livre.
Anita Guerreiro canta no Mercado Com 65 anos de carreira, Anita Guerreiro é a voz que abre a 3.º edição de ‘Os Sabores de Portugal’. A fadista actua a convite da anfitriã Ana Loureiro, num espectáculo que inclui ainda a participação de Miguel Ramos, Rita Ramos, Maria José Valério e António Proença, acompanhados por Luís Ribeiro e Ricardo Anastácio. O evento é acompanhado por artesãos, fotógrafos e artistas de todo
o país, para uma celebração ímpar das tradições e gastronomia portuguesa. Mercado de Algés, dia 14 de Janeiro, às 21h00.
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actualidade
Oeiras ajuda na rearborização e gestão florestal
A capacidade tecnológica da Municípia, empresa de Cartografia e Sistemas de Informação (na qual a autarquia oeirense é accionista maioritário) vai ser posta ao serviço dos concelhos que viram mais de 20% da sua área ardida nos incêndios do ano passado. Num investimento estimado em cerca de 467 mil euros, o projecto solidário avançado pela Câmara de Oeiras prevê custear o fornecimento de ferramentas adequadas à gestão da informação geo-espacial e geográfica aos 30 municípios mais afectados pelos incêndios no ano passado. O projecto, apresentado no passado dia 29 de Dezembro, será operacionalizado pela Municípia, empresa de Cartografia e Sistemas de Informação (sedeada no Taguspark) que o deverá executar no espaço de três meses. Esta sociedade anónima – impulsionada em 1999 pela autarquia de Oeiras e cuja estrutura accionista inclui cerca de metade dos municípios portugueses – irá fornecer a cobertura aerofotogramétrica ortorretificada (ortofotomapas) aos municípios cuja área ardida seja superior a 20% da sua área total. Um serviço que permitirá a elaboração de cartografia topográfica, a demarcação do cadastro das suas propriedades, bem como elaborar cartografia temática. O objectivo é disponibilizar “ferramentas para um correcto planeamento da rearborização e ordenamento florestal, numa primeira fase, e para a sua gestão, numa segunda fase do processo”.
Será disponibilizada, ainda, uma plataforma informática para a consulta de informação e o procedimento de demarcações essenciais ao processo de gestão do território. Esta ferramenta estará acessível a todos os agentes de protecção civil e com responsabilidades na gestão do território. O presidente da Câmara de Oeiras explicou, na apresentação do projecto solidário, que a iniciativa visou “responder ao apelo do Presidente da República, feito no Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, no dia 9 de Dezembro, à solidariedade e coesão dos municípios do litoral para com os municípios do interior”, fazendo-o numa área em que “o município de Oeiras é pioneiro”. “Uma vez que temos as ferramentas e conhecimento em Oeiras para
Isaltino Morais e António Fernandes apresentaram os contornos de um projecto destinado aos 30 municípios mais afectados pelos incêndios
podermos avançar com este projecto não quisemos terminar o ano sem dar o nosso contributo a todos os municípios mais afectados” afirmou Isaltino Morais, relevando que se trata “de um instrumento fundamental para um correcto planeamento dos territórios afectados e que permite actuar no imediato, com conhecimento total do terreno”. Presente na mesma ocasião, o director-geral da Municípia, António Fernandes, salientou que aquela empresa “tem capacidade tecnológica própria”, bem como “especialistas” neste domínio que asseguram a melhor resposta para este desafio. Segundo informação veiculada pela Câmara na apresentação desta iniciativa solidária, a gestão eficaz do território deve evitar a necessidade de combate aos incêndios,
mas quando tal se torna inevitável, “este tem de ser desencadeado nos primeiros momentos da ocorrência”, sendo que para ser eficaz “tem de haver investimen-
to na vigilância activa da floresta e investimento em ferramentas informáticas para gestão da informação geo-espacial, assim como na aquisição de informa-
ção geográfica adequada, actualizada e fiável”. Algo que o presente projecto pretende garantir. JAF
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Ferramentas tecnológicas para municípios mais afectados pelos incêndios
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repórter JR
Centros de saúde com horário alargado
Medida abrange Paço de Arcos e Algés A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo alargou o horário de centros de saúde durante a semana e ao fim-de-semana, pelo menos até dia 28 de Janeiro. Em horário alargado durante a semana, estão a funcionar 35 centros de saúde, ao sábado 47 e ao domingo 37, segundo o presidente da ARS, Luís Pisco, que, em declarações aos jornalistas, apresentou o “reforço dos centros de saúde”, tendo em conta o período de Inverno e o pico da gripe. Segundo a lista divulgada pela ARS, estão abertos durante a semana, entre as 20h00 e as 22h00, as unidades de Lumiar, Sete Rios, Paço de Arcos, Algés, Cascais, São João do Estoril, Parede, Alcabideche, S. Domingos de Rana, Amadora, Póvoa de St.º Adrião, Moscavide, Póvoa de Santa Iria, Alverca, Almada, Seixal, Bombarral, Caldas da Rainha, Torres Vedras, Abran-
tes, Alcanena, Mação, Torres Novas, Ourém, Cartaxo e Santarém. Ainda durante a semana estão abertos das 20h00 às 24h00 os centros de Algueirão-Mem Martins, Monte Abraão, Agualva-Cacém e Nazaré. Nos sábados, estão abertos os seguintes centros de saúde: Paço de Arcos e Algés (10h00-18h00), Lumiar, Sete Rios, Lapa, Olivais, Cascais, Parede, Amadora, Brandoa, Buraca, Algueirão-Mem Martins, Monte Abraão, Agualva-Cacém, Rio de Mouro, Sintra, Póvoa de St.º Adrião, Moscavide, Alverca, Alenquer, Azambuja, Arruda, Benavente, Almada, Seixal, Alcochete, Alhos Vedros, Barreiro, Sesimbra, Palmela, S. Sebastião, Nazaré, Bombarral, Caldas da Rainha, Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Rio Maior e Santarém.
Os horários destes centros abertos ao sábado é diverso, mas a generalidade está aberta entre as 10h00 e as 18h00, havendo algumas unidades que estão abertas até às 20h00 ou às 22h00. Aos domingos, estão abertos em Lisboa e Vale do Tejo os seguintes centros de saúde: Paço de Arcos e Algés (10h00-16h00), Sete Rios, Lapa, Cascais, Parede, Amadora, Monte Abraão, Póvoa de St.º Adrião, Moscavide, Alverca, Azambuja, Benavente, Almada, Seixal, Alcochete, Moita, Barreiro, Sesimbra, Palmela, S. Sebastião, Nazaré, Bombarral, Caldas da Rainha, Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Rio Maior e Santarém. Também aos domingos há ligeiras diferenças nos horários consoante as unidades, mas a maioria está aberta até às 18h00 ou até às 20h00.
Atleta paralímpica assina contrato com o Sporting
Médico de Família Afluência aos centros de saúde
Pela segunda vez, o Sporting Clube de Portugal, acolhe atletas da Academia Equestre João Cardiga. Depois de ter abraçado a equipa de Horseball em 2004, é agora a vez da atleta paralímpica Sara Duarte ser convidada a assinar contrato para representar a marca daquele clube. Recorde-se que Sara Duarte é atleta de Paradressage/ Equitação Adaptada, do Grau 2 e treina na Academia Equestre João Cardiga desde 1997, onde tem construído a sua carreira desportiva, com o apoio dos Jogos Santa Casa, principal
patrocinador do Cardiga Paradressage Team. “A atleta e a sua equipa de trabalho esperam, agora, que esta parceria venha contribuir para a sustentabilidade da sua carreira desportiva, cujo objetivo principal será representar Portugal nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, juntamente, com os atletas incluídos no ‘Programa Cavalgar até Tokyo 2020’”, salienta uma nota da Academia Equestre João Cardiga, acrescentando que o contrato ora assinado entre Sara Duarte e o clube leonino é válido até 2020.
‘Correr com o Campeões’ no Estádio Nacional O Estádio Nacional acolhe o evento ‘Correr com os Campeões’, uma prova do Campeonato Nacional de Atletismo em Estrada, que vai ter lugar no próximo sábado, dia 13 de Janeiro, às 15h00, com partida e chegada no Jamor. A corrida é aberta ao público, dando a oportunidade aos participantes de percorrer o percurso juntamente com alguns dos melhores atletas portugueses da actualidade, entre os quais Sara
Moreira, Jessica Augusto, Carla Salomé Rocha, Rui Pinto e Samuel Barata. A prova, com 10 km, vai desenrolar-se num circuito desenhado entre o Jamor e a Avenida Marginal, com passagem pelo Passeio Marítimo da Cruz Quebrada, sendo organizada pela Federação Portuguesa de Atletismo com a colaboração da Câmara Municipal de Oeiras. Mais informações em: www. corrercomoscampeoes.pt.
Os centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo que abriram em horário adicional devido à actividade gripal realizaram 4.877 consultas no último fim-de-semana, anunciou a Administração Regional de Saúde (ARSLVT). “A procura indica que tem havido bom acolhimento às medidas destinadas a descongestionar as urgências hospitalares”, lê-se no comunicado da ARSLVT. De acordo com os dados da ARS, os ACES com maior procura nos dias 6 e 7 foram o da Arrábida, com um total de 621 atendimentos, do Oeste Sul, com 563 atendimentos, e o de Loures/Odivelas, com 449 atendimentos. O ACES de Sintra atendeu 325 pessoas, Amadora registou 147 atendimentos, Cascais atendeu 135 utentes e o ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras ficou pelos 97. A ARSLVT indica que aos primeiros sintomas de gripe, como tosse, dores de cabeça, febre, mal-estar e dores musculares, deverá ser contactado o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24. Entretanto, em comunicado, o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) anunciou que abriu mais 71 camas para responder “à necessidade crescente de doentes que precisam de internamento”. “O serviço de urgência de adultos tem atendido cerca de 700 doentes por dia e a taxa de internamento é superior a 10%”, acrescenta o comunicado. Segundo o gabinete de imprensa, não há nenhum doente com alta clínica que se mantenha a ocupar uma cama nesta unidade, uma vez que houve “uma rápida resposta das famílias” e da segurança social, além de camas de retaguarda contratadas pelo hospital.
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A comemorar a sua eleição em Portugal, pelo quinto ano consecutivo, como marca ‘Escolha do Consumidor’, a Peugeot não descura a vertente desportiva e as filiais ibéricas vão organizar, em 2018, um troféu de ralis: a Peugeot Rally Cup Ibérica.
Duelo ibérico
Troféu monomarca regressa aos ralis
Classificados
Esta nova prova pretende promover a competição automobilística e contribuir, por outro lado, para o surgimento de novos valores nas provas realizadas nas classificativas de Portugal e de Espanha, que vai ser disputada com recurso ao modelo 208 R2. Em parceria com a Peugeot Sport e o seu distribuidor oficial, Sports & You, a competição terá um calendário de seis provas, três em Espanha e três em Portugal, em jornadas de asfalto e de terra, num conjunto de datas que será anunciado em breve. A máquina escolhida é o Peugeot 208 R2, um modelo que se tem revelado, nos vários campeonatos e troféus em diferentes países, como uma das mais competitivas na categoria R2. O 208 R2
recorre, entre outras soluções, a um motor de 1.598 cc com uma potência máxima de 185 cv às 7800 rpm, caixa sequencial de 5 velocidades de comando mecânico e travões de disco ventilados. A nova prova prevê a distribuição de um montante superior a 100.000 euros, a atribuir no conjunto das seis etapas do calendário, acrescendo um prémio final. A Peugeot Rally Cup Ibérica assume-se, no nosso país, como herdeiro do Troféu Peugeot 206, que se realizou entre 2003 e 2006 e que consagrou, entre outros, nomes como José Sampaio, Bruno Magalhães e ‘Mex’ Machado dos Santos, pilotos que, entretanto, evoluíram para outros patamares a nível automobilístico. Com um vasto palmarés nos ralis internacionais, em terras lusas a marca de Sochaux (França) soma um total de sete títulos de pilotos e seis de marcas. Os primeiros foram alcançados em 1997, naquele que foi o segundo ano da estrutura oficial da Peugeot Portugal nos ralis, quando Adruzilo Lopes levou o 306 Maxi ao degrau mais alto
do pódio, proeza que repetiu em 1998. Seguiu-se um bi-campeonato em 2001 e 2002, primeiro com Lopes e depois com Miguel Campos, ambos aos comandos de Peugeot 206 WRC. Em 2003, a estrutura portuguesa levaria Miguel Campos e o seu 206 WRC a sagrarem-se vice-campeões europeus e, mais tarde, Bruno Magalhães alcançaria um tri nas temporadas de 2007 a 2009, aos comandos do Peugeot 207 S2000. O novo ano será, assim, tempo de regresso da Peugeot Portugal ao Campeonato Nacional de Ralis, de novo com a aposta num troféu monomarca, “com o objectivo de alavancar fortemente o aparecimento de grandes valores lusos na modalidade rainha das provas de estrada em Portugal: os ralis”, salienta a marca. Em Espanha, o destaque recaía no Desafio Peugeot, que, ao longo das suas 37 edições, evoluiu com modelos icónicos como o Simca 1000 Rallye Grupo Z e depois os Peugeot 205 GTi, 205 Rallye, 106 Rallye e 206 XS Grupo A.
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actualidade
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Presidente da República agradeceu as vidas “dedicadas a Portugal” pelos militares que serviram nas Forças Armadas, sublinhando o seu contributo para o presente e o futuro do país. O agradecimento ocorreu durante recente visita de Marcelo Rebelo de Sousa ao Centro de Apoio Social de Oeiras, do Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA). “O que se passa aqui nesta casa continua a servir Portugal. Estas casas são casas viradas para o futuro, não são viradas para o passado”, afirmou o chefe de Estado, notando que o aumento da idade média de vida permite que muitos sonhos e projectos se afirmem em idades mais avançadas. O Presidente da República agradeceu, por isso, as “vidas dedicadas a Portugal, vidas dedicadas do passado, no presente e no futuro”. Acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, o Presidente da República escutou o coro do Centro de Apoio Social, instituição
que presta assistência a antigos militares dos municípios de Oeiras e Cascais. O centro possui duas unidades funcionais e messes residenciais e um bloco de apartamentos, com um total de 542 camas, assegurando por ano 19.000 atendimentos na área da saúde, em diversas especialidades médicas. “É lindo. Está pronto? Já está pronto? Então agora pinte um bocadinho para vermos, pinte um bocadinho”, pediu Marcelo Rebelo de Sousa a Maria Luísa Azevedo, ocupada a desenhar um rosto de mulher. A idosa, que se lamentou da morte do marido, aceitou a sugestão do Presidente da República para assinar o
VERA ARAÚJO Notária
Nos termos do art.º 100.º do Código do Notariado, Vera Araújo, Notária, com Cartório Notarial na Av. Eng. Duarte Pacheco, T 2, 9.º, S. 3, em Lisboa, certifica que por escritura de Justificação, outorgada a 03/01/2017 neste Cartório, Maria Júlia Marques Antunes Garcia, natural de S.S. Pedreira, Lisboa, viúva de José Garcia Antunes, natural de Moscavide, residente na Rua Sacadura Cabral, n.º 5, primeiro esquerdo, Dafundo, Oeiras, a qual declarou por si e na qualidade de cabeça de casal de seu falecido marido que ela e seus filhos Ana Maria Marques Garcia Antunes, solteira, maior, natural de Lisboa, residente na Rua da Canada do Ferreiro, n.º 8, Angra do Heroísmo, Açores e Ricardo José Marques Garcia Antunes, divorciado, natural de Lisboa, residente na Rua Raul Pereira de Sousa, n.º 6, 2.º Dto, Vale de Flores, Almada são os únicos donos e possuidores, em comum e sem determinação de parte ou direito, da fracção pela letra “C”, primeiro andar esquerdo, do prédio urbano, localizado na Rua Sacadura Cabral, n.º 5 e 5-A e Rua Clemente Vicente, n.º 17 A e 17 B (Quinta de São Pedro), freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, concelho de Oeiras, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Oeiras, sob o número cento e noventa e sete, daquela freguesia, registada a aquisição a favor de Manuel Gouveia Rosa que também usou Manuel Gomes Rosa e mulher Arlinda da Silva Fernandes, inscrito na matriz sob o número 1333, da união das freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada Dafundo, com o valor patrimonial de 61.900,00€. Que, o identificado autor da herança e sua mulher adquiriram, por compra verbal aos titulares inscritos, a identificada fracção, em Maio de mil novecentos e setenta e sete. O preço acordado foi todo pago. A justificante e os identificados herdeiros tem vindo a usufruir da fracção, nela habitando e gozando de todas as utilidades por ela proporcionadas, sendo que o autor da herança e sua mulher entraram na sua posse há mais de vinte anos, pagando os respectivos impostos, tendo-o adquirido de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé e assim mantiveram e sucederam na posse, sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de todos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do respectivo direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé. Que, desta forma, justifica a aquisição dos supra identificado imóvel por usucapião. Está conforme o original. Lisboa, 3 de janeiro de 2018. A Notária: Vera Araújo Arnaut 2348
CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCO
Maria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º 8, 1.º andar, certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exarada a partir de folhas cento e seis do livro de notas número duzentos e trinta e nove-G deste mesmo Cartório, Maria Manuela Faria Fernandes, NIF 145 197 425, divorciada, natural da freguesia de Barcarena, concelho de Oeiras, residente na Travessa do rato, n.º 5, Penedo, Colares, Sintra, justificou as posse do direito de propriedade invocando a usucapião sobre a fracção autónoma designada pela letra “I”, correspondentes ao primeiro andar B, pertencente ao prédio urbano em regime de propriedade horizontal designado por lote cinquenta e quatro, sito em Espargal – Paço de Arcos, na Praceta Luis de Freitas Branco, n.º 3 e Rua Peixinho Júnior, n.º 6, freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, extinta freguesia de Paço de Arcos, concelho de Oeiras, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Oeiras sob o número cinquenta e sete/Freguesia de Paço de Arcos, com a propriedade horizontal registada pela apresentação dezasseis, de vinte e sete, de Junho de mil novecentos e setenta e quatro e com registo de aquisição da mencionada fração autónoma a favor de Amélia de Jesus Martinho, solteira, maior, residente no Bairro Comendador Joaquim Matias, lote 54, 1.º andar B, Paço de Arcos, pela apresentação catorze, de vinte e um de Julho de mil novecentos e oitenta e dois, encontrado-se o prédio inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 1.809, da freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, estando a mencionada fração autónoma aí inscrita em nome de Amélia de Jesus Martinho, com o valor patrimonial tributário, igual ao valor atribuído de trinta e cinco mil cento e quarenta euros, correspondente à identificada fração autónoma.----------------------------------------------------------------------------------------------Está conforme o original.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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JORNAL DA REGIÃO
Castelo Branco, vinte e seis de Dezembro de dois mil e dezassete A NotáriaMaria de Lurdes Folgado Leal Prudente 2349
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desenho e fazer “o nariz”, que serviu para uma troca de comentários brincalhões com o ministro da Defesa Nacional sobre a orientação para “a direita” ou para “a esquerda”. Numa sala, Presidente e ministro cantaram com algumas idosas a canção popular do ‘alecrim aos molhos’, porque o ‘CD’ com a música de ‘A casa portuguesa’ estava gasto. Perante a pergunta de Marcelo Rebelo de Sousa ao presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino de Morais, se arranjava um novo ‘CD’ para as senhoras, o ministro Azeredo Lopes brincou que o autarca “até arranja a aparelhagem”.
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Foto Presidência da República
Marcelo agradece aos militares
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