Edição de Oeiras 77 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 27 de Abril a 3 de Maio de 2016 Série IV • Edição N.º 77 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Olivia Ortiz “Vivo um momento profissional marcante” Actualmente a dar a cara em diversos espaços da TVI, com destaque para o “Somos Portugal”, aos domingos à tarde, Olivia Ortiz vai integrar o elenco da peça “Juro! Quem mais jura mais mente...”, que vai subir ao palco do Casino Estoril. A apresentadora confessa-se realizada a nível profissional, ambicionando, no futuro, ter um programa seu.

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CRECHE SOCIAL RENOVA ESPAÇO EM LAVEIRAS

Com capacidade para acolher 55 bebés, mas uma procura bastante superior, a Creche e Jardim-de-Infância Nossa Senhora do Acolhimento, gerida pela Obra Social Madre Maria Clara no Bairro Francisco Sá Carneiro, em Laveiras, vai beneficiar de obras que permitirão melhorar a qualidade do serviço prestado. Renovação de piso e das casas de banho, aumento do espaço útil nas salas, aparelhos e brinquedos novos, são as principais mudanças de um projecto que deverá orçar em cerca de 260 mil euros e para o qual aquela instituição, com outros equipamentos sociais em Queijas e em Algés, espera poder contar com o apoio da autarquia e da sociedade civil.

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CÂMARA MANTÉM APOSTA NA EXPANSÃO DO PASSEIO MARÍTIMO ATÉ ALGÉS

Paulo Vistas contesta argumentos da Associação ‘Salvar o Jamor’

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JORNAL DA REGIÃO

Câmara de Oeiras entrega casa a 25 famílias Cerimónia decorreu no dia 25 de Abril “Confesso que já não acreditava”, disse ao JR Nuno Martins, de 38 anos, um dos 25 novos inquilinos dos bairros municipais, após a cerimónia de entrega de casas disponibilizadas pela Câmara, como forma de assinalar o 25 de Abril de 1974. Após cerca de 10 anos na lista de espera para conseguir uma casa da Câmara, Nuno Martins não escondia o seu alívio e a sua satisfação pela mudança na sua vida. Desempregado e a viver de biscates cada vez mais escassos, pai de quatro filhos, eram seis pessoas a viver no Bairro da Auto-Construção, em Porto Salvo, numa casa com apenas dois quartos e uma renda incomportável perante os efeitos da crise: “A minha esposa é manicura e ganha à comissão, também não dá garantias”, completa o nosso interlocutor, que já foi motorista, jardineiro, estafeta, barman...

Agora, as perspectivas melhoraram bastante. À sua espera, um T3 no Bairro do Pombal (perto do centro de Oeiras) que, além de mais espaço, também tem a vantagem de custar uma renda de 40 euros, o décimo do que a família pagava em Porto Salvo. “Acreditem”, pedia, pouco antes, o presidente da Câmara, solicitando aos contemplados com uma casa da Câmara, presentes na sessão de entrega das chaves, que decorreu no Salão Nobre do Palácio Marquês de Pombal, para que “sejam portadores dessa mensagem de esperança”. Paulo Vistas aproveitou para lembrar que para o processo de atribuição “não interessa ser amigo deste ou daquele, ou se está há muito tempo ou pouco tempo na lista de espera, os critérios são de âmbito social”. O edil reconheceu, porém, que em matéria de habitação municipal, “os recursos que

temos não são suficientes para responder a tantas solicitações, não por falta de vontade ou de interesse, mas porque não tem havido desenvolvimento de programas habitacionais novos”. Assim sendo, os apartamentos que são atribuídos resultam de processos de pessoas que emigram, que morrem ou que são despejadas por não cumprirem com o pagamento da renda. A este propósito, Paulo Vistas sublinhou que “não há desculpa para não pagarem a renda”, uma vez que esta é calculada sobre o rendimento do agregado familiar. “Se houver uma vicissitude que implique perda de rendimento, imediatamente cada um de vós tem a possibilidade de solicitar que a renda seja recalculada”, lembrou. Não sendo “favor nenhum” a atribuição de casa pela Câmara, trata-se, no entanto, de “um acto de solidariedade, um contributo que vem dos

impostos”, deixou claro o presidente da Câmara de Oeiras, pedindo algo em troca: “Estimem a vossa casa, o vosso prédio, a vossa rua. É uma forma de retribuírem o gesto solidário que outros tiveram para convosco”.

Casa nova… longe de casa Embora sossegado pelas palavras de Paulo Vistas, de que as casas a serem entregues a novos arrendatários são alvo de obras sempre que são deixadas em mau estado pelo anterior inquilino – o que acontece frequentemente – Arlindo Oliveira, 64 anos, ainda estava

algo inquieto pelo cenário que o esperava no interior do T0 no Bairro dos Navegadores (Porto Salvo), do qual acabava de receber a chave. “Vou agora ver como aquilo está”, disse o sexagenário ao JR. No entanto, outra coisa preocupava-o ainda mais. “Vivi quase sempre em Queijas, no Casal do Lameiro, é lá que tenho as pessoas que me ajudam, o local onde vou buscar as refeições, uma pequena horta e dois cães que não posso abandonar…”, lamenta-se o munícipe, sabendo já que não pode contar muito com os transportes públicos para

atenuar o problema: “Pelo que me disseram, tenho de ir dos Navegadores para Paço de Arcos, daí apanhar transporte para a Cruz Quebrada ou para Algés, e depois para Queijas, é muito complicado”. Melhor, no entanto, do que ficar como estava, numa casa que “era mais uma barraca, estava tudo a cair”. Aliás, nunca foi propriamente uma habitação. “Aquilo eram currais que o meu pai foi adaptando…” e onde chegaram a morar 11 pessoas em dois quartos e uma cozinha! Jorge A. Ferreira O77-7-1085

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Creche vai ficar como nova em Laveiras

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Obra Social Madre Maria Clara Com 20 anos ao serviço de uma comunidade bastante marcada por carências económicas, a creche gerida pela Obra Social Madre Maria Clara no Bairro Francisco Sá Carneiro, em Laveiras (Caixas), vai ter obras que lhe permitirão ganhar espaço e oferecer mais qualidade no serviço, reforçando o cumprimento das exigências legais da Segurança Social. O projecto de arquitectura para a empreitada, feito pelos serviços da Câmara Municipal de Oeiras, está concluído e os responsáveis do equipamento social acreditam que a obra será executada no Verão, aproveitando o habitual encerramento em Agosto (embora os trabalhos se devam prolongar para além desse mês). A estimativa de custos foi apurada na semana passada e aponta para um investimento de 180 mil euros para as obras em si, a que acrescem mais 75 mil euros para apetrechamento das salas e do espaço exterior. “Estas obras, não sendo de fundo, permitem dotar a nossa creche com todas as condições que teriam um estabele-

cimento similar construído agora de raiz”, congratula-se Alexandre Martins, que participa na direcção da Creche e Jardim-de-Infância Nossa Senhora do Acolhimento, um dos três equipamentos sociais que a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição tem em funcionamento no concelho. Os trabalhos em perspectiva dizem respeito a “renovação do pavimento, das casas de banho, ampliação das salas através de obras que permitem ganhar mais espaço”, mas também a renovação de brinquedos e aparelhos, sejam para o interior ou para a área de recreio exterior. Um conjunto de melhorias que se repercutirão não só no que se vê, mas também na qualidade do próprio serviço de creche, o qual tem capacidade para 55 bebés – uma resposta que é, todavia, inferior ao volume da procura registada no local. Para enfrentar este investimento, a Obra Social Madre Maria Clara, lançada por aquela congregação, espera poder contar com a manutenção do apoio da Câmara de Oeiras, até porque o equilíbrio da gestão financeira do equipamento tem sofrido bastante com a crise económica e social vivida pelo país nos últimos anos (ver caixa). “Já temos falado, não em valores porque ainda não os tí-

nhamos no concreto, mas a Câmara tem-nos ajudado até aqui, sendo certo, porém, que também tem as suas próprias restrições orçamentais…”, reflecte Alexandre Martins.

Um apoio que começou nas barracas

No concelho de Oeiras, a Obra Social Madre Maria Clara tem sede na casa do escritor Cesário Verde, em Linda-a-Pastora, adquirida pela Congregação e inaugurada em 1989, onde moram as irmãs e funcionam, também, serviços de creche, jardim-de-infância, ATL e posto de enfermagem. Entretanto, em 1994, a Câmara Municipal de Oeiras lançou o repto a que as Obra Social pudesse ficar a gerir, também, um centro de dia e de apoio domiciliário em Algés (situado na Rua de Olivença, n.º 4). Um ano depois, o convite repetir-se-ia, mas em relação ao equipamento situado no bairro municipal Francisco Sá Carneiro (tal como o de Algés em regime de comodato). Os três equipamentos servem, actualmente, cerca de 300 utentes, entre idosos (80 em centro de dia e 16 em apoio domiciliário) e crianças (130 em Laveiras e 80 em Linda-a-Pastora). E todas as instalações em questão têm já projectos de requalificação na calha, como explica Alexandre Martins: “Em Algés temos muitos pedidos para apoio domiciliário e para que possamos aumentar a capacidade desta vertente precisamos de fazer adaptações exigidas pela Segurança Social dentro do próprio Cen-

tro de Dia; quanto às instalações em Linda-a-Pastora há um grande projecto de adaptação a ser desenvolvido, uma vez que a Casa de Cesário Verde não tinha a estrutura física adequada à prestação deste tipo de serviços, sendo que, neste caso, o projecto está ao nosso cuidado e está à espera de aprovação na Câmara de Oeiras”. Um ímpeto de modernização que é o corolário de um trabalho social já com grande longevidade e iniciado numa época em que a ajuda aos mais desfavorecidos, em Oeiras, passava, inevitavelmente, pelos territórios das barracas. A Irmã Maria Antonieta Costa recorda ao Jornal da Região esses tempos: “Éramos, então, apenas três ou quatro irmãs. Começámos com ATL, cursos de culinária, de alfabetização e, também, com o apoio domiciliário”. Esta última missão era a mais difícil e tinha uma heroína: “A irmã Maria das Dores Crisóstomo foi muito dedicada a esse auxílio: ela ia às barracas fazer os curativos às pessoas que não se podiam deslocar, media as tensões, às vezes fazia encaminhamentos sociais…”, lembra a nossa interlocutora, em jeito de homenagem. Jorge A. Ferreira

Instituição ajudou a amortecer o impacto social da crise A crise económica e financeira teve fortes repercussões nas contas da Creche e Jardim-de-Infância Nossa Senhora do Acolhimento, espelhando os cortes de rendimentos e a precariedade que fustigou, ainda mais, a população que a instituição serve, maioritariamente do multiracial bairro municipal Francisco Sá Carneiro, em Laveiras. “Temos uma percentagem bastante elevada de situações sociais graves”, reconhece Alexandre Martins. De acordo com este responsável, a situação agravou-se nos últimos anos com o aumento do caso de “pais alvo de despedimentos, famílias que ganham cada vez menos, empregos muito instáveis, uns dias trabalham, outros não, os rendimentos sociais de inserção também diminuíram”. O que se reflecte em “sucessivos pedidos de

reduções, mensalidades muito mais baixas, outras em atraso, algumas mesmo gratuitas”. Noutra vertente, pontualmente, houve necessidade, ainda, de ajudar materialmente alguns agregados em situação mais desesperada… “Conhecemos as famílias, sabemos das dificuldades reais por que passam e temos procurado corresponder o mais possível neste período mais complicado”, salienta Alexandre Martins, adiantando que, por outro lado, a instituição também tem tentado fazer uma reestruturação a nível interno em matéria de contenção de custos. “Só que os efeitos da realidade lá fora são muito grandes”… Em termos financeiros, o suporte maioritário vem da própria Obra Social, para além do contributo da Segurança Social.

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Tratolixo tem resultado positivo de 3,3 milhões após reestruturação financeira

Empresa gere o tratamento de resíduos de Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra

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CRECHE - JARDIM DE INFÂNCIA 1º CICLO - 2º CICLO - 3º CICLO

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3º CICLO

Central de Digestão Anaeróbia da Abrunheira já produziu 23 gigawatts de energia eléctrica

A Tratolixo, empresa que gere os resíduos de Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra, fechou 2015 com um resultado positivo de 3,3 milhões de euros, depois de ter passado por um processo de reestruturação financeira nos dois anos anteriores. A informação consta do Relatório de Contas do último ano, a que a agência Lusa teve acesso. Em 2014, a empresa multimunicipal de tratamento e gestão dos resíduos sólidos urbanos tinha alcançado um resultado positivo de 11 mil euros. O resultado é justificado com o esforço de equilíbrio financeiro iniciado em 2014, conjugado com o aumento da tarifa cobrada aos municípios, com vista à reestruturação do passivo, o que permitiu “regularizar dívidas, capitalizar a empresa e gerar liquidez”. Graças ao equilíbrio das contas, a Tratolixo conseguiu iniciar a empreitada do aterro da Abrunheira (concelho de Mafra), que vai permitir reduzir custos relativos ao envio de resíduos para outros aterros. A empresa baixou a receita de 33,8 milhões para 33,1 milhões, as-

sim como a despesa, de 33,2 milhões de euros em 2014 para 27,5 milhões de euros em 2015. Fechado o ano de 2015, a administração da empresa reconhece, no documento, que foi possível cumprir o plano de acção destinado a reestruturar a situação financeira da empresa, que

Do lado da receita, foi decisiva a produção de 23 gigawatts de energia eléctrica na Central de Digestão Anaeróbia da Abrunheira, um investimento de 100 milhões de euros que contribuiu para os “resultados positivos históricos”. Apesar da recuperação financeira, a dívida da empresa subiu para 148 milhões de euros, acima de 2014 (146,5 milhões de euros), por recorrer a uma linha de crédito para pagar encargos que venciam até Dezembro de 2017. Contudo, o passivo baixou de 171 milhões de euros para 165,4 milhões, por força da renegociação da dívida. Em 2013, a Tratolixo tinha dívidas só em juros no valor de 19 milhões. O montante da dívida alcançado foi justificado por não reflectir nos custos de exploração na tarifa cobrada aos consumidores. A Tratolixo gere os resíduos de 840 mil habitantes dos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra.

Empresa arrancou com a empreitada do aterro da Abrunheira em 2013 avançou para um Processo Especial de Revitalização junto dos tribunais. Os resultados alcançados são justificados com o plano de racionalização de custos implementado, com o perdão de juros pelos credores e com a reestruturação da dívida junto das entidades bancárias. “Foi possível liquidar nos últimos dois anos uma parte substancial das dívidas existentes para com os fornecedores da empresa, em cerca de 16 milhões de euros”, refere a administração, presidida por João Dias Coelho.

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O Mercado da Vila de Cascais vai receber, entre sexta-feira e domingo (29 de Abril a 1 de Maio), um evento totalmente dedicado ao vinho. O destaque desta edição do Mercado do Vinho, que se realiza pelo terceiro ano consecutivo, assenta na antecipação da época de calor, em que brancos, rosés e espumantes são o ex-libris à mesa. “Vinhos de Verão” é, assim, o tema do Mercado do Vinho, onde será possível conhecer, provar, degustar, comprar e experiênciar várias combinações. Com entrada gratuita e um espaço exclusivo de 750 metros quadrados, o evento vai reunir 40 produtores nacionais, diversos conceitos de restauração, provas comenta-

das e até um jantar temático servido pelo restaurante do Penha Longa Resort Hotel. Sushi, mariscos e leitão serão algumas das opções gastronómicas em destaque para quem pretenda fazer uma refeição. Já os visitantes que procurem conhecer os néctares de forma mais aprofundada poderão assistir a provas comentadas na sexta-feira, pelas 19h00, e domingo, pelas 17h00. Também no sábado, terá lugar uma “Iniciação à Prova de Vinhos”, às 18h00. Na noite de sexta-feira, a refeição será servida pelo restaurante do Penha Longa Resort Hotel, num manjar dos deuses acompanhado por vinhos únicos. A viagem dos paladares começa com ostras, caviar e cama-

rão, passa por polvo e vitela e termina numa sobremesa que inclui “areias de Cascais”. Com um custo de 60 euros por pessoa, as reservas podem ser feitas por e-mail mercado.vila@ dnacascais.pt ou através do telefone 214 815 700. Como tem acontecido com outros eventos, a CP associa-se ao Mercado da Vila e será possível efectuar a viagem de ida e volta de comboio pelas linhas de Cascais, Sintra/Azambuja e Sado pelo preço de 2 euros, durante a realização da iniciativa. O cartaz e a programação actualizada do evento podem ser consultados na página de facebook do Mercado da Vila, em www. facebook.com/MercadodavilaCASCAIS.

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O Teatro Experimental de Cascais (TEC) estreou, no passado dia 20, no Teatro Municipal Mirita Casimiro, a peça “Guernica”, escrita pelo autor espanhol Fernando Arrabal, com encenação de Carlos Avilez. Ainda inserida nas comemorações dos 50 anos do TEC, a peça “Guernica” é a primeira estreia de 2016 da companhia que afirma trata-se de uma obra com duas relações directas evidentes: primeiro, com o célebre quadro de Pablo Picasso e, segundo, com os bombardeamentos de 1937, de que o município basco foi alvo, e que o quadro do pintor evoca. Escrita em 1961, “Guernica” é “mais um manifesto universal anti-guerra do

que uma análise de um determinado acontecimento da Guerra Civil Espanhola”, lê-se na apresentação. O TEC explica ainda que o autor espanhol tem uma “lógica pelo absurdo, pela desconstrução, pelo absurdo filosófico da existência, próximo de Beckett”. Nesse sentido, acrescenta, “o dispositivo base de Arrabal é o de colocar as suas personagens com mentalidade e discurso de criança”. As personagens, aliás, acrescenta a apresentação da companhia “não compreendem o mundo, porque o vêem através desse olhar monocromático e infantil, o que faz com que muitas vezes tenham atitudes cruéis para com o outro, não obrigatoriamente por maldade, mas apenas por-

que, tal como as crianças, não têm a compreensão suficiente para distinguir o bem do mal”. A companhia de Cascais considera que, numa altura em que se assiste à crise dos refugiados na Europa, é “urgente revisitar textos como ‘Guernica’” para recordar que “a dimensão do mal não é algo que faz parte do passado da Humanidade, mas que se mantém tão presente agora como antes”. Com interpretação de António Marques, Luiz Rizo, Madalena Almeida, Renato Pino, Rita Calçada Bastos, Sérgio Silva e Teresa Côrte-Real, a peça fica em cena até 22 de Maio, com representações de quarta-feira a sábado, às 21h30, e domingo, às 16h00.


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BREVES FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL

MARIONETAS ‘INVADEM’ OEIRAS

A Câmara de Oeiras aprovou, recentemente, o reforço de verbas, no valor de 16 mil euros, no âmbito dos apoios concedidos pelo Fundo de Emergência Social (FES). O reforço agora aprovado destina-se apenas a entidades que estejam, à data, com um saldo disponível inferior a 3 000 euros. Neste sentido, foram contemplados os centros sociais e paroquiais de Barcarena, S. Julião da Barra, Nossa Senhora de Porto Salvo e S. Miguel de Queijas, recebendo cada uma destas entidades a quantia de 4 000 euros. Recorde-se que o FES foi criado pelo município de Oeiras, em 2012, como um “apoio extraordinário a indivíduos e famílias expostas a condições extremas de vulnerabilidade social e financeira”.

Para miúdos e graúdos, de 1 a 5 de Junho, o MÓ - Festival de Marionetas vai assentar arraiais no Centro Histórico de Oeiras (mercado e largo da igreja), mas também em escolas básicas da freguesia de Barcarena e na Marina de Oeiras. O objectivo é “implementar um evento cultural único e integrar o município na rota nacional e internacional de festivais de marionetas”. Com acesso gratuito, aquele que será o primeiro festival do género a realizar-se no município traz marionetas de fios, de luva, de manipulação directa, robertos e outras personagens surpresa, em espectáculos a cargo de companhias profissionais de marionetas do Norte e do Sul do país e, ainda, de Espanha e do Brasil.

ACTUALIDADE

CANDIDATURAS PARA BOLSAS NOS ALIVE A Everything is New, produtora do festival NOS Alive, e a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) renovaram a sua parceria e, assim, pelo 3.º ano consecutivo, estão abertas as candidaturas às Bolsas ES Jovem / NOS Alive. O objectivo é, mais uma vez, apoiar dois projectos inovadores e sustentáveis na área da economia social desenvolvidos por jovens. A cada um dos dois projectos vencedores será atribuído uma verba de cinco mil euros, acrescida de apoio técnico. Podem candidatar-se iniciativas promovidas por jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos. O período de candidaturas para as Bolsas ES JOVEM / NOS ALIVE decorre até 19 de Junho.

Obras do Passeio Marítimo estão paradas

Por detrás da paragem das obras de expansão do Passeio Marítimo, entre Caxias e a Cruz Quebrada, devido a uma providência cautelar da Associação Vamos Salvar o Jamor, estão “os partidos que contestam o executivo, este presidente, os movimentos independentes de cidadãos”, disparou Paulo Vistas, no dia em que cessaram os trabalhos naquele troço ribeirinho. Para o presidente da Câmara de Oeiras, há motivações políticas na origem da contestação da associação cívica Vamos Salvar o Jamor (AVSJ). Porque se aproxima o ano de eleições autárquicas, “há vontade de causar ruído, de fazer oposição de uma forma baixa, deselegante e incorrecta”, atira o edil, sem nomear nomes ou partidos em concreto. À falta de provas, o edil questiona a razão de a contestação em tribunal só surgir neste momento, com a obra executada a 44% e quando a intenção de ligar o concelho através de Passeio Marítimo em toda a sua frente ribeirinha é conhecida há vários anos, tendo o troço em

Paulo Vistas acusa associação cívica de ter motivações políticas

causa começado a ser construído já em Outubro do ano passado… Mas, ao mesmo tempo que volta a erguer a bandeira do movimento de cidadãos que está na origem do executivo que governa Oeiras, Paulo Vistas coloca reservas ao uso de providências cautelares, que é, afinal, uma das ferramentas jurídicas ao dispor dos cidadãos para se assegurarem de que as acções de entidades públicas ou privadas decor-

rem dentro da lei. “É preciso responsabilidade”, justifica. “Vivemos num país em que afirmamos a liberdade, a democracia, em que temos direitos, mas os direitos têm subjacentes deveres, caso contrário não há liberdade. Portanto, eu só espero que no final, se a decisão do tribunal for favorável à Câmara, que esta associação cumpra aquele que é o seu dever, que é pagar o custo, pelo menos o custo financeiro por inter-

rupção de uma obra desta envergadura”, sublinhou o edil, estabelecendo, a propósito, comparações com a paragem das obras no Túnel do Marquês, em Lisboa, ou com a construção do campo de golfe, no complexo desportivo do Jamor. Além do custo em termos financeiros há ainda, lembrou, o custo do não usufruto daquela zona ribeirinha por parte da população enquanto durar o processo em tribunal.

Sobre as acusações, entretanto deduzidas pela promotora da providência cautelar, de que a dona da obra não terá respeitado de imediato as ordens do tribunal para cessar os trabalhos, Paulo Vistas esclareceu que “o que se passa é que nós até à data ainda não fomos devidamente notificados pelo Tribunal. Soubemos da paragem da obra porque o empreiteiro, esse sim, foi notificado ontem ao fim da tarde [dia 20] e informou-nos”. “Jamais esta câmara iria contra uma decisão de um tribunal”, sublinhou o edil. Paulo Vistas reiterou que as obras “estão devidamente licenciadas e cumprem todos os requisitos legais”, mas reconheceu que “se eu não tivesse conhecimento do processo, pelo que diz a associação de forma populista e demagógica, eu também ficaria preocupado: violação da Reserva Ecológica Nacional, não realização de Estudo de Impacto Ambiental, não foram ouvidas as entidades competentes… Não é verdade, nós tivemos despacho da Agência Portuguesa do Ambiente, autorização da APL, temos fundamentação jurídica de que não é preciso Estudo de Impacto Ambiental…”. Quanto à acusação de que a obra põe em risco a fauna e flora da orla marítima na extensão da obra em causa, contrapõe: “Isso é opinião possível. Até pode melhorar,

até pode criar condições para regenerar”. Reconhece, porém, que a praia a nascente do Forte de São Bruno, “não ficando destruída, fica reduzida”. “Mas esta praia aqui [de Santo Amaro] também ficou mais pequena com o Passeio Marítimo e alguém se queixa?”, questiona o presidente da Câmara. O processo legal em causa prosseguirá com a Câmara a apresentar em tribunal, no prazo de 15 dias, “uma resolução fundamentada e uma oposição à providência cautelar”. O troço do Passeio Marítimo entre a Baía dos Golfinhos e a Cruz Quebrada, com uma largura de sete metros e meio (cinco para peões e 2,5 para ciclovia), custa 2,5 milhões de euros. Entretanto, confrontada pela Agência Lusa sobre as acusações do autarca, Margarida Novo, uma das responsáveis da AVSJ, garantiu que o movimento “é de cidadania e apartidário”. “Dizer que há partidos por trás é absolutamente ridículo, além de que não temos nada, a nível pessoal, contra o presidente da Câmara. Somos uma associação de cidadãos e temos apoiantes de todas as cores políticas”, sustentou aquela dirigente, convicta de que o tribunal irá dar razão ao grupo, pois “destruir praias em Portugal é contra a lei”. Jorge A. Ferreira

Sessão solene de 25 de Abril mostra diferentes visões para o município No auditório do Centro de Apoio Social de Oeiras, foram mais numerosos os apelos a uma cidadania responsável e à relação entre direitos e deveres numa democracia, do que as críticas directas à governação autárquica. Destoou, nesse sentido, Isabel Sande e Castro, deputada municipal do CDS-PP que, embora louvando “os grupos de cidadãos que, com as suas causas, desafiam as instituições”, não deixou de lançar

um forte ataque ao executivo oeirense, a propósito dos gastos no Parque dos Poetas ou dos “quase 40 milhões de euros” que se projecta gastar no edifício-sede, sem esquecer o PDM “assente na expansão urbanística” ou a falta de investimento em transportes e mobilidade. Pelo Bloco de Esquerda, Feliciano Bernardo foi menos cáustico, elogiando a redução do endividamento do município e a construção dos

centros de saúde, sem deixar, porém, de criticar os projectos urbanísticos na forja. Aníbal Guerreiro, da CDU, reiterou que aquela força “tudo fará” para repôr as freguesias nos moldes anteriores, assegurando meios para as actuais e futuras funções, enquanto o vereador Ângelo Pereira, pelo PSD, foi da globalização à obra de Isaltino Morais em Oeiras, passando pela actual governação, para terminar com pragmatismo:

“O povo vota em quem quer, mas depois deseja é obra feita; o povo opta por quem quer, mas depois almeja trabalho de equipa em que a oposição fiscaliza, mas não impede que as melhorias sejam feitas no dia-a-dia”. Pelo PS, o deputado Reis Marques lembrou que a “coesão social é um desafio permanente que cabe em primeiro lugar ao Poder Local”, enquanto Carolina Tomé, pelo IOMAF, des-

tacou os “níveis de desenvolvimento ímpares”, em Oeiras. A fechar a sessão, o presidente da câmara enalteceu quem se atreveu a “pisar o risco”, ousando transgredir para alavancar o progresso. Mas, por outro lado, lembrou a necessidade de equilibrar direitos e deveres. Para considerar que em Oeiras tem vigorado uma política equilibrada e eficaz: “Aqui o grau de tolerância e coesão social é sustentado

por políticas multiculturalistas que promovem a acção social, a educação, a cultura, o desporto. Políticas que requalificam o ambiente e o espaço público, que constroem equipamentos de saúde. Políticas de habitação consequentes e transversais...”. “E é também por tudo isto que se fez o 25 de Abril”, concluiu Paulo Vistas. Jorge A. Ferreira


27 de Abril a 3 de Maio de 2016

NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

“A vontade de comunicar sempre fez parte de mim”

Multifacetada, sonhadora e com muita vontade de continuar a aprender e a abraçar novos desafios profissionais, Olivia Ortiz confessa que se sente cada vez mais completa em termos profissionais.

Olivia Ortiz nasceu em Paris, mas veio morar para Portugal com apenas cinco anos. Licenciada em Fisioterapia, foi ainda durante o último ano do curso que decidiu voar mais alto e apostar na área da representação pois, revela, queria desafiar-se e “alimentar a curiosidade e vontade que tinha de se conhecer numa área profissional tão diferente”. A apresentadora de 29 anos, que começou por trabalhar como modelo, estreou-se como actriz em 2012. Desde aí, já vestiu a pele de personagens de várias produções da TVI: foi Vanessa Cristina, em “Destinos Cruzados”, Helena Noronha, na série “I Love It” e Liliana Neves, em “Mulheres”, sendo hoje uma das caras mais

conhecidas e acarinhadas pelo grande público. Ainda na estação de Queluz, apresentou os programas “Guest List” e “Ora Acerta”. “Por vezes menina, cada vez mais mulher. Menina na simplicidade, curiosidade, vontade de aprender e alguma ingenuidade. Mulher na determinação, ambição, carácter e convicções”. É deste modo que Olivia Ortiz se descreve e é, provavelmente, esta visão sonhadora, mas também dedicada e lutadora, que lhe valeu o lugar de destaque que hoje tem na televisão. Actualmente, na TVI, Olivia dá a cara como apresentadora do passatempo“Ricas Quintas” – inserido nos programas “Você na TV” e “A Tarde é Sua” –, “Câmara Exclusiva” e nos directos do “Somos Portugal”, aos domingos à tarde, estendendo ainda a sua actividade como pivô ao Porto Canal, no programa “Estação de Serviço”: “No “Somos Portugal”, fazemos seis horas de directo, o que re-

presenta muita adrenalina e responsabilidade”, revela. Brevemente, Olivia Ortiz regressa à representação com a peça “Juro! Quem mais jura mais mente...” (ver caixa). “Vivo um momento profissional marcante, desafiante e intenso. É um momento de aprendizagem,

A apresentadora e actriz de 29 anos vive um momento feliz da sua carreira

de me descobrir, de criar histórias e experiências. Apesar de não poder dizer que este foi o caminho que pensei seguir desde criança, sempre tive muita vontade de me envolver em projectos relacionados com a área: fui delegada de turma, porta-voz de trabalhos

Regresso à representação No próximo dia 4 de Maio, Olivia Ortiz sobe ao palco do Salão Preto e Prata do Casino Estoril, com a antestreia da peça de teatro: “Juro! Quem mais jura mais mente...”, da autoria e encenação de Luís Lourenço. Ao lado de actores como Amélia Videira, Augusto

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Portela, Raquel Leite Borges, Leonor Alcácer e Marco Costa, a apresentadora confessa-se entusiasmada com este projecto que a traz de novo para a área da representação: “No elenco, estão actores que admiro muito e com quem estou a gostar imenso de trabalhar.. Está

a ser uma grande experiência”, confessa. Esta será uma peça de teatro documental com um importante cunho social, tendo como objectivo deixar uma mensagem de alerta para os idosos e respectivos familiares contra as burlas recorrentes naquela faixa etária.

de grupo e apresentava as festas na escola. Depois de tomar consciência dos meus objectivos, olho para o passado e percebo que esta vontade de comunicar sempre fez parte de mim”, salienta, sem esconder que deseja, um dia, ter um programa seu.

Olha quem fala

“Pago os meus impostos, às vezes custa-me, porque trabalho a recibos verdes desde os 15 anos. Imaginem o que isso é! Às vezes dizem-me ‘ah, ganhas muito dinheiro’. Então e o que eu pago em impostos? Metade do meu salário desaparece automaticamente. E é tramado trabalhar num país em que isto acontece. Lá fora não havia recibos verdes para ninguém. O que é meu, é meu”, ANA SOFIA MARTINS, sobre os impostos, na Tv7 Dias. “É muito cuidadosa. Gosta de se enfiar comigo na banheira e diz ‘eu lavo os pés da mãe’. Ela é muito querida, muito boazinha e dá-nos imensos mimos”. BÁRBARA NORTON DE MATOS, sobre a reacção da filha, Luz, à sua gravidez, no JN. “Adoro comprar roupa interior, sou aquela que fica horas a ver as mil cores. É raro usar o dito fio dental, não acho confortável, mesmo! Passo o dia a tirar as cuecas do rabo sem ninguém perceber”. JESSICA ATHAYDE, sobre a roupa interior que prefere comprar, no seu blogue.

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Sugestões JR CINEMA

VER & OUVIR

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Concerto solidário com José Cid

JORNAL DA REGIÃO

Perfume apresentam novo álbum

Um Dia de Mãe

Com um elenco de luxo que reúne nomes como Kate Hudson, Jennifer Aniston, Julia Roberts e Jason Sudeikis, esta comédia promete misturar sentimentos de alegria, lágrimas e amor, ao ser um testemunho da vida de várias mães e da forma como sentem este dia que lhes é dedicado.

LIVRO

“Não se Pode Morar nos Olhos de Um Gato”, de Ana Margarida de Carvalho

A escritora está de volta à ficção com um romance descrito como brilhante, poderoso e avassalador. Os preconceitos raciais, sociais, de género e credo são colocados em destaque através de uma história de sobrevivência depois de um naufrágio, que remonta ao século XIX.

MÙSICA

Cinegirasol, Os Azeitonas

A banda originária da cidade Invicta que, entre outros êxitos, marcou Portugal com o tema “Anda Comigo Ver os Aviões”, lançou recentemente o novo single intitulado “Cinegirasol”, que relata a história de um homem que tenta manter viva a magia do cinema ambulante.

JORNAL DA REGIÃO

Prestes a completar meio século de carreira, José Cid é um nome incontornável no panorama musical português, sendo mesmo um dos músicos mais aclamados transversalmente por todas as gerações. O cantor, compositor e produtor musical, vai estar em Rio de Mouro no dia 1 de Maio para um concerto solidário promovido pela Comissão de Festas da Paróquia local.

Todos os lucros do espectáculo vão reverter a favor dos projectos do Centro Comunitário. Ao palco subirá ainda a jovem cantora Nayr Faquira, como artista convidada. Com apenas 17 anos, foi finalista do programa “The Voice” e de momento faz parte do musical “Em Canto Disney”. Pavilhão da Escola Secundária Leal da Câmara, dia 1 de Maio, às 17h00.

Sintra recebe Festival Internacional de Teatro de Improviso

festival em Portugal dedicado ao teatro de improviso e que é já uma referência não só em Portugal como além-fronteiras. Organizado pelo colectivo de teatro “Os Instantâneos”, o evento conta com vários artistas internacionais da área do Ao longo de quatro dias, Sin- improviso, alguns dos quais tra será palco da 5.ª edição consagrados como os medo“Espontâneo 2016”, o único lhores a nível mundial. Patti Stilles, Jill Bernard, Inbal Lori, Tim Orr, Sérgio Pais e Feña Ortalli, são apenas alguns dos nomes que constam do cartaz. Para além das exibições teatrais, há lugar para vários workshops. Centro Cultural Olga Cadaval, de 28 de Abril a 1 de Maio, às 21h30.

A Amadora foi o local escolhido pela banda Perfume para apresentar ao público, em concerto, o mais recente álbum, “Eixo X”. Depois de vários sucessos musicais, entre os quais o tema “Intervalo” (com Rui Veloso), a banda de Pop/ Rock volta novamente às luzes da ribalta. O grupo oriundo do Porto foi formado em

2007 e é composto por músicos provenientes de projectos como os Ornatos Violeta e bLUNDER. Com o primeiro álbum, lançado em 2008, a banda foi distinguida com disco de ouro e uma nomeação para os Globos de Ouro de 2009.

na Barros, Matilde Stilwell, Hugo Sequeira e Pedro Leitão serão os actores em palco.

Auditório Comendador Rui Nabeiro. Dias 28 a 30 de Abril e 5 a 7 de Maio, às 21h00. Dias 1 e 8 de Maio, às 16h00.

‘Ilha dos Escravos’ em cena no auditório da Fundação “O Século” A instituição localizada em São Pedro do Estoril vai estrear a sua primeira peça de teatro no dia 28 de Abril. ‘A Ilha dos Escravos’ (1725), do francês Pierre de Marivaux – jorna-

lista, dramaturgo e romancista –, foi a comédia escolhida, tendo como pano de fundo a sátira social sobre o modo como a burguesia tratava os criados. Rita Frazão, Joa-

A fúria de doze homens em Linda-a-Velha O Intervalo Grupo de Teatro apresenta ao público o texto “Doze Homens em Fúria”, de Reginald Rose, com uma das histórias mais recriadas em cinema e teatro. Condenar ou não um homem, decidindo sobre a condição da liberdade alheia,

mostra-se uma tarefa difícil de abstrair de preconceitos e das próprias experiências. A encenação está a cargo de Armando Caldas. Auditório Municipal Lourdes Norberto, sextas e sábados, às 21h30.

IndieLisboa em cartaz

Até ao próximo dia 1 de Maio, a 13.ª edição do festival de cinema independente, internacional e generalista vai ocupar as salas do Cinema Ideal, Cinemateca, Cinema de São Jorge e Culturgest, com 289 filmes, dos quais 40

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27 de Abril a 3 de Maio de 2016

Para muitos será sempre um Citroën. Mas a verdade é que apesar da ligação genética à casa-mãe, a DS autonomizou-se de forma a ganhar o estatuto de marca “premium” do Grupo PSA. Na versão Crossback, o DS4 torna-se assim num aventureiro chique. Ainda com a sigla Citroën, o DS4 surgiu com aspirações de crossover, dada a

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Aventureiro chique

MOTORES

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altura ao solo e a posição elevada de condução que ostentava. Agora com marca própria, o DS4 é proposto numa versão mais clássica e numa outra, a que aqui apresentamos, mais radical e aventureira. O DS4 Crossback não é propriamente um crossover com aptidões para todo-o-terreno, mas compete claramente no chamado segmento da moda com modelos menos dotados em ter-

mos de requinte e design. E, se for caso disso, tem todas as competências para garantir momentos bem passados em caminhos de terra batida, na montanha ou perto da praia. Em termos estéticos, distingue-se pela maior altura ao solo, pelas barras no tejadilho, jantes negras de 18’’ e plásticos também em preto e claro, por um potenciador de tracção, que ajusta a mo-

DS4 Crossback 1.6 BlueHDI: Estilo radical, mas cheio de classe e algum requinte. Altura ao solo, jantes de 18’’ e apontamentos em negro despertam a atenção

tricidade das rodas dianteiras às condições do piso. O desenho estilo coupé dá-lhe um toque de classe, mas não favorece o espaço (e a altura ) nos bancos traseiros. Em contrapartida, consoante o nível de equipamento, o DS4 Crossback está dotado de sistemas tecnológicos, multimédia e de ajuda à condução, que reforçam o seu estatuto “premium”. Aqui merece destaque o sistema

multimédia, capaz de se conectar com o seu smartphone e respectivas aplicações, a câmara de estacionamento ou o banco com massagens. A motorização 1.6 BlueHDI, de 120 cv, de quatro cilindros, turbodiesel, mostra-se competente em todas as solicitações e permite consumos moderados, na casa dos 5,7 l/100 km. A nova caixa automática da Aisin reforça a suavidade e o conforto ao vo-

lante, enquanto o pára-brisas XXL garante visibilidade a todos os níveis e deslumbramento quando circulamos por zonas mais belas. O preço, a partir de 29.293 euros, apesar do excelente nível de equipamentos e do requinte a bordo, é capaz de ser o calcanhar de Aquiles para os objectivos comerciais da marca. Paulo Parracho

DS4 Crossback 1.6 BlueHDI Motor: Turbodiesel, 4 cil., 1560 cm3 Potência: 120 cv/3500 rpm Binário máximo: 300 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 190 km/h Consumo/emissões: 4,1 l/100 km, 108 g/km Preço : Desde 29.263 €

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27 de Abril a 3 de Maio de 2016

Vólei feminino sénior renasce em Oeiras A equipa terá como patrocinador a ERA – OEIRAS

O regresso da equipa foi anunciado em conferência da imprensa na sede da Era – Oeiras, no passado dia 19, e contou com as intervenções de Carolina Mendonça, presidente do Clube de Vólei de Oeiras (CVO), Ana Ramos, da direcção da respectiva loja Era, e André Canita, treinador principal da equipa sénior feminina. Após seis anos de interregno, o CVO volta a ter, para a época de 2016/2017, uma equipa de seniores femininos, que contará com a ERA – Oeiras como o seu principal patrocinador. A nova equipa foi criada integralmente com base nos escalões de formação do CVO, concretizando assim um objectivo da associação: “Há seis anos, tínhamos apenas 16 atletas do escalão de minis e duas equipas seniores. Para podermos desenvolver desportivamente o clube, quisemos inverter esta situação criando uma base alargada com os escalões mais novos para que fossem desenvolvendo a sua carreira desportiva no CVO”, explica a presidente.

Para liderar a equipa técnica foram escolhidos André Canita, como treinador principal – presença no clube ao nível da formação há vários anos –, e Diogo Serrano, como adjunto. A começar por disputar o campeonato da 3.ª divisão, André Canita reconhece que pretende alcançar já no primeiro ano a subida de divisão: “Estou plenamente convicto que estamos preparados para disputar o campeonato. Temos atletas jovens mas habituadas à pressão, com competências muito bem consolidadas. Importante também é a elevada competência da equipa técnica, desde fisioterapeutas ao recuperador físico. Reunimos todas as condições para ser uma equipa muito boa num futuro próximo”. Com uma história que conta já com 42 anos de existência, o CVO assume-se como um clube familiar, profissional e competitivo, com equipas presentes em fases finais dos campeonatos nacionais. A equipa terá ainda o apoio institucional da Câmara Municipal de Oeiras e da União das Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias.

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Breves Carolina Andrade é campeã nacional Carolina Andrade, patinadora do Leões de Porto Salvo, sagrou-se campeã nacional de seniores, de figuras obrigatórias, em patinagem artística. No campeonato que teve lugar no Pavilhão Municipal de Santa Eufémia, em Leiria, a patinadora exibiu-se ao melhor nível, numa prova de excelência, destacando-se desde logo na liderança, com um total de 158.7 pontos, nota que lhe permitiu a conquista da medalha de ouro e o seu 13.º título nacional nesta disciplina. No escalão de infantis, Joana Silva, também do Leões de Porto Salvo, realizou uma óptima prova e conquistou a medalha de bronze, subindo ao terceiro degrau do pódio, arrecadando a sua segunda medalha nacional.

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JORNAL DA REGIÃO


27 de Abril a 3 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Abate de árvore indigna moradores em Carnaxide

REPÓRTER JR

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Casa Europa mostra aldeias do Uruguai em exposição de fotografias Duas voluntárias portuguesas. Quatro meses em aldeias no interior do Uruguai. E uma exposição fotográfica que responde à pergunta feita várias vezes, com espanto, pelos cidadãos visitados: “O que é que estão aqui a fazer? Aqui não há nada”. Afinal, havia… A 6 de Agosto de 2015, sete voluntários de Portugal e da Roménia partiram para o Uruguai, integrados no projecto do Serviço Voluntário Europeu. Entre a comitiva, Helena Lins e Catarina Mota, jornalista e palhaça, respectivamente, viveram com famílias locais no interior do Uruguai, desenvolvendo iniciativas sociais em escolas, centros socioeducativos e lar de idosos. Esse diálogo feito de palavras e de gestos, numa troca de realidades embrulhadas, como presentes, em papel cultural genuíno, viria a dar origem à exposição “No Uruguai não há nada”, que é inaugurada

este sábado (dia 30), pelas 16h00, na Casa Europa – Centro Intergeracional (Rua Policarpo Anjos, n.º 43, Cruz Quebrada). “Através do olhar das voluntárias, das crianças e dos idosos, esta mostra revela que um país não se faz só de monumentos e paisagens, faz-se acima de tudo de pessoas”, destacam as autoras, que estarão na inauguração disponíveis para partilharem as experiências e as histórias por detrás das fotografias. A entrada é livre.

Uma casa aberta à comunidade Recorde-se que a Casa Europa é gerida pela associação juvenil Pró-Atlântico, que vem implementando, desde 2001, múltiplas actividades visando o desenvolvimento social de diferentes camadas da população, desde crianças a idosos, passando por pessoas com deficiência. Interligada a

esta missão está outra vertente muito enraizada nesta associação, sedeada no concelho de Oeiras, que é a promoção de programas de intercâmbio e de voluntariado entre jovens de diferentes países. É neste contexto que vem assumindo particular importância a Casa Europa, uma antiga escola primária da Cruz Quebrada que a Pró-Atlântico, em acordo com a Câmara de Oeiras, vem resgatando à degradação, com esforço financeiro da instituição e o contributo pessoal de sócios e simpatizantes que têm participado com mão-de-obra e acções de animação. O resultado é uma vasta oferta multicultural – a título de exemplo, no passado sábado, realizou-se uma tarde intercultural da Turquia… –, mas também uma crescente gama de serviços abertos à comunidade local e do concelho que vale a pena conhecer.

Os meus olhos vêem e não acreditam. A árvore grande já não existe. Diariamente, ali estava ela no nosso caminho, imponente, com os seus ramos fortes como que nos dando um abraço tranquilizador de quem continua do nosso lado, apesar dos nossos desmandos tecnológicos, trocando escape dos carros por oxigénio puro, filtrando os raios do sol e fazendo vento para nos dar aragem fresca nestes tempos de aquecimento global… Era um majestoso manto verde que dava gosto e serenidade contemplar e usufruir, de Verão ou de Inverno. Por tudo isto, foi com choque e indignação que vi os homens empunhando motoserras a destruir a minha, a nossa árvore. Aconteceu um destes dias, na Rua Aquilino Ribeiro, em Carnaxide, onde moro. Como eu, outros moradores ficaram incrédulos perante a sentença de morte passada a uma árvore que estava de perfeita saúde. Confirmaram-no os executantes da pena: o belo exemplar de árvore-da-borracha foi abaixo porque as suas raízes, alegadamente, interferiam com os esgotos. Pergunta-se: não haveria mesmo al-

ternativa? Mesmo que fosse preciso gastar mais alguns euros para evitar o abate de um ser vivo que demorou tantos anos a formar-se? Independentemente de razões técnicas, tenho para mim que não deveria ser possível a qualquer poder ter permissão de actuar assim, por execução sumária, sem aviso, sem leitura pública dos crimes por que ia acusada a minha, a nossa, árvore. Muito menos o poder político que se gaba de ser o mais próximo dos cidadãos - o das juntas de freguesia. Só há uma palavra para definir o que se passou e o que se vai passando no concelho a este nível, aqui vitimando uma árvore, ali pondo em causa todo um espaço verde (basta ver o betão que asfixia, cada vez mais, o Jamor, aqui bem perto). E essa palavra é: Insensibilidade. Maria Luísa Vítor

Refood Oeiras e o combate ao desperdício em discussão no Taguspark Divulgar o movimento Refood, em particular o núcleo de Oeiras, é o principal objectivo do encontro que se vai realizar, no próximo dia 5 de Maio, no Campus do Instituto Superior Técnico (IST) no Taguspark (Porto Salvo). Em foco estará, como tema geral, o fenómeno do desperdício alimentar, um problema global que está a ser combatido local-

mente por diversas organizações, com destaque para o movimento Refood, cujo fundador será um dos muitos especialistas a participar no evento. Sob o lema “Excedentes alimentares - o poder de transformar o mundo está nas nossas mãos”, esta iniciativa conjunta do IST e do Movimento Refood apresentará e discutirá ideias e acções,

individuais e colectivas, que podem fazer a diferença. As intervenções terão início às 10h30 com um “workshop” sobre responsabilidade social por Luís Roberto, da direcção do GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial). Na parte da tarde, decorrerão duas sessões com os oradores Hunter Halder (presidente da

Refood 4 Good), Helder Muteia (responsável do escritório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura em Portugal), Susana Fonseca (responsável pelas áreas de sociedades sustentáveis e novas formas de economia na ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável), João Neves (diretor da Meal Solutions

do Pingo Doce/ Grupo Jerónimo Martins), Marília Mateus (professora auxiliar no Departamento de Bioengenharia do IST e investigadora do Instituto de Bioengenharia e Biociências), entre outros oradores. A participação é gratuita e certificada. É necessária inscrição prévia, até 4 de Maio, através do link: http://bit. ly/1p0tRZt.

Médico de Família

Dores nas articulações

Mais de metade da população com idade superior a 50 anos sofre de dor relacionada com as articulações. A osteoartrose e a artrite são as principais causas de dor articular e um motivo frequente de consulta médica. Este tipo de dor é também responsável pelo aumento das faltas ao trabalho, pela baixa produtividade laboral e tem um impacto significativo na qualidade de vida. Na osteoartrose a dor é um sinal de alarme e está relacionado com a intensidade da degradação da articulação. Esta doença pode afectar todas as articulações, em particular as que suportam o peso corporal, como as ancas e joelhos; limitam a mobilidade e a actividades de vida diária. Na artrite, as articulações podem ficar edemaciadas, duras, rígidas ou inflamadas, provocando dor. Este tipo de doença ocorre com maior frequência nas pequenas articulações das mãos, punhos e dos pés. Ainda não se sabe ao certo qual ou quais as causas da artrite não havendo formas de a prevenir. Ainda não foi descoberta a cura para a doença, pelo que devemos actuar precocemente no alívio dos seus sintomas, ou seja, no controlo da inflamação e da dor, de forma a recuperar a funcionalidade dos doentes. Os doentes com dor nas articulações podem apresentar sintomas de dor neuropática, como sensação dolorosa tipo ardor, queimadura, choques eléctricos, agulhas ou formigueiros. O tratamento pode ser feito com analgésicos e medidas não farmacológicas, como exercícios moderados (especialmente os aquáticos), massagens ou acupunctura. É também recomendável evitar o excesso de peso para ajudar a reduzir a pressão sobre as articulações. Beatriz Craveiro Lopes, Médica

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