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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 6 a 12 de Abril de 2016 Série IV • Edição N.º 74 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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JAMOR ESPERA OBRAS DE MAIOR IMPACTO
Pêpê Rapazote deixa a TVI e abraça projecto na SIC É uma cara bem conhecida do grande público. Depois de “Bem-Vindos a Beirais”, onde esteve mais de três anos, e de ter passado pela TVI, Pêpê Rapazote ruma a Carnaxide para protagonizar a nova novela da estação.
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Junta de Freguesia gere posto de Correios em Nova Oeiras Página 14
Limitar os acessos de viaturas junto à carreira de tiro, abrir a zona de mata a norte e poente do Estádio Nacional durante mais dias, limpar a pista de actividades náuticas ou fazer “alguma requalificação” em edifícios são objectivos do plano de acção para
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2016 no Complexo Desportivo Nacional do Jamor. Mas a médio prazo, o seu director, João Graça, quer ver concretizada a ligação directa a Carnaxide e Queijas, a construção de vias acessíveis entre todas as áreas daquele recinto ou a criação
de açudes e margens mais seguras no Rio Jamor para efeitos de lazer. Para já, aquele responsável fica satisfeito por constatar que “a utilização do Jamor tem crescido” porque apresenta espaços e serviços “mais apelativos”.
PAVILHÃO PARA O FUTSAL É O SONHO QUE SE SEGUE NA CIDADE DO FUTEBOL Infra-estrutura inaugurada já a pensar no Europeu de 2016
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JORNAL DA REGIÃO Fotos Sílvia Santos
“A utilização do Jamor tem crescido”
Requalificação de edifícios e espaços de desporto e lazer vai continuar ao longo de 2016 Os últimos anos têm sido de crescimento do número de utilizadores do Jamor, regozija-se o director do complexo desportivo. Apesar da contínua perda de recursos humanos e do adiamento de requalificações mais estruturais e onerosas, foi possível tornar os espaços e serviços “mais apelativos” através de várias obras de melhoria e de manutenção, justifica João Graça. Para o corrente ano de 2016, há mais novidades na calha. A resolução de situações que estavam no limite da degradação dá a João Graça a possibi-
lidade de fazer a comparação entre o antes e o depois da sua entrada ao serviço naquele vital espaço verde e desportivo da região de Lisboa, em 2012, com balanço positivo: “A utilização do Jamor tem crescido porque tem tido melhorias que o tornam mais apelativo para as pessoas, seja na área mais dedicada ao lazer e ao exercício pelas famílias ou nas estruturas vocacionadas para o alto rendimento dos atletas”, analisa este responsável, que termina a sua comissão de serviço à frente do Complexo Desportivo Nacional do Jamor (CDNJ) em Maio próximo.
Uma missão que, admite, gostaria de renovar por mais tempo. “É um trabalho aliciante”, justifica. O primeiro ano da sua gestão “foi quase só para apagar fogos”, sublinha, num espaço marcado pela degradação de instalações e infra-estruturas, mas não só. Por exemplo, as “cerca de mil árvores que estavam a precisar de abate ou de poda nas matas desde há vários anos”, um problema cuja resolução “trouxe muito mais gente a correr e a andar de bicicleta pelo interior do Jamor”. Ou a chuva que caía dentro do Edifício Adminis-
trativo, que foi requalificado em vários dos seus serviços. Na verdade, “quase todas as estruturas foram alvo de beneficiações” ao longo dos últimos anos, incluindo obras no centro de alto rendimento do râguebi (situado por baixo das respectivas bancadas), a mudança da cobertura de amianto na carreira de tiro, onde, mais recentemente, também o interior foi renovado para melhorar o isolamento acústico, ou a intervenção no centro de estágios (retirada da cobertura, igualmente de amianto, fachada, sistema de águas…).
O director do Complexo Desportivo Nacional do Jamor, João Graça, garante que a zo
“O problema é que foram criadas novas estruturas sobre infra-estruturas antigas (esgotos, águas, luz) sem haver esse cuidado de fazer a adaptação às novas necessidades”, explica João Graça, admitindo que esse trabalho de fundo continua por fazer. “Temos andado a solucionar pontualmente porque uma intervenção global implica algumas paragens e um orçamento diferente… só para o sistema de águas seria preciso uma verba na ordem de um milhão de euros”, revela o responsável do CNDJ,
que está integrado no Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), organismo do qual recebe anualmente “cerca de dois milhões de euros para actividades de manutenção e algumas melhorias”. Mas “ainda há muito trabalho por fazer”, reconhece João Graça, a braços também com recursos humanos sempre minguantes, nomeadamente por reforma, hoje composto por 38 funcionários. A contratação externa tem sido a alternativa para as saídas, mas a prontidão de resposta não é a mesma.
Peões e ciclistas esperam mais segurança contra carros A passagem de carros, por vezes em velocidades elevadas, numa área vocacionada para chamar famílias e indivíduos, amadores ou atletas, à pratica do exercício físico ou ao lazer, não pode deixar de soar como contraditório e um factor de evidente perigo. Tanto mais que não se trata apenas de circulação interna entre serviços, mas sobretudo de atra-
vessamento de tráfego viário em deslocação regular, nomeadamente entre a A5 e a Marginal. “Nós temos algumas vias que ainda não foram fechadas, exactamente a pedido da Câmara de Oeiras, porque servem de ligação entre vários pontos. É o caso da Avenida Pierre Coubertin, que serve de ligação entre a A5 e a Marginal. En-
quanto não houver opções, isso iria criar complicações grandes em termos de trânsito, mas, naturalmente, para o Jamor e para os seus utentes, o seu encerramento seria o ideal”, comenta João Graça. Acontece que a autarquia faz depender as requalificações nos nós viários à volta do Jamor, que permitiriam vedar a zona ao
tráfego automóvel em massa, de dois empreendimentos imobiliários polémicos previstos para esta área: os projectos do Alto da Boa Viagem e da Margem Direita do Rio Jamor... Enquanto o “nó” não desata, o director do CNDJ – que reconhece o perigo, até pela coincidência dos períodos de maior fluxo viário com o de maior uti-
lização pelas pessoas para exercício físico, embora não tenha conhecimento de acidentes – mandou colocar,
recentemente, duas lombas na Pierre de Coubertin, uma junto ao Estádio e outra perto da piscina.
Convocatória
Em todo o lado!
Convocam-se todos os associados da ASSARPE – Associação de Armadores e Pescadores Profissionais de Paço de Arcos, com o NIPC 513.458.956, com sede na Avenida Marginal, Edifício dos Pescadores, Praia Velha, em Paço de Arcos, para comparecerem sábado, 23 de Abril de 2016, na Assembleia Geral ordinária, terá início às 18h30, nas instalações da Junta de Freguesia, a fim de analisar e deliberar sobre a seguinte ordem de trabalhos:
Comunicação Social, S.A.
Comunicação Social, S.A. Grupometal
Grupometal
1. Aprovação de Contas; 2. Análise da situação económico-financeira da associação: iniciativas levadas a cabo e projectos em curso; 3. Destituição do membro da Direcção, José Pires Aveiro, das suas funções de Tesoureiro, e nomeação de novo membro em sua substituição; 4. Outros assuntos de interesse geral.
A Assembleia inicia-se à hora marcada se estiverem presentes pelo menos metade dos associados, ou meia hora mais tarde com qualquer número de associados. Paço de Arcos, 29 de Março de 2016 Pelo Presidente da Assembleia Geral, S74-7-1027
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JORNAL DA REGIÃO
ona está mais apelativa, embora ainda faltem muitos investimentos
Intervenções para 2016 A requalificação da parede de escalada, inactiva desde há alguns anos, vai avançar muito brevemente. “O objectivo é criar ali uma dinâmica própria, juntamente com a federação de campismo e montanhismo, de modo a termos disponíveis técnicos de apoio às actividades”, revela João Graça. Na piscina “todos os anos têm sido feitas requalificações”, o que irá repetir-se em 2016. Trata-se, aliás, da maior fon-
te de receitas do CDNJ, com uma afluência mensal de cerca de 4000 utentes. Já agora, o bar – que tanta falta faz aos frequentadores – continua “à espera do licenciamento da Câmara de Oeiras”. A nível dos acessos ao complexo desportivo, tal como no ano passado, será feita uma intervenção, a propósito da Taça de Portugal, na zona da entrada perto da Quinta do Balteiro e da pista de crosse, para acolher o estacionamento relacionado com aquele evento desportivo, compen-
sando o parque sacrificado por causa da Cidade do Futebol. Noutro ponto de entrada, junto à Carreira de Tiro e ao Parque Aventura, o objectivo é limitar o acesso apenas aos bombeiros, acabando com a utilização daquela via como ligação entre a Rua da Costa (em baixo) e aquela zona específica de Linda-a-Velha. Ainda em matéria de acessos pretende-se, também, acabar com as restrições na zona da mata norte e poente, ao lado do Estádio Nacional, que actualmente só abre aos fins-de-semana. “Este ano vamos acabar a vedação no perímetro mais exterior do Estádio, de forma a permitir que a mata possa ser utilizada durante todo o ano, o que também facilitará a circulação durante os grandes eventos”, informa o responsável do Jamor. Prevê-se a realização de “alguma requalificação” nos edifícios de apoio ao Estádio e, ainda, na residência do Centro de Alto Rendimento, onde habitam durante o ano cerca de 70 atletas. Outra obra a efectuar, “brevemente”, é a limpeza da pista das actividades náuticas, desde há muito tempo cheia de limos, dificultando até os treinos dos kayaks.
temos é fazer vias acessíveis entre todas as áreas do Jamor, para permitir que as pessoas deixem os carros no parque de estacionamento e vão a pé, de bicicleta, patins, com o carrinho de bebé ou de cadeira de rodas, até todas as outras zonas”, explica João Graça, destacando que, ligada a esse projecto está um outro, de vital importância: aproveitar o túnel que faz passar o Rio Jamor por baixo da A5, no lado norte/poente da pista de crosse, para fazer o acesso a Carnaxide, Linda-a-Pastora, Queijas… “É um projecto em que a Câmara de Oeiras está, também, muito empenhada porque permite ligar o interior do concelho até à zona ribeirinha”, frisa aquele responsável, reconhecendo que os estudos estão feitos, o projecto de ponte para fazer essa ligação também, falta a respectiva verba. No seguimento desta rede de percursos acessíveis e da recuperação da pista de crosse,
S12-7-9042
tal ausência fazem-se sentir em praticamente todo o lado. Não por acaso, é frequente verem-se corredores ou ciclistas com lâmpadas na cabeça… João Graça reconhece o problema e explica que, no caso da via que passa pelo pavilhão do ténis e segue um ou dois quilómetros até à zona da piscina, trata-se de iluminação a
Jorge A. Ferreira
Ligação directa a Carnaxide e Queijas No horizonte de intervenções, a médio e longo prazo, situam-se obras que permitirão uma muito maior acessibilidade ao Jamor e dentro do próprio recinto. “Um dos projectos que
Jamor e Câmara de “candeias às avessas” na iluminação Desde há muito tempo que a iluminação no Jamor pouco ajuda os seus utentes a verem bem o caminho por onde seguem, a passo ou em corrida, quando a luz do dia se esgota. O que significa, nos dias de chuva, em acréscimo ao risco de uma queda, também a possibilidade de um desagradável pé na poça. A luz fraca ou mesmo a sua to-
pretende-se, também, “intervir em toda a zona ribeirinha do Jamor, criando margens mais seguras para as pessoas poderem utilizar, incluindo a hipótese de fazer alguns açudes para estabilizar os níveis de água e que permitam mesmo algum tipo de uso, até porque a água tem sido controlada e está em boas condições”. Menos animador é o cenário para a enorme casa abandonada, situada entre a Marginal e a Piscina. O imóvel pertence à EDP e uma eventual passagem para o Estado requer “alguns acordos e algumas permutas que até agora não avançaram mais”, diz o director do CNDJ. Seja como for, outras prioridades não faltam no vasto recinto de 200 hectares do Jamor, como se percebe pelas obras em curso e na forja, mas também olhando as debilidades ainda visíveis no terreno diariamente, como sejam, por exemplo, os buracos nos caminhos ou a falta de iluminação (ver caixa).
cargo da Câmara de Oeiras, que a desligou há mais de um ano “por questões de economia”. O director do Jamor diz que foram feitos pedidos à EDP para mudar o contador para o CNDJ, mas a resposta foi que tal não poderia ser feito porque as infra-estruturas são da autarquia… “Já fizemos um ofício à CMO a pedir que
nos ligassem a electricidade e nós assumíamos o encargo do consumo, mas até agora não obtivemos resposta, apesar do nosso alerta para as queixas dos utentes. O que não faz sentido é nós irmos pôr candeeiros ao lado dos candeeiros que já lá estão”. Outro ponto de escuridão forçada é na pista náutica…
“A iluminação no solo não é adequada àquela zona e deixou de funcionar, a iluminação aérea, por seu turno, não está preparada em termos de potência”, explica João Graça, adiantando que a solução passa pela construção de um posto de transformação, prevista para este ano. A questão da luz torna-se ainda mais importante por causa dos buracos que teimam em aparecer. João Graça atribui estas ocorrências ao tipo de
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Projectos na envolvente são mais-valias A Cidade do Futebol (CF) “representa uma mais-valia para o CDNJ, nomeadamente pelo facto de trazer as selecções para cá”, considera João Graça, ciente de que os dois campos de futebol da CF não chegarão para as encomendas e que o Jamor tem seis campos de treinos disponíveis (incluindo os de râguebi). Quanto a outros mega-projectos previstos para a envolvente do Jamor, como o Alto da Boa Viagem ou a zona da praia da Cruz Quebrada e da antiga Lusalite, aquele responsável considera que “não têm grande influência directa sobre o que se passa dentro do Jamor, mas poderão ter influência ao serem espaços requalificados, capazes de criar melhor ambiente, melhores meios de comunicação, acessos mais fáceis até ao Jamor”. Perante a inquietação que muitos munícipes têm manifestado que de que CNDJ possa ficar cada vez mais cercado de betão e de carros por causa daqueles projectos imobiliários, o director do Jamor comenta: “Isto já é um espaço que está num meio urbano. Desde que seja preservada toda esta zona do Jamor e desde que as partes limítrofes sejam beneficiadas, isso trará mais-valias. Agora se o projecto deve ser assim ou doutra forma, deixo isso aos políticos e aos arquitectos”.
material de que é feita boa parte dos trilhos mais usados (areia ou saibro) e ao facto de o Jamor ser uma área de muitas infiltrações, com “muitas águas a correrem que facilmente degradam estradas e caminhos”. No entanto, o mesmo responsável garante que os percursos têm estado a ser requalificados, embora, não tendo o centro maquinaria e pessoal apropriados, seja necessário recorrer à contratação externa destes serviços.
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JORNAL DA REGIÃO
BREVES LISBOA REFORÇA LIGAÇÃO A OEIRAS
MARGINAL A PASSO DE CORRIDA
A Câmara de Oeiras alertou para a tentativa de burla por pessoas que fingem pertencer aos serviços camarários e ameaçam abater animais no canil municipal, pedindo dinheiro aos munícipes. “Soube esta Câmara que alguns munícipes têm sido contactados por pessoas que se apresentam como funcionários da autarquia, informando os donos que o seu animal perdido se encontra no canil municipal e que a única maneira de evitar o abate é fazendo uma transferência bancária de determinado valor”, descreve a autarquia em comunicado. A Câmara de Oeiras aconselha as pessoas a participar a ocorrência à PSP e assegura que não há abate de animais, “a não ser em casos extremos”.
A Câmara de Lisboa vai reforçar a ligação do parque florestal de Monsanto aos concelhos de Oeiras e da Amadora através de ciclovias e percursos pedonais. “Estamos a preparar uma pista de bicicletas na Avenida das Descobertas [que liga o parque a Oeiras]” e “temos também de melhorar [o acesso pedonal e ciclável] junto ao parque de campismo” na Amadora, disse o vereador da Estrutura Verde da autarquia, José Sá Fernandes. O vereador falava à Lusa no final de um debate temático sobre o parque florestal de Monsanto que decorreu na Assembleia Municipal de Lisboa, juntando perto de 60 pessoas, entre deputados, representantes de associações e frequentadores desta mata.
A Avenida Marginal e as praias da linha vão transformar-se, no dia 10 de Abril, num grande ginásio ao ar livre onde vai ser possível praticar todos os tipos de desporto, numa iniciativa promovida pela vizinha Câmara de Cascais. “Marginal a Passo de Corrida” volta a cumprir mais uma edição, com o objectivo de promover estilos de vida saudáveis e incentivar a população para a prática de exercício físico como prevenção de doenças cardiovasculares. O trânsito na Avenida Marginal entre a Praia de Carcavelos e São Pedro do Estoril estará encerrado entre as 09h00 e as 13h00. A “Marginal a Passo de Corrida” realiza-se desde 2007, no âmbito do Dia Mundial da Actividade Física.
Cidade do Futebol concretiza sonho
Federação quer avançar com construção de pavilhão para o futsal
A Cidade do Futebol, inaugurada no passado dia 31 de Março, é o concretizar de uma ambição federativa com mais de uma década e servirá de pólo agregador das selecções nacionais e da própria Federação Portuguesa de Futebol (FPF). O espaço, situado nos terrenos entre o Estádio Nacional e a prisão de Caxias, vai receber todas as equipas nacionais de futebol, que, nos últimos anos, dividiram o trabalho de preparação por vários complexos desportivos do país, como são os exemplos de Rio Maior e Óbidos, ou, mais recentemente, no Estádio do Restelo. De resto, a Cidade do Futebol, que teve um custo de 15 milhões de euros, já irá acolher a preparação da selecção principal para o Euro2016, que se disputa em França, entre 10 de Junho e 10 de Julho. O centro logístico e de treinos inclui todas as condições necessárias à preparação de uma equipa, com três campos relvados e outro meio para treino específico de guarda-redes, além de uma bancada para 300 pessoas, 11 balneá-
Rebelo de Sousa, o líder da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) destacou a concretização de um sonho chamado Cidade do Futebol e frisou que o próximo passo será a construção de um pavilhão para o futsal. “Este não é o nosso ponto de chegada. Este é antes o nosso novo começo. Porque na vida interessa sempre menos o que já fizemos do que aquilo que ainda nos propomos fazer. Este é o nosso ponto de partida”, afirmou Fernando Gomes. o presidente da FPF, entidade que comemorava os 102 anos de actividade, referiu que a “Cidade do Futebol abre uma nova forma de pensar futebol e desporto” e
Foto Sílvia Santos
ACTUALIDADE
CÂMARA ALERTA PARA BURLA
salientou o facto de a FPF não ser apenas um federação de futebol, mas também “uma instituição secular e socialmente responsável”. No final do discurso, o líder da FPF revelou o desejo de acrescentar à Cidade do Futebol um pavilhão de futsal e lançou o desafio ao presidente da Câmara de Oeiras. “Depois vem o próximo sonho, desafiar a Câmara Municipal de Oeiras (CMO) para continuarmos esta ‘cidade’ com o pavilhão para as selecções de futsal, a segunda modalidade mais praticada em Portugal. Porque é preciso, porque contribui para o desenvolvimento da modalidade e porque é justo”, vincou. De resto, o presidente da CMO, Paulo Vistas, aceitou o repto lançado por Fernando Gomes: “Queremos dar sequência ao nosso sonho, construindo um pavilhão para complementar o que aqui temos”.
Cidade do Futebol representa um investimento de cerca de 15 milhões de euros
rios, dois ginásios, unidade de saúde e performance, centro de imprensa ou farmácia. Por outro lado, a Cidade do Futebol vai albergar igualmente a nova sede da FPF, estando previsto que os serviços federativos se mudem definitivamente para aquele espaço em meados de Abril, deixando, assim, o edifício na Rua Alexandre Herculano.
“É uma infra-estrutura montada com base no conhecimento adquirido com o Euro2004, mas também com os centros de treino e academias dos grandes clubes nacionais e estrangeiros, onde recolhemos soluções e opiniões, que adaptámos à criação da Cidade do Futebol”, afirmou o coordenador geral da obra, António Laranjo.
Por seu lado, o director da Cidade do Futebol, Daniel Ribeiro, referiu que o objectivo desta obra passa por “oferecer as melhores condições possíveis às selecções”, tendo destacado “a qualidade dos relvados, das infra-estruturas desportivas e administrativas”. Durante a inauguração, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo
Presidente espera que Cidade do Futebol ajude ao “reencontro nacional” O Presidente da República afirmou que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) tem “um quinhão importante de Portugal nas mãos” e deixou o desejo de que a Cidade do Futebol ajude ao “reencontro nacional”. Marcelo Rebelo de Sousa, que falava durante a cerimónia de inauguração da Cidade do Futebol, lembrou as dificuldades por que os portugueses têm passado, esperando que o novo complexo de treino das selecções sirva para alavancar o sucesso das mesmas.
O Chefe de Estado dirigiu-se directamente ao presidente da FPF, Fernando Gomes, frisando que aquela entidade “tem um quinhão importante de Portugal nas mãos”. “Esta Cidade do Futebol engloba desde os que se iniciam até aos mais consagrados e será aceite e apoiada se contribuir para cultivar valores. Portugal merece acreditar mais em si próprio. Que esta Cidade do Futebol seja um passo inquestionável para esse reencontro nacional”, disse, após ter visitado as instalações do centro de treinos.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou a “pertinência” de Fernando Gomes, por ter conseguido “concretizar um sonho e uma promessa”, e destacou a “dimensão simbólica que as selecções nacionais assumiram” nos últimos anos. Por seu lado, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, foi o responsável pela mensagem do Governo, uma vez que o primeiro-ministro, António Costa, não pôde comparecer à inauguração da Cidade do Futebol devido a uma gripe.
O governante enalteceu o “centro de excelência”, que servirá para “promover o talento nacional”. “Estamos a menos de três meses do arranque do Europeu e a selecção ganhou um espaço ideal para a preparação. É uma obra há muito desejada e será uma contribuição para o crescimento das selecções nacionais. Quero destacar o contributo que a FPF tem dado para a formação e aos jovens que tanto prestigiam o nosso país e a marca Portugal”, salientou.
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ACTUALIDADE
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JORNAL DA REGIÃO
Falta de funcionários judiciais agravou-se e há “tendência de ruptura dos serviços”
A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) alertou que o défice de funcionários acentuou-se após o último movimento, verificando-se um decréscimo total de 25 funcionários em comparação com o número existente em Dezembro de 2015. A análise comparativa efectuada pela PGDL, após o movimento de funcionários publicado em Novembro de 2015, conclui que há “uma tendência de ruptura dos serviços de apoio”, sendo muito significativo o número de funcionários em falta nos Departamentos de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, Almada, Loures, Sintra e Cascais. “É nestes DIAP, que se verifica o maior número de funcionários em falta, situação de carência que urge resolver atendendo aos objectivos processuais a cumprir na fase do inquérito”, refere a nota da PGDL, assinada pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado.
Outra conclusão aponta para a “situação critica e urgente” da Secção da Instância Central de Família e Menores de Sintra, onde faltam oito funcionários. A título de exemplo, em Lisboa o quadro de funcionários é de 228 encontrando-se em exercício 184, sendo que o quadro apenas se encontra completo na Secção da Instância Central de Trabalho. O maior número de funcionários em falta verifica-se no DIAP (77), onde se encontram 103 funcionários em exercício de funções, sendo o quadro de 180. Em todas as outras secções ou serviços, embora com menor expressão, o quadro de funcionários não se encontra completo, indica a PGDL. No Barreiro e Moita, o quadro é de 29, encontrando-se em exercício de funções 25. Verificou-se um decréscimo de cinco funcionários em relação ao número que se encontrava em exercício de funções em Dezembro de 2015. Em Loures (Comarca de Lisboa Norte), o quadro é de 57
Alerta da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa funcionários, encontrando-se em exercício de funções 38. O maior número de funcionários em falta verifica-se
no DIAP local (19), onde se encontram 25 funcionários em exercício de funções, sendo o quadro de 44.
Verificou-se um decréscimo de um funcionário em relação ao número que se encontrava em exercí-
cio de funções em Dezembro. Em Torres Vedras, o quadro previsto é de 11 funcionários, encontrando-se sete em exercício de funções, mantendo-se em falta o número de funcionários (4) em relação ao número que se encontrava em exercício de funções em Dezembro de 2015. Quanto a Sintra (Comarca de Lisboa Oeste), o quadro previsto é de 84 funcionários, estando em exercício de funções 56. O maior número de funcionários em falta verifica-se no DIAP (24), onde se encontram 35 funcionários em exercício de funções, sendo o quadro de 59. A Secção da Instância Central de Família e Menores de Sintra tem em falta oito funcionários, pois o quadro é de 13 e encontram-se em exercício de funções cinco. Verificou-se um decréscimo de um funcionário em relação ao número que se encontrava em exercício de funções em Dezembro de 2015. Em relação à Amadora, o quadro previsto é de 32 funcionários, encontrando-se em funções 28. Também aqui, o maior número de funcionários em falta verifica-se no DIAP (6), onde se encontram 21 funcionários em exercício de funções, sendo o quadro previsto de 27. Verificou-se um decréscimo de quatro funcionários em comparação com o número existente em Dezembro. Lusa
O JORNAL DA REGIÃO está de volta à AMADORA Pioneiro entre os jornais gratuitos de grande tiragem, o Jornal da Região vai relançar mais uma edição, desta vez no concelho da Amadora, mantendo o conceito que lhe garantiu sucesso e credibilidade ao longo destes 20 anos:
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Juntos “há pouco mais de seis meses”, o casalinho não “desgruda” e, por isso, juntou o trabalho e o prazer e rumou ao nosso país onde aproveitaram para
conhecer um pouco da capital (e arredores), da cultura e, sobretudo, “manter contacto com as pessoas daqui”. Sintra foi o ponto de partida do romance, logo depois de aterrarem em terras lusas. Uma vila que o galã já conhecia e da qual guarda boas recordações: “Aquele lugar é muito bonito e queria muito que a Maria conhecesse, e ganhámos um presente do tempo”. A advogada corrobora da opinião, mostrando-se encantada com Portugal: “Tem sido maravilhoso”.
Viver em Portugal? “Porque não?” Nesta passagem por Portugal, Henri Castelli procurou levar algumas noções de como se trabalha em televisão no nosso país. “Jantei com a Inês Castel-Branco e pudemos trocar experiências. Foi muito bom”, revelou o actor que, “desde os tempos da Malha-
Classificados JR
ção”, sonha fazer novelas no país de Camões. “É uma vontade muito grande que já vem de há muito tempo e agora, depois de 18 anos, acho que tenho muita coisa para acrescentar e receber de volta. Seria um bom intercâmbio”, acentua. Um objectivo partilhado com Maria Fernanda, advogada de profissão. “Vim cá para abrir uma empresa de um cliente meu, e já estava a avaliar as possibilidades de me inscrever na Ordem dos Advogados em Portugal, quando ele me revelou essa vontade”, realça a jovem que não põe de parte a hipótese de acompanhar o actor nessa aventura. “Se estivermos juntos, com certeza viremos os dois. É um plano para amadurecer, uma coisa de se sonhar e numa hora vai acontecer”, conclui. Sílvia Santos
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O actor brasileiro Henri Castelli esteve em Portugal para promover a novela da TV Globo “I Love Paraisópolis” e trouxe consigo Maria Fernanda Saad, ‘a sua mais que tudo’.
o Faceb Fotos
Sintra, Lisboa e Fátima receberam actor da novela da Globo, “I Love Paraisópolis”
Fotos Sílvia Santos
ok
Henri Castelli namora em Portugal
Semana 74
TELEVISÃO
JORNAL DA REGIÃO
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Sugestões JR CINEMA
Exposed
A jovem professora Isabel De La Cruz aparece numa fotografia que está entre as limitadas provas encontradas pelo detective da cidade de Nova Iorque, Scotty Galban, enquanto este tenta investigar o homicídio do seu parceiro. Ao aproximar-se da resolução do crime, Galban acredita que Isabel pode ser uma testemunha.
LIVRO
O Gerente da Noite
Acaba de chegar às livrarias a obra que inspirou a série transmitida pela AMC, protagonizada por Hugh Laurie e Tom Hiddleston. Uma viagem ao mundo da espionagem pós-Guerra Fria – um mundo secreto de implacáveis traficantes de armas e de drogas, que alcançaram um poder e riqueza impensáveis. O sinistro mestre de todos eles é um homem intocável chamado Dicky Roper, cujo centro de acção se situa numa ilha das Caraíbas.
MÚSICA
Scorpions, “Return To Forever”
VER & OUVIR
6 a 12 de Abril de 2016
Oeiras Crescendo Fest chega ao Auditório Eunice Muñoz
Nascido em 2014, de uma parceria entre a Crescendo nas Artes Associação Cultural e a Input Produções, o Oeiras Crescendo Fest regressa a Oeiras nos dias 8, 9 e 10 de Abril. A edição de 2016 pretende, em representação das diferentes culturas do mundo, da qualidade dos seus executantes e da paixão pela música e pela cultura, garantir, uma vez mais, uma experiência inesquecível e irrepetível. Os mais diferentes ritmos e melodias do mundo estarão novamente convidados:
fado, jazz, bossa nova, flamenco, a música tradicional popular erudita, na promessa de uma viagem por diferentes sons, culturas e ambientes, que permanecerão na memória e no coração de todos os participantes. Do cartaz fazem parte nomes como Cati Freitas, Simone de Oliveira e Dino D’Santiago. A III edição chega ao Auditório Municipal Eunice Muñoz, nos dias 8,9 e 10 de Abril, com dois concertos por noite. Mais informações em www.ocf.pt.
Natacha Sommer Ferreira apresenta “José, o menino do suspiro” “Era uma vez um menino
“Return To Forever (Tour Edition)” é o novo ‘repackage’ dos Scorpions, composto por dois DVD ao vivo e um CD, em que ambos contém material inédito. Os DVD têm dois concertos dados pela banda, um no “Helfest Festival” em França e outro no “Barclays Center”, em Brooklyn (Nova Iorque), um documentário de 15 minutos “On The Road in America” realizado por Dennis Dirksen e uma extensa entrevista com todos os membros da banda.
que vivia numa pequena cidade chamada Alegria, muito conhecida pelo seu mercado. José era o único menino da sua idade, não tinha amigos para brincar nem para conversar…”. Assim começa a história de Natacha Sommer Ferreira sobre a amizade que promete ser a companhia dos mais pequenos. Uma história escrita com o coração, apresentada pela autora na Biblioteca Municipal de Oeiras, onde haverá espaço para animação e muitos autógrafos.
JORNAL DA REGIÃO
La Feria exibe “O Musical da Minha Vida” no Casino Estoril Com data prevista de estreia para 7 de Abril, o último musical de La Féria comemora cinco décadas de teatro. “O Musical da Minha Vida” é a aventura maravilhosa da vida de Filipe La Féria e da sua paixão pelo cinema, pelo teatro, pela música e por todas as formas de arte. Desde a infância no Alentejo até à realização dos sonhos mais ambiciosos, alguns mesmo impossíveis. “‘O Musical da Minha Vida’ também é a história do nosso país desde
a segunda metade do século XX até à actualidade”. Os mitos de La Féria, as suas vedetas, os filmes que o marcaram, o teatro, a música e a literatura são o ponto de partida para esta viagem, que destaca o século XX e o alvorecer do XXI, a realidade e o manto diáfano da fantasia, e onde pontificam grandes actores como Alexandra e Dora, à frente de um grande elenco de cantores, bailarinos, acrobatas e uma orquestra ao vivo que irão sobrevoar
os últimos 50 anos das nossas vidas. Um grande e inesquecível espectáculo que marca também o meio século de Teatro de La Féria. No Casino Estoril a partir de 7 de Abril.
Flamenco invade Olga Cadaval O novo espectáculo do Cuadro Flamenco-Companhia de Dança Espanhola tem data de estreia a 10 de Abril, no Auditório Jorge Sampaio do Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra). “Viva la Vida 2!” é apresentado com a presença de alguns convidados muito especiais com a cumplicidade de quem partilha a vida “há muitos palcos atrás”: Cris Aysel, El Camino
e as Flamencas Ai! aDança. O conceito “Viva la Vida!”, apresentado na quinta tournée da companhia, é revisitado com uma componente mais madura, sem perder a frescura do fôlego louco de quem pisa um grande palco internacional,
como se fosse a primeira vez. Dia 10 de Abril, às 18h30, no Centro Cultural Olga de Cadaval.
C4 Pedro a solo no Campo Pequeno É um dos músicos mais influentes da nova geração da música angolana e chega agora, a solo (depois de se ter desvinculado do grupo B4), ao palco do Campo Pequeno (Lisboa) para apresentar o mais recente álbum de originais “King Ckwa”. Versátil, excelente intérprete, compositor, guitarrista e produtor, C4 Pedro apresentará, num concerto úni-
João Lizardo desvenda “Livros Miniaturas”
Pelas 16h00 do dia 9 de Abril, na Biblioteca Municipal de Oeiras.
co, temas que fazem parte do novo álbum, “King Ckwa”, como o êxito “Vamos Ficar Por Aqui” e ainda “Tu és a Mulher” “Spetxa One”, “African Beauty” (feat. Dj Maphorisa), “Azar da Belita” ou ainda “Muita Areia”, não esquecendo canções de álbuns anteriores. Dia 8 de Abril, pelas 21h30, no Campo Pequeno. Organizada em pequenas vitrinas, “Livros Miniatura” dá a conhecer alguns dos mais de 500 volumes que integram a fascinante colecção de João Lizardo. São peças que representam 4000 anos de História destes curiosos e minúsculos objectos, incluindo, por exemplo, livros pedagógicos utilizados por professores e alunos no início de 1800, bibliotecas miniatura de histórias infantis, edições ilustradas de contos morais ou almanaques publicitários. Na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana, até 30 de Abril. 8-9194
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6 a 12 de Abril de 2016
NA BERRA
JORNAL DA REGIÃO
“Devia ter descansado, mas a vida é mesmo assim”
Depois de uma (longa) temporada como protagonista da série de sucesso da RTP, “Bem-Vindos a Beirais”, e de uma passagem pela TVI na pele do maquiavélico “César” em “A Única Mulher”, Pêpê Rapazote ruma agora à estação de Carnaxide para dar vida, novamente, a uma das personagens principais da história. Na nova novela da SIC (a estrear em Maio), “Rainha das Flores”, o actor será Daniel Sousa, marido de Rosa Severo (Sandra Barata Belo). Um homem “muito simples, muito prático, pragmático, que não desiste por nada e cuja luta será recuperar a mulher dos seus sonhos”, depois de a sua família perfeita acabar por sofrer um rumo inesperado em resultado do acidente da protagonista, atropelada no caminho para Fátima.
Em pouco mais de um ano, Pêpê Rapazote assumiu personagens de destaque nos três canais nacionais
Sem memória, a jovem luta para perceber quem faz parte da sua vida, não se recordando, portanto, do momento em que jurou amor a Daniel. “É um projecto muito engraçado; o pressuposto desta história dá pano para mangas”, revela o actor que considera que, “embora
Depois do papel de vilão, o actor dará vida a um pai de família apaixonado esta seja uma história clássica”, a “temática da amnésia permite uma aproximação diferente, uma vez que há um universo construído na cabeça da personagem”.
Ao lado de “óptimos actores” Gonçalo Diniz, Sandra Barata Belo, Isabel Abreu, Ricardo Carriço, Marco Delgado e Marina Mota são alguns dos actores consagrados que integram o elenco de “Rainha das Flores”. Nomes que fazem com que
Pêpê Rapazote se sinta ainda mais “orgulhoso de integrar o projecto”. A trama conta ainda com novas promessas da representação como Bárbara Lourenço, Luís Garcia, Madalena Aragão e Bruno Lagrange.
Entusiasmado com o que aí vem, o actor levanta um pouco do véu: “Esta novela vai ter drama, violência e confusão”, um registo “desafiante até para o espectador” na medida em que conta com “uma personagem que não se lembra de nada dos últimos 12 anos e, por isso, o público vai acompanhar todas essas visitas como se fosse a primeira vez. O público vai conhecer o espaço e as pessoas ao mesmo tempo da protagonista”. Aspectos que fazem deste trabalho um desafio “completamente diferente”. Numa roda viva entre trabalhos, o actor confessa: “devia ter descansado mais um bocadinho, mas a vida é assim mesmo” e, por amor à camisola, Pêpe volta ao ‘prime time’. À margem da vida profissional, o actor mantém um casamento sólido, há vários anos, com Mafalda Vilhena, com quem tem duas filhas: Júlia e Leonor. Sobre a família, Pêpê escusa-se a fazer comentários. A trama, assinada por Alexandre Castro (autor da novela angolana Jikulumessu, exibida na RTP1 e que foi nomeada para um Emmy Internacional), irá visitar lugares como Tomar, Madeira e Holanda e tem data de estreia no próximo mês de Maio, altura em que substituirá “Poderosas” na grelha de programação da SIC. Texto e fotos: Sílvia Santos
OPORTUNIDADE DE CARREIRA
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Olha quem fala
“Beckham diz que todas as tatuagens representam as pessoas que ama na vida. E que quer junto dele. Isto é lindo para nós mulheres. Talvez por isso gostemos tanto de o ver de cuecas” . CRISTINA FERREIRA, sobre David Beckham na sua crónica semanal, no jornal Record. “Realmente há gente que não tem mesmo o que fazer da vida. Hoje, ao que parece - porque só agora consegui recuperar as minhas páginas - alguém conseguiu entrar nas minhas contas de Facebook e Instagram. Parabéns! Muito divertida a brincadeira”. Mensagem de SOFIA RIBEIRO nas redes sociais, após saber que as suas contas de Facebook e Instagram haviam sido pirateadas. “Quem ri por último ri melhor. Metam fotos ao lado de quem realmente é o melhor do mundo. Totós, ainda têm muito que aprender”. CÁTIA AVEIRO, nas redes sociais, após a vitória do Real Madrid sobre o Barcelona, por 2-1, com golo decisivo de Ronaldo.
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Fotos Francisco Lourenço
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INICIATIVAS
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Antigo Mercado de Tires recebe feira de outros tempos Recriar a data em que o território foi inscrito nos limites do termo de Cascais, por carta régia de D. Fernando, em 8 de Abril de 1370, é o objectivo da Feira Medieval de São Domingos de Rana, que se vai realizar pela segunda vez consecutiva em Tires. No próximo fim-de-semana, entre os dias 8 e 10 de Abril, a II Feira Medieval de São Domingos de Rana vai dar uma nova vida ao recinto do antigo Mercado de Tires, S59-25-0780
com uma recriação histórica que pretende transformar aquele espaço num burgo da idade média com as tradicionais tavernas, animação de rua, demonstrações de falcoaria, saltimbancos, danças do ventre, cuspidores de fogo, bruxos, leprosos e encantadores de serpentes. Este ano, segundo a Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, organizadora do certame, prevê-se mais animação do que na primeira edição e também mais expositores, cerca de uma cen-
tena, o que até irá motivar constrangimentos viários: “A estrada principal e a rua do Mercado vão estar cortadas para facilitar a movimentação das pessoas”. A par da animação do evento, não vão faltar os trajes medievais, grinaldas, artigos de couro, cristais e pedras, produtos místicos, espadas, brinquedos de madeira, brasões de família em tecido, sabonetes artesanais, sem esquecer iguarias gastronómicas como crepes, doces conventuais e porco no espeto.
Regresso à época medieval Maria Fernanda Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia, desvendou ao JR um pouco do que vai acontecer nesta segunda edição: “Este ano, a feira vai ser nos mesmos moldes mas com mais expositores. Houve uma maior procura do que no ano passado. Concorreram cerca de 300 pessoas. O ano passado houve variedade, mas não tanta como vai haver este ano”. A autarca estima um maior número de visitantes e, por isso, vai encerrar algumas artérias. “O ano passado tivemos cerca de 90 mil pessoas na feira. Este ano, contamos
com mais pessoas ainda, até pelo sucesso da 1.ª edição. No domingo, vai também para o ar a emissão do programa da SIC, “Portugal em Festa”, num espaço ao lado da feira. Esperamos também nesse dia mais pessoas. Vamos ter dois públicos diferentes, um que gosta da feira e outro que gosta deste tipo de programas mais populares. Contudo, à semelhança do que aconteceu no ano passado, estes dois espaços distintos vão estar completamente cheios”. O programa festivo abrirá com a realização de um convívio medieval no Grupo Re-
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creativo e Dramático 1.º de Maio de Tires, a 7 de Abril, pelas 19h00, que contará com a presença de representantes do poder local, dirigentes de associações e outras personalidades. Na ocasião, a autarquia irá distinguir cidadãos e entidades que se destacaram em diferentes áreas, como empreendedorismo, associativismo, desporto, cultura, solidariedade e educação. No recinto, o Auto de Abertura da Feira está agendado para as 15h00 de sexta-feira. À semelhança do ano anterior, a Feira Medieval voltará a contar com a participação de colectividades e associações da freguesia, uma mais-valia por se tratarem de filhos da terra conhecedores das tradições locais. Francisco Lourenço
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MOTORES
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JORNAL DA REGIÃO
À grande e à francesa
Voluptuoso, atlético e muito atraente. Piropos que ficam bem ao novo Renault Mégane, que se distingue das gerações anteriores por ser maior e mais largo e pelo reforço da tecnologia a bordo. À frente sobressai a nova grelha frontal e os grandes faróis com luzes diurnas,
com os farolins traseiros, também em LED, a descreverem uma linha luminosa sem igual. O espaço e o conforto a bordo saem amplamente beneficiados, tal como o volume da bagageira (384 litros). Mas é nos lugares dianteiros que se nota todo o reforço de qualidade empreendido pela marca francesa no seu
O novo Renault Mégane cresceu, está mais bonito e repleto de tecnologia. O conforto a bordo e a eficiência dos motores são outros aspectos a ter em conta...
modelo de maior sucesso. Os bancos dianteiros estão dotados de sistema regulável de massagem lombar (com três opções e cinco níveis de intensidade), algo que até agora só se via em segmentos superiores. O reforço tecnológico é outra das evidências, com realce para o ecrã táctil de 8,7’’ implantando (ao alto)
nas versões superiores, com o sistema de ‘infotainment’ R-Link 2, onde é possível controlar diversas funções do carro, os modos de condução e o sistema de navegação, para além da interacção com diversos suportes multimédia externos. O pacote de extras tecnológicos integra ainda o ‘head up display’ a cores, que projecta no vidro infor-
mações do GPS e os sinais de trânsito (sim, o Mégane lê os sinais e chama a atenção do condutor para os mesmos). Testámos a motorização diesel mais potente, a dCi de 130 cv, baseada numa arquitectura de quatro cilindros, injecção directa common rail e turbocompressor de geometria variável. Com caixa manual de seis veloci-
Renault Mégane dCi 130 Motor: Diesel, 4 cilindros, turbo, 1598 cm3 Potência: 130 cv/4000 rpm Binário máximo: 320 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 198 km/h Consumo/emissões: 4,0 l/100km, 103 g/km Preço : 30.400 €
JORNAL DA
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dades, apresenta binário de 320 Nm e velocidade máxima de 198 km/h, com resposta pronta em todas as solicitações. Aqui, o controlo dinâmico da condução Multi-Sense ajuda-nos a ajustar a resposta do motor e da direcção ao tipo de condução pretendida, através de cinco combinações (Neutral, Sport, Confort, Personalizado e Eco), reguláveis no ecrã central. A lista de equipamentos é longa e integra tudo o que há de melhor ao nível da tecnologia e sistemas de ajuda ao condutor: assistente em travagem de emergência, ajuda ao arranque em subida, câmara de estacionamento, sensores de luz e chuva, entre muitos outros... Uma escolha acertada para quem procura um carro com aspirações “premium”, acabamentos de qualidade, conforto acima do nível, competente na estrada e, ainda por cima, poupado nos consumos. Paulo Parracho
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6 a 12 de Abril de 2016
‘Estoril Open é o melhor ATP 250 do Mundo’
João Sousa, número um nacional, assume que é com grande orgulho que volta a marcar presença no Estoril Open, aquele que para si é o melhor torneio ATP 250 do circuito mundial de ténis. “É com muito prazer que estarei naquele que, para mim, é o melhor torneio ATP 250 do mundo. É um grande orgulho”, disse na
apresentação da segunda edição do novo Estoril Open, realizada na passada semana no hotel Cascais Miragem. O diretor do Estoril Open, João Zilhão, considerou que as melhorias no Clube de Ténis do Estoril, que vão deixar o recinto mais confortável, são as grandes novidades da edição que se realiza entre 23 de Abril e 1 de Maio. “Há grandes melhorias no
Clube. Foram feitas obras muito importantes no ‘court’ central, para torná-lo mais acolhedor. Achámos que o Estoril Open devia ter um segundo ‘court’ com a dignidade que um torneio ATP merece e transformámos dois campos num único, denominado ‘court’ Cascais”, descreveu. João Zilhão destacou ainda aquela que é uma das marcas
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João Sousa volta a ser cabeça de cartaz. Obras garantem mais conforto para o público Fotos António Garcia
DESPORTO
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do novo Estoril Open, a sessão nocturna à quarta, quinta e sexta-feira, que este ano será dupla e começará às 18h00, e do novo formato do ‘qualifying’, que conta com apenas 16 jogadores. “Só 14 têm entrada directa. O que se tem visto nos torneios ATP este ano é que o último a entrar na qualificação está entre os 200 melhores do ‘ranking’. Estou convencido que vamos assistir a grandes momentos de ténis no sábado e no domingo”, assegurou o director do único torneio do circuito ATP que se realiza em Portugal. João Zilhão apresentou ainda os números da edição anterior, indicando que em 2015 o Estoril Open conseguiu 440 horas de transmissão interna-
cional, que chegaram a cerca de 700 milhões de pessoas e 380 milhões de lares, nos cinco continentes. Já Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, assegurou que o grau de ambição para a segunda edição do novo Estoril Open é ainda maior. “As expetativas são elevadas e tenho a certeza que vão ser ultrapassadas”, concluiu. Entretanto, Gastão Elias recebeu o primeiro ‘wild-card’ do Estoril Open. “O Gastão é o segundo melhor português, destacadamente. Ele tem mais do que nível para estar no top 100 mundial. É só uma questão de continuar com esta forma e resultados. Achámos que mais do que merecia receber este ‘wild-card’”, afiançou o diretor do torneio
Porto Salvo parte na frente A equipa sénior do Atlético Clube de Porto Salvo terminou a 1.ª fase da série 2 do Distrital da I Divisão da AFL na liderança, após a vitória do passado domingo, em casa, frente ao SL Olivais. Pina marcou o golo da vitória aos 88’, o que permitiu aos comandados de Hernâni Fonseca terminar a prova com 50 pontos. Para a fase de promoção, que se inicia já no próximo domingo, com a recepção ao Operário, a equipa do Porto Salvo começa com 25 pontos, mais dois que a UDR Algés. De resto, os algesinos tropeçaram na ronda final, tendo perdido por 3-0 na recepção ao vizinho Carcavelos. No Pró-Nacional, o Oeiras perdeu no Tojal, por 2-1, caindo para o 12.º lugar, à frente do Linda-a-Velha, derrotado em Santa Iria, por 1-0.
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União das Freguesias assume gestão de posto de Correios em Nova Oeiras
A União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias fica a gerir o posto de Correios de Nova Oeiras, que estava em risco de fechar. Uma forma de não deixar perder a identidade daquele bairro, evitando aos munícipes deslocações a outros serviços similares, situados a grande distância. Uma união de freguesias “cada vez mais diversificada nas suas funções”, reconheceu Nuno Campilho, presidente da autarquia, aquando da cerimónia de reabertura do posto de Correios, na passada segunda-feira (dia 4), ciente de que “não é suposto” uma estrutura autárquica fazer este tipo de gestão. No entanto, é isso mesmo que acontece na delegação de Caxias daquela União de Freguesias, já desde há seis anos, experiência agora repetida na área de Nova Oeiras. Desde que o bairro perdeu, há cerca de três anos, a ampla
estação de Correios, os serviços postais passaram a ser feitos numa loja mais pequena, gerida por um habitante de Nova Oeiras, mediante contrato com o proprietário do espaço e protocolo com os CTT. Recentemente, a Associação de Moradores local apercebeu-se de que havia a intenção de não revalidação do contrato e, sem conseguir encontrar novo interessado entre os habitantes, acabou por dar a conhecer a situação a Nuno Campilho, que decidiu aceitar este encargo para a União de Freguesias – uma renda mensal de 350 euros e a dispensa de, pelo menos, um funcionário para o atendimento ao público, após formação adequada. “Para nós, é um prazer podermos demonstrar à população aquilo que a União de Freguesias pode fazer por ela. E demonstrar que servimos para muito mais do que aquilo que a maior parte das pessoas achará. Estamos a tornar-nos peritos em diversificar a nossa activida-
de”, salientou o autarca na cerimónia de reabertura, que contou com a presença do vice-presidente da Câmara, Carlos Morgado, o pároco local, padre Nuno Eastwood, autoridades policiais e vários moradores do bairro. “Acima de tudo, é um serviço útil para a população e, tendo a consciência de que se trata de um serviço de primeira necessidade ao público e face à distância existente para a estação de correios em Oeiras (em Santo Amaro), considerámos que deveríamos assumir esta responsabilidade de proximidade aos cidadãos”, reforçou Nuno Campilho. O posto de Correios irá funcionar, para já, das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00, mas o autarca não põe de lado a hipótese de ajustar o horário às necessidades. Apesar dos louvores generalizados na cerimónia, a decisão da União das Freguesias de assumir a gestão de mais este posto de Correios, além do de Caxias (os CTT ainda gerem estações tradicionais em Santo Amaro e em Paço de Arcos), não colhe a unanimidade. Pelo menos, Rogério Pereira, membro da assembleia de freguesia pela CDU, presente na ocasião, manifestou ao JR a sua posição contrária ao assumir de um encargo financeiro e de recursos humanos “que nem sequer tem enquadramento legal”, tratando-se de um serviço que “deveria ser assegurado pelos CTT”. Jorge A. Ferreira
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‘Salvar Jamor’ intenta providência cautelar contra Passeio Marítimo
A Associação ‘Vamor Salvar o Jamor’ interpôs, no início desta semana, junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, uma providência cautelar contra a Câmara Municipal de Oeiras “por considerar que existe um receio fundado da destruição da praia de Caxias e dos habitats de fauna e flora existentes na zona devido à construção do Passeio Marítimo”, em curso entre Caxias e Cruz Quebrada. “A Câmara lançou-se nesta aventura sem uma avaliação ambiental prévia! E a construir em cima de Reserva Ecológica Nacional (REN), comportando-se irresponsavelmente, como se não estivéssemos num Estado de Direito!”, acusa aquela associação, considerando que a construção da plataforma do Passeio Marítimo “irá diminuir significativamente a largura da praia actual, impedindo, irreversivelmente, o seu uso balnear”. Além disso, por se tratar de uma “obra pesada, tanto em termos de construção
da via como da sua protecção marítima (escavações, dragagens, aterros, colocação de materiais betuminosos, colocação de inertes, construção de muros ao longo de todo o perímetro, etc.)”, irá afectar os rochedos emersos na zona imediatamente adjacente à plataforma já existente, “danificando irreversivelmente os habitats de fauna e flora existentes no local, que não são passíveis de reconstituição in natura”. Para a Associação ‘Vamos Salvar o Jamor’ a actual fase de expansão do Passeio Marítimo, mais não é do que uma “obra facilitadora do projecto Porto Cruz”, que a Câmara de Oeiras pretende concretizar na Cruz Quebrada, na margem direita do Rio Jamor, abrangendo as fábricas desactivadas da Lusalite e Fermentos Holandeses e prevendo a construção de várias torres de habitação e escritórios, hotel, health club, uma marina, mas também a requalificação geral daquele espaço.
Bancos reparados na Avenida dos Bombeiros Voluntários (Algés) Já há algum tempo que os bancos que estavam partidos, na Avenida Bombeiros Voluntários de Algés, próximo do acesso daquela via, estão reparados e prontos para dar descanso. Simultaneamente, foram plantadas algumas árvores, castanheiros da Índia, mas essas não deverão proporcionar sombra tão cedo. Ambas as obras foram alvo de uma das visitas no âmbito da iniciativa Oeiras Tem Voz,
que visa aproximar presidente da Câmara, dirigentes e técnicos da autarquia aos problemas concretos das populações. Neste caso, a maior parte das obras foi realizada pela União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha, Cruz Quebrada e Dafundo. “Foram cortadas palmeiras, com a Câmara, tapámos as antigas caldeiras e abrimos novas para receberem as novas árvores, reparámos os
bancos e a calçada”, contou ao Jornal da Região Carlos Moreira, presidente daquela autarquia, elogiando o trabalho com a prata da casa, dentro do espírito da delegação de competências que se pretende, aliás, aprofundar. “Foi célere e não foi caro porque foram os nossos trabalhadores que fizeram as obras”, reforça Carlos Moreira, satisfeito com a intervenção.
Médico de Família
Medicamento para rinofaringite retirado do mercado O medicamento para a pulverização bucal ou nasal Locabiosol (125 microgramas), indicado no tratamento de rinofaringites, vai ser retirado do mercado devido ao “risco de reacções alérgicas graves”, segundo uma circular do Infarmed. De acordo com a autoridade que regula o sector do medicamento em Portugal, esta decisão decorre do “risco de reacções alérgicas graves”, além de uma “evidência limitada dos benefícios do medicamento”. O Infarmed esclareceu que esta é uma decisão para ser aplicada em todos os Estados membros da União Europeia. A data efectiva da retirada do mercado em Portugal será comunicada até ao final do mês de Abril. Aos profissionais de saúde, o Infarmed recomenda que aconselhem os seus doentes sobre os tratamentos alternativos. Em Fevereiro, o Infarmed tinha recomendado a retirada do mercado dos produtos que contêm o antibiótico de uso local fusafungina (Locabiosol), usado nomeadamente em amigdalites ou sinusites. “Em Portugal encontra-se comercializado o medicamento Locabiosol 125 microgramas, solução para pulverização bucal ou nasal, indicado no tratamento local das afecções das vias aéreas superiores”, refere uma nota divulgada no site do Infarmed - Autoridade do Medicamento em Portugal. A recomendação da retirada do mercado surge na sequência de uma revisão de segurança do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância do regulador europeu, que avaliou os riscos de reacções alérgicas graves em doentes a usar fusafungina, concluindo que os benefícios do medicamento não são superiores aos riscos. “A maioria das reacções alérgicas graves ocorreu logo após o uso do medicamento e incluíram broncospasmo. Apesar destas reacções serem raras, podem ser fatais e não foram identificadas medidas que pudessem minimizar significativamente este risco”, acrescenta a Autoridade do Medicamento no seu comunicado de divulgação da posição do comité de avaliação europeu. Foi ainda analisado o aumento de resistências bacterianas causado pela fusafungina, concluindo a Agência Europeia do Medicamento que não há evidências suficientes, mas que o risco não pode ser excluído.
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Grupometal
6 a 12 de Abril de 2016
PROMove-te na área da saúde mental Projecto abrange jovens de Oeiras, Cascais, Sintra e Lisboa
Promover a estabilidade clinica e a autonomia e capacitar os jovens para a empregabilidade são alguns dos objectivos do projecto-piloto de prestação de cuidados integrados em saúde mental, clínicos e de reabilitação psicossocial, o PROMove-te, que abrange cerca de 50 jovens dos concelhos de Sintra, Cascais, Oeiras e Lisboa. A apresentação dos resultados do projecto decorreu na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, pela ARIA, Associação de Reabilitação e Integração Ajuda. Através de uma equipa móvel, os responsáveis da ARIA trabalharam com crianças e jovens com problemas de saúde mental, entre os 10 e os 25 anos, no período entre Setembro de 2014 e Fevereiro de 2016. O director da ARIA, António Talina, falou da temática da doença mental e da importância do projecto: “O PROMove-te destina-se a crianças e jovens que já apresentam problemas de saúde mental e estavam em situações de exclusão na escola e profissionalmente, daí a necessidade de uma intervenção precoce nesta área. Os tratamentos de índole psico-social S70-95-0972
Foto Francisco Lourenço
ACTUALIDADE
JORNAL DA REGIÃO
Álvaro de Carvalho, coordenador nacional para a Saúde Mental, destacou as potencialidades do projecto
têm de ser complexos, passam por serem apoiados e ajudados para, pouco a pouco, serem inseridos socialmente”. Este responsável da instituição frisou que foram identificados 50 jovens, “que já estavam em risco prolongado de exclusão”, e desenvolvido um trabalho ao longo de 18 meses. “Foram acompanhados de perto e estivemos sempre relacionados com os seus cuidadores. O balanço que se faz é positivo, mas 18 meses são um pontapé de
saída para uma intervenção para sempre”, sublinhou este responsável. “É um balanço positivo o que se retira deste projecto porque temos uma equipa de três pessoas no terreno que desenvolveu uma intervenção para 50 jovens e 100 cuidadores. No total, tivemos cerca de 300 pessoas envolvidas com toda uma rede de entidades”, salientou António Talina. A equipa PROMove-te estabeleceu parcerias com o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental,
a Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e a Logframe - Consultoria e Formação, no sentido de desenvolver uma intervenção integrada (casa, escola, emprego e saúde) para reduzir a exclusão social e profissional e, ao mesmo tempo, identificar as boas práticas na intervenção em rede. Álvaro de Carvalho, coordenador nacional para a Saúde Mental, considerou importante que “os serviços de saúde e todas as entidades com responsabilidade nesta área
dirijam acções para os jovens e pessoas mais vulneráveis. Este projecto é exemplar”. O PROMove-te é cofinanciado pelo Programa Cidadania Activa/EEA Grants (fundos da Noruega, Islândia e Liechtenstein), gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Na apresentação dos resultados, esteve também o primeiro secretário da Embaixada da Noruega. Bent Bakken falou do seu caso pessoal: “Há dez anos atrás, estava com depressão, sem auto-estima, não lidava com os estudos e a vida familiar. Sei o que é ser jovem e ter problemas de saúde mental”. Segundo este elemento diplomático, “é importante quebrar os preconceitos da saúde mental. Pode acontecer a qualquer um. Ricos, pobres... Como qualquer doença, é um obstáculo mas não é um julgamento sem prazo. A solução não é fácil. Nunca desistam de procurar a solução do caso individual. Mas, tenham consciência que pode ter consequências graves como o aumento do abandono escolar, dificuldades de integração profissional e abuso de substâncias”. Francisco Lourenço
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Município assinala dias do Autismo e da Saúde Oeiras está a iluminar de azul os edifícios dos Paços do Concelho e do Palácio do Marquês de Pombal, para assinalar dias especiais: Dia Mundial da Consciencialização do Autismo e da Saúde, informou a autarquia. No passado sábado, assinalou-se o Dia da Consciencialização do Autismo e a 7 de Abril, esta quinta-feira, o Dia Mundial da Saúde, este ano centrado na problemática da diabetes. Portugal juntou-se ao Autism-Europe e ao Autism Speaks, a maior organização dos EUA a colaborar na investigação científica no domínio do autismo e na defesa dos direitos e dos interesses das pessoas com autismo e (Light It Up Blue). No âmbito desta campanha, os monumentos importantes do mundo inteiro iluminaram-se de azul a fim de chamar a atenção sobre o autismo.
S04-7-0021