Jornal da Região edição Oeiras 72

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 23 a 29 de Março de 2016 Série IV • Edição N.º 72 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA IMPÕE NOVAS RESPOSTAS

Sara Prata dá cartas no pequeno ecrã e anseia por um papel no cinema Com mais de uma década de carreira, a jovem actriz ganhou particular destaque com o seu papel em “A Única Mulher”, na TVI. Orgulhosa do seu percurso, Sara Prata confessa a vontade de visitar outro registo: o cinema.

Divisão de Oeiras da PSP registou 459 queixas em 2015

Páginas 2 e 3

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Página 9

Página 4 As obras de requalificação da antiga escola primária da Cruz Quebrada ainda não acabaram, mas já permitem abrir à comunidade local e concelhia um vasto conjunto de actividades. Yoga, pintura, aprendizagem infor-

mal de línguas, eventos interculturais que mostram as tradições de outros países, são algumas das actividades previstas. A frequente estadia de voluntários estrangeiros, que vêm para a região apoiar acções de solidariedade

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social, é uma mais-valia para a Casa Europa, que pretende juntar numa espaço aprazível e amplo as populações vizinhas e as crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência provenientes de diversas instituições.

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Oeiras promove criação de rede contra a violência doméstica Articular meios é palavra de ordem É preciso articular mais para prevenir e responder melhor. Esta foi a conclusão unânime de especialistas e responsáveis da saúde, do poder local, da PSP e de várias instituições de apoio à vítima que se juntaram para trocarem ferramentas e conhecimentos sobre o combate à violência nas suas diversas formas. Na forja está a criação de uma rede de entidades apta a prevenir e apoiar. Desde a violência doméstica àquela que é exercida especificamente sobre crianças e idosos, passando pelos maus- tratos no namoro e pelo “bullying”, há toda uma série de ameaças à integridade física e mental que têm ganho

visibilidade mediática e justificado uma intervenção mais vigorosa. Em Oeiras, a estratégia tem-se baseado na acção de instituições da sociedade civil, forças de segurança, entidades públicas prestadoras de cuidados de saúde, escolas, autarquias… Todavia, muitas e diferentes respostas podem não significar a melhor resposta e podem conduzir a sobreposição de apoios ou a uma estratégia menos conseguida por falta de (in)formação. Acresce um denominador comum à generalidade destes parceiros de acção: meios humanos e financeiros bastante limitados. Para ultrapassar estes obstáculos, a Câmara de Oeiras está a preparar, através de um grupo

criado no âmbito da Comissão Local de Acção Social (CLAS) dedicado à violência doméstica, a criação de uma rede de parceiros para esta área específica. Pretende-se que a palavra de ordem neste grupo seja articular. “A Acção Social num município não pode ser boa se não tiver uma rede social a funcionar com todas as sinergias em comum, com projectos e programas transversais. Nesse sentido, a Câmara Municipal de Oeiras tem tentado fazer um trabalho que politicamente não é visível, que é a construção das bases de uma intervenção sustentável no tempo”, salientou a vereadora Marlene Rodrigues (com o pelouro da Acção So-

Vereadora Marlene Rodrigues, juntamente com representantes de outras entidades, na abertura do encontro

JORNAL DA REGIÃO

cial), ao intervir no 1.º Encontro Temático organizado pela Comissão Social de Freguesias da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo (UFALCD), que se realizou, no passado dia 18, no auditório do quartel dos Bombeiros do Dafundo. A estratégia passou já por reuniões com a Associação de Mulheres Contra a Violência, nomeadamente para fins de formação sobre os procedimentos correctos nas diversas fases do processo de atendimento, encaminhamento e acompanhamento deste tipo de casos, mas também com estruturas judiciais, seguindo-se em breve um encontro com o comandante da Divisão da PSP de Oeiras. “Estamos num momento de repensar a rede que há de dar resposta a este fenómeno que cada vez é mais amplo e diverso do que se pensa geralmente – basta perceber que inclui, por exemplo, situações em que jovens exercem violência sobre os próprios pais ou a violência exercida sobre idosos”, sintetizou Marlene Rodrigues ao JR, à margem daquele encontro, onde foi um dos oradores (abordando o perfil da vítima no contexto da violência no adulto). A intenção é conjugar esforços e articular acções entre entidades que possam contribuir para combater, de forma integrada, um tipo de violência que, no ano passado, esteve na origem de 459 crimes denunciados na Divisão Policial de Oeiras (ver gráfico na página 3). Para este objectivo, a autarquia conta, desde logo, com a APSD (Associação Portuguesa para a Solidariedade e Desenvolvimento, localizada no Alto dos Barronhos, em Carnaxide), uma IPSS suportada pela Câmara. Mas a futura rede dedicada a responder aos casos de violência doméstica deverá abarcar várias outras instituições de diferentes áreas com trabalho nesta área. É o caso, por exemplo, dos núcleos de atendimento às pessoas vítimas deste fenómeno que foram criados, há relativamente pouco tempo, no Agrupamento de Centros de Saúde de Oeiras e Lisboa Ocidental.

“As pessoas tentam sempre ir primeiro aos hospitais, às polícias e aos bombeiros, que são os primeiros socorros sociais, são portas de entrada frequentes deste tipo de casos, mas também podem acontecer denúncias anónimas para o Ministério Público, por exemplo, pelo que temos de conjugar todas as entidades que estão a sinalizar. Por outro lado, temos de incluir entidades que, munidas de um saber técnico de outro tipo, possam fazer, depois, o acompanhamento destas situações dentro da rede social de Oeiras”, explicou, ainda, a vereadora da Acção Social, que tem, aliás, um trajecto profissional de cerca de 20 anos em contacto com diversos fenómenos de violência por via do seu trabalho, em Lisboa, ao serviço do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, do Instituto de Reinserção Social ou da Associa-

ção Portuguesa de Apoio à Vítima. O encontro sobre violência da Comissão Social da UFALCD programou intervenções sobre o bullying (pelo agente Miguel Gama, da esquadra de Carnaxide da PSP), a Violência no Namoro (enfermeira Rosa Franco), a Violência contra a Criança (enfermeira Luísa Costa), a Violência Doméstica (subcomissário Ricardo Borges), a Vítima (Marlene Rodrigues), a Violência contra o Adulto (Júlia Cardoso, do departamento de Coesão e Desenvolvimento Social da Câmara de Oeiras) e sobre o Idoso como Vítima (Maria João Quintela, da Associação Portuguesa de Geriatria), além de uma perspectiva sobre a legislação nesta problemática (Luísa Quintela, procuradora da República do Ministério Público). Jorge A. Ferreira

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QUEM É A VÍTIMA?

– As vítimas do género feminino são as que quantitativamente mais participações e processos têm no sistema de justiça criminal português, isso é um facto (84%). A violência doméstica é violência altamente de género. – a violência na conjugalidade (casados ou união facto) é muito elevada, quase 50%. Deste total, as relações conjugais presentes representam 77% dos casos e as passadas 20%. – 7% das vítimas eram descendentes do elemento denunciado, 7% eram ascendentes e 8% correspondiam a relação de namoro.

QUEM É O AGRESSOR? – Sexo masculino responde por 87% dos denunciados agressores. – Cerca de 50% são casados ou vivem em união de facto. – 30% estavam desempregados; 55,5% empregados; 9% em situação de reforma/pensão. – Em 41% dos casos havia problemas relacionados com o consumo de álcool e com estupefacientes em cerca de 12%. – Cerca de 9% possuíam arma e em 2% dos casos foi usada arma branca e em 1% foi usada arma de fogo.

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Esquadra de Oeiras da PSP vai ter sala própria Até ao final do ano, a PSP de Oeiras deverá ter a funcionar um espaço adequado ao atendimento de vítimas de violência doméstica, segundo foi divulgado durante o encontro sobre violência realizado no Dafundo. Prevê-se que o novel serviço policial seja instalado numa parte do edifício da Esquadra de Oeiras, após a realização de obras de adaptação. Para esse local, concebido para proporcionar as melhores condições de conforto e de apoio, serão encaminhadas as vítimas de casos de violência doméstica que ocorram em qualquer ponto do concelho, nomeadamente pelos agentes das Equipas de Proximidade de Apoio à Vitima (formada no âmbito do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade, à imagem das Equipas de Proximidade Escola Segura). Este será um dos próximos passos no âmbito da luta da PSP contra a violência doméstica, a qual, de resto, tem evoluído ao longo dos últimos anos, como lembrou o subcomissário

Ricardo Borges, comandante da esquadra da PSP em Miraflores, destacando que com o desenvolvimento do policiamento de proximidade “passou a haver uma proactividade das forças de segurança no sentido de procurar conhecer, junto dos parceiros da comunidade, o problema antecipadamente, na tentativa de não deixar que o mesmo se agrave”. Aquele responsável fez questão de salientar, por outro lado, que os números da violência doméstica não significa que foram todos agressões físicas ou que se referem apenas a conflitos entre casais, podendo abarcar vários outros tipo de protagonistas e de situações. Já o comandante da Divisão da PSP de Oeiras, Intendente José Carlos Neto, sublinhou, na sua intervenção, que “desde que assumimos a gestão policial de Oeiras, definimos uma estratégia nesta área”, a qual, está a “começar a dar os primeiros passos no âmbito de uma equipa - que vai ser fortalecida no

ponto de vista desta integralidade, deste trabalho em equipa, desta rede de respostas que não podem ser só nossas – que é a nossa secção de Proximidade e Apoio à Vítima”, revelou aquele responsável, adiantando que este processo co-

s õe s ç i cr rta s n I be A

meçou, numa primeira fase, com “agentes que se foram profissionalizando no contacto com algumas populações de risco, desde crianças a idosos”, em vários tipos de violência, sendo que alguns destes agentes encetaram mesmo percurso

académico com base neste tipo de actividade. “O que hoje queremos deixar aqui é a total disponibilidade da PSP para trabalhar com todos”, frisou, na ocasião, José Carlos Neto. JAF

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES AVENIDA DAS SELECÇÕES EM CAXIAS

AMOR E REPRESSÃO NA BIBLIOTECA

O programa “Pijama às Letras” está de volta. No âmbito do Dia Internacional do Livro Infantil, esta iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras proporciona às crianças e aos seus familiares uma festa do pijama nas três bibliotecas municipais do concelho. O convite é para passar uma noite em ambiente de magia, entre histórias, contos e muita animação. A diversão nocturna com letras tem dias marcados: 1 de Abril na Biblioteca Municipal de Algés, 22 de Abril, na de Carnaxide e 13 de Maio na de Oeiras. O “Pijama às Letras” começa sempre às 20h30 e inclui acolhimento às famílias, teatro infantil, festa do pijama e um convidado surpresa.

No âmbito da obra de beneficiação da acessibilidade adjacente à Cidade do Futebol, a Câmara de Oeiras vai proceder à inauguração da Avenida das Selecções, esta quinta-feira (dia 24), ao meio-dia, em Caxias. A cerimónia, marcada para a rotunda situada junto à entrada principal da Cidade do Futebol, contará com a presença dos presidentes da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes. A autarquia recorda que para a construção da Cidade do Futebol “foi necessário reformular as vias rodoviárias na envolvente da mesma, com intervenções nas principais vias confluentes, da responsabilidade da Câmara, Brisa e Infraestruturas de Portugal”.

“Podem chamar-me Eurídice”, de Orlando Costa, é o tema da próxima sessão de “Livros Proibidos”, que se realiza esta quarta-feira (dia 23), pelas 21h30, no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Os convidados deste encontro, moderado por Ricardo Costa, são a escritora Hélia Correia e o editor Manuel Alberto Valente. A entrada é livre. “Podem chamar-me Eurídice”, de Orlando Costa (1929-2006), foi publicado em 1964 pela editora Seara Nova. Trata-se de uma história de amor que tem no contexto histórico a vivência da clandestinidade e repressão da subversão universitária dos anos 60. É também uma metáfora do assassínio do escultor José Dias Coelho, abatido a tiro pela PIDE.

ACTUALIDADE

PIJAMA ÀS LETRAS NAS BIBLIOTECAS

Há um mundo de actividades a descobrir na Casa Europa

Associação juvenil ProAtlântico dinamiza antiga escola primária

O que foi uma escola primária e esteve para ser uma residência universitária é hoje um cais de partida e chegada para jovens voluntários portugueses e estrangeiros, mas também um porto de abrigo onde idosos, crianças, pessoas com deficiência, comunidade local ou do concelho, podem sentir que as diferenças culturais, físicas ou de idade tornam tudo mais interessante. Na antiga escola primária da Cruz Quebrada (Rua Policarpo Anjos, 43), as obras decorrem desde há ano e meio e as condições já são suficientes para abrir a Casa Europa à comunidade local (e não só) de uma forma mais intensa. Foi com esse propósito que o projecto, desenvolvido pela ProAtlântico – Associação Juvenil, teve, no passado domingo, o seu Dia Aberto, o qual permitiu a mais pessoas conhecerem as actividades e os objectivos para ali previstos. Houve muita animação para todas as idades, especialmente para os mais novos, desde pintura de ovos da Páscoa até danças de grupo, passando por aulas de yoga de cozinha

Actividades realizadas no Dia Aberto foram destinadas a diferentes gerações

vegetariana, ateliê de pintura de óleo, sem esquecer mesmo cortes de cabelo grátis efectuados por jovens finalistas do curso de cabeleireiro de uma instituição de apoio social. O dia aberto exemplificou o espírito do que se pretende fazer agora de uma forma mais regular, como explicou ao JR Nuno Chaves, presidente da ProAtlântico. “A associação tem quase 15 anos e nesse

período habituámo-nos a trabalhar, em parceria, com muitas instituições que lidam com idosos e crianças, pessoas com deficiência. Mas íamos nós à instituição, e continuamos a fazer isso, só que agora o que queremos é ter, também, a possibilidade de trazer esses jovens, esses idosos, essas pessoas com deficiência para aqui, para um espaço agradável onde

podem conviver uns com os outros sem barreiras, ensinando, aprendendo, trocando experiências e ideias”. Um desafio que é lançado, por outro lado, também à comunidade residente na Cruz Quebrada e arredores. “As pessoas vêem-nos aqui, vêem as obras, percebem que há animação com crianças, jovens, mas geralmente só espreitam, não se atrevem a entrar

e perguntar o que é que se passa aqui. O nosso desejo é que as pessoas desta zona sintam este espaço como seu, de portas abertas”, frisa aquele responsável. Para já, há aulas de yoga regularmente e, uma ou duas vezes por mês, realizam-se eventos interculturais protagonizados pelos jovens voluntários de vários países que fazem apoio em instituições de solidariedade social da região e que, em troca do alojamento e da comida proporcionada pela Casa Europa, dão a conhecer um pouco da sua cultura, seja através da gastronomia, da dança, música, jogos… Muito em breve também ali decorrerão, com regularidade, aulas de pintura de óleo, assim como o tandem de línguas (aproveitando, claro, a presença de pessoas de tantos países num só espaço), que é uma forma de aprender idiomas através de um contacto muito directo e utilizando jogos. As crianças e respectivas famílias também podem começar a procurar saber o que está a ser agendado na Casa Europa, estando previstas várias actividades, essencial-

mente, aos fins-de-semana. A Associação ProAtlântico já gastou na requalificação das instalações da Casa Europa, segundo o seu presidente, cerca de 150 mil euros, prevendo gastar, ainda, mais 100 mil euros. O objectivo é que, no final das obras sem data marcada, a Câmara olhe para o projecto e dê por bem empregue a cedência do espaço à associação, prolongando o seu uso. “Para nós é um grande sacrifício, mas não nos podemos queixar porque temos aqui um espaço ímpar nesta freguesia e este projecto será, certamente, uma mais-valia para a comunidade local e para o concelho”, destaca Nuno Chaves, confiante. Além dos voluntários de curta duração, a ProAtlântico tem, neste momento, 26 estrangeiros com trabalho de duração até cerca de um ano e que vivem em apartamentos pagos pela associação. “Metade vive em Oeiras, outra metade em Lisboa, desenvolvendo actividades em Lisboa, Sintra, Cascais e Oeiras, em casas de acolhimento crianças e jovens, em IPSS, em centros de dia, em centros de alojamento e ocupação tempos livres pessoas com deficiência…“, revela Nuno Chaves, salientando que os vários programas de voluntariado europeu existentes são também uma faceta importante do trabalho da associação e que podem e devem ser aproveitados pelos jovens portugueses. Jorge A. Ferreira

PS Oeiras apresenta moção para manter Câmara Municipal no centro da vila O PS de Oeiras apresentou esta segunda-feira, em reunião de assembleia municipal, uma moção para manter a sede da câmara nas actuais instalações, no centro da vila, mas a maioria rejeitou-a. A moção apresentada surge na sequência da recente aprovação, pela Câmara de Oeiras, da construção do Fórum Municipal, com 15 pisos, que vai permitir concentrar os principais serviços e órgãos políticos e administrativos da autar-

quia num único edifício-sede, no valor de 35,5 milhões de euros. De acordo com o deputado socialista Pedro Almeida, o executivo deveria antes “apostar na concepção e concretização de um Plano Estratégico de Revitalização do Centro Histórico da Vila de Oeiras, concentrando e modernizando os espaços dos serviços municipais e conferindo melhores condições aos trabalhadores na respectiva área, promovendo a

reabilitação urbana e a dinamização do comércio de proximidade, e recomenda ao executivo que diligencie em conformidade”. Para o PS, os elementos disponibilizados pelo executivo para justificar a construção do novo edifício-sede não são suficientes para “justificar, com credibilidade, a opção em causa”. Além disso, lê-se na moção, o “montante elevado ora implicado criará constrangimentos importantes na capacidade de investimen-

to do município noutros domínios prioritários”. A moção socialista mereceu o apoio da CDU, Bloco de Esquerda, PAN e CDS-PP, mas acabou por ser rejeitada com os votos contra do PSD e do movimento independente Isaltino Oeiras Mais À Frente (IOMAF), que lidera o executivo. Na reunião de câmara de 24 de Fevereiro, o executivo apresentou e aprovou o projecto do Fórum Municipal, uma “ambição já antiga e com mais de uma década

de vasto historial técnico e deliberativo” para construir o novo edifício dos Paços do Concelho de Oeiras. O futuro edifício, da autoria do arquitecto Sua Kay, ficará localizado perto da Rotunda da Fonte Luminosa, na União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, numa área total de intervenção de 17.754 metros quadrados. O Fórum Oeiras permitirá, segundo o presidente Paulo Vistas, obter “me-

lhorias consideráveis nas condições do atendimento ao público e do funcionamento dos serviços”, assim como a “redução dos seus custos operacionais”, por permitir a poupança de tempo e menores custos de deslocações. A estimativa de custo da obra é de 33,5 milhões de euros para a construção do edifício mais dois milhões de euros para a zona exterior e ainda não estão definidos os novos usos dos actuais Paços do Concelho.


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Espacialistas invadem Palácio do Marquês, em Oeiras

Recorrendo à “memória afectiva”, os visitantes são convidados a descobrir o espaço sob outro ponto de vista Nascidos em contexto académico, os Espacialistas chegam agora ao Palácio do Marquês, em Oeiras, local que os recebeu há oito anos (nessa altura no espaço da Quinta e do Lagar de Azeite) quando delineavam as primeiras ideias para o projecto.

Luís Baptista, arquitecto de profissão, dá a cara por este projecto que conta com outros dez elementos

Assim, virando os locais “de pernas para o ar” e depois de uma passagem pela Gulbenkian, onde trabalharam “a régua”, os Espacialistas “invadem” agora o Palácio despindo-o do mobiliário característico que ainda pudesse ali habitar e vestindo-o com elementos capazes de contar uma, ou várias, histórias.

“Este é um projecto que faz a ligação entre a arte e a arquitectura”, começa por explicar Luís Batista salientando o uso do “esquadro” - uma peça de extrema importância para os arquitectos - como “fio condutor que acaba por se contextualizar no espaço”. Sem se quererem dissociar da figura do Marquês de Pombal

- “um homem moderno para o tempo e muito controverso” -, o grupo usa esta casa de forma peculiar enfeitando-a com diversos elementos, na sua maioria de madeira . Isto, “graças às suas características ao nível do cheiro e da temperatura e ao facto de ser uma das materialidades mais próximas do nosso corpo”, CM66-95-0891

Ponto de Venda Horizonte já abriu na Tapada da Mercês

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Aproveitando uma subida no mercado imobiliário, a Horizonte decidiu apostar na abertura de um ponto de venda na Tapada das Mercês, mesmo no “coração” daquela zona - junto à estação dos comboios. “Consideramos que esta é uma zona com muito potencial, e não existia qualquer referência na Tapada das Mercês”, explicou Joaquim Silvestre, diretor da Horizonte. O mesmo responsável adiantou ainda ao nosso jornal que o objetivo desta abertura é “servir a população da Tapada”. Para já, o balanço dos primeiros dias é positivo. “As pessoas passam, entram, fazem perguntas... e já conseguimos alguns bons contatos”, acrescentou também. A existência deste Ponto de Venda Horizonte em nada afeta a atividade da “casa-mãe”, Horizonte

em Mem Martins, só vem solidificar a posição da na freguesia de Algueirão Mem Martins. “Um espaço não invalida o outro, bem pelo contrário, assim estamos mais próximos da população da Tapada das Mercês para os servir melhor, com mais soluções e mais rapidamente”, afirmou Joaquim Silvestre. As expetativas, para já, segundo este responsável são positivas. “As pessoas mostram-se contentes por nos terem junto delas e demonstram agrado com o profissionalismo dos nossos agentes”. Para quem quiser comprar, ou arrendar, a Horizonte apresenta uma carteira de imóveis para todos os gostos e todas as carteiras. Basta para isso, dirigir-se a este novo Ponto de Venda e contatar o profissional , ali presente.

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“Diferentes”, os onze elementos que compõem o grupo (nove arquitectos, um arquitecto paisagista e uma artista plástica) têm agora um percurso com objectivos bem definidos. Mas afinal o que é um Espacialista? Luís Batista, um dos responsáveis pela exposição, caracteriza estas pessoas como “alguém que colecciona imagens diariamente e as vira ao contrário”.+

não esquecendo porém o tempo A exposição estará patente no de construção e o homem que deu Palácio do Marquês de Pomnome ao Palácio dando predomi- bal, em Oeiras, até 30 Abril. nância há “presença do azulejo”: “Temos a forca, logo à entrada, Sílvia Santos uma peça muito usada na altura, e uma referência muito grande à agricultura, por exemplo”. Explicado o conceito, Luís Batista afiança que nesta casa “que permite parar para pensar”, os visitantes serão convidados a percorrer os corredores do Palácio “recorrendo a memórias de infância através da presença de alguns objectos ou de determinados temas, no caso dos mais velhos, ou, falando dos mais jovens, na tentativa que descubram que a história pode ser contemporanizada através das coisas que eles vêem hoje em dia”.

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Palavra do Senhor chega de moto

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Compasso Motard une Sintra e Cascais Criado em Pero Pinheiro e Montelavar, há nove anos, o Compasso Motard vai ultrapassar, esta Páscoa (dia 27 de Março), as fronteiras do concelho de Sintra e terminar em plena Baía de Cascais. O padre Avelino Alves vai continuar a levar a “Palavra do Senhor” em cima de duas rodas. Natural de Penude (concelho de Lamego), o padre Avelino Alves (pároco de Pero Pinheiro) decidiu, este ano, responder ao desafio das gentes do concelho de Cascais, em especial da freguesia de Alcabideche, unindo os dois concelhos. No próximo domingo, com partida às 9h00 da Igreja de Pero Pinheiro, algumas centenas de motards vão percorrer as estradas das localidades de Pero Pinheiro e Montelavar e seguir em direcção a Sintra, São Pedro, zona do Autódromo do Estoril, Alcabideche e Cascais.

Bem conhecedor das terras vizinhas de Cascais, até porque já desempenhou a sua missão no Estoril e na Malveira da Serra e continua como responsável da Capela do Espírito Santo (Cascais), o padre Avelino Alves (que deixou recentemente de acumular a paróquia de Montelavar) vai levar o Compasso Motard a Alcabideche e Cascais com os mesmos propósitos e pelas mesmas razões que o levaram a unir, há nove anos, as paróquias de Pero Pinheiro e Montelavar em duas rodas. “Pretendemos com este evento despertar as pessoas. Vivemos todos um pouco indiferentes e vazios: da nossa cultura, da nossa tradição e da nossa história”, salientou o sacerdote, que ganhou o gosto pelas duas rodas por terras de Espanha e, posteriormente, de França. Pároco de uma comunidade religiosa com muita gente oriunda do Norte do terri-

tório português, Avelino Alves decidiu promover a Visita Pascal de forma original, com o apoio de motards dos grupos Bip-Bip (Anços) e Motard de Morelena, a que se juntaram o Raposas Sem Eiras (Raposeiras), Moto Andanças (Lourel) e Moto Clube de Sintra. Para além de pretender dar uma outra imagem dos amantes das duas rodas, longe de serem “feios, porcos e maus” como alguns os pintam, o responsável eclesiástico quer deixar uma mensagem de esperança. “É também um grito de esperança. Há muito mais do que, muitas vezes, a resignação, do que a tristeza e há razões para viver com mais alegria, fé e amor”, acentuou Avelino Alves. Uma palavra de esperança que, em finais da primeira década do século XXI, ganhava uma importância crescente perante o crescimento do desemprego, que afectava famílias inteiras com o en-

Padre Avelino Alves efectua a VIsita Pascal, em cima de uma moto, juntamente com a comunidade motard

cerramento de múltiplas empresas de transformação de rochas ornamentais. “Este Compasso Motard é uma festa de juventude, de liberdade e de um convívio salutar. Mas é, sobretudo, um grito e um convite, a todos, por quem passamos, que não se deixem esmagar pela cruz da vida e que façam da sua vida uma ressurreição”, reforçou o pároco de Pero Pinheiro. Este ano, o padre Avelino Alves respondeu ao repto do

presidente da Junta de Freguesia de Alcabideche, Rui Costa, também ele motard, e do Moto Clube de Cascais e decidiu “anunciar a ressurreição de Cristo” por terras de Cascais, terminando as andanças em plena Baía, junto aos Paços do Concelho. Mas, os convites não param e, já há dois anos, o presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra tem desafiado para uma deslocação à zona centro do país, na segunda-feira após o Do-

mingo de Páscoa, por também ser dia de festa nessa ocasião. “Mas, neste caso, é difícil porque o nosso pessoal trabalha nesse dia”, frisou Avelino Alves, embora sem fechar a porta a esse desafio. No próximo domingo, entre as 9h00 e as 13h00, a comunidade motard promete não deixar ninguém indiferente, à sua passagem, para desejar “Boa Páscoa”. João Carlos Sebastião

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Gino Vitali e João Balula Cid em concerto no Casino Estoril

maestro João Balula Cid. Com um registo intimista, Gino Vitali e João Balula Cid convidam o público a recordar êxitos de nomes consagrados como, por exemplo, Joe Cocker, Frank Sinatra, George Benson, Lionel Richie, Michael Boublé, Luis Miguel ou Charles Aznavour.

Num aguardado reencontro, Gino Vitali apresenta-se para recriar alguns dos grandes êxitos que marcaram, nas últimas décadas, o panorama da música internacional. Em plena noite de Sexta-Feira Santa, o A 25 de Março, a partir das intérprete será acompanhado 22 horas, no Lounge D do Caao piano pelo compositor e sino Estoril.

“Amália” por um Novo Futuro no Meo Arena

“Cinderela” é “daquelas histórias que embora saibamos o seu final, não nos cansamos de a ouvir”. Num espectáculo repleto de surpresas onde o público tem um papel importantíssimo no decorrer da história - não participasse ele no Baile onde o Príncipe se cruza com a Cinderela - os ratinhos animam a festa, as irmãs cruéis surpreendem qualquer um e todos saem a cantar as mú-

sicas daquele que é um conto inesquecível. Pela mão da bYfurcação, a eterna “Gata Borralheira” chega ao Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, para que miúdos e graúdos pensem sobre a moral desta história intemporal.

No dia 31 de Março, a noite será dedicada à solidariedade e à Associação Novo Futuro num concerto onde o protagonista será o Fado e a alma imensa de Amália Rodrigues. Com o intuito de contribuir, pelo sexto ano consecutivo, para a causa nobre de ajudar muitas crianças e jovens, na procura de um futuro feliz e cheio de esperança, o espectáculo contará com António Zambujo, Filipa Cardoso,

Aurea, “Restart”

Formados desde Maio de 2010 por Pedro Tatanka (guitarra e voz), Ciro Cruz (baixo) e Miguel Casais (bateria), os “The Black Mamba” praticam uma música que percorre os universos do blues, do funk e da soul e estrearam-se com o disco homónimo que constituiu um sucesso quase imediato. Em Setembro de 2014, saiu o segundo disco, “Dirty Little

Brother”, um trabalho produzido entre Lisboa e Nova Iorque que reúne 11 temas e tem como convidados Aurea, António Zambujo, Silk (Cais Sodré Funk Connection) e Orlanda Guilande. O concerto no Centro Olga Cadaval assinala o arranque da nova tournée do grupo que, em palco, terá a ajuda de Marco Pombinho (teclas), Ana Isabel e Olranda Guilande (coros), Ricardo Branco (sax alto) e Diogo Duque (trompete), e de convidados cujos nomes serão oportunamente divulgados. Ás 22h00 do dia 26 de Março, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.

Gisela João, José Manuel Neto, Kátia Guerreiro, Marco Rodrigues, Maria Ana Bobone e Ricardo Ribeiro. De diferentes estilos e gerações, todos homenagearão Amália, num concerto que terá como título “Que Perfeito Coração”. A juntar-se aos nomes portugueses, a enorme e icónica voz da Música Popular Brasileira, Simone. No Meo Arena, dia 31 de Março, a partir das 21h30.

Paula Fernandes apresenta novo álbum no Coliseu dos Recreios

Até 8 de Maio, sábados pelas 16h00 e domingos às 11h00, no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa.

The Black Mamba & Convidados no Olga Cadaval

MÙSICA O que é que leva uma artista com uma carreira consolidada a começar de novo? A procura de um lugar só seu falou mais alto. Para trás ficou a segurança de uma fórmula que lhe valeu várias Platinas. A Soul inspirada nos clássicos anos 60, nos heróis Otis Redding, Aretha Franklin ou Al Green dão agora lugar ao reflexo de uma artista madura que, ao mesmo tempo que domina a sua linguagem, sabe que a sua arte é alimentada pelo inconformismo.

JORNAL DA REGIÃO

Uma das artistas que mais brilha na actualidade no Brasil, vai voltar a Portugal. Antes de passar por países como Suíça e Luxemburgo, vai “pisar” o palco do Coliseu de Lisboa. O sonho de menina à realidade da estrela em que se tornou Paula Fernandes é

Star Wars anima as férias da Páscoa, no Oeiras Parque Lançado em 1977, Star Wars tornou-se rapidamente num fenómeno mundial, com milhões de fãs de diferentes gerações. Agora, para comemorar a Páscoa em grande, o Oeiras Parque desvenda alguns dos segredos da saga... em lego. Até 3 de Abril, miúdos e graúdos vão ser desafiados a viver verdadeiras aventuras com as suas personagens preferidas. A mostra inclui quatro vitri-

nas com peças de coleccionador. Nesta exposição haverá ainda uma playzone, onde as crianças terão à sua disposição mesas com centenas de peças relacionadas com o tema e videojogos sobre a saga para testar a sua destreza. E, para terminar o dia em grande, os participantes poderão tirar uma foto com os seus heróis preferidos na área de Fotopoint.

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contado de maneira subtil e real. A artista, que já vendeu mais de três milhões de discos e três milhões de DVD, vem a Portugal, depois de ter lançado, em Outubro, o seu novo álbum. Dia 25 de Março, pelas 21h30, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

OPORTUNIDADE DE CARREIRA

A exposição pode ser visitada até 3 de Abril, entre as 14h00 e as 19h00 durante a semana e entre as 11h00 e as 19h00 aos fins-de-semana, no Oeiras Parque.


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NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

“Gostava muito de fazer cinema” Sara Prata é presença assídua na ficção nacional onde tem vindo a conquistar um lugar de particular destaque Formada pela Escola Profissional de Teatro de Cascais, Sara Prata fez a sua primeira grande participação em televisão na série juvenil da TVI “Morangos com Açúcar” no papel da rebelde “Becas”. Desde então soma projecto atrás de projecto sendo o último – “A Única Mulher” (TVI) – responsável pelo particular destaque assumido actualmente pela jovem de Setúbal.

Corria o ano de 2005 quando a actriz, na altura apenas com 20 anos, viu o seu esforço reconhecido. Através de um ‘casting’, conseguiu integrar o elenco da série juvenil de sucesso “Morangos com Açúcar”. Pouco mais de uma década depois, Sara Prata é uma das mais queridas figuras da ficção nacional ainda que por ora dê vida à vilã “Daniela”, na trama de Maria João Mira. Entusiasmada com o rumo da história, a actriz afiança que “a terceira temporada de “A Única Mulher” virá cheia de novas histórias e retoma, de certa forma, o mote inicial”, antevendo assim o regresso da sua personagem. “É muito bom continuar nesta aventura de, pela primeira vez em Portugal, estarem a ser feitas séries de novelas, algo que já acontecia lá fora”, reforça, salientando a evolução no mercado da ficção em Portugal. Com a chegada da terceira temporada, Sara prepara-se para rumar aos Açores onde irão acontecer alguns acontecimentos marcantes da história. No entanto, ainda não pode “adiantar pormenores” sobre o desenrolar da mesma, deixando o “suspense no ar”. Fruto do sucesso da novela junto do público, confessa

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ter sido “apanhada de surpresa” de forma “positiva” pelo “reconhecimento do público”: “cada vez mais as pessoas abordam-nos e dizem estar a gostar muito da novela e isso é muito bom”.

O desejo de fazer cinema De corpo e alma na representação, Sara Prata confessa que a única área dentro deste ramo que lhe falta abordar é o cinema: “Gostava muito de fazer cinema, mas ainda não surgiu um convite concreto”. Com “muita coisa no ar”, a actriz acredita que a seu tempo surgirá a oportunidade para “sarar essa lacuna”. “Vamos ver o que o próximo ano de trabalho me trará”, sublinha.

De alguma forma condicionada pela sua presença em televisão (ano após ano, visto que os projectos se sucedem), o que implica muitas horas de gravações e pouco tempo para outros desafios, Sara garante que “há sempre forma de conjugar” as coisas, e, por isso, dificilmente dirá “que não a algo por falta de disponibilidade”. À margem da profissão, também no amor a jovem vive uma fase positiva ao lado do manequim Ricardo Oliveira, com quem namora há alguns meses. Uma relação pautada pela discrição e com muitas viagens à mistura, como se pode ver através das páginas oficiais de ambos. Texto e Foto: Sílvia Santos

“É muito bom continuar nesta aventura”

Olha quem fala

“Quase perdi as minhas filhas”, afirmou JÚLIA PINHEIRO à Nova Gente sobre o drama da anorexia das gémeas Matilde e Carolina, de 22 anos. “Está cheio de ganas de vida e com o sentido de humor intacto. Está cá, por inteiro, e o resto é conversa”, escreveu BRUNO NOGUEIRA no Facebook após uma visita ao colega e amigo José Pedro Gomes. “Em doze anos de trabalho diário, três horas no ar por dia, nunca houve nenhuma beliscadura entre mim e ela”, afiança MANUEL LUÌS GOUCHA sobre Cristina Ferreira, no Fama ao Minuto

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JORNAL DA REGIÃO

StartUp Sintra

Estão abertas as candidaturas ao 3.º programa de aceleração Sintra Start até dia 31 de Março. Para ajudar a lançar novos negócios, a StartUp Sintra fornece aos empreendedores e empresas de tecnologia, um ecossistema de incubação com o apoio de uma estrutura profissional, para testar e acelerar o desenvolvimento dos projectos. Segundo João Cabral, o director executivo, a incubadora apresenta como mais-valias para quem quer avançar com um negócio o Mentoring, ligação a parceiros estratégicos, acesso a business angels, capital de risco, formação em empreendedorismo e em desenvolvimento de tecnologias web, actividades de networking, comunicação e workshops. A StartUp Sintra quer também ajudar as empresas já estabelecidas a inovarem e descobrirem novos modelos de negócio tendo para isso criado o programa inoveBrand. Para João Cabral a grande dificuldade é saber como inovar dentro de organizações já existentes. As empresas de média/grande dimensão são organizações desenhadas para “executar” um modelo de negócio já definido. Pelo contrário, o processo de ino-

Ideias de negócio desenvolvidas na StartUp Sintra Fotos Sílvia Santos

NEGÓCIOS

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vação requer organizações temporárias desenhadas para “procurar” por modelos de negócio repetíveis e escaláveis. As empresas enfrentam um desafio fundamental de acompanharem o ciclo de inovação tecnológica vertiginoso de forma a conseguirem fidelizar/atrair clientes, ao mesmo tempo que enfrentam uma concorrência cada vez mais global. A participação neste programa permite a abertura de um novo mundo de oportunidades de I&D, usando as StartUps de tecnologia como parceiras estratégicas, para ajudar a criar conceitos inovadores para problemas ou necessidade existentes nos seus sectores e candidatar-se a fundos comunitários em parceria. É também uma oportunidade de rejuvenescimento do posicionamento da marca como dínamo de inovação e consequente publicidade e valorização da mesma. Existe ainda a possibilidade de pré-acordo para aquisição de percentagem de equity sobre o conceito tecnológico inovador e consequente exploração dos dividendos vendendo a tecnologia a outras entidades. Para mais informações visite www.startupsintra.com.

BeyonDevices

Criada em 2012 fruto do know-how adquirido na Neutroplast, empresa transformadora de plásticos para a indústria famacêutica, e dos seus co-founders com o objectivo de desenvolver dispositivos médicos para utilização conjunta com medicamentos.

Especializados em duas áreas, “Saúde da Mulher” e “Embalagem Inteligente” desenvolvemos e comercializamos produtos para responder às necessidades da indústria farmacêutica para melhorar a sua relação com os pacientes. O foco está na

melhoria da adesão dos pacientes aos tratamentos fazendo com que sejam mais eficazes. Lançado em 2013, o aplicador vaginal tornou-se um sucesso e hoje é o nosso produto estrela estando em plena fase de produção indus-

trial e com um conjunto de projectos bastante promissor. Com patente mundial, estamos a desenvolver um conjunto de versões e evoluções sempre com o objectivo de estar “um passo à frente”. Não menos relevante mas mais recente acabámos de lançar a nossa primeira embalagem inteligente, a SmartCap, destinada a um ensaio clínico com 800 pacientes idosos que irá decorrer até 2020 por toda a Europa. É uma solução versátil que permite adaptar um sistema de monitorização e registo a qualquer embalagem de medicamentos. A adesão à StartUp Sintra desde Abril 2015 e a participação no primeiro BootCamp permitiu à BeyonDevices estar mais próxima do “Mundo Startups” e desfrutar de uma envolvência importante no inicio das empresas. Para mais informações visite www.beyondevices.eu.

Homeit.pt

Pedro Mendes

André Roque

Segundo André Roque, CEO da homeit.pt, a StartUp Sintra foi o sítio que nos acolheu quando mais precisávamos; o local que nos fez passar de uma ideia para um programa onde esta fosse colocada à prova e eventualmente validada ou não. O director da StartUp Sintra, João Cabral, realmente faz

um trabalho estupendo e foi em parte graças a isso que nós conseguimos entrar para o programa de aceleração do Startup Braga, onde estamos a concorrer ao prémio de 100.000,00 € da Caixa Capital e pelo qual muito provavelmente iremos a um road show aos EUA tentar captar investimento. Desde o programa de aceleração da StartUp Sintra a nossa equipa cresceu de qua-

Pedro Viana

tro para seis pessoas e estamos para fechar acordo com o primeiro investidor para breve! A homeit.pt é uma empresa na área da IoT (Internet of Things), que fornece serviços de controlo de acessos para Alojamento Local. A homeit desenvolve o hardware e o software de um sistema que se adapta a todos os tipos de portas e fechaduras, e que através do qual é possível abrir as portas do prédio e

do apartamento remotamente, por smartphone, ou então através da inserção de um código único atribuído a cada hóspede, melhorando assim o nível de segurança e reduzindo as despesas com chaves perdidas, e evitando com que os hóspedes fiquem à espera caso o anfitrião se atrase ou não esteja em casa. Para mais informações visitem-nos em www.homeit.pt.

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SOLIDARIEDADE

Lidl apoia 62 projectos de solidariedade social “Movimento Mais para Todos” angariou mais de um milhão de euros

A sede do Lidl Portugal foi palco de um momento solidário, com apresentação dos vencedores do “Movimento Mais para Todos”.

No total de 1604 candidaturas, o “Movimento Mais para Todos” vai distinguir 62 projectos de Instituições Particulares de Solidariedade Social

(IPSS), em áreas como a educação, deficiência, acessibilidade e integração social, que irão beneficiar 30 mil pessoas, de norte a sul do país.

“O ano passado ajudámos 16 mil pessoas e este ano serão 30 mil”, explica Mercedes Balsemão, a presidente do júri que seleccionou as instituições em questão, durante a divulgação dos vencedores no passado dia 16 de Março. Assim, esta segunda edição revelou-se um sucesso: “Sei que são mais 50 mil euros do que no ano passado, o que é imenso dinheiro. Em 2015, a fasquia estava altíssima e por isso o valor é muito bom. De 54 instituições que conseguimos contemplar, este ano são 62, mais oito.” Também Maria Cavaco Silva, embaixadora do projecto, fez questão de marcar presença na “reunião” que marcou o balanço de “um ano de trabalho e muito esforço”.

“O ‘Movimento Mais para Todos’ superou o valor angariado na sua primeira edição, juntando um milhão e setenta e cinco mil euros, a missão agora é chegar aos dois milhões já no próximo ano”, sublinhou a ex-primeira-dama, visivelmente satisfeita com o objectivo alcançado. De salientar que cada um dos projectos distinguidos vai receber, em média, cerca de 59 mil euros. O montante resulta da angariação de fundos que decorreu nas 241 lojas do Lidl em todo o país, entre 1 e 24 de Dezembro passado. Por cada compra, foram doados dez cêntimos, num total de 728 mil euros, montante a que se juntaram donativos monetários das diversas marcas parceiras.

Grupo escolhe Sintra para nova sede Decidido em investir em Portugal e nos seus colaboradores, o Lidl Portugal escolheu o Linhó, no concelho de Sintra, para albergar a nova sede do grupo. Com uma área de 42 mil m2, o edifício é composto por duas torres, norte e sul, com quatro pisos, e integra, para além das áreas de trabalho e salas de reuniões, um conjunto de infra-estruturas e serviços de apoio aos cerca de 350 colaboradores, nomeadamente cantina, ginásio de utilização gratuita, pista de jogging, consultas de medicina, serviços de estética e massagem, áreas de copa, máquinas de vending, serviços externos de sapataria e lavandaria, sanitários e garagem.

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MOTORES

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Nasceu para ser diferente

Arrojado, moderno, futurista, o Citroën C4 Catus cativa cada vez mais apreciadores. Depois de alguns quilómetros ao volante da versão 1.2 PureTech também ficámos rendidos ao radical modelo. Saiba porquê.... Distingue-se em qualquer lugar. Para uns é lindo, para outros nem tanto. Para além de um design irreverente, comporta soluções igualmente inovadoras, como a quase ausência de comandos no interior. Ou seja, as principais funções do veículo são accionáveis através de um “interface” cem por cento digital. Ou seja, é a partir de um ecrã táctil de 7’’ que acedemos aos sistemas de climatização, de som e multimédia, bem como ao computador de bordo e a ao GPS. É também possível emparelhar

smartphones e tirar partido de várias aplicações e serviços on-line. Temos assim um interior moderno, sem a habitual parafernália de botões, com um tablier onde sobressai um segundo painel de instrumentos. O espaço a bordo é bastante bom para um carro que, apesar de partilhar a plataforma do C3, parece ser de maior dimensão. O mesmo se aplica à bagageira de 358 litros. Por fora sobressaem as “Airbumps”, patente da marca francesa, que tornam o C4 Catus no vizinho ideal para estacionar. Ou seja, as bolsas de ar colocadas ao longo dos painéis da carroçaria visam amortecer os pequenos impactos do dia-a-dia e ao mesmo tempo reforçam a imagem radical do modelo. Depois, o que nos pareceu mais interessante: o motor. Não estan-

JORNAL DA REGIÃO

Citroën C4 Catus 1.2 PureTech: Design irreverente e soluções futuristas distinguem este pequeno SUV. Motor a gasolina é verdadeira alternativa aos tradicionais diesel e custa menos 4000€ do em causa a valia das escolhas Diesel 1.6 HDi, de 92 e 100 cv, por menos 4.000€ podemos ter alternativa com igual resposta em termos de agilidade, performance e até de economia. Falamos da motorização tricilíndrica 1.2 PureTech de 82 cv, a gasolina, verdadeira opção aos turbo-diesel que os nossos condutores tanto apreciam e que só garantem rentabilidade a quem faz muitos quilómetros. É que, para além de poupado (fize-

mos médias na casa dos 5,7l/100 km), este motor tem todas as qualidades para corresponder às necessidades da maioria dos condutores. É despachado em cidade e garante bom comportamento em estrada e auto-estrada. Para os mais exigentes, há ainda uma versão a gasolina de 110 cv, muito embora com preço equivalente à opção 1.6 HDi (na casa dos 19.000€).

Temos assim uma excelente proposta destinada a quem procura um familiar diferente de todos os outros ou aos mais aventureiros que podem ter aqui o parceiro ideal para transportar pranchas de surf, bicicletas ou outros apetrechos de lazer e desporto. Paulo Parracho

Citroën C4 Catus 1.2 PureTech Motor: Gasolina, 3 cilindros, 1199 cm3 Potência: 82 cv/5750 rpm Binário máximo: 118 Nm/2750 rpm Velocidade máxima: 169 km/h Consumo/emissões: 4,6l/100 km, 107g/km Preço : 15.099 €

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REPÓRTER JR

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Mobilidade na Quinta da Fonte é “desesperante”

As lacunas de mobilidade na zona da Quinta da Fonte, importante núcleo empresarial do concelho, continua a ser motivo de queixas por parte de quem ali trabalha. O problema não é novo, nem é exclusivo daquele local. Na verdade, foi a reportagem realizada pelo JR sobre os planos da autarquia de promover a reformulação viária na área de implantação de um outro importante núcleo empresarial do concelho – neste caso, o Taguspark – que levou uma nossa leitora a enviar ao nosso jornal um alerta para a situação “não menos desesperante” que se vive, desde há muito, nos acessos viários ao empreendimento Quinta da Fonte Office Park. O parque de escritórios publicita uma localização privilegiada em termos de acessos (à A5, logo a Cascais e a Lisboa, sem esquecer a proximidade à CRIL e à CREL), mas a verdade

é que, nas horas de ponta, quem ali trabalha sente na pele a diferença entre distância geográfica e distância real, com poucos metros a significarem longos minutos de pára-arranca. É certo que o empreendimento tem no seu interior múltiplos serviços e motivos de interesse (restaurantes, ginásio, etc), mas há quem insista em querer chegar a casa a horas razoáveis… “Gostaria de vos alertar que nós aqui na Quinta da Fonte, especialmente quem trabalha do lado oposto ao Holmes Place temos imensas dificuldades para chegar à rotunda das Oliveiras”, queixa-se a leitora e trabalhadora naquele espaço. “Passamos horrores todos os dias, ao final de um dia de trabalho chegamos a demorar 40 minutos só nesse pequeno trajecto”, acrescenta, indignada com a persistência desta situação. O JR pediu à Câmara de Oeiras informação disponível sobre uma eventual

estratégia para resolver esta questão de forma satisfatória. Em resposta, a autarquia reconhece que “a mobilidade é neste local um problema que tem consequências ao nível da segurança rodoviária, da qualidade de vida das pessoas, da capacidade das vias e do bom funcionamento da rede viária” e que “é urgente ultrapassá-lo”. “Estes níveis de saturação resultam, por um lado, dos volumes de tráfego gerados na rede interna do parque empresarial e nos aglomerados urbanos adjacentes e, por outro lado, da excessiva dependência do transporte individual e de algumas carências ao nível da rede viária e de transportes colectivos”, diagnostica a Câmara de Oeiras, através do seu Núcleo de Acessibilidades e Mobilidade, mencionando, ainda, o peso do “elevado fluxo de tráfego rodoviário, prioritário, proveniente da rotunda da A5 (Norte)” e o facto de “apenas existir uma

saída executada para as vias distribuidoras envolventes”. Em termos de soluções, a autarquia sublinha que foram já “equacionadas e desenvolvidas” várias. Entre elas destaca-se, como “projecto prioritário”, a construção de um viaduto de ligação entre a zona 1 e zona 2 da Quinta da Fonte, que fará a ligação do parque empresarial ao Parque das Cidades, proporcionando “alternativas às rotundas norte e sul e possibilitando uma redistribuição do tráfego e respectiva ligação à rede viária envolvente - já não exclusivamente dependente dos nós (Oeiras e Porto Salvo) da A5”. Outras medidas são a construção de um parque de estacionamento público, no âmbito do Centro de Congressos de Oeiras – obra parada há vários anos – com a capacidade para 886 lugares; o reordenamento da circulação viária e parqueamento da zona 1 da Quinta da Fonte; sem esquecer que “está ser estudada a implementação de uma ciclovia que fará a ligação entre a Estação de Paço de Arcos (CP) e o Taguspark, passando pelo Centro Comercial Oeiras Parque, Quinta da Fonte, Lagoas Park, reforçando a possibilidade da bicicleta se impor como meio de transporte alternativo”. O Núcleo de Acessibilidades e Mobilidade da autarquia adianta, ainda, que “estão, também, em desenvolvimento soluções mais abrangentes, em articulação com a Brisa e Infraestruturas de Portugal, que visam completar o nó de Porto Salvo da A5, eliminando a dependência que, os fluxos oriundos do Lagoas Park e do Taguspark têm da portagem de Oeiras (para o sentido Cascais/Lisboa), a qual causa muitos constrangimentos e atrasos”.

Casa das Selecções inaugurada a 31 de Março A Cidade do Futebol, nova casa da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e centro de treinos das selecções, no Alto da Boa Viagem, em Oeiras, será inaugurada a 31 de Março, anunciou o presidente do organismo. Numa nota publicada no site oficial da FPF, Fernando Gomes revelou que a inauguração será “a 31 de Março, dia do 102.º aniversário da Federação Portuguesa de Futebol”, numa cerimónia “presidida por Sua Excelência o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e contará com a presença do

primeiro-ministro, António Costa”. A infra-estrutura, construída ao longo dos últimos 17 meses, vai agregar a sede da FPF e o Centro Logístico e de Treinos das Selecções Nacionais. Além de acolher os serviços da federação, a Cidade do Futebol servirá também em Maio “de base aos trabalhos da Selecção Nacional AA decorrerá em França de 10 de que representará Portugal no Junho a 10 de Julho. Euro2016”, competição que No Europeu, Portugal integra

o Grupo F, no qual tem como adversárias a Islândia, a Hungria e a Áustria.

Taguspark evoca laboratórios históricos de química O ciclo de conversas ao pequeno-almoço está de volta ao Taguspark. No próximo dia 31, o Parque de Ciência e Tecnologia localizado em Porto Salvo receberá a professora Ana Maria Eiró, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, para uma conversa informal e com café à mistura, sobre “Laboratórios Chimicos em Portugal – Um Património Histórico Único”. O encontro está marcado para as 09h00, no novo espaço panorâmico do Centro de Congressos do Taguspark (situado no 4.º piso do edifício do Núcleo Central). Com uma vista deslumbrante sobre a foz do Tejo, os presentes vão poder conhecer melhor uma parte importante do património científico nacional, em concreto os históricos laboratórios de química, uma vertente que permanece pouco divulgada. Contribuindo para contrariar essa lacuna, Ana Eiró, que foi, durante muitos anos, directora do Museu de Ciência da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, irá ao pequeno-almoço temático do Taguspark destacar os exemplos de utilização e conservação dos laboratórios Chimicos da Universidade de Coimbra (século XVIII), da Universidade de Lisboa (século XIX) e da Universidade do Porto (primeira metade do século XX), na época ao nível dos melhores da Europa. Esta iniciativa marca o retomar das “Breakfast Sessions” no Taguspark, um conjunto de eventos protagonizados por oradores de reconhecido valor e que permitem, não só uma conversa informal e interessante entre os participantes, como também a cooperação entre empresas, instituições de I&D e universidades, com troca de informação e de conhecimentos, incluindo momentos de “networking”.

JORNAL DA REGIÃO

Médico de Família

AVC e fibrilhação auricular A fibrilhação auricular, doença que afecta 200 mil portugueses, é responsável por um em cada três Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), representando um risco maior do que fumar, ter diabetes ou não fazer exercício físico. Esta perturbação do ritmo cardíaco é mais comum nas pessoas com mais de 40 anos, mas como é frequentemente assintomática as pessoas desconhecem que estão em perigo. O AVC relacionado com a fibrilhação auricular é o mais debilitante tendo um risco de morte duas vezes superior comparado com os não relacionados. Estima-se que a fibrilhação auricular aumenta em 50 por cento o risco de incapacidade após um AVC e que está associada a um aumento de 20% da estadia no hospital e a uma diminuição de 40% da probabilidade de alta. Um maior conhecimento da fibrilhação auricular e do seu diagnóstico precoce, a ênfase na prevenção e no tratamento do AVC relacionado com a doença, a melhoria dos cuidados continuados destes doentes, a implementação de registos nacionais, o acesso atempado ao tratamento adequado, constituem a melhor via para proporcionar cuidados de saúde de qualidade e, em simultâneo, reduzir a enorme carga económica resultante dos AVC associados à doença. O AVC, principal causa de morte em Portugal, ocorre quando um coágulo entope um vaso sanguíneo no cérebro impedindo a passagem de sangue e consequentemente de oxigénio, comprometendo áreas do cérebro que controlam faculdades como movimentos, a fala, entre outras. A Associação Bate, Bate Coração, instituição sem fins lucrativos, tem como objetivo clarificar mitos e verdades sobre as arritmias cardíacas e fibrilhação auricular. Dr. Carlos Morais, Cardiologista e Presidente da Associação Bate Bate Coração

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23 a 29 de Março de 2016

Meia Maratona sem grandes surpresas

Empates no Pró-Nacional Oeiras e Linda-a-Velha somaram resultados idênticos na 21.ª jornada do Pró-Nacional da AFL, com empates (1-1) na recepção ao Alta de Lisboa e (0-0) ao Sporting de Lourel, respectivamente. As duas equipas ocupam a segunda metade da tabela. Próxima jornada, dia 3 de Abril: Santa Iria-Linda-a-Velha e Tojal-Oeiras.

Recorde mundial só em cadeiras de rodas

A etíope Ruti Aga e o queniano Kirop Kitwara venceram isolados a 26.ª edição da Meia Maratona de Lisboa, com Sara Moreira a ser a melhor portuguesa, na 5.ª posição. Na prova feminina, Ruti Aga venceu em 1:09.16 horas, à frente da compatriota Wude Ayalew (1:09.23) e da queniana Linet Masai (1:09.33), com Sara Moreira a terminar na quinta posição, em 1:10.17. Numa corrida dominada pelos

quenianos, que ocuparam os cinco primeiros lugares, Kirop Kitwara venceu em 59.47 minutos, seguido de Kiprop Kipkemoi (1:00.05 horas) e Paul Lonyangata (1:00.11), tendo Samuel Barata sido o melhor português. Na prova de cadeira de rodas, os britânicos David Weir e Rochelle Woods bateram o recorde do mundo, com 42.23 e 49.49 minutos, respectivamente. Sara Moreira (Sporting), com 1:10.17 horas e Samuel Barata

(Benfica), com 1:04.4, foram os melhores portugueses, ocupando o quinto e o 16.º lugar das provas feminina e masculina, respectivamente. A atleta dos ‘leões’, que na 25.ª edição havia sido também a melhor portuguesa, mostrou-se feliz pelo lugar alcançado. “Quero dar os parabéns à organização, estou muito satisfeita com o resultado. O ano passado preparei a maratona, agora não, venho de uma preparação para o corta-mato,

fazer um tempo destes é bom para me preparar para maratona olímpica deste ano no Rio de Janeiro”, vincou. Já na elite masculina, Samuel Barata considerou o seu resultado “espectacular”. “Estou supersatisfeito com o meu re-

sultado, é espectacular, tenho 22 anos e se treinar poderei fazer melhor, foi um dia espectacular, estou satisfeito de pertencer a esta festa e espero que em 2020 o campeonato do mundo seja cá para eu participar”, afirmou.

Carlos Móia traça balanço positivo Carlos Móia fez um balanço muito positivo da 26.ª edição da Meia Maratona de Lisboa, virando contudo atenções para a candidatura à organização do Campeonato do Mundo de 2020. O presidente do Maratona CP, clube organizador da prova, realçou os tempos obtidos pelos atletas nas diversas categorias. “Mais uma vez tivemos o São

Oeiras bate Académica e iguala Benfica B O Oeiras recebeu a Académica de Coimbra, em jogo da 20.ª jornada do Nacional da II Divisão de hóquei em patins, que a equipa da Linha acabou por vencer por 8-7. Um resultado que mantém acesa a luta pelo 2.º lugar. As duas equipas entraram no encontro à procura do golo, que surgiu aos nove minutos, por intermédio de Vasco Martinho, que fez o primeiro da Académica. No minuto seguinte, Diogo Graça fez o 2-0 para os estudantes. Contudo, o Oeiras (ADO) reagiu e Tiago Nogueira reduziu para 2-1. A oito minutos do intervalo, a equipa de Coimbra ampliou o marcador, depois de uma iniciativa individual de Fábio Vieira. Até ao intervalo, o Oeiras procurou reduzir o marcador e a menos de cinco minutos do fim da primeira parte, Tiago Nogueira bisou, fazendo o 3-2 e o resultado com que se chegaria ao descanso. A segunda parte começou com o empate da ADO, através de um penalti convertido por Diogo Alves (3-3). Contudo, a Académica respondeu e voltou para a frente do marcador com um golo de Alexandre Santos.

À passagem dos 33’, Tiago Nogueira concluiu o seu ‘hattrick’ para empatar novamente a partida. Dois minutos volvidos e a turma de Coimbra cometeu a sua 10.ª falta, que André Garção aproveitou, para colocar pela primeira vez o Oeiras em vantagem. Mais dois minutos e Fábio Vieira voltou a empatar. Num jogo de parada e resposta, a ADO voltou a passar para a frente com o bis de André Garção. No entanto, na jogada seguinte a Académica voltou a empatar. A menos de dois minutos do final, Fábio Vieira concluiu o seu póker para voltar a colo-

car os estudantes em vantagem. Todavia, na jogada seguinte, Paulo Jesus empatou. No mesmo minuto, Fábio Vieira viu um cartão azul e André Garção aproveitou o livre-directo para fazer o 8-7 final, carimbando a vitória do Oeiras. Desta forma, a equipa de Rui Vieira igualou o Benfica B no 3.º lugar, espreitando já o 2.º posto ocupado pelo Sintra, com apenas mais 3 pontos. Na próxima ronda, o Oeiras joga no reduto do Biblioteca. Diogo Nunes Veja o vídeo em: www.jornaldaregiao.pt

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Pedro do nosso lado, bateram-se hoje dois recordes do mundo [em cadeira de rodas], é fácil dizer mas não imaginam o quão difícil é bater. Parabéns aos dois recordistas do mundo. Na meia maratona fez-se um tempo abaixo dos 60 minutos, é uma brutalidade”, afirmou. Móia virou atenções para a candidatura à organização

do campeonato do mundo da meia-maratona, explicando que a sua preocupação é valorizar o nome de Portugal. “A minha preocupação hoje em dia é o nome de Portugal, é encher os hotéis em Almada, Oeiras e Lisboa. Encanta-me muito encher os hotéis e, se tivermos o Campeonato do Mundo, vamos conseguir enchê-los”, frisou.

Líderes com veia goleadora Atlético de Porto Salvo e União de Algés, 1.º e 2.º da 1.ª Divisão da AFL fartaram-se de marcar na 21.ª ronda da competição. O Porto Salvo (1.º com 47 pontos) ganhou em Carcavelos por 5-3, enquanto os algesinos (2.º com 45 pontos) golearam o Operário, em Lisboa, por 4-0. A próxima ronda terá lugar apenas no dia 3, pois neste fim-de-semana de Páscoa disputam-se as meias-finais da Taça AFL, nas quais está envolvida a equipa do Algés, que defrontará o Sporting de Lourel (Pró-Nacional), na sexta-feira, em Sintra, e no domingo, em Algés (14h30).

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